Economia Política - Leandro Campos

Aula 1
Microeconomia: consumo individual
Macroeconomia: é o estudo dos fenômenos que englobam toda a economia.
A macroeconomia estuda a teoria dos agregados e a teoria geral do equilíbrio¹ e desenvolvimento.
¹ Teoria da moeda, das finanças públicas, das relações internacionais e do desenvolvimento.
Pensamentos econômicos: teoria clássica e teoria neoclássica

TEORIA CLÁSSICA: Economia clássica

- Nome dado à primeira escola moderna de pensamento econômico
- É geralmente aceito que o marco inaugural do pensamento do pensamento econômico clássico
seja a obra de Adam Smith. Seus conceitos giram em torno da noção básica de que os mercados
tendem a encontrar um equilíbrio econômico a longo prazo, ajustando-se a determinadas
mudanças no cenário econômico;
- Os principais economistas clássicos: Adam Smith, Jean Batiste Say, Tomas Malthus, David
Ricardo.

Adam Smith: produziu, recebeu.

● Em pela época do iluminismo, Adam Smith tornou-se um dos principais teóricos do liberalismo
econômico. Sua principal teoria baseava-se na ideia de que deveria haver total liberdade
econômica para que a iniciativa privada pudesse se desenvolver, sem a intervenção do Estado.
● A livre concorrência entre os empresários regulariza o mercado, provocando a queda de preços e
as inovações tecnológicas necessárias para melhorar a qualidade dos produtos e aumentar o ritmo
de produção²
²Quem é mais eficiente ganha mais.

Tomas Robert Malthus: maior ideia de desenvolvimento social.

● A teoria Malthusiana foi a primeira teoria populacional a relacionar o crescimento da população
em progressão geométrica ( cada vez mais gente nasce) e do crescimento da oferta de alimentos
em progressão aritmética.
● Durante os séculos XVIII e XIX houve um acentuado crescimento demográfico devido à
consolidação do capitalismo e à Revolução Industrial que proporcionou a elevação da produção
de alimentos nos países em processo de industrialização diminuindo a taxa de mortalidade (
principalmente na Europa e nos EUA). Isto fez com que os índices de crescimento da população

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subisse provocando discussões que culminaram em diversas teorias sobre o crescimento

populacional destacando-se o malthusianismo.

Jean Batiste Say: produz o necessário para o consumo

● Toda renda recebida é consumida
Teoria de Say: Não existem as chamadas crises de "superprodução geral", uma vez que tudo o que é
produzido pode ser consumido, já que a demanda de um bem é determinada pela oferta de outros bens, de
forma que a oferta agregada é sempre igual a demanda agregada.
Say aceitava ser possível que certos setores da economia tivessem relativa superprodução em relação aos
outros setores, que sofressem de relativa superprodução. Também segundo a lei não existiria o
entesouramento pois o dinheiro não gasto por um produtor (poupança) seria repassado a outro através de
empréstimo.
● Não há preocupação com o bem estar dos trabalhadores.

TEORIA NEOCLÁSSICA:
É uma expressão genérica utilizada para designar diversas correntes do pensamento econômico que
estudam a formação dos preços, a produção e a distribuição da renda através do mecanismo de oferta e
demanda dos mercados.
Dentre os economistas neoclássicos destacam: Leon Walras, William Stanlev Jevons, Joseph Alois
Schumpeter, Alfred Marshall e John Maynard Keynes

Alfred Marshall
Marshall: Foi um dos mais influentes economistas de seu tempo. Seu livro, Princípios de Economia
(Principles of Economics) procurou reunir num todo coerente as teorias da oferta e da demanda, da
utilidade marginal e dos custos de produção, tornando-se o manual de economia mais adotado na
Inglaterra por um longo período.
Marshariana: Divisão e cooperação dos produtores para que possam produzir mais em operação.

John Maynard Keynes

Teoria Keynesiana: Conjunto de ideias que propunham a intervenção estatal na vida econômica com o
objetivo de conduzir a um regime de pleno emprego.
As teorias keynesianas tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da
política de livre mercado. Acreditava que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o
desemprego uma situação temporária que desapareceria graças às forças do mercado.

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O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da

capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso,
pois isto provocaria um aumento da inflação.
Da mesma forma que você consumiu você vai poupar.
Poupança é sua renda menos seu consumo, se você poupa mais, você investe mais.

Principais Agregados e Econômicos

Valor Bruto de Produção (VBP) : Expressão monetária da soma de todos os bens e serviços produzidos
em determinado território econômico, num dado período de tempo. Incorre no chamado erro de "dupla
contagem", pois soma os produtos finais com os insumos usados em sua elaboração.
Tudo que é produzido dentro de um território

Valor Agregado Bruto (VAB): é o valor da "produção sem duplicações". Obtém-se descontando-se do
VBP o valor dos insumos utilizados no processo produtivo.
Ao fabricar algo que já foi utilizado antes, ele não é contado.

Produto Bruto (PB): produção de bens e serviços finais realizados pela economia, durante um período
de tempo.

Renda Bruta (RB): somatório das remunerações brutas dos fatores de produção empregados na
economia, durante uma período de tempo.

Produto Interno Bruto (PIB): expressão monetária dos bens e serviços finais produzidos dentro dos
limites territoriais econômicos, independentemente da origem dos fatores de produção.
Tudo próximo dentro do território, porém a lucratividade dele depende de quem o detém.
Principal indicador econômico de uma sociedade.

Produto Nacional Bruto (PNB): expressão monetária dos bens e serviços produzidos por fatores de
produção nacionais, independentemente do território econômico.

Renda Nacional (RN): é a renda líquida gerada no período, e que se dirige aos proprietários nacionais de
fatores de produção.

Todo conflito afeta a macroeconomia, não importando a distância geográfica.

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*Ágio: aumento repentino de um produto. Um juro superior à taxa

legal.
*Lobby: Produto monopolizado.
*Dupla contagem ou dupla tributação: incidência de impostos equiparáveis em dois ou mais países,
relativamente ao mesmo contribuinte, fato gerador e períodos de tempo iguais.
*Dumping: Por o preço abaixo ao da produção, na intenção de prejudicar o concorrente. O CADE
(conselho administrativo de defesa econômica) tem ação preventiva quanto a esses
impasses.
*Cluster: o município tem dependência, uma divisão ou modernização de um distrito Marshalliano.
*Gráfico de serra: Gráfico de serra: é aquele em que você tem o recebimento do salário e a queda (
o gasto) desse salário em 30 dias. Se você recebe seu salário todo mês não é necessário acumular.
Aula 2
Surgimento da Moeda
A moeda tem o papel fundamental em todas as economias modernas, Como a moeda aparentemente é
uma característica normal da vida econômica em geral, não pensamos como seria nossa vida sem ela. Na
realidade ela seria bastante limitada e até as operações e até as operações mais simples de compra e venda
seriam complexa e demorada.
A moeda é a peça fundamental da economia e a melhor forma de economizar. Sem um meio de troca a
economia estaria engessada e seríamos limitados. Antigamente a moeda era algo concreto e atualmente é
algo mais simbólico (a moeda atual).
No início da história economia a sociedade era formada por reinos de não era possível expandir através da
compra de novos povos. Portanto, a expansão de poder era feita através de matrimônios ou guerras ( mais
comum). nesse período, o reino era simbolizado por um espaço em que unicamente cultivava o território,
um castelo que ficava na área central e mais protegido. Em casos de ataques todos entravam para os
muros dos castelos e todo território pertencia ao rei, com poder de dá- lo e tirá-lo de quem quiser.
Nesse período plantavam apenas um determinado produto

Evolução da moeda
1. Escambo:
Permuta , troca direta ou, simplesmente, troca é a transação ou contrato em que cada uma das partes
entrega um bem ou presta um serviço para receber o bem ou serviço que a outra lhe entrega ou presta a
ela, sem que um dos bens seja moeda ou seja, uma aplicação monetária, que alguns estudiosos chamam de
dinheiro, que é a moeda "aceita", ou em "circulação - forçada“.

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2. Moeda-mercadoria:
O gado - vantagens de locomoção própria, reprodução e prestação de serviços, embora ocorresse o risco
de doenças e da morte.
pecúnia (dinheiro) e pecúlio (dinheiro acumulado) derivadas da palavra latina pecus (gado). O sal foi
outra moeda–mercadoria de difícil obtenção, principalmente no interior dos continentes, era muito
utilizado na conservação de alimentos. A palavra capital (patrimônio) vem do latim capita (cabeça). Da
mesma forma, a palavra salário (remuneração, normalmente em dinheiro, devida pelo empregador em
face do serviço do empregado) tem como origem a utilização do sal, em Roma, para o pagamento de
serviços prestados.
3. Metalismo:
O metalismo ou bulionismo é uma teoria econômica da Idade Moderna (1453 - 1789) que quantifica a
riqueza através da quantidade de metais preciosos possuídos.
Baseia-se na crença de posse e acúmulo de ouro e metais preciosos, o metal é a maior fonte de riquezas,
confundindo estes com capital, não investindo em atividades lucrativas como manufaturas , comércio etc.
Um exemplo de um país bulionista no período citado foi a Espanha, que não percebeu que o acúmulo de
metais preciosos (ouro e prata) era apenas uma Europa enquanto a economia mineradora na América,
principal fonte de riqueza espanhola, se esgotava.
Durante a Idade Moderna, Espanha e Portugal buscavam uma balança comercial favorável por meio do
monopólio, defenderam o entesouramento de metais preciosos, prática denominada bulionismo.
Antes dele só pensava em alimento, porém após ele surge o acúmulo de riqueza.
Não tinha segurança, a qualquer momento poderia ser roubado.
4. Moeda papel:
Moeda-Papel: Pedaço de papel denominado certificado de depósito, que era emitido por instituições
conhecidas como “Casas de Custódia”. (Letras de Câmbio e Certificados de Depósito Bancários), 100%
lastreada em ouro, ou seja a garantia do pagamento dessa forma de moeda é o valor dela em ouro, pare
emiti-la a casa de custódia deve possuir a quantidade emitida em reservas de ouro metal. Lastro de 100%
maior conversibilidade da moeda.
5. Papel moeda- fiduciária:
Papel-Moeda ou Moeda Fiduciária( fiducia = confiança, fé): É a moeda do dia-a-dia, emitida
exclusivamente pelo banco central, a nossa moeda fiduciária é o real, não é lastreada, ou seja a única
garantia que a gente tem é a confiança. Lastro inferior a 100% menor garantia de conversibilidade.
Características
● Inexistência de lastro metálico
● Inconvertibilidad absoluta

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● Monopólio Estatal das emissões

6. Moeda bancária:
A moeda bancária ou moeda escritural consiste nos depósitos à vista existentes nos bancos ou outras
instituições creditícias, normalmente movimentados por intermédio de cheques, representando estes um
instrumento de circulação da moeda bancária.
Os cheques são: originados em entrega de dinheiro pelo cliente (depósito originário); originados em
operação de créditos (depósitos contábeis).
Funções da moeda
- Funções intermediárias de troca
- Funções de medida de valor
- Funções de reserva de valor
- Função liberatória : dá liberdade ao dinheiro de se movimentar.
- Função de padrão de pagamento diferidos
- Função de instrumento de poder
Características essenciais da moeda
- Indestrutibilidade e inalterabilidade
- Homogeneidade
- Transferibilidade
- Facilidade de manuseio e transporte
A Demanda de Moeda
O Modelo Baumol-Tobin – A teoria mais famosa de demanda de moeda, chamada de abordagem do
estoque, é baseada em contribuições isoladas de William Baumol e James Tobin em meados dos anos 50.

Aula 3
Reguladora
Provedora de bens e serviços
Redistribuição
Estabilizadora
1. Operação de mercado aberto
2. Depósito compulsório: uma parte que fica preso no banco para cobrir o lastro ( o dinheiro que se
quisermos deixar no banco) antigamente de 20%
3. Redesconto bancário
4. Controle e seleção de crédito: toda movimentação bancária que é feita diária no banco.

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Aula 4
Políticas fiscais
- O principal instrumento de política econômica do setor público refere-se à política fiscal.
- A política fiscal visa atingir a atividade econômica e assim alcançar dois objetivos
interrelacionado, a saber, estimular a produção, ou seja, crescimento econômico e combater, se for
o caso a elevada taxa de desemprego.
- O financiamento do déficit do setor público, também é um fator de preocupação da política fiscal

Instrumentos fiscais
● Toda a entrada de dinheiro do governo é através de impostos (receita)
● Despesas do governo (gastos)
● Orçamento do governo

Impostos
Os impostos podem ser classificados em duas categoriad
● Impostos diretos: incidem diretamente sobre a renda das unidades familiares e das empresas.
Ex: IRpF ( impostos de Renda de Pessoa física l); IRPJ( Imposto de Renda de Pessoa Jurídica)
● Impostosl indiretos: são tributos que orientam as transações intermediárias e finais. São
incorporados ao processo produtivo e, portanto, incidem indiretamente sobre o contribuinte (
consumidos). Ex: ICMS; ISS, COFINS; PIS.

Despesas do governo (gastos)

As despesas do governo podem ser divididas em:
- Consumi: gastos com salários, administração pública, funcionalismo civil e militar.
- Transferências: benefícios pagos pelor institutos de previdência social, sob a forma de
aposentadorias salario- escola, FGTS.
- Subsídios: são pagamentos feitos pelo governo a algumas empresas públicas ou privadas.( Para o
governo não perder o trabalho)
- Investimentos: gasto com aquisição de novas máquinas, equipamentos, construção de estradas,
pontes, infra-estrutura

Orçamento do governo

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O resultado das operações de receitas menos os gastos do setor público representam o orçamento do
governo. Este saldo pode ser classificado em três esferas:
Orçamento equilibrado: R=Gocorre quando o total das receitas em valores mim
Orçamento superavitário R maior que o governo
Orçamento deficitário R menor que o governo

Regimes de mercados cambiais

● Regime de câmbio flutuante
● Regime de câmbio fixo
● Formas híbridas de câmbio
Regime de câmbio flutuante

Ele vem nessa parte de Política cambial e ele basicamente explica sobre a variação da taxa de
câmbio. A parte flutuante é a parte em que o mercado regula e a parte fixa é o "teto" que o governo
estabelece. Que seria um limite máximo e mínimo que o valor da taxa de câmbio pode chegar
Renda fixa é aquela que a gente sabe quando vai dar.