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direitos autorais é crime estabelecido pela lei nº. 9.610. /98 e punido pelo
artigo 184 do Código Penal.
Sinopse
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Epílogo
Agradecimentos
Contato
Outras obras
As mães que conheço e admiro cada dia mais.
Zélia Oliveira, minha mãe, minha inspiração.
Terezinha Rodrigues, minha avó, minha vida
Evilene Oliveira, minha irmã, minha melhor amiga
Andreia Oliveira, minha irmã, minha amada
Fátima Bernardo, minha sogra, minha orientação
Eu amo vocês!
Obrigada por me ensinarem tanto.
Depois de um acidente que quase tirou sua vida, Laura Lancaster
grávida de um homem misterioso que ela não entende como e nem por que
se entregou tão facilmente quando se conheceram.
Sua mente esquecida também não faz ideia de que esse homem
bilionário.
volta.
Mesmo que para isso tenha que se inserir na vida dela como um
desconhecido.
Assisti a Louise pegar nos talheres e enfiar o macarrão na boca
“Elas não vão embora amanhã, Laura. Pelo amor de Deus, você
resolvemos nos encontrar. Bianca ficou na cidade, enquanto nós duas fomos
também.
sorriu.
patrão do meu irmão que ele havia me enviado por mensagem e descansei
no banco macio.
criados pela irmã da nossa mãe. Tia Alice era perfeita e sempre nos apoiou
em cada um dos nossos passos. Eu a amava como minha mãe. Ela foi a
vindo aqui com Lucas, essa era a primeira vez e eu estava encantada.
Não demorou para parar no andar onde Lucas me avisou que estaria.
pé, dentro de um terno perfeito e sob medida. O patrão dele que o levou
para fazer isso.
dá um pouco.
de ombros. Lucas era taurino e odiava, com todas as forças do seu ser,
dividir comida.
— E sim, o sr. D’Ávila adora ficar aqui. Trabalhar é tudo que ele faz.
ficou rígido por alguns segundos, mas depois apenas deu de ombros. — O
quê?
hospital às seis.
— Amo você.
— Você vai entrar ou não? — Sua voz estalou, então percebi que
Merda.
hoje?
às... — ele parou de falar para olhar o Rolex ridículo no braço — onze
horas da noite.
Logo vão resolver. — ele explicou rapidamente, não parecendo nervoso por
um minuto sequer. Ele encarou a parede, parecendo pensar sozinho,
irritado.
Eu suspirei. Droga.
me ignorar.
Não sei quanto tempo passou. Meus pés estavam doendo, eu estava
nome é Laura.
— Henrique.
Filho da puta!
ultrapassou meu corpo. Não entendi a reação, mas Henrique parecia sentir o
mesmo.
Meu vestido azul era apertado e meus saltos vermelhos não fizeram
um bom trabalho para me deixar mais alta. Pelo menos, não em relação a
Henrique. Ele era alto, musculoso sob a blusa e tinha uma pegada do
empurrou minha calcinha para baixo. Quando eu estava nua da cintura para
baixo seu cinto estava desfeito e a braguilha aberta. Sua calça desceu e ele
empurrou a cueca, tirando seu pau. Minha boca salivou, meu clitóris pulsou
não o vi a colocando.
eu gemi, sentindo cada polegada do seu pau me alargando. Era demais, mas
era tão bom. Perfeito.
Nada parecia tão bom quanto aquilo. Henrique continuou a me foder contra
a parede fria e eu gemi quando seus dedos encontraram meu clitóris. Tudo
era demais.
Foi demais. Por isso que quando gritei alcançando meu clímax, eu
apostei comigo mesma que até os moradores de Marte foram capazes de me
ouvir.
Henrique continuou a foder o corpo mole do orgasmo avassalador e
eu gemi quando sua investida alcançou um ponto doce dentro de mim. Ele
que tinha acontecido? Minhas bochechas coraram, meu colo ficou mais
vermelho que um tomate e eu apertei meus olhos fechados.
Eu nunca me deixei levar pelo desejo, mas parece que para tudo há
uma primeira vez.
cabeça. Dei um passo para trás e franzi as sobrancelhas ao ver meu cabelo
desgrenhado e minha blusa amassada. Droga, esqueci de trocar a blusa.
caminhava até o seu sofá. Seu olhar decepcionado acertou meu peito.
menti, tirando meu celular do bolso. Era mais fácil mentir do que dizer que
fodi minha esposa em um elevador sem ela se lembrar de mim.
cozinha. Ergui minha mão, dando o dedo do meio para ela. Era melhor
feliz.
o escritório que pertenceu ao meu pai. Depois da sua morte, eu lidei com os
— Entre, Henrique.
sentada diante da minha mãe, com aquele sorriso gentil que ela dava a
todos. Sua boca era boa em outras coisas além de sorrir, claro. Fazia vários
em direção a minha mãe. — O que diabos ela está fazendo aqui a essa hora?
— questionei, irritado.
para Sam e percebi seu rosto abatido. Ela era afilhada da minha mãe, e
todos os seus problemas respingavam na minha família. O último foi um
problema que envolveu meu pau, mas isso não vem ao caso.
— Sam, sei que está passando por problemas, e será uma honra
fez minha mãe sorrir e Sam acenar. — Eu levo você para a sua casa.
— Não, mãe. Vou para a minha casa. Mais perto — afirmei e depois
Eu sofri muito com a morte do meu pai. Não foi uma doença, nada
que pudesse, pelo menos, nos deixar em aviso prévio. Apenas um acidente.
Um carro e bebida. Isso o tirou de nós, mas o que realmente nos deixava
entristecidos era ver o luto contínuo da nossa mãe. Érica já tentou levá-la a
— Henrique...
mão pelos cabelos. — Não quero você. Porra, isso é simples! — declarei,
casar, e agora você parece uma adolescente. Pior, você age de maneira
de lágrimas.
— Eu vou pagar seu aluguel pelos próximos seis meses. Você vai
arrumar um emprego e vai parar de perturbar a minha mãe. Está me
— Por que não me quer? Eu sei tudo que gosta. Posso aprender
tudo...
meu sangue começar a esquentar. — Vai trabalhar. Se você quer vender seu
corpo, problema seu, mas estou te avisando para não se aproveitar mais da
minha mãe.
ligando...
cabeça, confuso. — Laura... ela não vai voltar. Ela não voltou até agora,
Henrique! Você vive com migalhas de uma pessoa que nem se lembra quem
você é!
casa.
tremendo.
Ela vai voltar. Hoje foi um acaso, mas eu sabia que ela voltaria para
mim.
por um carro antes do nosso pai falecer, ele ordenou que todos tivessem um.
Laura se lembrar de mim, Lucas queria o mesmo que o médico. Que ela se
lembrasse sozinha.
banheiro.
meu peito e meu pau deu sinal de vida, como se recordasse como foi tê-la
depois de tanto tempo. Parecia que tinha sido ontem, mas não. Fazia meses.
E tê-la em meus braços contra aquela parede me lembrou como é ser
alucinado. Porra.
— Você sabe que horas são, caralho? — Sua boca podre não era
— Gabriel. Agora.
Meu melhor amigo levou uma hora pra enviar o contato dela.
“Ainda está rindo?”
Bom, Laura, se você não se lembra que me ama, vou fazer você se
apaixonar de novo.
sempre foi reservado e eu nunca perguntei nada sobre sua vida desde que o
contratei. Nosso laço era apenas Laura, e hoje em dia Lucas não confiava
hoje.
— A srta. D’Ávila está aqui. — Ela deixou para falar por último,
quando já estava abrindo minha porta e dando de cara com Érica rodando
em minha cadeira.
silêncio.
— Vamos dar tempo para a mamãe, ela precisa disso. Eles tinham
aquele amor...
— Épico.
do luto.
Sua pergunta me fez ficar rígido. Eu amava Laura, ela sabia disso.
Mas, e se Laura nunca se lembrasse de mim?
— Como estão seus pestinhas? — perguntei, suspirando.
minha esposa fora da minha mente e focava em meu trabalho, ora rindo e
murmurando algo para não a deixar falando sozinha.
seco.
— Ele atormenta você sempre que vem aqui. Você tem direito —
falei, dando de ombros, então ela suspirou e abriu a porta.
— Você fala isso há meses. Amanda não quer você, se ela quisesse,
— Não acredito que você saiu do trabalho para vir aqui falar sobre
isso. — Balancei a cabeça e o encarei, irritado. — Eu a vi ontem...
— Eu sei que você está passando pelo inferno, mas, Henrique, ela
precisa de tempo — Gabriel falou completamente sério, e eu fiquei
paralisado.
— Faz semanas...
— Foda-se, cara. Realmente faz. — Ele fez uma careta e eu engoli
em seco. — Lucas vai te matar...
— Eu sei, mas ele não vai saber. Não até Laura se lembrar da gente.
com Gabriel.
quando ele e Érica eram casados, mas depois que houve o divórcio e ela
assumiu que era bissexual, aconteceu um distanciamento natural.
quero que ela seja feliz. Meu futuro está ali atrás, mordendo a boca e
testando a quantidade de punheta que eu posso fazer em um único dia. Não
use Érica para tirar o foco.
— O.k.
— Laura Lancaster te fodeu bem mais uma vez e você quer mais.
Eu conheço a história.
encarando, com os olhos nervosos. Seu lábio tremeu e ela encarou a mãe.
ajoelhei diante dela. — Não vai doer, prometo. — Jurei, quando ela
continuou com os lábios fechados.
dando tchau.
plástico aos meus lábios e bebi devagar o líquido quente. — Tem muita
pouco assustada com a quantidade de crianças que vieram a essa hora para a
emergência.
— Baby? — Minha voz ecoou na sala grande assim que abri a porta
de casa.
Henrique apareceram em minha cabeça. Fazia dois dias desde que transei
pela vergonha que habitava em mim e também pelo desejo que ainda estava
enquanto me tocava ainda era sentido por mim. Mordi meu lábio ainda
eu o tirei do bolso.
Ela era legal e o fazia feliz, e isso era o que realmente importava.
na minha coluna.
Como um ritual bobo, eu olhei ao redor e senti uma inquietação
odiava isso.
naquele elevador.
quanto anos atrás, quando decidi que era hora de eu sair do ninho.
Fazia dois dias que meu estômago estava irritado comigo e com o café que
eu tanto amava. Eu não sabia o que estava acontecendo, e isso estava
— Eu ando enjoada esses dias. Talvez tenha sido a comida que fiz.
Sabia que a pimenta que usei era ardida, mas não tanto — expliquei,
parando diante dos dois, e me inclinei na frente da minha tia. — Você está
linda hoje.
minha tia. Ela se aproximou com uma toalha molhada e limpou meu rosto,
deixando o pano úmido contra meu peito. — Laura.
extraterrestre.
dentes com a escova que eu deixava na casa dela e olhei para mim.
Usamos camisinha.
Não foi?
estava louca.
batia descontrolado.
até eu queria saber quem diabos era ele. Mas era outra coisa que eu jamais
falaria para Lucas.
— Vou comprar um teste para você. Volto logo. — Meu irmão saiu
sem me deixar falar, então me virei para a minha tia.
sempre foi assim. As coisas poderiam estar desmoronando, mas ela sempre
via o lado bom delas.
Suas palavras abalaram meu pequeno mundo. Lucas sempre foi meu
porto seguro. Ele era mais velho que eu, sempre foi a pilastra em que me
desejos. Se você engravidou, o.k. Você vai lidar com isso, como a adulta
que é.
Porém, ela ainda parecia inquieta. Quis questionar, mas devia ser
pela situação em si. Minutos depois Lucas chegou. Ele me entregou uma
sempre.
Desejei que minha mãe estivesse aqui. Eu sabia que suas palavras
seriam as mesmas da tia Alice porque elas eram muito parecidas, sempre
foram. Mas seu abraço era diferente. Ele me acalmaria e me diria que não
Funguei e limpei meu rosto que ainda estava molhado, então abri
meus olhos. Olhei para cada um dos testes e parei no último, onde havia a
pelo corpo.
— Eu sei, Batatinha. Eu sei. — Sua voz não parecia mais furiosa.
o encarei. — Você será uma mãe incrível. Desculpe pela forma que
explodi...
afastou. Corri para o seu peito e ela sorriu contra mim, acariciando meus
cabelos.
— Não vejo a hora de ser avó. — Suas palavras me fizeram rir pela
abraçaram.
ele tivesse uma família? Se fosse casado? Eu não o conhecia, não sabia
nada da vida dele. Meu estômago ficou revoltado mais uma vez, então corri
pedi, sorrindo para um dos nossos sócios que vinha em nossa direção. — É
uma festa da empresa. Assim que sua presença não for mais questionada eu
aviso. Prometo.
mandado mais mensagens ao longo dos três meses desde que toquei no
corpo dela. Porra, eu realmente queria conversar com ela novamente. Era
um maldito perseguidor, tinha ido ao hospital dela e até à sua casa, mas eu
houvesse... não sei. Ela teria ligado. Isso não aconteceu e eu não podia
tinha uma esperança boba de que ela poderia estar aqui. Estávamos na
empresa quando nos reencontramos, talvez ela tivesse vindo à festa.
— Carol está pedindo que eu diga a você para ligar para ela ou
morena.
também ao ver Gabriel olhá-la. — Vi Amanda bem ali. — Ela apontou para
— Ele sabe, e é por isso que ele a chama dessa maneira — falei,
— Cara, relaxa — pedi, erguendo a taça mais uma vez. Ele a pegou,
Lucas respirou fundo e evitou me encarar. Era assim que ele reagia
acontecendo agora...
Você sabe o que é acordar e olhar para o lado e não ver o amor da sua vida?
tirou o celular do paletó. Não queria ser intrometido, mas olhei de relance
— Você está bem? O.k. Posso. É claro que vou — ele resmungou,
tentando falar baixo, mas eu ouvi cada uma das suas palavras. — Chego em
breve.
desesperado.
— Nenhuma.
furioso.
Era por que ela não lembrava de mim? Se ela não respondeu as
minhas mensagens, com certeza ela não queria saber de mim. Mesmo sem
saber quem eu era de verdade, ela não me quis. Isso feriu meu orgulho.
Foda-se.
alguém.
ansiedade para ver seu rosto era tão forte quanto. Ela não sabia meu
sobrenome, e alguma coisa me dizia que Lucas não comentou nada com ela.
Laura nem imaginava a bomba que ia cair em seu colo naquela noite.
estendeu a sua mão e seu aperto forte não me passou despercebido. Soltei
sua mão rapidamente, tentando não encarar a morena que estava com os
relaxado.
Dono de tudo... — Sua voz ficou tensa antes de ela olhar para a porta.
irmão. Fiquei em uma ponta e mamãe em outra. Serviram uma lagosta que
parecia divina, todos comeram apreciando o prato. As conversam iam e
lábios.
isso. Ela não podia... Ela não dormiu com outro homem, dormiu?
Seu corpo estava feito pedra, como o de toda minha família. Todos
pensando o mesmo que eu. Laura estava grávida. Minha esposa estava
grávida.
com uma grávida que começava a se lamentar por não ter tirado um
espermatozoide de Gabriel enquanto teve tempo.
Laura me encarou e engoliu em seco antes de acenar para minha
minha barriga.
tive vontade de sacudi-la, pedir que ela falasse que era mentira. Qualquer
coisa, mas ela não se mexeu.
— Idiota.
Não percebi muito bem o que acontecia ao redor até que estávamos
erguer.
eu a peguei, me inclinando.
senti ficar rígido. Me afastei e encarei sua irmã. — Tenha uma boa
gravidez. Diga ao seu namorado que enviei minhas felicitações — falei e a
vi apertar a mandíbula.
— Falarei. Obrigada.
Quando a porta bateu fechada e apenas Érica, Gabriel, minha mãe e
Samantha ficaram, eu peguei um dos vasos que minha mãe havia me dado e
— Não é.
alguém que se parecesse com ela. Suas características, seu cheiro e seu
sabor. Eu precisava dela, mas se eu não a tinha, alguém parecido teria que
servir. Então, quando saí de casa em direção a uma boate, eu sabia que
encontraria o que precisava.
— Laura — falei para a garota que parecia tanto com ela que me
deixou tenso. Seu cabelo era escuro do mesmo jeito, ela era pequena e seu
corpo era cheio de curvas. Parecia tanto, que por um segundo achei que
realmente era.
Meu corpo repeliu seu toque. Eu imaginei Laura, tentei pensar que
era ela ali, mas mesmo assim nada. Fiquei furioso, mas eu sabia os motivos
de não reagir a outra mulher. Eu amava Laura. Precisava dela como do ar.
Laura parecia uma droga que tinha um alto poder de viciar alguém.
Eu era Henrique D’Ávila e me viciei nas suas curvas, gemidos e seios. Me
viciei na sua boceta apertada e na maneira como ela derreteu contra mim.
Neguei, sentindo meu coração bater com mais força. — O que diria, hum?
— Não importa. Foi feio você mentir, e eu sei que não foi por mim!
— falei de volta, enquanto ele dirigia. — Você se envergonha. Essa é a
dela. Eu já falei com você sobre isso, Lucas! — Tara o avisou rigidamente.
isso.
Baby estava na sala quando cheguei, e a primeira coisa que ele fez
foi lamber a minha barriga, como tinha passado a fazer desde que
Assim que Lucas me contou que seu chefe nos chamou para um
Henrique armou aquilo. Ele sabia quem eu era. Há quanto tempo? Por que
admitido para mim mesma que tinha ficado caidinha por Henrique. Eu sabia
que ninguém se apaixonava à primeira vista, mas estar perto dele
Henrique D’Ávila era lindo e tão gostoso que era até pecado. E eu
Será que era uma namorada? Meu estômago deu uma volta e eu me ergui,
já havia perdido peso. Minha médica disse que eu precisava comer, mas eu
era quando mesmo, porque eu nunca esconderia isso dele. Não podia.
em seu pelo.
fui trabalhar. Fernanda estava me esperando com uma cara preocupada que
eu não via com muita frequência desde que começamos a trabalhar juntas.
— Há alguém esperando...
por ele e coloquei minha bolsa sobre a mesa. Me sentei, não confiando em
minhas pernas para me manter firme enquanto ele seguia meus passos com
um olhar firme.
como ácido.
Pervertido!
falar isso.
e sua mão segurou meu pulso. — Ele estava no trabalho enquanto você
quiser, eu posso ser seu segredo. Você gostou, certo? Posso foder você
lágrimas e a fúria.
Aqui, certamente, tem um! — gritei, ainda nervosa, e me afastei para voltar
a minha cadeira. — Você está me deixando nervosa. Saia, Henrique...
— O quê?
— Não é assim, Laura! Você acabou de dizer que vou ser pai, não é
assim — ele murmurou, sentando-se na cadeira onde meus pacientes
ficavam.
sabe que você é o pai, e eu prefiro que não saiba. — Assim que as palavras
deixaram meus lábios, me arrependi. Henrique se ergueu e chegou até mim
em um segundo. — Henrique...
acalmar. Nós éramos adultos e agora, responsáveis por uma criança. Tudo
ficaria bem. Tinha que ficar. Só precisávamos agir como tal.
contar.
porque...
vem. — Ele se afastou fazendo uma careta e pegou seu celular. Observei-o
em silêncio enquanto ele guardava o telefone no terno pouco tempo depois.
— Pedi para mudarem o voo para a noite. Vejo você mais tarde, Laura.
Meu.
tudo...
— Tudo bem...
irmão inventou.
precisa dizer mais nada. Não nos conhecemos bem. Será um caminho
longo, Henrique. Muito longo — murmurei com firmeza.
— Laura Lancaster.
pernas.
Minha médica fez perguntas gerais e sorriu quando viu que dessa
vez o pai do bebê estava presente. Ela me pediu mais exames e isso fez
Henrique ficar preocupado.
— Por que ela te pediu mais exames? — Ele folheou a papelada
enquanto a preocupação também estava me atacando.
sobrancelhas espessas.
— Não preciso disso. Pare com isso, estou cuidando bem do meu
bebê.
tocaríamos. — Eu sei que está, mas quero fazer algo. Me sentir útil. — Ele
me encarou, parecendo completamente confuso e meu peito apertou.
— Você se sentirá! E odiará, porque eu tenho desejos loucos de
madrugada. Eu já saí às quatro da manhã atrás de feijão. Chorei o caminho
— Espertinho.
despedir.
volátil, mas também tinha um lado preocupado que o deixava muito fofo.
minha cabeça.
com vodca.
experimentando desejos doidos desde que transei com ela naquele elevador.
— Eu vou ser pai. Nem acredito nisso — afirmei, segurando seu corpo
fungados. Minha irmã pulou em mim assim que ela se afastou. — E Laura?
Ela...
Cristine!
— Eu conto depois.
saí com Gabriel para um bar que íamos com frequência. Assim que bebi a
caiu da cadeira.
“ERVILHAS”
“O quê?”
alta.
recordava.
— Sim.
mão.
— Henrique.
afastei e depois de acenar para todos, sai segurando o celular, ainda focado
em Laura.
“Ervilhas? Sério?”
ervilha e três sacos de batata. Levei quase vinte minutos do bar até o
apartamento dela. Quando nos casamos, ela o deixou lá. Porém, após o
Certo?
Depois de ela autorizar minha entrada, cheguei ao seu andar. Toquei
a campainha, e quando ela abriu a porta, meu pau saltou. Caralho. Eu olhei
dos seus pés, passando pela camisa branca, e parando nos seus mamilos
eretos. Jesus Cristo, eu não era um pervertido. Porém, essa mulher... essa
diaba de cabelo preto transformou meu pau em seu soldado de merda desde
observei andar até o sofá. Quando Laura se sentou no sofá, a blusa subiu e
— O quê?
aproximei e entreguei a sacola com suas comidas doidas. Ela odiava chips.
Sempre odiou. — Obrigada! — Ela segurou a comida, mas não abriu. Seus
lado. Peguei uma almofada e coloquei sobre meu colo, escondendo a porra
da minha ereção.
— Você veio de casa?
— Sim. — Ela sorriu, mas era visível que algo ainda estava errado.
a sua cozinha depois de ela indicar o caminho. Levei poucos segundos para
encontrar o abridor. Tudo aqui era familiar, tanto quanto a diaba que eu
amava naquele sofá. Assim que estava pronto, voltei para a sala e a
encontrei abraçando a almofada.
focou seu olhar em meu pescoço. Toquei o local e esfreguei, e quando olhei
para meus dedos, encontrei uma mancha vermelha. — O que é isso? —
— Você a deixou lá? Tipo, você apenas disse: vou ter que sair,
porque a mãe do meu filho está desejando comer ervilhas? — Laura gritou,
me assustando completamente.
— Calma.
— Isso é pelas ervilhas ou pelo batom que eu nem sei de onde veio?
— Me poupe, Henrique! — Laura me fulminou, insultada, porém eu
realmente queria entender. — Não me importo com batom nenhum. E as
boca, mas voltou a fechá-la. — Eu não estava com outra mulher. Estava
com Gabriel, Amanda apareceu e ele se transformou em um urso e me
esqueceu. Havia uma mulher com a Amanda e nos apresentamos. Deve ser
por isso que tem a merda do batom aqui.
— Eu não pedi explicações, não tenho nada a ver com a sua vida.
— Me solte.
no outro. Mas Laura, ela era tudo que eu podia respirar. Ainda era. Sempre
seria.
Eu necessitava dela.
— Henrique...
— Posso ou não?
todos.
Ela.
sanitário. Segurei seus cabelos e massageei suas costas. Quando ela parou,
caiu contra mim gemendo.
silêncio.
Sempre quis.
Laura sempre disse que esperaríamos os cinco anos para ter nosso
filho.
para ele não surtar quando a irmã dele transou com um desconhecido no
elevador?
— Laura...
— Eu sei. Mas acho que não vou conseguir falar com ele por agora.
Preciso de tempo, Henrique.
Odiei dar esse tempo a ela, mas o que eu diria para a mulher que eu
amava quando ela estava chorando em meus braços?
Henrique me ajudou a ir para a cama e eu me aconcheguei em meus
lençóis, vendo-o de pé. O que eu estava fazendo? Henrique era apenas o pai
do meu filho. Por que eu estava enlouquecendo com o batom em seu
pescoço?
nenhum, transei com ele e agora estávamos tentando encontrar uma maneira
de sermos pais sem foder tudo. Porém, algo me dizia que o faríamos. A
atração era palpável e o desejo avassalador. Eu poderia resistir ao pai do
meu filho?
mensagens e nos víamos nas consultas do nosso bebê. Eu sabia que aquela
noite havia nos afastado. Não sei se foi Lucas, meu vômito ou meu ciúme
ombro, desejando que Henrique surgisse naquele momento, mas isso não
aconteceu.
respirei fundo.
Mas não estava. Quando o meu filho apareceu na tela, eu senti meu
coração palpitar. Ele tinha cabelos escuros, tão bonitos. Eu senti lágrimas
normal.
Quando saí do consultório, meu celular começou a tocar. Atendi a
elevador.
— Maitê. A Maitê será perfeita e vai ter o tio mais babão do mundo
no banco ao lado e dirigi para a casa. Eu havia feito o turno noturno depois
Gemi, dando a volta e abrindo a porta. O rosto não me era estranho, mas eu
Samantha.
ignorando Henrique.
— Oh, é que eu me mudei recentemente e decidi vir me apresentar.
Você é?
lembrava dela.
em minha boca.
mundo pequeno.
Henrique, filho da puta! Raiva pura encheu meus sentidos. Ele estava com
Não consegui nem mesmo encará-lo. Como ele ousou? Que merda
cessou.
E o celular começou.
Que inferno!
vontade de jogar na parede. Foi caro demais para quebrar por causa daquele
Sua voz autoritária me fez querer socar sua cara repetidamente até
jorrar sangue.
— Não.
ciúmes novamente?
A pergunta estúpida me deixou enjoada. Eu era ridícula.
Ridícula!
ter essa aproximação com você. Aliás, você também quer isso. Os meses
que se passaram deixaram isso claro para mim.
enorme na empresa...
suave na minha barriga. Já havia sentido umas tremidas, mas nada tão forte.
— É ela? — Ele se afastou, arregalando os olhos.
— Ei, princesa. Papai está aqui. — Sua voz ecoou e eu mordi meu
lábio. — Você desculpa o papai? Hum? Se você me perdoar, eu posso tentar
também.
algo vindo de você. Eu vou deixar tudo avisado a você, mas nunca mais
quero esperar por outra pessoa. — Respirei fundo e me afastei. — E eu
minha sala. Ele era enorme, mas ainda parecia fora de lugar.
só não sabia que além do meu corpo, meu coração também entraria na
equação.
com comidas fit. Ela estava empenhada a ficar gostosa esse ano — palavras
dela — e havia se tornado uma rata de academia.
e ela se animou.
— O Henrique talvez possa ir com você, aliás. É algo mais pai, mãe
minhas unhas.
— Não somos pais convencionais. Minha gravidez foi um desvio de
percurso.
com firmeza.
estava irritado e ficando louco. Ninguém conseguia ficar comigo mais que
alguns minutos. Minha cabeça estava cheia de Laura e Maitê.
Maitê.
verdade. Queria falar com Laura, contar tudo. Mostrar nosso álbum de
Foda-se.
Me ergui e fui para meu quarto. Depois de tomar banho, eu andei até
meu closet. O lado de Laura estava nu. Érica havia pegado todos os seus
normais, porque minhas idas a lugares sempre eram sobre trabalho. Hoje
não havia desculpas que tirassem o peso que eu estava sentindo. Dias antes
eu estava ansioso e não havia nada em minha mente, porém tive que viajar
de última hora, e quando cheguei tive que buscar Samantha na casa da
minha mãe e levá-la de volta para seu apartamento novo. Foi uma surpresa
Saí de casa com um plano fixo em minha mente e dirigi até seu
se abriu, não era Laura ali, e sim Lucas, seu irmão e meu segurança. Lucas
ficou rígido e seus olhos ficaram escuros enquanto ele me encarava.
a voz de Laura ecoou perguntando quem era. Quando seu irmão não
respondeu, ela apareceu. — Como você sabe onde Laura mora? — Seu
Eu queria brigar com ele. Socá-lo e dizer que o único culpado por
desesperada, eu sabia que havia chegado a hora. Lucas precisava saber que
eu tinha voltado para a vida dela. Que Maitê era minha filha. Não importava
Eu sabia que Lucas fazia o que achava que era melhor para a irmã,
mas ele precisava entender que o melhor para ela sempre seria eu.
— Henrique... — Laura implorou com os olhos castanhos, mas eu
balancei a cabeça.
mim e Laura enquanto balançava a cabeça. Ele não esperava por isso. Eu vi
em seu rosto.
— Que merda...
engravidei...
compreendo. Faço o mesmo com Érica, mas ele não dita com quem você
pode ficar. Com quem você tem filhos, pelo amor de Deus! — argumentei,
cansado.
irmã, porra? — Seu grito deve ter sido ouvido pelo andar inteiro.
infeliz!
e segurei as golas da sua camisa. — Você a tirou de mim uma vez, mas não
vai uma segunda. Eu juro. — grunhi, perto do seu rosto, baixo o suficiente
cem vezes.
Eu só precisava de Laura.
olhar.
Suas palavras ficaram ao vento quando Lucas passou por nós e saiu
levando sua namorada junto. Eu fiquei parado, esperando Laura falar algo.
— Por que você fez isso? — Sua voz saiu baixa, mas a fúria estava
ali.
Maitê! Como diabos você quer se casar? — Ela me fulminou com os olhos
enquanto berrava no meio da sala.
seu rosto.
enquanto mordia seu lábio. Laura gemeu, me fazendo desejar curvá-la sobre
o balcão e foder sua boceta. Porra, fazia tanto tempo.
Suas mãos apertaram meus ombros e eu lambi sua boca. Chupei sua
ela arranhava minhas costas. Quando chegamos a sua cama, ela mordeu
meu peito enquanto eu tirava sua calcinha e seu sutiã.
Fazia meses desde a última vez que coloquei Laura em uma cama e
beijei todo seu corpo. Tanto tempo, que senti sêmen vazar do meu pau ao
lamber seu mamilo e o puxar entre meus lábios. Enquanto tocava sua boceta
nua e molhada com meus dedos, seu corpo ficou mole. Laura gritou meu
forte que a minha própria mão. Sua boceta ainda parecia o céu. Meu céu.
Sua barriga estava no meio e meus movimentos me deixavam longe
dos seus peitos e boca. E, droga, eu queria um deles. Laura gritou quando
— Eu vou me casar com você. Não hoje, talvez não antes da Maitê
me amar outra vez. Faria de Laura a minha esposa novamente. Eu lhe daria
lembranças.
Nossas lembranças.
Eu sabia que Laura era teimosa, mas eu levaria meu tempo para
fazê-la entender. Eu não tinha pressa, não mais. Eu sempre fui calmo e
centrado. Laura havia tirado um pouco disso de mim, mas eu podia sim
voltar a ser eu mesmo.
sentando na cama.
— Não vou me casar com você — ela avisou mais uma vez.
Eu me ergui, segurei seu rosto e levei minha mão para a sua bunda.
Mordi seu lábio e enfiei minha língua em sua boca. Laura derreteu
contra meu peito e envolveu os braços em meu pescoço.
terminava.
Laura já conhecia Sam, mas ela não se lembrava. Sam, sim, e no dia
que veio à casa de Laura, ela realmente não sabia que Laura morava aqui.
um período longo.
Voltei para a cama e olhei para ela. Seus olhos estavam cautelosos e
preocupados.
meu irmão, estou nervosa com ele, mas jamais vou fazer algo com base no
que ele acha. A vida é nossa, não dele.
maneira certa.
— Henrique...
quarto.
Maitê não gostava de ficar longe do pai, pelo que parecia. Durante a
noite ela chutou como nunca depois que Henrique foi embora.
Desde que Lucas descobriu que Henrique era o pai da Maitê, há uma
bonito ecoou, então ergui meu rosto e encontrei Levi Sanderson. — Posso
minha casa.
— Eu estou quase jogando tudo para o alto e voltando para o
interior. — Levi riu e eu o segui. — Você é boa nisso. — Ele acenou para a
minha barriga.
— Em quê?
com você.
Henrique.
devolvi o gesto.
— Não posso discordar. Eu a manterei grávida pela próxima década.
Ele havia vindo me deixar ontem, por isso fiquei sem carro. Ele
amenizar o clima, mas parecia que o tiro tinha saído pela culatra. Henrique
que você estava bonita grávida. Ele está interessado em você, Laura! —
para Henrique. Eu podia apostar que ele seria capaz de nos enfiar em uma
— Você quer sair com aquele filho da puta? — Seu grito me fez rir
ainda mais.
Eu juro.
do carro.
Meu vestido havia sido feito sob medida para hoje. O pano azul agarrava a
minha barriga como uma segunda pele e tinha uma fenda na perna direita.
parte da blusa aberta. Tão lindo. E eu queria que ele fosse meu.
— Você está linda. — Ele sorriu me puxando pela cintura.
— Obrigada.
Samantha apareceu. Seu vestido era justo e sem alças. Seus cabelos loiros
mesmo me capturaram. Seu foco era ele. — Não sabia que estava aqui.
ficou óbvio.
— Oh, sim. Como vai, Laura? Meu Deus, você parece uma
melancia fofa.
Henrique.
O quê?
— Não é nada de mais. Vamos lá.
que não!
— Claro, Samantha.
passar ali.
engolindo em seco, ela sumiu entre as pessoas. — Querida, eu sei que você
está irritada, mas, por favor, entre comigo.
Eu era?
minha orelha.
Eu não havia visto ninguém desde que Lucas havia descoberto que
Henrique era o pai de Maitê.
piscando o olho.
meus dedos pela sua mão. Estávamos afastados de todos, então ninguém
poderia ver nossa interação.
Tipo, muito, Lucas... Sei que pode parecer volátil, mas eu realmente gosto
dele.
ao seu lado. Quando eles sumiram, Henrique falou com outras mil pessoas.
Meus pés estavam doendo e eu só queria uma cadeira.
Nós passamos mais uma hora na festa, e como num passe de mágica
Samantha apareceu na hora de irmos embora.
alertaram sobre isso, mas eu não havia percebido. Você não gosta de mim?
Foda-se.
arregalados.
minha direção. Laura estava arfando, com os olhos cheios de fúria e ciúme.
Droga, eu não queria me sentir bem, mas me sentia. Bem pra caralho.
Ajudei Samantha por causa dela. Isso não é algo pessoal, Laura — falei,
aproximei dela e segurei sua cintura. Laura ficou tensa quando toquei sua
bochecha.
— Se eu sair por aquela porta, eu vou até Samantha e a trarei aqui
para dizer que eu não a toco há um ano ou mais. Eu não a quero. Quero
você. — Apertei meu domínio sobre ela quando seu corpo ficou rígido ao
seus. Meu pau pulsou quando mordi a pele sensível do seu pescoço. Suas
— Eu quero você, dra. Lancaster. Eu vou foder você agora, até você
decote do seu vestido, liberando seus seios. Eles estavam tão bonitos, porra.
Cheios, com mamilos que imploravam para serem chupados.
zíper e descer minha cueca. Gemi quando seus dedos finos seguraram meu
pau. Laura deu um aperto firme e eu senti uma gota do meu esperma vazar.
ninguém.
corpo sobre a cama e retirei sua calcinha de renda. — Abra suas coxas —
pedi, vendo seu peito subir e descer. Quando ela o fez, eu suspirei. Porra.
Me inclinei e beijei sua coxa, mordi sua carne e ouvi Laura grunhir.
— Ah, meu...
Deslizei meu dedo em sua abertura e comi sua boceta como uma
refeição, deslizando a língua em suas dobras, mordendo e chupando seu
botão inchado. Laura gozou em meu rosto com pouco tempo e eu me ergui.
Substitui meu dedo pelo meu pau e eu quase gozei ao sentir o quão molhada
ela estava.
querendo levar seu mamilo à boca, mas sua barriga me impedia. Fodi Laura
ora lento e ora rápido. Quando ela gozou, me apertando, senti um arrepio se
alastrar e eu gozei.
Caí ao seu lado e puxei Laura para mim enquanto ainda estava
vendo pontos vermelhos. Ela beijou meu peito e eu me lembrei dos seus
seios. Porra. Me afastei e levei um deles para mim. Laura gritou com susto
e eu sorri.
— Henrique!
acordaria na minha cama sem ela, desejando que ela nunca tivesse se
outro.
seu rosto.
Ela pensou por um tempo, enquanto estava com uma bolsa contra o
peito.
— Branco.
cartão para a vendedora. Ela sorriu enquanto Laura me encarava com rugas
na testa.
roupas dela.
várias lojas, e quando Laura disse que seus pés estavam doendo e não
a ficar nervoso.
em frente a ele.
Fazia meses que eu não pisava aqui. Meses desde a última vez que
Engoli em seco. Droga. Esqueci que todos aqui nos conheciam, nos
tratavam como amigos. E era óbvio que nenhum deles sabia sobre o
acidente de Laura.
Que benção! — A garçonete estava tão feliz, que se jogou nos braços de
Laura.
Diana acenou e nós fomos para a mesa. Fiz nossos pedidos enquanto
— Já vim outras vezes e disse que era casado. Ela deve ter juntado
verdade.
— Oh, mas você mentiu por quê? — Laura ainda estava com o rosto
franzido.
— Convencido.
Deus, eu devo estar ficando louca. — Ela riu e eu capturei uma lágrima da
sua bochecha.
Ela sentia que era minha? Que sua vida era outra antes do acidente?
— O médico dela...
se recuperar melhor sem saber o que esqueceu, porra, é isso que vou fazer.
— Por que você não foi, Henrique? — Lucas gritou, rindo. Ele abriu
os braços, me estimulando.
Eu o odiava.
em direção à porta. — Mas eu acho que você sabe como Laura lida com
mentiras.
Foda-se.
Fechei meus olhos, me apoiando na mesa assim que ele saiu e
fechou a porta. Ela me odiaria. Eu sabia disso, mas o que diabos eu faria?
Continuaria mentindo?
olhou sério. — Você tem sua garota de volta, você a tem, Henrique, por que
diabos você quer mudar isso?
fácil.
Mais fácil.
com uma mochila com algumas roupas e coisas de higiene, pois pedi que
passasse a noite aqui.
dinheiro. E por causa dela, da sua influência, comecei a ajudar mais causas
sociais.
para viver. — Laura engoliu em seco, mas sorriu devagar. — Porém, você
não tem culpa de ser rico... bilionário.
Eu ri e me aproximei, abraçando seu corpo. Beijei seus cabelos e
Laura envolveu seus braços em minha cintura.
Ela era.
— E você está no caminho para ser um — brinquei, sorrindo.
entrar foi um sofá enorme. Ele era branco e havia uma mesa de vidro a sua
em seco, com medo dos meus sentimentos. A emoção estava entupindo meu
Por quê? Eu nunca havia pisado aqui, por que eu sentia que isso
Meu coração sacudiu ao ver o corredor para outro cômodo. Fui para ele
parede me encarando.
acontecendo comigo?
Andei até a última porta, sentindo que atrás dela havia algo. Algo
Não.
Abri a porta e olhei ao redor, vendo a cama enorme, as portas para o
— Amor?
seus movimentos.
acalmar.
— Eu quero ir embora.
enquanto meu coração ainda batia com força. Henrique ficou parado, sem
— Oi, Batatinha.
da cama.
completamente apavorada.
— Logo.
Desliguei enquanto descia a escada com cuidado para não cair. Ouvi
maçaneta.
imaginei que ele pudesse pensar o contrário. — Minha cabeça que tá...
mãos e beijou meus dedos, parecendo muito culpado. Porém, ele não tinha
culpa de nada.
Eu era a culpada.
O quê?
Franzi as sobrancelhas, porém tentei pensar para respondê-lo. O
mas nada aparecia. Lucas e meus médicos disseram que era porque eu havia
batido a cabeça.
— Não lembro...
amava.
rosto e beijei seus lábios castamente. Não queria ir embora sem estarmos
bem.
aproximou, capturando cada parte do meu rosto, então sorri para acalmá-lo.
— Laura...
mim.
estacionamento.
Mas ele não foi vê-la. Ele ficou a noite comigo, me fazendo
companhia.
Eu me senti pior.
Bocejei, me balançando de um lado para o outro enquanto esperava
por Henrique. Estava cansada e queria dormir um pouco antes de preparar o
jantar. Convidei Tara para comer comigo. Obviamente, ela sabia que era
uma tentativa de consertar as coisas entre ela e meu irmão.
soar tranquila.
Vinte?
carona.
Quando entrei em seu carro, Levi sorriu e dirigiu em silêncio todo o
caminho. Quando ele estacionou, eu agradeci e saí do carro. Fiquei vendo-o
Eu respirei fundo.
— Em casa.
desanimada.
— Levi me trouxe.
Bem?
— Henrique logo vai se dar conta da porca gorda que está ao lado
dele...
— Uau, porra.
eu suspirei, andando até o sofá que ela estava. Me sentei ao seu lado e
minha cunhada colocou os braços sobre meus ombros.
— O quê?
— Claro, Laura.
— Ei, onde você pensa... — Tara parou de falar quando Lucas abriu
a porta. — Obrigada, Laura. — Ela me fulminou com os olhos.
e fizessem sexo em pé. Não na minha cama e muito menos em meu sofá.
metros das ondas bonitas. Me sentei e peguei meu celular, a luz forte me
cegou por alguns segundos, e quando pensei em abrir meus olhos, flashs
bonito. Estávamos em frente ao mar, só nós dois. Henrique parecia tão leve.
Tão feliz. Ele falou algo e eu pedi que repetisse, brincando, mas não
pegá-lo. E se ela ligar? Meu peito estava apertado. Laura havia saído ontem
e não retornou para a casa. Lucas me ligou procurando-a, mas ela não
estava comigo.
Tentei pensar em tudo que falei ontem, em como agi como um idiota
deveria saber onde diabos ela estava agora, mas eu não sabia. Não fazia
ideia.
— Olá, Bianca. Liguei para saber exatamente se ela está com você.
— Engoli em seco, passando a mão pelos cabelos.
— Não. Eu não a vejo há meses.
Lucas.
— Nada. Ela não está com a tia Alice... cara, que porra! — ele
gritou, surtando.
engasgado. Lucas parou de respirar. — Ela nunca deixaria sua tia ou você
fechar.
que eu lutava para não pensar em todos esses meses. — Se ela está se
carro com pressa e subi os degraus de dois em dois, tentando pensar no que
escuro de Laura. Ela estava sentada em um dos bancos olhando para o altar,
Você não viajou com Lucas, foi comigo. — Minha voz soou firme, mas eu
não me sentia assim. Ela continuou em silêncio e eu suspirei. — Você
— Eu sei...
— Sabia.
horas depois você não sabia quem eu era — falei, tentando deixar minha
não o fiz.
— E você se aproximou, mentiu e me manipulou. Você me
engravidou até! Quem sabe você não premeditou isso, né? — Sua voz
erguendo meu rosto. — Você se esqueceu quem eu sou, por isso pode jogar
olhos fundos, cansados. Eu fiz isso com ela. Minhas mentiras fizeram isso
conosco.
você podia me dar. Eu amo você. Você não tem ideia do quanto eu amo
você, e segurar as palavras cada vez que eu a tocava foi uma tortura. Uma
lágrimas. Foda-se. — Seu médico disse que não podíamos te contar. Que
você deveria se lembrar sozinha... Você acha que eu não quis te contar?
Você acha que não briguei com Lucas diversas vezes por isso? Quantas
noites passei sem você, e no outro dia eu ia até ele implorar para
— Eu driblei sua mente e fiz você me amar mais uma vez. E eu faria
mais mil vezes — afirmei de maneira rígida. — Mas você está certa, Laura.
Eu omiti muito de você. Omiti que a amava antes daquele elevador, menti
que não a conhecia e menti em todas as vezes que você estava frente a
Vou mostrar nossos álbuns. O de casamento. Tudo. Você vai se lembrar aos
poucos.
— Eu preciso de um tempo.
Doeu como inferno. Nunca senti tanta dor, porque quando eu fui
afastado dela, não era ela me distanciando, mas agora sim. Laura, minha
la para a casa — pedi, sem encarar seu rosto, e ouvi um sim baixinho.
Nós saímos da igreja e fomos para o meu carro. A viagem foi feita
em silêncio, quando parei em frente ao seu prédio olhei para a minha janela.
eu não a encarei.
para o meu relógio. Eram oito horas da manhã, ele acordado a essa hora era
uma novidade.
a ela...
— Henrique, calma...
sério.
— Que diabos?
— Eu vou levá-la a reboque para casa. — Coloquei as palavras para
fora enquanto pensava em cada passo. — Ela é minha. Eu mostrarei isso a
ela.
Entrei em casa duas horas depois, apenas para tomar banho e trocar
de roupa. Hoje eu teria uma reunião com um dos nossos sócios. Ele morava
fora, por isso eu não poderia desmarcar.
— Bom dia, Amanda — cumprimentei a loira assim que cheguei
— São dez.
Foda-se.
sair.
pegando o café quente que Amanda deixou. — Você sabe que nunca me
atraso. Estou com problemas pessoais.
— Laura caiu em si e te deu um pé na bunda? Já era hora. — Dixon
transferir os milhões que preciso para a conta nova. O que acha? — Mudei
de assunto rapidamente.
Eu sabia que ela estava em casa, porque hoje teria plantão. Quando a porta
abriu, ela não ficou surpresa ao me ver.
Evitei deslizar meus olhos por seu corpo, mas foi impossível. Ela
rapidamente.
— Vamos — chamei com a voz rígida. Não queria agir assim com
Laura. Deus sabe que eu queria que ela viesse de bom grado, mas eu sabia
que ela não faria isso tão cedo.
Laura ficou rígida e eu abri a porta. Ela saiu, segurando sua bolsa e
algumas pastas com suas coisas de trabalho. Nós entramos no elevador e eu
Cada vez que fechei os olhos desde a noite passada, naquela praia,
Henrique aparecia. Nós em casa, nós dois viajando e fazendo amor. Parecia
— Vou guardar suas coisas. — Ele passou por mim com minhas
malas.
respirei fundo.
Saber que Henrique é meu marido me deixou tão nervosa, traída e
insultada. Suas mentiras e de Lucas... até Tara mentiu. Sua família acatou a
obrigou.
— Laura, Henrique foi a pessoa que mais sofreu com isso tudo —
você.
— Ele já fez coisas piores e você se casou com ele. — Lucas jogou
madrinha com outro homem, ele já a levou para Nova York sem você
— Ele é louco.
peito e na linha em direção a sua cueca fez minha boca encher de água. Oh
meu Deus.
Ergui meus olhos para seu rosto e fiquei vermelha quando seu
— O que foi, amor? — Seu rosto estava calmo, como se nós dois
seu pescoço.
— No quarto.
uma cama e tudo mais... — Seus olhos deslizaram por meu corpo e eu
resmunguei, apertando meus punhos. Henrique riu e passou por mim, indo
seguindo-o.
os olhos para o chão. Me odiei por escolher essas palavras. Porém, eu não
um meio termo...
descanse.
— Não, você não vai me deixar aqui sozinha — falei, irritada com a
possibilidade.
— Você quer distância. Essa vai ser a distância que eu vou dar a
Eu vou deixar e buscar você no hospital. Na próxima vez que você entrar no
rapidamente.
Descanse.
não surtar. Ele havia tirado meu carro de mim depois que a minha médica
pediu que eu tivesse menos contato com o volante. Ele era mandão.
sapatinhos para Maitê com sua mãe. Ela estava mais presente depois que
— Eu não me lembro.
— Henrique queria esperar cinco anos para ter filhos. — Érica fez
você me disse que pensou em se separar por isso, óbvio que logo passou,
você o amava muito. — Érica engoliu em seco, tensa. — Ainda o ama,
Meu ar ficou preso em meu peito. Porque era demais. Henrique não
queria um filho.
cunhada sorriu.
vestido de babados.
ele ria de algo que ela disse, ele ergueu o rosto e me viu com sua mãe e
irmã.
bom, porque eu sairia da sua casa hoje. Nem que eu chamasse a polícia e
pedisse uma medida protetiva.
— Eu não ligo para você. Pode dormir com quem quiser — afirmei,
entredentes. — Mas eu estou me mudando. O.k.?
— Não faça isso — Henrique pediu, mas eu ri, sem humor algum.
sorrir.
— Nunca traí você...
— Que diabos?
— Érica disse que você queria esperar anos para termos um bebê!
Eu estava ressentida por isso — falei, tremendo, enquanto lágrimas
enchiam meus olhos.
elevador estava parado mais uma vez, e eu sabia que era por culpa dele.
por nós.
de alumínio.
alcançou a porta.
próximos passos. Queria Laura para mim, é óbvio, mas eu percebi que
disse e provou isso, mas você sabe como é me sentir em casa sem me
lembrar como tudo isso ocorreu? — Sua voz soou tão triste, que senti meu
suspirar.
— Homens como Henrique têm muitas mulheres aos pés dele. Você
acha que não há uma fila? — Tia Alice riu. — Elas sempre estiveram. Você
Ela tinha.
para a porta.
Laura sorriu.
rosto.
que iria no dia seguinte. Eu me diverti ao ver o olhar carinhoso que Laura
dava a ela. Alice havia criado Lucas e Laura desde pequenos após a morte
verdade, era uma amiga que sempre a levava para onde ela queria ir. — Se
— Oh...
— Eu me sinto bem aqui, mas não sei por quê, não sei como
em seu lábio vermelho e molhado. Sua língua saiu para umedecer e ela
tocou meu dedo. Eu sabia que o gesto não era para ser erótico, mas foi. Meu
pau ficou duro e eu quis curvar Laura sobre o sofá e foder sua boceta quente
e apertada.
— Laura...
Ela tocou meu peito e fincou suas unhas em minha pele. Sua
camisa e raspou seus dedos nos pelos do meu peito. Laura sempre amou
fazer isso.
mãos e alcançou meu zíper, onde meu pau empurrava o tecido. Suas mãos
quase gozando na sua mão. — Desça as alças do seu vestido — pedi, sem
Laura fez isso rapidamente, então rocei meu dedão sobre o botão
enrugado e rígido. Apertei seu seio e assisti, fascinado, uma gota de leite
deslizar.
antes...
Puxei sua calcinha e ela suspirou. Tirei seu vestido, deixando-a nua.
— Se curve.
Cai ao seu lado e puxei Laura para mim. Juntei suas costas ao meu
peito e ouvi sua respiração por longos segundos e, no final, ouvi um soluço.
Isso me despedaçou.
ela.
Eu me virei, ficando sobre ela. Laura suspirou assim que tocou meus
cabelos.
— Eu amo você e estou feliz com a nossa filha. Nós vamos ser
no final.
meu coração.
quero distância, Laura. Quero você cem por cento. Toda minha.
— Eu sou sua.
Eu disse, hum?
— Mil por cento. — Ela sorriu e eu me perdi dentro dos seus olhos
bonitos e da boca esperta.
— Sim.
— Tenho outra coisa enorme que você ama, baby. — Pisquei e ri,
fazendo Laura revirar os olhos.
— Porco!
— Sempre.
— Envolvi meus braços ao seu redor assim que Laura parou no meio da
sala.
— É perfeito!
o tema de princesa. Laura foi firme ao dizer que queria tudo de princesa,
pois sua filha seria uma.
— E eu vou dizer a ela quem o decorou com tudo que ela vai amar.
— Abracei-a novamente.
uma vez.
— Henrique...
— Então, tente me deixar, mas saiba que você vai falhar. Minha
bagunça é feia e eu não gosto dela. Eu amo você e quem eu sou com você.
Sempre.
Henrique seguiu Maitê enquanto eu me inclinava com eles na
seu corpo se curvou e ela assoprou a vela de dois anos. Ela era tão linda.
amava.
com os filhos de Lou e Bia. Ambas estavam a uma mesa mais afastada com
Arthur e Ravi. Eu e Henrique nos aproximamos e os quatro se ergueram.
Abracei as meninas enquanto meu marido apertava as mãos dos maridos
delas.
tocar no assunto?
frente.
os carinhos dela.
acertado ano passado, depois que Amanda foi embora para outro estado.
Minha cunhada não se rendeu ao melhor amigo do meu marido tão
nu.
— Que bom.
— Bom o quê?
em seu semblante que ele falava sério. Subi em seu corpo e enrolei minhas
Agradeci muito a Deus por ele não ter desistido da nossa história.
Em me fazer amá-lo.
De novo.
Foi uma honra participar deste projeto. Todo o processo foi
incrivelmente satisfatório. Foi divertido pensar em nossos personagens,
embarcado juntas nessa jornada linda que foi P.S.: Eu Estou Grávida!
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Médico responsável pelos cuidados do nariz, seios da face, garganta e ouvidos.