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Abril/2018
Elisha é obcecada por limpeza. Tudo tem que ter um lugar e ser
completamente limpo. Ela prometeu nunca acreditar nos homens
depois de pegar o último namorado a traindo. O mundo cuidadosamente
ordenado dela estava bem, até que aquele homem se mudou para o lado.
Elisha Jackson não podia acreditar no que estava vendo agora. Ela
estava em seu quarto, limpando as janelas, e o vizinho indecente estava
fazendo sexo. Ele não tem vergonha? Desde quando tinha se mudado
para a casa ao lado há dois meses, ele tinha feito de tudo para irritá-la.
Ele estava tentando fazer ela sair? Ele tinha festas todos os fins de
semana, por todos os três dias, até no domingo. Isso a estava deixando
louca. Ele claramente gostava de música alta sem letra, ou qualquer
coisa do tipo. Música muito alta, horrível e com batida, mas que mesmo
assim não a impedia de ouvir os barulhos de sexo que ele fazia.
Agora, ele estava com uma loira. Claro que era uma loira, tinha
que ser. Elas eram o único tipo de mulheres com a qual ele aparecia, ou
o tipo de mulher que ela viu deixando sua maldita casa. Era uma
vergonha. A janela estava aberta e ela podia ouvi-los, o que piorou tudo.
A loira estava transando com Brant e gritando a plenos pulmões.
ECA.
Ela odiava seu vizinho. Ela nem poderia fechar a janela sem os
alertar de sua presença. Terminando rapidamente a limpeza, ela
estremeceu enquanto se afastava. Bruto, muito bruto, super bruto, e
repugnante e qualquer outra palavra que ela poderia pensar. Ele era um
cretino.
Por que alguém iria querer sair com ele? Ele era um homem
horrível, mas ela não era uma especialista em homens. Ela não sabia
muito sobre eles.
A vida sem Greg estava sendo incrível até agora. O traste a tinha
traído em todas as chances que teve. Quando finalmente o descobriu na
cama, transando com seu último pedaço de rabo do escritório, ele teve
muitas palavras a dizer sobre ela. Ela era muito limpa, muito clínica.
Ela não sabia como deitar e rolar e se divertir um pouco.
Claro que a vida não tinha sido exatamente assim. Ela tinha tanta
sorte que só atraía o tipo de homem trapaceiro. Todo homem queria
sujar tudo, e ela não era assim.
Realmente!
—Olá, vizinha.
Fique calma.
—Não está com humor de conversa hoje? Tudo bem, posso lidar
com isso. Vai ser um inferno de semana, pelo que ouvi. Sol, o clima
perfeito para um churrasco, uma festa, alguns amigos.
Elisha odiava o sol, o calor, ela preferia o clima mais frio, onde seu
vizinho não poderia começar festas sempre que quisesse. Ela
simplesmente adoraria que ele se mudasse, mas não havia nenhum
movimento da parte dele. Ele comprou essa casa, assim como ela
comprou a sua. Ambos ficariam e ela tinha que viver com isso.
—Você é surda?
—Horrível? As folhas...
—Eu convido você para todas as minhas festas e você recusa. Você
não pode passar a vida só limpando.
—Uau, parece que você a deseja para mais do que uma vizinha. —
Sean estava comendo seu cereal, e agora estava dizendo merda que
Brant realmente não queria ouvir.
—Eu sou mais jovem que você. Você é o único que restringe o meu
estilo.
Havia uma diferença de oito anos entre eles, a única razão pela
qual Sean estava hospedado com ele era porque eram férias de verão.
Seus pais limitavam o que Sean podia fazer e Brant contratou Sean para
o verão, para fazer trabalhos domésticos que precisavam ser feitos. Em
suma, seu irmão era uma mão-de-obra muito barata.
—Se eu tenho tanta idade, você pode dar o fora da minha casa e ir
procurar outro lugar para arruinar.
—Ela me pegou com Kasey lá fora. — Kasey era a mulher que ele
chamava quando tinha vontade de transar. Ela gostava de foder e Brant
só estava interessado em sexo, nada mais.
O que ele faz na privacidade de sua própria casa era seu fodido
negócio. Mulher irritante. Subindo em seu carro, ele se afastou de casa
e entrou no estúdio profissional no centro da cidade. Ele parou no
estacionamento subterrâneo, trancando os portões para que ninguém
pudesse entrar. Seu estúdio também era sua loja, onde ele vendia
alguns de seus trabalhos. Brant se perguntou se a vizinha malvada
sabia que estava vivendo ao lado de um artista. Um dos bons, se o saldo
do banco falasse por si próprio.
Horrível?
Um vizinho horrível!
—Estou bem.
—Você não parece bem. Você parece ter visto um pouco de poeira
e está ficando louca. — Andrew disse, resmungando.
—Pare Andy. Ela não precisa disso. — Beth deu um tapa no braço
de Andrew, que o fez se calar.
—Há algo. Talvez você possa me ajudar? — Beth era mais velha do
que ela. Certamente ela teria algum conselho.
—Eu não estou namorando. Eu disse a você que não namoro mais.
Ela podia não se dar bem com Andrew completamente, mas ele era
muito protetor com ela. Ele a avisou no primeiro dia em que ela trouxe
Greg para conhecer sua irmã. Andrew a afastou e lhe deu um severo
aviso. Ela deveria ter ouvido.
—Sim, você gosta de tudo limpo e preciso, mas a sua vida amorosa
está em farrapos. É ridículo. — Andrew sacudiu a cabeça, tomando um
longo gole de café. No fundo, Elisha ouviu as crianças gritando e
discutindo sobre algo.
Ela estava no ponto de ruptura para pedir ajuda à sua irmã. Beth
talvez fosse mais velha do que ela, mas Elisha realmente não acreditava
que ela fosse melhor em tomar decisões.
—Falar com ele? Explicar para ele? — Disse Andrew. —As pessoas
tendem a responder quando conversamos com elas.
Elisha olhou para ele. —Eu posso lidar com tudo sem seu
sarcasmo, obrigada.
—Por que você é? Porque você limpa? Você não tem nenhuma
festa? Fala sério, Elisha.
—Se você ainda conseguir um, então sim, aceite. Não o recuse.
Você precisa aprender a viver um pouco. Você não está vivendo. — Beth
balançou a cabeça. —Eu sei que é difícil estar no mundo.
—Eu possuo um negócio de limpeza bem-sucedido.
—Eu deixei isso de propósito. — Beth disse. —Eu gosto que minha
cozinha esteja limpa quando eu a uso. Eu apenas gosto de mexer com
sua cabeça. Nem tudo precisa ser limpo, Elisha. É difícil ser sua irmã
mais velha e assistir a vida passar por você. Você devia estar fazendo
sexo, ter seu coração partido e encontrar um substituto para se
apaixonar.
Quando era mais nova, ela queria casamento e filhos, mas isso
mudou ao longo dos anos. Sua vida era sobre seu trabalho e manter
tudo limpo.
—Foda-se.
Saindo de casa, Brant deixou a porta aberta e pulou a pequena
cerca. Seu jardim estava impecável, não que ele esperasse algo
diferente. Ele faria qualquer coisa para ter a chance de deixá-lo
bagunçado.
Não horrível.
Brant estava prestes a sair quando a porta se abriu. Ela era muito
bonita com seu cabelo meio bagunçado e sua pele impecável. Elisha era
uma versão mais quente do que aquele conto de fadas ao qual ele não
conseguia lembrar o nome.
—Eu não quero que uma situação ruim comece entre nós. Eu gosto
de onde vivo e não tenho intenção de sair.
—Nenhum.
—Uau.
Ele tinha certeza de que ela estava sendo sarcástica, mas decidiu
deixar passar. —Vejo você hoje à noite. — Brant saiu, indo para sua
casa.
—Bem, o que aconteceu? — Perguntou Sean. —Ela atirou em você?
—Eu a convidei.
—Esta noite ela vem. — Brant não podia deixar de pensar em como
seria a expressão dela quando ele a fizesse gozar com a língua. Maldito,
ele precisava se acalmar antes desta noite.
í ê
—Por favor, toda mulher quer transar. Você está em negação séria,
é perigoso.
—Você não mostrará os seios, você está agindo como se fosse mais
um evento social. É uma festa e do jeito que você descreveu não se trata
de sentar em uma mesa com vinho e queijo.
—Isto foi um erro total. — Ela disse, olhando seu reflexo. —Eu
estou com um vestido de coquetel como se eu fosse jantar. Estou fora
da minha zona de conforto.
—Terminei.
—Eu vou desligar agora. Não preciso mais ouvir isso. — Ela disse,
pegando seu celular.
—Lembre-se que você só vive uma vez, você também pode viver ao
máximo.
—Apenas entre.
—Como você espera ter uma festa se não deixar a porta aberta? —
Ele se inclinou mais para fora da janela. —A porta está fechada, não
trancada. Entre e se divirta.
Eu posso fazer isso. É apenas uma festa. Uma grande festa com
muitas pessoas.
De repente ela ficou grata por não ter usado o vestido de coquetel.
Algumas mulheres estavam usando biquínis e outras minissaias. Ela
estava supervestida.
—Estou aqui.
—E agora é hora de você se divertir. Primeiro, quero me apresentar.
Eu sou Brant Miller, seu novo vizinho. — Ele ofereceu sua mão.
Apenas faça isso. Basta pegar sua mão e superar qualquer coisa
que esteja acontecendo.
—Você não bebe, então eu tenho algo especial para você. Saí e
comprei algo. — Brant inclinou-se para a geladeira e pegou uma
pequena lata de refrigerante. Ela olhou para a marca, não pôde deixar
de rir.
—Não, desculpe. — Ela gostava de ficar perto dele. Estar tão íntima
com ele lembrou o quão excitante ele era. Seus braços eram fortes e não
tinham qualquer tatuagem. A camiseta que ele usava estava esticada
sobre o peito, destacando o quão musculoso ele era, ou que ele gostava
de usar camisetas menores. —O que acontece agora?
Ela descobriu que ele tinha muitos amigos, vários deles estavam
no negócio da arte.
—Não, Danny é inofensivo e isso impedirá que ele reclame por não
encontrar o local perfeito. Esteja avisada baby, você vai ter muito
trabalho jogado no seu caminho.
Ela sacudiu a mão de Sean e começou a conversar com ele. Ele era
um especialista em negócios e tinha uma coisa para esportes. Brant
nunca deixou o seu lado, o que a deixou nervosa, mas ela gostou. Elisha
gostava de estar em sua companhia. Ele não era tão ruim depois de
tudo.
Vários de seus convidados já tinham saído e Kasey estava sentada
ao lado dele. Brant não se importava com sua merda regular quando
seu olhar estava na bela e sexy vizinha que estava atualmente jogando
bilhar com seu irmão. Ela estava descontraída, rindo de todas as piadas
de Sean, apenas sendo sexy como o inferno. Sua necessidade de atraí-
la ficava mais forte quanto mais a olhava.
—Eu nunca soube que Sean curtia mulheres mais velhas. — Disse
Kasey.
Brant virou-se para ela. Kasey tinha a mesma idade que ele, mas
Elisha era mais nova do que os dois por alguns anos. Claro, sua vizinha
era mais velha que Sean, mas pelo tom da voz de Kasey, ela não gostava
de ser ignorada. Sean não deu atenção a Kasey e muitas vezes a tratou
com desdém.
—Ela está dando em cima dele. É realmente triste. Ela deveria ficar
com seu tipo de gente. — Kasey estava atirando olhares malígnos em
direção a sua vizinha.
—Seu tipo? Por que diabos você está falando isso? — Kasey estava
começando a lhe dar nos nervos. Esta era a sua maldita festa, a primeira
com Elisha, e achou que era a mais divertida. Ele não precisou tocar em
nenhum álcool para desfrutar da própria festa, e ele sempre precisava
de álcool para passar por elas.
—Você sabe, pessoas gordas. Elas não são como nós. Elas não são
quentes, elas precisam ir a um Buffet para comer tudo que puderem.
Brant estava olhando Kasey com nojo agora, ele tinha que se
perguntar o que ele viu nela para fodê-la. Ela era uma pessoa
desagradável, não era alguém que queria ficar e conhecer.
—Como?
Kasey riu. —Você está brincando? Nós dois sabemos que eu sou o
melhor tipo de mulher para cuidar das suas necessidades. — Ela se
moveu em direção a ele, parecia que estava prestes a tocá-lo. Ele
agarrou seu pulso, impedindo-a de tocá-lo.
—Eu não quero suas mãos no meu corpo. Você é uma vagabunda,
mas pensei que você fosse uma pessoa decente. Agora, você é apenas
uma cadela e uma puta. — Ele segurou seu pulso firme enquanto a
movia para a porta da frente.
Brant virou para seu irmão que estava segurando uma cerveja em
uma mão e um refrigerante na outra.
—Eu sempre disse que ela era uma cadela, mas você nunca
acreditou em mim.
—Eu acredito em você agora. Ela era fácil, eu nunca tive trabalho
para fodê-la.
—Eu quero saber o que ela disse para você mudar de idéia?
—Pessoas gordas.
—Eu sei.
—Você tem?
Por volta da uma, ela cobriu a boca com a mão e deu um bocejo.
—Eu vou...
—Eu moro aqui ao lado. Não é como se eu tivesse que andar muito.
—Estou feliz que você veio. Agora eu sei que nunca devo desistir
quando se trata de você. Você virá eventualmente.
—Eu conversei com minha irmã, ela me disse que posso ser
bastante difícil como vizinha. — Ela colocou alguns fios de seus cabelos
na orelha. —Eu realmente não deveria ter sido má com você.
—Eu... não. Isso é demais para mim. Eu não vou te assistir com
outras mulheres. Eu não sou um tipo de voyeur.
Ele riu, imaginando que ela pressionava seu nariz contra a janela
observando ele foder uma mulher qualquer. —Você gosta de manter
tudo limpo?
O pau dele ficou ainda mais duro. Ele ficaria mais do que feliz em
distraí-la o suficiente para que ela não pensasse em limpar.
—Sim.
—Estou contente que você tenha visto o erro que era sua relação
com Kasey. Aquela mulher é uma puta.
—Bem, ela não virá mais aqui. — Ele caiu em sua cadeira e tomou
um gole da cerveja que Sean lhe entregou.
Elisha tinha oferecido fazer de Anna uma parceira, mas ela não
queria ser sócia, apenas uma empregada.
—Isso vai levar muito tempo para realmente ser limpo. — Disse
Anna.
—Isso está horrível. Como isso foi negligenciado por tanto tempo?
— Perguntou ela.
—Olá, é Elisha?
Elisha não pôde deixar de sorrir. Ter um site tinha sido idéia de
Anna.
—Eu também.
—O quê?
—Uau, estamos livres para o resto do dia! A menos que você tenha
outro trabalho. —Perguntou Anna.
—Um encontro?
—Não é um encontro.
Anna riu. —Você não precisa se preocupar com nada. Ligue para
mim se um trabalho aparecer. Eu vou assar alguns cupcakes para que
as crianças decorem quando chegarem em casa.
Ela viu Anna retirar o traje branco e ir para o carro. Elisha olhou
para o seu corpo e se encolheu. Ela vestia o traje branco por cima de
um par de jeans antigos e manchados de alvejante. A camisa também
estava rasgada. Para trabalhos como esse, ela não gostava de usar sua
roupa boa.
Entrando em seu carro, ela dirigiu para casa para mudar de roupa.
Ela sempre se trocava independentemente de onde estivesse. Colocando
a roupa suja em uma cesta, ela colocou o traje branco na máquina de
lavar.
Sean assobiou depois que ela lhe deu um aceno. —Você está
bonita, vizinha.
—Ele está esperando por você. Ele vai adorar. — Sean inclinou-se
contra a cerca.
Não sabia o que mais dizer a ele, então sorriu e começou a andar
em direção ao carro.
Olhando para trás, ela lhe deu um sorriso. —Eu não sei o que você
quer dizer.
—Eu penso que ele tem uma galeria onde mostra todas as obras
que compra.
—Tchau, Sean.
Confusa pelo irmão de Brant, ela não permitiu que ele a impedisse
de se dirigir para a galeria. Ela realmente esperava vê-lo novamente.
—Ela não tem ideia de que você é um artista, não é? — Sean disse.
—Oh, meu irmãozinho está com ciúmes por causa das bocetas que
eu consigo?
—Se você está falando sobre o tipo de Kasey, você não tem chance.
Ela não me atrai. Ela tem garras que fazem meu pau querer morrer, não
ficar feliz e excitado.
—Tenho que ir. — Ele desligou o telefone sem dizer adeus e sorriu
para Elisha. —Bem-vinda ao meu palácio.
—Eu acho que vamos ver. — Ele abriu uma porta e acendeu uma
luz especial. O quarto estava escuro com apenas focos sobre as
pinturas. Havia alguns clientes que só queriam o erótico em sua vida.
Ele tinha mais de uma dúzia de pinturas que havia desenhado e pintado
o sexo em muitas formas diferentes.
—Eles são…
—Eles são lindos. — Ela se moveu pela sala e ele não pôde deixar
de observá-la.
—Sim.
Ele não podia deixar de olhar seus lábios. Apertando o quadril dela,
ele colocou a outra mão na sua bochecha, acariciando sua pele.
—Nada.
—Sim.
—Namorados.
Brant riu. —Eles se divertem com isso. Não, não vou te dizer quem
são. Isso é privado.
—Ninguém pode nos ver. Você não precisa pensar sobre o que
estamos fazendo.
—Ótimo, Elisha, ele vai achar que você é uma louca. — Ela tirou o
pano de pó e correu em direção a sala de estar. Abrindo a janela, ela
começou a sacudir o pó das cortinas.
—O vizinho sexy?
—Eu corri.
—Você correu?
—Pare de limpar.
Elisha ficou de pé. Seu coração ainda estava correndo, ela olhou
pela janela, temendo quando Brant chegaria. Ele provavelmente riria do
jeito que ela estava agindo.
—Eu preciso me mudar.
—Sim. Isso vai ser tão embaraçoso. Não vou poder olhar para ele
de novo. Ele provavelmente pensa que eu sou louca.
—Não.
—Você vai sair daí e abrir a porta para que possamos conversar
corretamente?
—Sim. — Colocando o telefone na mesa de café, ela caminhou para
a porta da frente. Ela abriu e Brant entrou dentro de sua casa. —Apenas
entre. — Ao fechar a porta, ela voltou para a sala de estar e começou a
puxar as janelas, travando-as de volta. Uma vez que terminou, suas
mãos estavam livres novamente e ela olhou para seus panos de limpeza.
—Eu não estou com muitos caras. — Disse ela, tentando evitar a
questão.
—Estou brincando.
Ele riu, e até o som a deixou tonta. Ela não tinha sido tocada por
um longo tempo, e estava começando a sentir a falta disso.
Brant agarrou sua mão e colocou-a sobre seu pênis. Ele estava
pressionado contra sua bunda e ela o sentiu, duro.
—Brant...
—Nós nos beijamos e você correu. Me diga, por que você correu?
Maldita seja, ela nunca foi boa em mostrar suas necessidades, nem
mesmo em pensar nisso. Sua irmã tinha dito a ela para começar a se
soltar, mas ela simplesmente não podia fazê-lo. Elisha nunca conseguiu
se soltar e abraçar o que queria.
Entregue-se.
Deixe ir.
—Eu não uso. Eu gosto do meu pau livre. — Ele a girou, então ela
não teve escolha senão tirar a mão de suas calças. Brant não parou por
aí. Ele a moveu para que ela estivesse pressionada contra a parede da
sala de estar, longe da janela.
—Eu não sou um estuprador, meu amor. Se você quer que eu pare
apenas me diga. Eu não vou força-la.
Segurando a mão no peito, ela fez uma pausa. —Isso não significa
nada. Nós não estamos comprometidos um com o outro. Não
precisamos transformar isso em algo, certo?
—Você está certa. Você é Elisha, minha vizinha. Eu sou Brant, seu
vizinho.
Ela estava tão limpa e inocente que ele tinha que deixá-la suja,
fodê-la.
—Você quer que eu foda você? — Ele tinha muitos planos para seu
corpo e não podia esperar para começar.
—Deus, sim. — Ela passou as mãos por seu peito, para o cinto,
segurando o jeans. Ele queria fodê-la tão mal, e finalmente descobrir se
ela era tão apertada e molhada como imaginava. Brant passou muito
tempo se perguntando sobre a sensação de sua boceta sugando seu
pau. Mesmo quando ele estava com Kasey, ele pensou em Elisha. Foi o
que o safou.
—Se você quer o meu pau, é exatamente o que você vai fazer. —
Ele só queria ouvir sua conversa suja. Uma de suas fantasias era ter
Elisha dizendo o que queria. Ele estava determinado a quebrar essa
capa externa dura que ela apresentava ao mundo e achar a mulher
presa dentro dela. —Diga-me, querida. Deixe-me ouvir essas palavras
sujas saírem da sua boca.
Ela parou por um segundo e hesitou. Parte dele esperava que ela
o jogasse fora de sua casa.
Maldita, ele não esperava isso. Seu pau já duro estava ameaçando
estourar o jeans. Agarrando seu rosto, ele a puxou para perto e apertou
seus lábios sobre os dela, beijando-a intensamente. Ele não esperou
muito tempo antes de deslizar a língua nos lábios, saqueando sua boca,
saboreando-a.
—Ei! — Ela disse, sem parecer irritada com ele. Na verdade, ela
parecia sem fôlego, e ele adorava esse som dela.
Ela fez o que ele pediu sem discutir, o que também o surpreendeu.
Havia um incêndio dentro de Elisha, uma paixão que ela cobria com sua
limpeza obsessiva. Ele ia mexer com ela, mostrar a ele que ser um pouco
suja poderia ser uma coisa boa.
—Toda vez que você olhar para ela, você vai se lembrar de como eu
lambi sua boceta, e fodi você quando estava gritando meu nome. —
Antes que ela tivesse a chance de discutir ele a ajudou a se deitar na
mesa. Ela ofegou quando a madeira fria bateu nas suas costas. A
superfície era suave, então não havia risco dela se machucar enquanto
ele a levava ao orgasmo.
—Não.
Elisha ofegou quando ele torceu os dedos dentro dela. Ela nunca
sentiu um prazer como esse. Todas as ideias ou objeções morais sobre
foder seu vizinho se evaporaram com cada toque que ele deu em seu
corpo. Não havia necessidade de limpeza, ou encontrar uma desculpa
para não estar com Brant. O corpo dela tinha estado só, e ele estava
despertando a necessidade que ela manteve por um longo tempo
escondida. Ela não tinha tido muitos namorados ao longo dos anos, e
aqueles que ela teve, nunca a fizeram se sentir assim.
Ao fechar os olhos, ela tentou lutar contra seu orgasmo, para ser
apropriada, mas nada podia impedir o prazer que suas mãos estavam
criando. Ele brincou com o clitóris com a língua e ela entrou em
erupção, vindo em seus dedos enquanto ele trabalhava seu corpo.
Ele agarrou suas mãos e as puxou para longe. —Olhe para mim.
— Ele disse.
Seria tão bom simplesmente deixar ir e ter um cara com quem ela
pudesse estar.
—Ok. — Apenas uma vez ela adoraria fazer isso. Se soltar e ser ela
mesma com alguém.
—Estou limpo, mas não queria assumir que você estava protegida
pela pílula. Você está protegida?
—Não.
Que nojo!
Ela riu. —Eu vi algumas das meninas com quem você esteve. —
Ela deslizou o polegar através da fenda no topo. —Alguma delas o
satisfez? — Olhando nos olhos dele, ela pegou o polegar em sua boca e
lambeu seu creme.
—Porra!
Ele rastejou entre suas coxas e ela olhou para baixo, observando
enquanto deslizava seu pênis entre as dobras da sua boceta. A ponta
coberta pelo preservativo golpeou seu clitóris, ela ofegou quando o
prazer atravessou seu corpo inteiro.
Não foi suficiente. Ela queria sentir seu pau pressionando dentro
dela. Fazia muito tempo que tinha feito sexo, e ela estava desesperada
por isso, por ele.
—Foda-me.
Ela gritou seu nome e ele fez uma pausa dentro dela depois de
chegar até o punho. Não havia outro lugar para ele ir. Brant viu a ligeira
dor em seu rosto e se arrependeu de entrar tão rápido nela.
—Você é grande!
—Eu sei.
—Eu sei.
Ele não queria, mas um homem só tinha controle até certo ponto,
e ela não tinha ideia de quão quente ela era. Brant tinha fantasiado com
sua vizinha por algum tempo. Era difícil para ele não explodir dentro
dela, ou pelo menos no preservativo que os mantinham protegidos.
Brant puxou para fora e deslizou de volta para dentro. Ele manteve
seu olhar nela todo o tempo, esperando que ela lhe dissesse para parar.
Ele amava o sexo, gostava mais que qualquer coisa, mas não queria ferir
ninguém, e ele realmente não queria machucar sua mulher.
—Você pode esconder tudo o que quiser, mas nós dois sabemos a
verdade, e a verdade é que você quer ser minha, não é? Você quer ter
meu pau dentro de você, fodendo você, porra! — Ele retardou seus
esforços e trabalhou seu clitóris, deixando-a louca com os toques mais
leves. Olhando para baixo, ele viu que seu pau já estava coberto com
sua excitação e ela estava ficando ainda mais molhada para ele.
Suas bochechas coraram e ele agarrou seu rosto. —O que você está
fazendo?
—Eu acho que não estou acostumada com isso. Não estou
acostumada a ser elogiada.
—Eu não me preocuparia com isso. Discreto não tem nada a ver
com sexo. Conte-me sobre seus namorados.
—Não.
—Então eu não vou falar sobre meus namorados.
No domingo seguinte
Elisha deu uma mordida no aipo tentando ganhar tempo para que
não precisasse responder. —Você poderia ter me ligado a qualquer
momento. Eu não a impeço de me ligar.
Ontem, eles mal passaram por sua porta, ele a empurrou contra
ela e começarem a foder ali mesmo. Os preservativos que ela possuía há
alguns meses já haviam acabado. Ela teve que ir comprar alguns novos
naquela manhã. Elisha não conseguiu se lembrar da última vez que teve
que comprar camisinha.
—Nada aconteceu. — Ela fez o melhor que pôde para evitar sorrir.
—Elisha, sou mais velha do que você e sempre fui capaz de saber
quando está mentindo. Você está tão distraída que nem sequer limpou
minhas conservas de vegetais, e você sempre faz isso.
—O que aconteceu?
—Beth!
O que!
Ela girou só para descobrir que não havia ninguém lá. —Você é um
idiota. — Quando ela voltou, descobriu que Andrew não estava mais lá.
—Não é engraçado.
Beth deu de ombros. —Então, você está dormindo com seu vizinho.
—Ele é um artista.
—Sobre o que?
—Andrew está certo, não sou eu, de jeito nenhum.
—Sou grata por todos os nossos filhos e sei que temos muitos
deles. Quatro é muita coisa. — Beth sacudiu a cabeça. —Andrew e eu
tivemos muitos planos, e quando digo muitos planos quero dizer, viajar
pelo mundo, curtir um ao outro, terminar a faculdade.
—Andrew te ama.
—Eu sei. Nunca duvidei do seu amor por mim e ele nunca duvidou
do meu. — Beth suspirou. —Às vezes, Elisha, você pega o que a vida
lança para você. Se ela joga uma bola, você chuta um pouco. Se não,
você continua correndo.
Beth alcançou a ilha e pegou suas mãos. —Não pense no que deve
fazer com Brant. Deixe seus próprios sentimentos dominarem isso. Se
você quer fazer sexo com ele e nada mais, então faça sexo com ele.
Divirta-se, porque um dia você vai envelhecer e olhar para trás. Nunca
olhe para trás com arrependimentos, pois essa é a coisa mais difícil de
fazer.
—Eu não queria ofender você lá. Você é minha irmãzinha de todas
as maneiras que importam. Eu amo Beth e ela a ama, e se preocupa
com você.
—Sim ele faz. É só, humm, é só... — Ela não conseguiu pensar no
que deveria dizer no caso dele ter um pouco de superproteção.
Elisha era uma cozinheira fantástica, mas ele não estava prestes a
contar isso a Sean. No momento em que ele estava sozinho com sua
vizinha sexy, ele queria fazer coisas impróprias com ela. Mesmo agora,
parado no supermercado, estava desesperado por ela. Ele ia vê-la hoje
à noite. Eles fizeram um acordo. Ele aliviava seu desejo e ela fazia o
mesmo por ele.
—Kasey?
—Sim, ela se desculpou e disse o que queria fazer com você. Uma
vez que você não respondeu, ela entrou em mais detalhes sobre o que
ela queria fazer com você. Depois que você não respondeu, ela começou
a insultá-lo e então a Elisha, e uma vez que eu ouvi a imundície sair de
sua boca, eu disse onde ela poderia levar a bunda dela e o que poderia
fazer com isso. — Sean disse.
—Uau, ela é diferente para você! Você está ficando um pouco bravo
comigo.
Brant colocou os mantimentos no porta-malas do carro. —Eu não
acho isso engraçado.
—O que?
Brant não acreditava que seu coração estivesse frio, não por um
longo tempo. Elisha estava sob sua pele e não havia como se afastar
dela. Eles ficaram em silêncio e entraram no carro.
—Eu vou sair esta noite, se quiser convidar Elisha para tomar
algumas bebidas ou algo assim.
Agarrando o celular, ele abriu para ver que não havia mensagem
de texto.
“Por que você enviou isso? Por que você fez isso?” Ele estava sentado
sozinho em sua casa e não tinha nada para fazer. Foi por isso que ele
manteve Kasey por perto, para casos de tédio.
Ele soltou sua cintura para pegar seu rosto e reclamou seus lábios,
beijando-a com força. Sua língua deslizou em sua boca e ela derreteu
contra ele.
—Você parece muito sexy neste vestido, mas eu prefiro você fora
dele. — Ele disse, abrindo o zíper na parte de trás. Ele deslizou por suas
costas e começou a soltar o vestido. Ela soltou um suspiro enquanto o
ar fresco da noite roçava a pele exposta. Brant a puxou para longe da
porta e começou a remover sua própria roupa ao mesmo tempo em que
a deixava nua. Ele a conduziu por um longo corredor em direção às
escadas.
—Para onde vamos? — Perguntou ela.
—Para o meu quarto. Já faz tempo que eu quero ter você em uma
cama de verdade.
—Não, ele não está aqui e não vai estar pelo resto da noite. Eu não
me importaria se ele estivesse aqui. Não tenho vergonha de você, Elisha,
nem do que estamos fazendo.
—Não, é só...
—O que?
—O que?
—Eu gosto de estar ao redor das pessoas, mas não estou atrás de
toda a atenção. — Ele a impediu de virar a página. —Você vê quão bonita
você é?
—Brant!?
—Eu estou falando sério. — Ele tirou o livro dela e o colocou sobre
sua cômoda. Brant virou-se e se moveu em direção a ela, segurando
suas mãos e fazendo ela ficar em pé. —Se você pudesse ver o que eu
vejo, você saberia o que quero dizer. — A luz estava ligada e ele inclinou
a cabeça para trás para que ela estivesse olhando para a luz. —Seu
cabelo é tão escuro que contrasta com sua pele pálida. Seus olhos azuis
são tão profundos que me lembram do oceano toda vez que eu olho para
eles. Você tem uma beleza que não pode ser descrita por ângulos e
simetria. Desde o primeiro momento em que te vi, não pude desviar o
olhar. Fiquei fascinado por você.
—Brant?
Elisha o deixou louco, mas ele não a teria de outra maneira. Brant
a moveu de costas para a cama e continuou a beijá-la, pressionando-a
sobre as cobertas. Finalmente, ele se afastou e deu um passo para trás.
—Fique de joelhos.
Ela fez o que ele ordenou sem questionar, e ele demorou alguns
segundos admirando as curvas redondas do seu traseiro. Tudo o que
ele queria fazer era dar uma mordida em sua bunda antes de fodê-la
com força.
Agarrando um preservativo da gaveta onde ele mantinha o
suprimento, o rasgou e deslizou sobre ele. Avançando atrás dela, ele
passou as mãos pelos lábios de sua boceta e gemeu.
Ela ficou quieta. Ele provocou sua boceta, tocando o clitóris com
um dedo, e com a outra mão pressionou dois dedos dentro dela,
esticando sua boceta. Ela começou a empurrar de volta contra o dedo,
tentando fazê-lo ir mais fundo. Ele puxou os dedos de sua boceta e os
empurrou na entrada de sua bunda.
—Não.
—Você quer ter seu traseiro cheio com meu pau? — Perguntou. Ele
pressionou um pouco contra o seu traseiro e ela ficou tensa novamente,
sem deixá-lo ir tão profundo.
Ela bateu de volta, pegando tudo dele e ele agarrou seus quadris.
—Porra!
Ele adorou a ouvir implorar. Quando ela implorava, ele ficava mais
do que feliz em dar-lhe o que ela queria. Fodendo sua boceta, ele viu seu
pênis escorregar e sair de seu corpo. Ele observou sua boceta levá-lo, e
mesmo quando ele tentou se afastar, ela continuou sugando-o de volta.
Isso era o que ele amava sobre bocetas apertadas e ele nunca queria
parar de fodê-la. Ele queria constantemente trabalhar seu pau dentro
dela. Ela continuava implorando, gritando seu nome enquanto ele a
fodia ainda mais.
Ela alcançou entre suas coxas e começou a tocar seu clitóris. Sua
boceta apertou em torno de seu pau enquanto ele a fodia. Brant olhou
para seu pau entrando e saindo daquela boceta apertada, incapaz de
desviar o olhar. Ela era tão bela e apertava seu pau como um sonho.
Seu traseiro apertou os dedos e ele não queria parar.
No início ela não derreteu contra ele. Ele lambeu o lábio inferior
antes de mergulhar no interior e aprofundar o beijo. Segundos
passaram e finalmente suas mãos se afundaram em seus cabelos e ela
estava pressionando contra ele.
—Eu não sei o que está acontecendo comigo quando estou com
você. Você me faz querer fazer coisas loucas. — Ela soltou um suspiro
e desceu as mãos pelo peito dele, para pegar seu pau.
Ele afundou os joelhos diante dela com a água correndo ao redor
deles. Ao levantar a perna dela sobre o ombro, ele deslizou a língua
contra o clitóris, sugando o botão. Ele deslizou para baixo, fodendo ela
com a língua, uma e outra vez. Ela era tão gostosa, e ele queria mais.
Ele era um bastardo ganancioso.
Elisha tinha ficado debaixo de sua pele e não havia mais como
voltar atrás.
í
Olhando para o relógio, viu que era um pouco depois das sete e
seu primeiro trabalho não era até as dez, então ela tinha tempo para
desperdiçar. Brant ainda tinha um braço em volta da sua cintura e ela
não conseguiu resistir a olhar para ele. Dormindo, ele parecia tão
pacífico, mas conhecia o diabo que ele tinha no interior.
Ela tinha ficado tão absorvida no que estava fazendo que nem
sequer escutou a porta. —Ele, err, não me deixou ir para casa na noite
passada. — Suas bochechas aqueceram mais uma vez.
—Eu estou fazendo o seu café da manhã. Espero que esteja tudo
bem?
—Não. Ignore meu irmão. Ele é um idiota total e não é alguém com
quem precisa se preocupar. De modo nenhum.
—Eu não estou tentando ser malvado. Eu amo suas pernas,
Elisha.
—Cale a boca! — Brant disse. Ele deu um beijo nos lábios dela. —
Você está cozinhando o café da manhã?
—Eu estou bem com isso. Preciso de toda a energia que posso
obter. — Brant se afastou e se sentou com seu irmão.
—Ele realmente não sabe. Deve ser uma refeição pronta ou alguma
merda assim. —Sean disse.
Brant olhou para o irmão. —Se você tem um problema com isso,
pode dar meia volta e voltar para sua faculdade.
Brant apenas explodiu rindo. —Como alguém pode ficar com raiva
desse rostinho? Ele é tão adorável! — Ele agarrou a bochecha de Sean,
dando-lhe uma leve apertada.
—Eu tenho.
—Beth está felizmente casada e tem alguns filhos. Você não tem
chance no inferno. Ela também é mais velha do que eu, então não.
—Sim. Vou sentir falta dele quando for embora. Ele não tem
nenhum filtro entre o cérebro e a boca.
—Não fique tão preocupado com ele. Ele é um querido, e aqui entre
nós dois, ele sabe disso. — Ela lambeu os lábios, olhando para seu peito
antes de olhar para ele. —Todos os domingos eu vou à casa da minha
irmã. É um hábito que eu adquiri. Gostaria de vir comigo no próximo
domingo?
Abaixando suas tintas, ele virou-se para Sean. —Você tem toda
minha atenção. Qual é o problema?
—Você não está gostando de quão perto você está ficando, não é?
—Sean, eu gosto dela, tudo bem. Eu penso que é mais do que
gostar dela, e esse tipo de sentimento me assusta. Eu quero me
aproximar dela, mas Elisha é arisca. Eu vou conhecer a irmã dela e
estarei me movendo devagar.
Brant olhou para o irmão e decidiu ser sincero com ele. —Eu quero
fazer uma reivindicação dela, então ela não terá a chance de sair.
—É tão ruim?
—Eu não sei se é ruim, ou o que sentir. Nunca me senti assim por
Kasey, nem por qualquer outra mulher. Eu nem estive com Elisha
durante tanto tempo, e na maioria das vezes, era apenas sexo. Nenhum
de nós tem qualquer reclamação sobre o outro. —E ele queria que isso
mudasse. Brant soltou um suspiro. —Eu preciso de algum espaço.
Ele queria trazê-la aqui para que pudesse fazer muitos esboços
dela.
Sua voz estava lhe dando nos nervos, ele não queria nada com ela.
—Eu não quero mais vê-la. Nunca tivemos nada. Eu não quero
estar perto de você, ou saber o que você precisa. Está tudo acabado,
terminado, acabou.
—É aquela puta, não é? Sua vizinha gorda? O que ela tem que eu
não tenho?
—Ela tem classe, e você sabe o que? Ela me tem. — Brant desligou
e colocou o cobertor sobre a imagem de Elisha. Ele voltou para a loja
principal para encontrar Sean jogando em seu celular. —Você não vai
acreditar em quem acabou de me ligar.
—Jennifer Lawrence?
—Não.
—Kate Winslet?
—Não.
—Kasey.
—Eu nem posso acreditar que pensei que você seria sério sobre
esse assunto.
—Ei, se você está falando sério e você está preocupado, então vai
na polícia. Kasey sempre foi um pouco louca, mas não pensei que seria
assim.
—Pode ser que não seja. — Brant passou a mão por seu rosto, não
gostando do estresse de pensar em Kasey como um problema.
Ela caminhou até sua casa. Estava tão irritada que alguém veio e
pintou uma palavra tão vil na sua porta. Era tão difícil limpar a tinta
spray, ela estava tão furiosa naquele momento.
—Ei, Elisha.
—Não. Eu limpo para viver. Eu não saio tornando a vida difícil para
ninguém.
—Eu sei, querida, mas eu tenho que fazer todas essas perguntas.
—Eu sei. Eu sei. — Ela se afastou enquanto Carl fazia seu
trabalho, falando em seu rádio.
—O que?
—Ehhh, aconteceu uma coisa, meu amigo Carl é policial e ele quer
falar com você. — Ela entregou o telefone para o Carl e mordeu o lábio,
quando ele começou a falar sobre a porta, ela só conseguiu ouvir um
lado da conversa. Ele se afastou e pegou um caderno de seu carro. Ele
estava de volta quando ela ouviu o que ele disse. —Vou falar com ela e
ver o que posso fazer. Ok.
Carl devolveu o telefone para ela.
—Sim. Eu preciso.
—Sim, eu sei.
—Eu tenho que ir. Vou ver você quando chegar em casa. — Ela
desligou o telefone e deu a Carl sua total atenção.
—Então, parece que Brant tem uma ex que não gosta de estar no
seu passado. Eu tirei algumas fotos e vou interrogá-la, mas não há
muito que eu possa fazer agora.
Carl riu. —Eu estava esperando você dizer isso. Sim, você pode
limpar. Tenho as fotos e um nome. Tome cuidado e me ligue se alguma
coisa acontecer.
—Obrigada.
Ela fez seu caminho para sua casa, colocou os bifes na geladeira e
pegou seus produtos de limpeza.
—Você não precisa se preocupar com isso. Bem, isso é uma droga
porque eu estou tendo que limpar, e a tinta spray é um pé no saco para
sair. — Ela esfregou ainda mais duro. —Eu não tive a chance de abrir a
churrasqueira.
—Ele disse que ia falar com ela. Presumo que você terminou com
ela e ela não queria isso.
—Não, ela não queria isso pelo visto. Mas não acho que ela seja
capaz de ser uma vândala. Estou na verdade surpreso com isso tudo.
— Brant disse.
—Pare de se preocupar.
—Eu nunca tinha rompido com ela antes e não tinha ideia de como
ela realmente era.
—Não quero que sua irmã fique chateada por que eu não estava
cuidando de você.
Ele pegou seu rosto em suas mãos e a forçou a olhar para ele. —
Não quero que nada aconteça com você.
—Não vai acontecer nada. Eu estou bem e você está bem. Nós
estamos bem.
Isso era outra coisa que ela adorava fazer para relaxar. Não havia
nada melhor do que preparar uma salada de batatas. Pegando os bifes
da geladeira, ela começou a temperá-los quando Sean entrou em sua
casa sem bater.
—Eu sou uma mulher. Nós estamos de olho nela, Sean, não se
preocupe. Você tem que confiar em Carl. Ele é um bom homem.
—Ela terá um aviso sobre isso. — Disse Sean.
Carl tinha dado a Kasey um aviso, e como foi o seu primeiro delito,
não havia mais nada que qualquer um deles pudesse fazer. Brant não
estava feliz com isso e não gostava de deixar Elisha sozinha. O maior
problema foi o fato de que ele não poderia fazê-la parar de trabalhar
porque uma de suas exs estava sendo louca.
—Isso veio do cara que levou metade da noite fodendo sua mulher.
Elisha não foi exatamente silenciosa. — Sean balançou a cabeça, mas
claramente teve o sentido de não tentar imitar seus sons. Brant gostou
de fazê-la gritar. O sexo deveria ser alto e bagunçado, e ele estava
fazendo ela se sentir a vontade para que pudesse tomar aquele local
intocado. Não demoraria muito para que ele pudesse levá-la, ela já
estava acostumada a tomar seus dedos. Ela ficava selvagem quando ele
tocava sua bunda.
Ela foi para sua casa se preparar para o trabalho, e ele iria busca-
la.
—Eu não vou. Você sabe que semana que vem é a minha última
semana aqui, então você estará sozinho até o Natal.
—Nada vai acontecer. Com sorte ela se mudou para outro cara com
um grande pau. — Sean disse.
—Você sempre está duro. Isso não é minha culpa. — Ela beijou
seus lábios e se contorceu em seus braços. —Vamos, Beth está ansiosa
para conhecê-lo.
—Prazer em conhecê-la.
—Eu tento ser um, e isso paga as contas. — Ele colocou a mão no
ombro de Elisha. Ela cobriu a mão dele com a sua, olhando para ele e
sorrindo.
—Beth é muito protetora com sua irmã e eu tenho que dizer que
eu sinto o mesmo.
—Ela é uma irmã para mim, Brant. Uma irmãzinha. O tipo de irmã
que você não quer ouvir coisas desagradáveis.
Brant franziu a testa e olhou para ele. —Eu sou mais jovem que
você alguns anos. Não estou prestes a começar a compartilhar segredos
de quarto.
—Bom. — Andrew tomou um gole de sua bebida. —Então, quais
são suas intenções quando se trata de Elisha?
—Eu não sei. — Ele estava sendo tão honesto quanto ele poderia
ser. A última coisa que ele queria fazer era assustar Elisha com
necessidades e desejos que ela não sentia.
—Ela será, mas ela seria uma esposa ainda mais incrível.
Considere isso, Brant. Você se importa com ela, você pode até mesmo
amá-la. Não esconda o que deseja. Elisha trabalha bem com a verdade.
í
Brant pediu que ela fosse em seu estúdio, pois havia algo que
queria mostrar a ela. A segunda-feira estava provando ser um dia lento,
e ela deu a Anna o resto do dia de folga. Elas ainda estavam limpando
para Danny, se preparando para uma exposição dentro de duas
semanas e não seria muito tempo até que elas tivessem terminado. Ele
tinha decoradores, e ela e Anna limparam a bagunça que eles deixaram
para trás. Brant a convidou como sua namorada. Toda vez que pensava
nisso, ela tinha vertigens.
—Eu quero algo de você. — Disse ele. —Na verdade, há algo que
eu quero mostrar.
—Você está falando muito rápido, e estou meio que lutando para
entender.
Eles entraram em uma sala que estava cheia de luz, tinham várias
telas cobertas com cobertores.
—Tudo bem, nada até agora para assustar ou me aterrorizar. O
que está acontecendo?
Ela colocou uma mão sobre a boca e olhou em volta para os seis
desenhos. —Eu não estou brava. Estou honrada!
—Eu quero desenhar você, Elisha, nua. Eu gostaria que você fosse
minha modelo, se isso for possível. — Ele se moveu para a extremidade
da sala e começou a puxar uma espreguiçadeira para o centro da sala.
—Você quer que eu fique nua para que você possa me desenhar?
—Sim.
Ela queria. Elisha queria lhe dar tudo. —Sim. Eu vou fazer isso,
com uma condição.
—Eu vou fazer algumas perguntas e não quero que você se mova.
Você acha que pode fazer isso por mim? — Ele perguntou.
—Certo.
—Sim.
—Você se importa que eu pergunte por que você quer saber? — Ela
perguntou.
Seu coração começou a bater. Isso era contra as regras, não era?
—Ele é um idiota.
Ele reivindicou seus lábios, e qualquer dúvida que ela poderia ter
tido sobre o que seria deles, evaporou. Brant se sentou e a colocou sobre
o seu pau já duro.
Brant era um homem incrível, ela sabia que tinha sorte de estar
com ele. Ele a fez se sentir inteira e a completou de maneiras que ela
realmente não achou que fosse possível.
Brant não teve queixas. Desde o momento em que viu Elisha pela
primeira vez, ele estava intrigado por ela. Desde que a conheceu,
descobriu que sob todo o seu frio exterior, uma mulher estava
desesperada para sair e se libertar.
—O que você quer com Elisha? Ela é minha garota agora, então é
melhor você ir embora.
Ele esperava que ela surtasse, mas em vez disso, Kasey inclinou a
cabeça e sorriu.
—O que é isso?
Pensar sobre sua vida com Elisha sempre lhe colocava um sorriso
no rosto e ele assentiu com a cabeça. —Sim, estou feliz, mais do que
feliz. Eu tenho que dizer que você me assustou.
—Por quê?
Brant viu o carro de Elisha chegando. —Você pode dizer a ela você
mesma. — Ele se abaixou, pegando as folhas e movendo-as para a pilha
ao lado.
Ele viu Elisha tensa e se moveu para o lado dela, colocando uma
mão sobre sua jaqueta. —Está tudo bem. — Ele disse.
—Eu queria me desculpar por isso. Foi um erro, não deveria ter
feito o que fiz. Pensei que estava apaixonada por Brant, mas não estava.
— Ela estendeu as flores. —Realmente sinto muito pelo que fiz, e espero
que você possa me perdoar. Não causarei mais problemas.
—Nós estamos bem, e Kasey não vai mais ser um problema para
nenhum de nós. — Ele beijou seu pescoço. —Senti sua falta.
—O que?
Merda.
Ele não queria dizer agora. Ele estava determinado a esperar por
ela para avançar.
—Você me ama.
Ela falou novamente e Brant agarrou suas bochechas, voltando
sua atenção para ele.
—Qual é o problema?
—Eu sinto muito. Eu te amo. Não sei como aconteceu. Você sabe
o quê? Eu sei. Você explodiu o meu mundo gritando com essa linda
boca. E você entrou aqui. — Ele colocou uma mão em seu coração. —
Eu te amo, Elisha. Eu te amo com todo o meu coração e minha alma, e
isso me assusta. Você me inspira todos os dias e eu não posso mais
viver sem você.
—Por que não posso chorar? Estou tão feliz. Eu pensei que era só
eu, mas não é. Eu amo você, Brant. Beth disse que eu deveria dizer.
Mas eu não poderia. Eu não podia simplesmente dizer algo assim.
Ele a fodeu forte e áspero contra a parede perto da porta. Não havia
preservativo entre eles, não era a primeira vez que eles tinham sexo
desprotegido. Ele adorava essa mulher, ela estava debaixo de sua pele.
—O que?
—Você me ouviu. Case comigo. Não há outra mulher que eu queira.
Eu amo você e quero envelhecer com você.
—Meus ex namorados?
—Sean queria que eu esperasse até que ele pudesse vir te ver. Eu
não esperei. Eu queria sua resposta. Estava impaciente.
Ela riu. —É lindo!
Ele tirou a caixa dela, agarrou sua mão e deslizou o anel em seu
dedo. Foi um ajuste perfeito. —Você sabe que eu ouvi uma vez que se
você conseguir o tamanho do anel certo e deslizar muito facilmente, isso
significa que vamos viver felizes para sempre?
—Brant, você me faz feliz apenas por estar aqui. Eu amo você, e
isso nunca vai mudar. — Ela envolveu seus braços ao redor do seu
pescoço e o beijou.
—Cale a boca.
í
Brant estava dando a Sean sua casa naquele Natal para que seu
irmão se aproximasse um pouco mais. Sean tinha se formado na
faculdade e esteve fazendo um estágio bem-sucedido no ano passado. O
estágio acabou e Brant queria ele em casa.
Ficar grávida provou ser bastante difícil para eles, levou três anos
para finalmente tornar seu sonho realidade.
Brant a puxou para dentro de seus braços. —Você não quer dizer
isso. Você sabe que me ama.
—Não entendi.
Brant apontou para a casa. —Você pode viver ao nosso lado. A casa
é sua!
Seu vizinho muito sujo lhe mostrou o que ela estava perdendo, e
ela não podia esperar para viver o resto de sua vida com ele.