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Copyright© Lu L Lopes
Série Reencontros
O Cowboy, a Virgem e os Gêmeos Roubados
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SINOPSE
CAPÍTULO UM
CAPÍTULO DOIS
CAPÍTULO TRÊS
CAPÍTULO QUATRO
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO OITO
CAPÍTULO NOVE
CAPÍTULO DEZ
CAPÍTULO ONZE
CAPÍTULO DOZE
CAPÍTULO TREZE
CAPÍTULO QUATORZE
CAPÍTULO QUINZE
CAPÍTULO DEZESSEIS
CAPÍTULO DEZESSETE
CAPÍTULO DEZOITO
CAPÍTULO DEZENOVE
CAPÍTULO VINTE
CAPÍTULO VINTE E UM
pecava, que clamava por mais. Ele me afastava cada vez mais
do Céu e, por Deus, eu queria mais. Ele era meu Senhor. Meu
eu era criança, e malmente fui criada por uma tia que nunca
uma, então resolvi fazer o que dava. Guilherme dizia que eu era
acreditar.
dizendo que eu iria ter azar, mas eu apenas neguei com uma
— Lí, não posso falar, meu voo está aqui. Me perdoa, tá?
Foi muito bom o tempo que passamos juntos, mas não deu
calma.
— Desculpe, senhores… Ele não está. Eu acho que ele
me abandonou. — Minha voz fraquejou, mas eu mantive meu
olhar firme.
porta, e me chamou.
de enchê-la novamente.
dados.
Ah, Evangeline…
Ou algo assim.
Você é burra, mas se esforça, Alícia.
ainda mais cedo. Não sei se isso seria contado como falha
quente…
— Como?
empresa apenas pelo que ela podia lhe dar, e sim pelo que
você podia lhe acrescentar.
ao menos.
acontece.
Notei que isso trouxe um interesse para ele. O trabalho
que eu fazia para o Instituto era algo que eu não costumava
divulgar muito, mas era algo que eu fazia de coração. Confesso
esperançosa.
nele muito bem, mas eu apostaria que ele ficaria muito bem
sem ele...
cabeça. Não podia ter desejos absurdos por meu chefe, apesar
não ser pega por aquele olhar. Quando ele me tocou, jurei
haver algo entre nós, mas assim que ele largou minha mão, o
momento passou tão rápido quanto veio. Uma esperança vã.
agora.
— Ah, é a oportunidade de ouro. — Roberto se virou
para mim. Ele colocou as duas mãos em meu ombro, me
você.
se retirar para a sua sala. Eu olhei para aquele que seria meu
chefe, em busca de orientação, mas ele estava mais
Segui-o.
podia reclamar.
mesmo?
Acho que não poderia ser tão ruim assim, não é mesmo?
— Venha comigo!
— Certo!
o meu valor.
Mas o quê?!
CAPÍTULO CINCO
várias no Instituto?
— Como?
era… diferente.
sei se era uma boa hora para admitir que o motivo para o qual
Podia?
que era ruim por si só, mas fez meu coração pesar. Eu de fato
ajudei com alguns eventos. Por isso sei lidar tão bem com
números e planilhas.
— Vamos, segure-a.
— Quem?
muito tempo que ela saiu, mas mesmo assim… Com certeza,
ela não voltará para este emprego.
— Ela não está com fome? Quando foi a última vez que
palpável.
responsabilidade?
tanto tempo… Onde estava sua mãe? O pai dela estava ali,
mas parecia fazer tanta ideia do que fazer quanto eu, que mal
seguro Sofia.
Parecia demais para uma criança só. Mas Matheus era o pai,
— Como eu…
aquela pergunta.
da mão.
desses não condizia com aquele tom gentil. Percebi que era a
primeira vez que eu ouvia a voz da criança. Eu achava que
bebês naquela idade já falavam, mas pelo jeito, Sofia era uma
— Vamos, Sofia, não estava com fome? Não era por isso
que chorava?
colo do pai.
— Mais! — pediu.
para mim.
Crianças.
— Acho que já está bom de comida, Alícia — meu chefe
anunciou, e eu concordava.
manchasse o tecido.
Matheus me apontou um lavabo e desapareceu com a
filha no andar de cima, e eu me pus a alinhar minha aparência.
— Pode entrar.
jeito.
— Aqui?
Oh não.
Dizia que eu não tinha tempo para elas. Bem, ela não estava ali
haviam se conectado.
o coração.
brincou.
fraqueza.
— Mas como…?
— Digamos que eu tenha experiência com sapatos
apertados.
perdição.
sofreguidão.
como a pele dela se eriçava com meu contato. Ela não era
indiferente a mim. Suas pernas se separavam
Bom.
carro?
Ah, a safada.
vidro. Era algo que há muito minha casa não via. Vida.
— Claro, Alícia.
meus braços, ela era tão menor e tão frágil quanto minha filha.
Talvez pesasse alguns quilos a mais, era verdade. Mas os
no chão!
obrigações em mente.
nunca dormia).
Aliás, falando em café, eu aprendi que meu café era
fraco demais para o senhor Matheus Marinho. Ele sempre
precioso líquido...
Fiz mais uma leva, e dessa vez, levei uma xícara para
ele.
— Está decente.
— “Decente”?
O debochado!
perdida. Não apenas uma, mas algumas. Três, para ser exata.
Um número desconhecido.
Eu bloqueei o número.
em paz.
CAPÍTULO OITO
fora o mesmo que deixar uma pedra ser corroída pelo rio.
Pouco a pouco, as defesas que ergui com todo cuidado eram
derrubadas com a cada xícara que ela me oferecia. Os desafios
E de me conquistar completamente.
— Senhor Marinho?
xícara.
feliz.
descobrir…
desejo.
— Ângelo, foco.
este número tem ligações com o nosso caso. Ele pediu para
dinheiro em jogo.
meu amigo, mas confiava nele. Uma das poucas pessoas que
Ele voltaria.
ligar?
— Casa — ela repetiu.
saída.
— Sofia, não é mesmo? Me dê um minuto para eu
nos entreolhamos.
no colo.
— Sofi, não pode rabiscar as paredes, sabe disso. — Ele
certeza de que ela não iria durar muito mais, mesmo que este
Mesmo eu, que mal tinha experiência com crianças, sabia que
essa não era uma receita de uma família saudável. Eu não
queria que Matheus repetisse os erros da minha família. Eu não
presente.
mãe de Sofia?
A foto era um reflexo de uma família que um dia fora feliz. Uma
mulher de belos cabelos castanhos claros, olhos extremamente
fora.
Íntimos.
transa de uma noite só, por mais espetacular que ela pudesse
ser.
entreaberta.
roupas, mas eu pude ficar ali, como uma voyeur, vendo seus
músculos subirem e se flexionarem. Deus, como aquele homem
me fizesse dele.
flertes.
ocupara.
Mas talvez no escritório…
sua falta, mas meu corpo pedia por outro para aquecer-lhe. Eu,
entregue.
iria com calma, queria testar seus limites, vê-la se desfazer aos
poucos.
— ela brincou.
ela usaria uma calcinha preta tão erótica como aquela debaixo
do uniforme de trabalho?
Alícia não era uma santa.
tão facilmente.
prazer.
de si.
vezes…
Beirava o divino.
meu chefe.
me conquistara completamente.
Mas e agora? O que seria de nós?
dolorosa.
perspectivas.
baixa.
— O que disse? — Naquele momento, Matheus abriu a
porta e meu coração pulou uma batida. Ele era mesmo lindo,
mas eu não sabia o que fazer.
compartilhamos.
— Mesmo?
— E quanto à Sofia?
— E se levarmos-na conosco?
que meu chefe não tirava os olhos dos meus seios. Dei um tapa
em seu braço, para distraí-lo.
— O que houve?
— Segredo — ele respondeu, e me beijou de novo.
manchas de batom!
envergonhada.
segui-lo.
— Paia? Não.
bastante iluminado…
— Alícia?
Eu olhei na direção dele, que deixara Sofia em um dos
lados da gangorra, e parecia esperar algo de mim. Eu só não
sabia o quê.
— É perfeito. Obrigada.
filha.
com a altura.
— De novo!
quebrou.
estar ali e não nos braços do pai. Ainda não estava muito
acostumada comigo, apesar de já ter dormido no meu colo.
isso?
olhar baixou, um pouco triste. — Papai disse que ela não volta.
E lágrimas surgiram de seus olhos azuis e sua boca se
abriu em um berreiro.
— O que aconteceu?
— Mamãe… mamãe…
— Quem era?
— Assim espero.
Caímos em um silêncio confortável pelas ruazinhas
paixão...
— Matheus…
Eu ri.
— Plenamente, senhorita.
costume.
— Animado?
senti vitorioso.
mim.
— Matheus…!
investigadores.
— Já descobrimos quem é?
mentiras…
Merda.
mesmo?
Um suspiro longo.
— Infelizmente, sim.
enfim.
jogo. Fui até minha mesa me preparar para o que estava por
vir, mas uma coisa gelou meu coração.
Atendi a ligação.
— Aconteceu algo?
que mais ele poderia fazer? Ele estava foragido. Não é como se
ele pudesse pôr os pés de volta no Brasil. Eu estava protegida
Meu CEO.
Minha perdição.
Eu sorri.
— Matheus?
sala. Dava para perceber que ele a havia arrumado para aquela
— E se eu não concordar?
Mas já que foi você que trouxe essas algemas, eu acho que
pode parar nosso… “jogo”, por assim dizer, no momento que for
demais para você. Entende isso?
Assenti de novo.
— Por quê?
— Se conseguir, será recompensada.
— E se não conseguir?
Eu ri.
era dele.
— Matheus…
— Eu confio, mas...
ser tocada.
Sexy.
mãos, Alícia…
Era O jogo.
— Matheus…
coberta, me torturando.
— Matheus… — gemi.
prêmio.
Eu estava acabada.
poderoso.
— E terá.
e quis tomar parte daquilo, mas de novo, ele quis guiar todo o
encontro, me barrando.
peito. Havia sido uma foda incrível, mas… faltava algo. Como
se não tivesse sido perfeito.
olhos. Se havia algo que era boa, era fingir. E fingiria, para
tivera isso com ninguém, nem mesmo com Evangeline. Ela era
intensa como um furacão, mas constante como uma brisa
sérias.
O clima, é claro, era insuportável.
O que contar?
magoasse.
demais, feito longas noites. Mas isso não é desculpa para olhar
no Tinder, exatamente.
mim.
— Dá para ver que ela está caidinha por você, também. Espero
que saiba o que está fazendo, Theus.
em um mundo desconhecido.
CAPÍTULO DEZESSETE
pesarosamente atenta.
trabalhava.
Apaixonasse…
divertido no rosto.
Casamento?
Ângelo Roberto.
Eu também não era imune ao seus charmes. Ele era um
Interessante.
— Trouxe um café…
logo me vi excitada.
estava pronta para aquilo, mas estava molhada para ele, como
— Matheus…
Eu estava acabada.
— Matheus…
mim! Eu, que jamais lhe dera motivos para desconfiar da minha
fidelidade. Não tive como conter meu sorriso.
depois.
cada aspecto que ela me trazia era como um brisa fresca aos
meus pulmões. Algo de que não sabia precisar até possuir.
trabalho existia.
filha.
gostaria de ter.
Especialmente porque este aniversário, sua mãe não
estaria presente.
solitária.
que parecia, dentre muitas coisas, agoniada por estar ali. Aliviei
seus serviços, e ela se foi, parecendo muito contente por ir. Eu
necessitava.
transe da televisão.
— Sofi…
Sofia queria.
— Você não parece uma garota que gosta de Alice… —
Olhei para ela, avaliando sua reação. Ela, de fato, negou com a
cabeça. — Nem Pequeno Príncipe. Não. Você não gosta
apropriado isso é?
consumia.
toque em seu nariz. — Mas me diga, você quer que eu leia esta
história para você?
— Mamãe…
porque a menina não parecia ter uma noção real do que estava
acontecendo. Mas ela me respondeu.
— Mamãe… estrelinha no céu. Papai contou.
— Nome…
— O seu nome?
— Mamãe Líxia...
Matheus tenha nos visto beijar. Espera que só isso que ela
tenha visto!
— Tudo bem, Sofi… mas isso é segredo. Sabe o que é
segredo?
linha tênue.
Eu devia ser mais presente na vida da minha filha, mas a
empresa também precisava de mim. Era como ter dois bebês
dela.
molhada.
viro para não encará-la. Não sei quem essa mulher pensa que
é, para ter pena de mim. Eu sou um CEO bem resolvido, com
contei a ninguém.
minha camisa.
— Alícia…
existia mais.
Apenas acenei.
— Um merda, eu sei.
um pai que tenta ser melhor a cada dia… Eu que não mereço
você. Você… me conquistou de maneiras que eu não sabia que
podia ser conquistada. Eu me transformei em uma mulher ao
ver minha vida sem você ao meu lado. Para o que der e vier, eu
te quero. E muito. Não sei o nome deste sentimento… Mas…
terna.
Pertencíamos um ao outro.
cabeça.
— Rebole para mim, Alícia… Deixe que eu te coma por
inteiro.
em seus lábios.
sobre a minha.
tornando-se minha.
E ela era.
tarde.
Me senti completa.
dormido bem.
danadinho dela ter dono já? Pois é, essa cadela não tem
pedigree… Ela veio das ruas, e sabe usar seu charme muito
honesto com isso… Ladrão que rouba, tudo bem, mas ladrão
que seduz… Vou desligar antes que rastreie essa ligação. Fica
— Ângelo, atenda.
cama…
— Acho que você sabe fazer muitas coisas na cama,
incluindo me enganar.
saber como agir. Olhei para Sofia, que apenas ria e olhava para
nela.
daquela maneira?
— Você é casada!
Alcantara?
— Não, jamais…
— Não, mas…
— Sim, mas...
— Matheus…
— Nada me daria mais prazer… — disse colocando-se
sobre mim, segurando meus punhos sobre a minha cabeça. —
Do que foder a mulher que pertencia a ele. Foder a pessoa que
me fodeu.
passar vacilou.
— Eu vim trabalhar.
Matheus Marinho.
CAPÍTULO VINTE E QUATRO
nunca mais a veria… Doía mais do que saber que nunca mais
iria sentar no pau dele.
(É sério).
Porque não tinha coisa melhor para fazer. Não queria sair por aí
— Não diga.
Suspirei.
amo.
Marília, não sabia ainda como preparar o melhor café, mas ela
aprenderia… especialmente quando a nova sócia entrasse de
vez na empresa.
você…
Estava.
Ele quis pintar uma nuvem até o teto, para colocarmos um arco-
íris pastel. A decoração da casa inteira era branca, mas agora
Ah não.
— Alícia?