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DRIELY
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PRÓLOGO
CAPÍTULO 01
CAPÍTULO 02
CAPÍTULO 03
CAPÍTULO 04
CAPÍTULO 05
CAPÍTULO 06
CAPÍTULO 07
CAPÍTULO 08
CAPÍTULO 09
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
EPÍLOGO
Conheça também
Age Gap + Fast Burn
CEO + Secretária
Sofia Frost sempre foi uma mulher sonhadora, até pensar que havia
conhecido o homem que sempre idealizou. Pena que alguns meses depois
de iniciar seu relacionamento, descobriu que ele era um abusador. E tudo
que sonhava caiu por terra.
Desesperada para se livrar do homem que jurava matá-la, ela se vê
esperando um filho seu e não tem outra escolha a não ser fugir para um
país onde ele nunca conseguirá encontrá-la, ao menos era o que pensava.
Apolo Galanis é um CEO grego renomado, mas que evitava a
popularidade, já que preferia se manter recluso em seu mundo dos negócios.
Quando se vê obrigado a contratar uma nova secretária, seu mundo começa
a mudar.
Talvez ele não a tenha contratado por ter experiência, mas sim, por ter
sentido um desejo inesperado pela doce Sofia Frost.
* +18
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Para Carla e Liv, as duas leitoras que estão sempre me apoiando.
Dedicado a mulheres que em algum momento sofreu algum tipo de abuso
e não souberam como continuar em frente depois de tudo.
Como todos os meus livros, esse é recheado com aquela pitada de clichê
maravilhosa, que nos faz derreter de amor. No entanto, teremos algumas
cenas (que eu não compactuo de modo algum, mas que fazem parte da
história), onde ocorrerá violência doméstica e psicológica.
Espero que gostem da história de Sofia e Apolo, esses dois são fogo e fofos
ao mesmo tempo.
Beijos da Jess.
PRÓLOGO
O problema foi que Rick chegou antes da hora, percebeu que eu não
estava em casa e como ele tinha muitos contatos em Los Angeles, logo
descobriu meu paradeiro em uma cafeteria e como o bom moço, não fez
escândalo.
Um bebê que não merecia ter o pai que tinha e que eu nunca deixaria
que ele descobrisse sobre ele.
Quando a última mulher entrou, logo percebi que ela não era da
Grécia, os traços gritavam aquilo e talvez exatamente por não ser dali,
chamou minha atenção.
Droga!
Ela sorriu ainda mais e eu fiquei pensando que merda tinha feito…
Mas agora ao menos tinha uma secretária, que eu esperava ser um
pouco competente.
Tinha sido uma contratação equivocada, mas foi o maior acerto que
eu já tinha feito no meu mundo dos negócios.
CAPÍTULO 02
Peguei a bandeja com a garrafa de café e quando fui sair da sua sala,
ele abriu a porta trombando comigo de supetão, o que fez com que as
xícaras em cima da bandeja se tornassem pequenos pedaços de porcelana no
chão.
Fiz o que disse a ele, fui até a copa e pedi para uma das meninas
levar para ele o seu café, enquanto eu recolhia a minha pequena bagunça.
Por qual motivo o meu nome na sua voz, parecia ser muito mais
bonito do que era?
Quando retornei com a agenda, Apolo estava no telefone e eu o
aguardei em silêncio, enquanto terminava a ligação.
— Íris, eu já disse que não quero festa alguma. Você sabe que eu
odeio aparições em público. Sou um homem reservado, garota.
Fiz menção de sair do escritório, já que quando Apolo brigava com
sua irmã, que possuía a minha idade, ele ficava um pouco nervoso e eu
tinha medo da sua expressão de bravo, porque ele ficava ainda mais
gostoso.
Desgraça de vida!
— Espere, Sofia!
Ele sorriu de lado… porra, Deus! Ajude-me, não deixe que esse
homem nunca mais sorria para mim, senão eu vou atacá-lo. E não será de
um jeito bom, ou melhor, sentar-me no chefe até cansar seria bom, mas no
meu caso seria ruim, já que tenho uma filha para sustentar e perder o
emprego não era uma opção.
— Íris me faz perder a paciência algumas vezes.
— Dizem que irmãos e irmãs são para isso.
— Sim, senhor!
— Não passou pelas provações que eu passei com essa garota.
Se ele soubesse que minha vida não havia sido tão floreada daquela
maneira, talvez me abraçasse e chorasse comigo.
Preferi até mesmo subir pelas escadas, pois caso o elevador parasse
por alguma queda de energia, eu tinha certeza de que daria um pequeno
ataque, pois sempre tive medo daquilo.
Assim que subi todos os andares, e consegui chegar ao andar da
presidência, estava bufando, mas ao menos estava inteira. Caminhei até a
sala do meu chefe e a porta estava aberta.
De onde eu ainda estava, podia vê-lo, com seus cabelos jogados para
trás, aquela boca carnuda que me fazia ter vontade de mordê-la.
A barba que às vezes ele deixava estava maior do que nos dias
anteriores e talvez eu quisesse muito saber como seria se ele a roçasse por
minha pele.
Meu chefe sempre quis ser gentil comigo, mas eu sempre recusava
suas gentilezas, pois não queria que a minha mente infantil confundisse as
coisas.
— Você ainda não aceitou minha carona e a chuva não está com cara
de que vai cessar tão cedo.
— Senhor…
— Bom… — Ela olhou pela janela que estava atrás de mim e meio
derrotada, murmurou: — Tudo bem! Eu vou aceitar dessa vez, porque estou
louca para ver Arianna e não posso negar que estou um pouco preocupada,
já que essa chuva torrencial não está parando.
— Então vamos.
A bunda redonda e avantajada era uma bela visão, a cintura fina era
uma perdição e os seios não muito grandes faziam com que eu quase me
ajoelhasse e implorasse para tocá-los.
Quando entrei pela estradinha que levava à vila simples que Sofia
morava, percebi que soltou um suspiro, como se estivesse satisfeita que
tivéssemos chegado.
Assim que parei no local que o GPS indicava, ela soltou o cinto e
murmurou:
— Obrigada, senhor!
— Por nada, Sofia! Tenha uma boa noite!
Parecia muito com ela, tanto pelos cabelos, quanto pela pele clarinha.
Dei partida no carro, decidido que pararia com aquilo. Não voltaria a
parecer muito interessado, era errado e eu precisava me portar como um
homem de verdade devia agir.
A partir do dia seguinte, mudaria o meu jeito com Sofia Frost!
Já era madrugada, a chuva ainda caía pelo lado de fora, mas estava
bem mais amena do que mais cedo. Eu não consegui pregar meus olhos, já
que fiquei perturbada com a pergunta de Apolo.
Não tocava no assunto do meu passado com ninguém, então por qual
motivo, meu chefe pensou que podia passar dos limites e perguntar sobre
ele?
Era por aquilo, que não gostava de parecer inocente demais, para que
as pessoas não pensassem que poderiam mandar em mim.
Apolo imaginou que por me dar uma carona, saberia tudo sobre
minha vida?
Ela ainda chorava e achei por bem trocar sua fralda, caso fosse aquilo
que a estivesse incomodando. Assim que o fiz, ela continuou chorando.
Coloquei meu seio para fora, pois eu ainda tinha algum leite, mesmo que na
maioria das vezes desse mamadeira para ela.
Assim que Arianna sentiu meu mamilo encostando em sua boquinha
ela sugou com força, como se não mamasse há anos.
Passei minha mão por sua bochecha rosada e fiquei acariciando sua
pele, enquanto ela mamava, não demorou muito para que voltasse a dormir
e soltasse meu seio.
Voltei o pijama para o lugar, me tapando e a coloquei em seu berço.
Depois daquilo voltei para a cama, mas continuei sem conseguir pregar os
olhos.
Já haviam passado dois anos e por sorte ele nunca havia me achado o
que eu agradecia. Saí do seu instagram e bloqueei o meu. A minha rede
social, parou de ser atualizada uma semana antes de eu sumir dos Estados
Unidos, eu tinha desativado todas as formas de perceber que eu ficava
online e sempre apagava a minha localização, pois caso Rick roubasse
minha conta, ele não conseguiria descobrir de onde foi meu último login.
Joguei o cabelo para o lado e fiz uma trança frouxa. Estava pronta,
como o tempo parecia que iria se manter fechado, acabei pegando um
casaco e o coloquei, para só depois pegar Arianna em seu berço, cobri-la
com uma manta e levá-la para a casa ao lado.
Dorotéia atendeu depois da minha primeira batida e assim que me
viu, murmurou:
Cocei minha nuca, meio encucada com aquilo, no entanto era melhor
daquela forma, do que ele me perguntar sobre minha vida.
Talvez eu tenha sido um escroto com Sofia, porém, foi a forma que
achei para tentar evitar aquela mulher que sempre que eu colocava os olhos
mexia comigo.
Sentei-me rapidamente.
— A Íris?
— Ah, meu Deus! — Íris soltou um gritinho. — Ele está bem? O que
eu posso fazer, alguma coisa aconteceu, o que ele estava sentindo, devo
chamar um médico?
— Pelo amor de Deus, acalme-se. Se não eu que terei que chamar um
médico, senhorita — Sofia disse completamente preocupada.
— Mas o que meu irmão tinha? E por qual porcaria de razão ele
achou que seria uma boa ideia ir a uma reunião passando mal?
Quase soltei uma gargalhada.
— Senhorita…
Íris sempre me fodia com aquela língua que parecia mais um chicote.
Eu não gostava de Sofia… Mentir era mais fácil, por isso, era bom negar e
me lembrar de parar de falar da minha secretária na frente da minha irmã.
No entanto, minha irmã estava certa sobre ir embora, ela havia
recebido algumas propostas de grandes empresas de cosméticos em Nova
Iorque, mas precisava morar lá, o que talvez a levasse para longe de mim.
— O senhor Galanis é só gentil demais.
Não podia ver a expressão de Sofia, mas sabia que devia ser alguma
que mostrava o quanto ficava sem graça com aquele convite.
— Vou pensar!
Ouvi minha irmã fazendo o barulho de um beijo e logo murmurou:
— Tudo bem!
— Tchau!
— Até mais, Íris.
— O senhor não está nada bem. Está realmente com dor de cabeça?
— Não — sussurrei.
E com aquilo… bom, eu decidi que era melhor lidar com aquilo, do
que com qualquer coisa que não fosse ter minha secretária sorridente ao
meu lado.
No resto…
Eu pensaria no resto depois.
— Olá! — Atendi, já que eu sabia como era a irmã do meu chefe, ela
não desistia, enquanto não conseguia falar com a pessoa.
— Oi, Sofia! Pensei que não iria conseguir falar com você. — Íris,
estava completamente alegre do outro lado da linha.
— Não, Íris!
A ligação ficou muda e eu precisei afastar o aparelho do meu ouvido
para ver o motivo, afinal, por um momento pensei que ela poderia ter
desligado.
Pensei nas vezes que ela e sua mãe haviam ido à empresa, ou até
mesmo em Apolo que nunca me tratava de uma forma diferente, mesmo eu
sendo sua funcionária. Na verdade, todos os colaboradores da empresa eram
bem tratados pelo meu chefe.
— Oi, Sofia! — Ainda estava em choque por ter ouvido Íris falar
aquilo novamente, quando a voz de Apolo tomou o celular.
— Não, eu te chamei.
Imaginei que Íris poderia muito bem ter revirado os olhos para o
irmão.
— Nada disso, você me fez aceitar, então, por favor, venha sentir na
pele o que eu sentirei essa noite.
Não consegui resistir e soltei uma risada.
Fiquei sem reação e acho que ao perceber o que havia falado, meu
chefe, também ficou.
— Ok!
Olhei para Arianna que ainda brincava com a tinta e decidi que se eu
fosse, não iria levá-la, pois não conseguiria me concentrar em nada que não
fosse minha menina.
Sem contar que eu não queria expô-la a um monte de gente
desconhecida.
— Isso é porque ela não queria deixar as tintas para vir aqui.
Sorri novamente para a mulher que aparentava sempre ter uma vida
tão difícil. Fiquei conversando mais um pouco com ela até que levei
Arianna para casa, que ficou contente por ter voltado para sua tinta.
Esperava que tudo desse certo, pois não estava preparada para mais
problemas em minha vida.
E esperava que aquela festa não fosse ruim, senão seria ainda pior.
CAPÍTULO 07
Não queria parecer muito formal, por isso, optei pela calça jeans
escura e uma camisa branca dobrada até meus cotovelos. Passei uma das
mãos pelos cabelos e os joguei para trás.
E para piorar, Íris, abriu um sorriso sacana, que confessava que tinha
feito de propósito.
Ouvi uma batida na porta e sabia muito bem quem poderia ser.
— Pode entrar! — Autorizei e logo minha mãe surgiu pela porta
aberta.
— Seu pai adoraria vê-lo com algo tão significante para ele.
Não sabia como Íris tinha conseguido convidar até mesmo alguns
investidores para a festa, já que havia aceitado aquela maluquice de última
hora.
— Bom, eu preferia estar na minha casa, mas tudo bem, não está
muito ruim.
Como se ela pudesse estar sem todo aquele tecido que a tapava e
deixasse somente aquele salto, enquanto eu a fodia contra a vidraça da
minha casa.
Puta que pariu!
Ainda bem que Íris e Mônica eram muito queridas e não deixaram
que eu me sentisse estranha, por estar naquela festa com pessoas que me
olhavam de forma curiosa.
Apolo que estava sentado ao meu lado, não parecia muito diferente, a
partir do momento que eu sabia muito bem que ele estava ali, meio que
obrigado e talvez eu tenha um pouco de culpa, já que insisti para ele deixar
que a irmã fizesse aquela comemoração.
Pela quarta vez, o vi coçando sua nuca, enquanto tinha que
cumprimentar mais algum convidado que chegava.
Não podia negar o quanto estava lindo, claro que ele ficava
maravilhoso de qualquer forma, mas usando jeans e uma camisa dobrada
até o cotovelo, lhe dava um ar despojado e aquilo, fazia até minhas pernas
bambearem.
Delicioso…
Olhei por cima do meu ombro, para onde Apolo havia caminhado e
Íris segurou minha mão, chamando minha atenção. Percebi que sua mãe
conversava com um convidado que havia se aproximado de nossa mesa e a
irmã do meu chefe chegou sua cadeira para mais perto da minha.
— Ele não tira o olho de você, e eu não sou boba, acho que você
também não tira o olho dele, então, que tal juntar o útil ao agradável?
Coloquei uma das minhas mãos sobre a boca, para abafar minha
risada e depois murmurei baixinho, para que ninguém ouvisse aquela
idiotice.
— Tudo bem! Vou fingir que acredito, mas sinceramente se fosse eu,
iria atrás dele, já que ele parece ficar confortável somente ao seu lado.
Respirei fundo e tentei evitar pensar no que ela tinha dito. Quando
ela afastou sua cadeira da minha e voltou a dar atenção para o homem que
conversava com sua mãe, não sei por qual motivo deixei que suas palavras
entrassem na minha mente.
— Sim, ele foi naquela direção! — Ela apontou para uma saída da
cozinha e eu assenti indo atrás do meu chefe.
Percebi que dava em um corredor, segui por ele e quando passei por
uma porta de vidro, percebi que meu chefe não havia ido ao toalete, estava
era se escondendo dos convidados da festa.
Sorri de lado e caminhei para o lugar onde ele estava. Havia um
jardim mais discreto do que aquele em que estava acontecendo a
comemoração e ali, perto de uma fonte, ele se encontrava. Encarando o céu
estrelado, que estava sem nuvens naquele dia.
Parei ao seu lado e percebi que havia uma taça de champanhe em sua
mão, enquanto a outra estava enfiada no bolso da calça.
Assenti e respondi:
A mão de Apolo que estava sobre minhas costas, me puxou para mais
perto do seu corpo, fazendo nós nos chocarmos e até mesmo uma lufada de
ar escapuliu da minha boca.
— Não consigo mais me controlar, Sofia — sussurrou.
— Eu estou louco para beijar a sua boca, desde o dia que você surgiu
no meu escritório para aquela entrevista. Se você disser sim, eu vou te dar o
melhor beijo que você já recebeu na sua vida.
— Vou fingir que nunca falei nada para você. — Apolo estava sendo
direto demais.
E talvez, devido a estar inebriada com sua colônia amadeirada, ou
com o feitiço que jogou sobre mim, eu me vi assentindo e sussurrando:
Assim que senti sua boca grudada na minha, percebi o que havia
feito, mas naquele momento não dava mais para voltar atrás. Já que sentir
seus lábios sobre os meus, era como se eu tivesse conseguido alcançar o
pote de ouro no final do arco-íris.
E mesmo que eu tivesse pensado que aquilo podia ser um erro, ela se
grudou ainda mais em meu corpo, como se realmente fosse possível e senti
que seus mamilos estavam entumescidos.
Caralho!
Era só um beijo, mas nós estávamos em outro patamar, parecendo
que havíamos esperado demais por aquilo.
Voltei para dentro da casa de minha mãe, mas só para deixar a taça na
cozinha. Aproveitei para pegar meu celular e enviar uma mensagem para
Íris:
Percebi que não era somente eu quem havia ficado afetada com
aquele beijo. Apolo parecia estar louco para continuar da mesma forma que
eu pensava, principalmente quando senti sua mão grossa descer por minhas
costas.
Inferno!
Revirei meus olhos e agradeci por Arianna ter caído no sono e soltar
meu seio. Levei minha pequena para seu berço e voltei para a cama, era
melhor tentar dormir do que ficar excitada com pensamentos safados.
Levei meus dedos até meus lábios e soltei um suspiro quase sofrível.
Desde que deixei Rick para trás, nunca mais havia beijado ninguém e muito
menos transado com alguém, então ter sentido tesão, enquanto devorava a
boca do meu chefe, quase me levou à combustão espontânea.
— Sofia, eu sei o que você vai dizer. Para que eu não a trate diferente
por causa do que aconteceu. Não estou tratando, só cheguei mais cedo e
peguei meu próprio café. Meus dedos não irão cair por eu ter feito isso.
Engoli em seco com aquela confissão e sem saber como reagir àquela
confissão, eu simplesmente saí da sala de Apolo e voltei para minha mesa.
Eu realmente estava muito fodida… muito…
Antes que pudesse me sentar na minha mesa, voltei até a sala do meu
chefe de forma completamente abrupta e quando Apolo me encarou, eu
disse:
Ele teve a pachorra de sorrir, com aquela boca carnuda que eu queria
tanto poder passar minha língua por ela.
— Desculpe, Sofia! Não vou esquecer e pretendo fazer aquele
incidente acontecer mais vezes.
O choque passou pelo meu corpo e até dei um passo para trás com o
que ele disse.
— Senhor, não sei se isso é certo — murmurei.
— Não me importo, amo fazer coisas erradas, mesmo que eu não
ache que seja um erro.
Engoli em seco, sentindo minha garganta quase seca por ter ouvido
aquela declaração.
Sem saber o que dizer, dei as costas para Apolo e voltei para minha
mesa.
Já tinha seis dias que havíamos nos beijado e de toda forma que Sofia
pudesse me evitar ela fazia. Continuou sendo uma ótima secretária, mas o
que eu mais queria, que era conversar com ela como sempre fazíamos, não
estava conseguindo.
Minha secretária passou uma das mãos pela testa, mas não conseguiu
impediu que um sorriso surgisse em sua boca maravilhosa.
— Mas eu acho que devo ser um, por estar te pressionando tanto.
Voltei a beijar sua boca, sugar sua língua com a minha e ela começou
a rebolar em meu corpo. Afastei com meus dedos, o decote da blusa de
Sofia e logo a renda do sutiã apareceu, fui obrigado a afastar minha boca da
sua e observar a sua pele ali.
Não o afastei do lugar, pois não sabia até que ponto poderia avançar
com ela e vendo minha hesitação, Sofia, afastou a renda do sutiã, deixando
o mamilo durinho à mostra.
Ela assentiu, mas quando fui levar minha boca ao seu mamilo, vi um
líquido branquinho escorrendo por lá.
Voltei meus olhos para ela e levantei minha sobrancelha para que ela
confirmasse o que eu achava que era. Suas bochechas estavam coradas e eu
percebi que ela ficou sem graça.
Meu pau ficou mais duro que nunca e se não tomasse cuidado iria
acabar gozando na cueca.
Mesmo sem querer, afastei minha boca do seu seio e encarei Sofia
com pesar.
— Fica aqui, para continuarmos isso — pedi.
Segurei seu seio e apertei o mamilo mais uma vez e por fim me
afastei, para atender o maldito celular.
Nunca pensei que ficaria maluco por uma mulher daquela forma e
também não imaginei que fosse me apaixonar de forma tão inesperada.
Jurei que aquilo de se apaixonar rápido, só acontecia em ficção, mas
ali estava eu… todo ferrado pela minha secretária.
Gostando demais.
CAPÍTULO 12
— Vamos?
— Sou seu chefe, mas também sou um homem louco por você, então
a parte de chefe fica em segundo plano, ou até mesmo em terceiro.
Mordi meu lábio inferior e Apolo levou seus dedos ao meu queixo,
puxando-o para baixo, para que eu parasse de morder o meu lábio.
Soltei uma lufada de ar mais forte pela boca, já que senti minha
calcinha se encharcar com aquelas suas palavras.
Saí da sala, pegando minha bolsa. Logo meu chefe saiu do seu
escritório e nós caminhamos juntos para o elevador. Devido ao nosso
pequeno ato safado em sua sala, a maioria dos funcionários já haviam ido
embora e eu agradeci mentalmente por aquilo, já que não queria que
ninguém nos visse juntos, para não espacar nenhum comentário sobre nosso
envolvimento que eu nem sabia se poderia nomeá-lo daquela forma.
Entrei no carro, após Apolo abrir a porta para mim e coloquei o cinto
em seguida. Apolo se sentou atrás do volante e começou a ganhar as ruas de
Santorini. O dia estava começando a cair no crepúsculo e eu não podia
negar o quanto o céu daquela cidade era maravilhoso.
Observei seu rosto de perfil, a barba leve que tomava seu rosto dava
um charme a mais para ele, a boca carnuda era quase uma perdição e o
pomo-de-Adão sobressaltado em seu pescoço, era quase um tesão.
— Por que não seria certo? — Ele indagou, no momento que parou
em um sinal.
Ele respondeu, mas percebi que ficou meio triste ao falar as palavras.
Quando chegamos em minha casa, pensei em só me despedir e desejar um
bom final de semana para Apolo, no entanto ao encará-lo, seus olhos
pareceram tão esperançosos, que fui obrigada a perguntar:
— Quer entrar?
Ele pareceu surpreso, seus olhos até mesmo brilharam com a minha
pergunta.
— Posso?
— Não é nada disso que está pensando — sussurrei, assim que ela
entregou Ari para mim.
— Eu nem disse nada.
— Obrigada, Dorotéia.
Apolo entrou, mas percebi que ele olhava para Arianna como se
estivesse bastante apaixonado pela minha menina. Seus olhos brilhavam de
forma alegre e um sorriso estampava seus lábios.
— Não sei se essa foi uma indireta para mim — murmurei e fiz os
olhos de Apolo se voltarem na minha direção.
É óbvio, que coração de mãe era bobo e ali estava eu, toda besta pela
forma que Apolo falou, sem julgamentos por eu ser uma mãe solteira.
Tudo bem!
Sofia, parecia à vontade com minha presença em sua casa. Ela sorriu
e murmurou:
— Acho que não sou muito bom para cuidar de crianças — comentei,
quando Sofia pegou a bebê em seus braços.
— Entendi.
Assenti e ela foi para o quarto. Enquanto Sofia colocava Arianna para
dormir, reparei ao redor. Sua casa era simples, com algumas fotografias da
criança e outras dela.
Não tinha nenhuma com o pai de Arianna, o que achei bom, já que
não sabia muito sobre a vida de Sofia, e nem como ela poderia ter
terminado como mãe solteira.
— Não sei! Eu costumo fazer algo rápido e leve para a janta, não
gosto de comer nada muito pesado à noite.
— Posso pedir uma salada, você sabe que a nossa salada é amada no
mundo todo?
— Ótimo!
Depois de fazer o pedido, lembrando-me de pedirem para tirar a
cebola, o que achei uma ofensa, pois era o diferencial na salada, mas Sofia
disse que não gostava, eu travei a tela do celular e encarei minha secretária.
— Indo contra tudo o que acho certo… — Ela fez uma pausa. —
Acho que você devia me beijar, só para eu lembrar o motivo de ainda não
ter mandado você embora da minha casa.
3 meses depois
Acho que havia sofrido tanto com Rick, que chegou a ponto de eu
demorar a ser conquistada por alguém. O que era tão errado, pois Rick me
conquistou tão rápido e depois me mostrou o quanto podia ser um escroto.
A única vez que Apolo chegou a encostar sua boca em meu seio, foi
no seu escritório, o que já parecia uma eternidade.
Claro que eu era linda, eu nunca neguei aquele fato, mas estava me
sentindo insegura de sair com Apolo. Eu não sabia onde ele podia me levar
e minhas roupas não eram de grife, se alguém tentasse me humilhar por
aquilo, me sentiria arrasada e provavelmente nunca mais conseguiria dar
algum passo com Apolo.
Caminhei até a entrada e assim que abri a porta, fiquei um pouco sem
ar. Apolo estava tão despojado, que eu meio que senti minhas pernas
bambearem. Ele tinha tirado a barba e estava com o rosto limpo, usava um
suéter creme e uma calça jeans escura. Seus cabelos estavam jogados para
trás, como ele sempre gostava de fazer e o sorriso que aparecia em seus
lábios, quase molhou minha calcinha.
— Pelos deuses, Sofia! Eu devo ter morrido e ido direto para o céu.
— Vamos?
Meu Deus!
— Você sabe que sou uma mulher simples, não tenho uma classe
social elevada para estar em lugares como esse.
Apontei para o restaurante que tinha uma vista incrível para um dos
maiores pontos turísticos de Santorini: A Caldera[1].
— Está pronta para curtir a sua noite comigo? — indagou, com sua
voz grossa, mas tão doce que quase me fez desfalecer em seus braços.
— Estou! — Quase gaguejei, mas consegui responder.
Ele parecia ter pegado aqueles pequenos cacos que ainda estavam
destroçados em meu coração e os colou de uma forma que seria muito
difícil de fazer se quebrar novamente.
Tinha chamado o garçom, para fechar nossa conta, já que passava das
dez da noite e aproveitei, enquanto ele não voltava, para ficar reparando na
mulher à minha frente.
— Não sei se já deixei claro, mas você está incrível, Sofia.
— Você como sempre sendo o homem que faz meu ego aumentar.
Segurei a mão de Sofia por cima da mesa e acariciei sua pele com
meus dedos.
Não era conhecido por elogiar alguém, então quando fazia aquilo era
por ser verdadeiro. E Sofia, mesmo que eu estivesse completamente na sua,
eu não dizia aquilo da boca para fora, pois eu sabia reconhecer uma
perfeição quando via uma.
— Eu não sei o que quero. Tenho medo de fazer tudo o que tenho em
mente e acabar com meu coração partido.
Sabia muito bem que aquela mulher tinha passado por algo muito
ruim, para ter deixado sua cidade natal para trás e vir para um país
completamente estranho começar uma nova vida, ainda tendo que cuidar de
uma criança sozinha.
— Apolo, eu ainda não sinto o que você sente por mim. Tenho medo
de te machucar por não corresponder ao seu amor.
Claro que sabia que ela não sentia o mesmo por mim, até porque eu
estava avançando bem mais rápido do que imaginei com meus sentimentos
por ela.
Mas talvez, fosse porque eu sentia que Sofia era a mulher da minha
vida, por isso, estava pronto para ser dela, mesmo que ela ainda não sentisse
nada do que eu sentia por ela.
— Claro!
Passei meus olhos por Sofia e ela retribuiu meu olhar. Ainda era
possível ver um pouco de ansiedade na sua expressão, mas nada assustador
como mais cedo.
Coloquei minha mão sobre sua coxa e fiquei afagando sua pele,
agradecendo por ter um carro automático e não precisar me afastar dela
para trocar de marcha.
— A melhor vista é do lado de dentro, que você pode ver o mar, sem
contar que pode estar dentro da piscina e admirar tudo.
— Convencido!
Sofia sorriu e eu a puxei para perto de mim.
Ainda não a havia beijado naquela noite da forma que eu queria, por
isso, segurando seu queixo, levei minha boca para a sua e encostei meus
lábios nos seus.
Pretendia lhe dar um beijo calmo, mas assim que senti sua boca se
abrindo para dar passagem para minha língua, não resisti e comecei a
devorá-la.
Sofia sorriu de lado e voltou a beijar minha boca. Senti que deixou a
bolsa cair atrás de mim e eu não me importei com aquilo. Levei-a para o
sofá da minha sala, sentei-me com ela em meu colo e continuei devorando
sua boca.
Sofia tirou suas mãos dos meus cabelos, para levá-la à barra do meu
suéter, e logo começou a subir seus dedos pela minha barriga. Seus dedos
estavam gelados o que fez eu soltar um rosnado em sua boca.
— Malvada! — gemi.
Sofia aproveitou para levantar meu suéter e o tirou com minha ajuda
o jogando para qualquer lugar e eu nem me importei.
— Você é uma delícia! — comentou, enquanto passava seus olhos
pelo meu corpo. — E eu vou te provar todinho.
Eu pensei que seria impossível sentir meu pau mais duro do que
estava, mas ali eu me encontrei à beira da ruína só de ouvir as palavras
daquela mulher.
Aquela mulher tão entregue a mim, mesmo sem nem ter tirado uma
peça de roupa.
Ah, ela me deixaria louco!
Passei meus dedos pelos poucos pelos que ele possuía em seu peito e
desci pelo tanquinho firme de sua barriga, chegando ao botão da sua calça.
Apolo encarou meus seios e levou sua boca para um dos mamilos
rijos, enquanto o outro recebeu atenção dos seus dedos. Ele girou o pequeno
botão entre os dedos e eu soltei um gemido alto, agradecendo por Apolo
não ter vizinhos tão próximos à sua casa.
Rebolei no seu colo, sentindo seu membro ficar ainda mais duro sob
a calça. Tinha tanto tempo que não gozava, que estava me sentindo muito
molhada em questão de segundos, minha calcinha já estava toda melada.
Apolo soltou meus mamilos, me girou no sofá e fez que eu me
sentasse sobre o móvel. Ele se ajoelhou, puxou meu vestido pelas pernas e
depois de se livrar da peça, fez o mesmo com a calcinha, deixando-me
completamente nua sobre o sofá.
Abriu minhas pernas, para que pudesse ter uma visão melhor da
minha vagina e sorriu quando encarou minha fenda. Fechei os olhos, assim
que o senti passando dois dedos por toda minha vulva e deixando-os
molhados conforme minha lubrificação se libertava mais um pouco.
— Tão molhada, Sofia. Isso tudo é por saber que meu pau vai se
enterrar bem fundo na sua bocetinha?
Soltei um gemido mais alto, mas não respondi, percebendo no
mesmo momento que ele queria que eu dissesse algo. Já que penetrou dois
dedos dentro de mim, com força, exigindo minha atenção.
Ele tirou seus dedos, só para começar a subir beijos pelas minhas
coxas e logo sua língua está sugando tudo o que podia da minha vagina.
Fechei meus olhos, quando senti Apolo passando uma de suas mãos
pela minha pele, mas ele acabou espalmando com força, e era para ser
prazeroso, mas…, eu gritei e não foi nada de prazer que escapou pela minha
boca. O gatilho foi acionado naquele momento e meu corpo retesou,
tomado pelo medo.
— Sofia, tudo bem? — Apolo deve ter percebido que não me senti
bem com sua atitude inesperada.
— Por favor, Sofia! Fala comigo, meu amor. O que eu fiz de errado?
A palavra amor quebrou um pouco do choque que eu estava
sentindo. Aquele era Apolo e ele não sabia nada do meu passado, não sabia
que certos tipos de fetiche poderiam me deixar com medo.
— Me fala, Sofia…
— Eu não suporto levar tapas, por favor, eu gosto do sexo forte, só
que tapas, mesmo que pareçam ser deliciosos, me dão medo.
Senti minha voz embargar e Apolo encarou meu rosto como se ele
tivesse notado somente naquele momento a merda que tinha feito.
— Pelos deuses!
— Me perdoa, por favor! Eu não tinha ideia… Jurei que poderia ser
legal, pois eu sei que… — Apolo parou de falar e começou a acariciar meu
corpo. — Nunca mais tocarei em você dessa forma, tá bom? Eu vou ser um
homem melhor e nunca mais deixarei que alguém possa fazer isso com
você. Me desculpe.
Apolo me abraçou com força e eu desabei em seus braços, deixando
lágrimas que há muito tempo estavam adormecidas caírem pelo meu rosto.
Acho que o sexo estava acabado naquela noite. Não aguentaria mais
nada naquele momento.
— Não tenho que te perdoar. Você não fez nada de errado, a errada
sou eu…
— Você não tem nada de errado, Sofia. De onde tirou isso? Eu que
não deveria ter feito algo do tipo, mesmo não sabendo o que aconteceu com
você, mas nunca mais diga que está errada, quando é nítido que algo te
incomoda e que isso não é sua culpa.
Meu coração saltou mais uma batida, mas naquele momento, não foi
de medo, foi por estar surpresa pelas suas palavras.
— Não estou com raiva, amor! Estou com raiva de quem fez isso
com você, para chegar a ponto de um tapa prazeroso te despertar algum
trauma.
Deixei mais lágrimas caírem pelo meu rosto. Apolo não era o Rick,
ele não me bateria, ele não faria mal a mim.
Nunca havia aberto meu coração para ninguém e mesmo que não
tivesse revelado quase nada do meu passado, eu me senti acolhida por
aquele homem.
Apolo havia me provado que não era como aquele monstro do meu
passado. Eu poderia confiar nele, poderia me sentir protegida com ele.
Daquela forma seria tão fácil amá-lo.
Nunca fui uma pessoa vingativa, mas ali estava eu, pensando em
como matar uma pessoa lentamente, só por um dia essa mesma pessoa ter
sonhado em encostar na minha Sofia.
Fechei minhas mãos com mais força, com vontade de socar algo.
Ela vestia minha camisa branca, que agora estava com as mangas
dobradas até o cotovelo. As pernas estavam quase todas descobertas e os
cabelos, que estavam mais cedo ondulados, agora se encontravam um
pouco bagunçados. Ela parecia mais corada do que na hora que aconteceu o
fato catastrófico.
— Oi, meu amor!
— Apolo…
— Sofia, quero que entenda uma coisa. Eu te quero tanto, que meu
pau está a ponto de explodir aqui. Mas não posso fazer isso, quando parece
que você só quer transar, para tentar me agradar. Não quero que você pense
que sou esse tipo de homem que exige sexo da mulher, com ela estando se
sentindo bem, ou não.
Aquela mansão era simplesmente incrível, mas o dono dela era ainda
mais. Apolo tinha me mostrado em tão poucas horas, como poderia ser um
homem maravilhoso.
Eu estava encantada pela forma que ele me tratou, pela forma que me
acalmou, mesmo depois de eu ter deixado o desespero me tomar.
Meu chefe ficou sobre mim, com um joelho de cada lado do meu
corpo e começou a desabotoar botão por botão da camisa que eu usava.
Apolo abaixou seu corpo, para ficar mais próximo do meu e eu fiquei
cheia de expectativa. Ele começou a depositar beijos desde o colo do meu
peito até a minha barriga. Em algumas partes ele passou sua língua e eu fui
obrigada a fechar os olhos, quando senti aquele contato molhado.
Meu deus grego, chegou até minha vagina e depositou beijos lentos
nela, ele parecia estar beijando minha boca, mas quando sua língua
começou a passar por toda minha fenda eu sabia que aquilo seria minha
ruína.
— Gostei da forma que você gemeu meu nome, quase não dando
conta de pronunciar.
Implicou comigo com mais um sorrisinho safado.
— Depois você brinca com ele, nesse momento o único lugar que
quero estar é dentro da sua boceta, enquanto você cavalga em cima de
mim.
Apolo foi até uma gaveta da cômoda que estava ali perto e pegou um
preservativo, e quando tirou a boxer, eu quase desmaiei de prazer ali
mesmo. Seu pau era grande, com veias quase saltando e a glande estava
molhada com o líquido pré-ejaculatório. Depois de se proteger, deitou-se na
cama e eu me sentei em cima do seu corpo.
Sorri para ele e assenti. Peguei seu membro e coloquei-o sobre minha
entrada. Comecei a descer lentamente pelo seu cumprimento., que foi me
alargando lentamente, demorou um pouco para eu me acostumar.
Já tinha tanto tempo que não transava que havia esquecido aquela
sensação de plenitude, quando se estava com um pau enterrado dentro de
você.
Fiz uma careta, assim que senti a glande bater dentro de mim e me
provar o quanto ele era grande. Estava todo dentro de mim, me rasgando e
eu fiquei parada por um momento, senão iria me machucar.
Mas o homem que me comia com os olhos, levou uma de suas mãos
ao meu clitóris e começou a movimentá-lo. A outra começou a girar um dos
meus mamilos e não demorou nada para eu começar a cavalgar no seu pau e
a gritar de prazer.
Aquela sensação… eu queria ter aquela sensação toda hora com
Apolo.
Era única, eu pensei que transar era bom, mas naquele momento o
grego mais lindo que conheci, estava me provando que eu nunca tinha
experimentado um sexo de verdade.
E foi aí que Apolo deu tudo de si. Ele me subia e descia sobre o seu
pau, no mesmo momento que estocava com toda a velocidade que possuía.
Eu fiquei ofegante e ele gemia e rosnava enquanto me fazia dele por
completo.
— Caralho, Sofia! — Gritou e eu não resisti, acabei gozando como
uma maluca. — Isso, minha princesa, goza, goza no meu pau.
Foi um dia regado com reuniões e como Arianna ficou com febre,
Sofia teve que ir embora mais cedo. Nem pude levá-la para casa, já que tive
que cumprir minha agenda abarrotada.
A única coisa que me acalmava era saber que a pequena Ari, já havia
melhorado e que Sofia apareceria amanhã para trabalhar.
— É assim que você atende sua irmã maravilhosa, que está há três
meses sem te ver?
Íris havia se mudado para Nova Iorque e não podia negar que ela
havia deixado um buraco aberto em meu peito, já que eu sentia uma
saudade filha da puta daquela menina.
— Você sabe que eu te amo — respondi, lhe direcionando uma
piscadela.
Franzi meu cenho antes de ela falar qualquer coisa, mas acabou
respondendo:
— Nossa, você está falando que me ama. Acho que seu envolvimento
com Sofia deve ter ficado mais sério, já que você nunca diz essa palavra.
Íris abriu um sorriso. Ela era a única a quem eu havia contado o que
havia acontecido comigo e minha secretária, já que eu ainda nem sabia o
que tínhamos e minha irmã possuía a mente muito mais aberta do que
minha mãe.
Revirei os olhos.
— Não sei por qual motivo você gosta desse seu trabalho. Na maioria
das vezes tem que mentir sobre as suas preferências, só para agradar o
cliente.
Não que minha irmã fosse feia ou algo do tipo, com a boca bem
desenhada e carnuda, igual a minha, os olhos claros e os cabelos loiros eram
sua marca registrada, o nariz arrebitado lhe dava uma aura de deusa grega.
Mas eu sabia como a mídia podia ser um saco, se a vissem toda bagunçada
daquele jeito, com toda certeza achariam um defeito para colocar na
perfeição que era Íris Galanis.
— Claro que faria, você é minha irmã e ainda é minha caçulinha. Vou
arrumar uma vaga na minha agenda e visitá-la.
Fechei meus olhos e fiz uma careta. Íris era maluca, louca, pirada, e
mesmo assim eu ainda a amava.
— Cala a boca, garota! Não quero visualizar minha mãe transando
com ninguém.
— Tudo bem! Eu paro de encher seu saco, mas vou te esperar aqui, tá
bom?
— Obrigada, maninho!
— Oi?
— Apolo… — Aquela voz chorosa, não era de um entregador, era
de Sofia.
Eu já tinha ideia do motivo da sua febre, já que estava visível que sua
garganta estava inflamada. Sem perder tempo e aproveitando que o táxi
ainda estava estacionado, levei minha menina ao hospital e o pediatra que
estava de plantão, confirmou minhas suspeitas.
Depois de alguns longos minutos sua febre havia passado e aapós dar
banho nela, estava preparando seu jantar, quando ouvi batidas na porta.
Até sorri, porque sabia muito bem quem estava ali. Era Apolo, com
toda certeza, ele não iria resistir mesmo muito cansado a não passar aqui.
Caminhei até a porta e antes de abrir, olhei uma última vez na direção
do chiqueirinho da minha menina. Eu a tinha colocado lá dentro, para que
não fizesse nenhuma peraltice, enquanto eu preparava seu jantar.
Abri um sorriso para receber Apolo e assim que abri a porta, toda a
minha alegria morreu.
— Oi, vagabunda!
— Sai daqui!
Empurrei Rick para fora, impedindo que ele visse minha filha.
— Está com medo de que eu veja que você fugiu com uma filha
minha?
Droga! Ele já sabia!
Inferno!
Ele sorriu com puro desdém e me deu um empurrão que me fez cair,
batendo as costas na porta e indo parar dentro da minha casa.
— Eu não tenho medo da polícia, sabe por quê? Eu posso fazer o que
eu quiser e nunca vou ser preso, vagabunda.
— Ah, então você acha que esse bando de velho que mora ao lado da
sua casa, pode te ajudar?
Não deixei que meu medo transparecesse, mas eu sabia que meus
vizinhos não conseguiam fazer nada. No entanto, eu tentaria se fosse para
proteger minha filha.
— Rick, não me teste. — Tentei avisá-lo.
— Dorotéia… — Chorei.
— Minha filha, sai daqui, porque esses vizinhos bundões que temos
não irão te ajudar, vai atrás do seu patrão, ele sim é um homem digno.
Principalmente nesse país, onde a violência contra mulher nem parece
crime. É capaz da polícia ainda te culpar.
Não queria envolver Apolo, mas eu não tinha ninguém naquele país.
Eu não tinha ninguém em lugar algum e ele parecia ser a única pessoa que
poderia me ajudar.
Por fim eu tinha conseguido fazer com que Arianna tomasse uma
mamadeira de leite e dormisse. Naquele momento ela estava deitada no
meio da minha cama, soluçando de tanto que havia chorado, mas ao menos
tinha pegado no sono.
Voltei minha atenção para Sofia, que ainda estava com a roupa suja
de sangue, os machucados roxos e alguns cortes com sangue seco.
Peguei a xícara de chá, que havia preparado para ela, mesmo que não
fosse um hábito meu, dá sua mão e a levantei da poltrona. Sofia estava em
choque, ela só olhava para a filha, como se para garantir que estava tudo
bem.
Tirei sua roupa ali mesmo, pois ela precisava de um banho e não
pareceu se importar com o que eu fazia. Acabei tirando minha camisa e
ficando somente com a calça. Levei-a para o banheiro, amparando seu
corpo para evitar que ela caísse.
Ela assentiu e deixou que eu lhe desse banho. Passei o sabonete por
todo o seu corpo, aproveitei para lavar seus cabelos, com o xampu e o
condicionador que descobri que ela usava e dei-lhe um banho relaxante.
Sofia se afastou dos meus braços, olhou para Arianna. Foi até a cama
e a circundou com alguns dos travesseiros que estavam ali, para evitar que a
garotinha caísse.
— Não precisa me contar, isso parece ser muito difícil para você.
Sofia segurou minha mão e a afastou do seu rosto.
— Eu morava com uma tia que não se importava comigo, meus pais
morreram e me deixaram órfã. E quando você não tem muito, qualquer
migalha que apareça, você acha que é demais. E foi isso que pensei que
Rick fosse, o meu grande amor. Até que eu percebi o quanto ele era
possessivo, abusivo e maluco. Depois do primeiro tapa, vieram tantos
outros e de todas as formas que eu tentava me afastar não conseguia. Ele me
perseguia, me obrigava a voltar para a sua casa e me espancava dia e noite,
sem motivo algum. Se ele amanhecesse com dor de cabeça, jogava a culpa
em mim e por isso eu apanhava, se lhe desse uma dor de barriga a culpa era
minha e mais socos vinham parar no meu corpo. — Sofia enxugou as
lágrimas em seu rosto e continuou com a voz firme. — Eu fugi, assim que
descobri que estava grávida de Arianna, e jurei que ele nunca imaginaria
onde eu estava, mas hoje ele surgiu na porta da minha casa, deixando claro
que sempre soube que eu estava aqui e que só tinha resolvido aparecer,
porque ficou sabendo do meu envolvimento com você.
Quando ouvi o nome do homem que havia feito aquilo com a minha
Sofia, eu soube que tinha completa ideia de quem era.
— Acho que ele não sabia que você estava aqui, só estava jogando
uma mentira para você.
— Como assim?
— Um dos clientes que exigiu que Íris morasse em Nova Iorque, foi
Carter Howey, pois ela é a garota propaganda dos cosméticos Howey.
Sofia levou a mão à boca, ficando chocada com a pequena revelação
que eu tinha lhe contado. Se Íris não tivesse ficado tão interessada naquela
campanha para os cosméticos Howey, eu nem saberia da existência daquele
desgraçado, mas agora eu tinha uma ligeira ideia de como ele achou minha
mulher.
— Minha irmã deve ter comentado algo e esse filho da puta ouviu.
— Segurei o rosto de Sofia com cuidado e lhe prometi: — Eu nunca mais
vou deixar que ele chegue perto de você, ou da nossa menina, porque
Arianna é minha e eu farei de tudo para protegê-las. Contratarei seguranças
e você vai morar comigo a partir de hoje. Enquanto isso, irei resolver esse
pequeno empecilho, antes que eu acabe matando esse desgraçado.
— Apolo, eu não posso…
Estava sentindo dores por todo o meu corpo, mas ao menos naquele
momento eu estava segura e só aquilo importava. Passei no banheiro e fiz
minha higiene matinal, aproveitando para usar a escova que Apolo tinha
deixado para mim.
Assim que saí do quarto e caminhei para a área externa, tive que ficar
parada por um momento, observando a visão à minha frente. Apolo estava
sentado em uma das cadeiras, que ficava embaixo de um guarda-sol e a
mesa à sua frente estava recheada com um café da manhã farto.
— Fico feliz, minha linda. Por saber que o tio Apolo tá cuidando bem
de você.
Senti que o homem em questão não tirava os olhos de mim e por isso
resolvi lhe direcionar mais um sorriso, para perceber que eu estava muito
melhor do que na noite passada.
— Obrigada! — sussurrei para ele, que não disse nada, mas me deu
uma leve piscadinha.
Teria sido tão mais fácil me relacionar com um homem gentil, invés
de um psicopata.
— Bom, comprei roupas para você e Arianna. Porque por mais que
eu a ache linda usando minhas roupas, não seria legal deixar que os
seguranças te vissem assim. — Depois de me dirigir um sorriso zombeteiro,
continuou: — Só eu posso.
— Apolo, não precisava se preocupar com isso, eu voltaria para
minha casa, para pegar minhas roupas.
Ele se aproximou de mim, bagunçou os cabelos de Arianna, que
estava puxando um dos meus fios de cabelo e murmurou:
— Não queria parecer uma pessoa indefesa, que não sabe cuidar dos
próprios problemas, Apolo. Mas obrigada, por tudo isso.
— Nunca pensei que seria tão sexy ver meu chefe montando o berço
da minha filha.
Olhei para Sofia por cima do ombro e lhe dei uma piscadela. Ela
parecia estar bem melhor do que a noite passada e sinceramente, aquilo me
fazia feliz, no entanto, a vontade de cometer um assassinato ainda não havia
passado.
— Meu amor! Não pode falar isso, tá bom? — Arianna olhou para a
mãe e assentiu.
Depois fomos almoçar, pois a comida que eu havia pedido para nós
tinha chegado. Foi um almoço tranquilo e assim que comeu, passaram-se
alguns minutos e Arianna acabou caindo no sono o que achei necessário
para conversar com Sofia a respeito de como ficaríamos a partir daquele
dia.
— Claro!
Sofia não disse nada por um bom tempo, mas acabou assentindo.
— Apolo, só não sei como recompensar tudo o que está fazendo por
mim. Não quero ser um peso para você e…
— Eu nunca pediria que você fizesse algo para mim. Estou fazendo
isso, por te amar, Sofia. Só me permita demonstrar meu amor e amar aquela
garotinha que está dormindo.
— Estou dizendo que não posso negar o que você faz com o meu
coração. Estou dizendo que a cada momento que passa eu me sinto mais
ligada a você, estou dizendo que, em tão pouco tempo me fez perceber que
estou apaixonada por você e não é qualquer amor. É um amor que eu acho
que se perder, nunca mais poderei me reerguer. Você, meu deus grego,
curou meu coração, pegou todos os cacos e os colou e agora eu quero te
retribuir da melhor forma que posso imaginar. Que é sendo sua, por quanto
tempo você quiser, só peço que não me machuque como fui machucada no
passado.
— Se eu não estivesse sentindo dor, juro que iria sentar no seu colo,
só para você me fazer sua e provar esse amor. Mas quando eu estiver
recuperada, você não me escapa.
— Agora, quero falar sobre como vai ser nossa vida. — Novamente
ela ficou tensa. — Irei contratar uma babá para Arianna para que ela tenha
companhia e cuidado, enquanto você trabalha. Só que se você não quiser ir
trabalhar, eu posso arrumar outra secretária e você fica aqui.
Sofia negou.
Eu sabia que ela não concordaria com a ideia de ficar em casa, por
isso, nem havia cogitado.
— Eu imaginei que diria isso, e exatamente por esse fato que vamos
contratar uma babá, para a Ari.
Sofia coçou a cabeça e bufou.
— Pelos deuses! Eu tô com mais raiva ainda. Olha o que fizeram com
o seu rosto maravilhoso. Sofia, eu vou matá-lo, com as minhas próprias
mãos. Eu fiquei sabendo que ele tinha sido preso aí na Grécia ontem, está
em todos os tabloides aqui dos Estados Unidos, mas falaram que havia sido
uma tentativa de invasão. Claro, que o papai filho da puta, o tirou da cadeia
horas depois e colocou o jatinho para buscá-lo. Se eu vê-lo, vou cravar uma
faca no coração dele.
Sofia parecia chocada com Íris e eu sabia que ela não faria aquilo,
mas era melhor deixar que ela soltasse todas as suas palavras ofensivas,
antes que saísse gritando como uma louca pelas ruas de Nova Iorque. Um
detalhe que era bom acrescentar, ela já tinha feito isso uma vez por
Santorini, só por ter perdido uma promoção de sapatos.
— Íris, não faça nada, ele pode te agredir também.
— Bom, acho que já deixei claro meu ponto de vista para seu irmão.
Então, sim… — Ela mordeu levemente o lábio inferior. — Aceito ser sua
namorada.
A mulher que eu amava assentiu e mais uma vez sorriu para mim.
— Não sabia, mas se você quiser ir, acho que ela ficará muito feliz.
Toda vez que ele me chamava daquela forma, eu sentia uma emoção
tão forte me tomando que eu quase começava a chorar, só por perceber o
quanto ele me tratava bem.
Sabia que aquilo deveria ser o mínimo para um homem que dizia me
amar daquela maneira, porém, depois de sofrer tanto, qualquer diferença de
tratamento que eu recebia era uma alegria a comemorar.
— Não precisa repetir, mas você sabe que não quero parecer uma
interesseira e…
— Por favor, não termine de falar essa asneira. Vamos comigo? Estou
morrendo de saudades da minha irmã e como é mais fácil visitá-la em
região europeia, eu pensei que podíamos ir e curtir até mesmo umas
pequenas férias românticas.
Mordi meu lábio inferior e acariciei sua bochecha com meus dedos.
Sua barba estava um pouco maior do que de costume e eu não sabia se
amava Apolo com ela ou sem ela, porque o homem sabia ser lindo de
qualquer jeito.
— Apolo, você é o homem mais incrível que conheci.
Como ele podia se achar menos do que perfeito? Aquele homem não
tinha jeito, era maravilhoso demais.
Ele se sentou na sua poltrona e me puxou para seu colo. Enquanto ele
começava a abrir os sites das passagens, aproveitei para ligar para Mônica e
perguntar se ela queria ir conosco. Claro que ela aceitou, pois estava
morrendo de saudades da filha.
Seria uma viagem em família, porque sim, eu já me considerava da
família. Afinal, aquelas pessoas me tratavam tão bem que não teria como
me considerar de outra forma.
A lingerie que ela usava era branca e fazia com que ficasse parecendo
um anjo, com expressão delicada e ao mesmo tempo sexy, com aquela boca
que me fazia perder o ar e os olhos daquele castanho-amendoado que me
deixavam louco.
A barriga lisinha estava contraída, provavelmente por estar
completamente cheia de expectativa pelo que faríamos ali na minha sala.
Coloquei minhas mãos sobre a sua coxa e fui subindo lentamente por
sua pele, sentindo a maciez que Sofia possuía. Percebi que seus pelos se
eriçaram e eu soltei um rosnado como forma de aprovação.
Olhei para sua boceta, que estava à minha frente, tapada somente
com a calcinha de renda e quase me esqueci de tudo para me enfiar dentro
dela. Sua calcinha estava molhada e eu sabia que ela só estava assim,
porque eu a deixei daquela forma.
A voz de Sofia estava rouca, tomada pelo tesão, e meu pau ficou duro
como pedra. Eu queria tanto me enfiar dentro dela, mas antes eu a comeria
com a minha boca, com meus dedos e só depois daria uma alegria para meu
amigo.
Subi meus olhos para o seu rosto, que estava corado, tomado pela
expectativa e não resisti ao ver seus olhos cheios de desejo na minha
direção.
— Vou adorar saber que você está sem calcinha. Na verdade, acho
que você pode começar a vir sem.
Comecei a estocar meus dedos dentro dela e Sofia estava melada,
mesmo sem eu ter feito nada com ela. Minha secretária começou a mover
seu quadril, enquanto eu via a sua entrada engolir meus dedos e cada vez
que eles voltavam à minha visão, eles estavam mais molhados.
— Atende!
Sorri, segurei seu rosto entre minhas mãos e beijei sua boca,
deixando nossas línguas se encontrarem descontroladas, porque era daquela
forma que eu me sentia perto de Sofia, completamente desnorteado e
descontrolado.
Aquela mulher me levaria à ruína.
Suguei sua boca, como tinha sugado seu ponto de prazer há alguns
minutos e Sofia levou a mão ao cinto da minha calça, logo o desafivelando
e abrindo o botão da calça, abaixou o tecido, junto com a boxer e meu pau
saltou para fora.
Sofia levou sua mão até meu pau e ele se contraiu de prazer. Soltei
um rosnado na sua boca, enquanto ela começou a me masturbar, sem deixar
de passar o indicador pela glande que já tinha um pouco de líquido.
Fiquei brincando ali, levando minha cabeça para sua entrada, saindo
e passando pelo seu clitóris.
— Assim que você me quer dentro de você? — perguntei, colocando
um pouco mais do meu pau dentro dela.
— Te quero com força, me preenchendo toda, Apolo.
Deitei meu corpo por cima do seu enquanto estocava um pouco mais,
liberando o resto do meu orgasmo.
Minha camisa estava pregada de suor e Sofia estava ofegante, quando
levantei meu rosto e encarei o seu.
— Com certeza.
Ela sorriu e me beijou novamente, mas daquela vez foi mais rápido.
Porém, antes de eu me retirar de dentro dela, Sofia encarou meus olhos e
declarou:
— Sei que já falei uma vez, mas preciso dizer de novo, me apaixonei
por você, Apolo! Eu te amo e não quero jamais me afastar de você.
— Se eu gostei?
— Acho que não preciso nem falar o quanto isso aqui é incrível.
Você levou a sério, o fato de ser uma viagem romântica.
Ele se aproximou, abraçou minha cintura e ficou me encarando como
se eu fosse alguma joia rara.
— Acho que você não faz ideia do quanto me faz feliz — respondeu
e eu engoli em seco, afinal, todas as vezes que Apolo pegava para falar
palavras bonitas, eu me sentia flutuar e uma emoção sem tamanho me
tomava.
Sorri para minha “sogra” e ela pegou minha filha nos braços.
— Sim, eu sou sua vovó.
Acabou que todos caíram na gargalhada com o que Íris disse. Ela não
sabia o momento de ficar quieta, mas era uma pessoa querida demais.
E naquele instante, eu percebi que fazia parte daquela família.
— Vamos dar uma volta por Paris, porque você já está alucinando,
maninho.
Sem contar que, quando algum seguidor a encontrava, ela tinha que
parar para tirar foto com a pessoa. Em algumas até tirou segurando Arianna
e fez questão de dizer que era sua sobrinha.
— Tenho medo da exposição que ela está fazendo com minha filha
— Sofia comentou.
Olhei-a de esguelha.
— Minha filha, fique tranquila, tudo vai ficar bem. — Minha mãe
depositou uma de suas mãos sobre o ombro de Sofia e minha secretária
concordou.
— Eu sei, tenho fé que tudo vai se ajeitar e que nunca mais serei
perturbada por aquele… — Sofia não deu conta de falar o que queria.
Apertei sua mão, para mostrar que eu estava ali para lhe dar apoio.
Sofia respirou fundo, mais uma vez, e depois de parecer mais calma, abriu
um sorriso.
— Claro! — sussurrou.
Pela suíte Rewrite The Stars, tocava e eu fui puxando Sofia por todo
o caminho, enquanto ela deixava que as lágrimas caíssem pelo seu rosto.
Chegamos ao quarto e lá estava uma garrafa de champanhe, duas taças,
mais pétalas formando um coração sobre a cama e ao menos dez papéis
dobrados um de cada lado.
Cada um marcava um número para que ela lesse.
Mas o que tomou meu coração, foi o seu jeito doce e cativante, eu me
vi preso a você, Sofia, sem nem mesmo perceber.
Você foi como um anjo, que surgiu na minha vida e me mostrou que
eu podia realmente ser feliz com alguém.
Foi inesperado e abrupto, mas eu me apaixonei, muito antes de te
revelar alguma coisa, muito antes daquele primeiro beijo.
Ele tirou sua jaqueta bomber, ficando somente com a camisa preta de
mangas longas. Tomei mais um gole do meu champanhe, enquanto
encarava Apolo. Tudo o que ele fazia me deixava na expectativa e com
aquilo minha pele já estava começando a se arrepiar.
Só pela forma que ele me olhava e apreciava a bebida, senti minha
calcinha molhar.
Ele segurou minha mão e só com aquilo senti novamente meu líquido
pré-ejaculatório molhar minha calcinha. Apolo me deitou na cama, sendo
que ele disse que naquele momento era melhor eu ficar debruçada, por isso,
meus seios estavam encostando-se na seda macia que tapava a cama,
enquanto meus olhos estavam virados para a janela, onde eu podia ver a
Torre Eiffel.
Apolo foi até sua mala, que ainda nem havia sido desfeita, abriu um
dos compartimentos e tirou de lá um frasquinho. Não consegui ver do que
se tratava, mas quando ele despejou um pouco do líquido, em minha pele
das costas, senti o cheiro de morango tomar o lugar, eu soube que era um
gel massageador, provavelmente comestível.
Apolo passou suas mãos pelas minhas costas, enquanto se ajoelhava
ao meu lado na cama. Ele foi massageando-as e foi impossível não gemer
com aquele toque.
Apertou meus ombros, passou as mãos pelo meio das minhas costas e
ficou nesse processo por uns dez minutos, até que desceu mais as mãos
chegando no cós da minha calcinha.
— Eu amo essa sua bunda. — Sorri com as palavras que ele disse,
depois de minutos calado.
Não demorou muito para eu sentisse sua boca começar a beijar meu
ânus. Sua língua começou a passar por ali e por um momento senti
vergonha, porque nunca tinha experimentado aquilo.
Enquanto ele brincava com sua língua naquela parte sensível, suas
mãos apertavam minhas nádegas com força e minha boceta… coitada ela
estava completamente molhada.
Apolo se afastou da minha bunda e sussurrou em meio à escuridão
que tomava o quarto, iluminado somente com as luzes que entravam pela
janela e também as luzes da Torre.
— Apolo… — gemi.
E um pouco mais de gel foi jogado em minha pele e percebi que nas
mãos de Apolo também, pois com facilidade, ele conseguiu introduzir seu
dedo ali naquele ponto que nunca pensei que pudesse sentir tanto prazer.
Apolo estocou seu dedo ali e eu soltei um grito, não de dor, de prazer.
Eu estava tomada pelo tesão que aquela sensação estava fazendo comigo.
Meu deus grego continuou movimentando seu dedo ali por mais um
tempo, até o retirar e me virar abruptamente na cama, deixando-me de
frente, com os seios empinados e a boceta molhada.
Passei uma perna na outra, pois queria tanto gozar, mas ao perceber o
que eu estava fazendo, Apolo afastou minhas pernas e rosnou:
— Ainda não, minha gostosa.
Ele jogou mais gel sobre meu corpo, daquela vez na parte da frente e
começou a massagear minha barriga, subindo as mãos lambuzadas para os
meus seios e os apertando com vontade.
— Você tem noção do quanto é gostosa? — perguntou, com os dentes
cerrados.
Ele massageou um pouco mais dos meus seios e voltou a descer suas
mãos pela minha barriga, até chegar à minha pélvis. Apolo pegou um pouco
mais do gel e jogou naquela região, passando suas mãos pelo meio das
minhas pernas e logo dois dos seus dedos começaram a brincar com o meu
clitóris, aquele ponto delicioso que precisava de tanta atenção.
— Ah! — gemi.
— Eu vou…
Não consegui terminar de falar, enquanto gozava nos seus dedos e
balançava o meu quadril para receber mais daquele toque delicioso.
— Isso, cavalga nos meus dedos, meu amor. Goza para o seu
homem.
Peguei o gel que estava jogado atrás dele, coloquei um pouco sobre a
mão e logo comecei a massagear seu pau.
— Caralho, Sofia!
Engoli tudo de uma vez e ele rosnou até libertar a última gota de
orgasmo.
— Agora estamos quites — murmurei.
Acordei, com o sons dos pássaros entrando pela janela que por sorte
havíamos nos lembrado de fechar o blackout. Se não, o sol estaria
irradiando para dentro do quarto.
Respirei fundo, porque não queria falar nada para ela antes que tudo
ficasse bem.
— Resolver um problema.
Sorri e beijei.
— Leve minha mãe, caso ela queira te acompanhar. Depois que Íris
se mudou ela ficou muito sozinha.
Sofia assentiu.
Ainda mais, porque minha irmã o ofendeu, quando descobriu que ele
era um agressor de mulher.
— Isso… — murmurou.
Estendi a caneta para o homem que a pegou, sem relutar, parecia até
mesmo um cachorrinho obediente. Depois assinou o documento e me
estendeu.
— Claro que não será necessário avisar a você, que caso o que
aconteceu hoje, vaze, eu vou acabar com a sua raça, certo?
— Eu já entendi. — resmungou.
Dei as costas para o homem, que por burrice dele, tentou me acertar
pelas costas. Um dos seguranças chutou seu joelho e eu ouvi o barulho do
osso se quebrando.
Rick gritou de dor, caindo no chão imediatamente. Olhei para ele por
cima do ombro.
— Você já descumpriu o nosso combinado?
A morte!
CAPÍTULO 30
— Eu te amo, Sofia! — Ele falou com tanto pesar que não consegui
controlar o medo que percorreu o meu corpo.
Ele encarou seus sapatos e assim que meus olhos foram parar neles,
vi algumas gotas de sangue no material.
E meu noivo não precisava dizer muito mais para eu saber de quem
ele estava falando.
Apolo não entendia. Eu não estava preocupada com Rick e sim com
ele. A polícia iria prendê-lo.
— Apolo, eu não quero te perder. Se a polícia…
Ele sorriu, aquele sorriso lindo, que só meu deus grego tinha.
— Promete? — perguntou.
Deixei que sua língua tomasse a minha e agradeci por ele ter se
entregado ao beijo.
Ainda sentiria medo de ele ser acusado de algo, ou se sentir culpado
em um futuro, mas eu estaria ao seu lado para fazer com que ele seguisse
em frente.
À medida que dava banho em Apolo, e a água caía pelo seu corpo,
fui dizendo:
— Cada gota de água que cai é passado ficando para trás. Amanhã é
um novo dia e não vamos nos preocupar mais com quem poderia estragar o
nosso futuro. Eu te amo e não vou deixar de te amar.
O vestido era colado ao seu corpo, branco, liso, bem simples, do jeito
que Sofia gostava, mas tinha uma cauda longa, e eu só pensava na hora em
que poderia tirá-lo.
— A Alianna tamém.
Revirei meus olhos e Sofia gargalhou. Era tão bom ouvir sua risada,
mostrava que ela realmente estava feliz ao meu lado.
Depois do que havia acontecido há alguns meses, pensei que Sofia
não me perdoaria, mas ela como sempre me surpreendendo, acabou
aceitando o fim daquele desgraçado muito bem.
Íris me fuzilou.
— Vou sair daqui antes que eu comece a te esfolar vivo, Apolo.
Só de ouvir sua voz, senti meu pau dando sinal de vida. Pressionei
em sua bunda e Sofia sorriu.
— Você é uma coisinha malvada, Sofia.
— Amo demais.
Ela surgiu no meu caminho, para ser o amor que mudaria o meu
futuro. O amor que me tornaria alguém muito melhor.
Ela surgiu em minha vida, para que eu a protegesse, a amasse e
formasse uma família.
— Papai!
— Papá!
Passei minhas mãos pelas suas bochechas e senti o raspar dos pelos
por elas.
— Amanhã eu irei, a babá faltou hoje, então não tinha como deixar
as crianças.
E foi isso que ele fez, fazendo com que eu mordesse seu ombro para
evitar gritar e revelar aos nossos filhos que estavam a dois cômodos dali o
que estávamos fazendo.
Meu chefe…
Meu marido…
Pai dos meus filhos…
Meu mundo!
Fim
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[1]
A caldera de Santorini é uma espécie de micro ilha coberta pelo mar, formada há cerca de 3600
anos, após uma explosão vulcânica. Passados tantos anos, a cratera do vulcão foi coberta pela água
do mar, mas o local continua sendo centro de atividade vulcânica.
[2]
Afrodite foi uma das principais deusas da religiosidade dos gregos antigos e representava o amor,
a beleza, a fertilidade, o desejo