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Neurônios da FCA

sábado, 9 de junho de 2012

Fundamentos Filosóficos e Epistemológicos da


Psicologia
INTRODUÇÃO

A Psicologia é uma ciência que estuda os comportamentos e processos mentais,


partindo da sua descrição para a explicação desses comportamentos de modo a
poder prever e controlar as respostas comportamentais. Também podemos defini-la como um
conjunto de conhecimentos que serve para distinguirmos a nós mesmos, e compreender os
modos de ser (pensar, sentir e fazer) de nossos semelhantes, ou seja, é o estudo das funções
mentais e das atividades pessoais.
Etimologicamente o termo Psicologia é formado dos radicais: LOGUS refere-se a
estudo ou discurso, e PSYCHE (figura mitológica grega) alma ou espírito. Segundo Platão, a
psique (como é escrita atualmente) é a vida mental do ser humano. Unindo os radicais teremos
o conceito central de Psicologia: “estudo da alma (ou da vida mental, segundo Platão) do ser
humano.
Este termo, estudo da alma, fica, no entanto, extremamente abrangente, além de
permitir alguma confusão entre ciência, religião e misticismo. Mesmo com estas dificuldades, nos
séculos XVIII e XIX houve filósofos interessados em estudar a mente humana. Duas grandes
correntes do pensamento filosófico desta época foram o empirismo inglês (seu maior
representante foi John Locke - 1632-1704), e o racionalismo alemão, ambas tentando entender
o funcionamento da mente humana, cada uma sob um viés.
Os empiristas entendiam que nada poderia chegar à mente sem que tivesse passado
primeiro pelos sentidos (olfato, tato, visão, audição ou paladar, ou seja, sensações físicas), e que
a “mente” seria o “lugar” onde estas sensações seriam impressas, registradas e guardadas, para
uso presente ou futuro. Os racionalistas acreditavam que a mente seria, ao contrário, uma
instância ativa e produtiva, com capacidade para gerar idéias, recordar, raciocinar e desejar, sem
depender diretamente de qualquer estímulo do meio (ou mais apropriadamente das sensações).

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO SURGIMENTO DO FUNCIONALISMO.


1.1 O surgimento da Psicologia
Como atingir o estatuto de ciência? Esta foi a questão que se colocou nos finais do
século XIX à Psicologia e que obteve respostas diferenciadas, levando diversos autores a
definirem objetos e métodos específicos, consoante os problemas estudados.
No ano de 1879, acontece o nascimento da Psicologia enquanto ciência, quando
Wilhelm Wundt (1832-1920) juntamente com o seu discípulo Edward Bradford Titchener (1867-
1927), influenciados pelo ponto de vista dos filósofos empiristas, criaram o primeiro laboratório
de Psicologia na Universidade de Leipzig, Alemanha.
Neste momento iniciou o caminho que levou a Psicologia a atingir o estatuto de ciência.
Começa por definir como objeto da psicologia o estudo da mente: O estudo da mente (ou
consciência) faz-se ao nível do consciente do homem pela análise dos elementos simples da
mente, à semelhança da divisão em átomos da realidade. Para Titchener as operações mentais
não eram mais do que a organização de sensações elementares, procurando relacioná-las com
a estrutura do sistema nervoso.
No laboratório, em Leipzig, procurou-se conhecer a forma como se relacionam e
associam os elementos da consciência: é a concepção Associacionista dos comportamentos.
Para atingir este objetivo, vai utilizar como método a introspecção (observação interna),
mas de um modo controlado. Observadores treinados deveriam, no laboratório, descrever as
suas próprias experiências, resultantes de uma situação experimental definida, os dados eram
depois relacionados e interpretados por uma equipe de psicólogos. Ocorria que após a
apresentação de um estímulo visual ou som teriam de descrever as sensações recorrendo a um
conjunto definido de termos para maior objetividade.
As pesquisas iam investigando principalmente os processos de percepção humana
sobre as sensações recebidas do meio, na tentativa de encontrar os princípios por onde estes
elementos simples (as sensações) se associariam entre si e com outras informações para
produzir percepções complexas (tomadas de significado pessoal), com o objetivo de tentar
entender o que podemos chamar de “conteúdo mental”, e a estrutura da mente, acreditando que
essas estruturas poderiam ser analisadas em elementos ou partes. Mais tarde
o estruturalismo seria difundido na América do Norte por E.B. Titchener, discípulo de Wundt.
Logo em seguida surge o Funcionalismo.

1.2 Escolas Psicológicas


A Psicologia Científica ganhou status de ciência a partir do momento que se liberta da
filosofia e a produção de novos conhecimentos que passam a definir o seu objeto de estudo, qual
seja o comportamento, a vida psíquica, a consciência. Delimitando-se o campo de estudo
diferenciou-se de outras áreas do conhecimento, como a filosofia e fisiologia. Os primeiros 80
anos da Psicologia como ciência, caracterizam-se como o período chamado de época das
escolas. Este período foi até em torno de 1960, quando a pretensão de cada escola de ser uma
explicação completa e coerente para os fenômenos mostrou-se inviável, pois a quantidade de
informação produzida questionando cada uma das escolas era tamanha, que produziu o
“rompimento” das escolas. Isto levou a uma abertura em relação ao diálogo entre as correntes,
ao contrário da posição vigente anteriormente, fechada e “absolutista”. Em alguns casos, levou
à visão de complementaridade entre correntes de pensamento.
As Escolas foram o Estruturalismo 1880-1920 Wundt; Tichener Mente; Consciência
Experimentação Introspecção Funcionalismo 1900 Dewey; Carr; Woodwort Adaptação ao meio;
Reações funcionais dos comportamentos Introspecção Experimentação Behaviorismo 1915-
1960 Pavlov; Watson; Skinner Comportamento Experimentação Psicanálise 1900-1950 Freud
Jung Erikson Motivação inconsciente; sexualidade; desajustes Associação de idéias; análise dos
sonhos Gestalt ou Psicologia da forma 1915 -1960. Neste estudo iremos nos ater ao
Funcionalismo.

2 FUNCIONALISMO

A psicologia funcionalista surge nos Estados Unidos em oposição à


psicologia titcheneriana. É representada por autores como J. Dewey, (1859), J. Angel (1869-
1949) e H. A. Carr (1873-1954). Os princípios funcionalistas se converteram em escolas no final
do século XIX, e justamente em duas das mais novas universidades
americanas: Chicago e Columbia. Nessas escolas marca-se o que se pode designar como
orientação funcionalista propriamente dita. A escola de Chicago com Dewey, Angell e Carr e a
de Columbia com Thorndike e Woodworth.
Angell coloca em chegue qualquer possibilidade de uma psicologia estruturada em
elementos mentais. O aspecto estrutural do psiquismo deve ser buscado não nos seus supostos
elementos, mas nas funções, atos ou processos mentais. A psicologia deve reconhecer em sua
análise estrutural não os elementos como sensações, sentimentos, mas atos como julgar,
perceber, recordar. Para Angell a psicologia se torna mais funcional do que a biologia, pois não
apenas o funcional precede e produz o estrutural, como também ambos representam duas
faces de um mesmo fato.
A escola de Columbia toma a adaptação em sentido mais comportamental e ancorado
em aspectos motivacionais. Thorndike, em seus experimentos sobre a inteligência animal, não
supõe mais a solução dos problemas como governada por uma consciência selecionadora de
respostas, mas um conjunto casual de respostas que são selecionadas por seus efeitos de
satisfação. Esta é sua clássica Lei do Efeito. Ao substituir a consciência pelo acaso, não apenas
adequa o seu modelo ao darwinismo, como abre caminho para o behaviorismo. “Aqui o ajuste
do organismo ao meio se realiza através de um conjunto de mecanismos casuais, mecânicos e
possíveis de controle, concedendo, portanto, plenos poderes aos psicólogos, enquanto
engenheiros da conduta.” (Ferreira e Gutman, 2005, pág. 136).
Os psicólogos funcionalistas definem a psicologia como uma ciência biológica
interessada em estudar os processos, operações e atos psíquicos (mentais) como formas de
interação adaptativa. Partem do pressuposto da biologia evolutiva, segundo o qual os seres vivos
sobrevivem se têm as características orgânicas e comportamentais adequadas a sua adaptação
ao ambiente.
Consideram as operações e processos mentais (como a capacidade de sentir, pensar,
decidir, etc.) o verdadeiro objeto da psicologia e o estudo desse objeto exigem uma diversidade
de métodos. Não excluem a auto-observação, embora não aprovem a introspecção experimental
no estilo titcheneriano, porque esta seria muito artificial. Não confiam totalmente na auto-
observação, dadas as suas dificuldades científicas: é impossível conferir publicamente se uma
auto-observação foi bem feita e, por isso, é difícil chegar a um acordo baseado em observações
desse tipo. Considerando a adaptação como a função última da consciência, então serão as
funções e não os elementos mentais que devem ser alvo de investigação. Figueiredo e Santi
(2004) destacam que apesar do movimento funcionalista como um movimento à parte e
independente ter se dissolvido, várias das idéias fundamentais dessa escola estão presentes em
muito do que se faz até hoje no campo da pesquisa psicológica. “Na verdade, a maior parte do
que se produziu e se produz no campo da psicologia, entendida como ciência natural, pode ser
interpretada como diferentes versões do pensamento funcional.” (Figueiredo e Santi, 2004, pág.
65).
Na abordagem funcionalista a adaptação não se refere a um processo filogenético, mas
antes de tudo, ontogenético, ligado à adaptação individual. O conceito de adaptação deixa de
expressar uma relação de sobrevivência em um meio, e passa a significar uma “melhor vivência
neste”, tornando-se, pois, um conceito qualitativo. Essa melhor vivência, esse equilíbrio, não se
refere apenas a um meio físico, mas antes de tudo, a um meio social. Estar adaptado é antes de
tudo estar ajustado às demandas do meio social, sejam elas quais forem.
Ferreira e Gutman (2005) relatam que a necessidade de estar conforme ao meio social
justifica-se pela extrapolação de um conceito biológico a um significado social. É confiando no
valor deste conceito que os psicólogos em sua prática zelarão pelo “equilíbrio social”. E a
psicologia funcional não se interessa apenas pelo estudo da adaptação. Ela deseja igualmente
se transformar em um instrumento de adaptação, promovendo-a. E isto ocorre graças à postura
pragmatista, na qual o valor de um conhecimento está calcado em suas conseqüências práticas.
E desta forma o conhecimento psicológico deve se mostrar vital. Só que a utilidade
buscada não diz respeito ao indivíduo, mas à sociedade como um todo. O meio social não é
apenas regulador, mas também finalidade da adaptação. A adaptação psicológica visa ajustar a
sociedade a si própria, através do manejo dos indivíduos, especialmente os desadaptados. “O
psicólogo entra nesse contexto como um engenheiro social da utilidade, buscando promover à
moda UTILITARISTA, o maior bem possível. Transforma-se assim a utilidade individual em
patrimônio social.” (Ferreira e Gutman, 2004, pág. 137)

3 CONTRIBUIÇÕES E INFLUÊNCIAS DO FUNCIONALISMO

Pode-se entender que o funcionalismo tem como objeto os comportamentos e


atividades mentais como adaptação, os métodos são comparativo, a introspecção e a
experimentação. A contribuição do funcionalismo pode ser percebida em diferentes áreas da
Psicologia, como a Psicologia social, da aprendizagem, das organizações, ergonomia,
educacional e clínica. As três grandes influências sofridas pelo sistema foram: a teoria da
evolução de Charles Darwin, os estudos sobre a capacidade humana e diferenças individuais de
Galton, e por fim, o estudo do comportamento animal de Roamnes e Morgan. Começou com
Willian James (1842 - 1910) por volta de 1900. Sua força deriva, em parte, da oposição ao
estruturalismo. O nome psicologia funcional cabe a uma Psicologia que procura responder exata
e sistematicamente a “o que fazem os homens?” e “por que o fazem?”
Os pesquisadores associados à fundação do funcionalismo não tinham ambição de
criar uma nova escola de Psicologia. Eles protestavam contra as limitações da Psicologia de
Wundt e pelo estruturalismo de Titchener, mas não desejavam substituí-los. Paradoxalmente, foi
o próprio Titchener que pode ter “fundado” a Psicologia funcional ao adaptar a palavra estrutural
em oposição a funcional, assinalando as diferenças entre ambas. Ao estabelecer o funcionalismo
como oponente, Titchener acaba por torná-lo visível, dando nome ao novo movimento,
contribuindo para a sua divulgação.
Como visto, os funcionalistas estudavam a mente não do ponto de vista da sua
composição (uma estrutura de elementos mentais), mas como um aglomerado de funções ou
processos que levam conseqüências práticas ao mundo real
De fato os funcionalistas muitas das descobertas feitas nos laboratórios dos
estruturalistas. Não faziam objeções à introspecção nem se opunham ao estudo experimental da
consciência. A sua oposição voltava-se para as definições anteriores de Psicologia que eram
desprovidas das considerações acerca das funções utilitárias e práticas da mente.

4 REPRESENTANTES DO FUNCIONALISMO

Os psicológicos William James, John Dewey e James Cattel foram os principais


representantes do funcionalismo. Estes psicólogos se interessaram pelas funções mentais (no
que a mente faz, tais como perceber, recordar, etc..) e no “como” estas funções poderiam permitir
a interação e adaptação entre o indivíduo e o meio, mais do que na estrutura mental propriamente
dita (o que a mente é). Foi a partir destes teóricos que problemas práticos como a aprendizagem,
a medida de diferenças individuais, o efeito das condições ambientais na indústria, etc. foram
tomados para estudo.
Tanto o estruturalismo como o funcionalismo puro já não existem mais, e foram
substituídos por outras correntes de pensamento psicológico, tais como Behaviorismo,
Gestaltismo, Psicanálise e Humanismo, mas foi graças a estes movimentos que a conceituação
de Psicologia passou a ser a de “ciência que estuda o comportamento humano”, e tomando
corpo de ciência passa a seguir alguns critérios organizados e sistematizados para suas
investigações, como por exemplo, da capacidade de generalizar, de comprovar e experimentar
para poder reproduzir, em outros locais ou culturas, os mesmos resultados.

5 WILLIAM JAMES (1820-1903)

William James foi o principal precursor da Psicologia funcional é considerado ainda


hoje por muitos como o maior psicólogo americano. Mas, mesmo quando trabalhou ativamente
em psicologia, manteve-se independente recusando-se a ser absorvido por qualquer ideologia,
sistema ou escola. James não foi seguidor nem fundador, nem discípulo nem líder mas, embora
não tenha fundado a Psicologia funcional escreveu e pensou com clareza e eficácia dentro da
atmosfera funcionalista.
James afirma que “a Psicologia é a Ciência da Vida Mental, tanto em seus fenômenos
comodas suas condições” (James, 1890). O termo “fenômenos” é usado para indicar que o objeto
de estudo se encontra na experiência imediata. James reconhece a consciência como sendo o
ponto fulcral de grande interesse. Ele acredita que é possível investigar estados de consciência
examinando a própria mente por meio da introspecção, sendo este o objeto e respectivo método
de estudo, de acordo com James.
Uma das maiores contribuições de James foi a sua Teoria da Emoções. Supunha-se
que a experiência subjetiva de um estado emocional precede a expressão ou ação corporal
física, por exemplo, se vemos um urso assustamo-nos e fugimos, logo o medo surge antes da
reação corporal de fuga. James inverte esta noção, afirmando que o despertar de uma resposta
física precede o surgimento da emoção, especialmente nas emoções que designou de "mais
rudes" como o medo, a raiva, a angústia e o amor. De acordo com James, no exemplo anterior,
vemos o urso, fugimos, e então temos medo. Para validar a sua teoria, James recorreu à
observação introspectiva de que, se as mudanças corporais como o aumento dos batimentos
cardíacos, a aceleração da respiração e a tensão muscular não ocorressem, não haveria
emoção.
O funcionalismo tornou-se parte da principal corrente da Psicologia americana. A sua
precoce e vigorosa oposição ao estruturalismo teve um grande valor para o desenvolvimento da
Psicologia dos Estados Unidos. Também foi importante a transferência da ênfase da estrutura
para a função, uma das conseqüências deste aspecto foi a pesquisa sobre o comportamento
animal, que não fazia parte da abordagem estruturalista e que veio a ser um elemento
fundamental da Psicologia.
A Psicologia funcionalista incorpora também estudos de bebes, crianças e indivíduos
com atrasos mentais. O funcionalismo permitiu que os psicólogos complementassem o método
da introspecção com outras técnicas de obtenção de dados, como a pesquisa fisiológica, testes
mentais, questionários e descrições objetivas do comportamento. No entanto, o funcionalismo já
não existe hoje como escola distinta de pensamento. Devido ao seu sucesso, já não há
necessidade de se manter como uma escola e deixou a sua marca na Psicologia americana
contemporânea, especialmente coma a ênfase na aplicação dos métodos e das descobertas da
Psicologia a problemas do mundo real.

6 CRÍTICAS AO FUNCIONALISMO

Os ataques ao movimento funcionalista vieram dos estruturalistas. Uma das críticas


foi ao próprio termo que não estava claramente definido. Os funcionalistas foram acusados de,
por vezes, usarem o termo função para descrever uma atividade e outras vezes para se referirem
à utilidade.
Uma outra critica, apresentada especialmente por Titchener, relacionava-se com a
definição de Psicologia. Os estruturalistas afirmavam que o funcionalismo nada tinha de
Psicologia, pois não se restringia ao objeto de estudo e à metodologia do estruturalismo. De
acordo com Titchener, qualquer abordagem que não fosse à análise introspectiva da mente em
seus elementos, não era Psicologia, no entanto era exatamente esta a definição de Psicologia
que os funcionalistas questionavam e se empenhavam em substituir.
Outros críticos censuram o interesse dos psicólogos funcionais por atividades de
natureza prática ou aplicada. Os estruturalistas não viam com bons olhos a Psicologia aplicada.
Atualmente, a Psicologia aplicada está muito disseminada e isto pode ser considerado uma
contribuição do funcionalismo, e não um defeito.
A Psicologia "interessa-se por dar as contribuições que puder a todos os campos afins
de pensamento e de ação, como a filosofia, a sociologia, a educação, a indústria, a medicina, o
direito, os negócios e a indústria. É claro que todo o conhecimento sobre a natureza humana tem
extrema utilidade para qualquer campo de atividade relacionado de qualquer modo com o
pensamento e a ação do Homem" (Harvey A. Carr).

CONCLUSÃO

O funcionalismo caracteriza-se pela ênfase na natureza dinâmica e mutável da


atividade mental, descobre como o pensamento, as emoções e outros processos satisfazem as
necessidades do organismo e como o organismo se ajusta ao meio ambiente. Ela é a escola que
destacou os atos ou processos mentais como objeto de estudo da psicologia, em oposição às
escolas estruturalistas que destacam os conteúdos conscientes. Por outras palavras, o estudo
definirá “para que é” a mente e não “o que é a mente”. Opuseram-se ao Estruturalismo porque
não aceitavam a análise da consciência em pensamentos, imagens e sentimentos. Para os
funcionalistas a consciência exerce uma atividade adaptativa e é também um instrumento
destinado a ajustar a ação. Dito de outra forma, a consciência seria um instrumento destinado a
resolução de problemas. O Funcionalismo teve William James com um de seus pioneiros.

BIBLIOGRAFIA
Dicionário Técnico de Psicologia, Álvaro Castro e Eva Nick, Editora Cultix, 13ª Edição.
MARX H. Melvin; HILLIX A.William. Sistemas e Teorias em Psicologia. 12 ed.São Paulo, Cultrix,
1999.
Freire, Izabel. Raízes da Psicologia

Endereço eletrônico:
http://fotolog.terra.com.br/fpuc:10
http://pt.shvoong.com/humanities/1718800-escolas-psicol%C3%B3gicas-estruturalismo-
funcionalismo/#ixzz1sgpgFKB7
http://www.brasilescola.com/psicologia/nascimento-psicologia.htm
http://literaturaecultura-mendesjunior.blogspot.com.br/2008/07/psicologia-como-cincia-crise-
da.html
http://www.prof2000.pt/users/isis/psique/unidade1/index.htm
http://blog.psicologoroberte.com.br/2009/07/psicologia-como-surgiu-enquanto-ciencia.html
http://artigos.psicologado.com/psicologia-geral/historia-da-
psicologia/funcionalismo#ixzz1sgEvjS5Y
http://pt.shvoong.com/humanities/1718800-escolas-psicol%C3%B3gicas-estruturalismo-
funcionalismo/#ixzz1sgpgFKB7

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