Você está na página 1de 31

(SESDF - 2019) A psicologia se consolida como uma ciência capaz de formular

teorias, técnicas e práticas para orientar e integrar o processo de desenvolvimento


demandado pela nova ordem política e social. Consolidam-se os campos de
atuação: educação, trabalho e clínica. Testes e métodos de avaliação psicológicos
são utilizados nos serviços públicos de orientação infantil implantados em São Paulo
e no Rio de Janeiro. Estes também são a base do trabalho de institutos como o
IDORT/SP, ISOP/RJ, IDOV/BA e SOSP/MG, voltados para a seleção e orientação de
pessoal e organização do trabalho. Os serviços nacionais da indústria e do comércio
adotam abordagens psicológicas para a qualificação profissional. A psicologia
desvincula-se gradativamente da psiquiatria, ganhando status de disciplina
independente nos cursos de pedagogia, ciências sociais e filosofia. Cresce o
intercâmbio com o exterior: profissionais estrangeiros vêm ao Brasil ministrar
cursos e dirigir grupos de estudos.
CONSELHO FEREDAL DE PSICOLOGIA. 50 anos de psicologia no Brasil – a história da
psicologia no país, 2013, com adaptações.
1. O Funcionalismo é considerado a primeira sistematização de conhecimentos
em psicologia, na América do Norte. John Dewey / William James
• O Funcionalismo foi o primeiro sistema exclusivamente americano de
psicologia. Surgiu como uma reação à escola Estruturalista.
• Os Funcionalistas procuravam explicar os processos mentais focalizando
não os elementos (conteúdos) da consciência, mas os objetivo da
consciência e do comportamento (pragmatismo).
• Para o funcionalismo, o comportamento é intrinsecamente adaptativo e
intencional. Todos os estímulos sensoriais afetam o comportamento, toda
atividade é iniciada por algum tipo de estímulo sensorial e cada resposta
modifica a situação estimulante, ou seja, o comportamento é um processo
continuo e coordenado.
2. William James é um dos principais teóricos da corrente conhecida como
Estruturalismo.

3. O Estruturalismo é uma escola clássica em psicologia que, ainda nos respectivos


primórdios, fazia uso do método da introspecção.
Wilhelm Wundt / Titchener
• O estruturalismo foi a primeira escola de psicologia focada em quebrar os
processos mentais em seus componentes mais básicos. Os estruturalistas
tentavam compreender os elementos básicos de consciência através de um
método conhecido como introspecção.

• Concebia que exitência de uma estrutura geral do intelecto humano que


tenderia a se repetir em todos. Entendendo essa estrutura geral psicológica dos
seres humanos, seria possível compreender de maneira mais clara como ocorreria
o comportamento psicológico humano.
2. William James é um dos principais teóricos da corrente conhecida como
Estruturalismo.

3. O Estruturalismo é uma escola clássica em psicologia que, ainda nos respectivos


primórdios, fazia uso do método da introspecção. Wilhelm Wundt / Titchener

• O estruturalismo foi a primeira escola de psicologia focada em quebrar os


processos mentais em seus componentes mais básicos. Os estruturalistas
tentavam compreender os elementos básicos de consciência através de um
método conhecido como introspecção.

• Concebia que existência de uma estrutura geral do intelecto humano que


tenderia a se repetir em todos. Entendendo essa estrutura geral psicológica dos
seres humanos, seria possível compreender de maneira mais clara como ocorreria
o comportamento psicológico humano.
4. Thorndike, formulador da Lei do Efeito, foi um dos principais teóricos da escola do
Associacionismo, na psicologia.
• Edward L. Thorndike foi um psicólogo americano cujo trabalho se concentrou no estudo
da aprendizagem e do comportamento animal. Partindo daí - o que foi fundamental para
a psicologia - ele propôs que mudanças adaptativas no comportamento animal são
semelhantes à maneira como os seres humanos aprendem.
• A partir de seus experimentos com animais, Thorndike compõe a Lei do Efeito, que
postula que quando uma ação resulta em um resultado agradável, é mais provável que
ela ocorra novamente se um contexto semelhante ocorrer. Ao contrário,
comportamentos que produzem consequências negativas ocorrerão em menor grau no
futuro. Ela será a base para o posterior desenvolvimento do conceito de
condicionamento operante.
• Assim Thorndike propõe uma concepção associacionista da aprendizagem. O
associacionismo entendia o comportamento aprendido como o resultado das
associações de simples sensações e ideias em complexos mentais.
5. Quanto à constituição da psicologia como campo de atuação profissional no
Brasil, sabe-se que, no ano de institucionalização da profissão de psicólogos, havia
15 profissionais registrados no País. 27 de agosto de 1962 – Lei 4119

6. A psicologia industrial se configurou como a principal área de atuação de


profissionais de psicologia nas primeiras décadas de regulamentação da atividade
profissional.
• A lei 4119 estabelece como funções privativas do psicólogo: a) diagnóstico
psicológico; b) orientação e seleção profissional; c) orientação psicopedagógica; d)
solução de problemas de ajustamento. Reflete o estado da Psicologia na época,
cujo perfil de atuação hegemonicamente psicométrico, com utilização de testes
psicológicos. Expressa também o chamado tripé de divisão clássica do psicólogo
em três áreas: trabalho, escola e clínica.
7. A docência não é considerada uma área para atuação dos psicólogos no Brasil.

• A lei 4119 estabelece três títulos distintos para os psicólogos: a) o


bacharelado (que forma teóricos, estudiosos e pesquisadores da Psicologia),
b) a licenciatura (que forma professores de psicologia para o ensino médio e
técnico) e c) a formação de psicólogo (que forma os profissionais
propriamente ditos, que atuam com Psicologia).

8. A psicologia jurídica firmou-se como área de atuação no Brasil a partir de


1968, quando houve o primeiro concurso público para psicólogos em
tribunais, no estado de São Paulo. Primeiro concurso para psicólogo em tribunal:
TJ-SP, no ano de 1985
(SESDF - 2019) (...) a psicologia, que nasce no bojo das tentativas de
fundamentação das outras ciências, fica destinada a não encontrar jamais
seus próprios fundamentos, a nunca satisfazer os cânones de cientificidade
cujo atendimento motivou sua própria emergência como ciência
independente.

FIGUEIREDO, L. C. Matrizes do pensamento psicológico. Brasília: ed.


Vozes, 2008, p. 20.
10. Uma importante pré-condição para o surgimento de uma ciência psicológica
independente é a crise de uma experiência de subjetividade privatizada.

• O surgimento da psicologia como ciência independente vai se dar no contexto do


composição do pensamento moderno.
• O pensamento moderno traz, no campo da epistemologia, uma redefinição das
relações entre sujeito e objeto.
• Há um deslocamento da razão contemplativa para uma razão instrumental.
Portanto, ao invés da busca pela essência das coisas, o objeto da ciência passa a
ser apenas o real passível de ser manipulado (na forma efetiva do controle ou na
forma simbólica do cálculo e da previsão exata).
• O conhecimento científico seria um conhecimento objetivo.
• A modernidade caracteriza-se por “ataques ao sujeito empírico do conhecimento,
pelas táticas de defesa contra sua intrusão indesejada, pelo sítio armado em torno
da subjetividade”. Isso porque o sujeito empírico seria entendido como fonte de
erro e ilusão.
• Assim, a produção e validação do conhecimento do conhecimento pressupõe “a
fiscalização, o autocontrole e a autocorreção do sujeito”, o que dá origem a um
projeto de psicologia como ciência natural do subjetivo - na busca de tentar
“colonizar” o território do “íntimo”.
• Para Figueiredo, o projeto contém em si uma contradição, já que a psicologia é
marcada pela interpenetração entre sujeito e objeto. Ao optar por radicalizar o
projeto de autocontrole do sujeito, a psicologia assumiria uma natureza
autorreflexiva, que acabaria transpondo e negando os limites entre sujeito e
objeto característicos da ciência moderna.
9. O chamado “espaço psicológico”, no âmbito epistemológico, pode ser
considerado possível desde matrizes cientificistas.
• Duas soluções são inicialmente vislumbradas para compor o espaço psicológico. Em
torno delas, se reuniriam diversas matrizes do pensamento psicológico. São elas: solução
cientificista e a solução romântica/pós romântica.
• Nas matrizes cientificistas, a especificidade do objeto da psicologia (a vida subjetiva e a
singularidade do indivíduo) “tende a ser desconhecida em favor de uma imitação mais
ou menos bem-sucedida dos modelos e práticas vigentes nas ciências naturais”. Aqui
quando a ciência avança para além de uma imitação caricata, ela deixa de ser uma
ciência independente e se assume como uma disciplina biológica.
• Nas matrizes românticas, reconhecem a especificidade do objeto e reivindicam a total
independência da psicologia das demais ciências. Ficam, no entanto, carentes da
segurança que as índoles cientificistas conferem aos discurso que se encontram sob sua
égide, sendo obrigadas a buscar novos cânones científicos que legitimem suas
pretensões.
11. Aquilo que se chama de “matriz nomotética” compreende escolas do pensamento
psicológico que se identificam com saberes de cunho estrutural. Matrizes Cientificistas
• Matriz Nomotética (matriz quantificadora): marcada os esforços por constituir a psicologia como
uma ciência natural – busca pelas leis natural que explicariam o funcionamento dos fenômenos
psicológicos e que os tornariam passíveis de predição. É dirigida pela lógica experimental da
hipotetização, cálculo, mensuração.
• Matriz Atomicista e Mecanicista: procura relações deterministas e probabilísticas, segundo uma
concepção unidirecional e linear de causalidade. Para encontrar essas relações, seria necessário
reduzir o real aos seus elementos mais simples (análise), pois, em última instância, ele se compõe
a partir da combinação diferente desses elementos (concepção atomística).
• Matriz Funcionalista: Caracteriza-se pela noção de uma causalidade funcional, ou seja, os
fenômenos vitais são explicados a partir da sua funcionalidade são fenômenos que evoluíram e
que se mantêm graças a interação com suas consequências. Aqui a análise vai recair sobre os
sitemas funcionais, a totalidade do organismo e os padrões de interação funcional com o
ambiente. Recupera as noções de valor e significado, que só cabem em realidades dotadas de
estrutura e intenção (estruturalismo biológico).
12. As matrizes românticas não tiveram nenhum impacto na constituição de teorias e
sistemas psicológicos. Matrizes Românticas e Pós-Românticas

• Matriz Vitalista e Naturista: marcada por um discurso antirracional, prega o


conhecimento pela vivência, buscando anular a separação entre sujeito e objeto, e
valorizando a intuição a apreensão imediata da natureza naturante como formas
de conhecimento. No lugar do interesse contemplativo, predomina aqui o
interesse estético, contemplativo.
• Matriz Compreensivas: a) historicismo ideográfico (matriz romântica), b)
Estruturalismo (anti-romântica e tendente ao cientificismo), c) Fenomenológica
(anti-romântica tradição filosófica racionalista). Inscrevem-se numa problemática
inaugurada pelo romantismo: a problemática da expressão. Elas problematizam
manifestações de uma subjetividade (individual ou coletiva).
(SESDF - 2019) Existem poucas palavras na nossa língua com tanto fascínio
para o público em geral como o termo personalidade. Embora a palavra seja
usada em vários sentidos, a maioria desses significados populares se encaixa
em um ou dois tópicos. O primeiro uso iguala o termo à habilidade ou à
perícia social. A personalidade de um indivíduo é avaliada por meio da
efetividade com que ele consegue eliciar reações positivas em uma variedade
de pessoas em diferentes circunstâncias.
HALL, LINDZEY & CAMPBELL. In: Teorias da personalidade. Porto
Alegre: ed. Art Med, 2007, p. 32.
42. Teorias da personalidade são teorias gerais do comportamento.

• As teorias da personalidade (TP), em suas origens, vão se desenvolver mais


atreladas à psicologia clínica do que a psicologia experimental, o que configura um
vínculo histórico entre as teorias da personalidade e a aplicação prática.
• A TP ocupou um lugar dissidente no desenvolvimento da psicologia.
• As TP são funcionais em sua orientação, pois se preocupam com questões que
fazem diferença no ajustamento e na sobrevivência do indivíduo. Neste sentido,
os teóricos da personalidade atribuíam um papel crucial aos aos processos
motivacionais.
• Para a TP, um entendimento adequado do comportamento só vai surgir do estudo
da pessoa em sua totalidade (organicismo). Um dos aspectos mais distintivos da
teoria da personalidade é sua função como uma teoria integrativa.
• Teoria da personalidade deve ser um conjunto suposições relevantes
para o comportamento humano, juntamente com as definições
empíricas necessárias. Precisa ser relativamente abrangente e “deve
estar preparada para lidar com uma ampla variedade de
comportamentos humanos ou fazer predições sobre ele. De fato, a
teoria deve estar preparada para lidar com qualquer fenômeno
comportamental que possua significado para o indivíduo”.
43. São princípios da teoria da personalidade junguiana a equivalência e a entropia.
• “A teoria de Jung se distingue de todas as outras abordagens à personalidade pela
forte ênfase colocada nas fundações raciais e filogenéticas da personalidade.”
“existe uma personalidade racialmente pré-formada e coletiva que funciona
seletivamente no mundo da experiência e é modificada e elaborada pelas
experiências vividas. A personalidade de um indivíduo resulta de forças internas
agindo sobre e sendo influenciadas por forças externas.”
• AppAApppApppAp ppAppp ppp p ppAppp pppApppAp pp pppAppp ApppAppp pppApppApppAppp Appp
interatuantes. Os principais são o ego, o inconsciente pessoal e seus complexos, e
o inconsciente coletivo e seus arquétipos, a persona, a anima e o animus, e a
sombra. Além desses sistemas interdependentes, existem as atitudes de
introversão e extroversão e as funções do pensamento, do sentimento, da
sensação e da intuição. Finalmente, existe o self, que é o centro de toda a
personalidade.
CONCEITOS BÁSICOS DA TEORIA JUNGUIANA
PSIQUÊ – Para Jung o ser humano nasce com um todo essencial, que é a psiquê.
A psique abrange todos os pensamentos, comportamentos e sentimentos
(conscientes e inconscientes) do sujeito, funcionando como uma guia
responsável por regular e adaptar o homem ao seu ambiente físico e social. O
esperado é que o sujeito consiga, ao longo da vida, desenvolver ao máximo esse
todo essencial, levando-o ao mais alto grau possível de coerência, diferenciação
e harmonia e impedindo-o de se fracionar em sistemas separados, autônomos e
conflitantes.
PSIQUE

INCONSCIENTE INCONSCIENTE
CONSCIÊNCIA
PESSOAL COLETIVO
CONCEITOS BÁSICOS DA TEORIA JUNGUIANA
Introversão
Atitudes Orientação da Mente Consciente
Extroversão
Única parte da mente conhecida diretamente
CONSCIÊNCIA pelo indivíduo. Aparece já no início da vida e
deve, ao longo do desenvolvimento psicológico,
passar pelo processo de INDIVIDUAÇÃO.
Pensamento
Sentimento
Funções Mentais Caráter
Sensação
Intuição Instância organizadora da mente consciente EGO
CONCEITOS BÁSICOS DA TEORIA JUNGUIANA

AppA p pp ApppAp ppApppApppp ppAp pp ApppApppAppp ApppA


percepções, memórias, pensamentos e
sentimentos conscientes. O ego é
EGO responsável pelos nossos sentimentos de
identidade e de continuidade, e, do ponto de
vista da pessoa, considera-se que esteja no
centro da consciência.
CONCEITOS BÁSICOS DA TEORIA JUNGUIANA

Espaço onde ficam armazenados, todos os sentimentos, pensamentos,


INCONSCIENTE lembranças das percepções e experiências do indivíduo que não estão
PESSOAL na consciência (ou porque são pouco importantes, ou porque foram
recalcadas por serem desagradáveis ou moralmente condenáveis).

Um complexo é um grupo organizado ou uma constelação de


COMPLEXOS sentimentos, pensamentos, percepções e memórias que existem no
inconsciente pessoal. Ele tem um núcleo que age como uma espécie
de ímã que que atrai ou “constela” várias experiências. O núcleo e
muitos dos elementos associados são inconscientes em qualquer
momento específico, mas qualquer uma das associações pode-se
tornar consciente e com freqüência realmente se torna.
Reservatório de imagens primordiais herdadas pelo sujeito de seu
passado ancestral. Nunca foram conscientes e, se não forem
INCONSCIENTE despertadas por experiências pessoais, assim poderão permanecer
COLETIVO sempre. Devem ser entendidas como predisposições, construídas ao
longo de diversas gerações, de como responder à determinadas
experiências. Os conteúdos do inconsciente coletivo são como uma
forma que estabelecerá o formato que será dado às experiências
individuais. Faz parte do processo de individuação que imagens latentes
do inconsciente se tornem manifestas.

Um arquétipo é uma forma universal de pensamento (idéia) que


contém um grande elemento de emoção. Essa forma de pensamento
ARQUETIPOS cria imagens ou visões que correspondem na vida normal de vigília a
algum aspecto da situação consciente. Alguns arquétipos fundamentais
na teoria junguiana: os arquétipoo de persona, de anima, de animus, de
sombra.
Princípio da Equivalência (faceta econômica da teoria junguiana)- a energia dentro
do sistema psíquico se desloca. Assim, se o valor de energia investido em um
sistema diminui, provavelmente esse valor foi deslocado para outro sistema. A
energia está continuamente fluindo de um sistema da personalidade para outro.
Essas redistribuições de energia constituem a dinâmica da personalidade. Mas não
só. A psique também troca energia com o organismo e o mundo externo.
Princípio da Entropia - afirma que a distribuição de energia na psique busca um
equilíbrio. Assim, se dois valores tiverem forças desiguais, a energia tenderá a
passar do valor mais forte para o mais fraco até ser atingido um equilíbrio. Embora
um equilíbrio permanente de forças na personalidade jamais possa ser atingido,
esse é o estado ideal almejado pela distribuição da energia. Tal estado ideal em
que a energia total está regularmente distribuída em todos os sistemas
totalmente desenvolvidos é o self. (autorealização)
44. A teoria de G. Allport opõe-se à ideia de personalidade estruturada em
motivações e, em contrapartida, propõe a noção de autonomia funcional.

• Allport busca fazer justiça à complexidade e à singularidade do comportamento


humano individual. Defende que as principais tendências da natureza da pessoa
mostram uma congruência ou unidade subjacente. Além disso, pelo menos no
caso do indivíduo normal, os determinantes conscientes do comportamento
seiam de uma importância esmagadora.
• AppAApppApppppppppAppppppApppApppApppAppppppApppApppApppApppApppApppApppAppppppAppppp
“realismo heurístico”: “aceita a suposição de senso comum de que as pessoas são
seres reais, que cada uma tem uma organização neuropsíquica real, e que o nosso
trabalho é compreender tal organização tanto quanto possível”.
• Ap pAApppApppApp p pp pApppApppApp pApppAppp pppAppp App pApppApppAp p pApppAppp ApppAppp
psicofísicos que determinam seus ajustamentos únicos ao ambiente”
• A estrutura da personalidade é primariamente representada em termos de
traços, e, ao mesmo tempo, o comportamento é motivado ou impulsionado pelos
traços. os traços ocupam a posição do constructo motivacional mais importante.
• Allport elabora o conceito de traços, fazendo a distinção entre traços comuns e
disposições pessoais. Ambos são estruturas neuropsíquicas, ambos têm a
capacidade de tornar muitos estímulos funcionalmente equivalentes, e ambos
orientam formas consistentes de comportamento.
• Quanto as motivações, a teoria de Alport reconhece a contemporaneidade dos
motivos humanos. O que quer que nos impulsiona a pensar ou agir impulsiona-
nos agora. Segundo, ela é uma teoria pluralista, aceitando vários tipos de motivos.
E na radicalidade dessas compreensão leva Allport a desenvolver o princípio da
autonomia funcional, que afirma que uma dada atividade ou forma de
comportamento pode-se tornar um fim ou uma meta em si mesma, apesar de ter
sido iniciada por alguma outra razão.
45. Carl Rogers é o responsável pelo desenvolvimento do conceito de autorrealização.
• O princípio da autorrealização foi desenvolvido por Goldstein. A autorealização é a
tendência criativa da natureza humana. É o princípio orgânico pelo qual o
organismo se torna mais desenvolvido e mais completo. É o motivo-mestre de
Goldstein. É o movimento para o preenchimento ou realização de uma
necessidade. Goldstein vai influência a Abordagem Centrada na Pessoa de Carl
Roger.
• Aconceito de tendência realizadora de Carl Roger defende que “o organismo tem
uma tendência e uma busca básica – realizar, manter e melhorar o organismo que
experiencia” A tendência realizadora é seletiva, focalizando apenas aqueles
aspectos do ambiente que prometem levar a pessoa construtivamente na direção
da realização e da completude. Por um lado, existe uma única força motivadora, o
impulso auto-realizador; por outro, existe uma única meta de vida, auto-realizar-
se ou ser uma pessoa completa.
• O principal aspecto conceitualização Rogeriana do processo terapêutico é que,
quando os clientes percebem que o terapeuta tem uma consideração positiva
incondicional por eles e um entendimento empático de sua estrutura interna de
referência, inicia-se um processo de mudança. Durante tal processo, os clientes
ficam cada vez mais conscientes de seus verdadeiros sentimentos e experiências,
e seu autoconceito se torna mais congruente com as experiências totais do
organismo
Aceitação Incondicional
Empatia
Autenticidade
46. Os mecanismos de defesa do Ego, descritos pela teoria psicanalítica freudiana,
operam inconscientemente.

PRIMEIRA
TÓPICA
INCONSCIENTE PRÉ-CONSCIENTE CONSCIENTE
LUGAR DO RECALCADO

SEGUNDA
TÓPICA
CORPO ID
RESERVATÓRIO DAS PULSÕES
HERDITARIEDADE E RECALQUE
CONCEITO BÁSICO DA PSICANÁLISE
METAPSICOLOGIA: A metapsicologia possui sempre três facetas, que se
apresentam indissociavelmente interligaras. São elas a faceta tópica, a faceta
dinâmica e a faceta econômica.
Faceta Tópica – busca descrever quais instâncias psíquicas - Consciente,
Préconsciente, Inconsciente - estão envolvidas na formação do fenômenos
psíquico.
Faceta Dinâmica – busca entender quais as relações de força - conflitos,
composições - são travadas na composição de um fenômeno psíquico.
Faceta Econômica – Estuda os investimentos energéticos (catexia da libido)
direcionados às representações psíquicas e como esses investimentos operam na
constituição dos fenômenos psíquicos.
PULSÃO: É um conceito situado na fronteira entre o mental e o somático. Aparece
caracterizado obra de Freud de duas formas: 1) como representante psíquico de excitações que
se originariam no corpo e que alcançam a mente; 2) força propulsora que vai catexizar, com
certa quantidade de energia psíquica, uma ideia a qual se ligaria (nesse segundo caso, a ideia
aparece como sendo ‘representante psíquico’ da pulsão, portanto, a pulsão estaria sendo
considerado como algo não psíquico). Quatro elementos da pulsão
Fonte – é o processo somático que ocorre num órgão ou parte do corpo, e que dá origem à
pulsão
Pressão – Corresponderia à quantidade de força ou à medida da exigência de trabalho feita
à mente.
Finalidade –é sempre a satisfação, entendo-se por satisfação) a eliminação do estado de
estimulação proveniente da fonte do instinto, ou seja, a resolução da pressão do instinto.
Objeto – de uma pulsão é a aquilo por meio do qual a pulsão é capaz de atingir sua
satisfação. É variável, não estando originariamente ligado a pulsão.

Você também pode gostar