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Formatação: Lola
Ian Taggart e toda a equipe de segurança de
seus sonhos.
amaria.
Um encontro perigoso
vocabulário de Ian.
Charlotte não podia estar morta. Ele fez amor com ela
horas antes, dirigindo em seu corpo uma e outra vez,
enquanto ela se agarrou a ele. Ela era a mulher mais forte
que ele já conheceu e ele conseguiu domá-la. Ele conseguiu
colocar um anel em seu dedo e um colar no pescoço. Ele
sabia no minuto que pôs os olhos nela que pertencia a ele.
—Você é do MI6.
—Tudo.
As portas se fecharam e apesar do fato de que ele tinha
outros dois homens com ele, Ian de repente sabia que estaria
sempre sozinho.
—Olá?
Um necrotério.
Nelson riu.
—Ah não. Eu nunca sacrifico um peão até que eu
precise. Agora nossos empregadores estão trabalhando tão
duro para lidar com as questões do Sr. Taggart que não estão
olhando para mim e é assim que eu quero isso por um tempo.
Tenho alguns planos para agentes como o Sr. Taggart que
exigem que sua atenção seja direcionada para outro lugar.
Não que você precise saber quais são os meus planos.
—Acho que não. Eu nem sequer sei onde ele está. Não
sei por que Nelson acha que eu vou ser capaz de localizá-lo.
Ian é um agente e um muito bom nisso. Acho que preciso de
tempo para descobrir tudo.
Chelsea assentiu.
—Ele não vai nos deixar. Você ouviu o que ele disse. Ele
espera que você o chame.
Charlie assentiu.
—Temos de governá-lo.
Chelsea concordou.
A morte foi muito boa para ela. Ainda era a mulher mais
deslumbrante que ele já tinha viu. Seu retorno dos mortos
mexeu mais do que sua curiosidade.
Seu pau estava duro, mas ele não ia ceder. Não. Não
dessa vez.
1
Os tetraodontídeos (Tetraodontidae), geralmente designados como baiacu, peixe-balão ou fugu compõem uma
família da ordem dos peixes Tetraodontiformes. O seu nome científico provém da língua grega, significando "com
quatro dentes". Sua dieta consiste em algas, moluscos, crustáceos e outros invertebrados
Ela apareceu em sua porta, toda olhos azuis brilhantes
e cabelo espesso e chamando-o de mestre. Superou seu
incrivelmente rigoroso sistema de segurança. Seu irmão
gostava de chamá-lo de paranoico, mas Ian sabia a verdade.
O mundo realmente estava lá para pegá-lo. Era o que
acontecia com espiões. Eles raramente chegavam à velhice,
mesmo os que saíram.
A primeira vez que ele fez amor com ela, pensou que ela
tinha um mau Dom em seu passado. Ela tinha mais
cicatrizes do que a maioria dos homens que conhecia e todos
eles eram das forças especiais.
—Quem?
Ela se acalmou.
—Ele não era meu chefe, querido. Ele tinha algo que eu
precisava e eu achava que era o único que poderia fazer o
trabalho. Depois que te conheci, percebi o quão estúpida eu
era. — Seus olhos estavam muito nublados com lágrimas e
ela começou a estender a mão para ele. Ele moveu as mãos e
inclinou-se para trás, fora de seu alcance. —Eu deveria ter
falado com você, mas até então o homem para quem eu
estava trabalhando tinha Chelsea. Depois que ele matou meu
pai, ele tomou-a como seguro de que eu iria fazer o trabalho.
Não podia arriscar Chelsea.
2
Uma lista de potenciais parceiros sexuais que um indivíduo nunca consideraria dormir com.
Nelson atrapalhando ele. Deus, teria um cérebro em sua
cabeça quando se tratava dessa mulher?
Era exatamente por isso que ele não podia tocá-la. Ela
era seu calcanhar de Aquiles. Nelson sempre soube isso.
3
Uma área desconhecida do corpo humano que quando tocada, lambida ou soprada, pode
despertar sensações.
—Eu passei os últimos cinco anos tentando ser uma pessoa
melhor para você, Mestre. Como posso provar isso?
—Mestre... Ian, eu sei que isso vai ser difícil, mas você
precisa saber que não estou desistindo. Eu te amo. As únicas
pessoas que amei na minha vida foi minha irmã e minha
mãe, por isso não vou desistir de você.
—Mostre-me.
4
Aqui ela se refere ao fato de ter TDAH
Não, elas não mudam. Ela suspirou quando o pênis de
Ian pulsou contra sua calça. Era um monstro. Sim, seu
Mestre estava com fome, mas então ele sempre esteve. Esta
pode ser a única chance que tinha para colocá-lo em um
estado de espírito razoável. Ele podia realmente ser um idiota
irresponsável quando queria ser.
—Legal.
5
Transtorno pós traumático.
quero gozar. Isso é tudo que estou disposto a lhe oferecer. Eu
quero que você me chupe e depois vá embora. Se você não vai
fizer isso, posso ligar para alguém que o fará.
Ele sempre foi honesto sobre sexo, mas ela tinha certeza
que poderia convencê-lo do contrário. Sexo sempre fora
quente entre eles. Um beijo e ela acendia como um fósforo.
Ela planejava montar o pau do seu mestre antes que a noite
terminasse. Estaria de volta em sua cama, seus braços
envoltos em torno dela. E o faria escutar.
Ela agarrou seu pênis pela base. Ele era tão grande e
grosso que ela mal conseguia colocar sua palma toda em
torno dele. Seus dedos não podiam se fechar. Ela passou a
mão, logo abaixo do bulbo em forma de ameixa na parte
superior diretamente acima de suas bolas. Ela as chuparia
uma por uma em sua boca quando tivesse tempo. Ele a
deixaria jogar por horas com seu pau, lambendo, chupando e
adorando-o. Adoração ao pau, amor ao pau, ela fez tudo e
queria de novo. Seu pênis foi o primeiro e único a trazer
prazer para ela e que mostrou que fazer sexo pode ser algo
especial.
Este era o lugar onde ela deveria ter estado todos os dias
durante os últimos cinco anos. Ela afundou no papel
submisso que Ian lhe ensinou a valorizar. Tudo foi uma luta
antes daquele dia em um clube de Paris, quando encontrou
seu amante, seu mestre, seu marido.
Iria mostrar que ele não era o mesmo idiota que foi
enganado antes. Ele deslizou as mãos pelo cabelo loiro
morango em seus punhos, era como seda.
—Pare de falar.
Ela engoliu-o mais profundo. Mais uma vez, ela não era
uma flor pequena e delicada. Não. Quando Charlotte decidia
tomar um homem profundo, ela o levaria para baixo. Seus
olhos quase rolaram para a parte de trás de sua cabeça. O
prazer era tão forte. Charlotte fechou a boca em torno dele e
trabalhou-o com muita determinação. Todo o tempo, a mão
dela estava tocando suas bolas suavemente, brincando com
ele.
—Obrigada, querida.
Ela suavizou.
Ela estaria errada? Estava tão certa que, uma vez que
ela ajudou seus amigos e trouxe-lhe boas ideias que ele se
sentaria e ouviria.
—Chelsea?
Charlie suspirou.
Foi assim que ela descobriu tudo sobre eles. Tinha sido
uma operação que a deixou mais do que feliz ao ser
concluída.
Ela estava tão feliz que ele manteve o número que ela
lhe dera. Normalmente jogava fora o telefone depois de uma
operação, mas ela manteve sua linha da Florida. Isso fez as
coisas mais fáceis. Ela tinha certeza de que sabia o que Adam
dizia a todos.
—Sim, Ian pode não ter lhe contado sobre mim, irmão,
mas gostaria de fazer uma aposta que Adam está à caça de
todos os fatos, mesmo enquanto falamos. Mas, falando sério,
ele precisa de você hoje à noite. E amanhã, diga a equipe que
eu vou vê-los bem cedo. Eu tenho a ajuda de Eli Nelson. Vou
precisar de uma sala de conferências e uma máquina de
cópia. Não se preocupe, eu sei onde eles estão.
—Eu tenho.
Foi por isso que ele veio todo este caminho quando ele
precisava assessorar a porra do playboy idiota na Índia.
Era bom que, por uma vez, tivesse dito a verdade. Ele
era apaixonado demais para aceitar uma mentira.
Sim. Sim. Sim. Foi por isso que ele realmente veio até
aqui. Uma maneira de se livrar de todos os seus problemas.
Ele manteve sua expressão neutra.
—Oh, sim, você fez. Você teve fome por volta da meia-
noite. Está tudo bem, cara. Você foi muito controlado e
perfeitamente macho quando você ameaçou me matar se eu
colocasse anchovas em sua pizza.
Sim, era isso o que ele deveria fazer. Talvez ele pegasse
duas subs. Ele tinha um monte de necessidades.
Já que ela percebeu que ele não daria o que queria, ela
iria seguir em frente e ele poderia esquecê-la novamente.
6
Subchef
—Ela sabe disso? Porque eu não acho que ela perdeu a
memória, — Sean disse. —Olha, por que você não me conta a
história desde o início? Onde a conheceu?
Sean negou.
—Nah, é Alex.
—Foda-se, Alex.
Sean assentiu.
—Eu não ligo para o que ela tem a dizer. — Ele não ia
falar sobre o que se passava em sua cabeça. Alex não
precisava saber que ele ainda tinha uma obsessão perversa
com a bunda de sua ex.
—Eu não acho que ela ainda faz isso. Você não a viu na
Flórida. — Alex encostou-se no batente da porta. —Acho que
ela está tentando se redimir. Para você.
Sean assobiou.
Que porra tinha aquela mulher feito com ele? Ele perdeu
o controle. Ele nunca perdeu o controle. Ele se embebedou e
apagou. Mesmo durante todos os anos de luto por sua perda,
ele sempre lembrava a cada momento. Uma vez por ano, no
dia em que ela morreu, ele ouvia aquela canção do caralho e
bebia uísque e lembrava a si mesmo por que não deixaria
outra mulher entrar. Nem uma vez ele desmaiou e esqueceu a
maior parte da noite. Era perigoso. Era estúpido.
—Vamos, Simon. Você sabe por que está aqui. Você está
curioso. Assim como o resto de nós.
Eve se debruçou.
—Seja educado.
—Eu sei que eu sou a razão pela qual ele teve a chance
de explodir o apartamento que estávamos e enviar o seu
irmão. Você pode não acreditar, mas eu não sabia o que ele
estava planejando. Ele não me deixou saber.
Liam não trouxe sua esposa com ele. Charlie sabia que
isso não era entretenimento para ele. Isto era sério. Ela traiu
mais do que apenas Ian.
Charlie assentiu.
Adam sentou-se.
—É o favorito de Ian.
Jake sentou-se.
—Eu estou.
Ótimo. A romancista estava interessada no que ela tinha
a dizer. Assim, todos os seus dados duramente conquistados
apenas significavam algo que combinava dupla penetração e
lubrificantes em uma extravagância literária.
Sim, ela era uma cadela. Deus, a vida era mais fácil
quando ela não se importava com sua consciência.
—Sim. Meu tio assumiu depois que meu pai foi morto.
Tio Mikhail levou a morte do meu pai como pessoal. Ele me
culpa. Ele deveria. Eu troquei meu trabalho por Eli Nelson
por seus serviços de assassino. Na época, não achava que
tinha escolha. Eu poderia trabalhar para meu pai e esperar
que ele não matasse a mim e minha irmã ou eu poderia
esperar que Nelson mantivesse nosso acordo até o fim. Ele o
fez, embora, no final, ele tenha tentado levar mais do que
tínhamos inicialmente negociado.
—Eu não sabia que você tinha uma irmã, Kris. Quer
dizer, Charlotte. — Jesse parecia alguém que estava nas
compras, possivelmente, com Brit. Ele estava de terno e
gravata e parecia um pouco desconfortável. Ela tinha que
admitir, ele parecia bem.
—Não, ele foi visto em Goa. Sul de Goa para ser exata,
embora os relatórios o mostrem ao redor da costa ocidental
da Índia.
—Provavelmente.
Ele até parecia bom com um olho roxo. Talvez ela não
devia ter batido nele com tanta força. Bem, só havia uma
maneira de passar por isso e era para ser descarada.
Pelo que ela podia ver, todos seguiam a ela e Ian fora da
sala de conferência, lanches na mão.
—Ele vai dizer que ele não quer um donut, mas ele quer.
Guarde três para ele. Ele vai comê-los antes do almoço e, em
seguida, fingir que não o fez. Ah e ele gosta de seu café
realmente preto, quase com gosto de expresso.
Grace parou.
Eu odeio tudo.
Ele virou-se então ela não podia ver nada, exceto a parte
de trás do elevador e quão linda era a sua bunda. Ela
concentrou-se nisso e não no fato de que eles estavam em um
pequeno espaço fechado.
—Eu não.
Ela sorria, mas parou assim que olhou para Ian. Ela
parecia um cervo à frente de um farol de caminhão que se
aproximava em fúria.
—Sr. Taggart?
Ian sorriu.
Ele parou.
Ele teve certeza que ela estava firme em seus pés antes
de se afastar novamente.
7
O loendro[1] (Nerium oleander L.) da família Apocynaceae, é um arbusto “extremamente tóxico”, cuja distribuição
geográfica está confinada à região mediterrânica. Em Portugal encontra-se disperso por todo o país, mas é
particularmente abundante no Alentejo e Algarve.
Porra. Ele ainda não pensou sobre isso. À distância,
podia ouvir as sirenes.
—Eu não fiz ela fazer qualquer coisa. Ela deu uma
olhada para o elevador correu para o outro lado. —
Novamente, outra razão para ele preferir Charlie. Phoebe era
uma mulher bonita. Ela tinha curvas em todos os lugares
certos, embora ela tentava escondê-las. Ela fingia ser
desleixada, mas ela tinha um belo corpo sob todas aquelas
roupas. Infelizmente, ela também parecia ter uma tonelada de
inibições. Se ele tivesse dito a Charlie que ela estava
atrasada, ela teria mostrado o dedo para ele e entrado no
elevador.
Grace engasgou.
—Meu.
Adam estremeceu.
Gracie suspirou.
Alex o alcançou.
8
O escorbuto é uma doença carencial (falta de nutriente essencial), devido à ausência de vitamina 2 C (ou ácido
ascórbico) na dieta.
ele estava, mas eu apostaria minha vida que não vai
encontrar uma maldita coisa. O nosso atirador se foi. —Ele
deu outra mordida de seu donut. Foi a única fodida coisa que
deu certo durante todo o dia. —Merda. Ela precisava sair.
—Nenhuma ideia.
Bem, ele sabia o que Alex queria. Ele suspirou. Ele não
ia se apressar. Foda-se, isso tinha um gosto bom. A
combinação de azedo e doce e do excelente café amargo era
praticamente perfeito.
Decisão tomada.
Ele não tinha uma boa resposta para isso. Ele realmente
tratava Alex como ouro. Alex era seu irmão do mesmo jeito
que Sean era. Um por DNA e história, o outro por meio de
sacrifícios e sangue.
—Isso não importa agora. Você me colocou em um
caminho. Eu tenho que levá-la para Sanctum esta noite. O
local vai explodir provavelmente.
Será que ela o salvou de uma vida que exceto o jogo, não
significaria absolutamente nada? Ele nunca iria admitir isso,
mas ele amava Gracie. Ela tornou-se rapidamente o coração
de sua pequena família. Gracie, Sean e Carys. Sua sobrinha,
ele gostava da forma como ela olhava para ele, com
admiração. Não havia nada além de puro amor nos olhos de
sua sobrinha, e ela o purificou de alguma maneira.
Ian estava com seu melhor amigo. Talvez ele não fosse
tão solitário.
—E aí, Chelsea?
Então é assim que Ian jogou com isso. Ela queria saber
exatamente o que ele fez para manter a polícia fora.
—Sua irmã?
Charlie assentiu.
—Zhukov ou Sobrev?
—Claro, mestre.
Ele nunca teve uma sub a seus pés, mas ele teve uma
esposa lá. Só ela. Apenas ela. Charlie tinha que lembrar-lhe o
quão bom poderia ser entre eles. Ela notou que trouxe os
donuts de limão com ele. Ele precisava dela. Era tão rígido.
Não se permitiu nada, nem mesmo conforto. Ela foi feita para
compreender verdadeiramente este homem. Apesar do fato de
que ele se tornou um grande e mau –não-devo–nada–a–
ninguém. Como Dom, ele era realmente grande em servir. Ela
não sabia de ninguém no clube que tenha realmente
compreendido ele. Ian necessitava servir sua sub, para
conhecer às necessidades dela antes mesmo de encontrar
suas próprias necessidades. Foi por isso que ele não disse
para Gracie como ele gostava do seu café. Se ele fizesse isso,
se ela mudasse o jeito por causa dele, ele ia ficar em debito
com ela. E ele não gostava de dever a ninguém.
—Eu estava com muito medo, mestr ... Ian. — Ela não ia
empurrar neste momento. Ela precisava dele no estado de
espirito certo. Ela deixou seu olhar derivar para cima. Sua
mão estava em movimento, levando o donut de limão para
sua boca. Ele estava gostando do mimo que ela comprou para
ele. Ian gostaria deste também, se ela apenas conseguir se
expressar da forma certa. —Eu posso ter alguns momentos?
Isso me relaxaria. Eu sinto que estou à beira das lágrimas e
eu sei como você odeia lagrimas.
Não era verdade. Ela chorou mais por causa dele nos
últimos cinco anos do que ela já chorou em todos os anos
antes. Ele tinha a chave para suas emoções. Quando ela o
conheceu, tinha passado anos desde que tinha se permitido
liberar algumas lágrimas. Ela não podia ajudar a si mesma.
Ela esfregou sua bochecha contra sua coxa de novo,
deleitando-se em estar tão perto dele.
Ela precisava que ele entendesse que sair não era uma
opção.
—Eu não vou sair de novo, Ian. Vou ficar aqui. Passei
cinco anos em fuga e estou cansada. Quero uma vida. Eu
quero isso tanto que estou disposta a arriscar tudo o que
tenho agora. Eu quero ser sua esposa e ter alguns bebês e ser
sua sub. Se você me mandar embora, vou dormir na rua em
frente à sua casa, porque você precisa de mim. De mim e de
ninguém mais.
—Sim mestre.
—Quero dizer isso, Charlie. Isto é tudo que você vai ter
de mim. —Ele apertou seu pênis contra ela, encostando sua
testa na dela. —Eu não sou o homem que você conheceu. Eu
sou um bastardo e não vou sentir nenhum arrependimento
de te foder e te deixar para você lidar com o seu destino
quando eu terminar. Quando eu obter o que preciso de você,
vou embora e não vou olhar para trás. Enterrei você há muito
tempo. Não sobrou nada, exceto um pouco de luxúria e um
lote inteiro de negócios entre nós.
Ela pensou que ele iria esquecer sobre isso. Deus, ela
estava aqui com ele, estava seminua e ele queria bater na sua
bunda. De repente, ela não sabia se poderia lidar com isso.
—Vinte.
— Nenhuma maldição.
Ele não disse uma palavra, mas ela sabia que ele
manteria uma contagem perfeita. Teria cada tapa que ele
prometeu a ela. Também sabia que ele pararia se gritasse
vermelho. A palavra nem sequer passou pela sua cabeça. Isso
era o que ela desejava. Ian ensinou que ela precisava disso,
lhe ensinou a não ter vergonha de que era diferente e
necessitava um pouco de torção para encontrar sua paz. Não
houve nenhuma paz antes dele e não havia paz depois dele,
apenas uma desconexão profunda do mundo que ela
aprendeu a amar.
—Levante-se, então.
Claro que ele fazia. Ele era conhecido como o mais terno
dos Doms. Sua reputação de afago era de renome mundial.
Ela o amava, mas ele era um idiota se pensou que ela
acreditava nisso. Ela fez um estudo sobre ele antes de o
conhecer e continuou o acompanhando desde que morreu.
Ian Taggart era conhecido como um bastardo que preferia
pagar por suas experiências sexuais para que as mulheres
que ele fodia nunca pensassem que ele ficaria com elas. Sim,
ela estava certa de que ele se aconchegou com todas elas e
cheirou seus cabelos, respirando-os como se eles fossem o ar
necessário para viver.
Jesse tirou o boné que usava. Pelo menos ele teve o bom
senso de usar um boné e um moletom largo. O garoto parecia
muito casual para o escritório, mas ninguém se lembraria da
cor do seu cabelo ou o seu tipo de corpo. Se ele fizesse
corretamente, ele utilizaria centímetros de seus 1,83 de
altura.
—Adam!
Oh, isso era tudo culpa dela. Charlie virou toda a sua
vida de cabeça para baixo e ele foi de ser o chefe respeitado
da equipe para estrela pornô. Graças a Deus ele não fodeu
ela. Porque ele realmente queria. Queria limpar sua mesa,
espalhar as pernas dela e forçar seu pênis profundamente.
Ele queria fazê-la gemer e gritar.
—Porra.
Talvez.
—Eu quero que você saiba que sinto muito por colocá-
lo em uma situação ruim com Brighton. Vou tentar suavizar
isso também.
Foi estranho.
Serena se animou.
Eve sorriu.
—Eu acho que ele nunca viu um trailer real, mel. Então,
confesse Charlotte. Que clubes Ian te levou?
Avery concordou.
—Eles estão certos, você sabe. Nós subs temos que ficar
juntas. É apenas nós três desde que Grace começou a ficar
em casa com Carys. Nós começamos a ficar amigáveis com
Jillian. Ela toma conta do bar aqui e é casada com Ryan, o
Dom da casa. Ela tem uma irmã que veio algumas vezes, mas
na maioria das vezes só fica na parte de trás parecendo
assustada.
Serena suspirou.
—Veja, você tem o olhar mais doce em seu rosto sempre
que menciona o seu nome.
—Ele não vai lê-lo. Ian não lê qualquer coisa, que não
seja o jornal e relatórios. — Serena acenou a mão
dispensando ela. —E não é realmente sobre você e Ian. É
apenas sobre uma mulher que esteve correndo por anos e seu
marido espião acha que ela está morta, mas oops, ela não
está e ela volta para seu homem. Muito pouco a ver com
vocês. Como eles chamam a droga que fez parecer que você
estivesse morta?
Avery sorriu.
—Ei, Chels.
9
Abreviatura de sister = irmã em inglês
me trazer aqui. Eles realmente passaram pela segurança
alegando serem mensageiros. Eu estou reclamando com a
gerência sobre o porteiro. Eles deveriam ir para o quinto
andar, mas aparentemente um deles é muito bom em
manutenção de elevadores. Ele também é calmo ou eu
arrancaria a cabeça dele. Seu neanderthal aparentemente
quer manter a família unida.
—Talvez uma vez, quando ela veio pela primeira vez para
o clube, mas você tem que entender ...
Ela entendeu.
—Então, Ian está fingindo ter duas subs com ele esta
noite. Eu por causa de toda essa coisa do tiro e para tentar
manter os policiais longe de descobrir quem eu sou e a cadela
magra porque ele quer ter certeza que eu sei que ele só está
me dando cobertura por causa da coisa do tiro. Vocês todas
deixam ela falar assim com vocês?
—Ela nunca diz nada que não possa ter dois sentidos.
Ela é a rainha do elogio indireto. Se eu pedir para tirá-la, ela
vai dizer que eu entendi errado, — explicou Avery.
Eve suspirou.
Charlie virou.
Amanda riu.
Ele gostou do fato de que ela estava agitada. Ela foi uma
rainha guerreira quando arrastou a menina má para fora,
mas desde então parecia um pouco perdida. Como se não
confiasse em nada do que ele fazia. Eles se sentaram e
conversaram com Derek Brighton por uns bons trinta
minutos, ou melhor, ele falou com Derek enquanto Charlie
sentou a seus pés e permitiu alimentá-la com alguns
aperitivos. Ela continuava olhando para ele como se ele
estivesse prestes a envenená-la. Era até um pouco divertido.
—Sim, a menos que tenha uma outra irmã que você não
me falou.
—Eu nunca diria que ela era uma sub. Se eu tivesse que
supor, apenas olhando para ela, eu diria que ela iria preferir
dominar alguém. — Chelsea Dennis era uma mulher
atraente. Ela era realmente muito linda, mas ela não sorria.
Havia uma tensão na maneira que ela se segurava que
deixava Ian saber que ela queria estar no controle.
Mas talvez isso não era o que ela precisava. Charlie teve
a mesma tensão em seus ossos todos os anos atrás até a
primeira semana que eles estavam juntos. Ele assistiu como
ela lutou para deixar ir, a confiar nele. Quando ela fez, deixou
totalmente ir dando-lhe tudo que ela tinha.
—Se ela quiser encontrar um Dom aqui, ela vai ter que
falar com ele sozinha ou eu vou atribuir um. Então, ela usa
como terapia? As endorfinas ajudam com a dor da perna? —
Ian perguntou, olhando para Chelsea.
—Quer apostar?
—Não. Eu perderia.
—Isso é horrível.
—Seu nome é Eli Nelson. Ele está puto comigo por mais
de uma razão. Eu lhe custei um negócio muito lucrativo
alguns meses atrás. E ele sabe muito bem que não vou parar
até que acabe com ele. — Não era uma mentira. Apenas não
era toda a verdade.
Ele faria isto porque quando ele não fez aquele único
incidente afetou o resto de sua vida. Ian sabia que ele tinha
que ficar malditamente feliz por ter esse favor ou o trabalho
do Derek estragaria tudo.
—Eu não acho que estou no clima para jogar esta noite.
A boa notícia é que eu fico livre para beber.
Alex sorriu.
Charlie engasgou.
—Jogar fogo?
—Assustada?
Idiota.
—Sim.
Pelo menos ele pensou que não a tocou. Não foi sua
intenção de colocá-la em subespaço (fora de seu corpo), mas
ele tinha certeza que ela ainda estava lá. Ele precisava tirá-la
da multidão e garantir que não a queimou de qualquer
maneira. Quando Charlie estava no subespaço, ela poderia
aguentar uma dor muito maior do que o normal. Pelo menos
ela costumava ser capaz de fazer.
Charlie estava com uma túnica que Eve deu a ela, seus
braços em volta de sua cintura, mas trouxe um sorriso
inocente no rosto. Deus, ela parecia tão inocente foi por vezes
difícil de lembrar toda a merda que ela fez.
—Vou levá-la para o vestiário para você, — Eve se
ofereceu.
Ele sabia que era apenas mais uma razão para deixar o
pau perder. Uma noite de orgasmos era uma das formas que
ele gostava de equilibrar a equação. As subs davam a ele o
que precisava e ele lhes dava o que elas precisavam.
Curiosamente, a maioria das vezes o sexo não era satisfatório
para ele e sim um mero processo biológico.
Sim, por isso, era muito mais fácil quando ela não
falava.
—Beije-me, Senhor.
Ela arrastou por seu peito e ele lutou para ficar parado.
Ele fechou os olhos, deixando-a trabalhar a sua magia. Isso
foi o que as outras subs não conseguiam fazer. Elas lhe
permitiram atendê-las, mas elas nunca tentaram dar nada de
volta. Não podia dizer que o sexo não era bom. Era como ele
preferia.
Ela não lutou com ele quando ele empurrou seus pés
para cima, dobrando as pernas na altura dos joelhos e
fazendo um lugar para si mesmo lá. Ela simplesmente lhe
permitiu move-la para onde ele queria.
Ela gemeu, um som que teria sido difícil para ele se não
pudesse martelar os pregos.
—Aí está.
—Mostre-me.
Ela estava tão perto e agora ela estava fria. Ele a deixou
espalhada para ele, mas o frio no ar era apenas uma outra
sensação tinha que sentir, aquela que iria embora no
momento em que ele a cobrisse novamente.
—Sim mestre.
—Você faria?
Ele iria foder com ela. Deus, quanto tempo ela esperou?
Ela poderia dizer-lhe que sim e ele iria levá-la sem nada
entre eles. Quando ela esteve sempre com ele pela primeira
vez, ela sabia que dormiria com ele, sabia que era seu
trabalho. Antes da Operação, ela levou um tiro o que a
impediu de engravidar por três meses. Ele acreditava nela.
Ele viu que ela apenas ficou ao seu lado o tempo todo. Se ela
ficasse grávida, ele não podia deixá-la para trás. Ele teria que
ficar com ela. Uma criança poderia uni-los, poderia tornar
impossível para ele realmente se separar.
—Sim mestre.
—Então, fique de quatro. — Ele indicou que ela deveria
ficar na cama.
—Ian?
Ele suspirou.
Ele ficou olhando-a quando ela foi para a porta. Ele não
se moveu para abri-la para ela. Tinha certeza de que ele não
iria impedir de bater na bunda dela quando ela deixasse a
sala.
—Charlie?
Ela saiu pela porta. Ele lhe deu sua resposta. Agora ela
tinha que encontrar sua própria.
Ian manteve suas mãos firmes no volante, os olhos na
estrada, mas não era isso o que estava vendo. Ele ficava
vendo aquelas lágrimas em seus olhos quando ela puxou o
roupão em torno dela, escondendo seu corpo. De alguma
forma, ele esperava que ela lhe desse o dedo e caminhasse
através do clube nua. Ele não esperava que ela fosse parecer
tão frágil. Charlie não era frágil. Ela não aceitava porcaria de
ninguém.
Exceto ele.
Ele poderia?
O que ele não diria a ela era que ele correria para o
banheiro como um menino assustado de cinco anos, porque o
seu primeiro instinto foi ficar na cama com ela a noite toda.
Ele a obrigou a fazê-lo estilo cachorrinho porque ele não
confiava em si mesmo para não a beijar. Porque no minuto
em que ele a deixou nua e sozinha, tudo o que ele queria
fazer era entrar nela e ficar lá por horas e horas até que ele
estivesse cansado e pudesse dormir com ela em seus braços.
Ele parou o carro na entrada da garagem. A casa de Alex
e Eva era boa. Grande. Parecia o lugar perfeito para retirar
um par de ratos do tapete e envelhecer. Ela também estava
coberta de árvores e merda, elas estavam muito perto da
casa. O que ele estava pensando?
Eve sorriu.
—Porra, Chelsea.
—Dê-me cobertura.
10
Britânico
com ela. Ela tem informações que precisamos. Prometo que
vou cuidar dela. Eu não vou deixá-la ter qualquer dano real.
11
Um gás de nervo organofosforado, desenvolvido na Alemanha durante a Segunda Guerra
Mundial.
Ele travou o queixo.
—Você vai me dar tudo que você tem. Quero dizer cada
unidade de disco rígido que você possui.
—O que?
—Sim.
—Você com certeza vai. Adam vai para o seu lugar para
obter os computadores hoje à noite.
A frustação se formou.
—Você fez com que eu não tenha para onde correr, Ian.
Não tenho lugar para voltar se Adam tomou esses discos
rígidos e você lhes dará o meu dinheiro.
—Eu não posso. — Ele estava sobre ela, seu corpo duro
e pronto. —Eu não posso deixar você ir. Você me fez uma
pergunta. Eu não respondi.
—Eu não sei se nós poderíamos ter tido essa vida, Ian.
Acho que cometi um erro ao voltar para você. Eu te amo. Eu
gostaria de ter feito as melhores escolhas, mas no final eles
sempre vêm atrás de mim.
—Ian, eu prometo.
Charlie choramingou.
Chelsea bufou.
—Besteira. Eu poderia ter nos tirado disso. Charlotte,
você não pode acreditar nesse imbecil. Ele é um deles.
Simon corou.
Ela virou o rosto para cima. Deus, ele amava como ela
era linda sem um pingo de maquiagem. —Você está certo.
Pelo menos metade das pessoas que procuram por mim vai
desaparecer se nós desistirmos do negócio, mas Ian, você tem
que saber que meu tio não vai parar. Eu não posso me
esconder aqui para sempre.
Ele não tinha a mínima ideia do que ele faria com ela se
pudesse ficar. Ainda havia muito entre eles, tanto que ele
ainda não podia confiar nela. Mesmo assim, ele não queria
mais lutar. Ele a abraçou.
Deus, ela não podia imaginar o que isso fazia com ele.
Li sorriu.
Zhukov riu.
—A sua saúde.
Besteira.
—Ele era como pai para mim. Mas quando seu irmão
assumiu, ele tinha seu próprio favorito.
—Ian, — Li começou.
Porra. Ele não queria estar aqui. Ele não queria pensar
sobre isso. Ele não podia falar com ela agora.
Ele deu um passo para trás. Ele não podia tocá-la agora.
Sua cabeça estava confusa. Tudo o que ele via era sua esposa
envolta em torno de Eli Nelson. Será que ela deitou na cama
com o filho da puta, planejando como derrubar ele? Será que
ela derramou toda a sua doçura ao homem e, em seguida, se
atirou na cama de Ian?
—E Nelson?
Então é por isso que ele estava sendo gentil com ela.
Charlie assentiu enquanto sua irmã entrou e Liam saiu.
Deus, a última coisa que ela precisava era um ‘eu avisei’ de
sua irmã. Ela olhou para o café, tentando não pensar sobre a
maneira como Ian olhou para ela.
—E Eli Nelson.
Chelsea suspirou.
E Simon ficou.
—E quais seriam?
12
Aeroporto Internacional de Dallas/Fort Worth
—A Agência levou Zhukov?
Eve sorriu.
—Hey, às vezes uma garota precisa saber que ela ainda
tem isso. E ele não era nem atraente.
13
Que seria tipo dar cobertura de perto, proteger de perto.
Knight entrou seguido por seu parceiro. Havia uma
expressão de desagrado no rosto do agente.
Knight assentiu.
14
Aqui ele fala dude a tradução seria cara, mas para dar mais ênfase coloquei mané.
sabia qual caminho seguir. Ele poderia seguir a rota que o
levou para a estrada da lógica, ou ele poderia ... encontrar
uma outra maneira.
Grace engasgou.
15
Pauline Esther Phillips (1918 - 2013), conhecida como Abigail Van Buren, foi uma colunista e apresentadora de
rádio norte-americana.
precisa olhar para o lixo do meu irmão mais velho, embora eu
saiba que ele ocupou a maior parte da tela.
Ian não podia evitar, ele deixou cair a cabeça para trás e
riu. Foi perfeito. Foi além de qualquer punição que ele
poderia ter pensado.
16
Ou perceber que isso não importava. Que ela poderia
dormir com mil homens e, porra, ele ainda iria querê-la.
Sean suspirou.
Adam assentiu.
17
Câmara de Âmbar é uma decoração de painéis em âmbar e espelhos folheados a ouro pertencente ao Palácio de
Catarina em Tsarskoye Selo, próximo a São Petersburgo. Devido a sua beleza singular, costuma ser chamada de "A
Oitava Maravilha do Mundo.
18
Toque aqui
A testa de Adam franziu.
Jake gemeu.
Não, tinha algo que ele queria muito mais. Ele só não
tinha certeza se ele deveria ter.
—Então, estamos todos bem? — Alex perguntou,
levantando-se. —Porque eu tenho uma mala para fazer. E
uma câmera para comprar. Estou indo às compras.
—O que aconteceu?
19
Goa é um estado da Índia. Situa-se entre Maharashtra a norte e Karnataka a leste e sul, na costa do Mar da Arábia,
a cerca de 400 km a sul de Bombaim
Marinha porque seu pai não podia pagar a faculdade e ambos
foram para o treinamento BUD/S20 este ano. Nelson pensou
seriamente em tentar recrutar esses dois. Seria muito
divertido ter um par de Taggarts do seu lado.
20
BUD/S: semana infernal ... Durante este período, os recrutas enfrentam evoluções de treinamento contínuas.
homem estava vestido com um smoking de caudas e curvou-
se para o mestre do barco.
—Alo?
Pobre irlandês. Ele foi feliz por alguns meses. Oh, bem,
sua dor não iria durar muito. Ele estaria morto ao lado de
sua pequena noiva. E todos os outros.
Phoebe se inclinou.
—Não. Eu o amava.
Ele virou-se.
—Se você tentar dormir com ele, então você não precisa
ter medo de Ian. Você deve ter medo de mim.
—Uhm, eu não acho que você deveria sair. Ian foi muito
específico sobre isso, — Phoebe disse enquanto ela
caminhava de volta para o escritório, empurrando os óculos
no nariz.
Charlie ignorou, indo para o corredor. Ela olhou para a
sua esquerda e Grace estava trancando as portas da frente
enquanto Liam estava indo para o elevador. Eles estavam
bloqueando tudo. Sua frequência cardíaca aumentou,
batendo forte em seu peito.
Ian estava tão frio quando ficava sobre ela. Todo o calor
que houve entre eles se foi, se apagou completamente e ela
podia sentir a grande distância que a separava dele.
Ian disse alguma coisa, mas ela não ouviu mais nada.
Tudo o que ela conseguia ver era a linda e doce Avery. Ela
passou por tanta coisa e não merecia morrer.
—Charlotte!
—Ele não vai. Seu caminho está traçado. Ele sabe muito
bem que eu vou atrás dele. E não vou parar até que ele esteja
morto. Estamos todos nesse caminho agora.
—Você pode sair. Por favor, Ian. Por favor, me deixe ir.
—Me perdoe.
—Mentir?
—Tudo bem, Ian. Vou fazer o que quer que você precise
que eu faça. Quero ficar com você, mas se você não pode
confiar em mim, então vou para onde você quer que eu vá e
vou ficar lá. Eu prometo. Vou lhe dar o resto do dinheiro e
não vou deixar a Chelsea tocar em um computador. Eu vou
esperar, Ian. Eu vou esperar até você fazer o que você precisa
fazer. Quando estiver pronto, se você ainda me quiser, eu vou
estar lá.
Suas mãos encontraram os cabelos dela, puxando-a
para trás, forçando-a a olhar em seus olhos. Aquele pequeno
puxão iluminou sua pele.
Ele estava tão perto que era difícil até mesmo processar
as palavras que ele dizia. Sua cabeça estava girando. Ela foi
de completo desespero para puro desejo.
—Mostre-me.
Mas ela era sua. Somente sua. Se ele decidisse ficar com
ela, ele não ia ter que dividir ela com ninguém. Seria sua
submissa, sua esposa. Ele queria um pedaço dela que
ninguém nunca teve antes.
Porra. Ele não podia fazer o que ele queria fazer. Porra,
ele era muito grande. Ele iria machucá-la. Ele nunca pensou
que lamentaria o seu grande pau, mas o dia chegou. Um
aperto formando em seu peito.
—Vista-se, Charlotte. Eu tenho que pegar algumas
roupas para você antes de nós saírmos daqui.
—Sim. Não todos os dias, mas pelo menos uma vez por
semana. Normalmente mais. Você me disse para fazer. Eu
encontrei conforto em seguir suas instruções. Eu sei que o
mundo baunilha poderia pensar que era perverso, mas eu
fingi que era você.
A vida foi muito mais fácil antes dela voltar, mas ele
sabia que não queria fácil.
Como ela deveria. Ele deu para ela, forçando a mão para
não buscar o cabelo dela. Quando ele estava em um quarto
com ela, era difícil não a tocar e quando não estava em um
quarto com ela, era difícil não procurar o quarto que ela
estava e ir para lá também.
Será que ela fez isso sozinha? Será que ela fazia tudo
isso pensando nele, planejando voltar para casa com ele?
Essa mulher tinha realmente sofrido por ele da mesma
maneira que ele sofreu por ela?
Ela não disse mais nada, mas ele ouviu tudo o que ela
não disse. Ela dormiu com ele, porque foi como dormir com
ele enterrado profundamente dentro dela. Porque nesses
momentos, ela poderia fechar os olhos e fingir que ele ainda
estava com ela.
—E agora?
E ela adorava o jeito que ele fazia isso. Mas ela não o
entendia ou entendia ela mesmo de verdade.
—Desculpa amor.
Porque ela nunca fez sexo anal antes. E ela não sabia
quão criativo ele poderia ser quando queria algo da maneira
que queria isso.
Ele segurou seu peso sobre ela com uma mão e com a
outra ele beliscou seu mamilo enquanto ele continuava a
empurrar dentro.
—Sim você pode. Você vai levar o seu Mestre. Você vai
me receber dentro. Diga, Charlie. Fale para eu te dar o meu
pau. Fale que você quer isso.
Não. Ela não fodeu o plugue. Ela achava que isso era
tudo o que havia. Ela não entendia absolutamente nada. Uma
pequena virgem doce e ele ia mostrar a ela quão obsceno,
sem vergonha e glorioso o sexo anal poderia ser.
Ele soltou uma risada. Ela era a única que podia fazer
isso com ele, que poderia levá-lo de uma furiosa paixão a
uma gargalhada em um segundo.
—E o escritório?
Charlie assentiu.
Ian assentiu.
Knight assentiu.
—Espere mais um ou dois minutos. Temos mais um
passageiro. —Simon olhou pela janela à sua direita. —Aí vem
ele agora.
Ian se levantou.
Sean veio por seu irmão. Ela o amou por isso. O fato de
que Ian teria o backup em que ele confiasse cem por cento a
esquentou por dentro.
Ian olhou para o homem que ele criou. Havia seis anos
entre eles. Não aparecia muito agora, mas quando seu pai
saiu e Sean só tinha dez era um abismo. Sua mãe estava
deprimida e pouco funcional. Ele teve que crescer aos
dezesseis anos. Teve que assumir o controle. Lembrou da
primeira noite, quando ele ficou sentado esperando e
torcendo para o seu pai chegar em casa. Então ele levantou
na manhã seguinte e implorou a sua mãe para ela sair da
cama e ir trabalhar, ela ficou na cama por um mês. Ele
conseguiu um emprego depois da escola até meia-noite no
supermercado local. Foi o fim da sua infância.
—Eu não contei isso para ela. — Ele não queria essa
vida para ela. Ele estava deixando-a acreditar que a salvou da
tortura quando na verdade, ele pode estar impedindo-a de ter
um trabalho que iria adorar.
Outra risada.
—Quem?
Paciência.
—Charlie?
—Sim.
—Vou passar.
—Ian.
—Não importa.
—Importa.
—Qualquer coisa.
—Prometa-me.
Sua boca estava sobre a dela. Tão perto. Ele estava tão
perto.
—Promete.
—Eu prometo.
Ele queria ser a única coisa para ela e era egoísta. Pode
não ser certo, mas ela poderia dar isso a ele. E Charlie sabia
o que estava no coração de tudo. Confiança. Se ficasse, ela
confiaria o seu coração a ele, para protegê-los, colocá-la em
primeiro lugar, nunca a deixar. Deus, ele estava praticamente
implorando-lhe para que não o deixasse.
—Nunca, mestre.
—Sim mestre.
—Sempre, Ian.
—Deixe-me provar.
Ele puxou de novo, mais forte desta vez e ela não podia
deixar o grito que saiu de sua garganta.
—Eu sei que você pode. Você pode tomar tudo o que eu
lhe der. Você pode lidar com tudo isso.
—O destino, Charlie.
Ele pressionou no buraco. Sem perder tempo, apenas
uma longa pressão de seu corpo no dela. Seu Mestre estava
tomando o que era seu, dando-lhe a promessa que ela sempre
desejou.
Seu pênis ainda estava dentro dela e ele não fez nenhum
movimento para rolar para fora. Ele a beijou novamente, mas
este era um preguiçoso, sedutor e saciado beijo.
—Você me perdoa?
Sim, essa era a sua vida agora. Foi por isso que os
homens da agência não trouxeram seus irmãos para o
campo. Então, eles não têm que ter conversas de
relacionamento no meio de uma operação.
—Veja, se não sair agora, a festa de seu pobre rei vai ser
repleta de idiotas intrometidos. Será que ele realmente quer
isso? Estamos no meio dos caras bons aqui. — Ele acenou
para Sean, que empurrou o SIG de volta no bolso e deixou o
cara ir. —Veja, isso foi apenas para chamar sua atenção.
Deixe seu chefe saber que nós vamos entregar nossas armas
quando chegarmos ao barco. Nós apenas queremos falar. Ele
está em perigo por várias frentes. Se ele fala conosco, pode
ser uma conversa tranquila. Se ele espera por eles, bem, o
governo se envolve e pode ser uma tempestade de merda.
—Ian, você acha que ele está assistindo? — Ela teve que
levantar a voz para combater os sons da lancha quando
atingiu as ondas, trazendo-os cada vez mais perto do iate.
Era tão fácil dizer agora. Ele a amava com tudo o que
tinha.
—Bem-vindo, Sr ...?
Ele fez. Adam era uma dor no rabo dele, mas ele fazia o
trabalho.
Sean assentiu.
—Eu acho que você não está dando aos homens crédito
suficiente ou talvez a sua visão da riqueza está inclinada. As
centenas de milhões que seu óleo traz é certamente o
suficiente para começar um par de guerras.
O rei suspirou.
—Realmente, Ian?
—Homem puta.
—Eu não posso falar sobre isso. — Mas Ian podia ver
que ele estava oscilando.
Ela podia sentir quão tenso Ian estava. Ele virou-se para
o rei quando ele falou.
—Eu não me importo sobre salvar o mundo de merda
agora ou dando-lhe um presente. Eu estou preocupado em
conseguir minha esposa fora deste túmulo flutuante.
O rei concordou.
—Calma aí.
Será que ela o perdoaria por ficar no barco? Será que ela
veria que ele tinha que cuidar disto ou Nelson nunca pararia?
Ela suspirou.
Ele teve sua chance, com outro pirata que parecia estar
procurando pelo rei. Ele estava vindo da direção oposta, mas
havia parado, olhando para outra sala. Ian cortou sua
garganta com facilidade e jogou o corpo no que parecia ser
um quarto secundário. Três para baixo.
—Quantos?
Ian assentiu.
—Estou aqui.
Ele não devia ter vindo. Ele devia ter achado um jeito de
sair do barco. Ela não valia a vida, não depois de tudo o que
fez.
—Dei-me o laptop.
—Tag!
E então ele viu algo que fez seu coração parar. Um corpo
boiando na água, de bruços, seu cabelo em volta dela como
uma auréola.
Engole essa, Taggart. Ela está viva. Ela está viva porque
não pode estar morta.
E uma vez que sua coxa ainda doía por causa da bala
que ele levou, queria evitar isso se pudesse. Queria que suas
presas fossem gentis e contidas.
Londres, Inglaterra
A raiva o encheu.
By Lexi Blake
Bem-Vindo 2014!
Um agente quebrado
Um inimigo revelado