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GAROTOS DE ROSEWOOD
BOOK 1
TRACY LORRAINE
CONTENTS
Chapter 1
Chapter 2
Chapter 3
Chapter 4
Chapter 5
Chapter 6
Chapter 7
Chapter 8
Chapter 9
Chapter 10
Chapter 11
Chapter 12
Chapter 13
Chapter 14
Chapter 15
Chapter 16
Chapter 17
Chapter 18
Chapter 19
Chapter 20
Chapter 21
Chapter 22
Chapter 23
Chapter 24
Chapter 25
Chapter 26
Chapter 27
Chapter 28
Chapter 29
Chapter 30
Chapter 31
Chapter 32
Chapter 33
Chapter 34
Chapter 35
Chapter 36
Chapter 37
Chapter 38
Chapter 39
Chapter 40
Chapter 41
Chapter 42
Chapter 43
Epilogue
Amalie
Jake
Amalie
Jake
Amalie
Jake
Amalie
Pensei que estaria de volta a essa hora. Está tudo bem? Você
precisa que eu vá te buscar?
Ela pode ter insistido que me levasse para escola nesta manhã, mas
eu insisti ainda mais para que voltasse de ônibus. Estou muito
ciente do quanto eu já mudei a vida dela em questão de algumas
semanas, e algo tão simples quanto pegar o ônibus escolar é um
jeito fácil de permitir que ela continue a viver sua vida.
Jake
Amalie
Amalie
Jake
Amalie
Jake
Amalie
Jake
P areceu uma boa ideia na minha cabeça, mas agora que estou
sentado aqui vendo-a usar o maldito número dele, percebo
que me ferrei.
Algo possessivo que não quero identificar faz um peso
desconfortável no meu estômago e faz meus músculos contraírem.
O desejo de ir e arrancar a porra daquele pedaço de pano do corpo
esbelto dela me consome. Meus dedos envolvem a garrafa na
minha mão com tanta força que doem.
— O que diabos está erra… — Mason segue a direção do meu
olhar. — Ah.
— É, ah, caralho.
— Eu te falei que era uma má ideia.
— Esperava que elas ficassem putas e não continuassem como
se não ligassem.
— Você nunca pode prever as garotas, mano. Você deveria ter
aprendido isso a essa altura. — Meus dentes rangem, normalmente
posso prever garotas como Chelsea e Shelly com acurácia, elas
quase sempre fazem o que espero. Mas a garota nova, ela é
diferente. Sim, tem medo nos olhos dela todas as vezes que chego
perto demais, mas ela não recua. Ela não tem medo de me encarar
e lutar pelo o que acredita que é certo.
Talvez ela esteja certa, uma vozinha na minha cabeça diz. E daí
que ela é a cara da vadia que me abandonou, isso não significa que
são parecidas.
Virando a cerveja nas minhas mãos, pegou outra, precisando
afogar pensamentos estúpidos como esse. O ódio e raiva estão
fervilhando dentro de mim há anos, agora não é a hora de começar
a questionar minhas intenções. A frustração que estou sentindo
precisa me propelir, não me transformar em um maldito covarde.
— Você estava certo sobre Chelsea — ele diz, sentando ao meu
lado.
— Ah é?
— Como um maldito aspirador.
Jogo minha cabeça para trás e dou risada do olhar de choque no
seu rosto.
— Te falei que era bom.
— Acho que ela pode ter arruinado boquetes para mim. Ninguém
mais nunca vai se comparar a isso.
— Então o que você quer dizer? Vai namorar sério com ela?
— O que, depois dela ter colocado metade dos paus da escola
na boca? Não, estou bem, obrigado. Preciso descobrir um jeito de
conseguir uma boa garota que chupe desse jeito.
Balançando minha cabeça com sua intenção nobre de encontrar
uma namoradinha boazinha, contenho a vontade de apontar que ele
provavelmente precisará parar de agir como um galinha antes disso
acontecer. Todas as boas garotas vão empinar o nariz para ele
assim como está fazendo com Chelsea.
— Você não conseguiu que ela ficasse de joelhos nas árvores
mais cedo, conseguiu? — Ele acena para onde ela ainda está
dançando com Shane e meu coração aperta dolorosamente no
peito.
— Não sou daqueles que beija e sai contando, Mase.
— Só porque você não as beija, mas sempre é chupado e conta.
Dando de ombros, passo os olhos pelos outros, procurando
algumas garotas para observar que não me façam querer matar
ninguém.
— Nada para contar. Ela chupou, eu gozei. Desafio cumprido.
— Mentira. Ela não te tocaria com um cabo de vassoura depois
do jeito que a tratou. E para ser honesto, não a culpo.
— Não preciso da sua opinião nisso. Com certeza você tem
problemas suficientes para se preocupar com o que eu estou
fazendo. Afinal, sua garota está chupando o pau dele esta noite, no
lugar do seu.
— Ela não é minha maldita garota.
— Exatamente, e esse é todo o problema, não é? — Ele respira
fundo e solta, para se acalmar. Deveria ser o bastante para me fazer
parar de provocá-lo, mas estou no modo babaca hoje. — Nem sei o
que você vê nela. Não é nada especial.
Ele foca seu olhos assassinos em mim. Estão quase pretos com
sua raiva. Por um segundo, acho que ele pode me atacar outra vez.
Mas no último minuto, ele joga a garrafa de cerveja longe na praia e
levanta.
— Vai se foder, Jake. Vai. Se. Foder. Quando tudo isso explodir
na sua cara, não venha se arrastar para mim.
Ele sai, tempestuoso, indo se juntar a alguns dos outros caras do
time. Meus olhos semicerram no uniforme Rosewood Bears mais
para baixo, e fúria enche minhas veias. Tudo isso é culpa dela.
Minha vida era… boa antes de ela dar as caras. Agora não posso
escapar da raiva do meu passado como um dia pude e meu melhor
amigo desde a infância acabou de dar as costas para mim.
Tudo. Culpa. Dela.
E vou garantir que ela saiba, caralho.
CHAPTER DEZESSEIS
Amalie
Jake
— Você não voltou para casa ontem a noite — minha tia grita pelo
quintal enquanto ando até a minha porta de entrada.
— E? — vocifero de volta, não é costume ela dar a mínima sobre
o que estou fazendo, logo o motivo que fui banido para um trailer no
quintal dos fundos.
— Só estou preocupada. — Aham, tá bom que está. Ela deve
estar mais preocupada que o dinheiro que ela ganha por me aturar
vai parar de vir se eu der o fora. Por mais que adoraria fazer
exatamente isso, não tenho dinheiro suficiente e ela sabe muito
bem.
— Estou inteiro, como pode ver. — Fúria com sua tentativa
patética de parecer que se importa começa a fervilhar dentro de
mim. — Você precisa de mais alguma coisa? — pergunto
entredentes.
Um movimento atrás dela chama minha atenção e Poppy para
no portal e olha entre nós dois, as sobrancelhas franzidas.
— Certo, bom… — Minha tia não termina antes de desaparecer
dentro da casa, balançando a cabeça.
Dou no máximo um sorriso fraco para Poppy, me viro e entro no
trailer. Nada disso é culpa dela, não é como se ela tivesse pedido
para que eu fosse enfiado no meio da sua família feliz todos aqueles
anos atrás.
Jogando a bolsa pequena que arrastei da caminhonete do Ethan
há alguns minutos na minha cama, tiro a camiseta, o jeans e vou
para o banheiro. Preciso me livrar da areia que está cobrindo meu
corpo e me lembrando de tudo o que aconteceu nas últimas horas.
A água pingando do chuveiro faz pouco para aliviar a tensão
travando meus ombros.
Parado com as mãos na parede à minha frente, deixo a pouca
água que tenho escorrer pelas minhas costas. Aperto os olhos bem
fechados e me arrependo na hora. A imagem dos olhos
aterrorizados enquanto estava sobre ela no carro está bem ali, me
provocando. Desde o dia que ela apareceu, tudo o que ela fez é me
provocar, caralho. Todos os lugares que olho, toda vez que fecho os
olhos, ali está ela, trazendo à tona tudo o que tento esquecer, me
provocando com seu corpo e me lembrando que ela é a razão de
Mason ter me mandado me foder ontem a noite. Nunca nos
desentendemos. Sim, trocamos muitos socos ao longo dos anos,
mas nunca chegou ao ponto de ontem a noite.
O rosto dela enche minha mente, o escurecer de seus olhos
quando me aproximei, o jeito que foram para meus lábios como se
existisse a mínima maldita chance que eu a beijasse. Seu cheiro
floral, mesmo depois de um mergulho no mar e uma noite na praia
enche meu nariz e caralho se não faz minha boca salivar, me faz me
perguntar quão ruim aquele beijo poderia ser.
Meu pau endurece e pulsa, chamando minha atenção. Soltando
um braço, eu o seguro com uma força quase dolorosa. Apoiando o
peso na parede com um braço, acaricio meu pau, me deleitando na
fuga conforme minha mente se esvazia e meu corpo busca o prazer
atordoante.
Minhas bolas contraem e quando gozo no chuveiro apenas um
rosto enche minha mente. Arruína imediatamente qualquer êxtase
que possa ter encontrado.
Dou um murro na parede a minha frente, o que deixa uma marca
decente, e rosno para extravasar minha frustração. Como aquela
vaca está conseguindo penetrar tão fundo na minha pele quando
tudo o que quero é me livrar dela?
— O que diabos você está fazendo? — vocifero no segundo que
encontro Poppy sentada no meu sofá. Não estou surpreso,
praticamente esperei isso depois que ela ouviu a conversa entre sua
mãe e eu mais cedo.
— Só vendo como você está, e trouxe algumas coisa. — Ela
acena para as duas sacolas cheias de coisa no balcão. Não preciso
que ela traga coisas da casa para mim, na verdade, prefiro comprar
minha própria comida, mas ela insiste que é o que os pais deveriam
estar fazendo por mim, então ela garante que aconteça.
O canto dos meus lábios contrai quando encontro uma garrafa
de vodca no fundo da sacola.
— Como você conseguiu afanar isso?
Ela dá de ombros, o rosto entristecendo.
— Só peguei depois que voltaram das compras. Estão tão
ocupados discutindo que provavelmente até esqueceram que
compraram.
Meu coração aperta de compaixão por ela e sua situação. Posso
odiar viver aqui, mas acho que levei a melhor estando aqui fora e
longe de tudo isso.
— Você poderia ficar com ela. Sair e se divertir um pouco.
Fazendo uma careta de nojo, ela diz:
— Não, não tem problema. Pode ficar. Vou ficar na cerveja,
obrigada.
Não posso evitar rir dela ao abrir a garrafa e dar um gole, isso
faz sua careta aumentar.
— Você deveria diluir com alguma coisa.
— Sim, deveria.
Eu guardo tudo o que ela trouxe antes de sentar ao seu lado.
Costumava devolver na surdina tudo o que ela me dava, mas desde
que fui pego e eles pensaram que estava roubando as coisas, decidi
parar. Não quero que Poppy tenha problemas por fazer algo legal
para mim.
— Então, como foi a Corrida? — Ela senta sobre as pernas e
olha para mim, animada.
— Foi… — Deixo sem terminar enquanto tento decidir o que foi a
noite passada. Frustrante, dolorosa, uma decepção total… — Foi
divertida, você vai amar quando for sua vez.
— Mal posso esperar. Um passo mais perto de dar o fora dessa
merda.
— Você e eu, garota. — Ela franze o cenho e os lábios abrem,
pronta para brigar comigo por usar o apelido que ela odeia, mas
claramente decide contra isso.
— Tem dever de casa para fazer?
— Provavelmente — admito.
— Vou buscar o meu, e fazemos juntos. Precisamos das notas
se algum dia vamos dar o fora daqui.
Quero dizer não. Mandá-la de volta para a casa para me deixar
chafurdando na minha lamentação sozinho, mas o brilho no olho
dela com a ideia de passar a tarde aqui comigo é forte demais para
recusar e me pego procurando alguma tarefa enquanto ela corre até
a casa. Bom, isso vai ser uma maldita novidade.
CHAPTER DEZOITO
Amalie
— A malie,
baixo.
você tem visita — minha avó grita do andar de
Amalie
— E iestou
— Poppy chama ao vir na direção do banco em que
sentada esperando por ela. — Teve um bom dia?
Penso nas minhas últimas horas. Começou muito bom quando
Camila apareceu em casa com donuts fresquinhos, ela disse que
eram uma oferta de paz depois da “piada” de sexta à noite. Não era
necessário, mas não iria recusar um lanchinho adocicado na manhã
de segunda-feira. Meu dia logo começou a descer ladeira abaixo no
segundo que vi Jake do outro lado do estacionamento no momento
em que ela estacionou. Um olhar em seus olhos e podia estar de
volta no carro de Ethan sábado de manhã. Meu estômago
embrulhou, meus punhos se apertaram e meu sangue ferveu.
Camila percebeu onde minha atenção estava e imediatamente me
arrastou na outra direção enquanto me avisava para ignorá-lo.
Como se fosse fácil assim.
— É, foi bom. — Colocando os pensamentos dele de lado. — E
o seu?
— Tive um teste surpresa em matemática. Pensei que surpresas
eram para ser coisas boas. E mais um relatório de aula prática
enorme para escrever em biologia. Nada como começar o ano
devagar. Vem, meu carro está pra cá.
Sigo atrás de Poppy enquanto ela continua a tagarelar sobre seu
dia, e rapidinho estamos saindo da escola e indo na direção de onde
ela mora.
A casa dela fica no limite entre as partes leste e oeste da cidade.
A casa parece que deveria pertencer ao lado mais abastado, o leste,
com seu tamanho colossal, mas a área com certeza parece o lado
oeste.
— Uau, sua casa é linda.
— Temos muita sorte de ter todo esse espaço. Tenho certeza
que não é nada comparado com onde você morava na Inglaterra. —
A lembrança de casa é como um soco no peito. Ela está certa, a
casa dos meus pais em Chelsea era luxuosa e enorme, mas era só
uma casa.
— Acho que sim — murmuro, triste. — Mas aqui é diferente.
Nunca poderíamos usar o espaço externo como vocês usam.
No segundo que ela abre a porta da frente, somos recebidas
com um grito alto e as vibrações de uma porta batendo em algum
lugar no andar de cima.
— Merda.
Passos pesados descem as escadas antes de uma mulher muito
grávida e muito estressada aparecer.
— Está tudo bem, mãe?
— Claro, querida. Oi, sou Tammi, mãe da Poppy — ela diz, se
voltando para mim com um sorriso largo e falso no rosto.
— Oi, prazer em te conhecer.
— Amelie veio para fazer um projeto comigo.
— Isso é fantástico. Por que você duas não vão estudar lá fora?
Vou levar uns lanchinhos em alguns minutos.
— Obrigada, mãe. — Poppy se vira para mim. — Você pode ir e
encontrar um lugar para se sentar. Só preciso correr no meu quarto
e pegar minhas coisas rapidinho.
— Claro.
— É por aqui, querida — a mãe dela diz ao sair andando, então
eu sigo. Ao atravessar a casa, fica claro que apesar de ser enorme,
eles não têm o dinheiro que precisam para mantê-la. — Refrigerante
está bom?
— Perfeito, obrigada.
— Sente-se em qualquer lugar, tenho certeza que Poppy não vai
demorar.
Ao sair no jardim dos fundos deles, o sol do final de verão me faz
semicerrar os olhos e puxo o óculos de sol do alto da cabeça.
Olhando em volta, encontro as poucas flores que estão espalhadas,
mas o que mais chama atenção é a piscina. A água azul brilha no
sol e meu corpo praticamente me implora para tirar a roupa e dar
um mergulho.
Sem conseguir resistir a tentação, tiro os sapatos e vou sentar
na borda. A água está tão quente depois do sol do verão e suspiro
em deleite quando cobrem minhas panturrilhas.
Reclinando-me nas mãos, inclino a cabeça para trás e fecho os
olhos. O som de pássaros e o farfalhar das árvores à distância é tão
relaxante que me faz desejar que minha avó tivesse isso. Poderia
perder muito tempo fazendo só isso.
Bem quando acho que estou tão relaxada quanto poderia ficar
sem deitar em uma boia no meio da piscina, uma voz ecoa a minha
volta.
— Que porra é essa?
Minha coluna fica rígida. Não preciso me virar para saber
exatamente quem é, mas o que diabos ele está fazendo aqui? A
obsessão dele com arruinar minha vida agora se estendeu a me
perseguir?
Não posso fazer nada, só rezar para que ele vá embora tão
rápido quanto chegou, mas não tenho tanta sorte porque em
segundos seu cheiro amadeirado enche meu nariz e seu corpo
queima minha pele super alerta.
Seus olhos passam pelo meu corpo e pelas minhas pernas para
onde estão balançando na água.
— Por quê?
Sua pergunta vaga é o suficiente para me fazer virar e olhar para
ele. Eu observo sua testa enrugada ao olhar para mim como se não
fosse possível que estivesse aqui, seus lábios franzidos e olhos
cansados.
Quando não respondo, ele continua.
— Por quê? Por que você sempre está aqui, caralho? — Ele
bate do lado da cabeça, me fazendo pensar que não é minha
presença física que o irrita tanto. — Todo maldito lugar para que
viro, lá está você, me lembrando de tudo, me fodendo como se
nenhum ano tivesse passado.
Meus olhos semicerram enquanto tento entender o que ele está
dizendo, mas ele pode muito bem-estar falando baboseiras.
Seu peito arfa ao me encarar, os olhos passando pelo meu rosto
quase como se estivesse memorizando minhas feições, mas isso
não pode ser o caso vendo que está de saco cheio de mim.
Ele estica a mão e arfo em choque quando sua mão pousa na
minha lombar e ele empurra apenas o bastante para fazer meu
bumbum escorregar no azulejo no qual estou sentada e na direção
da água.
— Jake — eu grito, meus dedos apertando a borda em uma
tentativa de me manter fora da piscina.
— Me dê uma boa razão para não fazer isso.
— Porque — grito, me atrapalhando para encontrar um motivo.
— Sua prima está prestes a voltar. — Meu cérebro finalmente liga
os pontos depois do que a Poppy disse a respeito de torcer para o
primo no jogo de futebol sexta-feira.
A pressão nas minhas costas diminui, e a longa respiração que
ele solta faz cócegas no meu pescoço, fazendo meus mamilos
endurecerem sob a camiseta.
— Você precisa ficar fora da porra do meu caminho.
— Confie em mim, não estou tentando ficar nele.
Seus dedos seguram meu queixo e sou forçada a virar para
olhar para ele outra vez. Ele se inclina de forma que nossos narizes
quase se tocam.
— Então por que você sempre está aqui, caralho?
Abro a boca para responder, mas outra voz enche meus ouvidos.
— O que diabos, Jake?
Com o som da voz de Poppy, ele aperta meu queixo uma última
vez e se levanta, me deixando para inalar o ar muito necessário.
— Apenas dizendo oi para sua nova amiga. Tome cuidado com
quem você passa seu tempo, Pop. As pessoas nem sempre são o
que parecem.
— O que diabos isso deveria significar?
— Apenas tome cuidado, tá?
Nenhuma palavra mais é dita e depois de um segundo ele se
vira e sai tempestuoso pelo jardim.
O ar fica pesado até ele desaparecer de vista e um baque soar.
— Você está bem? — Poppy pergunta, colocando os livros na
mesa e se aproximando.
— Sim, estou bem.
— Tem alguma coisa que eu deva saber?
Olho para seu rosto gentil e me pergunto o quanto deveria contar
a ela. Jake é parte da família dela, não tenho ideia de quão
próximos eles são a não ser pelo fato que ela torce por ele nos dias
de jogo.
— Acho que ele não gosta muito de mim.
— Sim, peguei isso. Por quê?
— Esperava que você pudesse me dizer.
CHAPTER VINTE
Jake
Amalie
Jake
Amalie
Jake
Amalie
Amalie
Jake
Amalie
Olhando em volta, procuro por pistas que alguém esteve aqui, mas
nada parece fora do lugar. Então sou lembrada outra vez do meu
sonho. Do seu toque gentil, do calor da sua pele.
— Porra. — Colocando a mão na minha bochecha onde me
lembro dos seus dedos passando, cambaleio para trás até cair na
cama. Foi tudo um sonho?
Jake
Jake
Silêncio enche o carro, os únicos sons que podem ser ouvidos são
nossas respiração enquanto Mason dirige para longe da orla e na
direção do centro.
— Onde diabos você está indo? — vocifero quando ele pega
uma rua errada.
— Levando ela para casa.
— De jeito nenhum. Vamos para minha casa.
— Espera que eu a deixe com você depois de tudo?
— Hm, sim. Você acabou de fazer uma observação a respeito de
como me sinto por ela. Não vou tocá-la. — Os olhos dele ficam
firmes nos meus pelo espelho, mas depois de alguns segundos ele
é forçado a olhar para a rua. — Não podemos levá-la para casa, a
vó vai estar dormindo, e vai querer saber o que tem de errado com
ela.
Soltando uma respiração profunda, Mason segura o volante com
tanta força que os dedos ficam brancos.
— Não estou nada feliz com isso.
— Não preciso que fique. Só preciso que nos leve para minha
casa, e que confie em mim.
— Tudo bem. Mas se você estragar tudo, vou arrancar seus
dentes.
— Quero ver você tentar.
Mason dá risada, mas a tensão nos seus ombros permanece ao
virar o carro e ir na direção do meu trailer. Na verdade, é o último
lugar que quero levar Brit, ela é melhor do que meu maldito trailer
úmido, mas não tenho muito mais para oferecer.
Ele para o carro na frente da casa dos meus tios, mas não
desliga o motor ao sair e me ajudar a tirar uma Brit desmaiada do
banco de trás.
— Você dá conta daqui? — Hesitação sobre permitir que isso
aconteça enche sua voz. Parte de mim odeia que ele está
questionando meus motivos, mas uma parte maior está feliz que se
importa com ela e sente a necessidade de ficar preocupado.
— Sim, estamos bem.
— Não faça eu me arrepender disso.
— Obrigado pela carona, cara. Aprecio muito, depois de tudo.
Com um aceno rápido da cabeça, ele volta para o carro e vai
embora. Não tenho nenhuma ilusão de que as coisas entre nós não
vão voltar ao que eram antes da garota nos meus braços aparecer e
fazer uma confusão na minha vida, mas pelo menos fizemos um
progresso.
Dou cada passo na direção do meu trailer com cuidado, apesar
da maioria dos efeitos da vodca terem desaparecido no momento
em que a vi nos braços dele, não estou nem um pouco sóbrio.
Até tirar a chave do bolso e entrar com ela, meu peito arfa com
exaustão. Talvez devesse ter pedido ajuda para Mason, pondero
quando a respiração passa rápida pelos meus lábios.
Indo direto para o quarto, a abaixo com cuidado. Minha
respiração entrecorta com a visão do seu cabelo loiro espalhado no
meu travesseiro escuro e seu corpo longo e esbelto deitado pela
minha cama. Nenhuma garota esteve na minha cama antes.
Caralho, além de Poppy, nenhuma garota entrou no meu trailer. Não
iria querer que nenhuma das garotas da escola vissem essa merda.
De alguma forma, já sei que Brit não vai julgar. Inferno, é provável
que esteja com muita ressaca, muita raiva, para sequer notar.
Ficando de joelhos, tiro seu tênis com cuidado e o coloco no
chão. Meus olhos passam pelas linhas suaves e tonificadas de suas
pernas e minhas bolas doem para sentir a suavidade de sua pele.
Mas não vou. Não vou tocá-la sem permissão.
Pego uma cueca boxer limpa e saio para tomar um banho. Não
fiquei por tempo o suficiente para tomar um depois de ser expulso
do jogo e estou fedendo. Na verdade, estou surpreso que o cheiro
não a acordou do seu sono embriagado.
Tomo o banho mais rápido possível, ignorando totalmente meu
pau que está pulando felizinho entre minhas pernas, esperando que
ela acorde e dê um pouco de atenção a ele, estou impaciente
demais para estar com ela. Sabendo o quanto preciso estar deitado
ao lado dela na minha cama me perturba para caramba, mas tento
não pensar nisso. Digo a mim mesmo que só estou preocupado que
ela vai acordar sem saber onde está ou que vai vomitar e se
engasgar no próprio vômito. O pensamento disso acontecer na
minha cama me faz estremecer, mas lidaria com isso por ela se
precisasse.
CHAPTER TRINTA E UM
Amalie
Jake
Amalie
Amalie
Amalie
Jake
Amalie
Jake
T udo o que queria fazer era voltar para entre suas pernas, mas
sabia que ela merecia mais do que isso. Ela não precisava
concordar com essa viagem impulsiva, mas o fez sem pensar
duas vezes. Só Deus sabe o que fiz para merecer seu apoio neste
momento, porque sei muito bem que não mereço.
Por mais que queira passar a noite fazendo todas as coisas
safadas que estão enchendo minha cabeça, estou mais do que
disposto a deixar ela tomar o controle. Não quero pressioná-la a
fazer mais do que está pronta.
Relaxamos nas cadeiras depois de comer uma pizza cada um.
— Assim é melhor — falo, pegando meu refrigerante e bebendo
tudo. Quase cuspo nela quando solta um arroto nada elegante.
— Oops — fala, cobrindo a boca com a mão e as bochechas
ficando levemente vermelhas.
— Você está arruinando todas as minhas primeiras impressões
suas, sabe disso, né?
— Bom, já que você me odiou à primeira vista, não acho que
seja algo ruim.
— Eu... Acabei de vê-la. Sei que é loucura porque vocês não se
parecem em nada, mas… porra. Fui um babaca. — Desviando os
olhos dela, olho pelo restaurante pequeno e arrependimento me
consome.
Brit estica a mão pela mesa e enlaça os dedos com os meus.
Voltando o olhar para ela, minha respiração fica presa na garganta
com o olhar faminto em seus olhos.
— Vamos voltar para o quarto.
Sou impotente para recusar sua sugestão. Depois de jogar
algumas notas na mesa que com certeza pagam a conta,
levantamos e de mãos dadas, saímos do restaurante.
Tem algo tão libertador em estar em algum lugar em que
ninguém conhece nenhum de nós. Em Rosewood, sempre vamos
encontrar alguém que vai nos reconhecer. E não é que estou
envergonhado por ser visto com ela, como pensou na lanchonete.
Estou mais preocupado com ela e o que as pessoas vão pensar
quando a verem comigo. Tenho uma reputação e sei que vão julgá-
la, tratá-la como se fosse tão ruim quanto as vadias de torcida. Já
posso prever o que os fofoqueiros de plantão vão espalhar.
Ficamos em silêncio durante a curta caminhada de volta ao
quarto, mas tensão estala entre nós. Sei que também pode sentir
porque a cada minuto ou dois, ela olha para mim. Preocupação
enruga sua testa e sei que ela quer ajudar, mas não sei o que pode
fazer agora a não ser estar aqui. Sei que vou ter que voltar e lidar
com minha mãe. Se ela veio até aqui para me ver, então não posso
imaginar que vai pular em um avião e desaparecer tão fácil. Ela fez
a parte difícil, se fez presente depois de anos evitando o lugar, me
evitando.
Tiro a chave do bolso, abro nossa porta e deixo Brit entrar antes
de fechar e trancá-la atrás de nós.
Eu me viro e dou um passo à frente, mas paro quando quase
trombo com ela.
Ela olha para mim, os olhos analisando enquanto mordisca o
lábio inferior.
— O que você está fazendo?
— Tentando descobrir a melhor maneira de te distrair. Você
queria escapar, mas passou o tempo todo com o pensamento de
volta em Rosewood, se preocupando com o que deixou para trás.
— Eu sei, sinto muito, mas…
Aproximando-se, seu calor corporal queima meu peito.
— Não queria um pedido de desculpas, Jake. Eu entendo. Essas
merdas de família podem ser… difíceis.
— Merda, Brit. Sinto…
— Não. Chega de conversar. — A voz dela sai com mais firmeza
e começo a entrar em pânico achando que a irritei outra vez e ela
está prestes a sair correndo. Ainda bem que quando se move, é o
oposto.
Suas mãos se erguem e se encontram na minha nuca, nossas
bocas quase se tocando.
— Acha que posso te distrair?
Nossos narizes se tocam, seus lábios roçando nos meus. Meu
pau enrijece nas minhas calças só de pensar em sentir seu gosto
outra vez.
— Eu não sei. Precisa que eu vá embora e depois me esgueire
de volta quando não estiver esperando?
— Não sou muito fã de perder tempo.
— Talvez não, mas não pode negar que ter alguém se
esgueirando no seu quarto no meio da noite e te fazendo gozar não
é excitante para caralho. Você sabe que está me devendo, né?
— Não, você com certeza me devia.
Concordo, não tem jeito nenhum que vou discordar disso depois
de tudo que a fiz passar.
Nossas respirações se misturam enquanto nossos peitos arfam e
continuamos a nos encarar. Seus olhos azuis se escurecem quanto
mais ficamos ali parados. É quase como se estivéssemos ousando
o outro a dar o primeiro passo. É excitante para caralho, mas meu
desejo por ela está no máximo. Todo músculo no meu corpo está
tenso e meus dedos contraem na sua cintura, se coçando para
explorar cada centímetro do seu corpo perfeito.
É quase como se alguém fizesse contagem regressiva, porque
no segundo que cedo, ela também o faz. Nossos lábios colidem, os
dentes batendo quando lutamos para nos aproximarmos mais.
Minhas mãos deslizam por baixo de sua camiseta, minha
necessidade de sentir sua pele contra a minha demais para ser
negada.
Encontro o fecho do seu sutiã, abro e passo as mãos para frente
para chegar no que realmente preciso. Seus seios podem ser
pequenos, mas enchem minhas mãos com perfeição.
Engulo seu gemido enquanto aperto os mamilos entre os dedos.
Suas mãos encontram o caminho para de baixo da minha
camiseta e ela a ergue até ser forçado a interromper nosso beijo
para tirá-la pela cabeça. Solto no chão na hora, puxando seu corpo
de volta para o meu, sem perder tempo.
Com uma mão sob sua camiseta, envolvo sua cintura com a
outra e a guio para trás até suas pernas baterem na cama.
— Amalie, caralho. Preciso de você.
Ela fica imóvel nos meus braços e afasta a cabeça para olhar
para mim.
Meu estômago afunda. Ela acabou de mudar de ideia. Caralho.
— Q-qual é o problema? — Meu pau lateja contra ela, tentando
convencê-la a não acabar com isso agora.
— Você disse meu nome — fala, suave, as bochechas
enrubescendo quando percebe o que disse. — É só… você nunca o
disse antes.
— Dizê-lo significava aceitar o que eu queria de verdade.
Ela quer perguntar, está na ponta da língua, mas não estou
pronto para expressar tudo o que mantive guardado desde que
entrou na minha vida. Já me expus o bastante para ela hoje. Então
no lugar de deixar que diga qualquer coisa, seguro a barra da sua
camiseta e a tiro, rápido, seguida pelo sutiã.
— Porra — resmungo quando vejo seus mamilos róseos e duros.
São tão perfeitos quanto me lembro.
Abaixando a cabeça, chupo um e depois o outro, tomando o
cuidado de passar a língua em volta dos dois. Os quadris dela se
movem na minha direção enquanto geme meu nome e caralho se
não faz meu pau ficar mais duro.
— Preciso de mais — exijo, ficando de joelhos, beijo sua barriga
chapada antes de abrir o botão do seu jeans.
Sentindo seu olhar queimando o topo da minha cabeça, olho
para cima quando começo a puxar o tecido jeans e da sua calcinha
pelas suas pernas.
Ela parece tão inocente ao morder o lábio inferior, minhas bolas
doem por ela enquanto espera para ver o que vou fazer.
Com nossos olhos ainda conectados, me inclino e dou um beijo
no seu quadril. Suas pálpebras se movem, mas não se fecham
totalmente.
Não posso mais evitar e preciso desviar os olhos dela. Sentando
nos calcanhares, analiso seu corpo.
Ela pode ter o corpo de uma supermodelo, mas isso não significa
que não tem curvas. E caralho se essas curvas não me deixam de
joelhos.
— Sente-se na cama.
Ela cumpre minha ordem, mas ao invés de ficar sentada, reclina-
se nos cotovelos, me dando uma visão incrível.
Esticando o braço envolvo suas coxas com as mãos e a puxo de
forma que sua bunda está pendurada pela borda, depois me abaixo
até seu núcleo. Seu cheiro faz minha boca salivar antes de chupar
seu clitóris intumescido na boca.
— Jake — grita, e me sinto como um maldito rei.
Que se foda mandar na escola, a única pessoa para quem quero
ser um rei é ela.
CHAPTER TRINTA E NOVE
Amalie
Amalie
— Você sabe quem é a mãe dele, né? — minha avó diz na hora que
volto para casa. No segundo que me virei da direção em que Jake
foi, eu a vi olhando pela janela.
— Agora eu sei. Ela apareceu na escola ontem, exigindo vê-lo.
— Ela voltou?
— Sim. O pegou de surpresa.
— Amalie, vem sentar um minuto.
Sigo sua ordem, apesar de ser com um nó de pavor.
— Não vou dizer o que você pode ou não fazer, ou com quem
você pode ou não sair. Mas até onde sei, aquele garoto é má
influência.
— Confie em mim, vó. Sei muito bem do que Jake é capaz.
Conheço sua reputação e como ele é forçado a viver. Nosso
relacionamento nem sempre foi flores e corações quando nos
conhecemos, mas por algum motivo, continuamos atraídos um pelo
outro.
— E esse tipo de conexão não deveria ser rejeitado — vovó diz,
a velha romântica em si vindo à tona mais uma vez. — Só preciso
que você esteja ciente de quem ele é. Sua mãe é…
— Um desastre?
— É, algo assim — ela ri. — Confio em você, Amalie. Você é
esperta e se diz que ele vale a pena, então vou recebê-lo de braços
abertos nesta casa.
— Obrigada, fico feliz de ouvir isso.
— Então, vai comprar vestidos para o Homecoming com a
Camila mais tarde?
— Como você sabe disso?
— Ela queria saber se você estaria de volta na hora que ela veio
te buscar para a aula esta manhã. Parecia bem animada.
— Ela está.
— Você vai?
— Parece que sim.
— Você deveria estar um pouco mais animada com isso.
— Eu sei. É só que festas e eu não nos damos muito bem, então
não tenho motivos para pensar que essa será diferente.
— Tenho certeza que vai ficar tudo bem. Você vai ter um jovem
bonito no braço dessa vez.
Meus lábios se curvam em um sorriso com o pensamento.
— É, só espero que ele não me traga mais problemas.
Conto para minha avó um pouco do drama de ensino médio que
agora é minha vida diária antes de ir me arrumar para comprar
vestidos com Camila.
Ela acaba me arrastando para todas as lojas de roupa do
shopping. E como uma boa mulher, compra o primeiro vestido que
viu.
Como prometido, ela me faz comprar um hambúrguer e fritas
para o jantar e me importuna por todos os detalhes do tempo que
passei com Jake.
— Você sabe que todas as garotas da escola vão querer te
matar, né? Jake Thorn não só te beijou como passou a noite toda
com você.
— Sim, estou ciente.
— Vai ficar tudo bem. Se ele está tão na sua como diz, então vai
falar a real rapidinho. Ninguém vai dizer nada para você se
souberem o que é bom para eles.
— Assim espero.
Jake
Amalie
Jake
Amalie
Tracy Lorraine é uma autora bestseller USA Today e Wall Street Journal. Ela escreve livros
de romance contemporâneo e new adult. Tracy mora em uma vila Cotswold fofa na
Inglaterra com o marido, filha e o amado mas um pouco maluco Springer spaniel. Por ser
uma viciada em livros com a cabeça presa no kindle, Tracy decidiu tentar escrever uma
ideia que sonhou, e não olhou para trás.
Se quiser saber o que estou aprontando e ver teasers e trechos do que estou
trabalhando, então precisa estar no meu grupo do Facebook. Inscreva-se no Tracy’s Angels
aqui .
Agradecimentos.
Bom, por onde começo? Acho que pelo meu marido. Ele me fez
uma pergunta simples a caminho das nossas férias de verão, e do
momento que as palavras deixaram sua boca, Jake apareceu.
Tinha um plano para o resto do ano, e posso dizer que sem
dúvida Jake não fazia parte dele. Ele tinha uma opinião diferente.
Tentei ignorá-lo, muito mesmo. Estava desesperada para terminar
minha Série Proibidos sem nenhuma distração não planejada, mas
se você chegou até aqui, então já sabe que Jake nem sempre faz o
que mandam.
Então, algumas semanas, um pouco de encorajamento de Andie
M. Long, e muitas anotações no telefone depois, cedi e Jake e
Amalie surgiram. Pode-se dizer que me consumiram pelos dois
meses e meio que demorei para escrever a história deles.
Tive muitas dúvidas sobre esse livro, é um dos motivos que não
falei que o estava escrevendo até ter terminado. Minha alfa,
Michelle, que lê todos meus livros enquanto os escrevo, odiou Jake,
a ponto de ameaçar desistir. Mas por sorte, sua curiosidade ganhou
e teve que continuar. Valeu a pena, porque ela se apaixonou
perdidamente por Jake.
É diferente dos meus livros costumeiros porque os personagens
são mais novos, e o drama mais intenso e Jake mais babaca do que
costumo escrever, mas depois que entreguei para as betas, elas
ajudaram a me livrar do medo e me encorajaram a seguir em frente.
Devo um grande obrigada a elas por darem uma chance a um livro
que não é necessariamente o que costumam ler e se apaixonarem
por ele mesmo assim. Espero que alguns mais de vocês confiaram
em mim o suficiente para chegarem até aqui, e também se
apaixonaram perdidamente por Jake.
Como sempre, comecei com a intenção de ser um livro único,
mais para tirar Jake da cabeça, mas assim que Jake começou a
desaparecer, mais alguns surgiram, então acho que a maior
pergunta é… qual é o problema da Camila e do Mason. Bom, com
sorte vocês logo descobrirão, porque a história deles é a próxima!
Preciso dizer um enorme obrigada a Michelle Lancaster que me
ajudou quando estava no inferno das capas e encontrou o modelo
mais incrível que “grita” Jake. Os próximos dois são tão gostosos
quanto e mal posso esperar para revelá-los.
Quero dizer um grande obrigada a todos que me apoiaram com
Thorn, se você fez leitura beta, ARC, compartilhou, postou no
Instagram ou mesmo só pegou para ler. Não estaria aqui fazendo
isso sem você.
Até a próxima,
Tracy xo