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Disponibilização: Eva

Tradução: Reeh Pride

Revisão Inicial: Stef Costa

Revisão Final: Crazy Candies

Formatação: Eva e Amy


Teimosa.
Desbocada.
Atrevida.
Duas pessoas com línguas cruéis.
Uma atração arrebatadora que não se pode ignorar.

Uma lesão mudou sua vida inteira.


Ela é aleijada, sem esperança e furiosa.
E o único que pode diminuir sua dor é ele.

Ser o chefe às vezes é uma chatice.


Ele está irritado, impaciente e não gosta de brincadeiras.
No entanto, ele é o único disposto a lutar contra ela ... por ela.

Ousado
Proibido.
Fora de controle.
Alguém vai se machucar.
E, oh, quão dolorosamente doce será.
Dedicatória

Para aqueles que recentemente me ajudaram a atravessar


um momento muito escuro...

Vocês sabem quem são.

Obrigada.
"Se você está atravessando o inferno, siga em frente."

Winston Churchill
Atenção:

Você não receberá um aviso porque não vai acatá-lo de


qualquer maneira, você é um pequeno gatinho curioso.
Prólogo

O Acidente - Nove meses atrás

A multidão aplaude quando eu alcanço a segunda base. Um


olhar rápido me diz que papai é o mais orgulhoso no meio da
multidão. Seus olhos estão em mim enquanto ele se senta na beira
do assento na arquibancada. Minha amiga Haley estreita os olhos
para mim do home plate1. Eu conheço o olhar. Eu já vi isso mil vezes.
Ela vai dar conta.

Eu me afasto alguns passos da base, pronta para arrancar e


alcançar para a terceira base se ela não bater na maldita bola logo.
Felizmente o meu palpite está certo. Haley balança o taco bem na
frente dela e bloqueia como a profissional que ela é e eu já estou no
meu caminho para o terceiro. O arremesso é rápido e dá velocidade
para a bola. Mas ela pega e atira-a para a terceira base.

Mas eu sou mais rápida.

Eu tenho que ser.

1 HOME PLATE: Base de borracha branca plana, de onde se deve arremessar a bola para rebatida.
Os olheiros estão aqui assistindo. É minha hora de brilhar.

Deslizando para a terceira base, meu coração bate no meu


peito. Eu sei que vou fazer isso. A responsável pela terceira base
não vai pegar a bola a tempo. Eu estarei segura. Meu pé se conecta
com a base e um segundo depois a bola bate em sua luva de couro
com um tapa quando ela pula em um pé para a captura. Eu não
tenho a oportunidade de deleitar-me com a minha glória — apesar
da excitação que ruge da multidão — porque então ela está caindo.

Pesado.

Difícil.

Em cima de mim.

Com uma perna estendida contra a outra, ainda em posição


de correr, eu sei que no momento em que ela me atingir vai doer.
Mas não tenho tempo para me mover ou pensar. Apenas me
preparar para o impacto.

Crack!

No instante em que ela aterriza, algo dentro de mim faz um


som repugnante. Como um estouro. Um osso. Alguma coisa
importante. Um calor queima meu tendão um instante depois.

Meus gritos vêm em seguida.

Altos.

De outro mundo.

Dói.

A menina consegue levantar-se de cima de mim e seus olhos


estão preocupados enquanto ela tenta avaliar meus danos.
Lágrimas estão rolando pelo meu rosto. Estou ferida. Seriamente.
Oh Deus. Os gemidos não vão parar enquanto agarro meu quadril
com dor. Eu não sei o que fazer. É muito intenso.
“Sophia!” Papai está ao meu lado em um instante, seus
braços fortes me abraçando a ele. “Oh, minha doce Sophia.”

Eu grito contra a camisa do meu pai quando ele faz o seu


melhor para me confortar durante o período mais doloroso da minha
vida.

Pessoas se aglomeram em torno de mim. Treinadores e


jogadores de ambas as equipes. Árbitros e pais. Todo mundo está
tentando me ajudar, mas ninguém sabe o que fazer. Meu treinador
grita para outra pessoa chamar uma ambulância.

Fico cega pela dor e lágrimas pelo o que parece ser uma
eternidade. Finalmente os paramédicos chegam e cuidadosamente
me colocam na maca. A dor é esmagadora, mas os pensamentos
sombrios correndo pela minha cabeça são piores.

Os olheiros viram minha queda.

Eles sabem que estou ferida.

Eu explodi em soluços histéricos quando me colocaram na


ambulância.

Por que tenho esse sentimento doente que minha vida de


repente acabou?
Capítulo 1

Presente

“Eu desisto,” James rosna no momento em que entra no


meu escritório. Seu rosto está vermelho brilhante e sangue escorre
de seu nariz. Que porra aconteceu?

“Por quê?” Meu tom é seco e indiferente. Eu pago bem aos


meus fisioterapeutas e os benefícios são fenomenais. Todos aqui
são fodidamente mimados. E, ainda assim... eles continuam
saindo.

“Ela é psicótica” ele reclama, com os dedos cravando em seu


cabelo loiro. “Me deu um soco bem no nariz.”

Com uma sobrancelha levantada, eu coloco um lenço de


papel sobre a minha enorme mesa de mogno e estendo meu braço.
Ele pega o lenço e limpa o sangue. Sua fúria se dissipa. Eu sei
exatamente quem ela é. Ela é a razão de seis dos meus outros
terapeutas saírem. Isso está se tornando um problema grave.

“Sophia Rowe?” Questiono, embora já saiba a resposta.

Ele bufa. “Por que ela é uma cadela?”

Eu tive a alegria de conhecê-la em um nível pessoal ao longo


dos últimos nove meses, porque sua irmã é a esposa do meu
melhor amigo. A pirralha adolescente desbocada, quer dizer, a
porra de uma crybaby2.

O que significa que James é um fracote por não ser capaz de


lidar com ela. Minha mente volta para a primeira vez que a conheci
em um churrasco de quintal cerca de um mês depois de seu
acidente.

Todo mundo está rindo e se divertindo. Eu nunca vi meu


melhor amigo Miles tão feliz em toda minha vida. Ele finalmente
conseguiu a garota de seus sonhos. Eles formam um bom casal. Eu
gosto muito de sua esposa e estou satisfeito que eles encontraram
um ao outro.

“Pare de olhar para a bunda de minha irmã.” A esnobe da


outra cadeira no gramado do quintal de Miles mexe em seu telefone,
sem sequer levantar uma sobrancelha para mim.

“Eu não estava olhando a bunda dela,” grunho, com meus


lábios cerrados. Melhores amigos não babam nas namoradas
gostosas dos outros.

A irmã de Olivia, Sophia, levanta uma sobrancelha e seus


olhos verdes perfuraram os meus. Eu conheci essa garota há dez
minutos e ela já está falando merda. Ela tem o quê? Tipo quinze
anos?

“O que é isso, então?” Ela pergunta, com um tom arrogante


em sua voz. Ela vira a tela do seu telefone para mim para que eu
possa olhar para a foto que tirou. De mim. Olhando para Miles e

2 CRYBABY: Chorona
Olivia como se eu estivesse com ciúmes. Isso me deixa louco que ela
tenha tirado uma foto minha parecendo um idiota apaixonado.

“Exclua isso,” eu estalo.

Ela revira os olhos como a garota petulante que é. "Não."

Eu levanto da minha cadeira e vou até ela. Ela solta um grito


de choque quando arranco o telefone de sua mão. Apagando a
maldita imagem idiota e substituindo-a com uma foto minha fazendo
uma careta.

"Há. Melhor."

“Idiota” ela murmura enquanto pega seu telefone de volta.


"Tanto faz. Eu estou indo para dentro.”

Eu vejo como ela cuidadosamente sai da cadeira e se


atrapalha com sua bengala. Eu a tinha visto caminhando com ela e
me perguntava por que ela usava. Olivia mencionou que ela tinha
tido um acidente no softball 3 , mas eu não sabia que ela estava
usando uma bengala para se locomover. O fisioterapeuta em mim
implora para ajudá-la, mas o idiota em mim quer insultá-la por ser
uma cadela.

“Será que fingir te dá atenção dos meninos em sua escola,


vovozinha?”

Ela sacode a cabeça para mim e atira veneno de seu olhar.


“Foda-se. Eu não estou fingindo.”

Eu bufo. “Tudo bem, talvez não esteja fingindo, mas você está
definitivamente supervalorizando isso.”

Ela olha para mim. “Vá procurar outra pessoa para


aterrorizar.” Seu rosto contrai quando estremece de dor ao dar seu
primeiro passo.

3 SOFTBALL: Esporte que possui as mesmas regras do Baseball, mais que se diferencia pelo tamanho da
bola, do campo e pelo arremesso que pode ser feito de baixo para cima.
Eu quase me sinto culpado.

Quase.

Então me lembro que ela é uma rainha do drama falsa.

“Eu gosto de aterrorizar você, crybaby.”

“Ou transfira ela ou eu estou saindo. Não posso aturar seu


abuso mais um dia,“ diz ele derrotado, me arrastando dos meus
pensamentos. O garoto precisa deste trabalho. Ele é recém-saído
da faculdade e cuida de sua mãe doente. Sua renda é necessária,
o que significa que suas ameaças são inúteis.

“Tudo bem,” eu grito. “Faça Johnna ficar com ela —”

“Johnna está no banheiro chorando,” ele resmunga.


“Senhorita Rowe lhe disse algumas coisas desagradáveis quando
ela tentou me ajudar.”

Deixo escapar um suspiro exasperado, passando a mão pelo


meu rosto. Minha mesa está empilhada com problemas nos
seguros que eu preciso lidar e com alguns currículos que eu
deveria olhar. Normalmente não assumo pacientes porque estou
muito atolado, sendo o chefe desta minha clínica de terapia
ocupacional. Irritação me inunda.

"Ótimo. Libere a Johnna e você está oficialmente livre de


Sophia Rowe. Ela é minha paciente agora” eu digo, com um tom
irritado. “Em que quarto ela está?”

“Na caverna” ele murmura.


A caverna é um quarto na parte de trás que nos reservamos
para os pacientes difíceis e barulhentos que gritam enquanto
fazem suas terapias. Principalmente, as pessoas que não podem
lidar bem com a dor e choram. Sophia certamente se encaixa bem
lá.

Eu me levanto da minha cadeira e dou a James um aceno


de cabeça antes de sair do meu escritório. Todos em atividade me
encaram em antecipação. Eles querem que eu não a aceite mais
como paciente. Por quase um ano ela está causando estragos em
minha equipe. Bem, o pequeno monstro acabou com isso agora.
Eu não sou como os outros terapeutas. Não aceito suas besteiras
e ela não me assusta. Pego sua pasta na bandeja do lado de fora
da caverna e a folheio antes de entrar na sala.

Deslocou quadril.

Tendão rasgado.

Lesão softball.

Nove meses depois, ela não deveria intimidar minha equipe


por causa disso. Ela deveria estar curada. Mas a partir das notas
no gráfico, ela dificilmente deixa qualquer um tocá-la. Nunca
termina seus exercícios. E reclama o tempo todo.

Eu reviro meus olhos e empurro a porta. Encontro Sophia


carrancuda vasculhando sua bolsa e amaldiçoando baixinho. Ela
localiza um frasco de remédio e arranca um comprimido de dentro.
Uma vez que ela engoliu a seco, sua cabeça inclina-se para me
encarar.

Veneno e fúria brilham em seus olhos verdes.

Frustração e tristeza cintilam logo abaixo de toda aquela


emoção ardente.

“Dispa-se” eu ladro.
Seu lábio se franze e ela balança a cabeça. “Eu acho que seu
pessoal já fez dano suficiente por hoje,” diz irritada enquanto fica
de pé.

Quando alcança sua bengala — o que eu acho ridículo que


ela esteja usando em primeiro lugar — Eu a arranco.

“Tire as calças e deite-se. Vou dar uma olhada em seu


quadril e tendão.” Minha voz é gelada enquanto a encaro. “Agora,
crybaby.”

Ela resmunga e o som poderia ser atraente se não estivesse


me irritando. “Você é um idiota.”

Ignorando-a, eu coloco o arquivo no pequeno balcão no


canto e apoio sua bengala contra a parede fora do seu alcance. Se
ela quer tanto a maldita coisa, ela pode andar até aqui e pegar.

“Eu tenho o dia todo,” minto, de costas para ela. Ela não
está fazendo nenhum movimento para se despir.

Depois de cinco longos minutos estudando as anotações em


sua ficha, ela solta um exagerado suspiro adolescente antes de
ouvir o som do zíper do seu jeans. Eu sorrio sabendo que ganhei
este round.

Ela grunhe com esforço, enquanto empurra para baixo seu


jeans. Os sons que ela está fazendo são reais. Despir-se é difícil
para ela. Presto atenção. Rabisco essa observação na margem ao
lado da folha de registro de hoje. Assim que eu ouço o papel que
cobre a mesa sendo amassado viro-me em sua direção.

Uma carranca já não estraga suas feições bonitas. E ela é


bonita, uma réplica exata de sua irmã mais velha. Seu lábio
inferior está espichado para fora em um beicinho. Eu vi Sophia
chateada muitas vezes desde que a conheci, mas nunca tão
derrotada. Lágrimas nadam em seus olhos enquanto ela tenta
cobrir a calcinha preta com suas mãos.

“Eu não estou aqui para olhar para a sua roupa intima,”
asseguro-lhe enquanto caminho até a mesa. “Adolescentes não são
a minha coisa.”

Chamas queimam seu olhar e ela mostra seus dentes para


mim. “Sua gentileza é impressionante, Doutor.”

Ignorando seu ataque, esfrego minhas mãos para aquecê-


las. Seus olhos verdes assistem meus movimentos com cautela.
“Mova suas mãos e me diga onde dói.”

Ela range os dentes, mas deixa suas mãos ao lado do corpo,


com os punhos cerrados. As lágrimas que estavam acumulando
em seus olhos transbordam e rolam para baixo de seu rosto
molhando o papel abaixo.

"Em toda parte."

Eu rosno. “Seja mais específica, Soph.”

Ela traz a mão esquerda trêmula até o quadril e estica a


palma da mão. "Aqui. Mas irradia. Às vezes me trava. Não consigo
me mover muito bem.”

“E sobre o seu tendão? Ainda lhe causa problemas?”

“Ocasionalmente, ele se inflama e dói, mas a maior parte é


meu quadril.”

Desloco sua mão para longe de seu quadril e substituo-o


com a minha enquanto gentilmente estimulo a área. “Seu arquivo
diz que seu médico ortopedista desaconselha cirurgia. Os
ligamentos foram danificados, mas já deviam estar curados por
agora.”

Ela não responde, mas quando eu pressiono a área, ela grita.


Seu cotovelo esquerdo se estica e bate-me no estômago.
“Pare de se mexer, crybaby. Você tem que parar de bater
quando está com dor,” grito para ela. Pressiono o músculo de novo
e ela grita novamente. Desta vez, quando seu braço balança, me
afasto do seu ataque. “Você não pode me ferir, Soph.”

"Por favor, pare. Você está me machucando” ela implora em


lágrimas, mudando rapidamente de tática. Seus olhos verdes estão
extraordinariamente tristes.

Diminuindo a pressão, eu continuo a massagear a área, mas


com cuidado. “Você não pode viver assim,” digo a ela, minha voz
baixa. Por um tempo, eu achei que ela estava sendo dramática.
Porém, ela está com muita dor, eu posso ver isso em seus olhos.
“Eu quero que você retorne ao Dr. White. Quero uma ressonância
magnética e raios-x novamente feitos.”

Ela funga e assente.

“Quero que você comece a fazer alguns exercícios em casa.


Eu vou te mostrar—"

“Não” ela me corta. “Eu não vou fazê-los. James, Sarah e


Tabitha... todos tentaram me forçar a fazer isso. Meu corpo não se
move do jeito que eles querem. Não posso fazer esses exercícios
estúpidos.”

Deslizo a palma da mão sob sua perna atrás do joelho,


mantendo a minha mão no quadril para estabilizá-lo. “Então vou
ter que fazê-los para você.” Quando eu começo a trazer seu joelho
contra seu peito, ela solta um grito de arrepiar os cabelos. Suas
costas arqueiam na mesa enquanto um soluço escapa dela. Alivio
sua perna para baixo e franzo a testa. Com a minha mão
segurando sua coxa, eu começo a empurrar para fora em direção
à parede e obtenho a mesma reação dela com sua respiração
ofegante. “Você não tem quase nenhuma amplitude de movimento
ou de mobilidade.”

“Não brinca, Sherlock” ela retruca.


Franzindo a testa, eu tento descobrir o que a deixou tão
travada. Ou os ligamentos ainda estão destruídos ou o tecido
cicatrizado é o culpado. Os exames do Dr. White vão me dar mais
resultados. Até lá, preciso recuperar a amplitude de seu
movimento para trás.

“O que você vai fazer hoje à noite?” Questiono enquanto volto


a sondar a carne em torno de seu quadril.

Ela olha para mim. “Ficar mergulhada em um banho


quente.”

“Não, você não vai,” digo. “Costumo sair daqui por volta das
sete. Vou dar a você meu endereço e eu quero você lá por volta
desse horário.” Quando seus olhos se arregalam com surpresa, eu
rio. “Jesus, Soph, isso não é um encontro. Eu não fodo com
adolescentes.” O embaraço faz com que suas bochechas corem.
“Eu tenho uma piscina.” Quando seus lábios se franzem, dou de
ombros. “É aquecida. Você vai ficar bem. Além disso, não está tão
frio ainda. Estou pensando que podemos incorporar alguns
exercícios de água que poderiam ajudar seus movimentos. Traga
seu maiô. Agora, coloque seu jeans novamente. A sessão terminou
por hoje.”

Eu me afasto e caminho até a pia. Quando começo a lavar


minhas mãos, não deixo de notar os sons lamentáveis que vêm
dela, enquanto se senta e puxa seu jeans de volta.

“Acho que vou dispensar” ela retruca, com voz dura. “Dê-me
a minha bengala.”

Eu pego a bengala e seguro para ela, mas não a deixo pegá-


la. “Não era um pedido. Apareça ou eu vou buscá-la e arrastar até
lá. Sei onde você mora.” Ela sacode a bengala, mas eu a mantenho
em meu aperto. “Não me teste, Soph.” Eu libero a bengala para ela.

Se olhares pudessem matar, ela me mataria bem onde estou.


Infelizmente para ela, já tive namoradas cadelas suficientes
ao longo dos anos para ter domínio sobre isso, ignorando seu olhar
aspirante de intimidação que usa tão bem. Ela não me irrita como
faz com o meu pessoal. Não tenho medo dela. Inferno, ela é uns
bons 16 centímetros mais baixa do que eu e mal consegue se
mover. James é uma porra de um maricas se permite que essa
pequena coisa espanque-o.

“Eu te odeio,” ela agarra sua maldita bengala e a lança em


minhas bolas.

Tropeço para longe, segurando meu pau e olho para ela. “O


sentimento é fodidamente mútuo, crybaby,” Eu sibilo, minha voz
trêmula de dor. “Vejo você as sete. E se você fizer isso de novo, eu
vou espancar sua bunda.”

Ela pisca em estado de choque.

Eu não lhe dou a chance de se recuperar antes de pegar seu


arquivo e fechar a porta.
Capítulo 2

Meu quadril grita de dor pelo resto da tarde. Não sei como
vou até mesmo para a escola amanhã, porque mal consigo me
mover. Esse idiota está maluco se acha que vou nadar com ele.
Drew Hamilton. O imbecil quase me matou mais cedo.

Eu me contorço durante o jantar e ignoro meu pai e sua


namorada, Dorian. Quando minha amiga e companheira da velha
equipe, Misty, me envia mensagens, eu não respondo. E mesmo
quando Olivia liga, deixo a chamada ir para o correio de voz.

Sete vem e vai.

Papai saiu para ir ao cinema com Dorian, enquanto olho


para a televisão na sala de estar com desgosto, assistindo ao
torneio de softball da faculdade na TV. As meninas estão exaustas,
mas felizes. Como eu costumava ser. Eu nunca vou jogar bola
novamente. Estou sentindo todos os tipos de pena de mim mesma
quando meu telefone vibra.

Desconhecido: Boa tentativa, crybaby. Traga seu


maiô, sua bengala e sua autopiedade aqui para fora. Não me
faça entrar e arrastá-la pelos cabelos.
A ousadia desse cara! Eu o adiciono em meus contatos como
“Idiota” porque é apropriado.
Eu: Não vou. De qualquer forma, como diabos você
sabe onde eu moro?
Claro, ele sabe onde minha irmã e seu marido vivem, mas
nunca veio à minha casa antes. Talvez ele esteja blefando.

Idiota: Eu tenho seu arquivo, Soph. Sei tudo sobre


você.
Droga, ele não está blefando. E algo parece enigmático sobre
aquelas palavras. Eu odeio como isso me faz sentir fraca e exposta.
Lembro-me de um tempo — um dos muitos fins de semana que
passei com minha irmã quando aquele grande idiota estava lá
brincando comigo. Ele sempre teve uma maneira de ver através do
paredão que ergo para todos. Minha mente voa para cerca de
quatro meses atrás, quando ele viu além da minha fachada e me
deixou saber pela primeira vez.

“Tudo bem?” Olivia pergunta, com as sobrancelhas erguidas


com preocupação.

Eu dou-lhe um sorriso brilhante, embora falso. "Claro.


Perfeitamente bem.“

Ela me abraça antes de sair correndo para encontrar Miles.


Assim que ela se foi, meus ombros caem e eu manco até onde minha
bolsa está encostada no balcão. Com as mãos trêmulas, vasculho
até que encontrar meus comprimidos de dor, tão necessários.
Engulo dois a seco antes de jogar o frasco de volta na minha bolsa.
Lágrimas estão ardendo em meus olhos. Eu quero ir para casa, mas
prometi a minha irmã que ficaria à noite e a ajudaria a decorar um
de seus quartos de hóspedes amanhã. A dor irradia pela minha
perna e uma lágrima rola pela minha bochecha antes de pingar na
minha mandíbula. Eu rapidamente seco o rastro da umidade.

“Você não parece muito entusiasmada para mim. Na verdade,


você parece mais azeda que as uvas,” uma voz profunda e familiar
murmura atrás de mim.

Me assusto com a presença dele e viro-me para encará-lo


furiosamente. “Você me pegou,” admito.

Drew sorri e maldição, se não fica bem no idiota. Toda vez


que o vejo, eu odeio a maneira estúpida que minha carne aquece.
Uma paixão de menina estúpida com um cara que não tem um osso
agradável em seu corpo. “Você está sofrendo?”

“O que você acha?” Eu o encaro de volta.

Ele me espreita e invade meu espaço pessoal. “Bem, eu acho


que você é uma boa atriz.”

Eu não tenho a paciência para lidar com suas acusações de


estar fingindo essa noite. Em vez de espetá-lo com a farpa
costumeira, abaixo meu olhar para o chão e encolho meus ombros.
As lágrimas estúpidas ameaçam mais uma vez. "Apenas saia. Estou
cansada,” murmuro.

Seus dedos encontram o meu queixo e ele levanta minha


cabeça. Nossos corpos não estão se tocando, mas posso sentir o
calor do seu. Os olhos azuis marinhos perfuraram os meus, como se
ele estivesse tentando ver dentro da minha cabeça. “Já passou da
hora de dormir, garotinha.” Posso sentir o cheiro da bebida em sua
respiração e me pergunto como seria o gosto se eu lambesse sua
língua. Mais inundações de calor atravessam por mim com esse
pensamento. Os comprimidos estão fazendo efeito, porque a dor não
é mais meu pensamento principal. Agora, é ele.

“Eu estou indo para lá, velhote,” devolvo.


Ele me pisca um meio sorriso que transforma o meu interior
em mingau. “Quer o papai para te aconchegar?”

“Ele não está aqui,” retruco. Mas então meu rosto queima de
vergonha quando considero um outro significado.

Suas narinas inflamam enquanto olha minhas feições. “Para


seu registro” ele murmura, quando lambe os lábios que eu quero
desesperadamente provar também. “Eu não acho que você estava
fingindo esta noite.”

Meu corpo relaxa com suas palavras. Estou cansada dele me


sacaneando sobre minha lesão e meu nível de dor. “Oh.”

“Você é uma boa atriz para eles. Seu pai. Sua irmã. Para
eles.” Ele libera seu aperto no meu queixo e dá um passo atrás. “Mas
você não pode me enganar. Eu vejo através de você.”

Fico tensa novamente. “Não há nada para ver,” respondo


desgostosa. E essa é a verdade. Sou uma concha oca do meu antigo
eu.

Ele aperta o maxilar antes de encolher os ombros. “Eu vejo


muito mais do que você pensa que faço.” Com isso, ele caminha para
fora da cozinha sem olhar para trás.

Deus, eu odeio esse cara.

Infelizmente, ele é a única pessoa que faz meu coração


queimar simultaneamente com necessidade e fúria ao mesmo
tempo. Ele me faz sentir, quando tudo que eu quero fazer é ficar
dormente.

Maldito seja, Drew Hamilton.


Eu sou puxada da minha memória quando meu telefone
vibra novamente.

Idiota: Eu sei que você está lendo isso. Você não pode
ignorar-me...
Eu: Não. Deixe-me sozinha.
Idiota: Cinco. Quatro. Três. Dois. Um. Pronta ou não,
aqui vou eu.
Eu grito com horror quando ouço uma chave girando na
porta da frente e, em seguida, ela se abre. Como diabos ele tem
uma chave da minha casa?!

“Levante-se” ele grunhe enquanto caminha, com um olhar


assassino em seu belo rosto. E eu odeio o fato de que sempre achei
que ele era bonito. Desde o dia em que o conheci. Mas, então, o
pequeno idiota abriu sua grande boca. Eu o odiei desde então...
mesmo que ele seja um idiota sexy.

“Não” eu estalo. “Saia da minha casa antes que eu chame a


polícia.”

Ele põe as mãos nos quadris e olha para mim. O relógio


extravagante em seu pulso brilha sob as luzes do teto. Seu cabelo
castanho claro é cortado curto nas laterais e estilizado
imaculadamente no topo de sua cabeça em um tipo “acabei de
foder”. Sua sobrancelha escura é arqueada em desafio e seus
lábios carnudos se curvam de um lado. Mesmo que esteja vestindo
uma camisa polo cor de rosa, dentre todas as cores possíveis, ele
parece ótimo nela. Ela abraça bem seu corpo musculoso. A camisa
está para dentro de calças cáqui. Tudo sobre ele cheira a equilíbrio
e sucesso. Mas, então, ele sempre abre a boca, e arruína tudo.

“Você não quer que eu te carregue até lá fora, Soph. Por um


lado, vai doer. Mas, sobretudo, seus vizinhos teriam um show. Não
estou brincando. Faça uma mochila e vamos embora.”
Derrotada, tento me levantar do sofá. Meu quadril grita com
a mesma agonia de mais cedo e eu deixo escapar um gemido
afiado. Aperto meus olhos fechados até que a dor passe. Quando
os reabro, Drew está diante de mim com a mão estendida.

“Eu posso fazer isso sozinha,” grito, com a minha teimosia


ganhando terreno.

Ele me ignora e agarra meu pulso. Seu toque é quente, assim


como quando suas mãos estavam em meus quadris mais cedo. Se
ele não estivesse me torturando, eu teria pensado que era erótico.
Ninguém me tocou sexualmente antes. Mesmo que ele tenha sido
estritamente profissional, ainda assim foi o momento mais quente
da minha vida.

Eu sou puxada para os meus pés, mas quando uma onda


de fogo queima do meu quadril para baixo até o meu tendão, deixo
escapar um grito de derrota e caio contra ele. Seu corpo é duro —
exatamente como eu imaginava que fosse. Mas o aperto é macio.
Ele me segura junto dele até o momento que da dor passar.

“Eu vou ajudá-la com isso,” ele murmura, sua respiração


fazendo cócegas em cima da minha cabeça. “Pare de lutar contra
isso.”

Assim que eu me recomponho, me solto do seu aperto e


mancando com a ajuda da minha bengala me afasto dele. Sua
piedade queima em minhas costas e eu odeio isso. Gostaria que
ele olhasse para outro lugar. Por mais que ele queira me curar, eu
sou incorrigível. Vou estar quebrada para sempre. Esta é quem eu
sou agora.
A viagem para a sua casa foi tranquila. Nenhum de nós
falou. Enquanto arrumava minha mochila no meu quarto tomei
dois comprimidos para a dor sabendo que ele ia me machucar
ainda mais. Agora, quando a porta da garagem se fecha atrás de
nós, uma sensação de medo se apodera de mim. Ele é todo
negócios enquanto coloca minha mochila sobre o ombro antes de
me ajudar a sair do carro. Quero dizer a ele que não preciso de sua
ajuda, mas estou tão desgastada de mais cedo que eu permito.

Acabamos de entrar quando um cão começa a latir. Uma


pequena coisa preta irritante. O grande rabugento Drew tem um
Chihuahua 4 ? O cão começa a saltar alto até a minha cintura
enquanto implora por atenção. Eu não posso evitar de rir da sua
carinha bonitinha.

Drew me encara e me estuda por um momento. “Bela” ele


diz com um sorriso, “conheça a Fera.”

Eu suprimo um tremor por ele me chamar de bela. Eu sou


a ogra corcunda desta história. “Ele não parece tão feroz para
mim.”

Fera late enquanto abana o rabo descontroladamente. Drew


o pega e dá-lhe um beijo. O cão parece tão pequeno nos braços do
seu dono, mas Drew amorosamente o mima. Ele derrete até o meu
coração gelado por um momento.

“Vista seu maiô e me encontre lá fora. Vou trabalhar nos


seus quadris”, ele me diz sobre seu ombro enquanto caminha para
longe de mim. Ele bate em uma porta em seu caminho pelo
corredor. "Banheiro."

Estou irritada por estar aqui para fazer terapia. Eu poderia


estar na minha cama em casa ou no banho. Qualquer lugar menos
aqui. Sinto-me derrotada enquanto manco em direção ao banheiro,

4CHIHUAHUA: É uma raça de cães de pequeno porte originária do México. É uma das menores
raças do mundo.
com minha bengala fazendo barulho em seu piso de madeira
extravagante. Eu estremeço, mas, em seguida, decido que não me
importo. Talvez se eu for irritante o suficiente, ele vai encontrar
algum outro projeto de estimação.

Depois de passar muito tempo no banheiro, saio com minha


roupa de banho preta de duas peças simples que eu não uso há
provavelmente um ano. Por causa da minha falta de exercício, meu
estômago está mais rechonchudo que o normal e minhas coxas
mais grossas. Estou envergonhada que o Sr. Perfeito vai olhar para
o meu pior.

Batida! Batida! Batida!

Eu finalmente saio. Está escuro lá fora, mas a piscina é


iluminada. A noite está surpreendentemente quente para outubro
e é realmente uma boa noite para um mergulho. Pena que vai doer
como o inferno.

“Pare de arrastar seus pés,” Drew diz a partir da borda da


piscina. Ele está vestindo uma camiseta branca e uma sunga
marinho. Seus bíceps tão grandes e esculpidos como sempre. Faz-
me ainda mais autoconsciente sobre o meu corpo.

“Não tente se esconder” ele grunhe. “Eu não estou olhando


de qualquer maneira.”

Foi então que percebi que tinha enrolado meu braço em volta
da minha cintura. Ele me ignora e arranca sua camiseta. Minha
boca fica seca, uma vez que todo seu corpo esguio está em exibição.
Quando ele se vira na minha direção, mais uma vez, eu balanço
em meus pés. Ele tem o “V” que as meninas na escola sempre
babavam. Agora eu entendo. Eu não posso formar pensamentos
ou palavras, porque tudo o que posso fazer é olhar para a forma
como seus músculos se sobressaem no seu tronco com a promessa
de mais belas coisas abaixo. Calor inunda meu rosto e eu desvio o
olhar.
Ele caminha até mim e arranca a bengala da minha mão
antes de jogá-lo na grama. "Entra."

“Como?” Eu estalo e aponto para a minha bengala.

Ele revira os olhos e isso me frustra. “Devo carregá-la?”

Estou tensa e balanço a cabeça. “Isso vai doer. S-Só me deixe


segurar em você. “

Seus olhos azuis escurecem quando ele me olha. Porém ele


oferece seu braço e eu tento não tremer quando os meus dedos
apertam em torno de seu bíceps duros como pedra. Lentamente,
ele me leva até as escadas. Eu mergulho os meus dedos dos pés
na água morna. Descer escadas é sempre muito mais difícil do que
subir. Eu mentalmente começo a surtar porque o corrimão está do
outro lado dele.

“Isso vai levar todo maldito dia,” ele rosna antes de se mover
atrás de mim. Deixo escapar um grito quando seu braço forte
envolve em torno da minha cintura e ele me leva para dentro da
água. Em vez de me soltar, ele me leva para o fundo onde eu não
posso tocar o chão, mas ele ainda pode.

Ele começa a me soltar, mas então eu entro em pânico,


cravando minhas unhas em seus braços tonificados.

“Não me solte! Eu vou me afogar!”

Sua risada é quente contra as minhas costas e vibra através


de mim. “Não seja uma rainha do drama, crybaby. Eu não vou
deixar você se afogar.”

Eu estremeço em seus braços. "OK."

Ele mantém um braço firmemente enrolado na minha


cintura gorducha e usa a outra mão para deslizar sob a parte de
trás da minha coxa. Gentilmente, ele começa deslocando meu
joelho para cima. Estar na água com ele me segurando, me deixa
praticamente sem peso. Me permite focar nos meus movimentos.
Os analgésicos estão fazendo efeito por isso não dói tanto.

“É isso aí” ele sussurra, seu hálito quente fazendo cócegas


no meu ouvido e meus nervos formigarem com antecipação.
“Apenas relaxe e deixe-me manipular sua articulação para você.”

Minha respiração trava quando ele puxa a minha perna para


cima, tanto quanto é possível sem que eu sinta dor. Em vez de
levá-la ainda mais alto, ele a mantém nessa posição e conta até
cinco. Suas palavras são suaves e calmas. Eu relaxo um pouco e
quase choro de alívio quando ele deixa minha coxa abaixar. Mas
então ele a puxa para fora, o que também dói. Um gemido alto
escapa de mim. Novamente, ele ouve minhas reclamações e recua.
Dói e eu estou suando, mas não me acovardo.

Fazemos três conjuntos de cada um desses dois exercícios,


alternando-os. Admito no final que meus músculos parecem mais
soltos. Mas amanhã vai doer como o inferno.

“Eu quero que você nade até o outro lado da piscina” diz ele,
com a voz rouca. “Não se afogue.”

Eu resmungo, mas estou me sentindo mais confiante.


Inalando profundamente, me empurro para longe confiando
totalmente em meus braços para fazer o trabalho. Mas logo
percebo que também preciso de minhas pernas. Quando minha
cabeça mergulha abaixo da superfície, minha reação natural é
chutar forte com as duas pernas. Deixo escapar um grito
horrorizado quando a dor atinge a minha coxa. Mas tudo o que
consigo é engolir uma golfada de água da piscina.

Puta merda!

Eu não posso fazer isso.

Meus pulmões queimam quando tento desesperadamente


com uma perna me empurrar de volta à superfície. Resigno-me
com o fato de que vou me afogar quando alguém me puxa pelo meu
cabelo para a superfície. Eu engasgo e espirro água, um soluço
saindo da minha garganta. Os olhos azuis escuros de Drew não
estão em pânico, mas ele está franzindo a testa.

“Vem cá, crybaby,” ele murmura quando me arrasta para os


seus braços.

Eu agarro seu pescoço e choro muito. Estou cansada de


sentir pena de mim o tempo todo. É muito. Às vezes eu queria que
esta não fosse a minha vida. Talvez ele devesse ter me deixado
afogar.

Seus braços fortes são quentes em volta da minha cintura.


Ele não me segura como um terapeuta mantém sua paciente. Em
vez disso, ele me segura como se tivesse o poder de me curar.
Talvez ele tenha.

“Eu sinto muito.” Suas palavras são soçobradas, quase não


as ouço. Então não tenho certeza sobre o que ele está arrependido.

“Eu não quero ser assim,” Choro.

“Eu sei, Soph.”

Logo relaxo e meus soluços diminuem. Nenhum de nós faz


qualquer movimento para se afastar. Meus seios de repente
parecem conscientes de que estão pressionados contra o seu peito
nu, porque meus mamilos endurecem em resposta. Sua respiração
é constante e uniforme. É claro que ele não iria ficar ligado
segurando uma adolescente. Mas esta adolescente está
completamente ligada segurando este homem. Quando sua mão
desliza para minha bunda, eu solto um som ofegante de surpresa.
O filho da puta apenas ri.

“Eu não estou tentando passar a mão,” ele bufa. “Estou


posicionando você para um exercício diferente que eu acho que vai
ajudar.”
Calor queima em minha pele. E quando ele guia minhas
pernas para envolver em torno de sua cintura, eu paro de respirar
completamente. Meu quadril protesta, mas consigo me controlar.
Ele faz isso com ambas as pernas, então estou envolvida em torno
dele de uma maneira íntima. Eu não posso olhá-lo nos olhos.
Estou me sentindo embaraçada, porque ele é quente.

“Segure com suas pernas. Pegue minhas mãos e eu quero


que você se arraste de um lado para o outro. Tudo isso é para você
começar a fazer alguns movimentos. Apenas faça o que você
consegue e não force muito,” ele instrui, com a voz rouca.

Ele agarra minhas mãos e eu relaxo na água. Com os olhos


fechados para que ele não tenha que ver o meu constrangimento,
começo a me mover lentamente. No início, é difícil. Eu choramingo
e gemo, mas então, como anteriormente, sinto-me mais solta. É
difícil não se concentrar no fato de que eu estou aberta para ele.
Minha pequena calcinha do biquíni e sua sunga fina não são muito
como uma barreira. Uma fantasia estúpida dele empurrando seu
calção para baixo e puxando meu biquíni de lado antes de me
foder, brinca uma e outra vez na minha cabeça. Quero gritar
comigo mesma por ser tão imbecil. Por pensar que um homem
como Drew poderia querer uma garota como eu.

E então acontece.

Esfrego contra uma parte muito dura dele. Estou tão


chocada que me esfrego novamente para ter certeza. Seu pau está
duro e saliente contra meu biquíni quando minha bunda mói nele.
Quando eu começo a espreitar e abrir os olhos, seu olhar está
fixado nos meus seios. Olho para baixo e fico envergonhada de ver
que as cordas se soltaram e meus mamilos estão espreitando para
fora do tecido.

“Oh,” sussurro. Meus movimentos param e tento ajeitar-me,


mas seu aperto em minhas mãos é inflexível. "Drew?"
Ele pisca atordoado e balança a cabeça. Furiosos olhos azuis
escuros encontram os meus enquanto me empurra para ele. Por
um breve momento — baseado em como olha para meus lábios —
acho que ele poderia me beijar. Em vez disso, ele libera as minhas
mãos e move-se para minha cintura. Ele fecha os olhos para que
eu possa ter privacidade para corrigir o meu sutiã.

“E agora?” Balbucio, minhas palavras escorrendo pelos


meus lábios.

Ele começa a ir em direção à extremidade rasa, comigo ainda


colada ao seu corpo. “Agora, eu vou te levar para casa. ”

Ainda estou sobrecarregada de sensações flutuando através


de mim. Estive irritada e triste por tanto tempo que esqueci como
é me sentir bem. Como é realmente bom. Minha pele vibra, meu
coração acelera, e meu sexo dói.

Oh Deus.

Eu tenho uma queda por meu fisioterapeuta muito mais


velho.

Droga.
Capítulo 3

Eu: Faça seus exercícios.


Crybaby: Vou considerar.
Eu: Agora.
Crybaby: Sim, papai.
Eu: Se eu fosse o seu pai, te daria uma surra por ser
um pirralha.
Crybaby: É uma coisa boa você não ser ele.
Eu: Faça seus exercícios.
Crybaby: Você não tem pacientes mais importantes
para se preocupar?
Eu: Faça seus exercícios.
Crybaby: Isto é perseguição. Eu deveria denunciá-lo.
Eu: Uhum. Foda-se. Faça-os.
Crybaby: Estou fazendo agora. Feliz?
Eu: É melhor você não estar mentindo.
Crybaby: Isso você nunca saberá.
O relógio apita e me assusta. Ela estará aqui a qualquer
momento para a sua consulta de quarta-feira. Ontem gastei boa
parte da minha noite tentando convencê-la através de mensagens
de texto a fazer seus malditos exercícios, que tenho certeza que ela
não o fez. Já se passaram dois dias desde que eu a vi pela última
vez. Dois dias desde que fiquei duro quando vi seus mamilos
perfeitos.

Porra.

Ela é jovem.

E minha paciente.

Eu belisco a ponta do meu nariz frustrado e me pergunto se


deveria chamar Miles. Ele, mais do que ninguém, sabe o que é
estar atraído por alguém inatingível. Claro, eu provavelmente
poderia ter Sophia Rowe se quisesse. A luxúria em seu olhar era
hipnótica. Estava sedento para lambê-la. Mas a razão pela qual ela
é inatingível é porque ainda está no ensino médio e é antiético para
caralho.

“Rowe está na caverna,” Johnna chama enquanto espreita


no meu escritório. “Boa sorte.” Ela estremece, e isso me irrita.
Claro, Soph é um urso selvagem, mas durante meses e meses, a
deixamos para baixo. Eu a decepcionei. Ignorei assumir sua
terapia, porque pensei que os outros pudessem lidar com ela. Me
convenci que ela era uma rainha do drama e não tinha tempo ou
paciência para lidar com isso. Mas Soph está com dor. Muita.
Estou ansioso para os médicos executarem mais testes porque
sinto que há mais do que os olhos veem.

“Já vou,” grunho de onde estou. “Obtenha algum calor sobre


ela.”

Johnna assente e sai apressadamente. Aproveito o momento


para me recompor. Comportei-me impropriamente quando fiquei
duro. Foda-se, não conseguia parar de olhar para seu peito. Estar
na piscina com ela foi uma péssima ideia. Na verdade, não vou
fazer essa merda de novo.

Assim que Johnna sai da caverna, com o rosto vermelho, eu


me aproximo do quarto. Empurro a porta e encontro Sophia já sem
a calça jeans com uma compressa quente em seu quadril. Quando
nossos olhos se encontram, suas bochechas ficam coradas. Eu
tento não olhar para suas curvas e suas pernas morenas, mas
falho miseravelmente. Ela tem os mais bonitos pezinhos e
encontro-me aficionado por eles.

“Como está se sentindo?” Pergunto com voz rouca.

Ela sorri para mim e meu peito aperta. Que garota


fodidamente glamourosa. Seu cabelo é cor de chocolate escuro e
cai sobre seus ombros. O verde em seus olhos é da cor da grama
em um dia glorioso de primavera. E sua boca é carnuda como o
inferno. Lábios tão cheios, que qualquer homem com um pau
ainda funcionando fantasiaria tê-los envolvido em torno dele. Meu
próprio pau dá um solavanco em resposta.

“Na verdade” diz ela, com um amplo sorriso. “Há muito


tempo não me sentia tão bem. A natação ajudou.” Ela parece
chocada.

“Bom, venha está noite de novo. Não me faça ir buscá-la.” E


lá se vai minha decisão sobre não ter mais piscina.

“Mandão” ela brinca.

Encaro-a por mais tempo do que devia, antes de me atirar


em meu trabalho. Pego um frasco de creme e sento na borda da
mesa com a minha coxa pressionada contra a dela nua. Sua
respiração engata quando retiro as compressas quentes que
coloriram sua pele de cor de cereja. A calcinha que ela está usando
hoje é minúscula e rosa. Inocente pra caralho. Meu pau está
doendo em minhas calças, mas o ignoro enquanto esfrego suas
articulações e músculos. Assim que as pontas dos meus dedos
cobertos de creme tocam seu osso do quadril, ela solta um assobio.
E não é um assobio de dor. Devagar, mas com toques firmes, eu a
massageio.

Me perco na maneira como sua pele ganha vida ao meu


toque. Os arrepios salpicam sua carne e a pele se torna cada vez
mais vermelha. Quando ela suspira, percebo que empurrei o meu
polegar sob a borda da sua calcinha para massagear o músculo lá.
Eu congelo e, lentamente, puxo minha mão de dentro dela.

Brevemente imagino como seria a sensação de deslocar sua


calcinha e usar o polegar em outra parte de seu corpo. Na parte
que iria fazê-la gritar de prazer, não de dor. A culpa me toma por
esses pensamentos sujos sobre a minha paciente.

Concentrando-me em minha tarefa, eu deslizo minha mão


atrás do seu joelho e começo a puxar para cima. Seus olhos se
fecham com dor. Meus olhos fazem o impensável. Desloco-os para
a direita entre suas pernas. Sua calcinha rosa está molhada. O
local é uma evidência explícita de sua excitação. Um milhão de
pensamentos passam pela minha cabeça.

Ela é virgem?

Será que já deixou alguém entrar dentro dela?

Será que ela coloca os dedos dentro de si?

Rangendo os dentes, tento ignorar todas aquelas perguntas


estúpidas. Eu sou um idiota de merda, porque não consigo desviar
o olhar.

“Você está me machucando” ela geme, com seus olhos


verdes ardentes olhando para mim.

Leva-me um momento para perceber que eu nunca trouxe


sua coxa de volta para baixo. Tudo em mim dói para tocá-la. Quero
roubar sua calcinha e lamber sua excitação para saber qual é o
seu gosto.

Porra. Porra. Porra.

“Tudo bem?” Ela murmura, com seus olhos suaves


novamente.

Meu polegar começa a correr em círculos no interior de sua


coxa. "Estou bem. Só tenho muita coisa em minha mente.”

Seu rosto franze com um olhar culpado. “Eu sei que você
tem outras pacientes —”

“Você,” rosno. "Eu só tenho você."

Nossos olhos se arregalam com as minhas palavras. A


luxúria toma conta de mim e algo feroz começa a arranhar-me de
dentro para fora. Tocá-la é uma provocação. Quero mais dela.

Porra.

“Relaxe.” Minha voz é baixa e autoritária.

Ela morde o lábio inferior carnudo e acena. Abaixo sua perna


de volta para a mesa e começo a massagear sua coxa.

"Isso dói?"

"Sim."

“Crybaby.” Pisco para ela para que saiba que eu estou


brincando.

“Idiota” ela retruca, com desejo cintilando em seus lindos


olhos verdes.

Sophia Rowe é jovem. A porra de muito jovem. Mas cada


instinto masculino dentro de mim implora para reclamá-la. Quero
tocá-la em lugares que eu não deveria. Quero beijá-la e fodê-la,
porra.
“Você parece zangado,” ela murmura. Seu corpo fica rígido
mais uma vez. O músculo na coxa aperta.

Dou um tapa em sua coxa. "Relaxa."

Ela levanta os braços para passar os dedos pelos cabelos.


Sua camisa levanta revelando sua barriga macia. Já estive com
muitas mulheres. Geralmente garotas que encontro no clube de
Miles. Altas, magras, tonificada pra cacete. Mas elas não têm o que
Soph tem. Curvas reais. Feminina. Ela é jovem e ainda assim seu
corpo apenas implora para ser segurado e acariciado. Espancado
e mordido.

Quando percebe que estou olhando para sua barriga, ela


franze a testa e sua garganta fica vermelha. Ela puxa o tecido para
se esconder de mim. Se ela fosse minha mulher, eu amarraria seus
pulsos bonitos para que nunca pudesse se esconder de mim.
Gostaria de beijar e chupar sua barriga até que ela gritasse.

Porra.

Eu estou caindo tão fundo no buraco do coelho, que não sei


se algum dia conseguirei afastar o que sinto sobre essa garota. Eu
preciso permanecer profissional e terminar meu maldito trabalho.

E ainda assim…

Eu não posso.

Meu olhar arde no dela quando rosno um comando. “Tire


sua calcinha fora. Elas estão atrapalhando.”

É mentira. Nós dois sabemos disso. Estou seriamente


fodido. Ao cruzar a linha com ela, estou arriscando tudo. Minha
profissão. Minha liberdade. Minha sanidade.

Ela começa a tirar, mas depois balança a cabeça. Por um


breve momento fico decepcionado, mas, em seguida, sussurra.
"Você pode fazer isso para mim?"
Meus dedos escavam em sua carne enquanto eu avidamente
agarro o tecido. Grosseiramente arrasto-as pelas cochas até os
joelhos. Então, deslizo o resto do caminho para fora de seu corpo.
Primeiro as tenho em minhas mãos e meu pau salta quando
percebo o quão molhadas elas estão. Eu as apoio em seu peito
antes de espreitar sua buceta.

Macia.

Foda-me.

Quero lhe perguntar como diabos ela consegue sua buceta


lisa quando mal consegue mover os quadris, mas mordo a questão
de volta. Eu não cruzei a linha totalmente ainda. Essa questão só
vai me enviar ainda mais para uma espiral.

Limpando minha garganta, coloco mais um pouco de creme


nas mãos e começo a esfregar seu quadril mais uma vez. Sua
respiração é pesada enquanto massageio. Meus dedos longos
esticam tanto quanto possível, tocando partes dela que não
necessitam tocar para curar. Mas eu toco de qualquer maneira.

"Drew?"

Sua voz é fraca e insegura. Quero beijar seu pescoço de


forma encorajadora para enviar palavras de confiança saltando de
sua garganta.

"Sim?"

"Quero melhorar."

“Eu sei que você quer,” murmuro, meu polegar deslizando


ao longo do vinco de sua perna. “Vou fazer você se sentir muito
melhor.”

Nossos olhos se encontram de novo. O duplo significado


deixa o ar carregado entre nós. Ela se mexe um pouco antes de
levantar seu joelho. Então empurra sua coxa para o lado. Sua
buceta está aberta e convidativa. Meu pau implora para um grande
tour.

“Será que ajuda se eu fizer isso?”

Rosno e aceno com a cabeça enquanto massageio sua pele


morna. Quando meu dedo desliza acidentalmente contra um dos
lábios de sua buceta, ela estremece. O desejo selvagem enfurece
em seus olhos verdes. Eu quero libertá-lo e ser queimado por ele.

Então, eu cruzo a linha.

Meus dedos, lubrificados do creme, começam a massagear a


carne sensível perto de sua buceta. Cada respiração se torna
irregular. Deslizo meu dedo ao longo de sua fenda fazendo com que
ela gema.

“Relaxe,” Eu ordeno.

Mas ela não relaxa. Seus quadris balançam como se


estivesse perseguindo meus movimentos. Não posso deixar de
orgulhar-me de seu movimento muito mais fácil. Talvez balançar
um orgasmo na frente dela seja o caminho para ajudá-la a alcançar
seus objetivos.

Começo a esfregar meu polegar em círculos firmes em seu


clitóris. Ela choraminga e se contorce. Aqueles belos verdes se
escondem quando seus cílios se fecham. Com meu olhar acalorado
sobre ela, provoco sua abertura com o meu dedo.

Ela está fodidamente encharcada.

Meu pau está prestes a rasgar minhas calças e assumir o


controle da situação. Por enquanto, porém, vou possuí-la apenas
com minha mão. Quero essa menina mais do que qualquer mulher
com quem já entrei em contato. Ela é a melhor tentação. E tenho
dificuldade em me dizer não quando quero algo.

E eu quero que ela.


Muito, fodidamente mal.

Empurrando meus dedos dentro dela, fico surpreso com


quão apertada é sua pequena buceta. Nenhum homem jamais
esteve aqui. Posso dizer pelo jeito que suas paredes virgens me
seguram apertado.

“Você é uma virgem,” murmuro.

Ela balança a cabeça, com sua garganta avermelhada.

“Vou levá-la agora com meus dedos.”

“O-Oque?”

“Porque quando eu te foder — e eu vou te foder, Soph — Não


quero que qualquer coisa esteja no meu caminho. Nem mesmo um
pequeno pedaço de carne.”

Suas sobrancelhas franzem juntas, mas ela assente.

Eu esfrego dois dedos contra a sua buceta para revesti-los


cuidadosamente com seus sucos. Estou apenas próximo a sua
entrada quando a porta se abre.

“Drew,” sussurra Johnna. “Desculpe interromper, mas


alguém quer falar com o proprietário. Eles disseram que é
importante.”

Estou de costas para ela então não há nenhuma maneira


que ela possa dizer que tenho meus dedos dentro buceta da Soph.
Olho para Sophia e ela está horrorizada. Sacudo minha cabeça
sobre o meu ombro para me certificar que Johnna não pode ver o
que estou fazendo.

“Diga-lhes que já vou,” Eu ladro fora. "Feche a porta."

Ela assente e obedece. Antes mesmo de ter fechado a porta,


empurro meus dedos profundamente em Soph. Seu grito é de
outro mundo e muito parecido com os que ela faz quando a faço
mover seus quadris.
Eu gosto de seus gritos.

Eu gosto deles pra caralho.

“Oh, Deus” ela engasga, lágrimas escorrendo de seus olhos.


"Você me machucou."

Eu sorrio. “Não seja uma crybaby. Agora vou fazer com que
se sinta bem.”

Ela me olha como se não acreditasse em mim. Mas, então,


meus dedos estão movendo-se e meu polegar está esfregando seu
clitóris. Não demora muito antes de eu fazê-la atingir um orgasmo,
que reveste os meus dedos com sua excitação. Eu me deleito na
forma com que seu corpo sacode e treme.

Quando ela se acalma, retiro meus dedos de seu corpo. O


sangue de sua inocência está espalhado por todos eles. Seus olhos
estão arregalados e sua boca aberta em espanto.

“Agora você está pronta para o meu pau,” falo simplesmente


para ela enquanto me levanto. Ela corajosamente olha para a
minha ereção pressionando minhas calças quando caminho até a
pia. “Vista-se, Soph.”

Dou-lhe uma olhada enquanto lavo minhas mãos. Seus


olhos estão selvagens e necessitados. Me deixa duro como a porra,
o que é um problema considerando que preciso estar fora dessas
portas e conversando com quem diabos pensou que era uma boa
ideia me interromper.

“Esta noite, eu vou buscá-la as sete,” digo a ela enquanto


seco minhas mãos. “Diga ao seu pai que você vai passar a noite
com uma amiga.”

“Eu vou ficar com você?”

“A menos que você ache que não pode lidar com isso,” a
desafio, e coloco um sorriso em meus lábios. “E eu não sou gentil.”
Ela rosna. "Sem brincadeiras."

“E provavelmente vai doer, crybaby.”

Seu olhar se estreita. “Eu acho que posso lidar com qualquer
coisa que você propor, seu idiota.”

Quando lhe dou um sorriso malicioso, ela me dá um de


volta.

Sophia Rowe é fodidamente linda quando sorri.

E eu estou a ponto de fazê-la sorrir muito mais.


Capítulo 4

Oh. Meu. Deus.

Eu não posso acreditar que deixei Drew Hamilton me foder


com seu dedo quente.

E gozei tão forte que vi estrelas. Ele me machucou, mas


então me fez sentir tão bem que perdi minha cabeça. Parecia
surreal.

Talvez eu tenha sonhado.

Quando a campainha toca, um arrepio de apreensão


percorre minha coluna. Eu certamente não sonhei. Drew está aqui
para me levar de volta para sua casa para fazer sabe Deus o quê.
Estou excitada e completamente apavorada. Tudo ao mesmo
tempo.

Leva-me um minuto para levantar do sofá e, em seguida,


mancar até a porta, com minha bengala fazendo barulho no chão
ao longo do caminho. Antes de chegar ao limiar, a dúvida se
arrasta. O que estou fazendo? Drew é quente, bem sucedido e
estabelecido. Ele poderia estar com quem quisesse. Por que eu?

Com esses pensamentos persistentes, eu abro a porta.


Assim que o vejo, minha boca fica seca. Ele ainda está usando a
polo azul céu que destaca seus olhos. Seu cabelo não está mais
penteado com perfeição. É como se tivesse passado os dedos por
ele durante toda a tarde. Quero também correr meus dedos através
dele.

Seu olhar pisca com apreensão. Faço uma avaliação mental


de que estou vestindo e franzo a testa. Uma das minhas velhas
camisas de softball e um par de jeans confortáveis. Ele trabalha
com mulheres bem vestidas durante todo o dia, como Johnna por
exemplo, com suas calças de malha e blusas de botões.

E então aqui estou eu.

“Oi,” ele diz, sua voz rouca. A maneira como ele diz uma
simples palavra parece arranhar minhas entranhas de uma forma
que me deixa tremendo de necessidade.

“Oi.” Eu forço um sorriso. Tão falso e tão brilhante que


poderia se queimar com ele.

Sua sobrancelha levanta e ele dá um passo para mais perto


de mim. Minha frequência cardíaca acelera com sua proximidade
e meu sorriso se desfaz. Ele pega meu rosto e corre o polegar ao
longo do meu lábio inferior.

“Estes lábios estão me distraindo,” ele murmura, meus olhos


fixos nele.

Agora, meu sorriso é genuíno. Suave. Real. E pertence a ele.

“Seu cabelo está me distraindo” eu brinco. “Está tão


bagunçado.”

Ele sorri e levanta sua mão para que empurrar seus cabelos
indisciplinados fora de seus olhos. “Eu tive uma tarde infernal.”

Encorajada, eu levanto o meu queixo. "É mesmo? O que a


tornou tão difícil?”
Seu corpo se move incrivelmente mais para perto do meu.
Nós não nos tocamos, mas o calor dele queima a minha frente. “Eu
estava muito ocupado me preocupando com uma paciente.”

"Por quê?"

Ele lambe os lábios e meu corpo se aquece. “Eu tratei dela


corretamente, mas não foi o suficiente. Queria ter feito muito mais
para ajudá-la.”

Eu sorrio. De novo, naturalmente. É uma sensação estranha


em meus lábios. “O que mais você queria ter feito para ajudá-la?”

Suas mãos tocam meu queixo antes de se enfiarem pelo meu


cabelo e eu me inclino em seu toque. Passei nove meses
endurecendo meu coração para todos. É refrescante desejar o
toque de outra pessoa.

“Eu teria” ele sussurra, com seus lábios pairando sobre os


meus. Quentes. Necessitados. Desesperados. “Eu teria
reivindicado sua boca carnuda perfeita, como deveria ter feito
primeiro lugar.” Um som profundo ressoa em seu peito, vibrando
contra mim. “Mas eu sou ganancioso. Foda-se, sou muito
ganancioso. Agora que eu a toquei, quero devorar cada centímetro
dela.”

“Talvez você possa recuperar o tempo perdido,” suspiro,


meus olhos se abrindo para que eu possa ver seu rosto bonito.

Escuridão, luxúria e fome cintilam em seus olhos azuis


escuros. Eu quero ser consumida por ele. “Sophia” ele murmura.
A maneira como diz meu nome é dominadora. Possessiva.
Faminta. “Eu vou te beijar e então vou levar o seu pequeno corpo
sexy de volta para minha casa onde eu possa possuí-la. Você quer
ser possuída?”

Eu não tenho certeza do que ser possuída implica, mas eu


quero. Jesus, eu quero. "Sim."
"Bom. Eu espero que esta personagem de garota durona não
seja um ato. Preciso que você seja forte e inquebrável. Quando se
trata de sexo, eu não sou corações e flores. Eu sou rude,
animalesco. Sou uma besta em forma humana. Não consigo ser
gentil ou doce.” Seus lábios pressionam suavemente os meus, um
forte contraste para as suas duras palavras faladas. “Vou arruinar
você, bebê. Esse é meu último aviso.”

Imagens sujas de nós rolando nos lençóis incendeia meu


núcleo. Eu estive em uma névoa mental pelos últimos nove meses,
principalmente devido aos analgésicos, mas também por causa da
depressão. Tudo foi roubado de mim num piscar de olhos.

Drew promete o tipo delicioso de dor e prazer, uma


prorrogação ao entorpecimento. Meu corpo treme de excitação.
Inferno, não fico excitada por nada nos dias de hoje.

Eu me sinto viva.

“Eu já estou arruinada,” sussurro.

Ele range os dentes como se estivesse em desacordo e sua


outra mão agarra a frente da minha garganta de uma forma
possessiva. Não como se fosse me machucar, mas como se ele
quisesse me fixar neste mesmo lugar para sempre. “Você não está
arruinada.”

Meu riso é desdenhoso e amargo. “Eu mal posso mover meus


quadris sem gritar de dor. Meu futuro na faculdade se foi. Amigos
e familiares pisam em ovos à minha volta por causa da minha
raiva.” Sufoco com as minhas palavras e imploro as lágrimas para
irem embora. As merdas teimosas rolam pelas minhas bochechas
com ousadia. “Você não pode estragar o que já está destruído. Faça
o seu pior."

Ele agarra minha garganta e me beija duro, tão duro que


tenho certeza que vai me machucar. Seus dedos cravam em minha
carne. Poderoso e egoísta. Eu amo tanto essa sensação que gemo
alto. Um pedido embaraçoso por mais. Um apelo para ele fazer
exatamente o que me avisou.

Me arruinar.

Destruir cada pedaço de mim.

Lembra-me de que tenho um coração vivo e pulsante


batendo dentro da minha caixa torácica.

Sua língua empurra profundamente em minha boca como


se ele procurasse dominar a minha própria. Sempre brigando, eu
duelo com a dele. Provando e sugando-o. Mostrando-lhe que sou
uma adversária digna. Não uma garotinha.

Eu era uma garota suave que teve que crescer rapidamente


como uma mulher endurecida.

A mulher que usa a dor como uma armadura.

Uma mulher que observa o mundo ao seu redor e se


pergunta se ainda tem algum propósito, mas, mesmo assim, não
desiste quando não consegue encontrar nenhum.

Seu rosnado me consome quase tão profundamente quanto


o seu beijo faz. Suas vibrações tremem através de mim,
despertando todas as minhas terminações nervosas ao longo do
caminho. Marcando-me instantaneamente com o seu cheiro,
presença e gosto.

Eu seguro sua polo e a mantenho agarrada na minha mão,


mas não é suficiente. Minha bengala bate no chão com um
estrondo e eu me agarro desesperadamente nele. Sua mão
permanece na minha garganta, mas ele desliza a outra para parte
inferior das minhas costas. Sou puxada para seus braços e agora
sou capaz de sentir seu pau duro praticamente saltando entre nós.
Outro gemido necessitado me escapa.
Ele está me consumindo a cada segundo em nosso beijo. E
apenas quando penso que não pode devorar mais nada de mim,
vêm os dentes.

Ele me morde — realmente me morde.

Meu lábio inferior sofre o abuso. Um grito rasga de mim, mas


ele não desiste. Seus dentes se afastam e, em seguida, sua língua
está lambendo a queimadura da sua mordida. Gosto metálico de
sangue inunda minha boca. Estou tão confusa que fico excitada.

Ele me mordeu.

Eu ainda estou cambaleando quando sua mão aperta contra


a minha garganta, aprisionando o ar no processo. “Eu perdi você
por um minuto,” ele respira contra os meus lábios. "Isso foi
demais? Não é tarde para desistir. Posso sair agora e você estará
segura. Segura de mim. Meus dentes. Minha cama. Meu pau. Diga
as palavras, crybaby. Me implore para deixá-la sozinha.”

Eu gemo quando ele me beija novamente. Como se não


quisesse que eu dissesse não. Como se ele pudesse as palavras
com seu beijo. Seu domínio sobre minha garganta se afrouxa e seu
polegar me acaricia de uma forma leve, mas possessiva que me
enche de uma emoção que nunca senti antes.

Desejada.

Eu me sinto querida, desejada e necessária.

Como se o meu propósito fosse fazer alguém feliz.

Meu coração chocalha à vida em sua gaiola e bate contra


suas barras.

“Me arruíne, Drew. Porra, me arruíne.”

Estou a poucos segundos de implorá-lo para me levar lá para


cima e ter seu tempo comigo quando a porta da garagem na
cozinha se abre. Drew se afasta de mim como se tivesse sido
queimado pelo fogo. Ele se agacha para pegar a minha bengala e a
entrega para mim. Além do cabelo bagunçado e sua camisa agora
enrugada, você nunca diria que ele estava tentando me devorar.
Seus traços são frios e impassíveis. Uma pitada de presunção.

Mas eu vejo.

Seus olhos azuis escuros incendeiam.

A obsessão mal contida de consumir.

“Soph, eu pensei que esta noite poderíamos...” O meu pai


começa a falar enquanto ele sai da cozinha com Dorian não logo
atrás dele. Ele para e franze a testa. "Drew. O que você está fazendo
aqui?"

Voltando ao papel de terapeuta, Drew oferece a mão para o


meu pai. A mesma mão que estava dentro de mim hoje cedo. “Acho
que finalmente estamos fazendo algum progresso com sua terapia.
Eu queria ver como ela está após a intensa sessão de hoje.” Seu
olhar desvia para o meu e ele pisca. Dorian estreita os olhos para
mim, posso ver as perguntas dançando em seus olhos. Eu, é claro,
finjo estar irritada com ele para que ela pare sua sondagem.

Papai fica feliz pelo bom relatório de progresso, sacode sua


mão com firmeza. “Excelente notícia. Quem é o terapeuta agora?”
Ou seja, quanto tempo isso vai durar antes que minha filha ponha
ele para correr?

“Eu assumi o caso, pois é uma questão complicada,” diz


Drew, com suas sobrancelhas franzidas. “Quero que ela veja o Dr.
White novamente para fazer alguns novos testes. Sophia ainda
está sofrendo e quero chegar ao fundo da questão.”

Papai acena antes de me puxar em um de seus abraços


fortes e quentes. Eu cedo contra seu corpo e o deixo me segurar
por um momento. “Fico feliz em ver que você assumiu o controle.
A saúde e recuperação da minha filha são de extrema importância.
Quero vê-la feliz novamente.”
A culpa surge através de mim. Não é que eu tenha qualquer
controle sobre o fato de que me machuquei e como isso destruiu a
minha vida. Papai provavelmente espera que se eu ficar bem de
novo vou voltar para o meu antigo eu. A amargura e o gelo podem
desaparecer.

Mas meu coração está diferente.

Desfiado, cru e fodidamente sangrando o tempo todo.

Eu não tenho a coragem de dizer a ele que nunca vou ser ela
de novo.

Drew limpa a garganta. “Bem, já estou indo. Tenho que ir


para casa. Vou mantê-lo informado sobre o seu progresso.” Ele
inclina a cabeça e me pisca um olhar que diz: você ainda está
vindo. Encontre uma maneira ou então vou arrastá-la para fora
daqui, e as consequências que se danem.

“Eu também estou saindo. Papai, vou para a casa da Alicia.


Nós estamos trabalhando em um projeto para a escola. Pode ficar
tarde, então vou ficar por lá.”

Papai acena, completamente inconsciente de minhas


intenções desonestas, mas Dorian esfrega sua barriga grávida com
as sobrancelhas franzidas. É claro que eles pensam que eles estão
escondendo isso de mim, mas eu não sou estúpida. “Estou
contente de ver você em torno de pessoas de novo” diz ele com
tristeza, antes de beijar minha testa. “Você está sempre tão
solitária, menina.”

Meu peito dói com suas palavras e o embaraço me inunda


porque Drew teve que ouvi-las. Quando dou uma olhada nele, suas
sobrancelhas estão franzidas de forma feroz. Os punhos fechados
ao lado do corpo indicam que está usando todo o seu controle para
não me arrancar da atenção do meu pai e me arrastar para fora de
casa pelos meus cabelos.

Ele me quer.
Mesquinho, egoísta e ganancioso.

Seus olhos se deslocam sobre mim de uma forma que grita,


Você é minha.

Sempre pensei em Drew como um idiota. O melhor amigo do


Miles que ficava me sacaneando. O odiei desde o início. Não tenho
certeza de quando todo esse ódio e fúria evoluíram para uma
necessidade apaixonada. Como se um botão tivesse sido acionado.

"Até amanhã" diz papai finalmente, quebrando o feitiço


intenso nublando o ar à nossa volta. "Amo você."

O olhar de Drew paira sobre mim. Por um momento, vejo


uma suavidade em seus olhos. Como se visse partes de mim que
mantenho presas sob no gelo ao redor do meu coração. Partes
vulneráveis que parecem derreter e se liberarem em sua presença.
Eu não tenho certeza se gosto desse sentimento.

Eu sigo-o para fora e papai me segue. Felizmente, apesar do


meu quadril esquerdo estar arruinado, uso minha perna direita
para dirigir e ainda posso gerenciar bem. Não é até que estou
sentada no carro que o meu telefone vibra.

Idiota: Traga seu traseiro para casa, crybaby. Vai ser


uma longa noite.
Seu Audi prata vai embora com um ligeiro guincho dos
pneus. Um tremor me atravessa. Não tenho certeza se estou
apreensiva sobre o que toda essa longa noite implicará ou se estou
tonta sobre o fato de ele me dizer para ir para casa. A casa dele.

Drew Hamilton é complicado.

E algo me diz que muito em breve vou começar a aprender


sobre ele, peça por peça, devastando cada pedaço bonito.

Eu sorrio — genuíno como o inferno — quando coloco o carro


em marcha ré.
Capítulo 5

Que porra estou fazendo?

Estou perdendo a cabeça.

Preciso que algo ou alguém me devolva o juízo. Porra.


Rapidamente, enquanto dirijo para minha casa, eu ligo para o meu
melhor amigo. Ele responde no segundo toque.

“Estou fodido,” digo, minha voz rouca.

Ouço música ao fundo e sei que ele já está no seu clube. O


clube ORJ-E tornou-se um banquete sexual para uma pessoa
como eu. Fui capaz de perambular e mergulhar em qualquer coisa
remotamente interessante. Esse clube foi onde descobri minhas
torções e desejos sexuais. Onde me aperfeiçoei e ajustei-me a um
padrão de conduta que me representa.

Eu não sou um sádico, mas gosto de fazê-las gritar.

Eu não sou um dominante, mas adoro fazê-las se curvar a


minha vontade.

Eu não sou um pervertido, mas tenho uma fodida certeza


que amo amarrá-las.

Elas.
Mulheres.

De todas as idades, formas e origens.

Minhas para degustar.

“Defina fodido,” diz Miles, com uma leve diversão em seu


tom.

“Eu vou foder uma adolescente.”

A linha fica em silêncio por um momento. “E não é apenas


qualquer adolescente, hein?”

Suspiro de frustração. "Não. Certamente não é qualquer


adolescente. É ela."

Eu não sei como ele sabe, mas sabe. Conheço Miles desde
que éramos crianças. Ele sabe coisas sobre mim que eu nem
sequer tenho que dizer.

“Ela é jovem,” ele joga de volta para mim, um resquício de


uma conversa que tivemos um ano atrás. “Não só é ilegal, mas as
adolescentes são dramáticas e vêm com bagagem.”

“Como se eu me importasse com bagagem.”

Ele ri. “Você está jogando um jogo perigoso. Papai é um


juiz...”

Como se este filho da puta não tivesse se metido nesse


mesmo jogo perigoso antes. “Estou perfeitamente consciente.” Fico
em silêncio por um tempo. “Ela está tão fodidamente quebrada,
Miles. Eu quero... Eu quero...” Nem sei o que diabos eu quero fazer.
Normalmente, eu gosto de quebrá-las. Não tenho certeza do que
fazer quando elas já estão dessa forma.

“Você quer recuperá-la?” Ele retruca, com um tom sério.

Meus olhos derivam para o espelho retrovisor, onde o carro


dela me segue. “Algumas coisas. Seu quadril...” Eu me calo e
esfrego meu rosto. “Não é fingimento. Ela está sofrendo.” A palavra
tem um gosto repugnante na minha língua. Há algo sobre Sophia.
Não quero que ela sofra. Quero que ela se sinta bem. Curada e
feliz.

“Então, quem melhor para corrigi-la do que o bom médico?”

“Eu lhe disse que iria arruiná-la,” digo a ele, com a minha
voz rouca.

"E você irá."

“Mas isso não é tudo o que quero fazer.”

“Essa é inédita.”

Franzo a testa enquanto aperto o volante. “Seu sorriso é...


tão fodidamente lindo.”

“Isso eu não sei” ele diz secamente. “Não tenho certeza se ela
já sorriu ao meu redor.”

“Bem, isso é porque você é um filho da puta feio que parece


com aqueles modelos de lenhador nos calendários. Acho que todo
mundo faz uma careta quando o vê,” digo com uma risada.

Ele bufa. “Foda-se, Ken5.”

“Ken é de plástico. Eu sou duro como uma pedra.”

“Tenho certeza que seus paus se parecem.”

“Talvez devêssemos perguntar a sua mãe.”

“Foda-se, idiota,” ele diz com uma risada. “Se você me ligou
procurando alguém para convencê-lo a não fazer isso, eu não vou.
Se você ligou procurando alguém para estimulá-lo, com certeza eu
vou. Aparentemente, ela ficou sob a sua pele. Soph é uma garota
crescida. O que significa muito. Se ela quer dormir com você, é

5 KEN: Namorada da boneca Barbie.


uma escolha dela. Ninguém obriga aquela garota a fazer nada.
Divirta-se com a pobrezinha. Ela com certeza precisa de um pouco
de diversão em sua vida.“

Suas palavras me deprimem. Não estou mais interessado em


brincar sobre ela. Deixo escapar um adeus, e desligo na cara dele.
Mas ele está certo. Ela nunca se diverte. Não faz nada remotamente
prazeroso para si mesma. Eu sei disso porque meu melhor amigo
é casado com sua irmã. Não passa um mês sem que eu veja Sophia
várias vezes. Pelo que vejo e ouço da família dela, ela está infeliz
pra caralho.

Oh, crybaby, eu estou prestes a mudar isso.

Esta noite vou provar seu corpinho maduro.

E então vou mostrar a ela o que significa viver de novo.

“Nós realmente não vamos fazer terapia na água,” ela rosna


ao lado da porta de vidro que leva para fora. "Está frio."

“Não seja um bebê. Está bom."

Fera late nos meus braços enquanto se remexe para fugir e


ir vê-la. Assim que o coloco no chão, ele arranca até ela e começa
pular na sua frente para que ela o pegue. Eu não tenho coragem
de afastá-lo dela. Ela mal consegue andar com sua bengala, muito
menos também segurar o meu cão irritante. Mas,
surpreendentemente, ela o pega em seus braços e beija-o. Naquele
momento, com os lábios apertados sobre meu filhote, ela parece
tão jovem. Culpa me atormenta por tocá-la e beijá-la. Por propor
que fodêssemos. Uma jovem como ela não deveria estar por aí com
malditos rapazes da sua idade?

Seu olhar finalmente deixa Fera e procura por mim. Estou


de pé à beira da piscina aquecida em um par de calções de banho.
Avidamente, ela devora meu peito nu. Miles e eu nos matamos na
academia todas as manhãs antes de eu ir para a clínica. Sou grato
que ela note. Com quase quarenta anos, tenho que trabalhar duro
para me manter em forma.

Ela lambe os lábios e estou acabado. Persigo-a


intencionalmente. Foda-se a culpa. Não vou me sentir culpado por
querer esta garota, que anseia desesperadamente por alguém. Ela
não apenas anseia por sexo, por toques ou por afeição, ela anseia
por se sentir viva. Está escrito em todo o rosto.

Eu não sou nenhum príncipe encantado.

Mas essa vilã não parece do tipo que gosta de corações e


flores também.

A escuridão brilha em seus olhos verdes. Ela não sabe o que


quer. Ou até mesmo como pedir por isso, mas, entretanto, o desejo
está lá. Um garoto estúpido em sua escola iria desajeitadamente
tatear sobre ela, enfiar o pau nela, e bater em sua bunda só para
sair fora. No entanto, ele não lhe daria o orgasmo que ela merece
desesperadamente. E se ele a machucasse? Ele não saberia como
segurar seus quadris para que ela não sinta dor.

Um rugido feroz escapa com esse pensamento desse fedelho


imaginário. Eu quero esmagar sua cara, mas ele não existe.

Ela é minha.

“Eu não tenho certeza se quero saber por que você olhando
para mim assim. Você está traçando todas as maneiras horríveis
que vai me fazer sofrer durante a terapia?” Ela pergunta, seu tom
é brincalhão e leve, apesar da raiva que está queimando de mim.
Sofrer.

Odeio essa palavra.

“Coloque Totó no chão, Dorothy, eu estou prestes a levá-la


para Oz.6”

Ela começa a rir — querido Deus, a porra desse som — me


deixa hipnotizado. O som é leve e alegre e tão fodidamente bonito.
Seu riso é um é um presente direto dos céus banhando sobre o
diabo em pessoa. Faz-me querer amarrá-la à minha cama e fazer-
lhe cócegas por horas apenas para ouvir esse som— para me
preencher indefinidamente.

Eu arranco Fera do seu braço e o coloco no chão. Ele late


para mim com raiva, mas então ouve um esquilo e vai tentar e
matá-lo. Assim que ele sai, tomo a bengala dela antes de jogá-la
longe. Então, com cuidado, a pego em meus braços. Carrego essa
garota linda como um príncipe afeminado levaria sua noiva ao
limite.

“Drew,” ela geme, constrangimento encharca sua voz. “Eu


sou muito pesada para você fazer isso.”

Olho para ela como se tivesse ficado maluca. "O que?"

“Eu sou pesada” ela grunhe. “Ponha-me no chão. Eu


andarei."

“Porra nenhuma,” eu estalo. “E essa merda de


autodepreciarão é chata.”

Ela resmunga como se eu tivesse batido nela. “Desculpe-me,


mas você seria autodepreciativo também se tivesse fodido seu
corpo e arruinado sua vida! Não faço exercício e ganhei todo esse
peso. Estou gorda agora e—”

Por sua birra, eu a jogo na água.

6 TOTÓ e DOROTHY: Personagens do filme O Mágico de Oz.


Ela mal espirra água.

Pesada, minha bunda.

Quando ela emerge, um grito perfura a noite. “Você é um


idiota! Isso dói!” Mas o olhar em seu rosto me diz que feri seu
orgulho mais do que qualquer outra coisa. Eu estava coinsciente
da forma que a joguei para que seu quadril não sofresse o impacto.

“Você mereceu,” ladro enquanto vou para trampolim “E se


eu ouvir de novo você me chamar de idiota, vou colocá-la sobre
meus joelhos e espancar sua bunda gorda.” Meu pau engrossa com
esse pensamento.

Subo no trampolim e corro até o final. Com um pulo forte


mergulho em seguida na água. Sob a superfície, eu abro os olhos
e localizo onde ela está. Seu corpo está se movendo lentamente.
Eu vou pegá-la. Não há como se afastar de mim. Nunca.

Agarro sua cintura com minhas mãos e deleito-me com a


forma que ela grita acima da superfície. Ela tenta e não consegue
me bater, a água retarda seus movimentos. Emergindo da água,
arremesso minha cabeça para trás para tirar o cabelo dos meus
olhos.

“Mais alguma coisa estúpida que você quer dizer, crybaby?”

Ela olha para mim, mas não se afasta do meu agarre.


Minhas mãos cravadas na sua carne suave e meu dolorido pau
pressionado contra seu estômago.

“Além de você ser um psicopata retardado, não” ela retruca.

Dou-lhe um sorriso torto. “Você me faz ser assim. Eu achei


que você já sabia nessa altura do campeonato, sou seu psicopata
habitual todos os dias da semana.” Levo minha mão até o seu rosto
molhado e acaricio sua pele. “Você desperta o psicopata em mim.
O que posso fazer?"
Seu olhar suaviza enquanto ela se derrete contra o meu
toque. Isto. Isso faz com que ela desligue. A atenção, os toques, a
ternura. Mas esta garota também gosta de jogar. Suas palavras
são a sua força. Sua língua é o seu veneno. Com um corpo
quebrado e um espírito sofrido, é tudo o que ela tem para lutar
contra o mundo.

“Drew,” ela diz com tristeza. "Por que estou aqui?"

“Porque eu quero sua buceta apertada em volta do meu pau


enorme de vinte cinco centímetros,” eu declaro.

Ela bufa e revira os olhos. “Você mediu?”

“Não preciso. Algumas coisas você só sabe.”

“Eu serei a juíza” ela diz, com o queixo levantado


prepotentemente. Como se ela fosse conhecedora de todos os paus.
O pensamento me irrita. Não quero que ela saiba sobre quaisquer
paus, somente o meu.

“Meu pau vai impressioná-la. Ele impressiona até mesmo o


mais severo dos juízes.”

Seus olhos verdes escurecem e ela olha para longe. “Mais


uma vez, por que estou aqui? Você poderia estar com qualquer
mulher agora. Mulheres esbeltas e sem defeitos. Mulheres com
seios e sorrisos perfeitos. Mulheres que podem fodidamente
andar.” Suas palavras soam raivosas enquanto lágrimas brotam
de seus olhos.

Minha mão desliza para sua garganta, punindo-a com um


aperto que faz com que seja uma luta respirar. Gosto dos sons
ásperos de seu ar implorando para escapar. “Você está aqui” eu
rosno, com a minha boca perto da dela, “porque quer estar. Porque
eu quero que você esteja. Nós estivemos dançando em torno disso
durante quase um ano e agora que eu finalmente consigo um
verdadeiro momento com você, não estou ansioso para deixá-lo
escapar. Para deixá-la escapar. Aparentemente, você nunca olha
no maldito espelho, crybaby. Você é fodidamente linda. Uma sereia
com os lábios mais tentadores. Olhos com alma e um coração que
sangra bem na porra do meu rosto. Estou tão dentro de você, que
está fodendo com a minha cabeça. Sinto como se você estivesse
gritando silenciosamente para eu deslizar em suas veias e encher
você de mim. Como se quisesse que eu possuísse você.” Relaxo
meu aperto em sua garganta e beijo seus lábios carnudos. “Seu
corpo é curvilíneo e apetitoso. Isto faz o meu pau endurecer
sabendo que tenho carne real para agarrar. Para morder e
machucar.” Minha mão sai de seu pescoço e ela suga o ar. Quando
minha mão desliza no seu peito por cima do biquíni, ela solta um
gemido. “E esses peitos? Eles são fodidamente divinos. Pare de ser
uma maldita crybaby e abra os olhos. Veja o que eu e o mundo
enxergamos. Alguém de valor. Alguém linda e corajosa e dura como
uma porra.”

Ela engole e suas narinas inflam. “Mas eu não posso andar


direito e—”

“Então eu vou ter que carregá-la,” rosno, meus dedos


agarrando seu pequeno peito. Meu polegar afasta o tecido antes de
mergulhar de volta para esfregar contra seu mamilo ereto. “Eu vou
te dizer mais uma vez. A merda dessa autodepreciação termina
hoje à noite. Você é um inferno na terra e eu serei amaldiçoado se
deixar você se depreciar de novo. Então você não pode mais jogar
softball. Que peninha. “

Ela rosna. Como uma maldita gatinha. “Vai se foder.”

“Mais tarde, doçura,” eu digo em tom presunçoso. “Mas


softball é apenas um hobby. Poucas pessoas fazem isso por toda a
vida. Você tem um cérebro balançando nessa cabeça bonita. Essas
engrenagens nunca param de girar. Eu vejo-as sempre que olho
para você. Encontre um propósito e comece a fazer o seu caminho
em direção a ele. Mesmo que seja mancando com a porra de uma
bengala de vovó. Continue seguindo.”
Suas pequenas mãos empurram meu peito para fugir, mas
minha mão livre aperta seu quadril macio. Um lembrete sutil de
que, por enquanto, ela tem limitações. E se quer ser uma crybaby,
vou dar-lhe algo para chorar.

“Você é um idiota.” Seu tom perdeu o veneno e é agora


acusatório. Você deveria ser meu amigo, dizem seus olhos verdes.

Eu alcanço seu pescoço e puxo a corda. A parte superior do


biquíni cai para a frente revelando os pequenos seios para mim.
Ela solta uma respiração afiada que imediatamente é sugada de
volta quando desato as outras cordas em suas costas. O sutiã
desliza no chão da piscina entre nós.

“Você precisa de mim,” murmuro, minha atenção caindo


para seus doces peitos. “Você precisa de mim para lhe mostrar
quem você é. Quem você pode ser. Você precisa de alguém para
segurar a porra do espelho e mostrar-lhe o quanto malditamente
fogosa você é.”

Ela levanta na ponta dos pés e por um momento eu acho


que vai me bater. Mas, em seguida, seus braços estão em volta do
meu pescoço e seus lábios estão presos aos meus. Ela me beija
com mais paixão do que já experimentei em um beijo antes.
Selvagem. Indisciplinada. Confusa. Furiosa. É um acasalamento
de duas bocas. Deixo ela me devorar, apesar de querer fazer
buracos em sua língua, para que não tenha outra opção além de
lembrar a quem pertence em cada segundo doloroso. Mas não a
mordo.

Ela me morde, porra.

Forte e implacável.

Como se estivesse me punindo por sua dor e sofrimento.

Leva tudo em mim para não espancá-la. Para não agarrá-la


pela bunda, empurrar a calcinha do se biquíni para o lado, e
mergulhar profundamente dentro de sua doce vagina. A única
coisa que me segura é ela. Neste momento ela está selvagem e livre.
E eu não vou lhe engaiolar.

“Drew,” ela sibila enquanto me beija. "Eu te odeio. Você é


malvado. Odeio que você me force a olhar para mim mesma.”

Avidamente, minhas mãos encontram sua bunda e eu


gentilmente a levanto. Apesar de seu beijo desesperado, ela se
move lentamente enquanto encontra forças para envolver suas
pernas em volta da minha cintura. Eu sei que é doloroso. O fato
dela empurrar o meu pau tão difícil faz com que eu tema pela
roupa que estou vestindo.

“Alguém tem que lhe mostrar. Alguém tem que fodidamente


lhe mostrar”, a esmago e dou a mordida em seu lábio que tanto
anseio. “Tire meu calção de banho.” Minha ordem é firme e não
admite ser negociada.

“Como quiser, idiota” ela chega para trás quando se liberta


do nosso beijo. Suas mãos vão entre nós e ela trabalha rápido em
puxar meu calção. Um pequeno suspiro é a única indicação de sua
reação ao meu pau.

“Eu disse que era grande.”

“Já vi maiores” ela mente, seus olhos desonestos olhando


para os meus em meu desafio. Sua boceta virgem diz o contrário.

“Acaricie-o” eu rosno.

Suas mãos travam em torno da minha espessura. Ela as


move de cima para baixo. Incerta, mas determinada. A velocidade
acelera e desacelera. Sua inexperiência é uma provocação.

“Foda-se” eu assobio. “Você está tomando pílula?”

Ela confirma com a cabeça, arregalando os olhos com uma


inocência que eu quero rasgar com os dentes.
“Bom”, murmuro, minha voz rouca e irregular. “Eu vou
colocar meu pau em você agora, Soph. Aqui nesta piscina. Vou
esticar você e fazê-la gritar.”

Ela engole em seco, mas, em seguida, me dá aquele olhar


arrogante que costuma usar. “Seus vizinhos devem odiá-lo.”

Eu estreito meus olhos para ela enquanto meus dedos se


aproximam furiosamente de seu traseiro e exploram sua doçura.
“Esta é a primeira vez que eles são convidados para o Dirty Drew
Show.”

Dois dos meus dedos empurram profundamente dentro de


sua buceta e ela grita. Meu polegar esfrega contra seu clitóris de
uma forma promissora. Uma promessa de que mais tarde vai ser
a minha língua, rapidamente seguida por meus dentes. Como se
fosse a única a deter todo o poder, ela acelera seus golpes no meu
pau.

“Eu vou te machucar,” eu alerto, meus olhos procurando os


dela. Outro aviso. Outra escapatória. A garota ingênua me ignora.
Valente como só ela é.

"Estou esperando."

Eu tiro minhas mãos dela e afasto as delas do meu pau.


Então aperto meu pau que pulsa por ela e provoco seu clitóris com
a ponta dele através de seu biquíni. Ela geme e balança levemente
seu corpo contra o meu de uma forma que implora por mais. Eu
empurro o tecido para o lado e começo a empurrar para dentro
dela. Isso dói. Eu posso dizer pelo jeito com que perde a voz
enquanto tenta formar palavras. Se estivesse fodendo com um
adolescente, ela não teria esse problema. Mas eu sou seu
problema. Sou uma porra de grande problema. Um que ela não
pode resolver. Só eu sei as respostas e me recuso a dar-lhes a ela.

A única solução que ela vai receber é o meu pau


profundamente dentro dela.
Com um impulso brutal, dirijo todo o caminho dentro dela.
Seus gritos são altos e dolorosos o suficiente para que eu tenha
certeza que na próxima meia hora vou ter um xerife batendo na
minha porta à procura de uma vítima de assassinato. Mas assim
que eu a tenho envolta no meu pau começo a massagear seu
latejante pequeno botão do prazer de uma forma que sei que vai
transformar seus gritos em gemidos. Quase que imediatamente ela
relaxa, mas depois sua buceta começa a contrair com prazer.

Nossas bocas encontram-se novamente e nos beijamos duro.


Seguro sua bunda carnuda com uma mão para estabilizá-la
enquanto me dirijo para dentro dela. Ela me permite fazer todo o
trabalho e simplesmente deleita com o que estou oferecendo. Não
demora muito antes de eu dirigi-la para a beira da loucura. Cada
vez que eu noto que ela vai gozar em breve, eu recuo, ligeiramente.
Seus gemidos são de frustração e suas garras cravando no meu
pescoço são ordens. Ordens para lhe dar seu prazer. Pena que ela
não está no comandando desse fodido show.

Eu provoco e continuo a provocá-la.

Sua buceta está escorregadia com sua excitação.

Tudo sobre estar dentro dela é melhor do que eu poderia ter


imaginado. Ela é apertada e perfeita e santa foda ela é sexy.

“Oh Deus” ela grita. “Oh!”

Esse é o único aviso antes dela se desfazer em meus braços.


Seu núcleo estrangula meu pau até que eu gozo com um rugido
feroz. Dentes e unhas rasgando uns aos outros. Eu sempre fui
intenso, mas nunca estive com alguém tão igual.

Meu gozo jorra de mim, quente e furioso, e cobre todas as


suas partes interiores. Uma reivindicação animalesca. Uma
promessa não dita. A promessa de que ela é minha.

Ela relaxa, mas, em seguida, um soluço a envolve tão


bruscamente que eu fico estarrecido.
Pego seu queixo e inclino o rosto para que eu possa ver seus
olhos verdes brilhando. “O que está errado, crybaby?”

“Eu... eu...”

Começo a me puxar para fora e ela arranha a merda do meu


pescoço. “Não se mova.” Seu comando é duro, frágil e aterrorizado.

Eu reconheço o flash de dor em seus olhos. Seu quadril. É


claro que doeria após a foda brutal que eu acabei de lhe dar.

“Calma, baby,” murmuro enquanto retiro meu pau mole fora


dela. "Relaxa."

Coloco meu calção de volta e arrumo seu biquíni.


Lentamente desloco suas pernas para o chão da piscina. Assim
que ela está nessa posição, eu a pego em meus braços e a levo para
fora da piscina. Caminho de volta para a casa, Fera grudado em
meus calcanhares, e em direção ao banheiro principal. Ela
choraminga quando a coloco sobre o balcão frio.

“Vou lhe preparar um banho quente,” digo, minhas


sobrancelhas franzidas com preocupação. "O que mais você
precisa?"

“Minha mochila. Meu remédio está lá.“

Enquanto a banheira enche, corro lá para baixo e esvazio


sua mochila. Eu retiro três frascos de comprimidos. Um deles é
um anti-inflamatório prescrito para ela. Outro é um analgésico
leve. O terceiro frasco tem o nome de outra pessoa sobre ele. Brody.
Nesse frasco eu descubro OxyContin7.

Eu pego todos os três, mas levo apenas dois deles para ela.
Os dois que são dela. O outro frasco ficará guardado por agora até
que eu possa processar o que isso significa.

7 OXICONTIN: comprimidos de Oxicodona, análogo a morfina, mas sua é duas vezes superior a ela.
Quando eu lhe trago os dois frascos, ela está tão
desesperada por eles que não percebe que falta um. Por um breve
momento, espero que seja um erro. Que ela simplesmente os
possua, mais não os use. Mas então ela agarra três comprimidos
— o suficiente para derrubar um homem adulto — e engole a seco.

Fogo arde em meu intestino.

A dor é uma droga, eu sei disso, mas odeio como faz dela
sua vítima. Uma porra de uma escrava.

Eu desligo a água e despejo alguns sais de banho. Os sais


me ajudam quando eu trabalho minhas pernas muito duro na
academia em muitas ocasiões. Ela não protesta quando a pego
novamente e coloco na banheira.

“Dê-me o seu biquíni,” eu digo.

Como se fosse um enorme esforço, ela estremece e geme,


puxando-os de seu corpo. Eu bebo sua nudez completa antes de
pegar o biquíni e pendurar para secar. Estou morrendo de vontade
de me juntar a ela, mas ela está sofrendo. Em vez disso sento na
borda e pego sua mão na minha. Ela fecha os olhos e permite-me
beijar os nós dos seus dedos. Mil perguntas chocalham dentro da
minha cabeça. Eu quero saber tudo sobre sua rotina de
comprimidos porque, porra, acho que ela pode ter um problema.
Pensando bem, nos últimos meses, eu a vi ingerindo-as como se
fossem balas. Foi sutil, mas agora que penso nisso, foram vezes
demais, porra.

“O que o Dr. White disse?” Eu ladro, com a minha voz fria.

“Eu tenho consulta amanhã depois da escola. Ele vai


executar os testes.”

Ansiedade aperta em volta do meu coração. Quanto mais


rápido nós tivermos as respostas, mais rápido vou ser capaz de
ajudá-la a entrar no caminho da recuperação. Uma estrada que
ela vai percorrer sem aquela bengala inútil.
Eu acordo com um sobressalto. Um corpo suado, tremendo
está pressionado contra o meu. Nu, cheio de curvas e flexível. Meu.

“Não” ela choraminga. "Não."

Corro meus dedos pelo seu cabelo, agora seco, e beijo sua
testa. “Shhhh,” murmuro. “Você está tendo um pesadelo.”

Seu corpo relaxa, mas sua respiração suave me diz que ela
agora está totalmente acordada. Depois do banho desta noite,
passou a porra da dor. Três comprimidos. Três analgésicos
malditos. Eu a vigiei por horas, pânico ameaçando me sufocar até
a morte.

“Que faculdade você quer fazer?” Pergunto, com minha voz


baixa, sussurrando.

Ela endurece. "Eu não sei."

“Bem, descubra,” Eu rosno. "Agora mesmo."

“Vai se foder” ela estala e tenta se afastar.

Eu aperto sua garganta e beijo o lóbulo de sua orelha.


“Talvez mais tarde, crybaby. Agora me diga o que diabos você quer
ser quando crescer.”

Seu riso não é brincalhão, é desprezível e nervoso. “Por que


isso importa para você?”

“Porque faz, porra.”

"Nada. Eu não quero ser nada.”

“Parabéns, crybaby, você já é,” eu estalo. “Nada, porra.”


Um soluço escapa de sua garganta e ela começa a bater a
merda fora de mim na escuridão. Um de seus pulsos me bate no
olho, fazendo-me ver estrelas. Eu consigo prendê-la na cama com
o meu corpo cobrindo o dela e seus pulsos seguros em uma das
minhas mãos. Mantenho o meu peso fora do seu lado machucado.

“Eu te odeio” ela grita, com seu corpo em fúria.

"Por quê? Porque é mais difícil comigo? Porque eu faço você


se esforçar? Novidade, princesa, eu não sou seu príncipe
encantado. E ao contrário daqueles maricas da clínica, você não
consegue me assustar. Eu não tenho medo. Eu sou o filho da puta
que assusta.”

Ela retruca. “Eu não tenho medo de você, seu idiota.”

“Bom”, eu estalo. "Agora me diga."

Derrotada, ela funga e relaxa em meu aperto. “Eu queria


descobrir uma maneira para que outros não tenham que passar
pelo que estou passando. Aí está. Agora milagrosamente encontre
algo para mim com essa informação.”

Eu a liberto e beijo sua boca tristonha, que eu não consigo


ver, mas que poderia encontrar na mais escura das noites porque
ela fodidamente chama por mim. Um gemido rasteja de sua
garganta em minha boca e implora para ser mantida. Eu a beijo
fazendo promessas que nem mesmo eu posso entender. Votos
silenciosos. Tudo por ela. Quando eu me afasto, tiro seu cabelo
suado de seu rosto.

“Você poderia fazer o que eu faço. Me esforço para descobrir


maneiras para que outros não vivam com uma dor constante” eu
sussurro.

“Uma deficiente manca carregando uma bengala tentando


mostrar aos outros como ficar livre da dor. É totalmente irrealista”,
ela ferve.
Eu aperto seu queixo, meus dedos cravados na sua carne, e
beijo novamente sua boca. “Que babaquice, crybaby. Talvez essas
pessoas precisem ver alguém que já esteve lá e conseguiu. Talvez
eles precisem de uma pequena esperança. E quanto a você? Eu
aposto que você poderia usar um pouco dessa esperança. Vi a
forma como seus olhos brilharam hoje. Como você se sentiu
esperançosa sobre a terapia na água.”

Ela resmunga, mas não discute.

“Mas fisioterapeutas não podem ser viciados em drogas,”


digo a ela com voz firme. “Você não pode ser uma viciada em
drogas.”

“EU ESTOU COM DOR!” Ela grita. “Eu não sou uma viciada!”

É o que todo viciado diz.

Por enquanto, ela pode usar isso como uma muleta, assim
como sua bengala maldita. Mas um dia eu vou tirar tudo isso dela.
Vou roubar tudo da sua vida que faça com que seja mais fácil.
Quero que ela lute por aquilo que quer e porra, eu quero que seja
difícil.

“Eu vou te curar” murmuro, um juramento feroz que


percorre todo o caminho até meus dedos dos pés.

Um soluço escapa da minha linda garota quebrada. “Eu não


acho que você pode.”
Capítulo 6

"EU preciso de mais”, sussurro para Brody enquanto o


treinador Long rabisca fórmulas no quadro, de costas para nós.

Brody vira a cabeça para mim. “Venha depois da escola.”

Irritação borbulha dentro de mim. Não tinha notado, até que


cheguei hoje à escola, que o meu Oxy não estava na minha bolsa.
Eu sei que Drew pegou. Algo sobre a dureza em seus olhos esta
manhã e a forma como sua mandíbula estava cerrada deveria ter
me alertado, especialmente depois da nossa conversa na noite
passada.

Finjo tomar notas enquanto disseco sobre a noite passada.


Tivemos relações sexuais na piscina. Foi incrível, mas então eu
fiquei com tanta dor. Ainda estou mortificada, mesmo hoje, que ele
teve que me carregar lá para cima e praticamente me banhar. E
depois discutimos sobre meus comprimidos no meio da noite. Que
bagunça. O meu telefone vibra e eu discretamente espio.

Idiota: Eu sei que você não tem compromisso comigo


às quintas-feiras, mas deveria vir me ver de qualquer
maneira.
Olho para Brody que está me encarando. Nós meio que
ficamos juntos uma vez em sua casa, mas depois ele ficou com
minha amiga no dia seguinte. Na próxima vez que ele tentou me
beijar, eu ri e comprei drogas dele em vez disso.

Eu: Consulta com o Dr. White depois da escola e então


eu tenho que fazer alguma coisa. Talvez mais tarde?
Os três pontos movem-se enquanto ele digita sua resposta.

“Algo um pouco mais interessante do que Cálculo, senhorita


Rowe?” Pergunta o treinador Long irritado.

“Ugh, não. Apenas o meu médico,” respondo. Não é uma


mentira.

Suas feições duras amolecem. “Cuide disso e, depois o


guarde.” Quando ele volta a escrever no quadro, retorno minha
atenção para o meu telefone.

Idiota: Eu vou sair do trabalho mais cedo e posso


ajudá-la.
Eu fico tensa e balanço a cabeça.

Eu: Preciso fazer isso sozinha. Eu te ligo depois.


Ele não responde de volta.

“Brody,” resmungo. “Meu Oxy. Eu tenho o dinheiro.”

Ele e seu amigo Curtis tomam outra dose. Já são seis desde
que cheguei aqui. A desgraça de ter amigos drogados. Eles estão
sempre bêbedos ou chapados.

Brody se reclina nos travesseiros da sua cama, onde estou


sentada, e acende um baseado. Eu já fiquei chapada com eles
algumas vezes, mas hoje só quero pegar meus comprimidos e sair.
Hoje o Tramadol não está dando conta e está exigindo o dobro da
quantidade normal para aliviar a dor. Eu não sei quem Drew pensa
que é para roubar o Oxy de mim. Eu brigaria com ele por isso, mas
fico com medo que ele possa contar ao meu pai. Ou pior ainda, me
espancar, como vive me ameaçando.

Meu quadril está me matando hoje, mesmo com as pílulas


que tomei. O sexo foi divertido, mas realmente causou estragos na
minha articulação. Se eu pudesse...

“Tente isso,” Brody diz e me passa o baseado.

Enrugo meu nariz para ele. “Não, realmente não estou no


clima.” E é a verdade. Depois de passar tanto tempo com o Dr.
White fazendo testes, estou cansada, com fome e dolorida.

“Vamos lá” brinca Curtis. “Não seja uma chata, Rowe. É de


um tipo diferente.”

Eu pego e cheiro. “O que há de tão bom nele?”

"Tudo."

Com um rolar de olhos, dou uma tragada e passo para


Curtis, que se moveu para os pés da cama. A erva atinge meu
sistema rapidamente — como algo deslizando sob a minha pele
acariciando cada uma das minhas terminações nervosas.

Ainda estou tentando descobrir o que diabos está


acontecendo quando eles passam para mim novamente. Dou outra
tragada e eu estou viajando. Totalmente relaxada e
despreocupada. Brody e Curtis riem. Fecho meus olhos e sorrio
porque a dor é quase imperceptível.

“Aqui está o seu Oxy precioso” brinca Brody.

Abro um olho para ele. Um comprimido está na extremidade


de sua língua. Começo a resmungar, meus olhos se fechando,
quando ele me beija. A pílula é empurrada na minha boca e eu a
engulo. Não consigo manter meus olhos abertos e tudo gira de uma
forma agradável. A escuridão me toma, mas estou acordada. Não
consigo ver, mas posso sentir. Em cores. As cores que me rodeiam
são azuis. O mais brilhante dos azuis puxando para o azul-
marinho. Isso incendeia minha alma. Me faz lembrar dele.

“Misturado com PCP 8 ,” Curtis me diz, com as mãos


massageando meus pés. Suas palavras parecem ser importantes,
mas tudo o que posso compreender é como ele faz cócegas e faz
com que minha perna pareça coberta por um exército de
gafanhotos.

“Eu me sinto estranha,” sussurro, minha voz distorcida


como a de um anjo.

“Estranho é bom” murmura Brody, falando perto do meu


rosto. É como se as palavras quisessem acariciar minha carne.

A boca de Brody está na minha e ele está me beijando


desleixadamente. Estou atordoada, mas eu sei que estou
desapontada. Seu beijo não é dominador como o de Drew.

Drew.

Um momento de clareza me faz afastar a cabeça de Brody e


tatear cegamente pelo meu telefone. Brody aproveita o momento
para chupar meu pescoço. Com apenas um olho aberto, ligo para
Drew.

“Olá?” Sua voz profunda e rouca é suficiente para me fazer


sentir como se pudesse gozar apenas a partir do som dele.

“Oiiiii,” Eu falo de forma arrastada. “Eu estava pensando que


você beija melhor do que...” Eu franzo meu nariz em confusão.
“Qual é o seu nome?”

“Brody”, ele ri. “Isso será Curtis. Cara, você está maluca.”

8 A fenciclidina, também conhecida como pó de anjo ou poeira da lua, é uma droga dissociativa
antigamente usada como agente anestésico; seu uso causa alucinações, pois tem efeitos
neurotóxicos.
Um grito no telefone rouba minha atenção. “Sophia, porra,
onde está você?”

“Brody, onde estou?” Questiono. Minha voz soa como


música.

“Na minha casa.”

“Quem é Brody?” Drew estala.

“Ninnnnguémmm” eu digo com uma risada.

“Fique na linha,” Drew ladra. “Eu estou indo buscar você.”

“Você vai me fazer gozar de novo?” Pergunto.

Ele rosna. Como um cão. Meu telefone desliza do meu aperto


e atinge o chão atapetado com um ruído que ecoa dentro de mim.
Brody ri e suas mãos estão em cima de mim. Ele desliza a mão
debaixo da minha camisa e me faz cócegas.

“Mostra-nos seus peitos, Rowe,” Curtis provoca, com uma


risada contagiante.

Eu gemo e sacudo a cabeça. "Não."

Brody belisca meu peito através da minha camisa. “Ahh,


vamos, Soph. Nós somos seus amigos. Deixe-nos ver.” E então ele
levanta a minha camisa. Eu lamento quando ele a tira de cima de
mim e, em seguida, começa a desabotoar meu sutiã. “Um pouco
de ajuda, bunda preguiçosa” ele diz para Curtis.

Curtis o chama de idiota, mas depois ele está se espremendo


na cama ao meu lado, eu me viro para encarar Brody. Suas mãos
por toda parte sobre mim me fazem sentir bem, mas sob a névoa,
sinto-me confusa e apreensiva. Me parece errado. Meu sutiã foi
arrancado para longe e a boca de Brody está no meu mamilo.
Curtis beija meu pescoço enquanto ele trabalha o botão no meu
jeans. Ele está duro enquanto se pressiona contra a minha bunda.
Brody morde meu mamilo e eu gemo.
“Ohhhh …” Prazer atravessa sobre mim. “Pare ...” Outro
gemido.

Brody ri contra meu mamilo. “As pessoas que querem que


pare não gemem assim, Rowe. Aposto que sua calcinha está
molhada, porra.”

“Vamos ver” diz Curtis.

Sua mão consegue abaixar o zíper e, em seguida, ele desliza


a mão em minha calcinha. Eu engasgo com as sensações que me
atravessam. É uma sensação boa, mas algo parece errado. Ele
empurra o dedo dentro de mim e eu grito. Calor ondula através de
mim, mas depois me distraio quando Brody me chupa novamente.

“Tire as calças, Soph,” Brody diz sorrindo, seus dentes


provocando meu mamilo. “Você não quer compartilhar o que você
está escondendo aí?”

Quando não faço qualquer movimento para ajudar, Brody


começa a puxar minhas calças para baixo. Curtis me mantém
fodendo com mão. E então eu estou nua. Completamente nua.

“Sinta como ela está molhada,” Curtis diz ao seu amigo.

Brody atinge entre as minhas coxas e adiciona um dedo ao


lado do de Curtis. Ele me estende e dói, o suficiente para que eu
encontre algum sentido entre a neblina turva.

"Pare…"

“Seu corpo diz para continuar,” Brody provoca, com sua


risada leve e infantil. Ele desliza a mão para fora e, em seguida,
levanta na minha coxa sobre seu quadril. Meu próprio quadril grita
de dor, apesar da névoa de drogas.

“Owwww.”

“Shhhh”, Curtis murmura, com sua boca sugando minha


garganta. “Vamos fazer você se sentir bem.”
“Você pode alcançar os preservativos?” Brody pede, com a
voz ofegante.

Curtis rola para alcançá-los e cai da cama. Ele ri no chão e


Brody bufa sobre a cama. Eu começo a rir também.

Por que eu estou rindo?

“Vem cá, pequena Soph,” Brody murmura quando rola de


costas, me arrastando para cima dele. Ele está duro através de seu
jeans.

“Eu...” Olho para ele e franzo a testa. "Eu quero ir para casa."

“Fique,” ele implora. “Eu pensei que você queria Oxy.”

“Humm... eu preciso ligar para alguém...”

“Encontrei-os,” diz Curtis enquanto quase derruba tudo da


mesa de cabeceira no processo. Ouço um rasgo de papel alumínio
e, em seguida, Curtis está atrás de mim. Com seu medíocre pau
esfregando contra minha espinha. “Quer meu pau, Soph?”

“Foda-se” responde Brody. “Você deveria me entregar o


preservativo. Ela é minha amiga."

“Desde quando você não compartilha?” Curtis desafia, com


as palmas das mãos cobrindo meus seios por trás. “Ah, porra, eu
poderia gozar assim.” Seu pau esfrega para cima e para baixo nas
minhas costas.

Brody se atrapalha com seus jeans e puxa o seu próprio pau.


Seus olhos estão vermelhos e entreabertos. “Sente-se sobre ele,
Soph. Vou brincar com seu clitóris e fazer você gozar.”

“Eu não quero —”

Um som alto de estilhaços desperta minha consciência. Me


implorando para reconhecer a realidade e não este nevoeiro em
que estou. Brody esfrega seu dedo longo contra o meu clitóris me
distraindo. Prazer pulsa através de mim. Estou tão perdida na
forma como me sinto que me inclino ao pedido de Curtis. As mãos
dele estão na minha bunda nua e a ponta de seu pau esfregando
contra a minha abertura.

“Acho que devemos parar—”

Estrondo!

Ouço um estalo e depois um grunhido.

E alguém forte me segura em seus braços. O perfume é um


que reconheço. Masculino. Caro. Delicioso. Drew.

“Oh, porra, baby,” ele sibila. “Que diabos você fez?”

Eu caio contra seu peito. "Eu não sei."

Acordo com uma dor de cabeça assassina e nenhuma


lembrança de onde estou ou como cheguei aqui. Está escuro lá
fora. Um gemido me escapa.

“Já estava na hora de você acordar,” Drew grunhe de algum


lugar no quarto escuro.

Tento rolar em direção ao som da sua voz, mas meu quadril


queima de dor. Eu grito em vez disso. A cama afunda com seu
enorme corpo pesado quente e me envolve ao seu redor.

“Eu tenho que ligar para o meu pai.”

“Já cuidei de tudo.”

“Você ligou para o meu pai?”


“Liguei para Miles e Olivia disse ao seu pai que você estava
passando o fim de semana com ela.”

Minha mente está em branco quando tento lembrar o que


aconteceu antes de eu acordar. Tudo está confuso, mas tenho
algumas lembranças de Brody e Curtis nus. Eu fico tensa e solto
um uivo.

“Nããão!”

Drew me agarra apertado e beija meu ombro. “Você não


tinha fodido com eles ainda.”

Ainda.

Eu tremo incontrolavelmente. Drew puxa os cobertores mais


apertado em torno de nós.

"Meu Deus."

“Eles fizeram uma grande merda. Eles sabem disso.”

“O que aconteceu?” Eu respiro.

Ele afasta meu cabelo do meu rosto. “Eles te drogaram e se


aproveitaram de você. O xerife encontrou drogas suficientes para
enviar Brody para a prisão. Ele já tem dezoito anos. E Curtis, que
ainda tem dezessete, está feliz que eu estava mais preocupado com
você. Ele só levou um soco no seu maldito olho. Estupro é estupro.”

Eu engasgo com as palavras. “O-O que? Eles não fizeram


sexo comigo.”

“Se o xerife e eu não aparecêssemos, você provavelmente


teria ambos os seus paus dentro de cada um de seus pequenos
buracos. A única razão pela qual o de dezoito anos está sentado
na prisão apenas pelas drogas e não por tentativa de estupro é
porque pedi ao xerife para não fazer nada até que sua mente
estivesse normal novamente. Eu queria que você tomasse a
decisão de como quer prosseguir.” Um grunhido borbulha em seu
peito vibrando contra mim. “Que porra você estava pensando,
Sophia?”

“Eu não estava,” sussurro. A raiva surge através de mim.


“Talvez se você não tivesse pego meus comprimidos, eu não teria
ido pedir mais!”

Seus dedos cravam meu queixo e ele força o meu rosto para
o dele. A respiração quente faz cócegas nos meus lábios. “Você tem
um problema, querida. Um grande e fodido problema, porra. E a
partir desta noite, eu estou cuidando desse problema.”

Ele me libera e, em seguida, liga o abajur. Eu franzo a testa


ao vê-lo tão desgrenhado me olhando. Como se ele não dormisse
há dias. Sua camisa está enrugada e para fora da calça. Sapatos
sumiram de seus pés. A barba está crescendo em seu rosto bonito.
Mas é a carranca selvagem em seu rosto que faz meu coração
disparar. Ele está com medo. Eu o assustei.

A culpa surge através de mim. Se o papai soubesse o que eu


fiz, ele me trancaria em casa para sempre. Cara, eu realmente fiz
merda. Ainda estou imersa em meus pensamentos quando ele me
pega em seus braços, apesar da dor lancinante no meu quadril.
Ele deve ter me vestido com uma de suas camisetas, porque isso é
tudo o que visto. Não tenho a menor ideia de onde minhas roupas
estão.

“Hora de mijar” ele resmunga enquanto me coloca no


banheiro.

Irritação se apodera de mim, mas eu a engulo. Meu olhar


verifica o banheiro procurando a minha bolsa. “Eu preciso de
minha bolsa, Drew.”

Sua mandíbula aperta. “Em primeiro lugar você vai mijar.”

“Com você olhando?”


“Alguém tem que se certificar de que você não vai fazer nada
estúpido” ele estala. “Agora use a porra do banheiro.”

Minha bexiga dói. É nojento que ele queira me ver fazer xixi.
Eu dou-lhe o dedo como se isso fosse me aliviar. Se ele se excita
me assistindo ir ao banheiro, então vai ter um belo show agora.
Seus olhos se estreitaram nunca deixando o meu enquanto eu
termino. Ele não faz nenhum movimento para me ajudar a ficar de
pé. Eu levanto e manco até a pia. Olho-me no espelho e suspiro.
Meu cabelo escuro está emaranhado. Rímel escorre pelas minhas
bochechas manchadas. E círculos escuros circulam meus olhos.
Eu pareço com a morte.

“Esse baseado que Brody me deu esta tarde foi foda,”


resmungo enquanto lavo minhas mãos.

Drew aparece atrás de mim, me encarando. "Ontem. Não


estamos mais na quinta-feira, Dorothy. É sexta-feira a noite. Você
dormiu por mais de 24 horas.”

“O-O que?”

“Você está com fome?” Ele pergunta, mudando de assunto.

Minhas mãos começam a tremer e meu quadril lateja.


Desligo a água antes de me virar para ele. “Eu perdi a escola?”

Ele balança a cabeça, com suas narinas dilatadas. "E a


comida. E o banho. E a porra da sua vida, merda.”

Engulo em seco e deixo cair meu olhar para o chão do


banheiro. Não posso acreditar que estraguei tudo tão ruim assim.
“Sinto muito” eu resmungo.

Em vez de responder, ele me pega em seus braços


novamente. Me leva até a cama e me deita. Em seguida, ele
desaparece. Meu olhar verifica o quarto, mas minha bolsa está
longe de ser encontrada. Quando ele aparece de volta segurando
um par de algemas, eu franzo a testa.
"Para que isso?"

“Peguei emprestado do Xerife.”

“Não brinca,” eu estalo. "Para que isso?"

Ele pega meu pulso e o algema. “Para isso.” Eu grito e luto,


mas ele facilmente arrasta meu pulso até a cabeceira da cama e o
algema entre a madeira e o colchão. Eu não estou indo a lugar
nenhum.

“Me solte, idiota!” Eu grito com ele, lutando contra a


restrição.

Seu rosto é assassino. “Não até que eu tenha seu traseiro


sóbrio. Sinto muito, Soph, mas você tem um vício. E eu vou cuidar
dele, porra.”

Ele retira a camisa e calças. Depois de desligar todas as


luzes, ele se instala na cama ao meu lado. “Agora, talvez eu consiga
dormir um pouco.”

“Que porra é essa?” Eu rosno.

Ele vira as costas para mim e dentro de segundos está


desmaiado. E é isso.

Soluçando alto e feio, choro até eu cair no sono também.


Capítulo 7

Suas sobrancelhas estão franzidas com dor. Mesmo durante


o sono. Minha cabeça está fodida para saber se sou responsável
por essa dor. Eu tirei suas muletas. Elas iam acabar por matá-la.
Esfrego a parte de trás do meu pescoço enquanto a observo da
cadeira no meu quarto. São duas da tarde e ela ainda está
apagada. Provavelmente é melhor. Assim que ela acordar e
perceber o que eu planejo fazer, ela vai me odiar.

Bagagem.

Foi o que Miles me disse que Sophia era. E é a verdade. A


menina tem mais bagagem do que uma esteira de aeroporto.
Normalmente, eu já teria terminado com uma garota e partido para
outra. Mas com Soph? Eu não posso. Não consigo seguir em frente,
porra. Ela é tão fodidamente quebrada e precisa de mim.

Droga, eu preciso dela também.

Preciso ver seus sorrisos e ouvir sua risada.

Meu telefone apita e vejo que é Miles.

Miles: Long falou para levá-la lá depois da escola na


segunda-feira. Está feito. Ele vai aceitá-la.
Deixo escapar um suspiro de alívio e respondo.
Eu: Obrigado.
Sua resposta é imediata.

Miles: Essas garotas Rowe sabem como fazer a porra


de um homem louco.
Não é verdade?

Eu: Vocês ainda planejam vir aqui cozinhar no


domingo? Acho que Sophia pode aproveitar para ver sua
irmã.
Miles: Estaremos aí.
Deixo escapar um suspiro de alívio. Saber que Sophia vai
começar a trabalhar com o treinador Long — quer ela goste ou não
é um peso enorme fora dos meus ombros. Ela tem muito tempo
livre. Seu pai não está em casa sempre e sua irmã se mudou. Isso
deixa uma garota deprimida, viciada em drogas com muitas horas
para sentar e se afogar em autopiedade. O treinador vai deixá-la
aprender algumas coisas sobre medicina esportiva e como tratar
as lesões. Eu vi o livro de anatomia que ela carrega na sua mochila.
Sei que ela está tentando aprender sobre sua lesão no quadril.
Trabalhar com o treinador será um bom ajuste para ela. E quando
não estiver com ele, já decidi abrir um estágio para ela na clínica.
James e Johnna vão ter um ataque, mas eles terão que superar
essa merda.

Eu preciso que isso funcione.

Soph está ficando rapidamente sem opções.

Minha mente voa para quinta-feira à tarde e a raiva queima


sob minha pele. Queria matar esses fedelhos. Eu mesmo bati a
merda fora de um chamado Curtis. Mesmo que ela tenha deixado
cair o telefone, ouvi tudo. Sua confusão, suas palavras arrastadas,
ela suplicando-lhes para parar. Claro, ela estava completamente
dopada e se deixou levar, mas em algum lugar em sua mente, ela
encontrou o sentido e pediu-lhes para parar.
Eles. Não. Pararam.

Se eu não tivesse aparecido, eles teriam fodido com ela.


Fodido com que é meu. E ela é minha, porra. Não sei por que eu
me sobrecarrego com esse problema, mas é o meu problema. Eu
quero resolvê-lo. Quero curá-la.

Ela se mexe e solta um gemido. Um gemido horrível. Um


gemido de dor. Os cabelos em meus braços ficam em pé. Levanto
da cadeira e ando até a mesa de cabeceira ao lado dela.

“Coma,” murmuro enquanto pego uma banana e descasco


para ela. Ela grunhe, abre os olhos e franze a testa. Quando ela
puxa o seu braço e percebe que está algemada à cama, ela solta
uma profusão de palavrões.

“Você não pode me prender! É ilegal!” Ela grita, com sua voz
rouca de sono.

Dou-lhe um olhar aborrecido e lhe entrego a fruta.


Relutante, ela come. Mesmo atirando punhais com os olhos para
mim, ela devora a banana. Ela deve ter suado com a abstinência
porque seu cabelo está colado ao seu rosto e sua camisa está
úmida. Quando lhe entrego uma garrafa de água e um Tramadol,
alívio surge em seus olhos. Assim que ela engole, faz beicinho.

“Não comece,” eu estalo. "Está acabado. Você está aqui. Não


há mais medicamentos que não sejam prescritos para você. Nem
mesmo vai abusar mais dos medicamentos que foram prescritos
para você. Se você não consegue tomá-los corretamente, então eu
vou tomar conta deles.”

Ela estremece com as minhas palavras. "Preciso fazer xixi."

Com um aceno de cabeça, retiro a chave do bolso e


desbloqueio a algema ao redor da cabeceira. Então a encaixo em
volta do meu pulso antes que ela possa fazer algo estúpido. Um
rosnado furioso escapa dela, mas ela não tem forças para lutar.
Não posso carregá-la agora que estamos ligados, mas uso o meu
outro braço para segurá-la enquanto fazemos o nosso caminho
para o banheiro. Ela se senta cuidadosamente no vaso sanitário, a
dor em seu quadril evidente, e seus olhos atiram veneno em mim
enquanto faz xixi. Eu fico olhando descaradamente para sua
vagina enquanto ela se limpa e, em seguida, aperta a descarga.

Aqueles filhos da puta a tocaram.

Eles tocaram a minha garota.

Estou praticamente furioso enquanto ela lava as mãos e me


molha no processo.

“Eu quero tomar banho,” ela reclama. Seu rosto está pálido.
Foda, está pálido.

Eu dou de ombros. "Mais tarde. Nós vamos fazer uma


terapia.”

“A terapia na água?” A esperança aparece em suas palavras.

“Mais tarde, se você for uma boa menina.”

Estamos voltando para o quarto quando ela lança sua mão


no meu bolso e pega minha chave. Há uma luta, que ela
rapidamente perde. Eu a fixo no batente da porta por sua
garganta.

"Não."

Ela cospe na minha cara.

Estou tão furioso. Ela arriscou sua vida e agora está agindo
como uma vadia quando tudo que quero fazer é ajudá-la. Com um
grunhido que cheira a advertência e punição, eu a levo de volta
para o quarto. Movo a algema do meu pulso para a estrutura da
cama e dobro-a sobre a cama. Ela grita e luta enquanto puxo sua
camiseta para cima. A primeira palmada da minha mão a silencia
completamente.

A calma depois da tempestade.


Eu bato novamente— forte o suficiente para que minha mão
doa.

Pop! Pop! Pop!

Ela está rígida e silenciosa enquanto desencadeio mais


palmadas do que consigo contar. Quando recupero meus sentidos,
seu traseiro está vermelho brilhante e eu estou tonto com uma
mistura de tristeza e fúria. Culpa e raiva.

Então, cortando o silêncio como uma faca quente, ela geme.


Um soluço angustiante. Tiro-a dessa posição e a coloco na cama
de costas. Lágrimas escorrem pelo seu rosto confuso. Isso rasga
meu coração dentro do meu peito. Quando abro minha boca para
me desculpar, ela fala.

“Eu s-sinto muito.”

Beijo sua boca macia e acaricio seus cabelos. "Eu também.


Só quero te curar.”

Seu corpo treme e ela acena com a cabeça. “Eu quero que
você me conserte.”

Eu corro minha mão possessivamente sobre seus seios que


estão cobertos por minha camiseta antes de deslizar até o seu
quadril. Ela geme quando começo a massagear sua carne.

“Eu sei que dói,” murmuro contra sua boca. “Você precisa
trabalhar isso para melhorar.”

Em meio às lágrimas, ela assente. Massageio até ter certeza


que ela se soltou. Então, me sento e começo a fazer exercícios com
ela. Seus soluços diminuíram e agora ela me observa com um olhar
intenso, quente. Nossos olhos se bloqueiam e eu não a desviar.
Não agora. Nem nunca.

"Drew…"
Necessidade arde em seus olhos. Ela consegue superar a
mágoa e a dor — buscando — procurando por mim. Eu a seguro e
acaricio. Fazendo promessas para ela. Com uma mão, alcanço
atrás de mim e pego a gola da minha camiseta antes de puxá-la
para fora do meu corpo sobre a minha cabeça. Deslizo para fora
da cama e retiro minhas calças e boxers. Sua necessidade se
transforma em fome. Desejo e desespero.

Subo no colchão e me posiciono diante de suas pernas


abertas. Com os olhos fechados me empurro em seu corpo
molhado com um duro impulso que a faz gemer. Então me inclino
para onde ela está presa com meu pau dentro dela.

Eu a fodo lentamente.

Meus olhos varrendo sobre suas vulnerabilidades expostas


bem diante de mim.

Ela geme e implora, amaldiçoa e chora.

Tudo para mim.

“Vou fazer ficar melhor, crybaby,” eu juro, meu tom sério.


"Tudo isso."

Ela acena com alívio piscando em seu olhar. Enterro meu


rosto contra o lado de sua garganta e sugo sua doce carne com
gosto de sal. O lóbulo da sua orelha reflete o peso dos meus dentes
e língua. Eu belisco e chupo enquanto fodo.

Minha.

Porra, ela é minha.

Eu enrolo um braço por baixo dela e embalo a parte de trás


de sua cabeça enquanto me impulsiono dentro dela. A minha outra
mão desliza entre nós para que eu possa dar-lhe prazer. Ela se
contorce contra o meu toque. Implora e solavanca. A manipulo
diretamente para seu prazer e reivindico seus lábios carnudos
enquanto ela grita para mim. Seus gritos são de alívio. De fúria.
De frustração. Independentemente disso, ela derrama tudo para
fora e deixa-me beber dela. Provo sua dor e sua autoaversão. Eu
me afogo nela. O gemido selvagem que rasga de mim é uma
promessa. De curá-la. De cuidar dela, porra. Primordial e
masculino. Meu gozo derrama quente e furioso como se estivesse
selando um vínculo que só pode ser formado com meu pau
profundamente dentro dela. Uma proclamação. Um fodido
juramento.

Nós dois estamos sem fôlego e suados. Meu pau ainda está
duro dentro dela, drenando a minha libertação enquanto escorre
por sua bunda até a cama.

Levanto para que eu possa ver seu rosto bonito. Ela ainda
está uma bagunça —maquiagem borrada e os cabelos espalhados
para todos os lados — mas ela é linda. Com Sophia Rowe, a beleza
é mais do que sua aparência. É seu fogo, força e poder que brotam
dela. Como um incêndio ardente— suas cores são brilhantes e
calorosas— mas se você tocá-lo, você vai queimar. Então tudo que
você pode fazer é olhar.

Seu estômago resmunga, cortando o momento intenso como


uma lâmina. Sorrio para ela antes de beijar seus lábios. “Você pode
ser uma boa menina? Vou lavá-la e alimentá-la se você se
comportar.”

Ela me dá um meio sorriso. Doce e saciado. “Ou então você


vai ter que me espancar novamente para me manter na linha.” Ela
puxa a algema. “Mas eu poderia ficar sem isso.”

Meu pau pulsa dentro dela. "Eu meio que gosto disso. Fica
bem em você.”

“Idiota” diz ela, com a voz sorrindo como seus lábios.

“Crybaby.” Pisco para ela.

Depois que a liberto das algemas, ajudo-a a ir para o


banheiro. Ela estremece a cada passo e preocupação escorre
através de mim. Sim, as drogas são um problema. Mas sua dor é
um problema fodidamente maior.

"O que o médico disse?"

“Não sei nada até a próxima semana” ela suspira, com o


rosto vermelho pelo esforço.

“Depois de tomar banho e comer, quero massagear você de


novo” digo a ela, com a voz rouca. “Quero ver se está inflamado.”

“Tente manter seu pau em suas calças,” ela brinca, mas, em


seguida, geme de dor.

Eu coloco um braço debaixo dos seus seios e carrego-a para


o chuveiro. Ela afunda contra mim, não tendo mais energia para
ficar em pé sozinha. Eventualmente consigo ajudá-la a sentar-se
na borda do chuveiro e limpá-la. Não consigo ter certeza, porque a
água corre por seu rosto, mas acho que ela está chorando.
Silenciosamente. Tristemente. Chorando.

Com as sobrancelhas franzidas, me inclino e beijo sua testa.


“Nós vamos resolver isso, Soph.”

Seus olhos verdes cintilam brevemente antes de escurecer.


“Ok”, ela concorda, mas não acredita em mim. Isso só me faz
querer tentar mais por ela. Alguém tem que ajudar esta pobre
garota. Ela é minha para ajudar.

Após o banho mais longo conhecido pelo homem, eu a seco


e a ajudo a colocar algumas roupas que Olivia conseguiu para
mim. Suas mãos tremem e eu sei que é em parte por dor e outra
parte pela necessidade do Oxy que estava tomando a torto e a
direita. Felizmente ela não pede os comprimidos. Não quero ter que
lhe dizer não. Eu diria, mas não ia gostar. E ela iria me odiar. É
melhor se ela puder ser forte por nós dois.

“Você pode descer as escadas ou preciso carregá-la?”

Ela olha ao redor do quarto por sua bengala. “Humm...”


“Eu não pensei em pegá-la na minha pressa para tirá-la da
casa do Brody.”

“Então vou precisar de ajuda,” ela admite, com lábio inferior


tremendo.

Gentilmente, a pego em meus braços e a carrego pela casa.


Sua respiração é suave quando ela enterra seu nariz contra o meu
pescoço, agarrando-me desesperadamente. Eu não tenho certeza
de como Sophia e eu acabamos nos unindo, mas aconteceu. Ao
longo de quase um ano, por meio de irritação mútua, de alguma
forma começou uma atração que se escondia debaixo do veneno
que um destilava no outro. Bastou um toque. Uma breve conexão.
E logo a atração ficou muito forte. Devastadora. E cresce mais a
cada dia. Isso é mais do que atração. É uma necessidade de
preencher um ao outro. Um desejo de completar.

Coloco-a sobre o balcão ao lado do fogão e começo a preparar


o almoço. Ela observa, um pequeno sorriso em seus lábios,
enquanto eu trabalho. O espaguete é uma das poucas coisas que
sei cozinhar, então vou fazer minha especialidade. Ela prova e
mexe o molho enquanto preparo uma salada. O silêncio é
confortável. Eventualmente, ela quebra o silêncio.

“Sinto muito sobre tudo, Drew.”

Eu me inclino para beijá-la na boca. “Você está aqui e está


segura. Isso é tudo que importa."

Um sorriso de tirar o fôlego se espalha por seu rosto. “O que


minha irmã pensa sobre nós ficando um com o outro?”

Eu rosno. “Ela me disse que já estava na hora.”

“Soa como Olivia.”

“Ela também disse que seu pai vai me castrar quando


descobrir.” Estremeço com o pensamento de Juiz Rowe batendo no
meu traseiro. Para seus cinquenta anos, ele está sarado como um
filho da puta.

Ela ri. “Pode ficar sendo nosso pequeno segredo.”

“Por quanto tempo?” Rosno. Não sou de guardar segredos.


Eu faço o que quero. E eu quero Soph. O resto do mundo pode ir
para o inferno.

“Só vou ser maior de idade em março.”

"E?"

“Você não tem medo de ser preso?” Ela pergunta.

Afasto-me do fogão para colocar minhas mãos em suas


coxas sobre sua calça de ioga. “Eu não tenho medo de nada.” Isso
é uma mentira. Me assustou pra caralho vê-la nua e prestes a
formar um trio com um par de drogados.

“Seu rosto diz o contrário.” Seu tom é de desafio e sua


sobrancelha arqueada é fodidamente sexy.

"Você é minha agora. Fim da história. Isso é tudo o que deve


importar para alguém.”

“Eu sou sua” ela zomba com uma risada. “Sua o quê?”
Apesar de sua provocação, sinto a vulnerabilidade de suas
palavras. Ela quer ser tudo de alguém.

“Meus peitos,” eu rosno enquanto lhes aperto. “Minha boca.”


Faço uma pressão sobre seu lábio. “Minha buceta.” Uma
massagem com o meu dedo indicador que a faz choramingar.
"Minha garota."

“Bem, então”, ela suspira quando me afasto dela. “Fico feliz


por termos tirado isso do caminho.”
Capítulo 8

Ele é Sr. Sério enquanto massageia a minha carne, uma


carranca em seu rosto bonito. Dói, mas ele me deu outra pílula
depois do almoço. Estou envergonhada e furiosa que ele está
fornecendo minhas pílulas como prescrito, mas também percebo
que é necessário. Me deixei ficar fora de controle. Até eu posso
admitir isso. Não gosto nem um pouco disso tudo.

“Você está inchada.”

Estou sempre inchada. "Sim."

“Sua pele também está quente ao toque. Você está se


sentindo bem? Febril?"

Eu não me sinto bem, mas, como sempre, eu nunca admito.


"Estou bem."

Sua mandíbula contrai enquanto seus dedos escavam


profundamente em minha pele. Eu grito, minhas costas arqueiam
fora da mesa, e explodo em lágrimas. Ele afasta sua mão e, em
seguida, sua boca está beijando a dor. Uma vez que me acalmo,
acaricio seu cabelo e solto um suspiro audível. “Tem certeza de que
quer ficar com alguém como eu?”
Ele levanta a cabeça e seu olhar é predatório. Feroz e
chateado. “Nunca me insulte de novo” ele sentencia. "Nunca."

Reviro meus olhos, mas não posso deixar de sorrir. Ele está
sendo um burro sobre isso, mas vejo através do seu elogio. Eu sou
digna. Isso é o que transparece. Eu. Digna de um cara como ele.

O modo profissional está de volta quando ele ataca o local


dolorido. Mais uma vez, disparando rajadas de dor tão intensas
que acho que vou vomitar. Ele recua com seus olhos fixos em mim.
"Eu volto já. Vou fazer uma chamada para um amigo da
faculdade.”

Fortuito.

Depois de um rápido beijo nos meus lábios, ele se vira.


Assim que sai, eu decido que vou tomar um banho quente para
aliviar um pouco a dor. Consigo andar sem a bengala, mas não tão
bem. Cuidadosamente me levanto e começo mancar em direção ao
banheiro. Movimentos lentos e medidos. A dor atravessa minha
perna a cada passo. Não entendo porque piorei desde a semana
passada. Talvez esteja apenas sentindo o que é não estar tão
dopada quanto estava acostumada.

Uma estranha sensação de entorpecimento me invade e


minha perna cede. Me nocauteia completamente me derrubando
no chão de ladrilhos do banheiro. Meus braços se esticam para
tentar me estabilizar, mas não alcanço nada. Consigo me agarrar
ao toalheiro, mas ele despenca da parede segundos antes de minha
cabeça bater no vaso sanitário com um pop. O resto do meu corpo
atinge o chão por cima do meu quadril. Dor, explosiva e violenta
me faz desmaiar.
"Puta que pariu! Puta que pariu!"

Meus olhos se entreabrem para a voz masculina em pânico.


Quando consigo focar, olhos azuis marinho estão olhando para
mim. O medo estampado neles.

“Obrigado, porra” ele fala enquanto me segura contra seu


peito. Fica me balançando contra ele enquanto acaricia meu
cabelo. “Eu não devia ter tentado a desintoxicá-la daquela merda,
porra.”

Poderia usar esse momento para recuperar meus


medicamentos, mas eu não quero. Minha garganta está seca, mas
resmungo algumas palavras de qualquer maneira. “Não foram os
comprimidos.”

Ele franze a testa e beija minha boca. "O que aconteceu?"

Uma onda de náuseas ondula através de mim e fecho meus


olhos. "Eu não sei. Minha perna cedeu. Senti como se ficasse
dormente e então eu estava caindo.”

Tento sentar-me e a dor explode no local onde caí. Bile sobe


na minha garganta e o quarto gira. Estou fraca. Tão fraca.

“Vou levá-la para o hospital. Algo está errado."

Balanço minha cabeça. "Eu vou ficar bem. Eu vou passar


por crises. É apenas uma crise. Dr. White disse que me dará os
resultados dos meus testes no final da semana. Posso esperar até
lá. Só me dê um ibuprofeno e estarei bem.”

Ele me olha como se o seu olhar de fogo pudesse me fazer


mudar de ideia. Eu mantenho o olhar.

“Tudo bem” ele bufa. Ele está chateado.

Sorrio e toco seu rosto bonito agoniado. "Tudo bem."


“Rowe,” treinador Long berra. “Levanta sua bunda e vá
ajudar Mathis.”

Me contenho em revirar os olhos. Devia estar irritada com


Drew por armar essa coisa toda para mim, ajudar o treinador a
lidar com lesões, mas não estou. Na verdade fiquei animada
quando ele me contou sobre isso no jantar com a minha irmã e
seu marido.

A dor é menor hoje do que no sábado, mas ainda dói. Ainda


não vi Brody ou Curtis hoje na escola. Não tenho certeza do que
aconteceu. A culpa me consome. Eles estão fodidos. Não tenho
certeza se eles queriam fazer algum dano real. Drew pensa
veementemente de outra forma.

A nova bengala que Drew me deu é igual à minha antiga.


Preta. Simples. Mas serve ao seu propósito. Com um pacote
completo de suprimentos, manco até o campo de futebol onde o
treinador Denison está gritando para um par de caras que conheço
que estão jogando lacrosse. Quando olho de novo para o treinador,
ele já está de costas dando ordens para alguém fazendo
obstáculos. Na grama na lateral, Jaime Mathis faz beicinho, seu
cabelo preto bagunçado, espetado em todas as direções.

“Vamos ver isso” digo com um gemido enquanto fico de


joelhos ao lado dele.

Cautelosamente, ele tira sua chuteira esquerda e começa a


descalçar sua meia. Assim que vejo seu tornozelo, sei que está
torcido. Já começou a inchar e uma tonalidade roxa fraca está se
formando.
“Está tudo bem” ele resmunga. “Diga ao treinador D que está
tudo bem.”

Olho para o treinador Denison e o encontro assistindo a tudo


fixamente. Jaime é sua estrela. Ele corre como o vento e é
habilidoso no campo. Isso o torna rápido e imparável.

Pego o pé na minha mão e sinto seus ossos. Nada parece


quebrado. Drew brincou comigo sobre o meu livro de anatomia,
mas é algo que sou obcecada. Quando me machuquei no softball,
eu fiz uma quantidade insana de pesquisa em medicina esportiva
para tentar encontrar maneiras de me curar. Essa pesquisa
evoluiu para eu aprender outras coisas. É definitivamente
interessante para mim.

“Eu vou enfaixá-lo, mas você deve se sentar. Se continuar,


você vai causar estresse desnecessário na articulação.” Nossos
olhos se encontram e desafio pisca em seu olhar.

“Eu disse que estou bem.”

Aplico pressão sobre o seu tornozelo dolorido, fazendo com


que ele assobie. "Não, você não está. Deixe-me fazer o meu
trabalho.”

Quando ele me dá um aceno com a cabeça, começo a


enfaixar seu pé. Ofereço-lhe um sorriso encorajador. “Se puder
ficar fora pelo resto da semana, você deve estar bem para jogar no
sábado.” Uma onda de tontura me invade e eu oscilo. “Se isso
piorar até amanhã, você deve ir ao seu médico para se certificar de
que não é fratura—”

Uma nuvem de escuridão se aglomera ao meu redor. Sinto


como se estivesse girando antes de eu apagar completamente.

“Soph!”
Aperto meus olhos para ver um Jaime em pânico olhando
para mim. Ele está me segurando em seu colo, seus olhos
castanhos cintilando de preocupação. "O-O que aconteceu?”

“Acho que você desmaiou. Está quente. Talvez devesse beber


água," ele insiste.

Meus nervos sentem como se estivessem zunindo com


eletricidade. "Eu vou. Assim que recuperar o fôlego.”

Ele acena, mas seus lábios estão franzidos em uma


carranca. Não é até que o treinador Long grite do outro lado do
campo que eu me empurre para fora do meu estupor.

“Você não está aqui para curtir com a equipe de lacrosse,


Rowe! Você está aqui para trabalhar!”

Jaime atira-lhe um olhar penetrante antes de me ajudar a


sentar. "Diga-lhe que você está doente" diz ele, seu tom urgente.
"Jesus, você está pálida.”

Eu engulo a bílis na garganta e agito a cabeça. "Estou


apenas com calor." E em desintoxicação. "Vou ficar bem. Por favor,
não diga a ninguém que desmaiei," eu imploro.

“Soph...”

"Estou bem."

Ele me encara por um tempo antes de acenar concordando.


"Tenha cuidado e descanse.”

Eu me sinto mal porque ele é o ferido e está me ajudando a


ficar de pé. Ele se apoia só na sua perna boa, mas ainda é muito
mais forte do que eu, porque consegue me levantar. Uma vez que
seguro a minha bengala na mão, ele joga meus suprimentos de
volta na minha mochila e me ajuda a colocá-la sobre o meu ombro.

"Obrigada."

Ele concorda. “Cuide-se, Rowe.”


“Eles me odeiam," grito enquanto inventario suprimentos
médicos que acabaram de ser entregues no escritório de Drew.
Passaram três dias desde o meu desmaio. Gostaria de dizer que
me sinto melhor, mas é mais do mesmo. Tonturas e ondas de
náuseas. Fraqueza na minha perna. Muita, muita dor.

“Eles não te odeiam" ele murmura, seus dedos digitando


furiosamente em seu computador. "Eles têm medo de você.”

Ao ouvir isso, eu bufo. Quando ele me disse que tinha uma


vaga para estágio em sua clínica apenas para mim todos os dias
depois do meu tempo com o treinador Long, fiquei secretamente
emocionada. Não só consigo vê-lo, como também aprendo algumas
coisas realmente legais. A única desvantagem é que eu já fiz
metade da sua equipe chorar no passado. E a outra metade me
odeia por padrão.

“Passe a noite comigo esta noite” ele exige, nunca olhando


para cima de sua tela.

Eu sorrio. Deus, ele é tão quente quando está sendo um


idiota. Hoje, ele usa uma polo preta que destaca sua pele
bronzeada. Seu cabelo escuro está despenteado e sexy. Aqueles
lábios cheios se curvam em um meio-sorriso presunçoso.

“Papai pode ficar bravo,” eu provoco. Gosto de ver a veia em


sua testa pulsar. “Você pode imaginar o que ele faria se soubesse
que Drew Hamilton, o terapeuta sexy, está fodendo com sua filha
adolescente? Você acha que ele torturaria você antes de matá-lo?”

Ele pega uma bola de futebol de espuma na sua mesa e joga


em mim. Eu me abaixo e ela bate na parede atrás de mim. “Ele vai
ter que superar isso," diz ele com raiva.
“Ooh", eu provoco, "nós temos um problema aqui.”

“Comece a trabalhar, garota. Eu não estou pagando para


você embromando e sendo espertinha.”

Eu rio e encontro o seu olhar aquecido que está agora em


mim. “Você não está me pagando. Eu sou uma estagiária. Grátis."

Sua testa arqueia. "Vou pagar com a minha língua.”

Calor inunda meu corpo. "Jura? Talvez você devesse me


pagar agora.”

“Agora?” Sua voz é rouca. “Isso é um desafio?”

Eu mordo meu lábio e aceno. "Atreva-se."

Abruptamente ele levanta-se da cadeira, fazendo com que


ela deslize para trás até seu armário. "Tranque a porta", ele
grunhe.

Olho para ele com os olhos arregalados. "Eu estava


brincando."

"Mas eu não estou. Tranque a porta, baby.”

Seu carinho me aquece tanto que obedeço de bom grado.


Assim que a porta está trancada e minhas costas encostadas nela,
ele anda para mim. Ele é o lobo e eu sou o coelho pego em uma
armadilha. Quero que ele me morda.

"Tire seu jeans."

“Mandão.”

“Tire a porra da calça antes que eu pegue minha tesoura e a


corte em pedaços.” Seu olhar brilha decisão. Mas essas ameaças
não me assustam. Minhas calcinhas estão molhadas para ele.
Sempre.
"Você pode ter que me ajudar" eu murmuro. Estremeço com
quão fraca me fez parecer. Eu queria ter dito de um jeito sexy, mas
saiu mais como desespero.

Seu olhar duro se suaviza quando ele alcança o botão no


meu jeans. Ele não me sacaneia pelo meu pedido. Apesar de seu
exterior grosseiro, Drew se preocupa comigo e com meu bem-estar.
Sem esforço, ele abre o botão e desata meu jeans.

“Suas calcinhas estão molhadas, Soph?" Sua voz é uma


luxúria líquida enquanto suas palavras fluem sobre mim. Solto um
gemido quando sua boca encontra meu pescoço e ele lambe o
lóbulo da minha orelha. Então ele me morde, exatamente como eu
queria. "Eu aposto que elas estão tão molhadas que você poderia
esfregar o chão com elas. O que você acha, querida? Devo esfregar
seu cheiro pelo meu escritório?”

"Sujo…"

“Eu posso pensar em mil outras coisas mais sujas para fazer
com suas calcinhas encharcadas.” Sua mão passeia pela minha
frente até meu peito e o aperta. "Amo estes peitos."

Inclino minha cabeça para o teto e um suspiro me escapa


quando ele empurra suavemente minhas calças jeans pelas
minhas coxas. Rapidamente, ele desamarra meus tênis e tira meu
jeans completamente. Fico de pé com minha camiseta, calcinha e
meia. Seus olhos azul marinho cintilam com fome enquanto ele
varre meu corpo

“Você não tem que fazer isso" eu guincho, de repente estou


nervosa. Drew e eu fodemos várias vezes na semana passada. Os
dedos dele estavam por todo o lado. Mas a língua dele? Ele ainda
não a usou. Ainda não.

“Quieta, Crybaby. Eu vou comer sua buceta e você vai


gostar.”

Tudo bem então.


Eu choramingo quando suas mãos escorregam pelas
minhas coxas e seus polegares roçam meu sexo sobre a seda. Se
minhas calcinhas não estavam molhadas antes, elas com certeza
estão agora. Ele engancha um dedo dentro do tecido e puxa-o para
longe do meu corpo.

“Porra, Soph, você está molhada pra caralho.” Ele nem está
tão silencioso e alguns de seus funcionários ainda estão aqui.

Seus olhos são fogo e necessidade, ardendo fora de controle.


Com uma vontade quase furiosa, ele empurra minha calcinha até
os joelhos. Ele para o tempo suficiente para passar as pontas dos
dedos ao longo da umidade no forro. Eu gemo quando ele traz para
sua boca e chupa.

“Doce, doce menina.”

Eu mordo meu lábio e tento diminuir minha respiração.


Estou fora de controle. A fome piscando em seus olhos me faz
querer deitar-me sobre uma mesa e oferecer-me a ele para que
possa me devorar da maneira que achar melhor.

Minha calcinha bate no chão e, em seguida, ele está


levantando a minha perna boa por cima do seu ombro. Sua
respiração quente faz cócegas enquanto ele fala. “Vou fazer isso
apenas com minha boca.”

Eu franzo a testa em confusão enquanto suas poderosas


mãos fortes me agarram pelos lados. Ele me empurra ligeiramente
para cima da porta e acena com a cabeça para a minha perna ruim.
Passo ela também sobre seu ombro. Com o corpo e as mãos, ele
me segura.

"Como você vai fazer isso—"

Sua língua quente corre ao longo da minha fenda fazendo


com que as palavras morram na minha garganta. O prazer intenso
percorre o seu caminho através de mim, um delicioso arrepio após
o outro. Meus dedos agarram seu cabelo e eu fico feliz em estragar
seu penteado perfeito. Drew está faminto e me devora. Dentes
beliscam nas minhas partes mais sensíveis. Sua língua áspera e
quente alivia a dor. Ele chupa. Ele morde. Ele provoca. A reação
do meu corpo é perceptível porque agora, quando ele lambe, é mais
barulhento e úmido. Sugando meus sucos. Está me deixando
louca de desejo. Os sons. As sensações. A loucura. Sua língua
penetra dentro de mim e eu engasgo em êxtase. Ondas de prazer
me fazem estremecer. Não sei se aguento mais. É muito.

E então o filho da puta morde com força meu clitóris.

Eu grito — um gemido dolorido — mas então ele está


sugando a dor fora. Estou tonta e fraca contra a sua bela agressão
com a boca. Eu quero mais. Não aguento mais. Muito. Não o
suficiente. Com outro som ilegível, eu gozo forte e sem vergonha.
Minhas coxas apertam enquanto meu orgasmo tremula através de
mim.

Assim que eu descer do meu devaneio, ele retira minhas


pernas de seus ombros e me leva para a mesa. Todo o meu
trabalho é varrido para o chão com um estrondo. As pessoas vão
saber o que estamos fazendo aqui. Que estamos juntos. Que
estamos fodendo.

“Drew,” A voz de Johnna é suave, do outro lado da porta.

“Não agora” ele fala.

"Mas—"

"Não. Agora."

Ele me coloca nas minhas costas e posiciona meus pés na


borda da mesa, então estou aberta e aguardo seu pau. Ele leva um
segundo para libertá-lo de sua calça, mas assim que o segura na
sua mão, ele empurra dentro de mim sem aviso. Selvagem — Deus,
ele me estica tanto. Aceito cada centímetro do seu grosso e longo
pau perfeito.
O brilho feroz em seus olhos azuis me lembra duma
reivindicação animal em sua presa. Ele transforma o meu interior
em líquido. Gosto de ser o objeto de seus desejos e necessidades
mais íntimas.

“Minha”, é tudo o que ele grunhe enquanto empurra para


dentro de mim.

Sua abordagem não é suave, é brutal. Normalmente ele é


gentil comigo, mas agora ele perdeu a cabeça. Estocada após
estocada, ele me alimenta com seu pau até que outro orgasmo
preguiçosamente começa despertar em mim, apenas implorando
para deixá-lo crescer. Não acho que posso gozar novamente, mas
o modo como sua cabeça está inclinada para trás, mostrando seu
pomo de Adão enquanto ele geme, faz minha buceta apertar em
resposta.

Drew é quente.

Tão quente, que ele ferve e queima.

Toda vez que ele me toca, sou incinerada.

Só é preciso um roçar de seu polegar ao longo do meu clitóris


sensível e sou um caso perdido. O êxtase destrói-me de dentro para
fora. Devo estar gritando porque sua mão tapa a minha boca. Seus
olhos estão perdidos — meu homem bonito se transformou em um
animal. Seu pau bate em mim até que seus olhos se fecham. Calor
escorre dentro de mim, cobrindo cada parte de mim com seu gozo.

A incessante batida em sua porta o arrasta de seu momento


de absoluta perda de controle. Ele afasta a névoa antes de me olhar
em pânico. Eu me apoio em meus cotovelos para que nossos rostos
fiquem próximos.

"Você é Drew Hamilton. Não tem medo de nada,” eu


murmuro.

Sua íris azul marinho se escurece. "De nada."


Nossas bocas se encontram para um rápido beijo com gosto
de mim e insanidade. Delicioso.

Alguém bate na porta novamente e nós dois ficamos tensos.

“É melhor atender a porta, fortão,” eu provoco enquanto


limpo as evidências dos meus lábios.

Ele desliza seu pau para fora do meu corpo e seu gozo
escorre, encharcando a mesa. Eu mordo meu lábio e olho
corajosamente para seu pau que está a meio mastro e gotejamento.
Se não estivéssemos prestes a entrar em um grande problema pelo
o que nós fizemos, eu chuparia tudo dele.

“Drew,” uma voz profunda grunhe. “Abra essa maldita porta


antes que eu a derrube.”

“Puta que pariu,” murmura Drew. “Por que seu pai está
aqui?”
Capítulo 9

Quando abro a porta cinco minutos depois, o juiz Rowe está


com uma carranca assassina no rosto. As luzes estão apagadas na
clínica. Johnna, que é a única que ainda está aqui além de nós,
me dá um rápido aceno de desculpas antes de fugir.

"Juiz" eu saúdo, meu tom frio.

Ele passa por mim para encontrar Sophia vasculhando a


caixa de suprimentos. Ela olha para ele e sorri. Inocente pra
caralho. Pequena mentirosa.

"Por que você estava gritando?" Ele exige, seu peito arfando.

Ela pisca para ele. "Meu quadril, papai."

Uma pontada de ciúmes me atinge como um soco no


estômago. Papai. Eu lhe dou um olhar por cima do ombro que diz:
Você vai me chamar de papai mais tarde.

Um sorriso desponta em seus lábios. "Está doendo mais


ultimamente" ela admite, a real derrota em sua voz. "As terapias
são boas, mas nada tira a dor."

Eu engulo a culpa por ter roubado sua muleta. Suas pílulas


ilegais.
"Então, por que a porta estava trancada?" Ele sussurra.

Soph, aparentemente acostumada com seu pai,


simplesmente encolhe os ombros como se não fosse grande coisa.
“Drew teve que dar uma olhada e eu não queria que ninguém me
visse assim. Você sabe que tenho que abaixar meu jeans, papai. É
embaraçoso."

Deus, será que ela sempre foi uma mentirosa.

"O inchaço está pior" eu interrompo. White ainda não ligou


com os resultados. Sua pele está vermelha e quente ao toque. Eu
suspeito que tem algo mais além de uma simples inflamação.

A postura rígida de Max Rowe relaxa como se ele estivesse


convencido de que eu não estava enterrado no fundo da buceta da
sua filha adolescente. "O que você irá fazer sobre isso?"

"Nada até sabermos mais" eu admito, minha voz no limite.


É a coisa mais irritante do mundo não ser capaz de descobrir a
origem de um problema que está machucando alguém de quem
você gosta.

Max lança em uma enxurrada de perguntas sobre as


terapias de sua filha. Eu não tenho a chance de perguntar por que
ele está aqui. Estou assumindo que seja para verificar se ela gosta
de estagiar aqui. Do jeito que sua buceta ordenhava meu pau mais
cedo, eu diria que ela gosta muito.

Ele continua latindo perguntas, mas meu olhar está em


Soph. Seu rosto empalideceu e ela está agarrada na borda da mesa
com os nós dos dedos brancos. Passo por ele e chego junto dela
assim que ela desmaia.

"Sophia," eu grito enquanto seguro seu corpo flácido em


meus braços. Sua pele está superaquecida.
"O que há de errado com ela?" Max exige, agachado ao meu
lado. Sua mão passa por sua bochecha e ele rosna. "Ela está
queimando.”

“"Chame uma ambulância," eu instruo, com a minha voz


rouca. Quando ele se levanta para fazer a ligação, beijo sua testa
quente. “Baby, o que há de errado? Abra seus olhos e me diga o
que diabos está acontecendo.”

Seus olhos se abrem e a confusão dança em seus olhos


verdes entorpecidos. Eles reviram novamente, me assustando.

"SOPHIA!" Eu grito, sacudindo-a.

Max se ajoelha ao meu lado novamente. "Eles estão a


caminho. O que diabos está acontecendo? Ela está doente?"

Eu franzo a testa enquanto estudo seu rosto vermelho. "Eu


não sei. Eu não sei, porra.” Estou aterrorizado. "Ela era viciada em
Oxy, mas não acho que isso esteja relacionado."

Fogo brilha em seus olhos quando olho para ele.

"Oxy?"

Eu realmente não quero dizer a ele que sua filha quase foi
estuprada enquanto tentava conseguir mais drogas, então pulo
essa parte.

“Eu descobri que ela tinha pílulas que pertenciam a outra


pessoa. Estava tomando muitas.”

A mágoa aparece em seus olhos. "Você notou isso aqui?"

Eu ignoro essa pergunta.

“A perna dela fraquejou. Ela bateu a cabeça, mas também


estava pálida. Estava muito quente. Eu não sabia o que estava
errado. Pensei que era abstinência. Mas é outra coisa. Está ficando
pior.” Eu volto minha atenção para ela. "Soph, acorde."
Ela preguiçosamente abre os olhos novamente. "Ei…"

"Você já teve mais desses sintomas?"

"Humm... s-segunda-feira eu desmaiei no campo de futebol",


ela sussurra, com os olhos atordoados. “Sábado, na sua casa, foi
a primeira vez que minha perna cedeu. Aconteceu ontem à noite
também, antes de eu ir para a cama.”

Max está rosnando como uma porra de urso, mas não tenho
tempo para que ele chute meu traseiro. Agora preciso cuidar da
minha garota. Levanto-me com ela em meus braços e encontro seu
olhar irado.

"Estamos juntos" eu declaro, sem pedir desculpas.

"Porra você está—”

"Nós. Estamos. Juntos”, eu rosno. "Fim da história."

Raiva brilha em seus olhos verdes que me lembram muito


os de sua filha. "Eu vou ter seu traseiro preso, filho da puta."

Franzo minha boca para ele, mostrando meus dentes. “Eu


me importo com ela. Ela é minha para cuidar. Me prenda. Veja se
me importo. Mas vou voltar, porque ela é minha.”

Com seu corpo desmaiado entre nós, nos encaramos. Eu sei


que se não estivesse com sua filhinha em meus braços, esse cara
estaria me socando.

"Pedófilo" ele se enfurece.

Eu reviro meus olhos. "Supere isso. Você e eu sabemos que


Soph só faz o que quer. A pobre garota foi forçada a crescer quando
a vida dela foi destruída depois do acidente. Deixe-a ser feliz por
uma vez em sua vida. E comigo”, eu rosno. "Ela está feliz.
Malditamente feliz.”

O fogo brilha em seus olhos. Ele se aproxima e afasta o


cabelo dos olhos dela. "Oh, Soph, o que você fez?"
"Ela está vivendo", eu digo. "Ela finalmente está vivendo."

Quando nossos olhos se encontram novamente, os seus


estão tristes e quebrados. "Temos que curá-la."

Eu cerro os dentes e aceno. "Nós com certeza vamos.”

“Acalme-se, cara,” Miles diz, sua mão batendo no meu


ombro. "Está me deixando nervoso ver você andar de um lado para
o outro. Você está assustando meu bebê também.”

Olho para sua filha pequena que me observa com os olhos


arregalados na dobra do braço dele. Com um suspiro de
frustração, esfrego minha mão no meu rosto. "Por que demora
tanto tempo?"

"Eu não sei, mas eles notificarão a todos assim que


souberem alguma coisa."

Não precisamos esperar muito mais tempo para que a


médica da emergência venha fazer contato conosco.

"Você é o pai dela?" Ela pergunta, suas sobrancelhas


franzidas. Não, mas quando ela melhorar vou bater na sua bunda
por me preocupar desse jeito e depois fazê-la me chamar de papai.

"Eu sou o pai dela" Max cintila.

"E eu sou o médico dela", eu minto. Quase isso.

Ele resmunga mas não luta comigo.

“Eu sou a Dra. Bogner. Vocês já podem vê-la. Apenas dois


de vocês por agora. Nós vamos conversar no quarto,” ela diz e nos
pede para segui-la. Enquanto caminhamos pelo corredor, Max
murmura algo sobre déjà vu9.

Uma vez no quarto, ela fecha a porta atrás de nós. Soph


dorme profundamente com tubos ligados em todo lugar. Ela ainda
está pálida e o que me assusta pra caralho.

"Vou ser direta", ela diz em um tom sombrio. "Encontramos


uma massa."

Max tropeça em seus pés e agarra seu peito. "O-o quê?"

Olho para ela com horror. "Você está errada."

Seus lábios pressionam juntos em uma linha firme. “O


tumor está situado entre a cabeça do fêmur e o ligamento
isquiofemoral. A massa está pressionada contra sua membrana
obturadora e está cortando o suprimento das pequenas artérias. O
resultado é uma inflamação severa nessa área e seu corpo está
tentando se defender contra isso. Suor. Desmaio. Fraqueza."

"Câncer? Minha esposa teve câncer.” Max está tão pálido


quanto a parede branca e suas mãos tremem.

"Ela vai ficar bem" eu estalo. É melhor que fique.

Dra. Bogner franze a testa. "Não sabemos se é maligno ou


não, mas precisamos tirá-lo. É grande o suficiente para continuar
empurrando o osso do quadril para fora da órbita. Tenho certeza
que é incrivelmente doloroso para ela. Andar deve ser muito difícil.”

"Câncer..." Max ainda está atordoado com a palavra.

“Quando?" Eu exijo.

"Bem, quando ela acordar, podemos discutir nossas opções


com ela," começa o Dra. Bogner.

“Faça a cirurgia. Tire a massa. Agora,” eu grito.

9 DÉJÀ VU: Termo francês que significa ‘já vi isso’ ou ‘já passei por isso’.
Ela solta um grunhido exasperado. "Não tão rápido. Ela está
com uma infecção secundária. Precisará tomar antibióticos por
uma semana. Então podemos fazer a cirurgia. Eu gostaria de
mandá-la a um especialista para isso. Podemos fazer a cirurgia
aqui, mas, a menos que seja caso de vida ou morte, é melhor enviá-
la para alguém especializado nesse tipo de cirurgia.”

"Dr. White?” Max pergunta, com seu rosto ainda branco.

Seus lábios franzem e seu nariz se contrai como se não


gostasse de ser obrigada a ouvir nome dele. "Dr. White não é minha
primeira escolha. Na verdade, acho que seria conveniente que você
encontrasse um médico melhor qualificado.” Ela olha para Sophia.
“Isso deveria ter sido percebido mais cedo. Muitas vezes, esses
tumores aparecem após uma lesão. Isso deveria ter sido notado.
Não há como ela não estar sofrendo dores agonizantes todos os
dias. Estou certa?"

Max e eu compartilhamos o mesmo olhar de culpa.

Nós deveríamos tê-la ajudado.

Por nove malditos meses eu a ignorei. Ela era apenas uma


pirralha chorona. Não era problema meu. E Max, ele não parece
nada melhor. Ele poderia tê-la levado a mais médicos. Investigado
o problema. Exigido respostas.

Nós falhamos com ela.

"Amanhã ela pode ir para casa," diz Bogner em voz baixa.


"Vamos curar essa garota. A massa é grande, mas é bulbosa e não
parece muito difícil de remover. Contanto que não tenha se
infiltrado em torno das artérias obturadoras, deve ser uma incisão
e uma retirada rápida. Se for benigno, ela se recuperará
rapidamente. Se for câncer, nós partiremos daí. De qualquer
forma, ela é jovem e forte. Nós vamos curá-la.”

Eu gostaria de poder acreditar nela.


Gostaria de poder acreditar, porra.
Capítulo 10

Câncer.

A palavra nubla o ar ao meu redor como um denso nevoeiro.


Doentio. Deprimente. Injusto. Lembrando-me que levou minha
mãe onze anos atrás. A Dra. Bogner também não adoçou a pílula.
Ela me esclareceu tudo da melhor maneira possível. Eles tiraram
sangue e coletaram urina para testar o câncer. Agora é um jogo de
espera. Minha consulta com o Dr. Wilkinson na segunda-feira vai
lançar mais luz sobre o que estamos enfrentando.

"Você tomou seus remédios?" Drew pergunta enquanto anda


pelo seu quarto vestindo apenas um par de jeans bem baixo em
seus quadris. Seu tórax da água na boca. Todas as curvas duras
de músculos bronzeados. E esse "V"...

“Uh, sim. Eu os tomei.” Franzo a testa enquanto ele segura


o botão do seu jeans e o abre. Ele não está usando roupas íntimas
e a raiz grossa do seu pau é visível onde seus jeans estão abertos.
Calor transborda por mim. Se ele não estivesse brincando de
médico, eu imploraria para que me fodesse.
Mas nos três dias que estivemos em sua casa, ele está cheio
de cuidados. Certamente não fez amor comigo. Acho que ele tem
medo de me quebrar. Felizmente para ele, eu já estou quebrada.

"Você precisa de ajuda com o dever de casa?" Pergunta ele,


com as mãos nos quadris. Meus olhos caem para o fato de seus
jeans terem deslizado para baixo de seus quadris.

"Sim, papai" insulto.

Falando em papai, eu ainda não sei o que Drew disse ao meu


pai para que ele concordasse em me deixar ficar com ele esta
semana. Drew se ausentou do trabalho porque a médica disse que
eu não deveria ir para a escola até depois da cirurgia. Papai teve
que ir à escola para pegar a matéria com meus professores.

Os olhos de Drew se escurecem enquanto ele desliza seu


olhar pelo meu corpo. Estou vestindo uma de suas grandes
camisetas, mas não coloquei nada embaixo. Preguiçosamente, eu
arrasto a bainha da camisa até as minhas coxas para revelar
minha buceta. Uma forte expiração lhe escapa.

"Sophia" ele adverte.

"O que papai?" Eu não posso deixar de provocá-lo. Ele podia


muito bem ser meu pai pelo jeito que está agindo desde que saímos
do hospital. “Você vai me espancar se eu responder? Se eu me
tocar?” Mordo meu lábio enquanto deixo meus dedos deslizarem
sobre o meu sexo.

Ele rosna. "Chega."

"Ou o que? Você vai me punir? Você pegará o cinto” —aponto


para o que está em volta da cintura dele — “e espancará meu
traseiro? Hmmmm, papai?”

"Porra, pare" ele diz.

Meu olhar cai para seu pau que agora está esticando seus
jeans. Se eu pudesse aproximá-lo o suficiente para tocá-lo, o
puxaria para fora e imploraria com meus lábios e língua para ele
parar de me tratar como uma boneca de vidro.

"Nós não podemos fazer sexo, então pare de olhar para o


meu pau como se quisesse engoli-lo inteiro." Sua mandíbula
aperta com raiva, mas seus olhos gananciosos estão entre as
minhas coxas.

Puxo minha mão e balanço meus dedos molhados para ele.


“Eu quero engoli-lo inteiro. Você acha que consigo? Eu nunca
chupei um pau antes. É isso que você quer? Foder meu rosto,
papai?”

Seu rosnado é furioso quando ele ataca. Minha frequência


cardíaca dispara. Ele consegue empurrar o jeans para baixo e
acaricia seu pau com veias saltadas lentamente bem perto do meu
rosto.

"Pare de me chamar assim," ele sussurra.

O alcanço e toco no pré-gozo na ponta dele. "O que, papai?"

"Porra, Soph, você está realmente empurrando meus


malditos limites." Posso dizer que ele está fazendo tudo que pode
para não montar no meu rosto e foder. Testar seus limites é o mais
divertido que eu tive em dias.

"Sim senhor. O que você quiser, papai—”

Ele corta minhas palavras quando aperta minha mandíbula


e faz minha boca abrir. E não tão gentilmente, começa a enfiar seu
pau na minha boca. O sabor salgado me deixa faminta por ele.
Quando eu o olho enquanto ele cuidadosamente começa a deslizar
para dentro e para fora da minha boca, seus olhos preto-azulados
estão repletos de luxúria. Ele agarra meu cabelo bagunçado com
uma mão e acaricia minha bochecha com a outra. Isso me encoraja
e eu começo a usar minha língua. Tento relaxar a minha garganta
porque ele realmente parece querer colocar o seu pau lá. No
momento em que o faço, ele empurra com força em mim. Meu
primeiro reflexo é engasgar, mas respiro pelo nariz para não fazê-
lo. Como se pudesse ver que estou lutando, ele o afasta da minha
garganta.

“Você tinha que provocar. Olha onde isso te levou, menina


má. Com o meu pau gordo na sua garganta. Você vai testar mais
meus limites?” Ele retira todo o seu pau, deixando baba
escorrendo pelo meu queixo enquanto espera pela minha resposta.

“Não, papai.” Eu respiro, mostrando-lhe um sorriso perverso


de garota malvada.

Ele rosna e, em seguida, seu pau está novamente deslizando


profundamente na minha garganta. Silvando e grunhindo, ele fode
meu rosto como se fosse morrer se não o fizesse. Eu engasgo
quando ele não alivia e lágrimas correm pelo meu rosto.
Felizmente, ele desliza para fora para me deixar respirar.

"Aww" ele zomba, seu pau sacudindo com seu aperto. “Olhe
para a crybaby. Não aguenta meu pau.”

"Eu sou uma crybaby?" Sorrio. "Você é o único que está com
medo de me foder. Novidade, idiota, você não pode me machucar.”

"Eu não posso te machucar porque você já está machucada!"


Ele ruge e aponta para o meu quadril.

"Você não vai me machucar porque você é um maricas!" Eu


grito de volta. “Tem muito medo de machucar sua preciosa garota.
Não vai fodê-la porque é um fraco! Sr. Eu. Não. Tenho. Medo. De.
Nada, tem medo de um adolescente!" Sento-me para começar a
arranhá-lo para empurrar cada limite que ainda resta, quando ele
avança em mim. Sua mão envolve minha garganta e ele me deita
na cama. Nossos corpos seminus estão pressionados juntos. Seu
pau duro e úmido imprensado contra a coxa externa da minha
perna boa.
"Você está sendo uma psicopata," ele estala, seu aperto
aumentando em volta da minha garganta me causando esforço
para respirar.

"Você não pode me machucar." Minhas palavras são


meramente um sussurro.

Ele rosna e seu corpo treme com fúria. "Não me teste,


garota."

Garota.

Ele que se lixe.

Cuspo-lhe na cara e depois tento lhe arranhar. O idiota é


mais rápido e me vira de bruços. Seu cotovelo ossudo espeta-me a
espinha. E então eu ouço.

Zumbido.

Oh, merda.

Slapt!

Minha bunda fica em fogo quando ele me chicoteia com o


cinto. Viro a cabeça para o lado e grito. "VOCÊ NÃO PODE ME
MACHUCAR!"

Slapt! Slapt! Slapt!

Ele me bate, mas não forte o suficiente. Ainda assim, com


toda a sua raiva, ele se contém. Consigo encontrar sua coxa com
a mão e cravo minhas unhas nele. Ele empurra meu pulso para
longe e, em seguida, me bate com mais força com o cinto. A picada
me faz choramingar. Esse tipo de dor é quente e refrescante. Não
a dor incômoda e familiar com a que convivo todos os dias.

"Você não é nada além de uma criança mimada" ele diz. "Por
que não pode simplesmente me deixar cuidar de você?"
Ele não me bate de novo porque seus dedos estão
acariciando minha bunda em vez disso. Então seu dedo está
mergulhando entre minhas coxas e dentro da minha buceta
encharcada.

"Humm," eu lamento. "Foda-me."

Seu grunhido é infernal. "Não. Seu quadril não aguenta essa


merda agora.

"Foda-me ou eu vou embora", ameaço.

Ele ri, frio e cruel. "Você não vai a lugar nenhum. Vou
amarrar sua bunda na cama novamente. Você é minha, Soph.
Fodidamente minha.

“ENTÃO ME FAÇA SUA!”

Seu dedo lentamente me provoca, mas não o suficiente.


Estou derrotada e soluços altos e feios me escapam. Minha bunda
está doendo. Meu quadril está doendo. Meu coração dói.

“Eu só preciso de você. Não quero pensar no que Dra. Bogner


disse,” eu grito, meu corpo sacudindo de emoção.

Seu dedo continua dentro de mim e então ele o arrasta para


fora, espalhando umidade ao longo da minha coxa. "Venha aqui,"
ele murmura baixinho enquanto me vira de volta. Suas mãos
deslizam sob meus braços e ele me levanta. Me agarro ao seu
pescoço com meus braços e envolvo minhas pernas ao redor de
sua cintura. Ele coloca as palmas da mão em minha bunda para
me segurar. Um pau quente e latejante está preso entre nós.

"Eu só preciso de você," sussurro novamente, meus lábios


pressionados em sua garganta.

Ele levanta minha bunda e, em seguida, seu pau empala


meu canal molhado. Isso me surpreende tanto que eu grito.
Inclinando-se para trás, ele me olha com olhos azuis cheios de
emoção. Sua boca encontra a minha e ele me beija de uma forma
reverente. Nenhum de nós se move. Ele apenas me segura
enquanto me beija. Uma vez que estamos sem fôlego, ele se afasta
novamente.

"Eu sei que você não é feita de vidro" diz ele, franzindo as
sobrancelhas. "Eu apenas me sinto...," culpa brilha em seus olhos.
"Eu me sinto responsável por isso."

Eu zombo e balanço a cabeça. "Humm, por quê?"

Ele engole e seu pomo de Adão se move em sua garganta.


"Eu poderia ter—"

Eu o silencio com um beijo. Então, seguro seus ombros para


usar como alavanca. Lentamente balanço para cima e para baixo
ao longo de seu eixo grosso. Essa posição é boa — preenche cada
parte de mim com ele. A dor irradia no meu quadril, mas posso
ignorá-la. Logo, o prazer vai adormecê-la enquanto eu caio no
esquecimento. Sua culpa foi momentaneamente esquecida porque
ele logo assume os movimentos — fazendo o trabalho duro — ele
chupa meu lábio inferior. Gemo quando minha cabeça cai para
trás. Seus dentes mordem minha garganta. Não suavemente.
Brutalmente. Como se ele quisesse deixar sua marca em mim por
dias para todos verem.

"Toque sua buceta" ele exige antes de me morder novamente.


"Goze por todo o meu pau, menina má.”

Deslizo meus dedos para o meu clitóris e me massageio


como ele normalmente faz. Meus sentidos estão pegando fogo.
Tudo parece demais. Ao mesmo tempo, não é o suficiente.

"Mais," eu imploro. "Mais. Mais. Mais."

Ele me empurra com força por baixo. Eu sou sua para usar
e abusar. Eu quero tudo dele, sempre.

"Eu quero que você goze, Soph" ele murmura contra a minha
carne. "Vou entrar totalmente dentro de você e quero sua buceta
ordenhando cada gota que sair do meu pau. Vamos lá, querida.
Leve-se ao limite.” Suas palavras rosnadas me deixam louca.
Fecho meus olhos e me perco para as sensações. E dentro de
instantes, estou caindo do precipício da sanidade. Com um grito,
me perco para o prazer.

"Foda-se", ele sussurra, seu pau jorrando seu orgasmo


dentro de mim. "Foda-se, você é perfeita."

Eu me afasto para olhá-lo mesmo enquanto seu pau ainda


pulsa dentro de mim. Seus olhos azuis são suaves e adoráveis. Eu
quero olhá-los para sempre.

Ele olha para você da mesma maneira que seu pai olhava
para sua mãe.

O pensamento me atinge tão de repente que acho que vou


vomitar. Se isso dentro de mim é canceroso, acabou. Toda essa
construção entre nós será extinta. Eu não vou forçá-lo a suportar
o que meu pai fez. O que minha irmã e eu passamos. Minha mente
se volta ao meu passado em um instante.

"Estou levando mamãe para um pequeno passeio. Srta. Edna


vai olhar você e sua irmã,” papai diz a Olivia e a mim.

"Eu quero ir passear também,” eu digo a ele. Aperto meu gato


de pelúcia no meu peito. Se formos dar uma volta, não quero
esquecer o Sr. Miau. Nós o esquecemos uma vez quando fomos para
umas férias na praia, eu tinha quatro anos e chorei o tempo todo.

Papai cai de joelhos e estende seus grandes e fortes braços


para Olivia e eu. Nós duas corremos para ele. Ele parece triste,
apesar de estar sorrindo. Seu sorriso treme como a gelatina que a
mamãe costumava fazer quando não estava doente o tempo todo.

"Eu vou levar vocês duas para um passeio outro dia. Eu


prometo," ele engasga quando nos beija no topo de nossas cabeças.

"Quando você vai voltar?" Pergunta Olivia. Ela está com oito e
é dois anos mais velha que eu, então ela faz perguntas inteligentes
como essa.

"Você vai nos trazer sorvete?" Posso fazer perguntas


inteligentes também.

Papai se afasta e lágrimas brilham em seus olhos. Isso faz


meu estômago doer ao vê-lo tão triste. Eu não gosto disso. "Vou levar
vocês duas para tomar sorvete o mais rápido possível" ele nos
assegura enquanto olha para mim, seus olhos olhando para todo o
meu rosto, como se estivesse contando todas as minhas sardas.

"E a mamãe também," eu lembro a ele. Ela já está esperando


no carro.

As sobrancelhas do papai se apertam juntas, como se eu o


tivesse batido na cabeça com o Sr. Miau. "Vejo vocês em breve.”

"Papai" eu digo, minha voz urgente. "E a mamãe também."

Seu olhar passa por nós até a senhorita Edna. "Não deixe elas
ficarem acordadas até tarde," ele instrui, sua voz rouca. Uma
lágrima sai de seus olhos e fico confusa. Papais não choram.
Especialmente nosso pai não chora.

"Papai" eu lamento. "A mamãe também!"

"Sophia," sussurra Olivia. "Pare."

Ele nos solta e fica de pé. Nosso pai é forte e alto. Como os
lutadores que o tio Mathias assiste na TV. "Adeus, meninas."
"Papai!" Eu grito e jogo meus braços ao redor de sua perna.
"Por que você está me ignorando?" Começo a chorar e soluçar em
sua perna.

Ele acaricia meu cabelo. "Eu não estou ignorando você" ele
diz, com sua voz suave e reconfortante. "Só não quero fazer
promessas que não posso manter.”

Quando ele começa a me afastar, eu faço birra. Aos seis anos,


não as faço frequentemente, mas agora estou confusa, chateada e
zangada. Srta. Edna tem que me afastar do meu pai. Ele lança mais
um olhar triste antes de sair correndo pela porta. Eu me liberto dela
e o persigo até lá fora. Ele senta dentro do carro e se inclina para
sussurrar algo para a mamãe. Ela começa a chorar, mas então
bravamente levanta o queixo e encontra o meu olhar.

Eu te amo, ela balbucia para mim.

Ela acena e papai liga o carro.

Olivia está ao meu lado nos degraus da varanda e me entrega


o Sr. Miau. "Você esqueceu isso."

Pego o gato de pelúcia e o jogo tão longe quanto posso antes


de voltar para dentro. Algo está acontecendo. Meu coração dói
porque sinto que nunca mais vamos tomar sorvete como uma
família.

Ele levou minha mãe ao hospital para morrer. É claro que


eles não sabiam o quão perto da porta da morte ela estava, mas
ela nunca voltou para casa. Nós nunca mais a vimos. Seu rosto
triste quando ela se despediu é a minha última lembrança da
minha mãe.

Câncer.

Maldito câncer.

Ele se espalhou para os nódulos linfáticos de seu pâncreas.


Eles estavam removendo os nódulos quando ela morreu. Sem
aviso. Apenas morreu. Não havia como trazê-la de volta. O câncer
havia afetado seus órgãos com o fogo de mil sóis. Devastado ela,
dizimando tudo que era vivo e bonito em seu caminho.

Papai voltou assustado. Mudado. Endurecido. Ele fechou


essa parte do seu coração até recentemente. Sua morte quebrou
meu pai. Ela era o amor da vida dele.

Eu sempre quis perguntar a ele se, com os avanços


tecnológicos de hoje, ela poderia ter vivido? A radiação ou a
quimioterapia poderiam ter eliminado o câncer e a deixado viver?
A cirurgia foi o que seu corpo simplesmente não conseguiu
aguentar?

O desconforto aperta estrangula meu estômago. E se,


quando eles operarem para retirar esse tumor, eu também morrer?
Como meu pai ficaria perdendo outra pessoa que ele ama na mesa
de operações? Drew ficaria arrasado como meu pai ficou?

"Sophia." Meu nome falado por seus lábios perfeitos


interrompe meu pânico por um breve momento. Eu me perco em
seus expressivos olhos azuis. Por um segundo, a vida não é difícil
ou estressante ou dolorosa. É apenas feliz. Com o Drew, eu posso
viver um pouco. "Você me deixou." Sua voz está magoada. Dura e
acusadora.

A emoção obstrui minha garganta e afasto meu olhar do


dele. Meus olhos caem para sua mesa de cabeceira. Um abajur
elegante. Alguma decoração ao lado. Sem personalização. Eu
penso na mesa de cabeceira do meu pai. Uma foto dele e de suas
filhas. Outra de Dorian e ele.

Ocorre-me que Drew está sempre tão focado em mim, mas


eu não sei muito sobre ele. Não tenho ideia se ele tem família ou
filhos de um casamento anterior. Eu não sei nada.

Seus dedos seguram meu queixo enquanto ele vira meu


rosto até que esteja de frente para ele novamente. Há muito tempo
se foram os olhares suaves — substituídos por um lampejo de
medo, mas principalmente raiva. "Fale comigo", ele diz friamente.

Engulo em seco e puxo sua mão do meu queixo. "Eu não sei
nada sobre você."

Seu lábio se levanta como se ele estivesse prestes a rir de


mim. "Estou dentro de você neste exato momento. Você tem ficado
comigo por dias. Passei quase todos os momentos disponíveis com
você por quase duas semanas. Sem mencionar que sua irmã está
com meu melhor amigo há mais de um ano. O que mais há para
saber? Porra, você me conhece melhor que ninguém.”

“Você nunca fala sobre seus pais ou irmãos. Sua família...,”


eu paro.

Ele aperta a mandíbula. “Meus pais e minha irmã mais nova


morreram em um acidente de carro quando eu tinha dezessete
anos. Eu estava em um jogo de futebol. Joguei o jogo inteiro
pensando que eles estavam no meio da multidão assistindo. Eles
nunca chegaram.” Sua respiração sai em um zumbido. “Melhor
assim? Posso assegurar-lhe que já sabe tudo o que há para saber
sobre Andrew Hamilton.”

"Eu sinto muito," suspiro.

Ele olha para longe. "Foi há muito tempo."

Abro minha boca para dizer-lhe o que eu estava pensando


— que eu não quero morrer como minha mãe fez — mas seu
telefone toca e interrompe o momento. Suavemente, ele me puxa
para fora de seu pau amolecido e me coloca na cama ao lado dele.
Ele levanta, os músculos da bunda flexionando, quando sai para
pegar seu telefone.

"É Drew," ele saúda, enquanto desaparece no banheiro.

Posso ouvi-lo explicando algo para alguém em tons


cortantes. Talvez outro terapeuta. Sua expressão está contraída
quando ele retorna carregando um pano molhado. Apesar de seu
humor exteriormente irritado, ele é doce enquanto limpa entre
minhas coxas. Seus olhos se prendem aos meus por um longo
momento antes de afastá-los para começar a se vestir.

No momento em que ele se vai, meu coração dói dentro do


peito.

Drew é o que importa. Ele é idiota e um pouco louco, mas


amo sua intensidade. O jeito que ele olha para mim é o jeito que
quero ser olhada. Como se eu fosse tudo.

Então eu preciso ser tudo.

Vou falar com o médico sobre quimioterapia ou radiação ou


algo assim.

Me operar e me tirar deste mundo como eles fizeram com a


minha mãe não é uma opção. Drew precisa de mim e eu preciso
dele. A tecnologia está avançada demais para morrer por algum
método arcaico. Se por algum motivo o tumor for benigno,
aprenderei a viver com ele. Eu li artigos onde eles podem encolher
tumores de maneiras não cirúrgicas. Estou acostumada com a dor
e a incapacidade de me mover. Vai tudo ficar bem.

Vai. Ficar. Tudo. Bem.

Eu não vou morrer.

Eu me recuso a morrer.
Capítulo 11

Nossa dinâmica mudou. Uma chama ardente começou a


brilhar entre nós como algo que nunca senti antes. Sophia se
infiltrou nos meus ossos. Prendeu suas doces garras dentro de
mim e se mantém agarrada. Se eu fosse tentar tirá-la, ela me
destruiria de dentro para fora. Estar sem ela não é uma opção.
Como a maneira que ela anseia por suas drogas, eu anseio por ela.
Eu a quero a cada segundo de cada dia. Quero estar dentro dela.
Quero lambê-la, chupá-la e mordê-la. Quero ouvir sua voz suave
enquanto sussurra seus medos e segredos. Suas esperanças e
sonhos. Eu quero inalar seu doce perfume e nada mais.

Somente. Ela.

Mas ela está ficando distante. Posso ver isso em seus


brilhantes olhos verdes, que escureceram com o que quer que ela
esteja escondendo. Tenho tentado sondá-la algumas vezes, mas ela
me ignora. Muda de assunto. Me distrai com sua boca.

Meu pau se transforma em pedra quando penso em sua boca


em volta de mim. Já passou quase uma semana desde que ela saiu
do hospital. Max vem visitá-la todos os dias. Às vezes Miles e Oliva
também vêm. Mas na maioria do tempo ela está presa comigo.
Desde que me forçou a fodê-la, mesmo estando realmente
preocupado que ela não pudesse lidar com isso estando
machucada e tudo, tenho estado obcecado em afundar meu pau
nela. Eu fodo com ela toda vez que meu pau se contorce. E ela
aceita. Toda vez que avanço, ela está molhada e pronta. Aberta e
convidativa. Sua buceta quer meu pau, não importa como eu o
entregue. Às vezes sou doce e suave com ela. Venero seu corpo
firme e lábios macios. Outras vezes, sou tão rude que ela fica com
hematomas e chora. Se ao mesmo tempo não estivesse implorando
por mais, eu pensaria que tinha ido longe demais com ela.

Nada é longe demais com Soph.

Ela quer tudo.

Cada mínimo pedaço.

Hoje vamos para uma consulta pré-operatória e amanhã é o


grande dia. Eles vão retirar o tumor para fazer mais testes. Deve
dar-lhe alívio imediato e ela deve poder andar sem dor. Enquanto
estiverem operando, eles planejam raspar qualquer cicatrização
que possa estar impedindo sua cura. Se o tumor mostrar alguma
célula cancerígena, prosseguiremos a partir daí.

Estamos finalmente tomando providências para que


possamos curar minha garota.

Ela vai ficar melhor.

Fico olhando para ela enquanto dorme esta manhã.


Precisamos nos levantar em breve para nos prepararmos para a
consulta, mas eu sou ávido por esses momentos roubados. Seu
cabelo escuro está caído sobre seu rosto bonito, mas seus lábios
se destacam, implorando para serem beijados. Com um sorriso,
pressiono um beijo suave na sua boca. Ela está nua por causa das
nossas travessuras no meio da noite, mas aposto minha vida que
sua buceta está molhada. Já estive com muitas mulheres, mas
nunca com alguém que está sempre pronta. Sua buceta
praticamente goteja para mim o tempo todo. Não tenho certeza se
é uma coisa de sua idade ou apenas uma coisa de Sophia. Seja o
que for, isso mexe com a masculinidade dentro de mim. Eu quero
andar por aí batendo meus punhos no meu maldito peito.

Passo meu polegar ao longo de seu mamilo e sorrio quando


endurece ao meu toque. Um pequeno gemido escapa dela. A
cadência da sua respiração diminui e sei que ela está acordando.
Seus olhos se abrem e o olhar poderoso que me dá quase me
nocauteia. Uma feroz possessividade me assalta e eu a ataco. Ela
engasga surpresa, mas depois se abre para mim, me convidando
para entrar. Estou dentro dela antes da minha próxima respiração,
olhando para ela. Empurro meus quadris e afasto seu cabelo do
rosto para que eu possa vê-la.

Amor.

É isso. Não há outra maneira de descrever como me sinto


sobre essa garota. É intenso, consome tudo e fodidamente
poderoso. Isso é amor. Eu não tive muito disso na minha vida.
Claro, tive dos meus pais quando era criança e até, de certo modo,
do meu melhor amigo. Mas nunca nada parecido com o que tenho
com Sophia. Nada jamais pareceu controlar meus pensamentos e
ações. Esse amor está puxando minhas cordas. Me direcionando
para onde vou. Movo minha boca quando falo.

"Vou mantê-la," murmuro, com meus olhos fixos nos dela.


"Para sempre."

Uma sobrancelha escura se levanta surpresa. “Como sua


prisioneira?”

Meu sorriso é de lobo. “Se for preciso, sim. Mas prefiro você
como minha vítima voluntária.”

"Papai vai matar você," ela responde.

Empurro forte o suficiente dentro dela para fazê-la


choramingar. “Ele ainda não me matou. Eu tive você na minha
cama por quase uma semana e não houve derramamento de
sangue. Isso significa que você é minha.”

Seus olhos se estreitam. "Você não se importa com o que as


pessoas vão pensar? Que você seduziu essa adolescente?”

Eu rio, mas é sombrio e calculista. "Não dou a mínima para


o que pensam. Eu...” — te amo tanto que me deixa louco — "só
quero você aqui. Para sempre. Não estou perguntando, Soph.
Estou afirmando. Vou manter você aqui. E se você não quiser ser
mantida, bem, isso é muito ruim. Vou fazer isso de qualquer
maneira.”

"Você não pode me manter aqui", ela desafia.

Agarro seus pulsos e prendo-os na cama enquanto meu


olhar se fixa nos seus olhos brilhantes, nos ossos de sua face, seu
nariz empinado e sua boca sexy. "Só me observe. Vou algemar você
na cama novamente se for necessário. Você ficará aqui. Comigo.
Fim da história."

"Soa como um pesadelo," ela brinca.

Minha mão desliza pelo de seu braço, sobre seu bíceps, ao


longo de sua clavícula, até sua garganta. Eu a agarro até que seu
rosto escurece. Com o meu olhar correndo por ela, pressiono beijos
gananciosos em sua carne. Repetidamente, me empurro para
dentro dela, de forma irregular e brutal. Estou tentando foder
minha promessa nela. Para lhe mostrar, com meu corpo, que ela
pertence a mim.

E ela também é minha dona.

A parte que ela roubou, sem nenhum esforço, foi meu


maldito coração.

Arrancou do meu peito e o segura na palma da mão.

Tudo o que ela precisa fazer é esmagá-lo com seu punho.


Esse amor, essa pequena coisa crescendo lentamente, seria extinto
em um instante. Não acho que iria renascer novamente. Por que é
único. Como se só ela fosse capaz de trazer à luz uma emoção
assim dentro de mim.

"Você é terrível com as palavras," ela suspira. “Mas eu


entendo. Seus olhos me dizem exatamente o que preciso ouvir.”

Devoro sua boca com a minha. Eu a beijo para que ela pare
de falar. Quem precisa de palavras quando temos isso? Quando
temos nós?

Nós fodemos — tudo lindo e essa merda toda — até que ela
está choramingando palavras elogiosas para mim. Sinto ciúmes
até do seu orgasmo, que a rouba de mim. Um pequeno instante,
mas ainda é um roubado de mim. E então ela está de volta, bem
na hora de eu derramar essa coisinha chamada amor dentro dela.

Espero que ela possa sentir isso em todas suas terminações


nervosas.

Espero isso a agarre pelo coração e não a deixe ir.

Espero que ela veja. Ouça. Sinta.

Eu amo Sophia Rowe Eu a amo tanto que até dói.

“...e é por isso que decidi que não vou fazer a cirurgia. Os
riscos são simplesmente grandes demais. Depois de alguma
pesquisa, descobri que poderia tentar...”

Eu impeço Sophia de continuar dizendo merda para seu


cirurgião com um golpe do meu punho em sua mesa. "Não."
"O que você quer dizer com não?" Ela solta vapor, seu olhar
gelado e mesquinho. "É o meu corpo. Posso fazer o que quiser com
ele.”

"Eu disse não", digo. "Você não está seguindo essa besteira
de medicina alternativa. Você vai fazer a cirurgia amanhã e fim de
papo.”

As sobrancelhas brancas do Dr. Wilkinson se juntam


quando ele franze a testa. "Senhorita Rowe, eu vou ter que
concordar com—"

"Com licença!" Ela grita, assustando o Dr. Wilkinson. E eu


não recuo. Estou acostumado com as explosões dela. Isso, no
entanto, é a porra da birra do ano e nós só começamos. "É o meu
corpo!"

"Seu pai está a caminho" eu a corto. “Você vai fazer a


cirurgia. Isso é tudo o que há para dizer sobre isso.”

“DREW!” Ela grita.

"Honestamente," eu zombo. "Você está sendo uma piralha.


Uma criança que pensa que porque tem o aplicativo Web MD10 em
seu telefone, de repente ela é médica e sabe de tudo. Lembrete,
Soph, você não sabe nada. Nada. Você vai fazer a maldita cirurgia.”

"Eu sei que todo mundo está ficando nervoso, mas vamos
dar um tempo para nos acalmar" diz Wilkinson.

"Acalmar?" Ela ruge. "Vocês estão tentando controlar minha


vida. Meu corpo!"

O Dr. Wilkinson olha para nós desconfortavelmente. Viro


meu olhar para ela. Algo no meu olhar deve assustá-la porque
afunda um pouco em sua cadeira. "Você vai fazer isso." Minha voz
é suave, mas minhas palavras transmitem que ela vai fazer isso,

10 WEB MD: empresa americana conhecida principalmente como uma editora on - line de notícias e
informações relacionadas à saúde e ao bem-estar humano.
mesmo que eu tenha que arrastá-la para lá chutando e gritando.
E eu farei. Não há nenhuma maneira no inferno que ela vai ignorar
esse maldito tumor que está tornando-a deficiente. Está
arruinando a vida dela. Eu quero que isso acabe, então ela poderá
começar a viver novamente.

"Eu te odeio," ela sufoca. "Você não tem ideia do quanto eu


te odeio."

"Neste momento," grunho enquanto me levanto do meu


lugar. "Eu não me importo. Contanto que você esteja aqui daqui a
um ano para me infernizar, vale a pena. Eu não vou te perder
também.” Minha voz vacila na minha última frase.

Ela me compreende e explode em lágrimas. Com uma


carranca, acaricio seus cabelos e beijo o topo de sua cabeça. Posso
sentir os olhos críticos do Dr. Wilkinson assistindo a nossa troca.
Ainda assim, eu não dou a mínima.

"Vamos lá, crybaby" murmuro. “Hora de ir para casa.”

Eu sei que fui duro com ela no consultório do médico hoje,


mas quando está tomando uma decisão estúpida, ela precisa ser
alertada. Isso me lembra que ela é de fato jovem e precisa de
alguém em sua vida para ser seu pai de vez em quando. E se estou
tirando ela do seu precioso papai, então aparentemente essa
responsabilidade recai sobre mim. Ela pode ter cedido a fazer a
cirurgia, mas não está se comportando normalmente. Durante o
almoço ficou olhando para sua comida. A caminho de casa, olhou
pela janela. E agora, está olhando para o teto.
"Você já fez sua birra," digo, enquanto arranco minha
camiseta pela cabeça. "Agora supere isso."

Suas narinas se alargam. Pelo menos consegui que ela olhe


na minha direção. Ainda assim, ela olha para cima. Depois de um
tempo, tira o telefone do seu bolso. Sem nenhuma emoção, ela diz:
"Estou ligando para o papai vir me buscar."

Por quê? Para convencê-lo a não fazer a cirurgia? Por cima


do meu maldito cadáver.

"Não."

Ignorando-me, ela libera a tela e começa a digitar o número.


Com um grunhido, corro até ela e o arranco de sua mão.

"Como você quiser, Drew" ela murmura antes de rolar para


o lado de costas para mim.

Coloco seu telefone na mesa e tiro os sapatos. Sentando ao


lado dela na cama, passo meus dedos pelo seu cabelo escuro.
"Estou apenas tentando fazer o melhor para você."

Espero suas observações habituais. Me provocando, me


chamando de papai. Qualquer coisa. Mas ela só emite um suspiro
profundo e depois nada.

"Soph ..."

"Tudo bem, Drew."

Não está nada bem. Não está fodidamente bem.

"Você é fraca" eu estalo, minha voz dura e acusadora.


"Depois de todo esse tempo você vai parar de lutar?"

Silêncio.

"Droga, Soph."

Silêncio puro.
Seguro seu queixo e a forço a olhar para mim. Sem vida.
Seus olhos verdes estão fodidamente mortos. Forço meus dedos
em sua carne, esperando trazer alguma vida de volta para ela. Mas
ela não chega a hesitar. Se eu a apertar mais forte, vou esmagar
sua mandíbula.

"Sophia"

Ela só pisca os olhos. Sem lágrimas. Sem fúria. Nenhum


sentimento.

"Saia dessa porra," eu grito, minha voz estrondosa o


suficiente para ecoar nas paredes ao nosso redor.

Vagos olhos verdes me encaram.

Eu solto seu queixo e bato com minha mão no seu rosto,


com força suficiente para chamar sua atenção. Nada ainda. Então
bato de novo com mais força. Um brilho cintila nos seus olhos. É
o suficiente para me estimular. Com Sophia, nem tudo é doçura e
suavidade. Ela é dura, louca e ousada. Sophia é fogo e eu só
preciso acender a faísca.

Tapa! Tapa! Tapa!

Sua bochecha está vermelha, mas ela ainda contém suas


emoções.

"Eu vou te machucar," aviso. "Você quer se esconder dentro


dessa sua cabeça...," bato nela novamente. "Eu vou te encontrar."

Finalmente. Um sinal. Tão brilhante e escaldante que quase


retraio minha mão e me afasto. Quase. Mas não tenho medo dela.
Não tenho medo de nós — não importa o quanto esteja difícil.
Talvez eu queira me queimar.

Bato nela com força suficiente para seus dentes rangerem.


O sinal se transforma em um inferno raivoso em questão de
um segundo. Suas unhas se tornam garras quando ela perde seu
controle e me ataca.

"EU ODEIO VOCÊ!" Ela grita, seus punhos avançando em


mim. Ela me acerta o olho antes que eu consiga empurrá-la de
volta para a cama. A garota vazia agora está cheia de vida. Ela se
contorce e retorce.

"Aí está a minha garota", rosno enquanto balanço meu nariz


no dela.

Ela tenta me morder. Seus dentes alcançam minha


bochecha, mas eu me afasto. Enquanto ela luta como uma maldita
alma penada, eu enfio a mão sob sua camisa. Apalpo seu seio
perfeito através de seu sutiã e aperto com força suficiente para
fazê-la explodir em lágrimas. Ela soluça forte, a derrota rasteja de
volta para ela.

“"Crybaby ..." Eu te amo. "Eu tenho você."

Seu corpo se arrebenta enquanto ela chora. Eu corro minha


língua por sua bochecha quente e afasto sua tristeza salgada.
Bebo-as avidamente. Quando seu rosto está seco, faço meu
caminho até seu queixo e beijo onde a machuquei mais cedo.
Então me movo para sua garganta. Mordo sua carne marcando-a.
Amanhã, essa marca vai aparecer bastante no hospital, mas pelo
menos eles saberão a quem ela pertence.

Minha.

Ela é minha.

Solto-a para puxar sua calça jeans para baixo. Ela aproveita
o momento para me bater. As costas da sua mão me batem com
tanta força na têmpora que vejo estrelas. Mas não é forte o
suficiente para me impedir de empurrar o jeans e a calcinha por
suas coxas. Nós lutamos, mas eu ganho. Sempre ganho. A
camiseta que ela está usando é arrancada do seu corpo. Ela não
está com nada além de um sutiã preto, seu peito arfando com o
esforço, e ela nunca esteve mais bonita. Seus olhos verdes estão
brilhando de raiva. Tão malditamente intensa. Tão malditamente
minha.

Agarro a frente do sutiã e puxo-o para baixo para libertar


seus seios. Eles pairam por cima do topo e seus mamilos estão
duros pra caralho. Não tenho que estar com meus dedos na sua
buceta para saber que ela está pingando de desejo. Parte da
excitação de Soph é a luta. Ela gosta do drama e da intensidade
disso. O fogo. Minha garota gosta de queimar.

"Abra suas pernas e deixe-me ver o quão molhada sua


buceta está, crybaby" eu insulto, minha língua correndo ao longo
do meu lábio inferior enquanto me deleito com seu corpo perfeito.

"Estou seca porque você é um idiota. Você não está me


tocando," ela rosna.

Eu rio porque ela pode se foder com esse pensamento.


“Espalhe suas malditas pernas e deixe-me ver o que é meu. Agora,
Soph.”

Minhas palavras rosnadas não a assustam. Seu lábio se


contorce e ela sussurra. "Você não pode me ter."

Enfio a minha mão entre suas coxas e entro em sua fenda


encharcada. Ela grita e se arqueia para fora da cama, mas suas
coxas se espalham levemente para me acomodar.

“Olha como sua buceta escorre por mim. Você pode ficar
puta com tudo o que quiser, mas seu corpo não mente,” digo com
um sorriso.

Ela tenta se afastar de mim. "Vá para o inferno, idiota!"

Eu a viro de barriga para baixo e a agarro por trás. Ela grita


enquanto arrasto meu jeans pelas minhas coxas e esfrego meu pau
dolorido na entrada de sua bunda. "Talvez eu devesse comer sua
bunda agora.”

Ela agarra as cobertas, mas não faz nenhum progresso em


fugir porque está presa na minha armadilha. Aperto meu pau e
deslizo entre suas coxas até encontrar sua abertura molhada. A
partir desta posição, ela fica mais apertada do que nunca. Consigo
me empurrar para dentro dela, mas não sem um grito horripilante
dela.

Agarro um punhado do seu cabelo e puxo a cabeça para o


lado para expor seu pescoço. Seguro-a com meus dentes enquanto
empurro brutalmente nela. Ela grita, mas eu conheço seus gritos.
Estes não são os gritos que me dizem não. Seu corpo implora por
mim. Soph conhece as regras. Se for demais, ela só tem que me
dizer. A idiota teimosa vai preferir morrer do que me dizer que
estou sendo muito rude.

"Diga-me para parar" eu grito, de repente furioso por ela não


ser normal. Normal como todas as outras garotas. Por que diabos
ela tem que ser como eu?

"Pare de ser um bichinha!" Ela grita de volta para mim. “Pare


de me dizer o que eu quero. Eu sei o que quero."

Nossos corpos estão escorregadios de suor enquanto eu me


esfrego contra ela. Para um estranho, ela chorando e lutando e nós
brigando pode parecer um estupro fodido ou alguma merda
parecida. Para Soph e eu, é como fazemos amor.

Deslizo um braço ao redor dela e a abraço forte enquanto a


fodo. Minha palma aperta um dos seios dela enquanto chupo sua
garganta. Provavelmente estou machucando o seu quadril. Todo o
meu peso está sobre ela e estou sendo muito rude.

Mas ela não vai me dizer não.


Quero que ela aprenda essa palavra e a use contra mim.
Empunhe-a como uma espada maldita. E ainda assim ... ela não
vai.

"Você é tão teimosa," rosno. “Teimosa pra caralho.”

“Você é um psicopata idiota,” ela geme. "Eu te odeio."

Eu a beijo suavemente. Fodendo com reverência. Então


meus lábios estão no ouvido dela. “Eu te amo, crybaby. Te amo
tanto que me deixa fodidamente irracional.”

Ela grita como se minhas palavras fossem um chicote.


Machucando-a, como se cortassem profundamente através de sua
alma. Mas elas devem também curar porque ela goza com um
gemido profundo. Seu corpo sacode embaixo de mim. Meu pau fica
estrangulado em sua doce buceta apertada e eu gozo como se fosse
a última vez. Encho seu corpo quente com meu gozo. Um dia vou
colocar um bebê dentro dela. Inferno, vou colocar dez bebês dentro
dela. Tudo o que sei é que vou casar com ela e fazer dela a família
que nunca tive. Ela é tudo para mim.

"Diga," murmuro contra sua garganta. "Diga o que eu quero


ouvir."

Ela suspira. "Vá para o inferno."


Capítulo 12

Acordo no meio da noite, meu quadril gritando em agonia.


Tenho sido muito bruta comigo mesma. Retiro o que disse. Drew
tem sido muito bruto comigo. Implorei por isso. Obriguei-o a me
machucar. Agora ele é como um animal descontrolado. Eu amo
que ele perca a cabeça ao meu redor.

Mas ele também me irrita.

Ele não sabe o que está me obrigando a fazer.

A cirurgia... e se ela me levar dele?

Ansiedade floresce em meu peito como uma flor horrorosa.


Quero pisar nela. Esmagá-la com a minha fúria. Mas é selvagem
como uma erva daninha e não para de crescer. Ele vai ficar com o
coração partido e dilacerado se eu não voltar disso. Assim como
papai ficou com a mamãe. Se ele me perder depois de ter perdido
sua família, não sei se Drew tem o coração duro o suficiente para
amar alguém novamente.

Amor.

Quando ele disse que me amava, quis gritar isso de volta


para ele. Com cada fibra do meu ser. Mas algo me segurou. Como
se dizer essas palavras selasse o meu destino. Se eu lhe dissesse
que o amava e morresse na mesa de cirurgia como mamãe, de
alguma forma isso seria mais difícil para ele. Quero tornar isto tão
fácil quanto possível. Quero desaparecer de sua vida sem
machucar demais seu coração. A última coisa que quero é que ele
sangre sem mim. Ele é muito perfeito, belo e forte para perder a
sua luz brilhante.

Meu pânico aumenta um pouco quando sua mão forte


esfrega ao longo da minha barriga nua enquanto ele dorme. Mesmo
inconsciente, ele é possessivo sobre mim. Eu amo isso. Amo que
ele precise de mim desesperadamente. Eu preciso dele também.
Seus dedos massageiam suavemente meu quadril, como se
pudesse literalmente fornecer terapia em seu sono, e um pouco da
dor alivia. Derreto contra o seu toque. Sua respiração fica uniforme
e logo ele está pressionando beijos no meu peito.

“Você está com dor.” Não é uma pergunta. É uma simples


declaração.

Passo os dedos por seu cabelo. Não nego ou confirmo. Ele


apenas sabe. Ele sempre sabe.

“Eu já volto,” ele diz, com a voz rouca de sono.

Quando retorna, não o vejo na escuridão, apenas o sinto.


Ele empurra um dos meus comprimidos para a dor pelos meus
lábios e me deixa engolir um pouco de água. Então, ouço o estalar
familiar do óleo que ele usa para massagear meu quadril. O calor
do seu corpo me aquece conforme ele se senta ao meu lado. No
momento em que seus dedos me pressionam, deixo escapar um
gemido.

“Sinto muito,” ele murmura. "Eu só..."

“Eu sei,” suspiro, dor irradiando através de mim.

“Isso...” Ele massageia com mais força. “Nós...” Choramingo


com seu toque cuidadoso. “Isso me pegou de surpresa. Me cegou.
Sinto-me tão impotente com tudo isso. Mas quero isso com cada
grama de quem sou. Quando você desistiu...” Um suspiro escapa
dele e um gemido de dor sai de mim. “Isso me fez querer forçá-la a
continuar. Você não vê, Soph? Eu não vou deixar você se virar e
morrer. Você vai lutar por essa merda, porque você é a garota mais
forte que conheço. Você é a minha garota.”

Suas palavras alimentam minha alma e fazem meu corpo


ansiar totalmente por ele. Abro minhas pernas para oferecer-me a
ele. Captando meus sinais não verbais, ele começa a massagear
em direção ao meu sexo. Com o óleo lubrificante ele desliza
facilmente para onde quer estar. Ousadamente derrama o líquido
em todo o meu sexo. Ele me massageia habilmente como faz com
meu quadril. Clínico. Medido. Intenso. Mas, em seguida, seus
dedos continuam explorando. Eles sondam minha abertura.

“Quantos dedos você acha que posso encaixar dentro de


você?” Ele murmura, a vibração de sua voz cresce estrondosa
através de mim.

"Um?"

Ele ri e empurra um no meu corpo. Na escuridão, sua risada


juntamente com a maneira como ele desliza seu dedo dentro e fora
é positivamente malvada. Envia arrepios pela minha espinha.
“Muito mais do que isso, baby.”

"Dois?"

Eu gemo quando ele insere outro dedo ao lado do outro.

“Dois encaixam simplesmente perfeitos” ele diz. “Talvez eu


queira que machuque um pouco. Você quer isso, Soph? Você quer
que machuque um pouco?”

Meu analgésico está surtindo efeito, então por que não?

"Sim."
Ele não perde tempo impulsionando um terceiro dedo
dentro. Suspiro com a sensação. Seus dedos estão me alongando.
É como se o meu corpo fosse acomodá-lo não importa o que ele
tente fazer. Como se meus pensamentos fossem um desafio, ele
move o dedo mindinho para dentro também.

“Muito,” eu respiro. "Demais."

Lentamente, ele desliza os dedos para fora de mim. “Um dia,


quando você estiver totalmente curada, vou enfiar todo o meu
punho dentro de você,” ele sussurra, sua promessa violentamente
excitante. “E você vai amar isso.”

De alguma forma acredito nele. Ele me faz sentir a felicidade


que nunca conheci antes. Continua me levando a novas alturas.

“E aqui,” ele rosna conforme a ponta do seu dedo desliza


para baixo na minha fenda e empurra contra o buraco enrugado
da minha bunda. “Vou colocar meu pau aqui um dia, em breve.
Quero ouvi-la gritar enquanto fodo seu pequeno cuzinho apertado.
Isso vai fodidamente doer,” ele avisa. “Você vai encharcar meus
travesseiros com suas lágrimas, crybaby.” Como se para
demonstrar suas palavras, ele empurra o dedo lubrificado
lentamente naquele lugar intocado. Fogo abrasador explode dentro
de mim com a intrusão.

“Pare!” Eu grito. "Isso machuca."

Ele para. Com seu dedo médio inserido até os nós dos dedos,
ele fica imóvel. “Você me prefere aqui?” Seu polegar desliza em
minha buceta. Engasgo com a sensação de estar totalmente
preenchida por sua mão. Ele mantém o dedo parado, mas
massageia meu interior com seu polegar. Estar com um dedo na
minha bunda faz com que uma estranha energia de prazer comece
a se agitar dentro de mim.

“Drew,” eu choramingo. "Drew…"

"Sim, bebê?"
“Não sei o que eu quero.”

“É uma boa coisa que eu sei o que você quer. Deite-se e


deixe-me te mostrar” ele murmura. Com a outra mão, ele desliza o
dedo médio em minha buceta por cima do seu polegar, mas o
curva. E o polegar dessa mão começa a esfregar meu clitóris. Sou
sobrecarregada pelas invasões em todos os lugares. Tudo o que
posso fazer é ficar deitada e desfrutar do passeio como ele sugeriu.

“Drew,” eu gemo. "Drew."

Ele começa a mover seu dedo na minha bunda. A princípio


dói, mas então começo a gostar da sensação. Estou tonta e perdida
com seu toque. Meu orgasmo se constrói no fundo do meu núcleo
como uma cobra esperando para atacar. Segundo a segundo fico
mais perto de perder o controle.

“Goze por todos meus dedos, bebê. Encharque a cama,


menina suja. Mostre-me o quanto você pode ser má.” Suas
palavras são baixas. Sexys como o inferno. Uma injeção de pura
luxúria em minhas veias. “Um dia, em breve, quero que você
implore por meu pau grosso em seu rabo apertado. Quero que você
o anseie tanto que não consegue pensar direito. Você quer meu
pau esticando seu pobre cuzinho? Você quer que eu te rasgue de
forma que não consiga se sentar direito por dias? Você quer que
eu goze tão profundo em seu traseiro que o meu gozo vaze cada
vez que você se mova?”

Suas palavras são tão sujas que ele consegue o que quer.
Perco minha mente. Meu orgasmo finalmente explode através de
mim e juro que o quarto se ilumina com cor. Eu tremo, minha
bunda apertando de forma agradável em torno de seu dedo,
enquanto atinjo o meu clímax. Seus dedos fazem sons de sucção,
sem dúvida da minha excitação que se acumula e escorre de mim.
Ainda estou tremendo incontrolavelmente quando ele retira os
dedos do meu corpo. Sinto-me aberta, vazia e exposta. Mas, então,
seu pau enorme está empurrando dentro da minha buceta como
se pertencesse a esse espaço.

E ele faz.

Essa coisa intensa que temos entre nós é demais e não o


suficiente ao mesmo tempo. Eu preciso dele ligado a mim para me
sentir viva. É uma das poucas vezes que minha dor dá lugar ao
meu prazer.

Estou vivendo.

Com Drew, eu me sinto viva.

Ele me fode duro como se quisesse me destruir de dentro


para fora. Me cicatrizar com tudo o que é dele. Seu balanço contra
mim é violento o suficiente, mas angulado de uma deliciosa
maneira que estou emendando meu último orgasmo com um novo,
tudo antes que possa recuperar meu fôlego.

"Drew!"

Sua boca se choca contra a minha enquanto ele rouba o meu


grito. Um gemido derrete em minha boca enquanto seu pau pulsa
a sua própria libertação. Nós nos beijamos sem pressa enquanto
seu pau amolece dentro de mim e permite que sua semente escape
de sua armadilha.

Eu poderia fazer isso todas as noites com ele.

Meu coração dói.

E se esta noite for nossa última noite?

“Eu quero sorvete,” digo de repente.

Ele se senta e seu hálito quente me faz cócegas. “São três da


manhã. Você não pode comer nada antes de sua cirurgia de
qualquer maneira.”
“Por favor.” Meu sussurro provavelmente nem sequer deixa
meus lábios.

Silêncio paira entre nós pelo que parecem horas.

“Amanhã”, ele murmura, sua voz aflita. “Eu prometo que


amanhã iremos tomar sorvete.”

Não tenho coragem de dizer que ele não pode prometer o


amanhã.
Capítulo 13

“Pare de andar,” Max grunhe. “Você está me deixando


nervoso.”

Faço uma careta, mas desabo em uma cadeira. “Está


demorando demais.”

A namorada de Max, Dorian me lança um sorriso de apoio,


mas não encontro forças para sorrir de volta. Não quando estou
fodidamente enlouquecendo.

Queria que Miles estivesse aqui. Ele e Olivia foram à


cafeteria conseguir alguma coisa para comer. Normalmente, ele
sabe exatamente o que dizer para me distrair.

“Vou pegar café para nós,” Dorian diz, conforme se levanta.


"Volto logo."

Assim que ela se vai, Max resmunga. “Você a ama.” Não é


uma pergunta, uma puta declaração.

“Eu faço.” Não há sentido em mentir. “Mais do que alguma


vez pensei que seria capaz. Não pensei que eu poderia amar
alguém. Agora, eu a amo tanto que isso me faz sentir como se
estivesse perdendo minha maldita cabeça.”
Max grunhe. "Ela é meu bebê."

“Ela é meu tudo.”

Nossos olhos se encontram em desafio. Seu olhar de olhos


verdes, que é exatamente como o de Soph, penetra e me disseca.
Estou completamente aberto para que ele possa ver minhas
verdadeiras intenções. Não tenho nada a esconder. O que sinto por
Sophia não é nada para me envergonhar. Ele deve ter encontrado
o que estava procurando, porque solta um suspiro de resignação.

“Minha pequena Sophia teve uma vida difícil” ele diz, suas
sobrancelhas franzidas como se estivesse com dor.

“O acidente no softball roubou sua felicidade,” eu completo.

Ele sacode ligeiramente a cabeça. “Foi antes disso. Com a


mãe dela."

Inclinando para frente, descanso meus cotovelos sobre os


joelhos para ouvir melhor. “Eu sabia que ela tinha morrido, mas
Soph não fala muito da sua mãe.”

Suas mãos esfregam por todo seu rosto e tristeza cintila em


seu olhar. “Eu fodi tudo. Naquele dia que levei minha esposa para
o hospital, eu deveria ter dito as meninas. Deveria ter avisado o
quão doente sua mãe estava. Eu roubei o adeus delas. Minha
bunda teimosa tinha certeza de que eles iriam curá-la no hospital
e mandá-la de volta para casa. Ela era nossa. Não havia como ela
morrer em nós. Éramos todos jovens demais. Eu tinha duas filhas
de seis e oito anos de idade. Era muito cedo para elas perderem
sua mãe.”

Franzo a testa e meu olhar desliza para o relógio. Ela está lá


por duas horas.

Ele deixa escapar um suspiro tremido e, em seguida,


continua. “Soph sabia. Minha garotinha esperta viu algo nos meus
olhos e ela sabia.” Sua voz racha. “Ela implorou para que eu
prometesse que iríamos tomar sorvete...”

Meu sangue gela.

Na noite passada, ela pediu para ir. Porra, eu disse que não.

“Disse a ela que iria levá-las” ele engasga. “Não foi o


suficiente. Ela queria que eu prometesse que sua mãe iria também.
Mas não podia mentir para ela. Apenas saí. Deixei a babá afastá-
la de mim e depois eu saí.” Uma lágrima desce por sua bochecha.
Ele agora parece tão quebrado. A expressão de dor em seu rosto é
uma que já vi em Sophia mil vezes quando ela estava sofrendo.
Porra, eu não quero que ela jamais sofra de novo.

“Ela ficou na varanda olhando para nós. Acusação em seu


olhar. Eu... eu... eu deveria ter dito a ela,” ele murmura, sua
mandíbula apertando. “Deveria ter dito para que ela pudesse dizer
adeus.” Ele aperta a ponta do seu nariz e cerra os olhos. “Quando
entrei no carro, eu disse à minha esposa: — Amanhã nós
levaremos essa garotinha para tomar sorvete. Nós quatro.
Prometa-me, querida.” Ele solta um ruído embargado,
estrangulado. “Mas ela me disse a mesma coisa que eu disse a
Sophia. — Não quero fazer promessas que não posso cumprir. —
Então ela acenou para Soph. Foi isso. Esse foi o adeus que minhas
meninas ganharam. Duas horas mais tarde minha mulher morreu
na mesa de operação. O câncer havia se espalhado. Operaram de
imediato, mas não foi o suficiente. Ela não era forte o bastante.”

Dorian retorna e se senta ao lado dele. Ela coloca uma


bandeja com três cafés na mesa ao lado dela antes de abraçá-lo.
Minha mente está desligada.

Ela queria a porra de um sorvete.

Tudo o que eu tinha a fazer era dar-lhe o sorvete.

Tudo faz sentido agora. Seu medo aparentemente irracional


da cirurgia me pareceu estúpido. Agora, percebo que o único
estúpido fui eu. Eu deveria tê-la feito falar porque se sentia assim
ao invés de interrompê-la.

Deus, eu fodi tudo.

“Ela vai ficar bem,” Dorian me diz com firmeza. “Vocês dois
percebem isso, não é? Eu tive o prazer de conhecer esse pequeno
fogo de artifício. Ela é forte e, francamente, me assusta às vezes.
Soph vai chutar o traseiro deste tumor e vai ficar melhor. Nós todos
vamos vê-la sorrir muito mais. A dor não vai ser mais sua guardiã.”

Minha cabeça lateja. As palavras de Dorian não repercutem


em mim. Tudo o que posso fazer é lamentar meus últimos
momentos com ela.

Eu deveria ter pego o seu sorvete.

Estou arrancando meus cabelos quando ouço. A chamada


de emergência nos alto-falantes paralisa cada parte móvel do meu
corpo.

Código Azul.

Porra. Porra. Porra.

Eu deveria ter pego o seu sorvete.

Jesus. Não me deixe, crybaby. Eu preciso de você.

O médico diz um monte de merda que não faz sentido. Merda


que eu não consigo compreender, não quando minha mente está
focada em só uma coisa. O que ouvi é uma palavra muito
importante.
Estável.

Viva e estável.

Seu corpo, assim como o de sua mãe, entrou em colapso na


cirurgia. Tudo começou muito bem. Ela estava sangrando mais do
que o esperado enquanto eles removiam o tumor. Como estava
pressionado contra sua membrana obturatoria, ele estava
cortando o fornecimento para as pequenas artérias ao redor.
Quando começaram a retirá-lo, algumas dessas artérias se
romperam. E enquanto eles tentavam consertar a destruição no
caminho da remoção do tumor, tiveram mais problemas quando
sua pressão arterial caiu para níveis alarmantes.

Não tenho certeza por quanto tempo me desliguei, mas


comecei a minha descida para a escuridão da minha mente
quando o médico falou que teve de usar o desfibrilador. Eu
mentalmente liguei o foda-se.

“Você pode vê-la agora,” Max murmura, sua voz grave da


falta de sono e excesso de emoção.

Eu saio do meu torpor para encontrar os olhos turvos de


Dorian, Olivia, e Miles me encarando. A manhã de sol — quando
no inferno que amanheceu, de qualquer maneira — me cega
através das janelas. Max toca meu ombro para indicar que devo
segui-lo.

“Olivia já foi comigo vê-la. Você estava...,” ele se interrompe


enquanto caminha ao longo do corredor. “Você estava
adormecido.”

Não, eu estava fodidamente pirando.

“Ela..., ela está bem?”

“Dormindo, mas está bem. Eles tiraram todo o tumor e


repararam seu quadril. Claro que vão enviá-lo para um laboratório
para verificar as células cancerígenas, mas ela vai ficar bem. Um
monte de sessões de fisioterapia em seu futuro.”

Solto um suspiro de alívio. Isso, eu posso compreender. Sob


meus cuidados, vou fazê-la melhorar. Um dia ela vai estar de volta
ao seu antigo eu. Ela vai ser feliz.

Quando entro em seu quarto e a vejo ali deitada na cama


parecendo tão vulnerável, meus joelhos enfraquecem. De alguma
forma consigo alcançá-la sem cair no chão. Vê-la tão impotente faz
meu estômago revirar. Quero minha menina valente, bonita e forte
de volta.

Sento ao lado dela na cama no lado de seu quadril bom. Sua


mão está quente quando a pego na minha. Quente é bom. Quente
é vida.

Beijo seus dedos e fecho meus olhos.

“Fique melhor para mim,” sussurro, “e vou levá-la para


tomar sorvete todas as noites se é isso que você quer. Todas as
noites, bebê. Apenas fique melhor.”

Quando reabro meus olhos, seus olhos verdes estão visíveis


através de pequenas fendas entre as pálpebras. Ainda está
entubada e não pode falar, então eu falo por ela.

“Eu amo você, Sophia Rowe.”

Ela aperta minha mão. Eu também te amo, Drew Hamilton

.
“Não há possibilidade de você querer sorvete no meio de uma
tempestade de neve.” Arqueio minhas sobrancelhas questionando-
a.

Minha menina teimosa ri para mim. “Quando é que eu já


não quis sorvete? Você começou isso, então tem que cumprir.”

Ela é a minha última consulta do dia antes da pausa para


as festas de fim de ano. Todo ano fecho a clínica por uma semana
na época do Natal. Soph já está sem aulas há uma semana, o que
significa que ela tem me incomodado desde então.

“Por que você está rindo?” Ela diz, seus olhos verdes cheios
de luz, se estreitam para mim.

“Só pensando em como você está chata desde que saiu da


escola.” Eu levanto sua coxa, tanto quanto possível. Sua
mobilidade agora é surpreendente.

“Idiota,” ela resmunga. “Fico entediada durante todo o dia


enquanto você trabalha. Eu te disse que poderia vir trabalhar aqui.
Dr. Wilkinson me liberou, lembra?”

“Talvez algumas horas por semana depois da escola, quando


as férias de Natal acabarem, mas você não vai trabalhar o dia todo
de graça quando acabou de ser liberada.” Abaixo sua coxa e
endireito a perna. Assim que abro a tampa do óleo para massageá-
la, ela estremece. Nossos olhos acalorados se encontram, sabendo
que isso vai acabar apenas de uma maneira. Com ela gozando por
todos meus dedos.

“Você devia tirar sua calça,” ela sugere, suas palavras


ofegantes enquanto massageio seu quadril convalescente. Já
passaram oito semanas completas desde a cirurgia. Soph se
recuperou maravilhosamente. Ela pode andar facilmente sem a
bengala. Seu coxear é quase imperceptível, a menos que ela esteja
cansada. Mas o mais importante, ela não tomou medicação para a
dor desde uma semana após a cirurgia. Com a ajuda do Dr.
Wilkinson, nós pusemos rapidamente fim à sua dependência de
remédios. Não foi nem um pouco uma tarefa fácil, mas a minha
menina é forte. Assim como tudo, ela lutou e venceu o vício. A
melhor parte de tudo isso é que o tumor era benigno, cresceu
numa área enfraquecida após a lesão. Eles o removeram
totalmente e as chances dele retornar são nulas.

“Então você pode chupar meu pau como uma boa menina?”
Eu brinco com um sorriso diabólico.

Ela ri e me bate. Numa tentativa fracassada de me calar.


Houve um tempo em que ela me batia nesta sala por tocar seu
quadril dolorido do jeito errado. Agora, seus tapas sedutores
normalmente se transformam em algo sujo onde acabo gozando
por toda sua barriga sexy, com pessoas apenas do outro lado da
porta.

“Eu vou chupá-lo mais tarde,” ela promete, seus cílios


escuros batendo contra suas bochechas rosadas. “Agora, eu quero
que você o coloque dentro de mim. O doutor disse que estava tudo
bem.”

Meu pau endurece com suas palavras. “O médico disse


especificamente que você poderia lidar com meu pau grosso?”

Seus olhos cintilam com malícia. "Na verdade, sim. Não


exatamente assim, mas perguntei pra ele sem rodeios quando eu
poderia voltar a ter relações sexuais. Ele me fez esperar as oito
semanas inteiras. Agora estou liberada para suas maldades.”

Minha mão errante abandona sua terapia e desliza sobre a


calcinha de seda que mal cobre sua buceta perfeita.

“Você está apaixonada por um sádico”, digo com um sorriso.


“Tem certeza que está pronta para eu começar a punir sua buceta
de novo?”
Ela geme quando meu polegar corre ao longo de seu clitóris
através do tecido. “É tudo sobre o que eu tenho pensado desde que
acordei da cirurgia.”

Reviro meus olhos para ela, mas não interrompo minha


massagem lenta, provocante no seu clitóris. “Você pediu um
burrito transbordando de queijo derretido no momento em que
acordou. Meu sadismo sexy não começou a ser implorado até pelo
menos uma semana depois que você estava em casa.”

Seu rosto se ilumina com a menção da palavra casa. Max


está sendo um teimoso do cacete, como sua filha. Diz que ela não
pode sair de casa oficialmente até se formar. Apenas ri porque no
momento em que ela disser sim, vou me casar com ela e arrastar
sua bunda de volta para minha caverna onde ela pertence. Não
dou a mínima se ela ainda está na escola ou não. Só imagino o dia
em que eu valsar pelo escritório e disser ao seu diretor e para
Adam, meu amigo de longa data, que agora ela tem um novo
papaizinho.

“Você está sorrindo novamente. Eu não tenho que implorar


por isso, não é?” Ela exige, tentando parecer irritada, falhando
conforme cede ao prazer que estou lhe proporcionando. “Você vai
me corromper de qualquer maneira.”

Em resposta à sua pergunta, deslizo meu dedo além da


borda de sua calcinha para tocar sua pele. Sua respiração acelera.
“Eu gosto quando você implora.” Meu dedo lubrificado desliza
facilmente em seu calor apertado. Um gemido alto escapa dela e
imagino se ainda tem alguém prédio. “Implore, bebê. Peça-me para
fazer coisas más com você.”

Ela abre as pernas para me dar melhor acesso. Empurro


outro dedo dentro dela. “P-Por favor, Drew. Sinto falta do seu pau.”

Meu pau estica contra minha calça, ansioso para bombear


dentro dela. “Tem sido muito tempo para eu ser gentil,” aviso. “Vou
ficar cego pelo desejo de finalmente estar em sua buceta perfeita
novamente. Vou te machucar.”

Seus olhos estão excitados quando encontram os meus.


“Então me machuca. Você sabe que eu aguento.”

Deslizo meus dedos de dentro dela e espalho a umidade ao


longo do interior da sua coxa antes de me esticar para
desenganchar meu cinto. Assim que minha calça bate no chão,
abaixo minha cueca para libertar meu pau desesperado. “Saia da
mesa”, ordeno, minhas palavras duras fazendo-a saltar. Acaricio
sua coxa respeitosamente antes de dar-lhe um tapa suave. “Agora,
crybaby.”

Ela mostra a língua para mim. Um dia vou mordê-la quando


fizer isso. Seus movimentos são mais rápidos do que eram antes,
mas ainda lentos devido à cicatrização da cirurgia. Depois de um
pouco de manipulação da minha parte, ela está curvada sobre a
mesa e de pé sobre um banquinho para que eu possa alcançar sua
linda buceta.

“Implore,” rosno, minhas mãos percorrendo sua bunda com


força.

Ela mexe sua parte inferior. “Por favor, me foda, idiota.”

Eu rosno e golpeio sua bunda carnuda várias vezes seguidas


até ficar agradavelmente rosada. Com a ponta do meu pau, brinco
com seus lábios molhados, mas não entro nela. Isso a deixa louca
porque vira a cabeça sobre o ombro e me olha.

“Foda-me, Drew Hamilton, ou então vou encontrar alguém


que o faça,” ela ameaça, suas narinas dilatadas.

Dou outro tapa em sua bunda, porque ela merece depois


desse comentário. E sem aviso, me enfio profundamente dentro
dela. Ela grita do fundo de seus pulmões e agarra a borda da mesa
com tanta força que os nós de seus dedos ficam brancos.
“Você não vai foder nenhuma outra pessoa,” rosno, meus
dedos enrolados em seu longo cabelo escuro. Dou um puxão duro
e o torço para o lado para ela seja forçada a olhar para mim quando
a fodo. “Não é mesmo?”

“S-Sim. Somente você”, ela engasga, um gemido arranhando


sua garganta.

Maldita menina bonita que sempre parece tão quente


quando me testa.

“Toque seu clitóris e faça-se gozar. Quero sentir sua buceta


enlouquecendo quando me derramar dentro de você, menina
bonita.”

Ela choraminga, mas obedece. No fundo, Soph gosta quando


eu mando nela. Isso a deixa quente e com um tesão da porra. Logo,
com o meu corpo batendo contra o dela e fazendo todos os tipos de
ruídos, ela começa a tremer. Seus dedos trabalham rapidamente
contra seu clitóris. É tão excitante vê-la à minha mercê e cedendo
aos meus comandos. Ainda bem que sua buceta começa a apertar
com seu orgasmo porque não consigo esperar muito tempo. Gozo
dentro dela com um gemido alto e brutal que fazendo meus
músculos da bunda enrijecerem.

“Oh, Deus!” Ela grita.

“Pooooorra,” rosno, meus quadris acelerando contra ela.

Leva alguns momentos para drenar totalmente o meu gozo


dentro dela. No momento em que faço, sinto como se estivesse no
céu. Claro, ela me fez gozar com a boca, as mãos e peitos durante
as últimas oito semanas, mas nada se compara a estar dentro da
minha garota.

“Você quer uma família?” Ela pergunta de repente, sua voz


suave.
Eu saio e me deleito com a forma como meu esperma
percorre o interior de suas coxas. “Claro que quero uma família”,
digo a ela. Eu a ajudo a ficar em uma posição ereta e a viro para
mim. Nós somos uma confusão com nossas roupas de baixo em
torno de nossos tornozelos e gozo escorrendo por todo o lugar, mas
quando ela fica sombria, eu reajo. Conserto seu coração, porque
às vezes ele racha. Estou sempre lá para colá-lo de volta, com
sorvete e longas conversas no escuro e beijos tranquilizantes. Um
verdadeiro Romeo filho da puta.

Seus ardentes olhos verdes escureceram e ela não me olha.


Com um aperto firme em seu queixo, inclino seu rosto para olhar
para o meu. Malditos lábios carnudos.

Eu os beijos.

Beijo.

Beijo.

Beijo.

E então eu rosno. “Fale comigo, Soph.”

Ela morde o lábio que é meu para morder. "Quando?"

Com os olhos apertados, eu a estudo. Lágrimas se formam


em suas pálpebras, mas não vazam. Seu nariz atrevido virou
ligeiramente rosa. Esses malditos lábios perfeitos estão separados
como se ela tivesse muito a dizer, mas nada escapa. “Quando você
quiser,” digo a ela, completamente honesto “porque você é a única
pessoa com quem eu quero uma família.”

Uma lágrima escapa e desliza por sua bochecha. "Você tem


certeza? E se eu disser agora?”

Rio e beijo sua bochecha salgada. “Eu diria para parar de


tomar suas pílulas malditas e me deixar colocar um bebê em você.”
Isso a faz rir, mas depois ela fica séria novamente. Franzindo
a testa. Odeio quando ela franze a testa. Sophia Rowe foi criada
para sorrir. Isso é o que ela deveria fazer.

“Eu as tomei. Nunca esqueci uma pílula”, ela respira,


vergonha revestindo suas feições.

Minha frequência cardíaca acelera. Uma profunda parte


masculina de mim começa a trovejar por dentro. Selvagem pra
caralho. Meu. Meu. Meu. O cântico já começou e ela nem sequer
disse nada ainda.

“Deve ter..., deve ter acontecido naquela semana antes da


minha cirurgia. Os antibióticos... nós não usamos outra
proteção...” Seus olhos marejados imploram-me para
compreender.

Porra, eu entendi muito bem.

Ela está carregando meu filho.

Nós fizemos um bebê. Ela quase morreu. E ele ainda está


aqui. Estão ambos ainda aqui.

Meu. Meu. Meu.

Não consigo olhar para ela por mais um segundo e não beijar
seus lábios carnudos. Minha língua procura entrada e eu devoro
minha mulher. Minha futura esposa. A futura mãe do meu filho.
Possessividade como nunca antes surge dentro de mim. Ela se
afasta de nosso beijo e suas palavras são ofegantes.

“Eu estava tão focada em melhorar. Não me dei conta que


tinha perdido minha menstruação. Às vezes, tomando a pílula, ela
quase não vem de qualquer maneira. Quando acidentalmente
mencionei isso para o Dr. Wilkinson, ele pediu um exame de
sangue e urina.” Felicidade brilha em seus belos verdes. É um
olhar de imenso amor que nunca vi antes. Um olhar que vou tentar
colocar em seu rosto todos os malditos dias.
"Você está grávida."

Meu. Meu. Meu.

Ela assente, um pequeno sorriso em seus lábios. “E isso me


deixou feliz. Não estou tentando te prender...”

Eu rosno, terminando essa frase antes mesmo de começar.


“A única pessoa ficando presa aqui é você quando eu empurrar um
anel em seu dedo e ligá-la a mim com o meu sobrenome. O que
você acha? Você acha que o papai juiz vai nos casar hoje?”

Ela ri. “Você está realmente bem com a gente tendo um


bebê? Eu nem mesmo estou fora da escola ainda, Drew. Não sei
como você se sente sobre tudo isso.”

Eu levanto uma sobrancelha para ela. “Eu estou


fodidamente feliz pra caralho. Eu sou o velho aqui. Não ter uma
família era algo que esteve pesando fortemente em mim durante
anos. Não foi até que fiquei com você que me pareceu possível e
atingível. Claro que quero uma família com você. Quero tudo com
você.”

Ela sorri. Bonita. Brilhante. Minha. “Eu ainda quero ir para


a faculdade. Gosto de trabalhar aqui e ajudar. Acho que poderei
ser boa no que você faz. Embora eu vá tentar não molestar os
pacientes como você.”

Eu rosno e beijo sua boca esperta novamente. “Você vai para


a faculdade. Você vai fazer o que diabos você quiser, Soph. Nós
vamos fazer isso juntos.”

Ela funga e meu beijo áspero vira doce. Eu a quero para


sempre. Depois de um longo beijo que lhe promete o mundo, me
afasto. Seus olhos verdes estão vidrados enquanto lágrimas
brilham neles. Acaricio sua bochecha e inclino minha testa contra
a dela.

“Eu te amo, crybaby.”


Ela sorri e abraça minha cintura. “Eu também te amo,
idiota”.
Epílogo

Vários meses depois ...

“Você não pode fazer isso com o meu pai parado ali,” eu digo
a Drew quando as pontas dos seus dedos provocam o cós da
calcinha do biquíni debaixo da minha barriga dilatada.

Ele morde meu lóbulo da orelha. "Isso é um desafio?" Sua


voz rouca provoca arrepios carentes em mim. Essa coisa toda da
gravidez me deixa louca de necessidade de fazer sexo com meu
marido todas as horas do dia. Ficou tão fora de controle que fomos
pegos duas vezes por Johnna na clínica. Eu não consigo manter
minhas mãos longe dele e ele não consegue me dizer não.

"Ele vai ver e vai te matar," provoco, mas já estou


separando minhas pernas para ele.

Papai ri de alguma coisa que Miles diz ao lado da


churrasqueira, os dois segurando cervejas. Olivia e Dorian devem
estar dentro de casa com os bebês.

"Eu vou ser furtivo," Drew rosna. "Vou meter por trás. Eles
nunca saberão.”
Solto um gemido quando suas mãos corajosas mergulham
na parte de trás do meu biquíni procurando minha buceta. Ele
empurra um dedo dentro de mim, que desliza facilmente para
dentro.

"Porra," ele murmura, sua respiração quente me deixando


selvagem. “Você já está tão molhada. Apenas esperando meu pau
grande te rasgar na frente do seu pai.” Ele nos guias para a borda.
"Se segure e sorria."

Eu viro para os convidados da nossa casa como se meu


marido não estivesse escorregando seu pau por minhas nádegas e
dentro da minha buceta. Ele me alarga enquanto se enfia todo
dentro de mim.

"Oh, Deus," eu sufoco.

Ele ri de trás de mim e esfrega meu clitóris através do meu


biquíni. "Garota má. Sendo fodida na frente de seu pai.”

Eu mordo meu lábio para não gritar. Ele brinca e me dá


prazer sem se incomodar com o fato de que podemos ser pegos.
Papai está completamente alheio que sua filha mais nova está
sendo penetrada por seu fisioterapeuta, que virou marido, a menos
de seis metros de distância. Miles, por outro lado, pisca para mim.

“Hoje à noite,” Drew murmura baixinho, “vou colocar meu


pau na sua bunda novamente. Você vai gritar como a porra de um
bebê, como fez ontem à noite?”

"Doeu," eu lamento. O que ele está fazendo não dói nada.

"Você gostou. Gozou tão forte que você quase desmaiou.”

Verdade. Parecia que fogo tinha sido empurrado na minha


bunda, mas quando atingi o meu orgasmo, tomou conta de toda a
minha alma e esvaiu a vida para fora de mim.

"Você é apenas um sádico que gosta de me fazer gritar," eu


o acuso em tom brincalhão.
Ele empurra com tanta força suficiente em mim que eu grito.
Miles nos encobre, pedindo ao papai para ajudá-lo com algo dentro
de casa. Ele nos mostra o dedo do meio por cima do ombro
enquanto segue o papai até a cozinha.

"Seus gritos me deixam duro pra caralho" ele me mordisca,


com seus quadris batendo mais forte contra mim.

Como se precisasse me ouvir, ele aperta meu clitóris. Eu


grito, mas tenho certeza que nossos convidados assumem que
estamos brincando. Drew gosta de me aterrorizar e eu gosto disso.

"Aí está sua voz sexy," ele ronrona. "Quando as pessoas


forem embora, vou calar sua boca bonita com meu pau. É isso que
você quer?"

“Não,” eu provoco. "Prefiro apenas deitar e deixar você me


lamber a noite toda."

Outro rosnado. "Não me teste. Você não acha que eu amo


devorar sua doce buceta?”

Eu gemo enquanto ele empurra mais forte em mim. Ele


nunca deixa de enlouquecer meu corpo de prazer.

"Você ainda não está entediado?"

Ele morde meu pescoço com força, sei que vai ficar marcado.

"Ai, seu idiota!"

Fera late para nós do quintal, irritado por estarmos andando


por aí. Aquele doce cachorrinho é bastante protetor em relação a
sua nova mamãe.

Drew ri contra a minha carne e beija a mordida. “Desculpe,


crybaby.”

Meus olhos rolam quando seus dedos mágicos começam a


fazer alguma técnica de massagem que ele, sem dúvida, aprendeu
quando estava no curso de fisioterapia. É muito habilidoso para
ser apenas por diversão. Ele faz isso com precisão e eficácia
impecável. Dentro de segundos ele me faz gozar com seu nome em
meus lábios. Seu calor me inunda e relaxo em seu aperto.

"Isso nos faz maus pais?" Questiono com uma risadinha.

Ele afaga meu cabelo. "Acho que isso faz de você uma
péssima filha."

Eu aceno para papai através da porta de vidro. "Ok, então


definitivamente sou."

"Mas," ele diz, sua voz baixa enquanto sua palma da mão
reverentemente acaricia a minha barriga de grávida, "faz de você
uma esposa perfeita.”

“Perfeita, hein?

"Eu não gaguejei."

"Você realmente é um idiota," suspiro, um sorriso brincando


nos meus lábios. Ele é meu idiota e eu adoro suas safadezas.

"Você não me quer de outra maneira."

"Tudo bem, você ganhou" eu admito.

Ele tira seu pau amolecido do meu corpo no momento em


que papai e Miles surgem com um prato cheio de bifes prontos
para serem grelhados. Suas mãos ajustam rapidamente o meu
biquíni e, sem dúvida, o calção dele também, antes de
simplesmente me abraçar por trás.

"Eu ganhei no momento em que você me deixou te foder com


meu dedo na clínica" ele me diz em um tom presunçoso.

“Você é tão romântico.” Eu me certifico de virar a cabeça


para que ele possa obter o efeito completo do meu revirar dos
olhos.
Ele ri e esse som pueril aquece meu coração. "Eu amo sua
boca inteligente."

"Eu sei."

"Você sabe que vou espancar sua bunda por causa disso
mais tarde, hein?" Seus olhos azuis estão escuros com luxúria e
promessas pecaminosas.

"Oh, eu estou contando com isso, papai."

Seu grunhido promete uma surra que realmente vai doer.

E eu não posso tirar o sorriso estúpido feliz do meu rosto.

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