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Tradução: Naty
Revisão inicial/Final: Faby Pride
Fevereiro/2023
Estou fora de controle.
Pelo menos é o que papai diz.
Sem mais chances. Sem mais opções. Sem mais paciência.
Se dependesse do meu pai, ele teria me mandado embora.
Para o exército ou para a casa da minha tia no Texas ou para
a porra da lua. Eu deveria ser grato por não depender dele.
Aparentemente, minha madrasta não confisca apenas drogas
ilegais e armas como um policial- ela confiscou as bolas dele
também.
Otário.
Para alguém tão rico e tão malditamente poderoso, papai
cede à sua outra metade mal-humorada e muito menor.
Quase como se agradasse ao grande Daniel Brightly obedecer
como um bom menino à sua esposa policial.
Fodido idiota.
Mas, por causa de sua adoração pela chefe de polícia do
condado de Hawk, Nora Brightly, tive outra chance de me
comportar.
Como se eu, ao menos, entendesse a definição dessa
palavra.
“Você tem dezoito anos agora.”
As palavras de Nora ecoam dentro da minha cabeça
repetidamente. É um lembrete de que não sou mais uma
criança, mas um adulto. Se continuar com minhas merdas,
também serei punido como um.
Gostaria de poder dizer que posso me recompor e seguir o
caminho certo, mas seria mentira. Meu caminho se desviou
do bem quando meu pai me disse que estava namorando
Nora. Não porque Nora é horrível, porque ela não é, mas por
causa dela.
A Queridinha da cidade.
A Miss Condado de Hawk.
Layne Hunt.
Agora conhecida como minha meia-irmã.
Eu sou um idiota selvagem e imprudente. Layne é tudo o
que não sou. Um anjo forçado a viver com o próprio diabo. E
apesar de ter que viver com gente como eu, também conhecida
como a merda da cidade, ela ainda permanece... feliz.
Deve ser legal.
Felicidade, para mim, sempre foi um assunto tabu. Tão
perto, porém tão longe. Algo ao meu alcance, mas nem eu me
abaixaria tanto a ponto de agarrá-la. Mereço um monte de
coisas, principalmente um chute rápido na bunda, mas a
única coisa que quero nem meu traseiro egoísta vai pegar.
Como se o universo gostasse de foder comigo, meus
pensamentos tumultuosos se acalmam como dentro do olho
de um furacão. A agitação em minha mente e as batidas em
meu coração cessam quando a luz do sol aparece, aquecendo
apenas a mim enquanto o caos toma conta de mim.
Não importa o quão horrível eu seja, esse sorriso é sempre
para mim.
Meu. Meu. Meu pra caralho.
Wayne Jenkins pode estar com o braço em volta da minha
doçura ensolarada, mas aquele sorriso que ela está usando
não é para ele.
Pertence ao irmão dela.
Bem, meio se estamos sendo técnicos.
Mas com certeza uso essa conexão para nos ligar para
sempre, ligando a doce, perfeita e linda garota ao navio que
está afundando que sou eu. Egoísta, eu sei, mas nunca
afirmei ser outra coisa. Afinal, sou filho do meu pai.
“Princesa da calçada.” Chamo, batendo no banquinho ao
meu lado. “Guardei um lugar para você.”
Jenkins revira os olhos, suas narinas ligeiramente
dilatadas. Ele me trata como o irmão irritante da namorada,
mas sei que o deixa com ciúmes porque meu quarto fica do
outro lado do corredor. Eu a vejo quando ela acorda, antes de
colocar seu rosto falso para o mundo. Só eu conheço a
verdadeira Layne. É apenas mais um ponto de discórdia entre
Jenkins e eu. Enquanto ele estiver namorando minha
felicidade, ele sempre será um espinho na minha costela.
“Baby, você pode me trazer uma salada de frango
grelhado?” Layne pergunta a Jenkins. “Carter parece que
precisa ser animado.”
Seus olhos se estreitam em mim, ardendo de fúria, mas ele
obedece. Com um beijo rápido no topo da cabeça loira e sedosa
de Layne, ele a deixa comigo.
“Me animaria mais se você sentasse no meu colo, mas não
sei se seu namorado gostaria disso.” Sorrio para ela de uma
forma que às vezes a faz corar. “Você parece absolutamente
miserável hoje.”
É mentira.
Nós dois sabemos que ela é a garota mais bonita do mundo.
“E seus chifres estão especialmente pontudos hoje.” Ela diz
enquanto se senta ao meu lado, seu doce aroma de mel
flutuando ao meu redor. “Você sabe, sempre posso ver isso em
seus olhos. Eles brilham em verde brilhante como se você
estivesse possuído pelo diabo.”
“Eu sou o diabo.” Eu a lembro.
“Não para mim.” Suas palavras sussurradas fazem meu
coração gaguejar. “O que está realmente acontecendo, Cart?
Você está nervoso. Tudo certo?”
Sorrio, afugentando o sentimento desconfortável com
brincadeira. Quando passo um braço sobre seus ombros,
puxando-a para o meu lado, ela vem de bom grado. Seu braço
longo e delicado envolve minha cintura, e juro que ela me
cheira.
Pensamento positivo, cara de merda.
“Estou bem, estrada de cascalho1. Pelo menos estou
agora.” Passo meus dedos por seu braço e brinco com uma
mecha de seu cabelo dourado que é sempre mais macio que
seda. “Quando você vai terminar com o idiota ali e fugir
comigo?”
Ela ri e bate na minha coxa. “Seríamos um escândalo no
Condado de Hawk.”
2Lane pode significar pista ou faixa, mas aqui é feita uma alusão ao
nome da personagem.
“Isso vai bem no meu coração. Assim como você, princesa
da calçada.”
Seu sorriso me desfaz de uma forma que nada mais pode.
Capturo seus lábios novamente com os meus, desta vez não
preocupado em ser pego ou se é ou não uma má ideia.
Agora, é bom.
É bom pra caralho.
Eu morreria por essa garota.
Soube disso no dia em que ela entrou em nossa sala de
estar pela primeira vez, com um belo sorriso no rosto, que
faria qualquer coisa por ela. Protegê-la, cuidá-la, amá-la. Só
não sabia que seria porque ela se tornaria família. Ao longo
dos anos, senti a mesma sensação de proteção em relação à
minha nova madrasta e meio-irmão.
Mas com Layne, os sentimentos continuaram a evoluir.
Melhores amigos.
Íntimos.
Duas pessoas tão próximas quanto possível.
O que eu nunca esperava era me apaixonar perdidamente
por ela. Tenho negado, é claro, porque sabia que ela nunca
retribuiria. As coisas mudaram, no entanto. É como uma luz
apagada para nós dois, e agora estamos banhados na mesma
escuridão perversa e escura, agarrados um ao outro como se
fosse como deveria ser… como sempre será.
Eu a beijo profundamente, fazendo promessas não-verbais
a ela com pequenos grunhidos, mordidelas de meus dentes e
impulsos urgentes de minha língua. Seus gemidos e a maneira
como ela arranha meus ombros me dizem tudo o que preciso
saber.
Ela me deseja como eu a desejo.
A necessidade é tão intensa que nenhum de nós pode
negar.
Ansioso para provar mais dessa perfeição proibida, afasto
meus lábios dos dela para trilhar beijos ao longo de sua
bochecha e mandíbula. Ela engasga quando chupo a carne em
seu pescoço perto de sua orelha. Eu me certifico de fazer de
novo, com mais força, para deixar uma marca. Observá-la
andar por aí com um hematoma roxo feito por minha boca
para que todos vejam, incluindo nossos pais, é uma tentação
demais para ignorar. Depois de verificar se ela está
devidamente marcada, beijo sua clavícula enquanto me
ajoelho entre suas coxas abertas.
“Você é tão linda, Layne.” Uso o nome verdadeiro dela
porque é importante que ela entenda como estou falando sério
neste momento. Sobre ela. Sobre nós. É a coisa mais real que
já conheci.
“Você também, Carter.”
Chupo um mamilo em minha boca enquanto seus dedos
enroscam em meu cabelo. Cada vez que mordo sua carne
macia, ela choraminga, e o puxão do meu cabelo é doloroso o
suficiente para fazer meus olhos arderem. Estou faminto
enquanto devoro seus seios, aprendendo cada sarda e
verruga. Tenho uma necessidade obsessiva de memorizar
cada detalhe dela.
Apenas no caso.
Caso descubram. Caso eu seja expulso. Caso eu vá para a
cadeia. Caso ela fique entediada comigo. Quaisquer que sejam
as possibilidades que estão por vir, quero estar preparado.
Quero gravar a memória em meu cérebro e meu coração para
que eu nunca esqueça.
Beijo meu caminho até sua barriga, lambendo o piercing
de umbigo lá. Foi uma das raras vezes em que ela se meteu
em problemas. Tínhamos ido juntos, é claro, sendo eu a má
influência e tudo. Eu estava duro como pedra enquanto
observava o cara perfurar sua pele tensa. Depois, ela se
sentou ao meu lado, me distraindo enquanto eu trabalhava
em parte da minha manga de tatuagens.
Duas ervilhas em uma vagem, minha irmã e eu.
Meia.
“Preciso provar você aqui.” Resmungo, mordendo sua
buceta sobre seu short. “Fantasiei sobre isso por tanto
tempo.”
“S-Sim.” Ela murmura. “Eu também.”
Um gemido sai de mim quando coloco meus dedos no topo
de seu short, puxando-o para fora de seu corpo. Seu perfume
fresco e ensaboado inunda minhas narinas, e eu desejo sujá-
la comigo. Onde ela é pura e imaculada, eu sou como a peste
negra, infectando tudo em meu caminho.
Mas não ela.
Nunca ela.
Ela pode ser contaminada por mim, mas eu nunca a
machucaria ou arruinaria. Eu morreria antes de deixar isso
acontecer.
Uma vez que a despojo de suas roupas, esfrego meu nariz
contra sua buceta, deleitando-me com seu perfume único.
“Incline-se para trás.” Ordeno. “Abra bem para que eu
possa ver o que me pertence.”
Ela engasga com minhas palavras sujas, mas obedece
porque é uma boa menina. Assim que sua buceta se abre
como uma rosa sedosa, uma pétala brilhante de cada vez, eu
perco a cabeça.
Preciso prová-la.
Mordê-la e chupá-la.
Transar com ela.
Meu nome é gritado de seus lábios quando mergulho, indo
direto para seu botão quente. Chupo seu clitóris minúsculo,
amando como ela resiste, sua cabeça batendo contra o
espelho atrás dela. Estou faminto por seu sabor doce e
açucarado e tento sugar cada gota de seu corpo carente. Com
cada volta da minha língua, ela fica cada vez mais louca. Seus
dedos agarram meu couro cabeludo e rasgam meu cabelo
enquanto seus saltos cravam em meus ombros. Não é preciso
muito esforço antes de ela gritar seu orgasmo, seu corpo
inteiro tremendo com a liberação. Mal dou a ela uma chance
de descer de suas alturas antes de empurrar meu moletom
para baixo e chutá-lo.
Seus olhos encobertos encontram os meus, brilhando com
antecipação. Agarro meu pau dolorido, batendo em sua
buceta sensível algumas vezes para nos dar esse momento de
reconsiderar o que estamos fazendo.
“Preciso de você dentro de mim.”
Seu apelo ofegante apaga qualquer confusão moral que eu
tivesse. Estou perdido para o animal dentro de mim que está
ansioso para reivindicar e conquistar o que é meu.
Pressionando a coroa do meu pau contra os lábios lisos de sua
buceta, encontro seu olhar e sorrio.
“Você é ainda melhor do que eu imaginava.” Relaxo em seu
corpo apertado, dominado pelo prazer que me consome. No
momento em que chego ao fundo, estou a segundos de
explodir minha carga como um maldito perdedor. “Jesus,
Layne, você está tentando me matar?”
Um sorriso sexy brinca em seus lábios. “Mova seus
quadris, Cart, ou eu vou morrer aqui.”
Eu me afasto, obcecado com a maneira como sua excitação
cobre meu pau. É quente como o inferno nos ver unidos desta
forma, meu pau grosso, quase roxo e pulsando com as veias e
brilhando com seu desejo. Foder nunca pareceu tão
demorado. Antes, era uma necessidade a cumprir. Isso é algo
totalmente diferente. Algo que posso sentir em meus ossos e
meus nervos e minha maldita alma.
“Porra, porra, porra.” Canto enquanto empurro dentro dela
novamente. “Eu te amo pra caralho.”
Não me envergonho ainda mais deixando escapar mais
coisas para as quais ela pode não estar pronta e, em vez disso,
persigo essas palavras com um beijo reivindicativo. Cada vez
que empurro minha doce meia-irmã, ela choraminga e
implora. Suas unhas vão deixar cicatrizes em minha pele no
ritmo que ela está fazendo, mas é a memória que ficará
gravada em meu coração para sempre, para nunca mais ser
esquecida.
Sabendo que vou gozar a qualquer momento, coloco a mão
entre nós para tocar seu clitóris latejante. Eu a quero gozando
em volta do meu pau antes mesmo de pensar em renunciar à
minha própria liberação. Porque ela é tão sensível, só preciso
de mais alguns círculos do meu dedo antes que ela perca o
controle novamente.
“Oh, Deus!” Ela grita enquanto seu corpo ordenha meu
pau. O aperto constante, como um punho liso ao redor do meu
comprimento, me faz disparar minha liberação sem aviso
prévio. Quente e abundante, eu encho minha irmã com meu
esperma.
Meia.
Enquanto meu pau se contrai, drenando o resto do meu
orgasmo nela, eu me concentro em seus belos lábios
entreabertos. Tão gorda e rosa e minha. Eu os beijo com tanta
reverência que o gemido que escapa dela soa mais como um
soluço.
“Eu também te amo, Carter Brightly.”
Não são dois melhores amigos reivindicando essas
palavras.
Nem dois irmãos.
Meios.
Não, são dois amantes.
Almas gêmeas.
Relutantemente saio de seu corpo enquanto meu pau
amolece. Nós dois ficamos quietos enquanto meu esperma
escorre dela e pinga no tapete do banheiro.
“Nós não usamos camisinha.” Sussurro, correndo meus
dedos pela umidade que vaza de seu corpo. “Eu deveria ter
sido mais cuidadoso.”
“Seremos mais cuidadosos da próxima vez. Vou tomar a
pílula ou vamos usar camisinha.” Ela me garante com um
sorriso lindo que me aquece. “Agora tenho certeza de que você
me prometeu uma noite de cinema.”
Pego uma toalha no armário e a molho. Limpá-la e cuidar
dela me enche de um orgulho que nem consigo descrever. É
apenas algo que sinto na própria essência de quem sou. Como
se eu tivesse sido colocado aqui nesta terra para fazer
exatamente isso.
Cuidar dela.
Fazer amor com ela.
Ficar com ela.
Assim que nos arrumamos, eu a pego em meus braços e a
carrego de volta para o meu quarto. Podemos planejar assistir
a um filme, mas algo me diz que quando formos para a cama,
as coisas vão mudar.
Apagamos as luzes e começamos um thriller na Netflix.
Isso não é como nossas outras noites de cinema, onde nos
abraçamos, rimos e brincamos. Isso é mais. Muito mais.
Porque em vez de nos concentrarmos no filme, estamos
focados um no outro. Nossos lábios parecem não conseguir
deixar um ao outro, a fome apenas crescendo em intensidade
ao invés de ser saciada. Estou de volta dentro dela, desta vez
usando uma camisinha, antes do final do filme. Somos
insaciáveis. Agora que demos uma mordida neste fruto
proibido, nenhum de nós jamais ficará satisfeito. Finalmente,
a exaustão vence. Aninho seu corpo nu contra o meu,
enterrando meu nariz em seus cabelos, permitindo-me
desfrutar da garota mais perfeita do mundo.
“Quero ficar assim para sempre.” Ela murmura, imitando
meus próprios pensamentos.
“Vamos dar um jeito.”
“Promete?”
“Por você, eu prometo o mundo e farei questão de dá-lo a
você.”
“Isso parece um sonho.” Ela boceja e sua respiração se
equilibra. Beijo seu ombro e tento não deixar a preocupação
atrapalhar nosso momento perfeito. Se nossos pais
descobrirem, o sonho acabará e o pesadelo começará.
Mesmo assim, vou encontrar uma maneira de mantê-la.
Os desenhos animados de sábado de manhã são muito mais
divertidos quando sua irmã lhe dá um boquete durante o
intervalo comercial.
Meia.
“Você está seriamente rindo das minhas habilidades de
boquete?”
A sobrancelha arqueada e o brilho furioso nos olhos azuis
de Layne me fazem rir ainda mais. Ela mostra a língua para
mim.
Estendo a mão, acariciando sua bochecha. “Baby…”
“Não me chame assim.” Ela resmunga. “Você odeia essa
palavra.”
Sim, o que torna tudo ainda mais cômico. “Suas
habilidades de boquete são excepcionais para uma iniciante.”
Elogio, notando o sorriso satisfeito em seu rosto. “Só estou
pensando em como poderíamos ter nos divertido muito mais
ao longo dos anos se tivéssemos feito isso também todos os
sábados de manhã.”
Ela revira os olhos, mas agora que percebe que não estou
tirando sarro dela, ela desliza seus lábios carnudos de volta
sobre a coroa do meu pau. Sua boca é sensacional pra
caralho. Quando ela me disse que nunca tinha dado boquete
antes, nem mesmo para o maldito Jenkins, fiquei feliz pra
caralho. Significa que sua linda boca só foi suja por mim.
“Vire-se, estrada, quero sua bunda na minha cara
enquanto fodo a sua buceta.” Lanço a ela um sorriso diabólico
que a faz devolver o meu com um dos dela.
Uma vez que ela rasteja para trás, montando em meu
rosto, dou um tapa brincalhão em sua bunda bonita. Ela grita,
mas depois volta a chupar meu pau como a porra de uma
profissional. Agarro seus quadris e a puxo para o meu rosto
para que eu possa provar sua doce boceta. O gemido que
ressoa ao redor do meu pau quando lambo sua fenda envia
ondas de prazer rolando por mim.
Pego um punhado de sua bochecha e aperto. É alucinante
para mim que finalmente tenho essa garota. Tenho medo de
piscar e acordar sozinho, tudo isso sendo um sonho cruel.
Mas as coisas que ela está fazendo comigo são reais.
Ela geme quando minha língua provoca sua bunda. Meu
cérebro me fornece uma fantasia vívida de levá-la aqui um dia
também. Há tanto que quero fazer com ela. Não apenas sexo.
Tudo. Quero fugir com ela. Conseguir o nosso próprio lugar.
Construir uma vida juntos. Podemos ser jovens, mas nunca
vacilei em minha dedicação a essa garota.
Ela é minha.
Ela sempre será.
Mesmo que eu perca tudo e todos no processo.
Os gemidos de Layne enquanto ela goza são viciantes.
Quero capturar o som e fazer uma lista de reprodução. Eu
ouviria essa merda o tempo todo.
Ela faz uma mágica milagrosa com a língua que me faz
levantar os quadris. Sua garganta se contrai ao redor do meu
pau enquanto ela engasga. A baba escorrendo pelo meu eixo
e seu hálito quente me fazendo cócegas é o suficiente para me
levar ao limite. Meu gozo dispara em sua boca como um gêiser,
poderoso e explosivo. É bagunçado, mas ela faz o possível para
engolir. O que sente falta, ela lambe avidamente como se
tivesse o poder de preenchê-la e alimentá-la.
Manipulo suas costas para me encarar. Ela aconchega seu
corpo nu contra o meu, beijando meu peitoral e passando os
dedos pelas curvas suadas do meu abdômen. Seria ótimo se
pudéssemos ficar assim para sempre.
Tump.
“Você ouviu isso?” Ela se senta, franzindo a testa para
mim.
“Ouviu o que?”
“Talvez uma porta se fechando?”
“Sua mãe trabalha o fim de semana todo.” Eu a lembro.
“Papai e Lucas não estarão de volta até amanhã.”
Tump. Tump. Tump. Tump. Tump.
Alguém está na casa. Puxo as cobertas sobre nós quando
Lucas irrompe em meu quarto. Seu rosto está vermelho e
manchado de lágrimas. Porra.
“Ei, amigo.” Engasgo. “Tudo certo?”
Ele soluça, enterrando o rosto nas mãos. Layne pula da
cama, vestindo suas roupas e puxando Lucas para ela. Visto
um moletom antes de me juntar a eles, despenteando seu
cabelo suado.
“Você pode falar conosco.” Layne diz. “Você se machucou
acampando? Papai se machucou? Você está em apuros?”
Ele começa a chorar mais forte, quase me agarrando
enquanto abraça minha cintura. “Desculpe-me. Eu não
queria. Eu não sabia.”
“Seja o que for, está tudo bem.” Asseguro-lhe. “Não pode
ser tão ruim...”
“CARTER!”
Papai.
Puta merda, ele parece chateado.
Os baques surdos nas escadas são fortes e rápidos.
Enquanto Lucas está chorando e se agarrando a mim, meus
instintos protetores ganham vida, embora seja apenas o
papai. Eu me viro ligeiramente, protegendo-o da ira de papai.
Mas quando papai irrompe na sala, sua fúria não é por meu
meio-irmão.
Não, é direcionada para mim.
“Seu filho da puta doente!” Papai ruge, vindo até mim e me
agarrando pelo bíceps. “Sua própria irmã?!” Ele vira a cabeça
para Layne. “E você! O que diabos você está pensando,
droga?!”
“Chega!” Eu grito. “Não fale assim com ela.”
Papai me solta como se eu o enojasse. Ele passa as duas
mãos pelo cabelo escuro, os olhos verdes queimando de raiva.
“Você estragou tudo, Cart. Tudo. Como você pôde? Como você
pôde fazer isso com nossa família?”
“Desculpe-me.” Lucas choraminga. “Eu não queria dizer a
ele que você estava beijando Layne.”
Papai anda de um lado para o outro, incapaz de apagar o
olhar de desprezo de seu rosto. Layne chora atrás de mim,
agarrada a mim e a Lucas.
“Quero você fora.” Papai cospe. “Quero você fora desta
casa. Tudo o que você faz é estragar tudo, e eu estou farto
disso. Você passou dos limites e não vou tolerar isso.”
“Pai, por favor.” Layne implora. “Ele não tem para onde ir.
Não o faça sair. É minha culpa!”
“Não.” Sussurro para ela. “Não é sua culpa. Eu estraguei
tudo e vou lidar com as consequências. Você não fez nada de
errado.”
Exceto me amar de volta.
“Eu não quero que Carter vá embora.” Lucas grita,
apertando seu abraço em volta de mim. “Pai, não o faça ir
embora! Me desculpe por ter arruinado nosso acampamento!
Foi um acidente! Eu não queria dizer isso!”
Layne e Lucas estão chorando muito agora. Meu peito dói
e minha garganta está apertada. Os olhos de papai estão
vermelhos com lágrimas, seu lábio inferior tremendo.
“Eu vou.” Digo a ele, minha voz rouca de emoção. “Deixe-
me arrumar algumas roupas.”
O rosto do meu pai se contorce e eu me sinto uma merda.
Sou um destruidor. Quebro coisas. Desta vez, eu os quebrei.
Todos que eu amo. Porra.
“Se você fizer ele ir, eu vou te odiar.” Layne ameaça. “Eu
irei com ele e nunca mais falarei com você.”
Os olhos de papai se fecham. “Não posso falar sobre isso
agora.”
Ele sai furioso, batendo uma porta em algum lugar dentro
da casa. Meu corpo inteiro está tremendo e sinto que estou
prestes a vomitar. Eu perdi. Tudo. Ela. O gato está fora do
saco, e cara, ele mostra a porra das garras. No meu mundo de
sonho perfeito, ninguém se machuca. Layne e eu vivemos
felizes para sempre. Isso não. Não todas as lágrimas e mágoa
e dor.
“Eu tenho que ir.” Engasgo.
“NÃO!” Layne e Lucas gritam ao mesmo tempo.
“Sim.” Afirmo, minha voz mais firme. “Ligue-me mais tarde
e deixe-me saber como as coisas estão indo. Vou ficar na casa
do meu amigo Deacon.”
Isso parte meu coração, mas consigo me desvencilhar de
duas das pessoas mais importantes da minha vida. Lucas
abraça Layne, murmurando o quanto ele está arrependido.
Odeio ter feito algo que o faria sentir como se fosse ele
cometendo o erro e não eu.
Isso tudo foi eu.
Layne teria ficado longe se eu não tivesse flertado
incansavelmente e tornado meu amor por ela tão
dolorosamente óbvio.
Mereço ser punido por isso.
A pior punição, porém, envolve perder todos que amo.
Prefiro ir para a porra da cadeia.