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L Traduções
Tradução: Paulinha
Revisão Inicial: Mara Oliveira
Revisão Final: Jaqueline
Máximo Leitura: Socorrinha
Formatação: Fanny L.
Brooke Blaine
Ella Frank
Sexo.
- Anônimo.
Capítulo Um
— Vem cá !
Evan James entortou seu dedo para a loira, olhando atentamente
para seu vestido preto, minú sculo e apertado. O mesmo que ela tinha
usado ontem à noite e que tinha o chamado como uma sereia, fazendo
seu pau ficar duro no meio do clube mal iluminado.
Ela olhou-o com olhos e pá lpebras pesadas e segurou o vestido
ainda em torno de sua cintura. Seus olhos ampliaram sobre os seios
impressionantes, transbordando para fora do sutiã preto. Os cobrindo,
mas nã o o suficiente.
Sua boca encheu de á gua e ele queria arrastá -la de volta para a
cama, tomar posse de seu mamilo antes de puxar o tecido para baixo e
tomá -lo totalmente em sua boca novamente.
Depois de tomá -la muitas vezes nas ú ltimas horas, ela teria sem
dú vida um gosto em cada polegada de sua pele macia. Ele gostava
disso. Antes, ela tinha um cheiro de baunilha, uma fragrâ ncia que ele
nã o era excessivamente afeiçoado. Tinha feito um trabalho rá pido e
sujo nela, marcando e deixando seu perfume com seus lá bios, seu sexo,
seu gozo, e achou que uma ú ltima vez antes de mandá -la embora, iria
suprimir seu desejo pelo menos por um par de dias.
Ele esperava. Seu apetite era voraz.
— Nã o pode obter o suficiente, você pode?
Ela se inclinou sobre a borda da cama, lhe dando uma vista ampla
sobre o que ele queria. Agora.
Ele estreitou os olhos.
— Nã o brinque comigo.
A loirinha fez um som de desdé m, colocou os joelhos no colchã o, e
engatinhou em direçã o a ele.
— Oh, baby, eu lhe disse que você nunca mais gostaria de sair
depois de entrar.
Ela estava certa sobre isso. E muito! Se pudesse viver em uma
buceta, ele o faria. Era sua fraqueza, seu vício. A ú nica coisa que o faria
desistir de tudo. E ele quase o fez.
Felizmente, ele ainda tinha boa aparência e nã o era obrigado a
pagá -la. Duvidava que os cem dó lares na carteira cobririam o custo do
sexo oral hoje em dia. Pelo menos, nã o de algué m do seu calibre.
Nã o que ela nunca teria imaginado, ele desempenhava bem o seu
papel.
Se inclinou contra a cabeceira da cama, deixando ela vir até ele.
Colocou um lençol branco ao acaso sobre seus quadris. Ela montou
uma das suas coxas, abaixou-se e afastou-o com os dentes. Liberou seu
pau rosa, os longos cabelos tocando levemente contra ele, o deixando
duro, com apenas um toque.
Oh sim! Ele a tinha, seus dedos tocando os fios loiros, colocando a
mã o sobre a parte traseira de sua cabeça. Sua boca pairou ao longo de
seu comprimento, como uma provocaçã o, e quando o seu punho
apertou, ela deu um sorriso indecente e beijou a ponta do seu pau.
Se afastando, olhou-o novamente, e ele resmungou, empurrando o
quadril para cima em direçã o a sua boca. Ele precisava desses
deliciosos lá bios deslizando até o fim, tomando todas as polegadas que
tinha.
Ela entendeu a dica. Sem perder mais tempo, agarrou a base de
seu eixo com uma mã o e as bolas com a outra antes de colocá -lo de
volta na boca, sua língua contra a parte de baixo, chupando
vigorosamente.
O maldito vivia para isso. O ajuste apertado, molhado de uma boca
em torno do seu pau, seguido de uma doce buceta apertada e molhada.
Nã o havia coisa melhor neste mundo e ele nunca iria se fartar.
Queria viver lá . Morrer ali.
— Boa garota. — Falou quando ela o levou mais profundo. — Sexy
pra caralho com este vestido para cima em torno de seus quadris...
Parou quando um calor inundou atravé s dele, e teve que se
concentrar para nã o gozar. Ia guardar isso para sua boceta deliciosa.
— Mas eu preciso que você o tire. Agora!
O tom de sua voz teve ela tirando o sutiã e despindo o vestido em
tempo recorde.
— Você me quer aqui? — ela falou, abarcando seus quadris sem
esperar por uma resposta. A boceta dela nua, brilhando com
necessidade. — Eu por cima, montando... você ?
Envolvendo ambas as mã os pequenas em torno dele, ela apertou,
lentamente girando em seu comprimento. Ele a assistiu. Seu sorriso
descontraído, seu interior pegando fogo enquanto ele tentava se segurar,
deixando ela provocá -lo, acariciá -lo.
Ela moveu as mã os para a frente de seu eixo e inclinou-se,
empurrando-o contra ela. Esfregando seu calor liso para cima e para
baixo em seu pau, revestindo-o com seus sucos, pressionando contra o
clitó ris, dando prazer a si mesma com ele.
Deus, ela era uma vista! Ela estava deixando-o ao longo da borda.
E ele nã o aguentava mais.
Suas costas arquearam e um rugido foi arrancado dele. Ele agarrou
seus quadris, a levantando e puxando para baixo antes de preenchê -la
completamente.
Ela engasgou com a invasã o dura, o fazendo a amaldiçoar e
forçando-a a levar seu entusiasmo leve. A sedutora nã o estava
facilitando para ele ir devagar. Ele queria fodê -la, tê -la, devorá -la, por
apenas alguns minutos.
Ele era um homem enlouquecido.
Se inclinando, ele agarrou sua cintura, ficando dentro dela
enquanto trocava de posiçã o. As mã os dela agarraram seus bíceps, e
ele chegou até segurar seus pulsos antes de colocá -los acima de sua
cabeça na cama. Com um ousado olhar em seus olhos escuros, ela
tentou se mover, mas ele a empurrou para baixo com mais força e um
impulso mais profundo. Ela fechou os olhos e deu um gemido gutural.
Ele bombeou dentro dela, e quando sua cabeça rolou para o lado,
se abaixou e lambeu um caminho ao longo do pescoço dela.
Estava certo. Ela tinha fracamente o doce e salgado gosto de seu
sexo. Os dentes dele passaram de raspã o sob a orelha dela antes de
morder a pele lá . Ela engasgou novamente em surpresa e lutou contra
seu domínio, mas o manteve, usando seu corpo para aliviar a dor. Ela
os assistiu atravé s de olhos semi-cerrados, seu sexo apertando
violentamente, fazendo seus suspiros e gemidos cada vez mais altos e a
respiraçã o mais rá pida.
Foda-se! Era a coisa mais apertada que tinha estado dentro em
meses e tinha estado dentro de mais do que ele podia contar. Ela
estava à beira, e nã o demoraria muito mais para empurrá -la sobre a
borda.
Ele se inclinou, liberando seus pulsos e colocou cada perna longa
sobre seus ombros.
Puta merda. Esse â ngulo o espremeu como um punho.
A loira estava ofegante agora, e ele lhe dava pequenas estocadas
rá pidas vá rias vezes no local, que sabia que iria fazê -la explodir. Com
um grito, ela gozou e o latejar de seu clímax em torno do pau dele, era
tudo que precisava para voar.
— Maldiçã o! — ele rosnou, segurando suas coxas com uma
puniçã o, quando o orgasmo o rasgou.
A inquietaçã o que tinha crescido acostumado, estava tranquila
quando ele se esvaziou dentro dela. A paz nã o duraria muito. Mas ele
seria deliciado por alguns momentos, lembrando um tempo quando
isso teria sido suficiente.
Evan abriu os olhos e olhou para os olhos marrons agora saciados.
Algo no olhar dela o irritou, mas tã o rapidamente quanto ele pensava,
passou, e assumiu uma expressã o confiante.
— O inferno de uma despedida! — ela disse com um sorriso.
— Você estava pedindo por isso com esta coisinha preta que você
chama de vestido. — Ele disse, dedilhado o material agrupado ao redor
de sua cintura. Um pequeno sorriso tocou seus lá bios, quando ele saiu
dela e abaixou suas pernas na cama.
As mã os dela foram para seus quadris, esfregando de volta nele, e
todas as perguntas que estavam em sua cabeça desapareceram. Ela
fazia pequenos círculos no topo das coxas, e quando ele se sentou ali,
observando, ainda entre as pernas dela, ela casualmente escovou os
dedos contra seu clitó ris inchado.
Sabia que, se ela continuasse, ele teria que tê -la novamente.
Como se pudesse ler sua mente, os movimentos dela pararam.
Entã o ela empurrou para cima de seus cotovelos, balançou uma perna
sobre ele para o outro lado e ficou lá graciosamente. Os dedos dela
habilmente prenderam o comprimento de seu cabelo em um nó ,
revelando as fracas marcas por toda a extensã o de seu corpo de
marfim. Suas marcas.
O visual atenuou a parte de dentro dele, o desejo que insistia de
chegar e levar. E levar. E levar. Nunca satisfeito. Sede nunca saciada.
Ela se colocou naquele vestido minú sculo novamente, passando as
mã os em seus seios antes de colocá -los para dentro, nem mesmo
incomodada com o sutiã . Ela ofereceu a ele o sutiã , que agora estava na
ponta do seu dedo.
— Uma lembrança, Sr. Alto, Escuro e Bonito. — Ela disse.
Ele o agarrou antes que seu cé rebro pudesse lhe dizer para ir a
merda. Esta era uma mulher que conhecia o poder que poderia exercer
sobre um homem.
Nã o com ele. Nã o que ele alguma vez fosse deixá -la. Ou algué m.
Ele a conduziu até a porta de seu apartamento e, ao invé s de abri-
la, nã o conseguiu se impedir de pressioná -la contra ela, segurando sua
firme bunda em suas mã os e saborear uma ú ltima vez.
Isso nã o era como ele. Para demorar, para segurar uma maldita
lembrança.
Ele queimaria esse sutiã mais tarde - apó s ele cobrir cada polegada
com sua porra.
Capítulo Dois
***
***
1
O Amor Machuca.
passar ligeiramente no seu pescoço antes de se retirar para ver a reaçã o
dela.
Sua respiraçã o estava profunda, e com a maneira que o peito dela
estava arfando, ele teria apostado seu apartamento que estava
imediatamente molhada.
Oh sim! Mãos na massa.
Dez minutos depois, ela tinha o seguido para fora no beco ao lado
do clube, segurando firmemente a parte de trá s do seu cinto. Luxú ria
deve ter bloqueado seu cé rebro, porque seguir um estranho em um beco,
era uma estupidez da parte dela. Mas ele era grato por isso neste
momento.
Ele foi mais para baixo, onde havia uma lixeira que serviria muito
bem para bloqueá -los de curiosos andando pela rua. Nã o que ele teria
dado a mínima para quem visse o que estava prestes a acontecer. Ou
melhor, quem.
Puxando ao redor na frente dele, agarrou a bunda dela em suas
mã os e ela andou para trá s. Ela suspirou de prazer... uma brisa soprava
o beco e o fedor do lixo passou flutuando. Entã o ela agarrou seus
braços e olhou em seus arredores, a expressã o dela, virando-se para
um de nojo. Garrafas de cerveja quebradas, preservativos usados e
embalagens de alimentos alinhados no beco, mas mal deu um olhar,
muito empenhado em satisfazer sua fome.
— Tem certeza de que nã o podemos esperar o banheiro? — ela
começou a dizer, mas parou quando suas costas bateram na parede de
tijolo, onde ele tinha acabado de apoiá -la.
— Mal pude esperar por você esse tempo todo! — ele disse,
esfregando-se contra ela, deixando-a sentir quã o duro estava. Seus
protestos cessaram imediatamente.
— Oh... foda-se! — ela gemeu quando ele chupou seu pescoço e
mudou uma de suas mã os para o peito dela. Ela tinha mais que um belo
par de peitos, e embora ele nã o tivesse intençã o disso hoje à noite, nã o
resistiu e puxou sua camisa para tomar um mamilo duro em sua boca.
Unindo a respiraçã o, uma das mã os surgiu para segurá -lo lá ,
incentivando-o a continuar sugando o mamilo dela, mas nã o queria
deixar ela tomar o controle. Agarrando a outra mã o, ele a colocou para
cobrir seu comprimento só lido, lhe mostrando exatamente o que ele
queria. Ela esfregou a palma da mã o para cima e para baixo. Mantendo
a pressã o constante, ele jogou seu mamilo com a língua. Quando ela
gritou, apertou o pau dele, e ele quebrou o contato e puxou para
desapertar a calça jeans.
— Ponha a mã o na sua calcinha. — Falou, tirando seu pau de
sua calça.
Ela olhou para a mã o que estava em seu pau e depois de volta para
ele confusa.
Ele trouxe seu rosto mais perto dela.
— Eu quero os seus dedos em sua boceta. — Disse em voz baixa.
— Tenha-os bem e fodidamente molhados. E entã o eu quero eles em
torno do meu pau.
Ela apertou os dedos quando começou a mexer em sua saia, se é
de nervoso ou antecipaçã o, ele nã o se importava.
Quando a saia dela subiu, ele notou que suas coxas grandes
estavam nuas, cobertas apenas por uma tatuagem de pardal que
começava no seu quadril e fazia o seu caminho em torno de suas pernas.
A saia continuou a subir até que ajuntou em seu quadril, deixando a
calcinha de algodã o exposta. Isso nã o era provavelmente a coisa menos
atraente que ele já tinha visto. Só se preocupava com o fato de que essas
calcinhas cobriam algo que ele gostava muito. A mã o mergulhou dentro
do tecido, e seus olhos nunca deixando o rosto dele.
Lambendo seus lá bios em antecipaçã o, ele momentaneamente
parou de acariciar-se para que ele pudesse puxar os lados da calcinha
para baixo. Ele queria assistir.
Ela esfregou a palma da mã o sobre sua fenda.
— Assim? — ela gaguejou.
Ele acenou com a sua aprovaçã o.
— Agora coloque um dentro.
Empurrando o dedo indicador tanto quanto isso poderia ir, ela
obedeceu a seu comando.
— O outro.
Em seguida, o dedo mé dio afundou-se profundamente em seu
buraco molhado.
Ele engoliu em seco.
— Outro.
Agora, ela estava respirando pesadamente, o quadril se mexendo
lentamente quando inseriu um terceiro dedo.
— Boa garota! — elogiou, ardentemente, vendo quando ela começou
a merda, seu polegar rolando em círculos contra o clitó ris. Estava tã o
excitada que ele poderia ouvi-la.
Mas ele nã o veio aqui para tê -la toda a noite.
— Agora ponha a mã o em volta do meu pau.
Segurando seu eixo para ela, ele mal podia conter o quanto ele
precisava de um punho diferente do seu pró prio para foder.
Depois que ela puxou os dedos para fora, enrolou a mã o ao redor
da cabeça em um aperto escorregadio antes de lentamente, mas
firmemente deslizar para baixo. Com isso, ele deu um tremor violento.
Suas mã os bateram contra o tijolo em ambos os lados da cabeça dela.
Com cada deslize, o cheiro de sua excitaçã o aumentava, revestindo cada
polegada dele.
Lutando para tirar um pouco mais o prazer, ele manteve as mã os
onde estavam, empurrando na parede á spera, sentindo raspar as
palmas das mã os, quando ele balançou seu corpo acima e para baixo,
dentro e fora de seus dedos cerrados com tanta força.
— Merda, merda, merda!
Ele gemeu, jogando a cabeça para trá s, divertindo-se com o á pice e
deixando-a levá -lo lá .
— É isso mesmo! Quente! — ele ouviu-a dizer, antes dela tirar a
mã o.
Ele olhou para baixo para ver quando ela caiu de joelhos. Tã o presa
em assistir ao prazer que proporcionava para ele, que ela nã o deu
qualquer pensamento para o lixo onde tinha se ajoelhado. Sua boca se
abriu, segurando a base do seu eixo e levando-o entre os lá bios.
Ela foi á spera em sua â nsia de agradar, esbarrando com as bordas
dos dentes, um movimento que só pode significar a inexperiê ncia, e
fazendo com que seus quadris se mexessem. Recebeu a dor, embora.
Ele sabia que merecia e nã o se incomodou em mover as mã os da
parede para guiar a cabeça dela.
Mais rá pido e com intensidade, ela chupou, e quando seus quadris
faziam um vai e vem em sua boca, ele imaginou um cabelo loiro
balançando contra suas coxas em vez de um cabelo negro, que
verdadeiramente estava baixo dele. O visual causou um inesperado
orgasmo nele.
Para seu cré dito, sua boca gulosa bebeu cada pedacinho que ele
deu a ela, lambendo e limpando até que nã o houvesse mais nada para
engolir.
***
No trem de volta para casa, ele sentou-se no ú ltimo vagã o
novamente, os cotovelos sobre os joelhos, a cabeça nas mã os. A
excitaçã o só durou um tempo, antes da ná usea e a auto-aversã o chutar
a cara dele. Olhou para cima, forçando-se a ver seu reflexo na janela de
frente a ele quando o metrô de Nova York passava por trá s dele. O
homem que observava era nada como o que ele tinha visto uma hora
atrá s. Aquele cara tinha sido confiante, motivado. Nada como o ar
paté tico de desespero emanando da pessoa olhando para ele.
Por quanto tempo mais ele faria isso? Este ciclo interminá vel de
merda que ele nã o conseguia parar. Ele deixou cair o seu rosto em suas
mã os mais uma vez, incapaz de continuar a olhar para aquilo que ele
odiava.
Capítulo Três
3
Universidade Vanderbilt (Vanderbilt University, em inglês) é uma instituição de ensino superior privada situada em
Nashville, Tennessee, nos Estados Unidos.
— Nunca se pode ter bocetas suficientes.
— Droga, eu passei nessa.
— Você deveria provavelmente trabalhar um pouco mais sobre
essas habilidades de conversaçã o que mencionei anteriormente.
— Hmm.
Ela virou a cabeça e varreu a sala com uma rá pida olhada antes de
olhar de volta para ele.
— Você deve ter razã o. Na verdade, eu vejo algué m lá que eu
gostaria de conversar.
Ela se levantou e derramou o resto de sua bebida, assim que a
bartender voltou com o outro. Arrumando seu decote, ela andou
enquanto olhava para ele.
— Eu tenho isso.
Entã o ela pegou o copo e passeou o seu caminho atravé s da
multidã o para o lado oposto do bar.
Cristo! A mulher era uma coisa! Ela se parecia com classe e sexo.
Tudo ordenadamente embrulhado em uma sirene em forma de vestido
vermelho. Se o pau dele já nã o tivesse feito uma turnê de tudo que ela
tinha para oferecer, com certeza teria se ressentido com o cara que ela
tinha acabado de parar na frente. Mas como era, ele já tinha feito um
passeio lá , e ele nã o fazia repetiçõ es. Pelo menos é o que ele estava
tentando dizer a mesmo. Outra vez.
— Eu sinto muito. Espero que eu nã o... tenha estragado nada.
O vermelho de seu rosto era tã o sincero, que o pau dele se sacudiu
em resposta. Ele pegou o dinheiro que Reagan tinha deixado no balcã o
e colocou na palma de sua mã o antes de colocar a mã o sobre a dela.
— Você nã o estragou nada. Ela é um pouco azeda para o meu
gosto. Você , por outro lado...
Ele pegou seu copo e bebeu, notando que seus olhos observavam
sua boca, enquanto a língua dele lambia uma gota do seu lá bio inferior.
— Porra delicioso!
Ela engoliu, seus olhos largos, claramente intimidados, mas ainda
nã o assustados. Entã o ela rapidamente olhou para baixo, longe da
intensidade do seu olhar e notou que a bebida estava acabando.
— Há alguma coisa que você gostaria?
— Nã o agora. Mas quando você voltar e meu copo estiver vazio, eu
vou te dizer exatamente o que eu quero.
Quando ela levantou os olhos para o comentá rio sugestivo, ele
nã o escondeu a maneira ousada que olhou para ela, deixando-a mais
do que ciente do que ele estava insinuando.
— Okay!
Por alguma razã o que ele nã o conseguia identificar muito, o ligeiro
tremer na voz dela fez seu pau mais duro. Ela seria uma boa recompensa
apó s um dia longo e difícil. Uma coisa jovem, saudá vel, sempre tinha
um buraco apertado e uma vontade de aprender.
Sim, afundando o pau no que seria uma merda de um presente
para si mesmo, pensou enquanto observava ela atender outro cliente.
Ela iria servir o pau dele mais tarde se ele tivesse o seu caminho. E seu
pau sempre tem sua maneira.
Pegou o seu copo, virou-se para observar os outros fregueses se
misturando. Ele mesmo disse que estava passando o tempo, mas
quando seus olhos imediatamente encontraram a loira que tinha
deixado seu lado apenas alguns minutos antes, ele sabia o que ele
realmente estava fazendo.
Ele estava observando ela e porra, que o irritou.
Ela estava do outro lado, rindo de algo, que um cara de terno caro
estava dizendo. Se ele fosse sincero, ele nã o era um cara feio, mas
depois dela tocar ele, aqueles dedos longos e elegantes passeando em
sua manga, Evan pensou que nã o se importaria de socar o cara com seu
punho.
Por que diabos ele se importava, ele nã o tinha ideia. Mas quando
ele alisou a mã o dela mais longe no seu braço e deu a porra de um
aperto, ele teve que se segurar para nã o ir até lá e rasgá -lo.
Em vez disso, virou o rosto e forçou a olhar para algué m ou
ningué m. Reagan à espreita era letal. Ela caçava, perseguia e entã o
consumia.
Assim como eu, ele percebeu. O pensamento o tinha em conflito. Por
um lado, ele admirava a sua confiança e abordagem ousada para
conseguir o que ela queria. Mas por outro lado...
De repente, ele ouviu a risada sedutora de onde ele estava e isso
fez com que seu corpo endurecesse.
Cada parte do seu corpo.
Nã o. Ele nã o tinha que pensar sobre o outro lado. Bebendo o resto
de sua bebida se virou de volta para o bar.
***
***
***
***
— Isso foi bom! — Reagan disse quando eles andaram para fora do
prédio. — Bem, tirando o comentá rio de “dormir com a mulher do VP4.”
— Você está falando sé rio?
Ele parou na calçada e se virou para encará -la.
— Este é o tipo de merda que eu vou ter que lidar toda vez que for
a uma reuniã o? Quero dizer, Jesus! Por que você e Bill nem se
incomodam?
— Nó s nã o nos incomodamos, porque você é bom no que faz.
Soltando um suspiro revoltado, ele correu uma mã o em seu rosto
e atravé s de seu cabelo.
— Eu sabia que isso nã o seria fá cil, mas foda-se!
— Ei, você tem uma oportunidade aqui. Nã o deixe ningué m te
assustar.
4
Vice-presidente.
— Eles nã o me assustam. Eles me tiram do sé rio. Nã o fiz aquelas
mulheres abrirem as pernas. Elas porra imploraram por isso.
— Sim, eu posso ver porquê . — Ela disse enquanto tirava os fios de
cabelo que foram chicoteados pelo vento, no rosto dela. — Você é tã o...
encantador!
— Funcionou para você .
— Nã o vou negar isso.
— Entã o saia da minha bunda!
Ela inclinou-se para o lado, dobrando a cabeça dela como se fosse
para dar uma espiada no seu traseiro. — Mas você tem uma bela
bunda...
— Você está fazendo isso realmente muito difícil para me
comportar. — Disse ele, apontando acusadoramente para ela. — Entã o,
a menos que você queira que eu te puxe para dentro do hotel mais
pró ximo para pagar a minha frustraçã o, pare de tentar flertar comigo.
— Okay, okay! — ela cedeu. — Eu estava apenas tentando alegrar
o ambiente.
— Me provocando? Nã o comece qualquer coisa que você nã o
pretenda seguir.
Ela estreitou os olhos.
— Acho que ambos sabemos que eu nã o tenho um problema com
cumprimento.
— Eu notei, e assim todos os outros homens que já colocaram os
olhos em você . É difícil nã o ser atraído por algué m como você . Femme
fatale. Isso é o que te torna tã o perigosa.
Um sorriso de bruxa espalhou os lá bios de Reagan.
— Oh, você tem que parar com os elogios hoje. Primeiro, eu sou o
diabo e agora, uma femme fatale? Eu estou começando a achar que
gosta de mim.
— Eu nã o gosto de ningué m. — Ele sorriu. — Pelo menos, nã o por
mais de uma noite.
Ela soltou uma gargalhada alta.
— Você é um merda, Evan James! Mas vou deixar que continue
com essa arrogâ ncia no caso de algué m tentar superar isso.
— Gentileza. — Ele resmungou, passando por ela, que continuou
parada.
— Ouça, — disse Reagan, alcançando ele. — Claro que Ron ainda
está amargo sobre o que aconteceu. Seu VP era como um irmã o, e
depois que tudo desceu, ele tirou algum tempo. Um monte de tempo
livre e os seus lucros tiveram uma queda livre. — Ela fez uma pausa e
ele esperou para ver o sá bio conselho que estava prestes a dar. —
Talvez isso possa ser o seu momento para... se redimir. Tenho certeza que
ele vai ser muito mais fá cil, uma vez que você fizer duas vezes o que ele
perdeu.
Quando cutucou ele divertidamente, olhou para ela com uma
expressã o cé tica.
Talvez ela tivesse razã o. Era uma chance de se redimir, em ambos
os mundos, empresarial e pessoal. Ele tinha que começar em algum
lugar, por que nã o o mais fá cil dos dois?
Capítulo Sete
5
O Taj Mahal é um suntuoso mausoléu localizado na Índia. A construção foi eleita patrimônio mundial pela Unesco em 1983
e também está na lista de uma das sete maravilhas do mundo moderno, desde 2007.
Isto é inútil, ele pensou quando pressionou a palma da mã o no seu
pau latejante. Deixou o foco do cursor sobre o botã o que tinha tentado
evitar, mas como ele nã o havia chegado a lugar nenhum em sua rota de
viagem intelectual, entã o imaginou que pudesse ter algum prazer com
todo esse trabalho.
Uma vez que ele tinha clicado em 'imagens', assistiu as fotos
coloridas de Reagan apareceram junto com vá rias em preto e branco.
Seus olhos vagaram sobre elas como um homem faminto, e quando ele
rolou para baixo, avistou uma imagem que finalmente o tinha feito
abrir o botã o da calça. Clicou na foto, e quando ele encheu a sua tela,
seu zíper desceu també m.
Jesus Cristo! A mulher dizia foda-me.
Ele sabia, desde a primeira vez que haviam se conhecido,
especialmente depois que tirou aquele vestido preto dela. Mas esta
fotografia era outra coisa. Era sexo sofisticado. O tipo que fez o seu pau
mais duro do que qualquer outra coisa.
O cabelo dela estava varrido para longe do seu rosto e a cabeça
estava inclinada em direçã o à câ mera. Tinha visto muitos olhares de
foda-me em seu tempo, mas a maneira que o olhar dela pegou ele
atravé s da tela, atingiu um nervo.
Ela era o tipo de mulher que você quer no seu braço em uma funçã o
de negó cio e quando olhasse para ela, tivesse um objetivo, e o objetivo
era passar a noite assim que pudesse levá -la para casa e afundar seu
pau dentro dela, enquanto ela estava sob você , implorando por mais.
A mã o dele em seu pau deu um aperto firme. Entã o deixou seus
olhos rastejarem no resto dela, quando esfregava seu pau.
Seus seios estavam ao longo dos limites do vestido e pareciam que
eles estavam prestes a derramarem para fora, para que todos pudessem
ver, o que fez se perguntar se os homens que estava ali na frente dela,
estariam no mesmo estado que ele estava agora.
Foda-se. Nã o adianta fingir que isso nã o estava indo para onde
estava.
Ele rapidamente levantou-se da cadeira e empurrou suas calças e
cuecas boxer em volta dos tornozelos, tirando os sapatos e os chutando
de lado.
Quando ficou na frente do computador, a luz da tela brilhou sobre
ele, e quando olhou para baixo para pegar o seu pau, pode ver o pré -
sê men já saindo.
Espalhou o pré -sê men que estava brilhando na ponta de seu pau
em todo o comprimento duro, se acariciando mais e mais. Ele nã o estava
afim de arrastar isto. Ela o deixaria louco por todos os dias e agora, ele
iria usá -la da maneira que queria desde que ela tinha empurrado sua
paciê ncia na rua, horas mais cedo. Ela o tinha tentado e o atormentado
de propó sito. Ele sabia que tinha. E nã o havia nada que ele queria mais,
naquele momento, do que colocá -la de joelhos e marcá -la com seu gozo
por todo o seu rosto bonito.
Ele colocou a outra mã o para baixo em suas bolas, agarrando-as
firmemente em concha, empurrando contra seu corpo. A cabeça dele
caiu por um segundo e ele fechou os olhos, tendo prazer nos
sentimentos que o estavam percorrendo. A pressa da adrenalina que
fluía atravé s do seu sangue, teve seus olhos abrindo e focando de volta
na mulher da tela, a mulher que o levou a fazer isso.
Ele aumentou seu ritmo, puxando mais forte desta vez, quando viu
o olhar nos olhos dela novamente. Me foda! Eles diziam isso. Use-me!
Um rosnado rasgou seu corpo quando ele foi mais duro em direçã o
à beira do orgasmo.
— Maldiçã o! — ele disse, se esforçando para a liberaçã o, mas
sentindo começar a recuar.
Quando ele largou o pau em sua frustraçã o, caminhou para a
ampla extensã o da janela que ladeava uma parede inteira de seu
quarto, abrindo as cortinas. Ele pressionou a mã o contra o vidro e
observou a vista da cidade enquanto segurava sua ereçã o com a outra.
Ao fazer a varredura dos pré dios nas proximidades, se acariciou,
querendo sentir os olhos de um estranho nele enquanto fodia sua
mã o.
Seu olhar vagou até parar em um quarto bem iluminado no edifício
em frente a ele. De pé lá dentro, tinha uma mulher em um vestido abaixo
dos ombros, e quando ela olhou para trá s, Evan deixou seu olhar ir pra
lá també m. Seus olhos foram para a porta de entrada do quarto dela e
viu um homem fazendo o seu caminho em sua direçã o enquanto puxava
a camisa de suas calças e desabotoava ao longo do caminho.
Oh porra sim, isso vai funcionar.
Ele ficou concentrado na cena se desdobrando diante dele,
enquanto constantemente bombeava seu sexo. Estranhos aleató rios
fodendo para seu benefício era algo que ele definitivamente poderia
desfrutar.
O vestido da mulher agora estava no chã o, chutada à parte. A
camisa do homem tinha desaparecido e as calças desfeitas. Entã o o
homem puxou a alça do sutiã para baixo e mostrou um seio para
ambos,
sem o conhecimento dela. Quando ele se inclinou para baixo para
chupar o mamilo na boca, Evan soltou um gemido, desejando que ele
estivesse no quarto, assim poderia apreciar o cheiro de sexo que sabia
cercá -los. Ele continuou observando com o pau na mã o, pronto para
explodir as bolas.
Ofegante, estava tã o excitado que sua respiraçã o embaçou o vidro,
mas ele nã o podia chegar ao ponto de lançamento. Deixando cair a
cabeça sobre o antebraço pressionado contra a janela, ele amaldiçoou,
tentando desesperadamente aliviar a dor dentro dele. Suor escorria em
seu rosto quando ele olhou para o casal novamente. Agora, ela estava
de barriga para baixo, a bunda dela para o alto, e ele estava dirigindo
cada polegada de si mesmo dentro dela em um ritmo frené tico. Evan
tentou combinar seus pró prios impulsos com o deles, segurando seu
eixo mais apertado, vendo como eles fodiam um ao outro até que ambos
entraram em um colapso de exaustã o saciados. Mas ainda assim, ele
permaneceu insatisfeito.
Frustrado, ele afastou-se da janela e se virou, segurando o cabelo
em suas mã os e olhando ao redor da sala. Ele tinha feito isso muitas
vezes antes, se metido a um estado onde estava procurando por alguma
coisa que possivelmente poderia usar para se libertar. E embora
soubesse que era o nível mais baixo, a cama dele o chamava.
O colchã o king-size era grande e ocupava a maior parte do espaço.
O computador estava em uma mesa contra a parede, lançando uma luz
baixa nos lençó is brancos. Ele sabia que seria um jeito de aliviar a
tensã o que havia se construído dentro dele, e enfiar o pau entre
qualquer coisa que fosse diferente de seu punho apertado neste
momento, parecia uma opçã o estelar.
Caminhou até o banheiro e pegou um pequeno pote de vaselina
antes de ir para a cozinha pegar um saco plá stico. Quando se dirigia de
volta para o quarto, ele olhou para a tela do computador e o pau dele
saltou à vista dela.
Ele se ajoelhou ao lado da cama, abriu o frasco revestindo uma
espessa camada ao redor de sua ereçã o semi-dura e suspirando com o
atrito. O bá lsamo aliviava sua pele crua. Entã o, colocou o saco plá stico
ao longo de seu comprimento e levantou seu colchã o ligeiramente.
Posicionando o pau na abertura entre os dois colchõ es, deslizou uma
polegada e entã o soltou seu domínio sobre a camada superior,
permitindo que o seu peso pressionasse firmemente contra ele quando
empurrou mais para dentro.
Ele agarrou a borda da cama até seus dedos ficarem brancos e
fechou os olhos. O puro alívio de ter um fecho tã o restritivo em torno do
seu pau foi o suficiente para tê -lo duro totalmente. Quando puxou
lentamente os quadris de volta, a forte pressã o o fez lembrar dos tempos
que ele tinha procurado esse tipo de efeito cru antes.
Quando menino, descobriu que, caso ele se ajoelhasse em frente a
cama e enfiasse seu pau entre o colchã o, podia foder em um frenesi e
ainda estar escondido se algué m entrasse pela porta. Como um adulto,
a atividade nã o era sobre se esconder, era muito mais picante do que
isso. Era sobre a necessidade que se formava em seu estô mago, que
descia e o agarrava pelas bolas, lhe exigindo foder tudo o que ele
poderia encontrar para se libertar, que passou a ser o seu colchã o, e
isso era o que iria usar. Ele moveu seus quadris de volta, bateu com
eles contra o lado da cama, o pau deslizando dentro do saco coberto de
vaselina, e imaginava que era uma boceta quente e molhada em vez
disso.
Porra, isso era bom!
Empurrou com mais força antes de puxar para fora e
gradualmente empurrar para dentro. O movimento lento, torturante, o
fazendo tremer em antecipaçã o. Ele ficou lá , empurrando contra a
cama. Empurrava seus quadris para a frente e para trá s em estocadas
rasas. A tensã o estava subindo e sua cabeça caiu para trá s, abrindo-se
para a enxurrada de ê xtase, que ele sabia que estava chegando. Seus
olhos vidrados com o prazer faziam a cabeça dele ferver e ele piscou
vá rias vezes, tentando limpá -la para que pudesse vir tã o duro antes de
desmaiar, porra!
Foi quando a viu, acenando-lhe do canto do olho e ele vacilou
brevemente antes de pegar o ritmo. A imagem na sua tela de computador
o insultava enquanto continuava a esmurrar o colchã o. As bochechas
da bunda apertadas com cada bater de seus quadris.
Fode-se ela, ele pensou quando bateu entre o ajuste apertado,
rasgando os olhos dele. Tinha perseguido o orgasmo, mas desapareceu
lentamente. Balançando a cabeça, ele agarrou a cama até machucar os
dedos.
Não, não, não!
A pressa que ele tinha apenas a alguns segundos antes do orgasmo
vir, fez com que dor rasgasse seu pau. Ele gemeu.
— Foda-se! — ele gritou quando bateu seus quadris contra a cama.
A dor aguda o fez estremecer, mas ainda assim, ele tentou de novo,
olhando para ela xingando.
— Porra!
O sorriso que uma vez o tinha convidando, agora fazia seu tesã o
diminuir. Tentou desesperadamente bloqueá -la em sua cabeça para
voltar ao caminho do orgasmo, mas ele se foi. Foda-se, foi embora.
— Puta que pariu! — ele rugia, cerrando os lençó is em suas mã os
os arrancando da cama, tirando seu pau já mole de entre os colchõ es.
Ele se levantou e rasgou o resto do lençol fora da cama antes de jogá -lo
pela sala, derrubando uma lâ mpada no caminho.
— Foda-se!
Ele estava ofegante curvado sobre o colchã o com as mã os em cima
da cama, encharcado de suor e tremendo de frustraçã o. Levantou e
tropeçou esbarrando na mobília antes de se afastar do objeto e lhe dar
um fim. Entã o olhou para a imagem mais uma vez, e se perguntou o
que ela tinha feito com ele.
Nunca ele tinha sido incapaz de encontrar algum tipo de satisfaçã o
de merda. Nunca foi atraído para algué m como ele parecia ser atraído
por ela. E quando ele deslizou para baixo na parede, abatido e exausto,
tentou identificar a razã o exata para sua obsessã o crescente. Seus
truques habituais, nã o estavam funcionando, e sabia que, de alguma
forma, ela era a fonte de sua incapacidade de encontrar satisfaçã o.
Ela era uma mulher linda, mas ele tinha tido muitas mulheres
lindas.
Será que era um desafio agora, apó s a firme negaçã o dele? Era
porque ele sabia que ela estava fora dos limites, senã o ele perderia seu
emprego? Ou ele estava simplesmente tentando trocar um vício por
outro?
Esfregou a nuca em confusã o. As luzes da cidade pareciam brilhar
nele agora como um lugar ao sol quando ele puxou os joelhos até o
peito. Manteve os olhos na face agora dolorosamente familiar olhando
para ele e embrulhando seus braços ao redor de seus joelhos,
incapazes de parar a vergonha que começou a pingar dentro das
rachaduras da armadura dele bem estabelecida.
Onde ele tinha originalmente desejava os olhos de uma pessoa de
fora para aumentar a sua libertaçã o, os olhos de uma imagem está vel
agora eram mais do que ele podia suportar.
Capítulo Oito
***
6
A Universidade de Nova Iorque (NYU) é uma universidade de pesquisa privada sem fins lucrativos sediada na cidade de
Nova Iorque. Fundada em 1831, a NYU é considerada uma das universidades de pesquisa mais influentes do mundo.
— Estamos jogando vinte perguntas agora?
— Vai responder a cada pergunta com outra pergunta?
— Nã o é importante.
Evan a estudou cuidadosamente.
— Bem, isso nã o parece justo. Você sabe tudo sobre mim.
— Sim, mas nó s que te contratamos. É meu dever saber quem
trabalha comigo.
— Entã o, seu restaurante favorito enquanto crescia...?
Ela riu e balançou a cabeça.
— McDonalds.
— E os nomes de seus pais sã o...?
Reagan revirou os olhos e apontou para a porta.
— Volte ao trabalho.
***
***
7
— Todo mundo comete erros, Evan. É como você lida com as
consequê ncias que conta.
Tenho quase certeza que ela não concorda com quaisquer dos meus
métodos.
Esfregando o queixo, ele disse: — Nã o acho que fiz um bom trabalho
em lidar com qualquer coisa ultimamente.
Ele olhou para ela com os olhos assombrados, a voz dele caindo
para quase um sussurro:
— Nã o sei como... — ele pô s para fora, perdendo a coragem.
— Você nã o sabe como o quê ? — ela perguntou.
Ele se concentrou nela e decidiu que talvez fosse a hora de se abrir
com algué m.
— Como parar. Eu só nã o sei como parar.
— Estou curiosa. — Ela disse antes de tomar um gole de sua á gua.
— Você tem um saudá vel apetite, isso é ó bvio, mas, entã o, um monte de
gente també m tem.
— Se incluindo?
Os lá bios dela levantaram em um meio sorriso, e ela acenou com a
cabeça.
— Eu inclusive. Entã o qual é o ponto de inflexã o?
— O ponto de inflexã o?
— Sim. O que faz ele ficar fora de controle?
— Nã o acho que você queira saber.
Ela deu-lhe um olhar que deixou bem claro o que pensava, mas
no caso dele nã o ter percebido, disse-lhe: — Eu sou bem grandinha,
Evan. Eu posso lidar com isso.
Ele sabia o que ela estava pedindo, mas nã o sabia se ela poderia
lidar com isso. Como poderia algué m entender o que ele fazia quando
pensava que ningué m estava assistindo?
Ela esperou, um olhar expectante no rosto, e ele sentiu suas
defesas lentamente desmoronando. Deslocando-se no lugar, entã o ele
estava encostado no outro lado da mesa, abaixou a voz e trocou olhares
com ela, nã o lhe dando qualquer chance de escapar da intensidade que
ele sabia que estava em seu pró prio.
— Você alguma vez quis tanto algo que faria qualquer coisa para
obtê -lo?
— É claro!
— E se isso significasse desistir de tudo de bom na sua vida por
isso? Por um orgasmo que dura apenas minutos antes de você persegui-
lo novamente? Quando você está com os ú ltimos dó lares em sua conta
bancá ria e preferisse fazer uma ligaçã o de sexo em vez de comer, pois
sua mã o simplesmente nã o está ajudando, e o pensamento de passar
mais um minuto sem gozar é o que você acha que iria matá -lo. Quando
seu primeiro pensamento depois de finalmente conseguir um trabalho
novo, nã o é que você possa pagar suas contas, mas que você possa
finalmente pagar a prostituta de alta classe com a boceta mais apertada
em Manhattan para fodê -lo em vez disso? Essa é a linha... Essa é a
diferença.
Os olhos de Reagan tinham aumentado ao longo de seu discurso, e
quando ela ficou lá , olhando para ele com a boca ligeiramente aberta, se
perguntou o que ela estava pensando.
— Ei! — ele disse a ela e reclinado de volta com um encolher de
ombros, tentando parecer indiferente. — Você pediu.
Alguns segundos se passaram antes dela assentir com a cabeça e
conseguir se recompor o suficiente para perguntar:
— Você já tentou parar?
Ele colocou o guardanapo na mesa e voltou a olhar, recusando-se
a sentir qualquer humilhaçã o mais do que ele já fez.
— E como você sugere que eu faça isso?
— Você já conversou com algué m?
— É claro!
— E obviamente a abstinê ncia nã o funciona.
— Obviamente.
Seus lá bios curvaram em um sorriso insolente quando ela sugeriu:
— Pode parecer loucura, mas sobre a monogamia?
Essa sugestã o, ele estourou uma respiraçã o.
— A ú ltima mulher que namorei disse que queria que eu caísse no
lago Kaptai e que meu pau fosse comido por um enxame de piranhas
famintas. Entã o, nã o, isso nã o acabou bem.
— Lago Kaptai?
— Exatamente. Tive de procurá -lo. Lembre-me de nunca ir a
Bangladesh.
— Bem, merda.
Ele soltou uma risada sem graça e a viu bater a unha bem cuidada
contra seu lá bio.
— Bem, olhe. Você tem o trabalho. Só nã o foda tudo, ok? Sem
trocadilhos.
— Eu estou tentando. Mas tenha em mente: prometi minha família
a mesma coisa há anos, e se eu nã o consigo fazê -lo direito para eles...
— ele ficou confuso quando viu uma expressã o em flash atravé s de
seus olhos. Interesse? Nã o... mas alguma coisa.
— Quase nã o fala deles. Vivem por aqui?
— Nã o. — Ele respondeu, mas nã o deu nada mais. Sua família, nã o
era um tó pico que pretendia discutir.
Ele a observava pelo canto do olho. Se foi surpreendida pelo que
ele disse, ela nã o estava mostrando. Ela parecia ter pego a dica e voltou
a comer sem dizer mais nada.
Mas quando ele pegou seu garfo e apanhou um pedaço do frango
de caril vermelho, ela olhou-o surpresa.
— O quê ? — ele perguntou, uma inocente expressã o no rosto. —
Eu queria quente e picante, afinal de contas.
***
Evan levou seu SUV para a rua escura e familiar, iluminada apenas
por um poste de luz e abriu a janela. A noite estava pegajosa com a
umidade, e as calçadas pareciam estar abandonadas em favor de ar
condicionado. Isso ou os negó cios eram bons.
Ele viu um par de figuras sombrias em saltos de pé na esquina, e
ele apagou suas luzes enquanto abrandava seu Range Rover em suas
direçõ es. Uma das mulheres era alta com a pele da cor do rico café e a
outra ruiva magricela. Ambas estavam vestidas da mesma forma em
minú sculas minissaias e saltos mais altos que já tinha visto, nã o
deixando nenhuma dú vida sobre exatamente o que era que estavam
fazendo na rua depois de escurecer.
Ele nã o tinha imaginado que as coisas chegariam a este ponto. Mas
tinha sido fodidamente duas semanas desde que ele gozou, e se ele nã o
tivesse um alívio em breve, nã o saberia o que iria fazer.
Quando abrandou até parar na frente das mulheres, elas viraram
e passearam em sua direçã o. Tã o perto, ele nã o estava completamente
certo de que a ruiva nã o fosse um cara e, apó s a inspeçã o, ainda mais,
ele ainda nã o estava positivo, entã o olhou para trá s para ver se sua
regular estava nas proximidades.
— Está procurando por alguma coisa doce? — a mulher mais alta
perguntou quando ela puxou ainda mais para baixo a parte superior da
blusa para mostrar seus seios. Eles nã o eram nada espetaculares.
— A Layla está por aqui?
A sobrancelha da mulher ficou arqueada, e entã o ela cruzou os
braços, aparentemente colocando para fora que ele havia pedido algué m
que nã o era ela.
— Layla já está ocupada pela noite. Está tarde demais para aquele
pedaço de bunda, querido.
Evan apertou as mã os em volta do volante quando pensou sobre
as suas opçõ es. Entã o ele olhou de volta para a mulher cujo quadril
estava descansando contra o lado da porta do seu carro.
Foda-se.
— Você . Qual é seu nome?
Ela se inclinou e ficou cara a cara com ele, os seus lá bios pintados,
ela disse:
— Violet.
Seus olhos se dirigiram para onde a ruiva estava se afastando
depois de perceber que ela, ou ele, obviamente nã o era quem ele estava
interessado.
O fato era que nã o estava interessado em qualquer uma delas. A
mulher que ele estava obcecado estava fora dos limites. Era melhor
saciar seu desejo aqui, do que correr o risco de perder o emprego por
encurralar a chefe e fodê -la por algum tipo de liberaçã o de merda.
— Ok, Violet. Entre!
Ele empurrou o encosto quando ela abriu a porta e entrou,
dobrando as pernas longas em direçã o a dele. Imediatamente, ela
estava sobre ele, executando suas longas unhas sobre o peito quando
ele abaixou a janela e dirigiu para a esquina.
— O que vai ser querido? Você é um homem de cu? Ou talvez
prefira uma foda nos meus peitinhos?
Ela removeu as mã os e agarrou seu pau, massageando enquanto
lambia os lá bios.
Olhando brevemente para seu movimento, ele bufou.
Não seria o suficiente a porra dos peitinhos.
Ela parou de esfregar e se afastou dele.
— Entã o o que vai querer, pau elegante? Você me pegou, lembra?
Ele puxou o carro para um beco mal iluminado e desligou a
igniçã o.
Nã o havia nenhuma maneira no inferno de levar uma prostituta para
casa, e ele certo como a porra nã o gastaria seu dinheiro em um quarto
de hotel para um trabalho de cinco minutos.
Ele abriu a calça e empurrou para baixo, puxando seu pau para
fora. Ele tinha ido ao comando para facilitar o acesso, e mesmo sem
estar duro, os olhos dela inflamaram com interesse.
— Acho que só uma masturbaçã o vai funcionar hoje à noite, Violet.
— Ele disse ao empurrar seu assento para trá s.
Fechando os olhos, ele tentou imaginar que estava em qualquer
lugar exceto no carro com uma prostituta. Quando os dedos dela
enrolaram na raiz do seu pau, ele murmurou algo sobre ter algué m que
nã o seja ele mesmo tocando seu pau.
Naquele momento, ele nã o se importava quem ela era ou como
ficava. Nada importava. Apenas o fato de que ela estava apertando o
pau dele.
Enquanto ele empurrava seus quadris do assento, ouviu ela gemer
em seus movimentos, mas nã o estava interessado no prazer dela. Ele
estava interessado em seu pró prio. E quando os dedos dela começaram
a acariciar seu comprimento, sua ereçã o começou a tomar
conhecimento.
O movimento seco nã o iria funcionar por muito tempo, entã o ele
abriu os olhos e perguntou.
— Lubrificante?
Ela deu-lhe um sorriso safado e flexionou os dedos, fazendo do
punho de sua mandíbula.
— Isso custa extra.
— Eu tenho dinheiro.
Ela mordeu os lá bios e olhou para baixo no pau dele, antes de
retornar o foco para ele.
— Nã o quer minha boca em vez disso?
Descendo, ele aperta a mã o ao redor dela.
— Lubrificante. Só isso.
— Ok. — Ela cedeu e trouxe sua mã o livre para o lado da saia.
Entã o ela escorregou os dedos por baixo... e tirou um pacote pequeno.
Aparentemente, ela é uma maldita escoteira. Sempre preparada.
Depois, enfim, o lubrificou e ela foi para trabalhar, firmemente,
apertando-o da raiz à s pontas, torcendo as duas mã os em torno do seu
pau e esfregando-o com atençã o. Ele bombeava os quadris acima em
um ritmo constante, atravé s de suas mã os cerradas e tentou nã o
pensar sobre qualquer coisa, mas como era bom. Os tremores do início
da corrida correram atravé s dele, mas tã o rapidamente, eles tinham
ido embora.
— Nã o! Foda-se! — cuspiu, agarrando seu cabelo em frustraçã o
quando sentiu sua ereçã o começar a diminuir.
Ela també m sentiu e moveu as mã os mais rá pido, tentando outra
posiçã o quando ela começou a ronronar sedutoramente. Isto nã o podia
estar acontecendo. Outra vez nã o. O que diabos estava acontecendo?
Entã o ele procurou imagens de Reagan, e agora, de repente, ele nã o
conseguia mais achá -las? O que era isso? Algum tipo de culpa de
merda? Ele sabia que ele nã o poderia tê -la, e desde entã o secretamente
se masturbava para ela, nã o podendo salvar a si mesmo.
Foda-se essa merda.
Ele se sentou e empurrou as mã os da prostituta de seu corpo inú til.
— Pare! Apenas pare.
— Algum problema querido?
Ele atirou um olhar que estava cheio de raiva e frustraçã o, indo
para a carteira dele, que estava no bolso da calça que estavam
atualmente em volta dos tornozelos. Puxando um par de notas, as
atirou atravé s do console para ela e disse-lhe friamente.
— Apenas saia.
As sobrancelhas dela subiram.
— Com licença?
Ele apertou um botã o para destravar as portas, estendeu a mã o
para abri-la.
— Saia!
— Você é um filho da puta torcido, me deixando no meio de um
beco quando o mínimo que poderia fazer é me levar de volta dois
quarteirõ es...
— CHEGA! FORA!
Sua voz vibrou pelo ar e a fez pular fora do carro.
Ela limpou as mã os nas laterais do vestido escasso, gritando
obscenidades. Ele se inclinou e puxou a porta do passageiro.
— Nã o se preocupe em voltar aqui! Você ou seu pau mole! — ele
podia ouvi-la gritar quando saía fora do beco.
Ná useas torciam seu intestino e a picada das lá grimas queimou
seus olhos. Ele odiava estar assim. Odiava, mas nã o conseguiu escapar.
Ele nã o conseguia decidir qual dor era pior: a agonia física, fodido
como ele tinha usado e descartado outro ser humano, ou a culpa e a
humilhaçã o de ter de reconhecer quem ele era.
Capítulo Nove
- John Geddes
Capítulo Dez
— Entã o... Bob. — Bill disse quando ele olhou para baixo para o
copo na mã o de Reagan antes de sentar em uma das cadeiras de couro
em seu escritó rio.
— Eu preciso atualizar seu arquivo pessoal? Quero que saiba que
apoiamos totalmente qualquer tipo de... mudança que você pode estar
passando.
Reagan sentou em frente ao seu chefe e cruzou as pernas dela
antes de suavizar uma mã o sobre a saia dela.
— Acredite ou nã o, isto é cortesia de Evan.
— E Evan está sob a crença equivocada de que seu nome é Bob?
— Nã o, ele estava tentando pegar a barista local, e achou que o
amigo dele Bob, nã o seria um bloco de pau.
— Entã o, a terapia está indo bem?
Acenando ela disse.
— Parece estar ajudando. Ele é muito aberto sobre o que se passa
nessas sessõ es, e ele nã o tem nenhum problema dizendo-me cada
detalhe escabroso.
— Devo estar preocupado com isso?
Inferno sim.
— De modo nenhum. Ele é um cara interessante, e eu posso dizer
que ele está tentando.
Tentando constantemente entrar nas minhas calças.
Bill colocou os dedos sobre o braço da cadeira.
— Isso é tudo o que podemos pedir entã o, nã o é ? Mas me avise se
ele tentar alguma gracinha com você , ok?
A testa de Reagan se franziu, e ela riu.
— Alguma gracinha? O que, estamos na dé cada de 1950? Confie
em mim, eu posso lidar com Evan.
— Talvez isso é o que me preocupa...
— Bill, você tem muito que se preocupar já . Isto nã o é algo para se
preocupar.
Inclinado para a frente, ele colocou os cotovelos sobre os joelhos e
esfregou a testa.
— Quando nó s concordamos com isso, foi com a compreensã o
clara de que você nã o iria se meter em confusã o. Eu prometi a sua...
— Eu sei. — Ela interrompeu. — Pretendo ficar longe de encrenca.
Nã o quero que meu pai te mate. Eu gosto de você .
— Isso é reconfortante, mas estou falando sé rio. Algo parece um
pouco fora com você ultimamente, e só quero ter certeza de que esta
situaçã o com o Evan nã o esteja lhe afetando. Pessoalmente ou
profissionalmente. Nó s sempre fomos abertos e honestos uns com os
outros, entã o se houver alguma coisa que você precisa falar sobre, você
sabe que estou aqui.
Levando o copo aos lá bios, ela levou um pequeno gole e depois outro
quando ela empurrou de volta a culpa que estava tentando forçar para
fora em confissã o. Ela sempre tinha dito tudo a Bill. Diabos, era
praticamente seu segundo pai, mas ela nã o podia fazer-se a admitir
que as coisas com o Evan tinham ido longe, diferente do que eles
haviam planejado.
— Estou bem, realmente. Pare de se preocupar. Você saberia se eu
tivesse um problema, eu lhe diria, mas as coisas estã o indo bem, e Evan
está fazendo um bom trabalho. Você está feliz com seu desempenho no
trabalho até agora, certo?
Bill sentou e apertou as mã os juntas.
— Bem, sim. Nã o tenho queixas com o trabalho que está fazendo, e
sei que muito disso tem a ver com sua supervisã o.
— Nã o, isso tem a ver com ele. Você estava certo em trazê -lo. Ele
tem grandes instintos.
Reagan fez uma pausa por um momento e correu uma unha
pintada em torno na borda de seu copo de café .
— Talvez você precise ter um pouco mais de fé nele.
— Profissionalmente, isso nã o é um problema. No que diz respeito
à sua vida pessoal, o jú ri ainda é contra. Mas eu tenho grandes
esperanças para o Evan, como eu faço por você . Cuidado, Rae.
— Sempre. — Disse ela levantando-se de sua cadeira e inclinando
para beijar o topo da cabeça de Bill.
Enquanto caminhava em direçã o à porta, ela só esperava que ela
pudesse viver de acordo com suas altas expectativas.
***
Reagan abriu a porta do Café 24hs e correu para dentro, até que
ela avistou os familiares cachos avermelhados. Ela rapidamente se
aproximou de sua amiga e se abaixou para dar um abraço antes de se
sentar no estande em frente a ela.
— Desculpe, estou atrasada. Fiquei presa em uma reuniã o.
— Eu tenho um martini, meu telefone, e está fabulosamente com
19 graus lá fora, assim, você chegar atrasada nã o é algo que esteja me
incomodando. Embora eu esteja ficando com fome, e todos sabemos
como fico quando nã o como.
Reagan olhou ao redor para um garçom e acenou-lhe.
— Por favor, consiga um menu antes que ela machuque algué m
aqui.
Depois de agarrar um par de menus de reposiçã o da mesa atrá s
delas, ele entregou uma antes de sair correndo.
Crystal riu. — Jesus, ele nã o precisava correr. Eu nã o estou me
sentindo tã o esfomeada ainda.
— Nã o sei. — Reagan disse quando ela deu uma olhada rá pida. —
Seu rosto certamente diz o contrá rio.
— E seu rosto está gritando outra noite de conquista. Derrame.
Suspirando, ela agarrou o martini de Crystal e tomou um gole antes
de dizer.
— É tã o ó bvio, né?
— Sim. — Sua amiga enrugou o nariz com aversã o.
— Se eu me lembro corretamente, você está vestindo suas roupas
de emergê ncia, as que você manté m em sua gaveta no trabalho, e você
tem um olhar culpado de vergonha sobre você .
Quando Reagan colocou a bebida de Crystal de volta para baixo na
frente dela, a mulher abanou a cabeça e empurrou de volta.
— Oh nã o, você fica com este. Nã o se sabe onde foi parar essa boca
imunda.
— Nã o sei por que tenho amigas como você . — Reagan disse quando
ela arranhou sua testa com o dedo mé dio. — Como diabos sabia que
estas eram as minhas roupas de emergência?
— Esse enorme amaçado que escorre de sua camisa definitivamente
nã o é uma denú ncia.
Reagan olhou para baixo para o centro da blusa dela e entã o de
volta para os olhos apertados em Crystal.
— Bem, nó s todos nã o podemos ser tã o imaculados quanto você .
— Bobagem. Geralmente você está colocando tudo junto, até a cor
do seu esmalte corresponde ao seu batom... mas nã o hoje. Hoje parece
que você comeu e fugiu.
— Na verdade, era mais como engatinhar e rastejar para fora da
porta.
Sua amiga inclinou-se sobre a mesa, olhos bem abertos.
— Por que? Ele foi tã o mal?
— Nem lembro! Isso te diz alguma coisa? Alé m disso, eu fiquei a
noite. E eu nã o faço isso desde... — interrompeu-se antes que
derramasse o nome de Evan, mas nã o antes da amiga pegar algo.
Com um sorriso largo, Crystal sentou e cruzou os braços sobre o
peito dela.
— Oh, eu sei o que você quer dizer. Alto, moreno e bonito. Já
descobriu o nome dele?
Sim, e ele trabalha abaixo de mim... bem, não abaixo de mim,
embora eu saiba o quão incrível... não, não, não.
— Nã o.
Crystal estreitou os olhos. Mas antes que pudesse dizer alguma
coisa, o garçom veio, pausando sua conversa para fazer seus pedidos de
saladas e mais uma rodada de martinis.
Depois que ele estava fora de alcance da voz, Reagan tentou
mudar de assunto.
— Entã o, como correu com o comprador da Saks? Ele está
interessado em...
— Nã o. Nã o. Vamos retroceder um pouco, porque por alguma
razã o, eu acho que você está escondendo algo de mim. — Curiosa, seus
olhos estudaram Reagan debaixo dos cílios mais longos que ela já tinha
visto, e entã o veio a compreensã o.
— Descobriu o nome dele, nã o é? Espere! É ele o verme que você
rastejou esta manhã ?
Balançando a cabeça, Reagan disse.
— Claro que nã o. Você sabe que te digo todos os meus segredos
sujos. Se eu tivesse visto novamente, você saberia.
Sua consciê ncia lhe incomodava, ela mentiu duas vezes esta
manhã sobre seu envolvimento com Evan para as duas das pessoas
mais pró ximas na vida dela, mas rapidamente colocou o pensamento
de lado.
— Alé m disso... — ela disse conforme ela removia o palito de
azeitonas de seu copo e deslizou um entre os dentes. — É provavelmente
uma coisa boa nã o o ver novamente. O cara era lindo, mas um bad boy
total, duas coisas que eu sei que você nã o pode resistir, e eu odiaria ter
que chutar seu traseiro magro. Mais uma vez.
— Ah, Deus! — Crystal revirou os olhos. — Em primeiro lugar,
você nã o me daria uma surra e nem pode. E em segundo lugar, nó s
concordamos depois daquela noite que nã o haveria mais nenhuma
briga por um cara.
— Eu nem lembro mais como parecia aquele cara.
— Oh, sim. Ele estava em um terno caro e tinha tatuagens
espreitando em torno de seus pulsos. Tenho certeza que provavelmente
ele tinha um anel de casamento em seu bolso, entã o em retrospectiva,
nó s definitivamente evitamos uma bala.
— Eu pensei que você fosse uma qualquer tentando roubar minha
conquista.
— Sua potencial conquista. — Crystal a corrigiu.
— Todos sabemos que se eu quisesse, teria ganho aquela batalha.
Reagan acenou com a cabeça. — Em vez disso, você tem a mais
fabulosa amiga que poderia pedir. Nã o é uma vadia de sorte?
— Isso é verdade. Eu tenho uma amiga fabulosa, mas també m
tenho uma que está mantendo segredos.
A negaçã o estava bem na ponta da língua de Reagan, quando o
garçom parou em sua mesa e baixou uma salada gigantesca na frente
de cada uma delas.
— Caramba, eu pensei que uma salada... iria ser uma opçã o
saudá vel.
Crystal disse ao olhar a montanha de frango, alface e parmesã o na
frente de Reagan.
— Nã o há nenhuma maneira de eu ser capaz de comer tudo isso.
— Tenho certeza de que você engoliu mais do que isso em uma
sessã o antes.
Crystal pegou o garfo e apontou em direçã o a Reagan.
— Vai saber... — Ela pausou e olhou para o prato dela e entã o de
volta sobre Reagan antes de encolher os ombros. — Quem estou
tentando enganar? Você está certa.
Reagan sorriu, e quando colocou o guardanapo no colo, o telefone
que ela tinha deixado em cima da mesa começou a tocar. Quando o
nome e nú mero de Evan apareceu na sua tela, ela pegou rapidamente.
Aceitando a chamada, ela trouxe a orelha e levantou um dedo para sua
amiga, fazendo-a entender que era "trabalho."
— Hey Bob!
A saudaçã o do Evan teve ela gemendo de frustraçã o.
— Sé rio? Eu pensei que esse nome estivesse se aposentado já .
— Claro, Bob. Entã o, eu estava fora e nã o tinha certeza se você
estava em uma reuniã o ou nã o e queria saber se você necessita de
sustento.
— Sustento?
— Sim comida. Você sabe, nó s humanos comemos para sobreviver.
— Por que está puxando meu saco? Nã o vai ter um aumento tã o
cedo.
Evan tossiu ligeiramente e baixou a voz dele.
— Eu te disse Reagan, meu terapeuta me disse para fazer coisas
novas e ú teis para as mulheres ao meu redor. Você sabe, em vez de
apenas os sexualizar. Usar palavras como "puxar" em sentenças
relativas a si mesmo nã o é muito... benéfico para o meu sucesso.
— É també m por isso que você está persistindo com esse nome
ridículo que você me deu?
— Nã o. — Ele disse e ela quase podia ouvir o sorriso atravé s do
telefone. — Faço isso porque irrita você , que faz com que suas bochechas
fiquem vermelhas. Nã o estã o agora?
Reagan podia sentir o calor por todo pescoço até o caminho de
suas bochechas, e ela olhou para cima para ver que as sobrancelhas de
Crystal subiram e ela a observava atentamente.
— Nã o. — Ela disse.
A risada que atravessou a linha teve ela franzindo a testa, assim
como a resposta.
— Mentirosa.
— Há algo mais, Sr. James?
— O que faz agora? Eu nã o estou interrompendo, estou? — Ele
perguntou. Seu tom indicando claramente que nã o ligava de uma
maneira ou outra.
— Se isto nã o é uma chamada de trabalho, entã o podemos ter esta
discussã o quando voltar ao escritó rio.
— Oh, eu vejo — Ele disse. — Você está em um encontro?
— Nã o é da sua conta.
— Comprando calcinhas? Porque nó s dois sabemos que você nã o
está vestindo uma.
— Se isso é tudo, vou desligar agora.
Entã o ela terminou a chamada colocando o telefone dentro de sua
bolsa antes de chegar para seu martini e drená -lo em segundos.
Um sorriso apareceu na face de Crystal quando ela disse:
— Algué m está atrapalhada e com sede?
— Apenas uma chamada de trabalho. Temos um novato a bordo, e
ele é um pouco... carente.
— Ah, sim! — A amiga dela disse conscientemente quando ela
esfaqueou o outro pedaço de frango com o garfo. — Ou talvez, algué m
tem se sentido um pouco... carente?
Reagan queria negar essas palavras, mas em vez de mentir pela
terceira vez hoje, ela respondeu.
— Cale-se e coma a maldita salada.
Capítulo Doze
"PARE!" Ela gritou quando a água gelada bateu no meio das costas.
Girando em seus pés, ela viu dois sorrisos amplos em diversão entre o
irmão e do amigo dele quando levaram a mangueira na direção dela.
O pai dela tinha lhe lembrado no início do dia que se eles quisessem
a mesada deles, então era melhor lavar o seu carro até o final do dia.
Geralmente, era uma tarefa que passava sem incidentes, mas com o
amigo de seu irmão envolvido, transformando em horas para Jennifer.
Ela se esquivou de outro spray em sua direção e correu para o lado
do carro para se esconder. Agarrando uma esponja do balde com água e
sabão ao lado dela, olhou sobre o capô e avistou a cabeça de Troy. O
atingiu no nariz, o que o fez gritar enquanto Rocky ficou lá, rindo de seu
amigo.
— Bom arremesso, Jen! — Rocky gritou para ela.
Jennifer se escondeu para baixo quando ele sorriu na direção dela.
Constrangimento, causaram uma onda de calor em sua pele, ao mesmo
que ela tremia de frio. Ela tinha uma queda por ele, desde a primeira vez
que ele foi para casa com o irmão dela depois da escola, um par de anos
atrás... não que ele saiba...
— É melhor se preparar para correr, J.
Avisou seu irmão, que agora estava olhando através do pátio para a
árvore grande com a escada de corda. Realisticamente, se ela chegasse
a tempo, ele ainda seria capaz de pegar no seu tornozelo e, com a ajuda
de Rocky, fixá-la no chão. Então, isso não era uma opção. Os olhos dela
então mudou-se para a porta dos fundos que estava entreaberta, e ela se
perguntava se teria tempo para travá-la.
— Você sabe que nós vamos te pegar, então você pode vir para fora.
Optando pela porta, se virou e fez uma corrida para ela. Ela estava
a meio caminho através do gramado, quando sentiu alguém agarrar sua
cintura e derrubá-la na grama. Caiu para baixo com um "glamour". Ela se
contorceu debaixo do corpo que caiu por cima dela e rolou. Rocky estava
rindo enquanto ela empurrava contra seu ombro.
— Saia de cima de mim, seu bobo!
Enquanto ele a segurava para baixo, ela viu Troy vindo com a
mangueira na mão.
— Não se atreva! — Ela disse, se contorcendo para fugir. — Eu vou
contar para a mamãe!
— É só um pouco de água. — Troy disse com um sorriso travesso no
rosto.
Voltando sua atenção de volta para o menino acima dela, ela
implorou com os olhos amplos e esperava parecer um olhar inocente.
Seu riso parou quando viu a expressão no rosto dela, e ele suspirou,
deixou-a ir com uma mão tirando seus cabelos castanhos de sua testa.
Ela se aproveitou da sua posição, empurrando contra ele com toda sua
força e lhe empurrando para trás antes de se ajoelhar no seu peito e
gritar, "Hah!" em seu rosto. No seu olhar de surpresa, ela rapidamente
saltou fora dele e correu com sua vida, rindo o caminho inteiro.
Ela fugiu pela porta, se virando para fechar atrás dela, clicando a
fechadura no lugar. A janela de vidro lhe proporcionou a oportunidade de
testemunhar a expressão chocada do irmão em descrença, enquanto o
garoto atrás dele passou uma mão pelo cabelo dele e olhava com um olhar
de admiração.
Ela não tinha certeza de como sabia, mas naquele momento ela
estava certa de que ele ficou impressionado.
Reagan nem mesmo chegou até sua mesa no dia seguinte, quando
Evan entrou estourando em sua sala, com um enorme sorriso em seu
rosto e um copo de café em sua mã o.
— Um grande cappuccino ao molho de soja para a senhora. Oh! —
Ele disse e mostrou a mã o escondida atrá s das costas para revelar um
saco de papel pequeno.
— E Pain au Chocolat 8 . Seu café favorito com minha massa
favorita. Uma combinaçã o deliciosa, se eu posso dizer.
— Entã o nã o é uma tentativa de me deixar gorda? — Perguntou,
recebendo o saco dele, mas antes que ela pudesse envolver a mã o em
torno do copo, ele puxou para trá s.
— Esqueci uma coisa. — Ele disse, puxando do bolso um papelã o-
de-segurar9. Ele segurou a bebida de novo, e desta vez, ela viu um
punhado de escrita do lado, que foi rapidamente coberto quando ele
dobrou o papelã o. Olhando para cima, ela o viu piscar e entã o ele se
afastou com um sorriso ainda no rosto.
O que ele está fazendo?
— Tenha um bom dia, Sra. Spencer!
Assim que ele estava fora da porta, ela nã o perdeu tempo em
desdobrar o papelã o para ver qual era a mensagem que tinha nela.
Se nã o fosse tã o chocante, Reagan tinha certeza que ela estaria
rindo de sua audá cia, mas o fato era que a mensagem do Evan teve o
efeito oposto. Ela sabia que aquelas poucas linhas eram em referê ncia
ao seu “encontro”, e que era apenas pra adicionar mais algumas
dinamites a uma situaçã o que já estava prestes a ser explosiva.
Mais uma vez, ela leu as palavras:
8
O pain au chocolate é um clássico na França dos pães doces como o croissant. Ele é delicioso, suave, equilibrado e crocante
com um sabor a manteiga e de chocolate belga.
9
No Original Cup Sleeve. Que serve para segurar o copo para não se queimar.
Se assim for, eu te recompensarei.
Ela dobrou, batendo-o contra sua coxa, antes de fazer seu caminho
de volta para sua cadeira. Rolando para fora, ela ligou o laptop e
sentou- se. O sorriso que estava rastejando atravé s de seus lá bios nã o
podia ser escondido quando ela mais uma vez se encontrou lendo a
mensagem.
Ela sentou lá tentando decidir como responder, ou se deveria
responder as tá ticas de seduçã o de Evan. Quando ela escorregou o
copo no papelã o mais uma vez e se recostou na cadeira dela, ela bateu
o pé no chã o e pensou, que diabos...
Ela conectou ao seu sistema e abriu o e-mail dela. Rolando atravé s
do diretó rio de nomes até que ela encontrou o dele, ela abriu uma caixa
de mensagem e começou a digitar.
Mais claro do que lhe dizer que ele gostaria de tirá -la de um vestido?
Ela estava quase com medo de pensar o que traria o resto da semana...
~ Terça-feira ~
~ Quarta-feira ~
— ...Entã o eu acho que ele está dizendo aqui é que ele gostaria de
mesclar com Bridlewood em vez de...
Uma batida na porta cortou Bill, e ele gritou para a pessoa entrar.
— Me desculpe senhor, eu pensei que poderíamos usar um
estimulante no meio da semana. — Evan disse andando com uma
bandeja com xícaras de café.
Bill sorriu e o apontou para dentro.
— Nã o acho que qualquer um de nó s recusaria. Obrigado filho.
— Ouvi dizer que você é um fã de caramelo. — Evan disse e
entregou a Bill o primeiro copo. — Senã o, você vai ter que culpar a Sra.
Spencer aqui.
Reagan sentiu o rosto dela pegar fogo quando ela percebeu que seria
forçada a ver qualquer obscenidade que Evan tinha decidido escrever
no copo naquela manhã na frente de Bill. Ela mal olhou quando Evan
estendeu o café para ela.
— Cuidado, está super quente. — Seu comentá rio sugestivo e uma
rá pida olhada sobre o copo, tinha quase o soltado.
10
Aquele(a) que envia Spams (propraganda eletrônica não solicitada, geralmente maliciosa).
— Reagan... — Disse Bill rindo, olhando entre os dois.
— Desculpe, Bill, mas eu tenho outra reuniã o, preciso chegar lá em
quinze minutos.
— Okey, okey. — Ele deu um aceno a Evan. — Obrigado pelo café .
Aparentemente Reagan precisa de um pouco mais do que sabíamos esta
manhã .
Evan finalmente tirou os olhos dela e foi em direçã o a porta com
um sorriso de bom e velho menino para Bill.
— À s vezes, nã o temos ideia que precisamos até que algué m nos
mostre.
Ele abriu a porta e saiu, deixando-a com a língua presa, ao lado de
Bill, seu chefe e amigo da família há muito tempo. Ele se virou para ela
e inclinou a cabeça para o lado.
— Quer explicar o que foi aquilo?
— Oh, nada! — Ela disse, mas Bill nã o comprou.
— Nada? Claro que parecia algo. Por que Evan nos trouxe café ?
Reagan vasculhou o seu cé rebro, tentando pensar na resposta
mais plausível para dar que nã o soasse como se... bem, como se ela
quisesse Evan e dane-se tudo. O homem estava a enlouquecendo, e ele
nem mesmo tinha tocado nela.
— Ele está sem dú vida, pronto para um aumento. Ele sabe que nó s
o rebaixamos quando assinou com a gente, e tenho certeza que sente
que já provou ser capaz até agora.
— E você? — Bill perguntou. – Sente que ele já provou ser capaz?
Ele parece obcecado em mostrar que ele mudou para entrar na minha
cama.
— Reagan?
Se concentrou na pergunta de Bill, e ela inventou uma histó ria e
deu um aceno ausente.
— Acho que ele está chegando lá . Talvez mais algumas semanas e
nó s podemos reavaliar.
Bill trouxe o arquivo que estava na mã o dele e entregou para ela.
— Okey. Você é a chefe quando se trata de seu período de está gio.
Só me avise.
Jesus Cristo, agora realmente me sinto uma merda por ter mentido.
— Sim, Bill. Agora tenho esta chamada de conferê ncia com
Bridlewood. Havia mais alguma coisa?
Bill olhou nos olhos dela de uma forma que a fez se sentir
desconfortá vel, quase como quando ela tinha dito uma mentira quando
criança. Ela se sentiu culpada, como se soubesse que estava mentindo,
mas ele nã o ia chamá -la para fora. É mais prová vel ele esperar até que
ela caia de cara primeiro, e depois dizer: eu te avisei.
Mas, como qualquer pessoa culpada e sabia disso, ela segurou seus
cartõ es e balançou a cabeça.
— Nã o, isso é tudo.
Ela se virou para fazer o seu caminho para fora da porta, e pouco
antes dela fechar, o ouviu gritar.
— Tenha um bom dia, Reagan!
Sim, feliz dia de merda para mim.
~ Quinta-feira ~
Reagan já sabia o que era quando tirou o saco, que ela iria
encontrar um certo item. O sutiã preto de seu primeiro encontro, o que
ela tinha dado a ele como um presente depois de uma noite cheia de
orgasmos mais do que podia contar.
Ela estava em apuros, e sabia disso. Esta aposta com Evan a tinha
atingido, esse encontro que ela deveria ir, tinha PERIGO escrito por
todo o lado.
No começo ela pensou; que com certeza, que poderia lidar com uma
noite fora. Talvez um jantar e, em seguida, ela iria para casa. Mas
enquanto a semana progredia, e as notas em cada café que ele tinha
dado a ela tornaram-se muito mais sugestivas, Reagan sabia que ela
estava com sé rios problemas.
Ela enfiou o sutiã no saco de presente e colocou de volta na gaveta
e a fechou. Talvez se ela nã o olhasse para ele, nã o se lembraria como
tinha sido bom ter suas mã os em seus seios nus, quando ela subia e
descia ao longo de seu pau duro.
Sim, porque tenho certeza de não pensar nisso agora...
Clicando em abrir o email dela, ela clicou no nome dele e escreveu:
Evan James
Prezado Sr. James,
Seus comentários têm sido devidamente anotados. Sobre seu
desenvolvimento, posso dizer que eu vi progressos notáveis, mas
continuarei a acompanhar de perto seu desempenho.
~ Sexta-feira ~
Foda-me sexta-feira.
Reagan tinha um pressentimento que seria o tema do dia e da noite,
se Evan James tivesse alguma coisa a ver com isso. E como nã o poderia?
Desde a primeira vez que ela tinha o conhecido no bar do Chelsea todas
aquelas semanas atrá s, ele tinha sido constante em seus pensamentos.
O que começou como curiosidade pelo homem que tornou-se sua paixã o
de infâ ncia, tinha se tornado algo mais do que ela jamais esperava.
Dentro das agitaçõ es da luxú ria, sentia-se sempre, e cada vez que seu
nome era mencionado, havia uma pontada de algo mais... algo perigoso
e quanto mais ela caía, mais ela nã o conseguia parar.
Na frente dos bancos do elevador, Reagan batia o pé , enquanto
esperava impacientemente por um elevador chegar no andar té rreo. Ela
estava entre uma multidã o de homens e mulheres de negó cios, ansiosos
para começar o seu dia para que eles pudessem desfrutar da cidade no
fim de semana. As luzes de sobrecarga indicaram que o elevador estava
descendo, e assim que ele tocou e abriu as portas, ela sentiu algué m
intervir por trá s dela.
— Bom dia, Sra. Spencer.
Ela nem tinha que virar para ver quem estava ali. O corpo dela já
sabia... Sem dizer uma palavra, ela entrou com o resto do grupo e foi
para o canto traseiro, Evan logo atrá s em seus calcanhares. Quando ela
finalmente olhou para ele, ela se preparou para o que ela veria. Ela
estava certa em fazer, porque o olhar que ele estava apontando,
praticamente desintegrou a pequena tanga que ela tinha posto mais
cedo naquela manhã .
— Bom dia.
Os olhos dele seguiram um caminho aquecido para baixo de seu
corpo, e quando eles finalmente voltaram para pousar no rosto dela,
ela praticamente perdeu a vontade de abrir a boca e interromper essa
expressã o quente como o inferno.
— Você está linda hoje de manhã , como de costume. — Disse a ela,
e em seguida levantou o copo de café que ele tinha na mã o em sua
direçã o. — Eu acredito que lhe devo mais um destes, e entã o nó s vamos
estar prontos para partir... para o meu lado, pelo menos.
O homem parado na frente deles, vestindo um terno engomado e
segurando sua mala, olhou por cima do ombro em direçã o a eles, e
antes que ela pudesse explicar, Evan disse:
— Eu perdi a aposta do escritó rio na semana passada.
O homem deu um sorriso de camaradagem, e quando Evan olhou
para ela, Reagan nã o se sentia nem um pouco amigá vel, ela se sentia
indecente como o inferno.
Que tipo de pessoa era ela, que estava ali, mentindo para este
homem, e ainda ao mesmo tempo querendo bater o botã o de emergê ncia
e exigir que ele colocasse um fim a esta frustraçã o, que ele tinha
construído dentro dela durante toda a semana?
Ela estava quase com medo de ler o que estava no copo.
Ela pegou o café com uma mã o hesitante e olhou em seus olhos.
Seus olhos pareciam brilhar para ela, e ela nã o podia deixar de
agradecer pelo café , mesmo que o meio-sorriso no rosto, nunca fosse
embora.
Casualmente, ela puxou o papelã o para baixo para ver a
mensagem que ela precisava para refutar hoje, mas nã o tinha nada
escrito lá . Suas sobrancelhas se juntaram, ela girou o copo e encontrou
o resto em branco també m. Ao lado dela, sentiu os ombros de Evan
começarem a tremer e, nã o querendo lhe dar a satisfaçã o de mostrar
que ela se importava com suas mensagens bobas, tomou um gole longo
antes de quase cuspir o café preto quente que obviamente nã o era o
dela, descer pela sua garganta abaixo.
— Você pegou o meu por engano? — Evan disse. — Me desculpe!
Parece que este é seu.
Reagan olhou acima para seu rosto sorridente, antes de pegar o
café da mã o dele e empurrando a mistura nojenta que ela tinha sido
forçada a beber.
Os lá bios dele encontraram a orelha dela, e sempre tã o calmo ele
disse:
— Eu só queria provar seu molhado... — ele olhou para baixo para
a boca dela antes de olhar nos seus olhos — cappuccino.
Um arrepio correu através dela e quando o elevador abriu as portas
no seu andar, ela empurrou seu caminho passando as restantes pessoas
dentro, tentando colocar um pouco de espaço entre ela e o arrogante
homem atrá s dela. Reagan esperou até que estivesse em segurança
dentro de seu escritó rio, longe do olhar penetrante de Evan, para baixar
a proteçã o de papelã o.
Com um movimento visto pelo canto do olho, ela viu Evan na porta
olhando para ela. Ele provavelmente tinha a observado o tempo todo.
Droga!
— Certifique-se de incluir seu endereço no e-mail de retorno rá pido.
Ele disse e desapareceu antes que ela sequer pudesse começar a
formular uma resposta.
Capítulo Dezesseis
— Troy!
Jennifer ouviu seu pai chamar por toda a casa quando ela estava na
frente do espelho do banheiro, preparando-se para a escola. Ela estava
esperando sua mãe vir e ajudá-la com seus cachos, que ela começou a
usar depois de ver sua estrela favorita de TV com a cabeça cheia de
cachos.
— Troy!
Quando o pai dela chamou de novo, ela fez seu caminho até a porta
e olhou para baixo das escadas para onde ele estava olhando para ela.
— Ah, Jenny. O seu irmão está aí em cima?
Com uma rápida agitação de cabeça, ela franziu a testa para o pai
quando ele murmurou sob sua respiração e disse-lhe:
— Você não vai à escola hoje. Sua mãe e eu precisamos falar com
você, mas primeiro... Troy! Onde está esse menino?
Ele virou e saiu fora, presumivelmente para rastrear seu irmão
desaparecido, deixando-a ali, se perguntando o que estava acontecendo.
Calmamente, ela caminhou pelo corredor, com cuidado para não
fazer barulho, quando se aproximou da porta do quarto dos seus pais.
Estava aberto apenas por uma brecha, e quando ela se aproximou, pôde
ouvir um fungar macio - o som de alguém chorando.
Com uma mão trêmula, Jennifer chegou para a porta e a empurrou
para abrir um pouco, achando a mãe sentada na beira da cama. A
cabeça dela estava dobrada, as mãos estavam cobrindo o rosto, e parecia
estar perdida no seu desespero.
— Mãe... — A voz de Jennifer saiu fraca quando ela tentou falar
através da pequena brecha.
A mãe olhou para cima e quando seus olhos vermelhos encontraram
os dela, ela levantou a mão em sua direção.
— Jenny.
Jennifer deu um passo tímido para a frente.
— O que está acontecendo? Papai está chateado também.
Sua mãe limpou uma lágrima da bochecha antes de dar tapinhas na
cama ao lado dela.
— Vem cá, menina.
Ela foi para o lado da cama e se sentou ao lado de sua mãe, suas
pernas balançando do chão, enquanto brincava com as mãos no colo.
— Hoje tivemos más notícias e precisamos falar com você e Troy
sobre isso antes de vocês... bem, antes de outras pessoas. Isso é tudo.
Confusa, ela perguntou:
— O que você quer dizer?
A mãe dela tomou as suas mãos e a puxou antes de acariciar uma
mão no cabelo dela.
— É sobre a família do Rocky, Jenny.
Ela tentou juntar as peças sobre o que sua mãe queria dizer, mas
nada veio.
— Não vamos vê-los mais.
— Ow, merda!
Reagan amaldiçoou quando sua mã o acidentalmente escovou o
ferro quente. Depois de ligar a á gua fria, ela enfiou a mã o por baixo,
estremecendo ligeiramente na dor inicial. Olhando para o celular, ela
percebeu que estava ficando perto da hora em que planejava encontrar
Evan. Entã o, com uma passagem final sob a á gua, ela desligou a
torneira e agarrou o Neosporin (pomada) do armá rio de remé dios.
Depois ela aplicou um pouco e deu uma ú ltima olhada no espelho.
Mesmo que nã o tivesse prometido obedecer aos "Comandos do
Copo" de Evan, nunca teve qualquer intençã o de nã o cumprir. Em
qualquer contagem.
Seus saltos eram altos, a calcinha era inexistente, e o vestido preto
estonteante e sem alças era curto o suficiente para ser indecentemente
sexy, mas nã o o suficiente para se passar como uma prostituta de rua.
A ú nica coisa que ela nã o conseguiria colocar era o sutiã que ele
tinha lhe dado, mas só porque era impossível vestir por baixo do
vestido especial. Ela pulverizou o sutiã com seu perfume favorito e
enfiou na bolsa dela, caso ele a acusasse de renegar a sua aposta.
Tudo bem, Evan James. Manda ver!
***
O carro à sua espera na porta do seu pré dio, tinha sido uma
surpresa. Embora ela tenha se recusado a lhe dar o endereço e tinha
dito que iria encontrá -lo no local, ele tinha conseguido encontrá -la de
qualquer maneira e tinha um transporte esperando para escoltá -la até
lá , sozinha.
Ela sorriu enquanto olhava para o rio abaixo, observando as luzes
da Ponte do Brooklyn dançarem pelo topo da á gua enquanto passavam
por ela, deixando a cidade atrá s deles. A vibraçã o em seu estô mago fez
com que ela sentisse ter oito anos de novo, vertiginosa e animada por
ver o rosto bonito de Evan. Para todos os seus defeitos, e ela estava bem
ciente deles, ele realmente era encantador, quando queria ser.
O cabelo castanho indisciplinado, o que ele nunca tinha sido
capaz de domar naquela é poca estava um pouco mais administrá vel
agora, e seu rosto tinha tomado um aspecto robusto, má sculo,
apagando suas feiçõ es de menino, mas os olhos dele, os olhos dele
eram a constante. Eles eram da cor de Whisky envelhecido, mas
naquela é poca, ela sempre os comparava com o mel que a senhorita
Rodgers, sua vizinha, tinha engarrafado e enviado para sua casa em
todos os anos. Mas nã o, Evan certamente nã o era doce como mel. Ele
era mais a picada quente deixada pela abelha.
Quando o carro parou em frente a um caminho de
paralelepípedos, Reagan olhou para fora, para ver luzes cintilantes
espalhadas por todo os ramos em um arco em cima da passarela. As
plantas e flores, alinhadas ao chã o, foram també m iluminadas por
holofotes de jardim, adicionando um ambiente româ ntico ao lugar. Ela
abriu a porta do carro e saiu para a calçada.
Olhando para o seu entorno, Reagan tinha que conscientemente
manter sua boca fechada para nã o cair aberta.
O lugar era deslumbrante. Impressionante, na verdade, e nã o
havia nenhuma maneira no inferno de que isso pudesse ser confundido
com qualquer coisa alé m de uma peça para impressionar.
E um ponto para o Evan. Estou impressionada.
Segurando a bolsa ao lado dela, ela de repente se sentiu como uma
pilha de nervos. Sem dú vida, graças ao carro que foi buscá -la, o
restaurante e...
— Reagan?
... o homem.
Virando a cabeça, ela o viu de pé do lado da entrada,
imaculadamente vestido em um terno preto, gravata preta, e
adaptados na camisa branca, no bolso esquerdo do casaco tinha um
lenço dobrado ordenadamente. Ele nunca pareceu mais sexy.
Ela engoliu os nervos e també m se lembrou de nã o pensar sobre o
quã o quente... ele estava, porque Olá! — sem calcinha.
Ela fez seu caminho para onde ele estava em pé e nã o perdeu um
segundo a maneira como os olhos dele a comeram a cada passo que
deu.
Aparentemente ela tinha o prazer dele, porque quando ela parou na
frente dele e levantou os olhos, ele passou sua língua ao longo de seu
lá bio inferior e disse:
— Entã o... Vejo que você sabe como seguir ordens. Embora eu
tenho que dizer, você excedeu em muito as minhas expectativas.
Com um piscar de olhos sedutor, inclinou-se e colocou uma mã o
na lapela do casaco dele e disse.
— Obrigada. E só para ficarmos claros, segui cada ú nica ordem, até
mesmo a essencial.
Os olhos de Evan vagaram pelo seu corpo, como se ele fosse capaz
de ver atravé s de seu vestido e entã o rapidamente encontrou o olhar
dela novamente.
— Você quer dizer...
— Ah, sim, quero dizer, nua.
— Foda-me! — Ele disse sob sua respiraçã o.
Quando o olhar dele fez o seu caminho de volta até o dela, o olhar
nos olhos dele quase roubou o ar de seus pulmõ es. Ela nã o podia se
mover por um longo instante, e entã o, finalmente, ela desviou o olhar
auto-consciente e decidiu quebrar a tensã o no ar.
— Mas você ainda nã o me comprou o jantar. — Ela brincou.
A expressã o dele ficou sé ria quando chegou para sua cintura e a
segurou perto o suficiente, que ela podia sentir sua respiraçã o em seus
lá bios.
— Está linda! — Ele sussurrou.
Embora ela nã o conseguisse encontrar as palavras para
responder, um sorriso varreu o rosto dela, e a mã o na cintura se
mudou para agarrar a sua mã o.
— Vamos? — Ele perguntou, e ela juntou seus dedos ao dele,
apertando em reconhecimento.
Ele a levou para dentro do espaço íntimo, e a primeira coisa que
notou foi o vidro da parede e o assoalho no lado esquerdo da sala,
mostrando o horizonte de Manhattan. Era espetacular.
Sua mesa estava situada diretamente na frente do vidro, adornada
com um novo buquê de rosas, velas intrincadamente talhadas e cá lices
de vinho, no canto da sala tinha um grande piano, de onde vinha sons
suaves. Sentando na cadeira que Evan puxou para ela, ela quase se
beliscou, para ter certeza que estava aqui, agora, com ele.
Nã o tendo certeza de onde começar, ela olhou para baixo para a
toalha de mesa branca, olhando para os guardanapos e, nã o tinha
talheres, apenas guardanapos.
Olhando do outro lado para onde Evan se sentou, ela viu um
sorriso astucioso puxar atravé s de seus lá bios.
— Procurando por algo?
Ele perguntou quando ela se virou para olhar para as pessoas
sentadas ao lado deles. Nã o foi até aquele momento que ela percebeu
que eles estavam comendo com... seus dedos.
Girando para enfrentá -lo, ela estreitou os olhos e perguntou: —
Cadê os talheres de prata?
Evan riu, e ela tinha um sentimento de que isso estava divertindo
ele grandemente.
— Oh, eu esqueci de te dizer? Este é um restaurante requintado de
dedo na comida. Assim, significa que posso sentar aqui e ver você
chupar e lamber esses seus dedos longos e elegantes, e nã o tem nada a
ver com sexo... é puramente para fins nutricionais.
Reagan lambeu os lá bios em seguida e teve que admitir que ela
amava este lado sorrateiro, e atrevido de Evan. Ele apelou para ela em
todos os sentidos imaginá veis.
— É mesmo? Você realmente escolheu um lugar onde estarei
sentava ao seu lado e basicamente vou te estimular a noite toda pelo
preço de uma refeiçã o? É melhor que seja bom, Evan.
Ela disse e esperava no fundo de sua mente que ele estivesse se
excitando com os olhares e a conversa, como ela estava.
— Tenho a sensaçã o que vai valer a pena o desconforto de uma hora
ou duas, para dizer o mínimo.
Sentindo-se um pouco menos fora do lugar e muito mais
convencida em sua admissã o, Reagan pegou um menu. Lendo sobre as
escolhas, ela sentiu um sorriso insolente atingir seus lá bios enquanto
ela levantava os olhos e o derrotou com um olhar derretido.
— Este camarã o rei parece bom, e o molho parece delicioso.
Quando os olhos de Evan encontraram os dela, ela nã o pô de deixar
de acrescentar...
— Quero dizer, quem nã o gosta de um bom molho?
Evan sorriu com um brilho travesso nos olhos dele, e assentiu.
— Eu sempre fui fã de um delicado molho de nata... do tipo que
derrete na boca. Devemos pedir dois.
— Ganancioso. — Ela comentou e ambos olharam para cima
quando o garçom veio para lhes dizer os especiais. Tudo parecia
incrível para ela, entã o ela foi em frente e fez seu pedido e entã o
assistiu Evan fazer o mesmo.
— Vinho tinto para você ? — Ele perguntou, virando sua atençã o
de volta para ela.
— Perfeito!
Uma vez que ele tinha feito seus pedidos, pegou o guardanapo da
mesa e o colocou no seu colo, e ela se certificou de que ele percebeu
que ela seguia essa jogada.
— Vê algo que gosta?
Ele perguntou, seus lá bios com um sorriso em diversã o.
Algo sobre a noite estava fazendo ela se sentir mais ousada do que
o habitual. Nã o que fosse uma mosca morta, mesmo que ela estivesse
sempre no controle, aqui ficou bastante claro que nã o era o caso. Ela
nã o poderia dizer sobre essa mudança, mas mesmo sem aquela
sensaçã o de poder, de repente se sentiu sem medo, como se nã o
houvesse consequê ncias de seus atos e sem medo de cair.
Bem, a ú ltima parte nã o era verdade — ela definitivamente estava
caindo.
Olhando para ele, ela disse:
— Eu acho difícil ver algo que eu não goste.
Algo no tom dela deve ter transmitido sua seriedade, porque o
sorriso que tinha começado a se formar na boca dele, desenhou em uma
linha apertada em vez disso.
— Bem, nã o olhe muito de perto.
Reagan certificou-se de que ela tinha toda a sua atençã o quando
deixou seus olhos vaguearem sobre tudo que ela podia ver.
— Eu estive olhando você durante as ú ltimas semanas, e eu tenho
que dizer, Sr. James, eu claramente gosto do que estou vendo.
Pareceu ligeiramente balançado pelo seu comentá rio, e ela se
perguntava o que ele estava pensando quando ficou lá , toda a facilidade
o deixando.
— Ora, você tem que saber que está melhorando. — Acrescentou
ela, percebendo que de alguma forma seu comentá rio tinha alterado o
humor na mesa de glamour para solene. Ele olhou como se estivesse a
dois passos de se levantar e sair.
— Vamos mudar de assunto entã o. — Ela disse, na esperança de
obter algum tipo de resposta que nã o seja a expressã o estoica, que ele
estava usando no momento.
— Entã o, para nosso primeiro encontro, você me leva a um
restaurante no.... Brooklyn. Nã o me entenda mal, é lindo e tudo mais,
mas vamos lá , você pode derramar... — Ela se inclinou sobre a mesa e
se certificou de que ela tivesse toda a sua atençã o quando sussurrou.
— É porque você é bom com os dedos, certo?
Assim como ela esperava, Evan nã o podia se ajudar, a risada
escapou dele ao tom provocativo dela.
— Você é bem atrevida Sra. Spencer. Uma pequena atrevida
impertinente.
Ela passou a língua ao longo de seu lá bio inferior brilhante e
sentou lentamente, feliz em ver que ele tinha saído para jogar.
— Como você para uma conversa.
O garçom chegou na mesa deles antes de Evan poder responder.
Ele colocou suas refeiçõ es para baixo para cada um deles, e um copo de
vinho tinto. Enquanto ele ia embora, Reagan chegou para seu copo de
vinho e distraidamente correu o dedo indicador ao redor do topo da
borda antes de levantar os olhos para o homem sentado em frente a
ela.
Ele estava olhando para ela com um olhar que ela nã o conseguiu
decifrar. Nã o era a expressã o sé ria de momentos atrá s, e certamente
nã o era o Evan lú dico que ela se acostumou. Nã o, isso foi um olhar de
reconhecimento, quase como se...
— Huh. Eu juro que só me fez ter algum tipo de dé jà vu. Você com
seus cachos e aquela coisa que fez com o copo.
Ele gesticulou com um aceno, e Reagan imediatamente afastou a
mã o dela.
Foda-se. Ela nã o percebeu que tinha feito isso.
— Tique nervoso?
Colocando as mã os embaixo da mesa para mantê -las fora de
problemas, ela balançou a cabeça e sentiu seus malditos cachos
escovarem as bochechas dela. O que ela estava pensando em usar o
cabelo assim?
— Nã o. — Ela disse rapidamente. — Nã o tenho nada para ficar
nervosa... tenho?
Evan deu de ombros e felizmente deixou ir.
— Nã o que eu saiba. Você é uma das mulheres mais evoluídas que
já conheci. E uma das mais sexy.
Reagan pegou um de seus camarõ es e entã o deu um sorriso
indecente em direçã o a Evan, quando ela mergulhou no molho e o trouxe
até a boca.
Ele a observava com foco intenso quando ela separou os lá bios e
deslizou o suculento pedaço de camarã o entre os dentes, deslizando o
marisco da boca e chupando o molho cremoso em sua carne.
— Quanto de camarã o tem?
Evan perguntou quando ele olhou para baixo no prato dela.
Ela deu uma risada suave e contou.
— Parece oito... a menos que você queira compartilhar o seu
comigo.
Ele pegou um dos seus pró prios camarõ es e mergulhou no molho
antes de dizer a ela: — Chupa o seu e eu vou chupar o meu.
— Hmm, acho que você realmente quer dizer vice-versa. Talvez você
possa chupar o meu, e eu poderia...
Evan tossiu ainda mastigando e depois engoliu a seco antes de
responder.
— Jesus Reagan, você nã o pode dizer essa merda comigo aqui.
— Por que nã o?
— Porque eu estou tentando jantar com você , mas se continuar
com esses comentá rios, nã o terá sua sobremesa.
— Oh, estou pensando em ganhar sobremesa.
— Reagan... — Evan rosnou, cerrando o guardanapo na mã o.
Os olhos de Reagan se arregalaram inocentemente quando ela
pegou seu copo de vinho e olhou para o Rio East.
— Vista deslumbrante, nã o é ?
Pelo canto do olho, viu Evan balançar a cabeça antes de seguir o
olhar dela.
Era realmente bonito. As luzes da cidade se destacavam em
contraste contra a mistura de um cé u manchado de tinta, e ela se
encontrou dizendo:
— Obrigada.
Ela podia ver a perplexidade no rosto de Evan em seu reflexo, e ele
respondeu: — Obrigada?
— Escolheu um lindo lugar para nó s jantarmos. Entã o, obrigada.
Mas se você nã o se importar... — ela olhou para ele com a sobrancelha
levantada — Gostaria de escolher onde teremos a sobremesa.
Capítulo Dezessete
***
Quanto aos sá bados, este foi bastante típico. Ela se encontrou com
Crystal em seu apartamento para um lanche e captar algo que pode ou
nã o pode ter acontecido na sexta à noite.
No caso dela, o que definitivamente aconteceu na sexta à noite.
Ela tinha praticamente corrido para casa de Crystal, precisando de
algué m para contar todos os detalhes sujos. Mas primeiro, Reagan
sabia que ela teria de dar algumas explicaçõ es. Armada com mimosas e
uma quiche de sua padaria favorita, ela foi para o condomínio de
Crystal com a consciê ncia pesada e uma necessidade de descarregar.
Mas també m sabia no fundo da sua mente que, isto era apenas a versã o
condensada da verdade.
Ela queria garantias do que estava fazendo. Precisava saber se
estava louca por deixar Evan perto dela novamente, quando ela nã o fazia
repetiçõ es, e como de costume, sua amiga foi bem direta.
— Sim, você está . Mas se ele é tã o quente assim... jogue o maldito
livro de regras pela janela.
Sim, realmente útil, Crystal...
As mimosas tinham ajudado embora, e ela estava se sentindo
muito bem quando ela sentou na parte de trá s do tá xi mais tarde
naquela noite, observando as pessoas nas ruas quando elas passavam.
Talvez Crystal tivesse razã o. O que importa sobre regras e as
repetiçõ es se você estivesse realmente afim de algué m? Se você nã o
conseguisse parar de pensar sobre ele, entã o por que importa se você
já esteve lá e fez isso antes?
Com um sorriso, ela se recostou no banco do tá xi e pensou que era
na verdade, uma boa razã o para repetir. E Evan parecia interessado em
prosseguir com o que quer que seja isto entre eles.
Hum... talvez...
— Com licença. — Ela disse para o motorista de tá xi, e quando ele
olhou por cima do ombro, ela pensou por um segundo, eu vou realmente
fazer isso? Antes que pudesse mudar de ideia, disse o endereço de Evan.
Quando o taxista mudou de direçã o, se sentou ali tentando se
acalmar, como aqueles tempos quando Rocky viria à sua casa para
visitar. O coraçã o dela estava martelando no peito.
Cristo, eu me sinto como uma criança com uma paixonite de novo.
Ela sorriu, se lembrando daqueles dias e queria saber se Evan
lembraria da jovem que o vigiava com um sorriso bobo. Quando ele
mencionou ontem à noite que ela o fazia lembrar de algué m, ela tinha
tido a noçã o insana de que ele tinha descoberto, mas logo mudou de
assunto e nã o falou mais disso desde entã o. Entã o, talvez fosse ilusã o
da parte dela, que de alguma forma havia reunido tudo e percebeu que
devia separar e reunir novamente.
Deus, que tipo de seiva que eu sou? Ela riu de si mesma quando o
tá xi virou na rua de Evan.
Quando o carro foi para parar na curva, ela viu Evan caminhar fora
do seu edifício e entrar em seu SUV.
Por um momento, ela hesitou. Metade dela percebeu que ele tinha
planos e ela provavelmente deveria ir para casa. Mas a outra metade,
achava que ele estava indo provavelmente a um bar para relaxar, como
tinha ido ultimamente, e talvez ele gostaria de uma pequena surpresa
para levar para casa mais tarde.
— Pode seguir esse Range Rover, por favor? — Perguntou ao
motorista. Percebendo que deveria ter soado como uma perseguidora,
ela disse: — Se você nã o fizer perguntas, eu vou te dar uma gorjeta
extra.
O homem apertou os lá bios e esperou por Evan para puxar para a
rua antes de seguir alguns carros para trá s. Ele manteve o ritmo,
mesmo atravé s da multidã o de sá bado à noite e continuou a seguir
quando as os pré dios brilhantes e iluminados desvaneceram-se por
trá s deles e as ruas se tornaram cada vez mais escuras e menos
povoadas.
— Ei, senhora! — O taxista disse, olhando para ela no espelho
retrovisor. — Você quer que eu continue?
Sua testa franziu.
— Por que nã o?
— Eh... Nã o é um bom bairro para uma beleza como você.
Olhando pela janela novamente, ela notou que os edifícios eram
um pouco mais degradados e os postes da rua pareciam cintilar com
uma má recepçã o.
— Tenho certeza de que é só um atalho. — Ela murmurou metade
para si mesma, se perguntando onde diabos Evan estava indo.
O homem deu de ombros e continuou dirigindo, levando-os ainda
mais para baixo em uma á rea que, no fundo do estô mago, Reagan sabia
que nã o podia ser nada de bom. Ela sentiu um mal-estar roendo e se
remexeu em seu assento, esperando como o inferno, que a qualquer
minuto, Evan iria para a rua principal, ou voltaria para o apartamento
dele.
— Senhora, nã o acho que você queira ir por este caminho.
— É apenas um caminho.
— Bem, — ele disse, esfregando a parte de trá s do pescoço — nã o é
da minha conta, mas você está seguindo este cara, e acho que nã o vai
gostar do que vai ver.
— Nã o te pago para dar conselhos. Por favor dirija o tá xi! — Ela
surtou, a ansiedade tomando conta.
Foda-se, isso é uma má ideia. Ela sabia disso, mas nã o podia parar
agora. Ela tinha que saber.
Seu intestino agitou quando ela assistiu Evan parar seu SUV
lentamente à frente e puxar ao lado de uma calçada onde se reunira um
grupo de mulheres. Cada uma delas usava vestidos apertados que nã o
podiam nem mesmo ser chamados assim. Restos eram o que pareciam.
Mesmo na luz fraca, ela podia ver os quilos de maquiagem em seus
rostos e suas expressõ es motivadas ao verem o carro parar.
Uma mulher se adiantou na parte de trá s, quase como se ela
tivesse sido chamada, e o sangue de Reagan ficou frio. Ela tinha longos
cachos escuros em uma espiral para baixo, e ao contrá rio das outras,
ela nã o parecia como uma prostituta. Seus saltos eram tã o altos quanto
das outras, mas o vestido dela era menos revelador, quase como se ela
fosse a um bar em vez de trabalhar numa esquina. A janela de Evan
desceu, e a mulher se inclinou, deixando seus cotovelos descansarem
contra a lateral do carro.
O coraçã o de Reagan afundou, enquanto o observava tocar um de
seus cachos enquanto eles falavam e a ná usea que ela sentiu em seu
estô mago quase fez o seu caminho até a garganta dela. Ela tentou
empurrar de volta, nã o querendo abrir a porta e vomitar, se expondo a
Evan e a sua puta.
Tomando uma respiraçã o profunda atravé s do nariz, ela disse: —
Vai! — e o motorista teve o bom senso de nã o comentar ou fazer
perguntas quando ele puxou para a rua e acelerou.
Que idiota que eu sou, pensou quando apertou os olhos fechados e
tentou se livrar das imagens queimando dentro de suas pá lpebras. Que
maldito!
Capítulo Dezenove
***
***
***
***
- Ernest Hemingway
Capítulo Vinte
***
11
spray para cabelo dos anos 80.
12
A Grande Maçã (em inglês: Big Apple) é um apelido da cidade americana de Nova Iorque, que se popularizou na década de
1970.
E eu acabaria despejando minha bebida nele de qualquer maneira,
o que seria uma perda de álcool perfeitamente bom.
Pensou enquanto comia outro M&M.
O barulho de uma chave abrindo sua porta da frente, a fez se
sentar reta e em alerta. Logo depois muito lentamente, ela se inclinou
para a esquerda para o taco de beisebol que mantinha em pé contra a
parede atrá s do bar. Ela se apoiou no balcã o com a mã o direita para
nã o cair de bunda no chã o, e quando a maçaneta virou aberta na porta
da frente, chupou uma respiraçã o ansiosa. Ela manteve os olhos na
porta quando foi empurrada aberta, e antes que pudesse pensar
melhor sobre isso, apertou o taco de beisebol bem forte em suas mã os
e gritou para o topo de seus pulmõ es.
— Eu tenho uma arma, e eu nã o tenho medo de usá -lo, filho da
puta!
Entã o se fosse um taco e nã o fosse uma arma? Eles nã o sabiam
disso. Bem, ainda nã o.
Ela escorregou do banco e levantou o bastã o elevado pela orelha e,
por uma fraçã o de segundo, pensou, jogada inteligente, Reagan - e se
eles tiverem uma arma?
E quando esse hit de realizaçã o bateu nela, ela jogou o taco no chã o
e caiu de barriga para baixo atrá s do bar.
— Nã o tenho nenhum dinheiro.
— Bem, isso é mentira. Você tem um apartamento em Nova York.
Ela reconheceu a voz do irmã o dela imediatamente, empurrando
para cima de joelhos e entã o saltou acima em seus pé s.
— Troy? O que está fazendo aqui?
O irmã o dela puxou a chave da fechadura, deu uma volta para
dentro e fechou a porta atrá s dele.
— Aparentemente arriscando minha vida se você tiver uma arma,
pistoleira Annie.
Colocando as mã os em seus quadris, ela tirou um pedaço de cabelo
que tinha caído sobre o rosto, fora do caminho. — Eu realmente nã o
tenho uma arma. Eu tenho um taco. Eu estava tentando ser
assustadora.
— Para quem? Seu ladrã o amigá vel do bairro que tem uma chave
para o seu apartamento?
— Você sabe que eu te dei essa chave só para emergê ncias, certo?
Ela caminhou de volta ao banco e fez um gesto em torno do
apartamento.
— Você vê uma emergê ncia em qualquer lugar?
Troy olhou para ela e, depois, na propagaçã o de copos, bebidas e
alimentos que ladeavam o balcã o superior.
— Alguma razã o para que você esteja bebendo vodka à s... — ele
olhou para o reló gio dele — 03:00 da tarde?
— 05:00 da tarde em algum lugar. — Reagan disse, derramado
outra vez e segurou um copo oferecendo para ele.
— Você deve estar brincando comigo, se acha que eu estou
tomando vodka. Quem faz isso, J?
— Bem, era tudo o que tinha no meu freezer. Nã o é como se eu
fizesse isso regularmente.
— Você está sem enxaguante bucal? Tenho certeza que seria uma
alternativa melhor se você quisesse ficar chapada.
— Quem disse que nã o comecei por aí?
Quando ele levantou uma sobrancelha para ela, ela suspirou. —
Bill mandou você ?
Troy jogou as chaves na mesa da sala de espera e sentou ao seu
lado no bar.
— Nã o posso apenas visitar minha irmã zinha quando dá na telha?
— Nã o.
— Talvez eu tenha vindo porque senti falta de Manhattan.
— Você odeia a cidade.
— Okey, talvez eu tenha vindo, apó s uma pequena mençã o de um
passarinho, de que eu devia pegar um carro e vir vê -la.
— Passarinho? Ou talvez o grande pá ssaro Bill?
— Talvez, sim. — Ele passou a mã o pelo cabelo dela, e ela deu um
tapa em sua mã o.
— Eu gosto do castanho, J. É mais você .
Gemendo, ela colocou a cabeça nas mã os dela.
— Isso só piorou as coisas.
— O que piorou?
— Minha vida. — Ela gemeu.
— Uh... nã o está sendo um pouco dramá tica? Se odeia, muda de
volta.
Ela bateu as mã os em cima do balcã o.
— Nã o é sobre o cabelo. É sobre...
— Ajudaria se você disser Evan.
— Maldito Evan, — ela disse pegando seu copo novamente, mas
Troy agarrou antes que pudesse.
— O que eu disse?
— Oh, nã o diga isso. Nã o jogue isso na minha cara. Se é por isso
que você veio, me faça um favor e marche seu rabo velho e sá bio de volta
ao subú rbio.
Troy girou o copo entre os dedos e tirou um momento para olhar
ao redor de seu pequeno apartamento. Reagan seguiu o olhar dele, e
quando os dela pousaram sobre o saco de lixo no canto ao lado da
cama, ela estremeceu.
— Esqueceu o dia do lixo?
Claro que ele não perdeu o lembrete. Não.
— É na sexta-feira, para sua informaçã o.
— Hmm...
— O que isso deveria significar?
— O quê ? — Ele perguntou, voltando-se para enfrentá -la.
— O hmm?
Ele deu de ombros e em seguida, jogou um dedo sobre um dos
cachos castanhos.
— A bebida, o cabelo, as lá grimas que sinto vindo a qualquer
momento, e o saco de lixo amarrado ordenadamente no canto do seu
quarto. Sim, tem todos os sinais de um verdadeiro colapso clá ssico de
garota, no estilo Jennifer.
— Me desculpe, nã o tenho colapsos de menina. Sou uma adulta.
Eu deixo os homens no chã o, uma “dissolvente” de homens. Merda. Você
sabe o que quero dizer.
— E com essa nota, eu estou invadindo sua geladeira para comida
de verdade.
Troy empurrou o tamborete e voltou alguns segundos mais tarde
com fatias de Peru, queijo e pã o.
— Ainda gosta sem maionese?
Ele perguntou, e ela acenou com a cabeça, antes de dobrar os
braços no balcã o e descansar seu queixo em cima deles. Ela o assistiu
fazer dois sanduíches, extra turkey e entã o ele os aqueceu no micro-
ondas por dez segundos.
— Você se lembra como eu gosto deles. — Ela disse depois de tomar
uma mordida grande.
— Comíamos assim todos os dias depois da escola. Para o que você
acha que irmã os mais velhos servem?
Reagan limpou a boca com as costas da mã o.
— Tenho certeza que resgatar irmã s de envenenamento por á lcool
nã o está no manual.
— Nã o, você nã o é estú pida. Mas espero uma explicaçã o completa
quando você terminar esse sanduíche.
Ela assentiu com a cabeça e deu outra mordida, ambos mastigando
em silê ncio quando os minutos passavam. Finalmente, ela empurrou o
prato fora e chegou os dedos juntos.
— Estraguei tudo, Troy. — Ela suspirou e depois começou a torcer
o anel no dedo mé dio. — Eu pensei que eu poderia lidar com isso...
— Lidar com o que? Evan?
Ela inclinou a cabeça para encará -lo e assentiu com a cabeça.
— Evan, trabalhando com ele, Bill... e tudo. Mas tudo o que eu
acabei fazendo foi feri-los. Ambos.
Troy estendeu a mã o e colocou a palma da mã o nas costas dela,
esfregando de forma suave quando ele disse baixinho: — Tenho certeza
que nã o é verdade.
— Ah, é verdade, tudo bem. Eu menti para Evan do momento em
que o vi novamente. Eu menti para você , quando eu disse que eu
poderia lidar com tudo isso. E a coisa que eu mais odeio, o que eu nã o
suporto, é que eu menti para mim mesma. Eu nunca faria isso. Sempre
fui... Nã o sei, mais esperta que isso.
Troy abriu a boca para falar, mas ela nã o deu a ele uma chance.
— Você nã o precisa dizer que eu te avisei. Eu já sei. E é por isso
que estou tã o malditamente irritada. Eu nã o sou uma dessas mulheres
que se apaixonam perdidamente por um cara e faz toda essa merda
estú pida. Mas aqui estou, bebendo vodka nojenta e pela primeira vez
desde que ele andou de volta à minha vida, eu nã o tenho nenhuma
ideia do que fazer em seguida.
— Bem, — o irmã o dela disse suavemente, quase como se falasse
com um animal selvagem — talvez precise se perguntar o que você
quer que aconteça.
— Nã o sei o que quero que aconteça. Esse é o problema.
— Você sabe o quê ? Eu gostaria de visitar meu velho amigo.
Os olhos de Reagan alargaram quando ela abanou a cabeça.
— Nã o. Absolutamente nã o.
Troy, levantou e levou seu prato vazio, colocando na pia antes de
voltar a vê -la.
— Qual é o endereço dele, J?
— Eu nã o vou dar isso a você .
Troy cruzou os braços sobre o peito e levantou uma sobrancelha.
— Se nã o me der, o Bill vai.
Reagan franziu os lá bios e olhou para ele.
— Golpe baixo irmã o.
— Eu faço o que for preciso.
Ela suspirou, mas caminhou até uma gaveta na cozinha e puxou
para fora um bloco de notas e caneta. Depois de rabiscar o endereço de
Evan, ela arrancou o pedaço de papel e enfiou na palma de sua mã o
estendida. Quando ele fechou os dedos ao redor do endereço escrito,
Reagan olhou nos olhos do irmã o dela.
— Você nã o vai machucá -lo, vai?
Ele esfregou seu rosto antes de lhe dar uma piscadela.
— Nã o muito, eu prometo.
— Troy...
— Você se preocupa demais. — Ele disse e enfiou o papel no bolso.
Arrebatando a garrafa de vodka do bar e esvaziando o conteú do na pia.
— Falando de se preocupar muito... — Reagan disse —
você també m.
Troy pegou as chaves que ele tinha largado na mesa do hall de
entrada e disse por cima do ombro.
— Veja, isso é porque somos muito parecidos. Por isso, você acha
que se esta situaçã o fosse ao contrá rio, o que você faria?
Quando ele abriu a porta e foi embora, Reagan gritou no topo de
seus pulmõ es:
— Isso é exatamente o que me preocupa.
Mas já era tarde demais. A porta já tinha se fechado e Troy já tinha
ido, a deixando para cruzar a porra dos dedos e esperar que Evan saísse
desse encontro vivo.
Capítulo Vinte e Um
— OH Deus, ali.
Uma batida alta soou do outro lado da parede, onde Evan estava
sentado no divã . E depois outro. Olhando para o reló gio, ele observou
que seus vizinhos tinham começado há mais de vinte minutos. Nunca
tinha ouvido eles antes, mas nos ú ltimos dias, era como se tivessem
continuado onde sua relaçã o sexual parou.
— Com força, porra!
— Jesus! — Ele murmurou, aumentando o volume da televisã o e
depois jogou o controle remoto ao lado dele. Isso normalmente lhe
deixaria duro. Mas sua mente estava em outro lugar.
Reagan porra Spencer, ou Jennifer. Fosse ela quem fosse. Ele
continuava tentando consolidá -la em uma identidade, mas era como
enfiar um pino quadrado em um buraco redondo. Nã o se encaixava.
A deusa do sexo em negrito nã o podia ser a mesma menina doce
que ele costumava provocar e perseguir em seu quintal. A mesma que
ele tinha garantido que nã o havia monstros debaixo da cama depois de
uma noite de filme particularmente assustador.
Por que ela tinha que voltar em sua vida agora? Ele havia
mencionado para o Dr. Glover, que ela tinha um plano, mas ele
realmente acreditava nisso? Parte dele fazia. A outra...
Uma batida na porta dele tinha lhe puxado a cabeça naquela
direçã o. Ningué m tinha ido até lá , entã o tinha que ser um vizinho.
Tum Tum. E claramente nã o era o vizinho ao lado atualmente no
fim de um tipo diferente de bater. A batida soou novamente. Evan se
levantou e chutou um par de sapatos fora de seu caminho, quando se
dirigia para a porta da frente.
— Sim, sim, eu tô indo...
Depois de destrancar a corrente, ele começou a abrir a porta. Os
olhos dele ficaram grande, e um "Oh foda-se" deixou seus lá bios antes
de agarrar a porta e tentar fechá -la novamente.
Uma bota com ponta de aço, presa na armaçã o e com uma mã o
firme do lado de fora, empurrou a porta aberta, Evan encontrou-se
cara a cara com Troy Spencer.
— Isso é maneira de receber um velho amigo?
Evan deixou cair sua mã o e se afastou quando Jennifer, não, porra,
irmã o de Reagan entrou.
— Somos amigos? — Evan perguntou, mantendo um olho
cauteloso sobre o homem que ele nã o via há duas dé cadas. — Isso
significa que nã o está prestes a me dar um soco na cara?
Troy parou no final do pequeno corredor e olhou para trá s em sua
direçã o.
— Eu nã o sei, você merece um?
Evan fechou a porta e fez o seu caminho em direçã o a mais um
fantasma do seu passado. Ele reconheceria Troy em qualquer lugar, com
seu cabelo escuro, estreitamente cortado que era quase o mesmo corte
que tinha usado durante a escola primá ria. A ú nica diferença sobre ele
agora era o tamanho do cara. Ele sempre foi alto, mas merda, Evan nã o
se lembrou dele sendo construído como uma casa de tijolos. Onde ele
tinha levado vá rias semanas para juntar os pedaços de quem Reagan
era, um vislumbre de Troy e memó rias vieram caindo de volta.
— Eu nã o sei. Você falou com sua irmã ultimamente? — Evan
perguntou.
— Na verdade, só vindo do apartamento da J.
J.
Quando o apelido familiar ecoou em sua cabeça, foi só mais um
lembrete de que Reagan nã o era, quem ela tinha dito que era.
Decidindo proteger suas apostas, no caso desta ser uma visita
aleató ria, Evan deslizou as mã os em seus bolsos de calças de brim.
— E como está a Reagan?
Ele andou passado por Troy na sua cozinha, tentando parecer
indiferente, quando ele sentiu uma coisa mais.
— Você quer uma bebida?
— Nã o, eu... — Troy parou de falar quando um baque alto atingiu
a parede e um "Sim. Sim. Oh porra" filtrou atravé s de seu apartamento.
— Isso é o que eu acho que é ?
Evan abriu sua geladeira e olhou por cima do ombro para o seu
velho amigo.
— Se você acha que é uma mulher tendo seu cé rebro fodido, entã o
sim, é exatamente o que você acha que é . Cerveja?
O rosto do Troy era cô mico quando seus olhos se arregalaram e sua
boca caiu aberta.
— Uh, nã o, obrigado. Como mora na cidade? Eu juro, este lugar me
deixaria porra louco. Que tal irmos tomar uma cerveja? Tem que haver
um happy hour em algum lugar por aqui, certo?
Fechando a porta da geladeira, Evan fez seu caminho de volta para
onde Troy ainda estava de pé .
— Tem certeza que você nã o vai me levar em algum lugar e dar
porrada?
— Você continua me fazendo perguntas assim, Rocky e eu vou
pensar que fez algo para merecê -lo. Agora, você quer ir tomar uma
cerveja ou nã o?
Agora, se não é um nome que já não ouvia falar por um tempo. Com
certeza se ele estiver revertendo à nostalgia, não está planejando me
esfaquear em um beco. Evan pegou suas chaves no balcã o da cozinha e
deu de ombros.
— Por que nã o?
***
13
O New York Mets é um time de beisebol da Major League Baseball, sediado no distrito de Queens, em Nova Iorque.
— Quer dizer que você nã o dirigiu todo o caminho para a cidade
para conversar comigo e relembrar os velhos tempos? Isso dó i, Troy. Dó i
mesmo.
— Sim, dó i tanto que você nã o se preocupou em me ver em mais de
vinte anos.
A medida que as palavras de Troy afundavam, seu passado e os
erros que sua família tinha cometido aos seus amigos, vieram de volta
a mente de Evan. Quando ele foi levado para viver com seus avó s, ficou
chateado por ter que deixar seus amigos para trá s. Mas depois, como
adulto, quando a verdade de que tinha ido para baixo se tornou de
conhecimento pú blico, ele sentiu um profundo sentimento de culpa
sobre a traiçã o dos pais, à queles que ele veio a pensar como uma
segunda família.
Como eu poderia chamá-lo, sabendo o que eu tinha feito? Não, não o
que eu tinha feito. O que meus pais tinham feito.
— As pessoas se separam.
Evan estremeceu ao pensar nisso.
A testa do Troy se franziu e ele levantou a garrafa de cerveja para
tomar um gole.
— Essa é sua histó ria?
— Sim, e eu estou aderindo a ela.
— É justo entã o. — Troy disse e tirou um amendoim da tigela que
tinha entre eles. Ele o colocou em sua boca e entã o virou sua cabeça em
direçã o a Evan.
— Vamos falar sobre J.
E aqui vamos nós...
— Ela estava em muito mau estado quando a vi antes.
Evan amaldiçoou.
— Nunca quis fazê -la chorar.
— Oh. — Troy riu levemente. — Você nã o fez. Quis dizer que ela
estava sentada em casa tomando vodka.
Evan estremeceu com a ideia.
— Pode me dizer o que aconteceu entre você s dois?
— Nã o realmente. — Evan disse e entã o olhou para Troy no canto
do seu olho. — Mas tenho um pressentimento que você nã o vai aceitar
um nã o como resposta.
— Você está certo sobre isso.
Evan brincou com o ró tulo da cerveja dele e em seguida empurrou
para trá s em seu assento.
— Digamos que... Nã o sabia que Reagan era a pequena Jenny
Spencer até muito recentemente.
— E isso faz diferença, porque...?
— Só um pouco desconfiado. Droga, pensei que aquela linda
mulher que levei para o meu apartamento naquela primeira noite fosse
apenas algué m aleató rio, entã o vim a descobrir que era Jen. A garota
da família que meus pais ferraram.
— Espere um pouco... você está me dizendo que você levou minha
irmã para o seu apartamento na primeira noite que você a conheceu?
— O que? Ah... nã o, quero dizer... bem, tecnicamente, mas que nã o
tem nada a ver com o fato de que ela me procurou de propó sito. Ela
sabia quem eu era, arranjou o emprego no Kelman e brincou comigo
durante todo esse tempo.
Troy balançou a cabeça e riu. Tomou um gole de sua cerveja e
depois riu mais um pouco.
— Você está brincando, certo? Você acha que ela tem alguma
intençã o maliciosa aqui? Esta é a garota que seguia você como um
cachorrinho quando é ramos mais jovens. Ela adorava o chã o em que
você pisava. Ainda que provavelmente, mas nã o diga que eu disse isso.
— Uh... você está tentando me dizer que Reagan faz tudo isso para
quê ? Voltar à minha vida? Isso me parece um pouco exagerado.
— Falando de extremistas, nã o quero que pense que esta pequena
conversa que estamos tendo, eu estou lhe dando minha bençã o, ou
qualquer coisa.
Evan franziu a testa e abriu a boca para perguntar por que Troy
pensava que precisava de sua bê nçã o em primeiro lugar, mas seu velho
amigo continuou.
— Eu sei que você tem uma merda de toneladas de bagagem, você
precisa limpar isso, despejar ou fazer seja o que for que você está
fazendo para corrigi-lo. Mas J... ela é uma boa garota, Evan. Ela cresceu
e se tornou uma mulher incrível, qualquer sortudo teria orgulho em
chamar de sua. — Ele fez uma pausa e o avaliou de onde estava, e pela
primeira vez desde que chegaram, Evan se sentia constrangido. — Por
alguma razã o, ela colocou os olhos de volta em você . A questã o é , você
vai ser homem, ou ser um vacilã o e ir embora?
Embora a opçã o vacilã o parecia a maneira mais fá cil de ir, o
pensamento de algué m tocando Reagan, fez Evan querer estrangular o
maldito anô nimo com as pró prias mã os.
— A partir do olhar na sua cara, estou supondo que ir embora é
imprová vel, entã o só vou dizer isto uma vez Rocky. Nã o estrague tudo.
Você machuca minha irmã mais nova, e nã o há doses suficientes de
uísque e cerveja gelada neste mundo para nos fazer ficarmos bem. Me
entendeu?
Evan voltou para terminar o resto de sua cerveja e levantou a sua
garrafa.
— Sim, eu entendo.
***
***
***
14
Vice-presidente.
Reagan olhou para Evan, esperando para ouvi-lo explicar a eles
como executariam os nú meros, quando eis que o homem teve a
audá cia de dar um tapinha nas costas do Sr. Blake e dizer: — É claro.
Eu tenho algumas ideias que acho que você realmente vai gostar.
Ah, é verdade, Sr. James? Você tem algumas ideias? Você indo
para executar os números... vamos ver sobre isso.
— Com licença, Evan? — Reagan perguntou, a voz bem doce
conforme ela agarrava o braço dele.
— Sim, Reagan?
— Nã o se importa se eu começar, nã o é ? — Ela perguntou quando
levou um assento, se certificando de cruzar suas longas pernas em sua
direçã o.
Uma sombra de luxú ria cruzou o rosto do Evan.
— Damas primeiro.
Típico de homem, deixando sua "cabeça" pensar por ela. Eu vou
tirar vantagem disso.
— Obrigada. — Reagan disse antes de virar para os homens na
frente deles.
— Entã o, senhores. Entendemos que você s estã o olhando para
renovar sua linha de á gua engarrafada de Aqua Cool e estã o
procurando a melhor maneira de obter mais lucro, se me permite, Sr.
James e eu, ambos concordamos que a melhor maneira de fazer isso,
seria aumentar o preço por setenta e cinco centavos, tornando-o
competitivo com as outras marcas no topo.
Podia sentir Evan olhando para ela pelo canto do olho, mas
continuou.
— Para fazer isso, vocês vã o ter que redirecionar, trabalhar com sua
agê ncia de publicidade, possivelmente obter um endosso de celebridade.
A longo prazo, se instituir como uma das empresas de á gua de elite do
mundo, aí ter um ponto de preço mais elevado e mais dinheiro no seu
bolso.
Ao lado dela, Evan tossiu.
— Você tem algo a acrescentar? — Reagan perguntou.
— Eu.... Bem, isso é uma das maneiras que poderíamos ir. —
Evan disse lentamente, como se escolhendo cuidadosamente suas
palavras.
— Ou, para lhe dar outra opçã o, você s podem baixar o preço por vinte
por cento e torná -la competitiva contra as marcas do mercado de massa.
Você s sã o uma marca que as pessoas já sabem e amam. Se algué m
passar por um posto de gasolina e pegar uma á gua, eles vã o para uma
marca que eles sabem de um preço que podem pagar. Alto volume
vezes aumento de vendas é igual a um enorme lucro.
Os dois homens em frente deles olharam entre Reagan e Evan com
expressõ es questioná veis.
— Eu vejo o seu ponto, Evan. — Reagan disse, mantendo o seu
rosto impassível.
— Algumas pessoas sã o mais felizes com um produto de baixo
custo. Mas essa é a luta, é um produto de baixo custo com qualidade de
baixo custo? As pessoas sabem que uma marca mais cara lhes dará
satisfaçã o e sabor superior.
— A á gua é á gua... — ele começou.
— Nã o. É mais do que á gua.
Ela podia sentir a travessia da linha profissional para pessoal, mas
Deus, ela nã o conseguia. Evan James estava fazendo dela uma porra
louca. Depois de passar duas horas pró ximo a ele e mantendo as coisas
estritamente relacionadas com o trabalho, os sentimentos fervendo
sob a superfície foram agora em baixa ebuliçã o na via rá pida.
— Reagan...
— Sim, Evan?
Os olhos dele se estreitaram nela, e ela poderia dizer que ele
estava tentando descobrir o que estava errado com ela. Honestamente,
por uma fraçã o de segundo ela desejava que os outros homens na sala
de conferê ncias nã o estivessem lá , entã o realmente poderia deixá -lo tê -
la. Em vez disso, a profissional legal nela tomou uma respiraçã o calma
e colocou um sorriso cordial no rosto.
Nos pró ximos vinte minutos, ela e Evan remataram seus pontos
como dois profissionais de tê nis em Wimbledon, cada disputa para
marcar o maior nú mero de pontos com seu cliente e sair por cima. Fatos
e nú meros foram estabelecidos, e embora Evan lhe deu uma boa corrida
pelo dinheiro, ela nã o tinha dú vida que a dela era a melhor proposta.
— Cavalheiros. — Ela olhou através da mesa para o CEO e o VP. —
Parece que já demos duas grandes opçõ es esta manhã . Talvez seria
melhor se vocês falassem com o seu departamento de publicidade e
contabilistas da empresa e descobrir qual estraté gia é do seu interesse.
Evan ficou de pé como se ela tivesse acendido um fogo no seu rabo
e entã o se inclinou tã o perto dela que a manga de seu paletó roçou seu
braço nu. Ele virou a cabeça e seu há lito passou sobre a orelha dela, ela
nã o pode conter o arrepio que correu pela sua espinha.
— O que você acha que está fazendo? — Ele sussurrou baixo o
bastante para que só ela pudesse ouvir.
Determinada a nã o ser intimidado por ele, ela se virou para ele
quase fazendo os lá bios se tocarem um ao outro.
— Estou lhes dando o que queriam. Escolha, entã o eles podem
tomar uma decisã o informada.
— Okey, Sra. Spencer. — Disse o CEO. — Charles e eu
concordamos que nos deram duas ideias só lidas aqui. Vamos levar isso
de volta e trabalhar os nú meros e projeçõ es e entramos em contato
dentro de uma semana para que possamos avançar para a frente com
qualquer rota que nó s optarmos por tomar.
Reagan notou a tensã o na mandíbula de Evan quando ele a apertou
fechada, e ela poderia dizer que estava se matando para morder a língua.
Sem dú vida ele foi pior que ela, nã o seguindo o plano original, e em vez
disso, a reuniã o tinha se transformado em uma espé cie de concurso de
ferrada que ela estava muito empenhada em ganhar.
— Parece fantá stico, Sr. Blake. — Ela disse.
— Eu tenho que dizer, você s dois parecem muito apaixonados
sobre seus trabalhos.
Finalmente, Evan falou quando ele apertou as mã os.
— Você está certo sobre isso. Vamos fazer o que Reagan sugeriu e
levar alguns dias. Nó s vamos começar nossas aná lises detalhadas para
você no final do dia, reforçando nossas propostas, e a partir daí você
pode fazer uma decisã o mais informada.
Reagan tinha que se impedir de lhe dar pontapé s nas canelas.
Fazer o que eu sugeri? Quão maldito amável dele.
Ela recolheu a papelada dela quando Evan fez o mesmo, e entã o
ambos silenciosamente fizeram seu caminho ao redor da mesa de
conferê ncia para mostrar ao Sr. Blake e o Sr. Brigham a saída. Quando
eles desocuparam a sala, ela ficou parada ao lado de Evan e contou até
trinta, querendo saber se ele planejava dizer sobre o que tinha
acontecido. Quando parecia que ele era indiferente, esticou a mã o para
a maçaneta da porta.
Ela abriu apenas algumas centímetros, quando ele bateu a palma
da sua mã o na porta, empurrando com força suficiente para que o som
pudesse ter ecoado no corredor. Ela se virou para lhe perguntar o que
ele estava fazendo, mas calculou mal a distâ ncia, pois ele ficou perto o
suficiente, porque quando ele deu um passo para a frente, sua bunda e
costas foram planas contra a porta antes que ela soubesse o que estava
acontecendo.
Seus olhos eram selvagens quando ele abaixou o braço e se
inclinou para a frente. Entã o ela ouviu o clique metá lico alto da
fechadura quando ele trancou a porta.
Capítulo Vinte e Três
***
***
Uma vez que ele tinha Reagan em seus pé s, seus olhos cheios de
luxú ria trancados com o seu, ele nã o pô de evitar o sorriso em seus
lá bios. Com a saia levantada em torno de sua cintura e a blusa dela
aberta, ela parecia uma mulher que tinha sido completamente fodida,
ou estava prestes a ser.
Ele girou a seu redor, e antes que ela pudesse oferecer um som de
protesto, ele colocou uma mã o no seu ombro e gentilmente a
empurrou para a frente. Quando ela inclinou a cintura e colocou seus
antebraços sobre a mesa, a visã o de sua bunda nua, separadas por uma
faixa de renda preta quase teve ele vindo nas calças. Ele chegou para a
fivela do seu cinto e quando se atrapalhou com ele, amaldiçoou e a
instruiu:
— Fique assim.
Ele deu um passo para trá s e tirou seu casaco, o jogando na mesa
ao lado dela. Olhando por cima do ombro para ele, os olhos dela
observava corajosamente, quando chegou os dedos para o cinto dele,
abriu a calça em alta velocidade. Ele colocou seu pau para fora, antes
de pegar a carteira dele no bolso de trá s.
Os olhos dela encontraram com os seus, quando ele a abriu para
retirar a camisinha. Depois de lançar a carteira para o casaco ao lado
dela, ele trouxe o pacote para os lá bios e o rasgou aberta.
— Agora sabemos o quã o vocal você gosta de ser Sra. Spencer.
Você acha que será capaz de manter a boca fechada? Ou precisa de
alguma ajuda na maté ria?
Os olhos de Reagan foram para sua gravata carmesim, e sem lhe
dizer nada, ele chegou para o nó e afrouxou, tirando de seu pescoço.
Quando a tira fina do material escorregou livre, deixou ela raspar por
cima de sua bunda e gemeu quando ela empurrou para trá s, querendo
mais. Ele atropelou um dedo entre suas ná degas. O mergulhou para
baixo entre o material encharcado, cobrindo os lá bios inchados, ele o
empurrou dentro dela.
Ela gemeu, e Evan se inclinou para baixo até que o peito dele
estivesse em suas costas, tirando o dedo para esfregar o material da
calcinha sobre o clitó ris dela. Ele beijou a concha do ouvido dela, e
quando ela se contrariou de volta, ele brincou com ela novamente.
— Eu acho que é necessá rio uma mordaça aqui, nã o é ?
Ela se contorceu contra ele, quando trouxe a gravata na linha de
seus olhos de novo. Ela virou a cabeça para olha-lo, ele levantou a
sobrancelha.
— Nã o fique tã o chocado. Você é o ú nico que sempre grita o meu
nome.
Ele se moveu para colocar o tecido entre os seus dentes, e quando
ela mordeu, ele lhe deu um sorriso perverso.
— Eu tenho que dizer, eu gosto de você com a boca cheia Reagan.
Ele amarrou as extremidades da gravata por trá s da cabeça dela e
entã o rolou seu quadril contra a bunda dela quando ele voltou para
atrá s dela. Ele alisou uma mã o sobre o globo redondo da bochecha a
vista na frente dele, um que ele nunca poderia ter sonhado.
Ela estava deslumbrante enquanto esperava por ele, e mesmo
depois de tudo o que ela tinha feito, ele ainda a queria mais do que a
pró xima respiraçã o. Ele rapidamente empurrou para baixo sua calça e
cueca e enrolou o preservativo no seu pau grosso. Ele o acariciou
vá rias vezes e rosnou quando Reagan balançou os quadris como se ela
nã o pudesse esperar para ele entrar dentro dela. E como ele adorava
torturá - la um pouco mais, nã o conseguia se segurar.
Ele puxou sua calcinha para baixo logo abaixo da bunda dela,
muito impaciente para tirá -la completamente. Espalhando as
bochechas, ele esfregou o comprimento de seu pê nis ao longo de seu
nú cleo molhado, o lubrificando antes e provocando sua abertura com
seu pau. Enquanto ele brincava com ela, ela deu um tapa em cima da
mesa, e a mensagem era muito clara, como cristal.
Sem mais aviso, ele deslizou para dentro dela, sua boceta apertada
como um punho, que teve que arrastar em uma respiraçã o irregular.
— Foda! — Ele disse, fechando os olhos e saboreando a sensaçã o
dela. Quente. Molhada. Uma perfeiçã o. Ele poderia ter vindo logo, mas
se manteve imó vel, colocando sua mã o na sua parte inferior das costas
quando tomava uma respiraçã o profunda.
Reagan, por outro lado, tinha uma ideia diferente. Empurrando
para cima nas mã os dela, ela moveu seus quadris contra ele, e teve que
abrir os olhos e agarrar a cintura dela. Quando ela olhou por cima do
ombro, uma das mã os desceu entre as coxas.. Os dedos dela roçaram a
parte inferior do saco dele, e seu quadril se moveu. Saindo dela e da
porra de seus dedos perigosos, ele a empurrou para baixo novamente,
e desta vez, ela piscou para ele antes de colocar a cabeça em seus
braços. Ele empurrou para dentro dela e envolveu o braço ao redor de
seu quadril para brincar com seu clitó ris, enquanto a outra mã o
manteve um aperto forte na cintura dela. Ela devolvia cada estocada de
seus quadris com os seus pró prios, e ele ouvia o som de seus gritos
macios, por trá s de sua gravata.
O ritmo intensificou quando ele beliscou a carne inchada, que ele
estava esfregando com o dedo, e enquanto se afastava, ele sabia que
nada jamais se compararia à maneira como ele se sentia quando estava
com Reagan. Ela era uma mulher tentadora e ardente, e o apetite dela
combinava com o dele pró prio.
Ele agarrou os quadris com ambas as mã os agora, a usando de uma
forma que foi brutal e lindo e quando seu clímax ameaçou na base da
espinha, ele sentiu seus mú sculos internos apertarem seu pau como
um torno. Ele cerrou os dentes para segurar a maldiçã o que queria
gritar.
Suas mã os se moveram para os lados da mesa, seus dedos brancos
enquanto ela empurrava de volta. O corpo dela estava se movendo para
frente e para trá s na mesa com cada impulso vigoroso, seus sucos lisos
causando um doce deslizamento dentro e para fora. Entã o ela tirou a
gravata de sua boca.
Ela olhou para ele por cima do ombro, baixou-se entre as coxas
dela e disse: — Nem pense em me parar desta vez.
Ele cavou os dedos em sua carne cremosa e pegou o ritmo. Se ela
queria enfiar a mã o, ele nã o tinha nenhum problema com isso. Na
verdade, no momento em que os dedos dela tocaram o pau dele
quando ele deslizou para dentro, ele apertou os olhos fechados e
grunhiu:
— Se apresse Reagan.
Ele ouviu ela gemer e depois empurrou com força quando um
grito suave escapou de seus lá bios, apertando todo o seu corpo,
agarrando- se ao prazer que estava ultrapassando o corpo dela.
A sensaçã o de seu nú cleo apertado, apertando o seu pau, teve seu
pró prio clímax explodindo quando ele mordeu o lá bio tã o forte que tirou
sangue.
Ele questionou o que Reagan tinha dito antes, nã o gostando do
significado por trá s de suas palavras, mas quando ele olhou para baixo
para a mulher que ele estava tã o completamente possuindo, percebeu
que ela estava certa.
Reagan Spencer era definitivamente sua foda imunda favorita, e ela
també m passou a ser muito mais.
Capítulo Vinte e Quatro
***
***
***
Evan parou fora do escritó rio do Bill... e com uma olhada final
verificou a si mesmo. Casaco abotoado, gravata em linha reta e o zíper...
Sim, foda-se, se certificou que estivesse zipado.
Uma vez que ele estava satisfeito, bateu na porta e esperou pela
voz de Bill.
— Entra, entra! — Ele ouviu.
Pisando no escritó rio do seu chefe, viu Bill em pé perto do globo que
abrigava seu segredo, ou não-tão-secreto agora, estoque de bebidas.
Evan, fechou a porta atrá s de si e deslizou as mã os em seus bolsos,
quando andou para dentro, parando por uma das cadeiras.
— Ah, aí está você ! — Disse Bill, se virando no suporte de bebidas
com dois copos nas mã os.
— Pode te interessar um estimulante rá pido do meio-dia?
Uma das sobrancelhas de Evan se levantou e ele se perguntou se
parecia que precisava de uma bebida. Inferno, com certeza como foda
que sentia que sim.
— Nã o, acho que vou passar. Você está bem?
Bill colocou um dos copos de volta no suporte, adicionando um
pouco de uísque ao gelo no seu. Evan assistiu Bill fazendo o seu
caminho até ele, compensando a coxa e dependendo mais fortemente
de sua outra perna.
— Sim. Tudo é apenas fino e elegante comigo. E você ?
Bill manteve seus olhos em Evan quando tomou um gole de sua
bebida.
— Estou bem. — Disse Evan. Mas ele nã o sabia como é que
realmente entendeu as palavras.
Os olhos de Bill se estreitaram ligeiramente, e entã o ele olhou para
Evan.
Deus, foda essa merda, ele pensou, e rezou para que ele nã o tivesse
perdido nada ao voltar a se juntar. Nunca mais, ele prometeu. Se eu me
arruinar daqui sem nenhum dano, nunca mais fodidamente.
Evan ficou ali sob observaçã o silenciosa de Bill, e estava perto de
palavrõ es em voz alta quando Bill finalmente trouxe os olhos volta aos
seus.
— Tem certeza? Eu sei que esta ú ltima semana foi... difícil. E entã o
você teve que ir duro com Reagan hoje para tentar ganhar esse
cliente...
Bill continuou a falar, mas de tudo, Evan só ouviu foi, ir duro com
Reagan. Ah, ele tinha ido duro, tudo bem.
— Evan?
— Huh? — Ele disse, se sacudindo para fora da imagem mental em
sua cabeça.
— Perguntei se você quer sair do escritó rio um pouco. Talvez termos
esta reuniã o no Diablos.
Evan quase suspirou de alívio. Era como se Bill estivesse lendo sua
mente. Bem, a parte onde ele queria sair do escritó rio, pelo menos. Foi
muita sorte que ele nã o pudesse ler o resto.
— Sim, isso parece muito bom, na verdade. Eu ia sugerir isso.
Bill terminou sua bebida com um gole rá pido e em seguida, colocou
o vidro para baixo no canto da mesa dele.
— Fantá stico! Eu só vou deixar a Amy saber. À s vezes você só tem
um desejo ardente de molho de queijo.
***
***
Toda a viagem no tá xi, Evan tinha tentado obter Reagan fora de
sua mente. Bill tinha sido uma boa distraçã o, falando com ele sobre
tudo, sobre como o tempo frio faz sua perna doer, e
surpreendentemente, sua mã e.
Ele sempre se esquece que Bill tinha trabalhado com seus pais
naquela é poca, embora isso nã o fosse um choque. Tudo a ver com seus
pais, ele tendia a bloquear fora de sua mente para fins de auto-
preservaçã o. Mas quando Bill tinha lhe perguntado como estava sua
mã e, de um modo impensado, Evan quase se sentiu envergonhado por
ele nã o ser capaz de responder.
Deus, nã o havia nenhum motivo pelo qual ele devesse sentir nada
pelos dois que tinham arruinado a sua infâ ncia. Mas o sorriso que
passou pela boca de Bill fez Evan pensar por um momento, que talvez a
mulher que seu chefe se lembrava ainda estivesse em algum lugar
naquela prisã o.
Talvez eu devesse ir lá vê -la, ele pensou quando seguiu Bill atravé s
das portas do Diablos e parou na estaçã o da anfitriã .
Ele observou o restaurante tentando encontrar a anfitriã e quando
seus olhos foram sobre as mesas movimentadas, ele pegou o vislumbre
de uma morena agora familiar, cujo os olhos castanhos escuros tinham
tentado esquecer desde que havia visto-os cuspindo fogo para ele.
Está brincando comigo, pensou quando Reagan maldita Spencer
olhou para ele. Aparentemente o universo tinha um sentido de humor
distorcido quando se tratava de sua vida, porque nã o importa o quã o
duro ele tente orientá -la em uma direçã o, sempre acabava o desviando
para a villa-de merda-do-Evan.
— Boa tarde Senhores! — Uma ruiva alegre os cumprimentou.
Evan arrancou seus olhos longe de Reagan quando ela parecia
obter sua pró pria sacudida de cabeça, e entã o ele se virou para Bill, que
claro, nã o era o mais sá bio.
— Olá , minha jovem! — Bill cumprimentando, jovial como sempre.
— Sã o só você s dois hoje?
— Sim, sim, só nó s dois.
— Okey entã o, se você s me seguirem, eu os levo para os seus
lugares.
Evan a viu abocanhar um par de menus e esperava como diabo,
que ela nã o estivesse prestes a sair com eles em sua direçã o - Sim, claro
que estava - Reagan.
— Bill... — ele sussurrou sob sua respiraçã o, e quando o patrã o
olhou por cima do ombro para ele como se dissesse, o que? Evan se
encontrou preso por palavras. O que ele ia dizer? Reagan está aqui, e
não quero sentar ao lado dela, como algum tipo de garoto adolescente
estú pido.
— Nã o se preocupe. — Ele murmurou e chutou o traseiro por ser
um idiota.
Nã o, era hora de ser homem. Ele poderia fazer isto. Se Reagan
Spencer poderia sentar em um restaurante no centro movimentado
sem a porra da calcinha, entã o ele poderia muito bem caminhar por ela
como nã o se lembrasse dela enfiando a calcinha na bolsa.
Enquanto ele se aproximava da cabine, notou o segundo ocupante
na mesa de Reagan, olhando para ele com os olhos arregalados e um
choque de cachos ruivos. Ela tinha uma pitadinha de sardas no nariz
empinado, e quando ele chegou mais perto, viu os olhos dela irem em
trilha abaixo de seu rosto no peito dele, e entã o mais embaixo.
Bill estava quase na cabine quando Reagan deslizou fora de seu
assento e olhou Evan em cheio. Ele tinha que dar cré dito a ela. Com
certeza nã o recuava diante de um desafio. E esse lado mal-humorado
dela apelou a ele mais do que imaginava.
— Bill. — Ela disse, ao correr as mã os para baixo de suas coxas,
e Evan quase gemeu na lembrança de como ela estava incrível, quando
ele a tinha curvada sobre a mesa mais cedo. Cremosa, nua e...
— Evan. Quã o inesperado vê -lo aqui...
Bill veio a uma parada e um largo sorriso iluminou seu rosto.
— Reagan. Bem, bem, isso é uma coincidê ncia. De todos os lugares
em uma cidade tã o grande como esta, nó s escolhemos o mesmo.
Ela sorriu para os dois, mas quando os olhos dela se demoraram
nele, Evan jurou que uma faísca travessa penetrou neles.
— É , nã o é ? Mas isto parece acontecer muito comigo e Evan.
Bill riu.
— É?
— Sim. — Reagan respondeu. — Nó s podemos chegar em momentos
diferentes, mas geralmente acabamos no mesmo lugar.
Evan sentiu o pau dele reagir à s palavras de Reagan, como se ela
fosse passar a língua por cima.
Que tipo de jogo está jogando?
— Bem, eu tenho que admitir que a decisã o de hoje foi apenas
minha. Eu tive um desejo para alguns queijos.
Reagan riu, mas Evan ouviu a tensã o por trá s disso. Ela pode tentar
projetar a Miss Legal e Calma, mas estava claro para ele que ela nã o era
nada disso. O que provocou o diabo dentro dele para sair e brincar.
Ele olhou para baixo para a amiga de Reagan, que estava mordendo
o lá bio inferior, como se tentasse manter a boca fechada, e Evan queria
saber quanto ela sabia sobre ele. Porque era ó bvio que ela sabia de algo.
— Gostaria de se juntar a nó s para o almoço, Reagan?
Ele perguntou, voltando seus olhos para ela.
Sua amiga perdeu entã o a risada que ela tinha tentado esconder, e
se transformou em uma tosse em vez disso. Oh Yeah, ela sabe tudo.
— Eu adoraria ficar.
Crystal começou, mas um brilho rá pido de Reagan para calá -la
bem rá pido.
Reagan se virou e sorriu para Bill.
— Na verdade acabamos de terminar e eu tenho que voltar ao
trabalho. Entã o, aproveitem.
— Isso é uma vergonha. — Disse Evan, piscando para Crystal. A
sobrancelha dela se levantou e ela balançou a cabeça antes de deslizar
para fora da cabine.
— É uma pena. — Ela disse a ele quando se levantou. Entã o ela
estendeu a mã o.
— Crystal Smith.
— Evan James.
Ela tinha um aperto firme, e era imediatamente ó bvio que Reagan
se cercava de mulheres tã o obstinadas como ela. Sem dú vida, elas
tinham conversado bastante por agora, se a alegria nos olhos dela
fosse qualquer indicaçã o.
Quando ele a soltou, Reagan envolveu seu braço atravé s do de
Crystal.
— Vejo você no escritó rio. — Ela disse e se afastou com a amiga
antes que a mulher pudesse dizer mais nada.
Algo incriminador, aposto.
Quando Bill deslizou em uma cabine vazia, Evan tomou um assento
do outro lado. Assim quando eles pegaram seus menus, um alto "filho
da puta doce!" se ouvia desde a entrada da frente. Evan se inclinou para
fora para ver o que era a comoçã o, só para notar Reagan empurrando
sua amiga para fora da porta.
Com uma risada, Bill balançou a cabeça com os olhos no menu.
— Você sabe como fazer uma primeira impressã o, filho.
Evan olhava o menu e sentiu que seus lá bios se contorcerem. Sim,
e talvez, se ele estivesse sendo honesto, alguma parte dele estava
esperando para fazer uma permanente com a Sra. Spencer.
Capítulo Vinte e Cinco
~ Terxa-feira ~
***
~ Quarta-feira ~
***
~Quinta-feira~
Reagan o tinha seguido até a sua casa. Evan sorriu para si mesmo,
por ela vir ao seu territó rio por um colar. Oh, que ele estava brincando.
Ele tinha tomado essa porcaria de propó sito, na esperança dela se
aproximar, e parecia que o plano tinha funcionado. Bem, talvez nã o tã o
bem como ele gostaria. Sua bunda teimosa estava ainda no saguã o, se
recusando a subir para o apartamento dele. Ele nã o planejou entregar
a mã o, poré m, entã o, ela acabaria por fazer aquele passeio de elevador.
E enquanto ele esperava, se fez confortá vel.
Apó s se livrar de sua jaqueta e gravata, ele agarrou uma cerveja da
geladeira. Um zumbido soou, ele foi até o interfone, tomou um gole de
sua bebida antes de responder.
— Sim?
— Nã o me diz sim. Desça aqui!
A voz irritada de Reagan o fez rir.
— Veja, isso nã o funciona assim. Você me seguiu até aqui. Seria
uma pena nã o conseguir o que quer.
— Evan...
— Suba Reagan.
— Pare de ser um pé no saco e venha até aqui.
— E qual é a palavra má gica?
— Agora!
— Resposta errada. Vou ver você segunda-feira.
— Bem, — ela disse, irritaçã o clara na voz dela — eu vou subir.
— Até entã o.
Ele soltou o botã o do intercomunicador e tomou mais um gole de
sua cerveja. Quando ele abriu a porta, um alto “Tum” soou da parede
do vizinho. Você deve estar brincando comigo. Os coelhos do sexo da
porra do vizinho tinham um incrível sincronismo.
Se Inclinando contra o batente da porta, ele esperou por Reagan
finalmente fazer sua apariçã o “bis” na casa dele. Quando ela saiu do
elevador, uma expressã o em seu rosto bonito contorceu o seu pau.
Porra, mas ele queria ela na sua cama novamente. Ou
neste corredor. Nã o importava muito o lugar.
— Tudo bem, onde estã o elas? — Reagan disse, estendendo a mã o
quando parou na frente dele.
— Criado mudo. Você se lembra do caminho.
— Nã o vou entrar.
— Isso é muito ruim.
Evan empurrou o quadro e foi para fechar a porta quando a mã o de
Reagan atirou para fora.
Com um brilho, ela marchou por ele para seu quarto.
— Você sabe, se esta é uma tentativa de me levar de volta para sua
cama. Nã o vai funcionar este ti...
Outro alto “TUMP” cortou suas palavras, seguida de gemidos de
prazer. Ela girou ao redor e levantou uma sobrancelha.
— Mú sica ambiente?
Evan entrou no quarto atrá s dela e parou ao pé da sua cama.
— Como pode ser mú sica ambiente quando você apenas me disse
que eu nã o tinha chance de...
— Oh, me foda! — Veio atravé s da parede.
—...fazer com você .
Ele viu os olhos de Reagan vagar para baixo de seu corpo, e quando
ela afundou os dentes no lá bio inferior, droga por Deus, ela nã o ia
facilitar as coisas.
Ela se afastou dele e foi ao lado da cama para pegar as pérolas do
criado mudo. Quando ela voltou em direçã o a ele com seu prê mio na
mã o, ele saiu para o lado, colocado sua cerveja no alto e bloqueou seu
caminho.
— Onde você acha que vai?
— Eu tenho o que vim buscar. Agora me deixe passar, Evan.
Ele baixou os olhos para os delicados dedos segurando o colar e
entã o balançou a cabeça.
— Nã o, eu nã o penso assim. — Ele estendeu a mã o para ela. — Me
deixe ajudar a pô r de volta. Eu odiaria que perdesse novamente.
Ela o olhou com cautela, provavelmente assumindo o pior.
Inteligente ela, realmente, mas, novamente, ningué m poderia chamar
Reagan de tola. Levantando a mã o, ela colocou o colar em sua mã o
estendida, e na boca dele surgiu um sorriso de lado.
— Vire-se. Será mais fá cil dessa maneira.
Ela nã o se mexeu no início, mas ele a viu engolir e lamber os
lá bios, como se estivesse pensando no seu pró ximo movimento.
— Nada de brincadeiras. Okey?
Evan inclinou a cabeça ligeiramente, mas nã o concordou. Em vez
disso, ele repetiu.
— Vira.
***
15
Aqui de novo o trocadilho, já que “come” pode significar tanto vir como gozar em inglês, rsrs.
Quando ela lutou de seu aperto, ele a puxou contra ele e envolveu
seus braços ao redor dela.
— Estou falando sé rio. Vem comigo.
Era muito fá cil se perder em seus olhos, é muito fá cil cair em seus
braços musculosos. Havia um aperto sé rio em sua boca, e ela nã o pô de
impedir sua curiosidade.
— E aonde você vai? — Ela perguntou.
— Para um carro.
— Você apenas parou meu orgasmo para dar uma volta?
— É uma longa viagem.
— Para onde? Queens?
— Carolina do Norte.
Reagan riu, pensando que ele estava fora de si, mas quando seu
rosto permaneceu solene, ela parou.
— Você está falando sé rio?
— Sim.
— O que diabos tem na Carolina do Norte?
— Prisã o.
— Ah, claro. Você estará visitando ou fazendo check-in? — Brincou
ela.
— Minha mã e foi transferida para lá . Pensei em ser um bom filho e
me certificar de que ela nã o esteja roubando as outras presas.
Embora ele dissesse isso de uma forma alegre, ela podia ver a dor
em seus olhos. Como ele acabou com duas das pessoas mais coniventes
e egoístas do planeta como pais? Quando ela pensou sobre os muitos
domingos passados à volta da mesa da sala de jantar com sua família,
ela sentiu uma pontada de culpa. Ela só tinha de viajar para o norte
para ver os pais dela, ele tinha que visitar penitenciá rias federais para
ver os seus.
Os braços de Evan apertaram em torno dela.
— Venha comigo.
Ela se inclinou, estudando a sua expressã o.
— Eu.... nã o acho que seja uma boa ideia.
— Por que nã o?
Porque não acho que eu não poderia cair mais ainda por você.
— Nó s mataremos um ao outro.
— Possivelmente.
— Nem mesmo gosto de você
agora. Evan piscou.
— Bem, nó s dois sabemos que você é uma mentirosa.
— Jesus, se eu posso conseguir parar de falar sobre a sua
reconstituiçã o de Uma Linda Mulher 16 em uma esquina, você pode
gentilmente fechar esse buraco no seu rosto sobre minhas indiscriçõ es.
— Vê ? Isto é um progresso.
Reagan acenou com a cabeça.
— Absolutamente, positivamente, nã o vou com você .
Quando Evan levantou uma sobrancelha para ela, ela disse.
— Quero dizer isso. Eu nã o vou.
Quarenta minutos depois, ela estava na calçada fora de seu
apartamento, vendo quando Evan jogou a mala no porta-malas do
carro dele.
Bem, que merda.
16
é um filme de comédia romântica americano de 1990, ambientado em Los Angeles. A história se concentra na prostituta
de Hollywood e de pouca sorte Vivian Ward que é contratada por um rico empresário, Edward Lewis, para ser sua
acompanhante para várias funções empresariais e sociais, e sua relação em desenvolvimento ao longo da estadia de uma
semana de Vivian com ele.
Capítulo Vinte e Sete
***
— Jenny!
Jennifer parou de pular corda girando, quando sua mãe gritou seu
nome novamente. Ela correu para a porta de trás e escancarou a tela.
Pisando no interior, ela viu a mãe na metade do caminho para baixo nas
escadas segurando vários rolos na mão.
— Oh bem, aí está você. Você pode deixar a mãe do Rocky entrar?
Acabei de vê- la parar lá na frente, e eu estou um desastre.
Jennifer sorriu para a mãe dela e assentiu com a cabeça.
— Você não é uma bagunça. Você está linda.
— Jen, metade do cabelo está feito, e eu estou de camisola. Mas
obrigada por dizer isso. Você é uma garota doce, doce.
Quando a mãe se virou e foi para o andar de cima, Jennifer foi para
a porta da frente. Seu irmão e Rocky tinham levantado cedo para descer
ao riacho e apanhar peixes. Ela implorou para deixá-la ir com eles, mas
depois da ameaça de sapo jogado e lutas na lama que ela teria,
sabiamente na sua opinião, optou por ficar em casa.
Quando ela chegou à porta da frente, olhou através do painel
estreito de vidro e viu um conversível vermelho brilhante, estacionado
em sua garagem. Ela lembrou do carro de que costumava dirigir com a
Barbie por aí. O que disse a mãe dela, que queria quando crescesse.
Pressionou seu rosto no vidro e a primeira coisa que viu foi um chapéu
preto, de abas largas, correspondentes óculos de sol, de modo que eles
praticamente cobriram metade o rosto da mulher. A porta do carro
empurrado então aberto e uma perna longa e um realmente, realmente
salto alto preto apareceu, para desaparecer quando afundou no cascalho
de sua casa. Em seguida, a mulher saiu do carro.
Os olhos de Jennifer se alargaram na mulher alta e esbelta fechando
a porta do carro atrás dela. Seus cabelos loiros foram puxados na nuca
de seu pescoço, assim o chapéu poderia ficar perfeitamente em cima de
sua cabeça. Ela tinha uma bolsa branca sobre seu antebraço direito e
estava usando um vestido preto e branco geométrico lápis. Nas mãos, ela
usava luvas brancas elegantes, e havia uma pulseira de ouro ao redor de
um de seus pulsos que estava brilhando com o sol.
A senhora era diferente de todas que Jennifer já tinha visto antes. E
naquele momento, queria crescer e ser igual a ela.
Jennifer deu um passo para trás e puxou a porta da frente aberta,
querendo dar uma olhada melhor na mulher andando em direção a
porta da frente. Ela tinha conhecido a família do Rocky, era diferente da
dela, mas ele sempre dizia o quanto gostava da sua. Ela não sabia por
que, se fosse sua mãe, porque tanto quanto ela podia dizer, era linda
como uma estrela de cinema.
— Olá, minha jovem! — Disse Sra. Rockwell, quando ela finalmente
chegou a um impasse na frente dela.
Jennifer tentou abrir a boca e dizer olá de volta. Seus pais sempre a
ensinaram a respeitar os mais velhos e ser educada. Mas quando ela
olhou para a mulher, tudo que podia fazer era olhar. A senhora estendeu
a mão, removeu seus óculos escuros e quando seus olhos castanhos
quentes pareciam sorrir para ela, Jennifer se encontrou transportada de
volta.
— Qual é seu nome?
Jennifer deu uma
risadinha.
— Jenny.
— Jenny, é? — Ela perguntou e então deu uma olhada rápida acima
e para baixo.
— Bem, acho que vou chamá-la de Jennifer. Você me parece uma
mocinha. E todas as moças inteligentes devem ter nomes fortes.
Absolutamente encantada pela mãe do Rocky, Jennifer não pensou
antes de ela deixar escapar:
— Qual é o seu nome?
— Audrey. Audrey Rockwell.
Ela se endireitou e deu uma piscadela, quando começou a tirar as
luvas.
— Lembre desse nome. Vai ser famoso um dia.
Jennifer olhou para a Sra. Rockwell, o sol descendo sobre ela,
parecendo como se estivesse sob um holofote. Tanto quanto lhe dizia
respeito, esta mulher já era uma estrela.
***
***
***
Reagan olhou para cima para o homem sensual, pairando sobre
ela e tentou recordar um momento mais perfeito na vida dela. Desde
que ela se lembrou, este rapaz - nã o, este homem - tinha sido uma
figura em sua mente. Ele era o amigo do irmã o dela, um fantasma do
seu passado, ou o amante provocante que atualmente estava entre as
coxas dela. Nã o importa o que tinha acontecido durante toda sua vida,
Evan tinha estado sempre em sua mente, de alguma forma ou de
outra.
Com as mã os presas pela cabeça dela e a ponta larga de sua ereçã o
raspando o clitó ris dela, a respiraçã o de Reagan ficou bem pesada.
Entã o Evan baixou a cabeça e jogou sua língua sobre a ponta do mamilo
dela e os olhos de Reagan vibraram fechados.
Ah Deus. Isso é muito bom!
Ele em seguida, raspou os dentes sobre a ponta antes de sugá -los
entre os lá bios. Seu quadril mexeu em resposta, e seus braços
esticaram contra seu aperto.
— Evan.... — Ela gritou, esperando para levá -lo a se mover em açã o.
— Você é mesmo linda! Cada polegada de você é ...
— Sua. — Ela gemeu. — Me leve.
Ele soltou um dos pulsos e varreu um fio de cabelo do rosto dela.
— Eu quero ser capaz de ver seu rosto quando estiver dentro de
você.
Sua mã o voltou a agarrá -la, e entã o ela sentiu a cabeça do pau
empurrar lentamente dentro dela. Polegada por polegada deliciosa, ele
deslizou mais profundo, até que estava a enchendo completamente.
Entã o parou, e o olhar que ele apontou para baixo, para ela, era quase
comovente. Estava cheio de choque e pavor, como se ele nunca tivesse
sentido tudo o que estava sentindo e quando Reagan levantou a cabeça
do colchã o e beijou suavemente seus lá bios, ela disse:
— Eu nunca desejei você mais do que eu faço agora.
As palavras dela pareciam acertá -lo em açã o, e ele se retirou dela,
só para empurrar para dentro outra vez.
O movimento era lento no começo, mas quando ela se curvou para
fora da cama para atender a cada um dos seus movimentos, Evan
pegou o ritmo. O peito dele roçou seus mamilos sensíveis quando ele
rolava os quadris sobre os dela, entrando em sua boceta apertada e
latejante. Seu osso pé lvico esfregado sobre o monte e ela nã o poderia
se ajudar, mas pressionou com mais força contra ela, tentando alcançar
esse lançamento indescritível.
— Solta minhas mã os.
Ela implorou, e, surpreendentemente, ele a libertou. Ela as trouxe
até a bunda dele, e entã o ela realmente começou a usar seu corpo para
o prazer dela pró pria. Quando o pau dele deslizava dentro e fora dela, o
clitó ris pressionado contra ele, sabendo que com duas estocadas mais
na posiçã o certa e...
— Ah, foda-se, ali mesmo. Sim, Sim... nã o pare.
Os dedos de Evan agarram o cabelo de Reagan, quando seus
quadris se levantaram, e seu pau foi mais profundo e mais duro com
seus gritos. Seus á pices estavam tã o perto, perseguindo um ao outro
quando uma gota de suor se formou em seu corpo e quando seus olhos
se aprisionaram juntos e ela explodiu em torno de seu eixo grosso.
Evan jogou a cabeça de volta, as veias de seu pescoço esticaram contra
a pele quando ele gritou o seu nome em total satisfaçã o.
Quando eles vieram para baixo, ele caiu para os cotovelos em cima
dela, o balanço de seus quadris diminuindo até parar. Evan descansou
a testa contra a dela, e quando abriu a boca para falar, o coraçã o dela
ficou gago e parou.
— Mais do que suficiente. — Ele disse em uma lufada de ar. — É
muito mais, muito mais.
Capítulo Vinte e Nove
***
***
Evan foi para dentro, passando por Bill e fazendo o seu caminho
pelo corredor estreito.
Bill fechou a porta atrá s dele e seguiu, enquanto Evan ocupava o
ambiente acolhedor de uma casa bem vivida.
Quando ele parou na sala de estar e avistou a barra ao lado,
imediatamente se sentiu confortá vel.
Este era o Bill.
Da poltrona bem-vestida, para a lareira com fotos de amigos e...
Espere um momento.
Evan, caminhou até a mantilha de lareira e pegou uma imagem
emoldurada. A mulher olhando para ele, era um fantasma do seu
passado. Ela certamente nã o era a mesma mulher que ele tinha visto
neste fim de semana, mas quando se virou para enfrentar o chefe dele,
Bill lhe deu um sorriso que foi preenchido com tanta alegria como com
tristeza.
— Sua mã e era uma mulher muito bonita.
Evan baixou os olhos para a imagem para ver um jovem Bill, vestido
elegantemente de terno e gravata, com sua mã e na ponta dos pé s,
beijando sua bochecha. O cabelo dela estava livre e corria atrá s dela,
como se o vento tivesse pego isso em seus dedos, e atrá s deles estava a
espetacular vista do topo do Empire State Building. A foto poderia ter
sido profissional, pelo que tã o bem foi capturada, mas de alguma forma,
Evan sabia.
— Meu pai tirou isso?
Bill caminhou ao redor da poltrona e tomou um lugar antes de
responder.
— Sim, ele tirou. Naquela é poca é ramos pró ximos. Seus pais e eu.
As sobrancelhas de Evan se levantaram, quando ele inclinou a
cabeça para o lado.
— Como pró ximos? Quer dizer, estamos falando dos anos setenta
aqui, nã o havia nenhum...
— Nã o, nã o. — Bill riu. — Nã o era assim. Pelo menos, nã o com seu
pai.
O silê ncio que se estendia entre eles era tenso e Evan passou o
dedo
para baixo.
— Ele ainda é meu pai, certo?
Ele estava quase esperançoso por um segundo, que Bill dissesse
nã o.
Sim, porque isso iria facilitar sua vida, seu retardado.
— Sim, sim. Ele definitivamente é seu pai Evan. Sua mã e e eu, só
começamos a ver um ao outro até o ú ltimo par de anos antes...
— Antes que ambos fossem levados para a prisã o? — Evan falou,
quando Bill parecia hesitante em dizer as palavras.
— Sim. Antes disso. Você vê , nó s é ramos muito pró ximos Evan, nó s
trê s. Está vamos falando sobre entrar em parceria um com o outro, mas
seu pai tinha algumas ideias que eu nã o estava a bordo.
— Como saquear seus clientes desavisados.
— Bem, nó s nã o sabíamos sobre aquelas relaçõ es até muito mais
tarde.
— Nó s? Está dizendo que a minha mã e nã o estava envolvida?
Bill estabilizou seu olhar em Evan.
— Nã o estava envolvida.
— O sistema judiciá rio discordou disso.
— Nã o seria a primeira vez que eles erraram. Nã o que ela fosse
inocente no final de tudo. Quando ela descobriu sobre os esquemas que
seu pai havia conduzido pelas nossas costas, ela tentou deixá -lo. Ela
sabia que ele era uma bomba-reló gio e ela nã o queria mais essa vida.
— Mas?
— Mas seu pai pode ser muito... convincente. Quando ele descobriu
que ela estava planejando se divorciar dele, ele fez chantagem para ela
ficar.
— E como ele fez isso?
Bill balançou a cabeça.
— Nã o é aqui nem ali, e nã o me compete dizer.
— Entã o nã o foi porque o meu pai descobriu sobre vocês dois?
— Nã o inteiramente. Embora ele nã o estivesse exatamente satisfeito
quando descobriu.
Evan esfregou os olhos com as palmas da mã o.
Bill, o simpá tico Bill, nã o era tã o inocente como ele teria
imaginado. Sua mente estava girando com as revelaçõ es, mas antes que
pudesse tentar preencher as lacunas na histó ria, Bill continuou.
— Acho que há mais algumas perguntas, que você gostaria de
respostas. Sim, eu ainda falo com sua mã e. Eu estava apaixonado por
ela, entã o, agora ainda estou apaixonado por ela. Ela tem curiosidade
sobre o seu filho, sempre teve, o que eu tenho certeza que você pode
entender. Você nã o fala muito com ela.
— Entã o você está me espionando?
— Cuidando de você seria mais como isso.
Evan zombou.
— Deixe-me adivinhar, você estava por trá s do meu primeiro
carro? As bolsas de estudo que recebi para a faculdade? Você é quem
está me salvando do fundo do poço, me dando um emprego... Obrigado.
Realmente. Obrigado por jogar dinheiro em meu caminho como uma
fada padrinho de merda, mas nunca ocorreu a você que talvez um
pouco de apoio moral seria mais ú til?
— O que eu ia fazer? Um homem estranho vem a você quando você
tem dez, querendo ser uma figura paterna para você ? Te ajudei da ú nica
maneira que sabia como. Você estava em boas mã os com seus avó s.
Suas bolsas eram por você . Diabos, este trabalho é todo seu. Você quer
culpar quaisquer problemas pessoais com algué m, e eu vou bater essa
noçã o bem baixo. Seja responsá vel por suas pró prias escolhas, Evan, e
nã o culpo o caminho que você foi criado sobre os efeitos de má s
decisõ es.
— Parece que eu nã o sou o ú nico que tem feito algumas decisõ es
muito ruins.
Bill franziu os lá bios e assentiu com a cabeça.
— E eu pago por isso todos os dias. Talvez seja hora de começar a
tomar boas decisõ es.
— Como?
— Reagan. Ela é uma das melhores decisõ es que você fez filho.
Foda-se, ele está certo quanto a isso. Parece que ele não acabou de
cuidar de mim ainda.
***
***
***
Fim.
Agradecemos Pela Leitura 😊