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2ª Edição
crime estabelecido pela lei nº. 9.610. /98 e punido pelo artigo 184 do
Código Penal.
de chão batido. O que não faço por você, hein, Elena? Bufei
mais uma vez. Estava quase parando o carro para fazer xixi, porque
não achava que ia conseguir segurar por muito tempo. Dirigi por
mais três metros até ver um enorme buraco, tentei contorná-lo, mas
carro desligou e morreu bem diante dos meus olhos. Tentei ligá-lo
mais duas vezes, mas não havia sinal de vida no coitado que
aluguei no aeroporto.
eles.
Saí do carro idiota com meu celular e tentei inutilmente ligar o
Vir ao Texas foi algo de última hora. Não tive muito tempo
bem à minha frente e desceu, eu sabia que o cara estava com raiva.
— Não sei se percebeu, mas aqui não é praia pra você estar
se bronzeando.
— O...
por sol e bronzeamento, preciso lhe dizer que meu carro morreu. E
dele devagar e vi seu olhar ir das minhas pernas aos meus seios
disfarçadamente. Cretino!
— Preciso passar — ele murmurou devagar, tirando o chapéu
máximo.
dizer que você é bonito. Chifrudo em português quer dizer que você
devagar.
porém, gostaria de pedir que ele a tirasse. Claro, não por mim, mas
óleo?
— Está uma merda. Vou ter que chamar o reboque. Onde
você vai ficar? Posso te dar uma carona — ele ofereceu, fechando o
tudo mais.
— Entre.
quadro grande que estava logo acima de uma lareira. Era um bebê.
quarto em que ele me colocou. Não sabia de quem era, mas era
abriu.
nas mãos, com várias frutas e pães. Minha barriga roncou e eu sorri,
tentando disfarçar.
Meu Deus, o que esse homem tinha? Por que ficava como
olhar estava preso em mim. Seu lábio gordo foi mordido por seus
— De você.
prendeu meu cabelo e ele puxou para que sua boca descesse sobre
Não consegui prestar atenção em nada por muito tempo, pois o Hulk
mais espaço.
apertou meu clítoris, gozei com tanto prazer que jamais tinha
experimentado.
meu. deus!
Preciso que esse homem me foda. Agora.
enorme do pênis.
coxas cobertas pelo jeans algumas vezes. Ele tinha algum tipo de
pernas?
— Entregue. — Ele não desceu do carro ou fez menção de
carro estúpido.
outra.
Hank.
ajudar.
encarando.
— Ele apontou uma arma para Kai ontem. Ele, ele... ele é
lembrar de tudo, mas estava cada vez mais difícil. Minha irmã tentou
inserir minhas lembranças devagar, mas o médico pediu que ela não
mente.
Hank Ross.
por quê? Porque ela fazia a minha calcinha umedecer e meu corpo
tremer.
cabeça. Fiz tudo para esquecê-lo depois que voltei para o Brasil,
Hank.
lembrança. Temia o que esse caubói era para mim. Temia o que eu
viva, mais sufocante. Fechei os olhos e pude vê-la com uma clareza
assustadora.
Bebi o líquido e remexi meus quadris ao som da música que
ecoava pelo bar. Estava me divertindo com um cara, mas não sabia
quem ele era. Olhei para onde deixei minha irmã com o marido e
sala...
mas não sabia qual o motivo certo. Seria porque ele transou comigo
braços.
séria.
fiquei revoltada com a minha vagina. Não é hora para isso, sua
pervertida!
Ele foi até a porta, falou com alguém e depois seu celular
— Você...
erguia.
coisas e correr. Porra, ele era sexy demais. Até gritando com
me virando, já vestida.
que ele não estava do outro lado da pista com sua mulher, mas era
ficou parado na minha frente. Seus ombros eram largos, ele era alto,
mas não tanto quanto Hank. Nem sabia por que eu os comparei,
copo.
virei de uma vez, mas sorri. Achava que era disso que precisava.
Pedi mais uma e logo gritei, elevando meu copo para o carinha legal
— Outra!
os olhos.
— Idiota!
em direção à saída.
meu!
estivesse morta.
meu ouvido.
Suas palavras se
minha boca.
ele voltar a atacar meus lábios. Sua língua tinha gosto de uísque e
meu vestido curto e tiraram a minha calcinha, depois que ele fechou
a outra.
— Ah meu Deus!
se libertar junto comigo. Nosso beijo foi lento e calmo, Hank parecia
filha.
chamou.
Não entendia muito o que estava fazendo, até que senti seus
minha boca.
coxas.
erradas. Menti para meus pais, saí escondido mais vezes do que
minha punição.
DIAS DEPOIS
sua casa. Vanessa, eu não admito isso! — ele gritou, ainda furioso,
dei passos para trás até estar contra a parede. — Todo dia, desde
que cheguei aqui, você geme meu nome antes de dormir. Não me
não querer usar seu pau — eu sibilei, furiosa. A mão direita dele
— Sério?
de café.
— Bom dia — devolvi, já virando a bebida quente. Hank
cruzados.
— Vanessa...
para te ver. Você entendeu? Não tem como viajarmos desse jeito.
dele.
— Tudo bem.
acalmar.
— O.k.
O voo foi calmo e Elena não passou mal em nenhum
minuto a minuto para conferir se ela estava bem. Acho que só Kai
Hank, sabia muito bem que eu não queria ir com seu irmão
estúpido.
Eu queria ir para casa do Kai, que era onde ficaria, mas ele foi
atrás.
irritar.
Revirei os olhos e fiz o que foi dito. Lógico que era porque eu
Sabia o quanto ele devia estar com saudade dela. Era sua
filha, isso era lógico. Somente por esse motivo sorri e murmurei:
— Tudo bem.
frente da filha.
incrível foi que ele deixou. — Nos vemos depois, Vanessa. — Ela
perdeu o sorriso.
— Eu vou te deixar...
Iorque. Você não quer ficar mais dias longe de Audrey, não é
ogro cheio de si, sensual e másculo que deixei possuir meu corpo
mesa de centro e saí de sua casa. Não olhei para trás, sabia que ele
mim foi ser um grosseiro idiota e homem das cavernas. Então, por
que diabos eu não conseguia parar de pensar nele? Por que que
mente sem que eu precisasse estar fingindo dormir. Uma mais viva.
Mais atual.
olhos. — Ele vai também. Ouvi Cain falar. — Brianna deu de ombros
menina.
Não sei onde Susan estava. Fazia dias que não falava com
naquele dia Cassie me fez cuidar de Audrey por alguns minutos. Foi
— É por isso que não fica mais que cinco minutos no mesmo
me levantar também.
para mim.
janela do carro.
— Não saio nunca mais com você! — ela gritou enquanto sua
escada com a filha nos braços. Eu acenei e peguei Audrey dos seus
braços.
cochilar.
do carro.
— Eu...
Elena.
desafiando a contrariá-la.
— Elena...
Porém, tive uma dose boa do que Susan significa na vida dele, e,
o.k.?
fundo, acenando.
que mentir?
ele.
de olhar sobre seu ombro. A porta mais próxima estava atrás dele.
cabeça.
Seus olhos escuros estavam presos nos meus quando mordi
desejo...
no Brasil.
Me fodia? Não falei isso em voz alta. Porra, era isso? Eu era
— Não quero ferir seu ego. Nós dois sabemos que nesse
demonstrar fraqueza.
quando a mãe da sua filha não estiver por perto? — Minha voz saiu
implorei.
em meu coração.
rosto seriamente.
vezes em que fui beijada consegui sentir que a outra pessoa estaria
com fome e desespero de mim, dos meus lábios. Mas cada vez que
sua cintura com minhas pernas e chupei seu lábio inferior, enquanto
sentia Hank libertar minhas mãos e encher a sua direita com meu
cabelo.
nos dele.
— Você vai ficar calada? — ele questionou, me observando
outra coisa.
seu carro.
— Felicity. — Ele acenou e ela engoliu em seco, sorrindo um
pouco.
casa do irmão.
batida.
das meninas.
Felicity, que saiu há algum tempo. Nós duas sabíamos que ela
mostrando sua bebida. Seu cabelo loiro natural estava liso, e seu
importava.
as pessoas.
Nunca fui a filha boazinha. Elena fez o papel melhor que eu. Porém,
voz conhecida.
dia no Texas. Estava com tanta raiva por Susan ter me chamado de
nitidamente de tudo.
— Trent! Como vai? — questionei, sorrindo. Ele se inclinou
minha mão.
irritado.
no banheiro?
— Axel.
ser brincadeira.
Fingi que não ouvi sua voz ou que não a reconheci. Peguei a
— Claro.
Brianna, eu ri. Acenei para a nossa mesa para Felicity e ela acenou
de volta.
um pouco.
— Acho que hoje é o dia das solteiras. Olhem para a gente.
ver seu rosto. — Acho que os homens que encontramos não são lá
grande coisa...
time.
que eu era.
não com o cérebro que Deus lhes deu. — Brianna fez careta e
seu rosto se contorceu em uma careta. — Kai não vai gostar que
deu a Trent.
Trent.
para o banheiro e mordi meu lábio, vendo a fila enorme. Sabia que
que se sentisse especial só por me ter. Hank não sentia isso. Ele
saber que era ele. — Você acha que eu não me sinto, foda-se lá o
andou.
— Vanessa, você não vai embora com Trent. Eu estou
machuca meu coração. — Olhei para sua mão na minha pele e ele
quero mais ser seu segredo imundo! Não quero pedaços de você, e
não, não me diga que você está inteiro, pois não está.
que é uma das coisas, se não a maior, que eu mais quero. Porém se
para ter minha filha eu preciso abrir mão de você... — Ele engoliu
Meu rosto inchado de chorar deve tê-lo feito se assustar, pois ele
fechando os olhos.
tentando me acalmar.
— Sim, e eu não quero dormir com você querendo punir ele e a mim
Falei que você seria especial e eu não menti, sua beleza me lembra
novamente...
— Por que não estão juntos? — perguntei, encarando seu
rosto torturado.
triste.
— E como.
seus olhos que ainda não tinha aceitado o fato de eu ter dormido no
sofá. Mesmo depois de ele ter pedido diversas vezes para que eu
os degraus assim que seu carro saiu da fazenda. Olhei para a janela
jeito...
— Trent é um amigo...
— Hank...
— Mas o quê?
incoerência ambulante.
gente se gosta. Eu sei que ele gosta de mim, eu vejo em seus olhos.
Por que ele simplesmente não joga aquela vadia na rua? Por que
consigo entender...
Algo mais.
escadas correndo.
Mas assim que abri a porta, eu dei de cara com ele montando
perto, ele fez o cavalo galopar para longe. Olhei para suas costas
— Não sei o que deu em você e não tenho nada a ver com
lágrimas para me virar para ele. — Mas dormir com outro cara não
vai te aproximar dele. Você não sabe o que ele passa ou passou,
você não tem ideia. Não queira machucar alguém, se isso fará você
mesma sofrer.
sofrerem.
banho de rio nua, e eu queria usar esse tempo para isso. Ainda era
cedo, e mesmo que não fosse, Kai disse que ali era propriedade
Deixei meu trabalho, meus amigos e minha vida para vir para o
Texas morar com Elena. Eu queria dizer que vim apenas por querer
estava chorando por amar um caubói estúpido que não podia me ter
ao seu lado.
— Que diabos?
com a água acima deles. Olhei para Hank sem camisa, de calça
apenas o observando.
vergonha.
pelo meu corpo inteiro, e seu pomo de adão subiu e desceu com
dificuldade.
coraram violentamente.
Minha garganta secou quando a calça deixou seu corpo e sua cueca
chão. Caramba!
satisfeitos. Susan pode ser uma cobra, mas ela fode como ninguém.
até achava fofo, mas ficava envergonhada quando tinha alguém por
com isso...
lo, não é? Podia dormir na cama dele. Podia fazer o que quisesse.
Triste, melancólico.
apertado.
— Vamos pra casa, tá? — Peguei sua mão e o levei para sua
andei para seu bar improvisado. Peguei dois copos e servi uísque
divertiu juntos, eu desejei que você fosse ele. Desejei que ele fosse
quer como mulher, mas eu... ele não me quer assim. Não quer nem
turrão. — Trent riu e eu mordi meu lábio. Não sabia que ele tinha
de lágrimas.
— Eu sei e, de verdade, acho que você deveria dar um tempo
como ela. Bonita. E seus olhos... ah, Vanessa, seus olhos me fazem
sentindo meu peito sofrer. Tanto por Hank como pela Ariel, que
carinho.
Eu adormeci em algum momento em seus braços, e quando
cozinha.
frente. E só bastou esse segundo para meu carro bater, mesmo que
morrer.
Trent, mas o rosnado que se seguiu com uma batida forte de porta
para trás por causa das minhas botas, que estavam sujas da água
fundo. Por que ela tinha que me fazer sentir isso? Nunca gostei de
desculpas.
me afastar.
— Eu ligo. Você é como uma mãe para mim. Susan vai ter
Hank.
a fez sorrir.
não me engano.
satisfações a ela.
corroerem.
esquentarem.
interessado em devolver.
— Fale...
Vanessa sabia disso, e olha eu ali, falando para a única pessoa que
segundo.
com ela.
perdendo a esperança.
DIAS DEPOIS
— Você não pode fazer isso — resmunguei, segurando o
gordinho apareceu. — É feio! Sabia que ela está fedendo até agora?
pancada não foi forte para assustar minha filha, mas eu queria
fundo. Vanessa.
— Se levanta, Vanessa! — gritei, dando passos para o lado
cabelo de Vanessa.
Não levou mais que três minutos e logo ela estava de volta.
vários minutos.
direção da pista.
— Pelo visto...
A raiva que essa frase fez surgir me fez ver escuro. Apertei
relaxar. Está tudo bem. Vanessa podia dormir com quem quisesse.
pequenos goles.
— Desculpa, eu não deveria falar sobre isso — resmunguei,
vendo que se eu não falasse nada, ela ia continuar fingindo que não
estava ali.
Como podia começar? Não achei que seria tão difícil. — Aquele dia
no lago...
— Não, não está. Eu menti, não tenho nada com Susan, nem
pode ser, eu preciso admitir que você está certa. Não quero que
espere por mim, não vale a pena. — Minha voz soou tão grave,
fundo.
— Hank...
Ela mordeu seu lábio e deu de ombros. — Não sei o que Susan
pode ter contra você. Sei que ela usa Audrey e sinto muito por isso,
vocês não merecem isso. Porém sei que você sabe dos seus
direitos como pai. Ela não pode fazer o que bem entender. Só quero
que saiba que eu estou aqui. Não vou dizer que estarei sempre
quilômetros da sua casa. No dia que quiser lutar pela gente, eu juro,
abraçou.
Eu fui embora.
Vanessa
só precisava me erguer.
despedir dele. Porém não achei que fosse algo aceitável depois de
vestígio dele.
— Vanessa...
importa. Sei o quanto está sendo difícil para você estar aqui, tão
perto dele...
aqui.
Eu acenei para Elena e a abracei antes de me afastar. Kai se
— Olha...
também é se pensa que ele vai lutar por mim em algum momento.
abri a boca.
— Porque Hank te ama, será que ele não está precisando que você
lute também?
irritar. — Seu irmão já sabe tudo que eu sinto por ele, sabe que
estou aqui esperando por ele, mas advinha? Ele me quer, mas tem
algo que o impede. Não posso fazê-lo lutar, isso tem que vir dele.
para a janela.
direção à casa do irmão. — Ele nunca falou isso para mim, claro, às
vezes ele precisa de mim, mas é algo da fazenda... hoje, o jeito que
ele falou...
me esconder.
quero esganá-la...
Me esganar? Idiota!
Um segredo.
preocupado.
O que poderia ser? O que ela tinha contra ele que o fazia
meus olhos. — Eu só... às vezes, eu quero que ela conte logo tudo,
alguns segundos.
— Se seu segredo envolve alguém, acho que essa pessoa
tem que saber, Hank. Não importa se vai machucar. Você viu o que
porra! Eu sofri muito. Não quero que isso aconteça com você
também.
posso.
resolvem...
dizer, mas ela está indo ao Brasil. Vai pegar algumas coisas lá, mas
quiser. Você não teme nada sobre Audrey, não é? Você sabe, seus
direitos e tal.
pergunta de Kai.
Os dois ficaram calados e enfim Hank disse para Kai voltar.
para Hank.
— Kai, eu vou contar para Elena o que está fazendo, seu filho
erguer, mas Hank segurou minha bunda para baixo com sua bota
— Vai embora. Essa diaba não sai daqui até eu dizer que
pode.
assim.
muito sobre ela estar ali com Hank. Ela vinha sempre que podia,
pois adorava cuidar dele – mesmo não sendo sua mãe de sangue –
e da Audrey.
pegando.
Ele não me beijou, nem possuiu o meu corpo como sempre fazia.
Não sabia o motivo do seu comportamento ter mudado, mas
minha respiração.
— Olha...
— Hank...
Ele andou até mim e se ajoelhou aos meus pés. — Você quer,
aguento, Vanessa.
proteger.
minha.
me despir.
peito, enquanto Hank guiava seu pau duro para dentro de mim.
força para dentro de mim. Suas mãos agarram minha bunda e ele
encrenqueira.
o quarto.
língua só depois.
adormecido.
dos deuses, mas minhas louças sou eu quem tomo conta. — Ela riu
até seus lábios róseos. — Pode falar. Vou amar saber como foi hoje
franzido. — Bebês são lindos, mas seus rabos são outra história,
falei.
jeans estava baixa e seus pés, descalços. Juro que nunca vi nada
Dei a última colherada e ela riu, olhando de mim para Hank. Seus
comer tudinho.
deles. — Mas eu amo tanto você, que posso passar por mais uma
rabugento.
ombros e o beijei.
almoçado.
Hank me levou para a sua varanda, se deitou na poltrona
— Mordi meu lábio e observei seu rosto. — Era minha fuga. Estava
Resolva isso de uma vez por todas e eu juro, Hank, que nossa vida
encarar.
mas quero que saiba que não precisa ir. Estou inteiro aqui. Você tem
momento, eu sei que não estão. — Deslizei meus dedos por sua
Vá, cuide das suas coisas e volte. Eu juro que vou dar um jeito
nessa louca da minha ex.
cabeça, lambendo minha pele. Sua boca chupou a pele fina do meu
carro.
telefonou.
essa bomba exploda. Hank vai ruir e eu vou estar rindo ao ver você
Susan!
— Você não conhece a gente. Não sabe o que nos une, você
é uma vadia gorda que acha que pode me separar do pai da minha
filha.
— Não só posso como já separei vocês. Não me ligue
novamente.
deixe em paz...
respiração.
barulho do meu celular fez meu coração perder uma batida. Será
que era Susan? Se fosse, eu ia ter que falar mais duramente. Não ia
deixar Hank, queria que ele lutasse por mim do mesmo jeito que eu
estava disposta a lutar por ele. Ela teria que aceitar isso.
Quando o nome de Hank apareceu, respirei fundo e fingi
calma.
— Ei!
— Claro. Só não ligue muito tarde, o.k.? Amanhã vou ter que
— Hank...
— Você disse que ele era seu amigo. É com ele que vai sair?
Vanessa.
— Tchau, querido.
qualquer outro.
Lembrei-me de Susan e balancei a cabeça, espantando essa
liguei para Hank. Meus olhos estavam pesando, então coloquei meu
tela foi seu peito exposto que me fez engolir em seco. Seu sorriso
— Desculpe.
Sério, eu acho que seu dia foi bem mais interessante que o meu. —
a trouxe para dentro. Susan está aqui, então estou tentando não
ficar cara a cara com ela mais do que o necessário. O resto do dia
importante foi que Susan estava na casa dele. Encarei seus olhos e
respirando fundo.
Eu tremi, começando a me irritar.
sangue ferver.
apertou os dentes. — Ela fica aqui por causa de Audrey. Ela não
e eu não suporto estar longe da minha filha. Isso está bom para
você, Vanessa?
não tem que deixar ou não. Audrey é sua filha, ela fica com você
— Vanessa, o que deu em você? Você sabe que ela fica aqui,
disse que dorme com você. O que quer que eu faça, Hank? Quer
— ele gritou.
apoiando na cama.
novamente.
parede.
Que se foda se parecia maluca, mas eles trepavam antes de
na minha vida. Susan não é nada para mim. Nem se ela estivesse
nua na minha frente agora eu dormiria com ela, sabe por quê? —
Seus olhos estavam firmes quando olhou para a tela. — Porque ela
não é você. Nunca vai ser, então para com esse ciúme idiota e com
essa briga estúpida. Quero que chegue logo, pois é você, só você
sentia insegura.
falamos aí.
mulher!
— Ouvi e você sabe que eu te amo. E a sua filha também.
Mas não vou aceitar que Susan tenha acesso à sua casa sempre
— Vanessa...
novo.
sabia que estava certa. Hank tinha direitos como pai, ele só
balançou a cabeça.
você?
meu suco.
ela estiver sendo traficada podemos ajudar! — ela gritou para meu
mesa.
Estávamos em um restaurante, almoçando antes de eu ir
boate.
— Vanessa...
rapidamente.
escandalosamente.
tensa.
boca.
acreditei nela.
Oh, Hank, você poderia ter me tido por inteira. Era uma pena
seu corpo coberto por uma calça jeans e casaco grande, tentando
focar na minha irritação e não no jeito como ela me tinha nas mãos.
perceber que minha raiva foi embora. Ela estava cansada, não
voltei, tirei sua roupa tentando manter meu pau mole, mas foi em
vão. Pedir para eu não sentir tesão olhando para essa mulher era
pensando.
melhor ir dormir. — Tentei manter minha voz calma, mas tudo que
nunca mais.
fez rir um pouco. — Eu juro que vou embora e deixo Audrey com
você.
coração acelerar.
não?
era para o nosso bem. Vanessa já estava com raiva dessa situação.
confusa até.
ter vindo para cá. Lá é meu lugar, sabe? — Seu lábio inferior foi
apreensão.
ela.
entrarmos no quarto.
fixaram nos meus e suas mãos seguraram meu rosto. Sua unha
do meu rosto para começar a socar meu peito. — Era minha filha
— Vanessa...
surpresa, ela deixou, não sei por que, mas ela relaxou e
correspondeu ao abraço.
— Não posso te deixar ir, amor. — Beijei seu pescoço e
continuei segurando-a.
— Ter seu segredo guardado deve ser mais forte que sua
se erguer.
— Vem.
assim que parou no último degrau. Segurei seu queixo e beijei seus
até a casa do Kai e respirei fundo, tentando abrir mão dela, mas não
estacionando o carro.
molhadas.
Afastei minha mão do seu rosto e ela saiu do carro. Peguei suas
malas e levei até a entrada da casa sob o olhar dela. Não a olhei
raiva.
completamente confuso.
tempo, e eu via seus olhos brilharem toda vez que pronunciava essa
para manter isso em segredo. Agora parecia que estava entre a cruz
e a espada.
apavorado.
— Não! Não faça isso, Hank. — Ela veio para a minha frente
nos olhando.
Esse também era meu medo, mas não podia mais. Eles
Kai ia me matar.
— Kai... — comecei, engolindo em seco. Tentei preencher
minha garganta.
meio da sala.
chegou bêbado, ela achou que a ideia de dormir com meu irmão era
peguei os dois transando. Kai estava tão bêbado que nem mesmo
outro dia. Dois meses depois, ela apareceu grávida. Eu não achei
que fosse meu, eu não toquei nela durante meses, e foi por isso que
ela me ajudou a juntar dois mais dois e perceber que o bebê era
seu. Susan não queria contar, ela se sentiu envergonhada e disse
que seria mais fácil se fingíssemos que era meu. Eu relutei durante
agora, Hank!
cogitei o que poderia ser seu segredo. Agora percebia o quanto ele
amava a filha, e eu não podia cobrar isso dele. Não mesmo. Essa
ex-mulher.
acalentar o filho.
— Kai...
filho.
— Mas como?
— Você transou com ela, não estava ouvindo? — Elena
dia seguinte você sabia de tudo. A bebida daqui é mais forte que a
interesse em Audrey.
que saiba que seu irmão ama aquela garota com todo seu coração.
Hank. Eu sou seu tio. Não quero e não posso querer deixar Hank
sem ela. Não seria justo. — Suas palavras aliviaram meu coração
deixaria minha filha com Elena. Claro, eu sempre estaria por perto
sendo sua tia, e isso seria o bastante. O pai de Audrey era quem a
criava, dava afeto e carinho... mas a criança viveria para sempre
uma mentira?
— Cassie...
disso, mas não posso deixar que você tome uma decisão dessa
rosto de Kai e, por mais que eu me sentisse traindo Hank, sabia que
Cassie estava certa.
“Preciso te ver.”
varanda da casa e ouvi passos atrás de mim. Sabia que era Marie
choque.
— Eu não...
— Não te julgo — respondi rapidamente. — Uma hora ele cai
— Mas sei que me ama. Hoje tive prova suficiente disso. Mas
acenei.
podem tudo.
— Tem sim.
Ficamos em silêncio e eu senti meu celular vibrar. Peguei-o
depois de hoje, acho que essa família vai ter uma rachadura para
— Ele não vai lutar por mim, sabe por quê? — interrompi sua
acalmar.
— Não, eu não sei. — Ela me encarou em silêncio.
do mundo, eu iria. Hank não precisa lutar por mim. Meu coração,
menina que sabia, tanto quanto eu, que amar alguém podia ser
incrivelmente doloroso.
“Preciso te ver.”
segurava Audrey nos braços, chorando sem parar. Ela correu assim
já chorando.
“Nossa filha.”
em que Kai ia entrar por aquela porta e tirar nossa menina de nós
dois. Eu sabia que meu irmão era um homem bom, mas até que
dedos pelas feridas que suas unhas fizeram no meu braço e as que
injetados me observaram.
— Não queira me convencer de que fez isso por Kai. Foi pela
gorda nojenta. Sei que sim. Você queria tê-la, e para isso precisou
enganar seu irmão com esse texto ensaiado. Ele não vai cair. — Ela
dela.
— Me dê ela um instante.
mãe, Susan. Kai não pode te afastar dela. Agora de mim? — Sorri,
fadas que eu lia para Audrey à noite, estivesse com ele entre os
dedos.
para Kai. Audrey é nossa, você não entende? De nós dois. Eu não
ligo para sangue, eu ligo para laços, e é isso que nossa filha é. Um
laço.
discurso não fez nada em mim. Estendi meus braços para Audrey e
mim.
— Eu te amo! Você ouviu? — murmurei, sentindo minha
garganta fechar.
meus olhos. Não lembrava a última vez que chorei, mas era tão
desolador.
Eu não sou digno de ser irmão dele, nem de... filha, tenho medo do
que vou dizer, mas... ele seria um pai mil vezes melhor do que eu
de forma protetora.
— Estou pronto para qualquer punição do mundo, Audrey,
mas não estou pronto para perder você. Nenhum pai está pronto
para cá. Vai que você se prende a uma boceta e quer dar no pé
ele bufou.
pensamentos.
mais ainda. — Vou jogar na calçada se não vier buscá-lo. Juro por
com o ombro.
vestir.
do carro que Kai comprou para Elena, mas que eu também usava.
Parei ao dar de cara com meu cunhado sentado no sofá. Seu rosto
aperto mortal.
— Vanessa...
mim. Nada mais importa. — Minha voz soou firme e eu dei passos
Talvez avisando a Elena para onde estávamos indo e por quê. Não
queria pensar no que minha irmã podia achar sobre isso. Hank era
para Axel. — Kai sequer deixou Hank se aproximar de mim. Ele foi
até o homem bêbado por quem eu era louca e passou o braço por
— Ela vai conosco. O que acha que ela está fazendo? Axel a
e eu acenei, me distanciando.
importante pra mim. Tá ouvindo? Eu amo você, porra! Você pode ter
mudar de estado... só não tira ela de mim, Kai. Eu não vou aguentar.
calma...
tirei sua filha e fiquei com ela para mim... Eu sou tão fodido, Kai. —
emocionalmente instável.
mais.
Chegamos.
saí do carro. Kai demorou alguns minutos para acordar o irmão, mas
logo o fez.
sono.
desnorteados.
— Acho melhor não, Hank. — Engoli em seco e tirei minha
é? Quero explicar...
sair da sua cama. Demorei e temi que Kai tivesse ido embora
longe.
clama por você. Tudo que era meu se tornou seu. TUDO. Você se
tornou tudo e eu sabia que isso era perigoso. Droga, Hank, você é
perigoso.
Imoral e perigoso.
tenha feito algo muito errado. Porém, às vezes, penso que foi o
lembrar seu olhar aquele dia. Como se a luz estivesse sendo tirada
mãos. Porque era isso que o Kai merecia. Você fez algo
pessoa que mais te ama no mundo. Seu irmão, Hank. Kai é seu
irmão.
que meu amor por você não se abalou com isso? Era pra ter
abalado, não era? Eu sinto que deveria, mas não sei explicar por
Sua encrenqueira,
Vanessa
Despedida.
— Dei de ombros.
la.
menino bobo.
suave da minha mãe postiça me fez encarar seu rosto. — Foi tanta
coisa, Hank. Vanessa precisa que você a ame antes de tudo. Nós,
aguentaria? Ela correu para você mais vezes do que posso contar.
Vai chegar a sua vez e, Hank, não faça feio. Faça grande. — Sua
voz era firme e eu entendi o que ela queria dizer. Vanessa merecia
novamente.
DIAS DEPOIS
olhando.
para o meu bar. Ele se serviu e colocou outra dose, que eu sabia
minha frente.
seguida.
uma semana, e eu, outra. Esse foi o arranjo que criamos depois
daquele dia.
Não quero tomar seu lugar de pai dela, Hank. Pensei muito sobre
isso. Você é o pai dela. Você sempre será e está tudo bem. Sou o
tio... mas...
uísque. — Não quero que ela viva uma mentira como... — Sua voz
se partiu e eu suspirei.
— Você — finalizei.
que sua mãe não era sua mãe. Que seu pai a tinha roubado da mãe
mão para ele. Para a minha surpresa, Kai me puxou para seus
ajeitar. Eu juro que vai. Não vou foder mais com nada.
novamente.
— Idem.
ajeitassem.
SEMANAS DEPOIS
Está tudo bem.
minutos.
Durante o tempo, que era até curto, roí minhas unhas inteiras
Assim que ouvi meu computador apitar, sabia que era uma
que eu queria da minha vida? Deixei tudo aqui para trás para viver
errado.
de evitar minha irmã e fui para o quarto. Atendi a sua ligação e sorri
pequeno?
— Ótimo. Em pouco tempo ele chegará. Estou eufórica. —
sufocar. Será que ele ficaria feliz? Eu não sabia. Eu gostaria que ele
— Eu também.
Cinco noites depois, eu ouvi passos do lado de fora. Fiquei
bebedeira nos fins de semana, muito pior, que não seja um vizinho
daqueles gostosos.
com o rosto apavorado. Seu terninho caro e seu cabelo loiro e liso
indicavam seu medo óbvio. — Olá. Tudo bem? Obrigada por olhar
ele...
— Não foi nada. — Sorri, observando seus olhos se
também grande.
confusa.
concentrei em Audrey.
algum dia.
— O que seu pai está aprontando, Audrey? — sussurrei
quase adormecido.
brigar? Devia fingir que estava tudo bem? Ou devia aceitá-lo sem
comigo.
nenhuma... — eu divaguei.
em seco e acenei.
— Claro! — Fui à sua frente e mordi minha bochecha, sem
gente. Você, nossa irmã, minha mãe e até Audrey. Você acha que
eu não sei o que pensaram? Kai seria muito melhor que eu em ser
junto...
rondou?
porta ao lado. Não vou embora sem você, Vanessa. Nem que eu
tenha que morar aqui minha vida inteira. Meus olhos precisam te
encontrar. Nem que seja de longe, e é por isso que estou aqui.
Quero estar perto de você, mesmo que eu não possa te ter. — Ele
na sala.
lado do sofá, que antes era o meu refúgio de um dia ruim. Agora, ele
sabia por quê. Mentira, eu sabia sim. Era que a porra do meu ex –
ao lado.
do meu celular. Elena não tinha que ter me contado na última troca
de mensagens? Caramba!
avisou?”
Surpresa!
“Surpresa é minha bunda! Você não imagina a minha
e cuia.”
de você até estar pronta. Kai agora está dando uma olhada na
Diga a ele, Vanessa. Diga que não o ama e que quer que
graças a Deus não era transparente. Andei para a sala e abri a porta
braços.
palavras a saírem.
fosse para casa. Era isso que eu desejava, era verdade. Não queria
Audrey tão longe de casa, não queria que ele deixasse seu trabalho
ele.
— Sim, já a vi. Na verdade, ela está na minha frente agora. O.k. Vou
verificar. E-mail.
lado e peguei meu celular. Assim que o toquei, ele vibrou avisando
deixei no sofá.
por umas — ele pausou encarando seu celular para ver a hora —
duas horas?
Vou indo...
respirando fundo.
— Até mais.
“Brianna...”
máquina e corri para tomar banho. Tentei ser o mais rápida possível,
adormeceu.
fui ao quarto na ponta dos pés até meu closet, então me vesti dentro
dele e saí com uma toalha em volta do cabelo. Meu vestido era solto
celular. Ela riu mais ainda quando estava em cima da cama e elevou
a mão com o celular para logo atingir o rosto do pai dela. Ofeguei
para mim. Eu tentei prender a risada, mas ela explodiu quando ele
me acompanhou.
resmungou baixinho.
Hank me cortou.
inglês...
— Precisamos conversar...
cadeirinha. Dirigir com Hank ao meu lado não era algo tão tranquilo
assim. Seus olhos ficavam nas minhas pernas a todo momento e
provar, mesmo eu não sendo tão fã. Hank comeu tudo e repetiu a
feijoada, dizendo que era muito gostosa. Eu queria dizer que a única
coisa gostosa naquela mesa era ele, mas claro, segurei minhas
palavras.
bochecha.
comigo na cama.
encarei seu rosto. — Deixar sua fazenda e tirar Audrey do lar dela,
carro.
queria entrar no primeiro voo para casa, mas seria o certo? Não
dois no sofá.
Era isso que Cassie falava para mim no celular e Kai para
para a viagem. Nada foi dito, mas nós dois sabíamos que eu não
de chorar.
Elena riu da cama com Kai ao seu lado e eu peguei Kian dos
braços da Vanessa.
merda, mas juramos que vamos tentar fazer dele tragável para
nossos cafés. Pedi ovos e bacon à garçonete, e logo ela voltou com
uma porção generosa. Dividi entre nós dois e ela começou a comer.
você agora.
aqui. E ela está certa, Hank. Elena é minha única família, não há
meus e eu sorri.
— Bem, ela está certa. Fico feliz por você continuar aqui,
Vanessa. — Peguei sua mão por cima da mesa, apertei sua palma
minha.
Não falei isso em voz alta, apenas dei meu melhor sorriso.
sobrancelhas.
manhã. Vou para casa dormir. — Com a cabeça, ela apontou para a
Merda.
— O.k.
com Elena mais alguns minutos e logo ela saiu, dizendo ir para casa
sobre os olhos.
murmurei.
encaixar.
dela.
em meus ombros.
dei passos para minha a camionete. Entrei no carro com ela no colo,
rindo pelo grau de dificuldade que encontramos. Vanessa desceu o
sem saber para onde olhar. Com uma das mãos, segurei seu bico
sentou no meu colo, levando meu pau duro para dentro dela. Sua
arriscar a falar isso para Vanessa. Encarei seu olhar escuro e beijei
seus lábios. — Não mereço seu corpo, sua alma ou seu coração,
— Eu sou idiota por não ter te dado valor. Nunca vai existir
vai ser você. — Voltei a apoiar minha testa na dela, ouvindo seu
choro baixinho.
— É passado, ouviu? Quero começar de novo, quero viver
com uma pressa quase insana. Sua boca beijou todo o meu corpo e,
lábios.
me assustei ao ver várias caixas pelo quarto. Abri uma delas, e por
ali.
— Que diabos? — murmurei, rouca do sono e erguendo
sobrancelha.
fechando os olhos.
minha frente e que não quero dormir uma noite do resto da minha
vida sem ela ao meu lado. Você quer mais certezas? — Ele sorriu
tudo que era seu da casa da nossa irmã, e não duvidei da minha
lágrimas.
peito.
deserta, nem que ele me fizesse amá-lo tanto quanto o amava, mas
comer algo.
chegou!
Susan.
— Deu certo, então. — Ela riu e eu acenei, cruzando meus
irritado. — Kai disse que não a tiraria de mim, você sabe disso...
saber.
para mim. — Transei com você bêbado uma vez. Foi depois do Kai.
Hank, transei com seu pau, porque você estava muito bêbado para
fazer algo.
tanto, inferno?
que ama enquanto ele está bêbado? Isso é baixo, até mesmo para
nariz e me virei, vendo Vanessa parada com Audrey nos braços, seu
minha direção.
pescoço.
— Hank...
— Vou buscá-la semana que vem — eu a cortei enquanto
— Susan diz que fez tudo isso por amar você, mas isso não é
amor, Hank. Nunca será. Está tudo bem, sim, porque ninguém
poderá tirar sua filha de você. Nunca. Então, levanta e vamos ver
e abri os dois. Suspirei ao ver que ela estava certa. Audrey tinha
meu sangue. Era minha filha biológica. Liguei para Kai e pedi que
no canto da sala.
— E aí?
eu entregava os papéis.
— Como Susan não sabia disso? — Ele apontou para o
exame, confuso.
comigo quando eu estava tão bêbado que não estava no meu juízo
perfeito.
por causa da filha. Tentei distraí-lo levando-o para sair com Brianna
mais uma coisa dele. Transar com ele bêbado? Isso era
desdém.
interrompidas.
eu me ergui, sorrindo.
erguia também.
meu amigo, o irmão dela. Ele não mora por aqui, veio passar as
— Até logo!
caminhávamos em silêncio.
ao murmurar no carro.
jantar com os pais. Você sabia que ela tem irmão? Fiquei surpresa,
— Sean está aqui? É sério que ele está por aqui? — Seu
semblante franziu.
Viemos ficar ali por um tempo, apenas nós, mas ele saiu da água
fundo, começando a me irritar. Não podia acreditar que ele tinha ido
embora. Balancei a cabeça, claro que não. Hank devia ter ido a
algum lugar.
minutos e nada dele. Será que aconteceu algo? Ele podia estar
ferido...
temendo estar deixando Hank para trás, mas o que ele estaria
colocou de joelhos.
sobrepondo a minha.
forçado pelo sol escaldante, mesmo com o chapéu sobre seu cabelo
molhado.
estômago esfriar, igual toda vez que o via. Mas dessa vez mais
estava diferente.
Seus lábios se curvaram e ele encarou o pasto ao nosso
falar o que eu sinto, mas não pensei que eu fosse tão idiota.
— Hank...
forma. Sempre duvidei disso, até mesmo de Kai e Elena, mas, baby,
quiser?
minha direção.
para baixo. Rodeei sua cintura e capturei sua boca com desespero.
estivesse frustrado.
— O que...
aparecer.
minha coluna e enfiou a mão pelo meu cabelo, puxando para trás
em seguida.
jurava que faria tudo ao meu alcance para tê-lo. Nada poderia me
parar.
FIM
— Mãe, fica quieta, tá bom? Melhor, não entrar. Vou sozinho
dramaticamente.
acalmar.
sorriso a Hank.
não sabem.
vergonha, juro que vou tentar ignorá-la daqui para frente — prometi
— Fico feliz que tenha quem flerte com você na porra das
você vai ter uma surpresa. Vá direto para o celeiro. — Ele destravou
as portas.
Vou estar lá. Prometo. — Mordi sua orelha e me virei, indo trabalhar.
— Eu conversei com minha mãe — Sunshine resmungou,
entrando na sala depois que jantamos. Ela subiu para o quarto por
completamente séria.
não tem idade para isso e, olha, sua mãe não tem juízo. E eu me
paz. Não éramos amigas, mas também não inimigas. Nós nos
parecendo exasperado.
braços. — Você precisa me salvar. Você não vai namorar, Isa, o.k.?
com a cabeça.
falaremos com mais calma sobre isso. Agora, por favor, vão para o
escada.
em seu peito.
devagar.
para sempre.
Neste livro, não irei agradecer a muita gente, apenas a Deus
Obrigada, meninas!
Amo vocês!
Meus olhos estavam presos nos dele. Ele sorriu, beijou minha
mão, e eu, de uma forma estúpida, comecei a relaxar.
Conversamos, trocamos risadas e histórias engraçadas.
Ele parecia tão confiável.
Mas eu estava errada.
Ele não era confiável.
— Tire a roupa — foi o que ele falou quando estávamos
sozinhos, horas depois.
— O quê? — Bêbada, eu sorri. Tomei alguns shots de tequila
induzida por ele, enquanto brincávamos. — Pare, pelo menos me
leve para sair mais vezes — disse, rindo inocentemente.
O tapa veio rápido. Senti minha pele arder e, em seguida, a
ardência se transformou em latejo. Meu ouvido ficou tapado por
alguns segundos e só momentos depois voltei a ouvir o ruído do
beco escuro.
Ele disse que vinha fumar e queria minha companhia. Eu o
segui até aqui. Deus, como fui burra.
— Tire a roupa! — voltou a berrar.
Então percebi que não estava brincando. Seus olhos escuros
me fizeram recuar para a parede mais próxima. Ele deu passos em
minha direção, ainda podia sentir meu rosto doer até que sua mão
agarrou meu cabelo. Sempre tive cabelo loiro, mas eram tão ralos
que perderam a beleza. Ele me tirou do chão, segurando-os. Eu
gritei, mas ele foi rápido ao tapar minha boca.
— Eu faço por você — ele anunciou, encarando meus olhos
de maneira nojenta. Sua língua áspera percorreu meu pescoço e
bochecha, me fazendo soluçar.
A bebida estava fora do meu corpo e o medo criou raízes.
Ouvi um barulho quando um canivete entrou pela minha blusa e ele
a rasgou ao meio. Meu sutiã era de renda e logo se partiu também.
Meus seios ficaram rígidos ao entrarem em contato com o frio da
noite enquanto minhas pernas se remexiam, querendo atingi-lo.
Com meu movimento ao tentar machucá-lo, o objeto cortante
atingiu meu seio e feriu minha pele.
Meus gritos foram abafados pela mão dele e eu comecei a
perceber que não sairia dali viva. O que fui fazer ali? Por que isso
estava acontecendo? Eram essas as questões que rondavam meus
pensamentos.
— Olha só o que me fez fazer. — Sorriu friamente e lambeu
meu sangue da faca pequena. — Te observo há tanto tempo, Marie.
Estava tão louco por você. — Ele se inclinou e lambeu meu sangue
direto do corte latejante.
Queria implorar, pedir que me deixasse ir, mas já estava difícil
respirar. Meu couro cabeludo doía e eu poderia apostar que já
estava saindo sangue.
— Vou trepar com você a noite inteira. Vou marcar seu corpo
todo, sua puta. — Ele mordeu a ferida com uma força absurda,
rasgando mais ainda a carne.
Gritei, conseguindo deixar meus lábios livres por um
momento, e finquei meus dentes na sua mão, sentindo a carne ser
partida. Sua mão no meu cabelo saiu, me dando um alívio
passageiro, mas então meu pescoço foi apertado, fazendo o ar se
esvair dos meus pulmões. Lágrimas encheram meus olhos
enquanto ele chupava o machucado que fiz em sua mão.
— A vagabunda sabe morder também…
— Por favor, me solte. Não vou denunciar… só me deixe ir…
— me forcei a falar, sentindo minha vida deslizar entre meus dedos,
porém, o homem me calou com um soco certeiro em meu olho
esquerdo.
Ainda tonta do golpe, senti minha cabeça colidir contra a
parede diversas vezes. Meus olhos pesaram e a dor tomou conta.
Todo o meu corpo latejava. Virei a cabeça, desnorteada, sabendo
que aquele homem me mataria.
— Vagabunda. — Ele aproximou o rosto do meu.
— Me so-solta. Po-por favor — pedi, gaguejando, sentindo
minha garganta queimar e minha cabeça doer cada vez mais.
Nunca vi tamanha escuridão e maldade em alguém. A vida
que eu encarei enquanto estávamos conversando no bar do Axel
não estava presente, nunca esteve. Ele fingiu.
Ele se aproximou mais, rindo. Foi quando ouvi vozes distantes, mas
uma delas se sobressaiu. Era a dele. Cain.
— Socorro! CAIN! — gritei, mesmo aterrorizada, pelo homem
que eu amava, encarando o psicopata que conheci há algumas
horas, mas que teve tempo suficiente para arruinar minha vida para
sempre. — Socorro! Socorro! — Eu me agarrei à esperança de viver
e continuei gritando.
— Eu volto — ele pronunciou, furioso, e correu para a porta
que dava para o bar do Axel.
Minha visão estava embaçada, mas vi Cain chegar a mim. Ia
guardar para sempre em minha mente seu olhar de puro pânico
naquele dia.
Reli duas vezes a passagem enquanto estava deitada em
meus lençóis. Eram três da manhã, cinco dias depois da noite
fatídica. Eram cento e vinte horas sem dormir, sem conseguir relaxar
meu corpo.
Não conseguia. Juro que tentei. O sono apenas não vinha.
Desde pequena, meu maior lazer era andar a cavalo à noite.
Aquilo me relaxava, fazia meu corpo e alma terem paz, mas agora
não podia olhar para o céu escuro, pois temia entrar em pânico
absoluto. Não falei para ninguém o que aconteceu, não abri a boca
para falar com ninguém sobre aquela noite. Eles me rodearam,
fizeram perguntas, mas eu fiquei calada. Fiquei aterrorizada
somente com a possibilidade de alguém me tirar de casa depois que
o sol se punha.
Eu associei o horário do dia que eu mais amava àquela noite.
Ao meu tormento.
— Posso entrar? — Ouvi a voz de Kai pela porta, depois de
batidas.
Engoli em seco. O que ele estava fazendo acordado a essa
hora? Encarei meu celular, sabendo quão tarde era.
— Claro. Entra — pedi suavemente, logo vi seu rosto.
Kai me abrigou na sua casa quando eu era apenas uma
menina. Minha mãe trabalhou aqui, mas morreu e ficamos apenas
eu e minha irmã, Michelle. Kai nos deu trabalho, uma casa e
comida. Eu o amava como meu irmão mais velho.
Seu rosto cansado denunciou sua preocupação. Eu era um
estorvo para ele. Estava na sua casa durante esses dias, mas
morava numa propriedade onde seus trabalhadores dormiam, a
alguns minutos dali. Antigamente, eu ia a cavalo para casa, depois
do dia de serviço, porém, agora não a lugar nenhum.
— Marie, não consegue dormir? — Ele se aproximou devagar
e se sentou na cadeira ao lado da minha cama, enquanto fechava
meu diário, escondendo-o embaixo das cobertas logo em seguida.
— Já estava quase — menti, forçando um sorriso. Não queria
preocupá-lo mais do que o suficiente. Kai tinha sua família para
cuidar, não precisava de mim lhe dando preocupações.
— Sei que não está conseguindo dormir. Ouço seus suspiros
e vejo sua luz acesa quando passo na porta. — Kai fechou os olhos
e eu senti meu coração começar a doer. — Estou apavorado. — Ele
riu sem humor, me fazendo piscar. — Você é minha irmãzinha,
entende? Quero entender o que aconteceu. Quem fez isso… — Ele
se calou de repente e escondeu o rosto entre as mãos. Quando vi
seus ombros tremerem, me ergui da cama, me colocando de joelhos
à sua frente.
— Não precisa ficar assim, Kai… — eu disse, tentando em
vão, acalmar meu quase irmão.
— Marie, você não sai desse quarto há dias. Estou
preocupado. O que esse homem fez…
— Kai, eu estou bem. Amanhã eu saio, vou dar uma volta
pela fazenda… — Tentei me imaginar saindo do quarto e não
consegui ver como.
— Não, você não está. Vou matar o homem que fez isso com
você, se Cain não o achar primeiro, óbvio. — O nome dele ecoando
fez com que eu me afastasse de Kai, arfando.
— Como assim? Cain… — Meus olhos se arregalaram
enquanto meu sangue esfriou completamente.
— Ele está caçando o homem. Ele viu você com ele, Cain
pode reconhecer o cara — Kai falou de modo calmo.
Tremi, abraçando meu corpo. Se Cain o encontrasse… e se
ele fizesse o homem por quem sou apaixonada sofrer tanto quanto
me fez? Não conseguia imaginar perder aquele homem.
Imaginei que Cain tivesse chegado ao bar no momento em
que me encontrou. Estava errada. Ele me observou sendo uma
idiota a noite toda. Rindo e flertando com um psicopata por causa da
nossa briga. Talvez planejando estapear minha bunda por estar na
presença de outro homem.
Ele era tão ciumento.
— Entendi. — Respirei fundo e me forcei a sorrir, deixando
meu medo de lado. Teria que falar com Cain. Durante essa semana
conversamos, mas ele estava receoso o tempo todo. Talvez,
achando que eu desmoronaria.
Estava a um passo, confesso.
— Kai, vou dormir, podemos conversar ao amanhecer? —
Tentei dizer de forma convincente, então ele se ergueu, se
inclinando até mim.
— Estou aqui, Marie, ele não vai entrar aqui. Nunca deixarei.
— Seus lábios tocaram minha testa, e eu suspirei, constatando que
sim, eu acreditava nele.
Na manhã seguinte, tomei banho demoradamente. Encarei-
me completamente nua em frente ao espelho e mordi meu lábio ao
ver a cicatriz em meu seio. Os médicos tentaram deixar
imperceptível, mas eu conseguia ver. A pele deformada de seis
centímetros me fazia sentir nojo de mim mesma.
— Marie? — A voz suave de Elena soou.
Engoli em seco, vestindo shorts jeans e uma blusa de botões.
Abotoei-a até quase o pescoço, temendo que alguém visse a ferida
quase cicatrizada.
Ia sair do quarto hoje. Precisava aliviar as preocupações dos
meus amigos. Sabia que esperavam isso de mim, principalmente
depois de ontem à noite.
— Só um momento! — gritei para a mulher do Kai, querendo
que ela me esperasse.
Quando saí do banheiro, vi Kian em seus braços, mordendo um
patinho de borracha. Com três meses, o filho de Elena era uma
gostosura. Suas bochechas eram gorduchas e os olhos tinham um
brilho lindo.
— Ei!
— Sinto incomodar. Como está? — Sorriu, sem me deixar
desconfortável pela pergunta, e foi exatamente isso que mais gostei
nela quando Kai a trouxe de uma viagem a Las Vegas.
— Não é incômodo. Estou bem, obrigada.
— Você pode ficar com Kian por um minuto? Kai está no
celeiro, precisando da minha ajuda — ela disse suavemente.
— Claro! Me passe ele. — Acenei, me aproximando.
Elena o entregou a mim, saindo em seguida, então levei Kian
para a minha cama. Deixei-o rodeado de travesseiros enquanto
colocava minhas botas. Assim que sua risada encheu meu quarto,
me sentei ao seu lado. Coloquei-o em meus braços e ele sorriu,
completamente babado.
— Será que sua mãe já te deu café? — perguntei, mas
lembrei que Kian ainda só mamava. Elena queria incrementar sua
alimentação ainda esse mês, se me lembrava bem. — Podemos
ficar aqui, então…
Sorri para suas covinhas e beijei sua barriga, me inclinando
sobre a cama. Sua risada aqueceu meu coração e eu senti lágrimas
encherem meus olhos. Estava sensível, esclareci para mim mesma.
— Com licença. — Meu corpo tensionou quando escutei a
voz seguida de batidas. Fiquei parada, não me permitindo virar. —
Marie? — Sua voz engrossou e eu fechei os olhos, tentando criar
coragem.
— Pode entrar. — Forcei minha garganta e ouvi suas botas
pesadas contra o chão do meu quarto.
— Está tudo bem? — Ele se sentou na cadeira onde Kai
estava ontem, e eu acenei. — Você ainda não falou com ninguém
sobre o que aconteceu. — Não era uma pergunta.
Cain percebeu pelos longos segundos em silêncio que eu não
falaria nada, então mudou de assunto. Eu fiquei grata por isso.
— Kian está grande, não é? — Ouvi o riso em sua fala.
— Sim, ele é lindo — murmurei, beijando o bebê gorducho.
— Imagina o nosso? Consegue? — A voz dele enviou
choques pelo meu corpo. Sua mão apertou meu joelho, e eu travei
quando entendi o que quis dizer.
— Cain…
— Eu imagino. Porra, ele vai ser lindo. Com seus malditos
olhos bonitos e nosso cabelo loiro — ele continuou divagando, então
me virei para encarar seu rosto.
— Não teremos o nosso, Cain. Acabou. Você sabe disso. —
Seu olhar era indecifrável, tentei tirar qualquer coisa dele, mas
quando ele sorriu eu sabia que estava ferido. Cain surtou comigo,
ele não riu do que eu falei. Nunca.
— Você quis terminar, não eu — contrapôs suavemente.
— Você não queria nada sério comigo — eu o lembrei,
sabendo que ele sempre tentou esconder o fato de que dormia na
minha cama.
— O que tínhamos era sério…
— Esquentar seus lençóis à noite depois que entrava
escondido em meu quarto, pela janela, é algo sério para você? —
Eu ri, balançando a cabeça. Segurei Kian contra meu peito
enquanto Cain suspirava.
— Foda-se. — Ele se ergueu e andou até a porta. Não o via,
mas ainda o sentia dentro do quarto. — Arrume suas coisas.
Quando meu turno acabar, venho buscá-la. — Ele bateu a porta.
Me ergui e corri para fora, à sua procura. Encontrei-o já
descendo a escada.
— O que falou? — sussurrei, completamente confusa.
Ele parou de andar ao me escutar.
— Você ouviu. — Seu resmungo irritado me fez engolir em
seco.
— Para onde pensa que vai me levar? — gritei, indo a seu
encontro.
Cain virou o rosto e sorriu de forma perigosa. Quando os
pelos do meu corpo arrepiaram, eu soube que ele planejou algo
para mim.
— Para um lugar de onde nunca mais vai sair. — Minha
barriga gelou e sua língua saiu, lambendo seus lábios. — Minha
casa.
Cain desceu a escada depressa e me deixou parada, sem
saber o que fazer. Meus lábios estavam abertos e Kian enfiou a mão
por eles, quase me engasgando. Segurei sua mão e sorri, ainda
tensa, para o bebê.
— Kian, o que ele está aprontando? — questionei, mas o
bebê apenas riu sem me dar nenhuma chance de entender.
Cada passo, decisão e momentos da minha vida estavam
selados. Eu aceitei meu destino assim que me foi imposto. Fui uma
verdadeira princesa, elegante e maleável. Me casaria com o
consigliere da Cosa Nostra e seria uma rainha.
Ou foi o que achei até que ele entrou em meu caminho e
quebrou minha coroa, antes mesmo dela ser posta sobre minha
cabeça.
Rocco Trevisan a pegou entre os dedos e a despedaçou. Em
seu lugar, fui presenteada com uma gaiola que me manteria presa
para sempre. Ele me escolheu e pela primeira vez eu odiei ser a boa
garota da famiglia.
Eu odiei a elegância e educação me dada.
Eu quis ser diferente. Quis odiá-lo e fugir.
Agora, eu não podia.
Porque ele via dentro de mim. Ele sabia.
Eu amava a escuridão.
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DASHA
Eu nasci no berço da crueldade, mas ela nunca chegou tão
perto de mim quanto no dia em que sou sequestrada por ele . O
homem tão frio quanto a neve que cobre o meu cativeiro me fez
compreender o que era desejar e temer alguém com tamanha força.
YERÍK
Eu não nasci corrompido. Fui moldado por quase uma
década em um clube de luta onde eu era o monstro que eles
queriam exibir. Voltar e ver que toda minha família foi morta por
Kireyev me deu um propósito. Eu o farei pagar, corrompendo sua
herdeira intocada e inocente
Ela queria ser livre.
Ele queria vingança.
Ambos em um cativeiro preenchido de perversidade, onde a
escuridão irá corromper a luz.
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MARIANO
Governar o submundo de Nova Iorque era a minha
prioridade, estar à frente de dezenas de homens era o que eu sabia
fazer melhor, porém, quando minha vida muda e traidores começam
a surgir de onde menos se espera, é no desconhecido que me
encontro.
ADALIND
Meus sonhos me levaram diretamente à cidade do pecado,
onde o diabo está à espreita. A escuridão nos olhos dele me deixa
inerte. A obsessão que surge me amedronta, mas seu toque me
rende. E quando menos espero, no colo da fera é que encontro paz.
Ele é um mafioso marcado.
Ela é uma bailarina na faculdade.
A obsessão de um homem poderoso por uma garota ingênua
nunca foi tão perigosa.
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PARTE 1
Serenity não imaginou chegar ao extremo em tão pouco
tempo. Quase dois anos na faculdade foram suficientes para
perceber que ser independente e lidar com as dívidas do irmão
requer muito dinheiro.
Quando sua melhor amiga a convida para conhecer o seu
trabalho tão secreto, jamais passou pela cabeça de Ren que ela era
uma sugar baby, muito menos que aceitaria fazer o mesmo.
Na sua primeira noite, ela esperou várias coisas, mas nunca
que o seu primeiro sugar daddy a levasse ao jantar de Natal da sua
família.
Devon é mais velho, rude e incrivelmente sedutor, e Ren não
é capaz de resistir, nem se quisesse.
Porém, quando novos encontros surgem, ambos começam a
questionar a importância de um para o outro e a colocar na balança
se vale a pena ficarem juntos.
PARTE 2
Devon Chanse e Serenity Price são um casal pouco comum.
Ele é um milionário de quarenta e seis anos, ela é uma
estudante de vinte e dois.
As pessoas comentam, oprimem e duvidam do amor dos
dois.
Quando o casamento de ambos se aproxima e uma gravidez
não planejada acontece, Ren se pergunta se o amor será suficiente
contra a opinião dos desconhecidos e principalmente da sua família.
O amor tudo suporta, tudo crê, mas... será mesmo?
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Ele era famoso, um dos jogadores de futebol americano mais
premiados dos Estados Unidos.
Ela era uma enfermeira que lutava bravamente contra a
depressão da mãe e o abandono do pai quando ainda era pequena.
Duas pessoas completamente diferentes que o destino uniu
da forma mais dolorosa possível.
A paraplegia mudou a vida dele drasticamente e, a dela, se
modificou por ele.
Um amor capaz de curar as feridas mais profundas pode
fazer duas pessoas ultrapassarem o medo de não serem
suficientes?
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Ele é um CEO cruel.
Ela é uma mãe solo.
Ele quer vingança.
Ela não sabe o que fez.
Ele não entende por que a quer tanto.
Ela guarda segredos que mudariam tudo.
Ele vai fazê-la ruir por suas mentiras.
Ela é sua cunhada.
Ele é irmão do seu falecido marido.
É errado, é cruel, é intenso.
É um erro prestes a acontecer e mudar completamente tudo .