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Sinopse
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Sumário
Sinopse
Sumário
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
PERIGOSAS ACHERON
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Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Epílogo
Epílogo Bônus
Agradecimentos
Sobre a Autora
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Kate
— Eu preciso transar hoje.
Jessie riu enquanto Rebecca entregava uma
rodada de doses de tequila. Eu virei a dose, fiz uma
careta e pus a língua para fora, tentando não tossir.
— É muito ruim — eu disse com um
gemido e com a bebida queimando na minha
garganta.
— Toma. Jessie enfiou uma fatia de limão
na minha boca.
Depois da nossa segunda (ou foi a terceira?)
rodada de doses de tequila, eu praticamente já tinha
confirmado continuar tão ruim com bebidas quanto
era na época da faculdade.
E sim, eu sabia que provavelmente já era
velha demais para beber doses de tequila, mas
estava determinada a recuperar parte da juventude
com minhas duas melhores amigas antes de,
oficialmente, completar trinta anos à meia-noite.
— Feliz aniversário, Kate — disse Rebecca,
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Eu balancei a cabeça.
— Não namorar. Só sexo para comemorar o
aniversário. Estou procurando um cara pra hoje,
não um cara pra sempre.
— Mas sério, olhe para ele. Porra. Eu faria
tanto coisa se não fosse casada... — Jessie mordeu
o lábio.
— Exatamente. Ele não merece nota dez.
Merece nota onze. E eu sou...
Eu olhei para a minha roupa, um vestido de
festa preto que mal escondia minhas curvas.
Eu não era gorda. Era gostosona.
Curvilínea. Grande. Robusta, se preferir. Mas sim,
dava pra notar que eu gostava de batatas fritas. E
que comia as batatas fritas com molho.
Rebecca me empurrou discretamente pelas
costas, me tirando da minha introspecção.
— Você é uma linda.
— Vá lá e diga oi — disse Jessie, pegando
minha cerveja vazia e me dando um
empurrãozinho.
Normalmente, eu era tímida demais para me
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disse maliciosamente.
Ele pareceu pego de surpresa por um
segundo, mas rapidamente se recompôs.
— Nós também poderíamos fazer isso.
Nervosa e animada, disse a Hunter que o
encontraria na saída do bar e fui falar com Jessie e
Rebecca. Elas estavam encolhidas em um canto do
bar e obviamente observavam a coisa toda.
— Ele parece estar super na sua! — disse
Jessie com entusiasmo enquanto eu caminhava até
elas.
— Nós vamos para a casa dele —
sorri. Pelo menos, esperava que estivéssemos indo,
porque eu estava meio sem lar no momento. E tinha
certeza de que ficar no sofá de sua quase ex-colega
de quarto não era legal.
— Vai com tudo, garota. — Rebecca deu
um tapinha na minha bunda. Eu as puxei para um
rápido abraço em grupo.
— Amo vocês, meninas!
— Conte tudo pra gente amanhã — disse
Jessie, fazendo um gesto para que eu fosse em
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direção à porta.
Hunter estava na rua me esperando com um
táxi. Ele abriu a porta para mim e eu entrei,
pensando que nunca tinha conhecido alguém tão
gostoso que também fosse tão gentil. Eu notei bem
a nossa proximidade quando nos sentamos na parte
de trás do táxi, com a tensão aumentando devido
aos momentos que viriam. Incapaz de me conter, eu
me encostei nele, bem aconchegada. Seu peito
firme pressionou meu ombro, e eu arfei quando ele
me abraçou. Meu corpo reagiu instantaneamente,
sentindo um calor nas partes íntimas.
Ele desceu os dedos ao longo do meu
ombro e do meu braço, um toque tão inocente, mas
ainda assim com a promessa de que muito mais
estava por vir. Delicadamente acariciei sua coxa
musculosa, deslizando o olhar pelo corpo dele
enquanto fazia isso. Se o volume em suas calças
fosse um sinal, ele era muito bem-dotado.
Engoli em seco, repentinamente zonza de
desejo. A coragem líquida que eu havia bebido
estava fazendo efeito. Se ele conseguia fazer com
que eu me sentisse daquele jeito, totalmente vestida
em um táxi, fiquei imaginando o que ele poderia
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fazer no quarto.
Foi uma viagem curta, mas quando
chegamos ao sobrado em estilo colonial de Hunter,
já não aguentava mais esperar. Ele enfiou a chave
na porta e fez uma pausa.
— É melhor eu te avisar. Tenho que pagar a
babá.
— A babá? — Minha mente, um pouco
confusa com todas as doses de tequila, não estava
entendendo direito. Isso era algum fetiche sexual
esquisito?
— Eu tenho uma filha — disse ele,
parecendo nervoso. — Tudo bem?
Normalmente, eu não gostava muito de
crianças. Mas estava bêbado e estava imaginando
Hunter nu havia duas horas, então não estava
disposta a criar caso pelo fato de ele ter filhos.
— Claro. Tudo bem pra mim — eu disse
rapidamente, e ele soltou um suspiro de alívio.
Nós entramos, e eu espiei enquanto
ele pagava a babá. Havia fotos dele com uma
pequena garota de cabelos escuros. Por um
momento, tentei imaginar a mãe. Mas eu não estava
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Hunter
Talvez tenha sido a música. Talvez o fato de
eu mal ter jantado e ter bebido, sendo que eu nunca
bebia muito, para começo de conversa. Ou talvez
eu tivesse ficado reprimida, depois de passar seis
meses sem beber, indo a festas de chá e fazendo
tranças no cabelo da minha filha de quatro anos.
Seja qual fosse o motivo, havia apenas um
pensamento em minha mente na primeira vez em
que olhei para a Kate, no outro lado do bar.
Eu quero ela.
E assim que eu a vi dentro daquele vestido
grudado, sem nem sequer fingir que não estava me
notando? Tive muitas ideias sobre como extravasar
aquela energia reprimida. Agora estávamos ali, de
pé na minha sala de estar, cercados por fotos da
minha filha. Que era bem o oposto de um
afrodisíaco.
Quando saímos do táxi, percebi que o
assunto minha filha não tinha surgido em nossas
conversas no bar — e que estávamos prestes a dar
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Kate
— Você está brincando, certo? — Rebecca
perguntou, olhando pasma para mim, por cima do
latte dela. Acabara de contar como minha noite de
aniversário com Hunter havia ido de sonho a
pesadelo.
— Quem me dera. — Resmunguei,
massageando minhas têmporas. Além de não
conseguir esquecer a imagem da filha dele de
quatro anos, horrorizada, ainda estava enfrentando
uma baita ressaca causada pela tequila. — Eu
provavelmente assustei aquela garotinha para
sempre. É assim que é ter trinta anos? Todos os
caras têm filhos agora?
Rebecca tampou a boca com a mão, incapaz
de reprimir uma risada.
— Vamos, não é engraçado — eu disse,
mas sua risada foi contagiante, e não evitar, acabei
sorrindo também. — Certo, é um pouco engraçado,
sim. Ou será assim que minha cabeça deixar de
doer como se fosse explodir.
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para saber que não era uma boa ideia fazer coisas
assim sozinha.
Vinte minutos depois, nos aproximávamos
do endereço que eu havia recebido no e-mail da
imobiliária.
— Que fofo. — Rebecca sorriu enquanto
atravessávamos o bairro, apontando para uma casa
em estilo artesão com um jardim amplo. — Eu amo
que todos têm um quintal.
Era mais residencial do que estava
acostumada, mas não me importei. Na verdade, isso
era bom, na minha opinião. O apartamento que eu
escolhi ficava acima da garagem, o que era
diferente, mas eu não estava sendo muito exigente
no momento. Soube que muitos jovens casais e pais
de primeira viagem estavam se mudando para
aquela região, o que tornaria o lugar agradável e
tranquilo para eu trabalhar.
Enquanto observava as casas passando, um
sentimento desconfortável tomou conta de mim. Eu
me sentia estranha, como se já tivesse vindo aqui
antes. Tudo parecia estranhamente familiar, o que
não fazia sentido, porque eu nunca tinha estado ali.
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frente a casa.
— Olha, talvez a gente deva ir... — Mas
antes que eu pudesse terminar a minha frase, a
porta da frente se abriu.
Era Hunter.
Rebecca ficou boquiaberta e meu coração
parou. Pensei que acabaria desmaiando.
Este lugar, o apartamento em que deixei um
cheque caução, pertencia a Hunter. O homem com
quem tive uma noite incrível no meu aniversário –
bem, isso até a filha dele nos flagrar — era o
senhorio, e eu estava em pânico, mas calada.
Nós três ficamos boquiabertos pelo que
pareceu uma eternidade. Rebecca olhando para
mim e para Hunter. Felizmente, ela recuperou a
compostura rapidamente.
— Oi — ela disse, estendendo a mão para
Hunter. — Eu sou Rebecca. Só estou aqui para
ajudar Kate com o apartamento.
Mesmo enquanto eles trocavam um aperto
de mãos, eu podia senti-lo me observando, mas se
recusou a olhar em meus olhos. Como aquilo podia
estar acontecendo? Estava com muita ressaca para
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ontem à noite?
— OK, sim — disse Rebecca, séria,
balançando a cabeça. — Tem isso, eu sei. Mas as
memórias desaparecem. E você nunca vai encontrar
outro lugar tão legal assim.
Não queria admitir, mas ela tinha razão. Se
quisesse morar aqui, eu precisava esquecer tudo o
que havia acontecido com Hunter.
— OK, vou pensar nisso — suspirei, e
então olhei em volta novamente, já planejando
como arrumaria meus móveis. — Vai ser muito
difícil deixar passar.
— Apenas fale com Hunter sobre isso —
disse Rebecca, enquanto descíamos as escadas. —
Talvez a filha dele nem lembre da noite passada.
Levantei uma sobrancelha para ela.
Duvidava seriamente que a criança se esqueceria de
algo tão traumático, especialmente depois de ver
como ela reagiu. Ela provavelmente não gostava da
ideia de uma nova mulher aparecer para tirar o pai
de perto dela. E eu entendia, mas não melhorava a
situação em nada. A última coisa de que eu
precisava era entrar em conflito com uma criança.
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Hunter
Alguns dias depois de Kate confirmar que
queria a casa, eu estava sentado na sala com
Maddie, lendo o jornal, enquanto ela montava o
último conjunto de Lego que eu havia comprado.
Como engenheiro civil, eu considerava importante
comprar para minha filha tantos projetos de
construção quanto bonecas.
Olhei para Maddie e não pude deixar de
sorrir ao ver o olhar firme e determinado dela. Ela
era muito boa em solucionar problemas, minha
filhinha, e eu amava desafiar sua mente com
diferentes brinquedos educativos e jogos. Ensinava
que o fato de um garoto chamá-la de bonita não
significa que ela precisa dividir seu cupcake. E
muitas outras lições importantes da vida. Mas eu
preferiria ter esperado mais vinte anos para ter com
ela a conversa que tínhamos tido na noite anterior.
— Como está indo, querida? — perguntei,
colocando o jornal no colo.
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homem.
Passando meus dedos pela estante, deixei
meu olhar vagar pelas caixas espalhadas no chão da
sala. Livros, material de cozinha, bugigangas...
Nossa!
— Nossa! — disse enquanto olhava uma
caixa muito maior em um canto da sala. — Você
tem uma enorme coleção de vinil.
Andei em direção a ela, meus olhos maiores
a cada segundo.
— Você gosta de vinil? — Ela perguntou,
abrindo um sorriso.
— Muito. Você se importa se eu der uma
olhada?
— Fique à vontade.
Quando peguei a caixa, comecei a olhar os
títulos, todos guardados em capas imaculadas. Eu já
achava Kate legal e sexy, mas isso? Isso a estava
elevando a um nível totalmente novo.
— Billie Holiday, Miles Davis, os
Beatles… você tem todos os clássicos — eu disse,
incapaz de esconder a surpresa e admiração em
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Kate
O ar condicionado do apartamento decidiu
morrer no dia mais quente do ano, até agora. Pior,
eu estava lutando para ajeitar a fita que usei para
enrolar meu tapete cinza.
Tinha me mudado havia alguns dias, mas
entre escrever minha coluna e várias longas
reuniões com meu editor, eu mal tinha ficado no
apartamento – nem tinha terminado de
desempacotar tudo. Agora, depois de uma tarde
organizando os móveis e desembalando caixas
naquele calor, eu estava suando como se tivesse
acabado de correr uma maratona.
Tentei me motivar pensando que poderia
tomar um drinque quando terminasse tudo, porque
definitivamente precisava de um. Não me dou bem
com o calor – o único lugar onde gostava de calor e
suor era no quarto.
Apesar do problema com o ar condicionado,
estava animada por ver o apartamento tomando
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Hunter
— Não, não, não, não vou deixar você usar
isso em um encontro. — Kate disse, cruzando os
braços e balançando a cabeça.
Eu tinha acabado de sair do meu quarto para
perguntar o que ela achava da minha roupa casual
para sair para beber e ver onde isso vai dar. Mas
com base no seu olhar horrorizado, eu estava
completamente inadequada.
— O que há de errado? — Perguntei
indicando minha calça cáqui e camisa xadrez azul.
Não chegaria ao ponto de me chamar de
especialista em moda, mas não achei que estivesse
tão ruim assim.
As sobrancelhas de Kate se ergueram, seus
olhos se arregalaram com desaprovação.
— Calça cáqui? — Ela exclamou. — Para
sair para beber?
— É uma calça bacana — disse na
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Kate
Rapidamente passei uma escova no cabelo e
verifiquei meus dentes, tirando as manchas de
batom, antes de sair correndo pela porta. Tinha que
ir até a cidade para uma reunião com o meu editor
de manhã, e estava com medo. Ele já estava no meu
pé a semana toda para que eu terminasse minha
coluna, e a última coisa que eu precisava era me
atrasar. Fiquei tão distraída com a mudança e com a
organização da casa que estava tendo dificuldade
para me sentar e trabalhar. E para ser sincera,
minha atração por Hunter também não ajudava.
Depois do nosso beijo, fiquei tão excitada e
inquieta que me revirei na cama a noite toda.
Quanto mais eu pensava sobre aquilo, mas eu
queria jogar tudo para o alto e ver aonde a atração
nos levaria. Depois da noite passada, a ideia de
ceder à tentação chamada Hunter era poderosa
demais para resistir. Por que não me arriscar? Ele
disse que não precisávamos levar nada a sério.
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fundo.
— Então, escute. Talvez eu esteja
entendendo errado, mas no caso de eu não estar...
— Olhei para ele nos olhos, com o coração
acelerando. Tentei pensar em outra maneira
educada de dizer aquilo, e então decidi
simplesmente dizer. — Nós, claramente, temos
uma atração...
Deus, por que meu estômago está
embrulhado? Era como ser aluna do primeiro
colegial de novo, imaginando se um garoto gostava
de mim.
Indo adiante, completei:
— Talvez seja um pouco não convencional,
mas acho que somos maduros o suficiente para ter
uma relação apenas física, sem deixar que as coisas
percam o rumo. — Além disso, está ficando cada
vez mais difícil não pular em cima de você toda vez
que te vejo.
Meu coração estava aos pulos, e esperei,
incapaz de entender sua reação. Disse a mim
mesma que tudo bem se ele não estivesse
interessado. Havia muitos outros homens por aí,
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certo?
Mas meu rosto permaneceu calmo,
enquanto ele me observava, e eu fiquei cada vez
mais preocupada.
Podia haver muitos outros homens, mas
nenhum deles era como Hunter.
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Hunter
Ai, droga. A combinação das palavras que
Kate tinha acabado de dizer e o fogo ardente em
seus olhos fizeram muitos pensamentos safados
tomarem minha mente.
Depois da rapidez com que ela tinha fugido
naquela noite, no meio dos nossos amassos, eu
imaginei que a porta estivesse fechada para
qualquer coisa física entre nós. Eu tinha adorado tê-
la aqui, adorei vê-la cozinhar, e passei a noite
dizendo a mim mesmo que não haveria problema se
as coisas fossem estritamente platônicas.
Mas depois de ela me dizer claramente que
queria começar a fazer sexo casual, claramente eu
estava errado. E também claramente, eu estava total
e completamente dentro da ideia de fazer sexo de
qualquer tipo com aquela mulher. Casual,
comprometido, tântrico — eu não me importava. A
ereção que se mantinha praticamente o tempo todo
perto dela estava pronta para mergulhar,
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literalmente.
Eu gemi e passei as mãos pelos cabelos.
— Você está me matando aqui. Sabe disso,
certo?
— Você vai me contar o que está pensando?
— Kate apoiou os cotovelos no balcão à minha
frente, inclinando-se para a frente o suficiente para
me dar a visão perfeita de seu decote, causando
uma agitação dentro da minha calça.
— Eu estou pensando que a última coisa
que gostaria de fazer agora seria dar uma de pai e
levar minha filha para a cama dela — respondi,
com a voz baixa e grave.
— Que bom que você está a fim — ela
murmurou, com seu olhar percorrendo meu corpo
lentamente.
— Você vem depois das nove da noite? —
Se eu pudesse, teria pressionado ela contra a parede
ali mesmo, mas a última coisa de que eu precisava
era que Maddie nos pegasse uma segunda vez.
— Por que você não vai à minha casa, onde
sabemos que não teremos nenhum... visitante
inesperado? — ela respondeu, aproximando-se de
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um beijo.
— Boa noite, querida. Tenha lindos sonhos.
— Pode deixar, papai. — Ela respondeu
bocejando e rolando para o lado. — Boa noite.
Lentamente saí do seu quarto, deixando a
porta entreaberta. Ela gostava de dormir com a
porta entreaberta e a luz do corredor acesa.
Andando rapidamente até o banheiro para
me refrescar, verifiquei o relógio. Oito e cinquenta.
Eu ainda tinha algum tempo para limpar a
cozinha... e talvez escovar os dentes.
Depois de colocar os pratos na lava-louças,
limpei o balcão o mais rápido que consegui antes
de voltar ao banheiro. Também escovei os dentes e
verifiquei meu reflexo mais uma vez. Na minha
opinião, parecia o mesmo de sempre — mas passei
os dedos pelos cabelos várias vezes para garantir.
Por que de repente eu estava nervoso?
Enquanto pensava se deveria acender uma
ou duas velas para melhorar o ambiente, ouvi uma
batida suave na porta — meu pau já ficou em
alerta.
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Vamos lá.
Abri a porta da frente e encontrei Kate
parada ali, com um sorriso diabólico no rosto e o
cabelo um ponto mais despenteado do que antes.
— Estava esperando que você aparecesse
1
com um trench coat e nada mais por baixo —
murmurei, guiando-a para dentro.
Quando ela passou por mim, senti um leve
cheiro de um perfume delicioso, e não pude deixar
de sorrir para mim mesmo. Pensar em Kate em seu
apartamento, a poucos metros de distância,
preparando-se toda para o nosso encontro era bem
sexy.
— Um trench coat? Cara, está claro que
você precisa transar mais. — Ela riu, virando e
arqueando uma sobrancelha para mim. Mesmo com
uma roupa simples, como legging e blusa de lã, ela
era sexy, e eu mal podia esperar para colocar
minhas mãos em todas as curvas dela.
— Essa é a ideia. — Respondi, deslizando
meu braço em volta de sua cintura e puxando-a
para mim. Fechei a porta da frente, e com uma mão
em sua cintura, deixei meus dedos passarem
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nada menos.
— Parece que você já fez isso antes —
lancei a ela um olhar provocante.
— Por acaso, sexo casual é meu forte — ela
respondeu com uma piscada. — Mas não, eu nunca
fiz isso. Oficialmente, pelo menos. Eu sou mais o
tipo de mulher que passa uma ou duas noites com
um cara. Três ou quatro, se ele valer a pena. — Ela
riu e me fez rir com ela. Pensar que ela fazia sexo
com outros homens me deu vontade de socar uma
parede.
Não que eu fosse possessivo ou me sentisse
ameaçado por causa de sua experiência. Pelo
contrário, ficou claro – então, mais do que nunca,
que ela sabia exatamente o que queria.
Eu, por outro lado, embora não fosse novo
em relacionamentos casuais, tinha um lado que
sempre se perguntava se uma conexão como aquela
poderia se tornar algo mais sério. Algo duradouro.
Alguém que amasse Maddie tanto quanto eu amo.
Mas eu sabia que no minuto em que
insinuasse querer alguém para me aceitar
totalmente — me amar e amar minha filha — Kate
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Kate
Eu mal conseguia acreditar que aquilo
estava acontecendo. Depois que Hunter colocou
Maddie na cama, voltei e não demorou muito para
as coisas ficarem quentes e intensas. A ansiedade
só me fez querer mais, e mal tínhamos fechado a
porta quando começamos a nos despir.
Deixei escapar um gemido suave, enquanto
a língua de Hunter passava sobre meu mamilo. Por
sorte, ele era tão bom quanto eu me eu lembrava da
noite no meu aniversário. Ele foi para o outro seio,
me provocando com a língua enquanto suas mãos
deslizavam para o cós da minha calcinha. Eu
arqueei as costas, esperando seus dedos deslizarem
por mim, mas em vez disso, ele levou a mão para a
parte interna da minha coxa.
Eu vou perder o controle se ele não me
tocar em breve.
Ele afastou a cabeça no meu peito, olhando
em meus olhos enquanto tirava a mão da minha
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Hunter
Kate se assustou enquanto entrou na minha
cozinha, com os olhos arregalados direcionados
para o corte na minha mão.
— Hunter, ai, meu Deus, o que aconteceu?
— Estou bem, estou bem. Só estava
tentando fazer cookies. — Disse, pegando algumas
toalhas de papel para absorver o sangue. Aplicando
pressão no corte, levantei a mão à minha frente. —
Viu? Tudo bem.
— Mas não nenhum passo na receita de
cookies que exija uma faca! — ela exclamou,
largando a bolsa no balcão e olhando em volta para
descobrir o que tinha dado errado. — Você estava
tentando abrir uma casca de ovo com a faca?
Era verdade, minha mão estava sangrando
profundamente, mas parecia que ela estava
exagerando um pouco. Ainda assim, vê-la surtar
com o meu bem-estar era meio sexy.
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estava se divertindo.
As duas continuaram a montar a torta,
cozinhando fatias de maçã no fogão, acrescentando
mais ingredientes que eu não conhecia à mistura e
colocando o recheio na assadeira. Fiquei chocado
com a concentração de Maddie durante todo o
tempo, e como ela ouvia Kate. Parecia que
tínhamos encontrado um novo passatempo para
Maddie explorar quando fosse mais velha.
Assim que elas colocaram a torta no forno,
Maddie se virou para mim, com um olhar
triunfante.
— Você viu isso, papai? Eu e Kate fizemos
uma torta! — Ela sorria de orelha à orelha, com
farinha grudada no rosto e espalhada por toda a
roupa.
— Eu vi. Ótimo trabalho, querida. —
Estendi a mão para cumprimentá-la com um toque,
e ela retribuiu.
— Eu mal posso esperar para provar —
disse Maddie, praticamente pulando de emoção.
— Enquanto isso — falei, tirando farinha de
seu cabelo — vá se limpar para podermos sair para
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vender a torta.
— Kate pode ir com a gente? — Maddie
perguntou, olhando para mim com os olhos
suplicantes e arregalados.
— Bem... — olhei para Kate e de volta para
Maddie. — Isso é com a Kate. É sábado e
provavelmente ela tem outros planos.
— Por favooor, venha com a gente, Kate.
— Maddie pediu, jogando a cabeça para trás e
projetando o lábio inferior. — Eu quero dizer a
todos que ajudei você a fazer a torta. Ninguém vai
acreditar que ele fez — acrescentou ela, apontando
o polegar em minha direção.
Ah, sim, nada como uma crítica da sua filha
para incendiar as coisas com a pessoa com quem
você está ficando.
Franzi a testa e olhei para Kate.
— Você não precisa ir. Já nos ajudou muito.
— Eu adoraria ir. De jeito nenhum vou
deixar você levar todo o crédito pela nossa torta
incrível — ela disse, e piscou.
Maddie soltou um grito animado, pulando
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evento da pré-escola.
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abraço.
Quando voltamos, coloquei Maddie em seu
quarto para que passasse um tempo em silêncio.
Quando voltei para a cozinha, encontrei Kate
parada na frente da pia, limpando a bagunça
deixada ao fazer a torta mais cedo.
— Você não tem que fazer isso — disse, me
juntando a ela na pia.
— Eu fiz a bagunça. Faz sentido que eu
limpe tudo — respondeu ela, tirando os últimos
pedaços da massa crocante da assadeira.
Delicadamente, peguei a assadeira e a tigela
de suas mãos.
— Eu não acho que é assim que as coisas
são.
Kate me deixou lavá-los e saiu do caminho,
virando-se para ficar ao meu lado enquanto se
inclinava contra o balcão.
— Eu agradeço muito por toda a sua ajuda
hoje — eu disse, colocando os copos de medição na
máquina de lavar louça. — E não consigo imaginar
o que teríamos feito sem você.
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Kate
Olhei pela janela, procurando algum sinal
de Hunter. Era dia de sol, e eu esperava que ele
estivesse do lado de fora brincando com Maddie ou
cuidando do quintal. Não o via desde a venda de
bolos e não conseguia tirá-lo da minha cabeça.
Tentei meditação e yoga, mas depois da
minha primeira posição de cão, eu desisti. Até
considerei sair para correr, mas decidi que não
estava tão desesperada assim para esquecê-lo.
Algo me incomodava por dentro, me
deixava desconfortável, mas não conseguia
identificar o que era e o porquê. Pensei, que talvez,
se pudesse vê-lo, finalmente seria capaz de me
concentrar e descobrir o que estava acontecendo.
Quando tentei me distrair com o trabalho, minha
mente continuou à deriva, então decidi limpar a
cozinha.
Normalmente, a limpeza e a organização me
relaxam, mas quando terminei de limpar as
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continuava a me beijar.
Incapaz de resistir por muito tempo, recuei
e sussurrei:
— Preciso de você dentro de mim.
Ele me levantou novamente, uma mão
segurando meu quadril e a outra minha bunda,
então nos abaixou no chão. Gemi de prazer quando
ele pressionou o pênis contra minha vagina úmida,
esfregando apenas a ponta de seu pau em mim.
Gemi seu nome baixinho, empurrando meu quadril
para a frente, em busca de mais. Ele continuou a
me provocar, pressionando apenas a ponta o tempo
todo, enquanto eu me contorcia embaixo dele.
Passei as mãos por seus ombros, tentando me
aproximar ainda mais.
— Preservativo? — Ele perguntou.
Em circunstâncias normais, eu teria me
sentindo constrangida por sair correndo nua até
meu quarto na frente de um homem, mas nada
naquela situação era normal. Eu queria ele. Bem
aqui. Agora mesmo.
Segundos depois, voltei com o preservativo.
Hunter se preparou e depois me puxou para
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Hunter
— Lá vem o submarino Maddie voltando de
sua jornada pelo oceano — ri, guiando o brincando
de plástico, de uma extremidade da banheira para a
outra, fazendo sons enquanto o pequeno barco azul
flutuava.
— Eba! — Maddie gritou, jogando os
braços para dentro e fora da água com emoção.
Banhos matinais não faziam parte da nossa
rotina habitual, mas tínhamos ficado acordados até
tarde jogando bingo na noite anterior, e eu tinha me
esquecido completamente da hora do banho. Só
lembrei de manhã cedo, quando ela foi para a
minha cama para se aconchegar. Um beijo no topo
de sua cabeça, e eu notei que era hora de levar o
submarino Maddie para outra viagem.
— Para onde foi o barco desta vez, papai?
— Ela perguntou, olhando para mim com os olhos
brilhantes e animados.
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Kate
— Brindemos à vida de adulto.
Jessie sorriu, segurando uma margarita.
Rebecca tinha acabado de ser promovida no
trabalho, Jessie estava comorando seu sexto
aniversário de casamento na próxima semana, e eu
finalmente havia me estabelecido depois da
mudança.
Nós três não nos víamos há algumas
semanas, então planejamos um dia juntas, com
manicure e pedicure, massagem, compras e agora
um happy hour no meu restaurante mexicano
favorito.
Era sábado, estava quente e estávamos
sentadas no pátio, observando as pessoas se
aproximarem do local. Por não vê-las desde que me
mudei, elas não tinham a menor ideia do que estava
acontecendo com Hunter. Tentei evitar a conversa,
porque nem eu sabia exatamente o que poderia
contar a elas — especialmente porque eu ainda não
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perguntou.
— Olha, dissemos um ao outro no começo,
é apenas casual. Você me conhece — Aceitei outra
bebida trazida pelo garçom. — Não estou
procurando algo sério.
— Mas o que você quer disso? — Jessie me
lançou um olhar sério.
O que eu queria? Alguns orgasmos? Mal
podia responder àquela pergunta, muito menos
explicar para as minhas amigas o que estava
sentindo.
— Como você conseguiu fazer com que a
filha dele gostasse de você? — Rebecca levantou a
sobrancelha para mim. — Pelo que soube da última
vez, ela tinha te expulsado da casa deles.
— Fiz um jantar para eles e ajudei com uma
venda de bolos — disse, tomando um grande gole
da minha margarita. — Ela se afeiçoou a mim. —
Parei. — Mas não sabe o que estou fazendo com
seu pai, o que poderia mudar a maneira como ela se
sente. — Jessie e Rebecca trocaram olhares
novamente. — Vocês duas, podem parar com isso,
por favor? — Perguntei.
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Hunter
— Mais vinho, senhor? — O garçom
perguntou, felizmente interrompendo o que estava
se tornando o pior encontro da minha vida. O
restaurante italiano encantador costumava ser um
dos meus restaurantes favoritos, a mistura perfeita
de elegância e não muita formalidade, e presumi
que seria uma excelente escolha para um primeiro
encontro. Mas naquele momento, eu queria sair e
nunca mais voltar.
— Sim, por favor, seria ótimo — respondi,
tentando ignorar o fato de que June havia passado a
última meia hora falando sobre os problemas
intestinais de sua filha e tomando uma taça de
vinho branco atrás da outra. Acho que ela estava na
taça número seis, e eu estava começando a pensar
que ficar bêbado seria ótimo para sobreviver ao
restante daquele desastre.
— Você está rapidamente se tornando o
meu garçom favorito — June falou, cutucando o
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Kate
— Martini forte, por favor. — Gritei para o
barman, acima do barulho da multidão.
Era uma noite de quarta-feira e eu tinha ido
cobrir uma festa de lançamento de um cantor
promissor. De acordo com o meu editor, haveria
grandes fofocas para conseguir na festa, mas até
agora tudo o que eu tinha feito tinha sido comer
muitas bolinhas de queijo de cabra e ouvir música
pop ruim por uma hora. O cantor tinha apenas
dezoito anos e eu já havia me esquivado de muitos
grupos de adolescentes bêbados para uma única
noite. Decidi que precisava beber alguma coisa
para aguentar até o fim da noite.
Bebi meu martini enquanto caminhava pela
festa. Pensei em Hunter e tentei imaginar o que ele
estava fazendo. A última vez em que nos falamos,
ele estava se preparando para um encontro com
aquela vadia da escola de Maddie.
OK, ela não era uma vadia. Mas eu odiava
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porta.
— Eu ainda não tenho certeza. Acabamos
de chegar aqui e os médicos estão olhando. — Ele
parecia prestes a perder o controle. — Acho que só
queria que você soubesse.
— Estou indo — falei, saindo pela porta da
frente.
—Tudo bem, parece que você está ocupada.
Você não precisa — ele disse, mas o interrompi.
— Hunter, já estou a caminho. Chegarei em
breve.
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visor.
— Hunter? — Disse sem pensar.
— Quem é Hunter? — Era minha irmã,
Kayla.
— Desculpe, ninguém. Como você está?
Entre me mudar e tudo o que havia
acontecido com Hunter, não falava com ela há
algumas semanas.
— Bem — disse. — Há muito tempo não
tenho notícias suas.
— O que há com você? — Perguntei. —
Você parece meio alegre.
— Eu não posso estar alegre? — perguntou
ela, rindo. — Mordi meu lábio. Não queria dizer
isso, mas acho que não a via feliz desde antes do
divórcio. — Tudo bem, tudo bem — ela disse,
antes que eu pudesse responder. — Conheci
alguém.
Eu me sentei na cama, com os olhos
arregalados. Foi o segundo telefonema
surpreendente que tive aquela noite.
— O quê?! Me conte tudo!
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Hunter
Abri a porta do freezer e tirei uma caixa
amarela de picolés, vasculhando as embalagens
para encontrar o sabor certo. Maddie tinha chegado
em casa do hospital há alguns dias, e eu logo
entendi que cores ela preferia. Ela não gostava
muito do de uva e odiava o de limão, dos outros ela
gostava bastante.
Meu olhar pousou em um picolé que parecia
ser vermelho, então o tirei da caixa e levantei
contra a luz. Através da embalagem fina, pude ver
um leve tom vermelho. Aleluia. Morango era o
favorito da Maddie.
Entrei na sala de estar, onde ela estava
enrolada em um cobertor grosso e felpudo no sofá,
ainda vestindo o pijama e com o cabelo
despenteado. Desembrulhei o picolé e o entreguei
para ela, colocando um guardanapo em seu colo.
— Tenha cuidado para não começar a
pingar — disse, prendendo seus cabelos atrás da
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orelha.
— Eu sei — ela disse, baixinho, sem tirar os
olhos da televisão. Distraidamente, ela levou o
picolé à boca, errando na primeira tentativa e
sujando o queixo de vermelho.
Tirando o guardanapo de seu colo, limpei
seu queixo e ri de sua distração. Os médicos tinham
avisado que ela precisaria de muito descanso após a
cirurgia, mas naquela manhã, percebi que ela estava
um pouco melhor — pela forma com que ela estava
encantada com seus desenhos animados. Nos
primeiros dias em casa, ela mal conseguia manter
os olhos abertos o suficiente para prestar atenção
neles. Mas agora estava viciada novamente. Já
sabia que teria que ser firme, para ela voltar aos
horários normais quando estivesse recuperada.
— Vou pegar outro guardanapo — disse,
beijando o topo de sua cabeça antes de voltar para a
cozinha.
Acontece que não havia nada mais
aterrorizante no mundo do que ter que levar seu
filho para o hospital. Aprendi do jeito mais difícil.
Mesmo depois de os médicos me assegurarem de
que ela ficaria bem, que a sua cirurgia era
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tudo bem.
Kate abriu a boca para falar, mas antes que
pudesse, Maddie voltou correndo com uma energia
surpreendente.
— Papai, eu posso comer alguma coisa? —
Perguntou, pegando minha mão e puxando.
— Claro, um segundo.
Puxei a barra de cereal da mochila e
entreguei a ela, que rapidamente abriu e deu uma
grande mordida. Quando olhei no relógio, entendi
por que ela estava com tanta fome. Eram quatro e
meia, a hora em que costumava tomar um picolé
antes do jantar.
Preciso mesmo colocar nossa rotina nos
trilhos de novo.
— Você está se sentindo cansada, Maddie?
— Perguntei.
— Eu não estou cansada — respondeu,
franzindo as sobrancelhas e olhando para mim com
um olhar teimoso.
— OK, pode brincar mais um pouco —
respondi.
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Kate
O que vocês dois estão fazendo hoje?
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copo de água.
— Brindemos ao grande dia que tivemos!
— Foi incrível — disse Maddie, enquanto
os copos tilintavam.
Ela pegou o cardápio, segurando-o de
cabeça para baixo. Virei o menu na posição certa e
li para ela algumas opções, sentindo o olhar de
Hunter em mim enquanto ajudava Maddie a
escolher um macarrão com queijo sem glúten.
Quando a comida chegou, Hunter e Maddie
comeram com vontade.
— Está muito bom mesmo — disse Hunter,
demonstrando surpresa na voz enquanto dava uma
segunda mordida em seu sanduíche.
Maddie parecia igualmente impressionada.
Terminamos nossas refeições dividindo um
cupcake vegano. E senti uma ponta de tristeza
quando saímos do restaurante. Eu não estava pronta
para deixar a noite acabar, mas não achei que
pudesse mantê-los comigo por mais tempo.
Quando chegamos em casa, Maddie saltou
do carro e começou a correr para dentro.
— Maddie, o que você tem a dizer para a
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Hunter
Hoje foi totalmente inesperado. Nunca teria
imaginado que Kate, justamente ela, poderia
planejar um passeio tão perfeito para crianças.
Observar sua empolgação enquanto entrávamos no
zoológico e víamos Maddie se encantar com as
raposas — foi, sinceramente, um dia como há
muito eu não vivia.
Talvez fosse uma loucura minha pensar
nisso, mas era verdade. Até Kate entrar em nossas
vidas, eu não havia percebido como queria um
relacionamento com uma mulher.
É claro que queria um relacionamento com
a mesma mulher que, antes de se envolver comigo,
me fez prometer que teríamos uma relacionamento
casual e que falava em evitar desenvolver
sentimentos como se fosse uma doença fatal. Deus,
como eu queria que ela quisesse as mesmas coisas
que eu.
Depois do dia que tivemos, não me
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Kate
Olhei pela janela, perdida em pensamentos.
Eu ainda não conseguia acreditar que tinha contado
a Hunter como me sentia e que ele sentia o mesmo.
Fazia menos de vinte quatro horas, e ainda estava
me recuperando da novidade. Era tão perfeito, que
eu ainda não tinha me convencido totalmente de
que não era bom demais para ser verdade.
E, no entanto, uma certa dúvida me
incomodava. Quando ele acionou o alarme para que
eu fosse embora pela manhã, eu fiquei magoada,
mas tentei argumentar comigo mesma pensando
que ele não queria que Maddie descobrisse as
coisas daquela maneira. Ela provavelmente teria
lembranças traumáticas se me visse sair do quarto
de Hunter pela manhã, e compreendi. Mas não
pude deixar de me perguntar se o fato de ele fazer
isso significava algo completamente diferente. Ele
não tinha certeza se queria começar um
relacionamento? Ou ele não via um futuro para
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nós?
Sabia que estava sendo um pouco infantil,
mas não pude evitar. Aparentemente, é o que
acontece quando você tem sentimentos por alguém.
Você se torna completamente irracional. Eu estava
determinada a não deixar minha imaginação
hiperativa me puxar para baixo, principalmente
porque Hunter havia me mandado uma mensagem
para me chamar para ir à casa dele. Presumi que ele
queria discutir o que havia acontecido ontem à
noite, mas ele não adiantou o assunto.
Espirrei um pouco de perfume em meus
pulsos e os esfreguei. Eu estava tentando ficar
calma, mas na verdade, estava nervosa. Nunca
havia feito o que fiz ontem, e estava com medo de
ser rejeitada ou de tudo, de alguma forma, dar
errado.
Escovei os dentes e desci as escadas,
procurando ser positiva. Toquei a campainha,
ajeitando os cabelos enquanto esperava que ele
abrisse.
Quando Hunter abriu a porta, meu coração
se acelerou ao vê-lo. Mesmo depois de tudo o que
tinha acontecido, eu ainda ficava impressionada ao
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Conversaríamos primeiro.
— Então... — disse ele, esfregando a mão
na nuca. — Ontem à noite... — Quando ele parou
por um momento, meu coração se acelerou. Então,
ele respirou fundo e continuou. — Eu só queria que
nós dois alinhássemos o que estamos esperando
disso tudo. Eu gosto de você de verdade. Gostei
desde o começo, mas sabia que você não queria se
envolver nem ter algo sério. Então, acho que só
estou me perguntando se você quis mesmo dizer
tudo o que disse ontem à noite.
Cheguei mais perto dele no sofá. Meus
pensamentos e emoções estavam correndo a toda
velocidade, mas senti minha ansiedade desaparecer.
Ele queria que nossa relação fosse tão séria quanto
eu queria.
— Claro que quis dizer tudo aquilo —
disse, colocando uma mão em cima da dele para
reforçar. — Estou pronta para isso. Eu quero estar
ao seu lado você. E ao lado de Maddie. Sei que
sempre disse que não queria um relacionamento,
mas só dizia isso porque estava com medo. E
obviamente não tinha encontrado a pessoa certa.
Um sorriso surgiu em seu rosto e ele me
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Hunter
6 meses depois
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risadinha.
— Acho que é algo a que nós teremos que
nos acostumar, não?
— Seria de se pensar que já estaríamos
acostumados a ser interrompidos a essa altura — eu
disse, piscando. Nós dois rimos e fui até a geladeira
pegar o leite.
— Ei, papai?
— Sim, Maddie?
— Kate vai viver conosco para sempre?
Merda. Quando Kate e eu decidimos que
ela deveria se mudar para a nossa casa, tivemos
uma conversa com Maddie sobre isso, mas ela não
teve muitas perguntas na época. Kate havia dito que
achava que isso era um bom sinal, mas eu estava
preocupado. E agora Maddie estava vindo com
perguntas assim? Eu não tinha certeza de qual seria
a reação dela, independentemente do que
respondesse.
— Esse é o plano — respondi, ligando o
fogo baixo e colocando a colher de pau no balcão.
— Tudo bem para você? Eu sei que conversamos
sobre isso antes e você disse que estava tudo bem,
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Kate
Eu nunca pensei que seria o tipo de pessoa a
querer um vestido branco e fofo. Primeiro, por
causa do preço, e segundo, era pouco prático.
Terceiro, era desconfortável e desagradável, e algo
que só usaria uma vez. Parecia um desperdício
total.
No entanto, quando chegou a hora de
planejar nosso grande dia, uma parte nova de mim,
até então desconhecida, começou a expressar suas
opiniões. Eu disse a Hunter que aquele seria um
momento discreto, um simples churrasco no quintal
e com todos de quem gostávamos. Mas quanto mais
avançávamos no planejamento, mais específicos
meus desejos se tornavam.
De repente, o quintal passou a não ser
suficiente, mas o salão de festas era muito frio. Um
terninho era algo a ser usado em funerais, mas um
vestido de verão era casual demais. Ele tinha sido
calmo e complacente com todos os meus pedidos, e
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Jessie.
Eu revirei os olhos.
— Obviamente, meu plano não deu certo.
— Eu diria que deu muito certo.
Mais uma vez ouvindo o tilintar de um
talher contra o vidro, voltei a beijar Hunter.
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Kate
— Um pouco mais para a esquerda — disse
para Hunter, mexendo o quadril. — Assim!
Perfeito.
Ele se ajustou e continuou acariciando a
parte interna da minha coxa.
— Eu só quero que você se sinta
confortável, baby.
Mesmo depois de quase um ano de casados,
ainda tínhamos muito fogo, como sempre. E isso
não mudou mesmo quando eu estava grávida de
nove meses e com os hormônios me dando a libido
de uma adolescente. O problema era que nem
sempre conseguíamos encontrar uma posição
compatível com minha barriga gigantesca. Eu
comentei que teria gêmeos?
Hunter moveu a mão para baixo e acariciou
exatamente onde eu queria.
— Você está tão molhada, amor — ele
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Kate
— Acho que os amo mais quando estão
dormindo. — Olhei para o quarto onde nossos
gêmeos de seis meses, Simon e Miles, estavam
dormindo em seus berços. — Isso é ruim? —
perguntei para Hunter, que estava ao meu lado,
com uma mão em minha cintura.
— De modo nenhum. Você é incrível, baby.
Você deveria descansar um pouco também.
— Eu amo quando você fala coisas safadas
comigo — sussurrei, abrindo um sorriso. As
sobrancelhas de Hunter se ergueram e ele deu uma
risada baixa. Puxei sua mão, indo para o nosso
quarto. — Dizer para uma mãe que não tem
dormido muito que ela pode tirar uma soneca é
praticamente uma preliminar.
Sorrindo, ele me seguiu até a cama, onde eu
logo desabei confortável, posicionando a cabeça em
seu bíceps quando ele se aconchegou ao meu lado.
Maddie estava com minha mãe e com a mãe
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Notas
[←1]
trench coat é um estilo de casaco, normalmente
usado em épocas de frio e como um sobretudo.
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Table of Contents
Sinopse
Sumário
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
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Capítulo 21
Epílogo
Epílogo Bônus
Agradecimentos
Sobre a Autora
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