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QA relações sociais se modificam muito mais do que as normas, por isso existe um pequeno
desequilibro entre a notas vigentes e as relações sociais.
O direito é vivo, ele se alimenta das transformações sociais ao mesmo tempo que a regula.
Existem as não interessa as relações sociais em si, somente o homem imerso na sua cultura,
esse homem cultural, o produto. E pensa quanto o direito implica em resguardar valores,
culturas e em quanto a transformação do direito impacta na cultura.
A cultura leva muito mais tempo para mudar do as relações sociais.
O quanto na antropologia do direito força a pensar em um repassar cultural e também na
transformação.
Para o direito regular, ele precisa dialogar com a realidade.
Em Karl Marx- só é revolução é aquilo que é estrutural, só é revolução aquilo que muda
as estruturas.
A revolução industrial e Revolução Francesa são duas importantes revoluções. A primeira
mudou a forma que o home se relacionava no trabalho, como consumia, produzia.A segunda
também modificou a forma de pensar, ensinou a palavra mágica chamada liberdade, igualdade
via positivação das leis, ela modifica o modus operando da sociedade. Traz um conceito mais
amplo de cidadania. .
DURKHEIM
● Primeiro professor de sociologia, pensador.
● Um dos que mais contribui para a consolidação da sociologia
● Positivista: acredita na possibilidade de desenvolvimento, melhoramento desde que
haja rigor científico, método, ordem, norma.
● Para DURKHEIM não basta apensas um acarbouços jurídico positivado, é necessário
uma pena, que garanta que as regras sejam seguidas, puseja, é necessário uma
punição.
● O indivíduo em DURKHEIM tem pequenas autonomias e essa autonomia acontece nos
desvios.
● Pra ele a sociedade está acima do indivíduo, assim ela põe força sobre o indivíduo.
Sociologia para DURKHEIM pode ser definida comoo a ciência " das instituições, da sua
gênese e do seu funcionamento" ou seja, " de toda crença l, todo comportamento instituído pela
coletividade
É necessário o direito para ter sociedade.
Para reconhecer um grupo como sociedade preciso:
1. Representaçao coletiva e filosofia social: sentimento de pertencimento ao grupo
social, isso é um processo fabricado, até porque tudo na sociologia é fabricado, ela
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desnaturaliza tudo que é natural. Sem esse sentimento não há como seguir as leis as
normas, já que não me identifico com isso.
2. Estrutura social: a estrutura da sociedade é permeada pelo instituições sociais, que
seriam locus de aprendizados, de internalizações de valores, regatas, códigos morais,
regras. Famila, estado , escola e igreja ← instituições clássicas.
- Todos são socializados a partir dessas instituiçoes, não existe instituição superior.
- DURKHEIM não acredita numa individualidade completa, ele não acredita que não há
influência sobre quem somos.
- Todo desvio é passível de punição
- Propósito de formatação social de forma positiva.
Penalidade em Durkheim
Sem panorama de punição a regra vira conselho, para ele os homens são falhos e os desvio
social também é um fato social. Porém o desvio não deve ser naturalizado e controlá lo é
fundamental para o funcionamento da sociedade.
Existem os devidos positivos e os danosos.
Danoso: coloca em risco a sobrevivência da sociedade. Ex: corrupção, ela tira dignidade,
causa morte, violo a o direito natural.
Positivo: ele é o desvio que a médio e longo prazo gera transformação na cultura, na dinâmica
da social. Na hora que ele acontece pode haver punição, que pode ser por lei ou a própria
punição social.
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Solidariedade: que tipo de força na sociedade permite que permaneçamos juntos, essa força
chamamos de solidariedade, não é no sentido mais valorativo da cultura, o sentido cristão, de
ajudar sem esperar nada em troca, essa racionalidade é praticada de forma racional com o
entendimento que ajudar o outro é ajudar a si mesmo. É uma força que mantém a coerção,
mesmo em um estado de anomia.
KARL MARX
- Ativista no movimento operário (Partido dos Trabalhadores Alemão);
- Comunista;
- Grande parte da Sociologia Ocidental (para alguns) tem sido uma tentativa de
corroborar ou negar as questões levantadas por Marx;
- Herdeiro do ideário iluminista acreditava que somente a razão poderia colaborar para a
apreensão da realidade e a construir uma sociedade mais justa;
- Se inspira na dialética ( algo que se contradiz) como método de análise.
- Materialismo histórico: a vida matéria material que explica as relações sociais, as
relações dos modos de produção).Para enteder a sociedade em Marx preciso enteder
como o capitalismo opera.
- Foca nas relações de produção: duas forças antagônicas O proletário e o Estado
(burguês)
Tese: possível superar o capitalismo, que provação antítese e provoca contradições. Ele vende
oportunidades e também produz desigualdades.
A revolução só se poder dar por parte do proletariado já que são a base da sociedade.
Estrutura e superestrutura
Superestrutura: burguesia, Estado, tem como função manter as coisas como estão.
Estrutura: Modo de produção ( proletariado)
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A tradição filosófica dominante na Europa até o início da modernidade pressupunha a
existência, além do mundo sensível e histórico, de uma dimensão mais real, da razão;
A perda do autocontrole (pelos seres humanos subjugados por sua própria criação, a riqueza
da vida material e seus refinamentos) foi tema recorrente na Filosofia, sobretudo ao longo do
século XVIII.
MATERIALISMO HISTÓRICO
As relações materiais que os homens estabelecem e o modo como produzem seus meios de
vida formam a base de todas as suas relações;
● Modos de Produção:
● Modo Asiático – coletores e caçadores
● Modo Escravista – Grécia e Roma
● Modo Feudal – Europa Medieval
● Modo Burguês – Capitalismo/Modernidade
Para Marx e Engels a alienação está relacionada à vida material e somente a transformação do
processo de vida real, por meio da ação política, poderia extingui-la;
“Marx nunca se refere à produção em geral, mas à produção num estágio determinado do
desenvolvimento social, que é a produção dos indivíduos vivendo em sociedade”.
- A estrutura de uma sociedade depende dos estado de desenvolvimento de suas forças
produtivas.
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A produção é a atividade vital do trabalhador e é através dela que o homem se humaniza;
No processo de produção o homem estabelece entre si relações sociais onde modificam a
natureza;
A apropriação de não produtores (pessoas, empresa e Estado) de uma parcela do que é
produzido socialmente é o que faz desenvolver sua concepção de classe, opressão e
alienação;
● Marx acredita que a tendência do Capitalismo é separar cada vez mais trabalho e meios
de produção. O último para ser transformado em Capital e o primeiro em Trabalho
Assalariado.
De acordo com Marx é por meio da luta de classes que as transformações mais estruturais são
realizadas;Por isso ela é “o motor da História”;É a classe explorada que pode fazer a mudança;
As classes se organizam politicamente para a defesa consciente de seus interesses;
A consciência de classe conduz, na sociedade capitalista, à formação de associações políticas
( sindicatos e partidos) que buscam a união solidária entre os membros da classe oprimida com
vistas à defesa de seus interesses e ao combate das opressões;
A ECONOMIA CAPITALISTA
A unidade analítica mais simples e a expressão de sua riqueza é a mercadoria;
Composta de dois valores:
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Assim se instalaria uma nova organização social, com uma fase transitória, a Ditadura do
Proletariado, mas ao realizar-se tudo o que foi posto, tornar-se-ia uma Sociedade Comunista;
OS TIPOS DE ALIENAÇÃO
O trabalhador relaciona-se com o produto do seu trabalho como algo alheio a ele, que o
domina, que lhe é adverso – o trabalhador é alienado em relação as coisas;
A atividade do trabalhador não está sob seu domínio e ele a percebe como estranha a si
próprio – o trabalhador é alienado em relação a si mesmo;
A vida genérica ou produtiva do ser humano torna-se apenas meio de vida para o trabalhador,
ou seja, seu trabalho (que é sua atividade vital e consciente que o distingue do animal) deixa
de ser livre e passa a ser unicamente o meio para que sobreviva;
Se o trabalhador não tem trabalho ele não tem salário, logo não tem existência;
Enquanto existir a propriedade privada dos meios de produção, as necessidades dos homens
serão o dinheiro e as novas necessidades criadas, servirão para obrigá-los a sacrifícios
maiores;
Se o trabalhador não tem trabalho ele não tem salário, logo não tem existência;
Enquanto existir a propriedade privada dos meios de produção, as necessidades dos homens
serão o dinheiro e as novas necessidades criadas, servirão para obrigá-los a sacrifícios
maiores;
EM SUMA:
O proletário não se vê no produto que criou e nem vê no trabalho qualquer finalidade que não
seja sua existência;
Para Marx o trabalhador não é feliz, pois mortifica seu corpo e arruína seu espírito no trabalho
que é obrigado a fazer;
Se não fosse coagido ele fugiria do trabalho como da peste;
FETICHISMO DA MERCADORIA
Na modernidade o homem trata as mercadorias (sapatos, bolsas, etc.), como objeto de
adoração;
A mercadoria deixa de ter a sua utilidade atual e passa a atribuir um valor simbólico, quase que
divino;
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O ser humano não compra o real, mas sim a transcendência que determinado artefato
representa;
REVOLUÇÃO
Quando a necessidade de expansão das forças produtivas de uma dada sociedade, choca-se
com as estruturas econômicas, sociais e políticas vigentes, estas começam a se desintegrar;
Assim dão lugar a uma nova estrutura, já anunciada nos elementos contraditórios da sociedade
que se extingue;
REVOLUÇÕES BURGUESAS
No período medieval as forças produtivas anunciadas pela burguesia nascente foram de
encontro aos interesses representados nas corporações de ofícios e nas guildas;
Por isso as revoluções burguesas vieram representar o processo de liberação daquelas forças
paralisadas por relações sociais ultrapassadas;
COMUNISMO
De acordo com Marx o comunismo é a forma necessária e o princípio dinâmico do futuro
imediato;
Mas o comunismo não é a finalidade do desenvolvimento humano, o que ele possibilita é
submeter a criação dos homens “ao poder dos indivíduos associados e que a divisão do
trabalho passe a obedecer aos interesses de toda a sociedade”;
A sociedade comunista seria o resultado de uma “reconstrução consciente da sociedade
humana”, pondo fim a “pré-história da humanidade” e dando início a uma nova vida social.
Weber
A razão científica foi contraposta à razão histórica;
A compreensão do fenômeno social pressupõe a recuperação do sentido, sempre arraigado a
uma visão de mundo;
Obra humana, a experiência histórica é também uma realidade múltipla e inesgotável;
Karl Marx
Friedrich Nietzsche
Assim com Marx, Weber se dedicou a estudar o capitalismo ocidental na perspectiva histórica,
econômica, ideológica e sociológica. Também fez algumas críticas ao materialismo histórico.
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Herdou de Nietzsche a ideia de que a vontade de poder, expressa na luta de valores
antagônicos, é que torna compreensível a realidade social, política e econômica.
A OBJETIVIDADE DO CONHECIMENTO
Na investigação de um tema, um cientista é inspirado por seus próprios valores e ideias;
Por isso deve estar capacitado a estabelecer uma distinção entre “reconhecer e julgar e a
cumprir tanto o dever científico de ver a verdade dos fatos, como o dever prático de defender
os próprios valores”.
A Ciência como vocação, organizada em disciplinas especiais a serviço do autoesclarecimento
e conhecimento dos fatos interrelacionados.
Para se alcançar a objetividade nas Ciências Sociais é preciso incorporar conscientemente os
valores à pesquisa e controlá-los através de procedimentos rigorosos de análise.
A ação do cientista é seletiva. Os valores são um guia para a escolha de certo objeto de
estudo. A objetividade é garantida pelo rigor e obediência aos cânones do pensamento
científico.
OBJETO DA SOCIOLOGIA
AÇÃO SOCIAL
“A ação humana é social na medida em que, em função da significação subjetiva que o
indivíduo que age lhe atribui, toma em consideração o comportamento dos outros e é por ele
afetada no seu curso”.