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Do jeito que eu gosto

The Soldiers of Wrath MC


Livro Cinco
Envio: Soryu
Tradução e primeira revisão - SofiaM
Segunda revisão - Beta Cross
Revisão Final: Cinthia Uchoa
Leitura Final: Anna Azulzinha
Formatação e Verificação: Lola
Fugindo da sua antiga vida, a inocente Elena encontra-se
empurrada para o mundo dos motoqueiros alfa, de dominação e
liberdade. Sendo controlada por toda a sua vida, ela pula de
cabeça nas ofertas de segurança do Striker, e não olha para trás.
Quando Striker percebe que Elena está fugindo de uma família
complicada e de um casamento arranjado, ele se oferece para
ajudá-la. Striker não tem atitudes nobres; ele é egoísta e vê a
submissa natural nela.

O Dom nele a quer em sua cama, quer controlá-la em todos


os sentidos. Quando Elena percebe que o tipo de relacionamento
que Striker quer, alcança os seus desejos mais escuros, ela sabe
que quer explorar tudo o que ele tem para oferecer. Seus
sentimentos por ele se transformam em algo mais profundo, mais
intenso e Elena não quer nada mais do que aceitar esta nova vida
com Striker, mesmo que seja totalmente estranha e a assuste.

Quando eles descobrem que a sua família ainda está atrás


dela, Striker e os Soldados da Fúria, um grupo de motoqueiros
perigosos e violentos, sabem que devem protegê-la a todo custo.
Elena escolhe colocar a sua vida em suas mãos. No final, Striker
vai querer mais do que apenas uma submissa disposta para
aquecer sua cama e saciar seus apetites?
Sam: Como sempre, eu quero agradecer a
todos os nossos leitores por seu amor e apoio.
Vocês fazem tudo isto possível. Eu amo escrever
com você, Jenika, e obrigada por me convidar nesta
viagem louca. Obrigada à Rebecca pela sua
constante ajuda, conselhos e edição incrível. Você é
maravilhosa.

Jenika: Quero agradecer a todos pelo apoio.


Sabendo que vocês estão todos aqui realmente
significa muito para mim. Como sempre, eu quero
agradecer à Sam por ir nesta viagem louca comigo.
Nós somos definitivamente uma equipe! Obrigada,
Rebecca por nos ajudar com esta série e dando-nos
a sua opinião incrível.
Striker olhou ao redor de
Dominion, e pela primeira vez desde
que ele tinha vindo ao clube, ele estava entediado. Ele olhou
para o clube e nada o inspirou. Zeke estava longe de ser
encontrado, e ele imaginou que estivesse com Alessandra.
Desde que aquele filho da puta tinha se apaixonado, ele
raramente era visto no clube.

—Posso ajudá-lo, baby?

Virou-se para ver uma das garçonetes de pé perto da


sua mesa.

—Não, querida. Eu estou bem.

Por que ele veio aqui? Ele não conseguia encontrar


qualquer tipo de liberação, nem iria aliviar a escuridão dentro
de sua alma.

Tomando um gole de um forte uísque, ele se levantou e


caminhou em direção aos quartos privados dos fundos, onde
a real ação era exibida. Ele segurou a bebida firmemente
contra ele e entrou em um dos quartos que tinha um vidro
semelhante a uma sala de interrogatório, onde ele era capaz
de observar, mas aqueles que estão sendo observados não
sabiam que ele estava lá.
Dois homens estavam em cada lado de uma mulher, um
fodendo a sua bunda, o outro a sua boca. Pelo o que viu do
seu corpo, ela estava coberta de vergões vermelhos.

Saliva escorria pelo queixo, e o cara que estava fodendo


sua bunda estava escorregadio com o seu creme. A visão era
suja, crua, e malditamente sexy. Seu pau continuou flácido.
Ele adorava quando uma mulher aceitava uma boa foda e
saboreava a sensação do pênis de um homem dentro do seu
corpo, não importa o buraco que ele usava.

Fazia um longo tempo desde que ele tinha fodido uma


mulher que queria levá-lo sem ser paga em primeiro lugar.
Ele não era um idiota, e ele sabia que as mulheres no clube
de Zeke não estavam lá apenas porque queriam; elas eram
pagas para estar lá. Quando elas vinham até ele, e aceitavam
o pau dele, era o dia de pagamento para elas.

Ele olhou para a mulher sendo fodida por dois homens


na outra sala, e ele sabia que ela não estava lá apenas por
dinheiro. Ela pertencia aos dois homens que estavam
reivindicando ela.

O que diabos estava acontecendo com ele? Ele estava se


transformando em algum tipo de maricas e isso irritava-o,
porra. Mais e mais homens dos Soldados da Fúria estavam
encontrando suas almas gêmeas, e ele não estava falando
sobre corações e flores; eles realmente estavam. Demon tinha
Deanna, Joker reclamou Amy, e até mesmo aquele filho da
puta do Steel tinha uma mulher, Eloise. Shakes e Daniella
estavam juntos, contra todas as probabilidades. Zeke estava
determinado a matar Shakes por tomar sua única filha.

Todo mundo ao redor dele estava provando que a


felicidade podia ser encontrada, mas ele sabia que não havia
felicidade para um doente, bastardo e sádico como ele.

Bebendo o restante do seu uísque, de repente perdeu a


vontade de foder, e de estar no Dominion. Saindo do quarto
privado, ele colocou o copo sobre a bandeja de servir da
garçonete e foi para os fundos do clube. Ele não estava mais
no clima.

Quando ele saiu do clube, Zeke e Alessandria estavam


chegando. Striker não ficou surpreso quando ele assistiu
Zeke abrir a porta e ajudar Alessandria a sair do carro. Zeke
não parou por aí, ele colocou a mão em seu quadril,
segurando-a enquanto se moviam em direção à entrada, que
também era a saída de Striker.

—Você está indo embora? — Perguntou Zeke, fazendo o


seu caminho em direção a ele.

—Não estou no clima agora. — Ele enfiou as mãos nos


bolsos e olhou para os dois.

—Não está no clima?

—Eu tenho que sair. — Acenando para Zeke e


Alessandria, ele andou em direção à sua moto que ele tinha
estacionado em um beco. Subindo, ele ligou o motor e partiu
na direção ao clube dos Soldados da Fúria. Mesmo montando
sua moto não aliviou qualquer tensão crescendo dentro dele.
Ele estava malditamente entediado com tudo.

A vida era apenas uma linha reta, nenhuma felicidade


ou amor, sempre a mesma porcaria.

A viagem acabou antes mesmo de começar, e ele


estacionou sua moto junto com as dos outros irmãos.
Descendo da moto, correu os dedos pelos cabelos, e
simplesmente olhou ao redor para o único lugar no qual ele
pertencia.

Porra, o que estava acontecendo com ele?

Ele estava se transformando em algum tipo de marica,


pensando sobre onde ele pertencia.

—O que o traz de volta ao clube tão cedo? — Perguntou


Weasel. O irmão estava fumando cigarro de maconha 1 e tendo
o seu pau sugado por uma prostituta do clube.

—Eu não tenho nenhum lugar para ir.

Weasel olhou para a cabeça loira tingida.

—Você pode ter sua vez depois de mim, se quiser.


Estamos enchendo-a de porra e fazendo todo o tipo de
maldades.

—É difícil enchê-la com porra quando você está sempre


metendo o seu pau.

1
Mistura de maconha com o tabaco
Weasel colocou o cigarro entre os lábios e enrolou o
cabelo dela em torno de seu punho. Ele puxou-lhe a cabeça e
bateu em sua boca.

—Eu não estou metendo agora, e ela vai engolir cada


gota. Ela já chupou quatro dos irmãos. Eu me pergunto
quanto tempo será antes que ela fique cheia com a nossa
porra. Pergunto-me se engorda ou tem calorias.

—Você é tão mau.

—Mau para uma cadela má que adora pau.

Striker não ficou ao redor. Ele não estava interessado na


prostituta do clube aos pés de Weasel. Entrando no clube, ele
viu vários caras fodendo, bebendo ou jogando cartas. No
geral, a noite estava tranquila, e não havia nada acontecendo,
nada selvagem de qualquer maneira.

Tomando um assento no bar, ele viu que Nerd estava


trabalhando no seu pequeno livro de quebra-cabeça. O cara
estava obcecado com quebra-cabeças e sempre tentava
resolver algumas dessas merdas. Ele era um nerd completo e
Striker imaginava-o sendo o pequeno animal de estimação do
professor na escola, sempre com a mão no ar.

Nerd podia estar interessado em quebra-cabeças e


livros, mas ele era um fodido filho da puta que era tão vicioso
como eles eram. Os livros que tinha lido ao longo dos anos
lhe tinham dado um duro estômago.
—Você está em casa cedo, — Nerd disse, sem tirar os
olhos do quebra-cabeça.

—Você está se transformando em uma porra de mulher?

Nerd riu.

—Eu pensei que você estaria no Dominion. Você tem as


suas necessidades.

—Eu tive um problema.

—Nossa, homem, seja lá o que for. — Nerd levantou as


mãos, e Striker balançou a cabeça.

—Desculpe, eu só não estou bem.

—Nós todos sabemos o que sente. Não tem acontecido


nada ultimamente, as coisas estão muito devagar por aqui.
Quase sinto falta de ter minha bunda fodida. E eu tenho uma
bela bunda.

—Foda-se, Nerd.

—Vamos lá, você sabe que você quer tomar um bom


pedaço da minha bunda.

Revirando os olhos, Striker tomou a cerveja que uma


das prostitutas do clube lhe deu. Ele não conseguia lembrar o
nome dela. Todas pareciam iguais.
Elena olhou para seu reflexo no espelho. Ela ficou
sozinha no banheiro que os funcionários foram autorizados a
usar. O restaurante estava cheio, mas o seu turno não ia
começar por mais dez minutos. Ela veio para o trabalho trinta
minutos mais cedo, como sua vida era aborrecida agora.
Tudo o que ela queria fazer era trabalhar, dormir e talvez
estudar. Ela estava tendo aulas à noite uma vez que sua
família não iria pagar para ela ir para a faculdade.

Ela já não morava com os pais; eles queriam que ela


fosse uma boa esposa que se casasse com um homem da
escolha deles. Seus sonhos não parecem importantes para
eles. Não importa quão duro Elena tentou, ela não podia
obrigar-se a se apaixonar por um homem que ela não
conhecia, que não gostava e que era vinte anos mais velho.

Sua mãe e seu pai realmente acreditavam que ela seria


adequada para ter um homem que poderia domar os seus
modos selvagens.

Enfiando o cabelo atrás da orelha, ela afastou-se do


espelho.

Não teria nenhuma de suas respostas por estar olhando


o espelho. Ao entrar no restaurante principal, ela agarrou seu
bloco de notas e começou a anotar pedidos. Ela tinha dois
turnos hoje, de manhã cedo que terminava ao meio-dia, e em
seguida, ela estava de volta às seis, onde ela ia ficar até às
duas horas da manhã.
Annie e Sasha deram-lhe um sorriso. Elas foram as
duas garçonetes que a ensinaram a servir à mesa e lidar com
os clientes difíceis. De certa forma, essas duas mulheres
eram suas amigas.

Era lamentável, dezenove anos de idade, e ela tinha


duas amigas, mas então, sua vida não tinha sido propícia
para construir relacionamentos. Seus pais educaram-na em
casa pela maior parte de sua vida, e ela nunca tinha sido boa
em fazer amizades com novas pessoas.

Um dia, ela iria deixar tudo isso para trás e viver sua
vida ao máximo. Até ela fazer isso, ela tinha contas para
pagar, enquanto tentava fazer o seu caminho sem seus pais.
Ela poderia fazê-lo; ela estava determinada a ter sucesso.
Striker empurrou seu pau na
puta do clube e bateu em sua bunda
repetidamente. Ela gritou debaixo dele, mas ele não estava
sentindo isso. Inferno, ele não poderia mesmo manter o seu
pau duro. Ele conseguiu ficar longe de Dominion, e ele estava
perdendo sua fodida mente. Ele não conseguia lidar com não
ir e dar a dor que ele dava às mulheres submissas, mas ele
não queria que o clube soubesse para onde estava indo obter
esse alívio, não importa que Nerd tenha dito sobre eles
estarem bem com isso.

Caralho, estava tudo ferrado.

Ele precisava dar dor, e ele precisava de uma mulher


que quisesse essa dor e apreciasse porque dar prazer a ela, o
fazia feliz.

Retirando-se da puta sem rosto, ele arrancou o


preservativo e lhe disse para dar o fora de seu quarto.

—O que eu fiz errado?

Ele esfregou a mão sobre o rosto.

—Basta sair.

—Vamos, Striker; eu quero o seu pau.


Ele estava irritado consigo mesmo, sua vida, seus
desejos, e especialmente com ela por estar empurrando-o
agora.

—Sua boceta é extremamente larga. Fique fora dos


caras para apertá-la. — Ele ouviu seu suspiro e não se
importava. Pegando sua calça jeans, ele vestiu uma camisa,
saiu do quarto e do clube. Ele ignorou os apelos dos irmãos e
continuou fazendo o seu caminho em direção à sua moto.

Ar fresco e um passeio iria limpar a sua mente; talvez


fosse ajudá-lo a lidar com a merda que estava acontecendo
em sua cabeça.

Ele andou pela cidade durante uma hora, e todo o


tempo, ele continuou voltando para os mesmos velhos
problemas. Striker devia dizer a Demon mais sobre suas
necessidades, seus desejos, e que se ele não voltasse em
breve, isso iria deixá-lo louco. Talvez o presidente não se
importasse? Ele ficaria louco, demasiado viciado e isso não
era seguro para ele ou o clube.

Quando a fome, finalmente, levou a melhor sobre ele, ele


parou no estacionamento de uma pequena lanchonete.
Desmontando de sua Harley, ele caminhou para o
restaurante. Havia apenas algumas pessoas comendo e ele
sentou-se na parte de trás.

Cuidando de seu próprio negócio, Striker pegou o menu


e olhou-o.
—Olá, há alguma coisa que eu possa trazer para você
beber para começar? —, Disse uma voz doce, invadindo a sua
solidão e a sua frustração.

Olhando para cima, ele olhou para os mais belos olhos


verdes que ele já tinha visto. Seu cabelo negro em cascata ao
redor de seus ombros, e ele não sabia o que dizer.

Por um momento, ele não podia falar; ele não sabia o


que era sobre ela que causou essa tensão em seu corpo e o
fez ficar parado. Havia um ar de vulnerabilidade, uma
inocência e um comportamento tímido. Isso chamou o Dom
nele, o homem que queria protegê-la. A sensação de fazer isso
foi tão repentino, tão poderoso, que ele sentiu o seu coração
acelerar, sentiu suas mãos começarem a suar e ficou ainda
mais irritado consigo mesmo.

Estaria ele assim tão ansioso por um pouco de ação


D/S, por uma cena que ajudasse a relaxar e libertar a tensão
dentro dele que ele estava querendo mulheres aleatórias,
incluindo a sua garçonete?

Junte sua merda.

—Senhor?

Ele sabia que ela estava sendo educada em usar esse


termo, mas porra, ouvi-la dizer isso, sabendo que era um dos
títulos que ele usava como Dom, fez Striker ficar
instantaneamente duro. Ele se mexeu no banco, tentou agir
como se ele não estivesse afetado, mas merda, ele não tinha
sentido esse tipo de excitação, nem mesmo no Dominion. Era
descabido com certeza, mas inegável.

—Hum—, ela parecia um pouco nervosa e começou a


morder o lábio. Striker não podia deixar de assistir ao ato. E
quando ela olhou por cima do ombro, a camisa ajustando-se
em torno de seu peito, seu sutiã branco visível através de sua
camiseta igualmente branca, seu pau empurrou ainda mais
para a frente. O filho da puta esfregou ao longo de seu zíper,
querendo sair.

—Eu—, ele limpou a garganta, sua voz rouca.

—Posso pegar algo para você beber? — Ela estava


mordendo o lábio de novo, e ele não perdeu como ela olhou
para o colete. Será que ela sabe o que seu colete motoqueiro
significa? Ela sabia o que significava ser um Patch? Talvez ela
soubesse porque ela parecia nervosa para cacete.

—Café. Apenas café agora.

Ela assentiu com a cabeça uma vez, ficou lá por um


segundo, apenas olhando para ele, e em seguida, virou-se e
deixou-o na sua mesa, olhando para sua bunda, e querendo
dobrá-la no balcão de almoço. Ele olhou para a bunda dela,
aqueles grandes, gostosos, suculentos globos se movendo sob
o material apertado de suas calças pretas. Ela tinha o corpo
de uma mulher, cheia, exuberante e capaz de tomar uma
palmada de um homem como ele.
Ele alcançou debaixo da mesa e ajustou seu pênis, o
filho da puta estava tão duro que ele quase gemeu só com o
leve toque. E como um doente, idiota obcecado, Striker não
conseguia parar de olhar para ela. Ela olhou para ele, o longo
escuro cabelo caindo não era capaz de esconder o fato de que
ela podia estar desconfortável com sua atenção. Se ela estava
com medo, ela tinha todo o direito de estar. O que ele queria
fazer com uma mulher inocente como ela era muito errado,
porque ela parecia muito inocente para os seus desejos e
necessidades.

Bem, droga, ele era ou um bastardo doente, duro para


uma boa sessão de foda, algo sobre essa mulher chamou o
seu lado dominante que nenhuma outra mulher jamais havia
conseguido. De qualquer maneira, Striker não sabia se ele
podia ignorar isso, mas ele com certeza tentaria. Aquela
mulher, tímida e inocente na aparência, se assustaria pra
caramba se ela soubesse o tipo de coisas que ele gostava de
fazer no quarto.

Elena vestiu o seu casaco apertando em torno do seu


corpo, o frio no ar intenso. Ela odiava andar a pé para casa,
odiava a noite. Mas sem dinheiro extra para um carro, e mal
tendo dinheiro para as despesas, Elena era forçada a
caminhar para casa à noite. E como se não bastasse, ela
morava em uma parte de merda na cidade, uma onde os
traficantes de drogas e prostitutas eram uma ocorrência
comum.

Virando à esquerda na rua, ela enfiou a mão no bolso do


casaco, manteve o seu spray de pimenta firmemente
apertado, o seu dedo no depressor, e os olhos abertos. Ela
odiava isso, odiava que ela tinha de ter medo o tempo todo. O
som de pessoas rindo e praguejando, mesmo gemidos podiam
ser ouvidos, e Elena olhou para o lado e viu o sinal de néon
de Dominion. Ela não sabia muito sobre o clube, mas ela
sabia que era popular, se não exclusivo, lugar BDSM. Ela
tinha visto homens e mulheres entrarem e saírem cada vez
que ela passava por ele, e o segurança na porta parecia um
bruto, sempre olhando para ela.

Afastando-se e concentrando-se no chão, ela continuou


andando, os seus pensamentos claros, em alerta para os seus
arredores.

Ela pensou sobre o motoqueiro, o motoqueiro


assustador que tinha entrado na lanchonete. Após uma troca
quase desajeitada, ele ficou olhando para ela, quase como se
avaliando-a; ele não tinha falado com ela novamente. Ele era
grande, alto e musculoso; parecia que ele poderia matar
alguém com as mãos. Talvez ele pudesse, o que não seria
surpresa para Elena. Ela sentiu o seu olhar sobre ela todo o
tempo, sentiu a sensação de que ele a observava, absorvendo
cada movimento que ela fazia. Arrepios assolaram o seu
corpo enquanto ela pensava sobre isso, enquanto ela
imaginava qual seria a sensação de se entregar a um homem
que tinha perigo à sua volta. E ela tinha reconhecido o perigo
e uma boa dose de violência. Ela era estúpida por querer um
homem como esse, até mesmo pensar sobre ele. Tudo o que
ela devia estar pensando era ficar bem longe dele.

Quando ele ficou na lanchonete até pouco antes de


fechar, ela tinha certeza de que haveria problemas, que ele ia
começar merda com ela, assustá-la, porque isso o excitava.
Mas ele se levantou, saiu até uma moto enorme, e foi embora.
Ela soltou um suspiro de alívio, não percebendo quão tensa
ela estava, como ele a fazia sentir-se no limite.

Elena andou mais rápido, apenas querendo chegar em


casa, mesmo que o seu prédio não fosse o mais seguro ou o
mais limpo.

—Ei, menina bonita.

Elena ficou tensa, manteve o seu aperto sobre a lata do


spray de pimenta, e ignorou o homem.

—Você está trabalhando hoje à noite? —, Ele perguntou


com diversão em sua voz.

—Nah, homem, olhe para suas roupas. Ela parece


arrogante como merda, provavelmente mantém um cadeado
em torno de suas pernas.

Risadas vieram dos dois homens, mas Elena ainda


manteve a cabeça baixa, com o foco em seus pés, e rezava
para não agravar as coisas.
—Ei, eu a conheço, — um dos rapazes disse, e ela
levantou a cabeça. Dois homens mais jovens se inclinaram
contra a parede de tijolos de edifício de negócios fechado. Eles
usavam bonés de beisebol e pareciam um pouco demasiado
limpos para esta parte da cidade.

Elena tinha aprendido há muito tempo não responder


quando alguém nesta parte da cidade a incomodava. Era
mais seguro, mais inteligente. Na maioria das vezes ela era só
assediada, mas uma vez um dos rapazes tinha tentado tocá-
la. Ela pulverizou-o com pimenta e arrastou a sua bunda
para o café 24 horas mais próximo. Ela ficou lá até o sol se
levantar, até que ela se sentisse segura.

—Sim, você é a puta que não fala muito.

Ela não os reconheceu, mas, novamente, ela trabalhava


na lanchonete; ela não socializava, e ela assumiu que era isso
que eles estavam falando. Aquele enorme, assustador
motoqueiro foi o primeiro homem que ela realmente tinha
notado, realmente encontrou-se interessada, e não era uma
boa coisa, não uma coisa inteligente para manter em sua
cabeça. Baixando a cabeça e caminhando mais rápido, ela
sentiu como se seu coração fosse explodir através de seu
peito.

—Ei, você é uma puta mal-humorada, não é? — Quando


ela estava prestes a atravessar a rua, colocando um pouco de
distância entre ela e eles, um dos homens agarrou seu braço
e puxou-a em direção a ele. Ela bateu em seu corpo,
perdendo o aperto sobre o spray de pimenta.

—Venha, seja nossa amiga, menina bonita, — o cara


que não tinha o seu corpo pressionado contra ela disse com
seu hálito quente perto da sua orelha.

—Fiquem longe de mim, ou eu vou gritar. — Claro, era


uma ameaça vazia. Se eles estavam nessa parte da cidade,
eles sabiam que gritar não ajudaria em nada. Aqui, ninguém
ajudava ninguém.

Os dois começaram a rir e a puxaram para o beco mais


próximo. A bolsa caiu de sua mão, mas ela conseguiu agarrar
o spray de pimenta. Manteve-o perto de sua coxa, fora da
vista, ela lutou para se libertar, para ter uma posição melhor
para usar o spray, ou bater nas bolas.

—Você com certeza é bonita, em uma forma limpa sem


ser usada, — aquele que a segurava disse, e começou a
lamber sua garganta. Ela segurou para não vomitar, torcendo
um pouco, o que só o fez gemer. Mas ele soltou seu agarre
quando ela se acalmou, provavelmente pensando que ela
tinha parado de lutar com ele.

—Isso mesmo.

O outro cara começou a rir, e com a luz da rua sobre


ele, ela podia ver que ele estava tocando-se através de suas
calças. Ela fechou os olhos, apertou-os até doer, e orou para
ela sair dessa. Mas pulverizar neles podia não ser suficiente.
O som de um zíper baixando fez seus olhos abrirem e
aumentar seu medo.

—Não posso dizer que vou fazer isso bom para você, mas
você definitivamente vai estar sentindo-o no final.

Bile subiu em sua garganta, e quando o homem que a


segurava contra a parede recuou ligeiramente, indo para o
zíper de suas calças, ela ergueu a mão e apontou o spray
direto nos seus olhos. Pressionando o gatilho, ela pulverizou
a merda em seus olhos, sentindo uma pequena pontada de
orgulho quando ele gritou de dor.

Seu amigo amaldiçoou e veio para a frente. Ela tentou se


esquivar, mas ele envolveu a mão ao redor do seu cabelo,
puxando-a para trás. Ela bateu contra a parede, e antes que
pudesse fazer qualquer coisa, ele bateu com o punho na sua
têmpora e olho. Ele então deu um soco no estômago até que
ela se dobrou, ofegando por ar. Ela sentiu o sangue pingar.

Tonturas tomaram conta dela, virou a cabeça e vomitou,


não sendo capaz de aguentar enquanto a dor consumia-a. Ela
sentiu o sangue cair de sua têmpora e olhos, sabia que ele
tinha cortado sua pele, e ela sentiu as náuseas enchendo-a
novamente.

—Sua puta idiota. Eu vou te foder tão duro até você


sangrar.
Ela não conseguia nem levantar, nem sequer podia lutar
por se sentir tão doente, por quanto isso doía. Mas Elena não
podia apenas sentar aqui e aceitar.

Ela foi puxada para cima, e usando toda a força que


tinha, ela trouxe seu joelho para cima, acertando as bolas
dele.

Ele resmungou e amaldiçoou, e ela foi atingida no rosto


de novo, tão forte desta vez que a cabeça rachou contra a
parede de tijolos. Escuridão ameaçou levá-la, mas antes de
deixá-la reclamar, o som de uma moto se aproximou, o
profundo estrondo enchendo a sua cabeça. Luzes encheram o
beco, e ela piscou borrado, tentando focar. Mas ela não
conseguia ouvir bem, não conseguia ver nada além de uma
grande figura imponente andando na direção deles, com a voz
abafada, ininteligível e soando como o próprio diabo.

Ele era seu salvador, ou era o seu fim?


Striker tinha visto a jovem sair
da lanchonete, estacionado em um
beco do outro lado da estrada, sabendo que ele devia se sentir
mal, sentir como uma aberração por fazê-lo, mas não se
importava e não parava. Depois que ela desapareceu no final
da rua, ele sentou-se, debatendo em ir atrás dela ou
simplesmente ignorar esta necessidade que de repente ele
tinha por ela. Ele nunca tinha tido essa repentina e intensa
reação por uma mulher, e por causa disso, ele tinha seguido
ela, ficando longe o suficiente para que ela não pudesse ouvir
sua Harley, mas seguindo-a, no entanto.

Só de olhar para ela, ele tinha visto que ela era doce;
este mundo iria engoli-la inteira e cuspi-la de volta para fora
novamente.

Porra.

Ela estava sozinha, e mesmo que ele não a conhecesse,


tinha a sensação de que ela não era o tipo de pessoa capaz de
realmente cuidar de si mesma. E por isso, ele iria tentar.

Não que fosse ele a fazer isso funcionar, no entanto.

Porra.

Ele repetiu isso várias vezes.

Porra.
Porra.

E então ele a tinha visto passar pelo Dominion. Ele


tinha ficado tão focado no clube, na sua saída por um tempo,
que Sticker perdeu-a de vista por um momento, surpreso por
ela ter parado para olhar o Dominion chocando-o. E então ele
encontrou-a, viu ela ser puxada para um beco, e a raiva
encheu-o. Dois homens cercaram a mulher, e eles estavam
assustando-a, machucando-a. Ele parou no beco, desmontou
sua moto rapidamente, e correu em direção a ela quando um
deles bateu com o punho em seu estômago, e o outro a
atingiu no rosto.

Striker atacou, sem pensar, só vendo esses homens


mortos. Ele agarrou o braço de um homem, segurou a cabeça
dele, e bateu-o contra a parede de tijolos. O rosto do outro
cara estava vermelho, e o cheiro de produtos químicos
encheu a sua cabeça. Bom, ela tinha apanhado o porco com o
spray de pimenta. O imbecil a soltou, e ela imediatamente
caiu em uma pilha no chão, cobrindo o rosto e chorando.

—Que porra você quer? — Perguntou o homem ainda de


pé.

—Você tocou-lhe, machucou-a, — Striker disse,


esperando que o filho da puta fosse um bom lutador, porque
ele queria que isso durasse. Ele queria o sangue desse
homem em suas mãos; ele queria ouvir o estalar de ossos
quebrando contra os nós dos dedos.
—Sim, nós vamos ter um gosto de sua boceta. Você quer
um pedaço, você vai ter que entrar na fila.

Este filho da puta estava morto.

—Você não vai tocar a menina—, disse ele, preparando-


se para atacar.

—Foda-se, ela é nossa. — O homem no chão se


levantou. Ele parecia um pouco atordoado, mas mesmo ele
não estava pronto para se afastar. Eles eram idiotas.

Ele estalou os dedos.

—Você não está tocando a menina.

—Você é um e nós dois.

Eles atacaram. Striker acertou o primeiro homem,


batendo o joelho no pau do cara, antes de girar ao redor, e o
empurrar contra a parede novamente. O som de carne
batendo no tijolo e do osso a esmagar o cercaram. Ele puxou
o outro homem longe da mulher encolhida e continuou seu
ataque. O homem que ele tinha acabado de bater na parede
estava sem sentidos, mas seu amigo rosnou baixo e atacou-o.
Striker deu um soco no estômago antes de tomar a palma da
mão e batendo em seu nariz, empurrando o osso para cima.
O som de ossos quebrando era uma doce música para seus
ouvidos. Ele também apreciava os sons de gritos enquanto ele
continuou com o ataque.
O homem que ele tinha pensado estar desmaiado veio
por trás dele, e usando todo seu peso, ele empurrou ambos
contra a parede, quebrando suas cabeças juntas. Ele não
parou por aí, dando golpe após golpe após golpe em seus
rostos.

Só quando teve certeza de que eles não iriam se levantar


mais, ele se virou e olhou para a mulher novamente. Ele a
encontrou caída no chão. Ela era uma mulher cheia, mas em
comparação com os filhos da puta, ela era pequena.

Sangue revestia as suas mãos, e ele limpou os restos


nas camisas deles.

Seu coração batia forte, e ele também tremia de


adrenalina. A besta dentro dele acalmou-se. Ele podia ver
claramente a pilha de homens diante dele, e não parecia que
eles se levantariam tão cedo.

Movendo-se para a mulher, ele viu que ela estava agora


inconsciente, e ele soltou um suspiro. Ele não ia deixá-la ali,
e ele não estava interessado em olhar através de sua bolsa
para ver quem era e onde morava. Inclinando-se, ele pegou-a
com facilidade, e levou-a para fora do beco. Striker ficou com
ela em seus braços, fazendo sinal a um táxi.

Um cara parou, olhando realmente inseguro.

—Eu vou te pagar duzentos dólares para não fazer


perguntas e me levar para casa.

O homem olhou para a mulher.


—Olhos em mim filho da puta, ou você quer se meter
com os Soldados da Fúria? —, Perguntou.

O homem olhou para o corte, e o medo e conhecimento


com quem Striker era associado era claro. Ele imediatamente
se virou, quebrando o contato visual. Entrando para o banco
traseiro, ele segurou a mulher em seus braços, e disse ao
motorista para onde ir. Pegando seu celular, ele chamou um
dos soldados e disse-lhe onde pegar sua moto, sua mente só
pensando na mulher em seus braços. O soldado não fez
perguntas. Ele não levaria esta mulher para o clube, não
importa o quê.

Com um braço em torno da mulher misteriosa, ele


enfiou a mão no casaco e tirou várias notas para pagar o táxi.
O carro levou vinte minutos, e o motorista saiu do carro para
abrir a porta. Sticker não disse nada quando ele jogou o
dinheiro para o homem. Seu apartamento era no andar de
cima, e ele foi em direção ao elevador com ela ainda nos seus
braços.

—Eu deveria ter ido embora, porra. — Ele olhou para a


mulher em seus braços. Havia sangue proveniente do corte
em sua testa, e porra ela parecia tão indefesa, ferida e
espancada. Um hematoma já estava se formando em um lado
de seu rosto, e seu olho estava inchando. Ele respirou fundo
e contou até dez em sua cabeça, tentando manter a calma. A
última coisa que ele precisava era ficar com raiva, mais uma
vez. Ela não precisava de sua raiva, e não iria resolver os
problemas, nem um pouco.
O elevador tocou abrindo, e ele saiu e caminhou em
direção à porta. Com algum apoio e força, ele entrou em seu
apartamento. Assim quando ele estava prestes a fechar a
porta, a mulher em seus braços começou a acordar:
respirando ofegante e gemendo.

Ela começou a se mover, e ele rapidamente caminhou


até o sofá e colocou-a sobre ele. Ela torceu sobre as
almofadas, os olhos fechados, a boca se abriu. Ela começou a
chorar, finalmente abrindo os olhos, olhando ao redor
enquanto o pânico se instalou, e ela cobriu o rosto com as
mãos para tentar se esconder. Xingando, ele foi para tocá-la,
e isso só a fez gritar mais. Ela começou a empurrá-lo, e
Striker viu o terror em seu rosto. Isso torceu o seu intestino.

Ficando parado, ele levantou as mãos em sinal de


rendição, para mostrar a ela que ele não era uma ameaça
para ela.

—Se acalme. Eu não vou te machucar. Você está segura.

Ele continuou a falar até que viu que as palavras


estavam chegando a ela. Ela ainda estava soluçando, mas as
lágrimas tinham parado. O silêncio pairou no ar.

—Onde estou?

—Eu trouxe você de volta para o meu apartamento. Você


se lembra o que aconteceu?
—Lembro-me de servi-lo na lanchonete, caminhar para
casa, e, em seguida, fui atacada. O que aconteceu depois
disso?

—Eu impedi aqueles homens de ferir você, mas eu não


cheguei lá a tempo. — Ela colocou a mão no rosto e
choramingou.

—Você me salvou?

—Aqueles homens não vão te machucar novamente. —


Se ele descobrir que um desses bastardos tinha sobrevivido,
ele iria encontrá-los e matá-los.

Ela respirou fundo várias vezes e parou de tentar se


esconder dele.

—Posso ajudá-la a levantar e levá-la ao banheiro? —,


Perguntou ele, ficando onde estava, e mostrando a ela que ele
não ia machucá-la.

—O quê?

—Eu não quero que você se machuque ou entre em


pânico se eu chegar perto. — Ele esperou pela resposta dela,
e ela acenou com a cabeça, esticando a mão.

Striker deu um passo na direção dela e estendeu a mão.


Ele esperou ela deslizar sua mão na dele. Uma vez que ele
estava apertando bem sua mão, ele a levantou em seus pés.

—Meu nome é Striker.


—O quê?

—Esse é o meu nome. É Striker. —Ele tocou a testa


dela, ela estremeceu e ele se afastou. —Você está machucada
e inchada, e você pode até ter uma concussão.

—Minha cabeça está martelando.

—Eu aposto que sim.

Ela respirou fundo.

—Você vai me dizer o seu nome? —, Perguntou.

—O meu nome?

—Você se lembra dele? — Ele estava preocupado agora.


Ele deveria levá-la ao hospital? Caralho, ele não tinha
pensado nisso antes. Ela poderia ter perdido a memória, ter
algo pior que uma concussão e todos os tipos de merda.

—Sim, desculpe, meu nome é Elena. Lembro-me de


quem eu sou e o que aconteceu. —Ela sorriu e gemeu. —Eu
me lembro de tudo agora. — Ela começou a balançar em seus
pés, e ele ajudou-a a voltar ao sofá.

—Eu não acho que você deve ficar em pé. — Sticker se


afastou dela, dando-lhe espaço.

—Eu estou bem, eu acho. Minha cabeça, dói. Estamos


no seu apartamento?

—Sim. Você está segura aqui, eu prometo.


Ela olhou ao redor dela, e ambas as mãos descansavam
em seu colo.

—Você tem um lugar agradável.

Ele poderia ter rido da sua declaração educada.

—Obrigado. — Ele não gostava de desordem, e o seu


apartamento refletia isso. Os Patches iriam mijar de rir se o
vissem com um espanador, mas ele simplesmente não podia
suportar. —Eu não sou bom com confusão. — Era ridículo.
Striker notou que suas mãos estavam cobertas de sangue,
também.

—Isso é estranho, um homem que não gosta de


bagunça.

—Você quer uma bebida?

Ela balançou a cabeça.

—Pensando bem, sim, por favor.

Ele se afastou dela e se dirigiu para sua cozinha.


Abrindo a torneira, ele cobriu suas mãos com sabão, e
começou a esfregar o sangue que o cobria. A pia branca e
imaculada logo foi coberta com vermelho.

Uma vez que as mãos foram lavadas, ele limpou a pia, e


pegou um par de refrigerantes da geladeira. Quando ele
voltou para a sala, viu que ela estava tirando o casaco e
estremecendo.
Colocando as bebidas na mesa de café, ele se aproximou
para ajudá-la.

—Obrigada.

—Onde dói?

—Em toda parte. Eles foram bastante duros comigo.

—Você não deveria estar andando na porra das ruas à


noite. É um lugar perigoso.

—Por que você me seguiu? —, Perguntou ela, pegando-o


desprevenido.

—O quê? — Eles pareciam estar dizendo bastante isso.

—Você não tinha que me seguir, mas você fez.

—Eu não sei por que, eu só tinha que ter certeza que
você chegaria em casa com segurança.

—Estou muito contente que você me seguiu. Eu não


quero nem pensar no que teria acontecido se você não tivesse
vindo.

Elena estava extremamente grata que Striker tenha


decidido segui-la e salvá-la. Ela não estaria aqui agora se não
fosse por ele. Aqueles homens teriam deixado-a para morrer,
e ela não teria gostado de viver depois do que eles estavam
planejando fazer com ela.

Suas mãos tremiam um pouco quando ele lhe entregou


um refrigerante.

—Muito obrigada.

—Pare de dizer obrigado. Eu te ajudei quando você


precisou.

Ela assentiu com a cabeça, e ainda, lágrimas encheram


seus olhos.

—Muitas pessoas não teriam me ajudado, mas você fez.

Ele assentiu.

—O mundo é um fodido lugar de merda; não é tão bom,


não importa de que forma que você pensa sobre isso. Você
não deveria ter que se preocupar com uma caminhada pelas
ruas sozinha.

Elena viu quando ele tirou o colete de couro, e ela não


podia deixar de admirar a espessura de seus braços e seus
músculos definidos. Ele era um homem bonito de uma forma
dura e não aceitava qualquer tipo de merda.

—Não há nada que possamos fazer para mudar o que


aconteceu—, disse ele em voz baixa. —Não chore. Nada vai
acontecer com você.
Ela assentiu com a cabeça e olhou para seu refrigerante.
Só então seu estômago decidiu começar a rosnar, deixando-a
saber que ela não tinha comido desde o almoço.

—Você está com fome?

—Esqueça. Eu tenho medo, se eu comer alguma coisa,


não vai ficar no estômago. Eu ainda me sinto nauseada. —
Ela fechou os olhos e respirou. —É melhor eu sair e deixá-lo
voltar à sua vida. — Ela ia pousar o refrigerante, mas ele a
impediu.

—Você não irá para casa hoje à noite, não na condição


em que está. — Um momento de silêncio passou. —Existe
alguém que você quer que eu chame? Um marido ou
namorado.

—Não.

—Qualquer um que fique de olho em você?

Ela balançou a cabeça.

—Você levou um duro golpe na cabeça, e eu quero ter


certeza que ficará consciente durante as próximas horas.
Você vai ficar aqui, então parece que eu tenho que lidar com
a comida, porque você deve tentar e comer algo leve.

—Você tem certeza?

Ele segurou seu rosto, acariciando as pontas de seus


dedos sobre sua contusão.
—Eu não sou o melhor cozinheiro, então eu que deveria
estar perguntando isso. — Olhou-a nos olhos. —Precisamos
de um pouco de gelo para o inchaço, e em seguida, vamos
limpar você.

Elena o viu levantar-se e ir embora. Não conseguindo


simplesmente ficar sentada, ela se levantou, certificando-se
que ela estava estável em seus pés, e seguiu-o através de
uma cozinha bastante elegante com alguns dos melhores
aparelhos.

—Uau. — Os aparelhos eram do tipo dos que ela queria


para sua própria cozinha. —Seu lugar é realmente algo.

Isso só serviu para lembrá-la como realmente o


apartamento dela era uma merda. Era um lugar horrível que
levava a maioria de seu salário no aluguel.

Striker riu.

—Então, eu estou pensando em sanduíches. Eles são


muito fáceis de fazer e leves para seu estômago.

—Se você não gosta de cozinhar tanto assim, por que


você tem todas essas coisas? — Ela apertou sua mão sobre
sua boca. —Eu sinto muito. Eu não deveria perguntar isso.

Ele riu novamente.

—Está tudo bem. Eu posso não ser capaz de cozinhar


tão bem, mas eu realmente gosto. Cozinhar me relaxa. Então,
sanduíches, está bom?
—Sim, sanduíches são ótimos.

—Sente-se, e eu vou te dar um pouco de gelo.

Elena tomou um assento, viu quando ele abriu a


geladeira, e começou a tirar para fora ingrediente após
ingrediente: queijos, carnes, picles, tudo. Ele então pegou um
pouco de gelo, envolveu-o em uma toalha, e entregou a ela.
Ela colocou-a ao lado de seu rosto, e a frieza era
reconfortante.

Enquanto ela continuou a observá-lo fazer os


sanduíches, sua boca ficou molhada e seu estômago
continuava a rosnar.

—Você está esfomeada, não é?

Elena tocou seu rosto, fazendo uma careta quando a dor


de um lado do seu rosto tornou-se mais forte.

—Isso vai doer para caramba. Você vai ter que pegar
leve nos próximos dias. A contusão vai desaparecer, e você
vai ficar bem.

—Quem diria que uma parede de tijolos poderia causar


tanta dor? — Ela tentou uma piada, mas caiu por terra.

—Esses caras estão pensando a mesma coisa.

Elena tinha visto o sangue em suas mãos quando ele a


sentou no sofá.

—O que aconteceu com esses homens?


Ela estava com medo da resposta. Se ele dissesse que
eles estavam vivos, ela teria medo. Se ele dissesse que eles
estavam mortos, ela ficaria feliz. Eles haviam tentado tirar
dela o que ela não estava disposta a dar.

O que faria isso dela como pessoa se ela ficasse feliz que
pessoas estivessem mortas?
Sticker não respondeu a ela
sobre os homens e o que ele tinha
feito a eles. Em vez disso, ele deixou-a comer, e, em seguida,
levou-a para seu banheiro. Ela agora estava sentada na borda
da banheira, e ele estava de joelhos na frente dela com um kit
de primeiros socorros aberto. Ele começou a limpar o sangue
do seu rosto. Ele se concentrou no trabalho, e não no fato de
que ela fazia todo o seu corpo se sentir apertado. Ele não
sabia o que havia sobre esta mulher, mas ela o fez se sentir
diferente em uma maneira boa. Ele não deveria sequer estar
pensando estas coisas desde que ela foi quase estuprada e
quase morta. Ela estava vulnerável; provavelmente passando
pelo choque agora, e tudo o que ele podia pensar era o
quanto ele queria ela.

Ele era um bastardo doentio.

—Eu sinto muito, mas isso vai doer. — Ele continuou a


esfregar o antisséptico sobre o pior de seus ferimentos faciais,
e ela engasgou e estremeceu.

—Sinto muito—, disse ele novamente. Era quase fodido


como este pedaço de mulher podia fazê-lo se desculpar.
Inferno, Striker não conseguia se lembrar da última vez que
ele havia dito desculpe a alguém.

O fato era que assim que Striker a viu, ele sabia que ele
a queria, sabia que tinha que tê-la. Foi essa inocência, a
submissão natural que chamou o pedaço de merda de
homem que ele era, que gostava de controle e dominação, que
queria ter outra pessoa com o único propósito de excitá-lo.
Claro, as mulheres com quem ele esteve sempre estiveram
dispostas, sempre quiseram o que ele tinha para dar. Elena
parecia que iria correr se ele sugerisse a merda que ele
gostava, as coisas que ele queria fazer a ela.

Porra, ele precisava se acalmar, porque agora, ele sentia


que não era ele mesmo.

Pelos os próximos minutos, eles ficaram em silêncio.


Elena olhou para o rosto de Striker. Ele era um homem
bonito, mas não clássico. Ele era brutal e cru, com cabelos
pretos e olhos que pareciam que poderiam engolir almas com
apenas um olhar. Ele tinha barba em suas bochechas e
queixo quadrado, e seu corpo era tão grande, que ela se
sentia pequena comparada a ele. Ela nunca se sentiu
pequena, não com as suas coxas grossas, bumbum grande e
barriga arredondada. Fizeram piada do seu corpo, mas ter
um homem como Striker ao redor dela a fazia se sentir
pequena.

Ela tentou ficar quieta enquanto ele trabalhava nela,


seu foco em seu rosto, mas não fazendo contato visual. Ele
estava sentindo essa eletricidade e conexão também? Era tão
maldito louco dado à noite e ao que ela tinha passado. Mas a
verdade era que ela tinha notado a química que havia sentido
quando ela olhou para ele no restaurante, sentiu o seu olhar
sobre ela. Isso assustou-a, é claro, mas ela também se sentiu
tipo... viva.

Talvez ela estivesse em choque e é por isso que ela se


sentia assim? Ele tinha-a salvo, então talvez isso fosse algum
tipo de emoção residual por seu salvador?

Mas a eletricidade que ela sentia era intensa, talvez não


lógica depois do que aconteceu com ela, ou talvez, apenas
talvez, era a coisa mais racional que ela já sentiu por alguém.

—O que você está pensando? —, Ele perguntou com


uma voz profunda e suave. Ele levantou a cabeça e olhou
bem nos olhos dela, segurando seu olhar por um momento.
Mas quando ela olhou em seus olhos, sentiu seu coração
começar a bater mais rápido, ele quebrou o contato e se virou
para pegar mais alguma pomada e gaze.

Ele levantou a gaze para os cortes em seu rosto e


continuou movendo a tira de material sobre os pequenos
cortes que tinha obtido a partir dos tijolos. Eram bem
pequenos, quase imperceptíveis comparado com as outras
feridas, mas quando ele esfregou a pomada em seu pescoço e
parte superior do tórax, tudo congelou nela.

Ela podia ver a forma como a sua respiração mudou, a


forma como ele engoliu em seco, e se perguntou o que ele
estava pensando.
—Eu não estou pensando em nada—, disse ela com uma
voz suave que parecia apertada, tensa. E ela não estava, não
realmente, pelo menos não em coisas que ela gostaria de
compartilhar com ele por medo de que iria tornar as coisas
ainda mais estranhas do que já eram. Elena não estava
prestes a se fazer de tola, e agora, ela precisava se concentrar
em ficar melhor, e pensar sobre o que diabos ela ia fazer
depois.

—Eu não acredito em você, mas eu estou bem com você


em não querer me dizer. Todos nós precisamos manter
pensamentos para nós mesmos às vezes. — Sua voz era
profunda e ligeiramente serrilhada.

—O que você está pensando? —, Ela disse a ele desta


vez, não tendo certeza se ela realmente queria saber, mas
querendo mudar de assunto para que as coisas não
estivessem apontadas para ela agora.

Striker não respondeu de imediato, acabou de limpar e


cobrir suas feridas, antes de finalmente se inclinar para trás.
Seu toque tinha sido gentil e suave, o total oposto de como
parecia e se comportava.

—O que você fez para os homens, e por que você diz que
eles não vão me incomodar mais? — Ela não perdeu como ele
não tinha respondido à sua pergunta anterior, ou como ele
tinha ignorado está até agora. Ela queria, não, precisava
saber, no entanto.

—Você realmente quer saber a porra dos detalhes?


Deus, ele era tão duro, tão cru e áspero. Ela sentiu o
corpo aquecer. Ela devia se sentir com medo, porque ele era
perigoso, mas tudo o que sentia era segura com ele.

—Sim, eu quero saber.

—Você não quer saber, Elena, porque se eu lhe dissesse


o que eu fiz, você estaria com medo de mim, e eu não quero
malditamente isso.

Ele parecia sincero, e ela podia ver em seu rosto duro,


na forma como ele a olhava com essa aura protetora em torno
dele, que Striker era diferente de qualquer homem que já
tinha conhecido.

—Eu quero saber, Striker, porque não saber é quase


pior do que saber o que você fez. — E Elena tinha a sensação
de que ela já sabia o que ele tinha feito a esses idiotas, tinha
a sensação de que ele os tinha matado com as próprias mãos.
A maioria das mulheres
ouviram quando ele lhes disse que
elas não gostariam de saber o que ele tinha feito. Elena não
estava pegando a dica, e Striker se sentou em seus
calcanhares, olhando para ela. Ela era uma mulher bonita,
não convencional, com seus quadris grossos e enormes seios.
Seu pênis endureceu quando ele imaginou seu corpo nu,
tomando seu pênis em qualquer buraco que ele desejasse.

Empurrando esse desejo para o lado, ele ficou de pé.

—Striker, por favor—, disse ela.

Rangendo os dentes, ele se inclinou sobre a pia, olhando


para seu reflexo.

—Eu sou parte dos Soldados da Fúria.

—E então?

—Então, nós não deixamos um homem vivo, e nós não


deixamos um que fode com a gente viver para contar a
história.

—Você está dizendo?

Ele não lhe deu chance de terminar.

—Eles estão mortos, e se eles não estão mortos, eles


serão.
Ela respirou fundo e se levantou. Uma de suas mãos foi
para seu pescoço, e ela respirou fundo várias vezes. Ele
observou os seios dela subir e descer.

—Isso é o que você queria ouvir, certo?

—Você os matou?

—Com as minhas próprias mãos. Não foi exatamente


difícil. Eles eram uns idiotas fracos para começar. Se você
acha que eles a teriam poupado um momento de dor, você
está errada. Eles iam estuprá-la, Elena. Revezando-se para
usar seu corpo e deixá-la para morrer. Eles eram escória.

Ela levantou a mão, e ele agarrou seu pulso. Ele não


seria silenciado.

—Não, você fez a pergunta, e eu estou respondendo a


ela. Eu sou um grande monstro como eles eram. Você quer
me denunciar à polícia, então eu sugiro que você faça isso,
mas se algum dos meus irmãos MC descobrir que você fez
isso, eu não posso te proteger. Ninguém fala contra o MC.

—Eu não vou denunciá-lo. — Lágrimas escorriam pelo


seu rosto. —Eu ia te agradecer.

—O quê?

—Eles eram monstros, e provavelmente me torna uma


pessoa horrível, mas saber que eles desapareceram me faz
sentir muito melhor. Como você acha que isso me faz sentir?
Eu prefiro que estejam mortos do que arriscar que fugissem
do que fizeram e voltassem a fazer novamente.
Ele se sentiu como merda por ter sido grosso com ela.
Liberando sua mão, ele se afastou, correndo os dedos pelos
cabelos.

—Eu não vou dizer a ninguém o que aconteceu. Seu


segredo está seguro comigo.

—Eu vou te levar para casa amanhã de manhã. Não fale


a ninguém sobre o que aconteceu aqui. — Ele saiu do
banheiro, precisando de uma bebida. Striker não sabia o que
estava errado com ele.

Entrando em sua cozinha, pegou uma cerveja gelada e


tirou a tampa antes de tomar um longo gole. Nenhuma
mulher jamais tinha ficado debaixo de sua pele. Caralho, ele
tinha conhecido Elena somente há algumas horas, e ele já
tinha matado por ela. O que diabos isso significava?

Não significava nada.

Ela limpou a garganta, e ele olhou para cima para


encontrá-la na cozinha. Desejo se espalhou rapidamente pelo
seu corpo.

—Eu queria pedir desculpas pelo que fiz e disse.


Desculpe-me.

—O que você está se desculpando exatamente? —,


Perguntou.

—Por arruinar a sua noite, fazendo você matar aqueles


homens. — Ela encolheu os ombros, e ele percebeu que ela
estava mexendo com os dedos e mãos. Ele não queria que ela
tivesse medo dele.
—Você não arruinou minha noite. Você acha que é a
primeira mulher a ser atacada? —Ele balançou a cabeça. —
Porra, eu desejo que fosse verdade, baby. Isto não é mesmo a
pior merda que eu já vi na minha vida. Pense sobre essa
porra de bagunça. — Ele era um monstro, e se a mulher
diante dele soubesse que ele gostava de ferir, cortar, sangrar,
ela iria fugir dele. Houve momentos em que ele sabia que era
apenas como um grande monstro como os homens que ele
tinha matado apenas recentemente.

—Desculpe-me.

—Pare malditamente de se desculpar. Você não precisa


se desculpar. Você não é o problema. Eu só disse isso. — Ele
parou, afastando-se dela, e tomando algumas respirações
profundas. —Sinto muito por gritar com você, por fazer você
ter medo.

—Você matou por minha causa.

—Eles não são os primeiros homens que eu matei. — E


você não é a primeira mulher que eu avisei para se manter
calada porque o clube iria silenciar você.

Ele precisava falar com Demon, mas agora, ele não


queria incomodar por ter que admitir que tinha fodido tudo.
Ele tinha deixado corpos na rua, e os MC´s não fazem isso.
Demon não gosta quando ele tem que lidar com a lei.

—Caralho, eu tenho que ir e limpar minha bagunça—,


disse ele.

—O quê?
—Aqueles homens, eles vão ser encontrados, e eu já
perdi muito tempo. Eu estou saindo; vou fechar a porta atrás
de mim. Não responda para qualquer um. Fique quieta. —
Acabando com a cerveja, ele agarrou sua jaqueta e voltou
para fora, certificando-se que ele trancou a porta do
apartamento. Uma vez fora, ele chamou alguns de seus
irmãos, pedindo-lhes para encontrá-lo com a equipe de
limpeza. Vários aspirantes a soldados seriam colocados para
trabalhar para ajudar a limpar a bagunça que tinha feito. Ia
ser uma longa noite de merda.

O que tinha acontecido? Elena olhou para a porta


fechada, confusão enchendo-a. Um momento, ela estava
falando com Striker no banheiro, e no próximo, ele se foi. Ela
ia ficar no limite com este homem. Ele era um bom homem,
embora ele mostrasse sinais de ser um monstro muito mais
aterrorizante do que qualquer coisa que ela já tinha visto
antes em sua vida. Se ele não era bom, por que ele parou
para ajudá-la? Um verdadeiro monstro teria deixado, ou se
juntado. Ele não fez nenhuma dessas coisas.

Lambendo os lábios secos, ela se sentou em seu sofá e


se perguntou o que diabos estava acontecendo.

Ele a salvou.

Elena não estava acostumada a ser salva. Ela


geralmente salvava a si mesma e tentava sobreviver.
Empurrando os pensamentos de suas lutas de lado, ela se
concentrou no que estava bem na frente dela. Ela estava no
apartamento de um motoqueiro, sozinha e esperando por ele
chegar em casa.

Um motoqueiro a tinha salvo, e tudo o que ela estava


pensando agora era como sua vida de merda era, e como os
pais dela a tinham obrigado a fugir. Homens como Striker
deveriam ser evitados, como o diabo, pelo menos é o que seus
pais tentaram incutir nela. No entanto, mesmo com Striker
gritando, ela não teve medo dele. Para sua vergonha, ele
tinha excitado ela.

Como ela podia sentir a excitação após o que aconteceu?


Como ela podia se sentir excitada por um homem que ela não
conhecia? Um homem que tinha, provavelmente matado duas
pessoas, e se eles não estavam mortos, ele estava indo para
acabar com eles. Mesmo enquanto pensava sobre isso, ela
não podia deixar de não se preocupar com eles. Aqueles
homens tinham planejado fazer coisas indizíveis a ela. Por
que ela deveria sentir remorso por suas mortes?
Ela sabia que ela estava
dormindo, porque ela tinha tido o
mesmo sonho do ano passado, teve o mesmo pesadelo desde
que ela, na verdade, deixou tudo para trás.

Elena não podia chorar, não podia deixar ninguém,


muito menos os seus pais, saberem a dor que ela realmente
sentia. Ela tinha sido educada para saber o seu papel na
família dela, sabia que para seus pais, para a sua
comunidade, ela não tinha sido nada mais do que um peão
para ajudar a unir famílias.

Ela não era nada, mas um pedaço de propriedade que


devia casar com o seu repugnante tio na esperança de que
estar com ele, iria elevar sua mãe e pai na igreja. Eles não a
amavam, não se importavam que ela ansiava por sua
liberdade, ansiava por ter sua própria vida, e não se limitar a
áreas específicas dentro de sua casa. Elena tinha desejos,
aqueles que nunca tinha compartilhado com ninguém,
porque isso significaria que ela estava admitindo seus
pecados, admitindo que ela não era melhor que o mundo
exterior.

—O casamento com o seu tio vai elevar a nossa família


na comunidade—, disse o pai em sua voz áspera e sem amor.

Elena torceu as mãos, sempre se sentindo tão pequena


quando estava à frente dele. Ele a olhava com desinteresse.
Bem, isso não era verdade. Ele olhava para ela como se fosse
nada para ele exceto uma maneira de melhorar sua vida.

—Você entende que quando você estiver casada, você vai


obedecer a Francis em todas as coisas. Você vai ser sua
esposa, e você vai fazer o que ele disser quando ele disser.

Ela engoliu em seco, mas acenou com a cabeça, não


expressando sua opinião. A verdade era que ela não tinha
intenção de casar com ninguém, muito menos com seu
repugnante tio. Ela não sabia do que chamar sua
comunidade, mas ela supôs que culto era uma palavra
bastante precisa. Essa era provavelmente a descrição mais
próxima que ela conseguia pensar. As mulheres eram nada,
além de subservientes. Elas estavam lá apenas para os
homens. Elas cozinhavam, limpavam, tinham filhos, e eram
sexualmente obedientes em todos os sentidos. E tanto quanto
Elena odiava a ideia dessa vida, a ideia de ser submissa a um
homem, de curvar de boa vontade, não era abominável para
ela.

Ela tinha desejos, necessidades escuras que ela nunca


proferiu a uma alma viva. Eles eram considerados pecados,
um mal dentro dela. Embora tenha sido esperado ser
sexualmente obediente em todos os sentidos da palavra, ela
não devia apreciar. Gostar, obter prazer a partir disso,
significava que ela tinha perdido.

Não fazia sentido, mas era assim a sua vida.

Admitir que ela fantasiava sobre um homem


controlando-a em um sentido sexual, dando-lhe o tipo de
prazer que ela queria, que ele pensou que ela precisava, era
um segredo que ela guardava bem fundo. Mas quando ela
olhou para o pai, ela sabia que não podia passar por isso. Ela
nunca lhe disse, mas ela ia encontrar uma maneira de
escapar, encontrar uma maneira de sair. Ela não podia mais
viver uma vida como esta.

—Agora, vá para a sua mãe. Ela vai explicar todas as


funções que você vai ser obrigada a fazer quando você estiver
casada.

Striker limpou um pouco do sangue de suas mãos no


pano que ele segurava e viu como alguns aspirantes a
soldados carregavam o corpo sem vida do filho da puta para a
parte de trás da van. Houve um barulho alto quando atiraram
o corpo na parte traseira.

—Vá buscar a água sanitária, — Nerd disse.

Os aspirantes pegaram dois jarros cheios de água


sanitária, e, embora a probabilidade de que alguém voltar
aqui, ver as manchas de carnificina, e chamar a polícia eram
quase nulas, eles não queriam correr nenhum risco. Água
sanitária não podia realmente lavar a evidência do que
Striker tinha feito, mas iria disfarçar o suficiente para que o
clube, e Striker, não fossem o centro das atenções.

—Onde estamos levando os corpos? — Ash era um dos


ajudantes que estava progredindo em um ano e seria muito
provável ganhar a sua patch. Sangue revestia suas mãos e
camisa, mas o grande filho da puta não parecia perturbado.

—Pegue a rota 56 por cerca de cinco milhas. A estrada


de terra que leva até à floresta, é longe suficiente da cidade e
de alguém estúpido encontrar. Você pode enterrá-los mais lá
em cima sem aviso prévio.

Ash assentiu com a cabeça e pegou o pano que Striker


lhe entregou. Agora que isto estava limpo, tudo que Striker
podia pensar, a única coisa que consumia sua mente,
nublava seus pensamentos, era imagens de Elena. Ele ainda
cheirava a ela, uma fragrância doce que não era artificial.

Algo dentro dele queria ela, a queria a partir do


momento em que a viu. E então ele tinha falado com ela,
tinha-a em sua casa, e outra coisa mudou nele. Ele não podia
descrever, não poderia mesmo fazer ter sentido. Inferno,
Striker não queria.

—Eu tenho que ir. Vocês têm tudo sob controle? —Ele
perguntou a Ash, e então olhou para Nerd e os outros dois
auxiliares.

—Estamos bem.

Striker assentiu e foi para o seu SUV. Sua moto já tinha


ido embora, mas ele não queria estar nessa besta agora de
qualquer maneira. Ele voltou para sua casa, seus
pensamentos focados em uma mulher.

Quando ele finalmente parou e desligou o motor, ele


sabia que ele precisava descobrir o que diabos estava
acontecendo. Ele não precisava de uma Senhora, não queria
uma mulher em sua vida. Ele era um sadista, um Dom, e o
tipo de relacionamento que ele queria era um em que a
mulher tinha de submeter-se a ele. Ele queria que ela
quisesse, implorando pela dor que ele poderia lhe dar, porque
isso daria seu prazer. Elena não parece ser o tipo de mulher
que estivesse interessada no que ele gostava, e ele nunca
forçaria uma mulher a qualquer coisa. Mas ele não podia
mentir e dizer que pensar nela, inferno, apenas pensar nela, o
fez sentir coisas que nunca tinha pensado possível.

A verdade era que ele nunca pensou que seria capaz de


ter qualquer coisa diferente do que as relações sexuais que
teve com as suas submissas. Aquelas eram por algumas
horas ás vezes, porque qualquer mais e ele tornava-se
independente. Mas havia algo de especial sobre Elena, algo
escuro dentro dela que ele tinha notado imediatamente.

Ele saiu do SUV e se dirigiu para dentro. Uma vez que a


porta se fechou atrás dele, ouviu seus gritos de imediato. As
luzes estavam apagadas, e a viu no sofá, torcendo nas
almofadas e choramingando. Acendendo a luz, ele caminhou
até ela rapidamente e se agachou ao lado dela

—Elena? — Ele disse o nome dela em voz baixa, mas


quando ela continuou choramingando, ele estendeu a mão
para seu ombro e sacudiu-o levemente. —Acorde—, ele disse
mais alto.

Ela abriu os olhos, ofegante, e se sentou. Seu cabelo era


uma bagunça selvagem em torno de sua cabeça, e seus olhos
estavam arregalados, cheios de medo.

—Que porra é essa? — Deus, Striker estava preocupado


com ela, e ele não ficava preocupado com ninguém, muito
menos com uma mulher. —Você está bem?

Ela fechou os olhos e balançou a cabeça.

—Eu estava tendo um pesadelo. — Ela abriu os olhos.


—Eu estava tendo um pesadelo sobre a vida da qual eu fugi.
Ajoelhado ao lado do sofá,
Striker franziu a testa.

—Do que você fugiu?

—Minha família, tudo. Eu não queria fazer algo que os


meus pais exigiram, e eu fugi. Tenho vindo a fugir desde
então.

Ela sentou-se, mas ele ficou no chão, olhando para ela.


Merda, o que ele deveria fazer? Seu coração estava disparado.
A própria ideia de ela estar em perigo o afetou
profundamente. Correndo os dedos pelos cabelos, ele olhou
para ela.

—Nós todos temos um passado, querida. Não deixe que


isso defina quem você é.

—Você não vai me perguntar sobre isso?

—Por que eu faria isso? —, Perguntou. —É a sua


história para contar, não a minha.

Elena mordeu o lábio, e ele não pôde resistir a estender


o braço e impedi-la.

—Não morda seu lábio. — Ele não tinha a intenção de


soar tão exigente, mas ele era um homem muito dominante.

—Minha família é religiosa—, disse ela.

Ele fez uma careta.


—Religião e eu, nós não nos misturamos.

Ela riu suavemente.

—Eles queriam me casar com meu tio, chefe da nossa


igreja. Minha mãe estava me treinando para ser uma boa
esposa, uma mulher perfeita para ele. — Ela se encolheu.
Striker se levantou e foi em direção a ela. Ele sentou-se ao
lado dela.

—Um tio de verdade?

—Sim. Ele é muito mais velho do que eu, obviamente, e


eles disseram que seria bom para mim ter um marido mais
velho que saberia como me controlar.

Sua raiva disparou mais uma vez. Não havia nada que
ele odiava mais do que uma família controladora, vendendo
suas filhas para o maior lance. Casamentos arranjados não
eram mais prática comum, e pode até ser ilegal em alguns
lugares, mas isso não impedia as famílias de realmente fazê-
lo. Ele lhe esfregou as costas, tentando oferecer-lhe conforto.

—É por isso que você está trabalhando em uma


lanchonete?

—Sim. Eu tinha que ir embora. Eu não tenho nada. Eu


estou apenas tentando sobreviver com o pouco que tenho e
ganho. —Ela fungou, e ele fechou os olhos, odiando que ela
teve que passar por isso. As mulheres não eram a sua área de
especialização. A dor, o sexo, o clube, e a matança eram sua
vida.
—Nós todos temos um passado, e todos nós temos
nossas cruzes. Alguns de nós têm pior do que outros. —Ele
inclinou a cabeça para trás para que ela pudesse olhar para
ele. —Você é bem-vinda para ficar aqui—, disse ele.

—Eu tenho meu próprio lugar.

—Você está sozinha em uma cidade que é malditamente


podre, querida. Você tem mais chance de sobreviver na fodida
selva aqui. Você é sortuda de ter sobrevivido até agora. Sua
família é religiosa de modo que você está protegida contra um
monte de merda. Pegue a minha ajuda.

Ele nem sequer sabia por que ele estava ajudando. A


última coisa que ele precisava em sua vida era uma mulher
correndo do seu passado. Gritava problemas, no entanto, ele
não podia fazê-lo. Ele não podia ir embora e deixá-la ir.

—Eu não tenho nada para oferec...

—Eu não estou pedindo nada. Eu tenho um quarto


extra. Mantenha limpo, mantenha-se quieta, e você e eu não
teremos problemas. Eu sou bom de viver já que eu realmente
não estou muito por aqui. Eu tenho a minha própria vida, um
clube onde eu estou na maior parte do tempo. —Ele se
levantou, precisando colocar alguma distância entre eles. —
Eu vou te mostrar o quarto.

Andando na frente, ele abriu a porta do quarto extra e


acendeu a luz.

—Não é muito. Amanhã, eu vou pegar as suas coisas.


Você ainda pode trabalhar, juntar dinheiro, e nós vamos falar
sobre o que você pode fazer em seguida. Você tem algum
plano?

—Não. Meu único plano era me esconder.

—Então eu posso ajudá-la a permanecer escondida. —


Esfregando a parte de trás de sua cabeça, ele soltou um
suspiro. —Eu vou tomar um banho e dormir um pouco.
Quando você vai trabalhar?

—Amanhã à noite.

—Diga a eles que você caiu ou alguma merda. Não diga


nada sobre ser atacada. —Ele acenou para seu rosto.

Fique longe dela.

Você é um monstro.

Ela é uma pessoa inocente.

—Se você precisar de alguma coisa, me avise.

Ele deixou-a sozinha e caminhou até o seu próprio


quarto. Striker tomou um banho rápido no banheiro da suíte
e subiu na cama. Tinha sido uma maldita longa noite, e era
também extremamente cedo para se levantar. Seu celular
tocou com uma mensagem do Nerd. Os corpos foram
enterrados, e não havia nenhum vestígio de qualquer ação.
Ele respirou fundo, apenas deitado ali por um momento, não
foi capaz de adormecer imediatamente porque ele não parava
de pensar sobre Elena.

Foi um movimento ruim que ele tinha feito com ela, mas
era um que ele não podia mudar.
Porra.

Merda, não havia nada que pudesse fazer.

Deixá-la lá fora no mundo sozinha era como atirar um


gatinho para os lobos. Ele nunca faria algo assim, mesmo se
ele fosse um desses fodidos lobos.

Ia lidar com isso amanhã. Tudo estará bem, então.

Elena acordou com o sol brilhando através da cortina. O


quarto de hóspedes era grande o suficiente para uma cama,
um pequeno armário em frente à cama, e nada mais. Era
bom, e o que ela mais amava sobre o quarto pequeno, em
comparação ao apartamento dela, era que ela se sentia
segura.

Ela não se sentia segura há um longo tempo. Mesmo na


casa de seus pais, haviam permitido o seu tio visitá-la. Nada
aconteceu. Ele costumava vê-la dormir e talvez tocar sua
mão. Elena tinha notado uma mudança nele. Ele começou a
olhá-la de formas que não tinha nada a ver como olhar um
ente querido. Ele queria fazer mais e estava esperando o
momento certo para fazê-lo.

Seu tempo foi passando, e quando ela finalmente teve a


oportunidade, ela fugiu e não olhou para trás.

Saindo para fora da cama, ela foi para a cozinha. A


porta do Striker ainda estava fechada. O que ela deveria
fazer? Acordá-lo parecia bastante rude, especialmente desde
que ele tinha sido muito bom para ela. Indo para o banheiro,
ela usou o vaso sanitário, em seguida, lavou as mãos, antes
de escovar os dentes com a escova extra que Striker tinha
deixado para ela usar.

Quando terminou, ela caminhou de volta para a


cozinha, recordando como limpo e arrumado que ele
realmente era.

Eu posso fazer um pequeno-almoço. Vai ser um


pequeno sinal de gratidão.

Ela abriu a geladeira e tirou alguns ovos, manteiga, e


logo na parte de trás tinha um pouco de queijo.

Verificando cada armário, ela encontrou alguns bagels


que precisavam ser utilizados, juntamente com um par de
itens que serviriam como café da manhã.

Elena estava dando os retoques finais nos ovos quando


ele apareceu, vestindo um par de calças largas. Ele não
estava usando uma camisa, e sua boca salivou. Ele estava
coberto de tatuagens, não do tipo agradável também. Os
desenhos diferentes cobriam o seu corpo, e suas bochechas
aqueceram por olhar.

—Você gosta do que vê?

—Eu sinto muito. — Ela deixou cair a panela vazia no


chão, e rapidamente se abaixou para pegá-lo. —Eu fiz-lhe um
pequeno café da manhã.
—Você não precisa ter vergonha. Eu aposto que você
não viu muitos homens nus, não é?

—Não.

Ele deu de ombros.

—Eu não tenho nenhum problema com você olhando.


— Ele pegou um garfo e pegou alguns ovos mexidos com
queijo que ela tinha colocado em cima da mesa.

Mordendo o lábio, ela estava torcendo as mãos,


esperando o que ele realmente pensava da comida que ela
tinha feito para ele. Seu pai sempre classificou sobre a
qualidade de sua comida. Nenhum homem iria querer uma
esposa se ela tem menos de um B.

Ela estava começando a soar como uma lunática em sua


cabeça.

—Por que você está nervosa? —, Perguntou. —Você


envenenou a comida?

—Não. Eu espero que você goste disso.

—É comida, e ela está coberta de queijo; eu vou gostar.

Engolindo seus nervos, ela sentou-se em frente dele, e


contra a sua educação, ela deu uma mordida. Striker
observou atentamente por alguns segundos.

—Acho que seus pais não iriam deixá-la fazer merda


como esta, comer com os homens? —, Perguntou.

—Meu pai preferia classificar as refeições cozinhadas


antes de eu ser permitida a sentar com ele. Se a minha
comida era horrível, eu não tinha permissão para me sentar à
mesma mesa com ele. — Sim, sua vida em casa tinha sido
malditamente torcida.

—Seu pai é um idiota. Não pense sobre ele. Está


extremamente saboroso.

Respirando um suspiro de alívio, ela sorriu.

—Obrigada.

—Não há de quê. Se você cozinhar assim todo o tempo,


eu não vou me livrar de você.

Ela não queria isso. Elena realmente gostava de Striker,


mesmo que ele fosse um estranho.
—Como é suposto essa merda
terminar? —, Perguntou Striker,
sentando-se ao redor da mesa da reunião. Depois que ele
tinha dormido por mais algumas horas, ele deixou Elena em
sua casa. Ela tinha ficado satisfeita em ler um dos poucos
livros que ele tinha, e para ser honesto, ele não sabia nem o
que diabos ela tinha encontrado. Ele era um homem solitário,
nunca precisou de nada além do seu clube e sexo hardcore,
mas estar em torno de Elena era ... agradável. O cheiro dela
encheu o apartamento, o fez sentir este tipo de
possessividade que ele não estava acostumado.

Imaginou-a sentada em seu sofá, a camiseta e a calça de


moletom que ele deu a ela eram dele, e isso significava que
elas eram grandes demais. Seu corpo cheio de curvas estava
nadando no material, mas diabos isso o excitou. Seu cabelo
estava em um daqueles coques desarrumados, e tudo o que
podia pensar era baixar as defesas, rasgar as roupas dela, e
deleitar-se no seu corpo. Mas o que ele queria fazer era
fodido, especialmente tendo em conta o seu passado e o
ataque.

Ela iria correr gritando, se ele dissesse a ela as coisas


sádicas que ele queria fazer com ela, as coisas depravadas
que ele queria fazer ao seu corpo. Ele queria as suas marcas
sobre ela, queria as mãos marcando sua carne, e queria que
a dor que ele daria a ela a fizesse gozar.
Ele endireitou-se na cadeira, seus pensamentos indo em
direção a mais escuras, coisas depravadas. Ele empurrou os
pensamentos de Elena fora de sua cabeça. Ele precisava ir ao
Dominion, porque não havia nenhuma maneira de que ele
iria quebrá-la assim. Ela já estava com medo, e ele não podia
fazê-la sentir-se mais chateada, especialmente por causa de
suas necessidades sexuais.

—Você está com a gente, cara? —, Disse o Demon.

Striker limpou a garganta, percebendo que estava


falando sobre a corrida de armas que deveriam fazer esta
semana.

—Sim, desculpe, — Striker disse e passou a mão pelo


rosto.

—Você ficou fora por um minuto—, disse Vengeance.

—Eu estou bem. — A sala ficou em silêncio por um


momento.

—Nós estamos falando sobre o prazo para as armas que


precisam ser entregues. Eu vou ter Joker e Steel indo levando
um par de auxiliares com eles, mas também pensei que ter
apenas dois patches pode ser pouco. Você quer ir com Tryk e
Weasel também, e ser o músculo, se alguma merda correr
mal? — Demon perguntou, o presidente dos Soldados
inclinando-se para trás na cadeira, o couro rangendo do seu
peso.

—Eu estou disponível para o que for preciso.


Mas primeiro eu preciso ir a Dominion e tirar esta
tensão de mim. Eu não posso voltar para casa para Elena
quando estou tão tenso.

Para ser honesto, mesmo pensando em ir para


Dominion, enquanto parecia bom no sentido que ele podia
foder com a agressão e as necessidades escuras que ele tinha,
fez Striker se sentir um pouco doente. Ele não sabia o que era
sobre Elena, mas no dia em que ele tinha conhecido ela,
matou aqueles filhos da puta que a tinham atacado, e levado
ela para a sua casa, o próprio pensamento de mesmo enfiar
seu pau em outra mulher parecia desagradável como merda.
Mas ele sabia que nunca poderia estar com ela daquela
maneira; ele nunca poderia mostrar-lhe o que ele gostava. Por
um lado, eles não conhecem um ao outro, não realmente. A
outra coisa era que ela era muito malditamente inocente, e
ele tinha um sentimento, não, ele sabia, ela era a porra de
uma virgem.

Porra.

—Então agora estamos falando de pagamento sob a


forma de armas de fogo? —, Perguntou Tryk, soando um
pouco irritado.

Eles estavam aceitando esse atual carregamento de


armas porque a dívida que eles tinham com uma gangue
menor no Norte não tinha vindo a acabar. Os Soldados
tinham tido a certeza de que os Acid Boys, um grupo de
punks, em todo o sentido da palavra, não tinham quaisquer
questões em marcar o seu território em uma pequena cidade
a cerca de uma hora daqui. Os Soldados tinham feito saber
que iriam ajudar os Acid Boys, mas não seria gratuito. E a
única razão de merda por que eles tinham ajudado o bando
de filhos da puta era porque outro patch de um MC com
quem os Soldados tinham uma aliança viera ter com eles.
Aparentemente, o patch tinha um sobrinho no gangue punk.

Por que diabos ele não conseguiu o seu clube para


ajudar não era o problema. O problema agora era que esses
pequenos idiotas queriam negociar com um carregamento de
armas que eles tinham vindo. Os Soldados preferiam
dinheiro, porque, pelo menos, podia ser limpo. Com armas,
eles teriam de revendê-las e era uma merda complicada,
especialmente ter certeza de que os policiais não
descobririam.

—Eu também não gosto, mas as armas são das


melhores e vai ser fácil o suficiente para vender. A única
razão porque nós estamos fazendo isso é porque nós podemos
dobrar o dinheiro do que eles nos devem.

—Nós deveríamos ter atirado neles nas rótulas assim


eles sabiam que quando nós dizemos para pagar, queremos
dizer essa porra. — Vengeance foi o único a falar, o homem
roncando as palavras.

—Se isso não funcionar, nós ainda podemos fazer isso,


acredite em mim. Eu vou ser o primeiro a atirar nos
pequenos filhos da puta.

Houve um murmúrio de concordância.


—Eu vou descobrir os detalhes no final desta semana,
mas estejam prontos para montar quando eu disser—, disse o
Demon e todos concordaram.

Elena estava lendo a mesma página nos últimos vinte


minutos. Os livros que ela tinha encontrado não eram
exatamente o que ela normalmente lia, porque eles eram
livros sobre Harley, mecânicos, e coisas assim. Mas ela
precisava de algo para ocupar seu tempo e mente.

Ela levantou-se e dirigiu-se até a caixa de livros que


tinha encontrado no armário do corredor. Abrindo o armário,
ela se agachou e pegou a caixa. Ela estava guardando o livro
de volta, mas uma imagem saindo da parte inferior da caixa
chamou sua atenção. Agarrando-a, ela sentiu seus olhos se
arregalam com a visão diante dela.

Uma mulher nua estava olhando para Elena, com os


braços ligados por cima dela, seu corpo pressionado contra
algum tipo de um grande X de madeira. A mulher tinha
marcas vermelhas cobrindo sua carne, e com as pernas
abertas e ligadas à parte inferior do objeto no qual estava,
mesmo que fosse uma foto, Elena podia ver o brilho cobrindo
suas coxas.

Que diabos era isso? Por que Striker tinha isso?

Ela sentiu esses familiares, tentáculos escuros de desejo


se movendo nela. Isso não era algo que ela devesse entreter:
os pensamentos, sentimentos, nem mesmo olhar para essa
foto.

Foram esses sentimentos, esses desejos que ela tinha


mantido próximos, mantido em segredo. Se alguém soubesse
que ela queria ser controlada, dominada no quarto, eles
teriam dito que ela estava com defeito, danificada. Mas a
verdade era que olhando para esta imagem, imaginando que
ela era a que estava contida, amarrada, fez Elena sentir um
calor que nunca tinha experimentado antes. O espaço entre
suas pernas se apertou, ficou molhada quando ela imaginava
Striker a contê-la, colocando essas marcas em seu corpo.

Deus, ela estava doente, realmente depravada, mas


parecia que Striker tinha alguns esqueletos no seu armário 2,
também. Talvez eles não fossem tão diferentes. Talvez se ela
admitisse que gostava, o que ela queria, ele poderia ser o
único a finalmente dar a ela o que ela desejava? Ou talvez ela
devesse sair, manter os segredos obscuros escondidos, e
saber que ela era apenas uma pessoa repugnante com
desejos perversos.

2
A autora parece querer dizer closet e não closet, a frase não teria sentido se não fosse closet.
Segunda nota: ter esqueletos no armário significa ter alguns segredos.
Sentado no bar na sede do
clube, Striker olhou a sua bebida.
Era pouco depois do almoço, mas ele precisava para limpar a
cabeça. Elena estava em casa, e a vida no clube estava mais
do que bem, mas algo o estava incomodando, e ele não sabia
o que era.

Domínio.

—Os corpos deixaram de existir—, disse Nerd, caindo


em um assento ao lado dele.

—Você me disse isso.

—Eu pensei que você deveria saber cara-a-cara. Então,


onde está a boceta especial que tem deixado você louco?

Respirando fundo, Striker virou para Nerd.

—Eu estou aqui para tomar uma bebida, não para falar
com você sobre os meus sentimentos.

—Oh, você está apaixonado.

—Foda-se, Nerd.

—O que vocês dois maricas estão falando? —, Perguntou


Joker, aparecendo por trás deles.

—Não é da porra de sua conta—, disse Striker.

—Striker tem uma queda por alguém.


Ele olhou para Nerd. O que diabos estava acontecendo
com eles, falando sobre seus malditos sentimentos?

—Não, eu não tenho.

—Oh, uma mulher. É no Dominion ou outra pessoa? —,


Disse Joker, batendo-lhe nas costas.

—Não é ninguém.

—Tem que ser alguém. Ele matou dois homens na noite


passada, e nós tivemos toda a porra para limpar. —Nerd
continuou falando.

—Assassinando para uma mulher, isso tem que


significar alguma coisa.

—Eu não a conheço, certo? Ela trabalha em um


restaurante onde eu parei para tomar um café. Eu a segui -

—Alerta de perseguidor—, disse Steel, participando da


conversa.

—Eu não estava perseguindo, caralho.

— Você estava, você realmente estava.

Ele não estava perseguindo. Ele estava protegendo ela.

—Você seguiu uma mulher; você não sabia quem ela


era, mas você ainda assim seguiu-a? —, perguntou Joker.

—Qual é o problema de merda?

—Ele está apaixonado! — Nerd disse, rindo.


É por isso que ele nunca podia deixar o clube. Não era
porque seus irmãos estavam sendo totais idiotas; era porque
eles estavam lá para ele. Não importa qual fosse o problema,
desde que ele se mantivesse fiel ao clube, ninguém podia
tocá-lo. Ontem à noite, ele não teve uma única preocupação
sobre a eliminação dos corpos porque seus irmãos estavam
lá. Ele provavelmente deveria se sentir culpado por matar
dois homens, mas com o que viu fazerem à Elena, ele não se
importava. Não houve culpa, e a única razão de ele estar
pensando sobre isso era por causa de Elena.

—Vocês são uns idiotas.

—Quando é que vamos conhecê-la? —, Perguntou


Demon.

—Será que ela gosta de uma palmada? —, Perguntou


Steel, imitando bater na bunda de Joker.

Revirando os olhos, ele pegou sua bebida, bebendo-a.

—Vocês estão todos uns idiotas do caralho, e não, vocês


não vão conhecê-la. Eu tenho que mantê-la protegida de
todos vocês.

—Você está preocupado com a concorrência? —,


Perguntou Nerd.

—Nah, você não poderia lidar com a minha menina.

Ele deixou o clube, pensando no que ele tinha acabado


de dizer. Minha menina? Elena não era sua namorada. Ela
era apenas uma garota que ele tinha ajudado em uma
situação ruim.
Ela é sexy para caralho.

Striker não podia negar a atração, mas apenas porque


havia uma, não significava que ele realmente queria fazer
algo com ela.

Porra! Ele precisava de um bom tempo. Subindo em sua


moto, ele saiu do clube dos Soldados e dirigiu-se para
Dominion. Havia apenas um lugar onde ele podia liberar
alguma energia, e ele tinha muito para libertar.

No caminho até lá, tudo o que ele pensava era


acorrentar uma mulher em um banco de espancamento,
deixando sua bunda completamente nua e exposta,
chicoteando os globos perfeitos até que eles ficassem
vermelhos, coberto de vergões, e ela implorando por mais.
Seu pau endureceu com o pensamento. Estacionando sua
moto quando chegou ao clube BDSM, ele estava determinado
a satisfazer o seu apetite por uma porra de sexo com raiva.
No entanto, quando ele estava na entrada do clube, ele
congelou. Zeke fazia com que o seu clube estivesse disponível
todo o dia para determinados clientes. Para o público em
geral, o clube estava fechado.

O que diabos está errado comigo?

Nada jamais o impediu de ir atrás do que ele queria. Se


ele quisesse uma boceta, ele ia e conseguia, sem perguntas.
Não importava se ele fodia uma mulher diferente em dias
diferentes, ele nunca se comprometia com nada.
Elena era nada para ele ... ela não significava nada. Ele
nem sequer a conhecia.

Por que é que ela está ficando no seu apartamento? Por


que você está pensando tanto sobre ela?

Rangendo os dentes, ele subiu de volta na sua moto. Ele


tinha coisas muito melhores para fazer do que ir foder uma
boceta aleatória que era provavelmente paga para gemer com
a sensação de um chicote. Quando ele voltou ao seu
apartamento, ele entrou e encontrou Elena encolhida no sofá
ainda lendo um livro. Suas bochechas estavam vermelhas
quando ela olhou para ele, e ela ficou de pé, pousando o livro.

—O que está errado? —, Ele perguntou.

—Nada. Está tudo bem?

—Está tudo bem. Vamos, nós temos que ir e pegar suas


coisas. — Ele não olhou para ela, agarrando suas chaves em
vez disso. Striker não sabia quanta coisa ela teria que trazer,
e ele não estaria trazendo qualquer porcaria fodida. Ele tinha
dinheiro para comprar novo, e ele não iria trazer coisas que
ele não gostava e ocupasse espaço.

Ela correu para o seu quarto e voltou segundos depois.


Seu cabelo estava puxado para trás, e as roupas que ela
usava eram ainda malditamente grandes. Seria bom ver suas
curvas à mostra. Deixando o seu apartamento, ele pegou sua
mão e ajudou-a a entrar no lado do passageiro do seu SUV.
Ele não falou, nem mesmo depois que ele ligou o seu carro,
ou mesmo enquanto ele conduzia.
As mãos de Elena descansavam no colo, e ela olhava
para fora da janela. Segurando o volante com mais força, ele
tentou ganhar controle sobre si mesmo. Seu pênis estava
incrivelmente duro, e no pequeno espaço do carro, o cheiro
dela estava distraindo-o.

—Então, você teve uma manhã agradável?

—Boa.

—O que você fez? —, Perguntou ela.

—O que te deixou tão alegre?

—Você está em um estado de espírito, e isso está me


deixando nervosa. Eu achei que eu devia quebrar o gelo e
apenas falar sobre alguma coisa.

—Eu estive lidando com merdas do clube, e não, você


não pode saber sobre isso. Ninguém pode saber sobre isso.

Ela ficou em silêncio por um segundo, e ele olhou para


ela, vendo o seu aceno de cabeça.

—Portanto, não falar sobre o clube. Entendi. — Ela


esfregou suas coxas, e ele respirou fundo.

—Obrigada.

—O que você está me agradecendo? —, Perguntou.

—Por ser bom para mim e por fazer isto. Você não sabe
o que isso significa.

—Você já teve algum contato com a sua família?

—Não, nenhum.
Pensando na sua família deixou-o mais irritado. Ele
sabia melhor do que ninguém que havia um monte de fodidas
coisas no mundo.

—Quais são as chances de eles virem atrás de você?

—Eu não sei. Espero que não venham.

Esfregando a têmpora enquanto dirigia com uma mão,


ele seguiu as suas direções quando ela começou a apontar
para a esquerda e direita. Esta mulher não tinha nenhuma
ideia sobre sua própria segurança. Não há nenhuma maneira
que ele pudesse deixá-la no mundo sozinha.

—É o bloco de apartamentos na extrema-direita.

Parando na frente da patética desculpa de apartamento,


ele soltou um suspiro. Se alguém quisesse vir e levá-la,
podiam fazer sem nenhum problema. Ela estava mais exposta
do que uma estrela pornô, porra.

Todo o prédio gritava presa fácil.

—É aqui—, disse ela, desafivelando o cinto de


segurança.

Por um segundo, ele observou ela sair do carro. Ela não


olhou ao redor uma única vez. Elena não tinha senso de
perigo, e ela deveria, dada à sua situação familiar e o que ela
tinha passado. Isso irritou-o. Não havia nenhuma maneira
que ele pudesse deixá-la ir, nem agora, nem nunca.
Elena olhou para trás
enquanto subiam as escadas
desgastadas do prédio. Striker tinha um olhar duro, feroz em
seu rosto. Ela estava um pouco envergonhada por tê-lo vindo
ao seu apartamento, porque o apartamento dele era muito
mais agradável e espaçoso; o dela era um casebre.

As escadas tinham sujeira e lixo espalhados ao redor, e


o cheiro de mijo velho encheu o seu nariz. Este era um prédio
que estava caindo, mas pelo preço, e a obscuridade, ela tinha
ficado com ele. Se sua família tinha vindo atrás dela ou não
ainda não havia certezas. Havia passado alguns meses desde
que ela tinha fugido, e até agora, ela tinha feito o suficiente
para ficar escondida; ela não sabia o quanto seu pai e seu tio
fariam para encontrá-la, especialmente desde que ela tinha
sido dada ao seu repugnante tio como noiva.

—Eu não gosto de você nessa porra de lugar—, disse


Striker em um rosnado baixo.

O som de um bebê chorando desapareceu quanto mais


subiam, e um casal gritando um com o outro saiu pela porta
fechada do apartamento enquanto passavam.

—É tudo o que eu podia pagar, e eu pensei que se a


minha família, se eles viessem atrás de mim, não iriam
pensar em procurar aqui. — Ela tinha fugido, pegado o pouco
dinheiro que tinha guardado, até mesmo roubado o que podia
de sua família e nunca olhou para trás. A vários estados de
distância, ela rezou para que ela não tivesse deixado um
rastro. Mas seu tio tinha sido possessivo com ela desde o
início, sempre a observando, mantendo o controle sobre ela.
Ela tinha pego a primeira chance que ela tinha conseguido
para escapar.

—Você tem um contrato de arrendamento com este


lugar? —, Perguntou.

Ela balançou a cabeça e subiu o último lance de


escadas.

—Não. Este é um lugar de pagamento mensal.

Ele grunhiu em desgosto.

—Você não vai voltar aqui. Nós vamos descobrir algo


mais seguro para você, mesmo se você deixar o meu
apartamento.

Se eu deixar o seu apartamento?

Quase parecia que ele não queria que ela fosse embora,
mas isso não fazia sentido. Ela havia entrado em sua vida em
termos difíceis, e ele não parecia o tipo de homem que
realmente se desse bem com um companheiro de quarto. Mas
Elena não podia mentir e dizer que ela não se sentir segura
com Striker; ela sentia que ficando com ele tudo ficaria bem.
Ele salvou a vida dela, até matou por ela, e mesmo sabendo
que o seu passado era uma merda, ele ainda a manteve por
perto.
Talvez ele não sentisse nada por ela, mas algum tipo de
obrigação estranha, porque ele a salvou, e ele se sentia mal
por ela, mas agora, ela bloqueou isso. Elena nunca tinha
sentido esse tipo de emoção, nunca tinha tido ninguém se
preocupando sobre o seu bem-estar. Mesmo que sua família
tivesse agido como se preocupasse com ela, eles realmente
não o faziam. Ela era simplesmente uma mercadoria. O que
importava era ter certeza que ela fosse pura e saudável,
porque a sua comunidade e o tio de Elena era o que
realmente importava. Ela tinha sido apenas o seu peão.

Quando ela alcançou a porta, pegou sua chave e


destrancou-a. Abrindo-a, o cheiro de rançoso e velhice
encheu sua cabeça. Não importa o que ela usou para
mascarar o cheiro, o prédio era antigo e decadente.

Entrando, ela percebeu a falta de decoração, móveis, e


tudo o que era remotamente caseiro. Seu apartamento não
tinha nada além de um sofá velho que ela tinha encontrado
no lado da estrada quando alguém havia se livrado dele. Era
um pouco desagradável pensar sobre isso, mas ela tinha um
cobertor jogado sobre ele, e foi algo que serviu para sentar e
dormir. Ela simplesmente não tinha dinheiro para comprar
qualquer coisa, e aquilo não era a sua principal prioridade de
qualquer maneira.

Striker entrou e fechou a porta.

—Este é o seu lugar, Elena? — Sua voz profunda estava


dura, quase com raiva.
—Sim—, ela disse suavemente e foi até ao quarto para
pegar sua bolsa e algumas roupas que ela tinha. Elena
gastava o seu dinheiro em comida, pagando as suas contas,
e, ocasionalmente, ela ia ao brechó para que ela pudesse ter
algo para vestir. Ela não tinha um telefone celular, não tinha
qualquer tipo de item de luxo, mas tudo bem, porque ela
tinha a sua liberdade. Isso é tudo o que ela sempre quis.

—Eu sei que não é muito—, disse ela a partir do seu


quarto, levantando a voz para Striker conseguir ouvir. —Mas
eu não tenho que ter regras, não tenho que agir de
determinada maneira. — Ela empurrou suas roupas na
bolsa, saiu do quarto e foi para o banheiro. Ela agarrou os
poucos produtos de higiene pessoal que possuía e
embalando-os também. —Eu só queria a minha liberdade, e
embora este lugar seja horrível, eu tenho isso—, disse Elena
mais suavemente desta vez.

Ela virou-se para sair do banheiro, mas engasgou


quando ela bateu no peito de Striker. Ele agarrou os braços
dela para firmá-la e olhou para ela. Por um momento, eles
não falaram, apenas olharam nos olhos um do outro. A
intensidade que ela sentia era tangível, indo ao longo de todo
o seu corpo. Aquela imagem que ela tinha encontrado em sua
casa, da mulher amarrada com marcas por todo o corpo,
excitou-a instantaneamente. Ela queria isso, queria sentir
isso, experimentar isso. Tinha sido Striker o homem que
havia deixado essas marcas, tinha restringido ela? Ele era o
tipo de homem que gostava de controle? Ele certamente
parecia que era, e ela queria experimentar isso.
Mas, é claro, pensar sobre isso era ridículo, ela mal o
conhecia, e ela percebeu que não poderia estar com este
homem de qualquer forma. Ela não podia ficar em um lugar
por muito tempo, a não ser que ela quisesse ser encontrada.
Mas e se sua família não estivesse à procura dela? E se eles
realmente não se importassem? Era uma ideia quase
fantástica, porque já tinha passado alguns meses. Mas ela
não podia baixar a guarda, não podia deixar de estar em
alerta.

—Vamos. Quero você fora dessa porra de lugar. —Ele


deslizou a mão pelo seu braço e pegou sua mão segurando a
sua bolsa. —Eu estou mantendo-a por perto e segura.

E assim, ela estava colocando sua fé, sua segurança, em


um assassino, em um motoqueiro que ela estava começando
a perceber, que a fazia sentir coisas que nunca pensou ser
possível.
Striker tinha visto Demon, Joker, Steel, e Shakes se
apaixonarem por suas mulheres. Tinha visto cada um torna-
se um maricas. Shakes tinha se arriscado a morte pelo amor
de sua mulher. Zeke, o pai de Daniella, e sogro de Shakes,
tinha estado atrás de Shakes, preparado para matá-lo. Se
não fosse por Daniella, teriam sido todos mortos. Os Soldados
da Fúria MC eram um bando mortal, mas eles sabiam que
não eram páreo para Zeke. Aquele desgraçado tinha muito
poder.

Olhando de relance para Elena, ele viu que ela estava


olhando para as suas mãos entrelaçadas. Ele caminhou até o
veículo e se perguntou se isso era o que seus irmãos sentiram
com as suas mulheres. A necessidade de proteger Elena era
tão malditamente forte; chocou-o até à medula. Ele queria
proteger e transar com ela, ao mesmo tempo, possuí-la de
uma forma que nenhum outro homem poderia.

Balançando a cabeça em uma tentativa de limpar seus


pensamentos, ele abriu o porta-malas do SUV, atirando sua
bolsa na parte de trás. Elena não tinha um monte de bens
com o nome dela, ele tinha a intenção de mudar isso. Ela
merecia coisas bonitas e uma vida que ela realmente
gostasse. Parte dele esperava que sua família tentasse
encontrá-la. Ele adoraria que eles viessem, ele estaria pronto
para fodê-los.

Não havia possibilidade nenhuma que qualquer um iria


tocar nela. Ele pegaria seus irmãos Patched e mataria os que
pretendessem machucá-la. Uma vez que Elena estava no
carro, ele fez uma chamada rápida a Nerd, pedindo-lhe para
conseguir todos os detalhes da vida de Elena. Nerd começou
a fazer ruídos de beijos por telefone, e Striker desligou.

Ele não estava com humor para as provocações dos seus


irmãos.

—Está tudo bem? —, Perguntou Elena.

—Está tudo bem. — Ele ligou o motor. —Você está


trabalhando hoje à noite?

—Sim. Você se importaria de me levar? —, Perguntou


ela, mordendo o lábio. —Eu não quero voltar por aquele beco
novamente.

—Você não vai a lugar nenhum sozinha novamente. Eu


estarei levando e buscando você ao trabalho de agora em
diante. E se eu não puder fazê-lo, um dos meus irmãos do
clube irá. —Ele pretendia ir a Dominion esta noite, não
importa o quê. Striker estava determinado a acabar com esta
merda que estava acontecendo com ele. Elena não pertencia a
ele. Ela era apenas uma mulher que estava ajudando a
passar por uma situação ruim.
Ele concentrou-se em tudo o que importava, ele manteve
o controle de tudo. O único caos em sua vida era fornecido
pelo clube. Ele tinha que manter tudo em ordem.

—Obrigada pela carona—, Elena disse.

—Eu vou beber um café.

—Você não tem que fazer isso. — Tinha sido um dia


surreal. Depois de Striker tê-la levado para pegar suas coisas
do seu antigo apartamento, tinham chegado em casa, e ele
tinha levado sua bolsa para o quarto dela. O que a deixou
mais surpresa foi o fato de que, quando ela foi ao seu quarto,
este tinha sido pintado recentemente. Como ele tinha feito
isto tão rápido? As paredes eram rosa, o que ela não se
importava; ela gostava porque era suave, até mesmo
feminino.

Estar perto dele era incrivelmente difícil. A imagem


explícita que ela descobriu em sua caixa não tinha ficado
escondida lá por muito tempo. Ela pegou-a e agora tinha-a
debaixo do seu travesseiro. Sentia-se como uma aberração
por guardá-la, mas ela não podia se conter; isso fez surgir os
seus mais sombrios desejos. Ela não podia deixar de
imaginar a si mesma como a perfeita submissa, sendo
treinada para lidar com o seu Mestre. Striker era um Dom?
Um mestre? Um Sadista? Ela não podia evitar, mas esperar
que ele fosse, e então ela cortou o pensamento. O pouco que
sabia, tinha olhado na biblioteca durante uma das poucas
vezes que ela tinha sido autorizada a estar sozinha, a fez ter
um pouco de conhecimento sobre os termos.

Qual era o ponto em querer algo que ela nunca teria a


chance de experimentar?

Striker não estava interessado nela. Ele estava


ajudando-a, porque ele sentia pena dela e isso era tudo.
Mesmo quando ela pensou isso, a dor atingiu-a
profundamente. Só uma vez, ela adoraria encontrar um
homem que ficasse com ela não se importando com as
consequências. Ela sonhou com um homem afundando os
dedos em seus cabelos, puxando os fios até que ficasse
doloroso, e a beijasse apaixonadamente. Não só ele estava
beijando ela, ele estava rasgando suas roupas de seu corpo,
pronto para violentá-la, tendo o que ele queria sem se
preocupar.

O que havia de errado com ela?

—Eu estou entrando. Eu já lhe disse, Elena, eu estou


cuidando de você. — Ele virou a ignição e saiu.

Pondo a bolsa em seu ombro, ela colocou o cabelo atrás


da orelha e seguiu atrás dele.

—Aqui, coloque isso no seu cabelo—, disse ele,


segurando uma faixa em direção a ela.

Franzindo a testa, ela balançou a cabeça.

—Eu não quero usar o meu cabelo para cima.


—Use para mim. Eu não quero que mais ninguém veja o
seu cabelo para baixo.

Elena se perguntou o que ele queria dizer e olhou para a


fita que ele estava segurando.

—Iria me agradar se você colocasse o cabelo para cima.

Estas quatro palavras, iria me agradar, foi tudo o que foi


preciso. Ela agarrou a fita, prendendo o cabelo em um rabo
de cavalo.

—Obrigado.

Ele estava ajudando-a. O mínimo que podia fazer era


colocar o cabelo para cima. Seguindo-o para a lanchonete, ela
viu que Annie e Sasha já estavam lá. Elas estavam assistindo
Striker com interesse, mas no momento em que a viram, ela
viu preocupação. Não querendo criar uma cena, ela estava
prestes a ir para a parte de trás. Striker impediu-a, puxando-
a contra ele.

—Não diga nada a elas.

—O quê?

—Elas vão perguntar por que você está machucada. Não


lhes diga sobre o ataque, porque elas podem ficar
persistentes e tentar pescar algo mais.

—Elas vão perguntar quem você é.

—Diga-lhes que eu sou o seu namorado se isso as fizer


calar mais rapidamente.

—Eu não tenho um namorado.


—Você tem agora. — Ele deu um beijo em seus lábios.
—Não demore muito.

Ela estava atordoada por um segundo, mas, em seguida,


correu para o quarto dos fundos, onde o armário estava.

—O que diabos aconteceu? —, Perguntou Annie,


correndo até ela.

Elena suspirou.

—Não é nada. Um cara no meu complexo de


apartamentos estava alto ou algo assim. Ele tropeçou,
batendo em mim, e eu caí. Se não fosse por Striker, eu não
estaria falando com vocês agora.

—Striker?

Ela engoliu seus nervos.

—Meu namorado, o cara que veio comigo. — Dizer essas


palavras parecia certo para ela, e ela não pôde deixar de
sorrir. Talvez houvesse uma chance de fazê-lo dela. Quanto
mais pensava sobre isso, mais calor sentia mover nela. Elena
gostava de Striker; ela estava atraída por ele, e ela o queria.

Mostre-lhe que não há outra mulher lá fora, como você.


Não dê uma razão para não te querer.

—Ele é seu? —, Perguntou Sasha.

—Sim, ele é.— Podia não ser a verdade, mas era muito
bom dizê-lo. Não havia nenhuma chance de que ela queria
perder o único homem que a fez se sentir viva.
Após cerca de uma hora,
Striker foi embora e indo para o seu
SUV. Assim que a porta se fechou, o seu celular tocou.
Mantendo o seu foco na lanchonete, ele atendeu.

—Sim? —, Ele disse em um tom cortante.

—Tenho a informação que você queria.

—Bom. Eu vou ao clube, mas eu preciso que você envie


um ajudante — Striker deu a Nerd o endereço da lanchonete
e desligou. Ele precisava saber tudo o que havia para saber
sobre a família de Elena, e ele precisava saber tudo isso, mais
cedo do que mais tarde. Mas ele não ia deixá-la sozinha, por
isso até o ajudante aparecer, ele ia observá-la como se a sua
vida dependesse disso.

E realmente se sentia assim.

Vinte minutos mais tarde, Punk - um dos prospetos que


ainda tinha um bom pedaço de tempo para com o clube antes
de ele ser considerado Patched – estacionou a sua pick-up.
Ele desligou o motor, saiu e caminhou até a janela do lado do
motorista do SUV de Striker.

—Você quer que eu fique vigiando uma mulher? —,


perguntou Punk.

Striker olhou para a lanchonete de novo, viu Elena


ajudar um cliente, e acenou com a cabeça.
—Vê a jovem com o cabelo escuro?

—Aquela com as curvas doces da porra?

Striker olhou na direção do Punk e rosnou, não sendo


capaz de parar o sentimento possessivo e de proprietário que
cresceu dentro dele como uma besta violenta.

—Tome atenção à sua boca do caralho.

Punk levantou as mãos em sinal de rendição.

—Mostre algum respeito, maldição. Ela é minha, e se


você disser algo desrespeitoso sobre ela de novo, eu vou
rasgar a porra da sua língua. Você me escutou?

—Alto e claro, Striker.

Striker olhou para Punk por mais algum tempo e, em


seguida, exalou.

—Você vigie como um maldito falcão. Você não deixe ela


sair da sua vista.

—Entendi. Você quer que eu fique aqui ou vá para


dentro?

—Vá para dentro. Eu prefiro que você fique lá dentro,


mas espere até eu voltar aqui. Eu quero que ela saiba o que
está acontecendo para ela não surtar.

Punk assentiu e Striker saiu do SUV. Ele voltou para a


lanchonete, procurou Elena, e quando ele a encontrou, ele
encurralou-a.
—O que há de errado? —, Perguntou ela, com um pano
na mão, os olhos um pouco largos.

—Nada. — Ele olhou para os seus olhos brilhantes,


sentiu algo puxar profundamente dentro dele, e sabia que ele
não podia simplesmente ir embora. Striker não sabia o que
era sobre ela, por que ela chamava o lado possessivo dele,
mas ele sabia que tinha que tê-la. Ele não queria apressá-la
ou assustá-la com as suas necessidades, mas ele também
não podia esconder como se sentia... fossem quais fossem
essas emoções.

Striker nunca tinha sentido nada remotamente afetuoso


em direção a uma mulher, nunca quis protegê-las, mantê-las
perto. Em apenas dois curtos dias, Elena tinha-o mudado por
dentro, e ele sabia que com o tempo, iria apenas ficar mais
intenso. Ele sentiu isso bem lá fundo dentro dele.

—Eu fiz alguns dos meus irmãos do clube procurar


qualquer coisa e tudo o que pudessem encontrar sobre a sua
família. Disseram-me que eles têm a informação, então eu
estou voltando para o clube para dar uma olhada em tudo. —
Ele segurou o seu rosto, amando a suavidade dela. Ele nunca
pensou que ele iria se preocupar com alguém, a não ser que
eles fossem os seus irmãos no clube, mas, enquanto olhava
para Elena, ele sentiu algo apertar em torno do seu peito. Ele
podia não a conhecer, mas tê-la perto, sabendo que ele podia
protegê-la, o fez sentir como se ele pudesse ser um bom
homem, mesmo que ele estivesse longe de ser isso.
—Um dos auxiliares do clube vai ficar aqui dentro com
você. Disse-lhe para vigiar você como se sua vida dependesse
disso, então não fique preocupada com ele ou qualquer outra
coisa. Ele está aqui para mantê-la segura.

Ela assentiu com a cabeça.

—Ok, — Elena sussurrou. —O que você vai fazer com a


informação que você tem sobre a minha família?

Ele ficou em silêncio por um segundo.

—Tudo o que eu preciso fazer para me certificar de que


você fique segura. — Striker não disse mais nada por um
longo momento, e então ele se inclinou e beijou-a na frente de
todos. Ele não estava fazendo isso porque ele disse a ela para
dizer a seus colegas de trabalho que eles estavam juntos. Ele
estava beijando-a, porque ele não podia evitá-lo, porque ele
não conseguia manter as mãos longe dela. Com cada
momento que passava, ele achava mais difícil manter as suas
necessidades mais escuras sob controle.

Striker não se continha nos melhores dias, e agora, ele


estava tomando um inferno de um monte de força para não a
amarrar, para não trazer o seu cinto até à sua grande e
deliciosa bunda, vendo as linhas vermelhas das suas ações
eróticas aparecerem na sua carne.

Ele se afastou, olhou em seus olhos ainda arregalados, e


amou o fato de que ela estava ofegante; seus lábios estavam
entreabertos, vermelhos e ligeiramente brilhante do seu beijo.

—Por que fez isso? —, Ela sussurrou novamente.


—Porque eu queria, Elena. — E então ele virou-se e
deixou-a na lanchonete. Ele inclinou o queixo em direção a
Punk, deixando-o saber que ele precisava ir para a
lanchonete.

Uma vez que Punk estava na lanchonete, Striker ligou o


seu carro e voltou para o clube.

Striker tinha um monte de merda para lidar


pessoalmente, os desejos que o fizeram se sentir como um
homem louco, e a necessidade de dominar. Ele queria Elena,
e essa necessidade foi crescendo a cada minuto, mas ele
também não sabia o que, ou como, ela se sentiria e reagiria à
sua admissão. Ela parecia tão inocente, tinha vivido uma vida
presa, emocionalmente abusada. Mas ele sabia que teria que
admitir quem ele realmente era, e o que ele realmente queria,
mais cedo ou mais tarde. Se ele a queria em sua vida, ele
teria que dizer-lhe tudo.

Ele empurrou esses pensamentos de lado, não


precisando se concentrar nisso agora. Ele quis dizer isso
quando ele disse que faria o que fosse preciso para mantê-la
segura, mesmo que isso significasse terminar com a fodida e
louca família da Elena.
Striker dirigiu em direção à
sede do clube para pegar os detalhes
da verificação de antecedentes de Elena. Deixando um dos
irmãos do clube com Elena o fez se sentir como se ela
estivesse protegida e que os nervos não iriam rasgar através
da sua pele. Ele não sabia o que ele estava enfrentando, o
que seus pais eram. Antes de Striker tomar qualquer atitude,
ele precisava ter uma ideia de quem ele ia enfrentar. Depois
de largar seu SUV em casa e pegar sua moto, ele estacionou
perto do portão do clube e foi para dentro.

Nerd estava recebendo uma lap dance de uma das


cadelas.

Estalando os dedos, ele ganhou a atenção de Nerd.

—Negócios, agora.

—Lembro-me de um tempo quando você costumava ser


divertido. O que aconteceu com isso? —, Perguntou Nerd.

—Eu tenho trabalho a fazer. Eu não tenho tempo a


perder. — Ele estalou os dedos novamente, e Nerd rosnou
para ele.

—Nem todos nós temos que se preocupar com algum


tipo de boceta.

—Escritório, agora—, disse ele, movendo-se em direção


ao escritório, que também servia para a igreja. Ele entrou e
não se surpreendeu ao ver Demon na mesa, olhando para
alguns papéis.

—Aqui está o seu arquivo—, disse o Demon, apontando


para um arquivo sobre a mesa à frente dele.

—Você teve uma chance de dar uma olhada?

—Sim, e eles são algumas pessoas fodidas. Eles


acreditam em mulheres ficando em casa, e o cara fora de
casa, fazendo a merda que ele quiser fazer. As fêmeas são
subservientes, mas isso não é tudo. Eles são muito torcidos.
É doentio e fodido. — Demon balançou a cabeça. —Eu já vi
algumas merdas más no meu dia, mas essas pessoas da
porra, ainda me surpreendem.

—Eu não sei. Zeke deixando Shakes viver foi a maior


surpresa do caralho que eu tive.

Nerd entrou no escritório, e ele estava ostentando um


pau duro.

—Vamos começar para que eu possa ir e ter o meu pau


molhado.

—Acalme essa merda. Ninguém quer ver isso. As putas


do clube podem ver coisas desagradáveis. Inferno, elas
dormem com qualquer pessoa com um corte.

—E Deanna permite que você fique no clube? —,


Perguntou Nerd, desafiador.

—Minha muito grávida Senhora confia em mim. Quando


você encontrar uma mulher para chamar de sua, você vai
saber o que é não ter que se preocupar que ela pense que
você está fodendo ao redor.

Striker pensou em Elena. Ela ficou debaixo da sua pele


rapidamente.

—O mesmo buraco, todas as noites, eu não penso


assim. Eu vou ter uma mulher diferente sempre que eu
quiser, fodendo até elas gritarem e implorarem por mais. —
Nerd deu de ombros. —Agora, esses filhos da puta são
doentes. Bastou eu ler esse arquivo para eu ficar chateado
para caralho.

Ele folheou o arquivo e começou a ler.

—Eles queriam que ela se casasse com o seu tio? —


Elena lhe tinha dito, mas ele achou que tinha ouvido errado.

—Meio tio, mas ainda relacionado de sangue, e isso é


apenas doentio. Do que eu aprendi, Elena foi educada em
casa desde que seus pais acreditavam que a escola pública
era má. Eles têm um tipo de culto com as suas próprias
regras. Eu pensei que este tipo de coisas existia apenas em
filmes, não no mundo real. Isso é real, e é confuso para
caralho.

—O que mais você sabe sobre eles? — Perguntou o


Striker.

—Eu sei que eles estão procurando por ela. Houve


alguns panfletos afixados sobre telefonar para um número se
você a encontrar. Pelo que tenho visto, há também uma
recompensa pelo seu retorno seguro. — Nerd deu de ombros.
—Até agora, ninguém sabe onde ela está.

—Ela é a sua Senhora? — Perguntou o Demon.

—Huh?

—Você declara ela como sua Senhora, ela fica sob a


proteção do clube. Se não o fizer, os Patches têm espaço para
qualquer merda que eles queiram. É a maneira como o clube
funciona, você sabe disso.

Correndo os dedos pelos cabelos, Striker não gostava da


ideia de ser colocado nesta posição.

Ela é a sua Senhora, mesmo que você não a conheça há


muito tempo.

—Sim, ela é minha. Eu estou reclamando-a como


minha. — No momento em que ele falou as palavras em voz
alta, ele se sentiu mais calmo, mais feliz.

—Então, na igreja amanhã à noite, vamos anunciá-lo


para todo o clube saber.

—Puta que pariu, outro irmão caído, não há muitos


mais para ir—, disse Nerd.

—Caralho.— Ele ia ter que encontrar uma maneira de


dizer a Elena o que uma Senhora realmente significava.
Elena estava nervosa sobre o que Striker ia encontrar. E
se ele decidiu livrar-se dela, chutá-la para fora de sua casa?
Eles não se conheciam há muito tempo, mas ele a fez se
sentir protegida.

—Você está certa de que ele é seguro? Ele vai protegê-


la? —, Perguntou Annie.

Elas estavam no bar, derramando sal e açúcar nos


recipientes apropriados.

—Striker é um grande homem—, disse ela, como se


tentasse fazer Annie ver que ele não era realmente o
assassino que ele parecia.

—Seu rosto.

—Não foi feito por ele. Acredite em mim, eu teria fugido


se alguém fizesse isso comigo, e eu não teria qualquer
problema em chamar a polícia. — Ela tinha fugido de uma
família que mantinha tudo em segredo. Não havia nenhuma
maneira de que ela iria deixar alguém machucá-la. Elena
estava determinada a viver sua vida ao máximo.

—Então, nesse caso, ele é totalmente quente.

—Então, desde que ele não esteja me batendo, está tudo


bem nós termos uma queda por ele?

—O que há para não gostar? Ele é uma coisa quente, —


Annie assobiou. —Eu não tenho nenhum problema com ele
me usando sempre que quiser.

—Ignore-a, ela está sendo uma puta—, disse a Sasha.


—Vamos lá, você tem que admitir que ele se parece com
o tipo de cara que sabe o que está fazendo com o seu pau.

As bochechas de Elena aqueceram enquanto pensava


sobre a imagem que ela tinha tirado da caixa. Não só ela
queria ele, ela queria que Striker a colocasse sobre os seus
joelhos e batesse em sua bunda. Sua boceta ficou úmida só
de pensar nisso. A pontada rápida de dor, seguida de uma
necessidade intensa seria incrível, e ela queria isso. Ela pode
ser uma virgem sem nenhuma experiência sexual, mas ela
sabia o que queria, e parecia que o seu corpo também o fazia.

—Esse rubor está dizendo a todos nós uma história,


querida—, disse Annie. —Se um cara faz você se
envergonhar, você tem que mantê-lo.

Annie afastou-se para colocar os recipientes de açúcar e


de sal sobre as mesas.

—Eu não sei como—, disse a Elena, sussurrando para


Sasha.

—Você não sabe o quê?

—Eu não sei como mantê-lo, você sabe, satisfeito. —


Mordendo os lábios, Elena se sentiu estúpida por não saber.

—Você é virgem?

—Sim.

—Puta merda, bem, o meu conselho seria contar ao seu


homem que você nunca esteve com um cara. Ele vai saber
como lidar com isso e cuidar de você. — Sasha bateu em seu
ombro.

—Sério?

—Vai doer na sua primeira vez.

Ela não se importava com a dor, e na verdade aguardava


com expectativa pela dor boa, mas ela não estava a ponto de
lhe dizer isso.

—Você acha que eu deveria apenas dizer-lhe.

—Eu iria. Você nunca realmente sabe o que fazer na


cama, e o seu cara, ele parece o tipo de cara que sabe o que
está fazendo. Esse é o melhor tipo para ter na sua primeira
vez.

Respirando fundo, ela agarrou os seus recipientes e


virou-se, apenas para colidir com um corpo rígido. Olhando
para cima, ela viu Striker olhando para ela.

O calor nos olhos dele era difícil de ignorar.

Ela ficaria feliz em fazer o que quisesse, desde que ele


nunca parasse de olhar para ela assim.
—O seu turno está quase
terminando? — Perguntou Striker.

Ela ainda estava paralisada, olhando para ele, sabendo


que ela queria ser honesta com ele. Nesses dias desde que ele
a ajudou a sair daquele beco, ela sentiu essa conexão com
ele, essa eletricidade que ela nunca tinha sentido antes. Isso
foi antes mesmo de ela ter encontrado a imagem da mulher
amarrada. Depois que ela tinha encontrado, era tudo o que
ela tinha sido capaz de pensar. Ela pensou em ser honesta
com ele a respeito de como ela realmente se sentia sobre a
fantasia da dor e prazer, sobre como ela era virgem, e como
ela manteve o silêncio sobre o que ela queria ao ter relações
sexuais, porque ela tinha medo do que sua família iria fazer a
ela.

—Em meia hora, — ela conseguiu dizer.

Ele assentiu com a cabeça e fez um som baixo de


aprovação.

—Você descobriu muito sobre a minha família? — Ela


não sabia o quanto ele realmente conseguiria encontrar, uma
vez que a sua família e o círculo que eles dirigiam eram muito
discretos. Mas, a julgar pela dureza do seu rosto depois que
ela fez a pergunta, ela pensou que ele tinha descoberto o
suficiente.
—Sim, e eu quero falar com você sobre isso tudo, para
me certificar de que eu saiba tudo o que não conseguimos
saber.

Ela assentiu com a cabeça.

—Eu preciso saber cada pequeno detalhe, para ter


certeza de que você está segura.

—Ok—, ela sussurrou, aquecendo com a proximidade de


seu corpo, pelo seu cheiro invadindo os seus pulmões.

—Eu vou esperar na mesa até você sair do trabalho.

Ela assentiu com a cabeça, lambeu os lábios, e ficou ali,


observando enquanto ele caminhava até o homem que ele
tinha deixado para manter um olho sobre ela. Ela não tinha
dito uma palavra para o homem vestindo um colete de
motoqueiro que afirmava que ele era um ajudante, mas ela
sentiu o seu olhar sobre ela o tempo todo. Striker e o auxiliar
falaram um com o outro por alguns minutos, em seguida, o
estagiário assentiu com a cabeça e saiu da lanchonete.
Striker tomou o seu assento na mesa, seu olhar sobre ela
instantaneamente.

O que ele descobriu sobre sua família? Ela disse-lhe


apenas um pouco sobre eles. Elena não tinha dito nada sobre
a atmosfera tipo culto, e talvez ele tivesse encontrado isso.

Foi difícil estar sozinha, e o medo de toda essa novidade,


todos os estranhos acontecimentos do mundo, disseram a ela
apenas o quanto protegida ela tinha sido. Nos meses que ela
ficou afastada de sua família, ela percebeu que tinha sido
isolada para o mundo. Sua vida tinha sido nada, seguindo o
cronograma estabelecido pela sua família, sendo educada
para ser a perfeita, sub serva, e a mulher fraca que o marido
podia controlar.

Durante a próxima meia hora, ela tentou se concentrar


em seus deveres de encerramento, mas ela não podia deixar
de sentir o olhar de Striker também. Após seu turno
terminar, ela encontrou-se com ele na frente da lanchonete.
O restaurante era aberto vinte e quatro horas, e quão mais
tarde ficava, mais os bêbados, prostitutas e traficantes de
drogas começavam a chegar. Ela se recusou a trabalhar a
essas horas, mas a realidade era que ela não podia ser
exigente, não quando ela não tinha nada. Se ela quisesse
sobreviver, ela tinha de fazer sacrifícios.

—Tudo pronto? —, Perguntou Striker com aquela voz


profunda que causava arrepios por todo seu corpo.

Assentindo, ela ajeitou o casaco e seguiu-o até o seu


SUV. Uma vez lá dentro, ela olhou para ele, viu como os seus
antebraços e bíceps flexionavam com apenas um ligeiro
movimento, e sentiu o seu corpo aquecendo. Ela pode ser
uma virgem, mas ela não estava morta ou cega. Striker mexia
bem com as suas emoções, e sabendo, ou pelo menos
esperando, ele era mais que um homem dominante, tendo as
imagens do que ele poderia fazer com ela enchendo sua
mente.

—Eu tenho algumas coisas que eu quero falar com você,


Elena.
Ela engoliu em seco, sem saber se o seu tom enigmático
deveria preocupá-la.

—Eu preciso falar com você, também.

Ele olhou para ela; ela sabia que precisava dizer a ele
sobre a sua virgindade, sobre os seus desejos obscuros, e
perguntar-lhe sobre a imagem que tinha encontrado. Ela
precisava saber se ele estava interessado sobre as mesmas
coisas que ela fantasiava. Elena só esperava não fazer de si
mesma uma tola.

Striker observou Elena entrar em sua casa e, em


seguida, ele fechou a porta. Ele precisava falar com ela sobre
a família dela, para ver se havia quaisquer outros detalhes
que ela podia lhe dar, mas ele também precisava falar com
ela sobre sua merda pessoal. Ele precisava contar a ela sobre
desejá-la e afirmando-a como sua Senhora, sobre os desejos
que tinha, como eles são de um lado mais escuro. Ele
precisava dizer a ela um monte de merda que provavelmente
iria assustá-la e fazê-la fugir em outra direção.

Embora ele não soubesse se ela era virgem, ele tinha um


maldito bom palpite de que ela era. E por causa disso, ele
sabia que ela provavelmente não sabia nada sobre BDSM,
sobre submeter–se a um homem dominante como ele.
Ele entrou na sala de estar, mas só ficou lá, obviamente
nervoso. Ela estava torcendo as mãos, e ele sabia que quanto
mais cedo ele acabasse com isto, melhor. Depois que dissesse
o que precisava dizer, ele iria partir daí com base em sua
resposta.

—Sente-se, Elena, e não pareça tão preocupada.

Não até você ouvir o que eu tenho para dizer.

Quando ela se sentou, ele foi até à cozinha, pegou dois


copos e uma garrafa de uísque. Striker voltou em sua
direção, sentou a bunda na mesa de café de frente para ela, e
encheu ambos com dois dedos de álcool.

—Eu nunca bebi uísque antes—, disse ela, pegando o


copo.

—Você pode precisar dele para o que eu vou dizer a


você.

Ela lambeu os lábios e assentiu. Ele não pôde deixar de


sorrir quando ela tomou um gole de uísque, o rosto ficando
vermelho, e a sua voz soando rouca quando ela engasgou.

Mas Striker empurrou sua diversão longe, porque


quanto mais cedo ele falasse, mais tempo ela teria para
processar tudo.

—Eu quero você como minha Senhora, Elena.

Seus olhos se arregalaram um pouco.

—Sua Senhora?

Ele assentiu.
—Você sabe o que isso significa?

Ela olhou para suas mãos.

—Não realmente, mas, — ela levantou a cabeça e olhou


para ele de novo —Eu posso adivinhar.

—Isso significa que eu quero que você seja minha, só


minha. Ninguém mais vai tocar em você. Você já tem a minha
proteção, mas você vai ter a do meu clube também. —Ele
colocou o copo no chão depois de ele ter finalizado com o
uísque. —Isso significa que eu possuo você, Elena, e que você
me possui.

Ela ficou em silêncio por um momento, ele queria


apenas terminar essa merda.

—Mas eu também preciso lhe dizer quem e o que eu sou


antes de decidir se essa é a vida que você quer.

—Nós mal nos conhecemos.

Ele assentiu.

—Sim, mas me diga que isso não parece malditamente


bem.

Ela não respondeu por um segundo, mas, em seguida,


lambeu os lábios e assentiu.

—Verdade— ela sussurrou.

Ele pegou a mão dela na sua.

—Eu quero que você saiba que eu sou um homem


dominante; eu também sou um homem que gosta de infligir
dor durante o sexo, porque me dá, e também a minha
submissa, prazer. —Ele notou a forma como o pulso na base
do seu pescoço saltaram. —Esse é o tipo de desejos obscuros
que eu tenho, e eu quero você como minha, em todos os
sentidos. Se você está nessa comigo, você está nisso até o fim.
Senhora.

Proteção.

Até o fim.

As palavras ecoaram em sua mente enquanto ela olhava


para Striker. A boceta dela ficou molhada enquanto ela
olhava nos olhos de Striker. O calor, a promessa de dor a
excitava, e seu corpo estava em chamas por mais.

—Você entende o que eu estou dizendo a você?

—Eu pertenço a você; eu teria sua proteção e do clube?

—Baby, eu gosto de dor. — Ele colocou a mão em seu


joelho. —Eu preciso que você entenda no que você está se
metendo.

—Se eu não quiser a dor ou sexo com você, você vai me


colocar na rua? —, Ela perguntou.

—Não, claro que não. Eu não sou um filho da puta para


as mulheres.

—Estou meia confusa.

—Eu não vou pressioná-la para qualquer coisa.

—Eu vi uma das suas fotos—, ela sussurrou. —Onde a


mulher estava amarrada e tinha marcas—, disse ela ainda
mais suave. —Eu nunca fui normal, Striker. Eu não estou
dizendo que eu vou ser capaz de tomar dor extrema, ou que
eu vou mesmo ser boa nisso. Você vê, eu realmente nunca
tive relações sexuais antes, e eu não sei o que vou gostar.

Ele levantou a mão, e Elena parou, grata que ele estava


dando a ela chance de se acalmar. Mordendo o lábio, ela
esperava que ele não visse o seu nervosismo. Elena queria o
que ele estava oferecendo, e ela realmente queria muito isso.

—Você é virgem?

—Eu venho de uma família religiosa. Eles não nos


permitem, ficar a sós com homens, ou alguém que pudesse
nos influenciar. Eu sou intocável.

—Mesmo depois de estar longe de sua família?

—Ganhar a vida e ficar segura parecia ser as únicas


coisas que eram importantes. Eu não queria ter relações
sexuais com qualquer um. Isso significa algo para mim.

—Ser a minha Senhora seria como um casamento entre


nós. Não aos olhos da igreja, mas para o clube, é importante.

Tudo o que ele estava dizendo deu-lhe mais uma razão


para querer ele.

—Eu quero isso. Eu quero você e ser a sua Senhora.

—Calma, baby. Isso não é algo em que você vai ser


testada, e não haverá pressão.

Elena sorriu.

—Eu sei o que quero.


—Depois de se tornar minha, não há maneira de voltar
atrás. Esta não é uma decisão a tomar de ânimo leve.

—Eu quero.

—Você está se apressando.

—Eu não estou.

—Ok, que tal experimentar? —, Perguntou.

—Por que você está me dando a chance de desistir?

—Porque você é virgem, já passou por um trauma, e


você não tem ideia do que você está se metendo.

—Então me mostre. — Ela olhou para suas mãos e, em


seguida, de volta para ele.

—O quê?

—Mostre-me o que você quer fazer comigo. Se você quer


que eu tenha uma ideia do que você quer fazer a mim, então
faça-o. — Ela respirou fundo, e excitação a golpeou
duramente ao pensar em suas mãos sobre ela. A imagem que
ela olhou mostrava uma mulher submetendo-se a um
homem. Ela queria se submeter a Striker.

Elena queria saber como era ter à mão, ou cinto, na


bunda dela. Ela ficaria feliz em tomar qualquer punição que
ele quisesse dar a ela, se lhe agradava.

—Você quer que eu te mostre?

—Sim. Não me rejeite, por favor.


Ele passou a mão pelo rosto, claramente parecendo
desconcertado. Ela nunca se abriu a qualquer pessoa, ainda
que ela estivesse descobrindo a si mesma em mais maneiras
do que ela jamais imaginou ser possível.

—Você quer que eu te mostre?

—Sim.

Ele gemeu baixinho.

—Eu vou pegar leve com você.

—Ok. — Excitação encheu cada parte dela, e ela


realmente queria tanto ele.

—Levante-se. Eu não quero você com roupa. — Ele se


sentou de volta, descansando a cabeça na mão, olhando para
ela.

—Agora? Tirar aqui?

—Sim.

Ela se levantou e tirou o casaco. Suas mãos tremiam um


pouco quando ela começou a tirar cada peça de roupa. O
vestido que ela usava como um uniforme caiu no chão a seus
pés; ela tirou os sapatos e, em seguida, tirou a roupa interior.
Em poucos segundos, ela estava diante dele completamente
nua, e ela respirou fundo.

Merda.

Eu estou nua.

Agora, eu estou xingando.


—Olhe para mim, baby—, disse o Striker.

Ela olhou fixamente em seus olhos, não ciente de que


ela imediatamente olhou para o chão.

—Eu sabia que você era uma submissa natural, mas eu


não sabia o quanto, caramba. Isso vem naturalmente para
você, não é?

Elena não sabia como responder a ele, e assim ela


permaneceu em silêncio.

—Fique aí—, disse ele.

Ela ficou perfeitamente imóvel quando ele se moveu


para fora de sua vista. O desejo de olhar para trás era forte,
mas ela parou a si mesma de quebrar as regras dele. Será
que ele gostou do que viu? Ela pôs as mãos ao seu lado e
contou em sua cabeça. Quando ela chegou a dez, ela fez isso
de novo, ouviu o ruído no fundo quando ele movia coisas. O
que ele estava fazendo?

O pau de Striker estava ameaçando estourar fora de sua


calça jeans. Puta que pariu. Ele sabia que ela era bonita, mas
ele não estava preparado para o quão gostosa e porra de
perfeita ela era. Seu pau estava implorando para estar dentro
de sua boceta doce. Não, não doce boceta. Ela tinha uma
doce, virgem boceta.

Nenhum outro pau esteve dentro dela antes.

E eu vou ser o único que vai receber esse privilégio.


Em pé atrás dela, ele não podia deixar de admirar sua
bunda arredondada. Agarrando a mesa do café, ele
empurrou-a para a parede distante, para fora do seu
caminho. Ele começou a mover outros itens fora do caminho
para que ele tivesse espaço suficiente. Andando por trás dela,
ele segurou o braço dela, e ajudou a se movimentar em
direção ao centro da sala. Ele ouviu o seu pequeno suspiro
quando ele a tocou.

Somente tocá-la e ouvir o pequeno ruído vindo dela o


excitou. Striker contou dentro da sua cabeça para manter-se
equilibrado. Se ele não se controlasse agora, ele ia perdê-lo, e
arruinar qualquer chance que ele tinha de manter Elena para
sempre. Ele ia aterrorizá-la, e ela fugiria dele mais rápido do
que qualquer coisa.

—O que você está sentindo? —, Perguntou.

—Tudo.

Passando as mãos pelo corpo dela, acariciava sua


bunda, deslizando até suas costas, e depois para baixo os
braços. Sua pele era tão macia.

Intocada.

Ele não deveria estar feliz com esse pequeno fato, mas
ele estava. Ele malditamente adorava que ela ia pertencer a
ele.

Ele passou os braços em torno dela, os dedos fechando


juntos, abraçando-a. Seu pau pressionou contra a sua
bunda, e ele beijou seus lábios.
—Como você está se sentindo agora? —, Ele murmurou
contra sua boca.

—Eu adoro quando você me toca, Striker. Você não fez


nada para me assustar.

—Você não tem sido uma garota malvada. Eu não


preciso puni-la. Eu vou tirar minha roupa. Eu quero que você
fique exatamente onde você está. —Ele a soltou, afastando-se
e dando-lhe algum espaço. Tirando o colete de couro, ele
colocou sobre o sofá. Ainda olhando em seus olhos, ele
lentamente começou a ficar nu.

A tensão no ar aumentando.

Uma vez que ele estava nu, ele ficou na frente dela. Seu
pênis estava duro como uma rocha, e ele passou os dedos em
torno de seu eixo.

—Olhe o que você faz para mim—, disse ele.

Seus olhos se moveram para baixo de seu corpo, e ele


adorou. Isto é o que estava ausente da sua vida. As fodas
vazias, e o número de mulheres que ele tinha dominado não o
tinham deixado se sentir assim.

Elena o fez ansiar por algo mais.

Striker queria dominá-la, fodê-la, e fazê-la sua. Ele faria


o que fosse preciso para reclamá-la como sua própria e
nunca olhar para trás. Tinha visto os seus irmãos se
apaixonarem por suas mulheres, e cada vez, ele queria
encontrar uma mulher para si mesmo.
Elena era aquela mulher.

Ele ia fazê-la sua Senhora e sua submissa, e ele nunca


iria deixá-la ir.
—Eu quero que você seja você
mesmo, que me mostre como é estar
com um homem que vai me controlar, me dê o prazer que eu
sempre pensei ser errado.

Viu-a engolir, as suas palavras fazendo o seu pau tão


duro, fazendo com que o Dom nele se levantasse como uma
maldita besta violenta. Ele sabia que ela não tinha ideia do
que suas palavras fizeram com ele, como elas afetaram todas
as partes do seu corpo e da alma. Ouvindo-a se submeter
voluntariamente a ele, vendo-a de pé diante dele, esperando e
pronta para o que ele daria a ela, o excitou. Também era um
presente, um que ele não queria estragar.

Ela tinha estado em um evento traumático pouco tempo


atrás, e tanto quanto ele queria dar-lhe o tempo que ela podia
precisar, ficou claro que ela estava se abrindo para ele.
Estava claro que ela estava pronta para fazer isso. Pode ser
em seus termos, mas ela também tinha o poder e controle.

—Você para isso com uma palavra.

Ela assentiu com a cabeça.

—Qual será a sua palavra de segurança, baby?

Levou um segundo, mas então ela disse:

—Liberdade.
Porra, isso não estava se encaixando em mais do que
uma forma?

—As coisas começam a ficar intensas, e caso você se


sinta desconfortável 3 , ou qualquer coisa que doa de uma
forma que não está lhe dando prazer, você usa a sua palavra
de segurança imediatamente, entendeu, baby?

Ela assentiu com a cabeça novamente.

—Eu vou tentar ir devagar, facilitar, mas quando estou


em uma cena, é difícil separar algumas vezes. Eu estou no
modo de Dom, mas a sua segurança, o seu conforto, e o seu
prazer são as minhas prioridades.

—Uma cena?

Ela parecia tão nervosa, e ele odiava e amava aquela


porra. Ele odiava porque Striker não queria que ela se
preocupasse de que ele iria longe demais com ela. Mas, por
outro lado, ele estava animado porque ela era exatamente o
que estava procurando em uma parceira submissa. Ela era
sua, apenas sua. Sua vagina virgem apenas iria conhecer seu
pênis, seus dedos ... sua boca.

Seu pau empurrou e ele estendeu a mão e apalpou-se,


amando que ela arregalou os olhos ao vê-lo sendo lascivo. Ele
notou que ela olhou para seu pau, observava com olhos
grandes quando ele se tocou. Seu corpo era uma maldita obra
de arte.

3
As autoras na realidade escreveram confortável, mas a palavra de segurança é usada quando fica
intenso demais ou a mulher fica desconfortável. Possível erro.
Segunda nota: O correto é desconfortável. Já corrigido.
Ela tinha quadris que eram largos, feitos para as suas
mãos agarrar enquanto ele a fodia, e reclamava ela. Suas
coxas eram boas e espessas e ficariam realmente muito bem
enroladas na sua cintura enquanto ele entrasse e saísse dela.
E sua boceta, porra, a boceta dela estava coberta de um
cabelo escuro, mas ele ainda podia ver a sua fenda, poderia
até mesmo ver o leve brilho entre suas coxas quando ela se
moveu em seus pés.

Levantando o olhar para cima sua barriga arredondada


e seus seios, o seu pau empurrou novamente. Os seios dela
eram grandes e redondos, as auréolas um tom mais escuro
de rosa, seus mamilos duros de sua excitação evidente. Ela
estava respirando pesadamente, suas emoções claras para ele
ver.

—Fique de joelhos—, disse ele em uma voz profunda e


autoritária. Ele não sabia se isso iria levá-los a foder, mas ele
tinha realmente certeza de mostrar a ela o tipo de dor que ele
dá, o tipo que pavimenta o caminho para o prazer.

Elena ficou de joelhos na frente de Striker. Seu coração


estava trovejando, os nervos estavam um desastre, mas ela
estava encharcada entre as coxas, tão excitada que ela não
sabia se o calor jamais iria sair.
Olhando para seu pênis, ela engoliu com o tamanho
dele. Seus músculos internos apertaram. Ele era enorme,
grosso e comprido, a cabeça bulbosa e pontilhada com
sêmen.

—Você gosta de olhar para o meu pau? —, Ele disse em


sua voz serrilhada.

Tudo o que podia fazer era acenar com a cabeça.

—Pare de olhar para ele e chupe-o. Coloque-o entre os


seus lábios bonitos. — Seu comando era duro, inflexível, e ela
sabia que nunca se cansaria. Isto é o que ela queria,
fantasiou.

—Você quer a dor para chegar ao seu prazer, e eu


preciso dar-lhe a dor para chegar ao meu.

Ela assistia com admiração como ele acariciava


continuamente a si mesmo, como se estivesse esperando por
ela para obedecer-lhe.

—Vá em frente, Elena, coloque meu pau em sua boca.

Inclinando-se para frente, ela sentiu o nó na garganta e


água na boca. Sim, ela queria ele de todas as maneiras
imagináveis. Ele pegou um pedaço de seu cabelo, mas ainda
era suave. Ela sabia que ele estava tentando dar-lhe o tempo
para aceitar isso. Mas ela já estava preparada. Elena sentiu
como se estivesse esperando por isso a vida inteira.

Ela não conseguiu conter seu gemido.


—É isso, Elena, geme para mim, deixe-me saber que
você gosta, que você quer mais. — Ele moveu uma polegada
para a frente, com a mão em seu cabelo, e sua outra mão
ainda ao redor de seu pênis. Ele começou a esfregar a ponta
ao longo de seus lábios, e ela gemeu novamente. —Eu aposto
que a sua boceta virgem está toda molhada e suculenta no
momento.

Um jorro de umidade saiu dela com suas palavras, e ela


apertou suas coxas juntas para tentar conter o prazer.

—Agora, abra, baby. — Ele moveu a ponta lisa de seu


eixo ao longo de seus lábios uma e outra vez até que ela
obedeceu.

Ela abriu os lábios, levantou os olhos para olhar para


seu rosto, e chupou-o para sua boca.

—É isso aí—, ele rosnou. —Deslize a língua em volta do


meu pau, lambe todo o pré-sémem.

Ela fez o que ele disse, o sabor salgado de sua semente


cobrindo sua língua. Achatando a sua língua, tendo mais dele
em sua boca, ela chupou ele, não porque ela sabia o que
estava fazendo, mas usando os gemidos de prazer que ele fez.
Ela nunca tinha feito nada sexual antes e, embora ela se
sentisse como se tivesse sido atirada para o fundo do poço,
ela adorou cada segundo disso.

Ele começou a empurrar-se dentro e fora de sua boca.


Seu sêmen explodiu em sua língua, cobriu todo o interior de
sua boca, e ela queria mais, precisava de mais. Elena não
sabia o que tinha começado dentro dela, mas ela queria todo
o seu esperma enchendo sua boca, correndo pela parte de
trás de sua garganta. Deus, ela sentiu como se estivesse
perdendo o controle com Striker, como se ela não conseguisse
o suficiente.

Ela colocou as mãos em suas musculosas, coxas


grossas, e começou a sacudir a cabeça. Suas unhas estavam
cavando em sua pele, e ele sussurrou como se tivesse dor,
mas começou a foder sua boca mais duro. E então ele
agarrou as mãos dela com a sua, seus dedos se enroscaram
em torno dos pulsos, mantendo-a imóvel.

—Não pare de chupar o meu pau, Elena, — ele moeu as


palavras.

Ela olhou para ele, o seu pênis em sua boca, as


bochechas ocas. Ele apertou a mão em seus pulsos. Havia
dor, imediata, intensa, mas o prazer que se seguiu fez
arregalar os olhos e o seu coração bater mais rápido.

Ele puxou-a para frente novamente, mantendo os


punhos fechados em seu aperto, e descansando-os em seu
peito.

—Chupe-me até que eu goze, caralho.

Sua linguagem dura transmitia algo sujo para ela,


fazendo-a se sentir como se ela estivesse livre. Ela gemeu com
o sabor salgado dele em sua boca, cobrindo a sua língua. De
joelhos, as coxas ligeiramente abertas agora, ela não tinha
nenhum alívio no clitóris latejante, e Deus como precisava de
algum alívio, pelo menos um pouco de movimento. Deixando
sua boca fazer o trabalho, ela começou a chupar com fervor.

—Sim, cacete, sim.

Ela podia ver que a atenção dele estava em sua boca.

—Eu, porra, amo que os seus lábios estão esticados em


torno do meu grande pau. — Ele olhou em seus olhos agora.
—Você está com fome pelo meu pau, pela minha semente,
não é?

Ela assentiu com a cabeça e gemeu.

—Sim, você está—, ele sussurrou, como se para si


mesmo. Ele começou a levantar os quadris, empurrando seu
pau mais profundo em sua boca, e fazendo-a engasgar.

Ela respirava pelo nariz, afrouxou sua garganta, e


deixou-o assumir o controle. Ela precisava que ele fizesse
isso.

—Você está bem, baby?

Ela assentiu com a cabeça. Sim, ela estava mais do que


bem.

—Eu vou fazer você engolir a minha porra até que haja
tanta que você não pode mantê-la em sua boca.

Ela não conseguia respirar, não podia fazer nada, mas


deixá-lo usá-la da maneira que ambos necessitavam. Striker
começou a respirar mais pesado, segurou o aperto em seus
pulsos mais forte, e amaldiçoou.
—É isso aí, menina. — Um gemido profundo o deixou, e
ele empurrou nela mais uma vez antes de acalmar. Ela sentiu
os jatos duros de seu sêmen encher a boca antes de deslizar
para a parte de trás de sua garganta. Quando uma gota de
sua semente saiu de sua boca e ela engasgou a partir da
intensidade do ato, ele puxou-a para longe de seu pênis. Ela
sentiu a gota de esperma em seu lábio inferior, mas ela não
se moveu para lambê-la, especialmente desde que ele estava
olhando para a boca, paralisado pela visão.

—Você devia ver a si mesma agora—, ele murmurou. Ele


estendeu a mão e correu o polegar sobre o lábio inferior,
coletando as gotas. Ela não disse nada quando ele forçou seu
polegar em sua boca, fazendo-a chupar o dedo polegar.

—Diga-me como o gosto é bom.

Ela abriu a boca e chupou em uma golfada de ar.

—É tão bom.

Ele não disse nada por um segundo, e depois sorriu com


essa inclinação perversa de lábios.

—Eu nem estou perto de ter terminado com você.


Onde diabos esteve esta
mulher em toda a sua vida. Striker
acariciou sua bochecha e correu a ponta do seu dedo na
garganta até que ele segurou seu pescoço debaixo de sua
palma. Elena tinha engolido seu esperma como a porra de
uma profissional. Ele tinha estado com tantas putas que
fizeram todos os ruídos falsos, e fingiram gostar do que
estavam fazendo com elas, mas Elena, ela queria estar lá, e
ele amava ter ela lá.

—Você gostou de chupar o meu pau? —, Perguntou.

—Sim.

—Você nunca teve a sua boceta lambida antes, não é?


Você é virgem por completo. —Porra, isso excitou-o. Uma
mulher intocada nunca o afetou, mas agora, Elena estava
excitando-o. Ela era pura, intocada, e à sua mercê. Ele queria
tanto transar com ela e fazê-la gritar. Antes de colocar o seu
pau dentro dela, ele ia prová-la e descobrir como
malditamente doce ela era.

—Nenhum homem me tocou. Não era permitido.

—Você pertence a mim agora, Elena. Depois desta noite,


eu vou deixar você tomar uma decisão, e uma vez tomada
essa decisão, você não pode voltar atrás.

—Eu não vou voltar atrás.


Ele bateu seus lábios nos dela enquanto ele dava-lhe
mais uma chance de ficar longe dele, apenas uma, então ela
pertenceria a ele, e ele não tinha intenção de deixá-la ir.

Lambendo o lábio inferior, ele se afastou e sorriu.

—Sente-se no sofá e afaste bem as pernas.

Ela não o questionou e fez exatamente o que ele pediu.


Sua submissão instantânea excitou-o ainda mais.
Normalmente, ele tinha que treinar mulheres para obedecer
ao seu comando. Ela sentou-se no sofá e abriu as pernas
exatamente como ele tinha pedido.

—Coloque o seu rabo na borda, e eu quero as pernas


abertas, tanto quanto você puder.

Elena seguiu as suas instruções.

Afundando até os joelhos, ele se aproximou dela.


Quando ele se aproximou, ele manteve seu olhar no dela.

—Você quer fugir? —, Perguntou.

—Não, não quero.

—Você está sendo muito corajosa.

—Você me faz sentir segura. Eu não tenho nada para ter


medo quando estou com você. Você vai cuidar de mim.

Ele colocou a mão sobre os joelhos e empurrou-os um


pouco mais amplo, fazendo-a arquear-se.

—Mostre-me suas tetas. Eu quero elas para cima para


que eu possa vê-las. Elas são uma beleza, e não algo que você
deve ser obrigada a esconder. —Empurrando o seu corpo
entre suas coxas, ele passou as mãos até os joelhos,
estômago, seus peitos. Eles eram grandes, e seu pênis só
podia querer fodê-los, ou ter sua porra sobre eles. Ela ficaria
tão sexy com a sua semente revestindo cada polegada de sua
pele. Ele beliscou as pontas e gemeu quando ele fez isso.

Ela engasgou, apertando o peito contra suas mãos.

—Você é muito sensível, baby. Você gosta do que eu


estou fazendo com você? —, Ele perguntou.

—Sim, por favor, não pare. Eu não quero que você pare.

Ele não queria parar, não agora, nem nunca.


Inclinando-se sobre ela, ele tomou um de seus mamilos
grandes entre os lábios e chupou a ponta dura. Ele rodou sua
língua ao redor da ponta, em seguida, mordeu seu mamilo
um pouco antes acalmando-o para fora. Deslizando sua
língua sobre o peito, ele circulou o outro mamilo, dando-lhe o
mesmo tipo de atenção.

Striker era viciado em seus mamilos. Pressionando seus


peitos juntos, ele não podia deixar de brincar com seu corpo.

—Eu vou foder estes um dia, bebê, e gozar em cima


deles.

Ele ouviu seu suspiro, e quando ele olhou em seus


olhos, viu que ela estava excitada com o que acabara de dizer.

—Você tem um lado sujo escondido, não tem, baby?

—Eu não sei.


—Vamos explorar isso juntos. — Beijando de volta para
baixo, ele moveu suas mãos entre as coxas, e abriu os lábios
de sua vagina. Seu clitóris estava inchado, e toda a sua
boceta suculenta. —Eu quero um gosto de você. Agora,
Elena, eu não quero que você faça um som. Você faz um som,
e eu vou colocá-la sobre meu joelho e bater na sua bunda
linda.

—Eu não vou fazer um som.

—No momento em que eu colocar minha boca em sua


vagina, seu tempo será iniciado. Você faz um som, e você
estará em apuros.

—Nenhum som, eu entendi, Senhor. — Ela lhe deu um


sorriso, e quase o desfez.

Não havia nenhuma maneira que ela pudesse saber o


que estava fazendo com ele. Sua inocência era tão fácil de
ver. Pressionando um beijo em seu estômago, ele mudou-se
para baixo no seu corpo, e colocou sua boca meras polegadas
de sua boceta. Ouviu-a tomar um suspiro e começar a
contorcer-se um pouco.

—Lembre-se, no momento em meus lábios tocar nesta


boceta, nenhum som.

—Sim senhor.

Deslizando sua língua contra o clitóris, ele balançou


para frente e para trás. Olhando para cima de seu corpo, ele
viu que seus olhos estavam fechados, e ela estava franzindo a
testa. Seu corpo tremia enquanto ele brincava com a boceta
dela. Ela era virgem até o âmago, e não conseguiria de jeito
nenhum ser capaz de ficar em silêncio por muito tempo. Ele
teria a chance para marcar seu corpo, e não podia esperar
para mostrar-lhe como bom podia ser entre eles.

Striker estava tornando difícil para ela ficar em silêncio.


Elena manteve os olhos fechados em uma tentativa de
combater o prazer esmagador que ele estava dando a ela. Sua
língua tinha que vir direto do inferno, e ele estava
atormentando-a. Era muito difícil lidar com o prazer.

Abrindo os olhos, ela olhou para baixo e viu sua língua


contra sua vagina; ela estava tentando muito duro não fazer
barulho.

Mordendo o lábio ainda mais forte, ela continha os sons


tanto como possível, mas era simplesmente demais.

Ele usava seus dentes e acalmava a dor com a língua, e


ela explodiu, gritando seu nome e implorando por mais. O
jogo não tinha sido justo. Ele era de longe o mais experiente
dos dois deles, e não havia chance que ela pudesse ganhar.

Olhando nos olhos de Striker, ela o viu sentar-se com


um sorriso no rosto.

—Você fez barulho.


Ela não estava com medo ou nervosa; ela estava
animada. Elena queria sua marca de propriedade em seu
corpo. Ela queria pertencer a ele, e isso significava mais do
que apenas um homem estar no comando. Seus pais queriam
que ela fosse possuída por um homem que não a amava, não
se importava com ela, e só a usaria para seu próprio prazer.
Striker, ele não era nada como seu tio. Ele era alguém que se
importava e queria que ela gostasse de sua vida com ele. Ele
não precisava dizer nada; suas ações falavam mais alto que
palavras.

Ele lambeu os lábios, e Elena esperou que ele a


instruísse.

Mantendo silêncio, ela viu quando ele olhou ao redor da


sala.

—Deslize para fora do sofá.

Ela deslizou para baixo.

—Eu quero você em seus joelhos, seus braços apoiados


contra o sofá.

Elena inclinou-se no sofá, pressionando suas mãos


espalmadas sobre as almofadas macias. Ela fechou os olhos e
respirou fundo.

—Eu gosto de ordem na minha vida, Elena. Eu não sou


um bom homem. Eu matei pessoas, e eu vou fazer qualquer
coisa que o clube me diz para fazer.

Ele colocou as mãos nos quadris, e ela pulou um pouco.


Ela não podia evitar.
—Você pode me dizer para parar a qualquer momento, e
eu vou parar.

—Eu não quero que você pare. Eu desobedeci, e agora


você tem que me punir. —Por que ela estava tão animada
sobre isso? Ansiava pela marca de Striker, embora ela não o
conhecesse há muito tempo.

Ele chamou a si mesmo de assassino, e ela sabia que ele


era parte de um MC, um MC que matava pessoas. Ele era um
homem mau, mas ele a fazia se sentir tão viva, e isso tinha
que contar para alguma coisa. Ela queria ele, e queria que
isso acontecesse mais do que qualquer coisa.

Sua vagina estava encharcada, e tomava cada bocado de


força de vontade para não implorar para espancá-la, mesmo
que fosse tudo o que ela queria.

Striker acariciou a bunda dela, e ela ficou tensa.

—Você ficou tensa, mas eu vejo como porra molhada


você está. Você quer isso, não é?

—Sim. — Ela não queria negar-lhe.

Elena queria que ele a tomasse para tudo, para nunca


mais olhar para outra mulher novamente.

—Você não sabe quanto tempo eu esperei por você,


Elena. — Ele segurou sua bunda com as duas mãos e abriu
as bochechas. Seu rosto aquecido, imaginando o que ele
estava pensando quando ele olhou para ela. Ela era pura até
ao núcleo. Elena tinha se tocado, mas nunca ficou perto de
um menino ou de um homem. Striker foi o único homem a
vê-la nua e tocá-la assim. Ela nunca tinha dado a outro
homem um boquete, e ela nunca quis pertencer a alguém
como ela quer com ele.

Os sentimentos evocados a surpreenderam, e


assustavam-na um pouco. Seus pais não têm esse tipo de
relacionamento, nem eles se conectavam como ela e Striker.

—Você foi uma menina má, Elena. Eu lhe disse para


não fazer um som, e agora, devo castigá-la.

—Sim senhor.

—Você aceita a sua punição?

—Sim.

Ele acariciou seu corpo para cima e para baixo


novamente, tocando-a. Striker tocou-a entre as coxas, e
gemeu.

—Tão molhada para mim e tão pronta. Você me faz doer


para estar dentro de você. Sua punição vai vir agora.

Elena soltou um suspiro.

Eu posso fazer isso.

Eu quero fazer isso.

Faça-me a sua mulher, Striker.

Faça-me sua Senhora.

Ela estava pronta para pertencer a ele de todas as


maneiras que contavam para ele.
A maneira como ele exigiu sua
obediência à excitou ainda mais. Ela
obedeceu imediatamente, não porque ela estava com medo,
mas porque ela antecipava tudo isso. Totalmente nua, sem
nada escondido de Striker, Elena deixou a situação reclamá-
la, deixando o prazer e a dor que lhe tinha dado até agora
consumi-la. Pela primeira vez em sua vida, ela não estava
preocupada com a sua vida, ou o que pode ou não acontecer.
Ela só estava pensando sobre o aqui e o agora.

—Vá para a parede. Mão espalmada sobre ela, e coloque


essa bunda para fora.

Elena respirou fundo, mas fez o que ele disse. Uma vez
na posição, ela não se atreveu a olhar por cima do ombro
para ver o que ele estava fazendo, mesmo que ela quisesse.
Descansando a cabeça na parede fria, ela fechou os olhos e
esperou por mais. A parede debaixo de suas palmas das
mãos suadas era suave e fria, e ela enrolou as unhas mais
fundo nela. Apesar da maneira como seu corpo corou, e calor
subiu para a superfície de sua pele, Elena sentiu um calafrio,
sua pele formigando. E então ela sentiu Striker mover-se
atrás dela, podia sentir o calor de seu corpo, e tudo nela ficou
ainda mais úmido, mais pronta para isso, para ele.

Ele passou o dedo na parte de trás da sua coxa, e ela


fechou os olhos, saboreando a sensação, deixando a
dominação dele reclamá-la no simples toque. Mas quando ela
sentiu a boca em sua espinha inferior, sua língua se movendo
para trás e para a frente, ela abriu os olhos. Striker começou
a arrastar os dentes ao longo das partes sensíveis dela, sobre
suas nádegas, acrescentando a sensibilidade, a excitação.
Um suspiro saiu dela enquanto ele alisava com a língua sobre
as marcas dos dentes. A sensação de suas mãos subindo as
pernas interiores, cada vez mais perto do local em seu corpo
que doía por seu toque, que estava toda molhada, fez tudo ao
seu redor se tornar nebuloso.

Ela podia sentir seu hálito quente, úmido em sua pele,


nas partes mais íntimas dela. A dor aguda de sua palmada
em sua nádega a fez ofegar e morder o lábio, querendo mais,
precisando de mais. O local onde ele bateu estava quente
quando o sangue subiu à superfície. Adrenalina e endorfinas
moviam-se através de seu sangue, deixando-a mais animada,
pronta para aceitar isso até ao fim.

Ele a espancou novamente, e outra onda de endorfinas a


encheu.

—Oh, — a única palavra saiu em um suspiro. Suas


unhas rasparam contra a parede, e o som de seu coração
batendo encheu seus ouvidos. E então a boca quente,
molhada de Striker fechou-se em sua boceta. Ele abriu as
nádegas, devorava entre suas elevações, e ela sabia que viria
só por isso.

Sua língua, um pouco áspera, a atormentava em


grandes ondas arrebatadoras, movendo para cima e para
baixo como se estivesse lambendo um pirulito. E suas mãos,
Deus, suas mãos eram lisas, mas exigente enquanto ele
segurava as bochechas de seu traseiro.

Curvando seus dedos ao redor de seus quadris, ele a


puxou para trás, forçando-a mais firmemente na sua boca, e
fodeu-a de uma forma que ela desejava que ele estivesse
fazendo com seu pau.

—Tão doce, Elena, — ele gemeu contra sua carne. —


Você é minha. Minha. — O rosnado áspero de suas palavras
enviou um flash de prazer direto para o seu clitóris e teve o
pequeno broto inchando mais.

Ele se afastou e passou o dedo ao longo de suas dobras


lisas, empurrando lentamente um dos seus dedos longos e
grossos em sua boceta, mas poderosamente. Sua vagina se
apertou contra ele, os músculos puxando-o, sugando-o como
se ele estivesse dizendo a ele sem palavras, que queria o seu
pênis.

Fodendo a boceta dela em estocadas lentas e constantes


com o seu dedo, ele usou a outra mão para alisar a bunda
dela e apertar uma das nádegas. Era doloroso, mas então ele
acariciava a dor e fazia o prazer crescer dentro dela
novamente.

Smack.

Ele desferiu o golpe ao mesmo tempo que enfiou o dedo


dentro dela.

Smack!

Outra palmada e ela estava à beira de vir.


—Toda minha, Elena. Esta boceta, seus peitos, porra,
tudo em você é meu. Ninguém mais terá você.

Ela gemeu com aprovação às suas palavras.

Ele bateu na bunda de novo, ao mesmo tempo ele tirou


o dedo e trancou a boca sobre sua fenda. Ele levou uma mão
e mudou-se em frente a ela, colocando-a direita sobre seu
abdômen. Ele segurou-a no lugar enquanto ele lambeu e
chupou ela. Ele colocou a outra mão na parte inferior das
costas e usou o movimento para empurrá-la para a frente de
modo que a bunda dela ficasse mais para fora, sua boceta
empurrou mais profundamente em sua boca.

E então, com mais uma lambida de sua língua em sua


fenda, ele subiu em cima dela. Seu peito cobriu as suas
costas, e ela sentiu a pele nua dele na dela, molhada com
suor. Ambos estavam nus, e ela não conseguia pensar, não
conseguia formar palavras, mesmo que ela quisesse. Ela
fechou os olhos e respirou com a sensação dele. O
comprimento pesado de seu pênis duro deslizou contra sua
fenda escorregadia, os lábios de sua boceta rodeavam o seu
enorme comprimento. Ele empurrou contra ela, e a ponta do
seu eixo esfregou seu clitóris.

Sua respiração áspera fez mechas de cabelo tocarem seu


rosto.

—Eu poderia te devorar e ainda não seria suficiente,


Elena. — Suas palavras, sussurradas baixo e roucamente,
deslizaram pelo lado do rosto dela, inflamando-a. —Diga-me
que você quer isso, quer que eu reivindique cada parte de
você.

—Eu quero isso—, ela disse sem hesitar.

A mão que segurava sua cintura deslizou pela sua caixa


torácica e cobriu um seio. O indicador e polegar encontrou
seu mamilo sensível e começou aprimorando-o. Puxando
longe de seu corpo, ao mesmo tempo rolando-o entre os
dedos, e Elena encontrou-se mordendo o lábio para segurar
seu gemido. O gosto de sangue bateu em sua língua, e foi
então que ela percebeu que ela havia mordido o lábio inferior,
e rasgado a pele, porque seu corpo estava tão aceso com
desejo que ela não conseguia aguentar. Era prazer misturado
com dor.

—Está boceta é minha—, afirmou asperamente e bateu


na sua boceta com a palma da mão aberta.

—Ah—, ela gritou.

—Está boceta é toda minha. — Ele bateu em sua boceta


mais três vezes, fazendo com que o sangue viesse para a
superfície, fazendo-a necessitada por mais, mas querendo
implorar a ele para parar, tudo ao mesmo tempo.

Ele aplicou mais pressão no mamilo dolorido e, em


seguida, curvou seus quadris para frente, batendo seu clitóris
mais uma vez com a cabeça de sua ereção. Seu corpo inteiro
começou a tremer.

Smack!
Ele bateu em sua boceta novamente até um pequeno
tremor de clímax começou a surgir. Mas antes que pudesse
se espalhar através dela, de repente ele se afastou e ela
estava se sentindo desprovida, fria, e tão decepcionada.
Descansando a cabeça na parede na frente dela, não teve
tempo para perguntar por que ele tinha parado porque sua
mão estava de volta na bunda dela, alisando as partes do
globo.

—Nada de gozar, baby. Você vai gozar quando eu lhe der


permissão.

Ela lambeu os lábios.

—Diga-me que você entende.

Ela suspirou e balançou a cabeça.

—Eu entendo, senhor. — E então ele estava girando em


torno dela e levantando-a em seus braços.

—Eu não vou te foder contra uma parede. Para esta


primeira vez, para a sua primeira vez, você vai estar na
minha cama.

Quando ela olhou em seus olhos, a intensidade, a


vontade de tê-la, fez todo o resto desaparecer.

—Eu vou ter cada parte de você dez vezes, baby, e isso
nunca vai ser suficiente—, ele rosnou as palavras. —Quando
eu tiver terminado com você, você vai saber a quem você
realmente pertence.
Elena tinha um gosto de doce,
porra, e o fato de que ela era virgem
significava apenas que Striker queria muito mais. Ninguém
mais poderia dar a ela o que ela queria, só ele podia. Ele
estava determinado ao final da noite tê-la tão viciada no
toque dele como ele no dela. Até o final da noite, ele tornaria
impossível ela deixá-lo.

Striker sabia que ele estava sendo um filho da puta


mau, mas ele não se importava. Toda a sua vida ele esteve
procurando uma mulher como Elena, e agora que ele a
encontrou, ele não ia deixá-la ir. Sua submissão o chamou,
fazendo-o querer não só cuidar dela, mas também para
fornecê-la com as regras e limites que ela precisava para
prosperar. Ela iria prosperar em seu cuidado e amor.

—Se em algum momento você quiser que eu pare, você


diz a palavra, e eu vou parar.

—Eu não vou pedir-lhe para parar, Striker. Isto é o que


eu quero. Eu quero lhe pertencer.

—Você tem que tomar a sua decisão hoje à noite.

—Eu irei.

Ele viu nos olhos dela que ela já havia tomado sua
decisão. Striker iria ter certeza que ela não se arrependeria.
Chutando a porta aberta, ele a levou para a cama e deitou-a
no centro.
—Eu vou amarrá-la na cama. Dê-me sua mão.

Ela não hesitou, dando-lhe a mão, e ele passou a liga de


seda em volta do pulso. Ele se certificou que não ficasse
muito apertado, mas que ela não poderia se libertar e se
mudou para o outro lado da cama.

—Você amarra todas as suas mulheres aqui? —,


Perguntou ela.

—Eu não trago mulheres aqui, baby. — Ele prendeu seu


outro pulso na cama e subiu na cama. Striker espalhou suas
coxas abertas e se estabeleceu entre elas. Sua vagina estava
aberta e pronta para ser tomada, mesmo que ele não olhasse
para ela. —Você é a única que eu tive na cama.

Ele passou as mãos da cintura até às mamas dela,


colocando-as juntas. Pressionando os polegares em seus
mamilos, ele moveu seus polegares de lado a lado,
observando os seus botões endurecem sob seu toque. Ela era
tão sensível, e excitava-o apenas com reações do seu corpo.

—Você é tão quente—, disse ele.

Beliscou os seus mamilos, ele amava o jeito que ela


gritava. Ela tentou fechar as pernas, mas ele a manteve
aberta, esperando por seu toque. Ele queria ela gritando seu
nome e implorando para ele transar com ela de modo que
quando ele deslizasse seu pau dentro de seu sexo apertado,
ela não iria sentir qualquer dor.

Liberando seus seios, ele mudou-se para baixo, e,


finalmente, permitiu-se olhar para a sua bonita boceta.
Abrindo os lábios, ele olhou para seu clitóris inchado. Sua
vagina estava vermelha de seus tapas, e ela estava
encharcada com creme.

Ele nunca tinha conhecido uma mulher que tenha


ficado tão excitada por ter batido em sua boceta. As mulheres
no clube de Zeke eram pagas para aceitá-lo, mas isso não
significa que elas realmente gostassem.

Elena adorou. O seu corpo tinha amado sentir dor e


prazer combinados.

Deslizando seus dedos por seu creme, ele se abaixou


circulando sua boceta virgem. Ele iria apreciar tirar aquela
cereja, e ele ia fazê-lo com seu pênis. Correndo o seu dedo
para cima, ele circulou seu clitóris e observou a reação dela.
Ela adorava cada toque que ele lhe dava.

Ela puxou as amarras que a prendiam no lugar, mas ela


não lhe pediu para parar. Elena continuou arqueando-se
para ele, tentando fazer com que ele a tocasse ainda mais.

Retirando as mãos, ele chupou o dedo em sua boca,


saboreando o creme.

—Eu sou o único que comanda, baby. Você faz o que eu


digo.

—Sim senhor.

—Fique quieta. Eu quero lamber a sua boceta, e você vai


ficar parada enquanto eu brinco com você.

Viu-a respirar fundo e assentiu.


Capturando seus quadris, ele a levantou, e ficou
olhando em seus olhos quando ele deslizou a língua sobre
seu clitóris. Ela não tinha permissão para gozar; ele negou
esse direito até que ele estivesse pronto.

Lambendo sua boceta, ele não pôde resistir assistindo a


luta em seus olhos enquanto ela ficava parada. Tão perfeita,
tão submissa, e ela não se moveu. Elena lhe permitiu brincar
com a língua em seu clitóris, e chupar sua boceta.

Esta era a mulher que ele estava esperando para


compartilhar sua vida. A única mulher destinada a ser sua, e
ele não ia deixá-la ir.

Por mais de 30 minutos, ele lambeu, chupou, e brincou


com sua vagina; por tudo isso, Elena não se mexeu. Ela abriu
seu corpo até ele e deixou-o ter o seu caminho com ela. Ele
finalmente tinha seu próprio brinquedo para brincar
exatamente do jeito que ele queria.

Liberando sua boceta, ele pressionou seus dedos contra


seu clitóris, e se inclinou sobre ela.

—Prove sua boceta em minha boca, baby—, disse ele.

Ela inclinou-se e tomou posse de seus lábios. Ela


lambeu os lábios em torno antes de deslizar para dentro e
beijá-lo profundamente.

—Você tem um gosto incrível.

—Striker?
—Eu quero que você goze para mim agora, Elena. Goze
em todos os meus dedos para que eu possa deslizar meu pau
dentro de você e dar-lhe o que você precisa.

Como uma boa pequena submissa que ela era, ela gozou
quando ele tocou sua boceta. Ele tomou posse de sua boca
para um beijo final. Puxando-se para trás, ele manteve seus
dedos em sua vagina e segurou seu pênis. Ele estava pronto
para transar com ela. Alinhando a ponta na sua entrada, ele
pressionou a cabeça dentro, tirou os dedos de seu clitóris, e
bateu todo o seu caminho para dentro.

Ele sentiu seu hímen rasgar quando ele a tomou,


reclamando não só a sua virgindade, mas a mulher também.
Elena pertencia a ele agora, em mais do que uma maneira.
Ela era sua mulher.

Ela gritou o nome dele, resistindo contra ele.

As fitas mantiveram-na em seu lugar. Alcançando sobre


ela, ele libertou suas mãos, e segurou-a bem perto. Ela
agarrou seus ombros; ele esperava que ela fosse afastá-lo,
mas não o fez.

—Isso dói.

—Eu sei, querida. — Ele não era pequeno, e ele tentou


tê-la pronta para que não fosse tão doloroso. A última coisa
que ele queria era machucá-la. Ele nunca quis machucá-la,
não desta maneira.

A dor que ele deu era do tipo que ela precisava. Esta não
era o que ele queria.
Reivindicando seus lábios, ele passou os braços em
torno dela, tentando duro protegê-la, e mostrar-lhe o tipo de
amor que ela merecia.

—Eu vou protegê-la com a minha própria vida, Elena.


Ninguém nunca vai te machucar. — Segurando seu rosto, ele
forçou-a a olhar para ele enquanto ele falava.

—Eu acredito em você.

Tomando posse de seus lábios, ele apertou seus braços


ao redor de seu corpo e girou-os na cama, de modo que ela
ficou em cima dele.

—Striker, o que você está fazendo?

—Esta é a sua primeira vez. Você sabe o que quer, e


quanto você pode tomar. Monte-me, baby.

As mãos dela descansaram em seu estômago, e Striker


não podia deixar de admirar suas curvas espessas. Sua
pequena inocente estava fora de sua zona de conforto.

—Eu não sei o que fazer.

—Primeiro, você espera até que você esteja pronta para


montar meu pau.

—Huh?

—Dói? — Ele acariciou seu clitóris e gemeu quando sua


boceta segurou seu pênis ainda mais apertado. Ela era
apertada para caralho, e era como se seu pênis estivesse em
um vácuo.

Ela se movimentou um pouco e balançou a cabeça.


—Não doí, não em geral.

Agarrando seus quadris, ele fez ela começar a montar


seu pênis, levantando-a, quase fora do seu pênis, depois
parou, e puxou-a de volta para baixo.

—Será que dói? —, Perguntou.

—Não, isso é tão bom.

Seus mamilos estavam duros como pedra, pressionando


para a frente.

—Conheça o que você gosta.

—Eu pensei que você gostava de ser quem comanda.

—Eu gosto, mas eu não sou um idiota total. Esta é a


sua primeira vez. Considere isso como um presente que eu
estou dando a você, permitindo-lhe montar meu pau, baby.
Eu não vou te dar esses brindes muitas vezes.
Isso era tudo tão novo para
Elena, mas estava se sentindo tão
bem, tão gostoso. Striker estava agora de costas, e ela
levantou-se acima dele, as pernas de cada lado do seu grande
corpo, o seu pau enorme pairando na sua entrada. Sua
vagina estava dolorida, mas foi aquela deliciosa queimadura e
estiramento que lhe disse que isso era o que era a vida, o que
é a experiência.

—Vá em frente, bebê, coloque meu pau dentro de você, e


se mova para cima e para baixo. Encontre o seu prazer,
também.

Ela alcançou entre eles, agarrou seu pênis monstruoso,


e manteve-o posicionado onde ela o queria. Tê-lo dentro dela
era desconfortável, não só porque esta era a sua primeira vez,
mas por causa de seu tamanho em geral. Ele esticou-a,
encheu-a ao ponto de ela se sentir completa. Mas ela não
queria que isso parasse.

Abaixando-se sobre ele, ela sentiu a ampla cabeça de


sua ereção impulsionando em seu corpo. Um suspiro de
prazer e desconforto a deixou, mas ela não queria que ele
parasse, não queria que nada disso acabasse. Esta era a
primeira vez em sua vida que ela sentia qualquer coisa
remotamente real.
Esta foi a primeira vez que ela se sentia viva, como se
ela não estivesse vivendo uma mentira.

Ele resmungou.

—Sua boceta é tão malditamente apertada, tão molhada


e quente.

Ela empurrou todo o caminho até que ela gemeu com a


sensação dele totalmente dentro dela.

—Monte-me, baby.

Ela fez o que ele disse, levantando-se e empurrando de


volta para baixo, uma e outra vez até que ela estava perdendo
a cabeça com os sentimentos bombardeando ela. Mas quando
sentiu os seios balançarem com seu movimento, sentiu calor
se movendo nela, Striker tinha-a de costas novamente, suas
coxas abertas amplamente, e seu grande corpo entre elas. Ele
ainda estava enfiado profundamente em seu corpo, tinha as
mãos dela acima da sua cabeça, e manteve o aperto em seus
pulsos com uma das mãos.

—Esse foi todo o controle que eu podia dar-lhe, baby.

Ela não se importava, porque ela gostava que ele fosse o


dominante, adorava tê-lo a dar-lhe tudo.

Ele começou a puxar para fora e empurrar de volta, não


lhe dando tempo para se adaptar ao seu enorme tamanho.

A mão que não segurava os pulsos dela estava ao lado


de sua cabeça, e ela podia ver a forma como seu bíceps
flexionado da força que estava custando para manter-se em
cima dela. Ele foi delicadamente empurrando para dentro
dela, e olhando diretamente em seus olhos.

—Coloque essas coxas lindas em volta de mim, deixe-me


realmente ir mais fundo, realmente foder você, Elena.

Elena envolveu as pernas ao redor de sua cintura, seus


saltos na parte baixa das costas.

Ele gemeu de novo e renovou seus esforços de


bombeamento.

Striker era como um homem selvagem, empurrando,


bombeando, trazendo-a tão perto do clímax e, em seguida,
parar bem antes que ela terminasse. Seu aperto sobre seus
pulsos era dolorosamente apertado, os dedos dela
formigavam, começando a ficar dormentes, mas Deus, ela
adorou.

Sua vagina estava tão molhada para ele, e o som de sua


pele batendo contra a dela soou no quarto.

—Tão, molhada e apertada. — Ele rosnou contra seu


pescoço e pegou velocidade. Ele começou a correr os dentes
ao longo de seu pescoço, enviando um doloroso prazer por
todo seu corpo.

—Venha para mim, baby, aperte essa vagina no meu


pau, ordenhe a minha porra de mim.

Sua boca se abriu em um grito silencioso, e ela estava


caindo sobre o prazer para o irracional, brilhante conclusão.
Ela choramingou quando o orgasmo causou estragos em seu
corpo e mente. Assim que começou a se acalmar lentamente,
encontrou-se virada em sua barriga. Era uma loucura querer
mais, precisar de mais, mas ela fez.

Palmas das mãos no colchão e pernas abertas, ela


esperou ele fazer o próximo movimento.

—Empurre essa bunda para fora e deixe-me ver a boceta


que me pertence —, ele grunhiu as palavras.

Ela fez o que ele mandou, sentindo o movimento de ar


refrigerado sobre seu traseiro e entre as coxas. Sua vagina
ainda convulsionando após os tremores de seu orgasmo. Com
o peito contra o colchão, e sua bunda no ar, ela queria que
ele a levasse por trás, para controlá-la dessa maneira,
também.

Elena fechou os olhos quando sentiu os dedos esfregar


sobre sua fenda e colhendo o seu creme antes de os empurrar
profundamente em seu corpo. Não houve tensão, não houve
preocupações com o que ia acontecer a seguir enquanto ele a
fodia com os dedos por apenas um segundo. Finalmente, ele
tirou os dedos para fora, deu-lhe um forte tapa na bunda, e
ela sentiu a ponta do seu pênis em sua entrada novamente.

Ele empurrou dentro dela em um movimento fluido, e


ela mordeu o lábio e fechou os olhos com a sensação. O
lençol estava firmemente preso entre os dedos em punho, e
ele começou a empurrar dentro e fora duro o suficiente que
ela começou a deslizar na cama. E então ele cobriu-a pelas
costas com o seu peito, colocou a mão no ombro dela para
mantê-la parada, e começou a chupar um lado de sua
garganta. Ele já tinha assegurado o prazer dela antes do seu
ao trazê-la ao clímax várias vezes, mas ainda assim, ele ainda
tinha que encontrar sua própria liberação.

—Você é minha, Elena. Ninguém nunca vai ter você,


nunca vai pensar em ter você. — Ele batia nela com força
suficiente que ela gritou, e lágrimas se formaram no canto
dos olhos. —Eu vou caçar os que te machucaram e fazê-los
pagar. — Ele empurrou nela uma e outra vez. —Eu vou fazê-
los querer nunca terem te machucado.

Um arrepio percorreu seu corpo. Ela não respondeu,


não podia. Ele se afastou, e a picada de sua mão entrando em
contato com a bunda dela deixou-a ofegante, mas depois ele
alisou a mão sobre a dor, fazendo o prazer crescer. Ele
continuou a empurrar dentro dela e puxar para trás.

Uma e outra vez, ele bombeou seu pênis em sua vagina.

—Implore-me pela minha porra. — Sua voz era grossa


como mel, mas não doce. Era forte, dura, escura e masculino.

Ela sentiu-se corar, não porque ele estava sendo


grosseiro, mas porque ela queria a porra dele e dizer isso em
voz alta a faria se sentir como isto fosse ainda mais real.

—Eu quero sua porra, Striker.

Ele gemeu de prazer.

—Você sente o quão duro eu estou por você? — Ele


puxou para fora até apenas a ponta ficar na vagina. Ele
empurrou de volta com força suficiente que suspiros saíram
dela.
—Sim—, ela gemeu. Ela queria dizer a ele para fazê-lo,
pedir-lhe para acabar com seu sofrimento. Lágrimas ardiam
em seus olhos, mas elas eram do tipo bom. Isto era como
nada que ela já tenha sentido.

Ela apertou a boceta em torno dele.

—Porra, Elena. Você está tentando uma besta.

Talvez ela estivesse, mas agora ela não se importava.

A queimadura de dor e sendo esticada logo


desapareceram e algo muito mais agradável e eletrizante
tomou o seu lugar. Cada vez que ele empurrava dentro dela, o
desejo aumentava. Seus gemidos foram o suficiente para ter
mais um orgasmo se aproximando, mas foi o seu dedo
esfregando seu clitóris, que a teve gritando. Ela virou a
cabeça e fechou os olhos, deixando onda após onda de prazer
consumi-la.

Um impulso, dois impulsos, e no terceiro, ele enterrou


suas bolas profundamente e amaldiçoou em voz alta. Sua
linguagem era grosseira e vil, mas refletiu as fortes emoções
que ela tinha certeza que ele sentia. Parecia um longo tempo
antes que ele finalmente caísse sobre ela, seu grande corpo
aquecendo-a, sufocando-a até que ela estava ofegante.

Quando ele puxou dela e rolou para o lado, ele


surpreendeu o inferno fora dela, colocando a mão entre as
coxas, esfregando o buraco da boceta, empurrando seu
esperma que havia começado a escorrer para fora de suas
costas em seu corpo. Ele esfregou o sêmen em toda a sua
boceta, como se estivesse marcando-a. Ele finalmente
colocou seu corpo em torno dela, segurando-a firmemente
contra ele. Ela não questionou a intimidade dele. Não, ela
apenas fechou os olhos e deixou a névoa pós-eufórica
consumi-la. Ela podia se preocupar com o que isso significava
e o que realmente aconteceria no final de tudo isso, mais
tarde. Neste momento, ela só queria relaxar dos efeitos do
que Striker tinha feito a ela, dado a ela.
Elena tinha que tomar uma
decisão, e Striker segurou-a apenas
um pouco mais apertado. Ele tomou sua virgindade, e, tanto
quanto ele estava preocupado, ela pertencia a ele. Ninguém ia
levá-la embora, mas ele tinha feito uma promessa, e tinha a
intenção de vê-lo passar, mesmo que isso o matasse.

—Isso foi incrível—, disse ela.

—Pode ser assim todas as noites.

—Isso é o que eu quero. — Ela soltou um suspiro. —É


sempre assim?

—Depende do homem com quem você está. Não posso


garantir que todos os homens são bons na cama.

Ela soltou uma risadinha e rolou, descansando a mão


no peito e levantando-se.

—Não outros homens, bobo. Você, eu, nós, isso vai ser
sempre assim?

—Sim, querida.

Ela sorriu.

—Você não está pensando em fugir?

—Não, eu não estou.

Striker estendeu a mão, acariciando seu rosto.

—Isso significa que você não está desistindo.


—Eu vou ser sua garota, Striker. Sua Senhora e o que
mais você quiser que eu seja —.

Segurando sua bochecha, ele acariciou seu polegar nos


lábios.

—Você não vai se arrepender.

Nerd estava olhando sobre o arquivo que ele conseguiu


sobre os pais de Elena quando seu celular tocou. Sem olhar
para a tela, ele respondeu.

—Nerd, eu tenho um favor a pedir, — Striker disse na


outra extremidade.

—Você e seus malditos favores. O que você quer agora?


— Perguntou. Ele não se importava de fazer trabalhos para
seus irmãos. Ele vivia para o clube e ajudar cada irmão,
mesmo Shakes. Considerando que Shakes não era mais
patched, e quase tinha conseguido matar todos eles, ele
ainda estava disposto a ajudar o homem. Os Soldados da
Fúria eram a sua família, no seu sangue, e ele iria servi-los
até que ele tivesse seu último suspiro, mesmo que
tecnicamente Shakes não fosse mais um patch.

—Você me ama, filho da puta— brincou Striker. —Os


pais de Elena, você sabe onde eles estão? — Perguntou.

—Você quer que eu vá e veja se eles foram a alguns


lugares, à procura de Elena? — Nerd tinha feito sua
pesquisa, e ele sabia que seus pais haviam parado em um
restaurante perto de onde Elena costumava viver,
perguntando sobre dela. Eles haviam publicado algumas
imagens.

Nerd não gostou. Ele não gostou da ideia de alguém


correndo atrás da Senhora de Striker, inferno, fêmeas em
geral. Striker tinha reivindicado ela, e agora, aos olhos do
clube, ela tinha que ser protegida a todo custo.

—Eu preciso saber mais sobre eles. Você tem algumas


coisas, eu quero saber tudo. Você pode descobrir o máximo
de informações possível? — Perguntou Striker.

—Eu vou sair agora. Vou levar Joker comigo. Ele é


sempre bom para conseguir informações das pessoas. —
Joker também era o vice-presidente, por isso, se ele decidisse
lidar com os pais de Elena, Demon não diria nada.

—Obrigado, irmão.

—Boa foda, — Nerd disse sorrindo, desligando quando


Striker começou a amaldiçoar seu nome.

—Para onde vou? — Perguntou Joker, indo pegar um


assento no bar.

—Você quer ir e pegar algumas pessoas determinadas a


casar Elena com o tio dela? — Perguntou Nerd, passando o
arquivo a Joker.

Joker amaldiçoou.

—Striker finalmente a declarou como sua?


—Sim. Nosso clube está se transformando em um grupo
de homens maricas amarrados. Nossos inimigos não vão
pensar que somos uma grande ameaça a este ritmo. —

Joker desatou a rir.

—Você parece um pouco ciumento.

—Ciumento? Vai se foder. Você tem uma boceta para


satisfazer quando eu posso ter uma variedade. — Ele virou-se
em sua cadeira, de modo que ele estava de frente para a sala.
—Olha o que eu tenho. Eu tenho uma cabeça vermelha, louro
falso, morena, quero dizer, até há uma cadela de cabelo roxo
por lá. Cada um com um grande e único presente.

—E cada uma daquelas vagabundas vai passar para um


outro irmão e esquecer tudo sobre você. Elas vão seguir em
frente, e você vai ser lembrado como uma foda, nada mais.

—Uma grande foda—, disse Nerd.

Joker balançou a cabeça.

—Você sabe, houve um tempo em que eu teria


acreditado em você. Pensei que foder qualquer boceta iria me
fazer sentir melhor. Isso não aconteceu. Há mais na vida do
que uma foda aleatória.

—E quanto a Amy? Ela não está sendo exatamente fácil.


—Nerd sabia que havia uma grande quantidade de história
entre Joker e Amy, ao ponto que eles ainda tinham sido
meios-irmãos. Seu próprio pai tinha abusado sexualmente de
Amy, e se não tivesse sido por Joker a acabar com o homem
em um assassinato brutal, o bastardo ainda estaria andando
por aí.

Joker sorriu, e naquele momento, Nerd sentiu como se


realmente estivesse faltando alguma coisa. Quando todos os
irmãos se reuniram para um churrasco ou uma festa de
família, ele sentava e observava os homens com suas
mulheres. Ele tinha visto até mesmo Shakes com Daniella;
isso era fodido. Nerd nunca pensou que um cara correria o
risco de morte para ficar com uma mulher, que iria desistir
de tudo por um pedaço de bunda. Nos últimos dez anos, ele
tinha tido mulheres aleatórias porra, nunca dando a mínima
se eles saíram, e simplesmente desfrutava da sensação de
afundar seu pênis dentro de uma doce vagina apertada.

Demon, Joker, Steel, Shakes, e até mesmo Zeke que


realmente não tinha nada a ver com o clube tinham todos
encontrado o amor. Essa palavra tinha sido feia para ele por
tanto tempo, mas como poderia ser quando ele testemunhava
o amor entre seus irmãos e suas Senhoras.

—Amy não era uma mulher fácil de se apaixonar, mas


eu não iria mudar quem ela é. Sim, eu gostaria que ela não
tivesse passado pelo inferno que ela passou. Seus pesadelos
sempre me atormentam. Eu não posso suportar a ideia de
qualquer dano vir até ela. Eu a amo com todo meu coração.
Você olha para as mulheres e vê uma foda fácil; eu não vejo
nada. Elas são um buraco quente que irá mantê-lo quente
por dez minutos antes que esteja pulando na cama de outro
homem. Amy, ela vai me manter quente para toda a vida.
Seus sonhos estão finalmente em paz, e nós vamos ter um
bebê em breve.

—Ela está grávida?

—Nós estamos grávidos, e eu vou ser pai. Eu entendo


que você não quer o incômodo de uma mulher, mas há algo a
ser dito sobre entrelaçar sua vida com outra pessoa. — Joker
lhe deu um tapa nas costas. —Nós vamos sair esta noite. Eu
vou apenas dizer a Demon sobre o que estamos fazendo.

Saindo de seu banco, ele caminhou para fora, e se


moveu em direção à sua moto. As palavras de Joker
consumiram seus pensamentos. O que seria se ele tivesse
alguém para quem voltar em casa? Seus irmãos que tinham
encontrado suas Senhoras não passavam muito tempo no
clube festejando. Se eles estivessem no clube, suas Senhoras
estariam ao seu lado.

Joker saiu do clube, e depois de ambos montarem suas


motos, eles saíram para fora do estacionamento. Ele não
sabia onde eles estavam indo e isso sempre o irritava.

Ele tinha memorizado o local onde Elena viveu, e tinha


que dizer que a menina não tinha fugido tão longe de casa
como ela pensava. Depois de duas horas andando sem
nenhum tráfego, pararam na lanchonete perto da casa dos
pais de Elena. Já passava das dez da noite, e haviam vários
clientes na lanchonete de 24 horas.

—Vá verificar, — disse Joker, apontando para a porta.


Havia uma foto de Elena com a palavra desaparecida
acima dela.

—Eu acho que eles pensaram que ela conseguiria—,


disse Joker.

Eles entraram na lanchonete e sentaram-se na parte de


trás.

—Striker me disse que ele encontrou Elena trabalhando


em uma lanchonete. Você acha que ela trabalhava aqui?

—Pelo arquivo que você tem, não. Seus pais lhe


ensinaram em casa; eles estavam com medo do mal de fora.
Eles não iriam deixá-la trabalhar. — Joker sorriu para a
garçonete que se aproximava.

Ela estava grávida, e parecia que tinha visto melhores


dias. Havia manchas de gordura em todo seu uniforme, junto
com ketchup, e seu cabelo estava escorregadio de suor.

—O que eu posso trazer para vocês?

—Café para mim—, disse Nerd.

—O mesmo aqui. Eu estava me perguntando sobre a


menina na porta —, disse Joker, apontando para a porta.

—O que você quer dizer? —, Perguntou a garçonete. Seu


uniforme não tinha um crachá.

—A foto da menina desaparecida em sua janela, eu


estava me perguntando sobre isso. Ela parece familiar, —
Joker disse, claramente encenando. —Você não a reconhece?
— Joker olhou diretamente para ele.
—Sim, estava me perguntando sobre isso. Ela não me
parece assim tão desaparecida.

A garçonete baixou o bloco de notas, olhando ao redor


da lanchonete atrás dela.

—Elena se foi há um par de meses. Seu pai e seu


suposto noivo vieram aqui, mas não ao mesmo tempo. Eu
ouvi o pai falando ao celular, dizendo merda sobre Elena. Ele
está doente. Eles estavam querendo casar aquela pobre
menina com um homem da mesma idade do pai dela. Eu até
ouvi falar que eles resolvem com punição corporal. Eu vi sua
mãe no banco, distribuindo panfletos, e os hematomas nela
não podiam ser escondidos com maquiagem.

Striker não ia gostar disso. Eles iam ter que lidar com a
família de Elena antes que eles levassem os policias até o
clube dos Soldados.

Joker fez um som de desdém.

—Ruim. Não pode ser a mesma garota.

—Espero que ninguém a encontre. A última coisa que


Elena precisa é ser forçada a voltar aqui. —A garçonete
deixou-os sozinhos. —Dizer que fiquei surpreso com a merda
que eu ouvi dizer é um eufemismo.

—Parece fodido para mim.

—Eu não vou discutir com você, irmão.

O clube ia ter de lidar com este problema.


Striker puxou a Harley no
estacionamento do clube, desligou o
motor e olhou para trás para Elena. Ela usava um capacete,
os olhos arregalados, e sua boca se fechou. Ele não podia
deixar de sorrir, apesar da merda que ele teria com que lidar
em breve.

Sua mulher parecia assustada.

Ele a ajudou a descer da moto, pegou o capacete dela, e


porque não podia parar a si mesmo, Striker se inclinou e
beijou-a. Ela fez um som suave contra seus lábios, e seu pau
ficou duro instantaneamente. Quando ele se afastou, ele
podia ver que ela estava mais relaxada, e ele adorava que
apenas a porra de um beijo dele podia provocar isso nela.

—Você tem certeza que está tudo bem em eu estar aqui?


— Perguntou ela, agora olhando por cima do ombro para o
clube.

—Você é minha mulher. Minha, Elena. Você precisa de


proteção, e eu não vou deixá-la sozinha no apartamento, não
quando a merda vai provavelmente ficar muito feia antes de
terminar. — Ele viu a forma como sua garganta mexeu
quando ela engoliu em seco, e ele sabia o que estava dizendo
a assustou, mas ela precisava saber a verdade. Ele não tinha
dito a ela que ele ainda estava indo atrás de sua família, que
tinha, de fato, ido à procura dela perto para onde ela tinha
fugido. Ela precisa saber essa merda, mais cedo ou mais
tarde, mas agora ele só queria ela na sede do clube e segura.

Ele segurou seu rosto.

—Você agora está nisso, é parte da minha vida. Isso


significa que eu, assim como o meu clube, vou protegê-la a
todo o custo.

Ela assentiu com a cabeça e olhou para o clube


novamente.

—Isso é apenas tudo tão rápido ...

—Talvez, mas é certo.

Ela assentiu com a cabeça, sorrindo suavemente.

—Além disso, há as outras Senhoras lá dentro, desde


que trouxemos todas aqui por proteção até que essa merda
seja resolvida.

—Elas estão aqui também para proteção?

Ele beijou-a mais uma vez antes de responder.

—Quando merda acontece, ou sabemos que vamos ter


de agir em algo perigoso, nós as colocamos em confinamento.
Trazemos toda a família do clube para dentro da proteção do
clube, e temos certeza que elas estão em um lugar seguro.

Ela assentiu com a cabeça.

—Faz sentido. — Ela ainda estava olhando para o clube,


e ele podia ver que ela ainda estava nervosa.
—Hey, baby—, ele esperou até que ela olhou para ele. —
Tudo vai ficar bem, ok? Vou me certificar disso.

Ela assentiu com a cabeça novamente.

—Eu acredito e confio em você, mas pelo que eu ouvi


falar uma vez, a minha família é louca. As coisas que eles
fazem é errado, mas eles sentem que é seu direito, e que o
que eles fazem é para o melhor de todos, mesmo que isso
signifique matar ou torturar.

Ele sorriu, sabendo que provavelmente parecia


assustador como o inferno, mas ele queria que ela soubesse
exatamente quem e o que ele era, o tipo de pessoas que
compunham os Soldados da Fúria.

—Baby, eles encontraram seus iguais então. Nós não


fodemos ao redor, especialmente quando um dos nossos é
ameaçado. — Ele segurou seu rosto. —E você é uma de nós.
Você é minha, Elena, e eu vou fazer o que for preciso para me
certificar de que você está segura, mesmo que isso signifique
matar e torturar. Você sabe disso.

Elena seguiu Striker para o clube que parecia um


complexo. Ela estava preocupada com o que eles diriam sobre
o fato de que ela mal conhecia Striker, mas aqui estava ela,
sua Senhora, fazendo-os protegê-la. Mas a verdade era que
isso, parecia certo. Estar com Striker parecia bem em todos
os sentidos. Ela não deveria se importar com o que os outros
achavam, mas ela fazia, e duvidava que jamais mudaria.

Sua vida antes de fugir tinha sido protegida, e apesar


dos desejos escuros com que ela se entreteve enquanto ficava
deitada na cama à noite, desejando que as coisas pudessem
ser diferentes, que ela não teria que viver essa vida, sempre
tinha existido aquele pedaço de esperança de que ela
conseguiria encontrar uma saída. Ela também nunca se
permitiu ser sugada para dentro do tipo de mentalidade cega
que tinha cercado a sua família e seu culto. E isso é
exatamente o que é viver atrás daquelas paredes, com
aquelas pessoas, como tinha sido.

Striker abriu a porta, mas ele entrou primeiro, e ela


sabia que era porque ele era super protetor dela, até mesmo
em seu próprio MC. Ele tinha dito isso antes. Elena não podia
evitar, mas sentia o calor a preenchê-la.

Imediatamente, a primeira coisa que notou foi que as


mulheres estavam todas reunidas em um lado. Uma das
mulheres estava visivelmente grávida, e algumas das outras
mulheres estavam sorrindo e tocando sua barriga. Um
segundo depois, um homem imensamente grande saiu de
uma sala no canto, indo direto para as mulheres, e puxou a
grávida para um abraço. As mulheres se afastaram, algumas
delas se movendo em direção a outros motoqueiros. Ela podia
ver instantaneamente o amor e proteção em seus rostos
enquanto seguravam as suas mulheres.
—Esse é o presidente, Demon, e sua Senhora Deanna,
— Striker disse e fez um gesto em direção a um homem tipo
Hulk e a mulher grávida. —O parto será em poucos meses.

Ela assentiu com a cabeça, e enxugou as palmas das


mãos suadas nas coxas. Ela estava tão malditamente
nervosa.

—Lá está Joker e sua Senhora, Amy. Eles só


descobriram recentemente que ela está grávida. E lá está
Steel e sua mulher, Eloise.

Só então a porta se abriu e uma besta tatuada entrou


com um cabelo escuro, uma mulher usando óculos seguindo
atrás. Ela estava visivelmente grávida, também, e as
mulheres do clube foram imediatamente em direção a ela.

—Esse é Shakes e Daniella. Como você pode ver, há um


monte de bebês acontecendo aqui, — Striker disse em sua
voz profunda.

—Ele é um membro do clube, também? — Quando ele


não respondeu, ela olhou para Striker. Sua mandíbula estava
dura, e ele balançou a cabeça.

—Não, ele não é mais um patched. Mas essa é uma


história para outro dia. Agora, precisamos preocupar em
cuidar desses filhos da puta vindo atrás de você.

—Oi, — uma voz feminina suave disse atrás de Elena.

Ela se virou e viu Deanna ali de pé, com um sorriso no


rosto, e seu cabelo avermelhado em um coque bagunçado.
Ela estava com uma camiseta, suas mãos em sua barriga
arredondada.

—Oi, — Elena conseguiu dizer, não habituada a tanta


afabilidade. Ela nunca tinha amigos de onde ela era, e
embora ela falasse com as meninas no restaurante onde ela
trabalhava, não tinha sido tão amigável no início.

—Sou a Deanna— disse a mulher, e estendeu a mão.

Elena tomou-a, seu olhar sobre a barriga grávida entre


elas.

—Oh, — disse Deanna e puxou a mão de volta,


colocando- a em sua barriga novamente.

—Você está bem?

Deanna sorriu.

—Estou bem. Ele está apenas chutando como um louco


hoje.

Elena não sabia o que dizer. Ela testemunhou


abundância de nascimentos, enquanto estava com os pais.
Eles não acreditam em ir para o hospital, então as crianças
nasciam ali mesmo na casa principal. Mas embora ela tenha
visto e ajudado bebês a nascer, ela estava nervosa em torno
de Deanna, por algum motivo. Ela odiava se sentir assim.

—Ei, você está bem?

Elena olhou para cima, não percebendo que ela estava


olhando para a barriga da Deanna como uma esquisita.

—Estou bem.
—Você tem certeza? — A preocupação estava no rosto de
Deanna. —Você ficou realmente pálida de repente.

Elena engoliu novamente, sentindo uma linha de suor


frio na testa. Ela pensou em sua família olhando para ela,
sobre a ameaça de lhes descobrirem onde ela estava. Ela não
podia deixar de pensar sobre eles levá-la de volta, de
machucá-la por ter fugido.

E Deus, eu não posso parar de pensar em eles irem


atrás e prejudicando todas essas pessoas.

Ela olhou em volta para os rostos, as mulheres e os seus


homens. Essas pessoas estavam aqui para ajudá-la, estava
aqui porque sua família insana estava vindo atrás dela.

Se eles se machucarem, ou Deus não permita morrer,


isso é tudo por mim.

O sangue correu em seus ouvidos, a sala ficou dentro e


fora de foco, e ela sabia que ia desmaiar. Ela abriu a boca,
sensação de tontura, olhando para Deanna. Houve ainda
mais preocupação no rosto da mulher agora.

—Striker, ela vai desmaiar. —, Disse Deanna, mas as


palavras pareciam distantes. A mulher estendeu a mão para
ela, mas era como se Elena estivesse sendo puxada. Era
estranho saber que ela ia desmaiar e não ser capaz de parar.

—Baby—, o som da voz de Striker encheu sua cabeça,


mas ela não podia virar-se para olhar para ele.

E então a escuridão embalou Elena, levando-a para


longe.
—Eu me sinto tão estúpida—, disse Elena, sentando-se.
Striker não queria que ela se mexesse, mas seu rosto estava
corado agora, e ela parecia mais envergonhada do que
qualquer coisa.

—Você tem certeza que está bem?

—Eu não estou acostumada a estar perto de pessoas, e


vocês estavam todos olhando para mim, e eu estava
pensando sobre tudo o que está acontecendo. Eu acho que só
entrei em pânico. Um pouco bobo realmente.

Striker sorriu.

—Na verdade não, baby. O MC não é exatamente


conhecido por corações e flores. A maneira como você está se
sentindo, faz todo o sentido.

—Eu não sei se eu deveria estar aliviada ou não.

—Você deu um pequeno susto a Deanna.

Ela segurou a cabeça.

—Aí, por que minha cabeça dói?

—Temo dizer que nenhum de nós conseguiu apanhá-la


a tempo, e Deanna não podia segurá-la. Eu não estava perto
o suficiente quando você caiu.
—Eu caí no chão.

—Não foi forte. — Ele estendeu a mão esfregando a


cabeça dela. —Você está bem.

—Posso ver Deanna? —, Perguntou Elena.

—Ela pode estar descansando agora, mas podemos ir


verificar.

Ela mordeu o lábio.

—Eu realmente quero pedir desculpas. Não era como eu


queria que a primeira reunião fosse. Você tem que acreditar
em mim.

—Eu acredito.

—Bom.

—Venha então, baby, vamos lá e encontrar o casal feliz.


— Ele segurou suas mãos e ajudou-a a se levantar. Ela se
arrastou para os braços dele enquanto parava.

—Onde estamos?

—Este é o meu quarto na sede do clube. Ninguém é


permitido aqui, somente eu.

—É arrumado.

Ele riu.

—Parece ser uma torção minha. Eu preciso ter as coisas


limpas e em ordem. — Striker deu de ombros. Sua
necessidade de limpeza era um de seus vícios. —Vamos. —
Liderando o caminho para sair de seu quarto, ele foi em
direção à sala principal do clube, e viu Deanna e Demon
sentados juntos. Deanna estava aconchegada contra o
Demon, esfregando seu estômago. O flash de dor
atravessando seu rosto não era difícil de perder. Demon não
parecia muito feliz com isso também.

Vários dos casais estavam ao redor da sala, abraçando,


conversando, e recuperando o tempo perdido. Shakes ainda
estava lá, segurando Daniella perto dele, e os dois pareciam
perdidos dentro de si mesmos.

Striker e Elena não pararam até que ficaram na frente


de Deanna e Demon.

—Você está bem? — Perguntou Demon, olhando para


Elena.

—Eu queria pedir desculpas. Eu não estou acostumada


a estar perto de grandes multidões, e com todos ao redor, e
com tudo que está acontecendo, eu fiquei muito
sobrecarregada —

—Eu entendo—, disse Deanna, forçando um sorriso. —O


MC é uma multidão dura, e todos são dominantes e
arrogantes. É um mundo difícil para uma Senhora, mas
alguém tem de fazê-lo, e nós devemos fazê-lo. — A Senhora
de Demon deu-lhes um sorriso e então suspirou. —Eu acho
que eu preciso de um pouco de água. — Ela mudou-se para
fora dos braços do Demon, e foi quando Striker viu o sangue.
—Deanna! — Ele gritou o nome dela enquanto ela ficava
de pé. Deanna gritou, ofegante e segurando seu estômago. De
repente, ela caiu de joelhos.

Havia uma grande quantidade de sangue. Revestiu as


coxas de Deanna e ainda marcou o assento onde ela estava
enrolada contra seu homem. Demon não permitiu que ela
caísse no chão. Ele a segurou em seus braços, e ela estava
fria

Gritos, berros e ordens foram jogados ao redor quando


Demon pegou em Deanna. Ele saiu do clube, e Joker seguiu
atrás dele.

—O que está acontecendo? — Perguntou Elena.

—Você tem que ficar aqui, tudo bem. Eu tenho que ir


com Demon. Ele vai precisar de seus irmãos mais do que
nunca.

—É ruim, certo? O sangue. Tanto sangue.

Segurando seu rosto, ele forçou Elena a encará-lo.

—Eu preciso que você se concentre em mim agora. Você


é, minha senhora, e eu preciso que você fique segura. Eu não
posso estar pensando em você e me preocupar com o meu
presidente. Você me entende?

—Eu te entendo.

—Fique aqui. Vá para o meu quarto. Há televisão, filmes


e livros. Há também um celular descartável na mesa de
cabeceira. Por favor, não vá embora, e eu vou chamá-la para
esse celular, e atualizá-la sobre tudo em breve.

—Eu te amo—, disse ela.

Ele parou e olhou para ela.

—Eu também te amo, baby. — Fechando os lábios nos


dela para baixo, afirmou um beijo. —Eu te amo pra caramba.

Afastando-se, deu-lhe um aperto de mão e foi em


direção à sua moto. Vários do clube já tinham subido em
suas motos e saído. Striker não precisava de instruções para
saber onde Demon estava indo.

Ele dirigiu rapidamente, não se importando com a


velocidade enquanto seguia seus irmãos. Quando ele chegou
ao hospital, vários irmãos estavam segurando Demon. Seu
presidente parecia quase irreconhecível em sua dor e medo.

Joker e Steel o seguravam.

—Ela está nas melhores mãos agora—, disse Joker.

—Deanna precisa de mim. Ela precisa de mim caralho.


Eu tenho que estar lá para ela.

—Demon, você pode torturar e matar pessoas como a


porra de um profissional. Você não é um médico, e se você
estiver no caminho e fizer com que ela morra, você nunca vai
perdoar a si mesmo, e você sabe disso. —Ao mencionar
Deanna morrendo, Demon ficou louco. Ele passou os dedos
ao redor da garganta de Joker, e bateu-o contra a parede.
Em uma luta, entre Demon e Joker, ainda havia uma
pergunta difícil de quem iria ganhar, e Striker não queria
fazer parte de nada disso. Demon e Joker tinham sido amigos
antes do clube; isso iria acabar feio.

—Ela não pode morrer. Você me entende?

—Eu sei, Demon. — Joker agarrou o pulso de Demon,


aplicando pressão. —Não faça isso. Você não está agindo
como você mesmo.

Demon ofegava, e até mesmo quando ele parecia prestes


a assassinar o seu clube, lágrimas escorreram de seus olhos.
Sua dor tão forte e consumidora aterrorizou Striker. Isto é o
que significa amar, ser tomado por outra pessoa, o
pensamento de qualquer coisa acontecendo quebra você. Isto
é o que ele sentia por Elena. Não era só alguma atração que
iria fracassar com o tempo. Seus sentimentos por Elena eram
do tipo sobre o que as pessoas escrevem.

—Pense nos negócios do clube, Demon. Nós temos um


novo problema. A Senhora do Striker tem uma família
caçando ela. Lembre-se, eu disse que precisávamos cuidar
disso? É um problema do clube.

Joker continuou a falar, e através da neblina, o seu


presidente começou a se recuperar. Sanidade começou a
prevalecer.

Lentamente, Demon soltou a mão da garganta de Joker,


e ele se virou para Striker.
—Ela é a sua Senhora, e ela concorda em ser sua
propriedade?

—Sim. Elena pertence a mim.

—Você sabe que a família dela e tio estão procurando


por ela?

—Sim.

—Assim que eu souber que Deanna está bem, nós


vamos, e lidamos com eles para certificar de que eles não são
uma ameaça para nós.

Elena estava ficando com fome, e até mesmo enquanto


ela assistia a comédia romântica, ela não conseguia afastar a
necessidade de comer. Striker tinha ido embora há mais de
uma hora e ela estava começando a ficar preocupada.
Pausando o filme, ela saiu do quarto de Striker, e fez seu
caminho até à cozinha principal.

O clube era um local interessante. Escuro, ainda cheio


de amor.

Entrando na cozinha, ela parou quando viu Shakes


segurando Daniella enquanto Amy entrou em colapso no
chão. Eloise cobriu a boca, lágrimas derramando de seus
olhos. Elena olhou para cada um dos irmãos, que tinham
curvado suas cabeças.
—O que é? —, Perguntou Elena. —O que está
acontecendo?

Todos se viraram para ela, e ela prendeu a respiração,


perguntando o que diabos poderia ter acontecido.

—Deanna está dando à luz. O bebê é prematuro, e eles


não sabem se vai sobreviver. Joker acabou de chamar.
Demon está um pouco louco, e bem, merda, merda, eu não
sei —, disse Shakes.

—Eles querem o bebê. Eles estavam tão animados com


isso —, Eloise, a Senhora de Steel, disse.

—Striker está no telefone—, disse Shakes. —Ele quer


falar com você.

Todo o corpo de Elena estava entorpecido. Ela tinha


acabado de conhecer Deanna, mas na breve visita com a
outra, ela gostou dela, e tinha visto o quão feliz ela e Demon
estavam juntos. Elena não tinha ideia do que ia acontecer
agora. Ela nunca tinha conhecido ninguém a passar por
tantas perdas e dor.

Ela pegou o telefone.

—Olá—, disse ela, falando ao telefone.

—Baby—. Striker soou cru.

—Ela está bem? — Elena sentou-se na cadeira mais


próxima.

—Eles tiveram que sedá-la para ajudá-la descansar. A


merda está feia aqui, e Demon está quase pronto para
destruir tudo em seu caminho. Eu não vou estar de volta hoje
à noite. Eu tenho algumas coisas para fazer.

—Striker?

—É algo que nós temos que fazer para o clube. Você tem
que confiar em mim. —

—Eu confio em você. — Ela agarrou o telefone com


força, tinha a sensação que isso tinha a ver com a sua
família.

—Eu te amo, amor. Não deixe o clube, e eu estarei com


você em breve.

Ele desligou, e ela colocou o telefone na mesa, sem saber


o que diabos fazer. Ela não sabia o que esperar ou como
reagir. Quem o faria nesta situação?
—Demon, Presidente, você não
tem que fazer isso agora—, disse
Striker, sentado no banco do motorista do SUV, e olhando
para Demon. Estavam cerca de uma milha do composto onde
a família de Elena estava localizada. A família era mais um
culto, tinha crenças insanas e punia qualquer um que não as
seguisse.

Demon não olhou para Striker, apenas olhou para a


frente para a escuridão, sua mandíbula apertada, seu corpo
apertado.

Tinha sido apenas algumas horas desde que o bebê


tinha nascido e, embora Striker nunca tivesse lidado com dor
assim, ele simpatizava com o homem que ele via como um
irmão.

—Se você quer estar com Deanna-— disse Nerd, mas


Demon, sentando-se reto, cortou o outro homem.

—Deanna está sedada. Ela precisa descansar, não


apenas seu corpo, mas sua mente também. Ela estava
quebrada antes de eles sedarem ela — disse Demon, não
mostrando nenhuma emoção. Sua voz era baixa e profunda.
—Ficar naquele quarto de hospital ia, porra, me fazer quebrar
toda merda, e eu não quero ir para a prisão esta noite. — Ele
olhou para Striker então. —Eu acho que acabar com alguns
idiotas do caralho vai me ajudar.
Striker não respondeu, apenas assentiu. Ele pegou seu
celular e ligou para os Soldados que estavam no outro SUV
estacionado atrás deles.

—Vocês estão prontos para rolar? — Ele estava


conversando com cada homem no veículo: Steel, Joker,
Weasel, e Tryck. Em seu SUV, Striker estava dirigindo
Demon, Nerd, Vengeance, e um par de auxiliares, Brash e
Lucky, estavam no banco de trás.

Striker ligou o motor e dirigiu em direção ao composto.


Quando ele estava perto o suficiente para poder ver a grande
parede de pedra em torno de todo o lugar, parou e desligou o
motor e as luzes. O SUV atrás dele fez o mesmo. Não havia
nenhum guarda do lado de fora dos portões, mas havia luzes
de segurança suficientes com câmeras colocadas no topo das
paredes de pedra, Striker não tinha dúvida de que eles
seriam vistos logo que chegassem mais perto.

—Como estamos fazendo isso de novo? — Perguntou


Nerd.

Eles falaram sobre o plano ontem, mas, em seguida, a


merda tinha desabado com Deanna, e vir para aqui agora,
depois de ela ter o bebê, tinha sido uma decisão rápida por
parte do Demon. Striker sabia que ele precisava para deitar a
sua raiva para fora, e seria na forma de foder pessoas e
matando qualquer um que tentasse detê-lo. Inferno, Striker
queria um pedaço deste fodido culto, também, mas ele estava
preocupado com a raiva do Demon, e a dor que ele estava
segurando, faria o outro homem uma porra de uma ameaça.
—Demon e eu vamos tomar a frente, ter sua atenção em
nós. Você e o resto do Patches vão em torno dos lados e
verifiquem quaisquer entradas nas traseiras. — Striker virou
e olhou para o banco de trás. —Qualquer um que tente
impedi-los de entrar, fodam eles.

Tudo que Striker sabia era que merda estava prestes a


virar real, e provavelmente iria ter corpos a seus pés quando
tudo for dito e feito.

—Vamos começar a porra da festa—, disse Demon, e


então ele estava fora do SUV e caminhando em direção aos
portões da frente como se fosse algo que eles fizessem todos
os dias.

—Vamos rolar, rapazes—, disse Striker.

—Striker terá minhas bolas se ele souber que eu te tirei


do clube— Skull, um dos melhores aspirantes a soldado
disse; o grande homem parecia nervoso.

—Não se preocupe, eu posso manter segredo se você


puder—, disse Elena.

Skull grunhiu e se encostou na parede ao lado da porta


que Elena estava prestes a entrar. Ela engoliu em seco,
sentindo seu coração batendo rápido. Tinha demorado muito
para conseguir que Skull a levasse do clube para o hospital
para ver Deanna. Talvez fosse o fato de que ela estava
chorando, que a sua tristeza sobre o que tinha acontecido
com a mulher fez o grande, motociclista assustador, sentir
alguma simpatia. De qualquer maneira, ele concordou, e lá
estava ela agora, olhando para a porta fechada do quarto de
hospital e não sabendo o que ela diria uma vez que ela visse a
outra mulher

—Apenas faça isso rápido, porque se Striker descobrir,


ele vai usar minhas bolas em volta do pescoço dele, e se
Demon descobrir, ele vai cortar minha garganta.

Elena balançou a cabeça e empurrou a porta da sala


aberta. As cortinas estavam fechadas, mas já era tarde. A
pequena luz no teto acima da cama estava ligada, e quando
ela virou a esquina, ela viu Deanna deitada ali, os olhos
fechados, seu corpo parecendo tão pequeno enrolado debaixo
dos cobertores. Elena pensou em sair desde que ela parecia
adormecida, mas Deanna abriu os olhos e olhou diretamente
para Elena.

—Eu sinto muito se eu acordei você—, disse a Elena em


voz baixa, com as mãos na frente dela.

—Você não. Fez— Deanna se levantou na cama e fez um


gesto para Elena se aproximar. —As drogas passaram e eu
me recusei a ter mais.

Elena se moveu para mais perto e tomou o assento do


outro lado da cama de Deanna.

Como você está se sentindo?

Você está bem?


Existe algo que eu possa fazer por você, mesmo que você
não me conheça?

Estas questões giraram na sua cabeça, mas ela não teve


coragem de perguntar porque eles pareciam quase
insensíveis.

—Eu não sei o que dizer—, disse Elena em vez disso,


sendo honesta.

Deanna sorriu, mas foi dito.

—Sim, eu também. — Deanna olhou para a parede em


frente a ela.

—Sinto muito, mas mesmo isso não parece ser


suficiente para dizer.

Deanna olhou para ela então.

—Obrigada por dizer isso, e obrigada por ter vindo me


visitar. — O silêncio se estendeu entre elas.

—Eu não queria incomodá-la. Eu só queria ter certeza


de que você estava bem, bom, bem quanto você possa estar.

Deanna assentiu, mas não disse nada.

—Ok, eu vou deixar você descansar. — Elena levantou-


se, mas Deanna deslocando-se na cama a deteve.

—Você pode apenas sentar aqui comigo um pouco? —,


Perguntou Deanna, olhando para Elena. —Nós não temos que
falar, mas ter alguém no quarto é bom.

—É claro—, disse Elena e sentou-se.


—Demon está levando isso mais difícil do que eu, eu
acho—, disse Deanna, enxugando uma lágrima descendo pela
sua bochecha. —É difícil para mim também, mas eu nunca
tinha visto aquele olhar em seus olhos quando ele descobriu
que, embora o bebê esteja vivo, eles não sabem se ele vai ser
forte o suficiente para ultrapassar.

—Ei, está tudo bem; não temos de falar sobre isso —,


disse Elena, colocando a mão sobre as mãos de Deanna. —Eu
não posso nem começar a saber o que você está passando, e
embora a gente realmente não se conheça, eu quero que você
saiba o quanto estou triste. — Elena enxugou uma de suas
lágrimas caindo.

—Eu tenho medo do que ele vai fazer, como ele vai reagir
a isso. — Deanna olhou para Elena. —Homens como Demon,
como Striker e todos os irmãos, não lidam com as coisas que
balançam seu mundo. Eles têm dificuldade em mostrar suas
emoções, se não for na forma de dominação e violência.

Sim, Elena sabia disso muito bem, agora.

—Talvez ele precise deitar essas emoções para fora da


única maneira que ele sabe.

Deanna sorriu tristemente.

—Talvez. — Ela enfrentou a parede novamente.

Sentaram-se em silêncio, mas era do tipo confortável, do


tipo que não precisavam de palavras para expressar como se
sentiam. Elena segurou a mão de Deanna, sabendo que ela
não se importava se Striker ou Demon ficassem chateados
sobre ela estar fora do clube; ela não ia deixar Deanna agora.
Striker olhou para o composto
onde o pai e a família de Elena
estavam hospedados. Algo não parecia certo para ele. Bastava
olhar para os portões de metal que trancava a mansão longe
do mundo que fazia sentir-se doente. Este era o lugar onde
eles queriam que Elena voltasse a viver.

—Isso te deixa doente, não é? — Nerd perguntou,


falando.

—Elena não vai voltar aqui. Ninguém está voltando para


cá.

—Pela minha informação, só os homens são permitidos


aqui durante o fim de semana. As mulheres têm de ficar em
casa, cuidar das crianças, e fazer o seu dever para com o
culto. — Nerd balançou a cabeça.

—E eles pensam que somos um problema? — Demon


cuspiu no chão, olhando para os portões de metal. —Você
pode entrar?

Todos haviam deixado o SUV, e agora estavam olhando


para o portão, as sombras cobrindo-os. Todos eles tinham
suas armas prontas, e Striker tinha mais três em seu corpo.
Ele nunca ia a lugar algum sem sua arma.

Steel, Joker, Weasel, Tryck, Demon, Nerd, Vengeance,


Brash, e Lucky estavam lado a lado. Estes eram apenas
alguns dos membros do clube, mas eles estavam unidos no
que eles precisavam fazer.

—Pedaço de mijo. — Nerd caminhou até o computador


na lateral do prédio. Ele puxou sua lâmina, abriu o
computador, e começou a fazer algumas coisas estranhas
nele.

—Você sabe que o seu filho vai viver—, disse Striker.

—Eu não estou aqui para falar sobre isso, Striker.


Estamos aqui para resolver os seus problemas com a sua
mulher e sua fodida família. Eu não quero pensar em mais
nada. — Demon estava assistindo Nerd enquanto trabalhava.

—Demon, você vai ter que enfrentá-lo—, disse Joker.

—Você acha que eu não estou enfrentando isso? —


Demon resmungou e olhou para o seu vice-presidente. O
monstro dentro de Demon estava lutando para sair. Striker
não queria estar no seu caminho quando ele explodisse.
Deanna e Demon estavam ansiosos por este bebê, e eles
poderiam perdê-lo. Os enfermeiros na UTI Neonatal iam
cuidar dele. Striker não tinha nenhuma dúvida sobre isso. —
Você acha que eu não estou sofrendo agora? Minha mulher
está no hospital e ela precisa de mim. Eu tenho que lidar com
isso; eu apenas não posso estar lá porque eu não posso dizer
a ela que vai dar tudo certo. Deanna precisa de mim, e ela
precisa ter fé em mim.

Demon parou, e Striker viu que ele estava lutando com


tudo.
O que ele faria se fosse Elena? Ele seria forte? Merda,
ele provavelmente iria quebrar e chorar junto com ela.

Ele porra odiava o fato de que ele não podia fazer nada
sobre isso. Não havia nenhuma maneira que ele pudesse
ajudar seu presidente, e não há nenhuma maneira de ele
ajudar Deanna.

—Senhoras, estamos dentro—, disse Nerd, girando em


torno e rindo. —Eu sou um merda de bom.

—Sim, e você cheira a isso—, disse Joker.

Todos eles foram para a frente e fizeram o seu caminho


para a base principal.

—Então, estamos em apressar ou demorar? —,


Perguntou Steel.

—Qualquer um de vocês está ficando assustado agora?


—, Perguntou Vengeance.

—O que você quer dizer? — Lucky falou.

—Eu não sei. Uma mansão, um culto, jovens mulheres


que estão sendo oferecidas para o casamento, este é um filme
de terror de merda. Eu tenho um pouco de medo sobre o que
vamos encontrar quando a gente entrar lá dentro.

—Não se preocupe, querida, eu vou cuidar de você—,


disse Brash.

—Foda-se!

—Chega, — Demon gritou, e todos eles pararam de falar.


—Eu não tenho tempo para brincadeiras ou falar de merdas.
Nós vamos fazer isso agora. —Demon puxou a arma e
caminhou até a porta da frente.

—Ok, isso não é bom—, disse Joker, seguindo perto


dele.

Demon não bateu na porta; seria desperdício de tempo.


Ele simplesmente chutou a porta para baixo e entrou.

Striker não estava a ponto de ter alguém fazendo o


trabalho para ele. Apressando-se para a frente, ele notou pela
primeira vez como a casa era grande, seguido pelo som de
choro. Não havia tempo para parar o que estava acontecendo
quando Demon foi em frente e começou a gritar.

Apressando-se no primeiro quarto, Striker sentiu mal do


estômago. Uma mulher foi acorrentada em uma mesa branca
coberta, e ela estava lutando. Um homem estava em pé ao
lado dela. Levantando a arma, Striker apontou, pronto para
matar.

—Quem é você? — Perguntou Striker.

A mulher na mesa suspirou, olhando para ele.

—Ajude-me, por favor.

Ele olhou de volta para o homem que parecia estar em


seus trinta anos.

—Cale a boca, puta. Você está manchando nossa casa.

Striker tinha ouvido o suficiente. Apontando sua arma,


ele disparou na perna do homem. Ele caminhou até a mesa e
tirou a trava que prendia a mulher em cativeiro.
—Quem é você?

—Mindy Dolman—, ela gritou. —Eu estava andando


para casa do trabalho. Ele me sequestrou. Eu não quero
estar aqui, e eu não quero ser estuprada.

Striker desamarrou-a e ela cobriu o rosto e começou a


chorar.

—Há um SUV no exterior. O meu clube está lá, e eles


vão cuidar de você.

Viu-a sair, em seguida, seguiu seus irmãos que


avançavam em direção à parte de trás da casa. No que estava
metido o pai de Elena?

Nerd foi até o porão. Striker e Demon tinham o pai de


Elena, e ele lhes disse que o tio estava aqui em baixo. Brash e
Lucky foram atrás dele enquanto eles fizeram o seu caminho
para baixo.

Os sons de gritos femininos encheram cada um dos seus


sentidos, colocando-o no limite. Ele não esperava encontrar
algo parecido com isto. Eles estavam sequestrando mulheres.
Agora, fazia sentido porque eles não queriam as mulheres de
seu culto aqui. Ele não gostou, e estes homens deixavam-no
doente.

—Puta suja. Você me tente.


Ele reconheceu o som de um chicote de bater carne,
seguido pelos gritos de dor.

Completando as escadas, viu uma loira sem roupa presa


a uma cruz de St. Andrew. Suas costas estavam rasgadas, e o
homem continuou a marcá-la. A mulher estava implorando
para a deixarem ir e ser liberada.

O homem estava tão concentrado no que estava fazendo


que ele não o tinha sequer visto entrar. Nerd estava enojado e
revoltado com o que estava vendo. Ele fazia parte de um MC,
e tinha visto um monte de morte, mesmo fazendo algumas
delas ele mesmo. Mas nunca nada parecido com o que estava
na frente dele.

Levantando a arma, ele disparou um único tiro, tirando


o braço do homem. Ele teve sua atenção.

—Tire-o daqui—, disse Nerd.

Brash e Lucky avançaram e agarraram o tio. Striker


poderia lidar com ele.

—Ajude-me, por favor, me ajude—, disse a mulher. Nerd


se aproximou dela. Ela estava tensa, mesmo quando ele se
aproximou.

—Eu não vou machucar você, querida. Eu sou um dos


caras bons. — Ele sorriu quando ele disse isso.

—Ele me levou, e eu estive trancada por tanto tempo.


Estou com tanto medo.

—Você aguenta ficar em pé?


Ela assentiu com a cabeça.

—Eu não quero tocar em suas costas, e nós vamos lidar


com isso quando a gente te tirar daqui.

Nerd libertou a mulher que estava presa na cruz, e


enquanto fazia isso, ele rezava que o fodido do Striker fizesse
o tio gritar. Uma vez que ela foi libertada, ele estendeu a mão
para segurar seu quadril e ajudá-la.

—Eu estou nua—, disse ela, parecendo envergonhada.

—Eu não estou olhando, querida. — Tudo o que ele


queria fazer era ajudá-la. Não havia nada de sexual aqui
agora. Ele só queria protegê-la.

4. Cruz de Sr. Andrew


Elena lentamente se levantou
de seu assento, Deanna tinha
adormecido. Ela não quis acordá-la, não depois de tudo o que
ela passou. Olhando para o relógio na parede, ela percebeu
que tinha estado ali por várias horas. O motoqueiro que a
levara até ali tinha enfiado a cabeça, parecendo nervoso, mas
ela não sabia se isso era porque eles tinham deixado o clube,
ou por causa da situação de Deanna. De qualquer maneira,
ele não havia apressado ela. Mas não teria importado de
qualquer maneira, porque ela não teria deixado Deanna, não
quando ficou claro que a outra mulher tinha gostado de sua
companhia.

Concedido, elas ficaram em silêncio a maior parte do


tempo, mas tinha sido um tipo bom de silêncio, o tipo
confortável.

Ela saiu do quarto e fechou a porta silenciosamente


atrás dela. Skull estava junto da porta, os braços cruzados, o
seu foco sobre ela.

—Podemos ir agora. Ela está dormindo.

Skull empurrou para longe da parede, resmungando


sobre a obter seu traseiro chutado sobre isso, e ela não pôde
deixar de sorrir. O fato de Deanna estar sofrendo, a vida de
seu bebê estava em risco, juntamente com o clube fazendo
uma excursão secreta, embora soubesse do que se tratava,
tinha pavor enchendo-a. Seu estômago estava em nós, seu
coração doía, e sua preocupação era enorme.

—Tudo vai dar certo—, disse Skull, e ela parou,


surpresa com as palavras do grande motoqueiro.

—Como você pode ter certeza?

Ele se virou e olhou para ela.

—Porque o clube cuida do que é deles, e Demon e


Deanna são fortes. Aquele pequeno bebê deles tem essa
qualidade, e eu sei que vai sair dessa.

Ela não podia deixar de sorrir por essa última parte,


mas ela ainda estava preocupada. Ela não queria ninguém
ferido por causa dela, e ela sabia que o clube tinha ido à caça
de seu pai e tio, sabia que eles iriam machucá-los pelo o que
aconteceu. Embora ela estivesse feliz que os dois homens que
tinham colocado mais medo e tristeza nela finalmente iriam
ter o que estava vindo para eles, ela não podia ajudar, mas
sentia uma pontada de tristeza. Sim, ela odiava-os, tinha
fugido, mas eles eram tudo o que ela tinha conhecido, tudo o
que seu mundo tinha girado em torno.

—Vai ficar tudo bem—, disse o Skull novamente.

Sentiu esperança enchê-la com as palavras de Skull,


apesar de ter sido estranho sentir algo parecido com tudo o
que estava acontecendo.

—Eu espero que você esteja certo.


Striker olhou pelo retrovisor e viu os dois homens
amarrados e amordaçados na parte de trás do SUV; estavam
desmaiados, tinham levado um soco forte no lado da cabeça.
Ele teria preferido matar o pai e tio de Elena ali mesmo, mas
eles tinham planos para estes pedaços de merda, e ia ser
uma doce vingança quando eles finalmente matassem esses
filhos da puta.

Striker apertou as mãos em volta do volante e focado na


estrada novamente.

—Quanto tempo mais? — Demon disse ao lado dele,


claramente perdido em seus pensamentos sobre Deanna e o
bebê.

—Mais vinte minutos e nós vamos chegar ao armazém.


— Striker foi o único a responder, e ele não podia chegar lá
em breve.

Vinte minutos depois, eles estavam parando em frente


ao armazém da propriedade do clube. Eles compraram a
propriedade com o edifício por causa da terra e tinham
planos para fazer outro clube mais abaixo como uma base
adicional. Mas a construção estava em espera no momento, e
ele estava feliz por isso. Este lugar era deserto; era
exatamente do jeito que eles gostavam e o que eles
precisavam para conseguir terminar esta merda.

Todos eles saíram do SUV, Nerd e Brash agarrando os


dois filhos da puta que ainda estavam desmaiados. Joker e
Steel tinha vindo junto, bem, e o Striker sabia que eles
queriam um pedaço desses filhos da puta, também.

—Shakes e Vengeance cuidaram dos outros fodidos


doentes? — Perguntou o Joker.

—Sim—, foi tudo o que Striker disse.

Eles não estavam dispostos a deixar que qualquer um


desses filhos da puta torcidos vivessem. Não, eles tiraram
cada um deles e nem sequer pensaram duas vezes sobre isso.

Os outros Patches e Lucky tinham pegado as duas


meninas que tinham encontrado e voltado para o clube. Eles
precisavam fazer as coisas funcionar, e ele queria ter certeza
de que Elena estava bem. Eles haviam deixado Skull na sede
do clube, mas ele se preocupava com Elena, e é claro com o
que Deanna estava passando. Ele tinha que acreditar que as
coisas iriam funcionar, porque qualquer outra coisa não era
algo que ele queria contemplar.

Eles levaram os idiotas para o clube, o ar viciado, as


vigas parecendo que iam quebrar a qualquer minuto.

—Onde diabos estão aquelas lanternas? — Perguntou


Demon. Eles vieram aqui várias vezes desde a compra do
imóvel e, embora o lugar fosse uma merda do jeito que
estava, eles tinham umas coisas essenciais no caso de um
dos irmãos precisar do lugar.

Bateria operando lanternas, ferramentas de trabalho, e


até mesmo armas foram armazenadas aqui. Embora o último
item estivesse em uma caixa de metal enterrada atrás do
edifício, que estava dando jeito essa noite.

—Pendure os filhos da puta—, Striker disse sem emoção


e foi até a caixa de ferramentas, empurrando do lado da sala.
Ele se agachou, pegou um martelo, um alicate e um serrote
enferrujado como merda para fora da caixa de metal. Quando
ele se levantou e se virou, ele viu que Nerd e Brash já os
tinha amarrado como pedaços de carne em um freezer.

—Quem está pronto para trabalhar em um par de


doentes, abusadores filhos da puta? —, Perguntou Striker.
Todos os Patches vieram para a frente, seu foco sobre os dois
porcos.

—Nenhuma fraqueza, rapazes. Estes imbecis merecem


tudo o que terão hoje à noite —, disse Demon, rolando a
cabeça em seu pescoço e sorrindo.

O presidente do seu clube parecia feroz agora, e Striker


sabia que as coisas acontecendo com o seu bebê e Deanna
estavam fazendo-o ainda mais perigoso. Mas isso era bom,
porque o pai e o tio de Elena não mereciam qualquer
simpatia.

Sim, a merda ia ficar sangrenta, mas Striker estava


ansioso para isso.
Gritos masculinos encheram o
depósito. Striker estava coberto de
sangue, e eles ainda tiveram que matar os dois homens. O
pai e tio de Elena estavam pendurados em ganchos que
tinham empurrado para a parte principal do armazém. Ele
assistiu Joker em ação apenas algumas vezes, mas nada
poderia tê-lo preparado para a violência que o outro homem
tinha exibido. Não houve misericórdia, e Striker não podia
acreditar que este era o mesmo homem que havia se casado
com Amy. Os dois não pareciam o mesmo homem.

—Como você quer lidar com isso? —, Perguntou Demon.

Ninguém podia ouvi-los gritar. O tio já tinha sido


cortado e sangrado. O pai parecia tão porra chateado, como
se ele não pudesse acreditar que alguém tinha lhe
acorrentado.

—Isso é sobre dinheiro? — Perguntou o pai de Elena.

Striker começou a rir como fez o resto de seus irmãos.

—As meninas? Você quer as mulheres?

—Não, isso não é sobre dinheiro ou mulheres. Temos


muito deles e não temos que agredir elas para mantê-las na
linha. — Striker se aproximou, agarrando uma lâmina da
mesa. Ele colocou a borda lisa da ponta debaixo da cabeça do
pai e ergueu a face para cima. —Você se lembra de sua filha,
Elena? — Perguntou.
—Eu não sei onde ela está. A cadela estúpida decidiu
fugir. É por isso que as mulheres precisam ser controladas.

O desejo de apenas deslizar a lâmina em toda a garganta


do bastardo era forte. Em vez disso, ele se segurou e cerrou
os dentes. Em sua cabeça, ele contou até dez e finalmente se
acalmou, porra.

—Elena me pertence! — Striker correu a lâmina de cima


e para baixo na garganta do homem. —Eu pensei que você
fosse apenas algum maluco, mas você é realmente um merda
doente que ataca os fracos, não é? Eu odeio filhos da puta
como você.

—Nós não vamos fazer nada— disse o tio. —Você pode


ter Elena. Nós não queremos ela.

—Você realmente acha que nós vamos deixar você ir e


começar a machucar outras mulheres? Você está louco porra
—, disse Demon. —Nós somos os Soldados da Fúria; nós não
gostamos do que você faz, o que você representa.

A raiva estava vibrando dentro de Striker. Os homens na


frente dele tinham ferido mulheres e propositadamente
caçavam outros que eram mais fracos do que eles. Ele nunca
concordou com isso. Striker tinha ajudado Elena quando
alguns homens tinham tentado machucá-la. O que se
passava com os homens que pensavam que podiam fugir com
essas merdas?

Em sua mente, ele viu Elena como uma jovem, lutando


para ser ela mesma. Esses filhos da puta tinham tentado
quebrar o seu espírito o que não parecia bem para ele. Ele
amava o fogo de Elena e sua submissão. Ela chamou ele,
trazendo para fora o seu lado possessivo. Ele não só queria
possuí-la, ele queria protegê-la. O mundo poderia ir e foder-
se, tanto quanto ele estava preocupado. Ele a amava, e esses
bastardos não iam tocá-la ou machucá-la nunca mais.

—Você bateu e fodeu meninas menores de idade,


mantendo-as como escravas para o seu prazer. Estou prestes
a tornar sua vida em uma maldita miséria.

—Vá para o pau—, disse Joker. —Vai doer, mas eles vão
ficar vivos para você os machucar.

Agarrando o pau do homem, Striker o cortou com o


serrote. Ele não queria saber como Joker sabia sobre o pênis.
A noite estava apenas começando. Até o momento que ele
tivesse terminado com estes dois homens, ninguém iria
reconhecê-los.

Elena acordou quando a cama afundou. Ela olhou para


trás para encontrar Striker subindo nela. Olhando para o
relógio na mesa de cabeceira, ela viu que era um pouco
depois das sete da manhã.

—O que aconteceu? — Perguntou ela.

Ele segurou seu rosto e acariciou seu polegar nos lábios.


—Nada baby. Skull me contou o que você fez.

Ela voltou seu olhar para ele.

—Eu tive que ir vê-la.

—Eu sei, baby. Como ela estava?

—Deanna está se aguentando. Seu bebê está no mundo,


e é assustador, porque ela não sabe se ele vai ficar bem. —
Ela balançou a cabeça. —Onde você estava?

—Eu tive merdas para fazer.

Ela agarrou sua mão, e com a luz que iluminava o


quarto, ela engasgou.

—Sua mão? O que aconteceu? — Seu coração começou


a bater forte, e quando ela olhou em seus olhos, ela sabia. —
Você viu meu pai e meu tio?

—Baby, a merda deles era muito ruim, o pior.

Engolindo o nó na garganta, ela olhou para os seus


cortes. Toda a sua vida, seu pai e seu tio tinham a
aterrorizado. Eles sempre tiveram o controle de tudo, e ela
odiava. Sua mãe não tinha sido autorizada a sair e teve de
lidar com o seu controle. As mulheres foram forçadas a
permanecer em casa, mesmo as filhas.

—Eu não quero saber do que você está falando. Eles se


foram?

—Eles se foram, e eles não vão voltar.


—E quanto a polícia? — Ela perguntou. Elena não
queria perder seu homem por causa do que o seu pai e o seu
tio tinham feito.

Striker deu de ombros.

—Você não precisa se preocupar com eles, baby. Você


não teve nada a ver com isso, e você fugiu alguns meses
atrás. Você não ouviu ou viu eles desde então. Se
perguntarem sobre mim, diga que você não sabe de nada. Eu
estava no clube com você o tempo todo.

—Mentir?

—Você pode fazer isso?

—Por você, eu posso fazer qualquer coisa. — Ela cobriu


seu rosto, acariciando através de seu restolho. —Eu senti sua
falta. — Ela sentia como se devesse cuidar de sua mãe que
ainda estava lá, mas a mulher tinha sido tão ruim quanto seu
pai com o abuso mental e emocional. Ela tinha corrido não
apenas de seu pai e tio, mas também de todo o círculo. Ela
não queria nada com eles.

—Eu amo você, baby. — Ele colocou a mão na cintura


dela, e ela olhou para baixo, amando a sensação de suas
mãos em seu corpo.

Ela sentiu o calor, a realidade de ouvi-lo dizer essas


palavras. Nunca havia sentido palavras mais verdadeiras.

—Eu também te amo. — E ela queria dizer isso com todo


o seu coração.
—Demon vai ficar no hospital até Deanna ser liberada.
Ele pode estar tirando um tempo para ficar com ela na casa
deles. Eu preciso dormir um pouco, mas quando eu me
levantar, eu vou ao hospital para vê-los, dar-lhes o meu
apoio.

Eles precisavam estar juntos e passar por isso como um


casal. Ela inclinou-se e deu um beijo em seus lábios.

—Eu vou com você. Eu gosto de Deanna, e eu não


quero que ela se sinta sozinha.

—As mulheres ficam juntas, certo?

—Sim, as mulheres se unem, e os homens só têm que


lidar com isso. — Ela esfregou o nariz contra o dele. Era tão
estranho se sentir tão perto, tão conectada com ele quando
eles não tinham estado juntos por muito tempo. Mas Striker
tinha feito muito por ela, e ele e o clube tiveram a certeza que
ela estava protegida. —Você ir aquela lanchonete foi o melhor
momento da minha vida.

Ele riu.

—Você sabe que eu lutei comigo mesmo. Eu não queria


segui-la, mas eu não pude resistir.

—Você é o meu protetor.

—Baby, eu não sou um bom homem.

—Eu sei, mas você é meu homem, e isso é tudo que


importa para mim.
—Vai ser um longo caminho,
mas agora ele está lutando,
aguentando.

Demon olhou para o médico, sentiu a garganta apertar,


e sentia cada parte dele quebrar. Ele não queria que seu filho
morresse, não queria que Deanna tivesse que passar por isso.
Ele só queria que tudo estivesse certo com o mundo.

—Ele é forte—, disse Deanna através de lágrimas. Ela


teve sua mão cobrindo seu filho. Ty estava em uma caixa de
plástico, tubos ligados a ele, seu corpo tão pequeno.

Porra, tudo nele doía, e sua raiva não estava


diminuindo, nem mesmo depois do que eles fizeram com
aqueles dois idiotas.

—Vai ficar tudo bem, baby—, disse ele e envolveu sua


mão ao redor de seu ombro. Ela assentiu com a cabeça, mas
não falou.

—Eu vou deixá-los sozinhos e dar-lhes privacidade—,


disse o médico.

E então era apenas os três, e tudo o que Demon queria


fazer era sair e ferir alguém por causa do que ele e sua
Senhora estavam sentindo.

—Ele vai ficar bem. Ele vai sair dessa.

Ele olhou para Deanna, com a garganta apertada.


—Sim, ele vai, baby. Ty vai ficar bem, e depois vamos
voltar para casa como uma família.

Nerd olhou para Hannah, a menina que ele ajudou a


sair daquele inferno de porra de culto. Ela atualmente estava
enrolada em uma bola no sofá do clube, um cobertor grosso
em volta dela, e sua respiração fácil. Ele não sabia o que era
sobre ela, mas ele se sentiu paralisado. Havia algo dentro
dele que sentiu primal sobre a forma como ela foi tratada.
Não era só porque ela era uma mulher que tinha sido
abusada. Parecia mais como ele tivesse esse sentimento
possessivo, proprietário por ela.

Inferno, ele nem sequer queria que ela deixasse o clube.


Ele queria ela a seu lado para que ele pudesse vigiá-la, e se
certificar de que ela estava bem.

—Cara, você está me assustando.

Ele se virou e olhou para Skull, o irmão no bar bebendo


as bebidas.

—Foda-se.

Skull ergueu a o copo antes dele virar tudo para dentro.

—Você continua olhando para ela e as pessoas vão


começar a falar.
—Sim, sobre o quê? — Nerd se afastou de Hannah e
caminhou até ao bar.

—Eu não sei—, disse Skull e olhou para Nerd. —Talvez


que você queira ela como Senhora, ou talvez que você é um
fodido esquisito.

Nerd virou para ele.

—Estou apenas dizendo.

—Bem, pare de dizer, cara—, disse Nerd e agarrou a


garrafa de uísque que Skull estava bebendo.

—Você esteve bebendo a noite toda.

—Sim, bem um monte de merda tem acontecido nas


últimas semanas.

Nerd grunhiu em acordo. Ele não podia discutir com


isso.

—Nós apenas temos que viver nossas vidas como se


fosse nosso último dia na Terra. — Skull se levantou e
cambaleou pelo corredor.

Nerd sentou lá pensando sobre o que Skull havia dito


antes que ele se virasse e olhasse para Hannah. O clube vivia
suas vidas de forma imprudente, e no lado selvagem, mas ele
achava que Skull estava falando de algo mais profundo. Ele
queria saber onde seus sentimentos por Hannah iam, o quão
longe estava emprenhado nele? Ou será que ele queria
apenas dizer foda-se e não ficar agarrado a um pedaço de
bunda?
Ele passou a mão sobre a cabeça e suspirou. De
qualquer maneira, ele estava fodido.

Elena respirou asperamente e apertou as mãos em seus


bíceps, cravando as unhas nele.

Striker beijou e lambeu seu pescoço, sugou seu pulso. A


sensação dela em cima dele, sua boceta quente quase
queimando através de seu jeans e direto em seu pau, ele teve
que controlar seu desejo com seus dentes em sua pele. Estar
com Elena, e passar por toda essa merda, tinha ensinado
Striker que cada minuto de sua vida era precioso, e muito
mais agora que ele a tinha.

Eles estavam em sua casa, a tensão sexual espessa no


ar. Caralho, ele a queria como um demônio. Agarrando seus
quadris mais apertado, ele forçou sua boceta para baixo
sobre ele, ao mesmo tempo, ele ergueu os quadris levemente.

Puxando-a para cima dele, ele arrastou a boca até seu


pescoço e trancando de volta em sua boca. Striker
aprofundou o beijo até que ele estava transando com a boca,
movendo sua língua dentro e fora dela, exatamente como ele
queria fazer com o seu pau na boceta dela.

Movendo a mão mais para baixo, ele agarrou a bunda


dela, fechou os dedos em torno dos montes carnudos, e
gemeu. Ele apertou a carne novamente, trazendo-a o mais
perto que o seu corpo pôde. Um grunhido de aprovação
deixou-o quando ela se esfregou nele, movendo os quadris
para trás e para frente. Droga, ele queria pegar o pau dele,
puxar a calcinha de lado, e correr sua ereção ao longo de sua
fenda. Ele moveu a língua para fora e provocou o lábio
inferior, e um pequeno grito a deixou. Ele rapidamente
trabalhou em deixá-los nus.

—Eu te amo—, ela respirou contra ele, sua voz um


suave sussurro.

—E eu te amo porra, baby—, disse ele, logo que ela


terminou de falar. Ele levantou os quadris para cima
novamente, esfregando em sua vagina. Ela moveu as mãos
para a parte de trás de sua cabeça para agarrar seu cabelo,
puxando os fios.

E então ela começou a se mover contra ele, e para trás,


balançando-se em seu colo, em seu pênis, e causando um
prazer tortuoso para enchê-lo. Ele usou o seu aperto nela
para ajudar os movimentos dela, empurrando-a para trás e,
em seguida, trazendo-a para a frente, uma e outra vez. Ele
ouviu a mudança em sua respiração, e sabia que ela poderia
ter um orgasmo assim. Deus, isso o fez tão duro, mais duro
do que ele estava no começo, e isso, dizia alguma coisa.

Seus movimentos abrandaram e ele queria rosnar em


desaprovação. Striker queria que ela gozasse sobre ele, a
partir deste ato somente. Ele deslizou uma das mãos até à
nuca dela.
—Olhe para mim, menina. — Ele suavizou sua voz, mas
fez em um tom de comando. Ele queria que ela não tivesse
dúvidas do quanto ele a queria, e que era de todas as
maneiras. —Eu quero que você se deixe ir para ter um
orgasmo, baby. Deixe-me fazer você se sentir bem.

A sensação de seus seios pressionados contra seu peito


era uma tentação. Striker segurou um deles.

Sua carne estava quente e suave, e ele quase se desfez


ali mesmo, sem estar dentro dela ainda. Segurando o monte
pesado, ele varreu o polegar sobre seu mamilo enrugado,
amando que ela engasgou com prazer. As pontas foram
duras, e ele gemeu de prazer ao sentir. Ela começou a
balançar contra ele mais uma vez, um pouco mais rápido
desta vez, um pouco mais duro. E assim, ela explodiu sobre
ele. Um grito de prazer a deixou, e ele engoliu o som
enquanto se beijavam.

Depois de alguns segundos, e quando ele tinha certeza


de que ela tinha liberado totalmente, ele se separou de sua
boca. Ele moveu a mão de volta para a bunda dela, fechou os
dedos na carne, então pronto para isso, um para o outro.

Ela era tudo para ele e isso nunca iria mudar. Agora, era
hora de realmente fazê-la sentir-se bem.
Elena estava tão excitada, e ela
queria tanto Striker. Ela não queria
que ele se segurasse.

—Eu quero que você me foda, Striker—, disse ela.

—Isso é exatamente o que eu vou fazer. — Ele esfregou


seu pênis contra o clitóris, e ela engasgou, gemendo no
instante do tiro de luxúria de seu toque. Ela estava sensível
de seu orgasmo anterior, e qualquer pequena carícia em seu
clitóris a teve no limite mais uma vez. Sua vagina estava em
chamas, toda molhada, e ela queria seu pau batendo
profundamente dentro dela.

Qualquer ameaça que uma vez tinha sido parte de sua


vida se foi. Quando ela caminhava pela rua, não havia medo
de quem pudesse estar vindo para buscá-la. Ela estava livre.
Sim, havia o perigo que vinha com o clube, mas também lhe
deu proteção. Striker sempre teve a certeza de que havia um
prospecto ou um irmão cuidando dela. Ela estava se
tornando próxima de Skull. Elena gostava de tê-lo por perto.

Lambendo os lábios, ela segurou seu rosto, e olhou em


seus olhos.

—Eu quero que você me use, Striker. Eu quero que


você tome o seu prazer, e foda-me como você realmente quer.
Não se segure, pegue o que quiser.
O flash de luxúria era claro em seus olhos. Ele queria
isso tanto quanto ela queria; só que ele estava com medo de
ceder. Elena queria que ele percebesse que não havia
necessidade de se segurar. Eles iriam ter isso juntos.

—Foda-me, Striker. Onde você quiser.

Elena gritou quando ele girou em torno dela para que


ela estivesse deitada de costas, e ele estava em cima dela. Ela
abriu suas coxas, espalhando-as amplamente para ele.

—Você está tentando me fazer foder sua bunda.

—Eu estou tentando fazê-lo ver que não importa o que


você quer. Eu vou te amar. Eu só quero você, Striker. Depois
de tudo, eu preciso que você veja isso — Ela não ia afastá-lo.
Eles estavam unidos por mais coisas do que apenas sexo.
Striker era sua alma gêmea, e ela o amava com todo o seu
coração.

Striker alcançou entre eles, agarrando seu pênis,


pressionando a ponta contra o seu núcleo.

—Você quer meu pau nessa boceta gananciosa?

—Sim. Eu quero você. — Ela terminou de responder


com um grito quando ele bateu cada polegada de seu pênis
dentro dela.

—É isso o que você quer, baby?

—Sim.

Ela gemeu de novo quando ele saiu dela só para bater


de volta para dentro. Ele não desistiu, batendo dentro de sua
vagina, e ela não tinha escolha, além de permanecer aberta
para sua posse. Striker era o mestre de seu corpo, e ela era
sua escrava. Ele se inclinou para baixo, lambendo o mamilo,
e chupou-o em sua boca, mordendo. A explosão de dor
misturada com o prazer era demais, e sua excitação começou
a construir. Foi tudo demais e ainda assim não o suficiente.

Levantando-se sobre seus cotovelos, ela mordeu seu


ombro, gritando quando ele a levou mais duro.

—Você é um pequeno foguete, não é? — Ele segurou ao


redor de seu pescoço, apertando-a de volta na cama. Striker
não cortou o ar, e ela amava o jeito possessivo que ele a
segurava para que ela não tivesse para onde ir.

De repente, ele mudou, puxando para fora de sua boceta


e colocando sua bunda no ar. Striker era um homem forte, e
ela nem sequer tentou lutar contra seu aperto. Ele sabia o
que estava fazendo, e ela estava lá para o seu prazer. Elena
adorou. Essa liberdade permitiu-lhe fazer o que quisesse com
ela, e ela sabia que iria adorar. Striker era um homem duro,
um homem dominante, mas ele sempre fez com que ela
tivesse tanto prazer como ele tinha.

Ele puxou seus quadris para trás, e ele acariciou a sua


boceta.

—Você está toda molhada. Você ama quando eu estou


no controle, não é?

—Sim.
Striker trouxe o dedo à sua entrada traseira e começou
a tocá-la, deixando-a selvagem.

—Foda-se, querida, você está louca por isso.

Ele bateu seu pênis profundamente dentro de sua


vagina duas vezes antes de puxar todo o caminho para fora.
Molhando seus dedos com seu creme, ele cobriu seu ânus.
Seu pênis já estava molhado de sua vagina. Elena esperou
com ansiedade, quando a grande ponta de repente
pressionou contra sua entrada traseira. Sim, finalmente, ele
estava indo para levá-la.

Striker empurrou por seus músculos tensos, e ela


engasgou com o choque súbito de dor. Ela não tinha previsto
a dor, mas valia muito a pena.

—Relaxa, baby, e me deixe entrar.

Respirando fundo, ela empurrou para trás, e ele deu-lhe


tempo suficiente para empurrar. A dor e o prazer combinados
eram diferentes de tudo que ela já sentiu.

—Caralho, Elena, você é tão apertada e quente. Você


tem uma bunda quente, tal como a sua boceta. — Ele passou
as mãos para cima e para baixo nas suas costas, indo em
torno de seus seios. —Você não tem ideia de quão
malditamente eu te amo. Você está em meu coração, Elena.
Meu coração, minha mente e minha alma. Não há nenhuma
outra mulher para mim. Eu morreria por você, mataria para
você.
—Eu te amo, Striker. Você me possui. — Ela pertencia a
ele de todas as maneiras que importava.

Ele puxou para fora de sua bunda e começou a balançar


para a frente e para trás, fazendo-a levá-la um pouco mais
profundo. Era demais, mas ainda não suficiente. Ela queria
que ele transasse com ela, batesse dentro dela, e tomasse o
seu prazer.

—Foda-me! — Ela gritou a palavra, e Striker agarrou


seus quadris e bateu dentro de seu traseiro.

Ela amanhã estaria incrivelmente dolorida, mas iria


valer totalmente a pena. Cada passo que ela desse iria
lembrá-la de Striker e sua posse.

—Então, totalmente linda—, disse o Striker. —E toda


minha. Nenhum homem vai alguma vez colocar as mãos em
você, baby.

—Sim.

—Eu vou me casar com você. Eu vou colocar o meu filho


dentro de você, e eu vou te amar para o resto da minha vida,
porra.

Ela já o amava. Ele deslizou os dedos entre as coxas, e


começou a provocar o seu clitóris. Mordendo o lábio, ela
empurrou de volta contra ele, tentando duramente adiar o
seu orgasmo. Ele estava deixando-a louca, empurrando-a
para a beira do prazer mais uma vez.

—Porra, eu não vou durar.


Striker bateu dentro dela, e ela engasgou enquanto o
orgasmo correu através dela, fazendo-a gritar. Ele continuou
a trabalhar com força até que ele finalmente ficou tenso, e
derramou seu esperma dentro dela.

Ele se moveu de forma que eles estavam deitados na


cama, abraçados. Seu pênis ainda estava dentro de seu
traseiro, e ela não estava pronta para se afastar.

—Isso foi incrível—, disse ela.

—Não, você é incrível. — Ele beijou seu pescoço,


sacudindo sua língua sobre seu pulso, deixando-a louca. Sua
bunda apertou, e ela estava pronta para recomeçar. —Você é
insaciável, exatamente do jeito que eu gosto.

Era uma loucura pensar que isso era a vida dela agora,
mas ela não mudaria isso por nada no mundo. Ser a Senhora
do Striker era exatamente quem e o que ela era para ser, e ela
seria dele até que ela tomasse seu último suspiro.
Leia abaixo um trecho exclusivo de uma nova série MC
em breve!

—O quê? — Bridget gaguejou, chocada como o inferno


que Beast estava obrigando ela a fazer isso. Claro, ela sabia
que ela devia ao clube, mas ela realmente não tinha pensado
que Beast iria fazê-la fazer isso, especialmente, não tão cedo.

Durante anos, ela foi atraída por ele, queria esconder


suas emoções pelo seu meio-irmão. Ela tinha sido uma pré-
adolescente quando ele entrou em sua vida e, a princípio, ela
não o tinha visto como nada além de um bad boy. Mas, por
alguma razão, os sentimentos por ele começaram a crescer.

Bridget tinha escondido esses desejos toda a sua vida,


nunca admitindo, e na maioria das vezes, nem mesmo para si
mesma, que, se as coisas fossem diferentes, ela teria se
entregado a Beast. Mas isso moveu até aqui, mesmo se ela
tivesse chegado a ele por ajuda, foi um bastardo, e ela não
sabia como levar tudo isso.

Mas há uma parte que ficou molhada com o seu


comando, com suas exigências que ela lhe deu isso.

—Você me ouviu, princesa. Eu quero que você tire a


roupa para mim, para me mostrar o que você tem sob elas. —
Ele foi até a cadeira no canto da sala e sentou-se. Ele parecia
que não permitiria qualquer argumento, qualquer espaço
para ela reclamar.

A verdade era que ela estava chocada com suas


exigências, mas ela também estava excitada, e molhada entre
as coxas.

Bridget nunca tinha pensado que Beast queria algo mais


com ela, que a tenha visto como uma espécie de objeto
sexual. Ela tinha estado claramente errada.

Ele levantou a sobrancelha e ergueu a mão, sacudindo o


dedo para ela continuar.

—Isso é uma coisa bastarda para fazer, Beast. — Ele


ficou tenso, e era visível o quão duro o seu corpo tornou-se
mesmo de onde ela estava.

—Vamos lembrar uma coisa, Bridge. Você veio a mim,


quando precisava de ajuda porque você estava em um
relacionamento fodido com um psicopata.

Ela engoliu em seco.

—Eu não estou fazendo nenhum segredo que eu quero


você, obviamente, que eu queria você. Agora, eu tenho a
oportunidade de ter essa sua doce boceta, e eu quero que
você dê para mim de bom grado. — Ele sustentou seu olhar
com o dele, os olhos duros, inflexíveis.

—Eu não acreditava que era o tipo de cara que tinha de


forçar as mulheres a ter algo sexual com ele. — Antes que ela
soubesse o que estava acontecendo, ele estava fora do
assento e sobre ela, usando seu corpo maciço para pressioná-
la contra a parede. Ele estava com a mão enrolada
frouxamente em torno de seu pescoço, sua ereção escavando
em sua barriga. Por um segundo, tudo o que ele fez foi
respirar com dificuldade, seu hálito quente e doce cheiro
tocando longe de seu rosto, mexendo seu cabelo.

—Eu não estupro mulheres, Bridget, — Beast disse em


uma voz dura, assustadoramente profunda. —Eu não tenho
que forçar as mulheres a fazer qualquer coisa que elas não
querem fazer.

Brevemente a 5 de janeiro de 2016. Reserve agora!

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