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─ Onde?
─ Quando?
─ Aqui.
─ E quanto a mim?
─ Noite.
3
O verão chegou e Easton North ficou, como um último
cookie que você guarda na caixa, debatendo a hora certa para
finalmente tirá-lo e comê-lo. Eu queria comê-lo. Deus, eu
queria atacar aquela alta estrutura atlética e lutar com ele no
chão. Devorar esse sorriso adorável.
Isso não foi o destino. Este clube era o único lugar para
estar em uma noite de terça-feira, e metade do campus tinha
um vício de treino. Eu poderia dar uma volta e apontar dez
pessoas que eu tinha visto na academia na última semana. A
única pessoa que eu não tinha visto - não que eu estivesse
procurando - era Easton, graças ao ginásio particular que os
atletas do campus usavam. De qualquer forma, se passaram
duas semanas do nosso encontro na biblioteca tarde da noite
e o evitei até agora.
─ Filosofia.
─ Por quê?
Ele começou a dizer alguma coisa e parou, mudando de
rumo. ─ Por que você continua correndo de mim?
─ Eu preciso, ─ eu insisti.
─ Você não tem ideia das coisas que eu quero fazer com
você, ─ ele rosnou, seu olhar caindo para a minha boca, seus
dedos apertando meus quadris. Ele baixou a boca e eu tentei
ficar parada, tentei não encontrar seus lábios no meio do
caminho.
Ela fez uma pausa e seu olhar foi do meu queixo para os
meus olhos. ─ Tudo bem, ─ ela disse com cautela.
O silêncio caiu.
─ Ele é...
Talvez isso não importasse. Dr. Phil disse que nem todos
os homens querem filhos. Talvez Easton estivesse feliz com as
coisas como elas eram, talvez ele gostasse de noites sem
interrupções, e de casais em férias, e a capacidade de festejar
e foder, com tanta frequência e livremente quanto
quiséssemos.
─ Maldita?
─ Quão perto você chegou a fazer algo com ele? ─ Sua voz
caiu um pouco, tornando-se rouca e possessiva. Ele estava
louco, mas lutando para escondê-lo, e meu coração se encheu
com a afirmação protetora da reação.
─ Ela era?
─ Sim. ─ Ele me viu soltar o couro do fecho. ─ Eu disse a
ela que eu era casado.
─ Sim.
─ E?
─ Você queria que ela visse quão grande era? ─ Ele estava
ficando duro em minhas mãos. Apertei-o, sentindo a rigidez, e
observei seus olhos se fecharem.
─ Eu nunca faria.
─ Não é como costumava ser, mãe. Nós não temos que ter
um bebê para sermos felizes. Se eu não achasse que Easton
iria ver isso, eu colocaria um post-it com essa frase no
espelho do meu banheiro, apenas para me lembrar
constantemente do fato. ─ Nós não temos que ter um bebê
para sermos felizes. Nós não temos que ter um bebê para
sermos felizes. Nós não temos que ter um bebê para sermos
felizes.
Aqui estava outro. Eu não tenho que ter um bebê para ser
valiosa. Aquela pérola de sabedoria veio,
surpreendentemente, de Ling, que já tinha dois bebês, apesar
de toda sua inocência de olhos arregalados na faculdade. Eu
escrevi o conselho dela e o escondi na gaveta da minha
escrivaninha, bem ao lado do meu calendário de ovulação.
─ Senhorita Pedicant?
─ Um atleta?
─ Ela é bonita?
─ Oh meu Deus.
Não.
─ Antes do que?
─ Ritmo.
─ Exploro.
─ Eu não sei. Eu tentei falar com ela sobre isso e ela disse
que eu estava pressionando-a.
Relatório:
─ Existe uma razão pela qual você está com tanta pressa?
─ O policial olhava para mim, seu olhar permanecendo no
pescoço aberto da minha camisa, os quatro primeiros botões
desabotoados, meu sutiã de renda à vista.
─ Não peça algo que você não quer. ─ Ele levantou o cinto.
─ Abra, minha esposa imunda.
─ Por mais tentadora que seja essa oferta, não. ─ Fiz meu
próprio miniestiramento por obrigação, amarrando minhas
mãos nas minhas costas e tentando expandir os músculos
tensos do meu peito. Olhei de relance para a sacada, onde
Easton havia se virado, agora de costas para o corrimão,
ainda com atenção em Aaron.
─ Ele me disse.
─ Está funcionando?
Se eu não tivesse sido antes, essa frase fez isso por mim.
Eu gostei da ideia de ele ser casado, e do cenário hipotético de
eu ser sua outra mulher. ─ Ela compartilharia você comigo? ─
Agarrei-o através de seu jeans, aproveitando o assobio de
cautela que ele soltou.
Por que ele não estava certo? Tudo o que Easton acabou
de dizer, esse cenário que acabamos de fazer…
─ É isso aí.
─ De que maneira?
Eu queria dizer a mesma coisa para ele, dado que seu pau
estava prestes a perfurar um buraco na frente de sua calça
jeans. Talvez a ideia de eu estar com outra pessoa o deixasse
furioso, mas também, definitivamente, transformou meu
marido em alguém.
─ Seu chefe? Por favor, não diga isso. Eu sei que é uma
fantasia comum entre as mulheres. ─ Ele parecia quase sério
o suficiente para vender a pergunta, se você perdesse o brilho
brincalhão em seus olhos.
─ Mas é por isso que você não queria que Aaron ficasse
com a gente? ─ Ele me estudou de sua posição dominante, em
seguida, aliviou o peso dos meus pulsos, libertando-os.
─ Desculpe, ─ eu murmurei.
Ha
─ Por quê?
─ Sim.
─ Obrigada.
─ Elle...
─ Easton...
─ Fale comigo.
─ Por quê?
Eu esperei.
─ Mas o que?
─ Esse foi o grande sorriso que você me deu? Por que ele
disse interessante?
─ Pobre rapaz.
─ Ou alergias.
─ Sim?
─ Impulso total.
─ Deus, você é boa demais para mim. ─ Ele disse isso com
sinceridade, como se não importasse que a maior parte da
nossa lista futura - uma família - estivesse faltando. E talvez
isso não importasse. Talvez encontremos uma nova lista.
E talvez, assim como eu não precisei do sucesso dele - ele
não precisava dos meus bebês.
─ Não, eu...
Ouvindo música?
─ Ei.
Ele riu. ─ Ele está muito bem com isso. Confie em mim.
Você quer usar a venda?
─ Bem?
Eu balancei a cabeça.
─ Nervosa?
Eu balancei a cabeça.
Rangendo.
Rangendo.
Rangendo.
O som do zíper era tão alto na sala. Nunca fiquei tão grata
pelo silêncio, pelo estalo erótico da ruína, pelo farfalhar de
seu jeans, pelo tilintar de seu cinto. Isso era... isso estava
prestes a acontecer?
─ Fique na cama.
─ Quando?
Eu olhei para ele e para Aaron, meu estômago apertando
quando o vi encurvado contra a penteadeira, seu rosto virado
para mim, suas mãos segurando a borda do mogno. Nossos
olhos se encontraram e ele se levantou, pegando a camisa por
cima da cabeça, o rosto apertado de fome e desejo.
─ EU...
Foi o mesmo, mas diferente. Ele não era tão bom quanto
Easton. Não tão confiante. Inseguro às vezes. Pausa nos
outros. Ele era ganancioso com o contato visual, encarando
meu corpo como se nunca tivesse visto uma mulher nua
antes. Eu amei. Eu devorei. Eu me apresentei para Easton e
imediatamente fiquei viciada no olhar furioso possessivo em
seu rosto, no ritmo de seu movimento. Ele furiosamente
pegou seu pau, empurrando a mão sobre a ereção como ele
ficou ao nosso lado, seu olhar preso aos nossos movimentos,
seus olhos escuros com a necessidade.
Uau.
30
Trinta minutos depois, meu batimento cardíaco se
recuperou, o lado de Aaron da casa estava quieto e meus
medos de uma briga pós-trio estranha tinham se dissolvido.
Eu esperava repercussões. Culpa. Arrependimento. Em vez
disso, senti-me ainda mais perto de Easton. Isso me lembrou
daquelas semanas depois de Wakulla Springs, quando eu
estava tão emocionalmente frágil, e ele era tão protetor, e
nossa dinâmica estremeceu em um novo tipo de forma onde
nos abraçamos e bloqueamos tudo e todos para nos
curarmos. Algo que nem sabíamos que tínhamos.
─ Mas estranho.
─ Um forte?
─ Um rei do forte?
─ Foi tão gostoso ver você. Mas também, então... ─ ele fez
uma pausa e eu pude vê-lo procurando as palavras certas. ─
Foi assim que o calor possessivo passou por mim. Eu queria
empurrá-lo para longe de você, mas também te segurar
enquanto ele te fodia. Era como uma batalha de emoções
acontecendo dentro de mim, e cada lado estava derramando
mais gás na minha excitação. Eu pensei que ia vomitar no
minuto em que você colocasse a boca em seu pênis.
Conti
Notas
[←1]
Berenstain Bears: é uma franquia de literatura infantil, no caso a autora quer dizer
que o pênis é fofinho
[←2]
Concha de Sorvete- Se refere ao emprego de Verão na Sorveteria
[←3]
Marca de calçados estadunidense
[←4]
Time de beisebol
[←5]
Remédio usado para disfunção erétil
[←6]
Loja de departamentos de compras nos Estados Unidos
[←7]
Remédio usado para déficit de atenção