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Os economistas clássicos e
o crescimento econômico
Economic growth was at the hearth of classical economics.
Gylfason (1999, p.18)
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O principal problema na obra
de Adam Smith (1776)
E. Helpman, “The mystery of economic growth”, p. 1
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Os economistas clássicos e
o crescimento econômico
Segundo Jacob Viner (1926, p.116-117) a principal
contribuição de Adam Smith constituía-se em ter
mostrado que as forças subjacentes da economia levavam
a um resultado harmonioso em termos econômicos e
sociais.
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Os principais elementos do modelo de
crescimento econômico de Smith (1776)
Os principais elementos de seu modelo de crescimento
econômico foram:
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A Função de Produção
Smith (1776) reconheceu a existência de três
fatores de produção:
(i) trabalho;
(iii) terra.
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A Função de Produção
Sua função de produção pode ser expressa na seguinte forma:
Y = f (K, L, N) (1)
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ADAM SMITH
* 1723 (Escócia) - † 1790
Segunda metade do século
XVIII: início da 1ª Revolução
industrial
Professor de “Filosofia
moral” da Universidade de
Glasgow
1759: A Teoria dos Sentimentos
Morais
1776: A Riqueza das Nações
Princípios de “A Riqueza das Nações”
A Economia entendida como a ciência que se
ocupa da “Investigação sobre a Natureza e as
Causas da Riqueza das Nações”
Trabalho (entendido como atividade
produtiva) é a fonte de riqueza das nações.
A produtividade diferenciada entre países é
tida como a explicação dos diferentes níveis
de riqueza entre as nações.
Princípios de “A Riqueza das Nações”
A produtividade é causada pela “eficácia do trabalho”, e esta provém da
divisão do trabalho (e não das propriedades naturais da terra):
Pelo aumento da destreza de cada trabalhador
Pela economia de tempo decorrente da “racionalização do processo
de trabalho”
Pela invenção de um grande número de máquinas... permitindo a um
só homem fazer o trabalho de muitos
A política mais favorável à ampliação dos mercados e do
capital é a da liberdade do comércio.
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A Função de Produção
Esse grande aumento da quantidade de trabalho que o mesmo número de
pessoas é capaz de realizar e, em conseqüência, da divisão de trabalho,
deve-se a três circunstâncias diferentes: primeiro, ao aumento da destreza
de cada trabalhador em particular; segundo, à economia do tempo
geralmente perdido quando se passa de um tipo de trabalho a outro; e por
último, à invenção de grande número de máquinas que facilita, e abreviam
o trabalho, permitindo que um homem faça o trabalho de muitos.
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A Função de Produção
O grau de divisão do trabalho que pode ocorrer num
ponto do tempo depende do tamanho do mercado. Em
conseqüência, a utilidade econômica da divisão do
trabalho é limitada pela extensão do mercado, apesar de
ser tecnicamente viável. E o tamanho do mercado é, por
outro lado, função do montante de capital existente e
das restrições institucionais impostas ao comércio.
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A Função de Produção
Quando o mercado é muito pequeno, ninguém se anima a
dedicar-se inteiramente a uma ocupação, por falta de
capacidade para trocar todo o excedente produzido pelo seu
trabalho, bem maior que seu próprio consumo, pela parte que
necessita dos resultados do trabalho de outro homem.
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A Função de Produção
Smith (1776) assume que a acumulação de capital deve,
anteceder a divisão do trabalho e, portanto, o trabalho
somente pode se subdividir cada vez mais na medida
em que o estoque for sendo cada vez mais acumulado.
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A Função de Produção
Tendo em vista os argumentos acima, podemos adicionar
mais duas restrições as especificações da função de
produção do modelo de Smith (1776):
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A Função de Produção
A pessoa que emprega seu estoque de capital proporcionando
trabalho deseja, pois, dividir as tarefas entre seus
trabalhadores da maneira mais adequada e prove-los das
melhores máquinas, que ela pode inventar ou adquirir. Sua
capacidade nessas questões é geralmente proporcional à
magnitude de seu capital ou número de pessoas que este pode
empregar.
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A taxa de crescimento do produto
A taxa de crescimento econômico pode ser
obtida derivando-se com relação ao tempo, que
resulta em:
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A taxa de crescimento do produto
Substituindo as restrições (2) e (3) em (4) obtemos (5):
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As Mudanças Institucionais [dU/dt]
Smith (1776) considerava que (dU/dt) era determinado
exogenamente, isto é, achava que seu percurso no
tempo poderia ser arbitrariamente fixado, sem relação
com outras variáveis do sistema.
U = U (t) (6)
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Fatores de Produção: Terra
No que diz respeito à terra, Smith (1776), nunca afirmou
explicitamente que sua oferta fosse limitada. Contudo,
ele admitiu esta hipóteses ao escrever: a renda da terra,
considerada como o preço pago pelo uso da terra é,
naturalmente, um preço de monopólio. Poderíamos,
assim, interpretar Smith (1976) considerando fixa a
quantidade de terra, isto é:
dN/dt = 0 (7)
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A Equação de Crescimento
Utilizando as equações (7) e (3) para simplificar a
equação (5), obtemos (8):
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Fatores de Produção: Mão-de-Obra
De acordo com Smith (1776), o crescimento
populacional a longo prazo é regulado pelos
fundos existentes para o sustento humano.
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Fatores de Produção: Mão-de-Obra
Salários altos encorajam os casamentos jovens e as taxas de
natalidade tendem a subir. Além disso, altos salários permitem
que o número de crianças que chegam a idade adulta seja maior.
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Fatores de Produção: Mão-de-Obra
A taxa de salário limite [w ] é aquela que não é nem
s
muito baixa e nem muito alta para ocasionar um
aumento numérico nem suficientemente baixa para
causar um decréscimo populacional.
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Fatores de Produção: Mão-de-Obra
A teoria da população de Smith (1776) pode ser
resumida na afirmação de que a taxa de
crescimento populacional [e da oferta de mão-
de-obra – [(dLs/dt)] varia em proporção à
diferença entre a taxa real de salário e a taxa de
subsistência [ws].
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Fatores de Produção: Mão-de-Obra
Formalmente a teoria da população de Smith (1776) pode ser
resumida na seguinte expressão matemática:
onde q’ > 0.
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A Demanda por Mão-de-Obra
A demanda de assalariados só pode crescer, evidentemente,
proporcionalmente ao aumento de fundos designados ao
pagamento de salários. Há dois tipos desses fundos: primeiro,
o rendimento que está muito acima do necessário à
subsistência; e segundo, o capital que supera o necessário à
ocupação de seus donos.
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A Demanda por Mão-de-Obra
A demanda de assalariados cresce, portanto,
necessariamente, à medida em que a renda e o capital de um
país crescem, e não pode crescer de outra forma. O aumento
na renda e do capital é o aumento da riqueza nacional. A
demanda de mão-de-obra assalariada, portanto, aumenta
naturalmente com o crescimento da renda nacional, e não
pode crescer sem este.
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Fatores de Produção: Mão-de-Obra
d
dL /dt = a(dK/d ) + b(dY/d )
t t (11)
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Fatores de Produção: Mão-de-Obra
Juntando (9), (10) e (11), podemos resumir a
teoria do mercado de trabalho de Smith (1776)
nas duas seguintes proposições:
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Fatores de Produção: Mão-de-Obra
A equação (12) mostra que o crescimento da força de
trabalho está relacionado com o crescimento da renda
[(dY/dt)] e do capital [(dK/dt)].
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Rumo à equação de crescimento
econômico de Smith (1776)
Substituindo a equação (12) na equação (8) obtemos a
equação (14):
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Rumo a equação de crescimento
econômico de Smith (1776)
Assim, na análise de Smith (1776), a taxa de expansão do produto
acompanha a taxa de investimento. A produção só se expande
quando o investimento é positivo.
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A Acumulação de Capital
Para Smith (1776), o desejo de poupar e investir na busca de lucros é
normal – “pois todo indivíduo está sempre se esforçando para encontrar o
emprego mais vantajoso para o capital de que pode dispor”. Assim, temos
que, a acumulação de capital prosseguirá enquanto o investimento
der lucros maiores que a recompensa do risco, portanto:
k/Y > 0
r – taxa de lucro no período t;
rm – taxa de lucro.
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A queda da taxa de lucro durante o
processo de crescimento econômico
Durante o processo de desenvolvimento econômico, a taxa de
lucro cairá à medida em que o estoque de capital da economia
cresce.
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O Marco Institucional
All systems either of preference or of restraint, therefore, being thus
completely taken away, the obvious and simple system of natural liberty
establishes itself of its own accord. Every man, as long as he does not
violate the laws of justice, is left perfectly free to pursue his own interest
his own way, and to bring both his industry and capital into competition
with those of any other man, or order of men. The sovereign is completely
discharged from a duty, in the attempting to perform which he must
always be exposed to innumerable delusions, and for the proper
performance of which no human wisdom or knowledge could ever be
sufficient; the duty of superintending the industry of private people, and
of directing it towards the employments most suitable to the interest of
the society.
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O marco institucional e a sua
influência na taxa de lucro
A taxa mínima de lucro [r ] é aquela que
s
recompensa o fator de risco da atividade
econômica empreendida.
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A Taxa de Lucro
Assim, a teoria de lucro de Smith pode ser formalizada
pela equação (17):
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O Estado Estacionário
O estado estacionário da economia é atingido quando o
máximo de capital que é capaz de empregar
lucrativamente estiver ricamente provido de fundos, em
proporção às suas possíveis aplicações, e a taxa de juros
cairá até rs.
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O Estado Estacionário
O estado estacionário implica numa situação
em que o produto per capita estaciona – os
salários ficam num nível de subsistência, os
lucros caem ao nível mínimo compatível com a
recompensa pelo risco, não há investimento
líquido, a população permanece constante e a
renda total não se modifica.
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A Acumulação de Capital
Substituindo (16) por (17) obtemos (18), que nos mostra
o processo de acumulação de capital ao longo do tempo:
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O crescimento econômico
em Adam Smith (1776)
A taxa de formação de capital depende essencialmente
da relação entre a taxa de lucro líquido do mercado [r] e
a taxa mínima para compensar o risco de assumir o
investimento[rm]. Mas ambas variáveis dependem do
marco institucional subjacente: a liberdade no comércio
internacional, a regulamentação da concorrência, a
segurança da vida e da propriedade e das instituições
políticas.
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O crescimento econômico
em Adam Smith (1776)
Uma legislação adversa pode evitar toda a formação
de capital.
53
O papel das instituições em
Adam Smith (1776)
O processo dinâmico da economia depende das
condições iniciais e dos parâmetros estruturais do
modelo de crescimento econômico, mas também da
transformação histórica que é determinada
exogenamente do ambiente institucional [U(t)].
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O papel das instituições em
Adam Smith (1776)
A China parece estar estagnada há muito tempo, e já
conseguiu há muito tempo atrás, provavelmente, todo o
acumulo de riquezas compatível com a natureza de suas leis e
instituições. Mas este acúmulo pode ser muito inferior ao que
seria admissível pela natureza de seu solo, clima e situação, se
tivesse outras leis e instituições.
55
O determinante fundamental do
crescimento econômico em Smith (1776)
Para Smith (1776), o determinante econômico
fundamental do crescimento econômico é a taxa de
formação de capital.
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O determinante fundamental do
crescimento econômico em Smith (1776)
A produção anual da terra e do trabalho de uma nação só pode aumentar seu valor
aumentando o número de seus trabalhadores produtivos ou as capacitações
produtivas dos trabalhadores já empregados. O número de trabalhadores produtivos
só pode, evidentemente, aumentar se o capital ou os fundos destinados a mantê-los
aumentar. As capacidades produtivas dos trabalhadores existentes só pode crescer
em conseqüência de algum acréscimo e melhoramento nas máquinas e instrumentos
que facilitem e abreviem seu trabalho; ou de uma divisão e distribuição do emprego
adequadas. Em qualquer desses casos é sempre necessário algum capital adicional ...
Quando comparamos, pois, a situação de uma nação em dois períodos diferentes e
descobrimos que a produção anual de sua terra e trabalho é bem maior no período
posterior, que suas terras estão melhor cultivadas, há mais indústrias, podemos
estar certos de que seu capital deve ter aumentado no intervalo entre essas duas
épocas.
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O papel das instituições em
Adam Smith (1776)
Segundo Aldeman (1972, p.40), a resposta de
Smith (1776) ao problema do desenvolvimento
econômico são as instituições:
- empresas privada;
- livre comércio;
- segurança jurídica
- propriedade privada.
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O papel das instituições em
Adam Smith (1776)
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Implicações das Proposições
de Smith (1776)
James Madison argumentou que o objetivo
de uma constituição seria o de prevenir os
grupos de intersse (facções) de controlar o
sistema político.
Federalist Paper, n. 10
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O papel das instituições em
Adam Smith (1776)
Segundo Nathan Rosemberg (1960, p.560):
Smith is, in effect, searching for the appropriate definition of an institutional order which will eliminate
zero-sum (or even negative-sum) [tal como as atividades de “rent-seeking"] games. It is the function
of institutional arrangements to cut off all avenues (and they are many) along which wealth may be
pursued without contributing to the welfare of society. Such a goal in practice requires a careful balancing
of incentives of provision of opportunity to enlarge one's income, against the need to minimize the
opportunities for abuse, i.e., possibilities for increasing one's income in an antisocial fashion.
For, as Smith clearly recognizes, the pursuit of one’s economic self-interest is not necessarily confined to
the economic arena. When it spills over into political arena, it leads to actions which detract from, rather
than add to, the economic welfare of society. By contrast, the competitive order with Smith advocated was
an institutional arrangement which was characterized, negatively , by the absence of all special privilege
and all sources of market influence and, positively, by the all-pervasive and inhibited pressures of market
place. The price system , as Smith saw it as an intensely coercive mechanism. Its decisive superiority as a
way of organizing economic life lay in the fact that, when it was surrounded by the appropriate
institutions, it tied the dynamic and powerful motive force of self-interest to the general welfare. Its free
operation would, in most cases, leave the individual producers no alternative but to pursue his economic
interests in a manner conductive to national welfare.
61
O papel das instituições em
Adam Smith (1776)
A mesma opinião têm Blaug (1985, p.96) quando afirma:
Adam Smith no se conformó en sostener que una economía de mercado libre asegura el
mejor de los mundos posibles. Estaba muy preocupado por la especificación de la
estructura institucional exacta que garantizaría la operación benéfica de las fuerzas del
mercado. Sus referencias clínicas a los intereses de clase y las armas de la “ideología” - la
“falsa conciencia” - que esgrimen las diversas clases sociales en la lucha por la
supremacía económica y política demuestran su conocimiento de que el egoísmo puede
promover o impedir com la misma probabilidad el bienestar público; el mecanismo del
mercado sólo promovería la armonía si estaba rodeado de un marco legal e institucional
apropiado. Hasta hace poco tiempo, los economistas daban por sentado todo esto, pero
ahora que el crecimiento del sector público há planteado de nuevo tales problemas - y de
aquí el gran interés por los análisis de costo/beneficio de la defensa, el transporte, la salud
y la educación -, la riqueza da las naciones debería recordarnos que los beneficios de la
competencia exigen algo mas que el laissez faire. Fue por algo que Adam Smith habló de
la economía política.
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O papel das instituições em
Adam Smith (1776)
Outro autor que também compartilha deste visão é Hetzel (1977, p.5)
quando salienta que :
The principal theme set fourth in the Wealth of Nations is that a country
most effectively promotes its own wealth by providing a framework of laws
that leaves individuals free to pursue the interest they have in their own
economic betterment. This self-interest motivates individuals “propensity to
truck, barter, and exchange one thing for another” and thereby leads them to
meet the needs of others through voluntary cooperation in the market
place ....
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O papel das instituições em
Adam Smith (1776)
Nas seguintes passagem [cf. Smith (1776, p.250 e p.316)] isto fica muito claro em nosso
entender:
Em todos os países onde houver uma segurança razoável, toda pessoa de bom senso procurará empregar
todo o capital sob seu controle para desfruta-lo atualmente ou para auferir dele um lucro futuro. Se for
empregado para a satisfação imediata, temos um capital reservado para o consumo imediato. Se o empregar
em função de um lucro futuro, este capital deverá proporcionar o referido lucro permanecendo com o dono
ou procurando outras mãos. No primeiro caso será um capital fixo no segundo circulante. Num país onde
houver tolerável segurança, insensata seria a pessoa que não empregasse todo o capital sob seu controle -
quer se trate de capital de sua propriedade ou do capital emprestado de terceiros - de uma das três formas
assinaladas.
O comércio e as manufaturas raramente podem florescer por muito tempo em um país que não tenha uma
administração de justiça normal, no qual as pessoas não se sintam seguras na posse de suas propriedades,
no qual a finalidade nos contratos não seja garantida por lei e no qual não se possa supor que a autoridade
do Estado seja regularmente empregada para urgir o pagamento das dívidas por parte de todos aqueles que
tem condições de pagar. Em suma, o comércio e as manufaturas raramente podem florescer em qualquer
país em que não haja um certo grau de confiança na justiça do governo.
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O papel das instituições em
Adam Smith (1776)
Segundo Smith (1776, p. 378):
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O papel das instituições em
Adam Smith (1776)
Para Smith (1776) a principal causa do crescimento
econômico é a especialização e a divisão do trabalho.
Contudo, é necessário que o mercado seja o mais
abrangente possível e que os recursos possam fluir para
onde tiverem o maior retorno.
A central, unifying theme in Smith´s Wealth of Nations, ..., is his critique of human
institutions on the basis of whether or not they are so contrived as to frustrate man's baser
impulse (“natural insolence”) and antisocial proclivities and to make possible the pursuit of
self interest only in socially beneficial fashion. Indeed, it will become apparent ... that Smith's
basic argument applies to the whole spectrum of social contrivances and is not restricted to
economic affairs. The question is, in each case, whether institutions do, or do not, harness
man's selfish interest to the general welfare. This is, of course, the basis of Smith's critique of
mercantilism.
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O papel das instituições em
Adam Smith (1776)
The central focus is on the problem of human cooperation –
specificaly the cooperation that permits economies to capture
the gains from trade that were the key to Adam Smith’s wealth
of nations. The evolution of institutions that create an
hospidable enviroment for cooperative solutions to complex
exchange provides for economic growth.
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O papel das instituições em
Adam Smith (1776)
[Rosemberg (1960, p.560)]
The violence of Smith's polemic against mercantilism lay in the fact that it enabled merchants to
better their condition in a manner which did not contribute to the nation's economic welfare. As
a result of the dispensation of monopoly grants, of the arbitrary bestowal of “extraordinary
privileges” and “extraordinary restrains” upon different sectors of industry by the government,
the individual merchant was able to enrich himself without at the same time enrich the nation.
For, as Smith clearly recognizes, the pursuit of one's economic self-interest is not necessarily
confined to the economic arena. When it spills over into political arena, it leads to actions which
detract from, rather than add to the economic welfare of society. By contrast, the competitive
order which Smith advocated was characterized, negatively, by the absence of all special
privilege and sources of market influence and, positively, by the all-pervasive and uninhibited
pressures of the market place. The price system, as Smith saw it, was an intensely coersitive
mechanism. Its decisive superiority as a way of organizing economic live in the fact that, when it
was surrounded by the appropriate institutions, it tied the dynamic and powerful motive force of
self-interest to the general welfare. Its free operation would , in most cases, leave the individual
producer no alternative but to pursue his economic interests in a manner conductive to the
national welfare.”
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Resumo dos Argumentos de Adam Smith (1776)
[cf. Ekelund & Hebert (1992)]
Aumento da
Produtividade
Grande Produto
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“It is not from the benevolence of the butcher, or
the baker, that we expect our dinner, but from
their regard to their own interest. We address
ourselves, not to their humanity but to their self-
love, and never talk to them of our necessities but
of their advantages.”
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An individual who intends his own gain is “led by an invisible hand
to promote an end which was no part of his intention. Nor is it
always worse for the society that it was no part of it. By pursuing his
own interest he frequently promotes that of the society more
effectually than when he really intends to promote it. I have never
known much good done by those who effect to trade for the public
good” .
73
Confira a passagem de Milton Friedman
no livro Capitalism and Freedom:
74
Sites Sugeridos
http://cepa.newschool.edu/het/profiles/smith.htm
http://oll.libertyfund.org/ToC/0141-01.php
http://www.econlib.org/library/Smith/smMS.html
http://meubrfree.com.br/~hugocerqueira/hpe/economistas/ada
m_smith.html
http://www.adamsmith.org/smith/bibliography.htm
75