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AULA 01
AULA 02
Perguntas:
AULA 03
Jurista.
História da criminologia do Brasil – totalidade geográfica do Brasil, Milton
Santos, tempo e espaço, recorte em totalidade de longa duração – observar marcos
temporais. História oficial do Brasil começa no “descobrimento”. Ausências na
criminologia, ausências do poder punitivo, que chega com o poder punitivo, ausência de
como povos originários resolviam conflitos – último livro do Zaffaroni.
Marcos: República, começo da criminologia, fim da escravidão, embolado. Até
primeira república, até 1945, hegemonia do positivismo e instalação do Estado
correicionalista brasileiro – o Estado, na verdade, pois a revolução de 1930 é história
incrível, Coluna Prestes (evitar erro histórico de olhar com os olhos de agora o Estado
correicionalista que estava se montando).
Do surgimento da criminologia até 1930, velha república, pequenos esboços de
Estado correicionalista bastante erigido para dar conta do que sobrou da emancipação
da escravidão e das demandas dos povos originários, que nação e que república seria
isso. Em 1930, grande ruptura, Estado correicionalista, mas perspectiva integracionista
(criminologia do Roosevelt nos EUA).
De 1945 até 1964, temos um tempo sintomático que tenha pouca produção
criminológica, pois foi o momento em que crime não estava no centro dos
acontecimentos, bom sinal para a sociedade. Unidade comunistas e trabalhistas,
queremismo, 2ª eleição Getúlio Vargas, enfrentamento capital externo, imperialismo,
suicídio, desenvolvimentismo, bossa nova e modernismo brasileiro (Roberto Lyra
grande criminólogo desse momento, ainda positivista, mas Brasil modernista).
Golpe militar, guerra às drogas em 1970, escalada penal de políticas de
segurança pública, equívocos da constituinte, das esquerdas que judicializaram a
questão também. O criminal volta ao centro da questão.
1970, criminologia crítica começam a circular. Livros Rusche (1938) e Foucault
lido e traduzido (Rusche só 1990). Movimentos emancipatórios e revolucionários ao
redor do mundo em 1968 (Rosa del Olmo, Lolita, encontro de Bergali e Zaffaroni,
colombianos, intervenção na suprema corte colombiana que matou os melhores juristas
progressistas). Ambiência conflitante. Criminologia crítica começa a circular, também
no Brasil.
Trabalhamos Rosa del Olmo (decolonial, racializada, generificada – é
atravessada e faz uma crítica de uma simples tradução de teoria feita no hemisfério
norte, mesmo sendo marxista. Vai propor também rupturas epistemológicas e
metodológicas). Roberto Lyra, cirminólogo modernista. Depois, criminologia crítica.
Enquanto isso, criminologia funcionalista e positivistas, manuais.
Contribuições metodológicas da Rosa, maneira como pesquisa (AL e sua
criminologia; políticas de saúde e droga; face oculta das drogas; criminologia
positivistas com encontros, cátedras, livros publicados).
Depois, Zaffaroni na aula passada. Inovação epistemológica no campo jurídico-
penal do Zaffaroni, e que sua criminologia não pode ser pensada sem pensar que ele
produz alternativa jurídico-penal latino-americano, ao mesmo tempo em que propõe
criminologia das margens, levando em conta a AL. Novo livro do Zaffaroni, trabalha
uma criminologia do ser-aqui (um pouco Heidegger e Nietsche). Criminologia que
trabalhe as ausências, aquilo que ele não é dito (diz isso desde criminologia:
aproximacion desde al margem + em buscas das penas perdidas, discursos jurídico-
penais ficções gastas, marco da AL era letalidade pura). Metodologia de trabalhar o que
foi silenciado, o grande genocídio. Ideia das técnicas de neutralização do Matza, na
criminologia, para questionar a criminologia, a partir de Wayne Morrison
(Neozelandês), que não trabalhou genocídio dos povos originários e genocídio.
Metodologia criminológica do Zaffaroni, ligada à sua teoria jurídico-penal, com
olhar a partir das margens do caudaloso rio dos discursos criminológicos.