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PLÁGIO É CRIME!
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+18
Cecília Meireles
PRÓLOGO
poço.
— Bom dia, Jolie! Vim apresentar meu filho para você. Dave,
corri de volta para minha mãe, lhe dando mais um abraço forte. Era
muito grudada com ela, desde que meu pai nos abandonou para a
caminhos.
Entrei pelo portão do campus quatro, que era uma das alas
femininas, e que também seria minha casa. Caminhei pelos
quarto.
eu percebi que o meu lugar era na que ainda não possuía nada.
Minha colega de quarto, provavelmente já estaria curtindo em algum
lugar.
Fechei a porta e coloquei minha mala sobre a cama que seria
minha a partir dali. Olhei pela janela que ficava ao lado e sorri mais
uma vez. Até que a porta foi aberta e eu voltei na direção do lugar.
Uma garota loira, com muita maquiagem no rosto entrou no
maneira.
— Quem é você? — perguntou, sem nem mesmo me
cumprimentar antes.
tão raro ver um olho daquela cor que achei encantador. Os cabelos
eram curtos, mas estavam tão bagunçados que eu não saberia dizer
— Eu sou Dave.
Ao menos alguém falava nomes naquele lugar.
— E eu, Jolie.
Garoto idiota!
Era melhor continuar minha exploração e deixar o tal de Dave
e seria somente por isso que eu me dedicaria. Nunca cairia aos pés
de um garoto que parecia ser metido demais para que eu o
suportasse.
da empresa da família.
decepcionar.
— Cara, essas calouras são umas gostosas.
o meu desejo.
Levantei meus olhos, que ainda não tinha visto em quem havia
nos encontrado.
nos meus. Ela era uma gata e tinha uma beleza única. Assim que
terminou de recolher seus papéis, ela se levantou e continuou me
encarando.
encontrarmos.
universidade.
— Provavelmente devo estar — brinquei.
Já que estava ali para aprender tudo que seria necessário para
mim.
Caminhei até onde estava Jolie e parei ao lado da mesa em que ela
conversava com sua amiga.
A loira que a acompanhava me encarou e ficou boquiaberta.
meus amigos.
sabia por qual motivo tinha ficado revoltado com a sua recusa.
mulher.
— O primeiro fora do senhor perfeitinho.
Não queria tirar meu foco dos estudos, mas até minha mãe,
quando comentei com ela sobre a festa, apoiou que eu fosse, então,
veludo de fora.
Assim que coloquei a roupa, percebi que estava bem. Para
para Brooke.
Jolie: Ok!
— Obrigada!
aquele.
— Por quê?
Dei de ombros e respondi:
velha.
Dave soltou uma gargalhada rouca, gostosa e foi impossível
não abrir um sorriso com o seu momento de descontração.
— Olha que ela não tem somente farpas, mas também tem
sorrisos lindos.
Fiquei sem graça com seu comentário.
— Quando você não está sendo idiota, posso ser uma pessoa
menos idiota também — comentei.
Dave sacudiu sua cabeça e confessou:
fora que recebi, mas o destino está te colocando toda hora no meu
caminho. Que saco!
Não ganharia nada sendo grossa com ele, por isso colei
local.
— Aceita conhecer um lugar sossegado?
esperasse ali.
Peguei meu celular, enviei uma mensagem para Brooke
— Vamos? — perguntou.
— Sim!
Ele indicou o lugar e começamos a caminhar lado a lado. Eu
entrasse.
Quando Dave deu partida… só pedi que ele não fosse idiota,
rotina, era só ir ali. E não podia negar, que quando queria respirar,
Levei uma das minhas mãos ao seu rosto, sem nem mesmo
que eu gosto muito. Então, pode ficar tranquila, aqui é uma das
propriedades do meu pai, sem neura, por favor.
Abri a porta do carro, o contornei e abri a porta para que Jolie
pudesse sair. Ela soltou o cinto e aceitou a minha mão que estava
minha.
à frente.
— O que foi?
— Você acabou de se oferecer para vir aqui mais vezes?
Perfeita!
Jolie, olhou por cima do ombro em minha direção e eu retribuí
seu olhar.
boca na minha.
— E o que está esperando? — perguntei.
beijo.
As mãos de Jolie abraçaram meu pescoço e com a minha
mão livre, grudei na curva de suas costas para que seu corpo se
colasse ao meu.
Deliciosa!
Nossas bocas pareciam querer mais do que estávamos
oferecendo e quanto mais eu a beijava, mais vontade de devorá-la
eu sentia.
Afastei minha boca da sua rapidamente, só para descer para o
seu pescoço e poder chupar sua carne e sentir seu sabor em minha
língua.
Jolie gemeu, assim que suguei a sua pele e meu pau deu sinal
de vida. Mexi meu quadril, para ela perceber o que estava fazendo
comigo e aquilo pareceu deixá-la um pouco receosa.
— O que foi?
— Acho que podemos ir embora, né?
Fiquei sem entender muito bem o que tinha acontecido.
me liga.
Tentei falar aquilo, para que ela percebesse que eu não estava
foi embora.
falando que a festa tinha sido uma loucura e que eu havia perdido.
Se ela soubesse onde fui parar, com toda certeza não diria
de ressaca.
Lembrar-me da festa, era pensar em Dave e sua boca
dele.
até o banheiro, tomei uma ducha rápida e fiz minha higiene pessoal.
saí do quarto, pronta para ir até uma cafeteria que ficava a umas
garotos que esbarrei no meu primeiro dia, sem contar que Dave
estava entre eles.
Droga!
com bacon.
Sem olhar novamente para a mesa, procurei um lugar para
ficar, bem distante de onde eles estavam. Não sabia se estava
juro!
Acabei lhe direcionando um sorriso para que ele ficasse
tranquilo.
— Tudo bem! — Ele se aproximou um pouco mais de mim e
sussurrou. — Vou pra cabana essa tarde, vou passar a noite lá. Se
profundamente.
Depois daquilo tive mais dificuldade para descer a comida. No
idiotice.
Subi os degraus que me levavam até meu quarto e entrei,
estava dormindo.
Passei minhas mãos pelos meus cabelos, sem saber
minha mente gritava para não fazer, o problema era que meu corpo
pedia o contrário.
Eu sabia que se fosse para aquela cabana, acabaria
transando com Dave, mas acho que já estava preparada para
Jolie: Ok!
anterior.
Ela vestia a mesma roupa de mais cedo. Uma bermuda curta
daquela vez, nem consegui abrir a porta para Jolie, pois ela saiu
antes de mim.
passada.
— Pode falar.
— Eu sou virgem.
— Sou virgem, por isso, quis ir embora ontem. Não sei se foi
uma boa ideia ter voltado aqui, já que está nítido que você quer me
foder, mas não posso garantir se vou te agradar, já que não sou
não era nada de incomum também. Não sei por qual motivo Jolie
achou que eu ficaria desapontado por saber daquilo.
— Eu não me importo — comentei.
— Como assim?
Dei de ombros.
caloura.
— Você faz qual curso? — perguntei, enquanto ela pegava
uma foto minha e da minha mãe.
— Biomedicina — respondeu, olhando a imagem. — Sua
mãe?
— Sim!
Revirei os olhos.
— Bom, meu pai até quer que eu cuide da empresa dele no
futuro.
— Já quero ver isso… — Ela olhou pela janela que levava ao
lago. — Vamos tomar banho no lago?
— Eu sei!
E com aquela resposta, ela tirou seu blusão, ficando somente
com uma regata que usava e a bermuda curta. Tirou o tênis e saiu
correndo em direção ao lago.
cintura.
Ele depositou um beijo leve em meu ombro que estava
quente.
— Não — sussurrei.
apreensiva, porém, quando ele levou suas mãos para os meus seios
senti sua língua passar por um e logo o sugou com força e eu quase
completamente safada.
com força. Ele segurou minhas coxas com suas mãos e as apertou,
enquanto continuava a sugar minha vagina.
— Dave… — gemi.
Mas aquilo pareceu dar mais força para que ele continuasse.
ensandecida eu ficava.
estava duro.
Ao perceber para onde eu olhava, ele pousou sua mão em
cima do seu membro e fez alguns movimentos. No entanto, logo
parou para arrancar a peça que me impedia de olhá-lo e eu até
engoli em seco.
Seu membro era grande, cheio de veias e parecia pronto para
dedos antes.
Dave mordeu o lóbulo da minha orelha e eu já não sabia mais
se minha pele estava se arrepiando pela água quente, ou por ele
lentamente.
Dave me virou de costas para ele, passou sua mão por minha
coxa e subiu para minha boceta, a limpou e depois de enxaguá-la,
ela. Por qual motivo eu havia demorado tanto para perder minha
virgindade?
queria mais.
Enquanto Dave continuava massageando meu clitóris, ele
mim.
Jolie dormir. Ela era muito linda, seu corpo nu refletia a luz da lua,
vestir mais.
pele.
— Não sabem como é ter um homem de verdade —
murmurei.
— Eu sei — confessei.
Estoquei fundo dentro dela, o mais rápido que eu podia, Jolie
foi ficando cada vez mais molhada. Suas mãos apoiadas em meus
ombros, faziam movimentos com as unhas e arranhavam minha
pele.
jorrasse todo dentro dela. Ouvindo o som que nossos sexos juntos
— Transando?
Soltei minha respiração e assenti.
também.
— Tá, podemos tentar.
queria.
Às vezes passávamos finais de semana juntos na cabana,
***
Era meu aniversário e Dave tinha me feito uma surpresa.
muitos obstáculos.
— Você fala como se estivesse apaixonado por mim — joguei
as palavras no ar.
— Mas eu estou.
— Para de brincar, Dave — repreendi.
— Tô!
rápido.
CAPÍTULO 9
mas compareci à festa para não deixar Dave sozinho. Segundo ele,
eu era a pessoa que fazia com que ele não quisesse socar meio
No dia fiquei com muito ódio por ela ter falado daquele jeito
comigo, mas no fim deixei para lá. Eu não me importava em como
pescoço.
mas ao menos não quis dizer mais nada, para não começar uma
confusão desnecessária.
— Quer subir para o meu quarto? — Dave perguntou algum
tempo depois.
continuar ali.
tentar fazer o clima chato que tinha entre nós cair por terra.
Carter sumiu atrás da porta da geladeira e eu fiquei
aguardando que ele surgisse com a água. Logo ele apareceu com a
garrafa e pegou um copo no balcão.
Estendeu-me o copo e eu tomei um gole do líquido gelado,
— Que bom que você entendeu que eu estou com ela e não
vou deixá-la.
diabolicamente.
— Acho que vou ter que ser um filho da puta.
passando mal.
— Nesse momento eu me esqueço do meu estado de saúde,
usava.
Sua mão pousou sobre minha vagina e começou a me
e cerrou os olhos.
— Vou ver o que tá acontecendo, fica aqui, desse jeito que
dos anfitriões. Eles sabiam que aquilo seria motivo suficiente para
não ser mais chamado para as festas da fraternidade.
da escuridão do quarto.
Nunca tinha usado drogas, mas pelos relatos de alguns,
próxima de um orgasmo.
porta.
sentar-me na cama.
Olhei para os pés da cama e lá estava Carter. Senti-me usada,
— Isso é mentira. Dave, eu nem sabia que era ele que estava
aqui, para mim tinha sido você que havia voltado. Acredita em mim,
Inferno!
Era aquilo que eu estava passando…
Pelo inferno…
queimei.
fosse tão apaixonado por Jolie, não acreditaria ser ela que gemia
descontroladamente.
Só que eu sabia muito bem que era ela que estava fazendo
amor, já que eu nem conseguia mais falar que a fodia. Porém, voltei
dele.
trincados.
embargada:
— Você precisa acreditar em mim, eu não te traí. Eu juro que
nunca fiquei com o Carter, a não ser quando fui enganada por ele no
seu quarto.
Engoli em seco, já que não queria mais reviver aquela cena
em minha cabeça.
— Jolie, só vai embora. Eu não quero te ver mais na minha
mim — rosnei.
Jolie me olhou desacreditada.
— Meus problemas?
— Você disse que usava pílula, provavelmente queria me dar
do homem que amo, e por ele não acreditar em mim. Você preferiu
acreditar em uma mentira que o seu amigo inventou.
com que aquela traidora fosse embora. — Suma daqui e leve essa
gravidez fajuta que você inventou. Ou faça o que bem entender com
que se importava.
— Como queira, Dave McBride — sussurrou. — Você não
será pai, eu nunca permitiria que um bebê meu se aproximasse de
você. Vou dar um jeito nessa gravidez, como você mesmo pediu.
Jolie entrou no carro, deu partida e sumiu das minhas vistas.
Quando tudo silenciou, eu soube que talvez tivesse cometido
algum erro, mas que não significava mais nada. Não queria mais me
10 anos depois
terninhos de costume.
Naquele dia, seria uma saia preta, que pegava na altura do
fui para o quarto da pequena pessoa que era dona do meu mundo.
Theo era o meu coração fora do peito, o meu pequeno menino que
tinha todo o meu amor.
o que fazer a não ser economizar o pouco que tinha na minha conta
bancária.
Não consegui finalizar o curso que eu tanto sonhava, mas ao
Ele não tinha nascido com a cor dos meus olhos e sim com a cor
cabelos penteados.
Theo amava ser independente, então eu já não me metia em
algumas coisas na sua vida, pois queria que ele ainda me achasse a
melhor mãe do mundo, como ele sempre gostava de lembrar.
impressioná-lo.
Até porque eu nunca fui de me importar com ninguém. Mas no
fundo, eu sabia muito bem que o meu chefe queria que o filho
tomasse as rédeas da empresa e se eu fosse demitida, seria um
grande problema. Então estar apresentável seria o mínimo que eu
devia fazer.
Assim que borrifei o perfume em meu pescoço, peguei a
perguntou.
— Pensei em irmos assistir aquele filme de super-herói que
você gostou do trailer.
negar o retorno.
Minha mãe havia falecido há dois anos, devido a um câncer
era um dos motivos para não querer voltar para a cidade que mudou
toda a minha vida.
No entanto, ali estava eu, puxando minha mala e chamando
Não olhei muito para os lados, já que eu sabia que não tinha
e só.
Eu preferia ficar meio isolado das pessoas.
pouco e descansar.
deveria ter sido há muito tempo, já que quando abri meus olhos, o
suas mensagens.
— Ah, filho! Você deve estar muito cansado.
necessário.
— Fique tranquilo. Pode ir descansar que depois falamos de
trabalho.
Ouvi meu pai tossindo do outro lado da linha e fiquei um
completamente despreocupado.
— Vou acreditar nisso, mas se estiver escondendo algo de
cansativo.
***
sabia que ali estava um grande sonho do meu pai, que ele
conseguiu realizar e fazer com que se tornasse uma das indústrias
farmacêuticas mais bem conceituadas do mundo.
— Obrigado!
Acenei para a recepcionista e caminhei na mesma direção que
estava olhando há alguns minutos. Entrei no elevador e subi até o
colaboradores.
Principalmente em uma pessoa específica, que já estava na
empresa há quatro anos e parecia dar tudo de si, para que ela
Assim que ele bateu a sua porta, ela autorizou sua entrada, no
tentei sorrir, mas eu sentia que o meu sorriso estava mais forçado
do que todos as vezes que tive que disfarçar um desconforto para
alguém.
— Bom dia, senhor Fernando!
comentando:
— Está tudo bem, querida? Você parece meio pálida.
estava dizendo que aquele era seu filho, eu não iria contra ele.
nada a ele, mas estou querendo me aposentar e agora que ele está
aqui, poderá ficar por dentro de tudo, para assumir meu lugar.
Fernando.
— Que bom, senhor!
Ele não me disse nada, mas o seu olhar tomado pelo ódio, foi
Mesmo que ele tivesse acreditado em uma mentira, não podia negar
o fato de que meus dias provavelmente estariam contados naquela
empresa.
pior que eu estivesse, tinha que sair daquele lugar para tentar voltar
a respirar.
e muito tentadora.
Os anos lhe haviam feito bem e ele continuava tão lindo como
quando era jovem.
que ele era seu pai. Até porque se tivesse o conhecimento antes, eu
nunca teria vindo trabalhar aqui, para não ter o desprazer de te ver.
Dave havia mudado naqueles dez anos que eu não o via. Uma
Thorn.
Ao ouvir suas palavras, um fogo subiu por meu corpo e não
tinha nada a ver com prazer, era de ódio por estar sendo
ameaçada.
— Eu não vou ser demitida, seu pai nunca permitiria, afinal,
comigo.
— Eu não tenho medo da sua ameaça, Dave. E pare de ser
infantil. Você preferiu acreditar em uma mentira e não vai estragar a
trabalho.
Dei as costas para ele e tomei o meu rumo.
Daquela vez, eu não olhei para trás e nunca mais olharia…
almoçando.
Eu não poderia permitir que aquela cretina continuasse
Ele estava sentado em uma mesa que ficava perto da janela do seu
escritório e comia tranquilamente a quentinha que havia pedido há
alguns minutos.
— Papai…
o que queria.
— Não sei se gostei daquela sua funcionária — comentei.
cenho.
— Qual funcionária, filho?
por ela.
Ele acenou para que eu me sentasse e voltou a dizer:
quanto Jolie.
la.
Meu pai fechou a cara.
— Não vou demitir uma funcionária que não fez nada e espero
que quando eu deixar essa empresa na sua mão, você também não
faça isso. Jolie é uma ótima funcionária, pelo que sei é mãe solteira
verdade, eu nem sabia se era real, afinal, não dava para acreditar
em uma traidora.
comentário.
— Estamos entendidos, Dave?
Saí da sala do meu pai e fui para a minha, que ficava bem
próxima da de Jolie. Olhei na direção da sua porta, mas tomei a
não pensaria que Jolie teve um bebê, nem que ela estava em uma
sala tão próxima à minha, não pensaria nela… a mulher que
do seu pai.
Dave: Você não vai acreditar quem trabalha aqui.
conclusões.
aquilo?
Parei em frente à porta da sala de Dave, respirei fundo e dei
mas não pude deixar de perceber que o timbre rouco da sua voz
ainda continuava o mesmo, ou melhor, talvez estivesse ainda mais
alguém.
entanto, não me deixei ser induzida a fazer algo que iria contra a
minha vontade, senão acabaria realmente sendo demitida e talvez
fosse por justa causa.
belos tapas.
no mesmo momento.
depois.
me machucar.
— Aposto que você nem sabe quem é o pai.
estava vivendo?
Já não bastava por tudo o que havia passado, agora teria que
enfrentar o meu passado? O passado que amei demais e que tinha
com força.
— Te amo, filho — murmurei.
pensamentos melhorassem.
Ela tinha me traído…
Com um cara que considerei ser meu amigo, por anos, então
ainda mais difícil esquecê-las. Será que realmente o filho que ela
Não podia ser… Ela teve um caso com Carter, com toda
certeza seria dele.
líquido na parede mais próxima. Tinha tanto tempo que não perdia o
controle por causa daquela situação.
Porém, acho que por saber que Jolie viveria aparecendo na
alguma merda.
instante.
porque ele parecia bêbado e eu não tinha paciência para falar com
aquele traidor.
— É sobre a Jolie…
Queria desligar, queria poder não me sentir fraco, queria…
nem sei mesmo o que eu queria.
cretino.
— Ela não te traiu, eu a droguei e fiz você pensar que sim…
Eu me sinto culpado até hoje por ter feito isso, mas na época eu era
podia ser real, claro que aquilo era um plano de Jolie com Carter,
eles estavam tentando me enganar novamente.
um tempo.
Não iria cair no joguinho de Jolie novamente…
Ela estava pensando que era quem para fazer isso comigo?
Aquela imbecil iria ter que me explicar aquela idiotice.
Entrei no banco de dados da empresa, pelo meu celular e
com ela.
aberta.
Um garotinho com olhos sonolentos me olhou. E seus cabelos
constatação.
Puta que pariu! Eu havia abandonado o meu filho…
CAPÍTULO 17
voz de Theo.
meu sangue gelou. Ele sabia muito bem que não podia abrir a porta
para ninguém.
O que fez com que o homem do lado de fora tirasse seus olhos
— Jolie…
pela minha expressão que eu não fazia ideia do que ele falava,
reagir.
— Eu não sei, porque você veio aqui, mas isso não são horas
passos para trás, até que eu pudesse fechar a porta atrás de mim.
— Não vou sair daqui, antes de deixar claro que não vou cair
nas suas mentiras novamente.
Sorri com puro desdém e sussurrei, pois não estava a fim de
claro que não me importo com o que você pensa de mim. Sobre o
Carter, que você citou há alguns minutos, eu nem sei onde esse
cara está, afinal a última vez que o vi, foi quando ele se passou por
você no seu quarto, na bosta de uma universidade que eu nunca
devia ter pisado. Então, se não basta para você ouvir isso, eu
com minhas palavras. Dei as costas para ele e entrei dentro do meu
apartamento.
se encherem de lágrimas.
Tinha muito tempo que eu não chorava, mas a presença
daquele homem só me trazia lembranças ruins.
Enxuguei as malditas lágrimas que desceram por meu rosto e
abertos.
— Você precisa dormir, meu amor.
Sentei-me na beirada da sua cama e acariciei seus cabelos.
tem aula.
Fiquei acarinhando os cabelos de Theo até que ele pegou no
sono e eu pude me afastar, para voltar ao meu quarto.
havia visto Theo e se ele não acreditava que eu tive um filho seu,
naquele instante ele podia estar convencido que era pai do meu
menino.
Por que só um idiota para não perceber a semelhança entre
eles…
Pensando bem, Dave era um completo tapado, então talvez
sozinho. Só que não era por aquele motivo que eu havia chegado
mais cedo.
Eu não havia conseguido dormir, só pensando naquele
palavras de Jolie.
Drogada, estuprada e abandonada…
Inferno!
Bati a mão sobre a mesa de madeira de carvalho e me
minha sala. Não permiti que a secretária do meu pai levasse para a
sala dela, o que faria com que Jolie viesse buscar, ou que eu
levasse.
aqui.
— Senhor…
— Não!
podia permitir me convencer tão fácil por uma ligação, mesmo que
eu quisesse.
depois.
Ela deu as costas para mim e não resisti ao segurar seu braço
meu emprego, mas se você continuar fazendo essas coisas, vou ser
obrigada a pedir demissão.
— Me solta — gaguejou.
— Não consigo.
como um gemido.
— Nem eu sei…
Inferno!
Quando senti sua língua encostar na minha, perdi toda a
sanidade que ainda me restava. E não foi nada fácil admitir o quanto
senti falta daquela boca grudada na minha, o quanto queria sentir
seus lábios devorando os meus com tanta violência, quanto eu os
mim.
Afastei nossas bocas, para respirarmos e quando encarei os
olhos de Jolie, só vi fogo tomar aquelas pupilas maravilhosas.
Enfiei dois dedos dentro dela de uma só vez, para sentir a sua
entrada apertada, Jolie levou uma de suas mãos para a boca, para
Tirei meu pau, que estava mais duro que uma pedra para fora
que gemeu um pouco mais alto, mas ainda havia se controlado para
não chamar a atenção de ninguém.
mesa.
Levei uma das mãos ao seu clitóris e não demorou nem dois
a mim.
— Jolie…
— Jolie…
— Cala a boca, Dave. Me deixe em paz.
mesa, que estava um completo caos e viu os papéis que veio pegar.
Jolie os recolheu e depois de verificar seu estado no espelho de
Inferno!
O que eu faria agora?
CAPÍTULO 19
comigo naquela mesa dura, sendo fodida sem pudor por ele, tomava
minha mente e eu quase voltava em sua sala e pedia um replay.
esperava.
conseguia comer quase nada, que acabava jogando tudo para fora.
Mas mesmo assim não deixei de ser forte, e foi só Dave surgir
uma mulher que sente o olho lacrimejar por qualquer merda que
aconteça.
Foi pensando nisso que eu sabia que não podia mais continuar
— Oi, Louíse!
Como minha expressão não era das melhores, ela deve ter
A mulher assentiu.
— Tudo bem! Irei preparar o documento e levar para o senhor
McBride assinar.
Só de ouvir seu nome, sentia um ódio dominar o meu corpo.
— Fico aguardando!
em sua mão.
— A rescisão ficou pronta? — perguntei, convicta.
discutir.
— O seu filho… ele… — Parecia não encontrar a palavra. — O
seu filho, é realmente meu?
— Por que você quer saber?
— Jolie, eu…
— Por favor!
— Eu posso ao menos conhecê-lo?
Meu coração parou por um momento.
assinou.
— Se quiser voltar, as portas da farmacêutica estarão abertas
para você.
Três dias…
de caridade.
Enchi um copo de uísque no bar que meu pai tinha no
— Aposto que foi você que fez com que Jolie desistisse do
emprego.
Depositei o copo de uísque sobre a bancada do bar e virei-me
ouvidos dentro dessa empresa, que ela foi até a sua sala e depois
— Foi ela, pai… — admiti, pois ele sabia muito bem como
mãos em punho. — Droga! Eu nem sei se foi verdade, pai. Por que
que ela parece ter sido drogada e talvez eu tenha sido enganado,
extremamente vermelho.
— Não posso acreditar que você abandonou uma mulher
grávida, Dave.
dessa.
A última parte, meu pai esbravejou, mas nada me preparou
para o que veio a seguir. Em questão de segundos, eu o vi levar a
até ele.
— Pai… — gritei. — Sonia, chame uma ambulância, berrei
Fiquei sem chão, não sabia como agir e até mesmo o que
falar, quando me perguntavam alguma coisa.
Fiz tudo no automático e quando percebi já estava resolvendo
acontecer.
A porta foi aberta e Sonia entrou na sala.
— Senhor, já passam das sete da noite. Vou para casa.
— Claro, fique à vontade.
— Boa noite!
— Para você também.
Ela fechou a porta e meu celular tocou. Era Robert, que não
compareceu ao velório do meu pai, por estar fora do país em uma
viagem a trabalho.
— Por que tenho que sair com você, quando eles estão
juntos?
forma reconfortante.
— Ela é o grude que amo, um dia você acha uma igual.
cuspiu:
— Vou para meu apartamento, de todos os seus amigos,
— Já vai, Dave?
— Não posso ficar sem a minha garota.
à esquina.
Abracei sua cintura em um movimento rápido e ela me encarou
batendo.
amigos imbecis.
eu respondi.
— Acho que talvez tenha sido enganado, Robert.
abandonei.
CAPÍTULO 21
me foder lindamente.
Ao pensar em emprego, lembrei-me da notícia que vi há dois
ao velório, mas fiquei distante o bastante para não deixar que Dave
percebesse a minha presença.
levar flores nem nada, porém, rezei muito por sua alma, para que
ele fizesse uma boa passagem.
completar a chamada.
congelador ontem.
— Tá bom.
Fui ao quarto para me trocar e optei por uma calça cargo
verde-escuro e uma blusa de malha preta, que se colava ao meu
— Ah, mamãe!
— Theo, olha o quanto você está se sujando. Você já é
de outras pessoas.
— Então, vamos!
— Precisamos conversar.
Theo o encarou com a expressão fechada e eu não esperava
a sua reação.
— Vai embora, Dave. Não sei o que faz aqui, mas eu já deixei
a empresa, é só você não vir aqui que não vamos nos ver mais.
fácil.
— Eu preciso conversar com você, Jolie.
Ah, sinto muito pelo seu pai, e sim, isso é a única verdade que saiu
da minha boca para você. Por que eu adorava o senhor Fernando.
— Obrigado!
Dave abaixou os olhos e ficou encarando o chão. Fiquei
arrependida e murmurei:
— Desculpa ter tocado no assunto.
disparou.
— Me contar o quê? — Theo, perguntou, um pouco bravo.
Desde sempre, deixei claro para Theo que eu amei muito o pai
dele, mas que ele nos abandonou, quando descobriu sua existência.
O que fez Theo ter um ressentimento enorme pelo pai.
E eu sabia que se falasse para ele quem era Dave, a reação
E eu não podia negar que meu filho era inteligente, pois ele
me conhecia muito bem. Quando vi sua expressão se transformar
em dor, ele se voltou para Dave e sua voz chorosa saiu para que
escutássemos.
dentro do meu prédio. Pronta para tranquilizar o meu filho para que
em meio às lágrimas.
— Por isso, você saiu do emprego? — soluçou.
ele tá aqui?
Não gostava que meu filho fosse daquela maneira, mas talvez
ainda não sabia o nome do meu filho, até a noite anterior, quando
Jolie o pronunciou.
garotinho.
Só de me lembrar da expressão de ódio com que o menino
por Carter e descontei tudo em cima de Jolie, que era tão inocente
menino descesse.
entrou no colégio.
Assim que sumiu das vistas de Jolie, percebi que ela se virou
e focou seus olhos diretamente em meu carro.
Droga!
Odiava ter que repetir coisas que já havia falado. Abri a porta
do automóvel, fazendo com que ela se afastasse um pouco para
que a porta não batesse em suas pernas.
igual a você. Mas eu fui atrás, corri e trabalhei para ao menos dar
uma vida digna para o meu filho e eu consegui… para agora você
celular.
Ela me deu as costas, abriu o seu carro, pegou sua bolsa e
não quis acreditar. Porque, como você disse aquele dia, eu tomava
pílula e nem dei importância para aquilo. Só estava revoltada por
você não ter acreditado em mim, mas depois de uns dois dias eu
ela, e a minha vida caiu por terra. Tudo o que eu sonhei, foi
deixou que eu passasse pelo pior. Assim como você fez, Dave. As
a afastou.
— Jolie…
você magoar o meu filho. — Ela fez uma pausa e sorriu com puro
mensagem para que você possa surgir, como fez hoje, mas não
precisará ser escondido.
Jolie saiu da cafeteria e me deixou sozinho na cadeira do
lugar. Fiz o mesmo com ela, peguei uma nota e deixei embaixo do
copo de bebida.
Saí da cafeteria e corri, para alcançá-la antes que pudesse
— Eu acredito em você.
Ela me olhou e sorriu, mas era um sorriso cheio de mágoa.
— Dave, quando era para você acreditar, você não fez isso.
ao menos foi isso que você deixou claro para mim aquele dia.
Um idiota que perdeu o amor que podia ter sido seu para
sempre.
CAPÍTULO 23
confiante de que iria ser chamada para qualquer coisa, ainda mais
com a aproximação do natal.
mais transar com ele — Dave só sabia fazer com que minha mente
se transformasse em um turbilhão de confusão. Deixava-me
apaixonada.
mas no fundo eu sabia que ainda tinha tanto sentimento por ele
dentro de mim, que eu nem sabia como conseguia ser forte, como
disse…
que eu lia para fazer uma prova oral na semana que vem.
Assim que vi, Dave estava com o celular na mão e pronto para
mim.
— Você disse que queria sossego para estudar, mas se
continuar me encarando assim, eu vou te foder aqui, nesse chão e
rápido.
Passei minha língua pelos meus lábios e respondi:
— Eu posso estudar depois.
sua, mas não demorou muito para começar a beijar meu pescoço e
passar sua língua por toda a pele exposta da regata que eu usava.
Logo sua mão subiu pela minha coxa e entrou dentro da barra
larga da minha bermuda e Dave só se contentou, quando seus
dedos já estavam na minha boceta, me masturbando…
Voltei à realidade, tentando fazer aquela lembrança ir embora.
desgraçado.
Tive alguns namorados e até algumas transas por algumas
noites, ou meses, mas eles nunca conseguiram fazer com que eu
com ele, sendo que eu tinha completa noção que precisava deixar
Theo conviver com ele.
por enquanto.
Deixei as fotos onde estavam, pois quando chegasse iria
conversar com meu menino.
Saí do apartamento e logo já estava dirigindo para o colégio
de Theo. Não sei se era por eu estar tão absorta no que minha vida
havia virado, que acabei percebendo tarde demais que o sinal havia
Eu havia feito o pior e não tinha como julgar Jolie e Theo, eles
não precisavam me perdoar, eu não merecia nem mesmo que eles
me direcionassem um olhar.
o que pudesse
Não que eu quisesse tentar comprar ninguém com o meu
olhos sobre ela, para saber que eu podia ficar com a mulher mais
linda do mundo, que nunca seria a Jolie… ou melhor, a mais bonita
viessem atrás de mim. Já que fui tirado dos meus devaneios com o
centro e vi que era Sonia. Com toda certeza deveria ter acontecido
alguma merda na empresa.
procurando o senhor.
meu pai…
ouvido.
Jolie.
estendida do doutor.
— Bom, a senhorita Thorn está estável, quebrou uma costela
— Claro!
Acompanhei o médico e ele me levou até o quarto de Jolie.
para isso, mas também não quero pedir nada à minha mãe, — você
pode ter me magoado, mas ela fez muito pior — então, só restou
você. Theo está com a babá, mas ela não pode ficar com ele nesses
Tanto por dentro, pois era fácil perceber o quanto eu lhe fazia
mal e tanto por fora, devido àquele acidente que lhe atingiu.
bilhete.
— Doutor, quanto tempo ela ficará dormindo?
— O resto da tarde, senhor McBride.
Assenti e voltei a dizer.
área de visitas?
— Bom, senhor. Ela me informou que não tem seguro saúde e
homem.
— Dinheiro não é o problema — respondi, chateado. — A
transfira para o melhor quarto que eu pago tudo, desde a hora que
ela pisou nesse hospital. É porque eu sei que o meu filho irá querer
ver a mãe, então eu vou trazê-lo aqui.
dela e de Theo.
Até porque ela podia querer me evitar, mas eu nunca deixaria
não muito distante da casa de Jolie. Saí do carro e fui até a porta da
casa, toquei a campainha e não demorou muito para uma moça vir
abri-la.
— Olá! — Ela me cumprimentou, meio receosa.
— Oi, eu sou Dave McBride, não sei se Jolie falou sobre mim.
— Sim!
A mulher, que aparentava ter só um pouco mais de idade do
que eu, deixou a porta aberta, mas não me convidou para entrar. Ela
— O Theo não quer vir, senhor. Ele disse que prefere ficar
perguntei.
— Nami!
minha direção.
— Você ainda é muito jovem para entender algumas coisas,
em outro lugar e não pode ficar te olhando até sua mãe melhorar.
Mas você não precisa nem conversar comigo, só espera a sua mãe
— Então vamos.
Levantei e assenti.
acordado.
Olhei pelo retrovisor e ele estava encarando o lado de fora.
Seria difícil quebrar o pequeno gelinho que aquele garoto era,
***
Caminhando um pouco mais lento para acompanhar o
pequeno que estava ao meu lado, me senti um pouco vitorioso, por
ele ao menos permitir que eu chegasse perto o bastante para sentir
o quão ansioso estava para ver a mãe.
Paramos na porta do quarto para onde o pessoal do hospital
avisando que ela estava no hospital, mas eu já a vi e sei que ela não
está tão mal, então pode confiar na minha palavra.
esforço.
— Ei, garotão! — Chamei-o e ele me olhou ainda com a
expressão fechada. — A sua mãe tá bem, então vamos nos
— Ele tá certo, meu amor. Eu vou sair daqui logo, mas vou
genuína.
Será que um dia ele me olharia daquela forma?
Jolie para pegarmos algumas roupas de Theo e claro que ele não
queria sair de lá, mas como sua mãe pediu para que ele aguentasse
um pouco comigo, ele acabou fazendo isso.
conversar comigo.
Entramos em casa e ele ficou parado no hall, sem se
provar que sou um cara legal, posso ter demorado muito para cair
vou fazer o meu melhor para que goste de mim. Então, me deixa
meu próprio pai, o homem que não tinha meu sangue, mas que
como uma bandeira branca que Theo estava levantando para mim.
distante.
E depois disso, quando a pizza chegou, comeu em silêncio na
sala de jantar. Eu o observava, com medo de dizer algo errado e
acabar com aquela pequena paz que havia se instaurado entre nós.
Assim que ele terminou de comer, seus olhos se voltaram para
Encarei aquele menino que parecia tão sábio para sua idade e
lhe dei um leve sorriso.
gosta.
Só que ele me deixou completamente sem jeito quando
confessou algo que eu não esperava.
— Quando me perguntavam na escola onde estava o meu pai,
eu falava que você tinha morrido. Porque era melhor pensar assim,
do que admitir que meu pai não me quis.
— Eu aceito!
Theo murmurou e eu fiquei sem entender, ainda bem que ele
deixou claro logo depois, sobre o que dizia:
— Eu aceito te conhecer melhor.
— Pode…
Peguei-o em meus braços em um movimento abrupto, já que
mim…
Nunca mais magoaria Theo e muito menos Jolie, eu faria de
do ar para respirar.
E conseguiria.
CAPÍTULO 27
não vi escolha a não ser pedir para ligarem para Dave. Sabia que
Theo não ficaria feliz com aquilo, mas o que eu poderia fazer?
Dave era culpado também, mas ele era o pai de Theo e talvez
o que menos queria era depender de Dave, mas lá estava ele, com
nesse momento, seria certo ele vir te buscar. — Meu menino deu
ênfase em algumas palavras para que eu entendesse a real
situação.
comigo, por isso com a mão livre afaguei seus cabelos e murmurei:
Inferno!
Eu não queria sentir aquilo… não mais.
admirando.
O que havia acontecido naqueles três dias que passei
internada?
Claro, percebi que Theo estava mais tranquilo com a presença
do pai, no entanto algo deve ter mudado a sua concepção.
que ele estava com sua mão em meu ombro e eu senti um leve
aperto na minha pele.
cama.
— Filho, eu tinha pegado essas fotos para te mostrar, antes de
— Era para ele entender que você pode ser legal às vezes.
— Filho, temos que almoçar. Garanto que sua mãe deve estar
faminta por comida que não seja de hospital.
Dave se prontificou e eu fiquei espantada com a reação de
confuso ao perguntar.
— Sim, vou fazer uma comida leve, mas saborosa para que
ela fique melhor logo. — Dave me deu uma leve piscadinha e voltou
comigo.
— Filho, tá tudo bem?
parte. Seu pai… mesmo ele tendo feito o que fez no passado,
sempre foi um cara que admirei. Então, eu fico feliz de ver você o
conhecendo.
— Ele prometeu pra mim, que não vai mais te fazer sofrer.
para sofrer.
Infelizmente o passado ainda parecia ser tão recente que eu
enquanto.
Ah, Deus!
Muito medo…
CAPÍTULO 28
Fui obrigado a rir junto com ele. Até porque meu menino
estava feliz e parecia ter perdido toda a ressalva que tinha comigo.
Abracei-o e beijei sua testa. Senti como se estivesse sendo
— Só não o magoe.
— Dave…
— Eu juro, Jolie que vou ser o melhor pai para o Theo e vou te
risadas.
E também lhe contei histórias para dormir, com direito a leite
quente com uma pitada de açúcar e canela. Era aquilo que meu pai
fazia comigo, quando eu era pequeno e estava tentando me inspirar
nele.
ainda gostar?
Theo sorriu e respondeu:
— Seria legal!
Ele se aconchegou melhor na cama, estendeu uma das mãos
para mim, que segurei prontamente. Com sua outra mão, pegou um
mais.
Jolie, provavelmente se lembrava do meu temperamento, pois
não disse mais nada, já que não iria adiantar, eu não a colocaria no
chão, enquanto não atingisse meu objetivo.
Cheguei ao seu quarto e a depositei lentamente sobre a cama.
braços, mas preferia acreditar que você era uma traidora a passar
por cima do meu orgulho, do meu ego e pedir seu perdão. Você
para nada.
Saí do seu quarto. Peguei o cobertor e um travesseiro, fui para
o sofá, mas antes de me deitar fui até o banheiro que ficava fora dos
quartos, para tomar uma chuveirada.
mesma calça, mas sem camisa. Deitei-me no sofá, que por sorte era
confortável, me cobri e deixei que a noite me levasse para o sono.
trabalhar. Era uma pena que eu não conseguia ver Theo antes de ir
para a escola.
Mas eu compensava aquela falta minha nos finais de semana,
que pedia a comida que ele queria, ou até mesmo permitia que
naquele dia. Não podia deixar para depois o que tinha que resolver
de forma urgente.
Ou precisava?
Merda!
Paguei o motorista e saí do carro caminhando para dentro do
assassinos. Peguei meu celular e não tive outra opção a não ser
eu te acompanhasse.
aquelas frases que poderiam fazer com que uma antiga Jolie
acreditasse, mas eu já tinha trinta anos, não dava mais para
acreditar naquilo. Não depois do nosso passado.
— Ela te barrou?
— Sim! — Tive que sorrir, porque ele pareceu muito chocado.
elevador. Nem olhei para trás, pois não queria imaginar o que Dave
estava falando para ela.
Dave, mas ele sempre mereceu. Agora uma pessoa qualquer, como
eu, não deveria me tratar daquela forma.
de couro.
— Ao que devo a honra da sua visita, senhorita Thorn?
Dave.
— Qual oferta?
— A minha vaga ainda está aberta?
Eu já tinha a resposta, mas queria ouvir ele me dizer.
precisava do trabalho.
— Posso começar hoje?
ao meu lado e fez o meu corpo esquentar mais que o normal com
aquela aproximação.
— Pode sim, mas eu não quero que você volte agora. Sei que
o médico disse que está boa, porém, acho mais certo, você tirar
lo.
— Não estou te dando um tratamento diferenciado. Se Sonia
em frente ao corpo.
— Qual plano?
não conseguiu.
— Sinto muito!
Esquecendo, momentaneamente qualquer desavença que
forma —, mas eu nunca desejaria a dor que ele está sentindo, pois
— Melhorou?
ir até a sua casa,. porque pelo jeito ele amou aquele lugar.
O problema é que eu não queria passar na minha casa.
— O quê?
Daquela vez ela se afastou do meu abraço.
filho.
Jolie estava meio nervosa e eu não queria fazer aquilo com
ela.
— Tudo bem! Esqueça, eu não deveria ter sugerido aquele
lugar. O fato de eu ainda o amar, mesmo que eu tenha feito essa
merda que você disse, não significa que você tenha que amá-lo
no lago.
sua casa.
— Ok! — concordei.
— Eu vou embora, porque vou aproveitar para pegar o Theo
na escola.
de Jolie.
— Ele é nosso filho e eu não estou sendo um cão vigiador. Eu
bipolar.
— Eu vou sozinha.
do vestido.
— Iremos juntos.
Ah, Droga!
Cometi o erro de me aproximar demais.
De novo encarei sua boca, tão… deliciosa.
— Dave, me solta — sussurrou, mas nada em seu jeito pedia
— Pergunta errada…
Não esperei que falasse mais nada, avancei meu rosto em
sua direção e acabei grudando nossas bocas, que pareciam sentir
língua de Jolie.
Soltei seu braço, só para colar os meus em sua cintura e
segurá-la no lugar, para que eu continuasse devorando-a, comendo-
dela junto com a boxer. Jolie, enquanto eu tirava minha roupa, fez o
mesmo com o vestido, mas ficou com sua calcinha… um pecado de
calcinha.
Tão pequena na frente que deixava sua boceta quase toda à
mostra. Sem contar que era de renda e eu podia ver tudo o que ela
devia esconder.
— Sempre deliciosa, Jolie.
Para me deixar louco, ela passou seus indicadores por seus
seios e abriu as pernas na minha direção. Voltei a me deitar sobre
por ela.
Sua mão grudou em meu pau e começou a movimentá-lo.
— Isso, minha delícia. Ele é seu… — rosnei e mordisquei o
mamilo de Jolie.
completamente molhada.
— Amo o jeito que você fica molhada para mim…
dedos nela.
— Gostoso… — admitiu.
Voltei a beijar sua boca e tirei meus dedos de dentro dela,
deitei, murmurei:
— Quero te chupar, Jolie. Me dá essa boceta gostosa.
sobre o meu rosto e colocando sua boceta perto da minha boca, que
fazendo, bebi todo o seu líquido para não deixar escapar nenhuma
gota.
Ela mal tinha gozado, saiu de cima do meu rosto, mas não
sobre.
meu.
Ela molhou seu corpo e eu beijei seu ombro.
Eu disse que nunca mais voltaria àquele lugar e ali estava eu,
no banco do carona do carro de Dave, chegando à cabana, que
Não era mais um cômodo só. Ela era literalmente uma casa,
com a parte da entrada toda de vidro que dava uma visão para o
lago. Agora tinha um deck, com escadas que desciam para o lago e
— Sim, mudou!
Encarei Dave de soslaio e ele olhava pelo retrovisor. Olhei por
daquela maneira.
parar ali. Quando comuniquei que passaríamos o Natal com seu pai,
Theo ficou eufórico, eu só não sabia que Dave havia contado sobre
aventura entre pai e filho para Theo. Ainda mais quando ele parecia
cabana. — Antes que ele pudesse sair das minhas vistas, já que
de pai?
Theo negou.
— Eu vou chamar. Tava pensando, que eu posso chamá-lo,
pai.
Theo assentiu e depois disso saiu correndo pelo apartamento
fazia aquilo.
— Sei que não tenho direito, mas você fica linda, até
embrulhada em um casaco felpudo.
— Dave, para de me paquerar.
Bati com uma das mãos em seu peito e o empurrei até que se
encostasse no carro.
de entrada.
— Porta automática, claro! — Fui completamente sarcástica.
— Benefícios que o dinheiro compra.
resto…
Onde meus olhos batiam, eu me recordava dos momentos.
aos quartos.
— Essa parte, continua a mesma — comentei.
— Sim, eu sou.
Dave se afastou e beijou a testa do filho.
guardado, até o dia que eu achasse certo dizer em voz alta para ele
escutar.
maçãs, para Jolie fazer uma torta para a nossa ceia de Natal para o
— Tá bom!
como uma pessoa normal e não como a pessoa que destruiu o seu
passado.
facas.
aquilo.
— Sério?
palavra “amar”.
da água.
Como eu conquistaria aquela mulher, se ela estava tão
me dizendo isso?
— Porque eu queria que você gostasse dele também.
Engoli em seco com o que Theo havia falado.
— Theo, meu amor. Eu gosto do seu pai, já aprendi até a
tornar inesquecível.
***
Theo havia dormido no sofá, enquanto ouvia Dave contar
como reagir com aquele fato. Afinal, a única verdade que eu sabia
era que eu também ainda o amava, mas não queria amá-lo, por
medo… um medo que me impedia de tentar viver com ele.
Dave se sentou ao meu lado e ficamos em silêncio. Eu olhava
para o lago e ele provavelmente para a lareira, mas quando senti
meu corpo queimar e não era pelo fogo, e sim, pelo seu olhar que
calmaria. Um lugar como esse aqui. E você ainda é uma garota que
— Foram dez anos, Jolie, mas dez anos que não tiraram a sua
essência.
dele.
— Por favor, deixe eu ser o homem da sua vida novamente?
Eu queria dizer não, queria falar que ele não seria mais nada
sob a minha.
uma batalha quente com a dele. Dave espalmou suas mãos pelas
minhas costas e quando precisamos respirar, ele começou a beijar
meu pescoço.
Soltei um leve gemido, mas lembrei que não podia fazer
barulho. Jurei que não transaria com ele naquele lugar, mas pelo
lo. Ele afastou sua boca da minha e tentou tirar suas mãos da minha
no flagra.
Mais cedo, quando vim deixar o suéter para Dave, percebi que
o seu quarto tinha uma vista maravilhosa para o lago e talvez eu
vorazes.
Sua boca me punia e alimentava a vontade incontrolável que
para suas palavras que me deixavam cada vez mais molhada. Voltei
a colocar a mão em seu peito, empurrando-o em direção à cama.
língua por cada músculo que ele possuía naquela parte. Dave
minha garganta. Dave segurou meu cabelo com uma das mãos e
— Caralho… Jolie…
minha boca com a sua. Enquanto subia meu suéter, logo nos
força.
Seus dedos desceram para o meio das minhas pernas e
anunciou.
— Obrigado!
E daquela vez, o seu beijo teve o gosto salgado das lágrimas
que escorriam por seu rosto. Mas aquele beijo, era o que
precisávamos no momento.
sempre.
CAPÍTULO 34
— Eu te perdoo…
batidinha na porta.
— Papai, tá aí? A mamãe sumiu!
— E agora? — sussurrou.
— E se…
ouvir qualquer coisa que parecesse com algo de que não íamos dar
certo.
já vamos sair.
foi o que meu filho disse que desmontou a mulher raivosa que
sussurrei:
— Feliz Natal!
— Feliz Natal!
Olhei para Jolie e ela para mim, não ousei responder, porque
tudo dependia dela.
— Claro!
Sorri e peguei o pacote, tomando todo cuidado ao abri-lo. Era
— E eu te amo.
Jolie sorriu e Theo limpou a garganta.
— Vocês são bonitos juntos, mas vamos brincar? — Meu filho
3 anos depois
novamente.
xodó, afinal Theo sempre quis uma irmã e quando descobriu sobre
completamente apaixonado.
***
Peguei minha carteira, colocando-a dentro do bolso e logo
peguei a mão da minha esposa estendida para mim. Fomos
relação a ele.
Com a sua mãe era outra história. As duas não davam certo e
aprontou um escândalo.
O que fez Jolie a expulsar e pedir para nunca mais voltar.
A relação que já estava despedaçada, terminou de se quebrar
muito maravilhosa.
E que eu era um idiota — como ela sempre me chamava —,
Fim
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