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Sawyer Bennett
Série Off
#7 Off Duty
~2~
Sinopse
Como um membro do Corpo de Bombeiros de Nova York, o pai
solteiro Tim Davis era tão resistente como todos eles. Mas por baixo dos
músculos e tatuagens, ele ainda tinha um coração partido por causa de
seu primeiro amor. Durante as férias com seu filho em Nova Orleans,
Tim esbarra com a própria mulher que lhe ensinou sobre o amor antes
de jogar tudo fora.
~3~
A série
Série Off – Sawyer Bennett
~4~
Capítulo Um
TIM
— O que está em sua agenda hoje? — Denise me pergunta
enquanto eu olho pela janela da sua cozinha para o quintal traseiro.
Virando para enfrentar a minha irmã, eu vejo que ela segura uma
xícara de café para mim. Eu aceito com um sorriso de gratidão. —
Pensei em levar Sam para o zoológico Audobon... passar o dia lá.
Denise vem até ficar ao meu lado, olhando para fora da janela. —
Esse garoto precisa de um cachorro.
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Meu braço envolve em torno de sua cintura e puxo-a para perto,
dando-lhe um beijo de volta em sua têmpora. — É bom estar aqui,
Denise. Obrigado por nos receber.
Sorrindo para mim mesmo, falo na minha voz mais severa de pai
e chamo de novo, — Sam... pra dentro... agora.
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A boca de Sam vira para baixo em extrema decepção, e logo se
transforma de volta em um sorriso. Seus olhos se iluminam
brilhantemente com uma ideia, e ele se vira para mim. — Pai... devemos
ter um cachorro como Scout quando voltarmos para casa. Nós
podemos? Huh, podemos ter um cachorro?
— Ela vai dizer que sim, — ele diz com confiança, e, em seguida,
põe uma enorme colher de cereal na boca.
~7~
Suas sobrancelhas franzem com raiva, Sam engole seu cereal e
me olha. Dando um suspiro, eu volto para o quarto de hóspedes da casa
de Denise onde Sam e eu dividimos uma cama. Este é o segundo ano
consecutivo que nós vínhamos a Nova Orleans para as férias de verão,
aproveitando o quarto livre com a minha irmã e da variedade de
atrações disponíveis em NOLA1. Denise está morando em Nova Orleans
durante os últimos seis anos, depois de seguir um cara até aqui, que
acabou por ser um imbecil. Ele a deixou para voltar a Nova York, mas a
minha irmã mais velha adorou o lugar e decidiu fazer desta cidade seu
novo lar.
— Papaaaaai!
1
NOLA. Abreviatura para New Orleans Louisiana.
2
NYFD. Abreviatura para Departamento de Bombeiros da cidade de Nova York.
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o corredor, voando pela cozinha, ao redor da mesa, e deslizo a porta de
vidro aberta.
Sam está correndo pelo pátio em direção a mim, com uma mão ao
peito. Lágrimas estão escorrendo pelo seu rosto. Scout corre atrás dele,
parecendo preocupado como só um Golden Retriever pode.
Com uma mão, seguro a parte de trás de sua cabeça e levo-o para
dentro. Dando-lhe um beijo na testa, digo-lhe, — Vai ficar tudo bem,
Sammy. Parece que você tem algo quebrado na sua mão, e eu vou ter
que levá-lo para o hospital.
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Capítulo Dois
HOLLY
— Dra. Reynolds... há uma fratura de fêmur exposta vindo na
entrada um. Múltiplo acidente de carro com outras vítimas vem
atrás. Dr. Falter perguntou se você poderia fazer a triagem, mas ele vai
realizar a cirurgia, uma vez que você está saindo do serviço.
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para que eu pudesse terminar meu exame. Foi com muita alegria a hora
que eu o entreguei ao Dr. Falter.
Porque assim tão facilmente, minha mãe pode tornar um dia ruim
ainda pior.
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— É ridículo que ainda estamos à espera para ver o médico. Meu
filho tem fodidamente apenas cinco anos de idade, e ele está com medo,
— eu ouço o homem dizer.
Ele ainda é o mesmo, mas diferente. Ele agora tem um bigode fino
e cavanhaque circundando aqueles lindos lábios e o queixo forte que me
3 1,88 mt
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lembro tão bem. Seus olhos carregam uma sabedoria dentro deles que
me faz pensar o que ele passou ao longo da última década.
Olhando para Tim por cima do meu ombro, eu mostro nas das
imagens digitais. — Ele tem uma pequena fratura em seu primeiro
metatarso.
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fácil. Apenas uma boa tala e muito descanso nas próximas três
semanas.
— Sam... eu vou olhar a sua mão. Pode doer um pouco, mas não
tenha medo de me dizer quando isso acontecer. Eu quero ter certeza
que nada mais está danificado que eu não consiga ver nos raios-x, ok?
~ 14 ~
Virando-me para Amy, digo-lhe, — Vá em frente e remova o
intravenoso e faça a papelada da alta.
~ 15 ~
Capítulo Três
TIM
Eu ainda estou me recuperando de ter visto Holly.
O que era bom, porque não é como se esse fosse o melhor lugar
para reabrir velhas feridas. Porque isso é o que aconteceria se Holly e eu
realmente tivéssemos um momento para conversar.
E depois?
Então, ela estava dizendo adeus e passando por mim para sair da
pequena sala com cortinas.
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Holly inclina a cabeça um pouco... com curiosidade, e eu limpo
minha garganta. — Você tem um momento para conversar? — eu
pergunto.
~ 17 ~
— Você está bem? — eu perguntei a ela rapidamente, procurando
seu rosto para detectar qualquer sinal de que seu pai tivesse feito algo
extremo.
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libras4, mas não fiz nenhum movimento para lutar contra ele. Eu não
poderia fazer isso por respeito a Holly.
O resto foi uma espécie de borrão. Holly segurando seu pai. Ele
empurrou de volta contra ela, e ela foi caindo no chão. Então eu fui
empurrado para a varanda da frente, e a porta foi batida em meu rosto.
Quatro dias depois, Holly me disse que ela não poderia mais me
ver, e eu me tornei um daquelas das tristes estatísticas, onde o meu
primeiro amor quebrou meu coração e praticamente me arruinou para
qualquer outra mulher.
Eu pisco para ela com surpresa porque Holly tinha sua vida toda
traçada quando estávamos no colégio. Ela ia estudar em Columbia e,
em seguida, seguindo os passos de seu pai para ser uma cirurgiã
cardiovascular. Ela ia realizar suas práticas onde eles trabalhariam lado
a lado para salvar as pessoas.
4
18,14 kg.
~ 19 ~
— E Sam, — Holly jorra. — Deus, ele é adorável. O que a sua
esposa faz?
Holly não disse nada por um momento, baixando o seu olhar para
o chão e para trás. Quando ela olha de volta para mim, seus olhos são
de desculpas. — Eu realmente sinto muito, Tim. Por tudo. Apenas... Eu
me sinto terrível e meu pai foi horrível... horrível... e se eu pudesse
voltar atrás...
— Não foi? — ela diz com amargura. — Eu não lutei por nós. Eu
não defendi você. Pelo menos... não até que fosse tarde demais.
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— Jantar amanhã à noite? — pergunto-lhe. — Nós podemos pegar
você e você pode me dizer sobre o seu pai.
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Capítulo Quatro
HOLLY
Minha campainha soa, e meus nervos fervem. Dando uma última
ajeitada no cabelo no espelho, eu olho para mim mesma com severidade
e murmuro, — Tim é apenas um amigo. Isso vai ser agradável, jantar
amigável onde nos encontraremos e nada mais.
Meu reflexo zomba de volta para mim. — Claro, certo. Você está
tão atraída por ele quando você estava na escola. Você ainda está
apaixonada por ele, por isso se importa. Basta cair dentro, baby. Seu
destino está selado.
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— Você está linda, — diz Tim, a voz rouca.
***
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prato e toma o outro para si mesmo. — No outro dia você disse que se
transferiu para Tulane.
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Tim está totalmente silencioso. Embora essas realmente foram
algumas palavras difíceis de sair, eu sinto ter aliviado um peso dos
meus ombros agora que ele sabe toda a verdade. Eu finalmente me
atrevo a olhar para ele, e estou chocada ao ver simpatia nadando em
seus belos olhos.
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vista. Eles não me representam. Ele me fez sentir mal por ter
sentimentos por você, e eu simplesmente não podia perdoá-lo.
Eu levo o meu olhar para o nosso garçom, que está pairando nas
proximidades. Com um movimento do meu pulso, eu silenciosamente
peço a conta. Pegando meu guardanapo do meu colo, eu limpo minha
boca e, em seguida, coloco-o no meu prato. — Que tal me levar para
casa? Tenho certeza que você pode descobrir alguma coisa depois disso.
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Capítulo Cinco
TIM
A curta distância de volta de carro para a casa de Holly é
visivelmente tranquila. Espero que seja porque as nossas mentes estão
preocupadas com o que está por vir.
Mas isto agora é mais do que apenas atração física, algo que com
Holly e eu nunca foi pouco quando estávamos juntos na escola. Agora
sentimentos antigos foram ressuscitados, e cada gota de dor e raiva se
foi. Tudo o que eu sinto agora é o calor e cuidado para ela, bem como
uma enorme simpatia pelo que ela passou. Eu admiro sua coragem em
opor-se ao seu velho homem e por manter-se fiel aos seus valores. Isso
tudo pressiona em mim, e eu tenho que saber o que o fodido destino
tem em mente para nós daqui para frente.
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Holly nunca me pareceu como alguém que queria desperdiçar dinheiro
comem extravagância. Mesmo que ela cresceu com riquezas, ela nunca
foi o tipo de garota que ficava presa em tendências ou posses, que é algo
que me deixava mais confortável com ela, porque eu absolutamente não
vim da riqueza.
Eu a beijo... não muito suave, mas não muito forte. É mais como
reivindicar a boca que eu devo admitir, fantasiei ao longo dos anos que
estivemos separados. Holly pode ter quebrado meu coração, mas isso
não significa que todas as minhas memórias dela eram cruéis. Muito
pelo contrário, o esmagamento do meu coração indica a profundidade
dos meus sentimentos por ela, o que proporcionou uma impressão
permanente em mim e me fazia comparar todas as outras mulheres na
minha vida a ela.
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Puxando minha boca fora, eu dou-lhe um pequeno empurrão em
direção à porta. — Destrave essa porta.
Minhas mãos vão aos seus quadris, apenas para que eu possa
continuar tocando, e ela habilmente desliza a chave para nos dar
entrada. Assim que a porta está fechada, ela se vira para mim com os
braços abertos e estamos nos beijando novamente. Desta vez mais
profundo... mais quente. Ela geme, e então eu gemo, a sensação dela
em minha boca é bom pra caralho.
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— Foda-se, eu amo seu toque, — eu gemo. — Sempre adorei.
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meu pau. Holly grita um — sim, — e eu não posso parar o que soa
como um grunhido animalesco que sai da minha própria boca.
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joelhos, e sou recompensado com um pequeno gemido cada vez que eu
entro nela bem profundo.
Cristo, isso foi melhor do que jamais foi antes. Melhor do que
qualquer coisa que Holly e eu já fizemos em nossa juventude, e
fodidamente melhor do que qualquer outra mulher com quem eu já
estive.
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Capítulo Seis
HOLLY
Eu saio da sala de cirurgias, descarto minha máscara e touca, e
dou às minhas mãos uma boa esfregada. Enquanto eu passei os últimos
quarenta e cinco minutos colocando todo o meu foco para fixar uma
fratura do rádio distal, eu tiro um momento para deixar minha mente
desestressar do meu trabalho e me concentrar em algo um pouco mais
agradável.
Tim.
Tudo o que sei é que ele me fez gozar duas vezes antes que ele me
fodesse de novo, e foi muito bom. Eu não me lembro de ter sido tão
bom.
Nunca.
Com ninguém.
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Espero que seja porque nós temos história e sentimentos que em
um ponto eram muito profundos, e pode estar começando a
aprofundar-se novamente.
Sorrindo, eu leio o texto de Tim. Eu tirei uma chance para ver você,
se você tiver tempo para uma visita. Eu estou no saguão.
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Ele incha rapidamente quando o acaricio, e Tim amaldiçoa. —
Porra, baby.
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Isso, é tão bom porque eu estou além de ligada depois de senti-lo na
minha boca.
— Oh, Deus, Holly, — Tim geme. — Você deveria ver o que eu vejo
aqui de trás, baby. Meu pau submergindo em você. Malditamente
quente.
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Descansando minha cabeça contra seu peito, eu escuto o barulho
constante de seu coração, saboreando sua força e segurança. Sinto-me
calma e satisfeita em tantos níveis que é difícil descrever.
Eu rio e acaricio seu peito. — Isto foi muito melhor do que uma
xícara de café.
~ 37 ~
Capítulo Sete
TIM
Nós decidimos levar Sam ao Parque de diversões Carousel
Gardens, imaginando que seria a melhor maneira de manter uma
criança de cinco anos de idade entretida. Ele começou a cansar logo
depois do almoço, mas ele pegou seu segundo fôlego no início da tarde.
O dia não poderia ter ido melhor. Tive uma conversa rápida com
Sam na última noite sobre Holly, apenas dizendo-lhe que ela era uma
velha e querida amiga, e que ela queria passar o dia com a gente. Ele
reagiu como qualquer criança provavelmente faria... com total
indiferença. Em vez disso, ele estava mais animado com o parque de
diversões e queria garantias de que ele seria capaz de ir para os
passeios, mesmo com a mão em uma tala.
~ 38 ~
— Melhor, — concorda Sam. Ele então continua a dizer a Holly
sobre todos os outros garotos de sua equipe e o que ele sentia sobre
como seria seu futuro no beisebol.
No meio da manhã, Sam queria que Holly fosse aos passeios com
ele e eu fui relegado para segurar os animais de pelúcia que ganhamos
enquanto eles se divertiam. E eu sorrio o tempo todo, grato que Sam ao
que parece gosta de Holly e vice-versa.
O jeito que ela faz contato visual com todo mundo com que se
encontra, dando um sorriso ou um aceno de cabeça em saudação.
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o começo do fim para ela e seu pai, e ela fez enormes sacrifícios e
decisões de peso para se certificar de que sua vida não seria controlada
por um homem intolerante. Este é um traço de caráter que eu iria
mover céus e terra para ensinar ao meu próprio filho, para que ele
nunca tenha que sofrer com esse tipo de medo ou pressão. Eu posso
dizer que Holly é o tipo de mulher que vai mover céus e terra para
ensinar isso aos seus próprios filhos um dia.
— Pai... posso ter meu desenho meu feito pelo moço? — Sam pede
quando nós passeamos pelo parque de diversões. Já estivemos em todos
os brinquedos que Sam sentia-se corajoso o suficiente para tentar, bem
como jogado todos os jogos imagináveis.
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— Eu sabia... você é uma megera, — provoco-a, e sim... ali está...
um revirar de olhos.
— Sim, — ela diz com uma pitada de sonho em sua voz. — Algum
dia. Talvez dois... três? Eu não sei, mas definitivamente, quero.
— Eu acho que eu poderia lidar com isso. É apenas uma vez por
mês.
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Ela balança a cabeça... quase timidamente, abaixando o olhar
para o chão. — Depois que eu decidi deixar Columbia no final do meu
ano de caloura. Quando comecei a receber ofertas de bolsas de estudo
para outras escolas. Eu sabia que estava deixando meu pai e seus
modos de controle para trás.
— Bem, Sarah era de uma irmandade junto com uma garota que
você estava namorando no seu primeiro ano, — diz ela.
— É por isso que você não tentou entrar em contato comigo, não
é? — eu pergunto com um sentimento escuro que escoa através de
mim.
Senti raiva contra seu pai por fazer essa bagunça. Pura e intensa
raiva por foder tudo o que tínhamos.
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garoto de cinco anos de idade, sentado a dez pés de distância, que pode
estar assistindo.
Holly puxa para trás e olha para mim. — Eu não vejo isso dessa
forma.
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Capítulo Oito
HOLLY
— Eu não posso, Tim, — eu suspiro.
Mas esta é a nossa última noite juntos. Ele parte amanhã à tarde
e eu vou estar trabalhando, por isso aqui é o lugar onde eu vou dizer
adeus ao homem que eu comecei a girar ao redor de novo. Em apenas
poucos dias, ele se tornou uma parte importante do meu mundo mais
uma vez. Nosso tempo juntos tem sido limitado, entre os meus turnos
no hospital e sua necessidade de passar tempo com Sam e Denise, mas
estamos fazendo funcionar. Ele passou a noite comigo algumas vezes, e
eu passei outro dia passeando por New Orleans com ele, Sam, e
Denise. Ele veio me ver mais uma vez no hospital, e quando nós não
fizemos sexo, tivemos uma incrível xícara de café juntos, onde ele me
contou tudo sobre sua vida dentro do corpo de bombeiros, que incluiu
muitas histórias engraçadas sobre o seu melhor amigo, Flynn Caldwell.
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Ofegante, eu empurro para baixo outra fração de uma polegada, e
Tim estremece debaixo de mim. Ele desliza a mão para baixo entre as
minhas pernas, pressiona o polegar contra o meu clitóris, e eu empurro
com força contra o contato ao mesmo tempo que Tim empurra-se em
mim duro.
~ 45 ~
instantes, as mãos de Tim estão de volta em meus quadris, me
ajudando a praticamente pular para cima e para baixo sobre ele.
Tim traz uma mão para cima, segura minha bochecha, e passa os
dedos através do meu cabelo até que ele está me segurando pela parte
de trás da minha cabeça. Seus dedos bem abertos e ele aperta em mim,
dando-me uma pequena sacudida para garantir a minha atenção. — Eu
guardei algo todos esses anos, Holly. Apesar de tudo, quando eu te vi
naquela sala de emergência, ainda me sentia profundamente
preocupado com você. Quando me disse o que realmente aconteceu...
com o seu pai... apenas tirou toda a amargura, e fui verdadeiramente
~ 46 ~
capaz de ver que eu tinha guardado mais do que eu tinha pensado. Eu
sei que pode parecer banal, e talvez nós dois sejamos tolos ainda e
imaturos, mas eu sei de uma coisa ... você é meu amor também.
~ 47 ~
— Nós realmente vamos fazer isso? — as mãos dele alisam
minhas coxas de uma forma tranquilizadora.
Tim desliza a mão por trás do meu pescoço, me puxa para baixo,
e beija minha testa suavemente. Eu colapso de volta em seu peito,
sentindo seu coração bater contra mim, e fecho os olhos.
~ 48 ~
Capítulo Nove
TIM
Sento-me à mesa da cozinha de Denise quando o sol do meio da
manhã brilha através da janela sobre a pia, deixando um traço de luz
sobre meu prato meio comido de ovos e bacon. Tomo um gole de café e
observo como Sam desajeitadamente espeta ovos com o garfo na mão
esquerda.
— Você vai ser tão bom com a mão esquerda... — Denise diz ao se
inclinar e belisca seu nariz, — que você vai ser um batedor alternado
nesta temporada de beisebol.
— Isso seria legal, — diz ele, olhando muito mais sério enquanto
leva o garfo de novo com sua mão esquerda e navega através dos
ovos. — Será que Holly virá assistir a alguns dos meus jogos?
~ 49 ~
nefasto acontecendo que nós não sabíamos por que isso seria a única
razão para Holly iria terminar comigo.
Eu, sendo o idiota que eu era aos dezoito anos, não pude ver e
não era tão mente aberta sobre a situação como Denise tinha sido.
Agora, ela está meio que desfrutando esfregar meu nariz na pilha
da retrospectiva. Mas tudo bem por mim... Eu estou feliz em saber que
Denise estava certa sobre Holly todos esses anos.
Ele acena para mim, mas não entende claramente por que este é
um assunto importante.
— Legal. Então ela pode vir a todos os meus jogos, — Sam diz, e,
em seguida, o assunto é imediatamente esquecido quando ele volta para
seu prato.
~ 50 ~
— Será que ela vai morar com a gente? — ele pergunta de
repente. — A forma como David vive com a mamãe na nossa casa?
David é o homem que Bonnie tem visto por quase dois anos
agora. Mudou-se cerca de seis meses atrás, e ele é um cara decente. E
eu tenho que dar crédito a ele e Bonnie... eles se sentaram comigo e
perguntaram se estava tudo certo primeiro. Mas eu tinha estado perto
dele o suficiente em várias funções de Sam para saber que primeiro, ele
era um bom cara, e, segundo, que ele amava Sam e Sam o amava
também. Eles não discutiram casamento, mas eu tenho certeza que está
no horizonte.
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Ele não respondeu, mas eu ouço-o ir ao banheiro, então eu sei
que ele está fazendo o seu dever.
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Essas memórias... sentimentos... experiências. Eles ainda estão
todos lá. Eles foram revividos... amparados por nossas novas
experiências nesta semana.
E eu quero muito.
~ 53 ~
Capítulo Dez
HOLLY
Eu desligo o minigravador e coloco o último relatório médico ao
meu lado no sofá. Quando terminei meu turno esta tarde, eu cansada
percebi que tinha estado tão ocupada que não tinha terminado de ditar
todas as minhas notas para os casos que eu tinha tratado na sala de
emergência, o que significava um pote cheio de merda de trabalho para
mim esta noite.
Mas está tudo bem. É algo que vai junto com o fato de ser
médica. Seu trabalho aparentemente nunca está feito, e não é sobre
estar cheia de adrenalina. Algumas coisas são simplesmente como a
velha, chata papelada que eu aceito em troca de ser capaz de ter a
carreira que eu adoro.
~ 54 ~
— Awww... eles não estão sendo malvados, Sam, — eu digo a ele
com empatia. — É só um momento muito difícil agora com seu pai
vivendo em um apartamento.
— Mas você não está ali todos os dias, — eu aponto para ele. —
No entanto, eu aposto que vai chegar um dia em que você vai ser capaz
de ter um cão. Você apenas tem que ser paciente sobre isso, amigo.
— Eu sinto muito sua falta, — eu gemi com ele uma noite. — Meu
pobre vibrador está em sua última etapa.
Então passei a mostrar a ele o quanto eu sentia falta dele. Ele, por
sua vez, retribuiu, então eu estava bem ciente do quanto ele sentia
minha falta.
~ 55 ~
Nova York. Mas no fundo... há uma pequena parte de mim que guarda a
esperança de que eles encontrem alguém rapidamente, de modo que eu
seja forçada a sair. Isso significaria uma mudança imediata para Nova
York, que é factível para mim. Eu tenho uma conta poupança saudável,
e eu poderia viver de forma mais econômica lá enquanto eu continuo
procurando alguma coisa. Não é a situação ideal, mas neste momento,
estou deixando meu coração começar a dirigir os meus movimentos,
sabendo que não é a maneira mais sólida para pra fazer uma grande
mudança.
~ 56 ~
mais e mais distantes, mas eu não acho que ela sabe como resolver o
problema. Inferno, eu não sei se pode ser corrigido, mas ainda assim...
ela me liga rotineiramente e eu tenho que dizer que é por causa de seus
esforços que eu não tenho completamente cortado os laços.
— Mas Holly, — diz ela me censurando. — ele é seu pai. Ele vai
ficar feliz, e isso poderia ser um passo para reparar seu relacionamento
com ele.
~ 57 ~
— E, no entanto, ainda me afeta, — eu digo a ela. — O que ele fez
foi errado em tantos níveis, e nunca uma vez ele pediu desculpas. E
você sabe por quê, mãe? Porque ele não está arrependido. Porque ele é
um racista agressor e irracional, e esse não é o homem que eu
costumava admirar.
— Porque você nunca lhe deu uma chance. Você não vai falar com
ele.
~ 58 ~
— Holly... não, espere. Ele ficaria feliz em fazê-lo. Esqueça as
outras coisas que eu disse. Deixe-o fazer isso por você
Por alguma razão, lágrimas caem dos meus olhos. Talvez seja
porque eu estou agora pensando em um futuro com Tim, e com isso
vem pensamentos de uma família, e o que família realmente significa.
~ 59 ~
Capítulo Onze
TIM
Foda, eu estou exausto. Nós acabamos de voltar de uma segunda
chamada em um arranha-céu necessitando de cinco carros, dois com
escada, dois chefes do batalhão, um chefe de resgate do batalhão, um
comandante do batalhão de segurança, e unidades de apoio táctico.
O sorriso dela.
Sua risada.
~ 60 ~
Mas isso não é tão apropriado assim em uma sala cheia de
bombeiros.
Mas quando falamos ontem, enquanto ela ainda não tinha uma
boa notícia, ela não parecia tão chateada. Em vez disso, ela parecia um
pouco alegre, me provocando sobre querer me dar alguma conversa de
telefone de sexo sujo, mas ela sabia que não podia desde que eu estava
no quartel. Eu sorri para o telefone, os meus olhos passando ao redor
da sala nos outros caras aparentemente interessados na TV, mas
também sabendo que eles mantém uma orelha na minha conversa. Eu
tinha sido falado bastante desde o meu retorno das férias sobre a
mulher incrível na minha vida, e eles estavam sempre brincando comigo
sobre ela.
Bem, foda.
~ 61 ~
Levantando minha cabeça, eu vejo Butch Heywood, um dos meus
companheiros de equipe, de pé ali. — E aí?
~ 62 ~
Eu vejo Flynn primeiro, de costas para mim, bloqueando minha
linha de visão para Tashia. Sua cabeça se vira para mim, e ele me dá
um sorriso maligno. Eu olho para ele.
~ 63 ~
Profundo, beijo-a quente, mas não a abraço. Meus braços
enrolam em torno de sua cintura, e eu puxo-a para mim
forte. Colocando meu rosto em seu pescoço, eu respiro para fora, —
Deus, eu te amo.
— Mas como? Como isso aconteceu tão rápido? Nós nos falamos
ontem, e você não disse uma palavra.
~ 64 ~
— Ele fez seus contatos. Conseguiu uma entrevista. Eu só
descobri sobre isso há dois dias. Eu não lhe disse ontem, porque eu
queria surpreendê-lo com uma visita, independentemente de como fosse
a entrevista.
— Nós precisamos nos mudar para Long Island. Será mais fácil
para você estar mais perto do hospital. Eu posso me transferir para o
Brooklyn.
~ 65 ~
Moderando um pouco, eu pergunto-lhe, hesitante: — Você vai
falar com seu pai?
— Sim, — ela diz, sem hesitar. — Isso precisa ser feito. Eu preciso
agradecer-lhe pelo menos, e eu não sei... talvez falar com ele.
~ 66 ~
Epílogo
O grande salão de bailes do Hotel Plaza está transbordando com
as pessoas, flores e champanhe. É uma ocasião propícia, onde, em Nova
York os melhores médicos são louvados por seu trabalho inovador.
Eu não vi minha mãe ou pai ainda, e tem sido difícil driblar seus
convites para me reunir com eles. Mas eu não queria sucumbir à
possibilidade de algo mais com eles até que eu pudesse mostrar-lhes
exatamente o que eles estariam recebendo se eles me queriam de volta
em suas vidas.
~ 67 ~
Eu precisava mostrar-lhes que Tim é uma parte da minha vida.
Localizando meu pai e minha mãe à frente, Tim tira a mão que
tinha na minha cintura e enlaça seus dedos com os meus. Com um
aperto reconfortante, nós fazemos o nosso caminho em direção a eles e
ao grupo de médicos com que eles estão falando.
Meu pai chega até nós, sorrindo para mim. Minha mãe dá um
sorriso caloroso para Tim, e depois me dá um igualmente brilhante. —
Você conseguiu.
~ 68 ~
Concordo com a cabeça, não confiando em minhas palavras. Meu
pai se afasta, mas, em seguida, diz: — Tim... você se importa de vir
também? Você precisa ouvir isso também.
— Você não entende que eu sinto muito por minhas ações todos
aqueles anos atrás? — meu pai pergunta com um sorriso irônico. — Por
que não? Quer dizer, eu nunca lhe dei qualquer indicação de que eu
estava errado.
~ 69 ~
— E o que é? — eu pergunto, hesitante.
Meu pai olha para Tim, porque ele deve ver o que eu senti no
rosto de Tim. — Eu sinto muito, Tim. Eu espero que você possa perdoar
um homem insensato e suas crenças fanáticas. Posso assegurar-lhes,
eu não penso assim. Eu tive que deixar de pensar assim... por causa de
tudo o que eu havia perdido.
~ 70 ~
Meu pai vira o olhar para mim. Esperançoso. Ansioso.
— Claro, — meu pai diz com um sorriso fino. Eu sei que ele
espera que eu diga alguma coisa mais. Talvez dar-lhe as palavras de
perdão que Tim tão valentemente lhe deu.
— Ainda melhor, — diz ele com um sorriso. — Sua mãe vai estar
feliz de ter um pequeno em casa.
~ 71 ~
quadris, Tim me vira para ele e me puxa para mais perto. — Uau, — é
tudo o que ele diz.
— E um cachorro.
FIM
~ 72 ~