Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ANTAGONISTAS DOS
RECEPTORES H1 e H2
agentes anti-alérgicos e
agentes anti-úlcera
Profa. Mônica T. Pupo
Química Farmacêutica l
Bibliografia
C. R. GANELLIN, S. M. ROBBERS (eds) – Medicinal Chemistry – The role of organic
chemistry in drug research, 2nd. ed., Academic Press, 1993, p. 227-255. (Cap. 12: Discovery of
Cimetidine, Ranitidinine and other H2-Receptor Histamine Antagonists). Antagonistas H2
A. GRINGAUZ – Introduction to Medicinal Chemistry. Drugs: How drugs act and why. VCH
Pub, 1997, p. 621-653 (Cap. 13: Histamine Antagonists and Local Anesthetics).
D. A. WILLIAMS, T. L. LEMKE, Eds. Foye´s Principles of Medicinal Chemistry, 7th Ed.,
Lippincott Williams & Wilkins, 2013, p. 1045-1072 (Cap. 32: NELSON, W.L., Antihistamines
and Related Antiallergic and Antiulcer Agents). Antagonistas H1 e H2
D. A. WILLIAMS, T. L. LEMKE, Eds. Foye´s Principles of Medicinal Chemistry, 6th Ed.,
Lippincott Williams & Wilkins, 2008, p. 1004-1027 (Cap. 37: NELSON, W.L., Antihistamines
and Related Antiallergic and Antiulcer Agents).
RECEPTORES
Mediação da contração da musculatura lisa, aumento da permeabilidade
H1 vascular, prurido, geração de prostaglandinas, diminuição da condução
atrioventricular acompanhada de taquicardia, ativação dos reflexos vagais.
Alvo para anti-alérgicos.
H2 Mediação das ações da histamina na secreção de ácido gástrico.
Alvo para fármacos anti-úlcera.
Autorreceptor pré-sináptico.
H3 Modula a síntese e liberação de histamina no SNC e tecidos periféricos
Potencial alvo para fármacos contra rinite alérgica
Mecanismo molecular
NH2 NH2
Histidina descarboxilase
S-histidina
Metabolismo
de histamina:
metilação e oxidação
Células Parietais e liberação de ácido gástrico
Acetylcholine
oesophagus
Histamine Gastrin
+
+ M3
+
H2 Cck2
cAMP
+
+ +
Parietal
Cells
Stomach H+ Cl -
Stomach
HCl
Antrum
Pyloric Receptors
Sphincter
Ion channel
Duodenum
Proton pump
b NH2
a
a
N N
H
t p
tele pros
pKa = 5,74
(anel imidazólico)
NH2 NH2
HN N NH
N
NH3+ NH3+
Monocátions
99,6% das formas no HN 80% 20% N
plasma (pH 7,4) N NH
NH3+
NH3+
Dicátions
HN NH + +
HN NH
Forma dominante em pH 2,0
Antagonistas H1
N
Cl NH3+
N
histamina
Antagonistas H2
Me
Me H H
N N N
S Me
N Me HN
N N
Dexclorfeniramina CN
Cimetidina
(polaramine)
(tagamet)
S
H H
N N
N S Me
Me O
Me NO2
N N
Me Me Ranitidina
Me
Prometazina (antak)
(fenergan)
Antagonistas de histamina
liberada no processo alérgico
ü etilenodiaminas
ü etanolaminas
ü alquilaminas
ü piperazinas
ü tricíclicos
Relação estrutura-atividade:
Etilenodiaminas
Etanolamina
Alquilamina
Primeira geração de anti-histamínicos H-1
Etilenodiaminas
Primeira geração de anti-histamínicos H-1
Éteres de etanolamina
Maior
seletividade para
receptores H1
em relação a
receptores
muscarínicos
Atividade anti-histamínica x anticolinérgica
Anti-histamínico
fluoxetina
Primeira geração de anti-histamínicos H-1
Alquilaminas
*
Enantiômeros S
mais ativos
Menor efeito sedativo central comparado aos derivados de etilenodiamina e etanolamina
Maior seletividade para os receptores H1 x muscarínicos
Derivados de Piperazinas
Relacionados à série de etilenodiaminas e éteres etanolaminas
metabolismo
2ª geração
Alguns usados como anti-eméticos, mas possuem significante atividade anti-colinérgica
Anti-histamínico tricíclico
Desenvolvimento
dos fármacos
Fenotiazínicos
Segunda geração de anti-histamínicos H-1
Não causam sedação e apresentam menor efeito anticolinérgico
H
Hipóteses para as interações
N H O
X C Y R1
com o receptor H2
R N H O
amidinas poderiam
atuar como
antagonistas através
de ligação adicional
com o receptor
(Asp)
H
N NH2 S NH2
HN HN
N NH N NH
+ ++
HN HN
Atividade H
N NH2
+- : detectável N S NH2
N
+ : ID50>500µmol/kg
++ : ID50~200µmol/kg
+++ NH +-
NH
+++ : ID50=50-100µmol/kg
H H
N SCH3 N CH3
HN HN
N +- NH
N +- NH
HN HN
H H
N SCH3 N CH3
N N
+++ NH
+++ NH
HN
H Não atua como agonista parcial
N NH2
N Fraca ação antagonista
S
Neutra em água
H H
N N
CH3
HN
N S
burimamida
Antagonista competitivo puro
Altamente seletivo
Não ativo por via oral
R
H H
N N
CH3
HN NH HN
N S
BURIMAMIDA
R R pKa = 7,25
NH2
HN N N NH
A B HN N HN N HISTAMINA
Estabilização do
tautômero mais ativo e
diminuição do pKa
H H
N N
S CH3
HN
N S
TIABURIMAMIDA
Mais ativo
Agonistas Histamínicos Atividade H1 Atividade H2 Atividade H3
relativa a histamina relativa a histamina relativa a histamina
NH2
100,0 100,0 100,0
HN
N
H3C
NH2
NH2
S
26,0 0,3 <0,008
N
H3C
H3C H H
H H N N
N N S CH3
S CH3 HN
HN
N NH
N O
isóstero com uréia isóstero com guanidina
H H
N N H H
N N CH3 N N
S CH3
N N S
O B S
A
NH2
Ativo, mas pouco hidrossolúvel
Potência = burimamida
H H
N N
S CH3
O S
H3C C
N
Potência = metiamida
H3C mais hidrossolúvel
H H
N N
S CH3
O NCN
H3C D
N
H3C
Potência = cimetidina
PF e baixa cristalinidade dificultaram desenvolvimento farmacêutico
H H
N N
S CH3
O
H3C E NO2
N
H3C
Ranitidina (Antak)
4 a 5 vezes mais potente que cimetidina
Antagonistas do receptor H2
H3C H H
N N
H H
N N S CH3
S CH3
HN O
N N H3C ranitidina NO2
CN
cimetidina N 1981 - Glaxo (Antak)
1977 - SK&F (Tagamet)
H3C
SO2NH2 H H
N N N
S CH3
S
S NH2 N
N NO2
H3C
S
N nizatidina
N famotidina
H3C 1987 - Eli Lilly (Tazac, Axid)
1985 - Merck (Pepsid)
NH2 30X mais ativo que cimetidina
H2N