Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Entre 1858 e 1862, publica a obra Contributos para uma Teorias das Percepções
Sensoriais, onde usa pela primeira vez a designação de «psicologia
experimental».
Organiza as suas aulas numa obra, que publica em 1874, Princípios de Psicologia
Fisiológica, considerada por muitos a sua obra fundamental, dado que é nela que
estabelece os princípios da psicologia como ciência experimental independente.
rientou a sua escrita para várias áreas: ética, lógica e filosofia sistemática.
Durante 10 anos, dedicou-se a uma área da psicologia de que é também o
primeiro investigador sistemático: a psicologia cultural. Numa obra monumental,
constituída por 10 volumes – Psicologia Cultural -, abordou o desenvolvimento
do pensamento humano manifestado na linguagem, nos mitos, nas artes, nos
costumes, nas leis, na moral. Defendeu uma concepção, ainda hoje vigente,
segundo a qual o desenvolvimento dos processos cognitivos está muito
influenciado pelas condicionantes sociais.
A consciência
O objectivo do estudo de Wundt era:
. Consciência;
. Os processos mentais;
As sensações e os sentimentos
Freud e o inconsciente
Freud nasceu na Morávia. Formou-se em Medicina na Universidade de Viena, em
1881, e desenvolveu e desenvolveu trabalhos experimentais em biologia e
fisiologia. Paralelamente interessava-se pelos clássicos gregos e latinos e pela
literatura europeia.
Esta hipótese é aprofundada com o trabalho que vai desenvolver com Breur, que
recorria à hipnose como terapia para os sintomas histéricos. Os dois consideram
que a causa das perturbações teria de ser procurada no inconsciente do doente,
onde estavam retidas recordações traumáticas. O carácter penoso dessas
lembranças reprimidas impedia que se pudessem exprimir, manifestando-se em
perturbações orgânicas.
Freud abandona a actividade por considerar que a hipnose não era o melhor
método para a cura, os resultados positivos eram pouco duráveis. Sozinho, vai
desenvolver um conjunto de concepções que vão constituir uma teoria sobre o
psiquismo humano e uma técnica terapêutica: a psicanálise.
O inconsciente
A experiência com Charcot e sobretudo com Breuner leva Freud a concluir que
não é possível compreender muitos aspectos do comportamento humano,
designadamente certas patologias, se só se admitisse a existência do consciente.
A ideia de que o ser humano é racional e que através da introspecção conheceria
o fundamental de si próprio – a consciência – vai ser negada por Freud. Para se
compreender o ser humano, tem de ser admitir a existência do inconsciente, que
define como uma zona do psiquismo constituída por:
. Desejos;
. Pulsões;
. Tendências;
. Concepção do psiquismo
. A primeira tópica;
. A segunda tópica;
Na primeira tópica recorre à imagem do icebergue: o consciente corresponde à
parte visível, enquanto o inconsciente corresponde à parte invisível, submersa,
do icebergue. O inconsciente é uma zona do psiquismo muito maior por
comparação com o consciente e exerce uma forte influência no comportamento.
Ao consciente, constituído por imagens, ideias, recordações, pensamentos, é
possível aceder através da auto-análise, tendem a tornar-se conscientes. O
recalcamento é um mecanismo de defesa que desenvolve ao inconsciente os
materiais que procuram tornar-se consciente.
Icebergue
. Raciocínio . Memória
. Percepções . Fantasias
. Pensamentos . Lembranças
. Recalcamentos
. Desejos
. Pulsões agressivas
. Pulsões inatas
. Medos
. Id;
. Ego;
. Superego;
Sexualidade
Freud conclui que muitos dos sintomas por eles apresentados eram
manifestações de conflitos psíquicos relacionados com a sexualidade, sujeita à
repressão. Muitos desses conflitos remetiam para experiências traumáticas
vividas na infância e recalcadas no inconsciente. O reconhecimento da
importância da sexualidade na vida psíquica humana e a afirmação da existência
de uma sexualidade infantil vão provocar um enorme escândalo. Freud esclarece
que a sexualidade não pode ser associada à genitalidade, antes corresponde ao
prazer que tem origem no corpo e que suprime a tensão.
. Estágio oral;
. Estágio anal;
. Estágio fálico;
. Estágio de latência;
. Estágio genital;
Estágio oral – decorre do nascimento até cerca dos 12/18 meses. A zona
erógena é a boca: o bebé obtém o prazer ao mamar, ao levar objectos à boca,
bem como através de estimulações corporais. O desmame corresponde a um dos
primeiros conflitos vividos. É neste estágio que o ego de forma.
Estágio anal – decorre dos 12/18 meses aos 2/3 anos, e a zona erógena é a
região anal. A criança obtém prazer pela estimulação do ânus e expulsar as
fezes. É nesta fase que se faz a educação para a higiene, relativamente À qual a
criança ou cede ou se opõe ao cumprimento das regras.
Estádio fálico – decorre dos 3 aos 5/6 anos. a zona erógena é a região genital:
os órgãos sexuais são estimulados pela criança, que assim obtém prazer. A
curiosidade sobre as diferenças sexuais é grande. É neste estágio que surge o
complexo de Édipo, que consiste na atracção da criança pelo progenitor do sexo
oposto e agressividade para com o progenitor do mesmo sexo. É com este, que
surge como modelo, que ela se vai identificar. A identificação leva a criança a
adoptar os seus comportamentos, valores e atitudes. É a sua interiorização que
conduz À formação do superego. É através do processo de identificação que se
supera o complexo de Édipo.
Estágio de latência – decorre dos 5/6 anos até à puberdade. Este período é
caracterizado por uma aparente atenuante da actividade sexual. Ocorria a
amnésia infantil: a criança reprime no inconsciente as experiências que a
perturbam no estágio fálico. A criança investe a sua energia nas actividades
escolares.
Metodologia de investigação
. Associações livres;
. Interpretação de sonhos;
. Análise da transferência;