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Biografia:
Edna Moreno dos Santos, nordestina, filha e mãe da bebê mais
linda do mundo. Escritora por amor a leitura. Autora das séries
Minha Submissa e Uma Vez expostas no Wattpad.
Trecho orelha:
Bianca é uma menina má que sempre está metida nas piores
confusões. Sua postura forte e decidida fez da sua relação com o
pai conturbada, e por temor a ele e amor a sua irmã se vê obrigada
a casar com um dominador árabe que nunca viu na vida. O que ela
não esperava era nessa terra distante de casa encontrar o seu
grande amor... Ela não é a mocinha frágil e indefesa, é a porra da
vilã, e seu amado Dylan Holffman aprenderia da pior maneira que
subjuga- la lhe custaria bem mais que um coração.
Agradecimento:
Dedicatória:
À todas vocês que não se contentam com o morno, que não aceitam
menos do que merecem e que precisam falar alto e chamar a
responsabilidade, às donas de seus corpos e seus destinos, às que
não tem seus esforços e sua voz reconhecida, às que lutam
diariamente por um mundo melhor e não aceitam injustiças, às que
por estes motivos são taxadas de malvadas.
À todas meninas más.
Sinopse:
Tudo começa quando sua irmã, Beatrice foge com sua ajuda para
viver seu grande amor. Mas seu ambicioso pai tem um acordo a
cumprir com a família Hoffman e não lhe resta outra opção senão
enviar sua odiada filha mais nova Bianca para cumpri- lo.
Ela não tem escolha e ele não tem outra opção. Para conquista-lo
ela precisa se submeter e ele para conquista-la lhe custará bem
mais que um coração...
PRÓLOGO
Um mês antes...
Bianca
— Rebato.
Meu pai sempre diz que sou uma menina má e que meu
comportamento é inaceitável. Eu me importo com o que ele pensa?
Nenhum pouco! Foda-se o que ele pensa!
Sim, meu pai acha que mulher deve ser apenas uma boa
esposa obediente ao marido e nada mais, assim como seu ancestral
árabe que habitou essas terras décadas atrás e construiu um
império hoje comandado por meu pai. A minha formatura será daqui
há dois dias, um dia antes do casamento forçado da minha irmã que
parece desesperada agora...
Oxente!
Deus! Ela está certa, não sei quanto mata- la. Será que alguém
sobreviveria ao ser descapelada viva?
Lembram que papai sempre fala que sou uma menina má?
Pois é, isso porque ele não sabe ainda que descobri a senha
do cofre que está atrás de um quadro no seu quarto e que todo mês
retiro uma pequena quantidade de dinheiro do montante que tem lá
dentro há anos, com o que você acha que mantenho a escolinha
dos meus pequenos? Meu pai não nos dá mesada, prefere controlar
nossos consumidos e saber em que gastamos cada centavo ao ter
de pedir a ele...
1. Capítulo- Honra.
22 de Janeiro 2015, Dubai/Emirados Árabes Unidos (EAU).
Dylan
Eu temia que esse dia chegaria, sabia que eles iam dar um
jeito de refazer o acordo, mas não pensei que fosse tão rápido...
eu amo a Rachel e é com ela que irei casar! —Tentei ser firme.
Meu avô me olhou friamente.
nossos pais Salim, e quer saber do que mais? FODA- SE! — Esta
é a minha avó rebatendo...
Bem...
Bianca
—Seu pai menina, ele descobriu que fui eu quem levou sua
irmã e Fernando para rodoviária e eu não sei do que ele é capaz!
— Realmente agora lascou tudo!
—Porra! Fodeu! Agora estamos perdidos de vez!— Digo mais
aflita do que ele.
—Eu vou dar um jeito nessa merda, Jairo! Mas agora vá para
casa, leve meu carro e pegue seus filhos e o que der, vá para casa
do Armindo, diga- lhe que eu pedi que o esconde- los lá e não saia
de lá até eu mandar te buscar... Vá logo homem ande!— Ele dá a
volta e sai apressado.
—Ah, mas vai casar com ele sim, criança. Apesar de achar
que Dylan merecia coisa melhor que uma peste como você, não
tenho outra opção. Terá que se contentar, afinal, deserdei sua irmã e
retirei seu nome da linhagem Pari Gonçalves o que a torna minha
primogênita Bianca. Portanto terá que casar e honrar a palavra que
dei a Salim, vai casar com Dylan! — Ele diz.
Ele ri alto o que faz meu corpo estremecer de medo, mas não
vou baixar a guarda, não caso nem morta!
2. Capítulo- Revelação
Dylan
Ela não aceita me dividir com mais ninguém, e desde que nos
conhecemos realizo seus caprichos, mas agora não tenho outra
opção a não ser acatar o que meu avô ordena por dois motivos:
—Responda-me Rachel! —
—Me casarei daqui há uma semana, seis dias para ser mais
exato! — Solto num fôlego só.
Explico pacientemente.
Alah!
Sabia que ia ser assim, sabia que ela não entenderia e que
poria contra a parede para eu desistir do casamento, mas eu não
posso e eu não vou ceder!
************
Rachel.
Ela que se foi, então é ela quem deve dar o primeiro passo!
—Droga Rachel! Você veio até aqui por mim, sabe disso!
Não vou ficar de joguinhos de gato e rato com você! — Digo irritado
com seu comportamento.
Porra! Isso já esgotou minha paciência e apesar de ser calmo
o álcool já me alterou o suficiente.
—Você não vai me ter mais Dylan! Não se casar com essa
mulher! — Ela se apara oxima de mim murmurando —Eu vim até
aqui para te pedir pela última vez para jogar tudo isso para o alto,
amor. Nós podemos ser felizes! Casa comigo, deixa essa maldita
para lá e fica comigo! — . Pede acariciando meu rosto com olhos
marejados.
— Droga! — Rosno.
Merda!
Há duas horas meu despertador tocava e eu não escutei?!
—Você tem dois minutos para trocar esse terno! — Meu pai
murmura.
3. Capítulo- Despedida.
Bianca
—Mas é claro que este vestido não caberia em você, não tem
as formas adequadas de uma mulher para usa- lo. Sua irmã sim era
uma menina delicada assim como sua mãe, por isso o vestido de
sua mãe foi ajustado para ela e não para alguém sem classe feito
você! — Meu pai me oprime também pela milésima vez me fitando
depreciativo como de costume.
—Pois então irá com ele assim parecendo uma baleia orca!
— Recebo outra patada.
—Inferno! — Rosno.
Maria santíssima!
—Ah! Ele teve que ficar na empresa até amanhã, já que tinha
uns compara omissos inadiáveis!— Ali explica apressadamente.
—Certo! Venham, mostrarei onde são os quartos!— Diz e o
acompanham, eu por minha vez vou para cozinha beliscar algo
enquanto Maria prepara o jantar.
Gargalhamos.
Confesso que até hoje não sei o que ela poderia fazer
comigo, mas sempre tive medo dessa sua ameaça....
Imediatamente eu acordo e sento na cama desolada e com uma
ressaca do cão.
—Nem sempre nois tem tudo o que nois quer minha menina,
agora levanta daí e vai tirar essa catinga de cachaça dos infernos
que tá em ocê!— Ela diz.
4. Capítulo- Despedida.
Bianca
Não poderia dizer não e menos ainda depois que meu marido
me largou sozinha aqui no salão...
Suspiro derrotada e baixo o olhar para ver uma fenda que vai
até minha coxa do meu bendito vestido que se rasgou...
Dylan!
Ele rir alto —É! Acho que você tem razão! — Diz entre os
risos. Ele deposita um beijo na minha testa e voltamos para mesa.
Desgraçado!
Não estou vendo, mas sei que ela está fazendo o sinal da
cruz agora mesmo.
Maria choraminga.
—Eita que teu pai vai ficar com a mulesta! E tu vai assim?
Descalça? Quantas vezes vou te falar que faz mal andar descalça
nessa época menina? É outono, tá tudo moiado e depois pega um
bicho de pé aí quer...— Interrompo o discurso da Maria.
Devolvo mais fria que ele — A mim não fará falta alguma te
ver papai, da mesma forma que ver a mim também será um alívio
para você! No demais já estamos conversados.
Meu pau lateja nas minhas calças ao ouvir sua voz rouca
manhosa assim, torno a ter pensamentos impróprios ao imagina-la
sobre a cadeira de punições completamente nua agradecendo cada
um dos açoites deferidos na sua bundinha arredondada...
—O que está fazendo aqui? Pensei que iria direto para sua
casa! — Ele diz sentando ao lado da minha avó.
—Eu não tenho nada a ver com isso Dylan, vai ficar com sua
esposa e fim de conversa, se a quer ou deixa de querer é problema
seu! O que me importa são os 10% que ela detém e que terão de
ser nossos daqui há 6 meses quando ela puder tomar posse destes,
portanto trate de domar aquela fera o mais rápido possível! —
—Já despachei a garota para sua casa desde que você saiu
pela manhã... ela já está no seu apartamento!
Fodeu!
Não é porque tenho esse jeito 'durão' que muitos veem que
não penso em beijos e homens, tá bom?! Mas tenho medo de não
ser correspondida, eu passei boa parte da vida em busca da
aceitação de um homem —meu pai. No entanto, a única coisa que
consegui foi seu desprezo, e eu não vou passar por isso nunca
mais, nenhum homem merece tal comoção, e por minha parte
nenhum a terá. Então nada de beijos, o beijo é o início do caralho
todo por isso quanto mais longe eu estiver disso menos riscos eu
corro de ser machucada...
Ah sim, no aeroporto...
Ah Foda- se!
Bem feito para você Bianca, essa é para você se ligar e parar
de pensar em beijar esse otário!...
Suspiro pesarosa.
—Sim! — Respondo.
—Olá?— digo.
—Olá!— ela diz com cara de poucos amigos e com uma
sobrancelha delicada arqueada —Quem é você?— pergunta
torcendo o nariz para mim, acho que deve ser alguma amiga de
Dylan ou de Ajade, minha é que não é!
Acaricio seu rosto de leve e ele volta sua atenção para mim,
aproximo meu corpo do seu e continuo.
Dylan.
Ele sobe o olhar para encontrar meus olhos e fita minha boca
com desejo, antes que eu pudesse lhe pedir para parar novamente
ele toma minha boca, tento desviar o rosto, mas ele consegue
prende- lo com uma mão na minha nuca, minhas mãos empurram
em vão seu peito e suas pernas estão enroscadas as minhas me
prendendo no lugar, sinto que agora lascou tudo!
Minha língua adentra sua boca da mesma forma que ele o fez
na minha, e ao invés de continuar a empurra- lo eu enrosco minhas
mãos em seus cabelos e os puxo mais para mim, Dylan geme na
minha boca e começa a esfregar seu pau duro no meu quadril, num
balanço que aos poucos vai me tirando o juízo, suas mãos seguram
meus quadris firmemente enquanto ele se encaixa entre minhas
pernas e se esfrega na minha boceta por sobre a calcinha fazendo
com que esta fique molhada...
— Ohh porra!... Bianca... Bianca! — Ele geme, no quarto só
conseguimos ouvir nossas respirações alteradas e os seus e meus
gemidos de prazer angustiante.
— Oohh! Eu acho que quer sim, minha menina má! Diga que
me quer! — Ele diz prendendo meu lábio inferior entre os dentes e
mordiscando, Deus! Sua voz rouca e sua mão vão me fazer ter um
troço!
—N- não!—
—Eu não vou me submeter a você Dylan! Não vou ser sua
cadelinha de estimação! — Respondo firme.
7. Capítulo- Cativa.
Bianca
Eu apenas o observo.
Dylan está vestido num terno cinza sob medida com uma
gravata azul listrada muito elegante, seu cabelo devidamente
bagunçado e seus olhos azuis completam um conjunto realmente
impecável.
—Levante-se e coma! Teremos que sair em uma hora e você
virá comigo— Ele diz friamente deixando a bandeja e saindo.
Babaca!
Dez minutos depois ele entra no quarto outra vez com uma
caixa grande nas mãos —Aqui está o que terá que usar, você tem
40 minutos para ficar pronta!—
—Vejo que o castigo não a fez tomar juízo, não foi? Se acaso
não se comportar é para lá que voltará— Ele ameaça.
—Não acho que seria tão difícil já que alguém como você
parecia entender do que se tratava— Retribuo e ela bufa.
—Sim! — Digo.
—Oh ele não contou, não foi? Pois saiba que apesar dele se
divertir com você é comigo que ele dorme todas as noites, é a mim
que ele toma na sua cama e me faz gozar enlouquecida, e com
cadelinhas de estimação como você ele apenas se diverte...
querida! — A empurro e saio do banheiro.
—Me deixe ver suas mãos Rachel! — Dylan diz e ele nem
termina e ela as mostra com marcas finas em alguns lugares –na
qual usou para rasgar o véu- e o melhor, suas mãos estão repletas
de brilho como quem esfregou as mãos com bastante força no
tecido dourado.
Depois que solta meus lábios segura meu rosto com uma
mão e me força a olha-lo.
8. Capítulo- O plano.
Bianca
Rachel e Dylan.
Decido verificar- espiar na verdade- paro ao lado das
escadas e escuto a discussão que estão tendo...
—Desculpa mestre!—
Depois de mais algumas voltas pela sala Dylan vão até ela e
beija seus cabelos trazendo-a junto de si.
—Não faça mais isso Rachel, eu te amo e você sabe disso.
Mas não tolero que tente passar por cima de mim. Você conhece
todas as regras daqui, tem que entender que por mais que eu não
queira, agora eu sou casado com ela e afetando-a estará me
afetando também—
Então uma ideia me ocorre, será que ela vai conosco para
Boston? Não a vi com nenhuma mala.
Será que ele contou que vamos viajar?
Seria sorte demais ele não ter contado ainda, não custa
tentar, não é mesmo?
—Onde está sua mala? Pensei que iria conosco para Boston
hoje! —
Putz!
Não que eu ache isso de todo ruim, já que amplia meu campo
oportunidades de terminar de vez com esse romancezinho de
merda, desestabilizar esse idiota e dar o fora daqui...
Deus! Como alguém parece der tão perfeito tão cedo do dia?
—E não tinha, por isso comprei esse vestido, mas não achei
nenhum que escondesse meus seios adequadamente, parece que
não existe vestido para peitudas em lojas caras, só há vestido para
modelos e palitos de fósforos! — Resmungo.
Babaca!
Ele acorda de seja lá qual tenha sido a fantasia que teve com a
visão dos meus seios e resmunga.
—Não seja ridícula, claro que já vi seios na minha vida, para
falar verdade muitos deles eram mais belos que os seus... Vamos
logo antes que eu me arrependa e te deixe trancada no quarto!—
—Uma porra que você vai vestir esse vestido nunca mais na
sua vida! — Ele rosna assim que chegamos ao camarote onde todo
percurso prendeu em seus braços a minha cintura.
Como boa menina que sou olho para meu esposo esperando
seu aval e este apesar de estar com um semblante bravo concorda
afirmando com a cabeça, então eu acompanho as peruas até a pista
de dança no andar abaixo...
9. Capítulo- Diabinha
Dylan
Inferno!
Uma merda que eu sei como é! No meu país não é assim que
tratamos as mulheres, apesar de nos deverem obediência nós lhes
devemos amor, não nos envolvemos com uma e com outra como os
ocidentais.
Bianca
Acho que com o fogo que estou sentindo no meu ventre ele
poderia me chamar para cruzar o oceano atlântico a nado e está
aqui quem vai sem nem pestanejar...
—Dylan!—
—Vem... assim Bianca! — Diz me ajustando melhor no seu
colo, minhas pernas estão em cada lado do seu corpo e ele me
segura pela bunda firmemente tomando minha boca outra vez e me
aperto a ele cada vez mais.
Sua boca desde aos poucos e quando dou por mim ele já
está com um mamilo sugando como se sua vida dependesse disso.
Droga! Já chegamos.
Sim, pareço uma louca sedenta por alguma coisa que nem
sei ao certo o que é, nunca pensei sentir prazer com uma boca
sobre meus seios.
—Ahh! — Gemi.
—Sim! Agora diga: Dylan por favor foda minha boceta com
sua boca. Se pedir terei o maior prazer em sugar até o último
resquício do seu gozo! —
Perfeito.
— Dylan falando! —
Desgraçado!
Merda!
Sento irritada.
—Você tem que obedecer ao seu marido Bianca, sei que veio
de um mundo completamente diferente do nosso, mas tem que se
habituar a ele agora, pois querendo ou não faz parte dele. — Ela diz
segurando minhas mãos.
—O que foi? — Viro o rosto para Dylan que olha de mim para
o avô incrédulo e apenas nega com a cabeça como se não
acreditasse em algo.
—Posso dar uma volta com ele? — Perguntei assim que o vi.
—Não sei Bianca, ele não está acostumado com você, pode
te machucar!— Dylan recomenda.
Babaca!
Homens!
Oxe!
Até hoje nada do tipo passou por ali em nenhum dos dois
lugares mencionados, aliás, acho que até uma agulha doeria no
processo do segundo caso que se referiu, que dirá tudo isso que ele
assegura ter...
Engulo seco por ter sido flagrada cobiçando-o e por seu tom
irônico.
—Você acha mesmo que sou estúpido garota? Claro que sei
que se machucou de propósito para tentar se livrar do castigo que
lhe daria, mas agora pensado bem, acho que encontrei uma punição
a altura de sua travessura! —
Misericórdia!
Esbraveja.
A quarta.
A quinta.
A sexta.
Confesso que mal ouvi o que ele falou, as aflições que sentia
nas minhas costas e bunda esmagando meu corpo dilacerado não
me deixou assimilar suas palavras coerentemente.
lascada!
Dylan
Possesso.
Rachel.
Perfeito.
Claro que não vou contar-lhe que aquela fedelha que tenho
por esposa quase me fez perder o juízo e toma-la na nossa última
noite de viajem, seria uma catástrofe se a Rachel descobrisse, a
conheço o suficiente para saber que seu ciúme faria de minha vida
um inferno, e como nada de fato aconteceu, prefiro não mencionar,
apesar de ter que deixar claro que ela não pode cobrar o que
definitivamente não estou disposto a dar-lhe...
Droga!
Odeio faze-la chorar, mas preciso deixar tudo às claras.
Aquela tentação que tem por nome Bianca está mexendo cada vez
mais com meus instintos e não sei até quando poderei me controlar.
O que?
Paro imediatamente.
–—Vão ser dez açoites e espero não ouvir nenhum ruído sair
da sua boca outra vez ou triplicarei o castigo! — Aviso.
Bombeio meu pau com força num vai e vem delicioso por sua
boceta macia e escorregadia até começar a me derramar nela.
Porra!
–—Você disse que não tinha transado com ela! — Rachel diz
entre os dentes assumindo uma postura rígida e ereta.
–—Uma armação, aquela louca deve ter feito isso para nos
separar, será que você não vê isso? — Enfatizo severamente.
Nunca menti para essa mulher e não será agora que irei
começar...
Inferno!
Nunca.
Nem sei como subi até meu apartamento, minha visão está
tão turva tomado por uma raiva descomunal que quando abro a
porta e a fecho num baque já começo a rugir.
Mas o que?
Droga!
Caramba Bianca!
Bingo.
Descanso todo meu peso sobre suas coxas e me dou conta
que seu castigo pelo que fez estava bem diante do meu nariz...
Droga!
Dylan.
–—Bom dia para você também neném! — Ele diz com uma
voz sexy e rouca.
Foda-se ele!
Brava?
Quem eu?
–—Poderia ter razão nisto até ontem, seu filho de uma égua!
Mas hoje, depois do que me fez ontem nem daqui a milésima da
minha geração haverá qualquer resquício de eu querer saber o que
tem por baixo dessa toalha!— Resmungo.
–—Então quer dizer que quer saber o que tem por baixo da
minha toalha?— Diz maliciosamente.
Ri alto.
Suspiro desanimada.
–—Ah, sim! Estava sem nada para fazer então decidi tomar
um banho de piscina! — Responso.
Dylan.
Porque ele tem que ser tão sexy quando está com essa cara
de mau parecendo que quer me comer viva?!
Mas porquê?
Isso me doeu.
Foda-se!
Mas quer saber de uma coisa? Foi muito bom, bom demais
para eu sequer cogitar a ideia de me arrepender. Meu estado?
100% satisfeita.
Ansiosa para saber como foi, hã? Pelo visto não sou apenas
eu que sou uma menina má.... Mas vamos ao que interessa.
Recapitulando...
Rosno –—Que ela não foi criada numa cultura estranha onde
mulher se submete a homens machistas como você!—
–—E- eu... não consigo parar, preciso ter você! Preciso estar
dentro de você!... Vem para mim, goza para mim neném! — Articula
arfante aumentando o ritmo de seus dedos e abocanha meu mamilo
de novo.
Cristo. Não para! Não para! Era o que pedia por dentro.
Engulo seco.
Eu estava excitada.
–— S-sim! — Gaguejo.
–—Vai doer neném, mas vai passar e logo você vai gostar! —
Afirma me olhando.
–—Aiiiiiiiii!...—
Grito e gemo seu nome sem parar até que sinto apertar-me
no seu pau e a sensação gostosa cingindo na minha barriga me faz
flutuar outra vez.
–—Dylan... Ahhhh!—
Estamos suados.
Estamos exaustos.
Dylan
Sabe, meu avô planejava casar meu pai outra vez com uma
moça de família influente, rica e principalmente subordinada as suas
vontades. Porém meu pai já tinha um caso com sua secretária,
minha atual madrasta. Todavia a Sheila não era flor que se cheire e
meu avô sabiamente sabia disso, pressionou meu pai a casar-se
com uma mulher de mesmos preceitos que nós, mas Sheila foi mais
esperta e já tinha enlaçado meu pai com seus dotes sexuais e
volúpia. Papai se recusou a casar-se com a escolhida por meu avô
e não satisfeito casou-se escondido com Sheila. Algum tempo
depois vovô descobriu desfalques na empresa e obteve provas de
que teria sido meu pai, diante das evidências, o mesmo não pode
fazer outra coisa a não ser acatar sua punição. Ele foi deserdado,
meu avô apesar de querer expulsa-lo da empresa e de nossas vidas
acatou os apelos de minha avó e somente o deserdou, portanto eu
sou seu único herdeiro. Meu avô deixará a empresa em um ano, e
eu serei o novo presidente se acaso tiver a maioria das ações, as
dele herdadas somadas as que terei de Bianca me darão poder o
suficiente para livrar do conselho que insiste em restringir a
modernidade e expansão da empresa.
–—Você sabe o que vim fazer aqui, Dylan— Ouço a porta ser
fechada e seus passos ecoam vindo em minha direção.
Confesso que senti sua falta sim, como não sentiria? Foram
dois anos me dedicando a ela e suas necessidades, mas então eu
notei que com o passar dos dias a ferida cicatrizou e apesar de suas
tentativas constantes de reaproximação constatei que não sentia
tanto amor quanto eu pensava sentir por ela. Meu telefone recebe
no mínimo 30 ligações por dia e pelo menos 20 mensagens dela, no
começo eu atendia cada uma delas, porém continuei firme na
palavra que eu dei de não haver mais volta entre nós.
Vou toma-la para mim, seu corpo, sua confiança e então terei
suas ações, até lá já terei matado toda sede que tenho de possuir
seu corpo, e então depois que eu tiver me saciado, a descartarei.
Claro que vou me assegurar que tenha uma vida confortável no
Brasil, mas depois não a quero com seus lindos olhos castanhos
acusadores em mim.
----------Ligação on—---
–—Sim? — Atendo.
--------Ligação off----
------Ligação off----
Desligo e volto para minha função até noto que perdi a hora.
Droga, acho que o jogo já está quase no fim.
Ela não pode estar falando sério que assistiu ao jogo inteiro
vestida, aliás nua, assim...
O QUE?
Incrédulo com o que acabei de ouvir vou até ela pisando duro
paro na sua frente.
–—Que ela não foi criada numa cultura estranha onde mulher
se submete a homens machistas como você! — Ela rebate.
Foda!
Não posso me permitir ficar sem isso nunca mais, ela é tão
delirante, tão tentadora, tão... Minha... Isso, você agora não terá
como fugir minha menina má, a partir de agora é plenamente
minha...
Bianca
Cristo!
Porra Bianca!
Escuto seu riso baixinho e descubro que fui pega com a boca
na botija.
Merda!
Mas só de pensar que ele vai fazer aquela sensação boa vir
de novo a dor resume-se a um desconforto, não chega a ser dor é
apenas... Estranho.
O que? Acham mesmo que iria dizer que estou dolorida e não
poder tê-lo outra vez daquela forma deliciosa? Nem que arranque o
chamboque minha filha!
–—Ontem eu fui bonzinho com você por que era sua primeira
vez, mas hoje.... Oh neném! Hoje vou te foder Bianca... literalmente
—
Se descontrola quando me escuta extasiada de tesão
sussurrar.
–—Então fode! —
Seu pau invade minha boceta duro e certeiro, fazendo-me gritar com
a surpresa por sua intrusão violenta.
Porra! Isso dói para caralho! Mas logo passa quando seu pau
entra e sai de mim num ritmo enlouquecedor.
Ele pega algo que não faço ideia do que seja já que estou
escanchada com as pernas envoltas em sua cintura, saímos do
quarto enquanto beija meu pescoço e chupa meu ombro me
arrancando um gritinho.
Dylan.
Eita mulesta!
Uma mão sua deixa minha cintura para segurar meu mamilo
esquerdo e sua mão direita vai direto para meu clitóris esfregando-o
como se sua vida dependesse disso.
–—Acho que nada, apenas nunca devo ter tomado café com
uma mulher antes— Responde dando de ombros.
Velho chato!
–—O que faz aqui senhor Ali? Digo, sei que não veio falar de
assuntos da empresa, porque se o fosse, não teria se
disponibilizado em vir até aqui. O senhor não é do tipo fraternal e
sinceramente duvido muito que tenha um dia visitado seu neto, o
que quer? —
Mas estou muito ocupada fitando seu avô que pela primeira
vez na vida esboça uma reação desconcertada.
Interessante...
–—Ela tem razão Dylan, é uma menina muito esperta Bianca.
Vim aqui porque tenho uma proposta para ti fazer. — Solta adotando
sua postura rígida de costume.
Oxente!
–—Eu não disse que te açoitaria até o fim de seus dias. Disse
que castigaria até me obedecer e ser uma boa menina! — Ele me
corrige ainda com aquele olhar estreito na minha direção, porém
vejo a sombra de um sorriso torto nos seus lábios.
Ou será que ele pensa que um dia serei uma boa menina?
–—O que farei com você minha menina má?— Diz pensativo
mais para ele do que para mim...
–—Ele com certeza tem algo em mente. Por isso meu receio
de que isso deva ser alguma armadilha, te quero longe dele. Me
embrulha o estômago só em pensar que ele pode te machucar de
alguma forma! Prefiro que reconsidere Bianca! — Dylan exclama.
–—Tudo bem, não está mais aqui quem falou! Mas pense sobre o
assunto sim? — Diz sorrindo em minha direção.
Poderia ver esta cena todos os dias pelo resto da minha vida
e ainda assim creio veementemente que nunca me cansaria, e
continuaria suspirando feito uma bobona todas as vezes também—
penso soltando um longo suspiro-...
Ok! Além de não ter mais tempo, eu também não tenho mais
paciência para continuar com esta tortura. Será esta e fim de papo.
Ho! How!
Porque ele tem que ficar mais sexy quando está bravinho
assim? Pelo seu semblante definitivamente não aprovou minha
vestimenta...
Dylan
Bufo indignado.
Bianca.
Caralho!
Céus!
Fodam-se eles!
Não poderia ver aquela cena e não deixar claro que aquilo tudo
tem dono. E este felizmente sou eu, Dylan Hoffman.
***
Este último assim que nos ver entrar corre como um cãozinho
que achou o osso para cumprimentar a Bianca. Isso me irrita
profundamente.
Bia?
Bia é o caralho!
Linda.
Perfeita.
Fodidamente minha...
Sua boceta está úmida, posso ver como se aperta sob meu
olhar atento, enfio um dedo para confirmar e gemo extasiado.
Minha esposa.
Minha amante.
Minha submissa.
Duas semanas.
Eita lasquera!
Isso é assustador.
–—E quem disse que o foder aqui está só no meio? Pode estar
no começo e no fim também, neném! Pode até durar a noite inteira
se você quiser! — Sussurra e não tive tempo de retrucar já que ele
me penetra centímetro a centímetro com a língua quase socada na
minha garganta.
Como alguém que goza mais de uma vez pode ter condições de
raciocinar sobre algo? Eu não consigo.
Droga!
Quem será?
Estava com tanto sono que nem notei que ele falava em
português...
-LIGAÇÃO OFF-
Não o deixei terminar de falar e desliguei, preciso chegar lá.
Eu sabia.
*******
Lindos.
Aceno negando.
Eu sempre a invejei, eu queria ser livre como ela, queria ter tido
amigos e brincado lá fora, mas eu via que o resultado para
desobediência com o papai significava membros quebrados ou
marcas de açoites nas costas. Então preferia obedece-lo, não era
tão forte como a minha irmã...
–—Aiii! — Gemo.
Estar com Bianca o dia inteiro e não ouvir uma única palavra
daquela boca rude e inteligente é angustiante.
Alá!
Seu medo, seu pesar pela culpa que pensa ter é uma facada
cravada bem no meu peito, e ouvir seus soluços até que ressone
nos meus braços é de me deixar sem fôlego. Eu queria tomar suas
dores para mim e nunca a ver chorar nem sofrer como está fazendo
agora...
–—Dylan! — Chama.
–—Sim? — Respondo.
–— Bianca! — Gemo.
–—Por estar comigo aqui, agora! Por ser tudo que eu preciso
quando estamos juntos— Diz deixando uma lágrima escorrer por
seu rosto perfeito.
Limpo a lágrima com meu polegar e beijo sua boca outra vez.
-LIGAÇÃO ON-
–—Ok! Obrigada! —
- LIGAÇÃO OFF-
Isso irá destroça-la. Eu daria minha vida para que ela não
passasse por tamanho sofrimento.
Deus! Descobri que sim, o amor pode nascer num solo tão
infértil...
Bianca
Estava caminhando com meu velho e surrado vestidinho
floral cheirando a flores que a Maria sempre deixava quando o
lavava.
Droga!
Ela mais que ninguém sabia do que ele era capaz quando
contrariado, presenciou muitas vezes seus maus-tratos e agressões
contra mim sem poder fazer absolutamente nada.
-—Eu sei que deve ter sido difícil para você...— Começa e
logo a corto.
-—Não! Você não sabe Beatrice!... Aliás você não tem ideia.
— Digo rudemente, mas assim que as palavras me escapam me
arrependo de tê-las deixado saírem.
-—Preciso que faça algo por mim mais uma vez Bia! — Pede
me olhando com um misto de aflição e tristeza.
Silêncio.
Bia.
Olho meu celular que está em suas mãos não é mais tão cedo.
Preciso ser rápida para me vestir e ir ao hospital.
Suspiro nervosamente.
Céus! Será que houve algo com os bebês? Mas ontem eles
pareciam bem...
Ligação onn-
-—A Beatrice pai, sua filha acab...— Tento com minha voz
soando firme e desprovida de emoções, mas ele me corta...
Silêncio.
——O-o que?—
-—Vai ficar tudo bem Maria. Vai ficar tudo bem! — Digo a
confortando.
Maria sempre foi nossa mãe desde que nos entendemos por
gente, ela sempre nos cuidou, nos mimou e tentou nos proteger. Ela
foi tudo para mim e Beatrice com certeza a tinha da mesma forma.
——Que foi? —
——A culpa disso foi sua. Minha filha estava feliz e segura ao
meu lado e você a envenenou para que fugisse. Queria tomar seu
lugar, não era? Sempre teve inveja de Beatrice e a odiava por ela
ser o que você nunca será. Sua irmã era um anjo e você... você é
seca Bianca. Você sempre será uma menina má, um demônio que
atormenta minha vida! — Sua expressão é dura apesar das últimas
palavras terem sido praticamente gritadas e lágrimas caírem de sua
face deliberadamente.
Dylan tenta falar algo, mas o impeço. Me coloco a sua frente
enfrentando-o desafiadoramente.
Chorei.
Chorei toda mágoa, angústia e dor que havia no meu peito.
Chorei pelas vezes em que ela ficava trancada em casa sem poder
sair porque decepcionaria meu pai, chorei por ter tido inveja e
desejado sua morte quando criança, chorei por não ter dito o quanto
eu a amava todos os dias, por ela conseguir sua liberdade
tardiamente e por não ter conhecido seus próprios filhos e
principalmente por saber que ela não voltaria mais. Chorei porque
eu a amava tanto, e agora nunca mais poderia a ouvir chamar-me
de 'Bia', nem dizer o quanto eu era mal-educada por entrar no seu
quarto sem bater, ou me olhar chocada quando eu ousava xingar o
papai.
Depois de minutos, horas nem sei, sei apenas que foi quando
não havia mais lágrimas eu enfim voltei para casa. Era noite e o
caminho estava escuro, eu também me sentia escura, a lua não
apareceu e nuvens escuras engoliram todas as estrelas do céu.
Trovão sabia o caminho de volta para casa, e isso era a única coisa
que eu queria: voltar para casa. Não aqui, este não era mais o meu
lar, meu lugar era ao lado do meu marido pelo qual assumo estar
completamente apaixonada.
Num impulso desço do cavalo e corro até ele que assim que
me nota me recebe em seu colo, eu pensei que não tinha mais
lágrimas a serem expelidas, mas me enganei, elas caíram dos meus
olhos escorrendo feito um rio e abafei meus soluços no seu ombro.
—Bom dia minha menina...— Tira esse dedo cabido daí sua
desavergonhada!— Exclama com um sorriso me batendo com um
pano de prato.
—Fiz o bolo de fubá que ocê gosta minha fia, também tem
pão quentinho e bolinho de chuva para ocê matar a saudade de
comida boa. Tá muito maguinha fia, vou dizer ao dotô Dylan que
tem que cuidá de ocê direito. Se imagrecê mais vai sumir. —
Reclama.
Que saudade eu estava dos mimos da minha Maria...
—Eu divia ter lavado essa sua boca com sabão quando ocê
era pequena menina. Isso é jeito de falar? Eu insinei bons modo a
ocê. Não sei com quem aprendeu a falar como omi— Maria reclama
inconformada.
—Eu te amo sabia? Senti tanto a sua falta, até quando você
me acorda cedo e quando diz que vai lavar minha boca com sabão.
Eu te amo minha Maria, muito! — Digo.
—Ocê era a luz dessa casa menina, sem ocê aqui tudo ficou
sem vida. Eu amo ocê minha menina, muito também!— Diz
emocionada.
—Obrigada Dylan! —
Suas mãos vão direto para minha bunda que a aperta com
vontade.
Sorrio maliciosamente.
Deus sabe como meu corpo já estava mole, mas depois que
enlacei seu pescoço e o cavalo começou a trotar não segurei os
gemidos.
—Você é tão linda meu anjo. Parece com sua mãe, um anjo...
Mas ela não pode saber que você está aqui senão irá tira-la de mim,
assim como tirou sua mãe de mim também! — Cochicha segurando
meu rosto com as duas mãos.
Deus!
—Há uma voz dentro da minha cabeça dizendo: Você nunca irá
alcança-lo. Cada passo que estou tomando, cada movimento que eu
faça sinto-me perdida...— (The Climp- Milley Crus)
Bianca
Perdida.
—O que foi amor? A fortuna de seu pai era tão pouca assim?
Porque você está com uma cara...— Dylan que até então não tinha
se manifestado diz.
—Agora vamos ver como está essa boceta. Será que ela já
está pronta para engolir o meu pau? — Sussurrou no meu ouvido.
Eu não sabia muito bem como fazer aquilo que ele ordenou,
mas eu o faria sem pestanejar. Sim! Porque ele ordenou, mas
também porque ele me proporcionou um orgasmo maravilhoso e eu
queria retribuir.
—Eu não sei o que fazer Dylan. É tudo muito confuso. Eu não
entendo nada de administração, muito menos de um patrimônio
desse porte. Você viu a quantidade daqueles zeros? Eu nem sei
pronunciar aquela porra! — Exclamo.
Suspiro tristemente.
—Não pensa mais nisso neném. Vai dar tudo certo! E você
não precisa resolver tudo isso sozinha... eu estou aqui. E nunca te
deixarei! — Declaro.
—Bianca...— Chamou-me.
Ele ainda bombeou seu pau mais duas vezes e senti seu
líquido quente se esvai dentro de mim.
— Oh neném! — Grunhiu.
Respirei fundo uma, duas três vezes até que recuperei minha
fala.
Bufo irritado.
Penso que ela já notou que não gosto desse tal Armindo
perto dela...
Bianca concorda.
Já disse que não gosto desse cara? Pois é, não gosto desse
cara...
—Mas que merda! Agora todo mundo vai ficar no meu pé?
Que é? Tá ficando muito puxa saco do Dylan! Oxe! Que coisa feia
Maria, puxando o saco de uma pessoa que mal conhece,
enquanto eu, sua menina, trata com desconfiança— Tento virar o
jogo.
A interrompo.
Ilusão minha...
Dylan
—Tá louca? Você vai cair daí. Desce Bianca! — Tento puxa-
la, mas ela foge de mim ainda de pé na cama.
Dou-lhe outro.
—Para cada uma que não contar vou acrescentar mais uma!
— Alerto.
4, 3, 2, 1 e...
Mas se ela pensa que seu castigo acabou, ele está apenas
começando...
***
Não sei aonde estou, nem como cheguei aqui, mas pelo cheiro
da colônia cara sei que quem provavelmente está me chupando é
meu marido. Conheço aquela língua como ninguém, ela já esteve ali
antes...
—Nãooooo...! — Choraminguei.
Juro que nunca havia pensado que ficar sem sexo poderia
frustrar tanto alguém, mas era assim que eu me encontrava,
raivosa, frustrada, necessitada –muito necessitada... Por isso,
apesar de toda vontade de deixar a marca de todos os meus dedos
na sua face, o único movimento que fui capaz de fazer foi cobrir
suas mãos com as minhas e empurrar meus seios contra suas
palmas e soltar um gemido baixo e longo.
—Você está molhada para mim, Bianca? — Sua voz rouca soou
no meu ouvido.
Em resposta gemi mais uma vez e empinei a bunda de encontro
ao seu corpo. Seu pau duro estava roçando em minhas costas e ele
estava tão ofegante quanto eu.
***
Espera um pouco...
—Mas...mas...— Gaguejo.
—Ahhhh Dylann! —
—PEÇA! — Rugiu.
—AHHHH— Gritei.
—Dylann! — Choraminguei.
—Já pensou o que irá fazer com suas ações? As que irá
receber amanhã? —
Doce ilusão...
Levantei uma sobrancelha para ela com a melhor cara de: 'ou
você sai da minha frente, ou passo por cima de você!'
Melhor assim, pelo menos agora ela iria pensar duas vezes
em tentar tomar o que me pertence, pelo menos não até estar com a
cara repleta de hematomas! Pensei enquanto Dylan e um dos
seguranças finalmente conseguiam me tirar de cima daquela
lambisgoia.
Fingida.
O corto.
Ele olha mais uma vez para mim com um olhar mortal e sai
caminhando a passos largos da sala.
Dylan
Algum tempo atrás eu ficaria feliz por ela estar aqui, em cima
da minha mesa e totalmente acessível. Mas hoje, a única coisa que
eu posso imaginar é no escândalo que minha diabinha faria caso se
deparasse com a cena.
Um tremor ultrapassa meu corpo momentaneamente só de
imaginar...
E ela me ama.
Por Alá!
Droga!
Bianca e seu temperamento explosivo iria acabar me
matando. Eu fui muito conivente com ela, admito. O fato deste
escândalo ter chegado a esta proporção é culpa minha por não tê-la
feito entender que no mundo em que vivo, ela jamais poderia se
comportar de tal maneira. Não apenas para o meu bem, mas
também pelo seu. O patriarca da família poderia afasta-la de mim
caso ela não se comportasse, e eu não quero que isso aconteça.
Levanto seu rosto para fitar aqueles olhos cor de mel, aquele
rosto perfeitamente emoldurado por cabelos negros, bochechas
coradas pelo esforço para respirar e boca perfeita.
Por ela.
Por nós!
—Vai sim! Você me pertence e vai usar o que quiser que use!
— Murmurou depois de um tapa seco na minha bunda.
...
Mas quando suas mãos tocam meu corpo, não sei de onde
ainda retirei forças, mas levantei bruscamente fugindo de seu toque
e me afastei.
Não consigo ver, mas tenho certeza de que seus dedos estão
desenhados ali.
Subi beijos por seu peito até encontrar sua boca. Depois de
traça-la com meus dedos fitando seus olhos azuis intensos beijei-o
docemente. Minha língua enroscou-se a sua numa dança sensual e
lenta até sentir ser puxada mais próxima do seu corpo quente.
Dueto
▬ ♂▬
Bianca
Dylan
Sorri pensando o quanto sou tolo. Minha menina pode até ser
má, mas me ama, isso eu tenho certeza.
Eu poderia ouvi-la rir assim pelo resto dos meus dias, aqui,
deitado na nossa cama, com seus cabelos pretos esparramados
pelo travesseiro, suas bochechas vermelhas do riso e seus olhos
castanhos inebriantes.
—Ok então. Vou tentar acreditar que do dia para noite uma
diabinha se transformou em um anjinho. E tentar preparar meu
coração para a loucura que pretende cometer! — Exclamo
aproximando meu rosto do seu.
▬ ♂▬
Bianca
—Shiiiii... Fala baixo lindinha. Acho que você não iria gostar
que seus ex-colegas de trabalho escutem o teor da nossa
conversinha. — Murmurei calmamente.
—Mas eu não sabia quão podre seria você. Custou uma nota
preta contratar um bom detetive, investigador da CIA, olha que
chique! Mas meu querido pai me deixou muito bem de vida, ele
também tentou me passar para traz, mas não se deu muito bem...—
Virei-me e pisquei um olho para ela.
Ela o fez.
Eeeeee Vouallar!
—Chupe! —
E ele chupou.
Engoli seco observando sua calça molhada com seu prazer, fui
rápida em descer da mesa e abrir sua algema.
Obedeci prontamente.
— Responda! — Exigiu.
— Agora vou te ter aqui neném! Vou enfiar bem gostoso no seu
cuzinho, e ele irá me receber quentinho e apertado — Mordeu meu
ombro e segurou meus cabelos aproximando meu rosto do seu — E
não vamos terminar aí, depois vamos começar tudo de novo, na
mesa, no sofá, na minha cadeira e no chuveiro! Vou te foder como
uma menina má merece ser fodida—
***
Mas o que?
Tenho que elaborar um plano e um plano 'B', pois sempre
temos que estar dois passos à frente de nossos inimigos...
—... Ele não podia ter feito isso comigo Dylan. Ele mais que
ninguém conhece a minha dor e o que faz? Simplesmente me atira
aos leões! — Zayn pronunciava.
—Zayn irá casar Bianca. Veio até aqui para nos convidar a
sermos padrinhos, porque assim como aconteceu no nosso
casamento, haverá duas cerimônias, uma segundo nossas tradições
e outra cristã—
—Há dois dias você não levanta da cama a não ser para
fazer suas necessidades básicas que se resumem a tomar banho e
comer, depois se embrulha nessa cama e repete o maldito ciclo
outra vez! Esse seu problema estomacal está piorando a cada dia. E
não adianta fazer essa cara de choro porque nós vamos ao hospital
amanhã e ponto final. — Murmura enquanto tento pensar rápido
numa maneira de não tomar injeção na bunda...
—Não deve ser nada demais Dylan. Eu vou ligar para Maria e
ela me passa um remédio caseiro, um chazinho da Maria e eu fico
boa rapidinho, você vai ver. — Tento convence-lo.
—Eu vou ligar para Maria sim, mas amanhã iremos no
hospital e que Alá me ajude Bianca, porque você irá querendo ou
não! — Troveja irritado.
—Droga-de-enjoo-e-marido-injeção-que-não-chato-do-
caralho! — Praguejo desconexamente baixinho.
Dylan
Doze dias...
Há doze dias Bianca não faz outra coisa a não ser vomitar e
dormir. Isso está me tirando o sono.... Já insisti para irmos a um
hospital, mas parece que essa palavra no dicionário dela
simplesmente não existe, pois no primeiro instante quando soube
que adoeceu tentei leva-la e brigamos, resultado? Acabei sendo
enxotado e dormindo no seu antigo quarto porque ela não quis me
ver nem pintado de ouro.
—Ah tem sim! Não há uma doença nesse mundo que não se
cure com os chás da Maria. Peraê que eu vou chamar ela...—
Pausadamente exponho.
—Se aperrei não seu Dylan! Neh nada grave não, vice?!
Daqui há nove meses ela fica boa. — Maria explica.
Puta merda!
Bufei irritada.
—Você irá até o banheiro e fará xixi nesse potinho, depois irá
me chamar e eu prometo que te darei quantos orgasmos quiser—
Propõe.
Não sabia que queria fazer xixi até posicionar aquele potinho
entre as pernas e fazer o que ele me pediu enquanto imaginava o
quanto aquela proposta era idiota, quem já se viu? Trocar orgasmos
por xixi...
Deus do céu!
***
Dylan
Porque a pressa?
Bem, meu plano não era um dos melhores, mas era o único
que eu tinha arquitetado, visto que só tive dez minutos para apanhar
os cacos de vidro do chão, vestir uma roupa e sair em disparada em
busca de testes de gravidez.
Nem sei onde foi parar meu celular, e também não tive tempo
de enxugar a água do corredor, eu só queria saber realmente se
seria pai em breve... Só de pensar nisso meu estômago se
embrulhava, e meu coração disparava novamente...
Acho que nem o The Flash teria chegado em casa tão rápido
e nem subiria aquelas escadas com tamanha velocidade...
—Pensei que era para isso que queria meu xixi— Deu de
ombros ainda vidrada em algo nas suas unhas. —Maria sempre diz
que quando estamos com doença nos olhos, temos que lava-los
com urina ainda quente! Segundo ela é um santo remédio—
—E para que quer meu xixi? Não vai me dizer que bebe isso,
porque isso sim, seria muito nojento. Não me espantaria saber
disso, não depois de saber que há pessoas que fazem coisas
bizarras durante o sexo, mas já aviso que não o beijo nunca mais se
tomar meu xixi! — Diz assim que nos separamos.
—Não é nada disso que está pensando. Não vou tomar seu
xixi, nem nada do tipo, pode ficar tranquila e me beijar a vontade!'
Mas antes que eu consiga tomar sua boca e faze-la minha até
dizer chega, o alarme do meu celular que deixei na bancada
marcando os minutos do devido teste, disparou.
Grávida.
E de Bianca?
Se eu entendia nada de bebês, ela decididamente sabia
muito menos. Segurou seus sobrinhos algumas vezes, mas sei que
sabia tanto quanto eu sobre o assunto, e agora teria que ser
diferente porque nós seríamos os pais!
— oh.meu.deus!— Proferi...
Um bebê...
—Está tudo bem amor... Tudo vai ficar bem, mas não chora
minha linda, por favor não chora! — Ele pediu, mas o pedido teve o
efeito totalmente o contrário.
— Eu não posso ser mãe, Dylan. Eu não sei como é ser mãe,
eu não tive uma para me ensinar e eu serei má com nosso filho, eu
não vou conseguir trocar suas fraudas e nem acordar a noite para
cuidar dele, ele vai morrer de chorar e eu não vou escutar e vou
amamenta-lo até ele explodir! — Solucei.
—Calma amor, vai dar tudo certo. Quer dizer, as pessoas não
nascem sabendo de tudo e poderemos aprender as coisas que falou
para que nosso filho não exploda de tanto tomar leite, ou vire uma
gelatina verde quando eu o derrubar! Deve haver algo que
possamos fazer, um curso, sei lá. Em breve estaremos na Alemanha
e lá certamente haverá alguém capaz de nos instruir... Só não
chore, está bem? Procuraremos por uma solução juntos. —
Flashback on
—Toda mulher sabe ser mãe Bia, quando você o sentir dentro
da sua barriga, ou ouvir o coraçãozinho dele pela primeira vez
saberá exatamente o que fazer. —
Flashback of
—Sei que sente falta de Beatrice, e que ela seria uma ótima
instrutora, mas eu estou aqui e estamos juntos nessa, neném. —
Ele proferiu.
—Eu sei. Desculpa, é que... Não vai ser fácil, eu não sei o
que fazer e nem como me sentir, entende?! Mas eu te amo, Dylan! E
se ficarmos juntos eu prometo tentar ser essa coisa de mãe. —
Declarei.
Bianca
—Eu amo seus seios, eles são perfeitos! — Beijou cada um.
—Se você foi criada assim, porque nossa bebê não poderia
também? Não seja preconceituosa consigo mesma, amor. Você foi
criada de uma maneira diferente, porém se tornou a mulher mais
linda que já vi na vida, porque nossa filha não poderia ser linda,
corajosa, destemida e maluquinha como você?!— Sussurrou
colando nossas testas.
Ri de sua resposta.
—Eu ainda não acredito que você falou que não quero mais
fazer sexo com você para o médico, Alá! Ainda bem que ele é
americano, se fosse muçulmano você estaria sendo vista como uma
devassa pecadora! — Dylam comentou deitando ao meu lado na
cama e trazendo-me para seus braços.
Suspiro derrotada.
Droga!
—Eu quero ser o seu lar, Dylan. Quero ser seu caminho
seguro para onde sempre poderá regressar! — Sussurro.
*****
—Safada! — Retrucou.
—Querida, você pode até tentar. Mas saiba que estarei três
passos à frente de vocês. Sabe qual a diferença entre nós duas? —
Fiz uma pausa significativa antes de continuar mirando em seus
olhos —É que você sempre será a sonsa interesseira que nunca
passará de uma vadia qualquer, pode até tentar, mas garanto que
para o meu marido nunca passará de uma trepada barata. Com um
tempo ele nem lembrará o nome da vagabunda que fodia antes de
ter me conhecido, porque lembrará apenas de mim, sua mulher... Eu
consigo o quero, sempre, queria o Dylan e veja só com quem ele
está agora?! Você nunca o terá! —
O que?
Mas até que ponto sua pouca confiança na minha pessoa nos
afetaria?
Bianca
Bufo indignada.
—E que motivos ela teria para esconder isso de nós? Ela era
noiva do Dylan, iam casar, consequentemente uma hora ou outra
ele descobriria! — Zayn irrompeu o silêncio.
E eu contei.
Até que enfim não sou a única que raciocina aqui, pensei...
Taí!
Droga de hormônios!
Queria que tudo saísse de uma vez, talvez assim aquela dor
no meu peito diminuísse...
Eu sempre fui uma menina má, e até então nunca havia sido
severamente punida por isso, até hoje, quando o homem que eu
amo preferiu me acusar e acreditar numa mulher como a ratazana
da Rachel e seu pai crápula, do que na sua esposa, mãe de seu
filho, mesmo sem estes estarem nem presentes para se
defenderem...
A primeira namorada.
A primeira vez...
—Sua mãe casou com seu pai da mesma forma que casei
com minha Samantha, por um casamento arranjado. Sabe como
funcionam as coisas por aqui. Meu pai arranjou meu casamento, e
eu arranjei um bom casamento para seu pai... Jade era preciosa.
Bonita, uma boa menina, dedicada ao lar e estudada, que seguia os
costumes. Mas depois que casaram e foram morar naquele país
estrangeiro, sua mãe não sorria mais. Ela não comentava com
Samantha o motivo de sua tristeza, não tinha amigas e as coisas se
tornaram cada vez mais intrigantes quando engravidou. Seu pai
retirava grande parte dos lucros da filial nos Estados Unidos, e
quando eu questionava ele sempre dava desculpas de que sua mãe
precisava de tratamento, de que sua mãe precisava de novas jóias
ou de que o médico prescrevia tratamentos caros por causa da
incapacidade de sua mãe em produzir um filho homem...—
—Ela foi asfixiada, Dylan! Mentimos para você que ela teria
morrido de parto para que fosse menos doloroso e também para....
Te proteger da dor que sentirá quando souber que... que...—
—Dylan, se seu pai foi capaz de fazer tudo isso contra sua
mãe, ele teria de fazê-lo contra você e Bianca! A Rachel foi uma
isca. Quando casasse com a filha da Sheila ele comandaria tudo,
céus! É evidente que ela não saberia comandar uma empresa desse
porte. Isso foi há muitos anos atrás, e creio que tudo o que seu pai
fez foi de caso pensado. Pense meu amigo, ela frequentava as
mesmas festas que nós, ele mesmo a apresentou a ti e sempre fez
boas referências, além do mais, foi veementemente contra o seu
casamento com Bianca! Tudo se encaixa! — Zayn murmurou
pesaroso ao meu lado.
O cortei impaciente.
—Sempre? —
— Eu te amo, diabinha! —
DUETO
Bianca
Dylan
Ela me deixou.
Sufocado.
—Por Alá! Onde você está Bianca?! Volta para casa neném,
precisamos conversar e nos acert...— falei rapidamente, mas uma
voz que não reconheci soou do outro lado da linha me
interrompendo...
—Tem certeza que ela está bem?! Ela parece pálida e...
cansada!— Comentei acariciando seu rosto.
Bufei divertido.
—E acha que não sei?! Apenas ela já tirava meu sono, que
dirá ela e uma criança?!...— a risada de todos nós ecoou pelo
quarto.
—Obrigado! Sei que estão felizes por mim, e nem queiram
saber o quão maravilhado estou por ser pai! —
DUETO
Bianca
Eu me sentia segura.
Espera, braços?
Dylan.
Droga!
Bufei irritada.
—Vai ficar tudo bem, amor. Eu estou aqui com você! — Ele
voltou a afirmar.
Corpo estúpido!
Diabos de hormônios!
— Aii! — Reclamei.
Alá!
—Eu sei que pode, mas eu quero te mimar. Agora seja uma
boa menina e abre a boca que eu vou te alimentar! — Falei em tom
que não abria brechas para discussão.
—Saiba que não será fácil concertar o que você fez! — Ela
resmungou.
Sabia que ganhar sua confiança outra vez não seria fácil,
entretanto, não iria desistir...
Dylan
Seus hormônios estão a flor da pele por ter passado dois dias
no hospital tomando injeções três vezes ao dia e hoje cedo enfim a
médica lhe deu alta.
Louca! Isso que aquela diaba era, uma maldita maluca que
estava deixando meus nervos em frangalhos também.
Eu estava fodido!
Céus!
—Eu estou grávida de seu filho! Você seria tão cruel assim ao
ponto de assassinar a mãe de seu neto? — Bianca murmurou.
Um disparo.
Meu peito parecia não poder mais absorver o ar, que pareceu
fogo em meus pulmões.
Os corpos no chão.
Bianca
Pois é, nunca mais ela veria, porque nem eu, nem ele
adentraria naquela porra novamente! Ela me furou várias vezes de
propósito depois do primeiro dia em que aproveitei um momento de
distração de Dylan e mostrei o dedo do meio para ela.
Por Deus!
—Ele foi um babaca, Bianca! Não pode dar mole, nem colher
de chá! — Murmurei distraída pensando comigo mesma.
—Foi você quem pediu por isso, criança! Tudo teria ocorrido
tão bem caso não houvesse separado ardilosamente minha enteada
e filho. Ela teria casado com ele e estaríamos todos bem. Decidimos
que tal feito merecia uma morte dolorosa e em nossa presença, de
preferência com um de nós sendo seu algoz. Sheila odeia armas e a
nossa pequena Rachel é delicada demais para o serviço, então
coube a mim dar cabo de sua vida odiosa... Mas não se preocupe,
será rápido... Estava tudo indo bem até você surgir do nada, então
meu pai teve a ideia estapafúrdia de casar vocês dois. Eu tentei
persuadi-lo, mas como sempre, ele nunca me ouve— Reclamou o
mais velho olhando algum ponto atrás de mim.
—Agora não há outra alternativa senão te eliminar. Quem
diria que a caipira, chucra, do interior de um país de merda, seria a
então dona de todo o império Hoffman, ãn?!—
—Eu estou grávida de seu filho! Você seria tão cruel assim,
ao ponto de assassinar a mãe de seu neto? — Murmurei soltando o
telefone deixando- o no bolso e apertando as mãos sobre minha
barriga piscando os olhos inocentemente para o mesmo.
Sua mãe por outro lado estava determinada, ela não mudou
sua postura e cortou a filha de seu rompante de dúvidas...
Bianca
Desgraçada.
Morto.
Alívio.
***
Uma porra se meu pau não já estava aposto para ela, pronto
como sempre estaria...
— Vejo que se comportou mal hoje. Sabe que não pode subir
em árvores em seu estado, muito menos num tempo frio como este,
sem usar nenhum agasalho e ainda por cima descalça! — Comento
levantando o vestido beje na parte da frente até que encontrei sua
calcinha.
Linda.
Perfeita.
Rodeei seu corpo duas vezes após retirar minhas roupas sem
pressa e escolher uma palmatória para seu castigo.
— CALADA! — Ordenei.
Engoliu seco
— Sim, senhor! —
Entregue...
E apesar de seus desatinos e isso me fascinava.
EPÍLOGO
Ser pai era uma porra emocionante, e sentir sua filha pela
primeira vez então era o cúmulo da felicidade...
***
Um ano depois...
—Ah, não sejam tão duras assim. Ser mãe é uma experiência
sensacional! — Samira volta a afirmar sorrindo.
— Ah, também não é assim, Lauren. Seios grandes até que são
bonitinhos! Estar grávida de um filho de Zayn é maravilhoso—
Resmungou Samira recebendo um beijo no ombro do marido.
Olhei para Zayn, que olhou para Armindo e olharam para ele.
— Eu também te amo! —
FIM