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Este livro contém: Cenas de sexo explícito e palavras de baixo
calão, não sendo recomendado para menores de 18 anos.
Contém gatilhos: Agressão, assassinato, pressão psicológica e
relacionamento abusivo.
A autora não romantiza os tópicos citados acima.
As regras da máfia são inventadas pela autora e o livro não se
desenvolve para contar o convívio dentro da máfia, mas sim no
romance entre os personagens.
Cresci em um lar repleto de felicidade, recheado de sonhos e
imerso no amor dos meus pais. Quando conheci Christopher, meu
marido, ele já era um homem maduro, uma década à frente de mim
em idade. Naquela época, imaginávamos que ele seria o guardião
dos meus sonhos e minha proteção, mas com o tempo mostrou
quem era de verdade, que ingenuidade a minha!
Christopher costumava me chamar de 'minha joia' e afirmava
que nunca encontraria algo de valor superior ao que eu
representava. Ele prometia a lua e as estrelas, a plenitude da
felicidade que qualquer mulher sonha, e eu, iludida, me enredava
em sua teia de falsidades.
Tinha apenas dezoito anos quando o conheci. Naquele dia,
voltei mais cedo da faculdade e levei uma encomenda de minha
mãe a um hotel de luxo na cidade em que morávamos. O local era
deslumbrante, com lustres reluzentes e uma decoração toda em
mármore escuro com detalhes dourados. Pensei que as pessoas da
alta classe viviam vidas perfeitas, mas logo descobri que estava
enganada.
Disseram-me para entregar o vestido na suíte presidencial,
onde minha entrada já estava autorizada. Todo aquele luxo era de
deixar até os menos humildes boquiabertos. Um rapaz passou o
cartão no elevador, e ele me levou diretamente à cobertura.
Assim que as portas se abriram, fiquei diante de um
magnífico hall. Não estava preparada para o que vi em seguida: um
homem incrivelmente bonito, vestindo apenas uma toalha ao redor
da cintura, com cabelos loiros desgrenhados, gotas d'água
escorrendo pelas pontas dos fios e descendo por seu tórax bem
definido.
Fiquei sem palavras, minha boca formou um 'O' que parecia
impossível de fechar. Depois de uma eternidade, desviei o olhar,
minhas maçãs do rosto queimando de vergonha. Eu estava com
certeza ruborizada.
— Vai ficar parada aí como uma estátua ou vai entrar? — Ele
perguntou, com um tom bem-humorado, deixando claro que estava
se divertindo às minhas custas.
Desviei meus olhos.
— Posso esperar até que o senhor esteja vestido. Não me
importo de aguardar um pouco aqui — respondi, mantendo meu
rosto virado, olhando para qualquer lugar que não fosse ele.
— Pode vir até o quarto. Vou me vestir no closet — disse,
enquanto seguia em frente.
Eu estava completamente desconfortável com a situação.
Para ser sincera, eu era completamente inexperiente quando se
tratava de homens. Tinha trocado alguns beijos há alguns meses,
mas quando o último tentou avançar demais, acabei quebrando seu
nariz.
— Pode se sentar e fique à vontade. Vou voltar para acertar o
pagamento com você em um momento — ele disse, desaparecendo
no closet da suíte.
Enquanto ele se vestia, observei a ostentação ao meu redor.
Provavelmente, nunca mais teria a oportunidade de colocar os pés
em um lugar tão luxuoso. As paredes tinham tons claros, móveis
modernos e caros, pinturas, bustos e vários enfeites, todos
dispostos elegantemente pelo ambiente.
Não demorou muito para que o homem com o corpo de
Adônis voltasse.
— Aqui está o dinheiro. Acredito que não preciso verificar,
pois sei que a estilista nunca decepciona.
Pela primeira vez, olhei nos olhos dele, o que me deixou
ainda mais desconcertada. Seus olhos eram os mais profundos e
ardentes que já tinha visto, causando uma sensação no meu ventre
que nunca tinha experimentado antes. Ele ainda não estava
completamente vestido, apenas com a calça, o que continuava a
nublar meus pensamentos. Limpei a garganta e finalmente encontrei
a voz.
— Sim, minha mãe nunca entrega nada que não seja de
qualidade. Muito obrigada pela compra, senhor. Tenha um bom dia
— disse, desejando sair dali o mais rápido possível, pois estava com
dificuldade para pensar claramente.
— Espere. — Disse segurando meu pulso quando me virei
para sair. Seu toque em minha pele causou uma descarga elétrica
que percorreu todo o meu corpo, fazendo-me sentir como um farol
aceso. — Qual é o seu nome? — Perguntou com um sorriso
descarado no rosto.
Olhei profundamente nos olhos dele, que talvez refletissem
todo o meu desconforto, pois ele soltou meu pulso imediatamente.
— Diana. — Respondi, erguendo o queixo e tentando
controlar minhas emoções confusas por aquele estranho.
— É um prazer, Diana. Eu sei que estou sendo indiscreto,
não quero te assustar, mas também não quero perder a
oportunidade de te dizer: você é linda. — Um sorriso largo e sensual
apareceu em seu rosto.
Meus olhos quase saltaram das órbitas. O homem era direto,
sem rodeios, e senti meu rosto esquentar novamente, meu coração
acelerar. Eu nunca tinha reagido assim a elogios.
— Obrigada. Tenho que ir. Tenha um ótimo dia, senhor.
Ele parecia prestes a dizer algo mais, mas uma mulher saiu
do banheiro, também enrolada apenas em uma toalha. Parecia ser
um hábito entre os ricos.
— Quem é você? — A pergunta direcionada a mim veio em
um tom nada amigável, seus olhos cortantes lançando olhares
afiados na minha direção.
— Vim apenas fazer a entrega do vestido. Já estou de saída.
Tenham um bom dia. Com licença. — Aproveitei a oportunidade que
a mulher me deu para me retirar. Virei-me, mas ainda sentia o olhar
do homem em mim.
Volto para casa, onde Ana me aguarda. Seu olhar atento percebe
que algo não está certo.
— Tudo bem? — pergunta ela.
Assinto, mas não estou nada bem. Toda essa situação com
Christopher só complicou me deixou mais irritado, ele a quer de volta,
mas ela é minha. Preciso encontrar uma maneira de me livrar dele.
— Você está agindo de forma estranha, Pierre. O que aconteceu
no seu compromisso urgente?
Respiro fundo e decido ser o mais sincero possível com ela.
Afinal, preciso fazer com que ela confie em mim, é o primeiro passo para
qualquer relacionamento dar certo.
— Christopher fez com que me chamassem, ele sabe que você
foi ao meu quarto naquela noite.
Ana franze a testa, e sua respiração acelera.
—Ele não pode descobrir que estamos juntos. Isso te colocaria
em problemas, eu não queria trazer nenhum problema para você. É por
isso que preciso ir embora. Não posso arriscar a sua segurança nem a
minha.
Minha mente começa a trabalhar rapidamente, tentando
encontrar uma saída para essa situação. Não quero que ela vá.
— Se for o melhor para você, Ana, então eu entendo. Mas se é
por preocupação com sua segurança ou a minha, você não tem com o
que se preocupar, sou mais do que capacitado para cuidar de nós. Não
quero te perder.
Ana olha para mim, com preocupação manchando seu lindo
rosto. Ela parece estar avaliando suas opções, assim como eu.
— Pierre, eu sei que você é capaz, mas o que está em jogo é
mais do que apenas nossa segurança física. Christopher é perigoso, e
ele não vai desistir facilmente. Ele pode usar qualquer coisa que tenha,
e eu não quero que você corra esse risco.
Eu a entendo, mas minha vontade de mantê-la ao meu lado é
mais forte. Afinal, eu já me envolvi demais nisso tudo.
— Ana, eu não vou deixar que ele nos ameace ou nos afaste. Se
você quer partir, está tudo bem, mas que seja porque não me quer por
perto e não por medo.
Ela suspira e me encara, seus olhos cheios de emoção.
— Pierre, eu... é tudo tão recente, estou confusa, assustada.
Christopher costuma ser implacável, e não sei do que ele é capaz.
Talvez eu possa ficar escondida por um tempo, mas e se ele me
encontrar?
— Vou encontrar um jeito de protegê-la e mantê-la em segurança.
Deixe-me te ajudar. — Sei que ela não me conhece bem, mas sua falta
de fé em mim chega a ferir meu orgulho.
Fico em silencio olhando para nada em especial, apenas perdido
em meus pensamentos.
Capítulo 18
Desde que Pierre voltou da reunião com Christopher, algo parece
estar perturbando sua mente. Ele está calado, perdido em pensamentos,
e mesmo que o conheça há apenas alguns dias, sinto a necessidade de
saber o que aconteceu. Mas depois de algumas palavras ele volta a se
calar. Enquanto jantamos, ele finalmente quebra o silêncio.
— Você se incomodaria se eu matasse seu ex-marido?
Quase me engasgo com a comida e, em choque, deixo os
talheres na mesa. A pergunta é tão inesperada que fico sem palavras.
— Está mesmo falando sério? — pergunto, ainda atônita.
Ele se levanta da cadeira e se aproxima de mim, preocupado.
— Muito... Não quero te deixar chateada comigo, ainda menos
por um cafetão que não vale de nada.
Minha mente trava, tentando processar o que ele acabou de
dizer. Ele está disposto a matar meu marido, alguém que nem mesmo
conhece, para me proteger. Uma mistura de emoções toma conta de
mim, mas principalmente, o choque com a revelação sobre o meu ex-
marido.
— O que foi que você disse? Que ele é o que? — pergunto,
minha voz trêmula.
Pierre me ajuda, batendo suavemente nas minhas costas
enquanto tento recuperar o fôlego.
— Os negócios do seu ex estão relacionados à prostituição de
mulheres, ele diz que todas fazem isso por vontade própria, que não as
força. — Pierre revela, sua voz carregada de raiva e repúdio. — Mas eu
tenho minhas dúvidas.
Meu mundo desaba mais uma vez. Eu estava casada com um
cafetão, um aliciador de mulheres. Lágrimas escorrem pelo meu rosto
enquanto tento assimilar a gravidade do que Pierre acabou de dizer.
— Você também faz essas coisas? Quer dizer, também se
envolve... Deus eu não sei nem como descrever isso. — Deixo as
lágrimas rolarem soltas por meu rosto. — Isso é horrível demais, passei
anos da minha vida ao lado de um monstro ainda mais asqueroso do
que pensei.
Pierre se abaixa ao meu lado, e posso ver a culpa e a raiva em
seu rosto.
— Não quero mentir para você, Ana. Eu administro um local que
oferece esses serviços. Mas são mulheres que desejam melhorar de
vida com homens ricos, ou que escolhem livremente esse estilo de vida.
Nunca impedimos ou mantivemos nenhuma contra a vontade dela. O
que sinto, não é o caso do seu ex-marido.
Meu cérebro está em tumulto, incapaz de processar todas essas
informações.
— Isso parece menos horrível para você? — pergunto, olhando
nos olhos de Pierre, esperando encontrar alguma indicação de que ele
não está falando sério. No entanto, seus olhos me revelam a sinceridade
das palavras que acaba de proferir.
— Eu disse que seria honesto e que diria a verdade, mesmo que
não seja agradável de ouvir. Não vou pintar uma imagem que não
corresponde à realidade. — Ele respira fundo. — Ana, desde o momento
em que te vi, me encantei por você, mas não vou te enganar ou
esconder quem sou.
A sinceridade de Pierre é admirável, mas também assustadora.
Sinto o medo crescer dentro de mim.
— Isso me assusta, Pierre, muito. Você é tão sincero, e isso é
bom, mas tem ideia do quanto isso me apavora?
Ele parece entender a minha preocupação, mas sua
determinação não vacila.
— Como eu disse, sinto que não temos muito tempo.
Consigo sentir sua urgência, e agora estou ainda mais decidida a
sair desse lugar, a deixá-lo para trás e nunca mais vê-lo. Tudo isso é
demais para processar, e a minha vida se tornou um turbilhão de
emoções, segredos e revelações perturbadoras.
Meu cérebro parece estar fervendo, incapaz de compreender a
torrente de informações e sensações que Pierre despejou sobre mim.
Sua naturalidade ao abordar assuntos delicados me deixa atordoada.
Deveria estar surtando e fugindo neste exato momento, mas estou aqui,
ainda estou aqui, paralisada.
— Por favor, por favor... não me olhe desse jeito, você sabe que
eu não minto, sabe que eu não mentiria para você. Não quero o seu
mal, e não quero ser como o homem do qual você está tentando fugir
desesperadamente.
Tentei fugir desesperadamente e acabei caindo nos braços de
alguém que, de alguma maneira, parece ser igual. Talvez não igual, já
que Pierre não mente para mim, mas a honestidade não parece estar
aliviando o peso das revelações.
Pierre passa suavemente a mão pelo meu pescoço enquanto eu
suspiro profundamente, com os olhos fechados. Mesmo que um
segundo atrás eu desejasse fugir, seu toque tem o poder de me fazer
querer mais.
— Pierre... — Minha voz é apenas um sussurro.
— Eu jamais te magoaria, jamais...
Ele substitui o toque dos dedos pela pressão dos lábios, e um
arrepio percorre minha espinha. Um desejo que eu nem sabia que
existia desperta dentro de mim. Já pensei que havia sentido prazer, mas
isso foi antes de conhecê-lo, antes de ele me levar às alturas inúmeras
vezes.
Pierre me leva perigosamente à beira de um colapso, e meu
corpo clama por seus toques. Mas esse não é o momento ideal para
isso.
— Você me quer? — ele sussurra em meu ouvido. Sua mão vai
até minha barriga e sobe até meu seio. Um toque sutil que me provoca
uma reação intensa, fazendo-me gemer. — Apenas diga sim...
Minha voz desaparece, mas aceno com a cabeça, expressando
meu desejo incontrolável.
— Isso é um sim? — ele pergunta novamente, e eu repito o
gesto.
Sei que não deveria ceder, mas meu desejo fala mais alto que
minha autopreservação. Não tenho tempo para pensar direito, a atração
que sinto por ele nubla meus pensamentos e quando seus lábios se
chocam com os meus todo o resto desaparece.
A maneira que ele me beija é avassaladora, a boca me
controlando e a língua explorando e exigindo minha entrega.
Meu ventre se contorce e eu me sinto vazia, quero que ele me
possua, que me tome para si, mesmo sabendo o quanto isso é errado.
Pierre aperta meu seio e outro gemido me escapa. Ouço o som
rouco da sua risada contra meus lábios e minha mente implora para que
eu o pare, mas ele já sabe o que faz comigo, sabe que não penso direito
quando está assim tão perto.
Seu beijo é lascivo, rude, e deixa meu corpo em chamas.
Ele me ergue em seus braços e me leva até o quarto. Seus olhos
estão fixos em mim, e sinto-me completamente vulnerável, mas também
incrivelmente sensual. Pierre emana desejo toda vez que me olha,
mesmo quando não estamos em um momento íntimo.
— Tire a roupa. — Manda com a voz rouca.
Obedeço prontamente, e ele sorri, apreciando a visão. Ainda
estou de pé quando ele se aproxima, me vira de costas e me apoia na
cama. Seus dedos traçam caminhos lentos pelo meu corpo, distribuindo
beijos suaves pelo trajeto, até chegar à minha carne, úmida e pulsante
de desejo por ele.
Seus dedos se agarram aos fios do meu cabelo, sua pegada é
dura, o prazer e a dor se misturam e me deixam ainda mais excitada.
— Seu cheiro é maravilhoso... — Sua língua desliza sobre mim, e
eu me contorço de prazer.
Sua mão percorre o espaço entre as minhas pernas até chegar à
minha boceta. Pierre separa meus lábios com os dedos e dedilha meu
clitóris.
Jogo minha cabeça para trás gemendo seu nome, e ele continua
a me esfregar, deixando-me a beira da loucura.
— Mas nada se compara ao seu gosto.
Sua língua me invade e me deixa na beira do precipício com suas
carícias, mantendo minhas pernas abertas com as suas. Meus gemidos
ecoam pelo quarto, enquanto ele se concentra em me torturar
deliciosamente.
Meu corpo estremece e eu rebolo despudoradamente em seu
rosto, empurrando o quadril contra ele para ter mais contato, para me
derramar em seus lábios enquanto ele me leva ao limite do prazer.
Seus dedos se unem a língua e qualquer fio de coerência em
minha mente se dissolve. Tudo que sai da minha boca é o nome dele, e
a cada vez que eu o chamo, com a voz quase chorosa de prazer, ele
geme de satisfação.
— Fique comigo — sussurra de repente. — Não vá embora.
Eu estaria disposta a concordar com qualquer coisa, a atender a
qualquer um dos seus pedidos. Queria dizer sim, mas mordo a língua,
incapaz de fazer uma promessa que pode mudar a qualquer momento.
Ele me vira e me coloca na cama, se posicionando entre as
minhas pernas e me olhando com adoração.
— Seja minha.
— Isso eu já sou — e nisso não estou mentindo. Pierre me tem
de um jeito que nenhum outro jamais teve.
Seu pau se esfrega lentamente em minha entrada, impedindo-me
de ter qualquer pensamento coerente, ele me invade de uma só vez, e
eu me perco completamente em meio ao prazer, entregando-me a essa
conexão que nos envolve.
Os movimentos de Pierre são intensos, cheios de paixão e
desejo, uma dança envolvente que nos leva a um lugar onde o mundo
exterior desaparece. Cada toque, cada beijo, se torna um elo mais forte
na corrente que nos une.
Meus sentimentos estão divididos, pois sei que não posso
permitir que esse momento de êxtase se torne um compromisso que
não posso cumprir. A promessa de permanecer é tentadora, mas as
sombras do passado e as incertezas do futuro continuam pairando sobre
nós.
Pierre continua a explorar meu corpo com toques ásperos e
impacientes, como se quisesse gravar cada detalhe na memória. Cada
carícia faz com que me sinta apreciada e desejada como nunca antes. O
prazer que ele me proporciona é avassalador, e todos os meus medos e
preocupações desaparecem no calor do momento.
Capítulo 19
Sob a luz suave do quarto, Ana e eu nos entregamos ao desejo e
a luxúria. Perder o controle não é algo que eu costume fazer com
frequência, mas Ana consegue me tirar completamente fora do eixo. O
sabor dela me viciou e não vou parar até senti-la gozar em minha língua.
Minhas mãos ávidas exploram seu corpo, deslizando por sua pele
macia enquanto ela se contorce de prazer. Sua respiração acelerada
ecoa no quarto, preenchendo o espaço.
Agarro sua bunda com as mãos, abrindo-a para mim. Sua boceta
brilha de excitação, implorando para ser fodida. Meu desejo por ela é
incontrolável, e a visão de sua intimidade exposta para mim me deixa
ainda mais faminto.
Esfrego seu clitóris com o dedo médio, provocando arrepios por
todo o seu corpo. Seus quadris se movem em sincronia com meus
toques, ansiosos pelo alívio que ela tanto deseja. Minha língua desce,
explorando seu calor e sinto que está ansiosa por mais.
Ana rebola e esfrega a boceta em mim, buscando seu êxtase.
Sua entrega me excita ainda mais, e não posso evitar o grunhido de
prazer que escapa dos meus lábios. Quero mantê-la para sempre assim,
à minha disposição, para que eu possa fazê-la gozar sempre que eu
quiser.
Ela geme meu nome, empurrando o quadril contra mim,
implorando que eu a possua. Sinto o gosto da sua excitação em meus
lábios, um sabor que se tornou viciante, a droga que me enlouquece.
— Fique comigo — sussurro, minha voz rouca de desejo. — Não
vá embora.
Eu a quero como nunca quis ninguém antes. A quero para
proteger, para cuidar, para foder, para qualquer coisa que precisar.
Quero as marcas dos meus dedos na sua bunda. Quero marcá-la como
minha, quero que se entregue inteiramente a mim, porque sei que serei
tudo o que ela quiser.
Ana explode em um orgasmo potente, seu corpo tremendo sob o
poder do prazer. Não paro de chupar e lamber até seus tremores
passarem, querendo prolongar cada segundo de sua entrega.
Viro-a de frente para mim. Seu rosto está ruborizado, os lábios
entreabertos, as maçãs do rosto vermelhas, as pupilas dilatadas, o
semblante satisfeito. Ana é a minha perdição, soube disso desde o
primeiro momento em que a vi.
Olho nos seus olhos, perdido na conexão intensa que
compartilhamos. A paixão queimando entre nós é inegável, uma chama
que não posso e não quero apagar. Neste momento, nada mais importa,
apenas ela.
— Seja minha — estou disposto a implorar se for o que ela
deseja.
— Isso eu já sou — mas sei que ela não decidiu ficar.
Um desejo voraz se apodera de cada fibra do meu ser, e eu meto
fundo em sua boceta, uma estocada rápida e dura que a faz gritar. Saio
todo e volto a meter profundamente, meu corpo inteiro está rígido de
tesão.
Ana se contrai a minha volta e o prazer de tê-la me apertando é
quase torturante.
Beijo seus lábios assumindo um ritmo constante e intenso. Eu a
fodo cada vez mais rápido e ela me recebe, a boceta apertando cada
vez que saio. Estoco seu interior sem pausa, enquanto Ana geme meu
nome e rebola sob mim.
As unhas cravam minhas costas, arranhando cada pedaço de
pele que alcança e isso rompe qualquer resquício de controle que eu
possa ter. Agarro sua bunda e meto nela sem dó, nossos corpos se
chocando em um ritmo quase cruel.
Ana geme e murmura palavras desconexas implorando por sua
libertação. Dedilho seu clitóris sem diminuir meu ritmo e ela se aperta ao
meu redor. Cada movimento gera uma explosão de prazer
compartilhado. Nossos corpos se movimentam em um frenesi de desejo,
enquanto seus gemidos ecoam pelo quarto.
Sinto a tensão dentro de mim se construir à medida que continuo
a estocar profundamente em Ana. Seus olhos, cheios de luxúria,
encontram os meus, e sei que ambos estamos chegando ao limite do
nosso desejo.
Com uma última estocada poderosa, Ana explode em êxtase, seu
corpo se contorcendo de prazer enquanto ela atinge o clímax.
Eu não estou nem perto de terminar, a giro de bruços na cama,
separo suas pernas com as minhas e a prendo com meus pés, abrindo-
a ao máximo e volto a meter em sua boceta.
Agarro eu cabelo por trás enquanto meto rápido e duro. Mexo os
quadris, saindo e entrando, estocando em um ritmo quase brutal. Ana
geme e empurra o corpo para cima, correspondendo minhas investidas.
Cada investida, cada gemido, é uma expressão da nossa necessidade
de um ao outro.
Passo a mão por baixo de seu corpo, separo seus lábios e
massageio seu clitóris, sentindo minhas bolas batendo em sua bunda
cada vez que entro nela. Seus gritos são o bastante para me levar ao
limite, explodo em um orgasmo violento beijando, mordendo e chupando
seu pescoço. Ana me acompanha, nossos corpos suados se chocam
um contra o outro enquanto encontramos a liberação tão desejada
Finalmente, meu ritmo diminui, me deito ao seu lado e a puxo
para mim, ficamos abraçados, ofegantes, nossos corações batendo em
harmonia. O quarto está impregnado com o nosso cheiro. Eu a olho nos
olhos, nossas respirações lentamente se acalmando.
Ficamos deitados, seu corpo está parcialmente em cima do meu,
nossos corpos suados e exaustos após a intensa paixão que
compartilhamos. A satisfação permeia o ar, e sinto que nada mais
importa, apenas nós dois naquele momento.
Olho nos olhos de Ana, e vejo uma expressão de profundo
contentamento em seu rosto. Nossos corações ainda batem em
sincronia, como se estivéssemos conectados de maneira inegável.
Ela sorri para mim, um sorriso doce e cheio de significado. O
toque suave de seus dedos acaricia meu rosto, e sinto como se
estivéssemos compartilhando algo especial, algo que vai além do desejo
carnal.
— Pierre... — ela sussurra, sua voz carregada de uma emoção
que ainda sou incapaz de descrever. — Nunca senti nada assim antes.
Obrigada por me fazer sentir assim, por me mostrar como deveria ser
tratada sempre.
Sua gratidão toca meu coração, e sinto um calor reconfortante se
espalhar por dentro de mim. A ideia de que posso fazer Ana se sentir
especial, amada e desejada é incrivelmente poderosa.
Sua mão encontra a minha, e nossos dedos se entrelaçam em
um gesto íntimo. Eu também nunca experimentei nada tão poderoso
quanto o que compartilhamos. É como se tivéssemos nos encontrado
em meio ao caos de nossas vidas, e agora tudo para mim fizesse
sentido.
— Por que parece que está se despedindo? — Minha voz é
suave, mas a preocupação é evidente. Minha expressão reflete o pânico
que sinto percorrer minhas veias. — O que temos é extraordinário, Ana,
e eu não quero que sinta a necessidade de partir.
Ela não responde às minhas palavras, mas me cala com um beijo
apaixonado, como se quisesse fugir da minha pergunta. O gosto de
seus lábios é uma promessa silenciosa de que, no momento, estamos
juntos, e é isso que importa.
Meus dedos acariciam seu rosto suavemente, enquanto nossos
olhos se encontram em um olhar cheio de significado. Há algo que não
estamos dizendo em palavras, mas que entendemos um ao outro.
Não sei o que o futuro nos reserva, mas uma coisa é certa: estou
disposto a lutar por esse sentimento que encontramos um no outro. Não
quero e não posso perdê-la, mas preciso que ela escolha ficar.
Capítulo 20
Pierre é um homem com muitos talentos, isso não posso
jamais negar, mas ele é tão perigoso, se não for pior, do que Chris,
e pelo bem do meu bebê, eu preciso me manter afastada de perigos
assim. Há coisas sobre o homem que viveu ao meu lado tantos
anos que eu não sabia, imagine o que pode vir de alguém que
acabo de conhecer. Não posso continuar com essa brincadeira.
Preciso sair de perto dele. Pierre inebria meus pensamentos, e já
passei por isso antes. Não posso permitir que minha vida se repita.
Estamos em um momento de tranquilidade, com a luz suave
do amanhecer banhando o quarto. Pierre está deitado ao meu lado,
e meus pensamentos estão em turbilhão. Ele acaricia meus cabelos
carinhosamente, e sua voz quebra o silêncio.
— Está quieta essa manhã. Posso saber o que está
passando nessa cabecinha?
Respiro fundo, olhando para o teto antes de me virar para
encará-lo.
— Você soube de algo a respeito de Christopher?
Ele franze a testa, claramente desconfortável com o assunto.
— Ele continua te procurando.
A resposta é vaga, mas o fato de Christopher estar me
procurando significa que ele tem estado de olho em seus
movimentos. O perigo se aproxima, e eu não posso permitir que ele
me encontre.
— Vai me deixar ir embora se eu te disser que quero ir? —
pergunto com cautela, medindo suas reações.
Pierre parece considerar a pergunta por um momento e,
depois, suspira.
— Não é minha prisioneira, sabe disso. Se quiser... Não vou
te impedir. — O tom de sua voz revela uma tristeza profunda, e ele
parece perdido em pensamentos. — Sim, você pode ir, mas eu
gostaria muito que você escolhesse ficar. É por isso que estou
sendo honesto com você em todos os momentos desde que te
conheci.
Ele esboça um sorriso sem emoção, e passa a mão pelos
cabelos, como se tentasse lidar com a confusão de suas próprias
emoções.
— Eu jamais te prenderia contra a sua vontade, jamais. Não
sou um monstro, pelo menos não nesse sentido.
Fecho os olhos por um momento, tentando processar suas
palavras. Preciso agir normalmente para que ele não desconfie,
porque temo que, se ele tentar me convencer a ficar, eu talvez não
consiga dizer não.
— Por que isso tudo? — pergunta, buscando entender o que
se passa em minha mente.
Ele se vira na cama para me encarar, seu olhar penetrante
me fazendo sentir vulnerável.
— Não quero me sentir presa. Se eu escolher ficar, quero
saber que poderei ir... Não tenho garantia nenhuma disso. Mesmo
com você dizendo, pode dizer uma coisa e fazer outra. Não seria a
primeira vez para mim.
Ele parece levar minhas palavras a sério, sua expressão
suavizando-se.
— Nunca vou deixar que se sinta presa. Você tem a minha
palavra.
Um beijo na testa encerra a conversa, mas os pensamentos
continuam martelando em minha mente. A dúvida persiste, mas
estou determinada a descobrir o que é melhor para mim e para o
meu bebê.
Blair Lennox
Sempre soube exatamente o que queria, e isso era válido
para todos os sentidos de sua vida, carreira, sonhos, objetivos,
desejos, absolutamente tudo era detalhadamente definido. E
sempre que fechava os olhos e imaginava um futuro Cedric Roux
fazia parte dele.
Cedric era o melhor amigo de seu irmão, inseparáveis como
unha e carne, oito anos mais velho, mas isso nunca a importou,
observava-o desde sempre, queria-o mesmo antes de saber ao
certo o que era o desejo.
Mas em uma noite cruel e fria, sua vida mudou
completamente.
Foi arrancada de seus objetivos, desfez os planos e foi
impedida de sonhar novamente.
Quatro anos depois de ter partido, se vê obrigada a voltar
para a sua antiga cidade e seus demônios interiores nunca
estiveram mais presentes do que agora.
Em um casamento que esconde segredos, Giulia e Vittorio
Ricci aparentam a perfeição, mesmo diante da desaprovação de
suas famílias.
Vittorio é um empresário determinado a conquistar o sucesso,
mas em sua busca por riqueza, cruza o caminho de Damon
Lucchese, um mafioso impiedoso determinado a não conhecer a
derrota.
Enquanto Giulia dedica seu tempo a um orfanato, Vittorio
oculta sua sombria conexão com Damon e seu verdadeiro eu.
Damon, fica obcecado por Giulia e, aproveitando um erro
fatal de Vittorio para oferecer um acordo: uma semana com a
mulher que tanto deseja.
Uma história de paixão, segredos revelados e sacrifício se
desenrola, onde os limites do amor e da lealdade são postos à
prova em um jogo perigoso. Será que Giulia se renderá a esse
acordo sombrio?
A todos os meus queridos leitores, agradeço do fundo do coração
por se aventurarem e embarcarem comigo em mais uma história. Cada
palavra escrita foi recheada com sentimentos, cada capítulo foi moldado
com cuidado, e é com imensa gratidão que compartilho mais um
personagem desse universo com vocês. Obrigado por mergulharem nas
emoções, rirem com as alegrias e vibrarem com as paixões descritas
nestas linhas. Vocês deram vida a estas palavras, e as tornaram ainda
mais especiais. Muito obrigado por fazerem parte da minha trajetória.
Um super beijo,
Angel
[1]
Máfia Italiana
[2]
Filho da puta
[3]
Hotel e Cassino em Las Vegas.
[4]
Aquele filho da puta.
[5]
Família
[6]
Cidade da Califórnia, EUA
[7]
Minha flor