Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
2ª FASE – Capitalismo Industrial1ª Revolução Industrial (século XVIII) até a 2ª Guerra Mundial
(1945)
3ª FASE – Capitalismo Financeiro Década de 1950 até o final da Guerra Fria (1989/1991) 3ª
Revolução Industrial = Revolução Técnico Científico Informacional
Fundamentos do capitalismo
Alguns fundamentos desse modo de produção permanecem os mesmos desde seu início até
nossos dias atuais. São eles:
3. ECONOMIA DE MERCADO
Propriedade privada
MEIOS DE PRODUÇÃO = todos os instrumentos usados para produzir algo (pá do pedreiro,
terra do agricultor, prédio e máquinas de uma fábrica, etc.)
Em cada modo de produção, a sociedade estabelece uma relação com esses instrumentos.
Divisão em classes
Os proprietários dos meios de produção são denominados CAPITALISTAS ou BURGUESES.
Como não possuem meios de produção, os proletários não podem produzir riqueza de
forma autônoma. Assim, eles vendem a única mercadoria que tem, sua FORÇA DE TRABALHO.
O PROLETÁRIO não vende seu trabalho e sim sua capacidade trabalhar – ele fica alienado* a
suas obrigações.
Economia de mercado
A Economia de Mercado é a aplicação dos ideais liberais na economia, com a mínima
intervenção do Estado e a centralidade no mercado e na propriedade privada.
Na economia de mercado, fica definido que a maior parte da produção tem como objetivo
ser vendida. Quem vende, espera conseguir, com a venda do que produziu, comprar outros
produtos não produzidos por ele próprio.
Como ela vai ser vendida, tem que parecer útil a todos e não apenas ao seu produtor.
Por isso, no capitalismo, se desenvolveram estratégias para mostrar essa utilidade egerar
desejo no consumidor = PUBLICIDADE.
Nenhuma mercadoria poderia ser vendida sem que possuísse valor de troca, afinal nãose
saberia o que vale mais. Ex: Clips X Notebook?
Fatores que influenciam no valor de troca: Matéria-prima, uso dos meios de produção,mão
de obra, tecnologia, tempo
Lucro = trabalho que não foi pago ao trabalhador = Origem de conflito deinteresses entre
proletários e donos dos meios de produção.
1. Produção de mercadorias.
Exemplo: Uma fábrica de sapatos pode investir seu capital na produção e não vender todos
os sapatos que produziu. Se esses prejuízos são constantes, a fábrica pode ser fechada.
Se isso ocorre em muitas fábricas , havendo grande dificuldade para manter a acumulação
de capital, temos o que se denomina de CRISE DA ECONOMIA CAPITALISTA
Contradição mais evidente – Luta de Classes – maiores salários = menores lucros e vice-
versa = CONFLITO.
Contradição menos evidente 1 – quanto menor o salário, maior é o lucro, porém menor é o
poder de compra do trabalhador. Cada capitalista, portanto, procura pagar o mínimo aos seus
trabalhadores, esperando que os outros capitalistas paguem o máximo!
Era preciso tentar controlar suas contradições e garantir um acúmulo de capital mais
contínuo e seguro.
Mercantilismo
Entre os séculos XVI e XVIII - Compreende o período das Grandes Navegações.
O modelo liberal prevaleceu entre o fim do século XVIII e início do século XX em grande
parte dos países capitalistas.
Origem – Inglaterra – ideias dos economistas Adam Smith (1723 – 1790) e David Ricardo
(1772 – 1823).
Adam Smith (1723 - 1790) foi um filósofo e economista nascido na Escócia e influenciado
pelas ideias do Iluminismo.
Enquanto Adam Smith era o pai do liberalismo econômico, John Locke ficou conhecido como
o fundador do liberalismo político, lançando mão de ideais flexíveis para alavancar o poder
privado e favorecer a ascensão da burguesia e, por consequência, dando base para a
Revolução Francesa, de 1789.
Lei da oferta e da procura = Quando a oferta de uma mercadoria é maior que a procura pela
mesma, a tendência é diminuir o preço. Já quando há o aumento da procura, o preço se eleva.
Isso geraria um equilíbrio no mercado, definindo o quanto deveria ser fabricado de cada
mercadoria.
Adam Smith acreditava que a concorrência produziria a médio e longo prazo a melhoria e o
barateamento das mercadorias, além de tornar a riqueza mais bem distribuída entre os povos
Na livre concorrência, as empresas mais fortes venceram as mais fracas e foram, aos poucos,
tornando-se grandes conglomerados = Forte concentração de capitais.
Como não havia ainda leis rígidas sobre as relações trabalhistas, as empresas pagavam
baixos salários e davam poucos direitos aos seus empregados.
O modelo de fordista-keynesiano
O modelo fordista-keynesiano surgiu como resposta à crise do liberalismo.
Seu nome se deve a união entre a nova postura das empresas, o fordismo, e a nova postura
do Estado, o keynesianismo.
FORDISMO
O fordismo foi uma estratégia criada por Henry Ford (presidente da fábrica americana de
automóveis Ford).
O objetivo do fordismo era criar uma produção em massa com consumo em massa.
Operários que eram responsáveis por todas as etapas de produção tinham certa autonomia
e com isso, opiniões, manias, etc.
O valor gerado pelo trabalhador durante sua hora de trabalho aumentou, no entanto, seu
salário e seu tempo de trabalho continuaram os mesmos.
Ex: Com a esteira rolante o trabalhador passou a produzir 2 vasos por hora e não mais
apenas 1. Assim ele gera o valor de 2 vasos por hora, mas continua recebendo apenas por 1.
O objetivo do fordismo era criar uma PRODUÇÃOEM MASSA com CONSUMO EM MASSA,
além de um mercado consumidor mais regular.
Além disso, foram aprimoradas estratégias como concessão ampla de créditos, compras a
prazo, diminuição dos preços das mercadorias (desconto).
Mudança profunda no pensamento sobre o trabalhador e sua vida em sociedade = criação
de uma CULTURA DE MASSAS e de uma SOCIEDADE DE CONSUMO.
Se antes os operários eram vistos apenas como força de trabalho, no fordismo eles passam a
ser vistos também como CONSUMIDORES!
O aumento dos salários e a criação de mais leis trabalhistas garantiam MAIOR PODER DE
COMPRA e TEMPO DE LAZER SUFICIENTE PARA CONSUMIR mercadorias e serviços.
Mesmo com todas essas transformações, o fordismo não foi suficiente para resolver o
problema fundamental: equiparar o consumo da população com o aumento de produtividade
das fábricas.
KEYNESIANISMO
Segundo Keynes, o Estado funciona com uma dinâmica diferente da empresa privada – não
há busca pelo LUCRO!
O Estado funcionaria como um instrumento social que arrecadaria impostos e os usaria para
interferir na economia, sem se preocupar em lucrar.
CRÉDITO = cada país teria um sistema bancário capaz de aumentar ou diminuir os juros
cobrados pelos empréstimos.
Ex. Quando o governo quisesse estimular os investimentos, ele diminuiria os juros, tornando
os empréstimos mais baratos.
A política do Welfare State* tinha como objetivo propiciar acesso a uma série de benefícios
públicos (saúde, educação, aposentadoria, etc.) de qualidade. Assim, os trabalhadores teriam
mais dinheiro para consumir mercadorias.
Nos EUA esse tipo de investimento estatal ocorreu mais fortemente na década de 1930,
após a Crise de 1929. Sob o comando do presidente F.Roosevelt, o programa de recuperação
econômica intitulado NEW DEALera baseado em:
o investimento maciço em obras públicas: o governo investiu US$ 4 bilhões (valores não
corrigidos pela inflação) na construção de usinas hidrelétricas, barragens, pontes, hospitais,
escolas, aeroportos etc. Tais obras geraram milhões de novos empregos;
a destruição dos estoques de gêneros agrícolas, como algodão, trigo e milho, a fim de conter
a queda de seus preços;
o controle sobre os preços e a produção, para evitar a superprodução na agricultura e na
indústria;
a diminuição da jornada de trabalho, com o objetivo de abrir novos postos. Além disso,fixou-
se o salário mínimo, criaram-se o seguro-desemprego e o seguro-aposentadoria (para os
maiores de 65 anos).
As grandes obras públicas tinham como principal objetivo criar empregos, porém
contribuíam significativamente para o desenvolvimento do país e produção de um novo
modelo de espaço.
O espaço das cidades passou a ser projetado como se fosse o espaço de uma fábrica, ou
seja, o mais produtivo possível.
Racionalidade Instrumental = mentalidade por trás desses processos que procura organizar
as atividades humanas para melhorar a produtividade e aumentar a acumulação de capital.