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Olivia
Amassei a nota e joguei no lixo transbordando sem olhar para trá s. De todas
as colegas de quarto da universidade que tive ao longo dos anos, Tiffany deve ser
a pior. Ela nunca fazia a sua parte na limpeza e reclamava de tudo.
— Esses insetos acabaram de passar por baixo do fogã o... Nenhuma das luzes
do corredor está funcionando... Aquele vizinho está fazendo xixi no corredor de
novo!
Sé rio, o que diabos ela esperava pelo que estava pagando de aluguel? Ainda
assim, era alguma coisa, e sem sua parte, eu teria que escolher entre comer e pagar
o aluguel este mê s.
1
Pop-Tarts - é um biscoito pré-cozido recheado produzido pela Kellogg.
Droga, Tiffany e seu drama, quando falei com ela ontem à noite, ela concordou
em me deixar pegar uma carona para a aula. Se eu soubesse que ela iria me
abandonar, teria me levantado mais cedo.
Nã o tinha tempo para mais nada, entã o peguei minha mochila de macramê
e a joguei no ombro enquanto corria para fora da porta. Uma das vantagens do
meu apartamento era o acesso direto a um ponto de ô nibus que ia direto para a
Universidade - a desvantagem era que ele nã o funcionava com tanta
frequê ncia. Se você perdeu, tem um longo trajeto ou uma corrida de tá xi cara.
No momento, eu nã o tinha tempo nem dinheiro para isso.
Corri para fora do pré dio e quase tropecei no meu caminho descendo a escada
de paralelepípedos. Com um salto estranho e meio giro, consegui ficar de pé e pulei
no ô nibus com segundos de antecedê ncia.
Comecei a folhear meu fichá rio e de repente percebi que dia era. A vida nã o
era boa, era fantá stica pra caralho.
Ele era o tipo de cara que você nã o conseguia parar de olhar. Quando eu
estava na aula dele, tentava o meu melhor para manter minha mente nos estudos,
mas ele tinha aqueles olhos azuis penetrantes que simplesmente cortavam você e
derretiam você até o â mago. Mais de uma vez eu o peguei olhando para mim -
tenho certeza que nã o pelo mesmo motivo que eu o encaro - mas isso nã o impediu
o friozinho no estô mago de agitar de qualquer maneira.
Bem, nã o todo meu, mas meio meu - por um curto período de tempo, pelo
menos.
Mas a melhor parte vem depois do grupo, quando ele me leva para casa. Como
o ô nibus nã o funciona tarde da noite, ele gentilmente ofereceu seus serviços
quando necessá rio. Eu só desejo que seus serviços sejam estendidos para mais do
que apenas uma carona para casa.
Olhei para o que estava vestindo e lamentei o dia em que conheci Tiffany. Eu
nunca teria me vestido tã o desleixadamente no dia de Nate se ela nã o tivesse me
ferrado. Nã o é como se ele nã o fosse me levar para casa por causa das minhas
roupas, mas na maioria dos meus cená rios, estou usando algo sexy que o
impressiona a ponto de ele largar tudo para ficar comigo. Acho que apenas tenho
que pensar em outro cená rio.
2
Perderia a virgindade.
seu sorriso fez meu rosto queimar. Peguei minha bolsa e corri para a porta com
um aceno rá pido em direçã o à frente do ô nibus.
Nate
Uma estudante. De todas as mulheres que podiam fazer meu pau ficar em
posiçã o de sentido, escolhi uma aluna. Eles foram muito claros sobre as regras
quando aceitei este trabalho. Eu sabia as consequê ncias, mas, aparentemente,
meu pau nã o se importava com o có digo de conduta da universidade.
Olhei para cima novamente e vi Olivia inclinar-se sobre uma cadeira estofada
para abraçar um de seus colegas de classe. A curva perfeita de sua bunda estava
em plena exibiçã o para todo o grupo de estudo ver. Peguei Alan, um de seus
colegas, olhando para ela com apreço e senti a necessidade de esmurrar o idiota.
Por que insisti para que ela se juntasse a este grupo de estudos? Porque estou
louco. Claro, ela era a aluna mais inteligente e trabalhadora de todas as minhas
aulas e exatamente o tipo de aluna que o grupo de estudos foi projetado para
ajudar, mas eu ainda deveria ter ficado longe dela.
Ela era sexy com esse humor autodepreciativo que se destacava das
mulheres bonitas que eu normalmente conhecia. Como minha avó teria dito: ‘Essa
é para casar’. E isso era perigoso porque eu nã o estava procurando uma garota pra
casar. Eu tive isso uma vez e foi mais do que suficiente.
Porra.
Eu odiava essa merda de gato e rato. Se eu quiser levar um aluno para casa,
devo apenas poder levá -lo para casa. Eu nã o deveria ter que esconder isso da
escola. Nã o era como se eu estivesse dormindo com ela, eu estava apenas dando
uma carona para seu apartamento fora do campus para que ela pudesse frequentar
um grupo de estudos noturno patrocinado pela escola.
Agora, se nã o fosse pelo Reitor dos alunos montado na minha bunda, eu teria
levado Olivia para casa, fodido com ela até que ela nã o pudesse ficar em pé , e a
tirado do meu sistema. Mas nã o, fui relegado a agir como um colegial procurando
sua primeira dança lenta.
Olivia sorriu, jogou sua mochila por cima do ombro e caminhou até
mim. Droga, ela tinha o rebolar mais sexy.
— Entã o, professor Dalton, — ela gritou alto o suficiente para que os outros
ouvissem, — você tem aquele estudo do caso que eu estava perguntando antes?
Acho que vai realmente ajudar na minha tese.
Ela se inclinou sobre minha mesa e eu tive uma visã o melhor das curvas
sob seu sué ter apertado. Porra, eu precisava fazer algo sobre essa situaçã o antes
que meu pau explodisse.
Seu sorriso vacilou um pouco antes de ela pegar a pasta e jorrar alto, —
Obrigada, Professor Dalton! Você é um salva-vidas! — Ela parou por um momento
e sussurrou: — Sinto muito, você está com pressa? Devo tentar encontrar outra
carona para casa?
Tinha uma ó tima situaçã o no setor privado, mas tive uma ideia maluca
sobre usar minhas habilidades para tornar o mundo um lugar melhor. Mas eu
també m tinha outras habilidades e, naquele momento, nã o queria nada mais do
que usá - las em Olivia. Claro, se eu fosse pego em um escâ ndalo, minha
reputaçã o - e a dela
- sofreria.
Ela deu um aceno rá pido com a cabeça e girou nos calcanhares para sair
com nada mais do que um aceno rá pido para o resto do grupo. Peguei minha
jaqueta e a vesti enquanto a observava recuar. Ou melhor, seu traseiro
recuando. Enquanto ajustava minha gola, percebi que nã o era o ú nico
apreciando a vista e meu sangue começou a ferver.
Eu estava tã o fodido.
Capítulo 3
Olivia
Alé m disso, é claro, algum tempo sozinha com Nate. Acho que estava
abusando, mas eu realmente precisava daquela pizza - nã o tanto quanto eu
precisava dele para continuar me levando para casa, no entanto. Alé m do nosso
tempo sozinhos, este grupo de estudos era uma experiê ncia incrível e eu
esperava que isso me desse uma vantagem sobre um bom trabalho quando me
formasse no final do ano letivo.
— Pronta? — Ele perguntou. Ele foi educado, mas um pouco rígido. Isso me
preocupou.
— Sim, — respondi de volta e dei a ele meu sorriso mais brilhante. A luz de
dentro do carro diminuiu e eu me perguntei o que estava errado. Quando ele se
afastou do meio-fio, pude ver seus nó s dos dedos apertarem o volante, mas quando
nos afastamos da escola, ele começou a relaxar. Normalmente, conversamos
durante nosso passeio, mas esta noite era apenas silê ncio. Muito enervante.
Ele riu ainda mais, — Eu disse que gostava de rock e você achou que isso
significava GWAR?
— Bem, eu perguntei à minha colega de quarto e ela disse que eles eram os
melhores. — Foda-se Tiffany duas vezes. Ela nã o conseguia nem acertar uma
recomendaçã o de mú sica.
— Bem, nada mais de sua mú sica, entã o. — Ele riu e estendeu a mã o para o
rá dio, — Que tal apenas ouvirmos o rá dio.
— Achei que deveria ouvir algumas das mú sicas com as quais você cresceu.
— Quando os primeiros acordes da mú sica encheram o carro, observei sua
expressã o: — Entã o, lembra disso?
— Estã o bem, — ele repetiu em um tom mais suave. A mú sica agora tocava
suavemente ao fundo e entre ela e os assentos, tudo parecia tã o aconchegante.
Se essa fosse uma das minhas fantasias, ele teria estendido a mã o para correr o
dedo pelo meu rosto antes de pegar minha mã o e beijar meus dedos - um por
um.
— Você ouviu alguma coisa do reitor sobre tornar isso mais permanente? —
Ele ainda era oficialmente um professor adjunto, embora estivesse dando aulas em
tempo integral.
Ele parou por um momento e entã o continuou hesitante, — Eles ainda estã o
esperando para saber se o professor Lambert está planejando voltar.
— Bem, entã o isso é uma boa notícia, — sorri para ele, — ele disse a todos
no ano passado que queria se aposentar.
Tive a sensaçã o de que Nate queria dizer mais, mas fez uma pausa e olhou
para a frente em vez disso.
Ele puxou o carro até à porta e se virou para mim. — Olivia, — ele começou
em seu tom de professor mais sé rio, — Eu queria conversar…
Nate
— Droga, — eu xinguei na porta do pré dio de Olivia quando ela a fechou atrá s
dela. Nã o era assim que as coisas deveriam acontecer esta noite.
Quando está vamos saindo da escola, Dean Heller me alcançou e pediu para
falar logo de manhã . Deveria ter sido uma conversa de dois segundos, mas em
vez disso, ela ficou conversando um pouco. Já tive essa experiê ncia algumas
vezes e sei quando uma mulher está me sondando, mas nã o era isso. Era mais
como se ela estivesse esperando me pegar fazendo algo errado.
O que eu nã o estava.
Porra.
Estendi a mã o para tirar o telefone do gancho quando algo passou pelo canto
do meu olho. Um segundo depois, tive que pisar no freio porque algué m correu na
frente do meu carro. Iluminado pelos faró is, tive um rá pido vislumbre do olhar fixo
de uma criança. Ele parecia que era apenas um adolescente e estava vestindo uma
calça de moletom folgada e um capuz que cobria sua cabeça.
Meu coraçã o estava batendo rá pido, nã o porque eu estava com medo de ter
batido nele, mas porque algo estava errado.
Nã o precisava saber qual era a porta dela, estava claro pelos pedaços de
madeira laminada no chã o. Corri em direçã o aos destroços, preocupado com o que
encontraria ali.
O apartamento estava uma bagunça. A pouca luz que entrava pela janela
mostrava caixas abertas espalhadas pelo chã o, seu conteú do parecia estar
jogado em todos os lugares. Examinei a sala e vi a sombra de Olivia deitada de
costas. Ela nã o estava se movendo e o pensamento me deixou em pâ nico.
Meu coraçã o batia forte no peito, com medo do que veria quando o ligasse. —
Você está bem? — Perguntei enquanto minhas mã os deslizavam sobre a parede
procurando o interruptor de luz.
— Eu- eu acho que sim, — ela disse, sua voz falhando levemente, — ele
passou correndo e me empurrou para a mesa de centro. O pedaço barato de merda
quebrou embaixo de mim.
Deve ter sido o estrondo que ouvi antes. Eu estava com raiva de mim mesmo
por nã o ter agido antes, mas tentei manter a calma. — Bem, talvez você nã o
devesse ter comido aquele pedaço extra de pizza, — eu tentei aliviar o clima
enquanto meu nível de frustraçã o aumentava, nã o conseguia encontrar o maldito
interruptor de luz.
Olivia soltou uma risada rá pida, — Na verdade, — disse ela, com a voz
ainda trê mula, — eu estava pensando que deveria ter escolhido uma mesa de
centro mais resistente no Natal Allston deste ano.
O tampo de vidro parecia ter explodido ao seu redor. A raiva estava lutando
contra o medo enquanto eu olhava para a cena. Eu nã o vi nenhum sangue, mas
um movimento errado poderia colocá -la em sé rio risco.
Tentei ignorar o rubor que se espalhou por suas bochechas, mas meu pau nã o
me deixou. O que havia de errado comigo, ela estava deitada no vidro e tudo que
eu estava pensando era como ela poderia me retribuir por tirá -la dessa bagunça.
— Eu preciso que você mantenha seu corpo perfeitamente reto enquanto a
levanto para que você nã o se machuque no vidro. — Eu vi o terror passar por seu
rosto e tentei acalmá -la, — você vai ficar bem, concentre-se em ser uma prancha.
— Oh, certo, — ela riu e seu rubor aumentou, — como… er… como nos
livramos disso?
Olivia
Se algué m tivesse me dito que pousar em uma pilha de vidro seria a melhor
experiê ncia da minha vida, eu teria pensado que era louco. Mas enquanto eu
estava na frente de Nate, meu coraçã o batendo rá pido e minha mente tentando
acompanhar o que estava acontecendo, ele disse algo que eu estava ansiosa para
ouvir desde o dia em que nos conhecemos.
Ok, nã o foi exatamente isso que ele disse, mas era o que ele ia fazer comigo. E
eu estava apenas agradecendo à s minhas estrelas da sorte que algo finalmente iria
acontecer entre nó s.
Nate estava dando uma rá pida olhada em meu corpo inteiro, e enquanto suas
mã os deslizavam ao longo do meu corpo, percebi que aquelas mã os - suas mã os -
estariam examinando mais de mim do que qualquer outra pessoa já fez. Um
arrepio delicioso percorreu minha espinha com esse pensamento.
— Oh, certo, — ele olhou para a porta por um momento e entã o estendeu a
mã o para fechá -la. Pegou uma cadeira da cozinha para segurá -la dessa forma e
depois voltou para ficar na minha frente. — Isso vai ter que servir por agora, até
que você tire a roupa.
Sem roupa, repeti para mim mesma. A qualquer segundo ele iria começar e
de repente eu estava dividida entre me jogar nele e querer rir. Respirei fundo e
tentei manter a calma. — O que você achar melhor, — consegui gritar e pensei
tê - lo visto esconder um sorriso malicioso.
— Primeiro, — ele se aproximou e sua voz agora era suave e profunda, — Vou
tirar seu sué ter.
— Você vai me dizer se algo doer. — Deveria ser uma pergunta, mas parecia
mais uma ordem. Ele podia ser tã o mandã o à s vezes. — Olivia, — ele respirou de
uma forma que acelerou meu pulso e exigiu minha atençã o.
Qualquer medo que eu tinha foi interrompido quando senti seus dedos
deslizarem pelas minhas costas. Ele estava movendo cuidadosamente o material
para fora do caminho e lentamente expondo meu corpo a ele, centímetro por
centímetro glorioso.
Ocasionalmente, o puxã o era forte, mas na maior parte, ele era gentil, lento
e metó dico. Sua respiraçã o estava lenta e está vel enquanto ele trabalhava, e eu
tive que me lembrar de respirar com ele.
Aos poucos, ele cortou e removeu meu sué ter até que finalmente escorregou
do meu corpo e se amontoou no chã o. Eu podia ver a luz de seu telefone brilhar
contra a parede enquanto ele passava pelas minhas costas e braços procurando
por lascas perdidas. Fechei meus olhos e foquei em seus dedos deslizando sobre
meu corpo, examinando cada centímetro da minha carne. Era inebriante.
Senti o aço frio da tesoura deslizar pela minha espinha antes de parar na
faixa do meu sutiã . Arrepios explodiram na minha pele com o que estava por
vir. Ele hesitou por um momento antes de sussurrar em meu ouvido: — Quase
pronto. — Um momento depois, ele cortou meu sutiã que se juntou ao sué ter no
chã o.
Como se estivesse lendo minha mente, ele gentilmente levantou meu braço
e passou a ponta dos dedos pelo meu lado, dançando sobre o meu seio. Era o cé u
e o inferno. As pontas dos dedos dele deixaram um incê ndio em seu rastro, e tudo
que eu podia fazer era manter minhas mã os quietas.
— Bem, isso nã o foi tã o ruim, — ele murmurou. Sua voz vibrou atravé s de
mim, e tudo que eu queria fazer era me encostar nele.
Com o mesmo corte metó dico, ele fez um trabalho rá pido nas minhas leggings
e logo elas se amontoaram no chã o com o resto das minhas roupas. A luz
ricocheteou nas paredes novamente enquanto ele usava a lanterna para procurar
por pedaços de vidro perdidos. Quando a luz apagou, eu sabia que essa era a minha
chance.
Respirei fundo e me virei para encará -lo. Sua expressã o estava calma por
fora, mas eu podia sentir uma tempestade se formando por baixo - ou o que eu
esperava que fosse uma tempestade. Joguei a cautela ao vento e fiz minha
jogada. Rolei na ponta dos pé s para me dar altura extra e coloquei minhas mã os
no alto de seu peito.
A forma como seus lá bios reivindicaram os meus, como sua língua dançou ao
longo do meu lá bio inferior, a sensaçã o de suas mã os enquanto elas desciam
pelo meu corpo antes de descansar levemente em meus quadris. Aceitei tudo - e
muito mais. Nate seria o meu primeiro e isso era apenas o começo.
Seu há lito estava quente quando se misturou com o meu, e separei meus
lá bios de boa vontade para sua invasã o. Eu estava me afogando na intensidade
de seu beijo quando pensei tê -lo ouvido sussurrar, ‘isso é uma ideia tã o ruim’.
Um momento depois, suas mã os desmentiram essa afirmaçã o quando deslizaram
para segurar minha bunda e me puxar para mais perto.
Eu podia sentir seu desejo pressionado contra mim, e meu coraçã o disparou
quando seus lá bios continuaram sua exploraçã o. Meus dedos começaram uma
jornada por todo o comprimento de seu corpo e fiquei maravilhada que, mesmo
com suas roupas, podia sentir os cumes duros de suas costas. Comecei a fantasiar
- nã o pela primeira vez - como ele seria molhado de um banho quente ou coberto
pela metade com os lençó is frios da minha cama.
Senti seus mú sculos enrijecerem sob meus dedos e me preocupei que ele fosse
parar. Com um leve gemido, enterrou o rosto na curva do meu pescoço e respirou
profundamente, quase como se estivesse inalando meu pró prio cheiro em troca. —
Oh, eu estou indo para o inferno, — ele rugiu em meu pescoço enquanto seus lá bios
me marcavam com seus beijos leves como uma pena.
Abri meus olhos e vi a expressã o de Nate se fechar enquanto ele olhava para
a porta. — Vá se vestir, — ele ordenou enquanto colocava seu corpo
protetoramente entre mim e a porta quebrada. Nã o eram as palavras que eu
queria ouvir dele, mas dado tudo o que tinha acontecido, corri o mais rá pido que
pude para obedecer.
Capítulo 6
Nate
— Eu sei que é meio tarde, mas os caras ainda deveriam estar bebendo. Tenho
certeza que se eu mandasse uma mensagem para um deles me deixariam dormir…
Mesmo que ela tivesse uma porta funcionando, o que ela nã o tinha, era
ó bvio que o apartamento de Olivia nã o era seguro. Depois do que acabou de
passar, eu nã o poderia simplesmente deixá -la à pró pria sorte, certo? Tentei
dizer a mim mesmo que estava apenas sendo cavalheiresco, mas nã o foi o
cavalheirismo que a arrastou para fora daquele apartamento - foi o meu pau.
Na pressa para pegar suas coisas e tirá -la daquele apartamento de merda,
eu nunca realmente contei meus planos. Eu nã o a culpo por estar no limite e
questionar meus motivos. Depois de gritar ordens para ela se vestir e arrumar
suas coisas, analisei um milhã o de cená rios diferentes em meu cé rebro. Cada um
foi dispensado em favor da ú nica opçã o que eu realmente queria - que Olivia ficasse
comigo.
Eu tinha que ser completamente louco. Tinha que haver outro jeito - um jeito
que nã o me banisse da universidade.
Examinar cada centímetro de seu corpo foi a experiê ncia mais emocionante e
dolorosa da minha vida. Tentei ser o mais imparcial possível e me concentrar na
tarefa que tinha em mã os, mas essa era Olivia. Meus dedos podiam estar
examinando metodicamente seu corpo em busca de vidro, mas meus lá bios
estavam clamando para explorar cada centímetro dela. Acho que nunca fiquei tã o
animado com uma mulher, mas ao mesmo tempo revoltado com meu pró prio
comportamento. Para piorar, eu teria sido o primeiro.
— Nate?
Afrouxei meu aperto no volante e olhei para ela. Um sorriso estranho pairava
sobre seus lá bios, os lá bios que eu estava devorando nã o há muito tempo.
Porra.
A buzina soou atrá s de mim e olhei para o espelho retrovisor a tempo de ver
o motorista me fazendo um gesto obsceno. Pisei no acelerador e saí bem a tempo
de a luz amarela ficar vermelha.
— Onde estamos?
Eu estava tã o ferrado.
Saltei do carro e abri a porta traseira antes que ela pudesse dizer qualquer
coisa. Alcançando o saco pela corda, joguei-o em cima do cesto de roupa suja e puxei
os dois para fora. Estava pegando seu saco de lixo quando Olivia apareceu ao meu
lado.
Ela inclinou a cabeça para o lado e eu juro que ela sabia o que eu estava
pensando. Eu teria que me cuidar perto dela.
Olivia
Joguei pra fora o edredom fofo e pisquei contra a luz do sol da manhã que
fluía pelas janelas do chã o ao teto. Olhei para a lingerie babydoll colante que
coloquei na noite passada e me perguntei onde eu errei.
Entã o, quando ele me trouxe para sua casa, achei que era um negó cio
fechado. Pensei que uma noite de sexo alucinante estava no meu futuro e
deslizei para um conjunto nunca antes usado. Fiquei surpresa quando ele me
levou a um quarto de hó spedes, fechou a porta na minha cara e nunca mais
voltou. Todo mundo teve tantos problemas para entregar sua virgindade? Achei
que os caras queriam estourar aquela cereja proverbial. Por que nã o a minha?
Peguei meu minivestido de spandex e joguei no cesto de roupa suja com raiva,
em seguida, fui até minha bolsa de roupas limpas e as joguei na cama.
— Bem, é hora de acabar com isso, — eu me solidarizei com meu reflexo antes
de sair pela porta.
Meu estô mago roncou de novo e deixei de lado minhas reservas. Nã o havia
nada que eu pudesse fazer a nã o ser tirar o melhor proveito dela.
Segui sua voz disfarçada até à s entranhas da mansã o. Cada passo me fazia
sentir mais e mais como se eu nã o pertencesse e, diante dessa realidade, só
havia uma coisa que eu poderia fazer.
Relaxe e divirta-se.
— Puta merda! —Coloquei minha mã o sobre minha boca e esperei que ele
nã o tivesse me ouvido. Nate apenas recostou-se em sua cadeira estofada atrá s de
sua mesa enorme e me observou fazer papel de boba. Um sorriso pairou em seus
lá bios e tive a impressã o de que ele estava se divertindo.
Afastei meus olhos dele para ver o resto da sala. Nã o foi difícil descobrir que
se tratava de uma biblioteca porque tudo que via eram livros. Livros, livros e olhe
aí, mais livros! Prateleiras de livros do chã o ao teto, estantes de livros antigos e
uma mesa de centro com livros cuidadosamente organizados.
— Quando você disse que tinha uma biblioteca, achei que se referia a uma
estante de livros, — eu disse, esquecendo minha hesitaçã o anterior. — Isso é
incrível!
— Estou feliz que você gostou. — Ele sorriu e acenou com as mã os, — você
nã o acha que é um pouco exagerado?
Nate foi pego pela minha emoçã o e riu junto. — Espere, — ele parou de rir de
repente, — isso nã o me torna a besta?
Nate deve ter lido meus pensamentos porque seu rosto se fechou e ele
lentamente se levantou da cadeira. Eu queria desesperadamente voltar à s
nossas brincadeiras despreocupadas e talvez dar outro passeio na escada, mas
aquele momento acabou.
Ele saiu de trá s da mesa e eu dei uma boa olhada em sua camiseta justa e
jeans de cintura baixa. Sua camisa era apertada o suficiente para mostrar as
linhas duras de seu peito e os mú sculos por baixo flexionaram enquanto ele
caminhava em minha direçã o. Quase babei ao contemplar a vista.
Minha atençã o foi desviada por um segundo quando ele passou por uma
enorme lareira de má rmore flanqueada por duas poltronas de couro estofadas. Eu
juro que a ú nica coisa que faltava era um charuto fumegante e um copo de
Brandy. Ele deu mais alguns passos e vi o carrinho de bebidas com uma garrafa
de cristal e duas taças de conhaque prontas para usar.
O mais perto que cheguei de beber algo tã o chique foi quando uma das minhas
mã es adotivas comprou um conjunto barato de taças em uma liquidaçã o. Aos doze
anos de idade, minha amiga Pam e eu usá vamos para beber nosso leite com
chocolate. A ideia de que Nate bebia seu Brandy em uma taça de cristal
enquanto estava sentado em sua cadeira de couro em frente à lareira de
má rmore meio que colocou as coisas em perspectiva.
A ú ltima coisa que eu queria falar era sobre a noite passada. Eu queria uma
repetiçã o da noite passada, queria uma extensã o da noite passada, mas uma
conversa sobre a noite passada significava apenas uma coisa. Uma discussã o sobre
como a noite passada foi errada.
Foda dupla.
Nate veio para ficar bem na minha frente, perto o suficiente para que eu
pudesse olhar em seus profundos olhos azuis e conseguir um assento na
primeira fila para ver o que eu perderia. Ele teve a decê ncia de baixar um pouco
a cabeça enquanto me explicava como as coisas estavam ontem à noite.
Faminta por você , pensei, mas mantive minha boca fechada e o segui em
direçã o à cozinha. No mínimo, encerrei uma conversa que nã o queria ter, e talvez
até conseguisse alguns waffles. Nate parecia um cara do tipo waffles.
Capítulo 8
Nate
Ela imediatamente foi até à ilha central e dançou com os dedos ao longo da
superfície lisa a caminho do forno duplo lado a lado com uma grelha superior.
De um lado estava embutida uma prateleira de vinho com a temperatura
controlada e do outro lado um forno a lenha de pizza.
— Cara, — ela estalou a língua e olhou para mim, — deve ser muito bom
reaquecer sobras de pizza neste menino mau.
Olivia nem percebeu o Renoir. Na verdade, acho que se ela tivesse, ela nã o
teria se importado.
— Entã o, que tal bacon e ovos? Panquecas? Ou, talvez waffles? — Enquanto
eu corria para baixo a lista, de alguma forma eu sabia onde iríamos terminar. Ela
parecia uma garota tipo waffles.
Coloquei uma travessa de waffles na ilha e fiz sinal para ela pegar um dos
bancos do bar e comer. O brilho em seus olhos quando deu sua primeira
mordida me lembrou de por que eu adorava cozinhar. Peguei um waffle da pilha
e mordi com igual gosto.
— Bem, eu perdi uma aula da manhã , mas com meu horá rio de trabalho, isso
acontece à s vezes. — Ela franziu o rosto de uma maneira que eu tinha visto quando
ela estava com raiva de si mesma: — Vou pegar as anotaçõ es com uma colega de
classe.
3
Brownstone – no original em inglês – estilo de casas antigas feitas de tijolo.
— Entã o, — tentei alegrar o clima, — Minha reuniã o da tarde foi cancelada
e eu só tenho alguns trabalhos para corrigir, entã o que tal sairmos juntos?
Estava louco por sugerir isso. Eu deveria estar encontrando uma maneira de
quebrar todo e qualquer contato com ela e estava me aprofundando mais. Vi seu
sorriso reaparecer e tudo que eu conseguia pensar era em seu corpo pressionado
contra o meu enquanto eu me enterrava nela. Eu me verifiquei mentalmente sobre
esses pensamentos inadequados. Ela era minha aluna a quem eu ajudava em um
momento de necessidade - a necessidade dela, nã o a minha.
Mostrei a casa antiga a inú meras pessoas, mas nunca me diverti tanto quanto
com Olivia. Nã o havia uma sala, um recanto, uma fenda, que ela nã o comentasse
- bem, exceto para o Renoir. Ela nem mesmo o reconheceu - era glorioso. Gostou
dos banheiros atualizados e concordou comigo em manter a esté tica do velho
mundo nos outros quartos.
— Oh, você nã o tem que fazer isso, — Olivia falou com um sorriso enorme
que me disse que eu deveria, de qualquer maneira.
Eu tive que me impedir de dizer, ‘Você ’. Se ela fosse dez anos mais velha e
nã o fosse minha aluna, eu estaria em cima dela. Mas como era, eu precisava
manter minha cabeça limpa. — O que você quiser está bom para mim, —
respondi em vez disso.
— Oh, que tal um documentá rio sobre os fabricantes de bonecas do sé culo 16?
— sua voz estava tã o excitada que nã o ousei olhar em volta.
— Umm, acho que seria uma experiê ncia de aprendizado maravilhosa, —
rebati.
— Ok, sabichã o, — ela riu, — que tal aquela aventura intergalá ctica que
saiu no ano passado?
Depois de todos os meus planos para ficar longe dela, nã o tenho desculpa para
o que aconteceu a seguir.
Capítulo 9
Olivia
Agora, é isso que eu estava falando. Aninhada sob uma colcha na frente de
uma lareira, os braços de Nate me envolvem, puxando-me para perto. Depois de
um começo incrivelmente difícil, está vamos de volta aos trilhos e tentei nã o
pular de alegria.
Nate nã o poderia ter visto o sorriso malicioso que pairava sobre meus
lá bios enquanto eu dançava meus dedos cada vez mais perto da tenda, mas acho
que ele suspeitava disso. Gemeu quando cheguei ao alto e estendeu a mã o para me
manter lá .
Olhei para cima para encontrar seus olhos semicerrados olhando para mim e
um sorriso malicioso combinando, brincando em seus lá bios.
— Você tem certeza de que quer fazer isso? — Sua respiraçã o estava
entrecortada de desejo, enquanto esperava pela minha resposta.
A pergunta era mais retó rica, mas respondi mesmo assim. — Eu acho que
posso decidir o que é melhor para mim, — eu o desafiei, e entã o sibilei quando ele
beliscou minha orelha.
Depois de provocar seus lá bios até que ele estivesse ofegante, interrompeu o
beijo para olhar nos meus olhos. — Você aprende rá pido, — disse ele enquanto a
ponta dos dedos acariciava minha espinha.
— Está consumindo cada grama de energia que tenho para ir devagar com
você , — ele rosnou em meu ouvido antes de beliscar levemente meu ló bulo, —
Quero ter certeza de que você aproveite cada momento disso.
Um arrepio delicioso percorreu meu corpo com esse pensamento. Tentei ficar
parada, mas a batida de seu coraçã o parecia ecoar por todo o meu corpo. Naquele
momento, agradeci aos cé us por todos os eventos que levaram a este momento.
Meu corpo estava respondendo a ele de uma maneira que nunca havia sentido
antes e eu queria mais. Gritei quando sua boca desceu sobre meu peito. Nate
respondeu circulando o pico duro com a língua até que movi meu pé por sua perna
e cavei meu salto em sua coxa. Ele mordiscou levemente minha carne tenra, cavei
minhas unhas em suas costas e gemi.
Era isso que eu queria ouvir. Bolhas de excitaçã o brotaram dentro de mim,
mas foram rapidamente substituídas por nervosismo quando Nate se
levantou. Privado do calor de seu corpo, ansiava por senti-lo ao meu lado
novamente. Como se estivesse lendo minha mente, ele rapidamente me puxou
do sofá para seus braços.
Eu o vi parado em cima de mim com uma expressã o de lobo que fez minha
boceta escorregar de necessidade. Um momento depois, ele agarrou meus
tornozelos e me puxou para a beira da cama tã o rá pido que tive que agarrar
para ter certeza de que nã o escorregaria. Ele se inclinou para a frente,
avançando lentamente até que eu pudesse ver o brilho em seus olhos.
Ele estava tã o perto que eu podia sentir seu pau cutucando contra mim. Eu
queria muito isso e estendi a mã o para agarrá -lo. Claro, ele tinha outros planos
em mente.
Seus olhos brilharam para mim quando ele começou sua missã o. Assisti
com desejo indisfarçá vel enquanto ele me beijava e lambia percorrendo meu
corpo. Parou em meus seios para sugar primeiro um, depois o outro botã o sensível,
beliscando cada um até doer. Eu já estava tã o molhada que nã o tinha certeza se
conseguiria aguentar mais. Tenho certeza de que ele percebeu porque um
sorriso sujo ergueu o canto de sua boca antes que ele continuasse abaixando.
Enrolei meus dedos na colcha da cama enquanto a ponta de sua língua subia
e descia ao longo da minha fenda. Quando choraminguei debaixo dele, ele dobrou
seus esforços, deslizando com força para cima e para baixo antes de empurrar
contra minha abertura apertada.
Bastou um movimento de sua língua. Isso foi tudo o que eu precisei para
baixar a cabeça para trá s e fechar os olhos com tanta força que vi estrelas. Uma e
outra vez ele me provocou e eu gritei quando meu corpo explodiu sob seu toque
perito.
Eu estava flutuando no primeiro de meus tremores antes de ser capaz de
falar. Minha voz estava á spera enquanto implorava a ele. — Eu quero você
dentro de mim, — sussurrei enquanto estendia a mã o para agarrá -lo e puxá -lo
para perto,
— Preciso de você agora.
Nate se segurou e pressionou contra meu sexo, assim como tinha feito com
sua língua momentos antes. Lentamente, ele se puxou para cima e para baixo ao
longo da minha fenda, cobrindo-o com meus sucos. Quando empurrou contra
minha protuberâ ncia sensível, meu corpo estremeceu contra ele. Ele apenas
gemeu e empurrou novamente.
Com um impulso final, ele deslizou para a minha abertura. Sua voz estava
carregada de desejo quando ele falou. — Agora é minha vez.
— Você é apertada pra caralho. — Sua voz rouca passou por mim e
comecei a sentir um puxã o agora familiar em meu nú cleo enquanto ele
afundava, lentamente me esticando para caber seu tamanho. Foi doloroso e
delicioso ao mesmo tempo.
Aos poucos, ele empurrou para dentro e parou apenas quando chegou ao meu
ventre. A gloriosa sensaçã o de estar completamente preenchida por ele foi
avassaladora e ficamos assim por um momento para saborear a sensaçã o. Seus
lá bios capturaram os meus em um beijo ardente e os meus responderam na mesma
moeda.
Eu tinha aberto minha boca para falar quando ele mergulhou para a frente e
inseriu seu comprimento inteiro em mim em uma busca fluída. A sensaçã o foi
avassaladora. Cada centímetro dele me preencheu. Me esticou. Foi incrível, sim, e
deixei escapar um gemido baixo de apreciaçã o.
Ele riu contra os meus lá bios e puxou novamente, mais rá pido desta vez,
antes de empurrar de volta para dentro. Com cada impulso, eu parecia apertar
em torno dele ainda mais. Todos os mú sculos do meu corpo ficaram tensos quando
ele empurrou novamente, ainda mais fundo desta vez, me enchendo mais do que
eu pensava ser possível.
Mais rá pido. Mais fundo. Mais fá cil. Mais duro. Seus grunhidos rítmicos
encheram meus ouvidos.
Ele estava em cima de mim. Ao meu redor. Dentro de mim. Eu respirei seu
ar e inalei seu cheiro almiscarado. Nã o conseguia o suficiente dele.
Seu pau grosso pulsou quando ele reclamou sua posse e meu pró prio grito de
ê xtase saiu dos meus pulmõ es para se juntar a ele.
Foi perfeito, foi uma bê nçã o e eu nã o podia esperar pela pró xima vez.
Capítulo 10
Nate
Tim tentou puxá -la para seu colo e meus olhos se estreitaram sobre ele
como um falcã o indo para a morte.
Olivia deu um golpe de lado em seus avanços e deu um aceno de adeus para
o resto do grupo antes de andar até mim.
Levei o carro para a frente do pré dio a tempo de ver Olivia pulando para cima
e para baixo para se aquecer. Destranquei o carro e ela saltou.
— Que diabos, — ela gritou, — por que você demorou tanto? Está congelando
aqui fora.
— Bem, Tim parecia tã o solitá rio, — brinquei, — pensei em dar uma volta
no colo dele.
— Bem, — eu hesitei, sem ter certeza de como isso iria acontecer. Desde que
ela se mudou, estivemos em uma bolha íntima de escola e sexo - em parte porque
eu nã o conseguia o suficiente dela, mas també m porque nã o podíamos tornar nosso
relacionamento pú blico. — Há uma festa no sá bado.
— Oh, — ela parecia um pouco abatida, mas fez o possível para esconder. —
Bem, divirta-se.
4
Fraternidade.
— Eles possuem um castelo?
Olivia corou e escondeu o rosto nas mã os. — Isso nã o ajuda, — lamentou ela,
— nã o quero envergonhá -lo na frente de sua família.
— Oh, — suspirei, — meu avô adoraria que eu lhe desse uma stripper...
minha avó , nem tanto.
— Nate…
— Bem, a senhora deve ter a lingerie certa para combinar com essa alta
costura, — Senhorita Madeline estava dificultando para Olivia depois que ela
recusou o preço de um conjunto de sutiã e calcinha. Pessoalmente, achei que ela
deveria comprar em vá rias cores e acenei para a Srta. Madeline para
acrescentar isso.
— O que você está fazendo? — Ela estava andando de um lado para o outro
dentro da sala privada, e eu podia ver a raiva de Olivia refletida em vá rios
espelhos.
— Nate, você nã o pode simplesmente comprar coisas para mim, — ela bufou
e eu me perguntei como seria deixá -la nua em uma sala cheia de espelhos. Nã o
conseguia tirar meus olhos das mú ltiplas vistas que os espelhos
me apresentavam. Era inebriante. Ela era inebriante.
— Você está me ouvindo? — Com uma bufada, ela começou a tirar o vestido
que estava experimentando. Isso chamou minha atençã o.
Ela foi capaz de puxar o zíper parcialmente para baixo e se virou para mim
em busca de ajuda. Estendi a mã o para deslizar o zíper por todo o comprimento
dela e me deleitei com a maneira como expô s sua pele sedosa por baixo. Quando
tirou o vestido e o colocou de volta no cabide, eu me sentei em um sofá pró ximo
para assistir ao show.
Olivia ainda estava andando de um lado para o outro, mas com seus saltos
altos e o novo conjunto de sutiã e calcinha era mais como um desfile da Victoria
Secret. Mas particular. Só para mim. De vez em quando, seu ritmo se
transformava no andar sexy que eu tanto amava e nã o podia esperar que ela
despisse com raiva o resto de suas roupas.
Deslizei meus dedos por suas costas e abri o fecho sem muito esforço. Eu vi
seus seios balançarem quando fiz isso, e estendi a mã o para segurá -los. A visã o
das minhas mã os moldadas em seus seios como seu sutiã cumpriu todas as
fantasias de adolescente que eu já tive. Inclinei-me para beijá -la de volta enquanto
ela tirava a lingerie e a dobrava em uma pilha delicada.
— Quer dizer, — ela continuou seu discurso retó rico, — eu nem sei como elas
conseguem coragem. — Eu nem tenho certeza se ela percebeu o que eu estava
fazendo.
Quase gritei bravo quando eles pousaram em cima do sutiã dobrado. Em vez
disso, voltei a assistir ao show, em todos os â ngulos que meus olhos famintos
puderam ver.
Depois de alguns minutos, ela viu meu sorriso perverso e veio
verificar. Quando se aproximou o suficiente para que eu a alcançasse, puxei-a para
cima de mim. Ela pousou com as pernas em cada lado das minhas. Era como se
estivesse pronta para ir e estendi a mã o para segurar sua bunda e puxá -la para
mais perto.
Com um pouco de manobra, meu pau foi liberado apenas para ser engolido
por sua boceta molhada um momento depois. Ela me pegou forte com um golpe
rá pido, e eu tive que me controlar para nã o gozar antes dela.
Fechei meus olhos para ficar longe da minha liberaçã o e agarrei suas mã os
quando ela as pressionou no meu peito para me apoiar. Um momento depois,
ela gritou sua libertaçã o e eu imediatamente a segui pelos portõ es da felicidade
pura.
Ela bombeou para cima e para baixo em mim algumas vezes antes de desabar
contra meu peito, respirando pesadamente e exausta.
Olivia
— Oh, vou apenas mandar uma mensagem, — ela decidiu e entã o pegou o
celular que estava pendurado em seu pescoço em uma corrente de ouro. — Siri, —
ela gritou, — envie uma mensagem para Nathanial. — Um momento depois, ela
retransmitiu todas as informaçõ es do almoço e ordenou que a mensagem fosse
enviada. Um segundo depois, o telefone de Nate tocou.
— Nem me fale, — ele riu e entã o agarrou meu braço e se dirigiu para o bar.
Eu estava pronta para sair da linha de visã o delas quando Nate estendeu a
mã o e colocou o braço em volta de mim. Ele estava ocupado pedindo bebidas
para nó s e instintivamente estendeu a mã o para me puxar para perto. Algumas
mulheres estreitaram os olhos ao ver isso - mas outras deram de ombros e
seguiram em direçã o a mais oportunidades disponíveis.
—É o aniversá rio dos meus avó s, — Nate cuspiu com os dentes cerrados, — e
vou trazer quem diabos eu quiser.
A conversa parecia muito mais particular do que eu estava confortá vel, entã o
voltei furtivamente para a festa e esperei nã o ser pega espionando-os. Um
momento depois, vi seu tio Theodore indo para o bar e eu o puxei de lado, — Com
licença, Theodore…
— Eu sou Olivia, — eu apontei Nate e a mulher com quem ele estava para
Theo, — Você conhece a mulher com Nate?
— Oh, sim, — disse ele apó s uma breve hesitaçã o, — essa é a Angela. Uma
linda essa, — ele confidenciou antes de continuar, — eles estã o casados há ...
Ele se virou para um dos outros homens no bar, — Ei, Frank, há quanto
tempo Angela e Nate sã o casados?
— Sim, — ele concordou, — foi uma beleza de casamento - nunca vi uma noiva
mais linda.
Olivia
E agora esse encontro idiota. Eu nã o sabia se era para salvar seu emprego
ou salvar minha educaçã o. Faltava apenas um semestre e meio para a formatura
e minha vida estava indo pelo cano.
Sentada aqui agora, eu nã o sabia o que estava revirando mais meu estô mago
em nó s - a ideia de que eu poderia ser expulsa da escola, ou que ficaria cara a cara
com Nate.
A porta se abriu de repente e uma mulher saiu carregando uma pasta com
papé is. Ela me avistou e fez uma pausa, — Oh, Srta. Burgess, — ela sussurrou e
fechou a porta atrá s dela, — Eles terminaram com o seu caso, você pode ir. — Com
isso, ela girou nos calcanhares e passou por uma porta grossa marcada
PESSOAL.
— Mas o que isso significa? — Eu chamei depois que ela recuou. — Por que
estou aqui?
Ele estendeu a mã o para pegar meu braço e eu me virei para ele, — Nem
pense nisso.
— Isso me afeta?
Nate apontou para uma sala de conferê ncias vazia e nó s entramos para um
pouco de privacidade.
— Eu deveria ter te contado sobre Angela, — disse Nate assim que a porta
foi fechada.
Peguei os papé is e notei que o decreto era datado de ontem. — Porquê agora?
— Eu perguntei a ele, apontando a data.
Meu queixo caiu com sua declaraçã o, eu nã o acho que me senti menos
importante em toda a minha vida.
Ele olhou para o meu rosto e alterou sua declaraçã o, — Até agora. Entrei
em contato com Angela há um mê s sobre o divó rcio. Na manhã seguinte à sua
mudança.
Isso foi na manhã anterior à primeira noite que dormimos juntos. Nã o era
algo que eu esqueceria facilmente. — O que isso tem a ver com aquela reuniã o
do conselho? — Ele estava me colocando pra baixo e eu nã o estava pronta para
isso ainda.
— Estou supondo que fui essa alavanca? — Eu sabia que odiava aquela vadia.
Olhei em seus olhos e acreditei que ele estava dizendo a verdade. Meus olhos
estavam marejados quando respondi: — Sim, — eu disse: — Sim, posso fazer isso.
Epílogo
Anos depois
Nate entrou pela porta com uma criança gordinha de 14 meses nos braços. —
Olha, Joshua, — Nate gritou, — É a
Vovó !
Joshua saltou para cima e para baixo nos braços de Nate e eu estendi a mã o
para pegar a criança dele. Ele era o primeiro filho, de nosso segundo filho e o início
de uma nova geraçã o de Daltons.
Olhei para Nate e o vi me dar um sorriso malicioso. Lendo minha mente como
sempre.
— Achei que você tivesse aquele encontro com Hong Kong esta tarde, —
depois que sua atuaçã o como professor terminou no 75º aniversá rio de casamento
de seus avó s, ele voltou ao setor privado com novos planos de como poderia mudar
o mundo.
— Perfeito, — ele posicionou Joshua para que pudesse ver para onde estavam
indo, — isso me dá a chance de mostrar o lugar ao pequeno Joshua.
Ele começou a sair pela porta e entã o voltou rapidamente. — Ei, — ele
apontou para nosso neto, — você pode acreditar que fizemos isso.
— Sim, claro, — ele zombou, — mas sem você me dar uma segunda chance,
minha vida estaria incompleta.
Fim…