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Princesa Roubada

Série A Princesa
Série A Princesa...

Nós pegamos amor por coroas e brilho a um ponto sem retorno. Nosso
melhor conselho é não fique presa nos detalhes... apenas aproveite o romance
exagerado! Cada livro é independente com um felizes para sempre.
Princesa Roubada
por
Alexa Riley

Karim já passou do tempo que deveria ter escolhido uma noiva, mas ele nunca
conheceu alguém que chamasse sua atenção. Forçado a escolher, ele promove um
baile e convida todas as princesas elegíveis para participar. E foi aí que tudo mudou.
Giselle tem estado escondida no reino de seu pai e não sabe como funciona o
mundo real. É o seu primeiro baile, e está sendo um desastre até que ela se encontra
sozinha em um quarto com um homem. Um homem que quer faze-la sua.
Quando Giselle lhe dá tudo e então descobre quem ele é....bem, quão bom
você acha ela vai se sair no pique esconde?

AVISO: É amor à primeira vista. Literalmente, em dois segundos. Mas não se


preocupe, Karim vai encontrá-la... e roubá-la se for preciso.
Para contos de fadas... eles estão vivos e reais em seu coração.
E talvez em suas partes de senhora.
Capítulo 01
GISELLE

Estou ridícula. Me inclino para frente para ver o meu reflexo no espelho e quis
rolar os olhos. Eu queria me afastar das centenas de pessoas, aglomerando-se no
salão de baile, então entrei aqui. Estou querendo saber por que eu estava mesmo
animada para vir aqui para começar. Ah sim, porque nunca saia pra lugar nenhum.
Olho para meu batom e sombra rosa suave e penso no quanto eu adorei horas
atrás. Quase derrubei meu pai quando ele me disse que íamos para uma festa. Algo
sobre um rei escolher uma noiva esta noite e nós podíamos ir assistir, mas não
sabia o que estava acontecendo além disso. Nunca entendi a coisa toda de
casamento arranjado. Tanto as minhas irmãs já tinham feito isso, e eu gosto de
seus maridos. Pelo menos quando os vejo, o que não é muitas vezes. Ninguém gosta
de viajar para onde eu e o meu pai moramos. O tópico sobre casamento arranjado
nunca tinha sido falado comigo, e ainda bem que nunca surgiu. Embora talvez se
eu me casar, possa sair e ver o mundo um pouco em vez de ficar presa. Estar aqui
hoje à noite só me mostra o quão fora do ritmo eu realmente estou em relação ao
resto do mundo.
Claro, sou uma princesa, mas meu pai e eu não nos misturáramos realmente
com toda a política, desde que vivemos tão longe. Nossos bens são poucos e nosso
país também, mas é bom. As únicas pessoas que estão na propriedade são pagas
para estar lá — o cozinheiro, o jardineiro e empregadas domésticas, até mesmo meu
tutor. Meu único amigo é George e vários dias ele nem gosta de mim menos que eu
lhe dê jantar extra. Ou ele quer que esfregue a barriga dele. Além disso, ele me
ignora como todos os outros. Devia ter comprado um cachorro, mas eu amo esse
gato mal-humorado.
Eu fui um bebê não planejado no final de vida para os meus pais. Eles me
tiveram em seus quarenta anos, e minhas irmãs estavam fora e casaram antes que
eu entrasse na adolescência. Meu irmão tinha assumido o lugar do meu pai no trono
não muito tempo depois. Não faço ideia de onde está a minha mãe. Ela aparece
dentro e fora de nossas vidas, ela está mais interessada em ciências sociais e ficar
na cidade. Meu pai, pelo contrário, gosta de ficar em casa assistindo TV com o
volume baixo.
─O que fazer, o que fazer....
Questiono limpando a maquiagem. Eu pensei que eu estava linda. Papai me
dissesse há dois dias sobre a festa, e passei todo esse tempo escolhendo o que
usaria. Não tenho nada de super caprichado, então pensei que eu poderia fazer
alguma coisa com o que eu tinha. Entrei no quarto da minha mãe e roubei dois dos
vestidos dela. Puxei o tule macio de um deles e fiz uma saia que caiu até meus pés.
Pintei até ficar um rosa claro. Então encontrei um corpete coberto de joias para
emparelhá-lo. Tive que costurar um pouco para fazê-lo funcionar, mas pensei que
ele estava lindo.
Prendi metade do cabelo em dois pequenos coques em cima da minha cabeça.
Demorei uma eternidade para acertar. Quando meu pai me chamou para ir, eu
estava tão excitada que estava prestes a estourar. Até que eu entrei hoje à noite.
Nunca me senti mais fora do lugar. Agora entendi por que meu pai gostava de se
esconder na propriedade. Porque agora, isso é o que eu queria fazer. Eu parecia tão
fora do lugar.
Isso ajudou um pouco, quando meu pai me disse que eu estava linda. Essa
foi a coisa. As pessoas aqui não estavam bonitas, estavam lindas. No início, pensei
que fosse uma premier de um filme. Eu mesmo tive que andar um maldito tapete
vermelho.
Me viro. Não quero encarar mais o espelho.
Estou presa até meu pai está pronto para sair. Gostaria de saber quanto
tempo vou me esconder aqui. Assim que o pensamento passa pela minha cabeça, a
porta se abre e um homem entra e fecha a porta atrás dele.
Ouvi o bloqueio se fechar em um clique e me chuto por não ter trancado para
começar. Ele colocou ambas as mãos na porta... como ele achasse que alguém
poderia tentar entrar, e eu fico lá olhando.
Ele está vestindo calças pretas e um casaco preto, e pergunto-me por um
momento, se ele é um guarda de segurança ou algo assim. O tamanho dele faz-me
pensar assim. Posso ir fico parada, sem ter certeza do que fazer.
Ele vira lentamente, soltando as mãos da porta. Ele está respirando com
dificuldade, e então percebo que ele está de smoking. Não, definitivamente não é um
segurança.
Os olhos dele encontram com os meus, e são de um azul mais brilhante que
já vi. É imenso o contraste com o cabelo preto. Ele se levanta em sua altura total, e
meus olhos se alargam como eu percebo o tamanho dele. Este homem é grande.
Talvez ele seja da equipe de segurança.
─Oi.
Levanto a minha mão e aceno e depois abaixo imediatamente e me encolho
por dentro. Quem acena quando está a menos de cinco pés de alguém? Sim, a
bobona que não pode nem se encaixar quando há apenas uma outra pessoa na sala.
Sua boca se move em um sorriso peculiar.
─Precisa da sala? Posso ir - pergunto quando eu empurrar fora do balcão que
estava encostada.
─Vim porque eu vi você entrar aqui, - ele disse friamente, encostado na porta.
Não sei o que dizer, mas meu rosto esquenta.
─Eu estava escondida - admito, mexendo com o tule no meu vestido.
─Porquê? - ele dá um passo em minha direção. Sua voz é profunda, e parece
que toca em toda a minha pele.
Levanto a minha mão e toco no meu cabelo, certificando-me de que nada se
soltou. Eu quero parecer confiante, também, então tento com calma. Dou de
ombros, e o movimento faz com que uma alça do meu vestido deslize para baixo no
meu ombro.
─Eu não me encaixava, e as pessoas estavam olhando para mim.
─Eu estava olhando para você. Não reparei nos outros. Não consegui levar
meus olhos para longe de você nem me incomodei. - ele da mais alguns passos em
minha direção e eu sorrio.
─Você gosta do meu vestido? Eu mesma fiz - admito, e seu sorriso cresce
ainda maior.
─Você fez isso?
Aceno.
─Veja - faço um giro, e o tule se eleva em volta de mim.
─Você está usando tênis? - ele diz enquanto me estuda. Então ele me pede
para girar novamente. E eu faço.
─Pensei que se eu dançasse o vestido ficaria mais bonito. Quando tentei
dançar em casa de salto alto, não funcionou tão bem e eu quase me machuquei.
Melhor usar tênis então - abaixo a minha cabeça, olhando meus pés. É só mais um
lembrete de como eu não me encaixo aqui.
─Você quer dançar? - indaga tocando meu queixo, fazendo-me olhar para ele.
─Não quero dançar lá fora.
─Então nós vamos dançar aqui. - ele puxa um telefone do bolso e aperta uns
botões. Música enche a sala, e eu sorrio.
Ele me agarra, me puxando pra ele, e de repente percebo por que as mulheres
usam salto alto. Ainda mais se você for dançar com alguém tão grande como este
homem.
─Tire os sapatos.
─Você não gosta deles? - me certifiquei que combinasse. Tênis branco
simples. Até fiz laços com o mesmo tule que usei no vestido.
─Eles são perfeitos. Assim como você. Mas te quero mais perto de mim
enquanto dançamos.
Apressadamente os deslizo para fora de meus pés, nunca deixando seu abraço
e os chuto longe. Em um movimento rápido ele me pega, em seguida, me coloca em
cima de seus pés. Não faço ideia do que está acontecendo, mas é perfeito. Mais do
que perfeito.
─Eu sei que você não pode girar assim, mas eu precisava te sentir contra mim.
Desde o momento que te vi entrar naquele salão de baile hoje à noite eu fiquei
cativado.
Minha respiração fica presa quando ele começa a nos mover com a música.
Soltei sua mão quente que estava engolindo a minha para envolvê-la atrás do seu
pescoço. Ele tem que se inclinar para baixo um pouco, deixando-me fazer isso. Eu
me perdi no momento, apreciando a sensação deste homem desconhecido. Não sei
nem o nome dele, mas não me interessa neste momento.
─Você cheira —
─Algodão doce - acabo por ele ─É meu batom.
─Hmm - ele se inclina mais perto, a boca dele a um hálito da minha ─Eu acho
que eu vou ter um gosto então.
Então de repente sua boca desce na minha.
Capítulo 02
KARIM

Eu não consegui parar, e eu não queria. Eu precisava dela.


Esta noite fui forçado a escolher uma esposa. Estou passando da hora de
escolher, e a realeza não vai esperar por mais tempo. Eu sou rei, e deve haver um
herdeiro. O compromisso foi para eles jogarem a bola e permitiram que todas as
princesas elegíveis desfilassem por aí e me deixarem escolher uma. É como escolher
um cavalo em uma fazenda. É menos atraente. Não queria vir. Pavor tinha pesado
sobre mim, deixando-me com um humor negro.
Já presidi o Reino há anos, desde que meus pais faleceram quando eu era
jovem. Tive conselheiros na maior parte desse tempo, mas eu assumi o trono
oficialmente quando fiz vinte e um. Agora oito anos mais tarde e eu estou sendo
pressionado a me casar.
Eu sei que está na hora, mas eu sempre acreditei que quando conhecesse
aquela, eu me casaria. Mas com o passar dos anos, que estou convencido de que o
amor que meus pais tinham era raro. Parece fraco para um homem sonhar com
essas coisas, mas eu tinha imaginado uma esposa que me amasse tanto quanto eu
a amava. Que ela ficaria ao meu lado. Seria a única pessoa em quem confiaria.
Meus sonhos de amor verdadeiro morreram lentamente ao longo dos anos,
então eu decidi ir em frente e escolher uma mulher e me casar com ela. Eu queria
agradar todo mundo no Reino por assegurar o nosso futuro, e precisava ser o líder
que eles esperam. Hoje era para o povo. Eu ia engolir e cumprir o meu dever, espero
fazer o melhor de uma situação ruim. Mas não havia uma pessoa que tivesse me
chamado a atenção. Toda vez que olhei para uma mulher, meu estômago apertava
com pavor.
Então, ela entrou.
Um olhar para ela e eu sabia que era a única. Era por isso que eu senti como
se fosse vomitar só de pensar em casar com outra pessoa. Eu tinha esperado por
ela. Destino finalmente trouxe a mulher que eu passei minha vida esperando. E na
mesma noite em que eu tinha perdido a esperança. Ela se destacou da multidão,
mas não por causa das maneiras que qualquer um teria pensado nesse vestido.
Não, sua beleza me chamou como um farol durante a noite. Era como se houvesse
um brilho ao seu redor que brilhava suficiente para que meu coração pudesse vê-
lo.
Virou um interruptor dentro de mim, e eu estava em movimento. Empurrei
por entre a multidão de pessoas, ignorando as chamadas do meu nome. Não tive
tempo para qualquer um, exceto para ela. Mas existem muitas pessoas presentes,
que por um momento eu a perdi. Por um momento eu me preocupei que tivesse
sonhado com ela. Queria gritar para o salão de baile para que todos saíssem do meu
caminho, mas consegui aguentar sem uma cena. Apenas como um espaço no meio
do multidão que se abriu, vi um rastro de rosa corre num corredor. Longe de mim.
Empurrando, eu a perdi de vista novamente no corredor abaixo. Eu corri atrás
dela e tentei todas as portas, até que a encontrei. A única coisa que eu conseguia
pensar era parafusar a porta fechada e explicar a ela que ela me pertence agora.
Parece loucura, mas... amor à primeira vista é exatamente o que aconteceu.
Ela era minha no instante em que pus os olhos nela, e tenho pena do homem que
tentar levá-la de mim. Se alguém pisar entre mim e o que é meu, vou acabar sua
vida. E este anjo doce e delicado é meu.
Seu corpo derrete ainda mais perto de mim enquanto eu beijo sua boca de
algodão-doce. Seus lábios são suave e macios, e eu lambo o inferior, antes de levá-
lo entre os meus dentes e mordiscar um pouco. Em seguida, beijo-a mais profundo,
a doçura que está saindo dela em ondas de degustação. Maciez, pureza, inocência
invade meus pulmões, e eu sei que eu tenho que tê-la. Ela deve pertencer a mim.
Me puxo para longe dela, mas somente algumas polegadas. Eu tenho uma
mão no pescoço dela, com meus dedos emaranhados no cabelo dela. Eu posso sentir
sua pulsação em uma corrida, e minha própria está batendo no mesmo ritmo que o
dela. Isto é diferente de tudo que já senti, mas sei instantaneamente que é para o
resto da minha vida. Tenho o meu futuro nas minhas mãos, e eu me recuso a deixá-
lo ir.
─Diga-me seu nome - eu exijo.
Ela lambe seus lábios e depois sorri para mim, trazendo as mãos no meu
peito.
─Giselle.
Meu corpo treme com antecipação, e eu não consigo manter meu
autocontrole.
─Minha Giselle, - rosno, empurrando meu corpo contra a dela.
O movimento nos leva alguns passos para trás, os pés dela escorregam de
cima dos meus, mas as mãos dela continuam esfregando contra meu peito.
─O meu nome significa generosa.
Suas costas atingem a parede atrás dela, mas ela não está em pânico. Pelo
contrário, ela parece totalmente relaxada. Suas pálpebras ligeiramente menores, e
sua metade inferior empurra contra o meu pau rígido.
─Permita-me ser generoso com você, minha Giselle.
─O que está acontecendo? - indaga como as mãos indo para minha cintura e
me puxando mais perto.
─Eu nunca fiz isso antes.
─Bom
Respondo e a beijo novamente. Não consigo afastar minha boca dela.
Precisaria de ursos nas minhas costas, e estou sentindo coisas que nunca senti.
Instinto de proteção me rodeia, e eu não quero nada mais do que levar essa mulher
para a torre mais próxima e trancá-la nela. Eu quero mantê-la segura do perigo e
dar prazer a ela como ela nunca experimentou.
Meus lábios desce do pescoço para a borda do vestido dela. Desço a outra alça
pelo ombro dela, ela desliza para baixo até que seus seios estão à mostra para mim.
Mamilos perfeitos endurecidos com necessidade e minha boca enche d’água com
vontade de prová-los.
─Você quer, minha Giselle? Você quer minha boca?
Eu me inclino para a frente para que ela possa sentir a minha respiração na
sua pele delicada.
─Vou fazer todos os seus sonhos realidade.
Os olhos dela se conectam com o meu, e a vejo lamber os lábios deliciosos
antes ela corre os dedos pelo meu cabelo.
─Isso é loucura. É como um conto de fadas.
─Isso é exatamente o que é isso. Eu pertenço a você agora. Você me usará
para seu prazer?
Capítulo 03
GISELLE

Olho para ele, e não entendo o que está acontecendo. Mas por algum motivo
eu não me importo. Isso é a coisa mais emocionante que já aconteceu comigo. Sinto
todo o meu corpo vivo pela primeira vez, e não vou parar isso de maneira nenhuma.
Na verdade, eu quero empurrar mais. Eu quero ficar presa neste quarto com o meu
homem mistério para sempre.
─O que — a palavra sai, mas não parece com a minha voz.
─O que você pode fazer para o meu prazer?"
Meu rosto se aquece e um pouco de constrangimento corre através de mim.
Não me importo o suficiente para deixá-lo me impedir. Isto não é como o
constrangimento que sentia fora desta sala.
Meus seios à mostra para ele, os meus mamilos doendo com necessidade que
nunca senti antes. Eu deveria estar tímida e tentando me cobrir, mas em vez disso
estou inclinado mais próxima dele para que minha pele sensível pode sentir algum
tipo de alívio.
Ele me olha como se eu fosse a coisa mais sexy que já viu em sua vida. Lambo
meus lábios, e seus olhos pousam aí, um profundo rosnado deixa o seu peito,
vibrando dele através de mim. Eu empurro mais nele, gostando da vibração
retumbando contra meus seios.
Seu cheiro masculino invade meus sentidos, e fecho meus olhos, querendo
levar isso tudo, me perguntando se talvez eu estivesse sonhando, porque ele é
perfeito demais para ser verdade. Aqui eu estava dando uma festa de piedade para
um, e bam, o homem mais bonito que já vi na minha vida entra na sala, corre para
mim, fazendo com que todas as minhas dúvidas sobre esta noite desaparecessem.
Sinto seus lábios no meu pescoço e inclino minha cabeça, dando-lhe tudo o
que ele quer.
─Qualquer coisa - ele diz suavemente contra a minha pele subindo devagar.
─Tudo que você poderia querer.
Deslizo minhas mãos pelo seu corpo e envolvo-as no pescoço.
─Veja como você se encaixar perfeitamente em mim. Você é minha. Diga.
─Sou sua - gemo quando ele leva minha orelha entre os dentes.
─Agora, abra os olhos e olhe para mim quando você diz isso. Eu quero ter
certeza que você saiba o que está dizendo.
Abro os olhos preguiçosamente quando ele chega para trás para olhar para
mim. Sinto falta de sua boca na minha pele, e eu quero de volta. Seus olhos azuis
brilhantes estudam os meus, tornando o ar em meus pulmões congelado. O olhar
que ele está me dando é pura fome. Ele está faminto por mim.
─Eu quero você - eu admito sem fôlego.
─Não tem ideia do que me faz sentir dizendo isso.
Sua voz é mais profunda agora, possessivo e primal.
Sinto tudo dentro de mim derreter. Ninguém nunca quis tanto de mim. Eu
tento puxá-lo mais perto, querendo seu corpo colado ao meu. Meu prazer está
crescendo, e meu corpo está implorando por algum tipo de liberação. Ele levanta a
mão para embalar a minha cabeça, e seu grande corpo se fecha a minha volta. A
outra mão vai para o meu peito, sinto a aspereza dos dedos tocando apenas a ponta
do meu mamilo. Sinto algo florescer no meu peito ao sentir sua mão em um lugar
tão íntimo. Mas então sua mão se move para o outro, e não posso segurar o gemido
que deixa os meus lábios.
Eu deveria estar com medo. Ele me tem completamente sozinha e presa a uma
parede com nenhuma forma de escapar. Mas tudo o que sinto agora é o pulsar entre
minhas coxas. Eu empurro meus quadris contra ele, silenciosamente implorando
para ele fazer algo sobre isso. Qualquer coisa.
─Diga - ele pede novamente, empurrando seus dedos comprimindo
ligeiramente sobre aquele pequeno botão.
─Eu sou sua - repito. As palavras me fazem sentir bem, quando as confesso.
Algo sobre lhe entregar a posse é libertador, e ceder a ele.
─Ficar quieta. Seus sons são para os meus ouvidos somente.
De repente o calor está no meu peito, e eu sinto-o chupar meu mamilo e muito
mais de sua boca. Eu fecho os olhos e deixo minha cabeça cair contra a parede,
suas mãos segurando meu peito mantendo meus seios para fora para a toma-los.
Eu não conseguir um descanso quando ele leva sua boca de um e depois para
o outro. As duas mãos são tão grandes englobam minha pele macia e suor desce
nas minhas costas. Meu corpo deve estar pegando fogo, mas não me atrevo a abrir
meus olhos para verificar quando o prazer me monta.
Meus mamilos estão tão sensíveis, ainda quero mais da sua atenção. Não
deveria agir desta maneira. Mas é tarde demais para voltar atrás. Meu corpo tem
despertado para um prazer que eu nunca sonhei. E eu vou rumar para isso. Com
ele.
─Mais - eu lamento quando sua língua passa sobre meu mamilo,
repetidamente. O movimento calor contra mim é quase demais. A umidade começa
a se espalhar entre minhas pernas, e eu posso morrer se eu não encontrar a borda
do que está se construindo...
Capítulo 04

KARIM

Seus gemidos estão queimando meu corpo vivo. O som faz minha própria
necessidade aumentar a alturas insuportáveis, e eu preciso satisfazer a besta. O
monstro dentro de mim está chamando por ela, e ele não vai ser silenciado por mais
tempo.
De joelhos na frente dela, eu empurro o material espumoso até seus quadris.
Eu tenho que prova-la. Não há nada que possa fazer para parar a fome. Quando eu
o empurro para a cintura dela, ela pega o material e o prende fora do caminho para
mim.
─Boa garota - digo levando minhas mãos até as pernas dela.
Ela está usando um par de calcinhas de algodão-de-rosa que já estão um
pouco molhadas. Sua buceta está em apuros, e como seu rei tenho que atender
todas as suas necessidades. Afinal, esta noite ela vai se tornar minha esposa aos
olhos do Reino. É meu dever real comer sua buceta no máximo e sempre que minha
rainha desejar.
Eu aperto o meu nariz contra o centro dela coberto e sinto seu cheiro. Fecho
os olhos e gemo com seu cheiro celestial.
─Quero um gosto seu, minha Giselle.
Puxo a calcinha para o lado, revelando um pouco dos lábios de sua buceta
rosa inocente. Lambo meus lábios e em seguida inclino-me para frente, lambendo
suas partes. O sabor é como o açúcar na minha língua, e eu vejo as suas pernas
tremerem. Faço novamente e desta vez que ela afasta uma perna para o lado,
permitindo que eu prove mais dela, se entregando para mim.
Tomando a abertura, cubro sua buceta com a boca e volto para ela como um
tigre, lambendo seu creme e quase ronronando com prazer. Seu sabor é tão perfeito.
Então ela é minha. A mão dela prende meu cabelo firmemente enquanto continuo a
dar lhe dar prazer. As pernas dela se espalham um pouco mais, e minhas mãos vão
para sua bunda, segurando as bochechas e puxando sua buceta mais perto da
minha boca.
Seus altos gemidos ecoam na sala, mas não tenho forma de silenciá-la. Não
quero que ninguém... ouça seus sons de prazer, mas sua buceta me tem tão
distraído que não consigo me concentrar nisso, não neste segundo.
Ela levanta uma das pernas e joga por cima do meu ombro, então pegue a
outra e faz o mesmo. Estou de joelhos na frente dela, segurando-a na parede pela
bunda. As pernas estão sobre os meus ombros e eu vou comer sua buceta como se
fosse um homem no corredor da morte, e esta é minha última refeição.
Seus sucos escorregadios estão fazendo minha necessidade dolorosa. Eu
jogaria com meu pau agora, mas um toque me enviaria ao longo da borda. Preciso
estar dentro dela antes de ir.
Deslizando o polegar dentro de sua buceta, sinto quão apertada ela é. Ela
solta um pequeno gemido, mas algumas estocadas com ela e ela está implorando
por isso mais difícil. Porra, ela vai me matar. Estou muito desesperado por ela, fui
longe demais para tentar dar sentido a isso. Eu gosto da sensação de estar
finalmente com a minha outra metade. Eu vou pensar em tudo isso mais tarde.
Muito mais tarde.
─Por favor. Pare. Espere, não pare. Oh Deus, eu não sei o que está
acontecendo. É muita coisa.
─Minha doce pequena Gigi. Você é o deleite mais delicioso que já comi. Mas
acho que você está prestes a me dar o mel que pode ser ainda melhor.
Minha boca vai para o clitóris dela, e eu lambo várias vezes, até sentir seus
músculos tensos, e ela sobe quase fora dos meus braços. Eu tenho que agarrar sua
bunda tão forte que provavelmente vou deixar hematomas. Mas eu continuo
comendo enquanto sua buceta pulsa em minha língua e eu bebo o doce prazer dela.
Seu orgasmo dura tanto tempo que se transforma um segundo e depois um
terceiro. Sinto-me como se tivesse ido para a batalha e conquistado um reino. Como
se eu entrei na guerra e meu prêmio é a buceta perfeita da minha mulher gozando
no meu rosto novamente. Eu poderia levantar este castelo sobre a minha cabeça se
ela pedisse.
Uma vez que eu ter torci sua última gota de prazer, ela suaviza contra mim.
Afrouxa o aperto no meu cabelo, dou a sua buceta um último beijo antes de levá-la
em meus braços e coloque-a no sofá no canto da sala.
A coloco em suas costas, mas sua saia ainda está em torno de sua cintura e
o corpete ainda está puxado para baixo. Seus seios e buceta expostos, e maldição
se minha boca não começa a encher d’água novamente. Eu quero mais do seu gosto.
Preciso disso.
Mas meu pau está exigindo atenção, e ele não vai ser negado. Minhas mãos
vão ao meu cinto, e eu abro, em seguida, abaixo minha calça. Chego lá dentro, e
puxo meu pau para fora o acariciando algumas vezes, nem mesmo me incomodando
em tirar as calças. Ouço um ligeiro suspiro e ela fecha os olhos.
─Você viu um pau antes, Giselle? Ou você é tão inocente quanto parece?
─Eu nunca —ela para quando as bochechas dela ficam tão rosadas como sua
buceta.
─Mas você quer, não é? Você quer saber como vai se sentir quando eu estiver
dentro de você.
Eu sei o que fazer. Nunca agi assim na minha vida — violando uma mulher
com centenas de pessoas apenas a metros de distância — mas isso é em parte
porque eu sei que ela é a única para mim. Por que seria eu agindo assim fora de
controle e fazendo algo tão fora do normal?
─Sim, - ela sussurra.
Mexo-me entre suas pernas e puxo uma ao redor do meu quadril.
─Tem a minha palavra, vou cuidar de você e protegê-la para o resto da minha
vida. Você é minha, doce Gigi. Até o fim dos tempos.
Empurro a cabeça larga do meu pau passando as dobras molhadas. Então a
penetro de uma vez, quebrando a virgindade e cercando meu eixo com a umidade
apertada dela. A necessidade de gozar dentro dela é mais forte do que eu poderia
ter imaginado. Meu instinto primitivo de enchê-la com minha semente e procriar,
mas estou me segurando no controle. Está levando todo o poder que tenho para
ficar quieto enquanto ela se ajusta a nova sensação.
Eu beijo seus lábios suavemente, tentando distraí-la de qualquer desconforto
que ela sente. Mas, mais cedo do que eu pensava possível, ela traz-lhe outra perna
em torno do meu quadril e aprofunda o beijo.
─Mais - ela geme. ─Mova-se dentro de mim. Eu quero sentir tudo de você.
Eu faço o que ela deseja e puxo lentamente para fora antes de empurrar de
volta quase imediatamente. Sinto falta do calor do sua buceta demais para puxar
para fora, então, em vez disso que eu apenas môo contra ela. O sentimento dela
enrolada em volta de mim é puro paraíso, e não quero gastar um segundo fora do
seu calor.
─Outra vez!" - ela choraminga, fechando os olhos e jogando a cabeça para
trás.
Eu faço tão forte e repito como ela mandou. Puxo e penetro de volta, e desta
vez continuo indo, dando a ela exatamente o que ela quer e dando mais duro quando
ela exige. Meu pau é uma ferramenta de prazer para ela, e eu farei meu objetivo na
vida usá-lo como ela ordenar. Meu pau vai ser sua ditadura pessoal.
─Tudo para você, minha Giselle.
O orgasmo dela se constrói muito mais rápido dessa vez, e ela está arrancando
minhas roupas enquanto ela alcança. Quem me dera estar sem camisa para que ela
pudesse me marcar como dela, mas eu vou guardar isso para mais tarde. Uma vez
que eu tenha marcado ela aqui neste sofá, vou levá-la para a varanda e anunciar
que escolhi minha rainha. Então eu vou carregá-la para o meus aposentos reais e
continuar o que começamos.
O pensamento cheia com meu filho é uma visão muito intensa para controlar.
Eu gozo dentro de seu ventre, duro e longo. Eu tento me segurar, mas acabo caindo
em cima dela e tento me levantar. Mas quando vou me erguer, ela me puxa para
baixo novamente.
─Eu amo seu peso em cima de mim - ela sussurra e depois lambe o lóbulo da
minha orelha.
Calafrios quentes correm por minhas costas, e quero tudo de novo. Eu quero
penetra-la e foda-se e fazer amor por horas. Mas primeiro, quero todos fora do meu
castelo. Exceto minha Gigi.
─Meu doce amor. Foi tão perfeito. Você foi perfeita.
Eu coloco um fio de cabelo atrás de sua orelha enquanto olho para baixo em
seus belos olhos verdes.
Ela cora no meu elogio, e dou-lhe um beijo suave antes eu esfregar meu nariz
contra ela.
─Fica comigo esta noite. Deixe-me amar cada polegada de você em uma cama
grande o suficiente para segurar todos nossos bebês - ela morde o lábio e acena.
─Você é minha para sempre.
Quando eu saio dela, nós dois gememos com a perda. Eu coloco sua calcinha
de volta para cobrir sua buceta e pegar o esperma que pode tentar escapar dela.
Preciso coloca-la de costas novamente em breve.
Eu a ajudo a colocar o vestido de volta em ordem, então alcanço sob o vestido
dela e puxa a calcinha para baixo de suas pernas. Ela sai delas e as coloco no meu
bolso. Beijo cada seio antes cobri-los com seu vestido. O toque e o sabor só me fazem
querer despi-la novamente, mas eu tenho que ficar forte. Só mais um pouco e eu
posso tê-la por toda a vida. É o que eu continuo dizendo a mim mesmo quando
meus impulsos obtêm o melhor de mim.
Nós dois rir e nos beijamos enquanto nos vestimos, nenhum de nós quer sair
desta sala. Mas eu sei que o que espera do lado de fora será o começo de nossos
felizes para sempre, e eu estou com pressa para começar.
Pego na mão dela e a beijo antes de levá-la fora da sala.
─Você me fez um homem feliz - eu lhe digo, passando um dedo por sua
bochecha.
─Esta é a noite mais mágica da minha vida - diz ela, subindo na ponta de
seus pés para me beijar.
Eu sorrio e inclino-me para baixo o resto do caminho, dando a ela o que ela
quer. Então eu abro a porta e saio, indo em direção a multidão.
Capítulo 05

GISELLE

Quando saímos da sala para o salão de baile, sinto-me completamente


diferente desta vez. Ele me puxa perto dele, e é como se ele de alguma forma
estivesse orgulhoso de mim. Orgulho de estar comigo. Ele está de pé alto e sorrindo
de orelha a orelha enquanto anda com confiança comigo no braço dele. Eu me sinto
sexy, fizemos tantas coisas más antes e agora aqui estamos em uma multidão de
pessoas que não têm ideia o que aconteceu. Eu me envergonho de pensar.
Ele beija a parte superior de minha cabeça à medida que avançamos através
da sala, deixando quem estiver olhando saber que sou dele. As pessoas viram para
nos olhar, e a pouca confiança que eu estava me sentindo um minuto atrás oscila
vendo todas as mulheres lindas em vestidos. Tendo, então, seus olhos seguindo
cada movimento nosso, eu percebo que nem sei quem é meu homem misterioso do
meu lado.
─Todo mundo está olhando para nós. Tens a certeza que minha roupa está
realmente ok?
Viro-me um pouco para olhar para ele. Ele para de se mover pela sala para
olhar para mim. Novamente o grande sorriso em seu rosto ilumina seus lindos olhos
azuis.
─Eu já disse, que você é a mulher mais linda aqui.
Ele se inclina e beija suavemente meus lábios e um beijo rápido, mas doce.
─A mulher mais linda que já vi na minha vida.
Minhas bochechas ficam quentes em suas palavras, e agora eu realmente
posso sentir todos os olhos pra mim.
─Quem é você?
Peço, começando a pensar que talvez... ele é a razão pela qual que todo mundo
está olhando. Até mesmo saindo fora de seu caminho, quando estávamos mudando
através da sala.
Sua cabeça se inclina para o lado.
─Você não sabe quem eu sou?
Eu balanço a cabeça.
─Não sei quem você - admito.
─Provavelmente deveria ter dito que eu sou uma princesa. Meu irmão é rei
Ethan Merrick. Ele assumiu o trono para o meu pai recentemente. Eu deveria ter
dito algo mais cedo, mas... - deixei minhas palavras quando o calor aqueceu meu
rosto mais uma vez.
Seus olhos estreitaram, e me pergunto por um momento, se ele está louco,
por eu não ter contado. O que fizemos seria considerado uma desgraça para
algumas famílias. Uma princesa não se dá para ninguém, mas o marido que ela está
destinada. Nem todos os reinos se sentem assim, mas alguns estão desatualizados.
Alguns ainda têm leis sobre isso. Não sei como meu irmão se sentiria sobre saber o
que eu tinha feito. Mas com toda a honestidade, não me importo. Já me preocupei
bastante por toda a minha vida, e não me importa o que os outros pensam.
─Eu pensei que tinha visto todas as princesas elegíveis.
Sua mão se move para o quadril e aperta.
─Você se destinada para alguém? - ele rosna tão profundo e baixo, que nem
na sala cheia de pessoas tenho certeza de que sou a única que ouviu.
─Não importa. Não importa. Você é minha agora. Eu te disse.
Seus olhos vagam sobre mim como se de alguma forma, procurando um lugar
em mim que ele não marcou como dele.
Então um sorriso se abre em seus lábios.
─Você não sabe quem eu sou e você derreteu por mim. Assim de repente.
Ele balança a cabeça como se ele não acreditasse. Quem não se derrete por
ele? Ele diz as coisas mais doces e não vamos esquecer sobre quão bonito ele é.
─Venha. Eu quero acabar com isso então posso te levar para casa comigo.
Ele agarrou minha mão, travando seus dedos com os meus.
Ouvi sussurros ao nosso redor, à medida que avançamos. Eu pegar alguns
deles e escuto as pessoas perguntando quem eu sou. Eu ouvi algo sobre um rei ter
escolhido uma esposa. Eu tinha esquecido completamente por que eu estava aqui
esta noite. Aperto minha mão na sua, e ele desacelera um pouco.
─Não sei se meu pai vai me deixar ir com você. Quero dizer, bem —
─Eu vou lidar com isso, meu amor.
Eu mordo meu lábio ao som disso. Eu amo o jeito que ele fala comigo.
Quando nós finalmente chegamos à frente da sala, uma linda mulher loira
salta de sua cadeira. Seu vestido branco abraços sua linda figura. Parece que ela
está pronta para um casamento.
─Senhor? - a mulher pergunta, olhando esgotada. Os olhos dela vão para
mim e então se estreitam. Ela vê nossas mãos bloqueadas e parece zangada. Não
sei quem ela é, mas ela não parece gostar de mim.
─Estou pronta - diz a mulher com uma voz firme, em linha reta. Então ele me
guia para a cadeira que mulher de branco se levantou.
─Espere aqui, meu amor - ele disse suavemente. Sua voz suaviza depois que
a outra mulher se vai, e agora há suavidade só para mim.
─Ela não gosta de mim, sussurro, olhando para a mulher atrás dele, que está
enviando punhais para mim. Ele olha por cima do ombro para ela, e um sorriso doce
mascara o que estava lá.
─Traga champanhe - ele ordena. Ela mantém seu sorriso no lugar e acena
antes de nos deixar. Ele balança a cabeça como se isso o irritasse.
Ele volta sua atenção para mim com as mãos para ambos os lados dos braços
da cadeira.
─Já volto e vamos para casa.
Eu tento falar, mas sua boca aterrissa na minha, deixando-me sem fôlego. Ele
me dá um último olhar antes de se virar para um pequeno palco. Seu corpo parece
crescer mais rígido com cada passo que dá para longe de mim. Piscam as luzes na
sala, eu gostaria de saber o que está acontecendo.
─Ele escolheu você?" - pergunta uma mulher ao meu lado. Eu olho para ela.
Ela é mais velha, mas o sorriso dela é gentil e ela parece animada com o que está
acontecendo. Eu olho para meu homem misterioso, que está conversando com
algumas pessoas que se juntaram a ele no pequeno palco.
─Quem? - peço, voltando a olhar para ela.
─O rei - ela diz, como se eu estivesse brincando.
─Rei Karim.
É então que as coisas começam a se juntar. Ele não me disse seu nome depois
que pareceu chocado que não sabia quem ele era. Confusão me inunda, e eu não
sei o que sinto sobre isto. Importa ele é um rei? No momento não queria saber quem
ele era. Ele parecia ser tão perfeito — realmente importa? Mas hoje à noite não é
sobre ele, anunciando com quem ele vai se casar? Ele é para outra mulher. O
pensamento pesa sobre mim. Há uma mulher na sala esperando por ele? Existe
uma princesa aqui que sabia que ele iria buscá-la enquanto ele me levava para um
quarto dos fundos? Ele vai buscá-la bem na minha frente? Oh Deus, serei uma
amante secreta e suja?
─Ele está para anunciar sua pretendida. Nós pensamos que seria aquela loira
Nikki. Ela é aquela que está sempre com ele. Todos sempre dizem que têm uma
coisa e é por isso que ele ainda não escolheu uma rainha.
Ela inclina-se em como se para sussurrar. ─Porque ela não tem sangue real.
Meu coração começa a bater no meu peito. Meus olhos voltar para Karim, que
está profundo em uma conversa com outros dois homens.
A mulher loira volta e deixa cair o copo de champanhe ao meu lado com tanta
força que salta sobre a mesa e em meu vestido. Eu ouço a mulher mais velha
suspirar. Eu olho para cima e vejo Nikki parece que ela quer me matar. Ela se inclina
junto ao meu ouvido, e leva tudo o que tenho em mim para não me contorcer.
─ Ele pode te escolher esta noite, mas não pense que acabou entre ele e eu.
Todo mundo sabe que os reis têm sua amante. Eu vou ter certeza de mantê-lo
satisfeito então ele só terá uma. Bem-vinda.
Com isso ela se vira e me deixa sem palavras e em choque. Eu olho para onde
o Rei está de pé, e ele pisca para mim. Eu puxo meus olhos de volta para a mulher
mais velha, que agora está sussurrando para a outra mulher mais velha ao lado
dela. O nó na minha garganta cresce, e eu sou grata quando a luz da sala escurece
e alguém toma o centro do palco para apresentar o Karim. Uso o momento para
escorregar da minha cadeira e fugir da sala o mais rápido possível, mantenho minha
cabeça para baixo. Não quero saber o que está por vir, e eu preciso sair daqui agora.
Chego na chapelaria, pego minha bolsa e echarpe e puxo meu telefone para
mandar uma mensagem para meu pai e dizer que eu vou embora. Eu mordo meu
lábio, insegura sobre o que fazer. Só uma coisa me vem à mente, e eu envio outro
texto enquanto tento lutar contra as lágrimas.
Capítulo 06

KARIM

─O Rei Karim deseja informar a todos que ele escolheu uma noiva. Dentro de
dois dias ao pôr do sol, seu casamento será abençoado."
Há um murmúrio entre a multidão, e eu posso ver que todos estão surpresos.
Eu provavelmente deveria apresentar minha futura rainha, mas eu não quero
desfilar com ela no palco como um gado. Ela é mais importante para mim do que
isso, e eu já estou quebrando com a tradição.
Normalmente toda a realeza aguarda cinco dias antes de consumar o
casamento. Enquanto isso, mal esperei cinco segundos. Meu pau rígido me lembra
onde esteve com ela, no entanto, preciso dela outra vez. Meus instintos primitivos
começaram a empurrar para frente, e eu sinto que meus deveres reais devem ser
atendidos. Giselle deve ficar grávida e quanto mais cedo melhor. Meu reino irá vê-
la com meu bebê e regozijar por essa bênção.
Espero pelo meu chefe de pessoal para terminar o anúncio e agradecer as
pessoas no palco. Quando eu dou um passo fora dos holofotes, não vejo Giselle
sentado na cadeira onde eu a deixei.
─Parabéns, Karim, - Nikki diz, aparecendo na minha frente.
Passo com ela indo até a mesa onde eu deixei Giselle.
─Onde ela está? - pergunto as senhoras mais velhas que estavam sentadas
com ela.
─Ela se foi, sua Alteza - diz uma delas enquanto inclina a cabeça.
Eu me viro, e Nikki está de novo em meu caminho.
─Ela abandonou você. Ah, isso deve ser horrível. Gostaria de ajuda para
encontrá-la?
─Saia do meu caminho - ordeno, sentindo o calor subir para o meu pescoço
quando passo perto dela.
Nikki é filha de um amigo do meu pai. Eu acho que ela tinha esperanças de
casar-se comigo um dia, mas eu vi isso há muito tempo. Nikki é uma alpinista social,
e para ela eu sou o Monte Everest. Ela seria mais do que adequada para um duque
ou Barão. Mas ela não aceitaria o segundo lugar, e tenho certeza que depois que ela
percebeu o que eu pretendia anunciar, foi um golpe para o seu ego. Contratei-a
como minha assistente, como um favor, mas agora realmente estou vendo o erro da
minha decisão. Nenhuma boa ação e tudo mais.
Quase corro para a frente e paro na recepção. Olho ao redor e, em seguida,
peço ajuda ao atendente. Ele me diz que a viu há cerca de dez minutos, mas ela
pegou sua bolsa e echarpe e se foi. Sentindo pânico, chego no meu bolso para o meu
telefone para que fazer algumas chamadas. Eu sei que vou encontrá-la, mas estou
começando a me preocupar porque ela foi embora. Algo deve ter acontecido.
Quando eu me viro de volta, Nikki está ali apoiado em uma parede coberta de
veludo escuro. Seu vestido branco é um contraste severo contra ele, e ninguém
poderia não vê-la.
─Não se preocupe, Karim. Eu estarei aqui quando estiver pronto.
Ela caminha até a mim... e coloca uma mão no meu peito. Ela nunca se
comportou assim antes, e só posso atribuir isso à notícia de meu casamento
iminente. Ela se inclina um pouco e abaixa a voz.
─Você sabe, nem todas as mulheres são capazes de suportar a semente real.
De repente, minha pele está coçando e dou um passo pra atrás dela.
─Zion!
Grito, e meu chefe de segurança caminha ao virar da esquina. Ele nunca está
mais do que alguns passos de mim.
─Leve Nikki para fora do palácio.
─Sim, Alteza.
Boca da Nikki cai aberta em estado de choque, ela range em protesto quando
ele faz um movimento e três guardas aparecem para levá-la para fora. Um leva-a
pela parte superior do braço e ela empurra livres de seu aperto. Então ela começa a
lhe repreender enquanto eu ando longe da cena, sentindo Zion nos meus
calcanhares.
Eu estou sem tempo e sem paciência para isto agora. A única coisa na minha
mente é encontrar minha princesa e trazê-la de volta aqui. De volta para casa.
─Preciso saber o endereço da mulher com quem eu estava. A futura rainha.
Eu não elaboro porque Zion é o melhor dos melhores. Ele é pago
generosamente pelo trabalho que ele me fornece, então ele sabe exatamente com
quem estava esta noite, provavelmente antes mesmo que eu fizesse. E ele teve os
olhos nela desde que eu pisei fora da sala com ela no meu braço.
─Temos um carro esperando lá fora para o que precisar, senhor.
Saio para o ar fresco da noite e caminho para o SUV preto que está esperando
com sua porta dos fundos aberta. Como suspeitei, ele antecipou meu próximo passo
e planejou com antecedência.
─Conseguimos a gravação das câmeras do táxi que a levou. Estamos
rastreando através de circuito fechado de televisão e identificaram um local ao sul
daqui.
─Excelente - digo, ficando na parte de trás do carro e ligando o monitor na
minha frente. Um farol aparece na tela quando Zion sobe no banco da frente e diz
ao motorista para onde ir.
Há outro SUV na frente de nós e um atrás de nós. O rei não vai a lugar
nenhum sem a guarda. E proteger a rainha é parte desse acordo. Ela pode ter tido
medo e corrido, mas vou encontrá-la. Não há lugar na terra onde ela está fora do
meu alcance, não há canto escuro onde ela pode se esconder.
Olho para o farol, observando-o tentar se afastar de mim. Me certifico de que
Zion está virado para frente. Tiro a calcinha do bolso, colocando-a no meu nariz e
cheiro a mistura do nosso amor, fazendo uma tentativa de me controlar. Nós
estamos fechando a distância, mas ela tem muita vantagem, e eu não sei quanto
tempo nós seremos capazes de manter o sinal.
─Sua Alteza, perdemos o sinal - diz Zion, e vejo o farol desaparecer.
─Vou rastreá-lo para o último local que recebemos. Nós a encontraremos.
Eu mantenho meu punho cerrado minha boca quando eu olho pela janela e
vejo a floresta escura passar.
─Esqueci-me de dizer a Giselle o quanto eu adoro caçar.
Capítulo 07

GISELLE

Eu fungo enquanto corro minha mão ao longo do meu nariz, tentando me


obrigar a parar de chorar. Mas as lágrimas estúpidas não param de chegar. Não me
lembro de alguma vez ter chorando desse jeito na minha vida.
─Desculpe por que eu aparecer assim. Eu sei que é tarde - digo a minha irmã
no meio de um soluço.
Ela me puxa para um abraço apertado, tentando me acalmar. Já estou aqui
há dez minutos e não consegui colocar realmente uma palavra para fora. Seu marido
saiu quando eu cheguei aqui, e nos deixou sozinhas. Acho que uma mulher
chorando, aparecendo em sua porta foi algo para sua esposa cuidar.
─Você é sempre bem-vinda aqui, não importa o quê. Espero que você saiba
disso, Giselle.
Abraço ela de volta, me sentindo um pouco melhor. Quando fugi este foi o
primeiro lugar que pensei em vir. Eu sabia que não podia ir para casa. Se Karim
fosse atrás de mim, o primeiro lugar que ele iria é para casa do meu pai.
─Qual é seu nome? - ela sussurra no meu ouvido.
Eu inclino pra trás e olho para aqueles olhos verdes iguais aos meus. É a
única semelhança entre nós. Ela puxou o lado do meu pai mais do que eu, enquanto
sou idêntica à nossa mãe.
─Você tem desgosto escrito sobre você, querida.
Eu tenho duas irmãs e um irmão, os quais são muito mais velhos do que eu.
Eu sempre fui mais próxima da minha irmã mais velha, Melanie, que assumiu um
papel maternal comigo. Nossa mãe nunca foi do tipo maternal e tem sido a um longo
tempo. Ainda me confunde que uma mulher que realmente não queria crianças
tenha tinha quatro delas. Mas eu agradeço que tenho Melanie, porque ela é
exatamente o tipo de mãe que quero ser.
Eu balanço a cabeça, meu olhar caindo para o meu colo e brinco com meus
dedos. É algo que faço quando estou tentando evitar um tópico. Ou eu estou
nervosa. Eu nunca falei sobre o meu futuro com ela antes, e não sei o que ela vai
pensar no que aconteceu esta noite.
─Vamos, me diga quem é.
Eu deixo sair um pouco e olho para ela.
─Rei Karim.
Ela solta um pequeno suspiro, e coloca a mão sobre a boca como se estivesse
em estado de choque. Isso me faz pensar que talvez não devesse ter dito o nome
dele.
─O quê?
Digo, me sentindo um pouco mais em pânico agora. Eu já estava pirando, e é
por isso que eu corri para começar. Algo dentro de mim me fez ter um
pressentimento que eu seria de Karim se quisesse ser ou não. Ainda posso sentir a
rigidez de sua libertação dentro de mim em minhas coxas. A doçura desse
sentimento está muito longe. Agora sinto-me suja. Como se ele me desse algo que
não era tão especial como eu tinha pensado que era. Que eu não era tão especial
como ele me fez sentir.
─Todo mundo tem falado sobre ele, isso é tudo. Eu pensei que ele ia casar —
Levanto minha mão, não querendo que ela para termine essa frase. Sim, eu
sei que ele estava planejando se casar. Não quero pensar nela. Ou o fato de que ele
tão facilmente empurrou ela de lado para me escolher, uma coisa que eu acho que
ele fez só por causa do que tínhamos feito na sala privada. E depois de descoberto
que eu era uma princesa. Era seu dever.
─Bem, ele pode se casar com ela por tudo o que me importa. - mal consigo as
palavras antes de eu irromper em lágrimas de novo. Minha irmã agarra-me e puxa-
me em outro abraço
─Deus, eu sou um idiota.
─Você e ele tiveram algo especial?
Quando não respondo ela toma meu silêncio como confirmação.
─Foi ao baile esta noite com o pai?
Ela puxa para trás para olhar para mim, o rosto dela é duro e com raiva. A
mamãe Ursa dentro dela está saindo.
─Ele anunciou que ia casar com outra mulher esta noite na sua frente?
Ela meio que grita a pergunta, e eu balanço a cabeça. Ela me encara por um
momento, e a raiva dela se derrete na confusão.
─Ele anunciou que ia casar com você? - ela não entende por que estou
chateada, e tenho vergonha de dizer a ela.
─Eu acho? - é a única resposta que posso reunir.
Eu tremo porque não estou totalmente certa do que aconteceu depois que eu
saí. Eu não queria ficar e descobrir, mas se o que disse a loira, Nikki, era verdade,
então ele ia dizer que estávamos nos casando. Mas não foi o casamento que eu
queria. Sempre esperei por um homem entrar na minha vida e varrer-me fora de
meus pés. Pode parecer bobagem, mas eu queria o conto de fadas.
Talvez Nikki ainda ia querer ele, e se assim for, ela pode ficar com ele. Não
quero ser a segunda opção.
─Gigi - minha irmã empurra.
─Não seria um casamento de verdade. Quer dizer, acho que seria, mas nem
todas as rosas e corações. Não o amor felizes para sempre que eu quero.
Ela deixa sair um pequeno suspiro, e sei o que está por vir. Não suporto ouvir
isso. Não agora. Não depois do que aconteceu esta noite.
─Por favor, não - digo a ela. Não suporto ouvir o que todo mundo sempre diz.
Eu sei que eles tem boas intenções e provavelmente estão certos, mas já tenho o
suficiente com que lidar agora.
─O casamento não é fácil, Gigi. A vida não é tudo —
─Eu sei! - grito para ela.
As sobrancelhas dela sobem em choque porque nunca gritei em alguém. Eles
gostam de dizer que eu vivo na terra dos doces onde tudo é macio e doce e eu não
entendo o que é o mundo real. Todos acham que eu preciso crescer. Talvez eles
estejam certos. Eu saí de minha pequena bolha por um dia e veja o que aconteceu.
Então Melanie sorri pra mim.
─Parece que você tem um pouco de fogo em você. Nunca vi isso antes, mas eu
gostei.
Mais uma vez deixo meus olhos caírem até meu colo. Não me sinto como se
eu tivesse qualquer fogo em mim.
─Você vai precisar dele, Gigi. Se o rei quer vir encontrá-la, então nós não
podemos detê-lo.
Ela se levanta e caminha até a janela da sala. Olha antes de virar para olhar
para mim.
─Estamos na terra dele aqui. Casei com um empresário e desisti de qualquer
título real que tive. Ele é seu rei, e eu não posso impedi-lo de vir aqui.
─Ele não é meu rei – resmungo, gostaria que fosse verdade.
Isso é parte do problema. Parece que o homem que escolhi para ser meu rei
pertencem a outros também. Que nenhum de nós antecipado é que sou a caçula da
minha família e eu não sou boa em compartilhar. Nunca houve ninguém com quem
compartilhar, assim eu nunca aprendi como. Que só me faz mais possessiva sobre
Karim. E o fato de que eu não era sua primeira escolha só me deixa ainda mais
amarga.
─Se ele quer você, então você é dele.
Eu pular do meu lugar.
─Vou chamar Ethan! Digo-lhe, correndo sobre o telefone.
─Dormiu com ele? - faço uma pausa em suas palavras, o telefone no meio do
caminho para o meu ouvido.
─Não que isso importe. Nós sabemos que nosso irmão concordaria com um
compromisso com Karim, assim como o nosso pai. Tal união seria do interesse de
ambas as nossas famílias. Na verdade, acredito que não muito tempo atrás o Ethan
tentou casar a Megan com ele.
Raiva me inunda com o pensamento de minha outra irmã com Karim.
─Ele recusou a oferta - acrescenta.
─Não aceitou nem uma reunião.
Ela me dá um olhar orgulhoso.
─Tenho a sensação que você dormiu com o rei Karim. Então se eu fosse você,
eu iria me acostumar com a ideia de ser dele.
─Você me entregaria tão facilmente? Sabendo que eu não queria ir? - não
entendo. Melanie foi sempre tão protetora a mim, mas está sempre dizendo pra
crescer, também.
─Claro que não. Se você quiser correr, eu vou te ajudar. Mas Gigi, você acha
que estar em fuga é algo que você poderia lidar? Sozinha?
─E a criança crescendo na barriga?
Eu suspiro quando ouço a voz de Karim.
Eu volto para vê-lo em pé na porta de entrada com o marido da minha irmã
atrás dele. Karim está diferente agora. Seus olhos azuis não são mais brilhantes e
cheios de emoção. Agora eles estão treinados em mim com um olhar duro e perigoso.
Ele é como um predador atrás de sua presa. Fico um passo para trás e vejo que
suas narinas se alargaram com meu movimento. De repente ouço a voz do meu pai
em minha cabeça. Ele sempre nos disse para nunca corrermos se nos deparamos
com um urso na floresta. O urso vai sempre te pegar.
O casaco do smoking do Karim já se foi, e as mangas estão arregaçadas. Os
primeiros botões da camisa dele estão abertos, e dá pra ver a pele bronzeada de seu
peito. O cabelo dele está um pouco selvagem agora, e eu tento lembrar se fui eu que
fiz isso com ele ou se foi ele mesmo. O pensamento faz um pouco de calor aquecerem
minhas bochechas quando lembro a sensação de seus cabelos entre meus dedos.
─Não vai levar minha irmã com você neste estado. É muito claro que você está
com raiva. Talvez você devesse voltar amanhã depois que todo mundo tiver
acalmado, Vossa Alteza. - minha irmã disse suavemente, como se ela está tentando
aliviar uma fera sem irrita-lo.
─Nada vai me impedir de sair com ela.
Os olhos dele caem sobre a Melanie.
─Esta noite.
Suas palavras são definitivas, e não há espaço para argumento.
─Stanley - minha irmã diz, chamando o marido. Ele dá um passo em frente,
mas não sei muito o que Stanley pode fazer. Ele não é páreo para Karim. Tensão e
raiva enche a sala, e me deixa incomodada. Odeio brigas. Faz mal ao meu estômago.
Eu decidir pôr um fim a isto e caminho em direção a Karim. Os olhos dele
voltam pra mim, e parecem suavizar quanto mais perto eu chego. Coloco minhas
mãos no peito dele e posso senti-lo liberar uma respiração profunda. É como se ele
tivesse se segurando desde a última vez que eu toquei nele.
─Por favor não se zangue. Eu vou com você.
─Você estava chorando - diz ele, estudando meu rosto. Uma de suas grandes
mãos vem até minha bochecha. O polegar passa ao longo dela. Suas palavras são
tão macias, nada como antes.
─Vou ir - tento de novo, não querendo admitir que eu teria chorado.
Um sorriso puxa em seus lábios.
─Eu sei que você vai - ele disse antes de me levanta em seus braços e a passos
largos sair pela porta da frente.
Capítulo 08

KARIM

─Por que não me disse que ia casar com aquela mulher?


Giselle me pressionava quando as bochechas dela viram um doce cor de rosa.
Puta que pariu, ela é adorável mesmo quando está brava. Não sabia que tal perfeição
poderia existir, mas aqui está ela, muito chateada comigo, e tudo o que eu quero
fazer é beijá-la até suas bochechas fiquem rosadas por um motivo diferente.
Eu estendo a mão e aperto o botão que sobe o vidro que nos separa de Zion e
do meu motorista. Eu quero tudo para mim.
─Nikki"?
Pergunto, olhando para ela uma vez que o vidro de privacidade está fechado.
Alívio goteja lentamente através de mim. Tê-la de volta. Eu vou ter que ter mais
cuidado. Ela escorrega muito facilmente pelos meus dedos. Uma coisa preciosa
assim deve sempre ser mantida ao seu alcance.
─A garota que você ia se casar. Como você pode fazer isso? Como você poderia
escolher uma mulher e depois mudar de ideia? Isso não é justo, Karim.
Seus olhos estão cheios de tanta emoção e tristeza, me mostrando que ela não
é como qualquer outra mulher lá fora. A maioria das mulheres que vi iria desfilar e
pisar na outra pela chance de casar com um rei. Não, não minha Giselle. Ela é macia
e doce e provavelmente acredita em contos de fadas. Eu poderia mesmo começar a
acreditar neles, depois desta noite.
─Quem disse que eu ia escolher Nikki como minha rainha?
Raiva jorra através de mim, que ela de alguma forma poderia acreditar que
sou capaz de tal decepção, mas lembro-me que ela não sabia quem eu era. Mas eu
pensei que ela sentiu o que eu senti. Eu sei que ela fez. Eu vi nos olhos dela. Só
resta uma opção. Alguém plantou esse pensamento na sua linda cabecinha. Sim.
Eu definitivamente teria de mantê-la perto. Não quero que encham de ódio as
orelhas dela. Preciso proteger essa inocência que ela tem com ela.
─A mulher na mesa. E Nikki insinuou isso. - seu lábio inferior treme e eu
quero beijá-lo.
Ela está longe de mim, e não suporto a distância que ela está tentando colocar
entre nós. Eu estico e agarro sua cintura, puxando-a para meu colo e fazendo-a
olhar para mim. Preciso de seus olhos em cima de mim. Seu cabelo castanho, agora
flui livremente, caindo em onda lustrosas entre nossos corpos.
─Nikki é a filha de um amigo do meu pai. Eu nunca... nunca vou ter
sentimentos românticos por ela. Não tenho sentimentos amigáveis para ela. Ela é
fria e calculista. Isso não é o tipo da rainha que meu povo precisa. Isso não é o tipo
de rainha que eu preciso. Nunca toquei nela.
─Então o que foi esta noite? Deveria escolher uma noiva.
Seus olhos descem para o seu colo onde ela começa a remexer os dedos. Pego
suas mãos e as trago para os meus lábios. Eu beijo seus dedos, tentando fazê-la
relaxar. Os olhos dela voltam para o meu.
Não há mal em seu olhar e eu gentilmente escovo meus dedos em toda a
bochecha para tentar diminuir um pouco da dor dela.
─Estava a tentar apaziguar o meu conselho, mas eu não tinha intenções de
realmente anunciar uma noiva. Eu pensei que eu poderia, mas no fundo eu sabia
que não podia continuar com isso. A intenção era meramente apaziguar as pessoas
e dar-lhes esperança que eu finalmente estava tomando uma esposa.
Eu inclinei-me e coloque um beijo suave na bochecha onde estavam os meus
dedos.
─Eu nunca esperei que entrasse no meu palácio. Na minha vida.
Uma centelha de esperança ilumina os olhos dela, e eu continuo.
─Meus pais não tinham conhecido um ao outro até o dia do seu casamento.
E ainda assim eram o casal mais feliz e mais amável que eu já conheci. Eu queria
isso para mim e para minha rainha.
─Isso é loucura. Coisas assim não são reais!
Ela morde o lábio, e eu posso ver que ela não acredita no que ela está dizendo.
Há uma pergunta na voz dela, me implorando para refutá-la.
─Tudo é possível, princesa. Especialmente quando sou eu quem faz as regras.
Isso tira um sorriso dela.
─Minha família acha que eu vivo muito em uma bolha, que as coisas não são
tão doces no mundo.
─Eu passarei minha vida certificando-me de que tudo seja doce para você.
Gostaria de certificar que nada estoure a bolha em que você está. Contanto que você
me deixe nela com você.
Ela me olha com tanta esperança nos olhos, mas começa a tocar os dedos
novamente. Eu os agarro e os esfrego, tentando acalmá-la.
─Veio atrás de mim porque eu poderia estar carregando um seu filho?
Ela é tão delicada e inocente. Como ela não pode ver seu verdadeiro valor?
Que um homem não a roubou por si já é minha sorte. Não sei o que fiz para ela cair
no meu colo, mas eu estou agarrando ela e nunca deixando de ir.
─Minha Giselle, eu te encontraria, não importa se você tão generosamente me
desse seu corpo ou não. Você poderia negar meu toque por mil anos e ainda estaria
a seus pés, à espera, na esperança que um dia você me concedesse o prazer. Eu sou
seu, e eu devo estar com você, não importa onde você se esconda na terra.
Todo o seu rosto se acende, e o medo que ainda persistia quando eu a perdi
por algumas horas se esvazia enquanto mergulho nessa doçura brilhando para
mim.
─Você realmente quer se casar comigo? esperança impregna as palavras dela.
─O casamento é apenas parte do que eu quero com você, princesa.
Seguro a mão dela e beijo o centro da palma, então trago o pulso para meu
nariz para sentir o cheiro doce e delicado dela.
─Quero te fazer a rainha do meu reino. Quero plantar a minha semente e te
dar meus filhos. Eu quero possuir sua alma dentro do minha e ser o centro do seu
universo, para que você confie em mim e mais ninguém para tudo o que você quiser.
Para que você nunca pense em fazer mais do que um passo longe de mim. Eu sou
egoísta quando se trata de seu amor, e não vou compartilhar isso.
─Amor?
Seus olhos verdes brilhantes estão à espera, suplicando-me dar-lhe o que seu
coração quer. É a mesma coisa que o meu quer, então é fácil para entregá-lo.
─Eu te amo, princesa Giselle. Seja minha, seja minha rainha. Para sempre.
─Eu amo você também, Karim - ela diz e lança seus braços em volta do meu
pescoço.
Capítulo 09

GISELLE

Eu o seguro apertado, incapaz de deixar ir. As mãos dele passam por minhas
costas e então começam a brincar com o meu cabelo. Pela primeira vez em muito
tempo, sinto que realmente estou onde eu pertenço, com alguém que não se importa
se eu olhar para o mundo através de um óculos cor de rosa. Ele não está me pedindo
para mudar, ele só me pediu para deixá-lo a estar comigo.
Deixei todas as coisas que ele disse afundarem em mim. Enterro meu rosto
no seu pescoço, inspirando. Ele me ama. Minhas irmãs me diria para questionar.
Que é louco cair no amor com alguém em apenas algumas horas, mas não me
importo. Eu sei que é amor verdadeiro, porque eu sinto o mesmo por ele. Isso é o
que este sentimento tem de ser. É por isso que eu o deixei me levar mesmo sem
saber quem ele era. Parece que já o conheço toda a minha vida. Nunca quero deixar
a segurança de seus braços.
Eu tento deixar de lado todas as coisas que eu sei que minha família diria.
Não quero isso me tire este momento especial. Eu quero desfrutar cada segundo de
nossas vidas juntos e não gastá-lo insistindo sobre o que os outros possam pensar.
Eu sinto o carro finalmente parar, apenas agarro-lhe mais apertado.
─Não quero te deixar ir - sussurro para ele.
Não sei onde estamos, e para ser honesta, eu não me importo. Eu quero ficar
onde estou.
─Ninguém disse que era preciso - ele diz antes de eu ouvir a porta se abrir e
o ar fresco cumprimentar meu corpo.
Karim desdobra-se na parte de trás do carro comigo ainda embrulhada
firmemente em torno dele. Ele traz as minhas pernas em volta da sua cintura, para
me segurar. Ele vira a cabeça para me beijar e desliza as mãos sob meu pescoço
para obter uma melhor preensão de mim.
─Senhor? - escuto alguém dizer, e recuo um pouco para dar uma olhada em
um homem mais velho perto de nós. Ele tem um cabelo branco puro e está em um
uniforme de mordomo. Instantaneamente, eu sei que devemos estar no palácio.
─Albert - Karim disse em resposta.
─Eu vou preparar o quarto de hóspedes?" Posso ouvir a pergunta em voz do
Albert, como se ele estivesse inseguro sobre o que fazer. Ele rouba um olhar curioso
para mim.
─Isso não será necessário.
Karim continua andando, e o mordomo segue como os seguranças do carro.
Eu assisto por cima do ombro de Karim, espreitando como um dos seus seguranças
nos segue subindo as escadas com um sorriso nos lábios. Mas quando entramos na
casa, ele não vem. Ele para e se segura a porta, fechando-a. Só Albert nos segue.
─Eu preciso que você pegue leite com chocolate, marshmallow, uvas,
framboesa queijo de cabra e biscoitos na cozinha.
Olho para Karim, que está carregando-me como se eu não pesasse nada e
indo pelas escadas, duas de cada vez. Ele listou fora todas as minhas comidas
favoritas. Às vezes posso ficar dias só comendo essas coisas.
─Me desculpe, amor. Não sei que tipo de biscoitos que você prefere
Minha boca fica aberta. Como pode ele saber isso?
─Consiga uma caixa de cada tipo.
─Claro, Alteza.
Eu olho para Albert, que está tomando notas num bloco enquanto ainda nos
segue.
─Ninguém entra na minha ala do palácio sem meu consentimento. Nunca
mais. Não me importo se é você ou uma empregada. Quero dar a aprovação sempre
que abrir a porta - Karim diz quando ele abre a porta que leva a um longo corredor.
Albert para à porta, a acena, um sorriso, formando em seu rosto.
─Claro, sua Alteza - diz ele, fechando a porta atrás de nós quando Karim
mantém seu ritmo.
Ele passa por porta após porta até que ele chega no fim do corredor e ainda
um outro conjunto de portas duplas. Ele arremessa-as abertas, mostrando um
quarto enorme com uma cama no centro. É maior do que qualquer cama que eu já
vi.
Ele joga nela, me fazendo rir enquanto afundo em sua maciez. Ele se volta
para as portas, as fecha, e ouço um bloqueio estalando. Ele me observa quando
levanto-me de joelhos, querendo admirar o homem que vai ser meu marido.
Eu sorrio enquanto ele tira fora a camisa dele, e meu corpo aquece novamente.
Tal como fez da última vez fiquei presa numa sala sozinha com ele.
─Enquanto eu a estava procurando, consegui toda a informação sobre você
que eu poderia encontrar. Mesmo mandando alguém para sua casa para garantir
não perdi nada. - ele olha mais para o lado do quarto, e eu segui sua linha de visão.
Eu vejo um monte de coisas do meu quarto. Livros, maquiagem, bichos de
pelúcia e pilhas das almofadas com desenhos doodle que eu adoro.
─Você mudou minhas coisas para cá?
─Tudo, exceto suas roupas e móveis. Eu não gosto da ideia dos meus homens
tocando suas roupas, então mandei deixar para trás. Vamos pegá-los depois, ou eu
vou te dar todas coisas novas.
Eu mordo meu lábio sem saber o que dizer. Ele vagueia em direção a cama.
Não sabia que um homem tão grande poderia mover-se tão facilmente, mas isso me
faz pensar de um leão se movendo em direção a algo que ele está prestes a
reivindicar como seu próprio.
─Estou te assustando? - indaga quando ele chega no fim da cama.
─Não acho que eu posso diminuir. Talvez se você não tivesse fugido de mim...
eu poderia. Mas quando você fez isso, você despertou algo dentro de mim que nem
eu sabia que estava lá. Isso está me consumindo, e tenho a sensação que não vai
parar até você consumir também. Até ele saiba que você nunca vai fugir de mim
novamente. Até ele saber que está ligada a mim em todos os sentidos.
Eu desço e rastejo em direção a ele, não tenho medo dele em tudo. Quando
eu chego ao fim da cama eu espero. Eu gosto da ideia de que eu tinha o poder de
despertar algo dentro dele.
─O que precisamos fazer para que isso aconteça?
Pergunto quando sento em meus joelhos. O tule do meu vestido está amontoando
ao meu redor.
─Mostre-me que é minha. Fique nua para o seu rei.
Suas palavras enviar uma emoção através de mim. Ele pertence a mim tanto
quanto eu pertenço a ele. Eu mergulho um ombro e deixe a alça cair. Então eu
chegar para a outra, deixando a parte superior do meu vestido cair abaixo de meus
seios. Alcanço e escovo suavemente o cabelo para trás para lhe dar uma visão
melhor. Seus olhos azuis brilhantes viajam por cima de mim, e eu quero dar-lhe
mais. Eu gosto de ver que os olhos dele ficam mais escuros com a necessidade.
Eu chego para baixo e deslizo minha saia até minhas coxas, abro as pernas
mais distantes para ele. Ele solta o fôlego, e o som fundo do seu peito enche o quarto.
Ele cai de joelhos na minha frente, os dedos dele indo para minhas coxas. Eu assisto
como ele traça os restos da sua marca, que ainda estão nas minhas coxas desde a
primeira vez que fizemos amor.
─Você está ferida? - indaga, e então eu vejo uma pequena mancha de sangue
na minha coxa.
─Eu não diria ferida – admito ─Dolorida.
Tento me mover mais perto do final da cama sem cair. Tive algumas dores
antes, mas isso já vai longe, e esta necessidade dolorida substitui todo o resto. Sua
boca está tão perto de mim, e eu a quero em mim. A dor está se transformando em
um pulsar. Posso sentir meus mamilos apertarem ainda mais.
Ele se inclina um pouco mais, beijando levemente uma coxa então para muda
para outra. Não posso tirar meus olhos longe dele de joelhos diante de mim,
beijando-me tão suavemente. Tão docemente.
─Karim - sussurro.
─Me chamam de rei.
─Meu rei. Por favor. Eu preciso de você.
Um som de rosnado ecoa pelo quarto, e a boca dele está em mim. Volto para
a cama, minhas pernas se espalhando toda para ele. Suas grandes mãos agarram
meus quadris, os puxando até a borda da cama, enquanto ele começa a me devorar.
Parece que a boca dele está em todo lugar, e eu grito pela forma que ele me leva ao
limite, mas ele não parou. O prazer torna-se demais. Eu tento me afastar, mas seu
domínio é inquebrável enquanto ele continua me comendo, me enviando para outro
orgasmo ainda mais intenso do que o último.
─Acho que não aguento mais - eu ofego, nem tenho certeza se eu estou
juntando as palavras corretamente.
─Não consigo parar. Você tem o gosto de nós dois. Você sabe que me pertence
- diz contra mim antes de voltar a fazer amor com o meu corpo com a boca. Minhas
costas saem da cama quando eu me sinto outro orgasmo me rasgar, antes mesmo
que consiga me recuperar.
Capítulo 10

KARIM

─Foda - gemo durante o sono. A sensação de calor úmido no meu pau me


acorda, e a visão quando abro os olhos para quase me mata.
Giselle desliza sua boceta molhada no meu comprimento e então se senta,
pressionando-me com todo o peso dela. Chego, levando seus seios exuberantes em
ambas as mãos e beliscando os mamilos dela.
─Gosto de te acordar - ela disse enquanto ela gira os quadris.
─Gosto de você me acordando.
Eu reclamo para a sensação da sua buceta apertada envolvida em torno de
mim. Minhas bolas doem para gozar dentro dela, e eu não sei quanto tempo vou
aguentar.
─Mais duro, doce princesa. Não vou durar muito tempo.
Dirijo as minhas mãos para baixo em seu estômago e quadris arredondados.
Ela morde o lábio e balança a cabeça quando começa a mover o corpo completo,
macio em cima de mim.
─Por favor - geme fechando os olhos.
Não consigo olhar para ela enquanto ela faz isso, então eu tento pensar de
beisebol ou algo além da deusa cavalgando meu pau.
─Você vai me matar.
─Eu gosto de fazer você perder o controle.
Há calor nas palavras dela, e eu cerro os dentes, não tentando imaginar seu
cabelo castanho-mel caindo ao seu redor em ondas.
─Eu não posso... - sufoco enquanto aperto seus quadris com força e abro os
olhos.
Olho fixamente a visão mais linda que já vi enquanto gozo dentro de seu
ventre, enchendo-a com o que ela estava tentando me roubar. Posso sentir o bater
do meu coração nos meus ouvidos quando eu rujo com satisfação com a liberação
da minha noiva. Minha princesa.
Quando para o último pulsar no meu pau, eu respire fundo e tento falar com
o meu coração. Seu sorriso me faz rosnar e nos viro para colocá-la em baixo mim.
─Você ama isso, não é?
Digo, dando-lhe um sorriso perverso quando eu meto o meu comprimento
duro nela. O gozo pegajoso se espalha entre enquanto ela toma de mim.
─Quase tanto quanto eu amo você - ela disse, beijando meu peito.
Cerro os dentes, porque a sensação de sua boca em mim me deixa louco. E a
metade inferior do meu corpo toma conta e começa se me mover em cima dela.
─Preciso que você seja minha - digo, colocando meu peso sobre ela e
enterrando meu rosto em seu pescoço.
─Sim, rei. Eu sou sua - ela enrola as pernas na minha cintura e eleva os
quadris para mim.
A sensação do seu corpo quente sob meu está deixando meus instintos
animais. Mas ainda há uma parte de mim que sabe ser gentil com meu precioso
amor e certifica-se de que o prazer dela sempre vem em primeiro lugar.
Toco entre nós, sinto a espessura do meu pau deslizando dentro e fora de sua
buceta linda. Passo meus dedos através de nossa paixão e os levo sobre o clitóris
dela.
─Se você gozar e depois levar minha semente seu corpo fará um bebê forte e
saudável. Um herdeiro concebido em paixão governará com virtude e força.
Criaremos a vida que irá governar meu reino e abençoar nosso casamento". Tomo
os lábios em um beijo feroz, quando sinto o seu corpo responde ao meu toque.
Eu lentamente coloco cada polegada de mim dentro e fora dela, acariciando o
clitóris dela. Duro, a pérola pequena está implorando pela minha língua, e eu vou
dar a ela uma vez que ela tome minha liberação.
Ela estremece sob o meu comando, e então ela fecha os olhos e joga a cabeça
pra trás. Ela perdeu para o prazer, e eu assisto como rubor floresce em seu peito e
seu pescoço.
─Karim - ela geme, e suas mãos se agarrando ao meus ombros enquanto goza
no meu pau.
Eu posso sentir os sulcos de sua libertação, movo minha mão da buceta para
os quadris e a mantenho quieta enquanto derramo meu esperma dentro dela. O
pulsar do meu pau bate no mesmo ritmo que sua boceta, e encosto minha testa na
dela quando gemo lançando fora minha semente.
Ondas de calor passam nas minhas costas e fora do meu pau. Cada músculo
do meu corpo se bloqueia apertado, e é a primeira vez, tudo de novo. Minha visão
borra, e eu tenho que preparar para que eu não esmagá-la.
─Uau - ela exclama, e há uma pequena risadinha a voz dela.
─Exatamente - digo, levando seus lábios num beijo doce e lento.
Ficamos nessa posição por muito tempo, só beijando e acariciando um ao
outro. Não quero puxar para fora, e ela não parece estar com pressa para me tirar
dela.
─Existem planos para ser feitos, princesa - digo, esfregando meu nariz contra
a dela.
─O que você quer dizer? - ela sorri para mim com curiosidade genuína, e eu
balançor a cabeça, inclinando-me até beijar um dos seios.
─Você tem um casamento para planear, minha Giselle.
Eu tomo um mamilo na minha boca e deixar sair com um pop.
─Eu pessoalmente não tenho nenhum cuidado no mundo sobre um
casamento formal. Mas tenho certeza que você gostaria de ter algo de bom.
─Mmmmm? - ela murmura, suas pálpebras semiabertas.
Mudo minha boca para o outro seio e dou o mesmo tratamento.
─Amanhã é o tempo que eu vou te dar. E não vou esperar mais um dia.
─Amanhã? - a voz dela está um pouco chocada dessa vez, enquanto ela tenta
se sentar.
─Relaxe, princesa. Eu tenho bastante servos e dinheiro para fazer todas as
coisas possíveis. Seu desejo é uma ordem. Tudo que você precisa fazer é pedir e ele
aparecerá.
─Mas eu não sei nada sobre casamentos. Não quero parecer uma boba. - Há
um olhar de tristeza nos olhos dela, e não gostei.
─Tudo que você fizer será perfeito. Cada escolha que você fizer será lei da
minha rainha, e ninguém ousaria pensar menos disso. Você é gentil, e amorosa e
aqueles que testemunharão a nossa bênção vão ter sorte de estarem presentes.
Ela pensa em tudo e corre os dedos pelo meu cabelo.
─Você é perfeito, sabe?
─Eu te amo, Giselle, e não quero desrespeitar a sua família. Mas te deixaram
sair do meio do nada com um pai que não era muito sociável, um irmão que sabia
como governar, uma mãe que abandonou você e irmãs que casaram logo que eles
podiam.
Ela vira a cabeça para fora, mas eu pego o queixo dela a faço olhar para mim.
─Você é especial, princesa. Você é única, e eles não a viram como eu. Eles não
significam nada para mim porque eles não se importaram com você do jeito que eles
deveriam ter se importado é por isso que eu nunca os perdoarei. Você se saiu
maravilhosa apesar deles, não por causa deles e por isso não vou procurar vingança
contra sua família. Mas não vou permitir que pense por um segundo que você não
é digna de tudo o que lhe é devido. Você vai se sentar ao meu lado no trono e mostrar
ao meu reino que uma verdadeira rainha.
Coloco um beijo suave nos seus lábios e enxugo uma lágrima perdida.
─Uma rainha que tem um coração puro e corajoso. Uma rainha que é gentil e
leal ao seu rei. Isso é o que eu quero que meu povo veja. E amanhã ao entardecer,
vou apresentá-la a eles. E vai ser o momento mais feliz da minha vida."
─Como consegue ser um brutamontes, mas diz as coisas mais doces? -ela
esfrega as mãos no meu peito, quero ronronar com sensação. Eu amo quando ela
me faz carinho.
─É fácil louvar a mulher que eu amo. Você merece tudo o que seu coração
deseja. - beijo a ponta dos seus dedos, e seus olhos verdes brilham.
─Diga-me algo que possa fazer por você.
Ela finge que pensar por um segundo e depois sorri para mim.
─Estou com fome"
Sorrio e beijo meu caminho para baixo de seu corpo antes de eu parar na
barriga dela. Odeio deixar seu calor, mas devo atender suas necessidades antes da
minha.
─Devo alimentar você - digo para a pele sensível apenas acima de sua buceta.
Ela ondula debaixo de mim, sento e tomo um momento para olhar para a
visão. Minha noiva perfeita, linda. Eu não posso esperar para fazê-la minha rainha.
Capítulo 11

GISELLE

Me movo e giro no espelho, me olhando. Eu assisto o fundo do meu vestido


iluminado o suficiente para ver meus saltos gatinho.
─É um pouco demais, não acha?" - diz a mulher que trouxe os vestidos para
eu experimentar. Ela trouxe os outros que eu pedi. Eu acho que ela o fez na
esperança que eu escolheria outra coisa, mas quando as prateleiras foram levadas
para o quarto fui direto para esse. O sorriso cai do meu rosto quando olho no espelho
novamente. Eu pensei que era perfeito. O vestido dourado é feito de seda, e duas
fitas em meus ombros seguram o vestido no lugar. O topo é apertado, moldando até
a cintura, onde várias camadas de tecido são intercaladas com pequenos cachos de
tule. Eu pareço Bella indo para o baile.
Eu amo que a barra é mais curta para que eu possa ser capaz de me mover
facilmente. Eu posso dançar e me divertir nele. Levanto meu vestido para olhar
meus sapatos. Eles se parecem de vidro, mas os pequenos saltos são cobertos de
diamantes. Eu pensei que era perfeito. Eu sempre amei ambas as histórias da Bella
e a Fera e Cinderela, e agora eu sei por quê. Recebi os dois no meu rei. A besta e o
príncipe todos juntos.
─Eu acho que é perfeito. - giro com o som da voz de Heavenly, irmã de Karim.
Eu não a conheço pessoalmente, mas falamos ao telefone algumas vezes ontem. Eu
corro para ela, quase lhe derrubando quando a abraço. Ela ri, e me abraça.
─Você pode ir - a ouço dizer enquanto eu me afasto. A estilista se atrapalha
na sala.
─Não dê ouvidos a ela. Este é o vestido que falamos que sobre você queria, e
isso o torna perfeito.
Ela estende a mão, pra tocar meus cachos castanhos. O rosto dela divide-se
em um gigante sorriso e seus olhos se enchem de lágrimas. ─Você é perfeita - parece
que ela ainda está falando do que o vestido.
Eu me envergonho um pouco.
─Aposto que você o nocauteou quando ele a viu.
Eu mordo meu lábio, insegura sobre o que dizer. Não imagina ela que ele me
teve presa a uma parede.
─Estou vindo do seu escritório. Ele está diferente - diz ela, entrando na sala
e sentando-se em uma das confortáveis cadeiras brancas.
─Ele era só sorrisos e - ela faz uma pausa e depois encolhe os ombros. ─Um
pouco arrependido.
Dou um passo atrás. Sinto que algo está alojado em minha garganta.
─Não, não. Não é assim.
Ela balança a cabeça, e ainda vejo as lágrimas lá.
─Quero dizer lamentando a distanciamento que cresceu entre nós ao longo
dos anos. Ele quer consertar isso. Ele disse que ele quer fazer nosso família unida
novamente, como quando éramos jovens.
Eu sorrio para isso. Karim me falou sobre como ele e sua irmã perderam essa
proximidade quando seus pais morreram. Ele assumiu o trono quando ela ainda
era tão jovem. Eu podia ver o pesar em seus olhos quando ele me contou a história.
Eu disse a ele que não era tarde demais.
─Eu gosto do som disso. Eu amo minhas irmãs, mas elas são muito mais
velhas que eu, e elas teriam concordado com a estilista sobre o vestido.
─Ainda bem, que você tem uma nova irmã agora.
Isso realmente faz meus olhos lacrimejarem. Após Karim finalmente, me
deixar rastejar para fora da cama ontem, tudo entrou em pleno andamento, e a
única pessoa, além dele, que me ajudou foi sua irmã. Quando ela recebeu a notícia
do casamento ela soprou no telefone me pedindo tudo daqui para a lua para fazer a
bola rolar. Ela realmente resolveu a maior parte destas coisas e nenhuma única vez
ela disse que as minhas ideias era bobagem. Na verdade, quando eu disse algo sobre
uma máquina de algodão doce ela perguntou quais eram minhas cores preferidas e
certificou-se de que haja suficiente máquinas de algodão doce para atender a todos.
─Onde você mora?" - pergunto-me. Não tivemos a chance de falar muito sobre
qualquer coisa que não seja o casamento ontem. Eu sabia que ela não mora longe
aqui.
─Com a minha avó algumas horas daqui. Karim realmente me pediu para vir
para casa.
─Oh, isso é tão bom - admito. O que eu sei, eu já amo, e só a conheço um
pouco.
─Isso não vai acontecer.
Nós viramos ao som de uma voz de homem. Em pé na soleira da porta um
homem alto, amplo, com cabelo escuro. Ele é bonito de fato, mas parece um pouco
despenteado.
─Eu procurei em todo lugar por você. Por que não me disse que deixou o país?
Suas palavras soam tensas, e eu posso dizer que ele está lutando para se
manter calmo.
─Carlos
Heavenly fica da cadeira, revirando os olhos.
─Eu estou bem. Eu levei um guarda, é o casamento do meu maldito irmão.
Claro que eu estava vindo.
─Você não me disse - ele diz em descrença.
─Bem, é porque você tinha uma daquelas coisas de jantar estúpido para ir.
Ela coloca a mão no quadril.
─Finalmente encontrou uma mulher?
A resposta é curta, e não consigo parar de olhar para frente e para trás entre
os dois.
Todo o corpo de Carlos ficou rígido. Ele toma uma respiração profunda, como
se para controlar a si mesmo.
─Não fui para o jantar.
Ele diz, um pouco mais calma desta vez.
─Fiquei preocupado quando você não estava no castelo o dia todo ontem.
─Eu estava ajudando minha nova irmã a planejar um casamento e me
achando um vestido.
Ela corre as mãos pelo seu corpo como se certificando-se de que o vestido está
ainda muito bem no lugar. É verde escuro a abraça por todo o lado. Realça realmente
seus cabelos vermelhos. Ela é tão linda.
─Eu vou acompanhá-la hoje à noite - ele diz a ela, mas ela aperta o rosto como
se não tivesse certeza se gosta dessa ideia.
─Carlos, não preciso de um protetor hoje à noite. Tenho certeza que vou ficar
bem. Além disso, haverá muitas mulheres elegíveis aqui que gostariam de chamar
sua atenção hoje.
Carlos corre a mão pelo cabelo dele, claramente frustrado.
─Pare com a escolha de uma merda de esposa. Ouvi bastante da minha mãe.
Você vai comigo e vai agir como minha acompanhante. Nenhum de nós está à
procura de alguém. Agora ponha algo para cobrir a si mesma.
Heavenly ri, claramente não vai obedecer.
─Eu acho que eu vou ver uma coisa.
Passo por Carlos, deixando os dois discutindo. Não sei o que diabos está
acontecendo. Quase parecem ser irmão ou irmã pela a forma como estão brigando,
mas posso sentir algum outro tipo de tensão na sala.
Eu faço meu caminho pelo corredor e paro quando eu ouço a voz de Karim.
Um guarda está do lado de fora da porta. Eu passo em direção a ele, e ele curva a
cabeça, pisando fora do meu caminho. Eu empurro para abri-la e pulo dentro e o
vejo sentado na sua mesa, pressionando de um telefone no ouvido.
Desfilo pelo quarto, indo direto para ele. Os olhos dele encontra os meus e se
ampliam. Ele empurra sua cadeira para trás, e faço o melhor para rastejar em seu
colo com o vestido que eu estou usando. Enterrei meu rosto em seu pescoço, relaxei
nele. Estou chocada, que temos tanto para fazer por este casamento, porque parecia
que toda vez que nós estávamos a mais de vinte minutos de intervalo iríamos olhar
um para o outro e acabar assim.
─Faça. Minha rainha e eu vamos embora hoje à noite - ele surta, e ouço o
telefone cair sobre a mesa.
─Eu pensei que era azar ver a noiva com o vestido de casamento?
─Não acho que você jamais deixaria algo de ruim acontecer a nós - murmuro
em seu pescoço, apreciando o cheiro dele. Seus braços se embrulham ao meu redor.
─Eu nunca deixaria nada acontecer com minha princesinha.
Ele beija o topo da minha cabeça.
─Você está linda. Este vai ser o casamento e recepção mais rápidos que
alguém já tenha visto. Mas eu vou ter certeza que você irá dançar.
Eu puxo para trás e olho para ele, sorrindo.
─Você é mais perfeito do que qualquer conto de fadas que já li.
─Eu vou passar o resto da minha vida, certificando-me que será um
verdadeiro para você, minha rainha- ele diz, e sua boca toma a minha.
Capítulo 12

KARIM

─Para onde nós vamos?


Giselle pede animadamente, saltando no assento do avião.
─Nossa lua de mel - respondo, beijando os lábios dela e então sua testa.
A Equipe acaba de fazer todas as verificações e nos oferece bebidas enquanto
nos preparamos para a decolagem. Meu avião está carregado e eu tenho três meses
de férias planejadas com minha rainha para celebrar a nossa união.
─Sim, mas onde? - ela toma goles de champanhe e sorri tão brilhantemente,
que não posso negar nada a ela.
─Meu presente para ti, minha rainha – pego o mapa do meu paletó e entrego
a ela.
Ela leva um segundo para olhar para ele e então para mim, antes que ela o
abra.
─O que são todos esses pontos vermelhos? - indaga, estudando os países.
Inclino-me e pressiono meus lábios na orelha.
─Todos os lugares que vou comer minha mulher.
─Karim - diz ela, corando e olhar ao redor para ver se alguém me ouviu falar.
Nós somos poucos, como a tripulação é mínima e está pronta para a
decolagem.
─Não gosta seu presente? Peço, esfregando o nariz contra o lóbulo da orelha
dela.
Inspiro nela, e ela cheira a algodão doce e tudo o que anseio. Quero lamber
cada polegada e depois fazer amor com ela a noite toda. Não sei se posso esperar o
avião levantar voo antes de puxá-la para o quarto nos fundos.
─Adoro - ela sussurra, suas bochechas ruborizando.
Nosso casamento foi perfeito e tudo o que Giselle sonhou. E essa foi a parte
mais importante. Eu quero que ela seja feliz, e o sorriso que eu vi no rosto dela foi
o suficiente para eu saber que fui bem sucedido.
A cerimônia foi curta, e também a recepção dos convidados. A recepção foi só
o que ela pediu, e eu dancei com ela enquanto ela queria. Mas quando ela me disse
que estava pronta para ficar sozinha comigo, ela me pegou pelos braços e quase me
arrastou do salão de baile.
─Você me disse que queria ver o mundo, e eu queria fazer isso acontecer.
Então você verá um monte de camas em muitos países nas próximas semanas.
─Karim - ela me repreende, revirando os olhos. Mas o sorriso lá me diz que
ela gosta da ideia, tanto quanto eu.
─Você sabe, é uma coisa boa que eu roubei você e fiz você se casar comigo -
digo, beijando a mão dela.
─Não acho que você me roubou. Fui junto de bom grado.
Seu sorriso está me provocando, ela inclina-se acima e beija a minha
bochecha.
─Com prazer vou de bom grado novamente.
─Eu teria prazer em caçar você.
Meu sorriso se transforma predatório, e ela lambe os lábios.
─Talvez eu devesse te mostrar o resto do avião.
─Talvez você devesse - diz ela, as palavras cheias de necessidade.
─Seu desejo é uma ordem, minha rainha - respondo e levo-a para trás.
Epílogo

GISELLE

Cinco anos mais tarde...

Eu lambo o creme de queijo restante do meu dedo, gemendo com o delicioso


sabor. Eu estou refazendo uma receita que os rapazes e Karim fizeram ao ter aulas
de culinária familiar em Paris há duas semanas, enquanto estávamos de férias.
Desde aquela noite não consigo parar de comer o creme de queijo. Eu praticamente
o passava tudo agora.
─Os dois são tão viciados quanto eu - sorrio pra minha barriga crescendo do
bebê antes de ir para o acabamento dos pastéis.
Passamos duas semanas em Paris antes de voltar para casa, sabendo que
seria a nossa última viagem por mais de um ano. Não podíamos viajar mais, e eu
não quero estar longe de casa, uma vez que os gêmeos cheguem.
Quando casados Karim e eu viajamos uma tonelada até que o nosso primeiro
filho, Evan, veio. E quando ele começou a rastejar ao redor, fizemos algumas
viagens, mas só acabei grávida novamente. Não me importei. Uma vez eu pensei que
podia passar a vida a viajando e ver o mundo, tendo sido escondida na propriedade
do meu pai por tanto tempo, mas estar aqui com Karim e meus meninos, vejo que
não era o caso. Eu estava sozinha e eu pensei que viajar iria preencher esse vazio.
Enquanto eu ainda gosto de ir a lugares e conhecer culturas diferentes, eu amo
minha casa acima de tudo. Onde está minha família. Tudo que eu poderia querer
ou precisar está dentro destas paredes.
Pego o prato e vou para o escritório do meu rei para ter meu lanche da tarde
com ele e talvez uma sesta no sofá dele — algo que faço com frequência. Mas eu
paro quando eu vejo um homem de minha idade esperando na porta. Ele parece um
pouco fora do lugar. A maioria das pessoas que vêm ao escritório de Karim está em
algum tipo de terno, mas ele está de jeans e uma camisa polo. Eu olho para o guarda
do lado de fora da porta, e ele me dá um pequeno aceno, deixando-me saber que é
está tudo bem falar com o homem.
─Oi - cumprimento, oferecendo um sorriso amigável.
─Minha rainha ele curva a cabeça um pouco. Ser chamada de Rainha ainda
é estranho mesmo depois de todos estes anos.
─Por favor me chame Giselle - digo-lhe, como eu faço com a maioria das
pessoas.
─Você está esperando pelo meu marido? - pergunto, esperando que ele não
esteja. Eu queria deitar em seu escritório um pouco e comer meu lanche, enquanto
os garotos dormiam. Não temos muito tempo a sós, e nós gostamos de apreciá-lo.
Venho sempre a mesma hora todos os dias, e ele nunca programa nada durante
esse tempo, por isso estou um pouco surpresa.
─Precisava resolver uma questão - ele diz-me, e eu aceno.
─Gostaria de um doce? - estendo o prato para ele, mas antes de sequer vê-lo,
meu marido está tomando o prato da minha mão e fora do alcance do outro homem.
─Steven - Karim meia que rosna e eu rolo meus olhos, pegando meu prato
novamente.
─Não leve a minha comida - resmungo pra ele, seus olhos voltam para mim
como um sorriso em seus lábios. Quero estreitar meus olhos para ele, mas isso só
faz ele sorrir mais. Ele se inclina para baixo, pressionando os lábios contra os meus
em um beijo suave, e eu fico fraca como sempre por ele.
─Venha, eu vou trazer o prato e alimentá-la - disse-me, acenando em direção
a porta da sala dele.
Lambo os meus lábios, ainda posso prová-lo e vou ao escritório. Antes até
mesmo de fazer meio caminho e ele já está atrás de mim, uma folha de papel na
mão, a porta do escritório fechada e o prato em outro. Ele coloca o papel para baixo
sobre a mesa e guia-me para o sofá.
─Deite-se.
Faço o que ele ordena, querendo estar fora de meus pés. Ele leva um dos
pastéis e me alimenta, em seguida, deu-me outro. Eu reclamo em torno dele quando
ele ocupa um lugar no extremo oposto do sofá, puxando o meu pé no seu colo e
deslizando meus sapatos fora de meus pés. E começa a esfregá-los. Não sei porquê,
mas o lado mandão que ele tem ainda faz coisas para mim. Isso deveria me irritar,
mas só parece me excitar, e eu acho que ele sabe disso. Isso também pode ser porque
sempre que ele dá ordens em torno dele sempre termina comigo feliz de alguma
forma.
─Estou apenas com quatro meses, e eles já estão inchados - gemo quando
massageia meus pés. Não sei o que é melhor, os pasteis ou a massagem nos pés.
Graças a Deus não tenho que escolher e posso desfrutar de ambos.
─Você está grávida de gêmeos desta vez. Ele para de esfregar por um momento
e traz a palma da mão até minha barriga.
─Dois meninos ao mesmo tempo.
─Meninas - corrijo, tornando a estreitar os olhos. ─É - digo agindo com
naturalidade.
Ele deixa sair uma respiração profunda, sabendo que é bem provável.
Imaginei os dois rapazes quando ele tinha a certeza de que iam ser meninas. Nunca
perguntamos quando nós vamos para o ultrassom. Eu amo a surpresa, e Karim
permite-me tê-lo, não importa quanto isso o enlouquece sem saber.
─Nós devemos nomeá-las Lily e Anne - digo-lhe. Ele para de esfregar e olha
para mim.
─Eles são dois nomes bonitos e, bem, nós tínhamos o nome do seu pai,
misturado com nomes dos meninos, então…" Eu sei o quanto ele ama sua mãe e
sente falta dela. Quem me dera que pudesse ter conhecido seus pais; Eles eram
ótimos. Pelo menos nossos filhos sempre terão uma parte deles, porque eu sei pelas
histórias que teriam sido avós maravilhosos.
─Gostei, muito obrigado - Ele me dá um aperto pouco difícil e circula
esfregando.
Eu coloco outro pastel na minha boca e volto a apreciar o meu êxtase total.
Quando olho, vejo o papel que ele trouxe deitado na mesa dele.
─O que o homem que afugentou estava trazendo pra você?
─Ele devia estar com medo, levando um pastel do prato que minha esposa fez
para ela.
Eu rolo meus olhos novamente como sempre faço quando o ciúme começa
faiscar. Ele faz parecer que o homem tentou tirar algo mais do que comida.
Ele faz cócegas meu pé e me faz rir.
─Lembra o crème brûlée, que tivemos a primeira noite em Paris?
─E todas as noites depois - adiciona. Comemos num restaurante maravilhoso
onde eu tinha experimentado a melhor sobremesa da minha vida, e então tinha
entregue ao nosso hotel todas as noites até saímos da cidade.
─Eu tenho a receita para você.
─O quê"! Eu sento em estado de choque. Eu tinha pedido repetidamente, mas
a chef não quis compartilhar.
─O que minha rainha quiser, ela tem - diz ele, um sorriso sexy, se espalhando
pelo rosto.
Ele desliza a mão na minha perna, olho para ele com tanto amor. Este homem
faria qualquer coisa por mim. Ele faz tudo por mim.
─Agora, que tal desde que peguei sua sobremesa favorita, você me deixar ter
a minha.
Minhas pernas caem abertas para ele quando ele desliza suas mãos até
debaixo do meu vestido, puxando minha calcinha livre e tocando entre as minhas
coxas.
Dou-lhe o que ele quer, porque ele é o amor da minha vida e também porque
ninguém nega algo ao rei Karim. Nem mesmo eu.
Epílogo

KARIM

Sete anos mais tarde...

Eu sinto Giselle aparecer atrás de mim no chuveiro. Ela corre a mão pequena
para baixo do meu estômago como seios pressionados contra as minhas costas.
─Hmmm. O que vai fazer? pergunto quando suas mãos trilham mais baixo.
─Eu acordei e você já estava fora da cama. Acho que fui eu que tive que te
caçar esta manhã."
─E você teve dificuldade em me encontrar? eu gemo enquanto a mão dela
circula meu pau e começa a me masturbar.
─Não, o som do chuveiro te entregou. Você deve realmente se esconder melhor
da próxima vez.
Ela lhe traz outra mão em torno a esfrega as minhas bolas, e eu tenho que
colocar as duas mãos sobre o azulejo na minha frente.
─Foda-se.
─Eu quero te dar prazer desse jeito, e então quero que você faça amor comigo.
Sinto sua língua nas minhas costas, e ela envia arrepios até a espinha. A mão
dela aperta, e eu gemo quando eu gozo. Espalho sobre a mão dela, e vejo como que
a cobre e ela continua a bombear meu pau. Vendo os dedos cobertos de minha
libertação é mais do que eu posso suportar.
Eu arrebato o pulso dela e me viro, fixando-a na parede e empurrando me
dentro dela em meio segundo.
─Karim! - ela grita, e ecoa fora das paredes.
Eu a fodo duro como suas pernas apertando minha cintura. Ela traz os dedos
dela revestidos de gozo e leve até sua boca e suga-os limpos, eu meto dentro e fora.
Quando ela os afasta eu a beijo, deslizando minha língua dentro e degustando de
mim mesmo. Eu rosno e sinto a necessidade se construir novamente, mas eu espero
até que ela obtenha o prazer dela primeiro.
Eu aperte a bunda dela e então deslizo um dedo molhado em seu clitóris,
pressionando ligeiramente enquanto meu pau afunda na buceta dela.
─Isso, meu rei. Bem ai - ela geme e escava as unhas em meus ombros.
Eu pressiono um pouco mais firme seu clitóris e movo minha boca para o
pescoço dela. Eu morder um pouco e sinto o corpo dela apertar enquanto ela grita
seu orgasmo.
O vapor do chuveiro quente e o suor do meu corpo deslize dela contra mim,
enquanto eu empurro ela através de seu prazer. Quando os pulsos de sua buceta
são demais para suportar, eu vou sobre a borda com ela e encho sua pequena
buceta doce até a borda.
Algumas gotas vazam para os lados, e eu rosno quando vejo. Não há nada
mais quente do que assistir meu pênis bombar gozo na minha rainha.
Me beija docemente, e ficamos assim por um longo tempo, beijando enquanto
a água passa por cima de nós dois.
Após o que se parece um longo tempo, Giselle ri.
─Graças a Deus as crianças ficam em seus primos neste fim de semana.
Os garotos mais velhos estão ajudando no pomar, e as gêmeas, provavelmente
estão tendo uma diversão dizendo-lhes o que fazer.
─Eu amo quando você faz barulho - digo, fazendo carinho no pescoço dela.
─Pergunto-me como alto estaremos na biblioteca?"
─Isso é uma desculpa para fazer sexo enquanto você lê? - pergunto sorrindo
para minha rainha.
─Absolutamente - ela diz e me dá um beijo.
Eu tomo meu tempo lavando Giselle e depois a carrego para a biblioteca.
Porque é isso que faz um rei para sua rainha — qualquer coisa que ela peça.

Fim

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