lugares e acontecimentos descritos são produtos da imaginação da autora. Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos reais é mera coincidência. Esta obra segue as regras da Nova Ortografia da Língua Portuguesa. Todos os direitos reservados.
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qualquer parte dessa obra, através de quaisquer meios (tangível ou intangível) sem o consentimento escrito da autora. A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na lei nº. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal.2018. SINOPSE De um olhar, surgiu o mais lindo e profundo amor. E na noite de Natal em meio a uma promessa dois corações se unem em um só. Ali estava começando uma nossa história de amor, com uma entrega intensa e abrasadora de um casal totalmente de mundos opostos, onde no futuro enfrentariam tudo e todos para que pudessem ficar juntos. SUMÁRIO CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 2 CAPÍTULO 3 CAPÍTULO 4 CAPÍTULO 5 CAPÍTULO 6 CAPÍTULO 7 NOTA DE AGRADECIMENTO CAPÍTULO 1 Nicolas Barker Nunca vou esquecer o dia em que te vi. Foi muito especial, jamais esquecerei.
O que esperam de mim desde que nasci? E qual foi o
motivo de eu ter nascido já que a minha mãe nunca nem sequer se importou com a minha existência? Essas são duas perguntas que por muitos anos eu mesmo me fiz, perguntas que ecoavam pela minha cabeça conforme eu passava pela infância e depois quando entrei na adolescência, e quase chegando na vida adulta eu finalmente obtive as minhas respostas. Eu era o herdeiro de um vasto negócio no ramo de joias preciosas. Então eis as minhas respostas: O que esperam de mim desde que nasci? Que eu fosse muito melhor do que o meu pai para assumir o lugar dele um dia nas empresas. E qual foi o motivo de eu ter nascido já que a minha mãe nunca se importou nem comigo e nem com a minha irmã? Ela precisava gerar os herdeiros do meu pai ou não valeria de nada o esforço dela em manter um casamento de aparências. Esse foi e é exemplo de família que eu tive enquanto crescia, uma mãe que não se importava com os filhos, e um pai que só pensava em trabalho, pelo menos uma coisa boa por nós eles fizeram, contrataram uma senhora de bem para ser nossa babá, que mesmo nós não sendo do seu sangue nos criou como filhos, ensinando os valores morais, sociais, e nos deu o amor de mãe que tanto precisávamos. E assim eu cresci com a minha irmã. E hoje estamos em casa para as festas de fim de ano, já que há algum tempo que não moramos mais com os nossos pais na grandiosa mansão Barker, que é sinônimo de orgulho para a minha mãe. A casa tem quase todas as comodidades que se pode imaginar, incluindo um quarto principal de 464 m2, outros 19 quartos, 30 banheiros, um teatro ao estilo Imax, quatro piscinas, uma garagem para 30 carros e uma área externa gigante, isso sem falar na cozinha, e outros ambientes que a casa também possui, um verdadeiro exagero para que a minha mãe possa se gabar para as amigas. Tudo fachada, decadente e sem vida, é muita "podridão" jogada embaixo do tapete. — A quanto tempo está aqui? — Minha irmã entra no meu quarto se jogando na cama. — Se eu falar que estou aqui a menos de uma hora e já quero sair correndo você acredita? — Ela sorrir e se senta cruzando as penas. — Eu acabei de chegar e já quero fugir, imagina você que já está a uma hora. — Agora sou eu quem sorrio do que ela fala. — Vai passar a virada do ano novo onde? — Te garanto que não será aqui. Passar o Natal já é mais do que o suficiente, e só venho para poder ver a Abi. — Ela se joga para trás novamente na cama. Abi é a mulher que nos criou, a nossa babá que é mais como uma mãe, e esse vai ser o último ano que, ela ficará nessa casa, vou levá-la para morar comigo. — Vou levá-la comigo, aqui não é lugar para ela, já está de idade e precisa de paz e de cuidados. — Comigo Abi terá todo o conforto que merece, aqui ela só passa raiva tendo que aguentar os caprichos desmedido da minha mãe. — Eu deveria já ter feito isso a muito tempo, Abi não tem pecados para pagar tendo que aguentar os abusos da mamãe. — Balanço a cabeça concordando. — E você, como está irmã? Eu estava pensando em levar você para morar comigo também. — Ela se senta novamente e agora me encarando. — Nem começa Nicolas, estou perfeitamente bem no meu apartamento. — Celine Barker! — Não Nicolas. — Celine! — Ela bufa batendo as mãos no colchão. — Seja lá o que ficou sabendo é mentira, eu não fiz nada, eu não faço nada, sou uma santa. — Acabo sorrindo. — Uma santa? Tem certeza disso? — Do que ficou sabendo? — Ela se dá por vencida. — Que você anda aproveitando demais a vida, e isso é ruim Celine, e a sua imagem em todas as notícias me provam isso. — É ruim para a minha imagem? Ou para sua imagem, ou para imagem da empresa? — Ela cruza os braços me encarando. — Eu me importo com a sua imagem, com você, a empresa é prejudicada sim, mas isso por enquanto é problema do nosso pai, eu quero saber apenas de você minha irmã. — Por que não se preocupa com a sua vida? — Porque eu tenho a sua para me preocupar. — Deveria arrumar uma namorada, assim você se ocupa e sai do meu pé. E eu não quero nem saber se você anda colocando seguranças para me seguir, eu te odiaria. — Você me ama, porque sabe que eu me preocupo com você. — Sem seguranças Nicolas. — Com seguranças Celine, você é importante demais para correr riscos desnecessários. — Importante para quem Nicolas? Poque o papai e a mamãe só se preocupam com a imagem de família perfeita, e nada além mais do que isso. — Para mim Celine, você é importante para mim, e chega dessa conversa, se controle e se mantenha na linha ou vai morar comigo e ponto final, assim Abi vai poder cuidar de você novamente. — Ela faz uma cara feia, mostra a língua, faz uma guerra a marrenta. — Eu não sou mais uma criança. — Então não aja como uma. Agora vamos descer, o almoço já deve estar servido, vamos poupar o trabalho de algum dos empregados de subir até aqui para nos chamar. — Ela se levanta da cama e para na minha frente me encarando. — Você é meu irmão, eu te amo tanto que chego a te odiar. — E isso existe? — Passou a existir agora, não notou. Agora vamos, mais tarde tenho que sair com a Aline para fazer compras de fim de ano, ela também é louca para sair de casa mais o senhor Jones não permitirá nunca. — Ela é aquela sua amiga que está noiva desde que nasceu? — Não é um noivado, é apenas um compromisso entre as famílias Jones e Parker. — Isso me impressiona. — Família Parker? Ela é comprometida com Ethan Parker? — Sim, você o conhece? — Ah e como conheço, sei bem quem ele é, a fama da família e o poder que tem e o que é capaz de fazer, com quem ousa atravessar seu caminho, é bom manter distância de homens como ele. — Conheço, mas vamos almoçar. — Saímos do quarto juntos e fomos até a área externa onde o almoço será servido. — Olha eles aí, já estava mandando alguém ir atrás de vocês dois. — Mamãe fala quando nos sentamos à mesa. — E por que a senhora mesmo não foi atrás mamãe? — Celine a questiona, essas duas gostam de se provocar. — Porque eu tenho a quem mandar para fazer isso. — A mesma resposta de sempre. — Posso servir o almoço senhora? — Uma voz meiga ecoa pelo ambiente e eu olho na direção da voz que parece ser de um anjo. — Cadê a sua mãe? Você é a ajudante dela na cozinha, foi para isso que aceitei te contratar e não para servir a mesa. Pelo menos sabe fazer isso? — Vejo a linda garota engolir em seco. — Sei sim senhora, a minha mãe mesma quem me ensinou. — Mamãe sorri. — Pelo jeito irá assumir o lugar dela nessa casa, vamos ver se sabe servir mesmo ou não, agora vá. — Mamãe a dispensa com um abanar de mãos e a menina saí de cabeça baixa. — Quem é ela mãe? Nunca a tinha visto por aqui? — Mamãe me olha. — É a filha da responsável pela cozinha, contratei-a para ajudar a mãe dela e também ajudar na limpeza e organização da casa. — Ela é filha da senhora Martina? — Eu sabia que a senhora Martina tinha uma filha, mas não sabia que a menina era tão linda feito um anjo. — Sim Nicolas, ela é filha da empregada, tenha em mente, filha da empregada. — Minha irmã bufa ao meu lado, não gostando da maneira como mamãe fala e eu resolvo me calar para não entrar em uma discussão, mas que essa menina é bem interessante, ah isso ela é. CAPÍTULO 2 Flora Molina O amor não começa na palavra, o amor começa no olhar. Palavras são passageiras, olhares duram a vida inteira.
Meu Deus essa mulher é terrível, um demônio em corpo
humano, não sei como a minha mãe aguentou trabalhar nessa casa por tantos anos, ninguém no mundo merece ter uma patroa arrogante e insuportável como a senhora Barker, é um castigo muito grande, que a minha pobre mãe não merece. — Flora filha, ande logo com isso, a senhora Barker não admite atrasos no almoço, e não sei como ela não veio aqui ainda reclamar de você estar servindo a família hoje. — Mamãe fala preocupada. — Ela quis reclamar, mas acho que desistiu na hora, os filhos dela estão a mesa. — Nicolas e Celine são uns amores, já faz um tempinho que eles não moram mais na mansão, estão aqui apenas para a ceia de Natal. — Isso é estranho, filhos que não gostam de ficar na casa dos pais, estes, fogem dessa mansão igual ao diabo que foge da cruz — Eles dois só tem pais no nome, quem os criou mesmo foi a Abi, a senhora Barker nunca se interessou muito pelas crianças, e o pai deles muito menos, agora chega de conversa fiada e cuidado com isso. — Faço o que mamãe manda e volto para a área externa da casa para terminar de servir a família que parece já estar toda reunida, tendo em vista que o senhor Barker acaba de chegar. — Olha só, ela parece sabe sim, o que está fazendo, sua mãe lhe ensinou bem menina. — A senhora Barker comenta assim que termino de servi-la, faltando agora servir apenas o filho dela que me olha de uma maneira estranha, chegam a me arrepiar esses olhos. — Obrigada senhora. — Isso não é um elogio, apenas uma constatação de que sabe fazer o seu trabalho direito. — Eu engulo mais essa e não falo nada, ela é a patroa e, eu e minha mãe precisamos do trabalho, estou concorrendo a uma bolsa de estudos, integral para cursar Direito, e precisarei de dinheiro para custear os gastos com a faculdade e os períodos subsequentes, então todo dinheiro que conseguir guardar serão bem-vindos, e eu tenho fé de que hei de conseguir a bolsa de estudos. — Com licença senhor. — Falo para o homem que é filho dela, preciso servi-lo mais ele está com os braços sobre a mesa. — Pode deixar que eu mesmo faço isso. — Ele fala com sua voz rouca e então olho para ele. Seu olhar é intenso, é penetrante e por algum motivo não consigo desviar o olhar que ele também mantém, é como se me prendesse em seu olhar azul tempestuoso. — Ela é paga para fazer isso Nicolas, não... — Deixe ele fazer o que quer Elizabeth, Nicolas já é um homem feito e toma suas próprias decisões sozinhos, se ele quer se servir deixe-o se servir. — O senhor Barker fala e eu me afasto da mesa mantendo a minha cabeça baixa. — Se retire menina. Volte para a cozinha e depois não se esqueça de limpar os quartos. — Sim senhora, com licença. — Saio dali o mais rápido que posso, voltando para cozinha, quero ficar o mais longe possível daquele olhar que não sai da minha mente. — Já serviu à todos, filha? – Mamãe pergunta assim que me vê. — Servi, menos o senhor Nicolas. — Mamãe sorri. — O que tem de engraçado nisso? — Nicolas sempre quer se servir, ele faz isso para irritar a mãe dele, as vezes Celine também faz a mesma coisa. — Mesmo sem querer acabo sorrindo, e mamãe percebe. — Flora minha filha, você é inteligente, e muito bonita, com certeza consegue chamar a atenção de muitos homens, mais por favor, fique longe de Nicolas Barker, ele não é homem nem mesmo para os seus sonhos entendeu bem? Somos apenas empregadas dessa família rica, e para eles nunca iremos passar disso. — Por que está falando isso mãe? Eu nem mesmo olhei para esse tal de Nicolas, e não chamo atenção assim de homem nenhum, sei muito bem qual é o meu lugar, mais um dia eu vou tirar a senhora daqui. — É claro que vai querida, tenho fé que você vai conseguir a bolsa de estudos e vai se tornar uma excelente advogada. — Mamãe vem até mim e nos abraçamos. — Eu vou conseguir mamãe a senhora vai ver, mais enquanto isso não acontece eu vou limpar os quartos. — Ela sorri e passa as mãos pelo meu rosto acariciando. — Você é tão linda minha filha, e nem mesmo se dá conta disso, sua avó uma vez me falou que carregar uma beleza assim pode ser uma maldição, mas com você será diferente, te criei para ser diferente, não vai acontecer com você o que aconteceu comigo. — Mamãe sempre me fala isso. Ela foi enganada a muitos anos atrás e o fruto dessa enganação resultou em mim, mas ela nunca me disse quem é o meu pai, e eu também não pergunto, como ela mesmo fala, o desgraçado não merece ter uma filha como eu, então eu nunca insisti, ou mesmo me interessei no assunto, por mais que tenha um pouquinho de curiosidade. — Eu vou limpar os quartos, essa sua conversa está ficando pesada demais. — Dou um beijo na bochecha dela e vou para a dispensa pegar os materiais de limpeza que preciso, até o ano novo talvez eu consiga limpar todos os quartos que têm nessa mansão tediosa. CAPÍTULO 3 Flora Molina A melhor sensação é quando você olha para aquela pessoa, e ela já está olhando para você.
Meu Jesus, eu tenho que procurar pela minha coluna, ela
deve ter ficado em algum dos quartos nos quais já limpei, graças a Deus esse é o último de hoje e nem mesmo sei a quem pertence, eu só fui seguindo a ordem, nunca lavei tantos banheiros como lavei hoje, até perdi a conta. Essa é a primeira vez que venho para esta casa trabalhar com a minha mãe, ela sempre me deixou em casa estudando para que eu pudesse obter as melhores notas na escola e assim conseguir ao menos a possibilidade de concorrer a uma bolsa de estudos na faculdade e agora que finalmente consegui essa oportunidade eu vim ajudar ela, porque nas festas de final de ano o trabalho aumenta. O que eu não esperava era que cada quarto fosse enorme e os banheiros parecessem serem maiores ainda, a minha casa parece caber dentro de um desses quartos e não é exagero. Eu limpo tudo com muito medo de quebrar alguma coisa, teria que trabalhar um ano só para pagar. — Ai que droga! Esse banheiro com toda certeza deve ser de um homem. — Falo ajoelhada ao vaso sanitário limpando tudo, até que não está terrivelmente sujo como imaginei. — Porque fala isso. — Eu levo um susto com a voz que ecoa dentro do banheiro e quando me levanto de uma vez minha mão bate na bancada da pia e derrubo um vaso que estava em cima. — Meu Deus estou ferrada. — Eu nem mesmo olho para o homem e tento juntar os cacos no chão. — Deixe isso aí, vai se cortar. — Droga eu serei demitida. – Tudo o que eu consigo pensar é na bronca que vou levar. — Já disse para deixar isso. — Merda, eu preciso desse emprego. A senhora Barker vai me demitir. — Continuo juntando todos os caquinhos. — Já falei para que, deixe isso aí, não ouviu, não? — Cala a boca que você não sabe de nada, vai me fazer ser demitida. — Escuto uma risada e me dou conta de uma coisa, e então resolvo olhar para cima, aí que merda, agora mesmo que vou ser demitida. — Me perdoe senhor Barker, me desculpe eu não quis ser desrespeitosa eu só fiquei nervosa eu... — Você fala demais quando está nervosa, e não me chame de senhor, me chame de Nicolas. Senhor Barker é o meu pai. — Ele termina de adentrar no banheiro e me segura pelo braço me levantando. — Preciso terminar de limpar e ainda tenho que informar a senhora Barker que eu... — Você não quebrou nada, eu quebrei e está apenas limpando a minha bagunça. — Ele fala se virando e tirando, abrindo o nó do roupão que o cobria ficando apenas de sunga bem na minha frente, com certeza eu estou vermelha agora, mais é de vergonha, tanto que viro o rosto para o lado. — O que foi? Nunca viu um homem de sunga? — Eu respiro fundo e o encaro. — O senhor pode se retirar por um minuto, por favor? E só o tempo de eu terminar de limpar o banheiro e juntar os cacos do vaso no chão, e não precisa assumir a culpa no meu lugar eu... — Que culpa, eu estou assumindo? Já falei que foi eu quem quebrou o vaso, e o meu banheiro não está tão sujo assim como estava fazendo parecer. — Então esse é o quarto dele, não prestei atenção em absolutamente nada, tudo o que eu queria era terminar o meu serviço logo. — Me desculpe senhor... — Nicolas. — Me desculpe então Nicolas eu estava apenas pensando alto. — Não faça mais isso. Não pense alto, poderia ser a minha mãe em meu lugar aqui. — Eu entendi bem o que ele quiz falar. — Mais uma vez me desculpe. — Não peça desculpas, agora termine de limpar tudo, eu vou tomar banho no quarto da minha irmã, e lembre-se, nada de pensar alto demais. — Ele pisca um olho e sai do banheiro me deixando completamente sem ação. Que homem. CAPÍTULO 4 Nicolas Barker Quando te vi me perdi em teus encantos e me apaixonei profundamente.
Passei um dia agradável com a minha irmã na piscina,
como há muito tempo não ficava, e o melhor, longe dos meus pais que logo após o almoço cada um foi para um lado, a minha mãe foi fazer suas compras de Natal, já o meu pai com certeza foi encontrar com uma de suas várias amantes. A minha mãe não se importava contanto que ninguém soubesse, e o meu pai não era louco de se expor a tal ponto. Ele sabia o que aconteceria com o nome da família e principalmente com o nome da empresa, e este não poderia ser manchado desse jeito e de forma alguma, então suas amantes eram muito bem escondidas. Mas o que eu não esperava, depois de uma tarde na piscina era encontrar com aquele anjo limpando o meu banheiro, e ainda reclamando de uma sujeira que eu não fazia, pelo menos eu achava que não. Há muito tempo que uma mulher não chamava a minha atenção, a faculdade e o trabalho na empresa ocupava todo o meu tempo, e eu também ainda me interessava pelo designer de joias, mais a minha formação principal estava no ramo da administração, afinal tudo aquilo iria ser meu um dia, e é era para isso que o meu pai estava me treinando, mal sabe ele que no dia em que eu assumir os negócios da família vou fazer tudo diferente do que ele faz, mais isso é história para uma outra hora, ainda preciso estudar e provar muita coisa ao meu pai antes que ele me passe o controle total da empresa. — Vou usar o seu banheiro. — Entro no quarto na minha irmã falando com ela. — O que aconteceu com o seu!? — Ela pergunta surpresa me encarando. — Está sendo limpo por um anjo. — Ela sorrir. — Encontrou com a Flora, até aposto. — Então é esse o nome dela. — Não soube que a senhora Martina tinha uma filha tão linda e devo admitir que estou bem... — Nem comece Nicolas, não faça isso pelo amor de Deus, a mamãe te mata e transforma a vida da coitada em um inferno, ela precisa do trabalho e a mãe dela também, controle o seu pau bem dentro das calças, ela ficará aqui por pouco tempo. — Não sei por que mais não gostei dessa parte da informação. — Pouco tempo? — Pergunto para que ela continue a falar. — Nicolas! — Ela fala chamando a minha atenção. — O que foi? — Porra Nicolas, você não vai desistir, não é mesmo? — Olhar não arrancam pedaços Celine. — Então não permita que a mamãe perceba você olhando. E sim, a Flora vai ficar aqui por pouco tempo, ela vai para a faculdade. — Faculdade de que? — Minha irmã torce a cara para o meu lado. — Quer a ficha completa dela agora, é? — Facilitaria o trabalho de perguntar. — Direito, ela está concorrendo a uma bolsa de estudos integral em uma das melhores faculdades da cidade. Ela não vai ser a filha da empregada para sempre. — Tenho quase certeza de que a última parte da frase tem um duplo sentindo, mas não vou entrar nisso agora. — Vou tomar banho, preciso acalmar o meu corpo. — Fala sério Nicolas, isso é nojento. — Ela joga um travesseiro em mim que bate na porta do banheiro. — Isso é culpa da sua amiguinha Flora. — Ela revira os olhos. — Ela não tem culpa de você ser um pervertido, seu tarado. — Ela é gostosa! — E você é um tarado, dá pior espécie. — Ela é gostosa e tem cara de anjo. Imagine só, tudo o que eu penso em fazer com ela. — Vai tomar banho vai Nicolas, já está falando besteiras demais e os meus ouvidos não estão acostumados a isso. Deus, e eu vou ter que ficar mais dois dias com você, nem me imagino mais morando embaixo do mesmo teto que o futuro senhor Barker. Espero que faça as coisas diferentes. — Sabe que farei. — Entro no banheiro e tranco a porta, e já embaixo do chuveiro Flora me vem a mente. Como é que pode uma mulher que eu nem conheço, que vi apenas duas vezes entrar na minha cabeça desse jeito. Isso é perigoso demais e ainda vou ter que suportar mais dois dias até a noite de Natal. CAPÍTULO 5 Nicolas Barker O mais engraçado foi não ter precisado de um beijo para gostar tanto de você.
Porra eu não sou de ferro, não estou aguentando mais ficar
na casa dos meus pais, tenho que olhar para a Flora a todo momento, esses foram os dois dias mais longos da minha vida, e o pior é que a menina me evita a todo custo, ela foge de mim como o diabo foge da cruz, é como se sentisse medo da minha presença, mais já percebi que ela também sente alguma coisa, é uma atração do caralho, que eu não sei como explicar, ela simplesmente está lá mexendo com a porra da minha cabeça, aliás as duas cabeças para ser sincero. Eu já não sabia mais o que fazer com aquela tentação dentro da minha casa. Eu já não sabia mais o que fazer para não fode-la. Porque sim, essa é a vontade que eu tenho todas as vezes que eu olho para aquela maldita boquinha perfeita e aquela cara de anjo que ela tem, para aqueles olhos. Toda vez que eu a vejo sorrindo sozinha pelos cantos da casa...E que sorriso, acende todas as células nervosas do meu corpo. Porra eu tenho que parar com isso! Mas ela é muito boa...ótima, é maravilhosa em todos os sentidos da palavra. Eu nem estou me reconhecendo mais, não sei nem explicar, mais Flora é diferente, isso se vê pela forma como ela fala com as pessoas, ela cativa a todos com o seu jeitinho meigo e verdadeiro de ser, todos na casa gostam dela, menos a minha mãe é claro, ela só se importa com ela mesma. Chego na cozinha e entro sem fazer barulho e caralho! Isso já é tentação demais. Encontro ela com o seu corpo totalmente esticado tentando pegar alguma coisa dentro do armário acima dela. Não seria problema nenhum, se a porra do seu vestido do uniforme não estivesse mostrando claramente suas belas pernas e por muito pouco mesmo não mostra a sua bunda. Acho que se levantasse mais um pouquinho mostraria. Fiquei extasiado e excitado com aquela cena, balanço a cabeça para espantar os pensamentos que me vem a mente e me controlo o máximo que consigo. — Flora o que está fazendo? – Eu mesmo me surpreendo com o tom em que a minha voz sai, mais rouca do que o normal. — Oi, senhor... Quer dizer Nicolas. — O que você estava fazendo? — Pergunto novamente tentando inutilmente tirar os meus olhos do corpo dela. — Eu…é que eu estava tentando pegar aquela panela ali. — Ela aponta para a panela, mais não me dou nem ao trabalho de olhar. — Só que é muito alto. — E por que não subiu em cima de alguma cadeira já que não estava alcançando? — Assim teria me poupado uma bela de uma ereção. — É verdade, eu não tinha pensado nisso. — Eu me aproximo dela perto o suficiente para sentir o seu cheiro e vejo como ela fica vermelha e nervosa. — Qual você quer? Eu pego para você. — Ela me encara engolindo em seco, ela também se sente atraída por mim. — Aquela ali. — Aponta para a panela dentro do armário e eu a pega sem nem mesmo precisar fazer esforço. — Da próxima vez suba em cima de uma cadeira. — Ela passa a língua por cima dos lábios os umedecendo. Nessa hora eu perdi totalmente o controle, eu precisava sair de dentro dessa cozinha o mais rápido possível. — Obrigada. — Viro as costas e saio sem nem mesmo falar nada. O que me deixa mais louco é que parece que ela faz essas coisas para me provocar, mais nem sequer percebe, isso é o que me deixa mais puto da vida. O fato de ela me deixar louco e fascinado sem nem ao menos ter a intenção. Vou para o meu quarto quase que correndo e já entro tirando minhas roupas jogando-as pelo chão. Entro no box e ligo o chuveiro no frio. Recuso-me a me masturbar pensando nela, eu me recuso. O meu pau esta duro feito rocha, porra, como ela faz isso? Que droga, começo a pensar em coisas broxantes mais a minha ideia não dá certo então tudo o que me restar é fazer o que eu não quero, e puta que pariu, gozar me masturbando e gemendo o nome dela foi maravilhoso, é um caminho sem volta, porque agora tudo o que eu mais quero é sentir o corpo dela no meu. CAPÍTULO 6 Flora Molina Eu soube que era você no exato momento em que nossos olhares se cruzaram pela primeira vez e você sorriu pra mim.
Finalmente é Natal e em vez de comemorar em minha casa
com a minha mãe estou aqui, trabalhando em uma grande ceia natalina, como acontecem todos os anos, mais essa é a primeira vez que trabalho com a minha mãe nessa época do ano, e nessa casa. Nunca pensei que fosse capaz de dar conta de passar o dia inteiro em uma cozinha, cozinhando os mais diversos e variados tipos de comidas, mas por um lado, estar tão ocupada assim foi bom, pelo menos eu não vi o Nicolas pela casa, eu não consigo ficar muito perto dele sem demonstrar o quanto ele me deixa nervosa e isso me assusta, a maneira como ele mexe comigo, em todos os sentidos, todos, sem exceções. Eu nunca senti nenhum tipo de interesse por homens, não tinha tempo para isso, eu precisava estudar e agora mais do que nunca, já que ontem eu recebi o e-mail da faculdade informando que, fui aprovada e isso fez com que eu e minha mãe ficássemos muito felizes. Mas com o Nicolas era diferente, minha mãe já percebeu os nossos olhares, e já me alertou mais de uma vez para que eu me mantivesse afastada, mas parece que quanto mais eu tento mais o destino ou acaso se encarrega de nos encontrarmos por essa enorme casa, e em todas as vezes o frio na barriga toma conta do meu corpo e é impossível não tremer diante da presença de um homem tão lindo que demostra pelas suas feições estar interessado em mim. — Flora, vamos logo precisamos terminar de arrumar a ceia de Natal da família. — Quem irá servi-los mamãe? Será nós duas? — Pergunto, me sentindo nervosa, hoje não é só a família que estará presente, eles terão convidados importantes. — Não, hoje uma equipe especializada quem fará isso, tudo o que precisamos fazer é organizar tudo e depois estamos livres. — Por um lado eu fico feliz e por outro triste, já que não vou poder ver o Nicolas, queria ter coragem o suficiente para chegar até ele e desejar feliz Natal. Como mamãe manda e conforme me orienta organizamos toda a ceia natalina da família Barker, e quando a equipe especializada com esse tipo de evento chega nós ficamos livres de todo o trabalho. Mas quando estávamos nos retirando da sala eu o vejo descendo as escadas, lindo em todo o seu esplendor, enquanto eu estou acabada de tanto cansaço, mas mesmo assim os nossos olhares se cruzam e ele acaba sorrindo e eu retribuindo feito uma boba apaixonada. — Vamos sair daqui agora. — Mamãe percebe e me segura pelo braço me tirando da sala. — Já falei para se manter longe do Nicolas, minha filha. — Eu não fiz nada mamãe. — É claro que fez, ousou olhar para o filho dos patrões e dessa vez não só eu como a mãe dele também percebeu. — Eu arregalo os olhos e encaro a minha mãe. — Como assim mãe? Nós apenas nos olhamos. — Sim, eu percebi, e a mãe dele também, é melhor amanhã você voltar para casa, depois do Natal o trabalho vai diminuir. — Mas... — Mas nada Flora, agora vá para o seu quarto que eu vou para o meu, e para o nosso bem é bom não sairmos mais de lá hoje, entendeu? Estamos cansadas, passamos o dia trabalhando e nada melhor do que um bom descanso na noite de Natal. — Ela vem até mim e me abraça forte. — Eu te amo tanto filha, mas tenho medo por você. Prometo que ano que vem vamos fazer a nossa própria ceia de Natal e vamos ficar juntas. — Tudo bem mamãe, vá descansar e Feliz Natal. — Feliz Natal meu amor. — Ela beija o meu rosto e saímos da cozinha indo em direção a ala dos empregados onde fica o quarto dela, e assim que ela entra eu ando em direção ao meu, até que, ao virar um corredor sinto uma mão puxando o meu braço. — Eu não aguento mais, preciso beijar você. — É tudo o que eu escuto antes de ser tomada por um beijo de tirar o fôlego. Nicolas me impressa na parede e coloca uma mão na minha nuca entre os fios dos meus cabelos, e com a outra ele aperta a minha cintura com força, eu estou totalmente entregue a um beijo gostoso onde o homem mais lindo do mundo me domina completamente, sem esforço algum. Ele me pega com seus braços fortes, e devora a minha boca em um beijo intenso, desesperado e insano, eu nem tenho tempo de reagir e não consigo resistir muito tempo já que ele é insistente em me fazer querer abrir a boca para aceitá-lo cada vez mais e eu acabo correspondendo. Seu beijo tem um gosto intenso de whisky, o que prova que bebeu antes de vir atrás de mim, é selvagem, luxurioso ele parece querer me punir de alguma forma me beijando dessa maneira, Nicolas não beija, ele faz sexo com a língua. Sua mão que estava em minha cintura logo vai para dentro do vestido do meu uniforme, ele aperta forte a minha bunda e geme em minha boca ao sentir a minha calcinha, eu posso sentir a sua ereção potente pressionando a minha barriga e antes que ele tente fazer algo que não deva eu tento empurrá-lo, mas ele não me solta apenas me segura mais forte e aprofunda mas ainda o beijo devasso, então quando já estou quase sem fôlego ... — Agarrando a filha da empregada Nicolas. Que vergonha. — Meu Deus do céu, essa é a voz da senhora Barker. — Nicolas. — Falo baixinho assim que ele desfaz o beijo, ele mais do que ninguém conhece a mãe que tem, então como se para me proteger ele me coloca atrás dele, tomando assim a minha frente. — Mãe, não deveria estar na sua belíssima sala recebendo os seus ilustres convidados? — Sim, e você deveria estar lá comigo e não aqui agarrando uma "qualquer", a filha da empregada. — Meu coração acelera no peito e não vou mentir, eu estou morrendo de medo dessa mulher. — Acho que a senhora deveria ter mais respeito pelas pessoas não acha? — Eu dou respeito a quem merece Nicolas, não quero você envolvido com esse tipo baixo de gente, você é um Barker, futuro chefe da nossa família, tem que se envolver e se casar com uma mulher que esteja a sua altura e não com uma qualquer que na primeira oportunidade vai tentar dar um golpe em você. — Nicolas sorrir de forma debochada para a mãe e se vira na minha direção. — Vá para o seu quarto e não saia de lá que eu vou resolver isso aqui. — Eu não falo nada, apenas balanço a cabeça e saio quase que correndo do corredor e entro no meu quarto sem olhar para trás fechando a porta e me encostando na parede. Que Deus me proteja dessa mulher. Minha mãe tem razão, eu não devo olhar para o Nicolas com outros olhos, ele está totalmente fora do meu alcance, como a mãe dele mesmo falou ele é um Barker, futuro chefe da família. CAPÍTULO 7 Flora Molina Eu não acreditava em amor à primeira vista, mas quando te vi mudei de ideia.
Depois de passar sabe Deus quanto tempo eu resolvo
levantar da cama e ir para o banheiro tomar um banho, lamentar pelo o que aconteceu não vai resolver os meus problemas, amanhã de manhã, bem cedo irei embora dessa casa, vou sair antes que seja demitida e pouparei a minha mãe de passar por essa vergonha, sempre soube bem qual era o meu lugar. Depois de um banho demorado tentando relaxar o meu corpo eu saio do banheiro, mais quando entro no quanto eu levo um susto vendo que Nicolas está deitado na minha cama com um braço no rosto e já não está mais com a mesma roupa de antes. Como ele entrou aqui se eu havia trancado a porta? Fico olhando para os seus braços fortes, mãos grandes, muito grandes, e naquele momento me peguei imaginando como seria senti-las por todo meu corpo, seus cabelos estavam bagunçados de uma forma muito sexy, ele era lindo, não tinha um defeito se quer fisicamente. Dei um pulo quando ouvi ele falar com a voz rouca e grossa dele. — Vai ficar aí só admirando ou vai vir para cama, comigo? Gosta do que vê? — Ele só pode ser louco mesmo, mais antes mesmo que eu pudesse abrir a boca e me mexer ele já estava em pé na minha frente, muito perto e eu prendi a respiração com tanta proximidade. Eu não podia permitir que mais nada acontecesse entre a gente, isso seria submeter nós dois a uma situação muito difícil. Ele não me tocou, ele só olhava nos meus olhos, com tanta intensidade que eu tive que lutar para não virar o rosto e fugir daquele olhar, eu estava com medo do que estava acontecendo e do que poderia vir a acontecer e ele sabia disso, mas eu não recuei, o encarei com a mesma intensidade. Ele pegou uma mecha do meu cabelo e cheirou, depois me olhou novamente. — Você tem os olhos mais lindos que eu já vi na minha vida, porém parecem assustados, está com medo de mim, Flora? — Eu o olhei e resolvi ser honesta. — E não deveria estar? Olha só o que aconteceu e o que a sua mãe falou, isso tudo porque você não conseguiu se controlar e me agarrou me beijando daquele jeito, agora eu estou com problemas. — Você também gostou, sente a mesma coisa que eu sinto mais eu tenho coragem de admitir que quero você, agora resta saber se você tem essa mesma coragem. — Ele só pode estar de brincadeira. — Você pelo menos se deu ao trabalho de escutar o que a sua mãe falou? — Minha mãe não sabe de nada. — Ela só não vai me demitir porque eu vou embora primeiro, mais a minha mãe precisa desse emprego, então por favor Nicolas sai do quarto e me deixa em paz e finja que nunca me conheceu. — Minha mãe não vai fazer nada com a sua mãe, porque eu não vou permitir e você não me peça para ignorar o que sinto, o que nós dois sentimos. — Não pode saber o que sinto, não tem poder sobre os meus sentimentos. — Tudo o que eu estava fazendo era me proteger, eu estava protegendo o meu coração. Mas Nicolas parecia não querer se proteger daquela situação, então ele me puxou, segurou na minha nuca e iniciou um beijo e eu já comecei a me derreter ali naquele momento, o beijo começou lento e aos poucos foi se tornando ávido, urgente e eu acompanhei os movimentos dele, eu não tinha como fazer uma comparação, mas ele beijava bem, divinamente bem, só aquele beijo estava me provocando um enorme calor e eu já estava começando a ficar molhada, depois de um longo tempo me beijando. Nicolas se afastou e abriu meu roupão, eu fiquei parada, estática, morta de vergonha e sem reação nenhuma, eu estava completamente nua e naquele momento me amaldiçoei por não ter levado nenhuma lingerie para o banheiro, ele deu um passo para trás e me olhou, percorreu cada centímetro do meu corpo com os olhos e eu me arrepiei só com aquele olhar, sem nem ao menos ser tocada, fiz menção em colocar os braços na frente dos seios, mas ele me deu um olhar de advertência e eu desisti, depois do que pareceu muito tempo me olhando ele finalmente falou comigo. — Linda, fodidamente perfeita, muito mais do que eu imaginei, uma mulher feita, você vai ser MINHA, só para os meus olhos, você entende isso Flora? — Ele me olhou totalmente sério, olhos escuros de desejos e o rosto tenso, e quando eu demorei a responder, ele pareceu se irritar e repetiu em um tom mais rude e totalmente possessivo. — Você ENTENDE isso Flora? — Não pode falar isso para mim, sabemos que nunca dará certo, a sua família jamais me aceitaria não importa a sua vontade, e eu vou para a faculdade no início do semestre. — Falei de cabeça erguida, ele suavizou a expressão, sorriu e me puxou. — Eu quero você, e só basta que me diga sim e farei de tudo para que seja minha Flora, isso é uma PROMESSA, e não importa quanto tempo passe, dias, semanas, meses ou até mesmo anos, farei você ser minha mulher, só basta que diga SIM e lutarei para que um dia possamos ficar juntos. — Naquele momento eu não resistir, eu o queria também, os nossos sentimentos eram mútuos desde a primeira vez em que nos vimos, quando servi pela primeira vez a família dele. — Quero ser SUA. Quero que me faça SUA. — Eu fui até ele que, começou a me beijar novamente e dessa vez senti seu volume duro feito uma rocha pressionando a minha barriga. Ele foi me beijando e me empurrando até a cama e me deitou delicadamente, eu sabia o que iria acontecer, eu estava nervosa, tensa, mas também estava excitada, ele parou de beijar minha boca e começou a beijar meu pescoço, meus ombros e tocou meus seios, eu gemi, primeiro tocou com as mãos, pegou eles inteiro e passou o polegar nos bicos, era uma sensação maravilhosa e quando eu pensei que não podia melhorar ele os colocou na boca, Deus como era bom, senti sua língua quente circular meus mamilos com leveza e habilidade, ele sabia o que fazia e estava me deixando louca, quando percebi estava com as mãos no cabelo dele incentivando-o, ele percebendo o quanto eu estava gostando daquelas carícias, se demorou um tempo ali, chupando, alternando entre um seio e o outro, me fazendo arquear as costas de prazer. Mal sabia eu que o melhor ainda estava por vir, ele parou de beijar meus seios e foi descendo, beijou minha barriga, meu umbigo, beijou cada centímetro do meu corpo deixando rastros molhados, até que ele abriu minhas pernas e senti sua respiração no meu centro, muito perto, arrisquei dar uma olhada e ele olhava para ela com os olhos brilhando de luxúria, então antes que eu tivesse qualquer pensamento senti sua língua passar por toda minha extremidade, desde o ânus até o meu clitóris, não pude conter o gemido que saiu da minha boca, era uma sensação enlouquecedora, eu já tinha ouvido falar de sexo oral, mas eu não podia imaginar o quanto era delicioso. Ele beijava, lambia e chupava meu sexo com maestria, e não era qualquer lambida ou chupada, ele fazia aquilo com gosto, abocanhava a minha boceta como se fosse uma sobremesa, a sua favorita e com total habilidade e eu estava cada vez mais louca, até o momento em que algo começou a se formar dentro de mim cada vez mais intenso e eu explodi em um orgasmo arrebatador, eu gritei, naquele momento eu perdi toda a vergonha e me deixei levar por aquela sensação maravilhosa de plenitude, quando meus tremores pararam e eu olhei para o Nicolas vi que ele estava parado apenas me olhando e em seus olhos haviam desejo e satisfação, ele então se aproximou novamente da minha boca e voltou a me beijar se mantendo entre as minhas pernas, desceu a mão e tocou mais um pouquinho meu clitóris, em seguida introduziu um dedo dentro de mim, doeu e eu soltei um gemido, ele parou o beijo, tirou o dedo de dentro de mim chupou e me olhou nos olhos. — Deliciosamente quente, molhada, apertada e só MINHA. — Então ele se levantou me deixando sem o seu calor, eu estranhei antes de perceber o que ele iria fazer, e sem nenhum pudor ele tirou a roupa ficando completamente nu na minha frente, sua ereção pulou para fora em toda sua glória. Minha nossa, ele estava duro, muito duro e era enorme e grosso, eu fiquei de boca aberta olhando, com os olhos arregalados, nunca tinha visto um pênis ao vivo assim bem na minha frente, e o dele era bonito, muito bonito, grande e era cheio de veias, eu o queria na mesma proporção que o temia, ele vai me partir ao meio com aquele tamanho e grossura de pênis. Estava distraída ainda olhando para ele quando escutei a risadinha convencida dele, olhei para ele totalmente vermelha e sem graça, ele voltou para a cama, na mesma posição de antes e sussurrou para mim. — Fique calma, você vai dilatar e eu vou colocar devagar até você se acostumar com ele, agora só relaxa, minha bocetinha ela vai saber acomodá-lo muito bem, relaxa que vai caber certinho. — Eu soltei a respiração que nem havia percebido que tinha prendido e tentei me preparar para a invasão. Então me dou conta de uma coisa. Como ele sabia que eu era virgem? — Como pode ter tanta certeza de que eu sou virgem? — Ele sorriu. — Está escrito bem na sua testa que estava esperando por mim durante todo esse tempo, e vou adorar ser o seu primeiro homem, e terá apenas a mim a partir de hoje. — Era isso que eu queria, mais sabia que iria ser muito difícil ele cumprir a promessa dele de ficarmos juntos, mais pelo menos essa primeira experiência seria toda nossa. Senti quando ele colocou novamente o dedo na minha vagina e soltou um gemido quando percebeu o quanto eu estava molhada, ele parecia estar se controlando, então escutei ele sussurrar mais pra ele mesmo. — Boceta gostosa do caralho, pronta pra eu foder. — Ouvir aquilo me excitou ainda mais, meu Deus eu estava me transformando em uma safada, como podia querer tanto aquilo ao ponto de esquecer todas as minhas reservas e medos. Não tive mais tempo de pensar, senti ele guiando seu pau para minha entrada e então ele começou a pincelar me lambuzando com meu próprio fluido, a sensação era muito gostosa e enquanto eu estava totalmente envolvida naquele prazer senti um pequeno impulso e me senti sendo alargada e uma ardência forte começou na mesma hora, soltei um gemido de dor e cravei as unhas nas costas dele, meu corpo inteiro começou a tremer levemente com a invasão, ele também estava muito tenso, parecia estar fazendo um grande esforço, ele permaneceu parado, eu então perguntei. — O que foi? — Ele sorriu. — Estou apenas deixando você se acostumar. — Eu fiquei tensa na mesma hora, instintivamente me retrai, ele soltou um gemido, percebi que deveria estar apertando-o também, na mesma hora relaxei novamente e então ele olhou nos meus olhos e falou delicadamente. — Vai doer muito agora, mas depois vai passar, a dor é inevitável. — Sem esperar ele entrou e quando eu senti ele me rasgando dei um grito de pavor, minha nossa, aquilo doía como o inferno, doía e queimava demais, ele era grande demais para mim, uma lágrima escorreu dos meus olhos e eu tremia, ele então sussurrou no meu ouvido. — Calma, vai passar. — Deu um beijo no meu nariz e permaneceu parado por vários minutos, sua expressão era quase como de sofrimento, sua testa suava, eu cheguei a me preocupar. — Você também está passando mal? — Ele riu de mim outra vez. — Não, mas eu estou precisando de muito autocontrole, é uma tortura sentir essa sua boceta quente apertando meu pau e não poder me mexer. — Eu não falei nada, permaneci quieta tentando me acostumar com a invasão. — Eu vou me mexer, não estou aguentando mais. Aguente um pouco e vai melhorar, logo vai estar gritando e gemendo gostoso de prazer. — Então ele puxou para fora e colocou devagar outra vez, puta merda ainda doía muito, mas eu aguentei firme, sem reclamar e ele ficou entrando e saindo devagar e eu fui me acostumando, claro que ainda doía, mas a dor diminuía um pouco a cada vez que ele me penetrava e eu começava a sentir uma sensação boa, ele estava cada vez mais louco, aumentando o ritmo das estocadas e gemendo ofegante, o prazer dele de alguma forma foi me acalmando e excitando, ficando cada vez mais suportável a dor. Ele olhou novamente nos meus olhos. —Tem muitas coisas que eu ainda vou te ensinar, mas hoje eu só quero que você relaxe e goze no meu pau. — Eu não achei que isso seria possível, já que eu ainda sentia bastante dor, mas então o Nicolas mudou o ritmo, ele meteu mais fundo dentro de mim e fez movimentos mais rasos, não tirava o pênis todo de dentro de mim, só tirava uma parte e voltava, fazendo então uma fricção no meu clitóris, massageando-o, dando estocadas curtas e eu comecei surpreendentemente a sentir o prazer voltar a se formar dentro de mim e comecei a ofegar e ele foi repetindo os movimentos calmamente até que eu não aguentei e explodi novamente em um orgasmo forte e esse foi o limite para ele, nós dois gemíamos alto e respirávamos ofegantes e senti ele se esvaziar dentro de mim. Permaneci deitada e ofegante esperando meu corpo se acalmar, Nicolas saiu de dentro de mim e se deitou ao meu lado por uns minutos de barriga pra cima e depois se levantou e foi para o banheiro, quando voltou estava com uma toalha nas mãos, me entregou e eu me limpei vendo o sangue na tolha. — Não se preocupe, isso é normal, algumas mulheres sangram em sua primeira vez. — Ele voltou a se deitar ao meu lado e me puxou para os seus braços. — Você vai para a faculdade, por enquanto vamos manter o nosso relacionamento em segredo, pelo menos até o fim do semestre quando eu concluo o meu curso de administração, sempre que eu tiver uma folga e nos finais de semana eu vou te ver, prometo. — Eu senti que o que ele estava falando era sério, ele realmente queria ficar comigo. Mas para isso ele teria que passar por cima da vontade da família dele. — Por que está fazendo isso? Por que eu Nicolas? Sou apenas a filha de uma empregada. — Ele levantou o meu queixo e me beijou e então me olhou nos olhos. — Acredita em amor a primeira vista Flora? — Eu senti vontade de chorar e então respondi. — Foi o que eu senti a primeira vez em que vi você. — Ele beija a minha testa carinhosamente. — Você é a minha luz Flora, e passarei por cima de tudo e de todos para ficar com você. — Até mesmo da sua família? Eles não vão me aceitar. — Me promete uma coisa. — Ele me faz o encara novamente. — Vai acreditar apenas em mim, no que eu falo, e não no que os outros inventam, eu sei que estou pedindo muito, mas eu preciso que confie em mim. — Eu podia sentir que poderia confiar nele. — Eu confio. — Ele me beija. — Eu também Flora. — Você o que? — Me apaixonei por você na primeira vez que te vi, o seu olhar angelical me conquistou e agora você é MINHA. Aqui nesse quarto, estava começando a nossa história de amor, com a nossa total entrega, não seria nada fácil a nossa caminhada juntos, e em algum momento iríamos nos desencontrar, mas eu confiava que ele manteria a sua palavra, e não importava o tempo que passasse, ou os anos que passassem, ele iria encontrar o caminho de volta para os meus braços. E esse foi o melhor Natal que tive na minha vida. É nos momentos mais importantes da nossa vida, percebemos quais as pessoas que fazem a diferença. NOTA DE AGRADECIMENTO Desejo a todos os meus leitores um Natal repleto de felicidade, de amor e de paz. Eu me sinto privilegiada em tê-los na minha vida, juntos já passamos por momentos inesquecíveis. Vocês são a minha maior motivação. Gratidão é a palavra que define meu sentimento por meus leitores. Obrigada por cada comentário de incentivo, carinho e entusiasmo, sempre digo que tenho os melhores leitores do mundo, porque sem vocês nada disso teria sido possível. Moram no meu coração. Amo a interação de vocês e estou sempre aberta a ideias e críticas construtivas, e espero de coração que tenham gostado de mais esse conto. Meu objetivo é satisfazer cada leitor, proporcionando uma leitura contagiante e agradável, saber que sou capaz de despertar sensações e alegrias com a minha criatividade é arrebatador. Agradeço também a minha Família, meus filhos e meu esposo que são a base da minha estrutura. Um cheiro no coração de cada um de vocês, me sigam no insta @autora.linda.ev e me aguardem nos próximos livros. Bora viajar juntos?