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PROJETO CAMINHANDO NO CONHECIMENTO

PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIXERAMOBIM


SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

PROJETO CAMINHANDO NO CONHECIMENTO

PARTICIPANTES:
FRANCISCA ADRIANA SOUZA FREITAS
Gerente
IVANEIDE DO CARMO FERREIRA
Técnica
LINDALVA TEIXEIRA DE FREITAS
Orientadora de Projetos
GESTORES E PROFESSORES DA EJA
Coparticipantes

QUIXERAMOBIM-2022
“O que vale na vida não é o ponto
de partida e sim a caminhada.
Caminhando e semeando, no fim,
terás o que colher.”

Cora Coralina
APRESENTAÇÃO

Apoiando-se na afirmação que, planejamos para nortear as disciplinas das


nossas ações, pensamos num projeto que atenda as finalidades propostas para 2022.
E por entender que o ser humano vive no tempo e no espaço, que pesamos num
projeto que se alinhe, globalmente, a vida com a finalidade de fazer uma grande viagem
na história e no caminho do conhecimento, valorizando e festejando nossa existência.
Que neste, projeto possamos fazer uma linda trajetória pelos diversos espaços
situando e festejando as tradições valores e costumes transmitidos de geração em
geração. Bem como, a consciência que tem suas fases, seus acontecimentos são
relembrados de forma a confrontar com a realidade em que se é parte e assim termos
uma nova história, reelaborada e compreendida na atualidade.
É com esta consciência que se emite o propósito de desenvolver um projeto com
alunos da Educação de Jovens e Adultos que venha respaldá-los de um alinhamento
desta história, conhecimento e cultura que marcou e marca diversas épocas.
Assim sendo, esta temática traz um significado teórico-ação, onde as
aprendizagens que se integram com o conhecimento prático dar ênfase “Caminhando
no conhecimento”. Esperamos que as estratégias das ações trabalhem alinhadas as
aprendizagens que, interajam junto a ética respaldando nossas ações de respeito às
diversas culturas que comportam a dinâmica da vida.
Eis o nosso propósito!
JUSTIFICATIVA

O Projeto “Caminhando no Conhecimento” é uma iniciativa da Secretaria de


Educação para os componentes que fazem a Educação de Jovens e Adultos,
resgatando e fortalecendo a vida em suas diversas dimensões épicas e divulgando a
cultura permeada de sentidos, valores e costumes. O referido projeto contribuirá para a
divulgação dos trabalhos, oportunizando os alunos, demonstrar através da música,
dança, poesia, repente, cordéis, usando a imaginação e a criatividade como forma de
vivenciar, expressar, partilhar e transformar seus conhecimentos.
O projeto proporciona atividades criativas e reflexivas numa ação pedagógica,
saudável por meio de trocas de experiências, tento em vista, que suas apresentações
serão vistas e dessa forma incentivando a outros jovens e adultos o despertar o
conhecimento e o estimulo para o estudo.
Ao fazer e conhecer os saberes sistematizados, esperamos que estudantes
percorram trajetos de aprendizagem que propiciem conhecimentos específicos e
interajam as suas relações com o mundo.
Desenvolvendo habilidades como a percepção, a observação, a imaginação e a
sensibilidade, podendo alicerçar a consciência de seu lugar no mundo mediante
apreensão significativa dos conteúdos dos componentes curriculares.
Entendemos que o conhecimento não se dar de maneira separada, mas
entrelaçados a outros saberes.
O papel do professor é destacar a curiosidade, indagar a realidade,
problematizar, ou seja, transformar os obstáculos em dados de reflexão para entender
os processos educativos e, como qualquer faceta social, estão relacionados com seu
tempo, sua história e seu espaço.

É perceptível que nosso caminho vai ao encontro de um novo


paradigma educacional, cujo desafio é dar liberdade ao surgimento
de uma ação docente, em que professores e alunos podem
participar e atuar ativamente no processo de aprendizagem, que
se revela dinâmico, criativo, encorajador e que tem como
fundamento primordial o diálogo e as descobertas individuais e
coletivas (SOEIRO, 2009, p. 175).

Dessa forma, as atividades desenvolvidas no presente projeto utilizará da cultura


e das tradições como ferramentas pedagógicas, promovendo aos envolvidos uma
interação ampla e significativa. A proposta também, levará os estudantes a valorização
das competências e habilidades rompendo com o individualismo ampliando o
conhecimento da cidadania, o senso crítico, artístico e cultural.
O projeto Caminhando no conhecimento, pretende resgatar a vida, as memórias
das tradições sociocultural, despertando nos alunos e envolvidos a busca prazerosa pelo
ato de aprender vivendo as aprendizagens recheadas de vidas e de práticas contidianas
que vivenciamos, valorizando as peculiaridades de cada um e envolvendo o antes e o
hoje como um processo histórico e cultural.
OS CAMINHOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL

Ao longo de sua história, a Educação de Jovens e Adultos, como é hoje


denominada, realizou-se como prática social através de instituições formais ou não. Na
história do Brasil é possível perceber as dificuldades encontradas nessa modalidade de
ensino, desde a época em que os jesuítas eram responsáveis pela educação, até os
dias de hoje.

Na história da alfabetização de jovens e adultos no Brasil, é preciso observar


que os primeiros vestígios se deu no processo de colonização, após a chegada dos
padres jesuítas, em 1549. Convém ressaltar que esses se voltaram para a catequização
e “instrução” de adultos e adolescentes, tanto de nativos quanto de colonizadores,
diferenciando apenas os objetivos para cada grupo social.

Por se tratar de um resumo sucinto dizemos que a difusão da alfabetização no


Brasil ocorreu apenas no transcorrer do século XX, caracterizada, como instrumento
pelo qual seria possível combater a aristocracia agrária, “detentora” da hegemonia
política do país.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial e do Estado Novo, surge a volta da


democracia e vale ressaltar que com ela, também surgem as primeiras políticas públicas
nacionais destinadas à instrução dos jovens e adultos. Porém, foi em 1947, que o
governo brasileiro lança pela primeira vez a Campanha de Educação de Adolescentes
e Adultos – CEAA, quando se estruturou o Serviço de Educação de Adultos do Ministério
da Educação. Em relação a essa Campanha, Paiva (1987, p. 178) destaca que:

A CEAA nasceu da regulamentação do FNEP e seu lançamento se


fez em meio ao desejo de atender aos apelos da UNESCO em
favor da educação popular. No plano interno, ela acenava com a
possibilidade de preparar mão-de-obra alfabetizada nas cidades,
de penetrar no campo e de integrar os imigrantes e seus
descendentes nos Estados do Sul, além de constituir num
instrumento para melhorar a situação do Brasil nas estatísticas
mundiais de analfabetismo (PAIVA, 1987, p. 178)
Nessa linha de posicionamento, o autor, aponta que nesse período duas outras
campanhas foram criadas, mas, que obtiveram poucos resultados efetivos: a Campanha
Nacional de Educação Rural, em 1952, e a campanha nacional de Erradicação do
Analfabetismo, em 1958.
No final dos anos 50, inúmeras críticas foram dirigidas às campanhas, devido ao
caráter superficial do aprendizado que se efetivava num curto período de tempo e de
inadequação dos programas, modelos e materiais pedagógicos, que não consideravam
as especificidades dos adultos e a diversidade regional.
No final da década de 50 e início de 60, começam a surgir movimentos de base
voltados para a alfabetização de adultos. Como se pode notar, esses movimentos,
paralelos à ação governamental, consistiam da ação da sociedade civil, que ansiava por
uma mudança no quadro socioeconômico e político. Sob essa perspectiva, diversos
grupos de educadores encontram a oportunidade de manifestar sua preocupação com
a questão da alfabetização e a educação dos adultos.
Esses movimentos de educação e cultura popular, em sua maioria adotaram a
filosofia e o método de alfabetização proposto por Paulo Freire. Exemplos de programas
empreendidos por intelectuais, estudantes e católicos engajados na ação política foram:
o Movimento de Educação de Base, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil,
estabelecido em 1961, com o patrocínio do governo federal; o Movimento de Cultura
Popular do recife, a partir de 1961; a Campanha de Pé no Chão se Aprende a ler, da
Secretaria Municipal de Educação de Natal, e os Centros Populares de Cultura, órgãos
culturais da União Nacional dos Estudantes (UNE). No que concerne a esses
movimentos, Paiva (1987, p. 236) registra que os mesmos tinham como pretensão,
encontrar um procedimento para a prática educativa ligadas às artes e à cultura popular
e como ressalta a autora, fundamentalmente promover a conscientização das massas
através da alfabetização e da educação e base.
Com o golpe militar e a ditadura entrou em vigor no Brasil em 1964 foi um
período marcado por momentos de extremo autoritarismo, violência, repressão e por
diversos outros meios de manter o regime.
Por conseguinte, pode-se dizer que a repressão se abateu impiedosamente
sobre as iniciativas dos movimentos populares de educação, minando toda possibilidade
da educação como instrumento de transformação das massas.
Conforme expõem Cunha e Góes (2002, p. 36), a repressão se voltava contra
tudo e todos, que segundo sua ótica eram suspeitos de idéias subversivas. Demissão,
suspensão e apreensão, eram instrumentos considerados eficazes a qualquer
movimento considerado como inspiração “comunista”
Professores e estudantes universitários foram expulsos das instituições onde
lecionavam e estudavam e interventores eram nomeados para as instituições de ensino,
que passavam a conviver com decretos, como o decreto – lei 477, que considerava
suspeitos de subversão, todos os candidatos ao magistério e todos os professores, até
que provassem o contrário. O Mobral espraiou-se por todo o país, mas não cumpriu sua
promessa de erradicar o analfabetismo durante aquela década e, em 1985, na transição
à democracia, acabou sendo extinto e substituído pela Fundação educar.
Realizando uma breve retrospectiva histórica do percurso da EJA no Brasil, no
período que antecede a década de 1980, observamos o seu atrelamento ao mercado de
trabalho, desde o começo do século XX, quando se tem inicio o acelerado processo de
urbanização do país, devido às inúmeras transformações econômicas e sociais advindas
desse período. A alfabetização de adultos tinha como finalidade proceder com o
desenvolvimento e o progresso brasileiro, o que perpassavam também pelo aumento do
contingente de eleitores. (PARANÁ, 2006). A educação de adultos seria a passagem do
país da condição de subdesenvolvido para a de um país desenvolvido.
Com a redemocratização do país nos de 1980 e a promulgação da Constituição
Federal em 1988, a educação é garantida a todos como um direito público subjetivo.
Para Paiva (2009, p. 133), "a perspectiva do direito como caminho para efetivação da
democracia educacional inaugura, não apenas para as crianças, mas principalmente
para jovens e adultos, uma nova história na educação brasileira".
Diante das conquistas legais referendadas pela Constituição Federal de 1988,
onde a educação de jovens e adultos é reconhecida como modalidade da educação
básica, inicia-se no país a busca pela oferta e ampliação de vagas financiadas pelos
estados e municípios, bem como a descentralização dos recursos e do poder decisório
acerca das políticas educacionais.
As discussões e ações que estavam acontecendo no Brasil, a UNESCO define
o ano de 1990 como o Ano Internacional da Alfabetização, culminando na Conferência
Mundial de Educação para Todos, realizada em Jomtien (Tailândia). Durante a
realização deste evento, revela-se no cenário mundial a triste realidade de analfabetismo
de pessoas jovens e adultas.
A Declaração Mundial de Educação para Todos trouxe dados significativos para
compreender o cenário mundial em que a educação se encontrava, detectando um
problema tão importante quanto o do analfabetismo de crianças, jovens e adultos - o
analfabetismo funcional. De acordo com Paiva (2009, p. 47), este problema era
vivenciado, em todos os países industrializados ou em desenvolvimento; de mais de um
terço dos adultos do mundo sem acesso ao conhecimento impresso e as tecnologias;
de mais de 100 milhões de crianças e de um largo contingente de adultos que não
concluíram o ciclo básico, e de outros milhões para os quais o fato de o terem concluído
não possibilitou a aquisição de novos conhecimentos, nem habilidades essenciais à vida.
A promulgação da LDB nº 9.394/96 trouxe um grande avanço para a educação
de jovens e adultos, ao considerá-la como uma modalidade da educação básica, nas
etapas do ensino fundamental e médio. São as especificidades próprias das pessoas
jovens, adultas e idosas, no que se refere ao desenvolvimento e aprendizagem que são
reconhecidas e com elas a necessidade da escola pensar e construir estratégias
próprias para o trabalho com este público. Entretanto, paradoxalmente, é esta mesma
lei que reforça o ensino supletivo e reduz a idade mínima de certificação, para a
conclusão da Educação Básica de 18 e 21 anos (estabelecida pela Portaria 1181/90)
para 15 e 18 anos. Sobre este aspecto Di Pierro, Joia e Ribeiro afirmam:

A nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB), promulgada em 1996, por


sua vez, diluiu as funções do ensino supletivo nos objetivos e
formas de atendimento do ensino regular para crianças,
adolescentes e jovens. Enquanto isso,manteve a ênfase nos
exames e, ao rebaixar a idade mínima para o acesso a essa forma
de certificação de 18 para 15 anos no ensino fundamental e de 21
para 18 no ensino médio, sinalizou para as instâncias normativas
estaduais a identificação cada vez maior entre o ensino supletivo e
os mecanismos de aceleração do ensino regular, medida cada vez
mais aplicada nos estados e municípios, visando à correção do
fluxo no sistema (DI PIERRO; JOIA; RIBEIRO, 2001, p. 10-11).

Muitos acontecimentos marcaram a Educação de Jovens e Adultos, no Brasil.


Muitos descaminhos, regime Militar, LDB 5692 de agosto de 1971, que nada beneficio.
Mas como tudo no Brasil é marcados por lutas gritantes. Foi na decada de 90, e a
Constituição de 1988 que os Jovens e Adultos tiveram o direito garantido.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Brasil, 1996) garante igualdade de
acesso e permanência na escola e ensino de qualidade, além da valorização da
experiência extraescolar. Garante ainda Ensino Fundamental obrigatório e gratuito,
inclusive para os que não tiveram acesso a ele na idade própria. O antigo ensino
supletivo passou a se chamar Educação de Jovens e Adultos – EJA – e ganhou um
sentido mais amplo: preparar e inserir ou reinserir o aluno no mercado de trabalho. A
partir da década de 90, a educação deixou de ser um ensino voltado para o
tradicionalismo, fazendo com que os educadores buscassem novas propostas de
ensino, com o intuito de ajudar no crescimento do aluno, para um ensino mais
qualificado.

PERCORRENDO A EJA NA GESTÃO DE ALGUNS PRESIDENTES

PRESIDENTE DA REPÚBLICA: FERNANDO HENRIQUE CARDOSO (1995-2002)

2000 - Diretrizes Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos - través do


Parecer CNE/CEB 11/2000, passa a ser o documento normativo mais importante para a
Educação de Jovens e Adultos, buscando propor através de algumas funções, uma
educação reparadora, equalizadora e qualificadora.
Tempo de Avançar - O Projeto Tempo de Avançar foi desenvolvido pela
Secretaria de Educação Básica do Estado do Ceará, planejado dentro de uma política
de governo do estado denominado “Capacitação ampla da população cearense”,
envolveu todos os municípios do estado do Ceará, e teve como parceiros a Fundação
Roberto Marinho, prefeituras e sindicatos. Oriundo de uma seqüência de ações
desenvolvidas para correção da defasagem idade/série. A versão do Tempo de Avançar
implantada no ano 2000, destinava-se, inicialmente, aos alunos matriculados de 5ª a 7ª
série que estivessem com mais de dois anos de defasagem idade/série, 16 anos para o
fundamental e nas duas primeiras séries do ensino médio com idade igual ou superior a
dezoito anos. Teve como metodologia a veiculação e recepção organizada de teleaulas
do Telecurso 2000 (ensino fundamental e médio), em convênio com a fundação Roberto
Marinho. O tempo para estudo de cada nível de ensino era de um ano para o ensino
fundamental e um ano e três meses para o ensino médio. Após a divulgação
matricularam-se no projeto pessoas que estavam afastadas do estudo há muito tempo
além do público a que se destinava. O planejamento inicial era de implantar 2.500 (duas
mil e quinhentas) telessalas de ensino fundamental e médio, na implantação chegou a
mais de 4000 telessalas. Só no ensino fundamental no período de 2000 a 2003 o projeto
atendeu a 428.940 educandos. Referido projeto foi um marco no estado do Ceará em
número de matriculados, terá sido tão importante na vida dos alunos? [...]

PRESIDENTE DA REPÚBLICA: LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA (2003- 2010)


2003 – SECAD - É criada a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade As responsabilidades da União na Educação de Jovens e Adultos, são
reassumidas pelo MEC, que compreendeu que a sua atuação na EJA é fundamental, no
sentido de obrigar e auxiliar os governos locais a buscar soluções para atenderem as
atribuições educacionais.

2003 - Programa Brasil Alfabetizado - É criado o Programa Brasil Alfabetizado voltado


para a alfabetização de jovens, adultos e idosos, dando diretrizes e metas.

2005 – PROJOVEM - Criação do Programa de Inclusão de Jovens: Educação,


Qualificação e Ação Comunitária. É lançado pela Secretaria de Educação Profissional e
Tecnológica do MEC, para jovens maiores de 18 anos, instituído pela Lei no 11.129, de
30 de junho de 2005; altera a Lei no 10.836, de 9 de janeiro de 2004; revoga dispositivos
das Leis nos 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, 10.748, de 22 de outubro de 2003,
10.940, de 27 de agosto de 2004, 11.129, de 30 de junho de 2005, e 11.180, de 23 de
setembro de 2005; e dá outras providências.

2006 – PROEJA - Criação do Programa Nacional de Integração da Educação


Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos.

2008/2011 - O Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - O Programa Gestão da


Aprendizagem Escolar – Gestar ofertou formação continuada, orientado para a formação
de professores. Foram disponibilizados cursos de especialização nas seguintes áreas:
Educação Especial; Educação Ambiental; Educação em Direitos Humanos;
Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos; Educação do Campo; Educação para
as Relações Étnico-Raciais; Educação Indígena; Educação Quilombola e Educação
para a Juventude.

2010 - SENSO - Em 2010 o senso acusou 14 milhões de pessoas analfabetas no Brasil.

2009/2010 – NUCLEAÇÃO - No final de 2009 início de 2010, foi reorganização a oferta


dos cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA) que estaria em curso nas escolas
estaduais da região metropolitana de São Paulo. Tal processo resultou no fechamento
de escolas e na redução da oferta, sobretudo no nível médio desta modalidade. O
mecanismo utilizado para tal redução seria a política de “nucleação” (em escolas-pólo)
da oferta de EJA nas escolas da rede estadual de ensino, tanto no âmbito das Diretorias
Regionais de Ensino, sendo reduzida de forma drástica a quantidade de escolas a
oferecer a modalidade EJA no ano letivo de 2010. Além desta informação, foram
notificados diversos casos de jovens e adultos que, que pretendendo retomar seus
estudos, foram impedidos de se matricular porque tinham cursado a primeira ou segunda
séries do ensino médio (regular ou EJA) em outros lugares ou há alguns anos, sendo
encaminhados diretamente para o CEEJA.

2010 – Fundeb - A partir de 2010 houve uma pequena elevação no fator de ponderação
da EJA (percentual dos recursos do FUNDEB direcionados para o EJA), além de um
desmembramento em dois grupos: 1) educação de jovens e adultos com avaliação no
processo, passou de 0,7 para o fator de 0,8; e 2) educação de jovens e adultos integrada
à educação profissional de nível médio, com avaliação no processo, passou de 0,7 para
o fator de 1,0.
O EJA passou a compor 15% das despesas do FUNDEB o que anteriormente
não chegava a 10%.

2010 - Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo) instituído pela


Portaria nº 86/2013, com metas para a implementação da política de educação do
campo, de acordo com o decreto nº 7.352/2010, apoiou ações para a melhoria da
infraestrutura das escolas públicas, a formação inicial e continuada de professores e a
disponibilização de material didático específico aos estudantes do campo e quilombola.

2010 – PNE - Foram aprovadas as metas para a educação do decênio 2010-2020, cujo
projeto original (PL nº 8035/2010) foi encaminhado pelo Executivo ao Congresso
Nacional em dezembro de 2010
Meta 10: oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de
educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à
educação profissional.

2010 - Programa Chapéu de Palha – ALFABETIZAÇÃO - Instituído pelo Governo do


Estado de Pernambuco, o programa Chapéu de Palha foi criado para combater os
efeitos do desemprego decorrentes da entressafra da cana-de-açúcar e da fruticultura
irrigada, das condições adversas para a pesca artesanal e da situação de emergência
das famílias desabrigadas em função das chuvas ocorridas em 2010. O programa
contribui para as áreas de Educação, Saúde, Cidadania, Habitação, Infraestrutura e
Meio Ambiente no campo, gerando renda, reforço alimentar, capacitação e melhoria da
qualidade de vida da população afetada.

PRESIDENTE DA REPÚBLICA: DILMA ROUSSEFF (2011- 30/08/2016)

2011- Pronatec - O governo Federal lança o Pronatec - Programa Nacional de Acesso


ao Ensino Técnico e Emprego.

2011 - Pronatec EJA (Implementado em 2012) - A Resolução CNE/CEB nº 06/2012,


que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de
Nível Médio o Pronatec EJA parte da compreensão da importância e especificidade da
Educação de Jovens e Adultos, definida como uma modalidade da educação básica,
representando o esforço na melhoria do acesso a processos de ensino e aprendizagem
de qualidade social e no fortalecimento do direito à educação ao longo da vida para
todos, com objetivos e metodologias próprias.

2011 - Programa Educação em Prisões (Implementado em 2013) - Programa


Educação em Prisões, para atender ao disposto na Lei nº 12.433/2011, que prevê a
possibilidade da remição de pena pelo estudo e no Decreto nº 7.626/2011, que instituiu
o Plano Estratégico de Educação no Sistema Prisional (PEESP), o Ministério da
Educação e o Ministério da Justiça elaboraram o Plano de Implementação da Educação
no Âmbito do Sistema Prisional, lançado em fevereiro de 2013, contemplando os
seguintes eixos: Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos; Educação Profissional
e Tecnológica; Formação de Profissionais da Educação e dos Agentes Penitenciários;
Aquisição de Equipamentos, Mobiliários, Materiais Pedagógicos e literários e
Infraestrutura Física.

2012 - Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) - O MEC publicou a Resolução


CD/FNDE nº 48/2012 que transfere recursos financeiros aos estados, municípios e
Distrito Federal para a manutenção de novas turmas de EJA, a partir do exercício 2012.
O Ministério da Educação ampliou o programa e efetuou a transferência de R$
401.795.774 (quatrocentos milhões, setecentos e noventa e cinco mil, setecentos e
setenta e quatro reais).
2013 – PRONACAMPO - O Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo),
instituído pela Portaria nº 86/2013, com metas para a implementação da política de
educação do campo nos termos da lei nº 12.695/2012 passa a ser computadas no
Fundeb as matrículas de estudantes da educação do campo ofertadas pelas instituições
comunitárias, sem fins lucrativos, conveniadas com o poder público, que atuam na
formação por alternância.

2013/ 2014 - PROGRAMA PAULO FREIRE PERNAMBUCO


ESCOLARIZADO - Desenvolvido no marco do Programa Brasil Alfabetizado -
SECADI/MEC, constitui iniciativa do Governo do Estado de Pernambuco em seu
compromisso como Plano Nacional de Educação, destinando-se à alfabetização e
letramento de jovens, adultos e idosos e tem como áreas de abrangência municípios
integrantes das Regiões de Desenvolvimento (RD) do Estado de Pernambuco.

2015 - DECLARAÇÃO DE INCHEON - Coréia (UNESCO) - Declaração assinada pelos


países pertencentes o conglomerado da ONU onde reafirmaram a visão do movimento
global Educação para Todos.
Resolução 10. Comprometemo-nos a promover, com qualidade, oportunidades
de educação ao longo da vida para todos, em todos os contextos e em todos os níveis
de educação. Isso inclui acesso equitativo e mais amplo à educação e à formação
técnica e profissional de qualidade, bem como ao ensino superior e à pesquisa, com a
devida atenção à garantia de qualidade. Além disso, é importante que se ofereçam
percursos de aprendizagem flexíveis e também o reconhecimento, a validação e a
certificação do conhecimento, das habilidades e das competências adquiridos por meio
tanto da educação formal quanto da educação informal. Comprometemo-nos, ainda, a
garantir que todos os jovens e adultos, especialmente as meninas e as mulheres,
alcancem níveis de proficiência em habilidades básicas em alfabetização e matemática,
que sejam relevantes e reconhecidos, adquiram habilidades para a vida e tenham
oportunidades de aprendizagem, educação e formação na vida adulta. Também nos
empenhamos com o fortalecimento da ciência, da tecnologia e da inovação. Tecnologias
de informação e comunicação (TIC) devem ser aproveitadas para fortalecer os sistemas
de educação, a disseminação do conhecimento, o acesso à informação, a aprendizagem
de qualidade e eficaz e a prestação mais eficiente de serviços.
2015/2015 - Prêmio MEDALHA PAULO FREIRE - No ano de 2011 a Secretaria de
Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade lançou a concessão da Medalha
Paulo Freire. Em 2016 o Programa Todos pela Alfabetização (Topa), que já alfabetizou
1,4 milhão de pessoas na Bahia, conquistou o prêmio nacional Medalha Paulo Freire,
promovido pelo Ministério da Educação (MEC)

PRESIDENTE DA REPÚBLICA: MICHEL TEMER (31/08/2016- ATUALMENTE)

2016 - NOVAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O EJA - Em 27 de junho de 2016 Michel


Temer revogou a nomeação de 12 conselheiros do CNE que tinham sido nomeados pela
presidenta eleita Dilma Rousseff no dia 11 de maio.
Sem dúvidas, a EJA deve ser entendida como modalidade de educação que
ultrapassa a transmissão de conteúdos científicos e refere-se aos processos educativos
mais amplos voltados para a formação humana de seus sujeitos.
Nesta perspectiva, os sujeitos da EJA devem ser analisados dentro de um
determinado tempo de vida, com especificidades próprias e que chegam a escola com
inúmeras experiências, conceitos e valores que retratam seus anseios, desafios e
expectativas quanto ao seu processo de formação. Estes aspectos devem ser levados
em consideração na formulação de políticas públicas especificas a este público,
priorizando a construção e efetivação de um espaço escolar privilegiado que considere
a historicidade de seus estudantes, o desenvolvimento de um pensamento crítico e
reflexivo, e os interesses e expectativas de um novo público cada vez mais presente nas
turmas da EJA: os jovens.
Alfabetizar jovens e adultos é muito mais que transferir-lhes noções de leitura e
escrita, o jovem ou adulto ao ingressar em uma escola ele tem um objetivo delimitado e
compreende a escola como um meio para alcançar tal objetivo, o professor alfabetizador
se torna então um mediador entre o aluno e o conhecimento, por isso ele precisa estar
bem informado, motivado e querendo realizar um trabalho de construção.
A partir das idéias articuladas por Paulo Freire de um processo de
alfabetização pela conscientização e de uma educação para a liberdade, vemos
o surgimento de um paradigma que impulsionou esses movimentos
reivindicatórios.
Dentro desse contexto, cria-se um espaço em que o educando passa a
reinventar-se na história, deixando de ser objeto para ser sujeito histórico e
transformador.

Paulo Freire dizia que a educação não poderia ser vista apenas
como ferramenta para a transmissão de conhecimentos e
reprodução das relações de poder, mas sim como um ato político
de libertação e emancipação das pessoas. Enxergava na relação
pedagógica uma ação política. Pois compreender o saber como
mera transmissão ou como criação e recriação humana; tratar o
educando como sujeito ou objeto do processo, faz uma grande
diferença na vida das pessoas (PEREIRA, 2006, p. 52).

NA ATUAL PRESIDÊNCIA DE JAIR MESSIAS BOLSONÁRIO

A vigência atual trata-se da: Resolução Nº 1, De 28 De Maio de 2021, cuja


legislação encontra-se na integra em anexo neste projeto e já se alinha ao referido
Documento norteia ações da BNCC.
UM POUCO DO QUE SOMOS E DO QUE TEMOS E MUITO DO QUE QUEREMOS

As atividades do presente projeto serão desenvolvidas durante o ano letivo,


algumas ações serão trabalhadas em etapas bimestrais mas no contexto, alinhadas
aos acontecimentos integrados.
Como uma atenção especial a amplitude que se comemora a vida o projeto
mostra-se como um instrumento que se soma à inúmeros outros na disputa pelo sentido
da vida, pela compreensão e valorização da existência humana, resgatando,
fortalecendo e divulgando expressões, permeada de sentidos e escolhas.
Primeiro período valorizamos o conhecimento, razão maior da motivação dos
nossos estudantes apoiando-se no sentido da vida e as ações que permitem uma
história digna e cheia de sentidos onde viveremos no periodo junino.
Segundo período enfantizando as historias e as tradições, lendas, e crendices
que marcam nosso contexto social e hitórico. Stuart Hall (2000, p. 60) afirma que:
“cultura não é uma prática, nem é simplesmente a descrição da soma dos hábitos e
costumes de uma sociedade. Passa por todas as práticas sociais e é a soma das suas
inter-relações”
No mês de Junho o Quixeramobim de Culturas e Tradições, que busca resgatar
os costumes do nosso povo, respeitando as tradições e valorizando as manifestações.
Mês de Agosto com a temática: “Quixeramobim tem Histórias e Memorias”,
valorizando a cultura do nosso município, o conhecimento da história as lutas,as buscas
e as vivências das memórias.
Em todas atividades, o registro das ações e dos processos que culminarão nas
referidas atividades soma-se ao conjunto dos objetivos propostos, numa perspectiva que
permitirá aos participantes a compreensão de que suas ações que serão vistas e
servirão de incentivo a inúmeros outros grupos de estudantes de EJA em situação
semelhante.
Partindo desse pressuposto, o projeto oferece um trabalho diversificado e cheio
de sentidos com metodologias baseadas: Na vida, na identidade, Buscando Festejar
nossas ações, nossas vitorias.
OBJETIVO GERAL

Desenvolver por meio do projeto (Caminhando no Conhecimento) ações que possam


contribuir para o processo de ensino aprendizagem, favorecendo uma reflexão crítica e
atual na prática pedagógica

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Fomentar o desenvolvimento da leitura, da escrita e da matemática para atender


as demandas do cotidiano, bem como interagir num contexto social.
 Resgatar a vida, as raízes, o conhecimento a valorização as expressões culturais,
promovendo uma reflexão sobre os princípios éticos e a diversidade,
compreendendo o contexto histórico e social em que eclode a singularidade da
vida e da cultura épica manifestada em cada região ao longo dos caminhos
percorridos.
 Resgatar a identidade dos educandos, para conhecer as peculiaridades de cada
um possibilitando a inter-relação entre os colegas;

 Promover a integração da comunidade escolar.

 Estabelecer laços de companheirismo, solidariedade e união em classe.

 Desenvolver o hábito de ouvir com interesse as informações trazidas pelos


colegas.
 Oportunizar e sensibilizar os estudantes.
 Proporcionar o exercício da cidadania, integrando as ações, desenvolvendo a
cultura educacional e o psicossocial dos participantes;
 Desenvolver atividades voltadas para a cultura nordestina e suas festas juninas.
 Reconhecer os talentos artísticos musicais da terra.

 Reconhecer as lutas e o legado do filho ilustre de Quixeramobim

 Despertar o interesse dos alunos acerca da cultura e da participação artística.


Oferecer atividades saudáveis, criativa, educativa e cultural;

 Interagir com uma educação prazerosa onde a teoria e a prática se entrelaçam


dando ênfase a uma prática educativa motivadora.

 Fortalecer os talentos artísticos da nossa terra;

 Despertar nos participantes o interesse pela a arte e pela a vida, utilizando a


linguagem artística como ferramenta capaz de contribuir na construção do
conhecimento;

 Promover uma cultura de paz, respeitando as diversidades de cada um, num


contexto cultural;

 Realizar apresentações culturais e regionais dos costumes e tradições do nosso


povo;

 Oportunizar através da cultura, uma linguagem reflexiva onde o respeito e a


valorização, fazem parte do processo educativo;

 Incentivar no âmbito escolar, as manifestações culturais e socioeducativo.


Estabelecer laços de integração da comunidade escolar;

 Vivenciar contexto historico num olhar reflexivo sobre a história do Municipio de


Quixeramobim;


DIRETRIZES METODOLÓGICAS/CRONOGRAMA

FEVEREIRO/MARÇO/ABRIL

DIRETRIZES METODOLOGICAS PROCEDIMENTOS RESPONSÁVEIS

 Festejando o Retorno às aulas.  Ornamentando a sala;


 Aula Inagural.  Recepção;  Professores
 Festa de Boas vindas.  Apresentando boas vindas;  Gestores
 Narrando a história de cada um.  Falando de cada um  Estudantes
 Pesquisa e garimpos de ( dinâmica, um passo a frente);
memórias.  Mensagens acolhedoras para leituras

 Nossa Árvore ginealógica,  O motivo de estar aqui

nome completo de cada geração.  Roda de Conversa

 Fazendo operações para  Árvore com preenchimento individual

conhecer a idade de cada um.  Minha história, minha vida.

 Partilhando histórias de vida.  Sonhos e perspectivas.

 Debates sobre a temática  Reflexão sobre a vida das pessoas.

sugerida da historia de vida.  Contagem de tempo cronológico

 Dia internacional da mulher descrevendo as ações épicas.

 Dia da Água  Mapeando a vida.

 Dia mundial da saúde  Mapeando o tempo em dados

 Dia da Educação. matemáticos.

  Apresentando os conteúdos essenciais


para cada Segmento.
 Avaliações diagnóstica.
MAIO/JUNHO

DIRETRIZES METODOLÓGICAS PROCEDIMENTOS RESPONSÁVEIS

 Festejando as diversas  Conteúdos do Currículo virgente  Professores


culturas através dos
tempos
 Operações Matemáticas  Gestores
 Planejando e explorando  Expressões religiosas e  Estudantes
conteúdos essenciais. artísticas.
 Diversificando os trabalhos
 Produções textuais
integrando teoria, reflexão e
 Habilidades orais e
prática.
analíticas
 Avaliações bimestral.
 Trabalhos com as  Culminâncias de trabalhos
ciências naturais e artisticos.
sociais.

 O trabalho e ocupações.

 Usos e costumes.

 Festas e tradições.

 Crendices.

 As diversas
manifestações artísticas
das festas Juninas

 Dia do Trabalho

 Dia das Mâes

 Dia do abraço

 Semana do Meio
Ambiente
AGOSTO/SETEMBRO

DIRETRIZES METODOLÓGICAS PROCEDIMENTOS RESPONSÁVEIS

 O Retorno às aulas.  Acolhida dos Estudantes.


Segundo Semestre de  Apresentando boas vindas; Professores
2022.  Conteúdos do Currículo virgente Gestores
 Boas vindas  Operações Matemáticas Estudantes
 Produção oral  Histórico e Descrição do Bairro.
 Pesquisa e garimpos de  Estudo da história do lugar que

memórias, “minhas mora.


 Textos reflexivos.
ferias”.
 Exploração de conteúdos
 Festejando o Municipio de
Quixeramobim tem específicos.
 Produção textual.
histórias e Memorias.
 Ética e cidadania.
 História do nosso
 Cotextualizando textos com a
Municipio, desde o inicio
até os dias atuais. nuances da lingua.
 Fundamentação das
 Expressões artísticas e
expressões folclóricas.
religiosa.
 Tudo sobre a Pátria. O que
 Planejando e explorando significa sete de setembro.
conteúdos essenciais

 Produções textuais

 Habilidades orais e
analíticas

 Trabalhos com as
Ciencias naturais e
sociais

 Dia do Estudante

 Dia nacional das Artes

 Dia da Alfabetização

 Dia da Árvore
OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO

DIRETRIZES METODOLÓGICAS PROCEDIMENTOS RESPONSÁVEIS

As aprendizagens continuam. Palestras com psicólogos, sociólogos


Planejando e explorando Trabalhos envolvendo o conteudo Professores
conteúdos essenciais sitemáticos e os eixos da BNCC/DCRC Gestores

Produções textuais Reflexão sobre a vida das pessoas, os Estudantes


acontecimentos pontuais
Habilidades orais e analíticas
Videos reflexivos
Trabalhos com as Ciências Conteúdos adaptativos
naturais e sociais Porque ECA? Como surgiu e por quê??
Explorando a sociedade no que Sobre o funcionário público
define a Infância e a Uso de textos dissertativos
adolescência. Uso das temáticas para que indicar

ECA tempo e acontecimentos.


Dia do Professor Mapeando os acontecimentos
Dia nacional da Poesia. Mapeando o tempo em dados

Dia da Consciência Negra matemáticos.

Dia da Família. Natal em Apresentando os conteúdos essenciais


Família. para cada segmento.
A culminância de cada semestre ou
atividades, deverão ser sempre alegres
e desafiadoras.

CONTEÚDOS
Todos os componentes Curriculares da BNCC, orientados pelo DCRC presente nos eixos do Nível
de estudo. Presentes no Projeto Político Pedagógico e referendado na Resolução da EJA.
AVALIAÇÃO
Busca-se a Inclusão do educando, a valorização do Ser humano, referendando o
processo de aprendizagem, produtividade e tornando as aferições melhor aceitáveis do
ponto de vista do alunado. Políticas voltadas para a EJA exigem de projetos
pedagógicos que realmente entendam a população em questão.
As diversificadas com metodológicas,que devem delinear o planejamento das
aulas, e práticas desafiadoras. É o perfil do professor da EJA, primordial para o sucesso
da aprendizagem do aluno. Um olhar voltado para a especificidade destes, para romper
suas dificuldades frente aos novos desafios que se impõem a necessidade no contexto
social.
Assim sendo, é necessário buscar novos instrumentos de avaliação,
compreendendo melhor o aluno e sua realidade diária.
A avaliação ocorrerá no decorrer do projeto TRAÇANDO CAMINHOS, nos
momentos de interação,pesquisa e apresentação dos participantes com o objetivo de
diagnosticar e buscar identificar as dificuldades encontradas, de forma construtiva,
contínua, processual e sistematizada, Promovendo atividades diversificadas de forma
significativa a fim de atender a diferentes realidades e favorecer uma maior
compreensão dos conteúdos estudados.

Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas.


Pessoas transformam o mundo “ Paulo Freiore”
BIBLIOGRAFIA

----- BRASIL Ministério da Educação .Base Nacional Comum Curricular, Brasilia, 2018

----- CEARÁ. Governo do Estado do Ceará /Secretaria de Educação do Estado do


Ceará.. Documento Referencial do Ceará: Educação Infantil e Ensino Fundamental:
SEDUC,2019.

. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da


educação nacional. Diário Oficial da República.

ARROIO, Miguel. Formação de Educadoires de Jovens e Adultos. Belo Horizonte.


Secretaria da Educação 2006

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A Escola Popular na Escola Cidad~a. Petropolis ( RJ)


Vozes 2002.

GÓES, Moacir de. Luiz Antonio. Voz Ativa. In: CUNHA, Luiz Antonio (org), GÓES,
Moacir de (org) 11º ed. O Golpe na Educação. Ed. Jorge Zahar, 2002.

FREIRE, Paulo: em “Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica educativa”.


São Paulo: Paz e Terra, 2002.

PAIVA, Vanilda Pereira. Educação Popular e Educação de Adultos. 5º Ed. São Paulo:
Loyola, Ibrades, 1987.

SOEIRO, Kelma Araújo- Currículo e Formação de Professores: Construção Coletiva


Dialogada- IN. SAMPAIO, Mariza Narciso, (org). Práticas de Educação de Jovens e
Adultos/ complexidades, Desafios e propostas. Belo horizonte: Autêntica, 2009-
(Coleção estudos em EJA).

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