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Disponibilização: JUUH ALVES

Tradução: M A N U

Revisão Inicial: K A R O L I N E

Revisão Final: E V A B O L D

Leitura Final: K A R O L I N E

Formatação: D A D A
War&
peace
Eles ganharam a batalha e eu levantei a bandeira branca da derrota...

mas, a guerra ainda não acabou .


Sofri a dolorosa perda do que haviam roubado de mim.

uma e outra vez meu coração se partiu.


A rainha branca e o rei negro tinham assumido o jogo
e governaram pelo que pareceu uma eternidade.

Até que um dia a eternidade finalmente acabou .


Eu era o cavaleiro das trevas que se levantaria e conquistaria tudo novamente.

Eu era o homem que conquistaria


a mais importante peça do tabuleiro.

Um matador. Um protetor. Um pai.

Um novo rei com o mais negro dos corações.

E completamente apaixonado...
pela pequena princesa que possuía a minha alma torcida.

Às vezes os vilões não apenas querem o seu final feliz.

Eles exigem.

Isso não acabou , baby.


Isso nunca vai acabar .
This isn’t Over, Baby é um romance dark. São encontrados nessa história fortes cenas
sexuais e violência, que podem desencadear sofrimentos emocionais. Esta história
não é para todos.

Esta é uma história de amor.


Esta é uma história sombria.
Esta é uma história sobre o vilão.

Vilões também precisam muito de amor...


OBRIGADA AO MEU MARIDO
por sempre permanecer do meu lado....
Mesmo quando eu estou sendo uma cadela louca.
"As regras são para crianças. Esta é uma guerra, e na guerra o único crime
é perder."
~ Joe Abercrombie, Last Argument of Kings
O Passado

"PRÓXIMO."
Meu pai está entediado, o seu tom áspero irrita os meus nervos e me
coço para puxar o nó da minha gravata. Mas os seus olhos astutos quase
negros estão em mim – sempre em mim – me esperando demonstrar
qualquer sinal de fraqueza. A fraqueza é o que alimenta ele. É o que ele tem
para o café da manhã, almoço e a porra do jantar. E ele vem se
alimentando de mim desde que eu tinha dez anos. Então, ao invés disso, eu
cerro minhas mãos e mantenho minha expressão relaxada enquanto eu
espero pelo seu estúpido pequeno show fodidamente acabar. Ele pode estar
com fome, mas não vou ser aquele que alimenta o seu monstro maluco esta
noite. Não, será uma das meninas amarradas, tremendo e chorando que
estão na frente da lareira à nossa disposição. Quando a próxima garota
tropeça na sala, eu fecho meus olhos e deixo minha mente voltar
ao passado. Quase oito anos atrás, minha vida mudou com
a batida de um cinturão contra a minha carne.
"A prostituta da sua mãe nos deixou." Essa foi a sua única explicação
do motivo de eu não encontrar Donna Sharpe na sala de estar tomando um
de seus martinis, em um dia depois da escola. Eu estava confuso, porque,
francamente, aos dez anos, eu não tinha ideia do que era uma prostituta.
Quando eu chorei pela perda do parente mais calmo na minha casa, meu
pai mudou. Sua expressão irritada se transformou em uma de raiva, e
naquele dia ele tirou cada gota de sua fúria descontando em cima de mim.
Seu cinto caro de couro bateu na minha bunda rasgando minha pele em
pedaços.
Mas, não foi isso que me quebrou.
Ele me quebrou mais tarde naquela noite. Quando a casa ficou em
silêncio, e eu chorei até secar, ele entrou no meu quarto e prometeu fazer
tudo melhor. Naquela noite, ele beijou a dor no meu traseiro, e no processo,
torceu minha cabeça em um emaranhado de cordas que ele iria passar a
puxar quando quisesse.
Meu pai devorou minha inocência, e agora que ele não pode mais se
alimentar de mim, ele está me transformando em um animal faminto. Sua
necessidade de atacar os fracos me enoja. Isso só mostra que ele não é tão
forte quanto ele pensa que é. Ele pode andar por aí em ternos de cinco mil
dólares e dirigir um carro esporte caro, mas, meu pai é um maricas.
Apenas no verão passado eu cheguei a essa conclusão. Quando ele
veio para o meu quarto depois de eu ter passado a semana no
acampamento de verão, algo em mim estalou. Eu tinha visto outros caras
da minha idade se esgueirar para fora com as meninas durante a noite.
Crianças ao meu redor estavam felizes. Ingênuas. Intocadas. E percebi que
eu não lhe devia nada.
Mas, ele me devia tudo.
No momento em que ele sussurrou meu nome e arrastou as
cobertas fora do meu corpo seminu, o medo e a repulsa que
sempre me deixou imóvel não estavam mais presentes. Em
vez disso, raiva – um glorioso e fodido sentimento – acendeu
um fogo dentro de mim e eu explodi. O filho da puta lutou
bem para um idiota bêbado, mas, eu bati meus punhos contra o rosto do
meu pai até que ele ficou imóvel. Meus dedos estavam machucados e
doloridos, mas, meu orgulho foi restaurado.
Meu pai nunca me tocou novamente.
Em vez disso, ele me tratou como um aborrecimento. Um fardo. Uma
porra de um incômodo. Como se nada tivesse acontecido.
Mas, tudo aconteceu.
Naquela noite, eu me transformei.
Eu me tornei alguém melhor.
Eu me tornei meu próprio monstro. Um monstro vivo e determinado a
não deixá-lo se alimentar de mim ou alimentar-me outra vez. Eu me tornei
invencível, tanto quanto ele se tornou preocupado.
No próximo mês eu vou me formar no colegial, e vou para a
faculdade. Longe do meu pai. Longe do meu passado infernal. Eu vou fazer
uma vida e me tornar alguém. Pela primeira vez, eu não serei o garoto
magro, esguio com o cabelo bagunçado e ânimo tranquilo. Depois daquela
noite, comecei a malhar, alimentado pelo desejo de ser sempre mais forte do
que aquela besta. Oito meses mais tarde e eu tinha preenchido todos os
lugares. Meus ombros eram largos, eu tinha abs, e já não era alguém que
poderia ser intimidado. As meninas começaram a me notar e caras queriam
ser meus amigos.
Eu não era mais fraco.
"Elas estão todas muito aterrorizadas", a voz rouca de Grant Sharpe
rosna, interrompendo meus pensamentos quando a última menina vem
para ficar ao lado das outras três.
Quatro meninas.
Todos elas jovens.
Algumas da minha idade, algumas consideravelmente
mais jovem.
Mas, uma se destaca entre as outras.
Uma menina com olhos azuis brilhantes e cabelo louro desarrumado
olha o grupo na sala de estar com desgosto. Onde as outras meninas estão
chorando e se amontoado, esta parece que ela quer matar cada um de nós.
Meu pai, seu melhor amigo Lance, seu contador Gordon, seu
advogado Jack, e eu. Quatro meninas, quatro homens e eu. Essas "festas de
buceta", como o meu bom e velho pai chamou-as eram nada mais do que
uma forma doente de tráfico de seres humanos de meninas menores de
idade. Lance, Gordon e Jack são todos casados, e suas mulheres pensam
que eles participam de uma noite de pôquer mensal com o meu pai. Algo
inocente e legal. Nenhuma delas sabe.
Eu sempre soube.
Aos quinze anos, eu entrei em uma de suas festas por engano quando
eu deveria estar dormindo. Foi quando me tornei o mascote oficial. O garoto
que zombavam enquanto fumavam seus charutos e davam lances em
meninas. Eu odiava cada segundo disso. Descobri que meu pai, em seu
tempo livre, recrutava meninas para uma quadrilha de tráfico humano. E a
sua mensal "noite de poker" era onde eles testavam a mercadoria antes
deles venderem para os distribuidores.
Apesar de odiar o que acontecia, comecei a esperar por essas noites.
Essas eram as noites onde eu iria assistir as meninas que eram fracas e
frágeis. Eu era mais forte do que elas. Não o mais fraco do grupo. Durante
uma noite por mês, eu era um homem.
Claro, ele nunca me deixava fazer nada, apenas me sentar e assistir
de longe, com um tesão esticado na minha calça e calor queimando minhas
bochechas. Eu desejava perder minha virgindade com uma delas. Eu até
mesmo fantasiava me apaixonar por uma delas – tive pensamentos de
resgatá-las do maior vilão que eu conheço e correr para muito, muito longe.
Mas, a cada vez, minhas esperanças e sonhos eram sufocados quando cada
um dos amigos do meu pai levava a sua escolhida e desaparecia
em um dos outros cômodos da casa. Na manhã seguinte,
eles sempre tinham ido.
Hoje à noite não seria diferente, exceto quando os olhos da menina
número quatro se encontraram com os meus, eu vejo um flash de algo que
mexe com o meu coração. Ela é selvagem e está enjaulada. Tudo nela grita
para ser libertada. A menina é diferente. Não é fraca.
O meu olhar desliza sobre seu corpo nu e permanece sobre seus seios
perfeitos. Pequenos e alegres. Eu quase posso sentir água na minha boca
pela necessidade de chupar seu mamilo. Um pequeno gemido me escapa no
momento em que meu pau engrossa. Eu continuo deslizando sobre seu
corpo. Diferente das outras meninas, ela está suja. Magra. Calejada. Ela
tem uma pequena tatuagem de um coração preto em seu osso do quadril.
Eu encaro a tinta que estraga sua pele e me pergunto quantos anos ela
realmente tem. As outras três meninas têm dezesseis ou dezessete anos,
mas, a número quatro parece que pode ter dezoito ou dezenove anos.
Nossos olhos se encontram novamente, e algo se passa entre nós.
Não é um apelo.
Não é medo ou terror.
É uma ameaça.
Eu vou matar todos vocês. Apenas me desamarre e assista.
O sorriso nos meus lábios é imediato, e eu pisco para ela,
transmitindo-lhe minha mensagem com um simples olhar. Eu a soltaria e
ajudaria, se pudesse.
"Qual é o problema, rapaz?" Gordon diz com um sorriso de escárnio
do meu lado. "Você tem uma coisa para uma das peças? Qual? Deixe-me
adivinhar ..." Ele distraidamente caminha até elas. Elas gritam, todas elas,
menos a número quatro, é claro. Ela mostra seus dentes para ele, e eu
gostaria que ele chegasse perto o suficiente para ela dar uma mordida.
"Essa não. Os seios dela são grandes demais para um menino como você, e
esta parece um fodido menino com seu estúpido corte de cabelo.
Esta outra menina tem fodidas acnes e você é muito bonito
para isto, Gabey", ele zomba. Então, ele continua até que
está na frente da última garota. "Mas, esta. Ela é algo
especial, não é? É esta a que você gosta?"
Um grunhido burburinha no meu peito, mas, eu engulo, sabendo que
ele está me observando. Quando eu não respondo, meu pai joga um pedaço
de gelo do seu copo para mim. "Responda ele, Gabriel."
Eu engulo a fúria e jogo o gelo fora do meu colo para o chão. "Quatro.
Eu gosto da quatro."
"Meu nome é Krista. Eu não sou um número", ela cospe, pulverizando
ele com saliva.
Ele limpa sua bochecha com as costas da mão. "Krista", diz ele com
uma risada sombria. "Você comeria aquele menino para o almoço. Ele é
uma espécie de covarde. Você precisa de um homem como eu ou o pai dele.
Um homem que vai foder com você até você sangrar. Gabriel nem sequer
sabe onde enfiar."
Todos os homens riem às minhas custas, e a minha face brilha com
embaraço.
"Eu sei onde enfia-lo" eu estalo e cruzo os braços sobre o peito. Eu
posso ser virgem, mas, eu não sou estúpido.
Gordon ri de novo e aperta um dos seus seios. Ela grita de dor, e eu
já estou em meus pés antes mesmo de perceber que eu estraguei a minha
fachada tranquila.
"Solte-a”. Eu rosno. Minha mandíbula cerra e um dos meus músculos
recém-definidos faz um tique no meu pescoço. "Eu quero comprá-la." As
palavras são faladas antes mesmo que eu possa registrar o que elas
significam. Mas, assim que eu falo, me decido.
Ela vai ser a garota.
Vou proteger Krista e mostrar-lhes que não sou fraco.
Seus olhos determinados encontram os meus e eles brilham com
apreciação. Ela me vê como cúmplice. Um trampolim para levá-la
fora daqui.
"Absolutamente não." A voz do meu Pai faz com que
espinhos de raiva cravem sobre a minha pele.
"Dez mil," eu deixo escapar.
Eu sei como essas coisas funcionam. Esses caras pagam uma certa
quantia pela menina que eles querem, e meu pai recolhe o dinheiro. Uma
vez por ano eles vão para Vegas com o dinheiro, em algum lugar que eu não
sou convidado – mascote ou não – e eles têm fim de semana de meninos,
onde só Deus sabe o que acontece. O mais alto que qualquer um deles já
pagou foram seis mil e foi para uma bonita menina hispânica que
surpreendentemente tinha o clitóris perfurado. Ela certamente não era
virgem, mas, todos eles queriam ela.
"Você não tem dez mil." Meu pai sorri e dá um tapa no braço de sua
cadeira de couro. "Você não tem merda nenhuma, Gabriel. É tudo meu,
lembra?"
Eu engulo o meu ódio pelo homem e movimento os meus olhos para
encontrar o seu olhar. "Eu tenho um fundo fiduciário," eu fervo. "Mamãe
começou para mim, lembra?"
Ele não gosta de suas palavras serem jogadas de volta para ele e o
lembrete da minha mãe desmascarou sua raiva, deixando-lhe trêmulo.
"Oh, vamos lá," Lance disse, zombando de mim "deixe o fracote ter o
seu pinto molhado. O garoto não é tão magro como ele costumava ser.
Talvez seja hora dele foder pela primeira vez."
Eu ignoro o comentário de Lance enquanto mantenho o meu olhar
firme no meu pai. Os lábios dele se entortam em um sorriso de escárnio.
"Você não tem dezoito anos ainda, filhinho da mamãe. Portanto, não vá
ficando todo rico e poderoso."
"Eu vou emprestar a ele, Grant," Jack diz, e eu direciono o meu olhar
para onde ele está sentado com as mãos no rosto, escondendo o sorriso de
lobo. "Além disso, sessenta e nove por cento de juros."
Todos os seus amigos riem, cada um mais ousado do que o
habitual, já que estão altos com a cocaína cara que usaram,
eu viro meu olhar de volta para o meu pai que está me
avaliando, friamente, uma expressão sem humor estraga o
rosto tão parecido com o que eu vejo no espelho a cada
manhã. Vários segundos se passam enquanto ele permanece imóvel. Sei
que ele está imaginando maneiras de me machucar, mas, eu não me
importo. Em um par de meses, eu vou estar fora daqui de qualquer
maneira, por isso não importa.
"Cinco mil. Empreste a ele cinco mil. Eu vou pagar a outra metade,
porque nós iremos compartilhar ela." Suas palavras cavam profundamente
uma faca no meu intestino, mas, eu não discuto. Em vez disso, dou-lhe um
aceno de cabeça.
"Tudo bem."
Os homens dão gritos desagradáveis, mas, eu os ignoro enquanto
meus olhos encontram Krista. Ela agora parece abalada, e eu
momentaneamente me pergunto se é pela ideia de dois homens tendo ela,
em vez de um. Imploro a ela com o meu olhar para ser forte. Os lábios dela
tremem, mas, uma certa compreensão passa entre nós.
Eu vou te salvar, linda. Só me dê uma chance.
O resto da noite é um borrão enquanto os homens negociam, qual é
aquela que eles querem. Aparentemente, a que está com corte de cabelo de
menino era o seu pedaço escolhido de carne, porque eles se envolveram em
uma guerra de lances sobre ela. Uma vez que o dinheiro é entregue e os
homens arrastam para longe os seus prémios, me viro para o meu pai.
"Leve-a para o seu quarto. Estou te dando uma hora com ela antes de
subir. Não tente nada estúpido", ele ruge enquanto se levanta e avança para
o bar para encher o copo.
Eu aceno, adrenalina correndo através de mim, e caminho para a
Krista. Assim que me aproximo, ela foge e vira as costas. Eu agarro ela
pelos braços e puxo-a para mim. Meus lábios encontram a concha de sua
orelha e eu sussurro para ela. "Confie em mim, querida."
Então, eu guio ela para fora da sala de estar e para as
escadas sem enviar um olhar na direção do meu pai. Ela
tropeça subindo os degraus, mas, eu estou lá para evitar
que ela caia. Logo, estamos no meu quarto e estou fechando
a porta. Depois de ter trancado, eu sorrio para ela.
"Você é muito bonita," eu elogio. Eu sei que pareço como um maldito
idiota. Eu não sou exatamente um Casanova com as meninas, mas, é a
verdade. Debaixo de toda a sujeira e bravura, ela é muito bonita. Seus
lábios estão cheios e rosados. Eu amo seu pescoço esguio e pálido – eu
anseio marcá-lo com os meus dentes. Meu pau reage à imagem mental,
fazendo com que calor do embaraço deixe a minha pele ruborizada.
"Me solte", ela ordena.
Eu franzo a testa, decepcionado com ela por não agradecer ao meu
elogio, e vou para trás dela. "Não tente fugir. Meu pai vai acabar com isso
tão rapidamente como começou, se você fizer. Jogue comigo e quando for a
hora certa, vou te tirar daqui. Mas, você tem que confiar em mim, Krista."
"Se essa é a sua maneira de me pedir calma, eu vou ter que passar.
Para o meu gosto a sua família tem um toque de loucura", ela se vira e
mostra os dedos machucados pra mim.
Eu suspiro, porque não há qualquer resposta para o que já sei. Com
um grunhido, eu caio de joelhos atrás dela e começo a desatar os nós em
seus pulsos. Sua bunda é perfeita, e sou atingido com o forte desejo de
beijá-la.
"Quantos anos você tem?"
Ela bufa. "Quase dezenove anos."
Minhas sobrancelhas se unem quando eu me pergunto o que os
fizeram pegar uma garota que não era jovem como as outras. "Não diga isso
ao meu pai. Você tem dezessete anos como eu, se ele perguntar."
Ela não responde. No momento em que eu solto seus pulsos, ela se
afasta de mim e corre para o outro lado da minha cama. Quando sua mão
está livre em um instante ela pega o meu abajur1.

1
"Fique longe de mim!" Ela sussurra e lança um olhar cauteloso para a
janela do meu quarto.
Balanço a cabeça para ela quando eu me levanto. "Solte o abajur.
Você vai comer poeira se você pular da janela. Deixe-me lidar com isso,
linda."
"Pare de me chamar assim!"
Outra pontada de decepção me atravessa. "Por favor, basta soltar
isso. Se ele vier aqui e te ver assim, ele não será tão bom quanto eu. Deixe-
me descobrir uma maneira de tirá-la daqui."
Me ignorando, ela joga o abajur na minha direção, mas, ele não vai
muito longe, uma vez que ainda está conectado na tomada perto da cama.
Ela está brincando com a janela quando me aproximo dela. Meus braços
envolvem ela e eu encosto meu peito em suas costas nua.
"Pare," eu ordeno. Ter a sua pele nua pressionada contra mim faz o
meu pau endurecer. Ela está suja, mas, ainda assim tem um leve cheiro de
loção – algo desconhecido para mim – isso inunda meus sentidos. Ela tem
um cheiro fresco e limpo. É um contraste direto com a menina se
remexendo em meus braços.
"Me solta!", ela grita. "Você está duro?!"
Suas palavras me faz fechar os olhos. Porra. Porra. Porra. "Não", eu
minto e seguro ela sobre a cama. "Eu te disse para ficar quieta."
Ela grita quando eu enfrento-a na cama. Seu corpo está sob o meu, e
eu tenho que olhar para longe dos seus olhos selvagens, para não ficar
louco com a necessidade de me empurrar para dentro dela. Sua luta só está
servindo para me deixar mais excitado.
"Se ele pensar que eu posso ser um homem, ele vai me deixar em paz.
Então, basta ir junto com isso e ele vai nos deixar em paz. Eu vou
tirar você daqui. Confie em mim, você me quer te fodendo e
não ele. Ele é um bastardo cruel."
Seu corpo treme, mas, resignação passa através dela.
"Não me machuque."
Sorrindo, eu lentamente solto uma mão que está debaixo dela e tiro
um fio de cabelo loiro dos seus olhos. "Eu nunca te machucaria."
Eu me inclino para a frente e pressiono um beijo suave nos seus
lábios. Eu beijei uma garota chamada Julia no acampamento de verão,
porque as outras crianças nos desafiaram. Depois do que foi o momento
mais estonteante e emocionante na minha vida, ela riu de mim e disse a
todos que eu tinha gosto de pepinos. Algo me diz que este beijo será melhor.
Krista não me menospreza, porque ela precisa de mim para ser seu herói.
Eu vou ser a porra do seu herói.
"Ele provavelmente está ouvindo do outro lado", eu sussurro para ela.
"Venha para mim, querida."
Com lágrimas nos olhos ela assentiu. "OK."
Eu relutantemente a liberto e coloco o abajur de volta na mesa,
mantendo meus olhos nos dela. Seus peitos empertigados saltam a cada
respiração nervosa que ela toma. Quando eu tiro minha jaqueta, seus olhos
se arregalam de medo.
"Eu. Não. Vou. Machucar. Você."
Ela balança a cabeça novamente e afasta seu olhar de mim enquanto
eu me dispo. Meu pau não é nada para me envergonhar e quero que ela veja
isto. Eu quero que ela veja que sou todo homem, não um covarde como o
meu pai e seus amigos dizem. Sua curiosidade vence, porque ela mais uma
vez volta seus olhos para mim. Eu vejo com prazer quando ela desliza um
olhar de interesse sobre o meu corpo.
Uma vez que estou completamente nu, eu rastejo na cama ao lado
dela. Eu não tenho certeza do que fazer com ela, mas, eu sei o que meu pai
espera. Ele vai querer que eu leve ela. Forte. Da maneira como ele e seus
amigos repulsivos fazem. E quando ele tiver a sua vez, eu vou fazê-lo se
arrepender. Eu vou salvá-la deste buraco, e vamos para algum
lugar. Juntos.
"Eu tenho uma confissão", eu falo com um sorriso
enquanto eu acaricio seu estômago delicadamente plano.
Ela estremece com o meu toque, mas, presta atenção, com as
sobrancelhas juntas.
Eu não posso olhar para ela enquanto falo. "Eu sou ... um, um," eu
me esforço, as provocações do meu pai ecoam na minha cabeça. "Eu sou
virgem. Eu sei como funciona o sexo, embora, assim você não precisa se
preocupar em eu enfia-lo na sua bunda por acidente... como eles disseram,"
eu digo apressadamente e em seguida, fecho a minha boca. Me esforçando
para não me fazer de estúpido.
Seus olhos piscam para mim. "Nós não temos que fazer isso", ela
murmura. "Nós podemos fingir."
Gemendo de frustração, eu corro uma mão trêmula pelo meu cabelo.
Eu não tinha pensado nisso e agora me sinto tolo por estar a três segundos
de gozar contra sua coxa nua. Preciso corrigir isso. "O que quero dizer é que
eu tive relações sexuais." Meus olhos fecham e eu odeio a maneira como
meu rosto queima de vergonha. "É, apenas tem sido-"
Seus olhos se arregalam. "Tem sido o quê?"
Um suspiro pesado sai de mim. Deus, por que eu tenho que ser um
fodido? Eu me levanto e viro as costas para ela, sentando ao lado da cama,
com a cabeça pendurada entre as minhas pernas.
Eu ouço ela se mexer na cama, e depois de um segundo, ela está
sentada ao meu lado.
"Ei, você está bem?"
Balanço a cabeça e dou uma risada – uma risada amarga que está
longe de ser engraçada. "Meu pai ... ele costumava me forçar," eu murmuro.
Nossos olhos se encontram os seus interessados, suas sobrancelhas
franzidas me motivam a continuar. "Ele costumava me forçar a fazer coisas
que um pai não deveria fazer com o seu filho." Isso. Eu disse isso. Eu olho
para o chão e fixo no tapete para evitar o seu olhar. Eu já
confessei, e agora isso está pendurado no ar entre nós, sujo
e escuro, mas, não está mais escondido. E, embora eu não
posso suportar a ideia de olhar para ela, para ver
provavelmente a pena em seus olhos, revelar isto me fez
sentir bem. Finalmente compartilhar com alguém. Eu segurei isto por todos
esses anos. Seu segredo sujo.
"Estou tão-"
Eu me viro e olho para ela. "Eu não preciso de sua pena."
"Eu disse que sentia pena de você porra?" Ela se chateia, mas, depois
me dá um pequeno sorriso. "O que eu ia dizer era que eu sinto muito que
seu pai é um idiota. Pessoas como nós merecem algo melhor do que a sorte
que nos foi dada."
Pessoas como nós.
Abusado. Agredido. Molestado. Odiado.
Meu peito dói com suas palavras e me deito na cama. "Uh ..."
Uma batida na porta me poupa desse momento humilhante.
"Sim?" Eu grito.
Krista tropeça para se aproximar do meu lado na cama e dá um
sorriso rápido para mim enquanto carinhosamente corre os dedos ao longo
do meu peito. "Nós não merecemos isso", ela sussurra. "Nós vamos sair
daqui. Há um vasto mundo inteiro lá fora, para pessoas como nós, um
mundo onde podemos decidir o nosso destino."
Tal conceito é alucinante. Um mundo sem um pai ganancioso,
doente, manipulador, soa muito bom para mim.
"Você já trepou com ela?" Ele exige, interrompendo meus
pensamentos.
Eu cerro os dentes e digo as palavras que eu me odeio por dizer. "Sim,
pai."
Ele dá uma risada demente do outro lado da porta. Posso ouvir a
chave na fechadura girar e logo seu corpo gigante enche a porta.
Meu corpo inteiro treme ao vê-lo no meu quarto depois de
tanto tempo. Seus olhos preguiçosamente passam sobre
nós e ele balança a cabeça.
"Boa tentativa, Gabriel. Foda ela. Eu vou assistir."
Ela lamenta, mas, eu corro meus dedos sobre seu estômago de uma
maneira que eu espero que a acalme.
"Eu não posso fazer isso com você aqui," Eu rosno e cerro minha
mandíbula.
Ele sorri enquanto se senta na minha cadeira. "Não seria a primeira
vez que eu veria você gozar."
O quarto gira quando chamas de vergonha me engolem. Eu me forço
a ignorar as coisas que ele fez comigo – as reações que meu corpo teve e que
estavam fora do meu controle – eu tremo com ódio.
"Foda-se," eu estalo.
Ele sorri, mas, felizmente não responde. "Apenas foda a menina e
estamos todos bem, filho."
Eu rolo e fico em cima dela, então encosto os meus lábios ao longo de
sua orelha. "Eu vou ser muito gentil. Eu juro. Por favor, deixe-me para que
eu possa te tirar daqui." Minhas palavras são suaves e quase inaudíveis.
Seu leve aceno de cabeça é suficiente, e eu não perco tempo. Nossos
lábios se encontram novamente e desta vez, ela me deixa beijá-la como eu
beijei Julia no acampamento de verão. Krista tem um gosto doce, como
gummy bears2, e eu quero chupar sua língua a noite inteira. Meu beijo deve
excita-la porque ela abre as pernas debaixo de mim e as envolve nos meus
quadris. O calor de sua buceta contra o meu pau dolorido é demais. Quero
tanto estar dentro dela, mas, eu não quero apressar isso.
"Só se apresse", ela implora.
Eu gemo com desapontamento e me sento ligeiramente. Usando
minha mão, eu me acaricio por um segundo. Cegamente, eu cutuco em sua
abertura e encontro resistência.
"Buraco errado", ela geme.

2 Bala de goma no formato de ursinhos.


Meu pai ri atrás de mim, e quase perco o meu tesão. "Sinto muito",
dou um gemido, cheio de vergonha. Eu movo a ponta do meu pau alguns
milímetros.
Ela se contorce e abre suas pernas ainda mais, como se para me
ajudar a encontrar o lugar certo. Sua buceta está seca, não foi como eu
imaginava que seria a sensação, e ainda estou tendo problemas para me
empurrar dentro dela. Meu pau está praticamente chorando de necessidade
o que me faz novamente deslizar para a sua bunda.
"Jesus", ela choraminga e me agarra. Eu quase fico cego de felicidade.
Deixando de lado o constrangimento dela ter me colocado dentro dela, eu
permito que ela me guie para o lugar certo. Assim que a cabeça grossa do
meu pau passa por sua abertura seca, eu deslizo facilmente o resto do
caminho. Meu pau pulsa com a necessidade de gozar. Eu me contenho por
um momento, para não gozar de imediato.
Eu me volto contra ela e tento beijá-la, mas, ela mantém os lábios
fechados. Me sinto humilhado por ela estar me tratando como se eu fosse o
vilão. Com os dentes cerrados, eu empurro nela tão forte quanto posso. Ela
grita, e isso me deixa atordoado. Eu faço isso de novo e de novo, seus
pequenos gemidos dirigindo a minha necessidade. Estou prestes a explodir
a qualquer segundo.
"Pare."
O comando duro do meu pai me faz parar, dou-lhe um olhar irritado
sobre o meu ombro. “Que porra é essa, por quê?"
Ele se levanta do seu assento e passa para o lado da cama.
"Machuque-a."
Meu pau começa a amolecer quando eu balanço a cabeça. "Não."
Foda-se minha vida. Seu olhar lascivo confirma que ele sabe que me
pegou. "Machuque-a, ou eu vou porra."
Ela choraminga novamente, e eu olho para ele
boquiaberto com horror. "Não."
Ele puxa sua 9 mm da sua calça e aponta para ela. "Agora."
A necessidade de salvá-la de sua bala ganha e eu faço a única coisa
que parece certa. Eu deslizo minha mão à garganta dela e aperto. Ela
imediatamente agarra meu pulso, os olhos arregalados com uma prece
silenciosa. Em vez de soltá-la, eu seguro-a com mais força. Estou
protegendo ela. Se eu não fizer isso, ele vai matá-la. Eu não vou sufocá-la –
apenas machucá-la um pouco, como ele diz.
"Perfeito", diz ele com um rosnado.
Ignorando-o, eu empurro profundamente dentro dela. Meu pau está
duro de novo e eu gosto da maneira como seu corpo está ficando mole sob o
meu. Gosto da maneira como seus lábios rosados estão ligeiramente roxos.
"Você vai me beijar agora?"
Ela tenta acenar com a cabeça, e eu libero seu pescoço um pouco
para que eu possa pressionar meus lábios nos dela. Deus, ela tem um gosto
bom pra caralho. Eu estou batendo nela como um louco quando meu pai
mais uma vez me interrompe.
"Você ao menos deu a ela um orgasmo?"
Eu viro minha cabeça para ele e mais uma vez meu rosto queima.
"Eu, uh..."
"Deixe-a montar você. Você pode acessar seu clitóris melhor assim."
Ela ofega por ar no segundo que eu libero sua garganta para rolar e
ficar sobre as minhas costas, nossos corpos ainda conectados. Lágrimas
rolam pelo seu rosto, mas, ela não tenta fugir. Seus olhos tristes encontram
os meus e ela coloca as mãos no meu peito.
Eu nem mesmo sei onde é o clitóris. Desajeitadamente, eu me
atrapalho entre as pernas dela até que eu toco algo que faz ela apertar o
meu pau. A pequena saliência destaca-se entre os lábios de sua
buceta e eu massageio-o lentamente. Ela continua a
trabalhar os quadris de uma forma que envia arrepios na
minha espinha enquanto eu esfrego nela de volta. É
fodidamente sensacional.
"Oh, Deus", ela choraminga, e percebo que estou realmente a ponto
de fazê-la gozar. Eu intensifico meus esforços e segundos depois, ela está
tremendo em cima de mim e gritando. Sua buceta aperta o meu pau e eu
explodo dentro dela.
Meus olhos se fecham enquanto o corpo dela ordenha-me com tudo o
que tenho. É a melhor sensação que já experimentei. Eu ainda estou
delirando com o orgasmo quando ela é arrancada de mim sem a menor
cerimônia.
"Minha vez."
Eu bocejo, atordoado demais para me mover, quando ele empurra ela
para a extremidade da cama. Seu pau está fora, e ele abre as bochechas da
sua bunda antes de bater nela. Ela grita de dor, seus olhos encontrando os
meus em pânico.
"Pare!" Eu grito e fico de joelhos pronto para atacá-lo.
Ele grunhe e acena-me com sua arma antes de enfiá-la contra a parte
de trás do seu crânio. "Não terminei de foder o traseiro apertado dela
ainda."
Ela mais uma vez me implora com seus olhos e vejo vermelho. Krista
é minha para fazer amor. Não sua, porra! Eu fiz uma promessa a mim
mesmo, eu vou salvá-la. Eu não vou deixá-lo arruinar mais uma pessoa.
Quando me lanço para ele com um grito cheio de ódio, um estrondo ecoa
pela sala. Algo quente respinga em minha coxa e eu quase desmaio.
Não!
Em um momento de fúria descontrolada, eu derrubo ele de cima dela
e arremesso-o para o chão. A arma ainda está em sua mão, mas, quando eu
bato em sua garganta com o calcanhar do meu pé, ele geme e eu a solto.
Uma vez que eu a pego do seu punho bêbado descoordenado, eu me levanto
e pairo sobre ele.
O meu olhar viaja para o corpo imóvel de Krista e eu
engulo a bile na minha garganta. Deixando-o asfixiado no
chão, eu corro até ela para verificar seu pulso. Eu
rapidamente verifico que ela não vai sobreviver ao tiro mortal que levou na
cabeça. Não há pulso. Ela está morta. Morta, Porra. Prometi a ela que iria
salvá-la e não cumpri. Eu sou um maldito maricas.
"Awww", ele geme atrás de mim. "O que você vai fazer, rapaz?"
Eu rosno e aponto a arma para o seu pau. Este homem não fez nada,
além de tirar e tirar de mim. Bem, agora eu sou o único a decidir o que
fodidamente quero fazer. E agora, eu quero a sua dor. Outro estrondo e ele
está uivando para um Deus que ele nunca adorou para salvá-lo. Tudo bem,
porra.
"Foda-se."
Eu não sei se sua vida passa diante dos seus olhos, mas, a minha
certamente passa nos meus.
Amargas imagens de uma infância quebrada. Uma mãe que uma vez
me amou, que costumava me levar para o jardim zoológico ou museu das
crianças, enquanto meu pai estava ausente em viagens de negócios, para
oferecer um pouco de normalidade para o seu filho amado. Mas, os punhos
do meu pai finalmente arruinaram tudo o que era bom em sua vida, então
ela bebeu sua dor. Até o dia em que ela reuniu coragem para salvar a si
mesma. Ela me deixou para trás embora. Com um monstro. Um pai que
nunca me abraçou. Nunca me levou para um treino na Little League3.
Nunca me amou.
Nunca deu a mínima.
Com um rugido de quase uma década de dor rasgando no meu peito,
eu descarrego o resto das balas em seu tórax e crânio. Eu continuo
puxando o gatilho, mesmo depois que as balas acabaram, incapaz de parar
o derramamento de emoções que estão inundando através de mim. Ele
merece mais do que a morte, ele merece o inferno. Quando a neblina
vermelha de ódio, finalmente passa. Vejo com satisfação mórbida,
como o sangue — vermelho e grosso — em volta do seu
corpo arruinado se infiltra no tapete caro. Meu peito está

3 Liga de futebol infantil.


ofegante, estou pingando de suor, e o quarto cheira um odor ocre acobreado
de ambos, um monstro e sua última vítima.
"Quem é o maricas agora, velho?" Murmuro para o seu cadáver.
Eu dou uma última olhada para a pobre e ensanguentada Krista,
antes de me voltar para ele. Com toda a repulsa e ódio de uma década de
suas punições correndo através de mim, eu cuspo nele e depois chuto seu
corpo.
Isto finalmente acabou.
E uma coisa é fodidamente certa.
Eu não sou fraco.
Não mais.
O presente

"JOHAN" ALEJANDRA IMPLORA, com suas mãos morenas


arranhando o meu peito. "Não me deixe".
Eu sou um animal preso em uma maldita gaiola.
Andando com raiva.
Fodidamente incontrolável.
Eu empurro-a para longe de mim e sigo em direção a janela que fica
sobre a pia da cozinha. É o meu local de observação. Em quase todos os
dias, passo horas e horas rezando para que eles desçam para a praia. E
nem sequer me fale sobre quando chove. Quando eu não os vejo. Nesses
dias, eu mal posso me controlar.
"Nosso tempo terminou, Alejandra," eu digo, enquanto agarro a
bancada e olho pela janela. "Eu tenho negócios inacabados,
negócios que não envolvem você."
Seus soluços contínuos irritam meus nervos. Eu
aperto minha mandíbula e olho de soslaio. A partir desta
distância, eu não posso ver o rosto dela. De qualquer forma, ela não está lá
fora esta tarde. Às vezes, eu subo em sua varanda depois de escurecer e os
assisto através do vidro, porque preciso vê-la. Hoje à noite vai ser uma
dessas noites.
Fecho os olhos e visualizo seus cachos loiros soltos. Ela se torna
maior e mais inteligente a cada dia. Sua risada, pelo que posso ouvir
através do vidro, é adorável como o inferno. Às vezes eu sinto vontade de
quebrar o vidro, e matar toda a sua maldita família, e levá-la de volta para
casa comigo onde ela pertence.
Eu posso ser um psicopata, mas, eu também sou seu pai.
Se eu quisesse destruir toda a sua vida iria foder com ela. Assim
como meu pai me fodeu. Eu não sou tão idiota. Eu tenho alguma moral.
Mas, ultimamente, está se tornando cada vez mais difícil ficar parado
sabendo que ela está crescendo sem a minha presença em sua vida. Eu sei
que Baylee vai adorar a criança com tudo que ela tem. Isso é quem ela é,
apesar de saber que eu sou o pai da menina. Se o pai fosse Satanás, Baylee
ainda a amaria do mesmo jeito.
"Johan..."
Eu fico tenso com a súplica chorosa de Alejandra. "Você sabe que este
não é a porra do meu nome", eu digo com um rosnado, recusando-me a
olhar para ela. Se passou um pouco mais de dois anos desde que eu pisei o
pé em sua antiga cozinha onde ela me trouxe de volta à vida. Onde ela me
colocou direto no papel de seu falecido marido. Nós nunca discutimos o
meu nome verdadeiro. A cadela louca só quis viver em sua bolha e fingir.
Bem, estou fodidamente cansado de fingir.
"Meu nome é Gabriel Sharpe."
Ela me envolve em um abraço por trás e isso me relaxa um
pouco. Sempre que suas tetas são esmagadas contra mim, isto
tende a me distrair. "Eu te chamo de Gabriel se isso te faz
feliz. Mas, por favor, não me deixe. Eu te amo."
Viro-me para observá-la. As palmas das mãos deslizam subindo do
meu peito para o meu rosto, que agora ostenta uma barba espessa. Ela
praticamente escava suas unhas em minha carne para me fazer olhar para
ela. Seus olhos castanhos estão vermelhos atrás dos cílios molhados
olhando para mim.
"Não me deixe".
Eu inalo uma respiração profunda, eu tento me acalmar. Sinto-me
confortável aqui. Se eu levasse a menina, eu teria que fugir. Baylee não iria
parar até que ela a encontrasse. Eu teria que matar a mãe da criança e isto
fodidamente não vai acontecer.
Eu fecho meus olhos. Mas, talvez, eu poderia levar ambas...
"Gabriel", Alejandra sussurra em desespero. "Fique."
Pisco os olhos abertos, a considero uma mulher bonita. Eu sinto falta
dela. Eu não sei o que fazer, mas, com certeza ficar vigiando as mentiras de
Tom não irá resolver. A minha filha já fez dois anos, há alguns meses, e ela
nem sequer me conhece.
"Por quê? Eu não sou seu marido de verdade, amor. Você sabe disso.
Meu coração está lá", eu reclamo e aponto para a janela. "Com ela."
Lágrimas escorrem pelo seu rosto e ela fica na ponta dos pés para
chegar a mim. "Seu coração pode estar em dois lugares. Além disso," ela
murmura e passa seus dedos no meu cabelo. "Eu tenho uma razão para
você ficar."
Ela me puxa mais baixo e seu hálito quente faz cócegas em meu
ouvido quando ela sussurra sua razão. Suas palavras têm o seu efeito
pretendido em mim porque no momento seguinte estou de joelhos adorando
ela.
Beijando.
Adorando.
Agradecendo.
Alejandra está certa. Eu posso ter o melhor dos dois mundos. E eu
vou.
Quase 16 anos mais tarde...

NATUREZA VERSUS CRIAÇÃO. O meu professor de psicologia da


décima primeira classe Mr. Collins não conseguia parar de falar repetindo o
mesmo debate do ano passado. Uma e outra vez. Os nossos
comportamentos como seres humanos foram aprendidos? Será que as
pessoas que nos criaram e nos ensinaram nos moldaram para os adultos
que estávamos nos tornando? Ou, isto está impregnado em nós desde o
nascimento. Um simples código genético era tecido no momento em que
nossos pais jorram sua semente em nossas mães. Um delicado padrão de
traços e características se misturam para criar um ser humano único.
Mr. Collins acredita na criação. Ele era uma criança nascida de uma
prostituta viciada e passou sua vida inteira no sistema, saltou de um lar
adotivo abusivo para o próximo. Apenas depois que ele foi para a casa de
uma senhora idosa que ele finalmente aprendeu a se comportar. Ele
aprendeu bondade e amor. Ela lhe ensinou a ser um homem
íntegro. A ser responsável por suas ações. A assumir até
mesmo os seus defeitos e conquistar uma vida.
Eu me lembro como sua pele morena brilhava com
suor, quando lecionou-nos com a paixão de mil homens se
preparando para a batalha. Foi fascinante e bonito. Seus olhos castanhos
escuros se estreitaram enquanto ele prendia cada um de nós com seu olhar.
Ele discursou sobre como não importava de quem você nasceu, ou o sangue
que corre através de você, que você pode se tornar quem você quiser.
Dizer que ele me inspirou com suas palestras era um eufemismo. Eu
amei o Sr. Collins. Adorei a forma como ele colocava uma mão sobre os
ombros de um estudante enquanto ele ajudava a resolver algum problema
que estivesse tendo com seus estudos. Ou a forma como cumprimentava os
jogadores de basquete com um high-five4 no corredor quando eles
ganhavam um jogo. Eu até mesmo amei como ele comparecia a cada jogo de
softball que eu jogava com sua esposa e dois filhos. Como seus sorrisos
nunca diminuíram.
Mas, tanto quanto eu amava o Sr. Collins, ele estava errado.
Meus pais me criaram neste mundo com um amor feroz e muita
proteção. Eles adoravam meus irmãos e eu. Nos forneceu tudo que
precisávamos. Estavam lá durante os bons e maus momentos.
Eu acredito que a natureza humana corre no nosso sangue. Que não
importa o que fazemos para mudar o que somos, vamos sempre ser um
fragmento de quem os nossos pais foram. Pelo menos. Mr. Collins será
sempre o menino que veio chutando e gritando ao mundo viciado em crack.
Que apesar de não conhecer seus pais verdadeiros, ele os carrega em suas
características e comportamentos. Talvez até inconscientemente.
Meu pai, Warren McPherson, tem problemas psicológicos. Eu sei
disso porque, apesar do desejo dos meus pais de esconder qualquer coisa
ruim de meus irmãos e eu, algumas coisas simplesmente não dá para
varrer para debaixo do tapete. Eles não podem esconder que o meu pai em
alguns momentos delira. Sua boca sempre se movimenta. Os olhos dele
ficam indo para trás e para frente em vários cenários que o atormentam por
dentro. Ele pode me dar um sorriso e tentar me agradar, mas,

4
eu vejo a luta dentro dele.
Está em seu sangue.
Está no meu sangue.
Minha mãe tem dezenas de estantes em casa cheias com as obras de
Freud e Jung e Horney. Livros que levo para o meu quarto e estudo. Livros
que tanto dilaceraram as crenças do Sr. Collins ou as apoiam. Muitos de
seus livros possuem páginas destacadas, desgastadas e rasgadas por
excesso de uso. Falam de coisas como transtorno obsessivo-compulsivo,
transtorno delirante, desordens relacionadas com trauma, transtornos de
personalidade. E assim por diante.
Os ataques de pânico costumavam me prender. Começou quando eu
tinha doze anos de idade, não muito tempo depois do acidente. Eu sentava-
me na cama à noite com falta de ar, que parecia não existir. Arranhando
minha garganta até meu pai aparecer, acender a minha lâmpada e falar
palavras calmas para tranquilizar minha mente. Minha mãe sempre tentou,
mas, apenas o meu pai poderia me alcançar. Era o meu pai quem sempre
me puxou da minha própria escuridão interior. Meu pai que, no final, me
salvou fisicamente.
Minha mãe mantém um constante bloqueio sobre suas emoções. Ela
as esconde com seus sorrisos e seu amor. Nunca revela o que fez dela quem
ela é, o que verdadeiramente esconde por dentro. Ela abriga meus irmãos e
eu do mundo, nos mantém em nossa pequena bolha feliz. Nos alimenta.
Mas, minha natureza sempre vence ...
Eu vejo um vislumbre nos seus olhos, um certo reconhecimento no
meu pai. Muitas vezes, ele me diz que eu o lembro de sua mãe. Seu queixo
aperta e os lábios permanecem fechados, mas, posso dizer que ele quer me
segurar pelos ombros e explicar a história que corre através de mim em
maior detalhe. Explicar como isto coloca em risco minha mente e
coração.
Meus irmãos não entendem. Eles são muito parecidos
com a mamãe. Feroz e forte.
É papai, porém, quem reconhece que eu sou diferente.
"Mamãe te mataria se ela ver o que você está vestindo, Han."
Meus pensamentos são arrancados da minha mente e levados para
longe, de volta para os cantos escuros, quando eu olho para o meu irmão
Ren com um sorriso diabólico. "Que bom que ela está na Itália, então,
hein?"
Meu super protetor irmão mais novo, acena seu telefone para mim
com um sorriso no rosto. "Eu poderia mostrar-lhe. O que você acha,
Calder? Devo enviar a mamãe e o papai uma foto da nossa irmã quase
nua?"
Calder, nosso irmão de quatorze anos de idade, nem sequer olhar
para cima de seu telefone enquanto ele pega uma fatia de pizza e encolhe os
ombros. Quando nossos pais não estão por perto, o que não acontece
muitas vezes, temos a tendência de fazer porcaria que eles não aprovariam.
Como comer alimentos que não estamos normalmente permitidos para
comer, ir a festas que não devemos ir, e se vestir como temos sido
ameaçados para não fazer. Típicos adolescentes.
Mas, é Ren, quem nos mantém na linha, apesar de eu ser a mais
velha. Ren é como um espião secreto da mamãe. Nos permite fugir com
apenas o suficiente, mas, puxa as cordas quando fazemos algo que nossos
pais iriam pirar. É irritante. E o que é ainda mais irritante é que após o
calor do momento passar, eu posso admitir que ele tinha razão em fazê-lo.
Eu sou precipitada, embora meu pai prefira dizer corajosa.
Eu sou a pessoa mais rápida em ficar com raiva, embora meu pai
chame de apaixonada.
Eu sou a única sempre questionando por que há certas regras – Papai
me chama de inteligente.
"Estou com quase dezoito anos," eu falo para ele em
defesa. "Deus, desde que você pegou sua carteira de
motorista, você age como se você fosse um grande homem.
Você não é meu pai, irmão mais novo."
Ninguém jamais poderia ser meu pai. Se alguém é como ele, sou eu.
Não REN. Ren é como a mamãe. Definitivamente a natureza dele também.
"Você parece uma vagabunda." Suas palavras duras picam, e eu me
viro.
A última pessoa a me chamar de vagabunda foi a Sra. Collins depois
que o Sr. Collins foi demitido da nossa escola. Eu não sou uma vagabunda,
embora. Ela estava redondamente enganada. Eu ainda sou virgem. Eu não
mexo com os meninos ou meninas para isso. Eu sou apenas eu. Não foi
minha culpa que ele se apaixonou por mim.
Você está delirando, ele disse naquele dia.
Você precisa de ajuda, ele sussurrou naquela tarde.
Mas, o coração quer o que o coração quer.
Meu coração queria Sr. Collins. E ele me queria muito, não importa o
quanto ele tentou negar. Eu vi o jeito que seus olhos se derretiam quando
eu me inclinava sobre a mesa para lhe fazer uma pergunta. O jeito que eles
escureciam quando meu decote estava diante do seu rosto. A forma como
seu pau endurecia entre nós, quando eu jogava meus braços em torno dele
e abraçava seu pescoço antes da aula todos os dias. A forma como sua
respiração saía num suspiro afiado quando eu sussurrava algo impróprio.
Ele tinha sido preparado para ser um bom homem, fiel à sua esposa.
Para seguir as normas de nossa sociedade e obedecer as regras. Foi isso o
que a velha senhora tinha lhe ensinado a fazer.
Mas, ele não podia negar sua verdadeira natureza.
Seus olhos se recusaram a dizer não quando eu desabotoei minha
camisa e revelei meus seios para ele em um dia depois da aula. Suas mãos
cerraram e sua contenção mal controlada era a prova de que seu sangue
estava correndo quente. Que não era uma questão de criação, era a
sua verdadeira natureza que fluía descontroladamente em
suas veias. Ele me queria. Muito. Se tivéssemos mais
tempo, eu poderia ter sido a única a dar-lhe uma verdadeira
aula sobre o assunto de natureza versus criação. Para provar
que suas triviais teorias estavam erradas.
Bastou um momento, no entanto. Um momento irritante, para
alguém estar no lugar errado na hora errada e se tornar uma "testemunha"
da forma como ele "olhou maliciosamente" os meus seios. Da forma como
ele "usou o poder de sua posição sobre mim." Que ele estava olhando para
os seios de uma "pobre garota, menor de idade."
Sra. Simms chorou por mim naquele dia. Segurou minha camisa
junta e me levou para fora da sala de aula e direto para o escritório do
diretor, apesar dos pedidos e maldições do Sr. Collins atrás de nós.
Levantou-se no seu palanque e defendeu minha honra contra "o predador".
Eu ainda sinto falta do Sr. Collins. Mais tarde, naquela primavera, foi a
senhora Collins, quem saiu para o campo de futebol em um dos meus jogos
e me disse que eu era uma vagabunda. Isso depois que ela me deu um tapa.
Levou ambos os treinadores e minha mãe para arrastá-la para fora do
campo.
Eu não sou uma vagabunda.
"Foda-se," eu agarro Ren. "Você é um idiota."
Saio apressada da cozinha, e ando de volta para o meu quarto. Ren
acha que pode me julgar, mas, eu não vejo nada de errado com a minha
saia preta e blusa frente única. Estou indo para uma festa da faculdade
então eu deveria pelo menos me parecer com uma universitária. Não é como
se eu estivesse tentando seduzir meu professor ou qualquer coisa. Minha
melhor amiga, Kiera, vai estar vestindo algo sem dúvida alguma de forma
despudorada.
Eu não sou uma vagabunda.
Uma vez que estou no meu quarto, eu fico na frente do meu longo
espelho para olhar a minha aparência. A saia curta mostra minhas longas e
tonificadas pernas - pernas que eu trabalho pra caramba na
academia e no campo de futebol. E na parte de cima, graças
a um sutiã push-up, meus seios parecerem maiores. Eu
estou sexy. Ren pode se foder.
Com raiva, eu ligo o meu secador de cabelo e começo a alisar meu
longo cabelo loiro. Fico satisfeita quando o deixo elegante e liso, então,
aplico um pouco de maquiagem. Ren pode puxar sua cueca e fazer um nó,
depois que me ver quando eu terminar de me produzir. Pode me dedurar
para a mamãe mais tarde se ele quiser.
Você é rebelde e impulsiva, ela vai dizer.
Mas, o meu pai vai dizer que eu sou de temperamento forte e
determinada.
Eu sorrio para o espelho, e os meus olhos azuis brilham com
excitação. Eu deixo meus olhos esfumaçados, escureço meus cílios grossos
com rímel e aplico um batom escuro sobre meus lábios carnudos. Eu
pareço mais velha. Definitivamente uma veterana da faculdade. Esta noite,
eu vou transar.
Isto é, se eu não me amedrontar novamente.
Minha mente voa para o meu último namorado, Brody. Nós tínhamos
namorado por um tempo, e eu estava pronta para perder minha virgindade
com ele no ano passado. Mas, então, no último minuto, eu me apavorei.
Deus, ele ficou furioso. Ele disse que falavam que eu era uma puta, e que
eu era uma provocadora. Furiosa eu agarrei suas bolas e dei-lhe um aperto
forte, então obriguei ele a retirar suas palavras. Eu não sou uma
vagabunda. Com lágrimas nos olhos, ele se retratou de suas palavras.
Brody Stephens jurou nunca dizer outra palavra sobre o assunto. E Brody
tem sido fiel à sua promessa. O garoto nem mesmo me olha quando nos
cruzamos pelos corredores.
Às vezes desejo que eu tivesse dormido com ele. Eu gostaria de
apenas ter esquecido a preocupação com a dolorosa perda da minha
virgindade, e nós poderíamos estar namorando agora. Quem sabe, talvez ele
quisesse casar comigo depois que se formar. A maioria das
mulheres hoje em dia quer ir para a faculdade e ter uma
carreira de sucesso antes de se casar ou iniciar suas
famílias. Eu não. Eu quero amor... e eu quero agora.
Minha mente está perdida me imaginando em um vestido branco com
margaridas perfumadas nas minhas mãos quando o meu telefone toca..
Quando eu o pego vejo que é Ren.
Ren: Me desculpe, eu fui um idiota.
Deixando escapar um suspiro, eu digito uma resposta.
Eu: Eu não vou engravidar. Eu vou ficar bem.
Ren: Ligue-me se você precisar de uma carona para casa. Eu não
me importo o quão tarde seja.
Eu sorrio. Ele é tão parecido com o papai, mesmo o seu nome -
Warren ou Ren, porque é mais curto. E mesmo que eu aprecie a proteção do
meu irmão, às vezes ele é arrogante. Eu gostaria que ele encontrasse uma
namorada, então ele pararia de me assediar. Na verdade, talvez não.
Pensamentos da sua última namorada me fazem tremer.
Eu: Obrigado, pai, mas, você vai ter que se ocupar em manter um
olho em Calder.
Eu sorrio. Nosso irmão mais novo é um zumbi. Enquanto eu sou
jogadora de softball e Ren está sempre com sua prancha no mar, Calder
não se levanta do sofá. Minha mãe diz que ele é um tecnólogo como papai.
Eu apenas acho que ele é um burro preguiçoso.
Ren: Foda-se... mas, fique segura enquanto você se fode.
Sorrindo, eu começo a colocar tudo em minha bolsa, incluindo o meu
telefone.
Antes de sair do meu quarto, eu dou uma última olhada no espelho.
Meu pai diria que eu estava bonita. Eu só espero que algum cara na festa
pense assim também. Começar a faculdade como uma virgem não está na
minha lista de coisas para fazer.
Eu vou fazer tudo ao meu alcance para perder minha
virgindade hoje.
Eu posso até mesmo agir como uma vagabunda.
Mas, eu não sou uma vagabunda.
"Oh meu Deus", Kiera grita no meu ouvido sobre a música alta. "Os
caras aqui são todos quentes. E grandes. Aposto que todos eles têm paus
muitos grandes ao contrário daqueles perdedores que vão para a escola."
Eu sorrio e examino a aparência da minha amiga. Seu cabelo preto
está com um corte em estilo bob na altura do queixo. Ela é metade coreana
e tem feições graciosas, pele suave e olhos em formato de amêndoas. Maçãs
do rosto altas. Estrutura bem pequena. Os olhos dela são do azul mais
claro, que você já viu. Isso vem diretamente da descendência escandinava
do seu pai. Ela é linda e praticamente leva a nocaute qualquer cara quando
ela sorri.
"Eu me sinto fora de lugar", eu gemo e passo as palmas das minhas
mãos na frente da minha saia constrangida. No início, eu pensei que estava
sexy. Agora, eu me preocupo de ter exagerado e estar parecendo uma idiota.
Kiera me bate no bumbum, me fazendo rir.
"Cale-se, nós duas estamos muito sexys. Vamos encontrar o Corey",
diz ela, pegando a minha mão e me guiando através da multidão de corpos
dançantes.
Corey é um cara que ela conheceu no trabalho que vai para a
faculdade na Universidade de San Diego. Ele tinha se gabado que sua
fraternidade estava organizando uma festa de final de ano bombástica e ele
a convidou. Disse-lhe para trazer amigas gostosas.
"Kiera!" Um cara alto e magro, chama. Seu cabelo castanho é meio
longo e paira sobre seus olhos, no estilo de Justin Bieber. "Meu anjo
asiático!"
Ela ri e se joga para ele, seu estilo paquera em pleno
vigor. Eu dou-lhe um sorriso falso. Ele não é muito bonito,
mas ela, se interessa nele. Ela sempre teve algo por Bieber ...
"E quem é você? Barbie Malibu5? " Ele questiona com um meio-
sorriso. Seus olhos castanhos estão avermelhados. O cara está mais alto
que uma pipa no momento.
"Han McPherson," eu digo educadamente e levanto a minha mão para
ele.
Seu olhar permanece no meu peito por um breve momento antes dele
pegar a minha mão. "Como Han Solo6?" Ele ri enquanto beija o topo da
minha mão. Deus, que nerd. Kiera deve estar com problemas para andar
com este tipo de porcaria. Pensei que iríamos conhecer caras universitários
legais, não nerds de Star Wars. Homens mais velhos e mais refinados.
Alguém que iria tirar minha virgindade com estilo e elegância.
Abstendo-me de rolar meus olhos, eu dou-lhe outro sorriso falso.
"Algo parecido."
"Vamos lá", diz ele, sem soltar minha mão. "Deixe-me apresentar
vocês duas a alguns amigos."
Kiera ri do meu lado enquanto Corey me arrasta através da casa da
fraternidade. Nós acabamos em uma espécie de sala escura. As pessoas
estão deitadas em todo o lugar. Aqui cheira a maconha, e eu acho que um
casal em um canto está tendo relações sexuais contra a parede. Eu já estou
farta dessa festa. Ren iria ficar puto, mas, ele viria me pegar se eu
chamasse.
"Anime-se. Vamos tomar uma cerveja ou algo assim e então você pode
relaxar. Você está muito travada", Kiera diz no meu ouvido. "Deus, Corey é
tão quente. Vou deixá-lo bêbado e, em seguida, fazer amor loucamente com
ele."
Eu entorno minha boca em desgosto. "Com ele? Você tem certeza?"

5
6 Han Solo é um personagem fictício, um dos protagonistas dos livros e filmes de ficção
científica da série Star Wars.
Com um grande sorriso, ela assente. Em seguida, ela vai correndo
atrás dele, deixando sua melhor amiga parada em uma sala cheia de
estranhos.
“Bonito, hein?" Uma voz profunda geme atrás de mim.
Viro-me para ver um cara de boa aparência e alto se aproximando de
mim. Ele tem cabelos negros como Kiera, mas, o dele é longo na frente e
com as pontas repicadas. Sua camiseta cinza abraça seus ombros largos e
peito enorme. E seus bíceps, por todo o caminho até os pulsos, está coberto
de tatuagens. Eu arrasto meu olhar de seu corpo para olhar em seus olhos.
Verde claro. Curioso. Pernicioso. E mais velho... muitos anos. Aposto que
ele poderia tirar a virgindade de uma garota sem chama-la de provocadora
quando demonstrasse apreensão. Aposto que ele iria fazer uma garota
implorar por ele. Estou completamente fascinada com ele.
"Eu sou Julian", ele me diz com um sorriso largo e torto que faz meus
joelhos fraquejarem.
"E eu sou Hunter."
Outro cara, em torno da mesma idade, vem para ficar ao lado de
Julian. Hunter, como ele chama a si mesmo, é ainda mais bonito do que
Julian. Ele está vestindo uma camisa pólo vermelha que mal cabe nele. O
cara é musculoso, mas, não possui tantas tatuagens quanto Julian. E
Hunter tem olhos azuis brilhantes e cabelo loiro. Um típico americano.
Parecem modelos da Abercrombie & Fitch7. Ambos são quentes como o
inferno e Kiera está perdendo isso.
"Uh, eu sou Hannah."
Ambos estão sorrindo para mim, e eu sinto que estou derretendo aqui
mesmo no chão na frente deles. Eles estão fora do meu alcance, mas, eu
não vou negar que amo a maneira como eles me devoram com seus olhares.
Sua atenção está sobre mim, me consumindo. Bebendo-me.
Espero que eles se embriaguem com a visão.

7 Abercrombie & Fitch é um varejista de roupas norte-americano.


"Você parece estar precisando de uma cerveja ou algo assim. Solte-se,
baby," Hunter diz com um sorriso antes de se afastar.
"Nós estávamos prestes a sair desta festa sem graça mas, depois ..."
Eu levanto o meu olhar para encontrar os olhos de Julian. Seus olhos
são gentis. Apesar de sua aparência robusta, ele parece o tipo de cara que
você definitivamente um dia iria levar em casa para conhecer a sua mãe.
"Então o que?"
"Eu vi você. Parecendo bonita e entediada. Então pensei que a miséria
adora companhia", diz ele em um tom baixo. Ele aproxima a sua cabeça
mais perto da minha e encosta seus lábios contra o meu ouvido. "Além
disso, eu sabia que não poderia deixar esta festa sem ouvir sua voz ou ver
seu sorriso."
Meu rosto queima e um arrepio ondula através de mim. Deus, Kiera
totalmente está perdendo!
"Você é um Romeo da vida real, huh?" Eu provoco, minha tentativa de
manter a minha voz leve e brincalhona falha. Um pequeno tremor de
excitação faz minha voz oscilar. Seria ele um amante suave ou um daqueles
caras que amarraram uma mulher e espancam até que ela goze?
Ele se aproxima e tira uma mecha de cabelo que está presa ao meu
batom para longe do meu rosto. A ponta do seu dedo envia choques de
desejo pelo meu corpo.
"Baby, você não tem ideia."
Estou a salvo de qualquer estupida observação da minha parte
quando Hunter regressa. Entrega para cada um de nós um copo vermelho.
Em um esforço para esconder o meu embaraço, tomo vários goles.
"Uau!" Eu sufoco. "Isso é muito forte. O que colocaram nisto?
Gasolina?"
Ambos os homens – e Deus como eles são homens –
riem de mim. Minha mente imagina brevemente um cenário
com ambos. Eu estou imprensada entre eles enquanto cada
um deles, lutam para me dar prazer. Calor queima do meu
rosto, ao longo do meu pescoço, e para o meu peito. Eu estou
provavelmente fora de mim, derretida em uma poça de necessidade e
desejo. A única maneira que vou me afastar destes dois é se alguém me
arrastar daqui.
Tomo outro gole da bebida que parece gasolina para esconder minhas
reações à personificação do sexo diante de mim. Nenhum dos dois parecia
importar-se e continuaram a me olhar fixamente. O nível aquecido de
interesse em ambos os seus olhos me excita e me faz imaginar como o resto
da noite será.
"Você vai estudar aqui?" Hunter pergunta, perto demais para o meu
conforto. Eu posso sentir sua deliciosa água de colônia, que eu tento não
inalar.
"Não. Uma faculdade diferente," eu minto.
Eles trocam um olhar. Julian sorri e se inclina para sussurrar no
meu ouvido novamente. "Não minta, querida. Seus olhos escurecem quando
você faz isso. Te denunciando. Você está na escola não é?"
Derrotada, eu aceno.
Talvez eu não estarei perdendo minha virgindade depois de tudo.
Apesar da minha queda por homens mais velhos... eles têm muito
medo de perseguir a cenoura pendurada no meu seu rosto por medo de
regras e rótulos da sociedade.
Sua palma encontra a minha parte inferior das costas, e ele ri. O som
profundo inflama cada nervo do meu corpo. "Tudo bem. Você parece bem
madura para mim. Não vou contar a ninguém. É o nosso pequeno segredo."
Talvez este gosta da cenoura ...
Eu pisco-lhe um sorriso agradecido antes engolir o resto do conteúdo
repugnante do meu copo.
"Porra, menina," Hunter diz com um sorriso. "Se
acalme ou algum garoto estúpido da fraternidade vai vir e te
roubar de nós. Você vai acordar de manhã com uma DST e grávida ou
alguma merda."
Quando eu abro a boca por sua grosseria, Julian rosna do meu lado.
"Foda-se, Hunter. Nós vamos cuidar dela. Desafio qualquer destes putos
idiotas virem tirar vantagem dela. Fodidamente os desafio."
Hunter encolhe os ombros em defesa. "Eu tenho suas costas, mano."
Ele leva meu copo para algum lugar. Quando eu me viro para
agradecer a Julian por me defender, sou presa por seu olhar aquecido.
Meus olhos caem para seus lábios cheios. Seus lábios são muito mais
deliciosos de olhar do que os de Brody ou do Sr. Collins. Eu quero beijá-lo.
Ele é muito bonito. Não sei se eu alguma vez terei a oportunidade de beijar
alguém tão bom de olhar novamente. De pé no meu pé, eu engulo meus
nervos e faço minha jogada. Eu fecho meus olhos, encosto um beijo suave
contra seus lábios perfeitos.
Quando eu abro meus olhos, ele está olhando para mim. Com um
bom tipo de olhar. O tipo de olhar que me faz pensar que ele quer cada
parte de mim. Outro arrepio corre através de mim.
Ele gentilmente segura meu queixo e olha para os meus lábios. "Isso
nunca será o suficiente." Então, sua boca desce sobre a minha. Seu beijo é
urgente, mas, experiente. É como se ele já tivesse me beijado mil vezes e
soubesse exatamente o que eu gosto. Deixo escapar um pequeno gemido,
satisfeito, correndo os dedos pelos seus cabelos.
"Talvez ela devesse ter medo de você," Hunter brinca, fazendo com
que Julian e eu com relutância paremos de nos beijar.
Com uma piscadela, Hunter me entrega um outro copo. Nós
passamos os próximos minutos discutindo quais as classes que eles pegam
aqui na faculdade. Julian está fazendo administração de empresas, e
Hunter está estudando direito. Eles parecem mais velhos, como
se eles estivessem mais próximos da idade do Sr. Collins do
que da minha, mas, eu não questiono-os. Ninguém mente
sobre ir para a faculdade. Bem, a menos que fossem mais
jovens e gostariam de estar na faculdade.
Não perco o fato de que enquanto falamos, Julian está perto de mim,
quase possessivo. Hunter parece ver isto como um desafio, porque ele me
toca tão frequentemente quanto pode. No momento em que eu termino o
meu segundo copo, eu estou tonta e tendo dificuldade de continuar a
conversa.
Mas, uma coisa é certa, eles são ambos muito bons para olhar.
"Você não parece bem, baby," Julian diz, pegando meu copo. "É hora
de parar."
Eu aceno e abandono o resto da minha bebida.
"Vamos, vamos pegar um pouco de ar fresco. Você tem alguém que
deseja chamar?" Ele questiona.
Ele quase me arrasta para a varanda da frente, onde as pessoas estão
em todos os lugares se beijando. Me faz querer fazer isso com ele também,
mas, eu tenho medo de vomitar. E isso seria ridiculamente embaraçoso.
Uma rajada de ar frio me bate e eu inalo o ar refrescante.
"Eu realmente queria conhecê-la mas, você está prestes a desmaiar,
baby," Julian diz, com nervosismo em sua voz. "Não há nenhuma maneira
no inferno que eu vou deixá-la em uma festa neste estado. Algum filho da
puta vai mexer com você."
Suas palavras são como melaço. Pegajoso. Confuso. Doce. Deus, eu
estou tão confusa.
"Deixe-me ver o seu telefone. Quer que eu chame sua mãe? Pai?" Ele
questiona.
Eu tenho o bom senso de balançar a cabeça. "P-Por favor, não”, eu
censuro. "C-Chame Ren. Esse é o meu irm- "
A última coisa que eu vejo é o olhar preocupado de Julian antes que o
mundo fique preto.
"HANNAH," uma voz profunda faz barulho. "Você está me ouvindo?"
Eu pisco meus olhos abertos lentamente. Olhos verdes escuros estão
focados nos meus. "Mmm."
Ele franze a testa e olha para outro lugar antes de olhar para mim.
"Eu acho que você teve intoxicação por álcool ou algo assim. Eu liguei para
o seu irmão várias vezes, mas, ele não está atendendo. Até tentei um Calder
no seu telefone. Devo ligar para seus pais?"
Eu estou balançando minha cabeça, mas isso só me deixa tonta.
"Não-Itália-Ugh."
Eu apago novamente. Quando eu abro meus olhos, Julian está me
carregando.
"Shhh", ele sussurra. "Vou levá-la para um lugar seguro. O pai de
Hunter é médico. Ele vai garantir que você não vai morrer conosco, querida.
Basta tentar descansar."
Suas palavras são como uma canção de ninar, e eu volto a
dormir.
"Hannah".
Eu abro meus olhos. Estou tentando reconhecer o que
está a minha volta, mas, não reconheço nada ao meu redor. O
quarto parece caro. E estou deitada em cima de uma cama. Minha
frequência cardíaca acelera, mas, o toque macio de Julian na minha testa
me acalma.
"Relaxa, gata. Você está segura. Hunter está falando com seu pai
agora, no piso térreo. Nós vamos levá-la lá também."
Balanço a cabeça, mal consigo manter os olhos abertos. Ele se inclina
para a frente e pressiona um beijo nos meus lábios. Eu estupidamente
tinha que beber demais até para beijar o cara mais gostoso que já vi. Kiera
provavelmente está preocupada comigo. Eu tento pedir meu telefone, mas,
exige muito esforço.
"Ele disse para lhe dar isso," Hunter diz da porta. Ele senta do meu
lado e olha para mim. Seus olhos não têm a mesma bondade que Julian
tem, e um tremor de medo me paralisa.
"N-Não", eu digo-lhe, olhando a seringa com cautela.
Julian aperta minha mão. "Baby, você está doente. Nós vamos ajudá-
la."
Meus olhos fecham no momento em que a agulha pica minha coxa.
Eu esperava uma corrida de consciência. Não mais torpor. Eu tento me
sentar, mas, meu corpo me falha. Estou em pânico, mas, a voz
reconfortante de Julian está outra vez no meu ouvido.
"Shhh, descanse agora."

Meu corpo inteiro está dormente. Eu não posso nem mexer os dedos
dos pés. Quando eu tento abrir os olhos, é uma luta. As palavras
são incompreensíveis. Nada faz sentido.
"Muito sexy."
Esta voz profunda me aquece, mas, eu também estou confusa.
Quando eu finalmente consigo abrir meus olhos, vejo Julian sentado ao
meu lado, sem sua camisa. Meu olhar cintila sobre seu peito duro por um
momento antes de olhar de volta para ele.
"Você é uma menina muito boa", ele me diz calmamente. A ponta do
seu dedo faz cócegas na minha coxa. Eu tremo, mas, meu corpo inteiro se
sente inútil. "Você fez tudo muito bem. Acho que você deveria ser
recompensada."
Meus olhos se arregalam, e ele ri. Sua risada agora me assusta. Eu
não gosto disso. "Deix -"
"Eu gosto quando você está quieta", ele me diz. Em seguida, os dedos
deslizam para debaixo da minha saia. Meu coração ressoa em meu peito
enquanto ele desliza minha calcinha pelas minhas coxas. Ele é gentil
quando ele remove-as completamente. "Isso deve funcionar."
Estou horrorizada quando ele empurra minha calcinha em minha
boca. Eu começo a engasgar, e ele ri.
Merda!
O que eu fiz?
Tudo fica preto novamente. Eu não sei quanto tempo estou fora. Mas,
eu acordo com um sobressalto.
Dois olhos verdes olham para mim entre minhas pernas. Eu estou
nua. Merda, estou nua! Não consigo sentir realmente o que ele está fazendo
comigo. Sua língua está em mim, isso eu posso ver. Lágrimas rolam pelo
meu rosto quando eu tento gritar através da minha calcinha. Tudo o que
ouço são gemidos abafados e o jeito nojento que ele me lambe.
"Tão doce", ele rosna. "Você é virgem?"
Terror me imobiliza, e nossos olhos se encontram. Foi-se o
belo rapaz que conheci antes. Suas verdadeiras cores saem,
e eu estou olhando para os olhos de um monstro.
Eu assisto impotente quando ele rasga o pacote de
preservativo e o desliza sobre a espessura do seu pau. Ele
agarra minhas coxas e empurra-as separadas. E então, ele está dentro de
mim.
"Foda-se!", ele sibila quando empurra para dentro de mim. "Você é
tão malditamente apertada."
Estou chorando histericamente, mas, eu sou incapaz de me mover.
Eu não sei o que me deu!
"Você é um maricas," Hunter ri enquanto ele passeia sem camisa.
"Você sempre faz amor com elas. Talvez ela só queira ser fodida áspero e
forte."
Julian ignora-o enquanto ele martela no meu corpo. Agradeço a
minha estrela da sorte que pelo menos eu não posso senti-lo. Gotas de suor
se formam na sua testa enrugada e seu cabelo agora está despenteado. Sua
boca se abre para deixar escapar um gemido.
"Quero ela novamente depois que você terminar", diz ele para Hunter
quando ele desliza para fora de mim.
Meus olhos caem para o preservativo no seu pau. Está tingido de
sangue, o que me faz vomitar.
"Puxe a calcinha para fora da boca dela," Hunter instrui com um
rosnado. "Eu gosto de ouvi-la gritar."
Julian puxa-as de minha boca, e eu encontro a minha voz. Palavras
não saem, Mas, um grito distorcido ruge de mim.
"Grite o quanto quiser, cadela. Ninguém ouvirá você."
Hunter tira suas roupas e coloca um preservativo. Eu começo a gritar
um pouco mais quando ele me vira sobre meu estômago. Ele puxa minhas
coxas afastadas e ri. "Já foi fodida na bunda antes?"
Eu finalmente encontro palavras. "V-Você não pode f-fazer isso!"
Ele pega um punhado do meu cabelo e puxa minha
cabeça para trás. Sua boca encontra meu ouvido. "Por quê?
Porque você vai denunciar que a estuprei? Você pode tentar,
cadela. Depois que terminarmos de foder você, nós vamos
colocar seu rabo cheio de esperma na banheira. Nós vamos te limpar.
Então, vamos soltar o seu corpo inconsciente sobre a cama de alguma
porcaria de motel. Quando você acordar, você não vai se lembrar de nada. E
se você tentar contar à polícia, eles não terão nenhuma evidência física.
Jesus, vocês putas adolescentes são todas iguais. Estúpidas e fáceis. Só
lembrando, Hannah. Você caiu na nossa merda e agora você tem que lidar
com as consequências da sua estupidez."
Minhas lágrimas são apenas um fluxo contínuo pelas minhas
bochechas quentes. Isso não pode ser real. Ele libera o meu cabelo e me
deixa cair de volta para a cama. Eu estou chorando tanto que eu acho que
poderia sufocar, o que é preferível do que deixar dois monstros me estuprar.
"Não foda a bunda dela, Hunter", alerta Julian. Sua advertência me
enfurece. Como se o que ele fez para mim foi melhor.
"Por quê? Porque eu não tenho lubrificante? Isso é para o que sua
buceta serve. Você já lubrificou ela pra mim, cara", ele disse com uma
risada sombria.
Nesse momento eu o sinto se empurrar para mim. Horas atrás eu era
virgem e agora, eu não sou. Inferno, mais cedo esta noite eu queria perder
minha inocência, mas, certamente não assim. Não por dois homens que
tomaram a força isso de mim. Isso é tão nojento. Eu gostaria que fosse um
sonho!
"Ainda deve estar muito apertada apesar daquele grande fodido ter
tirado sua virgindade. Mas, essa bunda é minha", ele rosna. "Você apenas-"
O discurso repugnante de Hunter é interrompido.
"Que porra é essa? Quem diabos é você?" Ele começa, mas, então eu
ouço outro barulho repugnante.
Respingos molham minhas costas onde recuperei um pouco de
sensibilidade. Hunter, que enchia-me apenas um momento
antes, de repente foi arrancado de dentro de mim.
Pergunto-me se Julian decidiu ser um homem e colocar um
fim a isso. O barulho não para, apesar de tudo. Uma e outra vez ele se
reproduz dentro da minha mente. Eu quero fazê-lo parar.
"Jesus", uma rouca e profunda voz vacila. "O que esses filhos da puta
fizeram para minha doce menina?"
Minhas costas gentilmente são limpadas. Meus olhos se encontram
com os ferozes olhos marrom chocolate de um homem mais velho. Suas
sobrancelhas escuras estão arqueadas, e ele parece triste. Ele é um policial?
Ele faz uma carranca, mas, por alguma razão, eu não tenho medo dele. Eu
sei. Ele é meu salvador, não como os vilões que estavam se aproveitando de
mim apenas momentos antes.
Com um acesso de raiva, ele me envolve em um lençol e me puxa
para seus braços. Meus olhos seguem ao redor da sala. Dois corpos. Dois
estupradores com suas cabeças esmagadas em pedaços sangrentos por um
taco de beisebol, que está jogado no chão. O sangue está em toda parte. Tão
fascinante. Bonito. Eu deveria estar horrorizada com a visão, mas, tudo o
que posso pensar é em como eles tiveram o que mereciam. De algum modo,
de alguma forma, eu tinha um anjo olhando por mim. Olho na direção dos
seus olhos protetores, e eu não sinto um pingo de medo.
Ele mataria por mim.
Isso é o que seus olhos dizem.
E ele fez.
Duas vezes.

Minha consciência vai e volta durante a viagem. Eu não sei


para onde ele está me levando. Uma parte de mim estremece
momentaneamente imaginando se ele é um monstro
também. Mas, ele me salvou. Ele matou aqueles idiotas para me tirar de lá.
Monstros não resgatam meninas estupradas. Eles fazem?
Mamãe e papai vão me matar. Logo após Ren me dar o maior
discurso eu – te – disse. Deus, eu sou a pessoa mais estúpida do planeta.
Eu caí num estúpido esquema. E agora eu sou uma estatística.
"Estamos quase na minha casa", a voz profunda me assegura. "Eu te
levaria para casa, mas, seus pais não estão lá, não é mesmo?"
Eu me endureço com as suas palavras e viro meu olhar para ele.
"Como você sabe disso?"
Ele me oferece um sorriso reconfortante. "Eu moro a cerca de
oitocentos metros da praia - posso até mesmo ver a sua casa da minha.
Seus pais e eu já cruzamos nosso caminho. Minha esposa Alejandra é uma
cirurgiã. Você deve deixá-la dar uma olhada em você quando chegarmos lá.
Em seguida, na parte da manhã, vamos levá-la de volta para a sua casa. A
menos que você queira ir para casa no estado..."
Eu fecho meus olhos e posso imaginar os olhares horrorizados dos
meus irmãos. De jeito nenhum.
"Você pode estar mentindo para mim", eu digo com a voz trêmula.
"Aqueles caras que tomou mi-"
"Eles estão mortos. Você não tem que se preocupar com esses
maníacos mais. Eu prometo que você está segura aqui. Você quer chamar
seus pais e dizer-lhes o que aconteceu?"
Eu não tenho minha bolsa, então não posso enviar uma mensagem.
Eu teria que chamá-los da casa desse cara, e eu definitivamente não quero
eles deixando a viagem de negócios do meu pai na Itália porque eu fui uma
grande idiota que conseguiu ser estuprada duas vezes em uma noite.
"Você disse que conhece os meus pais?" Eu questiono.
Seus olhos encontram os meus, e com absoluta
honestidade, ele diz, "Eu os conheço muito bem. Na
verdade, eu conheço sua mãe desde que ela tinha sete anos."
Um peso é tirado dos meus ombros e eu aceno. "Eu gostaria de me
recompor, antes de dizer a eles o que aconteceu, se estiver tudo bem com
você. Eu quero que a sua esposa se certifique de que estou bem. Esses
babacas me deram algo. Eu não conseguia lutar ou mesmo me mover."
Ele aperta o volante como se ele estivesse furioso por mim. Mais uma
vez, me sinto aquecida pela presença do meu Salvador.
"Senhor", eu digo num sussurro. "Qual o seu nome?"
"Meu nome é Gabriel Sharpe. Me chame de Gabe." Ele sorri para
mim. "Prazer em conhecê-la oficialmente, menina doce."
Talvez eu deixe este homem e sua esposa me ajudarem.

"Nós chegamos", diz ele quando estaciona na calçada de uma bela


casa na praia. Uma casa que não está longe da minha. Então, ele estava
dizendo a verdade. "Veja", ele aponta pela janela. "Sua casa é ali."
Concordo com a cabeça enquanto ele sai para fora do carro. Quando
ele abre a porta do carro, eu tento mover minhas pernas. Elas ainda são
inúteis, e eu olho para ele com lágrimas nos olhos. "Eles me paralisaram,"
eu falo frustrada.
Ele se ajoelha na minha frente e franze as sobrancelhas juntas. Posso
dizer que ele deve ter sido bonito quando mais jovem. Inferno, ele é bonito
agora. Muito mais bonito do que o Sr. Collins.
"Provavelmente é apenas temporário. Alejandra vai descobrir o que
eles fizeram. Minha esposa é boa no que faz. Deixe-a ajudá-la."
Ele desliza seus braços debaixo de mim, e eu tremo.
Agora que minha mente está limpando, partes do meu
corpo estão formigando enquanto voltam à vida. Eu posso
sentir o cheiro de algo em Gabe, picante, talvez, e gosto disso.
Ele me segura como o meu pai faz. Como se ele quisesse me
proteger do mundo. Se não fosse por ele, ter aparecido...
"Como você sabia que iria me encontrar lá?"
Seus olhos piscam e se abaixam para me olhar, então ele franze a
testa. Isso estraga seu belo rosto, e eu me pergunto como ele ficaria se
sorrisse. Meus dedos se contorcem com a necessidade de tocar sua barba.
Deus, o que há de errado comigo? Eu nem conheço esse homem. "Estava
passando e vi dois homens carregando você para aquela casa. Continuei
dirigindo, mas, algo me pareceu suspeito. Disse-me que não estava certo.
Eu já tinha feito todo o caminho até em casa quando eu decidi que
precisava voltar para aliviar a minha consciência. Acontece que a minha
intuição estava certa. Me desculpe, por não ter chegado lá mais cedo.” Uma
expressão de tristeza cobre suas feições, fazendo com que minha barriga
doa por ele. Sinto uma necessidade de confortá-lo, então eu satisfaço minha
curiosidade e toco a barba dele. É grossa e curta, com alguns fios cinza
polvilhados. Eu gosto.
Eu me pergunto qual seria a sensação dela contra algumas partes
macias e carnudas de mim. A sensação seria áspera ou agradável? Um
arrepio perverso me atravessa.
Ele não me olha quando toco nele e silenciosamente entramos na
casa. Uma vez lá dentro, ele acende a luz da entrada. A casa é bem
decorada e cheira bem. Cheira a canela e noz-moscada. Há fotos de família
na parede e isso me deixa à vontade.
"Eu vou ter que acordá-la e explicar o que aconteceu para que ela não
entre em pânico. Gostaria de tomar um banho enquanto isso?" Ele
pergunta.
Meu coração acelera no meu peito enquanto ele sobe um lance de
escadas. Mas, mais uma vez, eu olho para as fotos de família. Ele está aqui
para cuidar de mim. Gabe conhece meus pais. Eu estou segura.
"Um, qual os seus nomes?" Eu deixo escapar quando
ele entra em um grande banheiro. "Meus pais, quero dizer."
Segurança nunca é demais para uma menina.
Ele sorri, e é tão brilhante quanto eu imaginava. "Baylee Marie
Winston era o nome de sua mãe antes de se casar com Warren McPherson.
Seu avô é Loveland McPherson. E você, minha cara, é Hannah. Deixe-me
adivinhar", diz ele com uma risada. "Sua mãe odeia pepinos." Sua risada é
ainda mais bonita do que seus sorrisos. Isto me aquece por dentro.
Eu devolvo seu sorriso. "Bem, ela é alérgica. Meu pai também é, eu
acho." Ambos os meus pais estremecem com qualquer menção de pepinos.
Uma vez, quando eu era mais jovem, enquanto ela estava fazendo compras
no supermercado, peguei um da prateleira e persegui meus irmãos com a
minha "salsicha", como eu o chamava. Ela rapidamente me puxou e me
bateu ali mesmo no supermercado. Eu nunca a tinha visto tão furiosa
antes.
Ele pisca para mim. "Confia em mim agora?"
Balançando a cabeça, eu relaxo em seus braços enquanto ele me leva
para o banheiro. Ele me põe no assento do vaso sanitário enquanto ele
prepara um banho. Eu o olho por trás, enquanto ele enche a banheira e
derrama sais de banho na água fumegante. Seu jeans escuro abraça bem o
seu corpo musculoso, e está manchado com o sangue. A camiseta branca
que ele está usando está salpicada com mais sangue. Gabe é todo o homem
- forte e esculpido e com pêlos em todos os lugares certos. Faz o Sr. Collins
parecer como um aspirante a maricas. Gabe provavelmente deve parecer
assustador, mas, para mim ele grita, conforto e segurança. E outra coisa
que ainda não me aprofundei... outro arrepio.
"Você consegue entrar ou você precisa da minha ajuda? Se você
precisar da minha ajuda, eu posso ajudar. Não se preocupe", diz ele com
um rosnado. "Você poderia ser minha filha. Eu não estou interessado no
que está debaixo desse lençol se isso te preocupa."
Suas palavras tanto me decepcionaram quanto me aliviaram.
Decepção, porque eu não quero ser vista como uma filha por
este homem. Mas, ao mesmo tempo, eu sei que eu nem
saberia o que fazer com um homem como ele. Ele está
acima da minha capacidade. Definitivamente fico aliviada por
ele não me querer, pois não tenho certeza que poderia lidar
com qualquer stress a mais nesta noite. Eu vou precisar de uma séria
terapia depois desta noite ...
"Eu preciso da sua ajuda", eu falo corajosamente. Ele pode não me
querer, mas, isso não muda o fato de que eu quero que ele ... me ajude.
Ele balança a cabeça e dá uma volta em torno de mim. Para sua
idade, ele está incrivelmente em forma. Em cada movimento ele mostra os
músculos definidos do seu peito. Eu deveria estar envergonhada que, após
uma noite tão terrível, eu esteja desejando o meu salvador. Tem que haver
algum tipo de PTSD8 ou algo assim. Seja o que for, eu gosto da maneira
como seus olhos me avaliam e ele me lava como se eu fosse preciosa para
ele. Isso me faz querer ver mais disso. Ele se ajoelha na minha frente. Seus
olhos encontram os meus enquanto ele lentamente tira o lençol dos meus
ombros. Nossos olhos se encontram, e ele silenciosamente pede a minha
autorização. Um ligeiro aceno de cabeça é tudo que eu dou, e ele não perde
tempo para removê-lo do meu corpo. Eu tremo quando o ar frio encontra o
meu corpo nu. Eu continuo a estudar suas feições com interesse. Mesmo
que ele seja meu salvador, não estou cega para o fato de que seus olhos
escuros guardam perversos segredos. Segredos que desejo descobrir.
Ele fica acima de mim e, em seguida, desliza os braços debaixo de
mim. Os pêlos do seu antebraço fazem cócegas na parte inferior das minhas
coxas, um sinal de que a minha sensibilidade está voltando.
"Não se afogue", diz ele com uma risada enquanto ele me coloca na
água.
Está quente, e as partes do meu corpo que estão voltando a sentir,
estremecem. No entanto, não sinto nada nas partes que ainda estão
dormentes. É uma sensação estranha.
Seu olhar brilha enquanto ele avalia o meu corpo. "Eles bateram em
você?"
Eu balanço minha cabeça enquanto as lágrimas
surgem nos meus olhos. "Não. Apenas... me estupraram."

8 Post-traumatic stress disorder – Desordem de Stress Pós Traumático.


Deixo escapar uma risada dura. Claro, a minha primeira vez seria contra
minha vontade e desagradável. O encaixe perfeito para uma vagabunda. Se
ao menos a Sra. Collins pudesse me ver agora ...
Um olhar assassino surge no seu rosto, e eu gosto disso. Eu gosto
que ele odeia os homens tanto quanto eu faço.
"Eles nunca farão mal a ninguém de novo", ele diz com convicção,
seus olhos encontrando os meus..
Piscando as lágrimas, eu aceno. "Obrigada, Gabe. Você me salvou, e
eu não posso agradecer o suficiente."
Nossos olhos se encontram por um longo momento. Um milhão de
emoções diferentes cintilando em seus olhos. Quero chegar dentro de sua
cabeça e puxar cada um para fora. Perguntar a ele sobre todos e cada um
deles. Procurar a parte dele que me quer também e dissecá-la. Fazer ele
tentar entender isso comigo. Explorar isso ao seu lado, onde eu me sinto
segura e bem cuidada.
Sua mandíbula aperta e ele tira a camisa, revelando seu peito
musculoso. Meus olhos inspecionam uma cicatriz em seu peito, e eu me
pergunto como ele conseguiu uma ferida tão desagradável. "Tome banho.
Eu vou tomar um banho rápido e falar com Alejandra. Ela pode ser um
pouco mais alta quando ela está chateada. E isso realmente irá perturbá-la.
Apenas avisando", ele me diz enquanto enrola a camisa ensanguentada em
suas mãos fortes. Eu quero olhar em seus olhos, mas, não posso deixar de
olhar para o seu peito rígido e ombros largos, os cabelos escuros salpicados
neles indo até abaixo do umbigo. Estou completamente hipnotizada. Aposto
que o Sr. Collins tinha uma barriga macia e saliente. Talvez o homem tenha
até mesmo mamas. Ele nunca se pareceu com um deus como faz o homem
diante de mim.
Tudo o que Gabe precisaria é de uma equipe de subalternos e
uma toga, e ele seria tirado da mitologia grega que estudamos
no primeiro ano. Ele não se parece com Zeus ou Poseidon.
Não, Gabe poderia ser Hades. Manchado com o sangue de
seus inimigos. Mal e sinistro, mas, poderoso e protetor. Sabe
o que quer e destrói todos aqueles em seu caminho. E eu poderia ser
Perséfone. Ele poderia me levar embora, e me levar para o submundo onde
eu pertenço. Com ele. Meus pensamentos negros seriam bem-vindos e
normais lá. Gabe certamente não parece que pertença aqui. Nem eu.
Quando nossos olhos se encontram, os seus olhos escuros são como
lava derretida. Aquecida diretamente das profundezas do inferno. Eu fico
fascinada por esse olhar e quero ver mais dele.
"Relaxe, menina doce", ele instrui antes de sair para fora do banheiro,
deixando-me sozinha com meus pensamentos bizarros e divagações
internas de uma louca.
Com um suspiro, eu faço o que ele disse. Agora que estou sozinha o
pensamento racional começa a infiltrar-se, e eu finalmente chego a um
acordo com o que me aconteceu. Eles me estupraram. Esses babacas me
estupraram. Não perguntaram, eles só tomaram. E, quando o tempo passa
e a sensibilidade começa a voltar ao meu corpo, estou cada vez mais
consciente da sua violação. Amanhã, contusões irão aparecer em minhas
coxas e barriga. Meu sexo estará ferido e dolorido. Mas, vai ser minha
mente o que mais vai sofrer, como se eu pudesse colocar aflição extra lá. As
drogas irão sair do meu corpo, e eu vou estar plenamente consciente da
gravidade do que aconteceu.
Isso vai severamente foder com a minha cabeça.
"VOCÊ FEZ O QUÊ?" Alejandra grita enquanto veste seu robe.
Encosto-me no batente da porta, passando uma toalha pelo meu
cabelo molhado, e olho para ela. "Eles fodidamente a estupraram, mulher.
O que diabos eu deveria fazer?"
Ela dá um laço em seu role amarrando-o em sua cintura. "Você
pegou. Você pegou sua filha. Eles virão para você, Johan."
Nossos olhos se encontram e seu queixo treme.
"Gabe", eu fervo.
Balançando a cabeça, ela engole sua emoção. "Gabe, eles virão atrás
de você. Seu passado é.. "
"Está no passado," eu falo. "Agora é o momento onde posso ter um
relacionamento com ela. Em todos esses anos, eu lidei com a dor de não ter
um relacionamento com minha filha. Ela tem quase dezoito anos. Se ela
gostar de mim, Baylee não vai mais poder impedir. Hannah e eu podemos
finalmente ficar juntos. Ela é minha filha, Alejandra. Você sabe
disso. E, por padrão, isto faz com que ela seja sua família
também. Então pare com a merda e me ajude."
Minha esposa corre na minha direção num acesso de
raiva. Mas, antes que ela possa passar, eu seguro seus
ombros e aperto. "Aceite isso. É uma parte de mim. Se você não consegue
lidar com isso, então eu não posso lidar com você." Seus olhos se arregalam
com a minha ameaça. Nós dois sabemos o que quero dizer. Eu não vou
deixar a minha vida aqui. No entanto, se ela acha que pode arruinar isso,
eu vou arruiná-la, porra.
"Tudo bem."
Me inclinando para a frente, eu pressiono um beijo na sua testa.
"Obrigado, linda."
Ela relaxa e se afasta. Eu sigo-a enquanto ela pega sua bolsa médica.
Juntos, entramos no banheiro.
Lá, um anjo dorme.
Meu anjo.
Perfeita e linda
Uma réplica exata de sua mãe.
Meu coração dói dentro do meu peito.
"Hannah," eu sussurro quando eu me sento na borda da banheira
gigante que parece engolir a minha filha. "Esta é a minha esposa,
Alejandra."
Seus olhos azuis se abrem e procuram em pânico os meus. Ao me
ver, ela se acalma. Isto só me deixa mais protetor sobre ela. Nossa conexão
é natural.
"Querida", Alejandra diz no tom que ela reserva para os seus
pacientes, "diga-me o que aconteceu."
Eu começo a sair, para dar-lhes privacidade, mas, Hannah dá um
ganido e coloca uma mão trêmula no meu braço. "Por favor, não me deixe."
Seu gesto me encheu com um calor que eu não pensei que
meu interior frio e oco ainda fosse capaz de sentir. Com um
aceno de cabeça, sento-me no chão ao lado da banheira e
seguro a mão dela. Sua voz oscila enquanto ela reconta toda
a história dolorosa desses bastardos que a machucaram,
mas, ela não chora. Ela está com raiva e vergonha. Eu tinha esperado
lágrimas e horror, não o olhar vingativo no seu rosto. Alejandra, sendo a
profissional que ela é, é eficiente em avaliar suas lesões e diagnosticar seus
problemas.
"Você não deveria ter dado banho nela, Gabe", Alejandra me
repreende. "O hospital não será capaz de examinar o DNA."
Hannah espirra água enquanto ela tenta se sentar. "Não! Se você me
levar a um hospital, em seguida, ele vai para a cadeia. Ele me salvou!" Seus
aterrorizados olhos azuis encontram os meus, e eu vejo um flash de
adoração neles.
Meu coração incha no meu peito, e eu aperto sua mão. "Eu não vou a
lugar nenhum."
Alejandra suspira. "Você está certa. Após seu banho, no entanto,
quero examinar suas escoriações vaginal e retal."
O rosto de Hannah fica vermelho brilhante e seus lábios grossos
oscila em horror.
"Vá pegar para ela um pouco de chá quente e algo para comer. Você
está sobrecarregando ela," eu agarro Alejandra, piscando-lhe um olhar de
advertência. "Vou levá-la para fora da banheira."
Alejandra pisca o olho para Hannah e por um momento sinto ciúme
irradiando dela. É melhor que ela fodidamente se lembre do seu lugar aqui.
"Alejandra", eu digo com um rosnado baixo.
Ela acena e se afasta. Compreensão mais uma vez suavizando o seu
rosto. Assim que ela sai do banheiro, eu me viro para pegar uma toalha.
Localizo uma grande branca e trago-a para a banheira.
"Como você está se sentindo?"
Seus olhos marejados encontram os meus. "Está
começando a doer. Eu acho que é uma coisa boa. Significa
que meus sentidos estão voltando."
Ela segura a tolha com sua mão em punhos. Seu corpo treme
enquanto ela tenta desesperadamente segurar as lágrimas. Essa menina é
corajosa. Resistente como merda.
"Você foi capaz de limpar a si mesma?" Eu questiono, minha voz
rouca de emoção. Se esses idiotas já não estivessem mortos, eu fodidamente
cortaria eles agora e a deixaria vê-los sangrado. Eu iria arrancar seus
corações batendo de seus corpos e colocá-los aos pés de Hannah para que
ela pudesse esmagá-los até que eles pararem de dar espasmos.
"Não como eu queria." Seus olhos piscam com algo que eu não
reconheço plenamente ou compreendo. Não é tristeza ou frustração. É algo
mais.
Ela me dá a toalha, e eu aceno com a compreensão. Com eficiência
clínica, eu limpo ela nos lugares que eles violaram ela. Uma vez que fico
satisfeito por não ter mais nenhum vestígio desses filhos da puta sobre ela,
eu encontro o seu olhar. Seus lábios cheios estão pressionados juntos, e ela
olha para mim como se eu fosse o seu mundo inteiro.
Eu quero ser o seu mundo inteiro.
Sempre.
Nossa conexão é espessa. Você pode cortar com uma faca, mas, agora
que eu a tenho em minha casa, eu nunca vou deixar ninguém cortar o
caminho onde parece que estaremos amarrados um ao outro.
"Vamos tirá-la daí, menina doce," eu me agacho para ajudá-la a ficar
de pé em suas pernas trêmulas. Rapidamente, eu enrolo a toalha em torno
dela. Ela pode ser capaz de andar, mas, eu não corro nenhum risco, então
eu pego o seu corpo com os meus braços.
Levo-a para o quarto de hóspedes. Uma vez lá dentro, eu deito-a na
cama e, em seguida, encontro o interruptor para a luz.. Assim que a luz
inunda o quarto, eu vejo que seus grandes olhos azuis estão
mais uma vez em mim.
"Quantos anos você tem?" Ela questiona, seus dedos finos tocando o
meu peito nu. Seu toque, tão inocente, mas, curioso, me aquece.
Aperto a mão e puxo-o para o meu coração para que ela possa sentir
como ele bate por ela. "Velho o suficiente para ser seu pai."
Soltando-a eu me viro em direção à porta.
"Não me deixe", ela implora, toda o seu corpo tremendo.
"Eu vou te encontrar algo para vestir, menina doce. Eu volto já."
Quando eu volto, Alejandra está sentada ao seu lado, acariciando seu
cabelo e tentando faze-la tomar um chá. Minha esposa será recompensada
mais tarde por me ajudar. Eu vou fazer sua boceta chorar sobre meus
lábios quando nós finalmente voltarmos para a cama. Depois de assassinar
aqueles filhos da puta e resgatar minha Hannah, eu estou desesperado por
algum tipo de liberação física.
"Hey," eu digo com a voz rouca enquanto eu caminho até a cama.
Hannah olha para mim e franze a testa. Eu tomo sua mão e dirijo um
olhar para a minha esposa. "Agora o que foi?"
Os olhos de Alejandra ficam tristes. "Eu realmente preciso examinar
você, querida. Para me certificar de que você não está sangrando por
dentro. Como o seu corpo está dormente, você pode não ser capaz de sentir
quão machucada você pode estar. Você era virgem? Será que eles usaram
preservativos?"
Hannah acena para ela.
"Basta fechar os olhos", Alejandra diz calmamente, "e tudo vai acabar
logo."
Os olhos de Hannah voam para os meus. "Eu estou assustada."
Um rugido feroz faz barulho no meu peito. "Eu vou estar bem
aqui, baby."
Com isso, ela sorri para mim, como se eu tivesse
dado a ela a lua direto do céu. Se isto fosse possível, eu iria
lá em cima e a puxaria para ela.
Sentado ao seu lado, eu meio que puxo-a para o meu colo. Eu
acaricio seu cabelo suave enquanto Alejandra começa a trabalhar. Ela
posiciona os pés de Hannah abertos contra a cama com seus joelhos
elevados. Em seguida, ela desliza em suas mãos luvas de látex.
"Será que vai doer?" A menina tremendo segura o meu antebraço,
como se eu pudesse deixá-la a qualquer momento.
"Não", Alejandra garante a ela. "Você vai sentir algum desconforto,
mas, eu preciso examiná-la." Minha esposa lubrifica os dedos e começa a
examiná-la.
Eu fecho meus olhos, porque não posso assistir. Prefiro pensar na
surpresa nos olhos daquele fodido doente quando eu lancei o taco de
beisebol no seu rosto. Como o crânio dele rachou no momento em que o
taco fez o seu impacto. Os minutos passam rapidamente.
"Você está machucada, o que não é incomum para alguém sem
história sexual anterior. No entanto, não existem quaisquer cortes que
poderiam infeccionar ou precise de pontos. Seu reto parece intocado.
Podemos agradecer a Deus que os dois homens usaram preservativo.
Considerando as circunstâncias, você teve muita sorte."
Eu dou a Alejandra um olhar aliviado. "Obrigado."
"Claro. Gabe, eu posso falar com você por um minuto no corredor?"
Hannah se torce em meus braços, os olhos dela arregalados com
medo e os dedos arranhando o meu peito. "O que está acontecendo? O que
está errado?"
Eu acaricio sua bochecha com o dedo, na esperança de acalmá-la.
"Nada está errado. Eu volto já. Prometo."
Ela relaxa, e eu me afasto dela para seguir Alejandra para fora. Assim
que a porta se fecha atrás de nós, ela se vira para mim.
"Isto é uma grande merda, Gabe. Temos uma jovem
vitimizada, sua filha, que você roubou, em nossa casa. E,
você matou os dois homens que a estupraram. Isso é ruim,
Gabe. Muito ruim."
Eu olho para ela e seguro a sua garganta. Ela engasga enquanto eu
empurro ela pelo corredor e entro na cozinha. Empurrando-a contra os
armários, fico na frende dela.
"Foi ruim quando você me salvou todos aqueles anos atrás. Você
sabia no que estava se metendo. Agora, fodidamente fique no seu lugar,
mulher. Vou ajudá-la. Vou passar cada minuto acordado com ela até que
ela peça para ir para casa. Eu preciso disso. Você sabe que eu preciso disso.
Para minha maldita sanidade. Fique a bordo, ou saia do meu caminho. Não
vou trazer a polícia para a nossa casa, se é isso que você está preocupada.
Você me entendeu?"
Ela balança a cabeça. "Mas, e se você me deixar por ela? E se você
fugir para viver sua vida com sua filha? Eu não posso te perder."
A mesma música e dança entre nós.
"Continue me irritando, e vou fazer isso", eu ameaço.
Ela deixa escapar um soluço de dor. "O que você quer? Eu vou fazer o
que quiser."
"Vá dormir. Isto ficará melhor na parte da manhã," eu asseguro-a.
Seus lábios se encontram com os meus e ela me beija. Eu não beijo-a
de volta. Ela já deixou um gosto amargo na minha boca. "Deixei duas
pílulas na mesa de cabeceira. Uma delas é um relaxante muscular e um é
um Xanax. Ela vai precisar para dormir. Fora isso, ela vai ficar bem.
Amanhã, ela deve ser capaz de andar normal. Sua mente estará arruinada,
porém, Gabe. Ela passou por um evento traumatizante. Vou fazer o que
puder para ajudá-la."
Deslizando minhas mãos para a generosa bunda da minha esposa, eu
dou-lhe um aperto. "Obrigado. Devo-lhe muito por isso."
Ela sai sem outra palavra, e eu caminho de volta para o
quarto de hóspedes. Quando eu espio dentro, Hannah ainda
está enrolada na toalha. Os olhos arregalados suavizam
quando ela vê que sou eu. Alívio inunda suas feições
bonitas.
"Você deve se vestir," eu digo a ela quando eu entro no quarto e fecho
a porta atrás de mim. "Você está tremendo. Você precisa de ajuda?"
Seus olhos caem para a cicatriz no meu peito e ficam lá.
"Sim."
Eu pego o vestido de seda que roubei da gaveta de Alejandra e
deslizo-o sobre a cabeça dela. Ela enfia seus braços nele enquanto eu o
deslizo sobre seus seios nus e estômago. Uma vez que ela está coberta, eu
arrasto o cobertor sobre seu corpo tremendo.
"Você quer que eu saia para que possa dormir?"
Ela balança a cabeça violentamente. "N-não. Você pode sentar-se
comigo? Conte-me histórias de como você conheceu minha mãe. Ela nunca
mencionou você."
Meu peito aperta e um flash de raiva surge através de mim. Isso me
irrita, Baylee nunca disse a ela sobre mim. Nem uma única coisa.
"Menina doce", eu digo quando eu me sento do outro lado da cama.
"Nem todas as partes da minha história são boas. Na verdade, a maior parte
dela é horrível. Eu acho que para entender o meu relacionamento com a
sua mãe, você precisa me entender."
Ela levanta o cobertor pedindo-me para ficar sob as cobertas. Eu
provavelmente vou sufocar de calor com estas calças, mas, esse é o tipo de
merda que você faz para a pessoa que pertence a você. Com um suspiro, eu
deslizo por baixo e puxo as cobertas sobre nós. Como se fosse seu instinto
para fazê-lo, ela se aconchega-se contra o meu lado. Eu abraço-a para mim.
É como se uma parte que faltava em mim foi finalmente restabelecida.
Sinto-me inteiro e invencível. Um pequeno momento dela em meus braços
nunca será suficiente. Vou precisar dela aqui uma e outra vez.
"Para me entender, nós precisamos começar do início.
Quando eu tinha a sua idade," eu digo a ela. Seus dedos
arranham sobre o meu cabelo no peito e ela assente. "Eu
quero ouvir. Tudo.”
"Uma vez eu me apaixonei por uma garota chamada Krista. Ela era
linda e mal-humorada," murmuro, "assim como você."
Minha mente escapa ao passado e digo-lhe tudo. O que meu pai fez
comigo, o grupo sexual que ele e seus amigos tinham e finalmente todos os
horríveis detalhes de como eu assassinei meu fodido pai. Ela não vacilou.
Ela não recuou. Ela não chorou.
Ela só continuou desenhando corações no meu peito, uma e outra
vez, até que eu me pergunto se a sua unha acabará cortando através de
minha carne. Aqui está uma cicatriz que eu usaria com orgulho.
Esta menina é corajosa e imperturbável. Esta menina é minha.
QUANDO ELE PARA de contar sua história e me olha com os olhos
mais tristes que já vi, alguma coisa quebra dentro de mim. Quando criança,
ele foi molestado. É revoltante.
"Eu sinto muito", digo-lhe, minha voz num sussurro trêmulo. "Ele
mereceu tudo o que ele teve. Tudo."
E eu acredito nisto com todo o coração. Eu deveria estar preocupada
que este homem matou dois homens para me resgatar e admitiu ter matado
uma vez antes, mas, eu não tenho medo. Na verdade, eu estou morrendo de
vontade de saber mais.
"Será que você já amou minha mãe?" Pergunto sem rodeios.
Ele acaricia a parte de trás do meu braço com as pontas dos dedos,
fazendo-me tremer. "Meu amor por Baylee se transformou e transformou ao
longo dos anos. No começo era uma necessidade feroz de proteger. Assim
como com Krista. E como com você. Mas, então, ela cresceu diante dos
meus olhos e tornou-se esta bela obra de arte. Meu amor por ela mudou.
Tornou-se distorcido, mas, era real, no entanto. Posso até
admitir que houve um tempo em que eu pensei que eu a
odiava. Agora eu sei que era apenas uma emoção
passageira. Eu estava simplesmente zangado com ela."
"Por quê?"
"Ela se apaixonou por outra pessoa."
"Meu pai?"
Ele endurece em meus braços e muda de assunto. "Você está com
fome?"
Balanço a cabeça e me sento. "Eu pareço com ela?"
Seus olhos passam pelo meu rosto, fazendo-o franzir o cenho.
"Exatamente, baby. Quase iguais."
Um sorriso surge em meus lábios. Eu não sei por que, mas, eu gosto
do fato de que este velho amigo, talvez até mesmo namorado, da mamãe que
estava tão apaixonado por ela, diz que eu me pareço com ela. Me pergunto
se eles dormiram juntos. Ele era um bom amante? Será que ela gritou o seu
nome no prazer?
"Você acha que eu sou bonita?" Eu pergunto, batendo meus cílios
para o bonito homem mais velho.
Seus lábios entortam para um meio-sorriso. Ele tira o cabelo dos
meus olhos. "Linda, na verdade. Muito fodidamente linda."
Meu coração ressoa em meu peito. "Ela nunca fala sobre seu pai. Pedi
muito, mas, ela sempre muda de assunto. Você conhecia o meu avô?"
Suas sobrancelhas escuras se ergueram, e uma expressão dolorosa
surgiu em seu rosto. Eu quero alcançar o ar para puxar as palavras de
volta. Pedir desculpas por fazê-lo triste. Pedir para ele voltar a contar
histórias que fazem ele rosnar e ficar tenso, mas, não aquelas que o deixam
triste.
"Eu sinto muito. Eu não sabia."
Ele me surpreende ao me abraçar com força. "Shhh. Eu vou
dizer-lhe tudo. Eu só sinto falta de Tony. Ele era o meu melhor
amigo."
Minha garganta dói com emoção. Ele é o único
machucado, e no entanto aqui estou eu uma idiota tentando
não chorar contra seu peito quente e firme enquanto ele me segura. "Me fale
sobre ele."
Ele sorri, o som grosso e abundante. Isto me aquece e me acalma.
"Ele era grande. Tinha uma daquelas barbas Viking e uma carranca
perpétua. Todo mundo tinha medo dele. Bem, todo mundo menos Baylee e
sua mãe angelical. Ela já disse-lhe sobre Lynn?"
Eu concordo. "Ela fala sobre ela com frequência. É por isso que eu
não entendo por que ela não menciona o meu avô, Tony. Eu não sei muito
sobre ele."
A sala fica em silêncio, e me pergunto se estou incomodando, fazendo
muitas perguntas. Será que ele me vê como uma criança curiosa, em vez de
uma mulher curiosa que se parece com seu antigo amor. Eventualmente,
ele solta um suspiro antes de se lançar de volta ao passado.
MEU PASSADO me segue aonde quer que eu vá. Não passa um dia em
que eu não me lembre da noite em que tudo terminou. A noite em que eu
assassinei meu pai que matou Krista a sangue frio depois de brutalmente
estuprá-la. Seus olhos azuis assombram meus pesadelos. Durante treze
anos, eu pensava nela sem parar. Toda vez que algum idiota tenta me
diminuir, eu penso nela.
Naquela noite, procurei a minha vingança, depois eu encontrei os
amigos do meu pai ainda em nossa casa. Mostrei-lhes no que Grant Sharpe
tinha me transformado. Naturalmente, eles estavam com medo. Não apenas
de mim, mas, com medo do que poderia acontecer se eu fosse pego. Suas
preferências fodidamente desviadas, seriam arrastadas para todos verem.
Foi do seu melhor interesse me ajudar.
E assim a partir desse ponto, o melhor amigo do meu pai, Lance, se
tornou meu mentor. Ele me deu dinheiro até meu vigésimo primeiro
aniversário, onde me foi dado acesso ao meu fundo fiduciário que minha mãe
fez e minha herança, que ficou para mim depois da morte do meu pai. Sempre
que eu tive problemas, Lance estava lá para guiar o meu
caminho de volta.
Eu não vou mentir. Eu passei por uma fase escura. Fiz
coisas que eu certamente lamento. Mas, agora estou tentando
virar uma nova página. Que é exatamente por isso que estou numa casa
chata em um subúrbio chato em um dia chato.
Lance diz que eu não posso continuar apenas gastando o meu dinheiro
ou não vou ter qualquer reserva. Ele também disse que a minha besteira está
deixando uma trilha que leva de volta para eles. Então, em um esforço para
relaxar, foda-se, eu estou tentando começar uma nova vida. Quem sabe,
talvez eu possa conhecer alguém e sossegar.
Eu estou apertando os olhos para ler os endereços na rua quando
meus olhos cruzam com ela.
Uma mulher.
Cabelo dourado no comprimento do ombro balançando ao vento
enquanto ela caminha para a sua caixa de correio. Quando ela me vê, ela
sorri e acena.
Krista?
Eu bato em meus freios, mas, não posso tirar os olhos dela. Não sendo
um idiota, eu aceno de volta. Ela se vira e salta para trás em direção a sua
casa. Então eu percebo que o endereço dela é bem próximo ao que eu estou
me mudando.
Fale sobre o destino.
Com um sorriso no meu rosto, eu estaciono na minha garagem. Estou
saindo do meu carro e prestes a pedir para a mulher caminhar de volta até a
varanda quando alguém pisa fora de sua casa. O filho da puta Viking se
concentra em mim e brilha. Ele é enorme e me olhava com uma expressão
psicótica. Nossos olhos permanecem um no outro quando ele puxa a mulher
em seus braços e a abraça.
Bem, foda-se.
Meu primeiro instinto é subir de volta no meu carro e retirar
meu traseiro daqui. A última coisa que eu preciso é uma
guerra territorial com algum cara foda sobre sua mulher. Eu
passei a vida inteira sendo intimidado, porra, por crianças da escola, amigos
do meu pai, e meu próprio pai. Eu não preciso desta merda.
"Você é o novo vizinho?" Sua voz é como uma brisa musical suave e
tentadora. Ela imediatamente entra dentro da minha cabeça e cria raízes lá.
"Eu sou Lynn Winston. Este é o meu marido, Tony."
Então saio do meu torpor para vê-los andando na minha direção.
Fechando a porta do carro, eu ando até eles elegantemente. Na verdade, eu
gostaria que houvesse um buraco para rastejar em vez disso.
"Gabriel Sharpe," eu digo com uma voz profunda e estendo a mão para
o Viking.
Ele resmunga, mas, pega a minha mão. "É bom conhecê-lo."
Em seguida, o anjo pega a minha mão. "Bem-vindo ao bairro. Eu
estava marinando alguns bifes, se você quiser vir para o jantar hoje à noite.
Tony e eu adoraríamos para dar-lhe uma recepção adequada."
O olhar de Tony perdura onde ela me segura, e eu rapidamente sacudo
a minha mão da sua. "Uh, com certeza. Vou trazer mais uma caixa de cerveja.
Quer dizer, se estiver tudo bem. Você bebe cerveja?"
Tony rosna e Lynn sorri. Gosto do seu sorriso. "Eu não, mas, este bruto
aqui faz. Você poderia trazer dois litros de refrigerante de laranja também?"
Eu estou concordando. Eu acho que ela poderia pedir-me para doar a
minha pele e eu a cortaria direto do meu corpo. Algo dentro de mim quer dar o
que ela quer.
"Está resolvido então. Vejo você as sete, Sr. Sharpe."
Eu sorrio. "Gabe. Por favor, me chame de Gabe."

Eu ainda estou pensando nela quando eu dirijo de volta


para a minha nova casa a partir da loja. Esta senhora Lynn se
parece muito com Krista, é assustador. Mas, ela está feliz. Diferentemente da
pobre Krista, Lynn tem uma vida que vale a pena viver. Ela não tem de correr
ou temer homens como meu pai louco.
Ela está segura.
E isso me faz feliz.
Feliz é uma emoção estranha. Às vezes, eu estou satisfeito. E inferno,
com a mulher certa, eu posso me sentir muito muito bem. Mas, nunca senti
meu peito batendo assim. A forma como o meu sangue corre para os meus
ouvidos e eu não posso pensar direito, porra.
Gostaria de saber se ela iria deixar o Viking por mim.
Estacionando na entrada da garagem, eu soltei um bufo de frustração.
A mulher é casada. Eu não vou foder com isso. De jeito nenhum. Eu desligo o
veículo e sigo para o porta malas. Uma vez que eu pega a caixa de cerveja e
os dois litros de refrigerante de laranja, fecho a porta traseira e pisco o meu
olhar para sua varanda. Olhando para mim está uma versão mini de Lynn.
Uma menina pequena. Bela e inocente.
Minha.
O pensamento, tão repentino e feroz, me assusta. Foda-se! Eu não sou
um psicopata. Mas, não é nada assim, eu me garanto. É muito diferente.
"Você conseguiu o meu refrigerante de laranja?" Pergunta ela, com a
voz doce como algodão doce.
Estou sorrindo como um tolo maldito. Caminhando até ela, eu entrego-
lhe a garrafa grande. “Este é para você?"
Ela sorri, seus olhos azuis cintilantes, e revela a ausência de dois
dentes. "É o meu favorito. Qual o seu nome? Quantos anos você tem? Qual é o
seu programa de televisão favorito? Você gosta de nadar?"
Meu coração aperta. Talvez o destino me enviou aqui
porque preciso de normalidade. Se eu conseguir ganhar o
Viking, ter Lynn e essa menina na minha vida poderia ser
bom para mim.
"Gabe. Tenho trinta e um. Eu realmente não vejo muita televisão, mas,
eu gosto de nadar. Qual é o seu nome menina? Quantos anos você tem? Você
interroga estranhos frequentemente?"
Ela ri, e eu juro que é um bálsamo para minha alma queimada.
"Baylee Marie Winston. Eu tenho sete. O que interrogar quer dizer?"
Ajoelho-me na frente dela. "Isso significa fazer perguntas. Você faz um
monte delas."
Ela torce o nariz. "Papai diz que eu sou intrometida. Mamãe diz que eu
sou curiosa. O que você acha?"
Isto me faz a porra de um maluco que eu quero abraçá-la para mim e
nunca deixar ir? Decidindo que isto faz, eu empurro o pensamento da minha
cabeça.
"Eu acho que você é curiosa. E isso é um traço bom para ter", eu digo a
ela com um sorriso.
Seus olhos azuis brilham. "Eu gosto de você, Gabe. Você vai me levar
para a natação?"
Despenteando seu cabelo, porque ela é fodidamente bonita, eu dou de
ombros. "Eu não sei, menina doce. Talvez um dia você, eu, e seus pais
podemos ir. Temos de convencer seu pai a gostar de mim em primeiro lugar.
Eu não acho que ele se importa muito comigo."
Ela se inclina para me dizer um segredo. "Papai não gosta de ninguém,
mas, Mamãe vai fazê-lo."
Com isso, ela salta para fora com seu refrigerante de laranja na mão.
Suas tranças, quase de cor branca, balançam para trás enquanto ela corre
pelos degraus.
Minha vida está finalmente começando a melhorar.
Graças a um par de anjos intervenientes.
"ENTÃO, MEU AVÔ era mal humorado? É por isso que a minha mãe
não fala dele?" Eu questiono. As duas pílulas que tomei antes me relaxaram
e o sono me faz piscar lentamente minhas pálpebras. "Eu não entendo."
Ele acaricia meu cabelo de tal forma que me deixa ainda mais
sonolenta. "Tem mais. Eu não tenho certeza que você quer ouvir sobre isso,
porém. Sua mãe e eu meio que fomos para a guerra. Foi seu avô que fez
algumas coisas imperdoáveis para ela. Ela o odiava pelo que ele fez."
Minha mão espalma em sua barriga tonificada, e ele cobre minha
mão com a sua. "Você era amigo apenas do meu avô? O que minha mãe era
para você?"
"Ela era tudo para mim." Seu tom de voz é baixo e rouco. A maneira
como ele diz isto, de uma forma tão possessiva, tem uma lasca injustificada
escorrendo ciosamente através de mim.
"Oh."
"Mas, então..." Ele para.
Eu olho para ele e seus olhos cor de chocolate são amor
líquido. "Então o que?"
"Então você veio."
"Eu? Eu não sou ninguém para você."
Sua risada aquece-me da cabeça aos pés. "Menina doce, você se
tornou meu tudo."
Franzindo minhas sobrancelhas em confusão, deixo escapar um
suspiro. "Eu não entendo. Você não me conhece."
Seus dedos deslizam pelo meu cabelo perto da minha bochecha
enquanto ele murmura suas palavras. "Eu vi você crescer e se tornar uma
brilhante, e bela jovem. Eu fui para a maioria dos seus jogos de softball.
Assisti de longe. A equipe é nada sem você, a propósito."
Suas palavras de louvor lavam sobre mim como uma chuva de
primavera fria e purifica-me. Mas, então, meu sangue se transforma em
gelo quando eu me pergunto se ele a viu Sra. Collins quando ela foi
psicótica na frente de toda a minha equipe e família.
"Eu não sou tão boa."
"Melhor do que Jameson, Cartwright, e Brown", ele argumenta.
Se ele sabe as três melhores jogadoras do meu time, então ele vem
para os nossos jogos. Então por que é que ele nunca revelou-se até agora?
"Assim, o Viking eventualmente se tornou seu amigo, por isso você
fica triste quando fala sobre ele. Estou certa?"
Ele ri. "Isto. Eles se tornaram a família que nunca tive. Lynn foi tão ...
" Ele para, como se pensando a palavra perfeita. "Ela poderia ser parecida
com Krista, mas, ela era gentil e amável. Krista teria rasgado sua garganta
com os dentes se ela tivesse a oportunidade. E então a pequena Baylee
cresceu diante dos meus olhos."
"Você se apaixonou pela minha mãe?"
Seu corpo fica tenso. "Foi muito mais complicado do que isso. Você
vê, Lynn estava morrendo. Eles não tinham muito dinheiro. Eu
havia esgotado a maior parte do que eu tinha ao agir como
um idiota por todos esses anos, então eu não era de
nenhuma ajuda. Meus gostos sexuais eram fora do normal e
isto me obrigou a saciar essa necessidade de uma forma que
meu pai teria ficado orgulhoso.”
Desta vez, sou eu que endureço com suas palavras. Sento-me em um
cotovelo e franzo a testa para ele. "Que tipo de gostos sexuais?"
As pontas dos dedos encostam no seu estômago e seus olhos
escurecem. Com cada respiração que ele toma, suas narinas e sua
mandíbula se apertam. "Depravado. Tortuoso. Gostos sexuais doentes", ele
respira. "Nada que uma menina deve conhecer."
"Eu quero saber."
Ele está quieto por um momento. "Eu comprava e vendia meninas.
Quando eu precisava de dinheiro, levava-as, treinava-as, e fazia dinheiro
rápido."
"Assim como seu pai", eu digo com espanto.
Natureza versus criação.
É da natureza de Gabe ser como seu pai.
Minha teoria permanece comprovada.
"Sim", ele rosna, "assim como meu maldito pai."
Em vez de estremecer com seu tom irritado, eu aconchego de volta
contra seu corpo quente, duro. Eu não estava julgando-o. Simplesmente
declarando um fato. Eu sou como meu pai, Warren McPherson, e sua mãe.
Certas peças são apenas quebradas dentro de nossas cabeças. As boas
partes intricadas em mim lutavam com as más. Lutando todos os dias para
manter minha cabeça acima da água de modo que o abismo negro não me
sugue para sempre. Eu tive alguns mergulhos na escuridão ao longo dos
anos. Não tenho o direito de julgar ninguém.
"Então o que?"
"Bem, depois de estar nesse comércio ao longo dos anos, eu
tomei conhecimento do que era vendido mais caro. Então fiz o
meu plano de jogo, e fui capaz de trazer maiores lucros.
Todos os dias, Lynn ficava mais e mais doente. Tony tornou-
se deprimido. E minha doce Baylee estava muito triste. Eu
queria corrigir todos. Eles eram a minha família."
Eu sorrio e começo a desenhar corações em seu peito novamente.
"Um dia, sua mãe estava pulando pela casa, em nada, apenas um
maiô vermelho, procurando um protetor solar. Eu queria ela tão
fodidamente naquele momento. Ela já não era a filha do meu amigo. Ela era
uma mulher. Curvilínea. Bonita. O corpo dela estava maduro. Uma virgem
intocada. Eu queria ela por minhas próprias razões egoístas."
"Ela se parecia comigo?" Eu não posso deixar de lembrar a ele.
Seus dedos acariciam meus cabelos. "Exatamente."
"Queria vendê-la?"
Ele recua com as minhas palavras. "Como você poderia chegar a essa
conclusão?"
"Vovó Lynn precisava de dinheiro. Você queria a minha mãe. Se você
fosse esperto, você poderia ter tido o melhor dos dois mundos. Você poderia
ter dormido com ela, a treinado, e depois a vendido. Então você teria o
dinheiro para salvar Lynn. Mas, desde que você amava minha mãe, você
poderia então resgatá-la depois." Eu esperei que ele sorrisse da minha
hipótese, mas, ele não faz.
Seus olhos estreitaram e eu posso vê-lo tentando descascar as
camadas dentro da minha cabeça. Boa sorte. "Você é uma menina
inteligente, Hannah."
"Eu entendo o amor verdadeiro."
"Você sabe?"
Concordo com a cabeça e espero que ele continue.
"Bem, sua mãe não era uma campista feliz. Uma vez que Tony
relutantemente concordou com o plano, eu tinha que levá-la direto
da janela do seu quarto. Levei-a e ... "
"Você fez amor com ela?"
Ele rola para o lado e seus olhos brilham para mim.
"Entre outras coisas, Hannah. Quando eu digo que as
meninas não precisam ouvir essas coisas, eu quero dizer isso.
Eventualmente, depois que eu quebrei-a, eu vendi ela. O plano era para
resgatá-la de volta. Mas, tudo virou uma merda depois disso. Seu ex-
namorado matou Tony por seu envolvimento. Lynn morreu, a dor era
demais para suportar. E Baylee estava longe de ser encontrada. O homem
que comprou ela investiu muito dinheiro para manter seu nome fora disto.
Minha menina estava perdida, nas mãos de um monstro, e eu não
descansaria até que eu conseguisse ela de volta."
"Então você a resgatou", eu digo com um sorriso. Meus dedos, mais
uma vez sobem para tocar sua barba. "Você foi o seu herói."
Seus olhos apertam fechados. "Eu tentei, mas, o fodido do seu ex-
namorado era uma dor na minha bunda. Para não mencionar, que sua mãe
se apaixonou por seu captor. Besteira da Síndrome de Stockholm."
"Mas, você a amava, e ela te amava. Desde que ela era uma menina,"
eu argumento, minha voz subindo várias oitavas.
Ele abre os olhos e desliza-os sobre o meu corpo. "Ela não me amava
mais. Eu estava com raiva e de coração partido. Meus amigos estavam
mortos e minha doce Baylee não me pertencia. Não realmente. Quando seu
ex psicopata tentou matá-la, eu coloquei uma bala em seu crânio. Ela
parecia muito aliviada, por ver o que eu tinha feito. Eu sabia que poderia
colocar todo o sofrimento para trás e seguirmos em frente juntos. Que ela
seria minha esposa um dia. Mas…"
Sua mão agarra a minha e ele arrasta meus dedos sobre a cicatriz em
seu peito. Nossos olhos se encontram e o que vejo nos seus, quebra o meu
coração. Lágrimas brilham nos meus olhos, mas, não as derramo.
"Mas, o que?"
"Ela me apunhalou. Ela me apunhalou porque ela o amava ao invés
de mim."
"Seu ex?"
"Não, Warren McPherson," ele morde fora com um
sorriso de escárnio, "seu pai."
Estou atordoada em silêncio. "Meu pai comprou a minha mãe?"
"Por milhões."
Uma lágrima mancha o meu rosto enquanto eu tento reunir o que ele
está dizendo. Isto explica a história de amor secreta dos meus pais, que
nunca divulgaram. Isto explica muita coisa, na verdade.
"Sinto muito", eu deixo escapar. Eu amo a minha mãe e pai, mas,
agora o meu coração dói pelo homem cujo coração troveja em seu peito sob
meus dedos.
"Não se desculpe", diz ele com um sorriso e se inclina para frente,
beijando meu nariz. Meu estômago se aperta. O que ele faria se eu
separasse meus lábios e beijasse sua bonita boca?
"Mas, minha família te machucou", murmuro.
"Shhh", ele sussurra. "Estou bem. Olhe para mim agora."
"Gabe, por que sou tudo para você, então? Por que você me segue e
assiste meus jogos? É porque eu pareço com ela? Você me quer também?"
Eu questiono, esperança enchendo minha voz.
Seu olhar amolece. "Claro que eu quero você. Eu sempre quis você
desde o primeiro dia. Mas, eu também queria que você fosse feliz. Eu nunca
quis te magoar ou arruinar sua vida."
Eu aproveito o seu olhar quente. "Mas, você tem uma esposa. Ela não
vai ficar chateada?"
"Ela vai ter que lidar com isso, menina doce."
Sra. Collins não tem que lidar com isso. Eu tive que lidar com isso.
Desta vez, os papéis são invertidos. Isso me emociona.
Ele rola em suas costas, e eu não posso evitar, deslizo meu joelho
sobre seu quadril. Meus dedos roçam sobre o seu torso duro
enquanto eu tento encontrar coragem para fazer a minha
jogada. Eu me inclino para a frente e beijo seu rosto perto
de sua orelha. "Eu quero você também", eu sussurro. Então,
eu beijo ao longo do seu queixo até que meus lábios pairam
sobre os seus. Eles mal escovam sobre a boca macia quando eu sou virada
de costas e estou olhando para o seu olhar marrom furioso.
"Que porra você está fazendo?" Ele ruge.
Eu franzo a testa e tento passar os dedos pelos cabelos. Meus
esforços são frustrados quando ele agarra ambos os pulsos e os segura na
cama. Seu corpo é pesado contra o meu. Eu deveria ter medo. Aterrorizada,
como eu estava quando Julian e Hunter estavam tendo o seu caminho
comigo. Em vez disso, eu estou quente, carente e desesperada. Se ele não
fosse tão pesado, eu colocaria minhas pernas ao redor de seus quadris só
para sentir sua ereção contra o meu clitóris. Apenas a visão de um cenário
tão perfeito envia um tremor de excitação pulsando através de mim.
"Queremos um ao outro", digo a ele.
Nós temos um olhar em silêncio por um momento antes dele falar
novamente. "Não assim, menina doce. Jesus!"
Eu me contorço contra seu aperto, mas, ele só aperta mais. A
maneira como ele me devora como se eu fosse seu mundo inteiro me deixa
desesperada para chegar ao seu toque. Ele é forte, poderoso e perverso. Sua
maldade me atrai. Gabe é verdadeiramente Hades. Eu quero ser sua
Perséfone. Eu quero que nós exploremos as profundezas da escuridão
juntos.
"Você disse que eu me pareço com ela", eu discuto. "Você disse que
eu era bonita."
Seu olhar se torna assassino. "Linda. Você é fodidamente linda."
A raiva em sua voz, tão feroz e segura, me faz sorrir. "Então, por que
você não vai fazer amor comigo? Por que você não vai me beijar?"
A fúria é varrida direto do seu rosto quando a surpresa se instala. "O
quê?"
Balançando as pernas livre, eu ligo elas em torno da
sua cintura e levo ele contra mim com os saltos dos meus
pés. Seu corpo está quente contra o meu formigante,
necessitado de sexo. "Eu posso ser ela. Krista, Lynn ou
mamãe. Mas, desta vez, ninguém está em seu caminho. Você não sente essa
conexão? Eu quero você dentro de mim, apagando o que esses bastardos
fizeram. Você, Gabe."
Seu pau entre nós fica duro com as minhas palavras. O moletom
entre nós parece como uma punição, e eu gostaria que eles tivessem ido
embora.
"Baby", ele murmura e enterra seu rosto contra o meu pescoço.
"Porra, eu deveria ter dito algo mais cedo." Seu domínio sobre meus pulsos
se foi para que ele pudesse deslizar seus braços em volta do meu corpo para
me abraçar. Eu estou completamente presa em seu abraço forte. "Nós não
podemos fazer isso."
Lágrimas de rejeição picam nos meus olhos. "Por que não?"
Sua respiração quente está mais uma vez no meu ouvido. Isso envia
desejo através de mim. Eu mexo meus quadris, na esperança de sentir o
seu pau esfregando contra o meu clitóris, qualquer coisa para aliviar essa
necessidade ardente.
"Nós não podemos fazer isso porque..." Suas palavras são roucas e
ásperas. Ele se esfrega contra mim, apenas uma vez. Estrelas me cegam
quando prazer surge através de mim.
"Faça isso novamente", murmuro.
Ele está ofegante em meu ouvido. As respirações irregulares me
deixam louca. Eu quero ouvi-las enquanto ele me divide em duas com o seu
pau enorme que está simplesmente me provocando agora.
"Por favor", eu imploro.
Seu gemido é doloroso – como se me tocar fosse a coisa mais difícil
que ele já fez em sua vida. Mas, ele atende meus desejos. Ele mói contra
mim tão forte, que eu acho que seu pau pode rasgar o material e
encontrar o seu caminho dentro de mim.
"Oh Deus," eu suspiro. Eu nunca me senti tão viva e
desejada por um homem. Minha mente está ficando louca
com imagens dele me fodendo para sempre.
"Foda, foda, foda", ele canta em meu ouvido. "Foda, foda, foda."
Todo o seu corpo treme como se ele estivesse tentando
desesperadamente não dar para nós o que nós dois queremos. Ele me
surpreende quando ele empurra contra mim lentamente, mas, não é tão
forte. Com cada movimento, seu pau pressiona contra o meu clitóris apenas
no caminho certo.
"Por favor, não me odeie depois disto", ele murmura contra a minha
orelha.
"Eu juro."
Com o meu voto ainda pairando no ar, ele chupa suavemente a
minha orelha enquanto ele usa seu pau para me levar para mais perto do
orgasmo. Gozei muitas vezes com meus próprios dedos, mas, nunca nas
mãos de outro. Meu corpo inteiro fica tenso quando o meu clímax se
aproxima. Estou desesperada por ele. Muito carente da libertação.
"Goze, menina doce. Molhe as minhas calças com sua excitação", ele
rosna.
Suas palavras são o suficiente para me enviar sobre a borda. A
escuridão que eu tentei evitar engole-me toda. Eu não sou nenhuma
Hannah McPherson - a garota estranha que já fez coisas inapropriadas. Eu
já não sou a garota que se apaixona por professores, médicos e treinadores.
Eu já não sou a garota que dirige uma navalha ao longo de seu pulso
simplesmente para ver o derramamento de sangue por todo o azulejo
branco do perfeito banheiro. Eu já não sou a garota que tenta se afogar de
propósito para o salva-vidas ir salvá-la. Eu já não sou a garota que passou
três semanas há dois verões em um estabelecimento de saúde mental para
delírios e obsessões e uma infinidade de outras coisas.
Meu orgasmo me consome, e grito seu nome.
Eu já não sou aquela garota.
Porque agora eu sou dele.
Eu pertenço a Hades.
Eu sou Perséfone.
O AMOR É uma criatura malvada. Ele desliza em sua vida e afunda
seus dentes em você, quer você goste ou não. O amor não se preocupa com
a moral ou normas sociais ou limites familiares. O amor toma qualquer
merda que quer.
E agora, o amor me deixa louco com a necessidade de rasgar meu
moletom fora para que eu possa afundar o meu pau latejando dentro dela.
Eu estou tão desesperado para fazer isso, eu acho que o meu peito vai
explodir a qualquer minuto. Fodidamente insano com a necessidade.
De alguma forma, porém, eu consigo desfrutar seu orgasmo doce até
que ele desaparece e depois me puxo para fora dela. Quando eu sento-me
de joelhos, eu não posso deixar de admirar como fodidamente linda ela é.
Seu cabelo loiro contorna suas feições delicadas. Com cada respiração
irregular que ela toma, seu peito se ergue. Minúsculos mamilos picam
através do tecido fino, e isso me faz querer mordê-los. Suas pernas
permanecem afastadas. Meus olhos caem para a sua buceta doce, que
brilha com sua excitação.
Isto é tão errado…
Mas, isso parece tão certo.
Arrancando meu olhar de sua boceta, eu encontro seus
olhos azuis em chamas com um olhar severo. "Nunca mais
vamos fazer isso de novo." Minhas palavras causam um franzir na testa
dela. Rejeição esconde suas feições bonitas e seus lábios oscilam.
“Isto não foi bom? Você não me quer?"
A maneira como ela sussurra essas perguntas, tão insegura e triste,
me faz querer dar-lhe tudo o que diabos ela quiser – a moral que se dane.
"Você estava perfeita", eu digo a ela com um sorriso. Eu não posso me
controlar, me aproximo e tiro uma mecha loira de cabelo longe do seu rosto
bonito. "Eu sou apenas um bastardo doente que toma o que quer, mesmo
quando é a coisa errada a tomar. Eu vou para o inferno um dia por tudo
isso."
Suas sobrancelhas franzem juntas. "Eu irei com você."
Meu coração bate à vida no meu peito, e eu não posso deixar de sorrir
para ela. "Você não pertence ao inferno, doce menina. Você é um anjo."
Ela senta-se sobre os cotovelos e me dá o sorriso mais maligno que eu
já vi em uma mulher. Meu maldito pau ganha vida em minhas calças.
"Eu não sou um anjo."
Correndo os dedos pelo meu cabelo, eu tento derramar as palavras
que precisam ser ditas. "Baby", eu digo com um suspiro. "Há uma razão
para eu segui-la todos esses anos."
Ela pisca para mim inocentemente. Não é um anjo, minha bunda.
"Eu sou seu pai."
Espero lágrimas e gritos e punhos. O que eu não esperava é, um
perfeito riso angelical encher a sala. Ela ri até as lágrimas de diversões
escorrerem pelo seu rosto. Eu vejo como os seios dela balançam através do
material de seda.
"Você não é", argumenta ela, um sorriso enorme no rosto.
Eu seguro na bainha de sua camisola para cobrir sua
buceta ainda molhada. Isto fodidamente está me distraindo.
"Eu sou. Quando sua mãe me apunhalou, ela disse que
estava grávida. Tinha que ser meu."
Hannah chega para o cós da minha calça de moletom. Uma vez que
ela me tem em seu aperto, ela puxa-o para fora e meu pau salta com
entusiasmo. Meu pau chora com a forma como ela lambe os lábios
avidamente. É preciso cada onda de humanidade deixada dentro de mim
para me empurrar para longe dela e colocar a coisa ansiosa de volta dentro
da minha calça.
"Hannah, não."
Eu saio para fora da cama e tomo vários passos de distância. "Eu sou
o seu pai biológico. O que nós fizemos foi errado. Certamente não pode
acontecer novamente."
Ela senta-se e coloca os joelhos contra o peito. Suas feições bonitas
caem enquanto a tristeza toma conta. "Eu tenho um pai."
Suas palavras picam mas, eu afasto-as. "Eu sei, mas, eu sou o único
que lhe deu a vida. É o meu DNA dentro de você. Eu gostaria de ter um
relacionamento com você, apesar de tudo. Para levá-la a lugares e comprar
coisas. Para passar o tempo com você."
Com isso, seu rosto se ilumina com um sorriso de tirar o fôlego.
"Sério? Você quer me ver de novo?"
"Eu quero vê-la todos os malditos dias pelo resto da minha vida. E
não de longe. Eu quero você perto de mim. Eu preciso compensar o tempo
perdido."
Ela relaxa na cama e se estende para fora. "Eu gostaria disso
também. Mas, meus pais não podem saber. Eles vão proibi-lo. Eu sei disso."
Eu chego para ela e dou um tapinha na sua coxa. "Nosso segredo."
"Eu marcaria o seu nome no meu telefone, mas, eu acho que ele
ainda está naquela casa."
Apertando-lhe a coxa, eu pisco para ela. "Durma um pouco.
Vou pegar seu telefone de volta. "
Ela balança a cabeça, e vou em direção a porta.
Quando eu abro a porta, ela chama por mim.
"Eu te amo", ela murmura, com os olhos cintilando com mil emoções.
As palavras infectam meu coração doente por ela, toda ela. "Eu estive
esperando dezoito anos para ouvir essas palavras. Eu também te amo,
menina doce."

Voltar para aquela casa provavelmente foi inteligente. Eu tinha


deixado pistas e merda em todos os lugares. Após várias horas de limpeza,
recolhendo suas coisas, e eliminando os corpos, eu me sinto muito melhor
sobre não ser pego. A última coisa que eu precisava era a polícia para tirá-
la de mim novamente. Agora, esses filhos da puta estão nadando no
Pacífico. Minha esperança é que os peixes de água salgada que irão cuidar
de qualquer evidência que tenha restado.
Até o momento em que eu chego em casa e me limpo, o sol estava
nascendo. Não perco nenhum treino, então eu fui levantar pesos. Minha
mente está focada nela. Minha doce menina. Eu finalmente tenho ela. Suor
derrama de mim quando eu passo através de um treino cansativo depois de
não dormir. Eu não consigo dormir sabendo que ela está em outro quarto.
Não tenho certeza se irei conseguir dormir novamente.
Eu levanto a barra até o meu peito e solto um grunhido. Meus olhos
escuros encontram o seu reflexo no espelho. Cada músculo meu está
flexionado e endurecido. Suor em gotas caem de cada mecha do meu cabelo
que está pendurado no meu rosto. Estou por um fio e com muita
adrenalina. Eu iria para cima e foderia Alejandra para aliviar um pouco
dessa energia, só que eu não quero. Meu foco está em outro lugar. E, tal
como Alejandra temia, isto nunca poderia estar de volta em minha
vida.
"Gabe?"
A sua doce voz é música para os meus ouvidos. Com
um gemido, eu abaixo a barra e me viro para encontrar a voz.
Hannah está na porta da minha academia, usando aquele vestido um pouco
fino, sem calcinha e um sorriso malicioso no rosto. Ela brinca com a bainha
dele, revelando suas coxas delicadas, e eu me forço a olhar acima para o
seu rosto.
"Bom Dia linda."
Ela sorri e depois corre para mim. Aparentemente, meu suor não a
incomoda porque ela joga os braços em volta do meu pescoço e beija minha
bochecha. "Bom dia, beefcake9."
Rindo, eu olho para ela. Ela é toda sorrisos e olhos brilhantes, esta
manhã, apesar da noite fodida que ela teve. "Beefcake?"
Ela sorri. "Se o meu irmão visse como musculoso você é ... ele estaria
com inveja. Ele tem dezesseis anos e gasta todo o seu tempo livre
malhando. A pobre criança tem alguns músculos, mas, ele tem um longo
caminho a percorrer."
Eu acaricio seu cabelo macio e inspeciono suas feições. "Você dormiu
bem? Como está o seu corpo?"
Seus olhos caem para a minha boca e ela suspira. "Um pouco
dolorida, mas, eu vou ficar bem. Eu vou ter que ir para casa, no entanto."
Ela levanta o olhar para o meu, e é triste. Eu posso dizer que ela não
quer sair, o que faz meu coração fodidamente inflar. "Sim, menina doce,
você vai ter que ir para casa. Mas," eu digo, soltando sua mão quente, "eu
tenho um presente para você."
Andando ao longo da bancada até a parede do fundo, eu pego sua
bolsa e telefone. Ela pega-os de mim e deixa escapar um suspiro de alívio.
"Você pegou."
Eu concordo. "Não há nenhuma evidência de que você esteve lá. Ou
eu, para qualquer caso."
Seus dedos tocam em seu telefone. Em seguida, ela
olha para mim. "Qual é o seu número?"

9 Um homem atraente, com músculos bem desenvolvidos.


Pego uma toalha no banco e seco meu rosto e cabelo. Uma vez que eu
encontro meu telefone, trocamos números.
"Coloque-me em seu telefone como Perséfone", ela instrui, com uma
careta no rosto. "Você vai ser Hades no meu."
Levanto uma sobrancelha divertida, mas, faço como me diz. Eu
prefiro ter apelidos no caso de sua mãe olhar o seu telefone.
"Você está pronta para ir para casa, Perséfone?" Eu questiono, um
canto dos meus lábios curvando-se.
Suas bochechas ficam vermelhas, mas, ela balança a cabeça. "Na
verdade não. Eu quero ficar embrulhada em seus braços com você me
contando histórias para sempre." Ela morde o lábio inferior e me dá uma
olhada que uma filha nunca deve enviar ao seu pai.
Limpando a garganta e escondendo minha reação com a toalha, eu
ando em direção à porta. "Nós vamos encontrar maneiras de sair, menina
doce. Confie em mim. E um dia, se você quiser, pode vir morar comigo.
Temos que ter cuidado, no entanto. Sua mãe vai me enviar para a prisão se
ela descobrir. "
Vinte minutos mais tarde, depois que tinha vestido uma calça de yoga
da Alejandra e um top, eu a levei para o meu carro. Ela está calma quando
nós entramos. O sol está finalmente acima do horizonte.
"Isto não acabou, baby", eu digo a ela e me aproximo para apertar
sua mão. "Isto é o começo de algo que foi roubado de nós. Ninguém pode
tirar isso de nós agora."
Ela sorri para mim. "Eu provavelmente vou deixá-lo louco."
"Nunca."
"Eu sou um tipo de perseguidora."
"Eu também sou."
Com isso, ela sorri. "Eu acho que nós temos isso em
comum."
"Eu acho que temos", eu concordo e pisco para ela. "Nunca sinta
medo de me ligar ou me enviar mensagem. Qualquer momento é o momento
perfeito. Todo o tempo é o momento perfeito. Eu sou seu agora, menina
doce, e você é minha."
Ela treme, mas, acena com a cabeça. "Sempre."
Quando eu deixo ela na frente de sua casa, ela se vira para olhar para
mim, protegendo os olhos do sol. Eu posso ver seus seios através do top, e
eu espero que ela encontre algo decente para usar antes que ela ande ao
redor na frente de seus irmãos. Ela me sopra um beijo que derrete a porra
do meu coração antes de saltar de volta para sua casa.
Minha doce menina.
Toda minha.

Já se passaram cinco dias desde que a salvei daqueles monstros.


Desde que eu a trouxe para minha casa e cuidei de suas feridas físicas e
emocionais. Cinco dias desde que eu me apaixonei pela garota mais bonita
do mundo.
Alejandra não está satisfeita comigo saindo todos os dias para levar
Hannah para jantar ou para um filme ou para uma caminhada ao longo da
praia. Ela usa uma expressão cautelosa, mas, não fala nada contra. Mulher
sábia. Eu faço o que eu quiser. Eu compenso o tempo perdido. Eu abraço
minha menina. Eu a mimo.
"O que você quer fazer hoje?" Eu questiono quando nós descemos
pela estrada, o ar quente chicoteando em torno de nós através das
janelas abertas.
Ela tem as pernas tonificadas esticadas e os pés
descalços apoiados no painel. "Vamos encontrar uma praia
isolada e nadar. Eu não nado em anos, e está quente hoje."
"Você trouxe o seu maiô?"
"Não." Ela me pisca um sorriso largo, mas, eu não posso ver seus
olhos por trás dos seus óculos. Esta menina fica mais ousada a cada dia.
Como se encontrar seu pai biológico, de repente deu-lhe uma licença para
se comportar mal. Eu não me importo se ela é ruim, embora, contanto que
seja comigo. Onde posso protegê-la e cuidar dela.
"Quando seus pais voltam?"
"Amanhã", diz ela com um gemido. "Eles não vão me deixar sair o
tempo todo como eu fiz esta semana. Eu não sei o que vamos fazer."
Ansiedade faz meu peito doer. Eu me acostumei a ver ela todos os
dias, assim que ela sai da escola. Hoje, ela fugiu da escola por completo,
para que pudéssemos passar o dia inteiro juntos. "Vamos encontrar uma
maneira, menina doce. Mesmo se eu tiver que roubar você."
Palavras como essa que deveriam deixá-la com medo, mas, ela só ri.
"Não é roubo quando a sua vítima de bom grado vai com você."
Arqueando uma sobrancelha para ela, eu olho para ela em questão.
"Então você é minha vítima agora?"
"Eu posso ser sua vítima se você quer que eu seja." Seus lábios fazem
beicinho, e ela passa os dedos pelo cabelo loiro selvagem.
"O que você quer para o seu aniversário?" Eu questiono para mudar o
assunto desse território perigoso, enquanto estaciono numa estrada de
cascalho que fica de frente a uma zona calma do oceano.
"Hmm," ela pondera quando nós estacionamos. Quando eu desligo o
carro, ela se vira para olhar para mim. "Eu quero você."
"Você tem a mim."
"Isso é tudo que eu quero", ela murmura. Eu quero que ela explique,
mas, ela sai do carro. Antes da sua porta se fechar, eu já estou
fora do carro e caminhando pela areia atrás dela. O vento
chicoteia seu cabelo para a esquerda. Ela usava um vestido
de verão solto, que balança com o vento. Com cada rajada,
me dá um vislumbre de sua bunda redonda mal contida em
um par de calcinha rosa.
Nadar é uma má ideia.
Quando ela atinge a borda da água, ela agarra a bainha do seu
vestido e puxa-os. Eu congelo nos meus pés. Meu queixo aperta quando eu
a vejo tirar seu sutiã e, finalmente, aquelas calcinhas minúsculas. Seu
corpo é perfeito, exatamente como Baylee. Meu pau traidor concorda.
Nadar é uma má ideia porra.
"A água está morna," ela chama, lançando-me um sorriso e uma visão
de seus peitos empertigados antes que ela afunde no oceano. "Venha nadar
comigo, Gabe."
Eu tiro minha camisa do meu corpo e os meus calções. A coisa
sensata a fazer seria deixar minha cueca para que eu não me empolgue com
a gêmea de Baylee na água.
Eu nunca fui um homem sábio.
Eu sou um homem que pensa com seu pau.
E meu pau agradece a mim no momento em que eu empurro para
baixo minhas boxers e vou atrás dela. A água está quente como ela disse.
"Eu sou uma má influência sobre você, doce menina," eu digo a ela e
agarro o seu pulso para puxá-la mais perto antes de uma onda quase nos
afogar. Quando emergimos, a água ainda está pulverizando para todos os
lados, e eu puxo-a para perto de mim.
"Como você sabe que eu não era má antes?" Ela questiona, seus
braços serpenteando ao redor do meu pescoço.
"Porque eu tenho observado você todo esse tempo. Você é uma boa
menina."
Ela encosta a testa contra a minha. "A sua perseguição viu
quando os meus pais me colocaram em um hospital
psiquiátrico?"
Eu fico tenso com suas palavras. "Eles fizeram o quê,
porra?
Ela se inclina para trás para me ver sem soltar o seu pulso. "Meninas
boas cortam seus próprios pulsos só para ver o sangue?"
Eu pressiono um beijo na carne cicatrizada. "Por que você faria isso?"
"Porque eu não sou como as pessoas normais. Meu cérebro está
ligado de forma diferente."
"Diferente é bom. Inferno, eu sou tão diferente o quanto percebem."
"As boas meninas não roubam e mentem para os seus amigos, para
que eles se odeiem. As boas meninas não assistem seu irmão mais novo se
masturbar durante a noite. As boas meninas não tiram sua camisa para o
seu professor de quarenta anos de idade, e tenta acabar com seu
casamento. As boas meninas não querem foder seu...", ela olha para os
meus lábios, mas, não termina sua declaração.
Eu fecho meus olhos, porque ela está me deixando louco, porra. "Não
podemos foder, menina doce. Eu sei que pareço como um amigo divertido
que apareceu quando você mais precisava dele. Mas, eu sou mais do que
isso. Sou o seu criador. Seu pai. Um pedaço de você."
Seus olhos embaçam e ela olha além de mim em direção a praia. "Se
eu provar que você não é o meu verdadeiro pai, você faria amor comigo?"
Um grunhido faz um barulho no meu peito e eu aperto-a para mim.
"Você é minha."
Ela encosta seus lábios nos meus. "Eu sei. Se você é meu pai ou não.
Sou sua. Eu me tornei sua no momento em que ouvi o ruído nauseante
daquele bastão de beisebol."
Outra onda nos atinge, e as palmas das minhas mãos encontram seu
traseiro para segurá-la. Ela envolve as pernas ao redor da minha cintura.
Meu pau pressiona contra sua buceta doce, desesperado para empurrar
para dentro dela.
"Por que você está fazendo isso?" Eu resmungo.
"Por que você está lutando contra isso?"
"Eu sou um homem mau que faz coisas muito más". Eu rosno, minha
contenção presa por um fio precariamente fino. "Eu sou melhor quando
estou com você. Deixe-me ser um homem melhor."
Seus olhos ficam enevoados e seus lábios tremem. A rejeição que ela
demonstra sentir em seu rosto me paralisa. "Eu não quero que você seja um
homem melhor. Eu quero que você seja você."
Deslizando meu polegar em sua boca, eu aperto sua mandíbula com
os meus outros dedos e a seguro para que eu possa olhar para ela. "Não me
faça cruzar essa linha, menina doce. Não há volta uma vez que for
atravessada. Eu nunca vou deixar você ir. Nunca."
Seus dentes afundam em minha carne com flashes de raiva nos
olhos. Eu afasto meu aperto dela e olho zangado para ela.
"Você a deixou ir," ela se encaixa.
Eu pego um punhado do seu cabelo. "Por sua causa."
Quando suas mãos agarram o meu pau, minha visão escurece. A luz
do sol é extinta enquanto a escuridão se insinua. Fora da água, nós somos
duas metades de um todo. As regras da sociedade não significam porra
nenhuma. Estou prestes a cruzar a linha quando alguém grita no litoral.
Eu empurro minha cabeça para ver alguns idiotas. "Você não pode
nadar aqui. Propriedade privada. Você tem cinco minutos para sair daqui,
ou eu vou chamar a polícia."
Ele se afasta. Pergunto-me se eu poderia sufocar a vida fora dele
naqueles cinco minutos. Se eu tivesse a minha faca, eu fatiaria e abriria o
seu intestino e arrastaria suas entranhas para a água para alimentar os
peixes. Este filho da puta apenas arruinou o nosso momento.
Eu dou uma respiração profunda.
Um momento que teria mudado tudo entre nós.
Um momento que teria matado algo antes mesmo de
começar.
"Vamos," eu digo a ela e com força tiro-a do meu corpo. "Precisamos
sair". Eu praticamente arrasto-a para fora da água.
Ela faz beicinho enquanto veste suas roupas sobre sua pele molhada.
Eu medito enquanto me visto. Nenhum de nós diz uma palavra. Nós dois
estamos chateados, frustrados e confusos.
"E agora?" Ela questiona uma vez que está acomodada no carro.
"Eu levo você de volta para casa."
Ela zomba. "Eu não quero ir para casa."
Batendo o punho no volante, eu me viro para olhar para ela. "E eu
não quero perder você porra, eu quase fodi você durante um momento em
que deixei o meu pau pensar por mim. Você é minha, Hannah."
"Ainda não", ela murmura.
Eu aperto meu queixo, mas, não discuto. Ela está certa, porém. Esta
menina não vai ser minha até que estejamos longe, muito longe deste
buraco do inferno, onde nossas famílias, e a negatividade que eles trazem,
estão no caminho.
"Ainda não", eu concordo e aperto sua mão. "Mas, logo."
EM BREVE.
Em breve.
Em breve.
Isso foi há vários meses. Desde o dia em que eu quase consegui que
ele me fodesse, ele tem sido estranhamente resistente aos meus avanços.
Mamãe e papai voltaram para casa. E, como previsto, o meu tempo com
Gabe diminuiu para apenas nos finais de semana. Nossas ligações duram
até as primeiras horas da manhã e os nossos textos nunca param. Eu só
gostaria que pudéssemos ter mais.
Mas, pelo menos ele assistiu eu me formar. Quando eu andava pelo
palco, encontrei-o no meio da multidão e soprei-lhe um beijo. Meus pais
nunca iriam vê-lo no mar de pessoas. Foi a minha promessa pública para
ele. A proclamação do meu amor. E eu não perdi a forma como seus olhos
escuros se iluminaram com amor.
"Sua vez," Papai me lembra.
Eu pisco afastando meu torpor e passo meus olhos
sobre as peças de xadrez. Não importa o meu jogo, ele vai
ganhar. Papai sempre vence. "Estou pensando," eu paro,
torcendo meu colar com o pingente com o símbolo da paz em meus dedos,
que meu pai me deu quando fiz dezesseis anos.
Ele sorri e se inclina para trás. "O que há para pensar, Han? Eu irei
vencer. Pode muito bem acabar com isso."
Ignorando seus insultos, eu inclino-me para a frente com os cotovelos
sobre os joelhos. Depois de um momento, eu olho em seus olhos azuis. Meu
pai é bonito e doce. E o meu verdadeiro pai. Cem por cento. Eu queria
explicar isso para Gabe, mas, então eu temo que ele pode não querer me ver
depois disso. Isso, eu não poderia suportar.
"Você se lembra daquela vez que eu me cortei?" Eu questiono, minha
voz a mesma sem alterar.
Seus olhos se fecham e seu rosto fica vermelho. "Tudo muito
claramente."
"Nós temos um tipo de sangue raro."
Ele engole e assente. "O mais raro de todos. O negativo. Apenas seis
vírgula cinco por cento da população tem esse tipo de sangue. Mas, você e
eu temos."
"É estranho o seu sangue fluir através de mim?" Eu questiono. Seu
rosto está pálido e suas mãos trêmulas fecham em punhos. "Isso se mistura
com o meu e de alguma forma funciona?"
"Eu sou grato. Isto te salvou."
"Pai?"
Seus olhos se abrem, e vejo a escuridão bruxuleante lá. Ele está
pensando sobre isso. Ele está calculando a probabilidade de como eu
deveria ter morrido. Que uma menina com pouca chance de viver depois de
um "acidente" tão traumático e um tipo raro de sangue deveria estar morta.
Não viva, bem e feliz jogando xadrez com ele. Os números
praticamente dançam fora de sua cabeça para o ar. É
doloroso para ele, isso eu posso ver. Não apenas pensar
sobre o que aconteceu comigo. A chamada de perto. O que é doloroso é a
sua necessidade de manter uma tampa sobre a sua escuridão.
Por anos eu tentei manter minha tampa também.
Mas, agora eu não gosto da tampa.
Eu prefiro a escuridão que a luz.
Quero libertá-la.
"Você sabe que eu te amo, pai. Não importa o que."
"Eu sei, Han."
Olhando o tabuleiro, encontro um movimento melhor. A vitória será
mais gratificante para o meu querido pai. Uma vez que eu passo a torre,
abrindo minha rainha, eu levanto e lhe dou um beijo em sua bochecha.
"Você ganhou, papai."
Seu sorriso é amplo e o amor em seus olhos afugenta a escuridão que
permaneceu lá apenas momentos atrás. "Eu sempre ganho." Ele pisca. "Por
que você não vai para a cama? Amanhã nós cinco podemos ter um dia de
praia. Logo você vai para a faculdade, e nós vamos sentir sua falta.
Descanse um pouco e amanhã vai ser só nós. Ren pode navegar. Sua mãe
pode cozinhar. Calder e eu podemos revezar enterrar você na areia como
nos velhos tempos."
Rindo, eu dou-lhe um aperto rápido em volta do pescoço. "Soa
perfeito."

"Boa noite, querida," mamãe diz da porta.


Eu olho para cima do meu telefone onde eu estava
trocando mensagens de texto com Gabe e sorrio. "Noite."
Suas sobrancelhas sobem e ela olha para mim por um longo tempo.
"Onde você conseguiu esse anel?"
Um diamante rosa em um aro de platina está no meu dedo anelar.
Gabe deu-me pelo meu aniversário de dezoito anos dois meses atrás. Ele
queria colocá-lo na minha mão direita, mas, quando estou sozinha, eu uso
em minha mão esquerda e finjo que é meu marido. Eu nunca uso ele em
casa, no entanto, por esta mesma razão.
"Hum," eu começo, um pouco chocada com a sua pergunta.
Ultimamente, ela está muito envolvida com todos os outros para perceber
algo como minhas joias. "É do meu namorado."
Não é totalmente uma mentira.
Gabe só não sabe que ele é meu namorado.
Detalhes.
"Qual o nome dele?"
Porcaria.
"Julian Hunter," eu deixo escapar. Assim que eu digo os nomes dos
meus estupradores, eu desejo que eu não tivesse.
Seus olhos se estreitam e ela franze os lábios. "Ele é bom para você?
Por que não o conheci?"
Sento-me e torço o anel em volta do meu dedo. "Você conheceu-o
muitas vezes. Não é minha culpa que você não pode se lembrar dele." Eu
não posso evitar, e eu brinco com ela.
Ela franze a testa. "Quando você o conheceu?"
"Enquanto você estava na Itália."
"Entendo. Quantos anos tem ele?"
"Mais velho," eu desafio.
Seus braços cruzam sobre o peito e ela me dá o olhar
mais severo que ela pode conseguir. "Eu quero conhece-lo.
Convide ele amanhã para o nosso dia de praia com a família.
Tenho certeza de que ele é adorável, mas, eu não me sinto confortável com
você vê-lo sem nós tê-lo conhecido. Você sabe como nos sentimos a respeito
dessas coisas."
"Por quê? Aconteceu alguma coisa com você para fazer você se
preocupar tanto comigo?"
Ela engole e as mãos fecham em punhos. "Não."
Eu desafio ela com o meu olhar. Ela está mentindo direto para o meu
rosto.
"Por que você não fala sobre o vovô?"
"Hannah, você não-"
"Você foi estuprada quando era mais jovem?"
"Não, eu-" Seus olhos se arregalam em choque, e eu posso ver as
rodas girando em sua cabeça.
Outra mentira. "O que, não é estupro quando você tem sentimentos
por seu atacante?"
Como um trovão ela se aproximou de mim e me deu um tapa. "Não se
atreva a falar assim comigo nunca mais. Você não sabe nada, Hannah.
Nada."
Uma risada cruel me escapou. "Não, mãe, você não sabe nada."
Nós encaramos umas a outra por um longo momento. O meu telefone
vibra. Antes que eu possa impedir, ela o pega para ler nossos textos.
Invadindo minha privacidade.
"Eu sinto falta de você, menina doce", ela sussurra em voz alta. "O
nome dele realmente é Hades?"
Pego o meu telefone dela. "Privacidade, mãe!"
"Vá dormir um pouco", ela ferve. "Amanhã nós iremos
discutir o que deu em você. Eu vou chamar o Dr. Gibson. A
medicação não está funcionando como costumava fazer.
Seus humores estão por todo lugar."
Num acesso de raiva, eu jogo o meu telefone tão forte quanto eu
posso para ela. Não acertou o rosto dela, porque eu não quis acertar. Se eu
quisesse bater nela, ela teria um nariz quebrado enquanto falamos. Em vez
disso, o meu telefone agora está rachado e morto no chão.
Ela não diz outra palavra, apenas se afasta e fecha a porta atrás dela.
Lágrimas escorrem pelo meu rosto. Eu não irei ver o Dr. Gibson novamente.
Da última vez, ele me fez perguntas sobre a minha sexualidade. Se eu tinha
feito sexo anal? Será que eu assisto filme pornô quando eu estou sozinha?
Quantas vezes me masturbo em uma semana? Todas perguntas para ajudá-
lo a me diagnosticar, ele tinha dito. Suas palavras dançaram a linha entre o
médico útil e velho pervertido. Eu não perdi a maneira como ele olhou para
as minhas coxas a cada dois minutos. Eu me recuso a deixar esse homem
me dar mais medicamentos que me fará ficar como um vegetal em seu sofá
preto pronta e à espera de seus dedos enrugados em mim.
Me apressando para fora da cama, eu encontro a minha mochila que
eu uso quando viajamos para jogar softball. Enfio o maior número de
roupas que se encaixam dentro. Jogo nela minha maquiagem e
medicamentos apenas para o caso e planejo minha fuga. Antes de sair,
porém, abro meu laptop e envio ao meu pai um e-mail.

Papai,
Eu não posso ficar mais aqui. Mamãe quer me medicar, e eu não me
sinto como eu mesma com todos esses medicamentos. O Verão chegou agora,
e a faculdade é ao virar da esquina. Vou ficar com um amigo até eu conseguir
me resolver. Eu te amo.
Han

Eu sei que meu pai não vai ler o e-mail até de manhã.
Uma vez que o envio, eu pego minha mochila e abro a
janela do meu quarto, antes que eles liguem o alarme para
a noite. Eu estou do lado de fora e na metade do caminho
para Gabe antes que eu ceda às lágrimas. A caminhada leva
cerca de trinta minutos. Logo estou de pé em sua porta da frente com meu
punho pronto para bater.
Desde aquela primeira noite, nós nunca voltamos para sua casa. Eu
só vi a sua esposa uma vez. Estou nervosa sobre vê-la novamente.
Com um suspiro, eu bato suavemente na porta. Alguns momentos
mais tarde ela abre. Eu olho nos olhos de uma menina não mais velha que
Calder. Seu cabelo castanho é puxado para trás em um rabo de cavalo, e
ela me olha com curiosidade.
"Posso ajudar?"
Lembro-me vagamente dela nas fotos de família na parede daquela
primeira noite. "Estou aqui para ver Gabe," eu digo a ela.
Só então, a figura enorme de Gabe enche a porta atrás dela. Ele dá
um olhar em meu rosto manchado de lágrimas e me esmaga com um
abraço reconfortante. Deixo escapar um soluço quando eu aperto a sua
camiseta.
"O que aconteceu?"
"Eu fugi. Eu pensei que talvez pudéssemos..."
Ele se afasta e olha para a menina. "Brie, vá para a cama."
"Quem é ela?" Ela questiona.
"Alguém muito especial para nós. Vá para cama, agora."
Quando ela desaparece, ele me puxa para a entrada. Eu coloco minha
mochila no chão e engulo a minha emoção. "Qual é o seu tipo de sangue?"
Suas sobrancelhas se erguem. "AB positivo. Por quê?"
Meu sorriso é tão grande que dói no meu rosto. "Posso ficar aqui esta
noite?"
"Claro, menina doce."
Ele ergue a minha mala do chão e me guia para o
quarto que eu fiquei a primeira e única vez que estive aqui.
"Você vai ficar comigo? Como da última vez?"
Ele balança a cabeça. "Eu volto já."
Depois que ele sai, eu me dispo e, em seguida, encontro uma
camiseta grande na minha bolsa. Uma vez que eu passo ela sobre minha
cabeça, eu subo na cama quente que de alguma forma tem o cheiro de
Gabe. Esfregando minhas coxas juntas, eu me pergunto como vai ser tê-lo.
Vou tê-lo.
Fechando os olhos, eu separo as pernas e toco minha buceta nua. Eu
me inclino para trás contra os travesseiros para relaxar. Meus dedos
massageiam minha carne sensível enquanto eu sonho com o homem
perigoso que eu me tornei tão próxima. Com cada sensação do meu toque,
eu fico cada vez mais perto. Mas, não é perto o suficiente. Não é bom o
suficiente. Não é ele.
"Mmm", eu lamento.
Um clique suave da porta me faz reabrir os olhos. Ele se inclina
contra a porta fechada, seus olhos escuros estão sombreados por seu
cabelo que cai em torno deles. Em algum lugar ao longo do caminho, ele
tirou a camisa e veste apenas uma calça jeans muito baixa. Ele está
fodidamente sexy, e eu o quero dentro de mim.
"O que está fazendo?" Ele resmunga.
Eu encontro o seu olhar e, em seguida, aperto um dedo dentro de
mim mesmo. "Tentando e falhando ao ter um orgasmo."
Sua mandíbula aperta.
"Você poderia me ajudar", murmuro e não posso me conter, então
provoco ele, "papai".
Ele fecha os olhos e dá uma sacudida na sua cabeça, como se para
afastar os pensamentos depravados. Eu não quero que eles vão embora,
apesar de tudo. Eu quero vê-los e dançar com eles e viver com
eles e fazer amor com eles.
"Menina doce", ele rosna. Sua voz é baixa e com raiva.
Eu quero libertar a sua fúria. Eu quero ser sua vítima.
"Por que você não me fode?"
Ele corre em minha direção, furioso e violento, e eu quase gozo com
essa visão, porque ele é tão bonito. Eu abro meus lábios para respirar com
prazer. "Você está cutucando um urso que tem estado em hibernação por
um longo tempo."
Arqueando uma sobrancelha para ele, eu dou-lhe um olhar
desafiador. "Talvez eu precise que o urso me espanque."
Seus olhos acariciam minha carne. "O urso poderia seriamente te
machucar. O urso é incontrolável. O urso é cruel."
"É uma boa coisa que eu não sou Goldilocks10 então. Eu não irei me
afastar de você, Hades. Eu estou correndo para você. Nós fomos feitos para
encontrar um ao outro. Eu posso ser sua ... Krista, Lynn, minha mãe. Basta
fazê-lo já. Eu estou morrendo para ter você."
Ele lança-se para mim, fazendo-me gritar de surpresa. Seus dedos
pegam meu pulso e empurra para longe de onde eu me tocava. "Pare com
isso", ele ordena. Seu peito está arfando quando ele me prende na cama. A
forma como seus dedos cavam em mim me faz lutar com ele mais. Eu gosto
da mordida da dor.
"Não."
"Pare, porra", ele rosna. "Eu vou te machucar."
Sua boca está perto da minha. Então, eu me levanto e mordo o seu
lábio. Minha boca é afastada quando ele brutalmente segura a minha
mandíbula. Eu soco do seu lado com a mão livre, o que faz com que ele
perca seu aperto no meu rosto. Lutamos até que eu tenho ele exatamente
onde quero.
Entre as minhas pernas.
"Não", eu ronrono, meus olhos encontrando os seus
queridos olhos enfurecidos. "Muito melhor."

10 Uma heroína de conto de fadas que entra na casa dos três ursos.
Sua língua se movimenta para fora, e ele lambe o sangue que eu tirei
do seu lábio inferior. Eu quero lamber aquele lábio também, mas, ele não
vai me liberar. Nós dois estamos respirando pesadamente quando nós
olhamos fixamente um ao outro.
"Você está fodendo com a minha cabeça, menina doce."
Sorrindo, eu cavo meus saltos em sua bunda. "Eu prefiro foder com
você."
Seu rosnado derrete o meu interior.
"Naquela noite, quando esses filhos da puta estupraram você", ele
murmura, "eles foderam com a sua cabeça também. Você acha que você
quer isso, mas, você não quer."
Suas palavras me enfurecem e eu explodo. "Foda-se, Gabe!"
Eu me contorço o suficiente para libertar a minha mão e eu arranho
seu rosto. Assim que minhas unhas rasgam sua carne, ele bate a minha
mão de volta na cama. Sua respiração é mentolada, doce e está distante
apenas um fio de cabelo dos meus lábios. Desta vez, eu inclino-me e beijo
ele. Eu não mordo ele, mas, em vez disso passo minha língua sobre seu
ferimento. Quando eu solto um gemido de necessidade, o pequeno fio a que
se agarra desesperadamente se rompe.
Pop.
"Tão errado", ele sibila antes de espetar a língua profundamente em
minha boca. Ele me beija habilmente, como se ele estivesse praticando a
vida inteira só para mim. Nós já não estamos lutando um contra o outro.
Agora nós estamos lutando para subir um no outro. Meus dedos passam no
seu cabelo enquanto ele me beija como se eu pudesse desaparecer.
"Eu não vou desaparecer", eu expresso meus pensamentos contra
seus lábios.
"Fodidamente certo que você não vai."
Sua boca mergulha na minha novamente. Eu perco a
noção da realidade enquanto uma monstruosa necessidade
me consome. Eu preciso dele dentro de mim. Eu estou
tentando expressar essa necessidade, seu beijo é muito poderoso. Ele não
para de me beliscar, sugar e me provocar até que ele levanta-se brevemente
para tirar seu jeans. Eu não recebi qualquer tipo de aviso para o fato de que
ele tomou sua decisão até que eu sinto a ponta do seu pau contra a minha
buceta molhada.
Gabe não é lento ou doce ou suave.
Ele só me toma com um impulso poderoso que me faz gritar – um
grito que ele engole com um beijo. Seu pau é grosso, tão espesso, que eu
sinto que ele vai me dividir em dois, impulso após impulso, ele me fode
como se fosse seu direito de fazê-lo. Eu nunca me senti tão desejada ou
amada em toda a minha vida. É como se ele quisesse viver dentro de mim.
Eu quero que ele viva lá também.
"Não pare," eu consigo murmurar quando ele me deixa puxar o ar.
"Eu nunca vou parar", ele rosna.
Seus dedos deslizam entre nós, e ele massageia meu clitóris inchado.
As sensações são demais. Eu tento apertar as pernas, mas, este monstro
entre as minhas coxas torna impossível.
"Eu quero você imersa no meu pau, menina doce. Faça a sua buceta
bonita me molhar. Eu quero tudo. Porra dê para mim", ele ordena com um
rosnado.
As sensações misturadas com as suas palavras me deixam selvagem.
Mas, eu preciso de mais...
"Eu quero que você olhe para mim quando eu gozar", eu digo a ele
sem rodeios. "Olhe. Para. Mim."
Seus olhos se voltam quase negros, mas, ele atende o meu pedido. Eu
olho em seus olhos escuros, viciosos e eu me vejo. Eu vejo o meu próprio
monstro olhando para mim. Oh, e que belo monstro ele é.
"Você é tão perfeita", ele bufa, "e minha."
Deixo escapar um som abafado de prazer quando um
orgasmo toma conta de mim com força. Meu corpo tem
solavancos e treme com meu intenso clímax. Seus grunhidos duram apenas
um momento antes de um calor abrasador me encher. Cada centímetro do
meu interior está revestido pelo monstro em cima de mim. Ele retarda o seu
gozo em mim até que estou contraindo contra o seu pau. Em seguida, ele
enterra seu nariz no meu cabelo na base do meu pescoço.
"Eu não tenho nenhuma bússola moral, Hannah."
Eu sorrio. Tenho certeza de que as suas palavras foram ditas em
advertência, mas, elas só me confortam. "Nem eu."
"Que porra é essa?" Ele resmunga. "Isso foi tão fodido, mas, eu amei
cada segundo disso. Eu estou esperando o meu pau acordar de volta para
que eu possa te foder novamente. Quero estar dentro de cada um de seus
buracos. Esses filhos da puta podem ter tomado a sua virgindade, mas, eu
vou tomar a sua bunda. Cada polegada apertada."
Tremendo, eu arranho minhas unhas em suas costas. "Fuja comigo.
Vamos deixar esta cidade."
Ele levanta-se e indecisão pinta suas feições. "Eu tenho Brie para
pensar também, menina doce."
Suas palavras me irritam. Ele tem a mim para pensar. Eu tento
afastá-lo de mim, mas, ele é como uma casa de tijolos. Após várias
tentativas infrutíferas, ele ri.
"Você está fazendo beicinho?"
Não encontrando seus olhos, eu balanço minha cabeça. "Não."
"Mentirosa."
"Eu não estou fazendo beicinho."
"Olhe-me nos olhos."
Meu olhar se encaixa ao seu, e espero que ele veja o ciúme e
raiva neles. "Eu não pensei em minha família quando eu corri
para você."
A culpa transforma suas feições e ele salpica beijos por todo o meu
rosto. "Não, você não fez. Você é imprudente e irresponsável e não se
importa com os outros."
Eu olho para ele. "Ok, mãe."
Seu olhar escurece. "Eu sou seu pa-"
"Sim, sobre isso," eu interrompo. "Você não é."
Ele não pisca. Apenas olha para mim. Eu assisto com diversão como
sua mandíbula aperta várias vezes. "Impossível."
"Possível."
"Mas, eu sei-"
"Bem, você está errado. Eu tenho um tipo de sangue raro. O mesmo
acontece com o meu pai ", eu sussurro, "Warren."
Ele recua com o nome. Em vez de discutir, ele sai de dentro de mim e
se levanta para fora da cama. Ele puxa o seu jeans sobre seus quadris e
aponta para mim. "Vista-se. Agora."
Franzindo a testa, eu balanço minha cabeça. "Não."
"Não me teste, menina doce."
Com lágrimas brotando nos meus olhos, eu vou atrás dele. Quando
estou perto dele, eu jogo meus braços em volta do seu pescoço. "Eu sinto
muito. Eu não tive a intenção de tentá-lo. Por favor, não me faça sair. Eu te
amo." Um soluço sufocado me escapa. "Nós podemos fingir. Eu posso ser
ela. Por favor, deixe-me ser sua."
Seus dedos pegam o meu cabelo e ele empurra minha cabeça para
trás ao ponto de dor. Deixo escapar um gemido quando a boca suga na
carne logo à esquerda da minha garganta. "Quando eu disse que era minha,
eu não estava brincando. Você acha que eu vou deixar você ir?
Agora? Foda-se. Nós estamos saindo. Esta noite."
Eu me viro em seus braços, alívio escorre sobre mim.
Sua boca está em todo o meu pescoço me marcando como
sua. Com cada mordida e chupão, eu fico com mais fome dele. Eu preciso
dele dentro de mim novamente.
"Será que ela vai tentar impedi-lo?" Eu questiono.
Sua risada é francamente mal e sinistra. Direto das profundezas do
inferno. Eu amo como ele me aquece de dentro para fora. "Ela pode tentar,
porra."
Sorrindo, eu deslizo os dedos em seus cabelos e aperto-o.
"Tome um banho rápido, menina doce," ele diz e dá um tapa na
minha bunda. "Eu preciso ir lidar com Alejandra."

"Como foi o seu chuveiro?" Ele pergunta enquanto transporta uma


mala até a porta da frente.
"Teria sido melhor com você."
Ele sorri para mim. "Amanhã vou tomar banho com você."
Com essa promessa, ele sai pela porta da frente para o veículo.
Enquanto ele está ocupado, eu vou na ponta dos pés até as escadas para
ver como ele "tratou" com Alejandra. Eu me pergunto se ele tratou com ela
usando um taco de beisebol no seu belo rosto. Será que o seu sangue
coloriu as paredes? Sorrindo maliciosamente, eu espreito a minha cabeça
para as portas do quarto até encontrar o quarto principal.
Por dentro, eu estou enojada com o que vejo.
Fodidamente doente.
Os olhos selvagens de Alejandra encontram os meus, e ela
choraminga através da mordaça em sua boca. Ela está
amarrada na cabeceira da cama. Mas, ela está viva. Ilesa.
De olho na faca que ele usou para cortar a corda,
deixada na mesa de cabeceira, eu me aproximo. Ela me
implora com seus olhos para usá-la para libertá-la. Para que ela possa
impedir Hades de arrastar Perséfone para o seu inferno.
Acho que não.
Perséfone quer ser arrastada para o submundo escuro onde ela
pertence. Com seu amor, sua vida, seu Hades.
Alejandra é uma complicação. Uma complicação que não precisamos.
"Ele é meu agora," eu digo a ela quando eu me sento ao lado dela na
cama. "Espero que tenha gostado dele enquanto você o teve."
Ela olha para mim, mas, não pode falar através de sua mordaça.
Eu ergo a faca. Afiada. Serrilhada. Longa. Larga. Uma faca como esta
poderia realmente ferir alguém. Não, faria uma bagunça.
Arrastando a ponta entre os seios, eu assisto com alegria como a faca
rasga através do tecido facilmente. Pergunto-me se rasga a carne, músculo
e osso tudo a mesma coisa. Seus gritos abafados são lindos. Uma sinfonia
de tristeza, raiva e ciúme. Eu amo os gritos dela, porque eles são um meio
para um fim.
Quero que Gabe me amarre e me faça gritar também.
Mas, meus gritos será apenas o começo.
"Ele lhe disse que ele era meu pai?" Eu insulto.
Seus olhos se arregalam e ela assente.
Inclinando-me em direção a ela, eu sorrio. "Ele disse-lhe que ele me
fodeu mais cedo? Me fez gozar em todo o seu pau? Que vamos fugir juntos
para que possamos foder o tempo todo?"
Lágrimas picam em seus olhos e ela balança a cabeça em negação.
"A verdadeira história", digo a ela. "Ele está esperando por mim todo
esse tempo. E agora eu estou aqui. Pronta para ele. Ele é todo
meu agora."
Nossos olhos estão colados uns aos outros quando eu
arrasto a ponta da faca do peito até sua garganta. Ela começa
a chorar quando eu encontro a artéria gigante que pulsa em seu pescoço.
"O que acontece se eu fizer um buraco aqui?" Eu questiono. "Será que
a boa médica irá sangrar?"
Sem esperar pela resposta dela, eu empurro a ponta da faca em sua
carne acima da veia pulsante. Ela jorra palavras através de sua mordaça. O
pequeno furo que coloquei jorra muito para um pequeno buraco. Vermelho
vaza em torno da ponta da faca, encharcando seu travesseiro atrás dela.
Eu sempre tinha ouvido dizer que quando você corta a artéria
carótida, ela pulveriza em toda parte.
Eles nunca nos ensinaram o que acontece quando você espeta isto.
Mas, o que dizer quando você torce a faca na veia grossa? Obterei
uma pulverização sangrenta então? Será que vai ser tão culminante como
eu esperava?
A faca gira lentamente no meu aperto. Suas lágrimas escorrem contra
a lâmina. Um jorro maior escoa para fora, mas, ainda sem pulverizar. Os
filmes estavam todos errados. Estou severamente desapontada.
Soltando a faca, eu deslizo para fora da cama e levanto.
"Eu vou cuidar bem dele", eu prometo. E eu nunca vou quebrar essa
promessa.
Com isso, eu desço as escadas em direção ao meu futuro.
Meu amor.
Minha vida.
Meu.
DEPOIS DE SEIS horas no carro, Nós finalmente dirigimos para fora
da estrada velha de terra situada entre duas montanhas nos arredores de
Tucson. Hannah está dormindo, e o sol está mal aparecendo ao longo do
horizonte no deserto. Alguns anos atrás, eu levei para longe um pouco do
dinheiro que eu tinha guardado de quando War comprou Baylee e comprei
este terreno privado. Sempre tive a esperança de afastar Hannah um dia.
De convencê-la a ficar comigo.
O que eu não esperava era ela revelando que eu não sou seu pai.
Primeiro, fez meu coração sangrar, porra, mas, o desejo animalesco
por ela simplesmente não iria embora. Eu precisava dela de alguma forma
primitiva desde o momento em que peguei seu corpo sangrento da cama do
estuprador. Isto cresceu e se transformou em algo que me recuso a libertar.
Eu a amo e cruzar uma linha como essa poderia ter sido prejudicial.
Acontece que, eu me preocupei para nada.
Agora eu posso fodidamente tê-la de qualquer maneira que eu quiser.
A subida pela estrada estreita leva mais trinta minutos até que eu
chegue a uma casa de estuque11 que eu tinha construído para este
momento. Não é uma grande casa. Possui apenas dois quartos. Mas, é nova
e tem todas as comodidades que possamos precisar. Eu até tinha pedido
aos construtores para fazer uma piscina. Este será o nosso paraíso. Nosso
Lar. Nosso para sempre
E agora eu não vou apenas cuidar dela, eu vou fode-la também.
Fale sobre final fodidamente feliz.
Minha mente voa para Alejandra. Eu pretendia acabar com sua vida.
É o que eu deveria ter feito. Mas, depois pensei em Brie. Minha pequena e
doce Brie. Ela vai precisar de sua mãe. Um dia eu vou voltar para ela, mas,
não até as consequências da nossa partida desparecem. Brie não vai
precisar deixar sua escola ou amigos. Alejandra será uma boa mãe para ela
até eu voltar.
Eu estaciono dentro da garagem e olho para Hannah. Ela se mexe,
esfregando as palmas das mãos nos olhos. Seu cabelo loiro está bagunçado,
mas, ela ainda é perfeita.
"Nós estamos aqui", digo a ela.
Nós saímos, e eu pego a mão dela antes de entrar. A senhora da
limpeza vem uma vez por semana para manter o local livre de parasitas e
poeira. No caminho para cá, eu tinha dado a ela uma chamada para pedir-
lhe para trazer algumas coisas para a casa. Tenho o prazer de ver uma
tigela de frutas na ilha quando entramos na cozinha. Eu sei que a geladeira
e armários estarão abastecidos com comida, também.
"Lugar bonitinho," Hannah elogia enquanto ela se aventura pela casa
tocando tudo à vista. Eu sigo ela, observando o balançar do seu traseiro
cada vez que ela se move.

11
"A melhor parte é lá fora."
Ela abre a porta de vidro e grita quando vê a piscina cintilante.
"Vamos nadar!"
Eu sorrio e passo o meu braço em volta da sua cintura antes que ela
mergulhe completamente vestida. "É seis da manhã. Vamos descansar e
vamos nadar quando o sol sair."
Ela faz beicinho, mas, relaxa contra o meu peito. "O que vamos fazer
até lá?"
"Dormir", proponho.
Não dando a ela uma chance de discutir, eu seguro sua mão e guio-a
através da casa em direção ao quarto que nós estaremos compartilhando.
Eu tinha criado o outro quarto para ela, mas, agora eu não quero ela em
qualquer lugar, senão na minha cama.
"Tire a roupa e vá para a cama," eu ordeno, tirando minha própria
camisa.
Seus olhos escurecem e um sorriso brinca em seus lábios. "Você
gosta de amarrar meninas?"
Meu pau contrai com as palavras dela. Visões da minha doce menina
amarrada e à minha mercê torce minha cabeça. Pensamentos sujos,
escuros deixam meu corpo morrendo de vontade de fazer muitas coisas com
ela.
"Sim." Minha voz é rouca e seca.
"Elas são meninas más?"
"Às vezes."
"O que você faz com elas?"
Eu sorrio. "Qualquer porra que eu queira."
"Você faria isso comigo?" Sua sobrancelha dourada
arqueia em desafio.
Não tenho certeza do que ela quer de mim. "Só se você correr de mim.
Não há como fugir agora, menina doce."
O medo não pisca em seus olhos. Desejo sim.
Ela se aproxima, dando alguns passos em minha direção. "Então, se
eu correr de você, você me arrasta e me amarra? O que você faria então?"
Um rosnado baixo faz barulho na minha garganta. "Eu chicoteio sua
bunda por me deixar." Eu desabotoo o topo da minha calça jeans e chuto
meus sapatos.
Ela olha para os sapatos e me envia outro olhar desafiador. "Então o
que?"
"Eu fodo você até que você me peça para parar."
"E se eu não quiser que você pare?"
"Confie em mim, você não pode lidar com o que eu faria."
Ela fecha a distância entre nós e lambe os lábios de uma maneira
sedutora que me faz segurar as minhas mãos ao meu lado para evitar
espancar ela. "Eu aposto que eu poderia. Aposto que eu quero."
"Eu não penso assim."
Ambas as palmas das suas mãos percorrem meus músculos
peitorais. "Eu não sou Krista ou Lynn ou minha mãe. Eu sou melhor", ela
corta fora. "Você verá."
Estou prestes a argumentar quando ela me empurra tão forte quanto
ela pode. Eu perco o meu equilíbrio e caio na minha bunda. Então eu vejo
um flash loiro rodopiando pela sala. Aquela menina má.
Levantando, eu não hesito e vou atrás dela. A porta bate quando ela
corre de mim, fodidamente corre - sabendo muito bem as consequências de
tal ato. Seu cabelo loiro voa atrás dela como se ela fosse algum tipo
de fada.
Eu vou pegá-la.
Eu vou machucá-la.
As terras do Arizona sob meus pés picam enquanto eu corro atrás
dela, mas, eu ignoro as pequenas pedras contra a minha carne macia. Tudo
o que importa é capturar aquela garota para que eu possa fodê-la.
"Ficando lento na sua velhice?" Ela provoca sobre seu ombro.
Soltando um grunhido, em seguida vou com mais força atrás dela.
Ela pode ter jogado softball, mas, eu trabalho pra caramba na academia.
Suas pernas não são páreo para as minhas. Logo, eu estou perto dela.
Estendo a mão, mas, ela se contorce rápido para a esquerda e, em seguida,
gira rapidamente para a direita. Estou momentaneamente atordoado, mas,
volto a ir atrás dela. Desta vez, quando ela está perto, eu empurro ela. Ela
grita quando seus joelhos batem na terra.
"Não lute comigo", eu assobio.
Mas, a menina luta comigo. Seu punho oscila para cima e dá um soco
na minha mandíbula. Surpreendentemente, ela rola abaixo de mim e
começa a correr novamente. Eu pego seu tornozelo para puxar suas costas
para mim. Eu vou comê-la como o urso que eu sou e pressionar o seu peito
na sujeira. Ela solta um gemido, mas, ainda luta comigo quando eu rasgo
seu short de seu corpo. Uma vez que eu tenho eles no seu joelho, junto com
sua calcinha, eu não perco tempo para puxar meu pau para fora. Eu
esperava que sua buceta tivesse seca, mas, ela está molhada, e avidamente
me suga em seu corpo.
"Ah, sim", ela geme e aperta em torno de mim.
Eu agarro seu cabelo e empurro sua cabeça para trás. "Por que você
correu de mim porra?"
"Para ver se você iria me pegar," ela joga de volta.
Grunhindo, eu empurro nela forte e rápido. Estou batendo dentro
dela. Assim que eu sair, vou dar ao seu traseiro o chicoteamento de uma
vida.
"Claro, que vou pegar você, porra. Eu sempre vou te
pegar."
Ela geme como se minhas palavras a agradassem. "Isso é bom, Gabe."
"Você vai gozar com meu pau dentro de você? Eu não posso chegar ao
seu clitóris necessitado daqui, menina doce."
Seu corpo se contorce debaixo de mim. "Sim!"
E, ela faz porra. Sua buceta aperta em torno do meu pau, o que me
faz explodir dentro dela. Eu gozo tão forte, que acho que poderia desmaiar.
Um velho como eu não pode ficar correndo através do deserto perseguindo
bonequinhas fodidas. Estou muito velho para esta merda.
"Jesus!" Eu assobio enquanto eu jorro a última gota da minha
semente. "Você está tentando me matar?"
Seus dedos agarram a sujeira, e, em seguida, eu noto que ela está
usando o anel que eu dei-lhe no dedo do casamento. Isto faz o meu peito
inchar com orgulho viril. Ela é minha.
"Você prometeu me dar banho", ela murmura, suas costas se
elevando com esforço. "E eu estou realmente suja."
Gemendo, eu deslizo para fora dela e levanto com as pernas trêmulas.
Meu pau ainda goteja com a minha porra, espirrando no seu branco
traseiro – traseiro branco que eu vou foder regiamente mais tarde. Enfio
meu pau de volta no meu jeans e ajusto-os antes de ajudá-la a ficar de pé.
Ela veste suas roupas de volta sobre seu corpo sujo. Quando nossos olhos
se encontram, eu amo o jeito que ela brilha de prazer. Seu pequeno monstro
foi saciado.
"Você está sangrando", eu indico e gesticulo para seus joelhos.
Ela encolhe os ombros. "Eu estou supondo que não vai ser a última
vez que você me fará sangrar."
Eu afasto-me dela, então ela não pode ver o quão fodidamente louco
ela me deixa. "Vamos."
De mãos dadas, nós caminhamos de volta para casa.
Quando chegamos à porta dos fundos, tiramos as nossas
roupas, para não arrastar a sujeira para a casa nova. Eu
guio a minha menina suja para o banheiro enorme e ligo o
chuveiro. Uma vez que se aquece, eu puxo-a sob o jato quente comigo.
"Isso foi estúpido," eu digo a ela. "Depois de tudo o que eu lhe disse
sobre mim. Sobre o que eu fiz, que eu matei, as pessoas que eu tomei e
torturei. Você ainda atiça o urso. O que acontecerá quando eu te
machucar? Você vai acordar um dia e perceber que você já teve o bastante?"
Ela envolve seus braços em volta da minha cintura. "Eu nunca vou
ter o suficiente. Esse foi o único momento emocionante de toda a minha
vida chata. Eu não quero desistir de você."
Eu sorrio e abraço ela contra mim. "É uma coisa boa. Porque não há
como fugir. Nunca."

Após o nosso chuveiro, posso dizer que ela está se arrastando. Os


olhos dela caem e ela praticamente tropeça na cama. Sento-me na beira da
cama, observando-a até que ela desmaia. Então, eu faço a minha jogada.
Com eficiência tranquila, eu prendo cada um dos seus pulsos e amarro-os à
cabeceira da cama acima de sua cabeça. Ela não se mexe, e eu mordo para
conter uma risada.
Uma vez que eu tenho certeza que ela está presa, eu afasto seus
joelhos abertos e olho para a sua buceta rosada.
"Acorde, menina doce," eu falo.
Ela resmunga e depois solta um gemido excitado, uma vez que
percebe sua situação. "O que você está fazendo?"
"Punindo-a."
Ela ri – ri de mim porra. "Como você puniu sua esposa?
Fui dar uma olhada e vi ela toda amarrada. Você deu uma
fodida na sua buceta antes de a deixar?" Seus olhos
escurecem com ciúme.
Agora é a minha vez de rir. "Ela sempre foi um espaço reservado até
que você voltou para mim. E não, eu não transei com ela. Eu só queria que
ela ficasse."
"Como um bom cão."
Suas pupilas estão dilatadas e ela parece com fúria selvagem.
"Você usa drogas?" Exijo, meus dedos beliscando suas coxas para que
eu possa separá-las para mim.
Ela largamente sorri e seus seios balançam quando ela ri. "Não mais."
Meus dedos deslizam pela sua boceta e com certeza, quando eu
empurro um dedo dentro dela, ela está molhada para mim. "O que quer
dizer, não mais? Você estava usando?"
Seu corpo treme quando eu circulo meu dedo. Eu quase paro para
forçá-la a falar comigo, mas, ela fala antes disso. "A menos que você chame
de antipsicóticos e antidepressivos um vício em drogas, então não, eu não
estava usando. Apenas fazendo o que minha mãe e os médicos pediam.
Mas, agora que eu tenho você, eu não tenho que tomá-los mais."
Eu aperto meus dentes e empurro outro dedo dentro dela. Ela geme
quando eu acaricio o seu ponto G. "Você só precisa de mim", eu concordo.
Seus olhos iluminam com adoração. "Só você."
Agora que eu tenho sua atenção, eu me banqueteio com sua buceta
doce pela primeira vez. O grito de puro êxtase enche o quarto e ela mói
contra o meu rosto, ávido para o prazer que eu pretendo dar. Eu chupo seu
clitóris latejante enquanto eu fodo sua apertada buceta com os dedos. Sua
boceta tem gosto de pecado, e de bom grado entro nela com sua excitação
escorrendo pelo meu queixo.
"Eu preciso... eu preciso de mais..."
Eu insiro outro dedo dentro dela, mas, não a fodo com
ele. Quero apenas que fique molhado. Uma vez que está
suficientemente encharcado, eu deslizo para fora. Quando
meu dedo sonda o buraco apertado de sua bunda, ela grita
em choque.
Mas, eu não dou-lhe um momento para discutir. Eu empurro em seu
buraco virgem lentamente. Minha língua continua a agressão ao seu clitóris
enquanto meus dedos fazem a sua magia em seus prazerosos buracos.
Logo, ela está gritando como um demônio enquanto ela goza em cima de
mim. Seu corpo aperta em torno dos meus dedos, a tal ponto que eu me
pergunto se vou conseguir tirá-los de lá.
"Oh, Deus, isso foi..."
"Eu não acabei, menina doce. Não há “isso foi”. Isso tudo está
acontecendo ainda. Vou possuir cada parte de você até que tudo que você
consiga pensar seja sobre mim em cem por cento do tempo."
Ela balança a cabeça. "Eu já penso em você o tempo todo."
"Quando você estiver com fome, você vai pensar no meu pau, quando
você estiver com sede, você vai pensar no meu gozo, quando você estiver
cansada, você vai pensar no meu peito como o seu travesseiro, quando você
estiver carente de uma foda, eu já estarei empurrando dentro de você", eu
solto. "Quando estiver assim você vai estar pensando em mim o tempo
todo."
"Neste momento, eu poderia mencionar a sua mãe ou o pai, ou
irmãos, e você pensaria neles. Quero seus pensamentos, menina doce. Cada
um deles, porra."
"Me solte", ela implora, ofegante. "Eu preciso te tocar."
Rosnando, eu giro-a até que ela fique sobre seu estômago. Então, eu
arrasto as pernas dela para fora da cama para que seu traseiro se projete
para mim. "Eu não terminei de tocar você ainda."
"O que você vai fazer?"
Eu me inclino sobre ela e rosno em seu ouvido, "Você não
se lembra? Devo-lhe uma surra."
Ela começa a discutir, mas eu bato no seu traseiro forte com a palma
da mão. Isto fere sua carne. Seu grito deixa o meu pau duro pra caralho.
"Será que isso dói?"
"Sim!"
"Quer que eu faça isto novamente?"
"Não…"
Mentira, menina. Eu posso dizer pelo jeito que seu corpo estremece
de excitação que ela não quer que eu pare. Seu monstro interior está
implorando por isto. Implorando para ser espancada até a submissão.
"Implore para eu te machucar."
"Só se você me chamar de Perséfone," ela responde.
Eu sorrio e bato em seu traseiro mais forte desta vez. A marca
vermelha da minha mão, sem dúvida, vai se transformar em uma contusão
mais tarde.
"Você gosta disso, Perséfone?"
"Sim, me bata de novo, Hades."
Sorrindo, eu me afasto para tirar o meu cinto ainda enrolado em volta
do meu jeans. Uma vez que eu tiro ele da minha calça, eu volto para o seu
traseiro vermelho.
"Implore."
"Me bata novamente! Por favor!"
Thwap!
Ela grita e se contorce se afastando, mas eu cavo meus dedos em sua
coxa para puxá-la de volta para mim.
Thwap! Thwap! Thwap!
Em um ponto, ela chuta para trás e por pouco não
acerta minhas bolas. Apesar de sua mendicância, ela não
gosta disto.
"Você queria que eu te machucasse," eu rosno e chicoteio-a várias
vezes. "Mas, agora você quer me chutar?"
"Pare!"
"Não!"
Ela torce para trás se virando de costa e me chuta direto na
mandíbula. Eu tropeço para trás até que caio na minha bunda. Seus olhos
selvagens estão dilatados ao ponto de quase parecerem escuros. Esse
monstro enjaulado está correndo livre.
"O que você quer que eu faça, então?" Exijo, meu peito arfando.
"Liberte-me para que eu possa agarrar sua garganta, porra", ela grita.
Com uma risada profunda, eu jogo a cabeça para trás. "Ainda não,
menina doce. Ainda não."
Desta vez, quando eu fico de pé na frente dela, estou preparado para
o seu ataque. Quando ela começa, eu agarro seu tornozelo e torço ela de
volta para sua barriga. Suas nádegas apertam juntas quando ela se prepara
para o próximo golpe. Mas ele não vem. Eu esmago-a com o meu peso e
belisco seus seios. Minhas mãos deslizam por baixo dela e aperto em seus
mamilos. Eu empurro meu pau contra a sua bunda dolorida até que ela
está choramingando.
"Por favor…"
"Por favor, o quê, minha linda menina?"
"Por favor, me foda."
Eu sorrio. "Quero levar a sua virgindade."
"Minha bunda?" Ela choraminga.
"Se você for boa e relaxar para mim, eu vou recompensá-la de uma
forma que você não iria acreditar."
Seu corpo inteiro fica mole. "OK."
Com um sorriso, eu levanto e empurro meu pau duro
em sua buceta molhada primeiro. Apesar desta menina estar
querendo me matar momentos antes, sua buceta está fodidamente
encharcada. Menina má.
Eu saio do seu buraco molhado e, em seguida, pressiono contra o seu
buraco muito mais apertado. Seus gritos são de outro mundo enquanto eu
entro nela lentamente. Tudo em mim implora para bater nela, mas eu a
amo e a machucar mais do que ela pode lidar agora simplesmente não está
na minha lista de coisas para fazer. Eu quero que ela goste disso. Ela chora
contra o colchão, mas permanece mortalmente parada como se mover um
único milímetro iria piorar as coisas para ela.
"Uma menina doce, muito doce," eu louvo. "Tome meu pau no seu
traseiro apertado. Diga-me o quanto você ama."
"Eu amo isso", ela geme.
Eu envolvo uma mão ao redor de sua barriga até que eu localizo seu
clitóris. Com círculos suaves eu trago-a para a beira do êxtase enquanto eu
bombeio lentamente nela. "Isso é bom?"
"Sim."
"Quer que eu pare?"
"Deus, não," ela sussurra. "Não pare. Oh meu Deussssss!"
Assim que seu clímax a alcança, seu corpo tremendo aperta o meu
pau como um torno. Eu sou incapaz de fazer isso durar mais tempo porque
no momento em que ela perde o controle, meu gozo jorra profundamente
dentro dela, enchendo-a.
"Foda-se!" Eu rosno com o meu pau gozando dentro dela. "Porra!"
Meu pau amolece depois de um momento, e eu saio cuidadosamente
para fora dela. Ela está mole quando eu desamarro suas mãos. Seu corpo
permanece imóvel quando eu a pego em meus braços para levá-la de volta
para o chuveiro. Aqueles olhos azuis bonitos recusam-se a
encarar os meus quando eu a coloco de pé embaixo do
chuveiro e começo a limpar ela.
Agora chega, eu já tive o suficiente dos seus jogos.
"Abra os olhos e olhe para mim."
Quando ela finalmente abre-os, espero ver medo com um pouco de
ódio. O que eu não esperava é fome, posse e amor.
Apertando sua mandíbula em meu aperto, eu faço-a olhar para mim.
"Eu amo você, menina doce. Não se esqueça disto. Mesmo quando você
sente que não aguenta mais. Quando você pensa que você me odeia.
Quando você realmente considerar fugir. Lembre-se que te amo. Eu tenho
amado desde antes de você nascer."
Seus dedos se agarram em meus ombros enquanto ela se aproxima.
"Cada segundo com você só deixa o meu coração mais ligado com o seu.
Você é o único que vai querer fugir no final. Eu sou dura e difícil de lidar.
Basta perguntar aos meus pais."
Com isto eu sorrio. "Eu sou difícil e duro de lidar também. Parece que
nós fomos feitos para encontrar um ao outro."
O CALOR DO sol da tarde me aquece. Estive aqui por horas e
provavelmente devo ir para dentro, mas, eu não quero. Estou relaxada e
feliz. No paraíso. Com o meu rei do submundo. Meu Hades.
Eu espreito um olho aberto e vejo-o por cima dos meus óculos de sol
enquanto ele arrasta uma rede ao longo da superfície da piscina e coleta
insetos e detritos na água. Cada músculo em seu corpo flexiona com cada
movimento. Grandes bíceps e antebraços que são dignos de uma mordida,
suas veias salientes e cabelos nos braços são o suficiente para fazer uma
garota ficar louca. Ele veste um par de calções de banho que penduram
baixo na cintura, revelando um pouco o seu V sexy com um rastro de
cabelo escuro bem no meio que leva direto para seu escondido pau enorme.
Estou com fome e quero rasgar aqueles shorts direto do seu corpo.
Ele ajoelha-se na borda e colhe um punhado de água na palma da
mão. Seu cabelo tinha caído nos olhos dele, mas, agora ele espirra ele com a
água então ele pode colocar ele de volta. As gotas de água correm pelo seu
rosto pingando sobre seu peito sólido. Eu lambo meus lábios.
Estou com sede também. Homens que são tão bonitos assim
deveriam ser ricos e ridiculamente famosos com mulheres
com grandes seios penduradas em cima deles. Não isolado
no meio do deserto com uma menina que mal sabe o seu
caminho em torno do quarto.
No entanto, aqui estamos ...
Eu fui recompensada por um poder superior, com certeza.
Quando eu vou sentar-me, deixo escapar um gemido que faz ele
sacudir a cabeça para mim. Seus escuros óculos aviadores no nariz
escondem seus olhos escuros, mas, sei que cintilam com desejo. Apesar da
dor que ele distribuiu mais cedo, eu gozei muito forte. Eu ainda estou em
um estado de estupor pós-sexo-anal. Depois que ele me bateu e, em
seguida, me fodeu até que eu perdi minha sanidade, ele tinha ficado
abraçado comigo. Tanto até que nós dormimos durante toda a manhã, e a
maior parte do dia. Eu tinha feito para nós uma refeição rápida antes de vir
para fora para aproveitar o sol antes de desaparecer.
"Seu traseiro dói, menina doce?" Ele grita quando ele coloca a rede no
seu gancho na parede, seus lábios cheios curvando-se em um meio sorriso.
Eu me levanto e ando até ele. "Talvez."
"Quer que eu beije seus machucados?"
Nossas bocas se encontram para um beijo rápido. "Eu realmente
tenho contusões?"
Sua risada me aquece de dentro para fora. "Não há dúvida, baby. Eu
não fui leve em você."
Afastando-me dele, eu ando até a beira da água. Então, eu olho por
cima do ombro para ele dando-lhe um sorriso malicioso quando eu arrasto
o meu dedo do pé na água morna. Com os meus olhos para os seus, eu
abaixo o fundo do meu maiô preto para baixo em minhas coxas, expondo
minha bunda para ele. A reação é instantânea, e seu pau cresce através da
sua sunga. Eu amo o efeito que eu tenho sobre ele. Tão imediato. Tão
gananciosos e necessitado e francamente possessivo.
"Está ruim?" Eu questiono, um ligeiro beicinho na
minha voz.
Ele espalma meus seios enquanto me abraça,
deixando-me sentir sua ereção latejante contra a minha
bunda dolorida. "Muito ruim", ele rosna. "Mas, fodidamente bonito também.
Roxo e azul. Como uma maldita obra."
Eu me viro em seus braços e passo as mãos em seus músculos
peitorais, certificando-me de vira-lo exatamente onde eu quero ele. "Será
que isto vai me fazer ganhar mais?" Com um empurrão, eu empurro-o para
trás na piscina. O splash foi alto. Sua forma escura se esconde no fundo da
piscina e seus óculos aviadores flutuam. Eu tiro a minha parte de baixo do
maiô e espero por ele ressurgir com minhas mãos na cintura.
Mas, ele não ressurge.
Ele só vai para o fundo.
Ele está comigo.
Estamos brincando. Cada um de nós esperando pelo outro.
Meu coração dispara em meu peito enquanto eu espero por ele vir
para respirar e correr atrás de mim. Para ele bater em mim e me chamar de
sua menina má.
Mas, ele não ressurge.
Ele só permanece ainda na parte inferior.
Ele está brincando comigo.
Certo?
"Gabe", eu grito. "Não é engraçado!"
Nada.
Será que ele bateu com a cabeça no fundo?
O pânico se apodera de mim. Eu ainda me lembro do CPR12 do
décimo ano?
Ele está brincando comigo.
"Gabe!"

12 Cardiopulmonary Resuscitation - Ressuscitação Cardiopulmonar - Procedimento de


emergência para restaurar a pulsação do coração e respiração para vítimas de insuficiência
cardíaca, afogamento, etc.
O tempo passa rapidamente e ele não se move. Absolutamente. Nem
um pouco.
Ele não está brincando comigo.
"Não!"
Sem um momento de hesitação, eu mergulho na água. Eu nado
rapidamente para ele e meus braços envolvem sua cintura. Ele não se move
ou empurra ou qualquer coisa. Seu corpo é pesado, mas, na água, eu sou
capaz de arrastá-lo para a parte rasa. Quando eu posso o tocar, eu viro ele
de costas. Seus cabelos escuros grudam nos seus olhos e sua boca fica
aberta.
"Não!" Eu guincho e o estapeio no rosto. "Não!"
Eu arrasto-o sobre os degraus para que eu possa tentar sentir seu
pulso. Quando eu não consigo encontrar as batidas que deveriam estar lá,
eu começo a entrar em pânico. Eu preciso fazer CPR, mas, eu não sei como
eu vou tira-lo para fora da piscina. Um soluço rasga no meu peito e
interrompe o ar calmo do deserto. Minha boca paira sobre a dele. Eu
pressiono meus lábios nos dele e sopro ar em sua boca. Isto não é como eles
me ensinaram a fazer na aula de ginástica, mas, é o melhor que posso fazer.
"Respire, droga!" Eu imploro.
Estou tão ocupada tentando forçar o ar para os seus pulmões, que eu
mal registro sua palma cobrindo meu peito. Assim que eu percebo isso, sua
língua lança em minha boca, enquanto sua outra mão aperta no meu
cabelo.
"Você não está morto!" Eu grito para ele.
Mas, ele irá ficar por me deixar em pânico.
Fechando minhas mãos, eu disparo socos contra o seu peito duro até
que ele agarra ambos os meus pulsos e me imobiliza.
"Eu não morro, menina doce." Ele pisca. Filho da
puta presunçoso.
"Eu te odeio!"
Ele solta minha mão para agarrar-me pela garganta. Com seus olhos
ferozes, latentes nos meus, ele me leva para a água me segurando pelo
pescoço. Eu não estou asfixiando porque a água me deixa praticamente sem
peso e ainda posso tocar no fundo. Mas, quando saímos de onde eu posso
tocar, fica difícil me manter à tona e o aperto na minha garganta começa a
me sufocar.
"Volte atrás", ele ferve, os lábios a milímetros dos meus.
Eu o chuto em suas bolas, mas, a água frustra os meus esforços.
"Me ajude, Hannah. Volte atrás ou eu vou te afogar agora."
"Foda-se!"
Seus olhos piscam com raiva, apertando o punho em torno da minha
garganta. "Diga."
Quando eu não faço isso, ele começa a me empurrar sob a água.
Minha mão aperta seu pulso que está apertando minha garganta. Ele me
mergulha até o meu queixo.
"Volte atrás, porra", ele ordena.
"Não!"
Mergulho.
Eu mal tinha começado a ter uma lufada de ar antes dele me
submergir. Eu chuto e luto, e acerto um joelho no seu estômago. Seu aperto
solta, e eu subo à superfície. Eu mal respiro fundo quando ele me empurra
de volta.
"Volte atrás!" Ele ruge acima da água.
Avançando, eu agarro seu mamilo e torço até que ele me deixa ir. Eu
nado para longe dele, mais profundamente na água. Quando eu penso que
poderia ir embora, um aperto firme em volta do meu tornozelo puxa-
me de volta. Meus pulmões queimam com a necessidade de
respirar. Seu punho em mim está solto o suficiente para
que eu possa fugir, mas, estou assaltada por memórias do
acidente.
Jace Friedman é bonito e tem vinte e três anos. Ele é treze anos mais
velho que eu, mas, certamente um homem como ele poderia querer uma
garota como eu. Eu não desenvolvi seios ainda, mas, eu seria uma grande
beijadora, eu sei disso. Se eu pudesse convencê-lo a pelo menos olhar para
mim. Tenho certeza de que se pelo menos uma vez eu tivesse sua atenção, eu
teria ele para sempre.
As ondas estão muito agitadas hoje. Mamãe me disse para ficar na
parte rasa, mas, ela está ocupada com Calder. Ele está chorando porque há
areia em sua caixa de suco.
Será que a mamãe perceberia se eu me afogasse?
Ela apenas avisa quando faço algo ruim.
O afogamento é ruim ...
"Mamãe! Veja isto!" Eu chamo momentos antes de fazer uma
cambalhota impressionante na água rasa.
Ela não olhou para cima. Ela nina meu irmão em seu lugar.
Fazendo beicinho, eu caminho para fora na água. As ondas estão
loucas e tentam me engolir inteira. Alguns dias eu me pergunto o que
aconteceria se elas me engolissem. Iria me tornar uma sereia e viver no fundo
do mar?
Talvez Jace é um tritão13 ...
Estou perdida em um sonho, onde Jace e eu nadamos ao longo do
fundo do oceano, recolhendo conchas bonitas para o meu pai, quando uma
onda gigantesca cai sobre mim. Ela me puxa para trás com ela, e quando eu
tento alcançar os dedos dos pés para tocar o fundo, eu não consigo encontrar
areia. Apenas água.
O pânico se apodera de mim, e eu me debato na água.
Jace vai me salvar.
Não sei nadar.

13 Tritão, na mitologia grega, é um deus marinho, geralmente representado com cabeça e


tronco humanos e cauda de peixe.
Se você se afogar, ele vai ter que vir aqui e salvá-la. Ele vai ter que
envolver seus grandes braços musculosos em torno de você e colocar os
lábios em você.
Me debatendo para a superfície, eu espirro e grito. Eu estou orgulhosa
do meu ato, mas, em seguida, uma outra onda bate me sugando para baixo.
Desta vez, eu não me importo com o salva-vidas lento. Desta vez, vou tentar
nadar para a superfície. Mas, eu estou confusa e não posso dizer qual
caminho é para cima.
Meus pulmões machucam e eu quero respirar!
Eu estou desaparecendo quando algo agarra meu braço.
Jace?
O aperto é forte, e estou sendo arrastada para a superfície. Assim que
eu suspiro para o ar e engasgo com a água do mar, meus olhos encontram os
azuis aterrorizados de minha mãe.
"Minha menina", ela murmura e me abraça no seu peito. "Você me
assustou até a morte, baby."
Eu começo a chorar e abraçá-la com força enquanto ela nada e nos leva
de volta à costa.
Talvez ela preste mais atenção do que eu pense.
"Menina doce", uma voz profunda faz barulho através do meu torpor.
"Aonde você foi, baby?"
Eu olho em um par de olhos castanhos escuros em confusão. "Jace?"
Aqueles olhos escuros escurecem de raiva. "Quem diabos é Jace?"
Realidade desce e se instala em torno de mim.
Gabe. Meu Hades.
"Um salva-vidas quando eu tinha dez anos," eu digo a ele,
minha voz rouca. "Eu estava confusa."
É quando eu percebo que estou em seus braços, e nós estamos
sentados nos degraus da piscina. Meus pensamentos são obscuros e o
passado ainda perdura.
"Olhe para mim", ele ordena, os olhos cor de chocolate agitados com
emoção. Raiva e fúria e medo e tristeza e amor. E eu. "Leve de volta o que
você disse. Nós não vamos deixar esta piscina até que você faça."
Lágrimas molham meus olhos e eu envolvo meus braços em volta do
seu pescoço. Eu me aninho nele e pressiono meus lábios nos dele. Ele me
aperta contra ele como se ele nunca fosse me deixar ir. Eu vou morrer se ele
me deixar ir...
"Eu não odeio você. Eu não poderia te odiar," murmuro contra sua
boca. É a verdade. Ele me assustou. Tudo o que eu podia pensar era estar
sozinha. Sem ele. Um mundo sem ele simplesmente não existe mais. Nada
mais importa, apenas ele.
"Me desculpe, eu te segurei abaixo. Eu nunca deixaria você se
afogar", diz ele. "Você sabe disso."
Nossos dentes colidem juntos quando nós nos beijamos com a
necessidade de devorar o outro. Seus dedos rasgam minha roupa de banho,
parte superior e inferior, até que estou nua em seus braços. Ele de alguma
forma consegue se contorcer fora de seus shorts e uma respiração mais
tarde, ele me empala com o seu pau.
"Oh Deus!", eu grito.
"Ele não pode ouvi-la agora que você está comigo", ele rosna e morde
meu lábio inferior.
Eu inclino minha cabeça para trás enquanto ele penetra em mim.
Sua boca encontra meu pescoço. Dentes e mais dentes. Mordendo e
rasgando e raspando. Ele me machuca. Ele pode até me fazer sangrar.
Contusões, cortes. Eu amo isso. Eu preciso disso.
Só é preciso seus dedos no meu clitóris enquanto ele
me fode, e eu estou perdida. Gabe é uma tempestade escura
que surgiu por cima do meu horizonte, dizimou tudo em seu
caminho, e varreu-me embora com a sua presença torrencial.
Quem precisa de luz quando a escuridão alimenta todo o seu ser?
Não esta menina.
"Sim ..." Minhas palavras oscilam quando tenho um clímax forte o
suficiente para ver estrelas brilhando ao meio do dia. Seu calor me enche
quando ele ruge como um urso rasgando sua presa.
Gabe me dilacera.
Rasga e me destrói.
E, em seguida, de alguma forma ele me coloca de volta junto melhor
do que eu era antes.
É Magico.
"Eu amo você, menina doce", ele murmura contra a minha garganta.
"Demais. Um amor como esse acabará por matar um de nós."
Agarrando seu cabelo, eu inclino abaixando minha cabeça para olhar
nos olhos do monstro saciado. Meus olhos se concentram em seus lábios
perfeitos, e eu lambo o meu. "Espero que seja eu então. Que maneira de
ir..."
Seus traços endurecem e ele agarra meu queixo, o polegar beliscando
a carne macia abaixo do meu rosto. "A vida sem você não é vida em tudo.
Posso assegurar-te, vou morrer antes de você. Não por causa da minha
idade, mas, porque eu não posso imaginar mentalmente algo acontecendo a
você ou estar aqui sem você. Minha mente iria esmagar a si mesma. Se você
precisasse disso para respirar, eu te daria meu último suspiro. Tudo para
você, menina doce."
Continuamos unidos, seu pau suavemente dentro de mim. Eu enterro
meu rosto em seu pescoço e choro. Suas palavras me assustam. Eu não
gosto de pensar em uma vida onde um de nós existe sem o
outro. Eu só quero saber de uma vida onde nós dois
moramos juntos. Sozinhos. No deserto. Isolado da sociedade
e realidade. Um pedaço do céu.
Ele sai da piscina comigo em seus braços, chutando para fora sua
cueca pelo caminho. Eu tremo quando entramos e o ar condicionado
afugenta o calor. Ele não me coloca no chão até que estamos em pé no
chuveiro e a água fica quente. Então, ele me desliza para fora do seu pau e
para os meus pés. Eu estou tremendo de frio, mas, também me
preocupando com suas palavras. Elas me assombram.
Eu estou obcecada com elas.
Eu te daria meu último suspiro.
Lágrimas me sufocam, e eu abraço minha cintura.
Bem, Gabe, eu iria sufocar antes de aceitar isto.
Braços poderosos me envolvem. Estou segura e quente em seus
braços. Não há ameaças ou estresse ou dor de cabeça. Apenas felicidade e
amor.
ESTIVEMOS TRANCADOS EM nosso paraíso isolado por dias. O
tempo passa lentamente e rapidamente, e às vezes eu acho que ele
simplesmente para. Desisti de me preocupar com qual dia da semana é, ou
qualquer outra coisa dessa matéria, porque ela é tudo o que importa.
Mas, às vezes, tarde da noite, depois que a comi até ela praticamente
desmaiar, eu penso em outras coisas. Penso na minha Gabriella. Pequena
Brie. Tão doce e inteligente como sua mãe. Bonita. Inocente demais para
este mundo. Em breve, ela vai ter idade suficiente para meninos e merda.
Isso me deixa fodidamente louco e furioso. Ela vai precisar de mim para
cuidar dela e protegê-la.
Eu poderia trazê-la aqui...
Mas, o que dizer a Alejandra? Ela não se encaixa nesta equação.
Hannah é meu amor, meu fodido anjo. A Alejandra não se encaixa.
Porra.
Minha consciência, alguma coisa bastarda intangível que parecia que
vinha através da minha mente desde o momento que Alejandra
me disse que estava grávida. Não importa o quanto eu tente
cortá-lo fora - deixá-lo no passado, eu não posso. Ainda está
lá brotando flores lindas chamadas Brie.
Ela provavelmente está perturbada e confusa com a forma como seu
pai a abandonou. E eu a abandonei. Deixei-a sem um adeus, porque eu
tinha Hannah sobre o cérebro. Eu deixei meu combustível obsessivo me
guiar.
Eu tinha deixado minha própria carne e sangue, porque meu pau me
disse para fazê-lo.
Hannah desperta meu lado escuro. Meus pensamentos são
interrompidos quando o cobertor desliza abaixo do meu estômago passando
pelo meu pau e as minhas coxas, lábios quentes envolvem o meu pau mole,
que fica bem acordado. Ela está praticando tarde da noite, por isso não
posso ver seu rosto. Eu acho que lhe dá confiança para tentar coisas
estranhas. Como, ontem, ela tentou enfiar o dedo na minha bunda. Que
terminou quando a virei e dirigi meu pau dentro dela em vez disso. Hoje à
noite, ela não está tentando entrar em minha bunda, mas, em vez disso
está lambendo a ponta do meu pau como se fosse um pirulito. Ela está
fodidamente me provocando de propósito.
Ela me distrai.
A minha bússola moral é eliminada em sua presença.
Enquanto ela está me tocando. Rindo. Conversando na minha orelha.
Apenas olhando para mim. Estou completamente focado nela. Nada mais
existe. Eu estou em êxtase com ela. Somente quando o mundo fica em
silêncio que minha consciência lentamente acorda.
Eu não sou esse homem.
Eu não tenho complicações.
A vida é simples. Eu tomo o que quero. Eu tenho o que quero.
Mas, o que acontece quando o que eu quero ameaça me rasgar e me
arrastar em direções opostas.
Os dentes de Hannah afundam no meu pau fazendo-
me assobiar. Ela não morde forte o suficiente para me fazer
sangrar, mas, ela morde com força suficiente para forçar a
minha atenção de volta para ela. Minha doce menina odeia
ser ignorada. Ela odeia quando ela não está sentindo-se segura em seu
pedestal.
Na verdade, ela fica um pouco louca.
Descobrimos isso ontem, quando eu a deixei em casa, enquanto fui
ao mercado. Eu não precisava de nada, mas, eu precisava checar Brie. Na
casa, não há nenhum sinal então eu tinha que descobrir. Brie não
respondeu ao meu texto. Eu até mesmo arrastei minha bunda em torno da
cidade por uma hora. Nada. Preocupante. Embora eu tenha deixado
Alejandra amarrada, ela teria se soltado, eventualmente, ou Brie a teria
soltado. Então, quando eu finalmente liguei para minha esposa, eu
esperava que ela atendesse. Nada.
Isto está me incomodando desde então.
O que realmente me incomodou foi quando cheguei em casa. O rosto
de Hannah estava vermelho de tanto chorar. Ela tinha jogado toda a mobília
do gramado na piscina. Eu encontrei-a sentada com as pernas balançando
na água. Nua. Chorando. Furiosa.
Levou um monte de palavras reconfortantes e finalmente um traseiro
chicoteado seguido por uma foda com raiva para acalmar a bunda dela. Em
seguida, ela apenas chorou até que ela adormeceu. Enquanto ela dormia,
eu achei sua mochila vazia debaixo da cama. Os medicamentos estavam lá
intocados. Estou muito preocupado porque no inferno ela realmente precisa
dessa merda. Ela não age como a garota que eu conheci. A garota que eu
conheci foi subjugada. Um animal, sim. No entanto, ela foi enjaulada.
Então, eu libertei-a.
Agora, eu não sei como a prender de volta quando ela age como uma
louca.
Vou simplesmente ter que forçá-la a tomar os remédios novamente.
Ela vai superar isso. Isto vai irritá-la, mas, ela vai fodidamente se
acalmar eventualmente.
"Foda-se!" Eu estalo quando ela me morde
novamente. Puxando-lhe o cabelo, eu puxo-a para longe do
meu pau. "Morda-me novamente e eu vou amarrar o seu
traseiro na cama por uma semana. Não me teste, menina doce."
Ela ri como uma louca de merda e volta a chupar o meu pau como
uma fodida profissional. Quando estou prestes a gozar, ela agarra minhas
bolas ao ponto de dor antes de tomar-me profundamente em sua garganta.
A menina é uma raposa má, e eu gozo sem abandono. Tudo para baixo em
sua garganta um pouco quente. E quando ela engasga, eu empurro sua
cabeça para ela levá-lo mais profundo.
Eu liberto-a quando a última gota do meu gozo jorra. Ela escapa e me
atravessa. Não porque ela quer foder, mas, porque ela quer ser o centro do
meu mundo. Agarrando seus cotovelos, eu puxo ela para o meu peito para
abraçá-la e pressionar um beijo contra seu cabelo.
"Eu quero você de volta em seus remédios na parte da manhã."
Minhas palavras não detêm espaço para negociação.
Ela endurece em meus braços. "Por quê?"
Deixo escapar um suspiro. "Porque você precisa deles."
"Quem disse," ela solta.
"Eu digo."
"Você não é meu pai."
Eu rosno e lanço ela sobre suas costas. "Não, você é minha fodida
boneca, menina doce. Você é minha mulher, minha alma, a filha da puta da
minha outra metade. Mas, você precisa deles e você vai fazer o que eu digo,
ou eu vou forçá-los abaixo em sua garganta assim como eu forcei meu pau."
Ela se enfurece embaixo de mim, mais uma prova de que ela precisa
da merda. Felizmente, eu sou mais forte do que seu pequeno traseiro
maldoso. Eventualmente, ela desiste e relaxa.
"Você acha que eu sou louca também. Assim como a minha mãe.
Assim como os médicos."
Pressionando meus lábios nos dela, eu beijo ela
suavemente e suspiro com minhas palavras contra ela. "Eu
não acho que você está louca... Eu só não quero que se perca a seus
impulsos."
Ela mexe. "Tudo bem."
"É isso aí. Tudo bem?"
"Você quer me controlar? Controle-me. Vou tomar os comprimidos.
Eu serei sua menina zumbi, até o fim dos tempos, se isso te faz feliz."
Eu deixo-a amaldiçoar sua raiva e ódio pelo resto da noite.
E na manhã seguinte, ela toma as pílulas de merda.

As coisas têm corrido de volta ao normal, uma vez que ela voltou com
sua medicação. Sem mais momentos de criança selvagem. Não há mais
acessos de raiva. Não há mais crises de choro.
Só ela.
E eu.
E a maldita felicidade.
Mas, eu tenho que saber como minha filha está. Eu preciso verificar
ela. Para dar-lhe algum tipo de explicação e uma promessa de que vou
voltar para ela. Ela provavelmente está fora de si com o estresse e
preocupação. Brie é uma pessoa inocente. Uma menina doce e brilhante.
Por mais que eu pertenço aqui com a minha Hannah, eu não posso evitar,
me sinto rasgado. Seu pequeno coração será quebrado.
"Nós estamos quase lá?" Hannah pergunta do banco do passageiro,
torcendo o colar com sinal de paz entre os dedos. "Eu estou com
fome."
Eu aprendi minha lição da última vez e não deixo-a
sozinha em casa quando eu vou a lugares. Ela viaja comigo e
me conta um milhão de diferentes histórias sobre sua
infância - as que eu não estava a par mesmo estando por trás do vidro e
nas sombras da sua vida.
"Mais quinze minutos e estaremos nos arredores de Tucson. Vamos
encontrar um restaurante ou algo assim que chegar lá."
Ela balança a cabeça e coloca um de seus pés para fora da janela
aberta, mexendo os dedos dos pés descalços no vento. Seu vestido levanta e
mostra sua calcinha rosa pálida o que torna a condução fodidamente
impossível já que eu quero encostar e fodê-la com os dedos. A menina gosta
de foder. Muito. Ela está dando a esse velho uma corrida para o seu
dinheiro.
Afastando meu olhar de entre suas coxas, eu me pergunto se vou ser
capaz de comprar alguns equipamentos de ginástica para casa. Eu não
tinha considerado isso, quando eu a tinha mobiliado, mas, depois de uma
semana de não malhar, isto está me deixando louco. Correr através do
deserto e nadar várias voltas na piscina simplesmente não é o suficiente.
Meu corpo é talhado para exercícios mais rigorosos.
"Você acha que eles estão preocupados comigo?" Ela questiona, sua
cabeça balançando ao ritmo da música.
Penso em como Baylee tem pairado sobre seus filhos ao longo dos
anos, como se pudessem desaparecer a qualquer momento. Como War está
sempre olhando para as saídas e as pessoas como se qualquer um fosse um
potencial sequestrador de criança. Eles estão obcecados com a segurança
de seus filhos. E mesmo que sua filha mais velha tenha dezoito anos, posso
imaginar que eles estão preocupados.
"Você quer ligar para eles?" Eu digo as palavras antes que eu possa
me impedir.
Ela morde em seus lábios e encolhe os ombros. "Talvez. Eu posso
pensar sobre isso?"
Sorrindo, eu estendo a mão e seguro a mão dela.
"Você pode fazer o que quiser, menina doce. Eu vou verificar
Brie, então eu não me importo se você os checar, contanto
que você não lhes diga onde você está ou que você está comigo."
Ela empurra sua mão e olha para mim. "Por que você vai ligar para
ela?"
Passando um carro lento, eu me preparo antes de responder. "Ela é
minha filha. Eu preciso deixá-la saber que estou bem e eu a amo."
Seu humor escurece, e ela cruza os braços sobre o peito. Ela fica em
silêncio pelo resto da viagem, e gostaria de saber o que está cozinhando
dentro de sua cabeça. Pergunto-me o que diabos vamos fazer quando os
remédios precisarem de recarga e nós não os tivermos.
Então, o que diabos?
"Pedro Mexican Restaurant?" Pergunto quando passamos um outdoor
com propaganda das melhores enxilhadas deste lado da fronteira.
"Claro", ela diz com um tom frio em sua voz. "Oh, e eu quero ligar
para eles. Obrigada." Eu não gosto do seu tom de voz, mas, eu ignoro.
Vamos nos sentar para então conversarmos.
Quando estaciono no decrépito estacionamento do restaurante que
parece questionável, eu retiro meu telefone e sou grato por ver as barras de
serviço.
"Você primeiro", ela diz e aperta os dedos.
Com um suspiro, eu disco o número da minha filha. Nenhuma
resposta. Alejandra ainda não responde a qualquer um. Eu sei que ela está
chateada. Deixei-a amarrada à cama, mas, eu poderia ter feito muito pior.
Ela de todas as pessoas sabe disso. Se ela está me impedindo de falar com
Brie por causa dessa merda, eu vou fazê-la pagar caro por isso.
"Sem resposta?" Ela questiona.
"Não. Vou tentar o hospital. Alejandra deveria estar lá."
Ela balança a cabeça e me dá um sorriso bonito. "OK."
Eu disco para o posto de enfermagem, onde podem
fazê-la falar comigo.
"Cirurgia", uma voz branda responde, "enfermeira Brenda falando."
"Ei, Brenda," saúdo. "É Johan. Alejandra está disponível? Eu preciso
falar com ela. É urgente."
A linha fica em silêncio por um momento. "Hum, eu, uh ..." O telefone
é abafado enquanto ela fala com alguém, mas, eu ainda posso ouvi-la.
"O que eles disseram para fazer se Johan ligar?" Ela sussurra a
alguém.
A resposta é abafada, mas, eu entendo. "Transfira-o para o Detective
Larson."
"Hum, sim, Johan", Brenda diz com uma voz trêmula, "deixe-me
transferi-lo."
"Brenda, ela não tem um telefone lá. Você a bipa e ela vem para o
telefone. Por que você está tentando me mandar para um detetive?" Exijo
com um rosnado.
"Você realmente não sabe? Eu disse a eles que não era você. Você é
bom para ela, e ela te ama. Mas, eles não querem me ouvir", ela murmura.
"Sabe o que?"
"Alejandra foi assassinada há uma semana."
O sangue ferve dentro de mim, e eu dou a Hannah um olhar mordaz.
Ela sorri. A filha da puta sorri para mim. Engolindo, eu soltei um assobio.
"Eu não sabia disso, porra. Onde está a minha filha?"
"Bem, desde que você não estava lá e Alejandra não tem outra família
nos EUA, ela foi levada pelos serviços da criança. Eu sinto muito. Pensei
que você soubesse-"
Ela está cortada, e eu ouço um tumulto de vozes. Então, eu sou
colocado em espera. Que porra é essa? Segundos depois, o telefone
toca, pois é encaminhado. Eu desligo antes dele se conectar ao
Detective Larson.
"Que porra é essa que você fez, Hannah?" Exijo.
Seus olhos estreitam e escurecem. "Ela era uma complicação. Você
mesmo disse isso muitas vezes esta semana."
Correndo os dedos pelo meu cabelo, eu suprimo o desejo de
estrangulá-la. "O. Que. Porra. Você. Fez?"
"Eu fiz o que tinha que fazer para nós", ela estala e rasteja sobre o
console para o meu colo para me escarranchar. Seus olhos selvagens
encontram os meus e ela sorri como o diabo. "Eu empurrei uma lâmina em
seu lindo pescocinho. Observei-a sangrar por toda a cama, enquanto você
carregava nossos pertences no carro. Ela morreu antes mesmo de sairmos
de casa."
Eu agarro ela pela garganta e sufoco ela. Ela puxa o meu pulso, mas,
eu não deixo-a ir. "Você deixou a minha filha de quinze anos de idade
sozinha em casa com o corpo de sua mãe morta? Você deixou ela para
encontrar essa merda por si mesma? O que há de errado com você,
Hannah?"
Quando ela fica mole com meu aperto, eu solto-a. Ela ofega por ar,
mas, não perde tempo me atacando. Suas garras estão prontas para
arrancar meus olhos fora, mas eu arrebato os dois pulsos antes que ela faça
qualquer dano.
"Ela teria o levado para longe de mim", ela me diz, com a voz
derrotada e seus lábios frouxos. "Eu não queria que ela se colocasse entre
nós."
Fechando os olhos, eu inclino minha cabeça para trás contra o
encosto do banco. "Ela e eu nunca fomos verdadeiramente apaixonados,
doce menina. Eu nunca teria deixado você por ela. Nunca, porra. Mas,
deixar Brie encontrá-la dessa maneira? Você realmente fodeu, baby."
Seus lábios se esmagam contra o meu e ela enfia os dedos no meu
cabelo crescido. "Por favor, me perdoe", ela suspira e diz seu
motivo. "Por favor. Eu não pensei sobre o que iria acontecer.
Eu apenas fiz isso."
Eu deslizo as palmas das mãos para a sua bunda e
aperto. Sua língua entra na minha boca. Ela me beija
avidamente. Quando eu já tive o suficiente de seus beijos apologéticos, eu
pego o cabelo dela para puxá-la longe de mim.
"Eles estão olhando para mim agora. Eu sou, obviamente, o principal
suspeito. Claro, eles estão à procura de Johan, não Gabe, mas, não vai
demorar muito para me ligar, eu tenho certeza."
Uma lágrima corre pelo seu rosto. Ela não está triste com o fato de
que a minha filha teve que encontrar sua mãe morta amarrada à cama. Ela
está triste porque acha que a porra da polícia poderia me levar para longe
dela.
"Sem mais besteira, Hannah. Você tem que aprender a agir em
conjunto e fazer exatamente o que eu digo. Se eles estão me procurando,
então não estamos seguros aqui. Você pode fazer a chamada para os seus
pais, mas, em seguida, nós vamos nos livrar deste telefone."
Ela balança a cabeça em concordância. Eu limpo a lágrima com o
polegar e beijo seu nariz.
"Seja uma boa menina."
Eu entrego o telefone e ela disca um número.
"Coloque no viva-voz," eu instruo.
Com outro toque no botão, o toque pode agora ser ouvido por nós
dois.
"Alô?" Uma criança responde.
"Ren?"
"Puta merda! Hannah? Onde você está? Mamãe e papai estão
pirando, foda-se!" Ele grita.
Ela franze a testa. "Estou bem. Eu juro. Como está todo mundo?
Como está o papai?"
"Você conhece o papai. Ele está obcecado com a
localização de onde você está. Você deixou seu telefone
quebrado aqui, mas, ele está te caçando. Eles estão em
pânico porque no dia depois que você saiu, houve um
assassinato perto da estrada de uma forma estranha. Eu não achei que
tínhamos que nos preocupar com você desde que você enviou uma
mensagem para o pai, mas, eles têm se estressado muito sobre a coisa toda.
Você deve voltar para casa, Han. Eles não conseguem comer ou dormir ou
sorrir. Eles estão tristes."
Eu levo meus lábios para o seu pescoço e sugo a carne lá. Minha
mente zumbe com a merda que agora eu estou ciente. Cada viagem para a
cidade vai ser um problema. As impressões digitais são um problema. Se
eles conectar nós dois, é um grande problema, porra.
"Eu não vou voltar para casa, Ren. Estou apaixonada."
Ele geme na outra linha. "Você está sempre apaixonada, irmã. Pelo
menos fale com eles."
Quando eu belisco em sua carne, ela solta um suspiro. "OK. Mamãe,
apesar de tudo. Eu não quero falar com o papai." Eu me afasto para ler sua
expressão. Seus olhos estão cheios de lágrimas. Ela é uma filhinha do papai
e não quer ouvir a sua decepção.
"Mãe?" Ren chama. "Han está no telefone."
Nem um segundo depois, a voz entrecortada de Baylee enche a linha.
Meu pau endurece a partir do som que senti falta por muito tempo.
"Baby? Onde você está? Eu sinto muito, tivemos uma briga. Basta
chegar em casa e vamos trabalhar nisso. Deus, eu estou tão feliz que você
está bem."
Hannah agarra meu pulso e guia a minha mão entre suas pernas.
Uma vez que ela me mostra como molhada sua calcinha está, ela me dá um
sorriso perverso. Coloque o dedo em mim, ela sinaliza com a boca. Eu
empurro um dedo em seu quente, buraco apertado e me deleito com a
forma como ela suspira alto.
"Eu estou melhor do que bem, mãe. Estou apaixonada."
Baylee suspira ao telefone. Meu dedo impulsiona
dentro e fora da buceta da minha doce menina enquanto ela
fala com sua mãe. "Você não está apaixonada. Com quem? Julian Hunter?"
Ela sorri. "Não, eu menti. Este não é o seu nome."
Não, eu gesticulo para ela em advertência. Eu não gosto do brilho
malicioso em seus olhos.
"É o seu professor?" Pergunta Baylee, horror aparecendo em sua voz.
Hannah ri, mostrando um pouco do seu lado maníaco. "Não."
"O treinador Phil?" O suspiro de Baylee é de exasperação.
"Não dessa vez."
"Pare de jogar estes jogos e diga-me." A voz de Baylee é apertada e
feroz. É uma fachada, embora. Eu sei quando ela esconde seu medo. Ela
está fodidamente aterrorizada por sua filha agora.
"Você joga o tempo todo, Mãe", ela se encaixa. "Você mente e esconde
a verdade de mim. Verdades que eu deveria ter sabido há muito tempo.
Mas, não, você escondeu tudo em seu esforço estúpido e obsessivo de me
proteger. Muita coisa boa isso fez. Eu fui estuprada por dois homens, mãe.
Você está me ouvindo?" Hannah começa a chorar, e eu abraço-a. "Dois
homens!"
"Desligue", murmuro contra seu cabelo.
"Não."
Eu rosno, mas, ela se afasta de mim e se desmancha em lágrimas.
"O que você está falando, Han?" Baylee pergunta, sua voz um mero
sussurro.
"Quando você estava na Itália, eu fui drogada, fui arrastada para a
casa de um estranho, e eles me foderam, mãe. Obrigaram-me e eu não
podia fazer absolutamente nada sobre isso porque eu estava paralisada
contra seu ataque. Talvez se você tivesse me contado como você
tinha sido sequestrada e estuprada, eu saberia o que fazer!"
Ela grita, grossas lágrimas rolando pelo rosto. "Você fez isso
comigo!"
Baylee começa a soluçar na outra extremidade. "Onde você está?
Quem são estes homens que te machucaram?"
"Julian e Hunter", ela ri, o som duro e sinistro.
"Por que você não foi à polícia?" Pergunta Baylee. "Por que você não
nos disse?"
"Porque ele me salvou."
"Quem?"
"Hades."
A linha fica em silêncio por uma batida. E então: "Quem é Hades?"
"Ele bateu naqueles bastardos e me levou para fora daquele inferno.
Ele cuidou de mim e me amou. Ele me contou histórias, mãe. Histórias
sobre meus avós. Histórias sobre você."
"Não", eu assobio e vou para o telefone, mas, ela se contorce a
distância.
"Não", a voz de Baylee ecoa a minha.
"E então ele fez amor comigo, mãe. Ele mostrou-me o que é o
verdadeiro amor - o amor que você jogou fora porque você escolheu o seu
captor sobre ele! Ele é meu agora, e eu o amo!"
"Hannah!" Tanto Baylee e eu gritamos ao mesmo tempo.
Eu luto pelo telefone, e eu finalmente o arranco de sua mão. Eu
prendo ambos os pulsos de Hannah, em meu aperto enquanto ela sibila
maldições para mim. Puxando-a para o console ao meu lado, eu seguro-a
contra mim enquanto eu cumprimento sua mãe. Ela se contorce, mas, não
vai a lugar nenhum.
"Sentindo minha falta, querida?" Eu rosno para o telefone. "E não
preocupe seu lindo coração. Ela está segura comigo."
"FILHO DA PUTA MONSTRO IMORTAL! EU JURO
QUE SE VOCÊ TOCAR MINHA FILHA EU VOU CASTRÁ-LO
E- "
Eu desligo antes que ela possa terminar a frase. "Coloque seu traseiro
para lá." Hannah fica tensa e solta um suspiro quando eu solto ela. "Não
fale. Não se mexa. Não faça uma coisa maldita, apenas sente lá e pense
sobre a porra da bagunça que você fez."
Assim que ela se arrasta para o banco, eu saio do carro e bato o meu
telefone no concreto. Eu bato nele várias vezes até que esteja esmagado.
Não chego a olhar para as fotos de Brie ou qualquer coisa de merda porque
não preciso deles nos rastreando aqui. Eu vou ter que encontrar uma
maneira de ver Brie, assim que eu descobrir o que vou fazer.
Eu subo de volta para o carro e dirijo para fora do estacionamento.
Estamos em silêncio enquanto eu dirijo e pego alguns hambúrgueres de um
fast food em nosso caminho de casa. Meu coração está cheio com esta
menina. Cheio do que jamais esteve antes. Eu amo ela.
Mas, ela está me deixando fodidamente louco.
É hora de domesticar o meu animal selvagem. Vou ter que amarrar o
seu traseiro e lhe ensinar como se comportar. Estamos muito longe nisto
para qualquer um de nós voltar atrás agora...
ELE SE RECUSOU a proferir uma palavra por todo o caminho de
casa. E no momento em que estacionou dentro da garagem, ele colocou
algumas roupas de corrida e correu para longe, muito longe de mim. Eu
chorei o tempo todo. Eu cortei a garganta de Alejandra para nós. Então, ela
não iria tentar roubar ele de mim. Então ela não iria me chamar de
vagabunda como a Sra. Collins fez. Eu fiz isso por nós.
Mas, suponho que arruinei as coisas.
Agora ele é perseguido por um crime que eu cometi.
E agora, porque eu simplesmente não podia deixar de provocar minha
mãe, meus pais sabem que estou com Gabe. Eu não quero nem começar a
pensar que tipo de meios papai vai percorrer para me ter de volta. Tanto
quanto eu sei, ele provavelmente já invadiu todas as câmeras de vigilância
nos EUA à procura de imagens de mim para ver onde eu tinha ido.
Papai vai me encontrar.
Merda!
Eu mordo minhas unhas enquanto espero Gabe
retornar. Está ficando escuro, e eu sinto falta dele. Quero
me jogar a seus pés e implorar por perdão. Quero formular
um plano para nos tornarmos novas pessoas para que
possamos nos esconder daqueles que irão nos caçar.
Ele precisa voltar para casa.
Eu preciso dele.
Preciso. Dele.
Porra, eu preciso dele!
Eu encontro um limpa-vidros e abro para limpar todas as janelas e
espelhos da casa para me distrair dos terrores que atormentam minha
mente. Uma vez que eu termino, limpo os banheiros. Esvazio. Varro.
Esfrego o chuveiro. Então eu conto minhas pílulas. Estou obcecada sobre
quantas me restam e o que acontece quando acabar.
Gabe vai se cansar de mim?
Eu sou muito louca para ele?
Eu era uma foda divertida e agora sou simplesmente uma assassina
psicopata, ao seu lado?
Estou andando pela sala de estar puxando o meu cabelo quando a
porta de trás se abre. Quando eu arrasto o meu olhar para ele, ele me
enlaça com um olhar maldoso.
Um olhar que diz: Eu vou te devorar.
Eu pisco-lhe um largo sorriso, aliviada. Eu preciso dele para me
devorar e prometer que vai ficar tudo bem. Para me confortar. Para apagar
essa ansiedade que está deixando o interior da minha cabeça mais escuro
que o preto.
Meu sorriso parece enfurecê-lo ainda mais, embora. Quando eu chego
para ele, ele sussurra para mim.
"Não."
Essa única palavra envia gelo através de mim, congelando
cada veia em meu corpo.
"O que quer dizer, não?"
Ele espreita para mim e agarra meu pulso. É doloroso e possessivo. A
forma como o polegar dele escava em minha carne envia vibrações de alívio
através de mim. "Quero dizer," ele rosna, "o tempo de brincar acabou.
Chega dessa besteira. É hora da sua punição."
A punição da última vez foi um intenso prazer. Ele chicoteou minha
bunda, mas, me fez gozar mais forte do que nunca. Suas penas parecem
não ser castigos em tudo. Elas parecem recompensas. Estou confusa,
porque ele não parece feliz. Ele parece irritado.
"Ok," eu digo a ele e, em seguida, mordo meu lábio inferior.
Ele me arrasta para o quarto. Assim que estamos dentro, ele agarra a
corda que ele tinha usado antes e prende meus pulsos juntos. Então, mais
uma vez ele usa mais uma corda para me amarrar à cabeceira. Não há folga
suficiente para que eu possa facilmente ficar ao lado da cama.
"E agora?"
Ele puxa fora sua camiseta encharcada e atira para o chão. "Você
pode esperar aí até eu decidir o que vou fazer com você."
"Você está com raiva de mim?"
Sua mandíbula cerra e seus olhos embaçam com a escuridão. "Não,
menina doce, não estou bravo com você." Ele espreita em minha direção.
Seus dedos cavam no meu quadril quando ele me chama para ele. Eu abro
meus lábios quando ele abaixa o rosto para o meu. Beije-me, Hades. "Eu
estou fodidamente furioso."
Em vez de me beijar como eu queria, ele rapidamente me libera, vai
para o banheiro. A raiva surge através de mim. Ele não pode simplesmente
me amarrar como um animal selvagem. Eu dou solavancos e puxo meus
pulsos amarrados em um esforço para soltá-los. Ele é um profissional,
embora. Eu não vou a lugar nenhum. Após vários minutos de xingar e
gritar, os quais ele não pode ouvir enquanto está no chuveiro de
qualquer maneira, eu desisto e sento-me na beira da cama.
Minha mente voa para Calder e Ren. Pergunto-me se
eles sentem minha falta. Será que eles sequer notaram que
fui embora? É um alívio não ter sua irmã fodidamente louca lá, como de
costume? Ren provavelmente está livre para ter realmente uma namorada
agora. Sem mim lá para aterrorizá-la e sabotar seu relacionamento. Ele
provavelmente está feliz. Provavelmente tem relações sexuais com ela
enquanto eu me sento aqui amarrada e impotente. Ela é provavelmente
uma prostituta adolescente. Assim como a última garota que ele namorou,
Sidney. Sidney era perfeita com seu cabelo castanho liso e os olhos verdes
brilhantes. Ele era louco por ela. Tratava ela como se fosse a maldita rainha
do mundo. Ren parou de sair comigo, sua irmã e melhor amiga, para que
ele pudesse sair com a cadela. Isto me irritou.
Mas, me livrei de Sidney.
Um dia, quando ela e Ren estavam fora nadando, eu bisbilhotei em
seu telefone. Encontrei todas as fotos nuas que ela enviou para Ren. Então,
enviei-as para todos os nomes de sonoridade do sexo masculino em seus
contatos em seu telefone, juntamente com algumas mensagens especiais
para cada um deles, certificando-me de adicionar a estúpida mensagem que
ela sempre coloca quando envia as mensagens.
Quer sair mais tarde? xoxo Sid
Meu namorado não beija como você. xoxo Sid
Estou com tesão. xoxo Sid
Você está quente. xoxo Sid
Eu gostaria que fosse você no lugar dele. xoxo Sid
Incluindo Calder. Calder, sendo o irmão nobre que ele é, mais tarde
mostrou a Ren o texto que Sidney tinha enviado. Eu gostaria que fosse você
no lugar dele.
Eu tinha planejado drogar ela e fazer um vídeo realmente atrevido
então eu poderia colocar no Youtube, mas, nunca chegou a isso.
Meu irmão terminou com ela. Ela negou as alegações e disse
que seu telefone foi roubado, mas, muitos de seus amigos
em comum na escola também confirmou ter recebido o texto
da pequena Miss inocente. Sua reputação foi arruinada. E eu
tinha o meu irmão de volta.
Mas, agora que eu me fui, Ren está feliz?
Será que ele encontrou uma outra "boa" garota?
Será que ele transa com ela na minha cama?
Meus punhos se fecham em bola e todo o meu corpo treme com fúria.
Eu sempre tive ciúmes das meninas que falavam com os meus irmãos,
especialmente Ren. Eu não sei o que vou fazer se eles alguma vez
conseguirem uma esposa.
Talvez ela vai ter o mesmo destino que os grandes peitos da
Alejandra...
"Você já teve tempo suficiente para pensar sobre o que você fez de
errado?" A voz profunda de Gabe me arrasta dos meus pensamentos de
raiva para o presente.
Sacudindo a cabeça sobre a sua voz, eu encontro-o em pé na porta
completamente nu e secando o cabelo com uma toalha. Ele não está mais
pulsando com raiva. Em vez disso, ele parece se divertir agora. Uma de suas
sobrancelhas escuras se curvaram-se em questão. Um pequeno sorriso
puxa um canto de seus lábios.
Eu quero que ele se deite sobre esta cama para que eu possa sentar-
me em seu rosto.
Eu quero sentir a maneira como sua recém cortada barba fica contra
as minhas coxas.
Ter a sua língua provando uma parte de mim que nenhum outro
homem, além dele provou.
Eu sou dele e ele é meu.
"Solte-me. Me deixe tocar em você ", eu imploro.
Ele ri, mas, não é bem-humorado. É sinistro. Escuro.
Mortal. Ele me vira para a direita fodidamente distante.
"Não. Estamos apenas começando, menina doce."
Derrotada, eu levanto meus ombros e arranco o meu olhar do seu
corpo que tenho certeza foi esculpido pelos deuses com super poderes. "Eu
não tive a intenção de fazer uma confusão com as coisas."
Ele encontra um par de calças de moletom em uma gaveta e arrasta-
os sobre suas coxas musculosas, negando-me a visão do seu bom pau. Em
seguida, ele veste uma camisa e sapatos. Eu acho que nós não vamos fazer
sexo de reconciliação.
"Você não queria. Mas, você fez. Agora, não podemos desfrutar do
nosso tempo aqui como um casal. Agora, eu tenho que fazer planos. Eu
tenho que estar vigilante. Eu tenho que manter a porra de um olhar acima
do meu ombro 24x7", ele ferve. "Para não mencionar, que você matou a mãe
da minha única filha e deixou-a para encontrá-la sozinha. Nenhuma
criança deveria ter que ver o cadáver ensanguentado da sua mãe. Eu não
tenho nenhuma ideia de onde eles levaram Brie por causa de você. Você.
Fez. Isto."
Bufando, eu levanto minha cabeça para olhar para ele. "Por nós!"
Ele espreita para mim, e eu salto com meus pés para encontrá-lo
perto da minha cabeça. Seus dedos enfiam no meu cabelo, puxando minha
cabeça para trás para olhar para ele. "Você está fora de controle, Hannah. É
hora de acalmar o seu rabo. "
Sarcástica, eu mostro meus dentes para ele. "Boa sorte em tentar me
controlar. Meus pais e os médicos não puderam. O que faz você achar que
pode?"
Com um empurrão, ele me joga na cama. Antes que eu possa chutá-
lo, ele antecipa o meu movimento e pega os meus dois calcanhares
imediatamente. "Eu posso e vou. Vou correr até a cidade para comprar
alguns suprimentos para te conter."
Com isso, começo a chorar. Meu olhar embaçado encontra o
seu quando o meu lábio treme. "Por favor, não me deixe
novamente."
Ele faz uma carranca e descansa um joelho na cama
entre as minhas coxas abertas. O calor me faz esfregar minha
perna contra a sua procurando alívio e conforto. Em seguida, ele se abaixa
sobre mim para chegar perto do meu rosto. "Você não se importa nada
sobre eu quebrar você, não é? Eu poderia bater o seu rabo até que isto te
matasse e ainda assim você não daria a mínima. Não, você tem medo de
algo completamente diferente. Você tem medo de ficar sozinha. Medo que eu
não fale com você. Você está com medo de me perder." Seus olhos ficam
distantes enquanto ele pondera sobre isso. "Muito interessante. Parece que
vamos ter que tentar algo diferente."
"Não me deixe", eu imploro.
Ele roça os lábios nos meus, mas não me beija. "Isso é exatamente o
que vou fazer."
Antes que eu possa defender minha causa, ele se afasta de mim e sai
do quarto. Eu grito e choro por ele. Ele ainda está na casa. Eu sei porque eu
posso ouvi-lo fuçando na cozinha. Finalmente, ele volta.
Segurando um rolo de fita adesiva.
"Não", eu soluço. "Eu vou morrer. E se eu hiperventilar e morrer?"
Minhas lágrimas estão saindo em grandes fluxos agora. Com cada
respiração irregular que dou, meu corpo inteiro treme. "Eu estou
assustada."
Riiiip!
A laceração de uma tira de fita adesiva faz o mesmo som do meu
coração rasgando no meu peito. Ele encontrou uma maneira de me
machucar e isto funciona. Isso dói. Muito fodidamente, ruim.
"Eu não vou te perdoar por isso", murmuro.
Nossos olhos se encontram e incerteza cintila nos seus. Mas, no final,
ele luta comigo e passa a fita sobre a minha boca. "Sim, você vai, baby. Eu
preciso fazer isso."
Se os meus olhos fizessem o que eu mando eles fazer,
eu iria queimá-lo com a minha raiva ardente. Queimar seu
corpo no chão onde ele se encontra.
Mas, então você estaria sozinha. Sem ele.
Lágrimas transbordam. Coriza escorre pela fita adesiva. Meu coração
para de bater.
"Você vai ficar bem. Eu voltarei. Quando você estiver fodidamente
louca, lembre-se que estou fazendo isso por você. Para nós. Assim como
você fez o que fez para Alejandra. Por nós. Às vezes temos que ferir a pessoa
que amamos, a fim de mantê-la", ele diz em voz baixa. Sua mão alcança e
acaricia meu rosto. Eu me inclino para seu toque. "Às vezes temos que
prejudicá-los para que eles não se machuquem mais. Estou fazendo isso
por nós, menina doce."
Meu mundo inteiro fica negro com a solidão quando ele se afasta.
Seus passos pesados vão até a porta e a fecha.
Estou sozinha.
Sozinha.
Isso vai me matar.

"Acorde, bonita. Trouxe um presente para você."


Eu me movimento da minha posição fetal na cama para encontrar
Gabe tirando o cabelo dos meus olhos. Está escuro no quarto e a luz do
banheiro ilumina seu rosto de uma forma estranha. Ele se inclina para a
frente e beija minha testa. Preciso da sua boca na minha. Eu preciso que
ele me liberte para que ele possa fazer amor comigo. Eu preciso tocá-lo de
volta.
Seus dedos agarram a borda da fita. Com um puxão
rápido, ele a tira fora juntamente com provavelmente uma
camada da minha pele. Eu grito, mas, ele me acalma com
sua boca na minha. Ele me beija timidamente, mas, ainda
tento espancar ele, apesar da minha posição. Meu corpo
busca o seu desesperadamente. Eu tento colocar minhas pernas ao redor
dos seus quadris, mas, ele me para com suas palavras.
"Você não quer ver o seu presente em primeiro lugar?"
Deixo escapar um gemido. "Não, eu preciso de você dentro de mim."
Seu grunhido faz com que todo o meu corpo trema com a
necessidade. "Mais tarde. Primeiro, eu quero lhe mostrar uma coisa."
Ele me deixa sozinha na cama. Logo, estou cega pela luz acima de
mim. Apertando os olhos, eu sento na cama para olhar para ele. O que eu
vejo no final da cama me enfurece.
"O nome dela é Maria."
Maria, uma mulher de pele morena, olha para mim com olhos
vermelhos. Sua boca está coberta de fita adesiva e ela está presa a uma das
cadeiras da cozinha. Ela parece apavorada. Seus olhos castanhos me
imploram? Simpatizam comigo? Preocupação para mim ou de mim, eu não
tenho certeza. Tudo o que estou certa é sobre o fato de que ela está nua.
Seus seios ficam eretos com cada movimento e sua buceta peluda está bem
aberta pela forma como ela está amarrada à cadeira.
Com um grunhido, eu atiro o meu olhar para Gabe e cuspo minhas
palavras. "Por que há uma mulher nua no nosso quarto?"
Ele arqueia a sobrancelha e encolhe os ombros. "Ela é sua punição."
"Você fodeu com ela?" Eu fervo.
Seus lábios se apertam em uma linha firme. Ele balança a cabeça.
"Ainda não."
Animal. Ele acha que eu sou um animal selvagem? Ele vai aprender
isso quando eu escapar e arrancar seus globos oculares direto do seu
crânio!
"Seu traidor idiota! Vou matá-lo por isso!" Eu grito para
ele, deslizando para fora da cama para que eu possa
levantar. "Vou cortar o seu pau e alimentar os abutres com
ele!"
Ele sorri. Homem estúpido.
"Tão, ciumenta", diz ele. "Você está com ciúmes de cada mulher ou
apenas aquelas em minha vida?"
Eu penso sobre Ren e todas as meninas que conversam com ele.
Como eu odeio todos elas. Eu penso sobre quando as outras meninas
falavam com Sr. Collins, e eu queria sufocá-las. Penso em como meu pai
fica todo caído pela minha mãe como se ela fosse a rainha da Inglaterra.
Mas, principalmente, eu penso em Gabe, tocando a buceta peluda de Maria
com seus dedos perfeitos — dedos que eram para mim apenas eu.
"Eu não estou com ciúmes," eu minto, meus olhos indo até a mulher,
que agora parece ainda mais apavorada. "Especialmente não dela. Ela é
uma prostituta?"
Gabe ri. "Não é uma prostituta. Apenas uma senhora que trabalhava
no supermercado. Uma senhora que não poderia dizer não para uma
proposta de sexo com um homem como eu."
Sibilando para ela, eu forço as minhas amarrações. "Ele é meu! Como
você ousa?!"
Lágrimas escorrem pelo seu rosto e ela balança a cabeça como se a
discordar das suas palavras. Gabe não mentiu para mim. A cadela queria.
Queria afundar sua buceta peluda na espessura do seu pau.
Eu quero machucá-la.
Cortar sua garganta como eu fiz com Alejandra.
"Eu preciso fazer xixi", eu minto. Tecnicamente, eu tenho que fazer
xixi, mas, eu quero que ele me solte para que eu possa chegar até ela.
"Eu aposto que você faz."
Ele se aproxima de mim, sem usar sapatos ou uma camisa, e desata
a parte que está presa na cabeceira da cama. Seu aperto é
seguro na corda enquanto ele me leva para o banheiro.
Como eu estou presa, ele tem que deslizar minha calcinha
pelas minhas pernas.
Depois que faço xixi, ele enxuga minha buceta para mim, mas, não
coloca minha calcinha novamente. Espero que ele compare nossas bucetas
e perceba que a minha é mil vezes melhor.
"Por que você está tão brava, doce menina?" Ele provoca. "Você vai ter
que controlar seus impulsos de inveja. Você não pode matar todas as
mulheres que passam na rua, porque você não gosta do jeito que elas
olham para mim. Nós dois acabaríamos na prisão antes do final da
semana."
"Você é meu," eu estalo. "Ela acha que pode vir aqui depois de
minutos de conhecê-lo e levá-lo para longe de mim. Eu a odeio."
Ele me empurra contra a parede do banheiro com as mãos nos meus
quadris. Seus lábios descem sobre os meus em um beijo suave. Eu gemo
contra sua boca e coloco minha perna ao redor do seu quadril.
"Faça amor comigo, por favor."
"Ainda não", ele murmura, os dedos trêmulos sobre minhas costelas
em direção aos meus seios. "Em breve, baby."
Eu relaxo em seus braços. "Eu não quero ela aqui."
"Eu sei. Mas, você precisa aprender a lidar com a sua presença sem
querer matá-la. Prove para mim que você pode passar por três dias sem
cortar sua garganta, e as coisas podem voltar a ser como eram. Posso
confiar em você de novo."
A própria ideia de mantê-la por três dias me faz querer arrancar seu
cabelo fora mecha por mecha. Em vez disso, eu aceno. "Tudo bem."
Sua mão desliza pela minha frente e segue sob o meu vestido. Ele
massageia o meu clitóris de uma forma quase reverente que me faz tremer
de emoção.
"Vê o que boas garotas ganham?" Ele murmura, seus
dentes mordiscando meu lábio inferior. "guloseimas.
Meninas boas ganham guloseimas e recompensas."
Eu lamento e aceno. "Eu vou ser boa. Eu juro."
Seus dedos fazem o trabalho rápido, trazendo-me um orgasmo em
velocidade recorde. Minha buceta pinga com a necessidade de tê-lo dentro
de mim. Mas, quando eu penso que ele está prestes a me foder contra a
parede, ele se afasta. "Se você for boa esta noite, vou soltar você de manhã."
Ignorando sua declaração, eu amuo. "Por que você não vai me foder,
Gabe?"
Seus olhos escurecem enquanto seu olhar desliza dos lábios para a
minha garganta. "Você tem que trabalhar até a recompensa."
Com lágrimas nos meus olhos, eu aceno. "Eu sinto muito."
"Sinto muito, menina doce. Apenas seja boa e vamos trabalhar por
isso. Então nós dois podemos ter aquilo que tão desesperadamente
queremos. Um com o outro."
DE ALGUMA FORMA conseguimos passar a noite. Eu dormi com a
minha doce menina em meus braços e consegui não foder com ela, apesar
de todas as células de ambos os nossos corpos me implorando. A cadela da
mercearia continuou choramingando. Não foi até que bati na sua bunda
que eu fui capaz de dormir.
Hannah ainda está dormindo, mas, eu prometi a ela que se fosse boa,
eu a recompensaria. Cuidadosamente, eu desato os pulsos dela e liberto-a.
Espero que ela não me decepcione. Ela dormiu com o seu vestido de ontem
desde que estava amarrada, mas, agora eu quero que ele saia. Vai ser
tentador não foder com ela quando estiver nua, mas, vou ter que me abster.
"Menina doce", murmuro contra seu ouvido. "Acorde."
Ela geme, um som tão doce e puro que acorda o meu pau. Eu
empurro seu vestido pelos quadris para que eu possa ver a sua buceta na
luz da manhã. Estou desesperado para saboreá-la esta manhã. Quando eu
rastejo entre suas pernas, estendendo-a para acima de mim, eu cometo o
erro de olhar para a minha prisioneira. Seus olhos estão
arregalados e repudiando o que eu estou fazendo. Mas, aposto
cinco dólares que quando eu acabar, ela vai estar ávida por
minha língua também.
Levando os meus lábios entre as coxas de Hannah, eu inalo seu
aroma único. Eu amo o jeito que ela cheira e o seu sabor. Tão, fodidamente
deliciosa. Sem mais hesitação, eu mergulho em meu sexy café da manhã.
Eu belisco e chupo e saboreio cada parte dela que eu sei que ganha vida
apenas para mim. Hannah não dorme, em vez disso ela se contorce e geme
na cama. Seus dedos, agora livres, puxam meu cabelo tanto para me
implorar para continuar quanto para implorar para não terminar tudo com
um só movimento. Eu devoro-a até que sua doce buceta molha o meu
queixo com o seu orgasmo. Eu não paro meu ataque até que ela esteja
relaxada e tremendo na cama.
Quando eu levanto, nossos olhos se encontram e amor brilha
reluzentemente nos dela. Gostaria de saber se ele vai me cegar. Eu amo a
adoração e dedicação dela para mim. É viciante. Fodidamente perfeito. Ela
só precisa aprender a controlar-se.
Quando ela volta do orgasmo, o sorriso é apagado do seu rosto
quando ela vê Maria. Eu vejo como seus olhos azuis suaves inflamam de
raiva, seu corpo inteiro fica tenso de fúria. Seu pequeno monstro é
ciumento pra caralho, e precisamos lidar com isso.
"Menina doce", advirto e estapeio sua buceta molhada com a mão.
"Acalme-se, porra."
Seus olhos selvagens encontram os meus. "Ela nos observava. Aquela
puta nos observava."
Sorrindo, eu empurro o meu dedo dentro da minha mulher. "Você
acha que a excitou? Você acha que a nossa prisioneira gosta de nos
assistir?"
Hannah arrasta seu olhar de volta para a mulher. "É melhor que ela
não goste."
"Mas, e se ela fizer?"
Ela cerra os punhos, e eu juro que ela está segundos
longe de atacar a mulher. Mas, com um autocontrole
incrível, ela relaxa. "Eu gostaria de puni-la."
Boa menina.
Sem ataques de fúria psicóticos ou birras.
Sem fodidos colapsos.
Ela está usando suas palavras.
"Eu gostaria de puni-la também", eu concordo com um sorriso. "Os
prisioneiros não são supostos desfrutarem do que nós fazemos. Eles
deveriam nos odiar."
Hannah senta-se sobre os cotovelos. "Como você vai puni-la?"
"Como você iria puni-la?" Eu me oponho.
Seus olhos voam até a cabeceira onde eu deixei a minha faca. Por um
breve momento, eu me preocupo se vou ter que prender ela na cama para
evitar que corte a refém. Então, ela me dá um sorriso doce. "Eu iria
chicoteá-la com o seu cinto."
Sorrindo, eu empurro mais profundo em sua buceta com o meu dedo
antes de puxar de volta. "Boa resposta, menina doce." Eu chupo o dedo e
encontro seus olhos. "E como nós saberíamos se ela está excitada ou não?"
A mulher choraminga atrás de mim.
Os olhos de Hannah arregalam, um sorriso perverso se formando em
seus lábios. "Nós olhamos se ela está molhada."
"Eu acho que vou ter que-"
"Não", ela se senta, agarrando o meu pulso. "Não toque nos seios
sujos dela. Vou verificar."
Eu levanto minhas sobrancelhas em surpresa quando ela se arrasta
para fora da cama, ignorando a faca para caminhar até Maria.
"Você quer meu homem?" Ela exige.
Maria balança a cabeça negativamente enquanto as
lágrimas caem por suas bochechas.
"Veremos."
Sorrindo, eu vejo Hannah se dobrar na frente da mulher. Os gritos da
mulher são abafados por trás da fita adesiva quando a minha menina enfia
o dedo dentro dela. Ela não remove o dedo imediatamente. Em vez disso, ela
desliza para dentro e para fora da mulher. Hannah é uma dissimulada, ela
não está apenas verificando para ver se a mulher está molhada. Não, ela
está tentando deixá-la molhada de propósito. Com a palma de sua mão, ela
faz atrito com o clitóris de Maria enquanto a fode. A mulher suspira e se
contorce. Puro horror persiste em seus olhos. Mas, Hannah continua com a
sua magia, e a mulher relaxa. Não é até que a mulher estremece que eu sei
que Hannah a levou ao orgasmo, literalmente sozinha.
Ela tira a mão da mulher e detém a prova na minha frente. "Ela
gostou. Agora deixe-me chicotear o seu traseiro."

"Eu quero ouvi-la gritar," Hannah diz enquanto arrasta o couro do


meu cinto sobre a bunda grande de Maria. "Eu preciso ouvi-la."
Suspirando, eu pego um punhado do cabelo escuro da mulher e puxo
sua cabeça para cima. "Ela vai pedir-nos para libertá-la. Dizer todos os
tipos de merda para foder com a sua cabeça. Você pode lidar com isso?"
Ela concorda em entendimento. No segundo em que eu tiro a fita fora,
a mulher começa a sua mendicância.
"Por favor, me deixemm irrr!"
Hannah gargalha, o som maldoso não é deste mundo. "Você vai pagar
por cobiçar Hades. Ele não é seu para olhar."
A mulher começa a implorar novamente, mas Hannah
começa a chicoteá-la com o cinto. Uma e outra vez, eu
permaneço admirando como minha menina se torna o
animal que vive dentro de si. Seus olhos cheios de raiva. Ela
não para, retarda ou hesita.
Ela apenas chicoteia e chicoteia.
A mulher grita, mas, eventualmente, passa para fora da dor. Hannah
simplesmente continua distribuindo a punição. O couro está rasgando a
bunda da mulher e ela sangra com várias marcas do cinto. Eu pensei que
isto fosse abrandar Hannah, mas, ela não para. Não quando eu peço para
ela parar. Não quando eu grito com ela. Ela só para quando eu tiro o cinto
das suas mãos. Mesmo assim, ela se esforça para chegar à mulher.
"Você já terminou. Boa menina," eu te louvo, minha boca contra sua
orelha quando eu seguro-a apertado.
Seu corpo relaxa em meus braços. Um soluço lança de sua garganta.
Ela chora e chora. Não para a mulher na cama. Ela chora por nós. Eu e ela.
Hades e Perséfone.
"Shhh", murmuro. "Você foi perfeita, baby."
Ela levanta a cabeça e me beija com força. Nossos dentes batem
juntos, antes de encontrar o nosso ritmo necessitado. Logo, seus dedos
estão arranhando meu moletom tentando libertar meu pau.
"Não", eu rosno, agarrando-lhe o pulso. "Você ainda está sendo
punida."
Aparentemente, meu pau está sendo punido também. Estou
morrendo para empurrar para dentro de sua buceta escorregadia e fazer
amor com ela. Mas, eu preciso acalmar seu traseiro em primeiro lugar.
"Por favor", ela implora.
"Logo." É uma promessa filha da puta.
"Ok." Ela admite facilmente, o que me choca. "Será que você, pelo
menos, toma banho comigo?"
"Não só tomo banho com você, mas, eu também vou comer sua
buceta para o café da manhã, almoço e jantar. Anime-se,
menina doce."
Com isso, ela sorri.
"Você gostou das panquecas?" Ela questiona.
Ela tinha caprichado no café da manhã. A menina é uma grande
cozinheira. Eu vou ficar gordo, se não tomar cuidado em torno dela. "Foi tão
bom que eu acho que preciso de um cochilo agora."
Eu não devo ter dormido bem porque meus olhos estão pesados. Na
verdade, eu estou realmente muito cansado.
"Vamos lá", ela ronrona e me ajuda a ficar de pé. "Vamos colocar
aquela prostituta fora da nossa cama para que possamos voltar."
O quarto gira quando me levanto. Eu tropeço atrás dela, tentando
entender o que está acontecendo. Confusão e desorientação me atinge.
Quando chegamos ao quarto, ela puxa a mulher para me colocar ao lado.
Então, ela me despe e me ajuda a deitar na cama. Eu estou dentro e fora da
consciência quando ela desata as mãos da mulher. Maria cai rolando no
chão com um baque alto. Hannah se ajoelha fora da vista enquanto ela faz
alguma coisa para Maria. Eu vou abrir minha boca e perguntar o que, mas,
eu passo direto para fora em vez disso.

"Acorde, acorde dorminhoco."


Eu abro um olho para ver a mulher mais devastadoramente bela
abraçando o meu peito nu. Seu cabelo está selvagem e desarrumado. Ela
passou algum tempo fazendo maquiagem porque eu quase não
reconheço ela. Os olhos dela estão cobertos com uma sombra
esfumaçada e rímel preto nos cílios, os quais fazem seus
olhos azuis parecerem com duas bolas brilhantes. Ela pintou
os lábios num tom escuro de rosa que os faz parecer mais
cheios e mais carnudos.
Eu preciso tocá-la.
Mas, no momento em que chego para ela, eu percebo que estou
preso. Literalmente. Minha doce menina amarrou cada um dos meus pulsos
em cada um dos lados da cabeceira da cama e cada um dos meus
tornozelos para o extremo oposto. Eu estou nu e completamente à sua
mercê. Meu pau contrai com entusiasmo, mas, mal-estar escorre através de
mim.
Ela é imprevisível como a porra.
"Deus, você está quente," eu falo, meus olhos mais uma vez, caindo
para os lábios carnudos.
Ela sorri para mim, seus olhos brilhando de alegria. "Você também."
Um grunhido faz barulho no meu peito. "Solte-me, para que eu possa
foder sua pequena e bonita buceta, menina doce."
Eu posso sentir quão molhada sua boceta está quando ela se esfrega
contra a minha barriga. Um pouco mais e vou cumprir minha promessa.
"Eu pensei que eu ainda estava sendo punida", diz ela, pensativa, seu
dedo arrastando ao longo do meu peito. Quando ela atinge o meu mamilo,
ela torce-o até que eu assobio de dor. Ela solta e depois se inclina para a
frente para mamar nele.
"Eu não dou a mínima para punições agora", murmuro. "Eu só quero
estar no interior do seu corpo quente, apertado."
Ela se contorce em cima de mim. Seus olhos dançam com indecisão.
Eu posso dizer que ela fica excitada comigo à sua mercê, mas, a menina
gosta de ser fodida. Ela gosta quando eu seguro-a para baixo e forço meu
pau em seu traseiro, enquanto mordo seu ombro.
"Você me deixou", ela faz beicinho, com os olhos
marejados encontrando os meus. "Você me deixou para
encontrá-la."
Meu corpo enrijece, mas eu mantenho o seu olhar sobre o meu. "Só
para trazê-la mais perto de mim. Apenas para tentar te mostrar que você é
mais forte do que seus impulsos." Ela afasta os olhos do meu olhar para o
teto. "Baby, olhe para mim."
Seu lábio oscila, mas, ela encontra o meu olhar com um firme. "Você
quebrou meu coração deixando-me assim. Eu teria sofrido menos se tivesse
me machucado fisicamente. Mas, me deixar amarrada, isto foi cruel e
torturante, Gabe. Agora, eu quero puni-lo."
Minha frequência cardíaca dispara com suas palavras. "Menina doce",
eu aviso, minha voz baixa e ameaçadora. "Não faça algo que você vai se
arrepender mais tarde."
Suas sobrancelhas loiras franzem juntas quando ela faz uma
carranca. "Eu só quero que você saiba o que se sente." Sua voz é um
assobio assustador pra caralho. "Eu quero que você sinta a maneira que
você cortou meu coração."
"Sinto muito", eu sussurro. "Eu não percebi o quão frágil você era."
Seu rosto suaviza por um momento. Eu penso que ela vai ceder e me
soltar. Em vez disso, ela levanta o queixo e encontra o meu olhar com um
corajoso.
"Eu não sou apenas frágil. Eu estou quebrada desde o dia em que
nasci. Você não pode destruir o que já está esmagado e fragmentado. Tudo
pelo que tenho procurado, por toda a minha vida, era alguém para segurar
todas as peças juntas. Mesmo se tivesse que sangrar um pouco no
processo. Achei que você fosse essa pessoa, Gabe."
"Eu. Sou. Essa. Pessoa."
Não convencida, ela se afasta de mim, deixando um rastro molhado
do seu sexo. Eu quero segurá-la nesta cama para que eu possa adorar cada
milímetro da sua pele com os meus lábios.
"Eu droguei você", diz ela enquanto pega a faca sobre
a mesa. "Esmaguei essas pílulas para dormir que você
mantém no gabinete em pedaços. Eu coloquei elas no seu
suco de laranja. Não se preocupe. Eu só coloquei o suficiente para te deixar
fora, não para matá-lo."
"Eu estou acordado agora, Hannah. Deixe-me ir, então eu posso pedir
desculpas corretamente."
Ela se senta ao meu lado e arrasta a ponta da faca no meio do meu
peito. Um som de raspagem pode ser ouvido, juntamente com a minha
respiração irregular, então ela a arrasta ao longo das linhas da minha
barriga chegando ao meu pau.
Eu preciso distraí-la.
"Baby…"
"O que você fez com a minha mãe?"
Ambas as minhas sobrancelhas se erguem em estado de choque.
Agora definitivamente não é o momento para falar sobre isso. "Eu não sei o
que dizer."
Ela cutuca a carne da minha barriga, com força apenas o suficiente
para uma gota de sangue cercar a ponta da faca. "Quero dizer, você me deu
a essência geral. Você a estuprou. A menina que você tanto amava. Mas, eu
quero mais detalhes."
"Desate-me e vou te dizer," eu juro.
Suas sobrancelhas levantam enquanto ela pensa nas minhas
palavras. "Diga-me e vou te soltar."
Um impasse filho da puta.
"Hannah ..."
"Você quis machucá-la?"
"Sim."
"Você fodeu com o traseiro dela?"
"Sim."
"Será que você amarrou ela?"
"Sim."
"Você fez coisas para ela com sua língua?"
"Hannah"
"APENAS RESPONDA A PERGUNTA, PORRA!" Ela grita e corta minha
carne ao longo da minha barriga. Nossos olhos se encontram, e os dela
demonstram uma mistura de curiosidade e horror. Ela não me corta
profundo, mas está sangrando.
"Eu fiz. Mas, eu não a amo como eu te amo. Eu não sabia disto
naquela época. Não até que eu tive você em meus braços, foi quando me dei
conta do que é o amor verdadeiro." Minhas palavras são honestas e
verdadeiras, e eu espero que elas fodidamente funcionem.
Ela deixa cair a faca de volta para a mesa e corre os dedos ao longo
do corte na minha barriga. Em seguida, ela traz seus dedos sangrentos até
o rosto para inspecioná-los. Sua risada não é bonita ou adorável-é sombria.
"Hannah," eu rosno em advertência.
Seus olhos voam para os meus e ela corre a língua ao longo do seu
dedo, provando o meu sangue. "Não tão bom quanto eu pensei que seria o
gosto", ela reflete em voz alta. O sangue fica espalhado em seu queixo. Ela é
selvagem e indomável. Se ela tivesse fodidamente me soltado, eu a dobraria
até a submissão com a língua que ela tanto ama.
"Onde está a prostituta?" Eu questiono, distraindo-a.
Ela aponta para o canto. A mulher está se contorcendo na cadeira,
mas, um cobertor foi colocado sobre sua cabeça.
"Você deixou ela lá sozinha, baby?" Eu sorri para ela. "Você é
realmente boa em ser má."
Meus elogios lavam sobre ela como uma chuva de limpeza. Ela pisca
seus cílios para mim antes de sair para fora da cama. Em
seguida, ela puxa o cobertor da mulher. A boca de Maria
ainda está coberta com a fita adesiva, mas, agora pequenos
cortes pintam o seu rosto. O sangue escorre a partir de cada
um. O cabelo da mulher também foi cortado grosseiramente
na sua cabeça. O cabelo preto que por muito tempo esteve ali, estava quase
desaparecido. Apenas remendos permaneceram.
"Ela tentou escapar," Hannah me diz, com um leve tremor em sua
voz.
"Ainda bem que você impediu, Perséfone."
O nome faz com que ela faça uma pausa e balance a cabeça para
mim. Fome passa em seus olhos. Seu corpo golpeia o meu, seus lábios
atacam os meus enquanto ela tenta me engolir inteiro. Eu gemo em sua
boca e pego sua língua, impulso por impulso.
"Pegue o meu pau, boa menina. Monte-o como se ele fosse seu,
porque é seu. Não daquela prostituta ou a sua mãe ou Alejandra. Apenas
seu. Me foda, baby", eu ordeno entre nossos beijos.
Ela geme de acordo. Meus olhos rolam fechados quando ela afunda
sua buceta apertada no meu pau dolorido.
"Como uma boa menina. Deus, você é tão fodidamente bonita. Eu
nunca vi alguém tão malditamente bonita em toda a minha vida. Olhos
azuis como o oceano, baby. Seios muito perfeitos. Eu tenho sonhos de gozar
em cima deles. Eu te amo, anjo."
Seu corpo treme com as minhas palavras. Meu bichinho me fode
como a louca que ela é. Ansiosa com cada salto no meu pau, e eu fico cada
vez mais perto de gozar dentro da minha menina.
"Eu amo a sua fodida cabeça louca," eu digo a ela com um grunhido.
"Mesmo quando você faz merda torcida como me drogar, me amarrar na
cama, me cortar, e depois me foder. Depois que eu jorrar a última gota do
meu orgasmo em você, você vai me soltar para que eu possa te adorar. Você
entende, menina doce?"
Ela choraminga com as minhas palavras e acelera o passo.
Seus dedos cavam a carne no meu peito enquanto ela me fode
mais forte. Quando sua buceta aperta em torno do meu pau
latejante, eu perco antes que eu possa avisá-la. Felizmente,
ela está gozando também, e nós dois gritamos de prazer.
Meu calor enche ela.
Cada polegada dela.
Eu marco-a como a minha, porque ela é. Toda minha.
Mesmo quando ela é uma cadela louca.
Quando nós dois paramos de tremer com os nossos orgasmos
explosivos, ela se afasta de mim muito rapidamente. Eu não gosto da perda
repentina dela.
"Eu não quero ela aqui", ela me diz enquanto ela tropeça até Maria.
"Quero que ela se vá."
Eu suspiro e balanço a cabeça. "Me solta que eu vou me livrar dela."
"Ela quer o seu pau."
"Baby…"
Ela tira fora a fita adesiva do rosto ensanguentado de Maria e começa
a desamarrar ela. A mulher está instável. Seus olhos aterrorizados olham
para os meus implorando.
"Limpe o seu pau com a sua boca, e nós vamos deixá-la viver,"
Hannah ruge para ela. "Agora!"
A mulher balança a cabeça freneticamente e tropeça sobre a cama.
"P-Por favor, não me machuque. Vou fazer como você diz. D-Deixe-me ir, e
eu não vou dizer uma palavra. Eu prometo."
Hannah sorri docemente para ela. O sorriso de um anjo com intenção
diabólica. "Eu prometo."
Rangendo os dentes, eu mordo de volta as palavras que vai
interromper o plano de Hannah. Ela quer fazer isso, então eu vou deixar.
Isto não vai acabar bem, mas, não é como se eu esperasse o contrário
quando eu atraí Maria para o meu carro.
"Chupe isto fora dele."
Meus olhos encontram com os de Hannah quando
Maria agarra o meu pau. O toque o traz de volta à vida. Eu
endureço em suas mãos, mas não perco o contato visual com a minha
menina.
"Ela te deixou duro," ferve Hannah.
"Não, você me deixa duro, baby", eu falo o contrário. "Seus lábios
chupando meu pau é o que está me fazendo duro. Eu quero os seus lábios
no meu pau, não os dela."
Ela parece satisfeita com minha resposta e sobe em cima da cama.
Eu gemo quando ela chega para a faca e, em seguida, atravessa o meu
rosto, para que ela possa enfrentar Maria. Eu estou cego no momento que
ela esfrega os lábios de sua buceta ainda pingando na minha boca. Sabendo
o que ela quer, eu colo meus lábios em sua buceta e provoco o seu clitóris
enquanto eu enterro meu nariz entre suas nádegas.
Maria continua a sugar nossos sucos do meu pau. Eu estou
totalmente ereto agora e me pergunto quão chateada Hannah vai ficar se eu
atirar meu esperma por toda a cara da Maria.
"Oh, simmm," Hannah ronrona e esfrega contra a minha língua.
"Mais, Hades."
"Por favor, ele está limpo. Deixe-me ir", pede Maria. Mulher estúpida.
"Você não terminou ainda, puta!" A voz de Hannah é um grunhido
enquanto se inclina para a frente para Maria. "Leve-o até a sua garganta!"
Meus olhos se fecham quando a ponta do meu pau desliza pela
garganta de Maria. Eu mordo no clitóris de Hannah, que parece ficar mais
selvagem. Ela está moendo no meu rosto enquanto a garganta se aprofunda
no meu pau. Isto é quente pra caralho. Eu vou gozar.
"Foda-se!" Eu assobio. "Porra!"
Maria engasga e Hannah grita. "Fique!"
Meu pau está dentro até a garganta de Maria. Hannah
mantém o rosto de Maria pressionado contra mim,
obrigando-a a ficar lá. Nossa refém luta e engasga e um
jorro de líquido quente me diz que ela também vomitou.
E minha fodida bunda doente goza com tanta força que eu quase vejo
preto.
"Foda-se!" Eu rosno contra a buceta de Hannah. Eu chupo seu
clitóris tão forte, que ela grita alto o suficiente para acordar os mortos.
Mais calor jorra em volta do meu pau quando eu solto a última gota
da minha semente na garganta da mulher mutilada com a garota dos meus
sonhos tremendo de prazer no meu rosto.
Quando o quarto fica em silêncio, Hannah se afasta de mim.
Maria está tão morta quanto uma maçaneta.
Seu vômito e sangue escorrem nas minhas coxas e pau. A faca de
Hannah aparece do lado do pescoço de Maria, logo abaixo de onde meu pau
estava apenas momentos antes. Eu levanto meu olhar para ver Hannah
sorrindo serenamente. Ela puxa a faca do pescoço da mulher morta e volta
sua atenção para mim.
"Agora, vamos cuidar disto."
"EU SOU DEMAIS para você?" Eu questiono, preocupação
manchando minhas palavras.
Ele chega para mim e me puxa para seus braços, minhas costas
arqueando, rompendo a água calma em torno de nós, sua respiração quente
faz cócegas no meu pescoço enquanto ele sussurra sua resposta.
"Insuficiente. Nunca o suficiente. Eu sempre vou querer cada parte de
você."
Meus olhos se fecham e eu inclino a cabeça para trás. Suas palmas
passam à minha frente para que ele possa beliscar meus mamilos. Depois
de ficar até tarde da noite fazendo uma cova e limpando a grande confusão
que eu fiz no quarto, tínhamos resolvido ter um mergulho à meia-noite na
piscina. Gabe não surtou ou tentou me subjugar no momento em que eu
deixei ele livre. Em vez disso, ele me abraçou e sussurrou quão perfeita eu
era. O quanto ele amava e me adorava. O quanto ele queria pedir desculpas.
Eu estive colada a ele desde então.
A maior parte do que aconteceu com Maria parece uma
névoa. Eu não quero pensar sobre isso. Eu só quero
esquecer que isso aconteceu. Para seguir em frente com o
meu amante.
"Pegue o meu pau, menina doce", ele murmura contra a minha
orelha, seu pau me cutucando entre as bochechas da minha bunda.
Eu fico na ponta do pé na água. A ponta do seu pau encosta na
minha entrada, tornando mais fácil deslizar sobre ele. A partir deste ângulo
e atrás de mim, ele empurra contra o meu ponto G de uma forma que me
faz ver estrelas sem ele sequer se mover.
"Mmm," eu suspiro.
Ele aperta meu mamilo com uma mão e brinca com meu clitóris com
a outra. "Mmm é verdade, baby. É fodidamente delicioso você no meu pau."
Eu choramingo quando ele começa a empurrar contra mim. A cada
vez, um choque cheio de prazer me atravessa. Leva apenas algumas
estocadas antes que eu goze com um grito. Momentos depois, seu calor me
enche. Ele beija o lado do meu pescoço, mas, não me libera.
"O que você iria fazer na faculdade? Antes de ... mim." Suas palavras
soam tristes.
"Eu não sei. Imaginei que talvez administração de empresas para que
eu pudesse ajudar o meu pai com a sua empresa. Eu não tinha realmente
pensado muito nisso", digo a ele. Para grande horror da minha mãe, eu não
pude tomar uma decisão. Nada me interessava ou animava. Até agora…
Ele agarra meus quadris e me puxa para fora do seu pau. Então, ele
me vira e estamos enfrentando um ao outro. "Por que eu me sinto como se
tivesse te salvado naquela noite que arruinou sua vida?"
Eu franzi a testa e corri os dedos pelo cabelo molhado. "Você me
salvou para sempre. Eu estava à deriva até que conheci você."
Seus olhos procuram os meus pela verdade. Essa é a verdade total.
Pela primeira vez na minha vida, eu me sinto completa.
"Tudo está tão fodido agora", ele murmura, passando seus
lábios contra os meus. "Mas, não há nenhum outro lugar
que eu gostaria de estar."
Ele me devora com um beijo que rouba pedaços da
minha alma. Sua escuridão, completamente diferente do que
o meu pai possui, complementa a minha. Juntos, de um jeito torcido
fazemos sentido.
"Você me ama?" Ele pergunta.
"Você sabe que eu faço."
Seus lábios se afastam dos meus, beijando minha bochecha e queixo
até que seus dentes estão mordiscando minha orelha. "Então faça algo para
mim."
"Qualquer coisa."
"Passe o verão aqui comigo. Juntos. Foda-se vamos nos beijar e
assistir a filmes e nadar. Só nós." Seus lábios se movem para baixo para o
meu pescoço, logo abaixo da minha orelha, e ele suga sobre a pele lá. "Mas,
então, vamos pegar minha filha."
Eu congelo com suas palavras. Minhas mãos encontram o seu peito,
e eu afasto ele. Dor torce suas belas feições. Mesmo que ele tenha sugerido
isto, ele não está exigindo isso. Com seus olhos cor de chocolate, ele está
implorando. Meu homem escuro, delicioso está pleiteando comigo.
Eu poderia fazer isso?
Partilha-lo com sua filha de quinze anos?
Será que ela me odeia pelo que eu fiz para Alejandra?
"Eu não sei…"
Sua mandíbula aperta e ele me dá um aceno antes de puxar minha
mão. Eu observo, com o coração na garganta, como sua forma nua sobe
para fora da piscina. Ele se seca de forma rápida e, em seguida, enrola a
toalha na cintura.
"Quando as pessoas estão em um relacionamento, eles dão e
recebem. Tem que ser um esforço de equipe para fazer o trabalho.
Se eu aprendi alguma coisa vivendo com Alejandra, era que
um casamento poderia funcionar, desde que um dos
parceiros não fosse egoísta. Mas," ele rosna, "se um dos
parceiros não leva em conta os desejos e sentimentos do
outro, o ressentimento começa a se formar. E com ressentimento, desgosto.
Eventualmente ódio." Ele me olha com um olhar frio. "Eu realmente não
quero odiar você, baby."
Com essas palavras pendurado amargamente no ar, ele me deixa.
Estou sozinha sob as estrelas.
Dolorida da nossa mais recente foda.
O coração doendo do nosso mais recente mindfuck14.
Estou quebrada e segurando os fragmentos sangrentos de mim em
minhas próprias mãos.
A solidão é o pior demônio à espreita na minha cabeça.
Eventualmente, esse demônio vai ser o único a me matar no final.
Eu percorro até os degraus e sento-me no meio. Enterrando meu
rosto em minhas mãos, eu penso sobre o que minha vida se tornou. O que
eu perdi e o que eu ganhei. O que eu poderia perder. Soluços ultrapassam-
me, e eu deixo minha mente vagar para outras vezes que tenho sido egoísta.
Algumas que não me fazem nada, apenas me causam sofrimento e dor.

"Seu pai é tão legal," Missy diz a Brandi. "Eu não posso acreditar que
ele nos conseguiu um quarto de hotel para o seu aniversário."
Brandi ri enquanto desliga a lâmpada. "Não é legal. Ele está no outro
quarto e não vai deixar-nos trancar a porta."
Um tremor vibra através de mim. "Ele está apenas nos mantendo
seguras."
Minha parceira de cama, Lana, já saiu. Ela é a única
menina em nossa equipe de softball que pode dormir em

14 Gíria que se refere a algo que fode seriamente seu cérebro.


qualquer lugar. O treinador nem gritou com ela por estar cochilando no banco
uma vez ou duas.
Eu olho para o teto na escuridão. O pai de Brandi, treinador Phil, pode
ser legal, mas, sua nova namorada, Stephanie, não é. Ela é muito mais jovem
do que ele e anda por aí com o nariz no ar como se ela fosse boa demais para
ele. A verdade é que ele é muito bom para ela.
Depois de uma hora ou algo assim de ouvir o som de três roncos das
minhas companheiras de equipe favoritas, eu escorrego para fora da cama.
Eu quero ir olhar para o Phil enquanto ele dorme. Em nossos jogos, ele está
sempre com raiva e seu rosto está vermelho brilhante quando ele grita
ordens. Quando não está nos jogos, ele está mais relaxado e até mesmo
divertido. Eu amo quando ele é brincalhão. Às vezes eu acho que ele está até
mesmo flertando comigo.
Não que um homem como ele estaria interessado em uma menina de
quinze anos de idade ... mas, eu ainda gostaria de sonhar com isso.
Eu passei muitas noites com Brandi e sei que Phil é bonito quando ele
dorme. Seus lábios cheios se abrem, e ele dorme com um braço sobre os
olhos. Phil não é um desses grandes caras musculosos, nem é realmente
sexy. Ele é bonito de sua própria maneira. Sorriso divertido, brilhantes olhos
verdes, cabelo bagunçado. Eu amo como ele é alto. Como ele paira sobre mim.
Me esgueirar para o seu quarto é fácil. As garotas nunca acordam. Eu
fico ao seu lado da cama e ignoro a Stephanie, dormindo de costas para ele.
Se eu dormisse na cama dele, eu sempre iria abraçar ele.
O luar brilha através da janela lançando um brilho no seu rosto
adormecido. Meus dedos imploram para tocá-lo. Ele nos abraça o tempo todo
e nos dá tapinha nas costas quando fazemos um bom jogo, mas, nós nunca
realmente o tocamos.
Eu coloco meus dedos sobre os lábios e deixo escapar um
leve suspiro antes de deixar cair a minha mão. Estou prestes
a voltar para a cama quando seus olhos se abrem. Confusão
franze suas sobrancelhas antes que ele manifeste a sua
preocupação e se sente.
"Tudo bem, Han?" Ele sussurra.
Vendo o seu olhar em mim, eu quero mais. Eu balanço minha cabeça.
Ele desliza para fora da cama, vestindo apenas um par solto de boxers.
Quando ele vai procurar algumas roupas, eu choramingo. O som faz ele olhar
para a cama antes de agarrar suavemente meus ombros. Ele me guia para o
banheiro. As luzes que passam pelas cortinas iluminam nós dois.
"Qual o problema?" Ele questiona quando ele fecha a porta.
Meus olhos avidamente devoram seu peito peludo. Eu nunca soube que
ele tinha uma tatuagem. Ele não é duro ou musculoso, mas, eu não me
importo. Eu gosto do seu corpo. O meu olhar cai para suas boxers. Eu assisti
pornô tarde da noite no meu computador o suficiente para saber que ele não
tem uma ereção. Mas, seu pau parece ser grande de qualquer maneira,
porque ele tem uma saliência em suas boxers. Pergunto-me o que acontece
quando ele fica duro.
"Eu acho que distendi um músculo", falo com um gemido, amando o
modo como seus olhos preocupados passam por mim.
"Será que foi seu bíceps ao jogar? Eu preciso esfregar um pouco de
pomada nele?"
"Na verdade," eu digo a ele, mordendo meu lábio inferior. "Está na
minha coxa." Eu iço minha perna sobre a bancada e depois levanto o meu
vestido para mostrar a ele. Meus olhos permanecem nos seus quando eu
passo meus dedos ao longo da minha coxa. Quando a ponta do meu dedo
roça minha calcinha, eu sacudo com entusiasmo. Sua expressão preocupada
escurece.
"Hannah, talvez você deva ir para a cama. Podemos ver se está melhor
na parte da manhã."
Eu massageio a área em questão e fico em lágrimas. "M-mas, dói
agora." Meu queixo treme e uma lágrima serpenteia para fora.
Ele passa a mão pelos cabelos em frustração, mas,
seus olhos permanecem colados à minha coxa como se ele
estivesse tentando descobrir o que fazer sobre isso. Um arrepio
de prazer ondula através de mim quando ele dá um passo adiante.
"Vamos ver", ele murmura e se ajoelha diante de mim por isso ele está
ao nível dos olhos na área em questão.
Um suspiro me escapa quando seus dedos fortes tocam a carne lá. Se
ao menos ele pudesse movê-los um pouco na direção oposta. Será que ele me
faria implorar como aquelas mulheres nos filmes pornográficos?
"Bem ali," eu digo a ele.
Seus dedos habilmente trabalham o músculo e as sobrancelhas
franzidas permanecem em concentração. Eu dou uma espiada e não posso
deixar de ficar excitada ao ver sua ereção na cueca. Ele está excitado,
esfregando minha coxa. Eu estou excitada também.
"Você se sente melhor?" Sua voz é tensa.
Eu agarro seus ombros para me equilibrar. "Um pouco."
Ele solta um suspiro de alívio quando eu largo meu pé de volta para o
chão. Quando ele vai levantar, eu aperto seus ombros. Nossos olhos se
encontram por um breve momento. Com meus dedos, eu toco sua dureza
através das boxers. Um silvo corre dele, e seus olhos se fecham. Ele me deixa
esfregar nele com o meu pé por alguns longos segundos antes dele se
levantar abruptamente.
"Não, Hannah." Seus olhos verdes brilham com fúria. "Você não deveria
ter feito isso."
Com toda a sua altura acima de mim, eu me encolho longe dele. No
campo de futebol, ele pode ser muito intimidante. Mas, assim? Ele é
aterrorizante.
"Sinto muito", eu sussurro.
Seus olhos passam sobre o meu corpo antes dele cerrar os dentes e
apontar um longo dedo para mim. "Isso nunca aconteceu."
Meu lábio treme e eu aceno.
"Você fala uma palavra disto a alguém e você vai ficar fora do time tão
rápido que você nem vai saber o que aconteceu. As pessoas não vão acreditar
em você, Hannah."
Nosso momento estava lá, e ambos sentimos. Ele estava duro sob o
meu toque. Seus gemidos e respiração me disseram que ele gostou. Eu quero-
o novamente.
"Phil", murmuro e egoisticamente chego para tocá-lo. "Eu quero você."
Ele bufa e dá um passo em minha direção, pegando meu pulso. Em
seguida, ele se inclina para frente, tão perto que penso que ele irá me beijar,
mas, apenas pronuncia suas palavras de ódio. "Você é uma criança. Eu não
quero você. Agora vá para a cama e se lembre do meu aviso."
A porta do banheiro range aberta e meus olhos encontram os de
Stephanie que nos surpreendeu. Seu nariz não está normal. Não, suas
narinas estão alargadas com raiva. Lágrimas surgem nos meus olhos como
eu temia e também me cegam. Ela me surpreende quando vem para dentro e
escava suas garras nos bíceps de Phil.
"O que está fazendo?" Ela exige. "Por que você está seminu aqui com
uma menina?"
Eu não sou uma menina.
"Você não sabe o que você está falando", ele responde com um
resmungo. "Ela teve um sonho ruim e fui consolá-la."
Stephanie atira-lhe um olhar mordaz. "Saia. Vou confortá-la."
Seus ombros tremem quando ele vai sair, mas, não antes de enviar-me
um outro olhar de advertência. Uma vez que ele se foi, ela me envolve em um
abraço. Eu preciso de um abraço após a rejeição. Eu sofri.
"Será que ele ... oh meu Deus ..." Ela para. "Será que o seu treinador,
um, tocou em você?"
Ele tocou minha coxa. Toquei seu pau.
"Não."
"Oh querida, graças a Deus. Parecia muito pior, suponho eu, da minha
parte", diz ela, com uma voz que sai rapidamente aliviada.
"Ainda me sinto terrível", eu admito. "Meu, uh, sonho era um pesadelo.
No meu sonho, alguém me machucava." Mas, meu sonho era realidade. Phil
me machucou na realidade.
"Ouça, querida", ela sussurra e me abraça novamente. "Você está
acordada agora. E se você precisar de alguma coisa, você vem para mim. Não
Phil. A maneira como ele estava aqui com você em nada, apenas sua cueca e
tocando-a, era inapropriado. Eu odeio pensar no que poderia ter acontecido
se eu não entrasse."
Eu poderia dizer-lhe a verdade. Aquecê-la com seu conforto. Deleito-me
com a forma como ela acalma o meu coração que ainda arde. Mas, não faço.
Porque sou egoísta.
Se eu contar o que aconteceu, não só Phil vai tentar me chutar fora do
time, mas, ele também pode ter sérios problemas. Em seguida, eles vão levá-
lo para a cadeia ou fazê-lo parar de treinar. Eu não seria capaz de vê-lo
novamente. Eu não sei se poderíamos ter outra chance de novo como tivemos
esta noite no banheiro.
Porque eu sou egoísta, eu minto.
"O treinador é um bom homem," eu digo a ela com firmeza. "Ele nunca
iria tirar proveito de uma menina." As palavras têm gosto de veneno na
minha língua, mas, eu digo elas de qualquer maneira. "Além disso, ele é um
homem velho. Ew."
Ela ri, e eu deixo escapar meu próprio riso louco.
"Eu gosto de você, Hannah."
"Eu também gosto de você, Stephanie."
Meus pensamentos desaparecem no ar no momento em que ouço
uma batida de dentro da casa. Gabe está andando em torno da cozinha
enquanto procura por alguma coisa. Gabe teria gostado de Stephanie eu
acho. Ela era uma menina muito ruim. Ainda me lembro do escândalo dela
acabar grávida do irmão mais novo de Phil. Isto colocou o nosso treinador
em um humor muito irritado por uma temporada inteira. Não foi até que ele
segurou seu "sobrinho" pela primeira vez que ele começou a relaxar. Ele
nunca fez contato visual comigo novamente, embora. E a única vez que ele
remotamente sorriu para mim foi quando a senhora Collins veio para o
campo e me deu um tapa.
Era um sorriso maroto.
Um sorriso que disse: Porra, eu sabia que você era problema.
Se ele soubesse a quantidade de problema em que eu estou agora ...
Eu saio da piscina e me seco. Uma vez que eu entro dentro da casa
fria, vejo que Gabe se apoiou no balcão com uma garrafa de Jack em seu
aperto.
"Você deve ir para a cama", diz ele, com a voz baixa e rouca.
Eu tremo diante de suas palavras. "Eu não estou cansada."
Ele inclina a cabeça para trás e abre os seus lábios que engolem um
gole do líquido âmbar. O seu pomo de Adão balança com o movimento.
Minha boca saliva querendo lambê-lo lá. Uma vez que ele engole, ele volta
seu olhar duro em mim, apagando o calor que estava acendendo dentro de
mim. "Tudo bem. Mas, eu não estou com disposição para cuidar de
crianças. Vai encontrar algo para fazer. Sem mim." Suas palavras me
esfolam. Me cortam e me fazem sangrar.
"Você é um idiota."
Ele sorri. Me faz lembrar do sorriso que Phil me deu naquele
dia. "E?"
Com um acesso de raiva, eu chego até ele e roubo
sua garrafa. Tomo um gole da coisa desagradável. Seus
olhos piscam com irritação quando eu tomo outro gole. Ele puxa a garrafa
de minhas mãos para que ele possa beber.
E assim começa a meia hora seguinte da nossa noite.
Olhares irritados.
Uma garrafa de Jack, rapidamente esvaziada.
Duas pessoas machucadas.
Um fogo que parece ser reconstruído a cada segundo que passa.
"Você se parece muito com sua mãe, é fodidamente perturbador", ele
deixa escapar, estreitando os olhos e olhando os meus seios ainda
escondidos na minha toalha. "Seus peitos são mais agradáveis, embora.
Você... nem tanto."
Eu salto me afastando. "Aposto que você gostaria que ela estivesse
aqui, assim você poderia fazer amor com ela. É por isso que ela é tão
especial? Você fez amor com ela e disse que ela era perfeita e merda?"
Seu riso é mais como um latido alto. "Ela era especial, porque eu fodi
ela assim como eu te fodi. Duro e sem desculpas. Sua mãe, ao contrário de
você, negou o quanto ela amava isso, porém. Infelizmente para Baylee, sua
buceta chorosa não podia mentir."
Rosnando com meu lábio para ele, eu balanço a cabeça em desgosto.
"Você é um porco."
"E você é uma psicopata."
Quando eu me lanço e o chuto, ele se lança sobre mim, rasgando
minha toalha do meu corpo em um movimento fluido antes de me apoiar
contra o balcão.
"A maçã não cai longe da árvore. Aposto que sua buceta está molhada
para mim agora, ela fica assim quando eu falo com você como se
você fosse um pedaço de merda."
"Talvez minha buceta esteja molhada porque eu estou
pensando sobre esfaquear você e enterrá-lo com sua
namorada prostituta, Maria," eu fervo.
Ele ri e seus olhos se iluminam com diversão. "Você está mal-
humorada pra caralho."
Suas palmas cobrem o meu peito. Quando ele se abaixa e chupa o
meu mamilo em sua boca, eu deixo minha cabeça cair para trás, apreciando
a sensação da sua língua sobre a carne sensível. Eu travo meus dedos em
seus cabelos enquanto ele beija meus seios.
"O que você fez com a minha mãe que a fez odiá-lo tanto?" A pergunta
sempre permanece em minha mente.
Sua respiração quente faz cócegas na minha carne. "Foi há muito
tempo, não sei se foi quando eu comi o traseiro apertado dela com um
pepino enfiado na sua buceta ou quando eu atirei no peito do seu precioso
pai. Eu não tenho certeza."
Suas palavras deveriam me perturbar. Mas, você não pode perturbar
o perturbado. Um riso começa na minha garganta e logo estou com dor na
barriga de tanto rir e com lágrimas escorrendo pelo meu rosto. Ele se afasta
com uma sobrancelha arqueada e um meio sorriso nos lábios.
"Eu entretenho você?" Ele brinca.
Eu aceno e guio a mão entre minhas pernas. "Você é tão louco quanto eu."
"Você só descobriu isso agora?"
Ele ligeiramente balança e eu rio novamente.
"Isso explica porque ela é 'alérgica' a pepinos," eu digo a ele, um
sorriso malicioso no rosto.
"Posso fazer você desenvolver essa ‘alergia’ também", ele ameaça,
mas, cai quando dá um sorriso.
Colocando o meu dedo sobre os lábios, murmuro minhas palavras
feias. "Você poderia tentar."
Eu oficialmente sei qual seria a sensação de ter dois homens ao
mesmo tempo. Gabe não foi suave ou amoroso quando ele fodeu minha
bunda com um vegetal congelado na minha buceta. Ele não me assegurou
que tudo ficaria bem. Ele não fez qualquer tipo de promessa vazia.
Ele só me fodeu até que gozei com tanta força que entrei em colapso.
O tempo todo, eu imaginava que era o pau congelado de Phil15 dentro
de mim enquanto Gabe entrava na minha bunda. Como uma fantasia que
iria acontecer apenas em meus sonhos. E, oh, que sonhos bonitos.
Depois que terminamos e limpamos, ele não parava de rir de mim. Eu
estava irritada, mas, não podia deixar de ficar contente com sua diversão
juvenil.
Ele disse que eu era boa demais para ser verdade.
Nada além de sua própria fantasia ganhando vida.
Foi então que, em nossa perfeita neblina pós sexual, dei a ele o que
ele queria.
"Eu quero que você seja feliz. Quando o verão acabar, vamos pegar
sua garota e trazê-la para casa conosco."
Depois que eu disse essas palavras, Gabe virou-me mais e fez amor
comigo tão doce, que me fez chorar. Com os nossos dedos entrelaçados,
enquanto ele empurrava para dentro de mim e nossos olhos conectados,
sussurrou promessas que espero que ele possa manter.
Sobre para sempre.
Sobre família.
Amor.
Nós.
"Isso não acabou, baby", ele me assegurou. "Isto está
apenas começando."

15 Personagem do filme Frozen.


Três semanas e meia mais tarde...

NÓS ESTAMOS FORA.


Saímos há cinco dias.
Eu vou matá-la.
Acariciando seu cabelo loiro enquanto ela está com a cabeça no meu
colo, planejo o meu próximo passo. Há sempre empresas mexicanas on-line
de drogas. Ou, eu poderia fazer uma identidade falsa para ela, para que
pudéssemos ver um médico. Mas, o teste pode demorar mais tempo do que
podemos pagar. Eu não preciso deles para desperdiçar um tempo
fodidamente precioso tentando diagnosticar a minha menina. Eu já sei o
que ela precisa. Ela precisa do maldito Clozapine e Celexa ou irei sufocá-la
até a morte.
Quando ela está no alto feliz e apaixonada, a menina fode
como uma deusa e não podemos ter o suficiente um do
outro. Mas, quando ela atinge seus pontos baixos, me
preocupo que ela vá cortar minha garganta durante o sono. Ela é
imprevisível. Ela é instável. Ela é uma filha da puta louca.
Vou ter que fazer algo que realmente pode ser perigoso para nós dois.
Vou ter que ir até o War.
Claro, o filho da puta provavelmente quer pôr uma bala na minha
cabeça, embora eu duvide que o falsário teria estômago para isso. Hanna
vale a pena qualquer merda que eu tenho que passar, preciso dela bem e
inteira novamente. Eu fui um idiota achando que ela poderia ficar sem os
medicamentos. Eu não tinha ideia da profundidade da sua doença mental.
"Eu amo esse filme", diz ela suavemente, seu dedo desenhando
corações no meu joelho. "É tão romântico."
Eu sorrio e levanto uma sobrancelha. "Drácula é romântico? Ou Luke
Evans é apenas sexy? Você meio é atraída pelos vilões."
"Vilões também precisam de amor", ela retruca.
Sim eles fazem.
E na nossa história, nós dois somos os filha da puta dos violões.
"Menina doce?"
"Mmm?"
"Eu quero levá-la em uma viagem. Podemos ir nadar naquela praia
isolada. Desta vez vou deixar você me foder", eu falo com um sorriso.
Ela se senta e me dá um olhar preocupado. Suas sobrancelhas se
curvam, enquanto ela morde o lábio inferior e tira um cabelo do rosto antes
de falar. "Por quê? Isso é muito perto de casa. E se alguém nos reconhece?"
Eu corro o meu polegar ao longo do seu lábio inferior. "Nós ficaremos
bem. San Diego é uma cidade grande. Além disso, preciso pegar uma coisa
para você, enquanto nós estivermos lá."
Suas pupilas dilatam, por um momento, a raiva
cintilando em seus olhos. "O que?"
"Seus malditos remédios."
Ela torce o nariz e morde o lábio. "Eu não preciso deles. Estou bem,
tá?" Seus dedos finos passam pelo seu rosto. E hoje, ela está bem. Muito,
fodidamente bem. Eu gostaria de ter ela assim o tempo todo. É quando ela
não está bem, que é o problema. Seus altos e baixos são muito extremos.
Precisamos equilibrar isto.
"Eu te amo", asseguro-a. "Você sabe disso. E é por isso que estou
fazendo isso por você. Confie em mim, baby."
Ela atravessa meus quadris e envolve seus braços sobre os meus
ombros. Seus lábios estão fazendo beicinho, mas, seus olhos me dizem que
ela vai ceder. "Como você está pensando em conseguir a minha medicação?"
Fecho os olhos e solto um suspiro. "Vou ter que entrar em contato
com o seu pai."
"Não."
Abrindo os olhos, eu olho para ela. "O que quer dizer não?"
"Você não vai machucá-lo."
Eu pego sua bochecha e arrasto o meu polegar ao longo do seu lábio
inferior. "Eu juro, linda, não vou machucá-lo, porra. Ele pode tentar me
machucar, mas eu não vou tocar num fio de cabelo daquela maldita cabeça.
Ele pode renovar a sua receita, e me dar ela até que eu possa providenciar
sua nova identificação e médico. Nós temos que fazer isso."
Ela franze a testa. "Papai pode envolver a polícia. O que acontece se
eles te prenderem? Eles vão nos separar. Eu não posso viver sem você.
Estou feliz pela primeira vez na vida."
"Eu vou tomar cuidado."
"Você não conhece o meu pai. Ele é inteligente e pode invadir
qualquer rede de computadores. Se não estivéssemos no meio do nada, eu
não tenho nenhuma dúvida de que ele já teria me encontrado."
Há um tempo atrás, ele levou a minha Baylee e
tentou se esconder de mim. Mas, encontrei-os. Eu sempre
faço. E nunca me encontraram novamente. Eu tenho isto.
"Vamos fazê-lo funcionar. Eu prometo."

"Olá?" A voz profunda responde.


Encosto-me na merda do telefone público com os meus olhos sobre
Hannah. Ela queria um picolé de cereja na loja de conveniência. Em vez de
misturar-se, ela está chamando a atenção de cada homem que fodidamente
passa por ela. Seu cabelo loiro sopra ao vento enquanto ela chupa o picolé
vermelho como se fosse a fodida coisa mais deliciosa que já passou pelos
seus lábios. O vestido curto que ela está usando balançando ao vento, e
juro por Deus, se algum idiota se aproximar da minha menina, vou quebrar
a cara dele no estacionamento.
"War?"
Um grunhido em resposta. "Gabe?"
"Nós precisamos conversar," eu digo a ele sem rodeios. "Sobre
Hannah."
"Jesus Cristo", ele sibila ao telefone. "É melhor ela estar bem."
Posso ouvi-lo teclando no seu computador. O filho da mãe está
provavelmente tentando triangular o meu local ou alguma merda. "Pare de
tentar encontrar-nos", digo a ele. "Nós estamos indo até você."
"Você está trazendo ela para casa?" A surpresa é evidente em sua voz.
"Foda-se. Ela não quer voltar para casa. Mas, nós precisamos de algo
que pertence a ela."
Ele permanece em silêncio.
"Eu preciso de você para reabastecer suas prescrições.
Hoje."
"Ela esteve sem eles por alguns dias", ele suspira. "Ela está bem? Ela
tentou se machucar?"
Eu penso sobre o cadáver inchado de Maria. E ela ainda estava
tomando os remédios. Eu não quero nem pensar em Hannah no seu pior.
"Ela não tentou se machucar. Ela está segura e feliz. Mas, tenho
medo de que eu não possa mantê-la dessa forma o tempo todo sem eles."
Ele deixa escapar um suspiro de frustração. "O que eu deveria fazer?
Apenas ceder os remédios da minha filha e rezar para que você não atire no
meu peito de novo?"
Eu sorrio. "Não seja uma buceta. Isso foi há quase duas décadas.
Você viveu. E sim, isso é exatamente o que eu quero."
"Queremos vê-la. Para falar com ela."
"Não vai acontecer."
"Por que não?" Ele exige.
"Porque não sou estúpido. Você vai tentar convencê-la a voltar para
casa."
A linha fica em silêncio. "Ela não pode voltar para casa."
Nisto eu sorrio. "Uau, cara, ela realmente era demais para você lidar
como ela disse. Pobre garota. Posso lidar com ela, porra."
Ele rosna novamente. "Eu posso lidar com ela muito bem. Eu amo
minha filha. O problema é", ele diz humilde. "Ela é procurada pelo
assassinato de Alejandra Cruz-Diaz. O marido de Alejandra é procurado
também. Suas impressões digitais estavam por toda a casa e na arma do
crime. Isso é muito ruim para ela."
Meus olhos voam para a Hannah. Ela está sentada sobre o capô do
carro, parecendo o mais fino ornamento que um homem já viu. A
menina se sobressai como uma ferida no polegar. Se ela está
sendo procurada, eu preciso escondê-la.
"Ok, então nós nos encontramos em privado. Como sei
que você não irá nos prender?"
"Porque vou sozinho. Eu não posso dizer a Baylee. Ela vai ficar louca
e querer trazer um exército contra você. Eles vão levar Hannah longe de
nós", ele cospe. "Colocando-a em uma cela onde ela não poderá sobreviver.
Ou, vão querer interná-la numa instituição. Nós demos voltas e voltas ao
redor disto. Hannah precisa de amor. Isso é o que minha filha precisa. E eu
deveria acreditar que você de todas as pessoas foi quem encontrou uma
maneira de alcançá-la? Que você tem algum tipo de amor fodido por ela?"
Sorrio. Eu tenho um amor fodido por ela. "Parece que você não tem
muita escolha na matéria", digo-lhe, meu tom presunçoso. "O que acha de
Coronado Beach?"
Ele amaldiçoa, e eu meio que esperava que ele desligasse.
"Tudo bem," responde. "Eu posso conseguir os medicamentos esta
manhã e encontra-los a tarde. Vou vê-la, apesar de tudo. Você só terá os
remédios se eu puder abraçar minha filha."
Aborrecimento passa através de mim, mas, eu cedo. Ele é seu pai
depois de tudo. Eu faria qualquer coisa agora para abraçar minha própria
filha. "Combinado."
"Como sei que você não vai se cansar dela? Assim como todos as
outras? Me prometa que vai trazê-la para casa antes de fazer qualquer coisa
estúpida." Seu apelo é feito para ser ameaçador, mas, está cheio de
devastação.
"Eu não vou levá-la para casa e não vou machucá-la. Mas, posso lhe
dar algo em troca. Por garantia."
"Estou ouvindo."
"Encontre minha filha. Gabriella Cruz-Diaz. Leve-a a algum lugar, eu
preciso encontrá-la. Ela deve ir para casa comigo e Hannah."
Ele bufa. "E como isso é uma garantia para mim?"
"Porque se você encontrá-la, então vou deixá-lo ver sua
filha novamente. E se precisarmos de mais medicação, vou
deixar você vê-la novamente. E se você for realmente um
bom menino, War, posso deixá-lo vê-la de vez em quando. Não foda isso.”
"Eu posso trabalhar com isso. Vejo-o em poucas horas."

O filho da puta disse que ele estaria sozinho.


Eu deveria saber melhor.
"É o Ren com o papai?" Hannah pergunta, protegendo os olhos do sol.
Quando chegamos à praia mais cedo, nós tínhamos decidido passar o
dia nela enquanto esperávamos. Fodi ela no oceano com as pessoas
nadando em volta. Foi quente e ousado. E minha doce menina não se
importava que tivéssemos espectadores. Ela só gemia e implorava por um
orgasmo até que a silenciei com beijos.
Apenas para não chamar a atenção para nós mesmos.
"Eu disse-lhe para vir sozinho", murmuro com um grunhido enquanto
vou até nossas bolsas onde minha 9 milímetros está escondida dentro. Eu
me seco e visto minha camisa, sem afastar os meus olhos da dupla.
War é cauteloso, seus olhos preocupados procurando pela praia
lotada. Seu menino Ren está com uma careta irritada, mas, determinada
em seu rosto, claramente o mais durão dos dois enquanto ele segue atrás.
Apenas depois que o olhar de War encontra Hannah, se enxugando ao meu
lado, que ele visivelmente relaxa.
Assim que ele a vê, seus olhos fixam em mim. A apreensão
desaparece do seu rosto e suas sobrancelhas se curvam com raiva. Ele se
parece com um superprotetor pronto para espancar quem até mesmo
respirando o mesmo ar que sua filha. Seu pequeno filhote atrás
dele já tem suas garras para fora.
Muito ruim para os pequenos ursos...
Sua Goldilocks16 é um dragão filho da puta.
Soltando fogo pelo nariz, uma completa besta psicopata, imprevisível.
E ela simplesmente aparece como uma maldilta modelo de maiô.
"Hannah," War chama, os olhos em sua filha.
Ela solta um suspiro, e para minha grande consternação, corre para
o seu pai. Seu bonito traseiro balança em seu minúsculo maiô. Meu pau
empurra na minha sunga com a visão.
Seus braços envolvem o pescoço do seu pai no momento em que se
aproxima dele, e ele a puxa para ele em um abraço apertado. O menino está
por trás deles, seu olhar ameaçador se foi, e juro que o pequeno buceta
parece que poderia chorar.
Marchando pela areia até eles, eu levanto o meu queixo para
cumprimentá-los. O olhar de War voa para mim e suas narinas dilatam com
fúria.
"Você simplesmente não morre, não é?" Ele rosna, todo o seu corpo
rígido. "Uma maldita barata."
Hannah se afasta dele. "Pai, seja agradável."
A mandíbula de War aperta e o menino cerra suas mãos ao lado dele.
"Onde estão os remédios?" Exijo, cruzando os braços sobre o peito
ainda molhado. "Você não está faltando com a palavra está?"
Ele estala seu olhar para o seu filho e balança a cabeça. "Não", ele
bufa. "Eles estão no carro."
"Han, volte para casa com a gente", Ren murmura, quase inaudível
para ela. "Não é tão tarde."
As características de War suavizam em devastação. "Ren, nós
conversamos sobre isso. Ela não pode voltar para casa."
Sorrindo para eles, seguro o pulso de Hannah e a
puxo para mim, ela fica nivelada com o meu peito. Ambos

16 Uma heroína de conto de fada.


War e Ren olham para mim com os meus braços em volta de sua cintura
nua.
"Você ouviu isso, doce menina?" Eu sussurro com um hálito quente
em seu ouvido. "Você não pode ir para casa. Você quer ir para casa?"
Ela balança a cabeça e se vira para olhar para mim. Eu planto um
beijo molhado nos seus lábios grossos, só para irritá-los.
"Você pode por favor não esfregar isso na nossa cara?" War rosna.
"Eu o amo", proclama Hannah. "Nós não estamos tentando deixar
você louco."
War passa os dedos pelo cabelo e lança um olhar cauteloso pela
praia. "Foi você? Você matou aquela mulher?"
Ela congela em meus braços. "Que mulher?"
"Alejandra Cruz-Diaz."
Eu assisto War quando ele estuda-a. Seus olhos direto no rosto dela,
avaliando o seu bem-estar. Ele puxa os lábios em uma careta decepcionada.
Eu posso ver que ele não precisa que ela responda para saber a verdade.
Ele sabe que, sem sombra de dúvida, sua filha matou a minha mulher. Por
mais que esse pensamento o esmague, ele ainda vai proteger ela. Eu odeio
admitir isso, mas ele é um bom pai. Ela merece um bom pai.
E agora ela merece um homem que pode levar a tocha em seu lugar.
Eu sou um bom pai também.
Mas, sou um homem muito mau.
Ainda bem que ela é uma menina muito ruim.
"É só..." Ela suspira, seu corpo tenso em meus braços. "Eu não sei o
que aconteceu, pai. Ela teria tentado nos parar."
War fecha os olhos, e Ren volta para o carro. Eu
mantenho meus olhos sobre o menino, no caso dele tentar
fazer algo estúpido.
"Ouça-me," War diz, sua voz profunda e quebrada, quando ele
alcança sua mão. "O que você fez foi horrível. E querem prendê-la assim
que puderem encontrá-la. Mas, não posso pensar no que aconteceria a você
se fosse para a prisão. Eles te machucariam."
Ele a puxa do meu aperto, de volta para seus braços.
"Sinto muito, papai", ela diz com um soluço, os braços delgados
apertados ao redor de sua cintura. "Eu não queria."
Nós todos sabemos que ela pretendia. Pequena menina mentirosa.
"Eu sei", ele murmura enquanto acaricia seu cabelo molhado. "Eu
vou fazer de tudo para mantê-la segura. Ele é bom para você? Agora é a
hora de me dizer a verdade. As pessoas estão em toda parte. Se ele te
machucar, eu vou encontrar um lugar seguro para mantê-la. Estou
morrendo de vontade de mandá-lo para a prisão onde ele pertence."
Ela levanta a cabeça para olhar para ele. "Ele me entende. Assim
como você faz às vezes. Mas, ele me entende o tempo todo. Além disso, ele
me protege. Quando você e mamãe estavam na Itália..."
Seu corpo treme de tristeza. Estou tentado arrancar ela dos seus
braços para que eu possa segurá-la. Em vez disso, eu deixo ele ter a porra
do momento com sua filha.
"Será que a mamãe lhe disse o que esses homens fizeram para mim?"
War deixa escapar um estrangulamento truncado e ele segura seus
ombros para olhar para ela. "Ela disse que eles agrediram você."
"Sexualmente", ela sussurra. "E Gabe me salvou. Ele matou-os para
me proteger. Ele vem me protegendo desde então. Às vezes, até de mim
mesma."
Com a última resposta, o ombro de War caiu. "Eu sinto muito, baby."
Com as costas das mãos, ela limpa as lágrimas e vem
para debaixo do meu braço, pressionando sua bochecha
quente contra o meu peito. "Estou feliz agora, pai."
O olhar de War encontra o meu, e ele enfia a mão no bolso. Puxa um
telefone e oferece-o para mim, eu balanço minha cabeça.
"Eu não sou idiota. Você não vai nos acompanhar." Eu sorrio para
ele.
Ele faz uma carranca e empurra-o para mim novamente. "Isso é para
que eu possa avisá-lo se as autoridades souberem onde ela está. Eu invadi
a rede da polícia de San Diego e estou seguindo o progresso do seu caso. É
também para informá-lo quando eu localizar a sua filha. E, sim, também é
assim que eu sei onde diabos minha filha está no caso de precisar vê-la.
Então pegue o telefone e não destrua-o. Você terá os remédios, e nós dois
temos a nossa garantia."
Pego o telefone de sua mão e olho para ele. "Encontre Brie. E me
ajude, se você estragar isso, você vai pagar caro." Mostrando os dentes para
ele, eu deixo a ameaça das minhas palavras veladas afundar. Para efeito, eu
deslizo minha mão em torno da garganta de Hannah suavemente. Seus
olhos voam para baixo por um breve momento antes deles estarem de volta
em mim.
"Eu vou encontrá-la. E não vou te ferrar."
Sorrindo ferozmente para ele, eu aceno. "Você acabou de fazer um
pacto com o diabo."
Uma semana depois…

"ME CONTE UMA HISTÓRIA," murmuro enquanto limpo a baba e os


restos de esperma do meu lábio inferior. Seus olhos ficam com um certo
brilho pelo resto do dia quando eu acordo ele com um boquete.
"Que tipo de história?" Ele questiona.
Eu rastejo meu corpo quase nu de volta para a cama e me aconchego
contra o seu peito. Seus dedos entram através do meu cabelo,
desmanchando os emaranhados por dormir.
"Uma história sobre meus avós."
Ele ri. "Mais sobre o Viking e seu anjo?"
"Sim."
"Tony e eu não nos dávamos muito bem no início. Era sua
mãe e avó quem o trouxeram até mim no começo. Eu tentei
com um filho da puta. Cara, como eu tentei. Mas, cada vez
que pensei que estávamos bem, ele dava algum aviso ou
comentário malicioso. Eu realmente estava perto de desistir
de uma amizade com o seu traseiro quando..."
Eu levanto o olhar para o seu rosto. O sorriso cai, e seus olhos
escurecem. Seu rosto fica tenso quando ele se lembra.
"O que aconteceu?"
"Amigos do meu pai apareceram." Ele suspira e esfrega o rosto com a
palma da mão. "Lance, Gordon, e Jack. Eles queriam me incluir em um
novo empreendimento que estavam trabalhando."
"Isso é bom, certo? Você disse que estava quase sem dinheiro."
Um grunhido faz barulho em seu peito. "Ainda havia uma questão
com alguns ativos – uma tonelada de merda para ser franco - que eu tinha
herdado do meu pai. As contas foram criadas de tal forma que eu só iria me
tornar um administrador quando tivesse um filho. Eu sabia que era uma
besteira e que não voltaria a ver um centavo desse dinheiro. Mas, eles
sabiam do dinheiro, que estava próximo."
"Você tem Brie agora," eu ofereço.
Ele ri. "Eu também tenho milhões do seu pai. Não preciso desse
dinheiro."
"Mas, você fez, Gabe. Você precisava naquela época."
Seu corpo fica tenso debaixo de mim. "Isso eu fiz."
"Então o que aconteceu?"
"Nós estávamos sentados na minha sala e eu lhes disse que iria
pensar sobre a sua oferta. Eles queriam levar a merda de tráfico sexual a
um nível totalmente novo, fóruns on-line escondidos na web. Lugares onde
os homens pudessem fazer compras para praticamente qualquer tipo de
sexo que quisessem. Putas velhas. Mulheres gordas. Grávidas. Meninas."
Entorno o meu lábio em desgosto. "Grosseiro."
"Ao mesmo tempo, eu poderia me juntar ao seu
arriscado negócio ‘grosseiro’. Mas, eu estava muito
encantado com Lynn e sua filha para sequer me preocupar
com essa merda na época. Eu disse a eles o máximo. Eles
provavelmente teriam saído se não fosse por Baylee aparecendo, como de
costume, se empinando para mim com seu pequeno maiô roxo, me
implorando para levá-la para a piscina. Eu vi os seus olhares famintos
sobre ela. Ela era a porra de uma criança, e esses velhos lambiam seus
lábios como se ela estivesse num maldito menu."
Sua mão segura o meu cabelo, mas, não puxa. Minha calcinha, a
única coisa que estou usando, fica molhada com o seu aperto possessivo
sobre mim.
"Eu disse a eles para sair. Que tinha feito planos com os meus
vizinhos e que era hora de ir. Gordon simplesmente não parava de olhar
para ela com seus olhos redondos. Perguntou se ela queria vir sentar no
colo dele. Eu queria bater na porra do seu rosto."
"Ela fez?"
"Foda-se, não!" Ele ruge, um grunhido possessivo sai através dele.
"Eu mantive-a em meu colo, onde ela pertencia. Jack falou sobre como as
pequenas loiras eram suas favoritas. Poderíamos fazer uma bolada. Para
que reconsiderasse a sua oferta. Quando recusei e ameacei puxar cada um
dos seus traseiros velhos até o seu carro pelas suas malditas gargantas, a
situação agravou."
"Será que eles feriram ela?"
"Eles tentaram, porra. Gordon puxou uma arma da sua pasta e
apontou para mim. Baylee estava muito envolvida na tentativa de trançar o
cabelo, de costas para eles. Ela não tinha nenhuma ideia do caralho. Esses
idiotas me disseram para colocá-la em seu carro. Que eles iriam
fodidamente levá-la de mim."
"Você estava com medo?"
"Eu estava fodidamente petrificado!"
"Será que eles levaram ela? Levaram minha mãe de
você?"
Ele sorri, e o tom escuro, pecaminoso suaviza. "Eu dei-
lhe um beijo na cabeça e lhe disse para ir jogar Mario no meu
quarto. Que estaria lá em breve - depois que eu tratasse de alguns negócios
com os homens. Assim que a porta do quarto se fechou, eu me levantei. Se
eu tivesse que fazer, ia levar os três para fora."
A sala fica em silêncio. Seu corpo visivelmente sacode com raiva.
"O idiota ainda tinha a arma apontada para mim quando o Viking
estourou através da porta da frente, um olhar assassino no rosto. Ele não
gostava de sua menina brincando sozinha comigo. Bastou um olhar
significativo para Tony e depois sacudir o meu olhar para trás em Gordon
para ele entender a situação. Seu avô era perspicaz. Como se na sugestão,
ele se lançou para Jack enquanto eu me lancei em Gordon. A velho fodido
não disparou um tiro. Meu punho quebrou seu nariz no momento do
impacto e arranquei a arma de suas mãos. Eu estava quebrando ele quando
alguém me segurou com um estrangulamento pelas costas. Fodido Lance.
Sempre meio que olhei para ele como uma figura paterna. Inferno, seu filho
e eu costumávamos ser amigos. Os amigos do meu pai era a única fodida
família que eu tinha, e eles se voltaram contra mim. Por dinheiro. Lance era
o administrador de todas as contas. Se algo vier a acontecer a mim, ele
lidaria com a apropriação de fundos. E desde que eu não iria deixá-los usar
o meu dinheiro, eles planejavam tomar o assunto em suas próprias mãos."
"Será que te surpreendemos vovô?"
Sua risada, desta vez, é bem-humorada. "Um Viking e um monstro?
Três homens velhos nunca tiveram uma chance. Seu pai puxou Lance de
cima de mim e começou a bater nele. Quando os três estavam gemendo e
incapacitados, ele me ajudou a carregá-los até o porta-malas do carro. E
colocar os três filhos da puta dentro."
"Meu avô ajudou você? Por que ele fez isso? O que aconteceu com os
homens?" Eu questiono.
"Nós buscamos sua mãe no quarto e mandamos ela de volta
para sua mãe. Então, ele me seguiu em seu carro. Eu dirigi e
dirigi até o norte do estado onde encontrei uma antiga
propriedade do meu pai que Lance tinha ‘comprado’ de mim.
Eu ainda não tenho certeza se eu vendi para ele por um preço
justo ou não - meu palpite é o último. Os idiotas estavam gritando e
implorando no porta-malas."
"O que vovô disse?"
"Quando saímos, ele perguntou o que os homens queriam. Eu disse a
ele sobre o negócio de tráfico sexual que queriam começar. Eu também
disse a ele como olharam para Baylee. Como eles queriam toma-la e
machucá-la. Seu rosto estava vermelho brilhante com fúria, e ele
concordou. Esse episódio foi o início da nossa amizade. Ele entrou no carro
e esperou por mim. Eu coloquei uma pedra no pedal do acelerador de seu
carro e os enviei cambaleando para dentro do lago isolado para se afogar.
Nós nunca falamos de novo, mas, Tony esteve a minha volta daquele dia em
diante. Eu assisti a sua filha e esposa, e ele olhou por mim. Ele se tornou
meu melhor amigo. Meu fodido irmão."
Eu deslizo uma perna pela sua cintura e prendo sua cabeça com
meus braços. Meu cabelo longo, confuso cai, fazendo cócegas no seu rosto.
"Estou feliz que você o matou."
"Por quê? Porque eram homens maus? Eu sou um homem mau
também, menina doce."
Eu sorrio e belisco o seu nariz. "Não, porque ele fez você e meu avô se
aproximarem. Porque deu-lhe um melhor amigo. Meu avô sabia que você
iria cuidar de suas meninas."
Ele fica sereno e seus olhos se fecham. "Eu ainda sinto falta daquele
fodido Viking. E o anjo." Ele solta um suspiro. "E a sua mãe."
Eu endureço com as suas palavras. "Eu pensei que você me amava."
"Eu te amo."
"O que você faria se alguma vez você a visse novamente? Você quer?"
Eu sondo, garras de ciúme me atravessam.
"Eu tenho você. Eu não preciso de Baylee mais."
"Mas, e se ela quisesse você. E se ela aparecesse nua agora? Você
transaria com ela?" Minha voz treme e lágrimas surgem nos meus olhos.
"Hannah," ele rosna em advertência.
Uma lágrima desliza e pousa em sua testa. Nossos olhos se
encontram. Seu olhar escuro me penetra.
"Você vai amarrá-la e levá-la no traseiro, como nos velhos tempos?"
Minha voz está fria. "Você gostaria de ouvi-la gritar e implorar?"
Seu pau se mexe abaixo de mim.
"Não."
A raiva surge através de mim.
"MENTIROSO!" Eu cerro minhas mãos e começo a bater no seu rosto.
"Seu pau ainda quer ela!"
Antes que eu possa dar outro soco, seus dedos fortes estão apertando
minha garganta. Eu assobio, agarrando os dedos para ele me soltar. Ele me
vira de barriga, pressionando meu rosto para baixo no colchão. Eu me
contorço e grito e agarro na cama.
"Meu pau quer você, sua maldita psicopata", ele ferve. Sua outra mão
rasga minha calcinha pelas minhas coxas e puxa para longe. Ele empurra
seu joelho entre as minhas pernas e me abre para ele. Deixo escapar um
grito furioso quando ele bate o seu pau duro para minha mãe - em minha
buceta ainda molhada.
"Pare com isso! Eu te odeio!"
Ele resmunga e puxa o meu cabelo, me puxando para trás. "Você me
ama, você está mentindo cadela!"
Um gemido traidor sai da minha garganta quando ele bate em mim.
"Foda-se!"
Sua risada envia ondas de prazer através de mim. Ele
me bate levemente, como o selvagem que é, até que eu gozo
ao redor do seu pau com um gemido. Mal posso banhá-lo
com minha excitação, ele sai e, em seguida, bate na minha bunda.
"Ahhh!" Eu guincho. A intrusão súbita me deixa sem fôlego, lágrimas
escorrendo pelo meu rosto. "Você está me machucando!"
Ele geme enquanto me fode sem abrandar. "Bom!" Ele rosna. "Você
merece por ser uma cadela ciumenta. Você sabe que é você. Sempre será
fodidamente você. Portanto, resolva essa merda já. "
Você sabe que é você.
Sempre será fodidamente você.
Suas palavras têm o efeito pretendido, e eu relaxo. Com cada impulso
que o seu pau enorme enche a minha bunda, eu fico cada vez mais perto de
outro orgasmo. Este é um orgasmo da alma. Toda o meu corpo tem
espasmos com prazer. Meu único pensamento sobre ele.
Você sabe que é você.
Sempre será fodidamente você.
Eu gemo de alívio quando sua semente quente bate dentro de mim.
Seu pau parece dobrar de tamanho, ameaçando me rasgar em dois. "Gabe!"
Ele geme o meu nome enquanto goza. Quando seu pau para de
latejar, ele desliza para fora de mim e me esmaga com seu corpo. Deixo
escapar um gemido quando sua boca encontra meu pescoço.
"Eu amo você, menina doce. Nunca mais esqueça, porra. Controle
essa merda de ciúmes, ou vou puni-la até que você não possa andar. É isso
que você quer?"
Balançando a cabeça, dou-lhe a resposta que ele deseja. "Não."
"Boa menina."
Você sabe que é você.
Sempre será fodidamente você.
"Eu só me preocupo que alguém vai tirar você de
mim. Eu me preocupo que não sou tão boa quanto minha
mãe. Que você sente falta dela." Minhas palavras honestas levam ele a fazer
uma pausa.
"Ninguém nunca vai tomar minha menina longe de mim, entende?"
"OK."
"E eu sinto falta da sua mãe. Mas, isso não muda o que sinto por
você. Você é meu mundo", ele murmura.
Você sabe que é você.
Sempre será fodidamente você.
Você é o meu mundo.

"Gabe!" Eu grito.
Ele salta para fora cozinha, a preocupação pintando o seu rosto. "O
que foi?"
"O telefone está tocando. É o meu pai."
Um gemido lhe escapa quando ele responde. "War."
Toda irritação deixa o seu rosto quando ele ouve. Ele me dá uma
rápida olhada antes de seguir para a porta de trás. Eu vejo da janela
enquanto ele caminha ao longo da piscina. Balançando a mão no ar, ele
parece gritar com o meu pai pelo telefone.
Será que é a polícia?
Será que vão me levar para longe dele?
Eu ainda estou congelada de medo do que está por vir
quando Gabe passa pela porta com o telefone estendido para
mim. "Aqui."
Confusa, eu pego o telefone e coloco-o ao meu ouvido. "Eles estão
vindo para mim, papai?"
Um suspiro sai na outra extremidade. "Não, baby. Eles não estão indo
para você."
"Eu estava assustada."
"Não tenha medo. Eu estava dando informações a Gabe sobre sua
filha. Mas, eu quero te ver. Estou indo para o Arizona."
Minha barriga estremece. "Você está trazendo Ren ou Calder?" A
esperança na minha voz é evidente. Então, minha voz cai. "Você não está
trazendo mamãe com você está?"
Ele suspira, claramente frustrado. "Sua mãe ainda não sabe que fiz
contato com você. Nem Calder. Vou levar Ren novamente, embora."
Eu sorrio ao saber que meu pai está mantendo nosso contato em
segredo dela. Ela só iria tentar estragar tudo, fazendo Gabe ir para a prisão.
Mamãe iria me destruir, tentando destruí-lo.
"Amo você, papai."
"Eu também te amo", ele me assegura, adoração inundando sua voz.
"Vejo você amanhã."
Quando eu desligo, me viro para ver Gabe encostado no balcão. As
palmas das mãos se esfregando, seu rosto em frustração.
"O que está errado?"
Seu olhar escuro levanta para os meus e as sobrancelhas franzem.
"Tudo."
Saltando para ele, eu me jogo em seus braços. "Conte-me. Papai
parecia bem ao telefone. Ele estava mentindo?"
Seu corpo está tenso e seu coração está acelerado no seu
peito. "Não é sobre nós. Trata-se de Brie."
Irritação passa através de mim. "O que tem ela?" Eu tento conter o
tom mordaz, mas, sei que ele sente a dureza na minha voz.
"War encontrou uma brecha. E", ele sopra contra o meu cabelo, "é
muito fodido. Muito fodido, menina doce."
Levantando minha cabeça, eu procuro seus olhos castanhos. Com as
sobrancelhas curvadas em frustração, ele demonstra em cada linha a sua
idade. Linhas se curvam nos cantos dos olhos, e linhas maiores estragam
sua testa. Dando-lhe um sorriso encorajador, eu corro meus dedos pelo seu
cabelo. Fios cinzas aparecem em suas têmporas.
Ele é uma raposa prateada.
Meu velho sexy.
Delicioso.
"Hannah".
Afastado meu torpor, pergunto. "O que?"
"Você tomou o medicamento hoje?"
Revirando os olhos, me afasto dele, mas, ele segura meus braços com
força suficiente para me contundir. "Sim, papai," eu inteligentemente me
solto.
Irritação transparece em seus olhos, e imediatamente me odeio por
escolher sempre os momentos errados para deixar minha loucura aparecer.
"Eu sinto muito. O que está acontecendo com Brie?" Eu sorrio
docemente para ele e pisco.
Ele me puxa para ele num abraço de urso. "Alguma fodida família rica
está tentando adotá-la. Isso está errado." O desespero em sua voz faz meu
peito doer. "Ela tem quinze anos. Quem diabos quer adotar uma menina de
quinze anos de idade?"
"Mas, você é o pai dela. Eles não podem simplesmente
fazer isso de qualquer maneira."
"Johan Cruz-Diaz está listado como seu pai em sua
certidão de nascimento. Johan Cruz-Diaz está procurado por
conexão com o assassinato de sua esposa. Ou seja", ele solta um huff, "até
encontrarem seu atestado de óbito que é de antes de Brie nascer. O Estado
da Califórnia não tem nenhuma documentação legal do seu verdadeiro pai."
Uma pequena corrente de excitação passa através de mim. "O que
isso significa?"
"Isso significa que a única maneira que posso pegar ela é me
submeter a um teste de paternidade. Mas, assim que eu fizer isso, uma vez
que a polícia está fortemente envolvida, eles vão prender a minha bunda e
me jogar na prisão. Eles encontraram os corpos daqueles fodidos caras que
te estupraram. Não levará muito tempo antes de ligarem essa merda a mim
também. Felizmente, seus pais têm mantido silêncio sobre o que eles sabem
sobre 'Johan' e têm fingindo inocência, porque eles sabem que no momento
em que falar algo sobre o que aconteceu com Baylee e eu no passado, essa
merda vai ser nacional. Se isto for nacional, estamos fodidamente ferrados.
Eles estão tentando protegê-la, mas, isso significa proteger-me também."
Só eu e Gabe ...
"Sinto muito", eu digo-lhe, meu lábio inferior treme. Mas, não me
arrependo. Estou feliz. "O que você vai fazer?"
"Eu não sei porra. War está tentando conseguir nomes e merda. Ele
está vindo para vê-la amanhã. Eu não acho que esta é uma armadilha ou
qualquer coisa. Sua preocupação com Brie foi surpreendente. Estou curioso
para saber por que ele estava tão fodidamente preocupado com isso."
Enquanto ele medita e sua mente dispara com preocupação com Brie,
eu silenciosamente agradeço aos céus por deixá-la encontrar uma família
que quer ela. Ela pode ser sua filha e ter uma vida normal. Seus anos de
adolescência podem ser gastos fazendo coisas tradicionais. Se ela viesse
com a gente, ela estaria trancada. Ele teria que ensinar ela em casa.
Ele iria gastar todo o seu tempo delirando sobre ela.
Desculpando-se por sua mãe morta.
Escolhendo ela sobre mim.
E eu iria ficar irritada.
Eu sei como sou.
Eu sou ciumenta assim como ele sempre me acusa de ser.
Então, eu iria machucá-la também.
Uma única lágrima rola no meu rosto. A atenção de Gabe retorna
para mim, onde deveria estar, e ele limpa a umidade com o polegar.
"Nós vamos pegá-la de volta", ele promete, como se essa fosse a razão
pela qual estou chateada.
Eu aceno e outra lágrima cai. Se a resgatarmos, ela será cozida sob o
sol do Arizona em outro túmulo caseiro ao lado daquela prostituta, Maria,
que Gabe trouxe para casa. Brie, embora só a vi uma vez, era bonita e
parecia doce. Ela parecia uma filhinha de papai... como eu.
Ela teria facilmente roubado ele de mim.
Meu corpo começa a tremer quando a gravidade da realidade se
forma. Se ele a encontrar e trouxer para casa, será o nosso fim. Um soluço
sufocado me escapa. O homem que eu amo surge na minha frente. Ele
tropeça e logo estou presa em seus braços. Aperto desesperadamente ele
enquanto ele me leva para o nosso quarto.
"Shhh", ele murmura enquanto me coloca de pé. Seus dedos hábeis
rasgam minhas roupas até que estou nua e tremendo. Uma vez que ele está
nu também, ele me abraça e nos leva para a cama. Na próxima respiração,
ele está dentro de mim. "Você é perfeita, menina doce. Muito perfeita."
Eu choro quando ele faz amor comigo. Seus lábios cheios beijam o
meu pescoço e os dentes apertam minha carne. Meus dedos enfiam em seu
cabelo enquanto eu o guio para a minha boca.
"Beije-me," eu imploro.
"Sempre."
E é por isso que precisa ser apenas nós.
Gabe, minha tempestade furiosa e violenta, leva-me
com calma. Ele puxa a verdadeira Hannah da escuridão para
envolver seus braços em torno dela para que ela não fique
mais sozinha. Juntos, satisfazemos uma necessidade que ninguém mais
pode.
Seus dedos roçam sobre a minha carne, me adorando com seu toque
enquanto empurra dentro de mim. Ele me esfrega de tal forma que deixa o
meu corpo tremendo de prazer. É ele. Não é o seu toque ou o seu
conhecimento ou seu gosto ou suas palavras.
Isto.
Somente.
Ele.
"Oh, Gabe," eu grito, puxando seu cabelo enquanto chego ao clímax.
Ele me beija profundamente enquanto sinto ele gozar dentro de mim.
Seu calor me aquece. Eu gostaria que pudéssemos ficar juntos assim para
sempre. Sem preocupações com Brie ou minha mãe ou qualquer um.
Só nós.
Quando ele sai de mim e fica ao meu lado, eu deixo escapar um
suspiro decepcionado com a perda dele. Sua semente escorre para fora de
mim, encharcando a cama abaixo. Me olhando com um olhar calmo, ele
circula a ponta do dedo no meu mamilo.
Ele me dá o sorriso mais deslumbrante que já vi.
Meu coração acelera no meu peito.
"Doce menina…"
"Mmm?"
"Eu juro", diz e pressiona um beijo no meu nariz. "Vou traze-la de
volta. Então vamos ser uma família. Eu prometo."
O sangue em minhas veias congela.
"Uma família." Minha voz é um sussurro.
"A minha família." Sua voz é uma proclamação
rosnada.
Concordo com a cabeça, porque ele parece tão feliz. Eu até tento
sorrir de volta. Isto não alcança meus olhos, embora. No momento em que
ele tiver ela em suas garras, tudo isso será destruído. Ela vai ser a sua
favorita. Aposto que ela não precisa tomar medicamentos. Aposto que ela se
comporta e segue regras. Aposto que ela nunca feriu uma alma. A bonita
adolescente com os grandes olhos castanhos vai destruir meu mundo
inteiro.
Eu vou ter que pedir ao meu pai amanhã um favor.
Um enorme favor.
E ele vai dizer que sim porque eu sou sua menina.
Ao nascer do sol, eu tomo um gole do meu café e olho para a estrada,
minha 9 mm guardada com segurança na frente dos meus jeans. War pode
não ter nada planejado, mas, eu seria um idiota em não estar preparado de
qualquer maneira.
Ninguém irá levá-la para longe de mim.
Sob a porra do meu cadáver.
Se eu fosse um homem inteligente, pegaria minha doce menina e a
levaria para o outro lado do país. Em algum lugar seguro. Em algum lugar
escondido. Texas, talvez.
Mas, aparentemente, eu sou estúpido.
Eu sou um estúpido porque o amor faz você dessa forma.
Um louco estúpido.
Deixo escapar um suspiro quando penso no meu bebê, o bebê que
War vai me ajudar a conseguir de volta quer ele queira ou não. Um sorriso
surge nos meus lábios enquanto eu me perco numa memória
dela.
Gabriella Alejandra Cruz-Diaz.
Não é legalmente uma Sharpe, mas, é minha.
Fodidamente perfeita.
Estamos em casa há mais de seis semanas e Alejandra está
finalmente de volta ao trabalho. Seu corpo já se recuperou deixando apenas
um pouco mais de carne do que o habitual na bunda. Não há queixas aqui.
Ela me deixou foder com ela muito antes dela ser liberada para ter relações
sexuais. Mas, ela disse que era médica e que estava bem. Mais uma vez, sem
queixas.
"Minha Brie," murmuro, correndo o polegar ao longo do rosto macio do
meu bebê. Tão macia, porra. "Um lindo bebê."
Seus cílios escuros se abrem revelando seus lindos olhos castanhos.
Alejandra afirma que ela se parece comigo. Eu não vejo isto. Para mim, ela se
parece com ela mesma. Um minúsculo, bebê perfeito. Minha. Espero que um
dia ela se pareça com Alejandra embora. A mulher é um nocaute. Se Brie for
tão bonita quanto Alejandra, eu estarei cortando algumas gargantas, sem
dúvida, no momento em que a minha filha atingir a puberdade. Os meninos
não ousariam tocar a minha menina, porra.
Ela começa a chorar e eu pego ela em meus braços e saio para o pátio
dos fundos. Depois de uma noite com cólicas onde ela gritava sem parar por
fodidas horas, eu a levei para fora. Eu estava muito frustrado, e Alejandra foi
atrás de nós. Eu tinha pensado em jogá-la no oceano. Não realmente, mas, eu
estava sob efeito dos gritos.
Felizmente, porém, a gritaria parou no momento em que o vento
quente e salgado tocou sua pele. O bater das ondas parecia
acalmar o meu bebê chateado. E agora, toda vez que ela
chora, eu a levo para fora. Isso acalma ela. Sempre.
"Lá vamos nós", murmuro quando me sento na cadeira de praia no
pátio. "Você gosta disso, Brie?"
Suas pernas grossas chutam dentro do cobertor como se ela estivesse
tentando ir a algum lugar. Eu sorrio e pressiono um beijo em sua testa.
"Ainda não, menina bonita. Quando você ficar mais velha, eu vou levá-
la para nadar."
Eu afasto meu olhar da minha filha e deixo meus olhos vagarem pela
praia em direção à casa que estou familiarizado em perseguir.
A minha outra filha.
Ela tem três agora.
Eu sei disso porque vi o grande balão rosa preso na caixa de correio
outro dia. Ele tinha o formato de um de três.
Levou um pouco de investigação da minha parte, mas, também
descobri que o nome dela era Hannah. Um nome bonito para uma menina
bonita loira. Minha.
"Você tem uma irmã," eu digo a Brie. Seus olhos estão pesados, mas,
ela luta para permanecer acordada. "Um dia, vocês duas vão ser amigas. Nós
vamos fazer tudo juntos. Como uma família."
A boca de Brie se entorta de lado como se fosse um sorriso. Alejandra
diz que ela não está realmente sorrindo - que é gases, mas, para mim, ela
está sorrindo. Quem diabos sorri quando eles têm gases?
"Eu sabia que você ia gostar disso", eu digo, com uma risada. "Não se
preocupe. Você sempre será meu bebezinho."
Sua mão pequena balança para mim. Quando eu seguro meu dedo
para cima, ela agarra nele. Aqueles grandes olhos castanhos encontram os
meus e fodidamente brilham. Esta menina tem um aperto no meu coração
duro, que temo que um dia ela irá me sufocar com seu amor.
Que maneira de ir...
Minha mente volta para o presente, e eu penso em Alejandra. Nós
tivemos bons momentos. Quando ela ficou grávida de Brie, nós nos
aproximamos. Eu sinto falta dela e ódio por ela ter ido. Mas, sempre foi
assim para nós. No momento em que eu tive a minha Hannah em minhas
garras, Alejandra poderia ter ido. Eu não tinha planejado matá-la, mas, é
provavelmente mais fácil ela ter morrido. Ela teria feito tudo em seu poder
para manter a nós três juntos como uma família.
Mas, ela não se encaixava na equação.
Hannah se encaixa.
E Brie.
Tento imaginar um mundo onde elas são amigas. Será que Hannah
vai levar minha filha sob sua asa e ser gentil com ela? Será que ela vai
preencher o vazio deixado por Alejandra?
Afastando a minha fantasia estúpida, deixo escapar um resmungo
baixo.
Claro, ela não seria a porra do tipo.
Eu tenho que vê-la cada segundo de cada dia.
Brie poderia se tornar um alvo.
Porra.
Com um silvo de frustração, passo os dedos pelo meu cabelo. Eu vou
descobrir uma maneira de ter as duas. Tem que haver uma maneira. Brie
terá que endurecer. Não haverá nenhuma mudança em Hannah.
Mas, a minha menina pode ser quem ela precisa ser para
estar em torno da minha mulher selvagem?
Eu penso nos risos inocentes de Brie quando ela
gostava de um show que estava assistindo.
Eu penso na forma como seus grandes olhos castanhos se enchem
d’água quando alguém fere os seus sentimentos.
Eu penso sobre como ela, mesmo aos quinze anos, é uma menininha
do papai, sempre querendo enrolar-se no sofá comigo para assistir filmes.
Hannah, a assassina de sua mãe, iria esmagar seu mundo doce.
Hannah, a mulher selvagem e instável, iria esmagá-la.
Meu peito dói quando eu reflito sobre como corrigir isso. Eu amo
Hannah com todo o meu coração. Ela é linda e sexy pra caralho. Eu nunca
tive uma amante que fosse capaz de manter-se com a minha necessidade
insaciável e fetiches extremos. Mas, inferno, Hannah me ajuda a escolher os
mais gordos fodidos vegetais na loja e provoca-me para fazer a merda mais
depravada para ela. Ela é perfeita.
Um clique na porta atrás de mim me afasta dos meus pensamentos.
Hannah sai vestindo nada além de minha camiseta branca. Eu posso ver os
seus mamilos escuros através do material, e aposto cinco dólares que ela
não está usando calcinha. Menina suja. Seu cabelo está confuso e enrolado.
Seus olhos azuis brilhantes estão cansados e vermelhos. Ela mastiga
pensativamente o seu lábio inferior. Eu quero mastigá-lo também porra.
"Bom dia linda."
Ela me dá um sorriso brilhante antes de escarranchar no meu colo.
As palmas das suas mãos correm até o meu peito nu e estou
instantaneamente duro sob meus jeans.
"Bom dia, bonito." Ela se inclina e pressiona um beijo doce nos meus
lábios. Eu assisto todos os seus movimentos enquanto ela desliza a arma do
meu jeans, hesita por um breve momento, e em seguida, coloca-a em cima
da mesa ao meu lado. "Você parece triste hoje."
Aperto sua bunda e estou satisfeito em saber que eu estava
certo. Sem calcinha. "Só pensando."
Suas sobrancelhas se curvam. "Sobre o que? Você
está cansado de mim?"
E é por isso que minha cabeça é uma bagunça do caralho. Brie tem
uma chance. Brie é doce e inteligente e estável. Talvez esta família rica
poderia lhe dar o amor a orientação e o ambiente seguro que ela precisa.
Minha filha poderia prosperar como ela sempre fez.
No entanto, aqui no deserto do Arizona?
Brie seria uma cativa.
Ela estaria presa com dois monstros: aquele que ela ama, mas, não
conhece totalmente e o que ela não sabe nada, e que também matou sua
mãe.
Gabriella seria miserável.
Ela pode crescer e se ressentir comigo. Me odiar.
É fodidamente inaceitável.
Hannah ganhou esta guerra. Ninguém além de mim a entende.
Ninguém além de mim pode controlá-la. Ninguém além de mim pode mantê-
la a salvo de todos nesse mundo esquecido por Deus... mas, especialmente
de si mesma.
A escolha foi feita.
"Eu nunca poderia me cansar de você", eu juro, ganhando um sorriso
dela. "Só você e eu, baby, até o fim."
Eu mal falo as palavras antes dela está arrancando o botão da minha
calça jeans. Ela baixa o zíper para libertar o meu pau ansioso. Sem
qualquer hesitação, ela afunda a buceta molhada ao longo do meu
comprimento, arfando de prazer, ficando completamente encaixada em
mim.
Eu pego a bainha da camiseta que ela está vestindo e a puxo sobre
sua cabeça para que ela fique nua para mim. Seus quadris se mexem de
forma lenta, provocando. Inclinando para a frente, eu chupo seu
mamilo rosa em minha boca e mordo com força suficiente
para fazê-la gemer. Ela enfia seus dedos no meu cabelo e
segura. Quando seus quadris esfregam contra mim mais
forte, eu chupo e mordisco seus seios até que ela está fazendo
barulhos obscenos que eu nunca tinha ouvido antes.
"Tão, perfeita, porra," eu elogio, enquanto ela pula no meu pau como
se eu fosse o seu brinquedo favorito de equitação.
Seus lábios se abrem com o prazer, então enfio o meu dedo dentro
dela, molhando-o com sua saliva. Ela faz um show sexy chupando meu
dedo assim como ela faz com o meu pau e eu quase gozo logo em seguida.
Tirando o meu dedo, uso a minha palma da outra mão para puxar sua
nádega. Um pequeno gemido, me deixa ainda mais excitado, e brinco com o
buraco apertado da sua bunda com a ponta do meu dedo molhado.
"Eu vou enfiar o dedo na sua bunda", eu digo com um grunhido
enquanto belisco seu seio, "e você vai adorar."
Ela balança a cabeça e se inclina mais perto de mim, dando-me o que
eu quero. Eu empurro meu dedo profundamente dentro dela e saboreio o
modo como meu pau aperta com a pressão extra.
"Você gosta disso, menina doce?"
"Mmm."
"Conte-me."
"Eu gosto quando você me enche com... você. Você inteiro."
Eu fodo seu traseiro lentamente com o meu dedo enquanto ela salta
em um ritmo rápido no meu pau. Sua buceta está me apertando e sua
bunda também, então eu sei que minha menina vai estar gozando como um
furacão em breve. Selvagem, indiferente, intensa.
"Você gosta quando eu controlo e puno você. Você não é uma menina
doce, não é?"
Ela balança a cabeça, mas, depois inclina abruptamente a cabeça
para trás. "Oh Deus!"
Usando a mão livre, eu belisco seu clitóris. Ela grita e
aperta em torno de mim mais do que antes. Então eu faço
de novo e de novo e de novo, cada vez mais brutalmente.
Esta menina não-tão-doce arranha o meu peito com suas
garras, tira sangue de mim, me fazendo gemer de dor.
"Foda-se menina má," eu repreendo enquanto mordo seu peito. Meu
polegar e dedo torcem o seu clitóris, apenas o suficiente para fazê-la se
afastar de mim para escapar da dor. Mas, quando eu acho que ela está
tentando se afastar, ela cai de volta para baixo no meu pau e treme tanto
que acho que ela vai entrar em colapso. Sua buceta aperta o meu pau
latejante com um selvagem orgasmo.
"Gabe", ela geme, seu corpo ainda tremendo.
Eu puxo o meu dedo dela para que eu possa agarrar seus quadris.
Ela é pequena e fodidamente perfeita não reclama quando eu levanto ela do
meu pau só para empalar o seu traseiro no meu próximo movimento. Mais
uma vez, aquelas garras más rasgam a minha carne quando ela grita. Seu
corpo cai para a frente contra mim, tremendo e tremendo. Quando os
dentes raspam contra o meu pescoço, ela me morde como um maldito cão
raivoso, e eu explodo dentro da sua bunda quente, apertada. Bombeio o
meu pau até que a menina malditamente ordenha toda a minha porra.
"Você vai me matar."
Ela sorri - um som muito puro para o ato que acabamos de fazer - e
senta-se para olhar para mim. Seus olhos já não estão vermelhos e
cansados. Eles brilham com amor e felicidade. Faço esta menina feliz. Eu.
Ela é a decisão certa. A única decisão.
Brie vai ficar bem.
Brie é forte e capaz.
Vou certificar-me que os filhos da puta que querem ela são boas
pessoas.
E então vou deixar a minha menina ir, para que ela possa ficar
segura.
Então, eu posso cuidar desta menina.
A garota que eu amei, de uma forma ou de outra, por
todos os seus dezoito anos de vida.
"Vamos," eu falo e estapeio a bunda de Hannah com ambas as mãos.
"Vamos limpar você para que o seu pai não veja o quão suja você realmente
é."
Seus lábios curvam-se de um lado maliciosamente. "Só você sabe
como realmente suja eu sou. Só você."
Ela se afasta de mim e balança sua bunda sexy pela casa.
Olho para o meu pau amolecido e sorrio.
Hannah é a decisão certa.

"É o carro do meu pai", ela respira e salta.


Meus olhos são atraídos para a parte de trás de suas coxas
bronzeadas. Depois que tomamos banho, ela fez-nos um grande café da
manhã e acabou colocando um bonito vestido amarelo curto. Ela trançou
seu cabelo loiro fazendo-a parecer um milhão de vezes mais inocente do que
ela realmente é. Estou louco para levá-la naquele vestido, mas, sei que não
terei chance até eles irem embora.
Uma nuvem de poeira vermelha segue em ondas atrás do carro de
War enquanto ele se aproxima pela estrada. Mais cinco minutos e vou ter
que partilhar a minha menina com ele. Me aproximando dela, levanto a
parte de trás do vestido e dou uma palmada no seu traseiro.
"Se curve. Agora," eu ordeno.
Ela sorri, mas, se inclina para tocar nos dedos dos pés.
Apressadamente, eu arranco meu pau para fora e acaricio-a enquanto
empurro sua calcinha para o lado. Um segundo depois, estou
dentro dela. Fodendo com ela naquele vestido pouco
inocente.
"Toque em seu clitóris. Você não tem muito tempo para gozar, menina
doce."
Com o meu domínio sobre seus quadris, eu bato nela sem piedade.
Ela geme e geme, e seu dedo esfrega febrilmente o seu clitóris. Quando o
carro se aproxima, gostaria de saber se eles podem ver o que estou fazendo
com ela. Apenas o pensamento de War ou de seu irmão mais novo me
observando foder com ela me tem gozando profundamente dentro de sua
buceta quente.
"Você está perto?" Exijo, meu pau ainda pulsando e vazando minha
semente dentro dela.
"Sim!"
Eu puxo a sua trança e ela grita de prazer. Sei que ela está gozando
no momento em que sua buceta aperta fodidamente o meu pau. Ela está no
orgasmo quando eu saio para fora dela, deixando sua calcinha de volta no
lugar. O vestido cai sobre seu traseiro. Ninguém jamais seria capaz de dizer.
Enfio o meu pau de volta para o meu jeans e enfio a minha arma na
frente deles sob a minha camisa, e vejo ela se recompor. Ela me olha por
cima do ombro e sorri para mim. Suas bochechas estão rosadas por ter
acabado de gozar.
Com satisfação, vejo um rastro do meu gozo escorrer pela sua coxa
em direção ao seu joelho. Se o maldito carro não estivesse estacionando
próximo enquanto nós falamos, eu limparia suas pernas sensuais com a
minha língua.
"Papai!" Ela grita e sai correndo para o carro.
Seu vestido sobe, revelando sua calcinha a cada passo largo que ela
dava. Meu pau começa a endurecer novamente até que War sai do carro.
Todo sério como um fodido Debbie Downer17.
"Han", ele engasga emocionado, envolvendo os braços
nela para um abraço apertado.

17O nome do personagem, Debbie Downer , é uma gíria que se refere a alguém que dará
notícias ruins.
O garoto sai do banco do passageiro e me olha. Pelo que vejo continua
um pouco idiota.
"Como vai, garoto?" Falo, só para brincar com ele, e o cumprimento
levantando o queixo.
Ele acena levantando o dedo médio. Espertinho. Arrasto o meu olhar
de volta para minha menina, e espero eles se aproximarem.
"Bem, entrem," eu digo. "Está quente como o inferno aqui. Podemos
conversar melhor sobre essa merda onde há ar condicionado."
Eu os sigo para dentro da casa, tendo o cuidado de ficar atrás deles.
Não vou dar as costas para nenhum desses filhos da puta.
O olhar de War inspeciona todo o espaço. Hannah é uma garota
bagunceira, mas, eu faço-a limpar sua merda. O garoto deve ser educado.
"Parece que você está sendo bem tratada", diz ele secamente. Seus
olhos alcançam os meus. Espero encontrar aversão ou ódio, não gratidão,
porra.
"Meninas boas merecem coisas boas", eu digo com um sorriso.
Seu rosto fica vermelho e ele cerra sua mandíbula. O rapaz ao lado
dele tem suas mãos em punhos.
"Você é um merdinha irritado, não é?" Pergunto a Ren.
Ele ri ironicamente. E dá uma resposta cruel. "Você nem imagina."
Revirando os olhos, dou um tapa na bunda de Hannah. "Por que não
traz um pouco da limonada que você fez esta manhã? Seu irmão certamente
precisa se refrescar."
Quando ela sai para buscar a bebida, gesticulo para os sofás. War e
Ren se sentam, lado a lado, no sofá. Eu me sento no outro sofá duplo e
arqueio uma sobrancelha em questionamento a War.
"Diga-me o que você sabe sobre a família."
Ele solta uma rajada de ar, liberando parte da
hostilidade que trouxe consigo. "Eles parecem ótimos no
papel. Rico. Filantrópico. Sempre ajudando. Parece que eles já
têm uma filha. Uma menina da idade de Gabriella. Estou tentando
descobrir se eles talvez não possam ter mais filhos? Talvez eles queriam que
ela tenha uma amiga? A menina, apesar de sua riqueza, estuda em casa.
Mais uma vez, poderia ser devido a problemas sociais ou talvez um
problema de saúde. Suas finanças estão limpas. Sem antecedentes
criminais. E vivem a cerca de uma hora ao norte de San Diego. Em
qualquer perspectiva, eles parecem legítimos."
Meu coração aperta ao imaginá-la viver com outra família, mas, esta
família não soa como os fodidos adotivos que eu ouvi falar no noticiário que
machucaram crianças. Eles parecem normais.
"Alguma coisa ruim?"
"Não é ruim, por si", diz ele com hesitação.
O encaro com um olhar não-me-foda. "Fale logo."
Ele esfrega o rosto com a palma da mão. "Eles possuem uma grande
quantidade de eventos sociais em sua casa. Parece que partes das pessoas
são políticos, algumas celebridades, e até mesmo autoridades locais."
"São como ragers18 ou alguma merda?"
Ren bufa, e dou-lhe um olhar.
"O que foi?"
"Ragers? Você realmente está velho", ele solta.
Ignorando-o, franzo a testa para War. "São estas festas? Brie estaria
em perigo nelas?"
Ele balança a cabeça. "Não pelo que posso dizer. Parece apenas que
as pessoas erradas poderiam estar ali..." Seus olhos se estreitam para mim
e sua testa se enruga com preocupação. Na verdade, fico comovido quando
percebo que ele está preocupado com ela.
Ele está preocupado com ela.
Minha Gabriella.

18 Festas onde há grande consumo de álcool e drogas.


"Você quer dizer, pessoas como eu poderiam entrar e vê-la?" Um
sorriso surge em meus lábios.
Ele balança a cabeça. "Sim."
"Por que você parece se preocupar com ela, cara? Você me odeia,
porra."
War olha por cima do ombro para a cozinha. Hannah está andando
preparando as bebidas, com um sorriso sereno no rosto bonito. Ela gosta
dessa merda de ser o centro das atenções.
"Eu faço. Mas, ela é apenas", ele vira para olhar para mim- "uma
inocente. Espero que ela tenha a vida que merece."
Eu cerro os dentes, sabendo que Hannah roubou o pouco de
normalidade que minha Brie tinha quando assassinou Alejandra.
"Estou contente por sua preocupação. Se essas pessoas forem bons
para ela, então estou bem com eles. Mas, gostaria de poder ir ver como ela
está quando eu quiser."
Seus olhos são glaciais quando me direciona seu olhar
endurecido. "Não machuque eles, Gabe. Eu dei-lhe essa
informação para que você possa ver sua filha, não fazer algo
estúpido como matar toda a sua família num dia por capricho."
"Não é comigo que você tem que se preocupar", asseguro-lhe, levando
o meu olhar para Hannah, que entra na sala de estar trazendo a bandeja
com limonada. Ela até mesmo cortou fatias de limão para colocar sobre a
borda do copo. Como uma fodida Suzy homemaker19.
Compreensão recai sobre War e suas feições caem. Ele sabe do que
sua filha é capaz. Ele sabe que, ao contrário de mim, ela não é razoável.
Seus humores e emoções ditam suas ações. Warren McPherson sabe que o
lugar mais seguro para sua filha é comigo. Só eu posso impedi-la de
machucar pessoas como os que querem adotar minha filha.

19Suzy Homemaker é uma linha de brinquedos com boneca e aparelhos domésticos em


miniatura produzidos pela Topper Brinquedos. Esse termo é usado para se referir a uma
dona de casa convencional e submissa em suas tarefas domésticas.
"Aqui, pai," Hannah diz docemente enquanto lhe entrega uma
limonada. "Feita com água mineral e limões frescos. Fiz questão de lavar
bem com antecedência também." Ela pisca para ele e, em seguida, entrega
um a seu irmão. Quando caminha até mim, ela corajosamente se senta no
meu colo. Compartilhamos uma limonada, para o horror de War e Ren a
julgar por seus olhares enojados.
"Qual é o nome e o endereço?"
War solta um suspiro e tira um envelope do bolso. Hannah o pega e
entrega para mim.
"E agora? Nós todos somos os melhores amigos?" Eu insulto,
puxando Hannah de volta contra o meu peito.
Tanto o homem como o menino me encaram, seus olhares são
assassinos quando deixo minha mão deslizar pela sua coxa nua. Eu paro
um pouco antes da parte superior de sua coxa onde seu vestido bate.
"Oooh, Ren," Hannah diz com entusiasmo, "poderíamos ir nadar."
Minha menina prefere o seu mundo desta forma: os três homens que
ela mais parece se preocupar sob o mesmo teto delirando sobre ela. Se isso
faz com que ela fique feliz, e sua família não tente qualquer merda, vou
permitir. Qualquer coisa para ver o belo sorriso em seu rosto.
"Vá nadar, menina doce. Seu pai e eu ainda temos assuntos a
discutir."
"O QUE ESTÁ errado, Ren?" Pergunto, protegendo os olhos do sol.
Ele está sentado na borda da piscina, apenas com seu short xadrez
com as pernas balançando na água. Eu já tentei levá-lo a nadar comigo,
mas, ele recusou. Seus olhos nunca deixam o nosso pai, que agora se senta
na mesa do pátio com Gabe falando em voz baixa.
"Ele não vai machucar o papai", eu digo-lhe com firmeza.
Ren arrasta seu olhar para mim e franze a testa. "Você realmente está
fodida, não é, Han?"
"Eu não estou fodida.”
"Você matou aquela mulher. A esposa de Gabe."
Eu endureço com as suas palavras. Legalmente, eles nunca se
casaram. Ela não era sua esposa. Mas, eu serei um dia. "Foi um acidente."
Ele zomba e começa a esvaziar seus bolsos. Ren parece maior, mais
amplo. Talvez ele tenha crescido desde que o vi pela última vez.
"Foi de propósito, e você sabe disso", ele surta, me
irritando como de costume. "Admita o que você fez."
Ele desliza para dentro da água e dá um mergulho.
Quando ele reaparece, sacode a cabeça tirar a água e, em
seguida, corre os dedos pelos cabelos rebeldes, alisando-os de volta. Os
cílios escuros estão mais espessos agora que estão molhados.
"Admita", ele sussurra, me espirrando água.
"Ela iria tentar nos separar", digo com um bufo. "Ele é a única pessoa
que me entende."
A mandíbula de Ren aperta e ele me olha com um olhar
decepcionado. "Eu cuido de você, Han. Sempre cuidei de você."
Meu lábio inferior treme. Ele e meu pai eram os únicos com quem eu
realmente poderia me conectar.
"Sinto muito", eu sussurro, lágrimas quentes brotando em meus
olhos.
Ele deixa escapar um suspiro e abre os braços para mim. Eu jogo
meus braços em volta do pescoço do meu irmão para abraçá-lo apertado.
Nós não somos abertamente afetuosos, mas, eu senti falta dele e,
aparentemente, ele sentiu a minha.
"Venha para casa com a gente", ele implora contra o meu ouvido, em
voz baixa o suficiente para apenas eu ouvir.
"Eu não posso."
"Por favor."
Fungando, olho para Gabe, que está me observando como um falcão.
Os óculos aviadores na frente dos seus olhos não podem esconder a sua
cara feia. Me emociona saber que ele está com ciúmes do meu irmão mais
novo.
Eu vi o pau de Ren antes.
Muitas vezes assisti ele dar uma punheta através da fresta da porta
do seu quarto tarde da noite.
Ren, apesar de bem dotado, não tem nada sobre Gabe.
Inferno, os pepinos não tem nada sobre Gabe.
Com um sorriso, eu volto a atenção para Ren, que ainda está me
segurando como se eu pudesse desaparecer de sua vida para sempre. Eu
posso sentir o olhar possessivo de Gabe em mim o que me faz querer
provocá-lo.
"Você tem namorada?" Eu questiono.
O olhar duro de Ren suaviza e seus lábios curvam-se de um lado.
"Não, mas, eu gosto de uma garota."
Entortando meu lábio em desgosto, eu zombo. "Quem é ela? Ela é
mais bonita do que eu?"
Ren revira os olhos e tenta me afastar, mas, eu o seguro mais
apertado. "Você é uma porra de uma esquisita, Hannah. Você é minha irmã,
sua pervertida. Eu estou supondo que você é bonita pela maneira que o
filho da puta olha para você, como se quisesse te comer, mas, para mim
você é apenas a minha irmã."
"Mas, e essa garota?"
Ele suspira, mas sorri. "Ela é apenas bonita. Quero conhecê-la."
"Ela é legal?"
"Parece que sim."
Eu olho por cima do ombro e Gabe reposicionou-se e agora está
inclinado para a frente com os cotovelos sobre os joelhos. Suas mãos estão
em punhos e os seus lábios estão pressionados firmemente juntos enquanto
fala com o meu pai. Ren estava certo, Gabe parece como se quisesse me
comer. E ele come tão bem ...
"Terra para Han."
Pisco afastando meus pensamentos da barba de Gabe arranhando o
interior das minhas coxas enquanto ele lambe o meu clitóris, estremeço e
olho para trás, para Ren.
"Contanto que ela seja boa para você, estou feliz," eu
cedo com um acesso de raiva.
Ren é todo sorrisos. Eu sei que seu sorriso é malicioso. Antes de eu
ter uma chance de me afastar, ele me agarra e me empurra para debaixo da
superfície com ele. Eu grito e me contorço sob a superfície. Bolhas de riso
saem do meu irmão enquanto ele me aterroriza como de costume.
Finalmente, eu chuto ele nas bolas, batendo na água e subindo para
a superfície. Eu nado para longe dele e quando eu ressurjo, eu grito com
ele. "Pirralho!"
A próxima hora se torna uma guerra entre meu irmão e eu. Quem
pode matar quem primeiro. Quem vai implorar misericórdia no final.
Eventualmente, meu pai se levanta e assovia para nós.
"Você dois saiam. Sua mãe ainda não sabe sobre essa..." Ele suspira,
dando a Gabe um olhar frustrado. "Situação. Ren e eu precisamos voltar,
então poderei ligar pra ela. Ela não está respondendo meus textos."
Ren me afoga mais uma vez antes dele nadar para o lado. Eu assisto
os músculos das costas do meu irmão flexionando quando ele sai. Seus
shorts moldam a sua bunda. A garota que ele gosta vai ter sorte por
conseguir um menino como Ren. Ele é um bom partido. É melhor que ela
seja boa para ele ... ou então.
Os olhos de Gabe estão no meu corpo quando eu saio da piscina.
Estou usando o meu traje de banho favorito, um pequeno biquíni preto que
minha mãe odiaria e ele está lambendo os lábios em apreciação.
Ele envolve uma toalha em volta dos meus ombros e me puxa para
ele. "Você imagina como é difícil ouvi-lo falar enquanto eu tenho uma hora
de pau duro para a sua filha? Malditamente impossível", ele sussurra
contra o meu ouvido.
Eu tremo e solto uma risadinha enquanto esfrego minha bunda
contra sua ereção impressionante atrás de mim. "Obrigada", eu digo, minha
voz ficando séria. "Obrigada por colocar todo o passado de vocês
para trás para me deixar vê-los."
Ele beija o meu pescoço antes de se afastar, me exibindo um largo
sorriso. "Qualquer coisa para você, menina doce."
Eu posso ouvir o barulho de cascalho na frente e me pergunto quem
poderia estar visitando. Gabe fica tenso, com mal-estar em seu olhar.
"Você trouxe a polícia aqui?" Ele pergunta ao meu pai.
Meu pai rosna. "De jeito nenhum. Eu não colocaria minha filha em
risco."
"Fique aqui," Gabe ordena e vai para dentro da casa.
Eu aproveito a minha oportunidade e ataco. "Pai," eu sussurro, "você
não pode deixá-lo pegá-la. Faça o que tiver que fazer, mas, não deixe ele
pegar Brie."
A testa do meu pai franze e ele olha por cima de Ren. "Por quê? Você
está com medo por sua segurança? Será que ele vai machucá-la?"
Não eu vou.
"Esta apenas não é uma vida para ela. Ela pertence a essas pessoas.
Receio que Gabe vai levá-la e, em seguida, ela será infeliz. Além disso," eu
digo humilde: "Eu não quero ela aqui. "
A mandíbula de papai aperta. "Hannah..."
"Nós não vamos deixá-lo levá-la. Isso é uma promessa", Ren fala.
"Você está certa. Ela pertence a essas pessoas. Vou me certificar de que ele
não faça nada estúpido."
Eu olho para o meu irmão. "Obrigada."
O olhar do meu pai está preocupado, porque ele desliza-o sobre mim.
"Se as coisas ficarem estranhas ou você se tornar infeliz, me ligue. Eu virei
para você."
Inclinado para a frente, eu beijo o meu pai na testa. "Isto é o
mais feliz que eu já estive. Vocês percebem isso."
Ele suspira e Ren resmunga, mas, ambos acenam de
acordo.
"Como você disse," lembro meu pai, "eu não pertenço a prisão ou
alguma instituição. Eu pertenço a ele. Ele pode me proteger e me manter a
salvo."
Meu pai vai dizer algo quando ouvimos um grito.
Um guincho familiar.
"War!"
Mamãe.
BAYLEE.
Meu anjo.
Olhos azuis brilhantes, cabelo loiro bonito.
Exatamente a mesma do dia em que apunhalou a porra do meu peito
e me deixou para morrer.
E furiosa.
Eu nunca a vi tão furiosa em toda a minha vida.
"Seu filho da puta psicopata! O que você fez com a minha família?!"
Ela grita. Seu corpo treme quando ela olha para mim na casa. "Onde ela
está? O que você fez com a minha filha?"
Eu sorrio para ela. "Olá, querida. Sentiu minha falta?" Quando dou
um passo adiante, ela puxa uma arma de sua bolsa e aponta para mim.
"Não se mexa!"
Eu faço como a mulher - e Deus ela é toda mulher com suas
curvas suaves e longas pernas - diz e fico parado. Passos
trovejam atrás de mim. Ela abaixa a arma ligeiramente
quando War passa por mim.
"Baby, abaixe a arma", ele insiste, seu tom calmo e reconfortante.
Baylee não deixa cair a arma, apesar de tudo. Seu rosto enruga e ela
começa a chorar ao ver Hannah e Ren se aproximar. "Você deixou os meus
bebês na mesma casa que ele? Você veio para vê-la e não me contou?"
Sorrindo, dou a War um olhar que diz seu filho da puta você está em
apuros.
Ele geme e pega a arma da sua mão. "Ela não queria que você viesse.
Achou que você iria internar ela. A única razão que Ren e eu estamos aqui é
porque vamos vê-la em troca dos seus medicamentos. E estou ajudando-o a
encontrar a sua filh-"
"Parece que dou a mínima para ele?" O peito de Baylee sobe enquanto
ela soluça tão forte que quase engasga.
Hannah olha para sua mãe com mais ódio do que uma filha jamais
deveria ter. "Você deve sair, mãe. Você não é bem-vinda, mãe." Minha doce
menina tempestuosa se aproxima de mim e se joga em meus braços. Ela faz
um grande show ao me beijar na boca.
"Oh meu Deus", sibila Baylee. "Eu vou vomitar."
E ela faz. A pobre e desgraçada mulher está miserável. Apesar de ser
um marido amoroso, War se afasta alguns passos. Sua garganta sobe e
desce enquanto ele engasga. O menino - talvez ele tenha bolas - puxa o
cabelo de Baylee para trás enquanto ela vomita e ele tenta acalmá-la.
"Eu vou chamar a polícia. Você irá para a prisão, seu doente fodido!"
Baylee ameaça. "Você nunca vai ver a minha filha novamente. Você vai
pagar por tocá-la!"
"EU AMO ELE!"
Os olhos injetados de Baylee encontram Hannah, e seu lábio inferior
treme. "Não, você não. Acredite em mim, menina. Ele está
manipulando a sua cabeça, mas você não o ama." Baylee
abre a bolsa e pega seu celular. "Pegue a sua irmã, Ren.
Nós iremos para casa. War, mate-o se ele se mover."
"Mãe, por favor, não chame eles", implora Hannah. "Eu estou feliz.
Você está estragando tudo!"
Baylee fixa o olhar no meu enquanto fala. “Detective Price,” diz ela
friamente para o telefone: "Estou em sua propriedade, e ele tem a minha
filha desaparecida. Sim, o bastardo doente de quem lhe falei." Uma pausa e
suas narinas se alargam. "Não, eu não irei até que todos cheguem. Vou ficar
aqui até que o homem esteja preso e não tenha suas mãos sujas na minha
filha!"
Hannah soluça. "Por que ela está fazendo isso?"
"Porque ela te ama. Porque ela não nos entende."
"Eu não posso viver sem você", ela chora e pressiona a boca na minha
com um beijo molhado. "Não deixe ela me levar."
"Shh", eu digo, abraçando-a para mim. "Nós vamos descobrir alguma
coisa."
Ela se afasta de mim e grita para Baylee. "Eu matei Alejandra! Eu
cortei sua garganta com uma faca. E então eu matei Maria, enquanto Gabe
foi amarrado. Eu cortei sua garganta, também!"
Baylee empalidece e ela deixa cair o telefone na sujeira. "Não... não,
baby. Não…"
Todo o corpo de Hannah estremece com raiva. "Eu matei-os, e isso
me deixou feliz! Eu matei-os porque eles tentaram ficar entre Gabe e eu, e
vou matá-la também, se você fizer o mesmo!"
"Hannah!" Ren grita.
War puxa Baylee para ele um momento antes dela desmaiar. Seu
rosto está devastado. Sua menina está fervendo de raiva.
A polícia vai estar aqui em breve.
E aquele detetive ainda está na linha. O telefone ainda
está iluminado na sujeira.
Puxando minha arma da frente da minha calça jeans,
eu aponto na parte de trás da cabeça de Hannah. "Bem, tem
sido realmente emocionante, mas já me cansei dessa merda. Hannah não
matou ninguém. Você ouviu isso? Ninguém. Eu Gabriel filho da puta
Sharpe, matei Alejandra Cruz-Diaz, e dois estupradores filhos da puta, uma
cadela burra de uma mercearia de Tucson, e uma porrada a mais."
Três pares de olhos estão arregalados e preocupados quando olham
para nós. Hannah permanece completamente imóvel. Eu seguro a parte de
trás do seu maiô e puxo ela para mim. Deslizando a extremidade do cano
contra sua têmpora, eu falo para eles. "Entrem em seus carros malditos e
saiam antes que eu exploda seus cérebros em todo o piso da casa."
Baylee balança a cabeça. "Não. Não sem minha filha."
"Ela não é sua mais, querida. Tenho colocado a minha porra nela e já
a reivindiquei ela para mim. Agora saia já, caralho!" Eu rosno, empurrando
a arma forte o suficiente na testa de Hannah para fazê-la gritar de dor.
Mas, eu sei melhor.
Minha menina é destemida e resistente.
Seu traseiro se esfrega contra o meu pau como se ela quisesse nada
mais do que ser fodida por mim aqui na frente de sua família.
"Gabe," War fala, seu corpo tremendo de raiva. "Você prometeu não
machucá-la."
"E você prometeu não trazer sua esposa!"
"Eu não a trouxe", ele rosna. "Ela deve ter descoberto por conta
própria. Só não machuque a minha filha." Sua cabeça vai para o seu filho.
"Leve a sua mãe para o carro. Dirija para longe daqui. Eu vou cuidar disso."
"Mas pai-"
"FAÇA!"
Baylee grita quando seu filho a arrasta para longe. Estou tão
fixado em como seu traseiro balança quando ela luta com ele
que não vejo War dar alguns passos para a frente. A arma
que ele tinha tirado dela está agora apontada para mim.
"Basta deixá-la ir, cara. Você está muito longe agora. A polícia está a
caminho. Eu ainda posso cuidar de Gabriella, mesmo quando você estiver
na prisão. Mas, você tem que deixar Hannah ir. Por favor." Ele deve ter
crescido algumas bolas nas últimas duas décadas, porque a mão não treme
ou vacila. Seus olhos azuis estão fixados em mim com a promessa de morte
se eu não cumprir.
"Gabe, não ouça ele. Ele não vai te machucar se eu estiver com você.
É só pegar as chaves e nós vamos. Apenas nós dois," Hannah pede em
lágrimas.
Eu inspiro seu cabelo com cheiro de cloro molhado e murmuro contra
seu ouvido. "Não importa o que, você sabe que eu te amo. Nós estaremos
juntos para sempre, de uma forma ou de outra. Almas poderosas como a
nossa não deixam a prisão ou a morte ou qualquer coisa separá-los, porra.
Você me ouviu?"
Ela soluça e balança a cabeça. "Não! Pare com isso!"
"Diga de volta, menina doce. Diga que você me ama de volta."
Baylee sai do lado do passageiro do carro e corre para War.
"Diga," eu suspiro e mordisco a orelha de Hannah.
"Eu te amo muito." Ela chora tanto que se dobra, como se eu tivesse
lhe causando uma grande dor.
Tudo o que acontece em seguida é um borrão de comoção. Baylee
pega a arma da mão de War, como a louca mamãe protetora que ela é, e
levanta-a para mim. Com um grunhido, eu empurro Hannah tão forte
quanto eu posso para longe de mim para protegê-la do inevitável.
Um segundo mais tarde.
Pop! Pop! Pop!
Girando no meu calcanhar, corro de volta para a casa e-
pop! Uma explosão fodida de dor me bate nas costas, e
quase tropeço no meu caminho para a porta de trás. Eu
posso ouvir alguém gritando e chorando e malditos pés
batendo atrás de mim.
Mas, assim que chego à porta de trás, corro através dela e cubro a
distância da casa. Longe da mulher que teima em me matar. Longe de sua
família. Longe da minha Hannah.
Pop!
Outra explosão de calor explode na bochecha da minha bunda. Ela
atirou na porra do meu traseiro!
Pop!
Eu corro como um maldito diabo e não olho para trás, apesar da dor
excruciante ondulando através de mim. Eu corro até que não posso ouvir os
gritos de ódio de Baylee. Eu corro até que não posso ouvir os soluços de
Hannah com seu coração partido. Eu corro até que a dor do meu ferimento
de bala irradia através do meu peito e contrai os meus pulmões.
Uma milha.
Talvez dez.
Eu não sei o quão longe eu corri, mas, isso é tudo que faço até que
minha visão escurece.
O dia ainda está claro, mas, tudo está preto.
Preto.
Pisco.
Preto.
Pisco.
Eu puxo uma respiração, apenas para descobrir que não posso levá-
la aos meus pulmões.
Essa cadela atirou em mim, e vou realmente morrer agora.
Inacreditável.
Apesar de estar cego e sem ar, continuo andando até
que as minhas pernas deixam de trabalhar. Eu caio em
alguma mata fechada. Cactos e arbustos - eu não sei que porra - e me
atravessa quando eu caio.
Eu tento ficar de pé novamente.
Tento respirar.
Eu não posso.
Baylee finalmente fez isso, porra.
Mas, não é o rosto perfeito de Baylee que vejo na escuridão.
Não, é minha doce menina, Hannah.
Minha perfeita, psicótica, menina instável.
Eu te amo, Perséfone.
Vejo você no inferno.
Seis meses depois…

O PAPEL DE parede está dançando novamente. Flores que se movem


e falam. Uma flor chamada Fred tenta me aconselhar muitas vezes.
Você vai ter que perdoá-la um dia.
Eu rosno. Nunca.
Mas, ela é sua mãe, Fred argumenta.
Minha mãe matou o homem que eu amo. Ela o matou e depois me
internou em uma instituição do caralho.
Fred a flor sorri. Sua mãe parece que é uma cadela.
Com suas palavras, eu sorrio também.
Eu tento arranhar minha cabeça para tentar arrancar as drogas que
deixam confusa, mas, então me lembro. Estou usando estas
estúpidas luvas desde que tentei arranhar o meu peito.
Quando o seu coração está morto, você não quer isso no
seu peito mais. Eles se certificaram de que eu esteja em um constante
estado de euforia para me impedir de falar sobre ele.
Obsessão.
Obsessão.
Obsessão.
E também, para que eu não me machuque.
Ou qualquer outra pessoa.
Dr. Feelgood está chegando, Fred avisa.
Eu gargalho quando me lembro de quando tinha acabado de ser
internada. Eu tentei seduzir o médico. Certamente um velho, fodidamente
gordo como ele gostaria de uma buceta jovem. Eu faria qualquer coisa para
dar o fora daqui, até mesmo dormir com esse perdedor. A alma de Gabe
provavelmente assombraria ele até o fim dos tempos, mas, ele me perdoaria.
Ele quer que eu faça qualquer coisa para sair daqui. Mas, o Dr. Feelgood
rejeitou os meus avanços. E ele não gostou de quando eu tentei esfaqueá-lo
na garganta com sua caneta também.
Ele é gay, eu digo a Fred.
Nós dois rimos.
Você deveria dormir um pouco, Fred diz sério. A enfermeira disse que
iria exigir mais horas de sono nos dias de hoje e-
As palavras de Fred são cortadas quando o pesado baque do trinco
para o meu quarto desengata. Eu tento concentrar o meu olhar embaçado
na enfermeira. Um homem. Nunca é um homem. Mas, elas dizem que sou
forte. Talvez eles precisam de alguém forte para me segurar agora.
"Hey, baby", eu provoco, tentando concentrar-me no homem usando
uniforme azul. "Me solte e você pode fazer o que quiser."
Ele se aproxima, e me contorço na minha cama,
incapaz de fazer meu corpo funcionar como eu quero que
ele faça por causa das drogas que alteram minha mente e
fluem através das minhas veias. "Shhh".
Sua palma encontra o meu peito, e eu sacudo com o choque. Tão
quente. Tão poderoso. Possessivo. Talvez eu possa seduzi-lo. Ele
definitivamente não parece gay, ao contrário do Dr. Feelgood.
Eu choramingo quando a mão do enfermeiro desliza por cima da
minha barriga. Ele deixa escapar um silvo de prazer. Em seguida, ele
desliza pela minha barriga em direção a minha buceta. Seus dedos
levantam meu vestido e empurram a minha calcinha. Mesmo através da
minha confusa neblina, eu estremeço com o seu toque quando ele empurra
dentro de mim.
Eu não fui tocada assim desde...
Lágrimas molham os meus olhos, apenas desfocando ainda mais o
mundo ao meu redor.
"Goze para mim, menina doce."
Estou tendo alucinações novamente.
Sempre a mesma porra...
Sempre ele.
Sempre Gabe.
"Sim", eu gemo.
"Shhh..."
Seus dedos habilmente me tocam até que estou explodindo com
prazer. Fred a flor pisca para mim.
"Hora de ir para casa", diz o enfermeiro.
Casa?
"Não com ela. Eu não vou a lugar nenhum com ela," eu fervo de raiva.
Minha mãe é responsável por tudo isso. Meu destino é tudo culpa dela. Que
vou morrer neste lugar miserável. Sozinha. Claro, papai vem me
visitar de vez em quando, mas isto o perturba demais. Em
seus olhos, eu fui embora. Inacessível. Perdida. Vaga.
O dedo do enfermeiro – um dedo que cheira a mim - esfrega contra os
meus lábios. "Não com sua mãe. Comigo. Onde você pertence."
Ele puxa uma grande faca brilhante, da parte traseira do seu
uniforme e corta a minha pulseira de identificação com facilidade. Quando
ele me liberta disto, ele desliza um casaco branco de médico por cima do
meu vestido. Eu pisco através da minha neblina para ler a etiqueta.
Dr. Stephchinski.
O outro nome do Dr. Feelgood.
Estou em seguida, sendo pega como se eu fosse um saco de batatas.
"Eu posso ver que eles estão te alimentando bem, menina doce."
Eu aperto os olhos e tento me concentrar em seu rosto.
Olhos castanhos.
Sorriso bonito.
"Gabe?"
"Shhh".
Ele me carrega para fora da porta, passando o seu cartão de acesso
de segurança através do leitor. Eu nem consigo dizer adeus para Fred. Essa
flor era meu único amigo. Eu aperto os olhos, procurando pelo Dr. Feelgood
ou suas outras enfermeiras, mas, ninguém vem. O chão do corredor está
pintado em um tom radiante de vermelho. Um dos pacientes loucos deve ter
entrado no armário de arte. Tinha um grande respingo de tinta vermelha
por todo lado.
Tão lindo.
Como sangue.
Brilhante.
Porta após porta, ele passa o cartão mágico e eu fico em
transe pelo som musical que faz cada vez que nós
passamos pelo labirinto do prédio. É celeste e libertador.
"Você é um anjo?" Pergunto.
Seus lábios pressionam um beijo no meu e logo uma rajada gelada de
ar resfria a minha pele exposta. Está frio e escuro do lado de fora. "Seu anjo
negro, o vingador."
Eu sorrio.
Assim como o anjo que me salvou uma vez antes...
"Estou morrendo?"
"Você não está morrendo", diz ele com uma risada enquanto ele me
carrega em seu carro.
A porta do carro bate. Em seguida, ele sobe para o banco do
motorista ao meu lado. Um momento de clareza me bate, e me concentro
nele.
Gabe.
Meu.
Ele está vivo e ele veio para mim.
Sua palma encontra minha barriga e ele acaricia a carne muito
inchada. "Doce menina…"
"Ela é sua," eu asseguro-lhe.
Certamente não é do Dr. Feelgood ou do Fred da flor.
"Eu sei."
"Como?"
"Porque tudo sobre você é meu. Mesmo este obviamente grande bebê
chutando dentro de você. Meu. Cada parte de você pertence a mim."
Eu suspiro quando ele me beija rapidamente nos lábios antes de sair
para fora do estacionamento.
"Eu te amo, Hades."
Ele estica o braço e acaricia meu rosto de forma
reverente. "Eu também te amo, Perséfone."
"Nós vamos para o inferno?" Eu questiono, bocejando grande.
Ele ri. "Hoje não, baby. Hoje não."
"Onde então?"
"Um lugar quase tão quente..."
Estendo a mão para ele e ele pega a minha mão. "Onde?"
"Texas".
"Texas..." Eu ecoo. "Devemos chamá-la de Dallas? É para onde
estamos indo?"
Nós viajamos ao longo da estrada escura, e ele se inclina para roubar
um beijo.
"Nós estamos indo para Corpus Christi."
"A praia", eu digo com um suspiro feliz. "Christi. Vamos chamá-la
Christi."
Eu luto para manter os olhos abertos, mas, a fadiga me arrasta.
"Durma um pouco, menina doce."
Balanço a cabeça com veemência. "Não! Se eu cair no sono, tudo isso
vai ser um sonho. Eu não quero que isto seja um sonho."
Ele aperta minha mão e olha para mim na escuridão. O brilho
vermelho das luzes do painel fazendo-o parecer como uma espécie de vilão.
Um monstro. Bonito. Vilões também precisam de amor, muito. "Isto não é
um sonho", ele me assegura. "Além disso..." Seus lábios elevam-se em um
sorriso de lobo. "Mesmo um sonho não poderia me manter longe de você.
Alguns pesadelos simplesmente não vão morrer. Alguns pesadelos iram
assombrá-la até o seu último suspiro."
Inclinando-me para trás contra o assento, eu relaxo e passo os dedos
sobre a minha barriga. "Eu confio em você. Nunca mais me
deixe. Por favor."
"Eu vou segui-la em qualquer lugar", diz ele com um rosnado baixo,
possessivo. "Mesmo na escuridão. Especialmente, na escuridão."
Vou segui-la em qualquer lugar.
Mesmo na escuridão.
Especialmente, na escuridão.
Um ano depois…

EU OLHO PARA o espelho no meu quarto.


Meu quarto.
Que piada.
Nada me pertence aqui... nem mesmo eu.
Eu pertenço a ele.
Para ser desfilada por aí e preparada.
Estou unindo duas famílias poderosas com um casamento.
Tudo em seu devido tempo. É o que ele me diz em cada chance que
ele tem, tempo devido realmente significa o momento em que completar
dezoito anos. Em dezoito meses, ou seja, vou estar casada com um dos
irmãos Rojas. Esteban, é o segundo no comando de seu pai, que
tem uma cicatriz terrível escorrendo pelo seu rosto. Duvan,
é o universitário quente, mas, assustador, que gosta de
insultar Esteban para se divertir. E, finalmente, Oscar, é o
irmão mais novo, que ainda está na escola, como eu. Ele
parece a melhor escolha de todos eles e é doce para mim... mas, não é como
se eu tivesse uma palavra a dizer.
Ele vai escolher para mim.
Ele sempre escolhe para mim.
Eu olho para o vestido preto que ele comprou para eu vestir esta
noite. Tinha sido pendurado na porta do meu armário quando eu acordei
esta manhã. Ele o tinha comprado e trouxe para mim. Sua decisão. Meu
verdadeiro pai sempre me deixou fazer minhas próprias escolhas. Meu
verdadeiro pai me amou...
Até que ele não o fez.
Até que ele escolheu essa menina acima de mim. A assassina.
Lágrimas molham meus olhos quando me lembro de como encontrei
minha mãe naquele dia. Amarrada na cama dos meus pais. Olhos
arregalados e vidrados. Sangue escorrendo da sua garganta para a cama
abaixo.
Ela foi roubada de mim.
Por essa cadela louca.
E então ele foi roubado de mim também.
Fui deixada para que outros decidissem o meu destino.
E Heath Berkley ficou mais do que feliz em tomar as rédeas da minha
vida.
Heath é o homem que faz todas as minhas escolhas agora.
Um tremor passa através de mim quando tento bloquear o cheiro
dele, que sempre perdura no meu quarto. Eu bloqueio o jeito que ele me
toca quando sua esposa Izzie não está olhando. Os abraços rápidos. Os
beijos roubados. A maneira como sua mão acaricia a minha coxa
quando ele toma bebidas a mais...
Eu engulo a bile subindo na minha garganta e me levanto
rapidamente. Correndo até a janela, abro-a para sugar um pouco de ar
fresco.
Viena diz que o papai iria ficar com raiva se ele me visse abrir a
janela.
Viena se preocupa demais.
Eu sinto muito por minha irmã, Vee. Ela tem a minha idade. É bonita
com o cabelo vermelho brilhante e um punhado de sardas nas bochechas.
Seus olhos verdes são da cor da grama ...
O calor me inunda, e me balanço me refrescando.
Minha irmã foi a razão pela qual ele me adotou.
Os irmãos Rojas não queriam uma ruiva. Aqueles meninos
colombianos não estavam interessados em uma ginger20. Suas palavras,
não minhas. Eles queriam alguém como eles. Minhas exóticas feições
venezuelanas que herdei da minha mãe os fazem salivar toda vez que me
veem.
Como esta noite.
Eles estarão babando como um bando de cães famintos.
Às vezes me pergunto se eu posso fugir de tudo ... Será que ele me
encontraria? Claro, ele o faria. Heath é bem sucedido em tudo o que faz. Eu
sei disso porque ele me disse isso.
O som de batidas fortes e uma partida de veículo me faz sacudir para
fora dos meus pensamentos e praticamente me pendurar para fora da
janela. Esta é a razão real pela qual eu abro a janela. A verdadeira razão
das preocupações de Vee.
O menino vem duas vezes por semana como um relógio.
É o ponto alto da minha vida desgraçada — vê-lo tirar
sua camiseta e atirá-la em cima da sua caminhonete preta.
Vejo a maneira que os músculos do seu ombro flexionam

20 Gíria que se refere a uma pessoa com pele clara, sardas e cabelo vermelho.
quando ele remove ervas daninhas. A forma como seus calções penduram
baixo em seus quadris, mostrando um delicioso V que leva diretamente
para baixo.
Mas, principalmente, a maneira como seus olhos sempre levantam
para me encontrar olhando para ele e cintilam em me ver.
Sempre.
Cada vez, ele dá um sorriso bonito que me deixa com os joelhos
fracos e me dá uma piscadela.
Eu vivo para esse momento.
Estou corajosamente olhando para o seu peito esculpido quando ele
solta um assobio. Meus olhos levantam ao seus e minhas bochechas
aquecem por ter sido pega tão descaradamente.
"Qual é o seu nome, princesa?"
Eu sorrio. "Princesa?"
Ele coloca as mãos nos quadris e me dá um sorriso torto. "Você se
parece com uma pequena princesa triste trancada em uma torre."
Com isso, o meu sorriso morre. Suas palavras são assertivas.
"Gabriela. Você pode me chamar de Brie."
"Bonito nome para uma menina bonita."
O calor do meu rosto se espalha para o pescoço, revelando o meu
constrangimento. "Qual é o seu nome?" Eu questiono, evitando o seu elogio.
Antes que ele possa responder, o SUV preto de Heath aparece na
entrada de automóveis. O menino finge brincar com o cortador até a porta
da garagem se fechar atrás de Heath. Eu sei que só tenho alguns minutos
para deixar a janela fechada e esperar obedientemente Heath me buscar.
"Meu nome é Ren," o menino fala. Seus traços endurecem e
seu peito se flexiona. Um músculo no pescoço salta e um
brilho de suor em sua garganta brilha ao sol. Isto me faz me
perguntar se ele tem um gosto salgado. Eu sempre preferi salgados a doce.
"Um dia eu irei salvá-la desta torre, princesa Brie."
Nossos olhos ficam bloqueados por um longo momento até que ouço
passos trovejantes pelo corredor. Eu aceno rápido e bato a janela. Eu
apenas viro e aliso o meu vestido preto quando a porta quase voa fora das
dobradiças.
Eu forço um sorriso agradável no meu rosto e cumprimento o dragão
malvado da minha história. Caminho saltitando até ele e dou-lhe o beijo
esperado na bochecha.
Quando me afasto, seus gelados olhos azuis passam sobre o meu
vestido e ele franze a testa. "Isto não é você, baby", ele faz um gesto para
mim. "Demasiado longo. Coloque o verde que você usou há alguns meses.
Nós queremos você bonita esta noite. Negócio é negócio, docinho."
Eu odeio o vestido verde. Decotado. Tão curto quanto pode ser. Molda
cada curva minha. A última vez que usei, achei que Esteban e Duval
verteriam sangue na nossa sala de estar por cima de mim no nada. Esses
dois cães odeiam um ao outro o suficiente sem alguém estar balançando na
frente deles um pedaço de carne adolescente embrulhada em um belo
vestido com um pequeno laço verde na frente deles.. Eles literalmente
rosnam um para o outro.
Parece que esta noite, estarei provocando os cães de novo ...
"Claro", eu digo-lhe com um sorriso vacilante e vou para o meu
armário.
Sua mão forte segura o meu braço e me puxa para ele. Eu chupo em
uma respiração afiada, suprimindo um estremecimento que consome todo o
meu corpo, quando seus braços envolvem a minha cintura ele me abraça
com seu grande corpo. "Eu senti sua falta, Gabriella", ele me diz, o nariz
roçando meu cabelo. "Eu sempre sinto a sua falta."
Desta vez, porém, em vez de perceber como ele me
cheira ou como as palmas das suas mãos derivam para os
meus quadris, e as pontas dos dedos passam pela minha barriga, ou como
ele fica duro atrás de mim, eu penso nele.
Ren.
O menino do gramado.
Meu príncipe matando dragões.
O tempo está correndo, Ren. Há muitos dragões para você caçar – três
de fato. Mais dezoito meses e vou pertencer a um deles.
Mas, francamente, aquele com os dentes mais afiados atrás de mim
pode não ser capaz de esperar tanto tempo. Leva tudo dele para não me
devorar agora. Tempo é essencial.
Eu serei a princesa, no vestido verde cercada por cães salivando.
Tick tack.

FIM..

Em breve… This Isn’t You, baby


Ouça no Spotify Aqui.

Disturbia – Rihanna Baby Did a Bad, Bad Thing –Chris


Bloodstream –Stateless Isaak

Angry Johnny –Poe You’ve Haunted Me All My Life –


Death Cab for Cutie
Obsession -Golden State
I Will Possess Your Heart –Death
Soothe My Soul –Depeche Mode Cab for Cutie
Violet –Hole Six Underground –Sneaker Pimps
The Devil Within –Digital Daggers So Happy Together –Juice Music
Bad Intentions –Digital Daggers Love the Way You Lie –Eminem
Bad Romance –Lady Gaga Stubborn Love –The Lumineers
The Monster –Eminem Hey Ya! –OutKast
Monster –Meg Myers We’re In This Together –Nine Inch
Animals –Maroon 5 Nails
The More You Ignore Me, The Closer To Be Alone –Hozier
I Get –Morrissey Heart Heart Head –Meg Myers
Creep –Radiohead
Agradecimentos

Agradeço ao meu marido, Matt. Você sempre me dá um beijo de


inspiração para começar o dia e um beijo de orgulho no final. Cada hora
que passo com você me faz sentir amada, digna e especial. Você sempre
será o meu favorito.
Uma grande Obrigado a Sunner Borek por amar Gabe quando
ninguém realmente fez. Você salvou sua vida no livro um e por isso ele
sempre vai pertencer a você. Ouviu isso? GABRIEL SHARPE PERTENCE A
BOREK SUNNY aqui e até o nal dos tempos e então para a vida futura.
Quero agradecer as pessoas que revisaram este livro e me deram um
incrível apoio.. Elizabeth Clinton, Ella Stewart, Amanda Soderlund, Amy
Bosica, Shannon Martin, Brooklyn Miller, Robin Martin, Amy Simms, e
Sunny Borek. (Espero não esquecer ninguém.) Vocês sempre fornecem um
feedback incrível. Vocês todas me dão ideias úteis para fazer minhas
histórias melhor e me dão um incentivo incrível. Eu aprecio todos os seus
comentários e sugestões.
Um grande obrigado aos meus amigos autores que me deram a sua
amizade e seu apoio. Você não tem ideia de quanto isso significa para mim.
Obrigada a Jessica Hollyfield e Ella Fox por lê-lo e me incentivarem.
Obrigado a todos os meus amigos blogueiros pequenos ou grandes
que vão acima e além de sempre compartilhar as minhas coisas. Vocês são
a minha rocha! #todosblogueirosimportam
Agradeço especialmente a Krazy for K grupo de leitor. Vocês são
maravilhosas com o seu apoio e amizade. Todas e cada um de
vocês são incríveis. #Cucumbers4Life.
Eu sou totalmente grata por meu grupo de autoras, as meninas da
COPA, por estar lá quando eu preciso desabafar e lamentar.
Obrigada, Nikki, por me ajudar a cuidar da minha página!
Vanessa Pontes, você é uma super estrela! Sem você, eu teria livros
miseráveis com certeza haha. E, Manda Lee, você é o equilíbrio que garante
que a minha história seja incrível. Te amo meninas! Além disso, um grande
obrigada a Bex LovesBooks e Vanessa Renee por revisarem a minha
história.
Obrigada Stacey Blake por ser incrível como de costume. Você deixa
meus livros lindos e fico tonta quando você os envia de volta para mim. Te
amo!
Um grande obrigada a minha garota PR, Nicole Blanchard. Você é
fabulosa no que faz e me mantém na pista!
Por último mas não menos importante, obrigada a todos os
maravilhosos leitores, que estão dispostos a ouvir a minha história e
desfrutar dos meus personagens assim como eu. Isso significa o mundo
para mim!

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