Você está na página 1de 90

The Soldiers of Wrath MC

Livro 4.5
Envio: Soryu
Tradução: Beta Cross
Revisão Inicial: Cacau S.
Revisão Final: Cinthia Uchoa
Leitura Final: Anna Azulzinha
Formatação e Verificação: Lola
Às vezes estar na ruína não significa que você não
se pode renascer das cinzas.

Shakes e Daniella passaram pelo inferno para


encontrar sua felicidade, mas ela não veio sem um
preço. Para ficar com Daniella, Shakes teve que
perder uma parte de si mesmo.

Eles podem realmente renascer das cinzas e não


se queimar?

Em seguida, a vida de Daniella e Shakes fica de


cabeça para baixo novamente quando uma gravidez
inesperada estremece a relação já volátil que Shakes
tem com o pai de Daniella, Zeke.

E o destino de Shakes permanecerá com a única


família que ele já teve ... Os Soldados da Fúria?
Sam: Eu quero dizer uma muito obrigada a todos os
nossos leitores que amam os Soldiers. Eu sempre quero
dizer uma muito obrigada a minha amiga, Jenika; sem você,
querida, esta série não existiria. Obrigada por dar uma
chance a uma amizade comigo. <3

Jenika: Obrigada a todos os leitores que mostram seu


apoio as nossas estórias. Nós tivemos a chance de escrever
Os Soldados da Fúria e é incrível seu apoio e torcida
contínuos. Para o Crescent Snow Reader Group, vocês são
tão incríveis! Obrigada a Rebecca pela edição de nossos
livros Solider. Você é uma mulher incrível e temos a sorte de
ter o seu talento. E por último, mas não menos importante,
quero dizer obrigada a Sam por ser minha parceira no crime
;). Ela é uma amiga e autora incrível, e eu estou feliz que
estamos juntas nesta viagem.
Shakes escolheu desistir do que ele amava, pelo o que ele tinha
sangrado, matado ... teria morrido por isso. Os Soldados da Fúria foram
a sua família; cheio de homens que chamava de irmãos. Ele teria dado
sua vida, seu último suspiro para cada um desses membros, mas isso
foi antes de Daniella ter entrado em sua vida.

Para estar com Daniella, cortou e perdeu seu status de soldado,


teve suas tatuagens dos soldados apagadas, mas tinha valido a pena.
Ele estava orgulhoso de ter feito o que fez: apostando na sua
reivindicação de Daniella, fugindo, tentando levá-la de seu pai psicótico,
filho da puta e sádico, Zeke. Aquele desgraçado, ele era propriedade
dele agora, e o fato de Shakes ter que trabalhar para o filho da puta, vê-
lo tentar buscar o vínculo com Daniella, iniciar um relacionamento
paternal com ela sabendo muito bem que ele era um cafetão, traficante
de drogas, e, finalmente, um assassino, tinha Shakes sob o limite
constantemente.

Mas Daniella era o motivo de que ele não estava morto agora. Se
ela não tivesse estado lá, mostrado a Zeke que o amava, Shakes teria
sido nada além de sangue e miolos na varanda daquela casa. No
entanto, Shakes também teria dado sua vida por ela.

Não importa o que.

Em fuga com ela por um tempo tão curto em todos os últimos


meses, Shakes teria voluntariamente oferecido sua vida para Zeke. Sim,
ele estava errado por apenas levá-la e não dar a mínima se Zeke tinha
ameaçado a velha senhora de Demon, Deanna, e seu bebê por nascer.
Tudo o que Shakes tinha pensado era em estar com a mulher que
amava, tentando começar de novo com ela, e dando-lhe a vida que ela
merecia ... longe de Zeke.

Shakes teria caminhado pelo inferno para mantê-la em sua vida.


Mesmo que ele estivesse pronto para abrir mão de sua vida por ela,
pronto para desistir de vê-la crescer e ficar grande com seus bebês, e
não envelhecer ao seu lado durante todas as vezes no meio, ele não
teria mudado o resultado do que tinha feito.

Ele olhou para si mesmo no espelho. Ele estava nu além da toalha


enrolada na cintura. Água escorria do seu corpo, e ele ergueu a mão e
passou a palma sobre o espelho embaçado. Enquanto olhava para si
mesmo, até mesmo todos esses meses mais tarde, ele viu um homem
que nunca tinha pensado que ele seria, um daqueles homens que
fariam o que fosse preciso para ficar com sua mulher. Mas Daniella era
dele, seria sempre dele, e ele provou que ele nunca iria deixá-la ir.

Ele olhou para as tatuagens apagadas em seu corpo, aquelas que


costumavam ser suas marcações dos soldados de Fúria. Elas não
estavam mais, não depois que ele foi expulso do clube por trair seus
irmãos. Mas era assim que tinha que ser. Não importa o que um idiota
era no clube, se eles fossem contra as regras, se traísse os irmãos, e
colocasse vidas em perigo, era isso.

É do caralho; não era uma mentira. Quando ele foi expulso, ele
tinha perdido uma parte de si mesmo, uma parte que nunca voltaria.

Afastando-se do espelho, ele estava na porta do banheiro, olhou


para a mulher que significava mais para ele do que até mesmo a sua
própria vida, e sabia que valeu a pena. Ela sempre tinha valido a pena
e sempre valeria.

Depois de apagar a luz, colocar a toalha no canto, ele escorregou


na cama com ela. Cobrindo-os, ele fechou os olhos e respirou fundo. Ela
tinha tomado um banho mais cedo; ele podia sentir o cheiro do
sabonete sobre ela.
Seu pau endureceu instantaneamente, suas bolas em elaboração.
Ele a queria, queria transar com ela, enfiar o pau tão longe, tão
profundo e duro nela que ele não sabia onde ela começava e terminava.
Sim, puro clichê de merda, mas era a verdade.

Ele tinha acabado de trabalhar como segurança para seu pai,


Zeke, e a ideia de que ele tinha que trabalhar para o bastardo tinha
Shakes sempre no limite. Sim, o idiota estava tentando consertar as
coisas com Daniella, ter uma relação real com ela, mas o fato era que
ele ainda era um indivíduo escuro e torcido. No entanto, Shakes amava
Daniella, ele tinha que assumir todas as besteiras que viriam junto com
isso. Mas, novamente, valeu a pena. Ele só não queria ter que ver o pai
dela a cada maldito dia.

Ele alisou a mão sobre seu lado, adorava quando ela gemia em
seu sono, e não pôde conter seu próprio gemido. Ele não queria acordá-
la, mas ele precisava dela, precisava de sua suavidade, sua doçura,
para lavar a merda que ele tinha visto enquanto esteve com Zeke. Os
clubes de strip do imbecil eram clubes BDSM que atendiam aos ricos,
homens de alto perfil. Também havia espancamentos de homens que
tinham fodido com Zeke, aqueles os quais Shakes teve que ficar de
guarda, observando e testemunhando. Ele não era estranho para a
violência, e ele com certeza tinha lidado com muita violência ele mesmo,
mas isso não significava que ele queria ser o cão de colo de Zeke e vê-lo
bater em um homem enquanto usava um par de soqueiras.

Tentando esquecer tudo, ele se concentrou no som da mudança


de respiração de Daniella, sentiu o corpo tenso antes de relaxar, e sabia
que ela estava acordada.

—Eu senti sua falta, querida—, disse ele em seu ouvido,


sussurrando na escuridão
—Eu senti saudades de você, também—, disse ela e virou para
que ela o encarasse. A camisa que ela usava era dele, de grandes
dimensões, aberta na frente, e dando-lhe uma dose principal de seus
grandes e gloriosos seios.

Shakes começou a beijá-la, acariciando sua boca, lábios, com a


língua, amando que ela gemeu, suspirou, implorou por mais. Ele moveu
sua boca por seu queixo, pelo pescoço, e começou a trabalhar na parte
superior do seu peito. Ele amava o sabor de sua pele, todo doce e
viciante.

—Quero foder você, baby. Eu quero meu pau em sua boceta,


deixá-la fora de si, fazendo com que você goze em cima de mim,
encharcando a cama, baby. —Ele começou a beijá-la novamente, e
quando ele estava prestes a empurrá-la de costas, ela se mudou uma
polegada de distância dele. —O que está errado?

Ela não respondeu de imediato, e, em seguida, sentou-se.

—Eu estou ficando enjoada. — E ela estava fora da cama, no


banheiro, e vomitando sobre o vaso sanitário.

Ela limpou a boca depois de escovar os dentes, e se virou para ver


Shakes de pé na porta, com uma expressão preocupada no rosto. Ele
veio e segurou o cabelo para ela enquanto Daniella vomitava. Ela estava
cansada, sua cabeça doía, e ela ainda estava enjoada.

—O que está errado? Você está doente? —Ele perguntou e voltou


para o banheiro, puxou-a em seus braços, e apenas a abraçou. Sim, ela
estava com alguma coisa, não apenas gripe.

Depois de deixá-lo segurá-la por alguns minutos, porque


honestamente ela precisava, ela se afastou e olhou para seu rosto. Ele
levantou um pedaço de cabelo longe de sua testa, sorriu para ela, e ela
sabia que isso seria algo que os teria avançando com as suas vidas, ou
ter as coisas em espiral descendente.
—O que está errado?

Ela engoliu em seco, olhou para seus pés descalços, e sabia que
ela precisava dizê-lo apenas. Mas ela não conseguia formar as palavras,
em vez disso ela virou-se e abriu a gaveta do banheiro sob a pia, pegou
o pequeno bastão branco e azul, e mostrou a ele.

—Estou grávida.

Daniella olhou para seu homem, seu marido, enquanto ele se


sentava no vaso sanitário. Ela estava tão malditamente nervosa.
Passaram-se vários meses desde que haviam chegado de volta da fuga,
e as coisas estavam começando a se acalmar, mas a vida ainda não
estava perfeita para eles, não por um longo tempo. A tensão entre
Shakes e seu pai, que esteve perto do ponto de ruptura com os
Soldados. As coisas ainda estavam assim com o seu pai.

Houve momentos em que ela assistia seu pai, e ela tinha certeza,
que ele estava planejando matar Shakes. É por isso que ela ia visitá-lo
regularmente, para lembrá-lo de que ele iria perde-la se ele ferisse o
homem que ela amava - o pai de seu bebê. Pressionando uma mão ao
estômago, ela sentou-se na borda da banheira. Mordendo o lábio, ela
enfiou uma mecha de cabelo atrás da orelha enquanto Shakes
pressionou as mãos, olhando para o chão. Mesmo de onde estava
sentada, ela viu a tinta preta onde ele tinha suas tatuagens dos
Soldados retiradas. Toda vez que ela via, ela era consumida pela culpa.

—Você já disse ao seu pai?

—Não. — Uma coisa era permitir um homem viver com sua filha.
Zeke sabia que ela estava fazendo sexo, mas ele não tem que enfrentar
essa verdade. Uma vez que ele descobrir que ela estava grávida,
Daniella não sabia como ele iria lidar com isso.
—Isso precisa vir de mim.

—Não, isso deve vir de nós dois—, disse Shakes com


determinação.

—Se ele perder a cabeça, eu não vou querer você lá—, disse ela.

As lágrimas encheram seus olhos. Era por isso que ela não queria
ter de lidar com o pai. Daniella teria sido mais feliz se tivesse ido
embora e nunca mais voltasse. Apesar de terem feito isso uma vez, eles
tinham sido encontrados. Eles arriscaram o inferno só porque eles
queriam ficar juntos, e eles acabaram de fazer isso acontecer. Não são
muitas as mulheres que passariam por esse tipo de situação.

O que quer que Zeke estava fazendo Shakes fazer, estava


mudando-o, tornando-o mais escuro, às vezes mais assustador. Ela viu
a verdade queimando em seus olhos, mas ela não conseguia alcançá-lo.

—Mas eu não posso fazer isso sem você, Shakes. Se ele passar
dos limites, e algo acontecer com você, eu não sei se eu poderia viver
comigo mesma.

Shakes soltou uma risada dura.

—Merda de vida que nós fomos nós meter, não é?

Indo até os joelhos, ela segurou seu rosto, e, finalmente, deixou


as lágrimas caírem. Esta não era a vida que queria para qualquer um
deles.

—Por favor, deixe-me lidar com isso.

—Você é minha mulher, Dani.

—Eu sei. Eu sempre serei sua mulher, mas eu sou a filha dele.
Ele não vai me machucar. Eu sei que ele não vai.

—Ele é um monstro, Dani.


Ela deu um suspiro trêmulo e continuou a chorar. Shakes pegou
seu rosto e enxugou as suas lágrimas.

—Eu sei que ele é um monstro. Eu não sei o que você está
passando com ele. Eu te amo, Shakes, completamente, com todo o meu
coração, e eu faria qualquer coisa por você. Em todo o tempo que estive
com Zeke, ele nunca me machucou. Ele fez de tudo para me proteger,
mesmo com seu jeito fodido. —Ela deu um beijo em seus lábios. —
Mesmo depois de todas as coisas horríveis que você testemunhou, você
tem que entender que eu estarei segura com o meu pai.

—Eu não gosto disso.

—Eu sei, baby. Eu sei. —Ela uniu seus braços em volta do


pescoço e segurou firme. Ninguém deveria ter que encontrar desculpas
para permanecer vivo. Sua excitação de antes tinha desaparecido.
Shakes pegou-a nos braços e levou-a para a cama. O sexo estava fora
de questão agora, não depois da conversa escura que tinha acabado de
ter. Eles simplesmente se abraçaram com força.
Daniella mordeu o lábio enquanto esperava que seu pai
terminasse com a sua reunião. Ela estava em um dos clubes de strip
que ela supostamente não deveria saber da existência, mas ela sabia.
Ela sabia um monte de coisas sobre seu pai que nem Shakes ou seu pai
perceberam que ela sabia. Ela era boa em guardar segredos. Esta
situação com seu pai e Shakes os estava mantendo todos separados.
Uma parte dela ainda não confiava em Zeke, mas ela não podia viver
sem Shakes. Essa era a única razão pelo qual ela estava aqui.

Ao ouvir um gemido feminino vindo de dentro do escritório de seu


pai, ela cerrou os dentes. Era nojento ouvir seu pai fazendo sexo.
Ninguém sabia que ela estava aqui, e Shakes estava trabalhando em
outro lugar hoje. Ela odiava isso, odiava estar aqui. Em todos os lugares
que ela se virou, viu homens e mulheres nus. Olhando para o relógio,
viu que era um pouco depois das dez. Passando as mãos por suas
pernas, ela revirou os olhos para os sons.

—Sim, mais forte, Zeke, você é tão bom, tão bom. — A última
frase foi dita em um grito alto.

Ela quase vomitou quando ouviu o gemido de Zeke. Tinha sido


muito melhor quando ela não tinha ideia do que todos esses gemidos
significavam. Ela estremeceu e conteve a respiração quando a porta se
abriu. Uma loira vestindo roupas íntimas chamativas saiu do escritório.
Zeke a seguiu e congelou quando viu Daniella.

—Dani—, disse ele.


—Eu não posso acreditar que eu acabei de ouvir tudo isso.

—O que você está fazendo aqui? —, Perguntou Zeke, seu tom


duro como aço.

—Eu queria falar com você.

—Como você sabe sobre a porra desse clube? Como diabos você
chegou até aqui sem a segurança parar você ou me avisar? —, Ele
perguntou, olhando com mais raiva.

—Eu sei o inferno sobre você, e não é difícil passar os caras que
você tem guardando este lugar. Eles parecem mais interessados nas
mulheres nuas que andam em torno do que em alguém como eu. — Ela
passou por ele. —Eu preciso falar com você.

—Será que Shakes sabe que você está aqui?

Ele fechou a porta, e Daniella respirou fundo.

—Não, mas ele sabe que eu estava planejando falar com você.

—Será que o idiota precisa que sua mulher se levante por ele e
lute suas batalhas? —, Perguntou Zeke.

Ela deixou cair sua bolsa e olhou para ele.

—Nunca diga esse tipo de merda sobre Shakes. Ele não é um


idiota. Ele é um homem, o amor da minha vida. Um idiota não teria
lutado por mim, porque ele me amava mais do que qualquer outra coisa.

—Dani.

—Não, não me venha com Dani. Shakes é um bom homem, e você


está tentando transformá-lo em um monstro. Por que você está
tentando levá-lo para longe de mim? — Daniella não podia suportar
mais. —Você não vai ganhar isto. Eu sou apaixonada por esse homem.
Eu o amo com todo meu coração e alma.
—Me desculpe.

—Eu não quero que você se arrependa. Eu quero que você pense
sobre o que diabos está acontecendo, e pare de puni-lo por isso —,
disse ela.

Ele foi para abraçá-la, mas Daniella se afastou. Ela não estava
interessada em abraçar o pai.

—Dani—, disse ele.

—Eu estou grávida— Ela falou as três palavras em voz alta e


apenas uma vez; ela não quis repetir-se.

—O que?

—Você ouviu o que eu disse. Eu não vou dizer de novo. Você vai
ser avô.

Zeke passou por ela, indo em direção a sua mesa. Ela viu quando
ele se abaixou em sua cadeira.

—Você vai ter um bebê?

—Sim.

Ela permaneceu de pé quando ela olhou para o pai. Ele parecia


chocado.

—Você está bem? —, Perguntou ela.

—Eu sempre soube que esse dia chegaria; eu realmente pensei


que eu estava pronto para esta merda.

—Esta não é a sua escolha. Esta é a minha vida, e eu não posso


esperar para ter este bebê.

—Será que Shakes sabe?


—Sim ele sabe. Ele queria lhe dizer ele mesmo, mas eu pensei que
seria melhor se eu viesse até você —, disse ela, finalmente começando a
se sentar. Ela fez uma pausa. —Você transou com ela nesse lugar?

—Não.

Ela abaixou-se e olhou para seu pai. Daniella viu por que ele
tinha uma reputação tão ruim. Havia algo tão ameaçador sobre ele, e,
às vezes, ele a assustava. Mas ele nunca uma vez levantou a mão para
ela.

—Eu não quero nada de ruim acontecendo com Shakes. Eu quero


que essa criança tenha o seu pai, pai.

—Era para você estar longe desta vida. Você deveria estar feliz.

—Eu estou feliz. Estou feliz com Shakes. Por favor, não estrague
isso para mim.

Eles ficaram em silêncio por vários minutos.

—Eu não vou machucar Shakes—, disse ele e apertou os dentes,


como se tivesse sido realmente difícil de dizer. —Você precisa de alguma
ajuda?

—Não. Estou bem. Ainda é cedo. — Ela apertou uma mão sobre o
seu estômago. —Eu não deveria ter que vir e avisar o meu pai que eu
estou grávida.

Outras filhas não têm que fazer isso. Eu não deveria ter que
pedir-lhe para não ferir o homem que eu amo só porque eu estou
grávida.

—Nós não somos como as outras pessoas, Dani.

—Não, não somos. Eu quero uma vida normal. Shakes deu-se


tanto por mim, e agora eu estou tentando compensar tudo o que ele
perdeu. Os Soldados se foram, e é tudo por sua causa.
—Não, ele foi expulso porque ele traiu seu clube. Ele deveria ter
aceitado a minha decisão. Isso não tem nada a ver comigo. Ele não
deveria tê-la levado para longe de mim, não deveria ter colocado sua
família em perigo.

—Shakes fez o que tinha que fazer para sobreviver. Você não iria
ouvi-lo, e mesmo que eu viesse para você, você teria encontrado uma
maneira de se livrar de Shakes. Esse é o tipo de homem que você é. Eu
não vou aceitar isso. Estou grávida, Shakes é o pai, lide com isso.

Daniella fez seu caminho em direção à porta. Ela respirou fundo e


olhou para trás.

—Se alguma coisa acontecer com Shakes, qualquer coisa, eu vou


ter certeza que você nunca me encontre novamente. Você não vai ter
nada a ver comigo ou com o meu filho.

Ele falou o nome dela, e ela balançou a cabeça.

—Você pode emitir ameaças para tudo o que você quiser, pai. Eu
posso fazer o mesmo.

Zeke sabia que se ele queria um bom relacionamento com Dani e


com seu futuro neto, ele precisava tentar dar um passo na direção certa,
com Shakes. Ele se sentou em frente à entrada do clube dos Soldados,
os portões o impediam de entrar. Os dois sócios, um deles um aspirante
a soldado, falava em um celular e olhou para ele. Ele sabia que eles
iriam deixá-lo entrar. Eles seriam estúpidos se não deixassem.
O membro que conhecia que era chamado de Nerd, afastou-se da
porta e abaixou-se para olhar para Zeke.

—Demon sabia que você viria? —, Disse o grande filho da puta,


com um palito de dente pendurado para fora de sua boca.

—Faria alguma diferença se ele soubesse? Apenas deixe-me


entrar nessa merda— Zeke colocou para fora, não escondendo sua raiva
ou irritação.

Nerd lentamente se levantou, fez um gesto para o auxiliar, e, em


seguida, os portões se abriram lentamente.

Zeke não esperou. Ele dirigiu seu carro até a calçada, viu os
membros que saiam das portas da frente, e sabia que eles estavam em
alerta, porque ele estava aqui. Mas ele veio aqui sozinho, precisava falar
com Demon, e se eles mesmos tivessem um pensamento de merda com
ele, eles desejariam que nunca tivessem intervindo. Ele teria a porra de
certeza disso.

Ele saiu de seu carro, rolou a cabeça em torno de seu pescoço, e


estalou os dedos. Ele estava carregando uma grande Glock na parte
baixa das costas, mas ele não ia a qualquer lugar sem ter pelo menos
uma arma para ele e duas em seu carro.

Ele fez o seu caminho em direção ao clube, passou pelos


membros pendurados do lado de fora, a porra de seus olhares
desagradáveis treinados direto para ele, mas ele fez questão de encará-
los de volta. Eles tinham bolas de aço agora porque ele estava sozinho, e
ele estava em seu território, mas seus paus seriam sugados para dentro
de suas virilhas se este clube não fossem protegê-los.

Ele reconheceu alguns dos membros: Weasel, Tryck, e Vengeance.


Havia um par de prospectos de suspensão com eles, cigarros entre os
lábios, seus coletes de couro preto julgando-os menos digno do que os
membros.
Quando ele entrou no clube, a cena era algo que ele estava
familiarizado. Putas de clube estavam todas ao redor, meio nuas, seus
peitos e bundas de fora. Elas estavam trepando, chupando pau, tendo
suas bundas esbofeteadas, e fazendo strip tease para os irmãos. Mas
ele não via qualquer um dos membros que tinham esposas, e Zeke
sabia o suficiente sobre o clube para saber que eles não fodiam uma vez
que eles se estabelecessem. Mas Zeke nunca iria sossegar, nunca iria
desistir da dor e de bocetas em abundância em seus clubes. Ele gostava
de ficar para baixo e sujo, gostava de infligir dor e, finalmente, o prazer.
Era quem ele era, e foda-se qualquer pessoa que achava que ele deveria
ser diferente.

O clube parecia ter congelado quando Zeke olhou para eles, como
se todo o seu mundo tivesse parado, esperando a bigorna atingir o chão,
causando a porra do apocalipse.

Ele viu Demon dentro da sala de reunião, em seu celular, seu


rosto mostrando nada. E havia Striker, um grande filho da puta que
estava todo tatuado, perfurado, e parecia pronto para arrasar direto
através de Zeke.

—Mexa-se, menino—, disse Zeke em voz baixa, mortal, e não


sobre foder ao redor.

—Você quer falar com Demon, você vai esperar até que o
presidente termine.

Porra nenhuma.

Zeke não estava prestes a jogar. Ele ficou tenso, e foi só quando
Demon desligou o telefone e arrastou a bunda para fora da sala de
reunião que Zeke parou de segurar sua arma.

—Sem nenhuma chamada antes de você aparecer na minha casa?


—, Perguntou Demon, empurrando o telefone em seu bolso, e
sinalizando com seu queixo em direção a Striker.
—Vai ficar bêbado ou foder algo. Zeke e eu precisamos claramente
conversar.

Striker olhou para Zeke por um momento, e havia algo em seus


olhos que deixou Zeke curioso. Era uma escuridão, o mesmo tipo de
escuridão que Zeke tinha.

Ele seguiu Demon na sala de reunião, fechou a porta, e sentiu


sua raiva aumentar.

—Esse filho da puta estava a segundos de distância de obter uma


bala em seu maldito pescoço.

—Calma—, disse Demon e apontou para um assento na mesa. —


Você quer uma bebida.

—Faça algo forte—, disse Zeke e se sentou.

—O que é que você queria falar comigo? — Demon perguntou e


colocou um vidro de corte quadrado na frente de Zeke. Demon sentou-
se na frente de Zeke, bebeu seu próprio uísque, mas não disse nada.

—É sobre Shakes.

Ele viu Demon tenso, mas, em seguida, o presidente do clube se


inclinou para trás e terminou sua bebida.

—O que tem ele?

—Eu sei que você ainda fala com ele, mesmo você tendo chutado
a sua bunda para fora.

Demon não disse nada depois disso, mas ele podia ver no rosto do
homem que o que Zeke disse era a verdade.

—Ele não pode mais ter um escudo, mas ainda é considerado


família. Podemos ter apagado sua tatuagem, mas não o cortar
completamente. Nós tivemos que desenhar a linha em algum lugar, e
ele foi arrancado o suficiente, nós pensamos.

Zeke não dá a mínima para o que eles faziam em seu próprio


tempo. Ele teria matado Shakes não importa o quê, mas, em seguida,
sua filha disse que ela o amava, e Zeke não podia trazer esse tipo de
dano para ela. Então é por isso que ele estava aqui agora, querendo
fazê-la feliz, fazer as coisas direito com ela. Ele queria dar um passo na
direção certa.

—Eu quero que você aceite Shakes de volta ao clube. Eu quero


que você faça dele um membro novamente.

Striker tomou outra dose, virou-se e olhou para as cadelas em


todo o clube, e sentiu seu pênis endurecer. Ele estava com tesão de
merda, queria alguma boceta apertada, mas ele ainda estava furioso
sobre aquele filho da puta do Zeke chegando em seu território e agindo
como se ele tivesse algum tipo de reivindicação em merda. Ele pode ter
poder, poderia ser capaz de igualar uma cidade com apenas um
telefonema, mas isso não significava que ele poderia entrar em seu
domínio e começar a agir como se ele pudesse jogar qualquer merda.

—Cara, você parece como se estivesse pronto para chutar


algumas bundas, — Nerd não gostava de Zeke mais do que o próximo
bastardo.

—Bem, esse canalha veio aqui, prestes a tirar a arma que ele tem
escondido nas suas costas, e eu estou em alerta.

—Bem, sim ele é um grande babaca, mas temos que manter-nos


neutros com ele—, disse Nerd e jogou para trás uma dose. —Foda-se,
me dá uma outra, — Nerd brincando exigiu do auxiliar servindo-lhes
bebidas.

Dirty, o prospecto que eles apelidaram porque ele gostava um


pouco de sexo realmente sujo, colocou a garrafa de uísque no balcão e
pegou mais copos. Ele começou a enche-los e entregá-los.

—Basta ir encontrar uma cadela solta para foder, deixe que ela
chupe seu pênis, e em seguida, foda-a na bunda—, disse Nerd e
começou a rir. —O inferno, eu sei que você está dentro em bater sua
bunda e merda. Há algumas garotas realmente legais aqui que estariam
mais do que felizes em ficar roxas para você.

Striker resmungou, sabendo que havia muitas mulheres que


gostavam de chupar pau, enquanto elas têm o seu cabelo puxado, ou
que gostavam de seu cinturão na parte posterior de suas coxas. Steel,
um membro para o tipo mais áspero do sexo, do tipo que deixavam
marcas, e tinha as meninas gritando por mais, não era assim tão
diferente de Striker.

Striker gostava de ter as mulheres se esforçando para ele, tê-las


implorando-lhe para parar, mas ele não fazia exatamente com a dor
somada ao prazer. Ele gostava da humilhação, as surras que ele dava,
tinha-as implorando-lhe para parar. Mas ele não podia parar, e algumas
das mulheres que ele fodeu perceberam e gostaram do que ele tinha
para dar, gostavam que ele era áspero, duro, e implacável com elas.

Ele olhou para a porta fechada da sala de reuniões, odiando Zeke,


mas também sabia que o homem possuía alguns clubes BDSM pesados.
Isso é o que Striker gostava; ele precisava de uma porra de boceta
apertada e molhada, envolvida em torno de seu pênis.

Ele terminou sua bebida, sabia que se ele não encontrasse uma
mulher, ele podia simplesmente ir lá e derrubar Zeke. Isso ou segui-lo
até o seu clube e esgueirar-se sem o bastardo saber que um Soldado
estava lá, pensando que eles estavam lá para começar alguma merda.
Inferno, isso é só o que ele precisava; os caras descobrirem que ele era
tão fodidamente torcido e quebrado que ele tinha que ir para o lugar
desse filho da puta.

Ele agarrou a prostituta do clube mais próximo que passou, a


puxou para seu corpo, e caminhou pelo corredor para seu quarto. Sim,
ele estaria transando com ela bem e duro hoje à noite, e tentando não
pensar sobre todas as coisas, deliciosas coisas pesadas que ele poderia
fazer para uma mulher no clube de Zeke.
Shakes foi na casa de Zeke depois de receber uma chamada de
que ele era necessário, ou mais como exigiu, para mostrar-se. Ele
estava cansado da revelação na noite passada. Dani estava grávida, e
eles iam ter um bebê. Ele estava muito feliz por dentro, mas ele não
podia demonstrá-lo. A reação de Zeke pôs um amortecedor sobre toda a
situação, e Shakes não sabia se devia ou não ser feliz com isso.

Entrando na casa, ele fez o seu caminho em direção à cozinha.


Ele ouviu Zeke lá brincando. De pé na porta, ele viu que Zeke estava
fazendo algo para comer. Ele não sabia se ele deveria tomar isso como
um sinal bom ou ruim. Zeke não era conhecido por ser doméstico.

—Você demorou—, disse Zeke, sem olhar para cima.

—Você me chamou do outro lado da cidade na hora do rush. Não


ia ser fácil chegar até aqui. — Zeke olhou para cima.

—Dani veio me ver.— Shakes ficou tenso, sua mão indo para sua
arma por trás das costas. —Eu não faria isso se eu fosse você. Eu disse
a meus filhos que se ouvirem um tiro, eu estou morto, eles irão te matar
instantaneamente. — Zeke estava sempre um passo à frente.

—Que porra é essa que você quer, Zeke?

—Isso é jeito de falar com seu sogro?

Rangendo os dentes, Shakes se obrigou a manter a calma. Zeke


assentiu com a cabeça em direção a uma cadeira, e Shakes
relutantemente abaixou-se para ele. Não havia nenhuma maneira que
ele pudesse matar Zeke, não quando isso iria prejudicar mais Daniella.

—Dani veio me ver em um dos meus clubes de strip. Assustou-me


como a porra da morte quando a vi lá.

—Espere, o que? Ela estava, na verdade, em um dos clubes de


strip? —, Shakes perguntou. Era novidade para ele. Ele não sabia que
sua mulher estava ciente de qualquer um dos negócios específicos que
seu pai fazia parte. O último lugar que Shakes queria que ela estivesse
para fora era perto de negócios da Zeke. Foda-se, ela estava grávida, e
ela não deveria estar fazendo essa merda.

—Sim, meus pensamentos exatamente.

—O que ela viu? —, Perguntou Shakes, irritado.

—Coisa nenhuma. Ela não viu nada, mas com certeza ela ouviu
em abundância.

Xingando, Shakes correu os dedos pelos cabelos.

—Eu não quero ela exposta a esse tipo de merda.

—Eu não queria que ela estivesse exposta à vida de motociclista,


mas eu não consegui o que eu queria.

—Você foi o único que fez-nos tomar conta dela. A única pessoa
que você pode culpar é você mesmo. Eu não tenho que ouvir esta merda.
Eu amo a sua filha. Eu tenho provado isso.

—E agora você a engravidou.

Shakes fez uma pausa e olhou para o homem que poderia fazê-lo
desaparecer num piscar de olhos. Se Zeke realmente quisesse que ele se
fosse, ele teria sido morto.

—É isso que você queria falar comigo?


—Por que mais você está aqui? —, disse Zeke. —Eu não queria
que ela fosse para o meu clube de strip. Eu tentei manter essa merda
longe dela.

—Eu não queria que ela viesse e o visse. Eu queria lidar com isso.
É o meu negócio.

—E é negócio da minha filha também. Não comece a empurrá-la


para fora.

Shakes se levantou, olhando para ele.

—Caralho, não faça isso. Dani não deve estar em qualquer lugar
perto de você.

—E você acha que você é melhor? —, Perguntou Zeke.

Antes que ele percebesse, Shakes sacara a arma e foi apontando-


o para Zeke. Ele não ficou surpreso ao ver Zeke fazendo exatamente o
mesmo.

—Bem, nós estamos neste momento novamente, Shakes—, disse


Zeke. —Você tem as bolas para fazê-lo?

—Foda-se.

—Eu sou o pai de Dani, o avô de seu bebê que vai nascer. Você
vai me matar? —, Perguntou Zeke, insultando-o.

—E quanto a mim? —, Perguntou Shakes.

—E você? — Escárnio vazou da voz de Zeke. Shakes não tem


nenhum problema com a forma como Zeke o via. Ele não podia suportar
o bastardo ele mesmo.

—Eu sou o amor da vida de Dani. É o meu bebê em sua barriga, o


meu anel em seu dedo, e meu sobrenome que ela carrega. Você vai me
colocar no chão? Você nunca iria vê-la novamente.
Ambos tinham uma grande quantidade de energia que eles
poderiam usar contra o outro.

—O que diabos está acontecendo? —, Perguntou Dani, chocando


ambos os homens quando ela entrou na cozinha. Nenhum deles baixou
a arma, e Shakes não desviou o olhar de Zeke. Um momento de
fraqueza e ele seria um filho da puta morto.

—Nós estamos tendo uma pequena discussão, querida—, disse


Zeke.

—Isso é completamente insano. Nenhum de vocês deve estar


pronto para atirar um no outro.

—Dani, baby, o que você está fazendo aqui?

—Eu vim no momento que eu recebi o seu texto dizendo que você
estava indo se encontrar com o meu pai.

—Você precisa dela como proteção contra mim? —, Perguntou


Zeke, zombando.

Shakes apertou um pouco no gatilho.

—Pare com isso! — Dani gritou.

Apenas o levantar de sua voz o fez abrandar no gatilho.

—Eu quero que vocês dois abaixem suas armas agora! — A última
palavra foi mais uma vez gritando com eles.

Nenhum deles baixou suas armas. Ela rosnou para sua falta de
resposta.

—É isso aí; se vocês dois não podem se dar bem, eu vou embora,
e vocês podem finalmente matar um ao outro—, disse Dani.

O jeito que ela falou teve Shakes baixando a arma ao mesmo


tempo que Zeke. Os dois se viraram para ela, e o coração de Shakes
quebrou. Lágrimas estavam brilhando em seus olhos, e ele nunca soube
como ela estava chateada que ele e Zeke estavam em desacordos
constantes.

—Querida—, disse Zeke.

—Baby—, disse Shakes.

—Não. Sem querida. Sem baby. Não, nada. — Ela olhou de um


para o outro. Suas lágrimas caíram por suas bochechas, e cada lágrima
foi como um soco no estômago. Ele odiou. Shakes tinha prometido fazê-
la a mulher mais feliz do mundo, e ele falhou.

—Eu estou carregando um bebê. Uma vida inocente que você vai
ser o pai, e você vai ser o avô. Eu não tenho uma mãe. Eu não tenho
mais ninguém. Vocês dois são tudo que eu tenho. — Ela parou, e ele
assistiu ela tomar uma respiração estremecendo. —Se vocês dois não
podem parar de tentar matar um ao outro, então eu vou fazer isso
sozinha. Eu não tenho a porra de uma ideia de como eu vou levar esta
bebê sozinha, mas eu vou. Eu não quero, mas eu vou. Eu te amo,
Shakes, com todo o meu coração e alma. Eu não quero viver sem você.
Pai, nós tivemos um monte de problemas, e estamos trabalhando
através deles. Eu não quero passar o resto da minha vida lutando
contra você.

—Querida—, disse Zeke.

Ela levantou a mão silenciando os dois.

—Não, eu não quero ouvir isso. Vocês têm que aprender a


conviver. Eu não quero passar o resto da minha vida me preocupando
se o pai do meu bebê vai voltar para casa, ou se o seu avô finalmente o
matou. Eu não quero ter medo sobre vocês dois matando um ao outro.
Isso tem que parar. Não é bom para mim ou para o bebê.

Dani começou a gritar mais uma vez. Ele não podia culpá-la.
Andando para os dois com suas armas em punho não era bom
para nenhum deles. Ela se virou para Zeke.

—Eu entendo, tudo bem. Eu sou sua filha, e você não pode lidar
com isso, eu estou crescida. Eu estou apaixonado por Shakes. Estou
grávida de seu bebê. Lide com isso, porque eu tive que lidar com você
transando com suas prostitutas todos estes anos. Eu tive que ouvir o
tipo de merda que você faz. Eu estou sendo franca aqui para você, pai.
Lide com isso, ou está acabado comigo, porque eu não vou correr, não
mais.

Shakes não achava que ela precisava ser tão sincera, mas ele
estava orgulhoso da força que tinha.

—Eu estou indo para casa. Se Shakes chegar em casa, então esta
é a última vez que vocês apontam uma arma no outro. Nós somos todos
uma família, e é hora de vocês dois começaram a perceber isso.

Ela assentiu com a cabeça em cada um deles antes de se virar e ir


embora.

Shakes olhou para Zeke, e Zeke retornou o olhar.

—Estou indo para casa para minha mulher esta noite? —,


Perguntou Shakes.

—Você acha que isso é engraçado porra?

—Não. Se eu pensasse que era engraçado, eu estaria rindo. Minha


mulher acaba de nos dar um ultimato. Nós concordamos ou vamos
acabar com isso agora. Concordo com ela. Eu estou cansado de olhar
por cima do ombro, esperando por você para me atacar. —Shakes
esfregou as costas de sua cabeça. —Mate-me agora, e está feito com
isso. Mas só sei que não importa o que, mesmo se eu for embora, vou
estar sempre em sua vida através do meu filho. E você pode dizer ao
meu filho ou filha porque eu não estou por perto. Você pode visitar seu
neto e olhá-lo nos olhos e dizer-lhes que você afastou seu pai.

Zeke colocou a arma no balcão.

—Eu não posso matá-lo; Dani está certa. Nós podemos jogar este
jogo por um longo tempo, mas a verdade é que você tem um bebê a
caminho. Minha filha decidiu amá-lo, e eu tenho que aceitar isso. Não é
o que eu quero, mas vamos fazer isso.

Shakes assentiu.

—Eu falei com Demon hoje—, disse Zeke.

—Por quê?

—Ele vai contar-lhe sobre isso. Só sei que o que eu fiz, eu fiz para
minha filha.

Shakes franze as sobrancelhas.

—Não brinque com o clube, Zeke, e não brinque com a vida de


Daniella. Eu sou uma parte dela a longo prazo.

—Você não se arrepende de ter sido expulso do clube? —,


Perguntou Zeke.

Ele parou por um segundo e pensou sobre o clube.

—Não, eu não me arrependo.

—Por quê?

—Quando você é parte do clube, você tem que chegar a termos


com a morte e é o fim do jogo. Eu aceitei a morte desde que eu não
tinha nada pelo que viver.

—E agora?
—Eu tenho Dani a perder, e o clube não pode me dar qualquer
coisa que me faria querer arriscar perdê-la. Antes de Dani, eu escolhi a
morte; depois de Dani, eu escolho a vida.

Striker ajustou o boné de beisebol na cabeça, puxou o colarinho


de sua jaqueta de couro, e foi para o clube BDSM. Ele tinha ouvido
sobre este clube muito foda; ele sabia que a emoção que sentiu no seu
sangue pode ser muito perigosa. Ele estava indo para o domínio de Zeke,
em seu território, e que ele precisava ter certeza que estava em alerta.
Ele não usava seu colete, não estava deixando suas marcas do clube a
mostra.

Hoje à noite, ele estava aqui para assistir, para ver se o que ele
visse o fazia querer mais, querer brincar com fogo ainda mais quente.

Havia um segurança à espera na porta da frente, e o sinal de


néon vermelho iluminado que dizia DOMINION lançando brilho rubi na
frente da calçada. Não havia fila de pessoas esperando lá dentro, mas
havia pessoas vestidas discretamente indo e vindo pelas portas da
frente. Ele parou na porta da frente para deixar duas mulheres
passarem por ele; suas jaquetas de couro longas escondiam algo
perverso embaixo. Ele sabia dessa merda, sabia que uma vez que ele
pisasse através dessas portas, ele poderia nunca querer sair.

Striker gostava de certas coisas quando estava fodendo. Ele


gostava de uma mulher de uma certa maneira, gostava quando elas
estavam de joelhos, olhando para ele com lágrimas nos olhos, sua clara
submissão em seus rostos. Ele não se considera um bastardo doente,
não no sentido sexual, pelo menos. Ele só gostava de uma certa
quantidade de dor com prazer, uma certa quantidade de energia
quando ele fodia uma mulher.

Ele gostava de deixar sua marca nas fêmeas, gostava de mostrar-


lhes que ele era o encarregado, e foram até ele para dar-lhes prazer. Ele
as queria contidas, amarradas e completamente indefesas a ele. Suas
lágrimas eram um toque adicional; ele ficava mais duro do que uma
rocha quando via as gotas brilhantes. Ele lambia-as nas suas
bochechas antes, fazendo-as chorar mais, quando ele sussurrou o
quanto ele iria gostar de batê-las, deixando seus corpos bonitos preto e
azulado.

Mas as mulheres estavam sempre dispostas, sempre quiseram o


que lhes foi dado. Elas eram putas da dor em todos os sentidos da
palavra, gostavam de apresentar-se exclusivamente pelo fato de que ele
era o Dominante e elas queriam obedecê-lo para aumentar o prazer.

Ele parou na frente do leão de chácara, olhou para o filho da puta


de cima a baixo, e, embora ele fosse grande e volumoso, musculoso e
alto, Striker era maior, mais poderoso.

—Você conhece as regras? — O segurança perguntou, talvez


sentindo, ou inferno, apenas sabia que Striker nunca tinha estado ali
antes. Mas antes que pudesse dizer qualquer coisa a Striker, o
segurança estava falando novamente. —Todos são bem-vindos, mas a
taxa é de cem.

Striker entregou o dinheiro.

—Você quer participar, você paga por uma assinatura. Somente


participantes dispostos serão permitidos, e se alguém diz a palavra de
segurança, você para ou você tem seus ossos quebrados. —O segurança
olhou para Striker. —Fora isso, vale tudo. — Ele empurrou a porta
aberta para Striker, e sem esperar que ele dissesse qualquer outra coisa
Striker entrou.
As paredes de cada lado dele pareciam de couro preto, a
iluminação do mesmo vermelho como o sinal no lado de fora. Havia
outra porta no final do corredor onde um outro segurança esperava. Ele
abriu a porta, quando o Striker estava perto o suficiente, e Striker
entrou na sala enorme. O teto parecia ter trinta metros de altura, as
vigas metálicas expostas, e uma descarga de adrenalina corria por ele.

Ele andou mais para dentro da sala, e a porta se fechou atrás dele.
Mas Striker não se preocupava com nada exceto o que estava bem na
frente dele.

Os bancos de espancamento, Cruz de St. Andrew 1 , camas de


sujeição, cavaletes, e uma série de outros equipamentos de BDSM e
engrenagem para jogar aumentaram sua excitação em antecipação. Ele
apertou as mãos em seus lados quando viu as prateleiras de
ferramentas, chicotes, açoites, as mesas cheias de instrumentos
médicos, instrumentos sensoriais, e qualquer outra coisa que ele
poderia pensar para atormentar e dar prazer a sua submissa.

Havia quartos privados na parte de trás, salas VIP, onde ele sabia
que podia ser tão sádico quanto ele quisesse, desde que a mulher que
ele levou de volta com ele estava disposta a usar suas marcas.

Não demorou muito para perceber, Striker não estaria apenas


assistindo esta noite. Não, ele precisava participar, precisava sair dessa
energia selvagem com uma mulher que estava no mesmo tipo de prazer
e dor que ele estava.

Zeke decidiu caminhar até o Dominion hoje à noite, o ar


necessário para limpar a cabeça. Ele estava tornando-se um avô. Quem
na porra teria pensado que ele seria um pai, muito menos um avô? Ele

1
balançou a cabeça, sentindo este tipo de felicidade pura e sentia-se bem
por dentro. Daniella não pode compreender plenamente quais as coisas
que ele tinha feito para se certificar de que ela estava segura e cuidada.
Ele iria trabalhar em seu relacionamento com Shakes, mesmo que
a maior parte do tempo ele quisesse encher ele de porrada.

Ele inalou o cigarro, sabendo que deveria parar de fumar. No


entanto, ele sentiu como se seus nervos estivessem no limite, como se

Ele estava caminhando em direção a três punks que se


inclinavam contra a lateral de um edifício. Eles endireitaram-se na
parede e deram um passo em direção a ele. Um deles até tirou um
canivete. Zeke parou sob a luz da rua, inalou novamente, em seguida,
exalou lentamente, e baixou a mão para o seu lado para deixá-los ver
quem ele era.

Seus olhos se arregalaram, soltaram as mãos, e então eles se


viraram e saíram.

Zeke terminou o cigarro, apagou-o na parede do edifício, e


continuou andando. Ele enfiou as mãos nos bolsos, sua mente estava
em sua filha, em seu neto ainda não nascido, e depois para as coisas
mais escuras como trabalho.

Ele caminhou em direção ao Dominion, o qual era mais hardcore,


tinha uma clientela mais discreta, e o único clube onde ele era capaz de
explorar plenamente as suas próprias necessidades mais escuras. O
som de uma mulher choramingando veio através da escuridão. Ele
parou, escutou, e ouviu novamente, do outro lado da rua, e no beco
escuro.

Zeke poderia ser um bastardo, pode matar pessoas, torturar seus


inimigos, e fazer um monte de merda, mas ele não estava prestes a se
afastar de uma mulher que podia estar em apuros.

Atravessando a rua, ele fez o seu caminho em direção ao beco, e


agarrou a arma enfiada na parte baixa das costas. Ele entrou no espaço
estreito e escuro, e viu uma mulher contra a parede. Um homem estava
perto dela, a mão em sua garganta, uma faca em seu aperto.
—Você vai fazer bem em calar a boca e tomar isso como uma boa
putinha.

Ela choramingou.

Zeke engatilhou a arma, amando a emoção da violência bem na


superfície.

—Dá o fora daqui—, disse o cara para Zeke, sem olhar para ele.

—É melhor você voltar caralho, ou eu vou colocar uma bala em


seu pau antes de disparar-lhe nos pés então você vai ter que rastejar
para fora daqui como uma cobra que você é.—, Disse Zeke em voz
calma e mortal.

O cara finalmente olhou para ele, e Zeke poderia dizer pela falta
de medo no rosto do homem que ele não tinha ideia de quem Zeke era.
Bem, ele iria descobrir em breve.

—Eu não vou falar de novo. Estou dando-lhe um aviso e é mais


do que eu faria para qualquer outra pessoa, filho da puta.

O cara deu um passo adiante, a faca erguida.

—Querida, dê o fora daqui—, disse Zeke, segurando seu olhar


sobre o homem. A mulher saiu correndo, chorando quando ela tropeçou
para fora do beco.

—Você é algum tipo de vigilante ou algo assim? — O cara disse e


riu.

—Dificilmente. — Zeke apontou a arma para o pau do imbecil, e


sem pensar, apenas sorrindo, ele atirou bem no pau. O cara gritou,
deixou cair a faca, e cobriu-se.

Ele iria sangrar até a morte daquele único tiro, mas Zeke apertou
o gatilho, colocando uma bala na parte superior de cada um de seus
pés. Ele caiu no chão, gritando, mas não haveria ninguém para ajudá-lo.
Zeke era proprietário desta cidade, e se ele não queria que ninguém,
tocasse na porra deste pretenso estuprador, então este pequeno
bastardo iria sangrar aqui no chão sujo como o canalha que ele era.

—Da próxima vez que uma mulher disser não, isso significa não
caralho, filho da puta. — Zeke se virou e o deixou sangrando no chão,
sentindo uma onda de fluxo de potência através dele. Ele pode ser um
filho da puta mau, mau para a maioria, perigoso para todos, mas ele
não estava prestes a deixar uma mulher vulnerável ser estuprada em
um beco. Não, Zeke iria matar o filho da puta que pensasse em ter algo
de uma mulher que ela não estava disposta a dar.

Não havia nada como um pouco de violência para acalmar o


sempre presente monstro dentro de Zeke. Ele não pensou sobre o cara
que ele tinha apenas punido naquele beco escuro e sujo. Em vez disso,
seus pensamentos voltaram para sua filha e seu neto.

Ok, então ele estava poderosamente chateado que Shakes a tinha


engravidado. Por um tempo, ele tinha sido feliz fingindo que mesmo que
eles estavam juntos, que eles não estavam fazendo sexo. Estúpido de
pensar, mas era o que o manteve longe de Shakes. Agora, ele teve a
evidência de que Shakes estava tocando sua garotinha, e o irritou.

No entanto, ele amava Daniella, e ela era tão parecida com ele que
ele sabia que ela ia seguir com sua ameaça, e ele nunca iria conhecer o
filho dela. Ele não queria isso. O que ele não queria era pensar sobre
sua filha tendo relações sexuais. Que tipo de pai sempre quis saber o
que sua filha estava fazendo atrás de portas fechadas? Ele com certeza
não. Ele era um cara e sabia que merda torcida os caras estavam
pensando. Eles não eram como ele, mas ainda assim, a maioria dos
rapazes queria foder.

Quando seu neto nascesse, ele esperava que ele fosse um


pequeno terror, e tivesse Shakes correndo ao redor.

E se for uma menina?


Ele fez uma pausa quando o pensamento passou por sua mente.
Zeke não gostou. Se ele tivesse uma neta, ele ia ter que começar a
matar os meninos que sequer olhassem para ela. Porra, seu humor
bastante feliz azedou com a visão de pequenos canalhas perseguindo
uma versão mais jovem de Daniella. Ele teria que começar a matá-los
ainda jovens.

No momento em que ele caminhava em direção ao porteiro que


guarda a porta do Dominion, o cara ficou tenso.

—Hey, chefe.

—Hey. — Ele não estava com humor para brincadeiras. Seu bom
humor tinha evaporado no momento em que ele percebeu que ele teria
que proteger outra jovem. Inestimável. Ele era considerado o pior tipo
de monstro para se foder, e agora ele estava pensando em proteger uma
menina que ainda não tinha nem nascido.

Se ele realmente pensasse sobre isso, Daniella não deveria ter


nascido.

—Eu preciso falar com você, chefe—, disse o cara.

—Sobre o quê? —, Perguntou Zeke. Ele queria entrar em seu


clube, escolher uma mulher para torturar e foder e, em seguida, ir para
casa. A última coisa que ele queria era falar sobre o negócio real. Ele
tinha tratado no início daquela semana os negócios da Dominion, e teve
que matar a porra do barman por estapear suas meninas, e tirar
dinheiro do caixa. Zeke não permitia que qualquer pessoa que o
roubasse, ou tivesse tocado as meninas, fugisse dele.

Exceto Shakes.

Aquele merda escorregadio tinha evitado de ser morto por causa


de Dani.

—Eu achei que você ia gostar de saber que um Soldado está aqui.
A maneira como ele disse, Zeke sabia que ele não estava se
referindo a um homem militar. Os soldados eram conhecidos por serem
imprevisíveis. Zeke sempre quis estar ciente de sua presença em seu
clube, qualquer de seus clubes.

—Porra você tem certeza?

—Sim. Ele não está vestindo as cores, mas você tem tudo de nós
para reconhecê-lo. Ele pagou em dinheiro, e ele entrou há poucos
minutos.

Ele não precisava disso hoje.

—Obrigado. — Ao entrar no clube, Zeke estava em alerta máximo.


Ele já não estava à procura de um pouco de diversão, mas de um cara
que possa estar aqui para matá-lo. Zeke não iria colocá-lo após Demon.
Ele tentou ameaçá-lo de tomar Shakes de volta para o clube, mas tinha
sido uma perda de tempo. Demon tinha concordado em falar com ele,
para ver como Shakes estava com tudo isso.

Entrando em seu clube lentamente, Zeke não admirou a obra de


arte da tortura ocorrendo. Mulheres gemendo e gritando de prazer e dor
encheu a sala, mas Zeke não ligou para isso.

Ele aprendeu ainda jovem que prazer vem depois de negócio. Uma
caminhada em torno do clube, foi feita lentamente para que ele visse
tudo e todos. Zeke não parou para trocar amenidades, nem respondeu
às mulheres que o tinha notado. Ele ia pegar uma cadela que estava
indo para seu pau mais tarde.

—Você pode parar de procurar por mim—, disse Striker.

Zeke o reconheceu instantaneamente. O momento em que ele


decidiu fazer negócios com os soldados da tripulação fúria MC, ele tinha
conseguido obter informações sobre todos eles, incluindo este.
—Você está sozinho e sem mostrar suas marcas do clube.

—Eu não estou aqui por causa do clube.

Zeke reconheceu que Striker não representava nenhuma ameaça.

—É melhor você vir para o meu escritório. A Merda que precisa


ser dita não precisa de uma audiência, e as paredes têm ouvidos do
caralho.

Liderando o caminho em direção a seu escritório, ele abriu a porta,


acendendo a luz. Ele sorriu quando viu Tora ainda acorrentada em sua
gaiola no canto de seu escritório. Mas a mulher gemeu de prazer
quando viu Zeke. Ele não permitia o prazer vir antes de negócio; no
entanto, não o impedia de ter prazer em seu escritório.

Tora não estava em seu escritório para o prazer. Ela tinha sido
uma garota muito desobediente.

Ele transou com ela algumas vezes. Sua vagina não era isso tudo
de bom, desde que ela foi solta como a porra de uma prostituta drogada
querendo sua próxima correção. Sua bunda ainda fornecia uma boa
fonte de liberação, e ele adorava quando ela pedia para ele parar,
durante todo o tempo montando-o mais duro do caralho.

Ela era uma boa bunda, e ela gostou quando ele usou o cinto em
sua bunda. O problema era que ela pensou que ela significava um
pouco mais para ele do que uma simples foda. Ela começou a falar para
as outras meninas e dizer aos homens como o lugar tinha que ser
administrado. Ninguém dizia a seus trabalhadores como fazer porra
nenhuma. Ninguém.

—Dê-me um momento, enquanto eu lido com ela—, disse ele.

Abrindo a gaiola, ele puxou Tora para fora e fez com que ela
estivesse em seus pés.
—A próxima vez que você pensar em falar de volta com as outras
meninas, você pense novamente. Você não passa de uma foda, Tora.
Você não significa nada para mim, e eu já disse aos homens que você
está livre. Eles querem transar com você, e se você está disposta, eles
podem.

—Isso é estupro—, disse ela um pouco sem fôlego. Ela gostava de


fingir que ela não gostou.

Não era, e não quando se tratava dela. Zeke viu a luxúria em seus
olhos. A menina era uma prostituta. Ela adorava pau, apreciava-o
quando ele era áspero e duro.

—Não é se você quiser, Tora, e você e eu sabemos que você ama.


Eu terminei com você. —Ele acenou com a mão em direção à porta para
deixá-la saber que ele havia acabado.

Assim que a porta foi fechada, ele se virou para Striker.

—Agora, você quer uma adesão plena para o meu clube?

Zeke tinha reconhecido a mesma escuridão dentro Striker que ele


tinha dentro de si a primeira vez que ele conheceu o homem.

—O que? Você não vai me expulsar por causa do clube?

—Meu relacionamento com os soldados não tem nada a ver com


você, ou o fato de que você está aqui—, disse ele. —Eu sei o que é
preciso para um certo tipo de liberação. Este é o único clube que atende
a esse tipo de escuridão. As mulheres aqui estão sempre dispostas. Eu
aceito um monte de merda, mas o estupro não é um deles, então vamos
colocar isso na frente de imediato. Eu tenho uma filha e não vou
permitir esse tipo de merda. Agora, se você deseja uma cena de estupro
jogado fora e a mulher está disposta, com consentimentos, e toda essa
merda, então tudo bem.
Ele olhou para Striker e não ficou surpreso ao encontrá-lo
franzindo a testa.

—Qual é o problema? —, Perguntou Zeke.

—O clube?

—Isto não é sobre o seu clube. Temos nossas diferenças, mas não
se trata de negócios do clube. Isto é sobre você se tornar um membro da
Dominion, se é isso que você quer. Você pode vir aqui, e seu negócio
não será tornado público.

Striker permaneceu em silêncio por um momento. —Eu posso


fazer o que quero com as mulheres, enquanto elas estiverem curtindo?

Zeke assentiu.

—Então eu estou dentro.

Zeke ligou o computador e digitou as informações de Striker.

—A taxa é de mais cinco mil, você está bem com isso?

—Sim.

—Agora, as meninas têm uma palavra de segurança. Se você não


para, os guardas vão fazer você parar. Eles vão quebrar dedos, pernas e
até mesmo seu maldito pescoço, você entende?

—Eu não estou a ponto de ferir uma mulher, a menos que ela
queira.

Zeke ergueu a sobrancelha para o homem.

—Eu vou tomar um montante como pagamento—, disse Zeke.

Ele não ficou surpreso quando Striker puxou um maço de


dinheiro.
Acabando com a associação, ele imprimiu um cartão, e entregou a
ele.

—Esperamos o resto do seu pagamento no prazo de quarenta e


oito horas. Se você não pagar, você não fica. —

—Você diz isso para um monte de homens? —, Perguntou Striker.

—Você ficaria surpreso com o número dos homens, e as mulheres,


que querem associar-se. Há um monte de gente lá fora que quer que eu
os aceite.

Zeke sorriu para ele.

—Divirta-se.

Ele observou Striker sair do escritório e recostou-se na cadeira.


Agora este era algo que não tinha visto chegando. Talvez ter Striker no
clube ajudaria em sua futura amizade com os soldados. Gostava deles;
eles têm feito merda e estavam preparados para assumir todos os riscos.

Passando a mão pelo rosto, ele abriu a gaveta da mesa para


colocar o dinheiro que Striker havia lhe dado e congelou. O rosto
fotografado de Daniella sorriu de volta para ele.

Ele não podia deixar nada acontecer com sua filhinha. Zeke tinha
de fazer direito agora, já que ele tinha fodido tudo quando ele negou o
pedido de Shakes para ficar com sua filha. Primeiro, ele precisava
encontrar alguém para foder e trabalhar para fora esta agressão que
tinha assumido.
Embora Shakes não estivesse mais com um emblema de membro
dos soldados, ele ainda tinha mantido ligações com eles. Ele não se
arrependia de estar fora do clube, não quando isso significava estar com
Daniella, e agora ele se tornaria um pai.

Ele puxou sua moto até a frente do clube, depois de ser deixado
entrar pelos caras nos portões. Quando ele tirou o capacete e óculos de
sol, ele olhou para o clube, e uma pontada de tristeza o encheu. Não foi
por causa de arrependimento, mas porque este tinha sido o seu lar, a
sua família.

Era verdade que ele ainda os via como sua família, ainda via cada
membro como seu irmão. Mas não estar mais no clube significava que
ele não tinha essa interação constante com eles. Inferno, desde que ele
tinha sido iniciado no clube, ele realmente não tinha visto os rapazes,
não tinha realmente conseguido interagir com eles a maneira como ele
costumava fazer. Os telefonemas que tivera com Demon não tinham
trazido de volta o amor fraternal que ele tinha, ele sentiu.

—Bem, eu vou ser fodido e masturbado—, disse Nerd das


sombras na parte lateral do clube, com seu humor estranho foda ainda
no lugar. Ele se afastou da parede, apagou o cigarro, e chegou mais
perto. Ele usava um par de Oakley, uma camiseta manchada e rasgada,
graxa manchada ao longo de suas coxas cobertas de jeans, e usava
suas escuras, desvanecidas botas de merda. Ao todo, ele parecia como
qualquer outro filho da puta nesta junção, e que ali fez Shakes sentir-se
um pouco mais em casa.

—Eu vim para conversar com Demon. —, Disse Shakes, embora


soubesse que Nerd provavelmente sabia por que estava ali. Todos eles
provavelmente sabiam.

Nerd endireitou.

—Sim, todos nós sabemos por que você está aqui—, disse Nerd
com toda a seriedade. —Vamos, cara, Demon está lá dentro, e está
esperando no clube. Ok, agora as bandeiras vermelhas e as malditas
sirenes foram saindo em Shakes. Tinha algo acontecendo com o clube e
Zeke? Era a única explicação lógica a respeito de porque eles queriam
Shakes aqui.

Ele seguiu Nerd no clube; as únicas pessoas dentro da parte


principal da área do bar eram alguns aspirantes a soldados e algumas
prostitutas do clube. Eles fizeram o seu caminho para a sala de reunião,
e estar de volta aqui depois de todo esse tempo, na verdade, estar aqui
mesmo porque algum tipo de negócio havia ido mal, Shakes sentiu
apenas por um momento, que ele estava de volta na casa com seus
irmãos.

Ele entrou na sala de reunião, viu todos os caras sentados em


torno da mesa, e parou. Demon estava na cabeceira da mesa, Joker e
Steel em cada lado dele, e Nerd passou por ele para tomar o seu lugar
ao lado de Steel.

Striker parecia que estava ligado por todos os tipos fodidos de


bebida. Weasel e Ira sentaram ao lado de Joker, e os outros caras todos
esperavam ao longo das paredes por qualquer tempestade que estivesse
prestes a passar.

—Sente-se, homem—, disse Demon e gesticulou para Shakes


sentar-se em frente a ele na outra extremidade da mesa. Tendo Shakes
aqui na sala de reuniões, porque ele não era mais um membro, não
parecia como o clube. Isso deixou mais bandeiras sendo levantadas
dentro de Shakes.

Shakes sentou e recostou-se na cadeira. Por um segundo,


ninguém falou, porra, ninguém ainda respirava.

—Você tem alguma ideia de por que o chamei aqui? —, Perguntou


Demon.

—Sobre Zeke? —, Disse Shakes sem hesitação.

Demon não respondeu de imediato, mas, em seguida, ele


balançou a cabeça.

—Não, cara, não é por isso, mas não vou mentir e dizer que ele
não veio aqui pedindo para o clube aceitá-lo de volta.

Aquilo teve Shakes colocando sua cabeça para trás, choque


ressoando através dele.

—O que?

Demon assentiu.

—Ele queria você de volta no clube, porque ele quer endireitar as


coisas com Daniella, e ele acha que fazendo-nos trazer você de volta no
clube vai colocá-lo em suas boas graças.

Shakes não respondeu, não sabia o que dizer.

Demon se inclinou para frente e colocou os cotovelos sobre a


mesa.

—Vamos deixar uma coisa bem clara, eu não me importo sobre


Zeke ficando de boa com a sua filha. Eu não aceito as exigências de
sociopatas. Eu não faço negócios ou recebo comandos de caras que
colocaram este clube e as pessoas que se preocupam em perigo.
Houve um momento de silêncio, mas Shakes não respondeu.

Ele concordava com o seu ex-presidente, concordou que tomar


demandas e merda de alguém só fazia o clube parecer fraco.

—Eu nunca pediria Zeke ou Daniella para fazer isso por mim. Eu
sei o que eu fiz, aceito por que fiz isso, e vim para o entendimento de
que amar Daniella é o que a minha vida é. Eu amava todos vocês, ainda
o faço. Vocês ainda são a minha família, meus irmãos. Eu sei que ao
colocar Deanna e seu filho em perigo com Zeke selei o meu destino, e eu
sei que todos vocês teriam feito o mesmo por suas senhoras, teriam
esquecido de todos os outros, exceto elas, e o resultado final teria sido o
mesmo para cada um de vocês.

Ninguém falou, mas todos o observavam.

—Eu quero que você saiba que você recebeu a expulsão não
porque eu queria você fora do clube—, disse o Joker. —Foi sobre o fato
de que temos regras estabelecidas no lugar para este clube.

Shakes assentiu.

—Eu sei, eu sabia dessas regras quando eu peguei Daniella e fui


embora, e eu aceitei a decisão no momento em que a decisão foi tomada.

—Nós não poderíamos simplesmente esquecer que foi contra o


clube, traindo-nos devido à fuga, colocando este clube e as pessoas
envolvidas com ele em perigo ...

Shakes sabia onde essa conversa estava chegando, mas não tinha
pensado sobre isso desde que ele descobriu que Daniella estava grávida.
Ele tinha fodido tudo, fugindo com Daniella, mantendo-a longe dessa
forma de Zeke, e não dizendo ao clube que porra estava acontecendo.
Ele tinha fodido tudo e ele perderia seu remendo, ou pior, sua vida,
não dando a mínima para que Zeke tinha ameaçado Deanna e o bebê de
Demon. Ele tinha fodido quando ele não tinha dado a mínima para o
perigo de Zeke para o clube depois que ele havia saído.

Essa tinha sido sua traição, e foi por isso que ele tinha sido
expulso. Isso poderia ter sido muito pior. Ele poderia ter terminado
como nada além de um cadáver em decomposição no solo. Mas ele
estava aqui, respirando, vivendo a vida com a mulher que amava, e se
preparando para ser pai. Por isso, tudo o que tinha acontecido tinha
valido a pena.

—Escute, cara—, disse Steel e exalou bruscamente. —Nenhum de


nós está discutindo o fato de que teríamos feito o mesmo por nossas
senhoras. — Steel olhou para Demon e Joker, os três homens terem
encontrado suas senhoras, e provavelmente atuando fora do
personagem, às vezes por causa de como eles se sentiam em relação às
mulheres. —Mas no final do dia, se algum de nós tivesse feito o que fez,
certo ou errado, porque nós amamos as nossas mulheres, o resultado
teria sido o mesmo para nós.

Shakes passou a mão no cabelo dele.

—Eu sei. Eu não me arrependo de nada, mas eu ainda não sei


por que estou aqui. Não que eu não goste de estar perto de todos vocês,
mas, bem, você sabe que este é o tipo de merda que ferra com a minha
cabeça.

Demon riu.

—Escute, eu disse que eu não recebo ordens, não de Zeke,


quando se trata de quem vai estar no meu clube. Você ainda é parte de
nossa família, ainda um irmão.

Shakes não sabia o que diabos estava acontecendo, mas ele se


perguntou se isso ia por um caminho que nunca tinha visto antes.
Demon e Joker olharam um para o outro, e então Demon olhou
para todos os outros homens.

—Nós queremos que você saiba que depois de falar sobre isso,
depois de toda a merda que tem acontecido, nós queremos você como
parte deste clube, com tinta apagada ou não. Você passou algum tempo
bastante fodido com este clube, arriscou sua vida, e estava lá para cada
um de nós.

O coração de Shakes bateu rápido e duro; ele percebeu que isso


estava acontecendo, ele simplesmente não podia acreditar que estava
acontecendo realmente.

—Queremos oferecer-lhe um lugar de volta no clube. Nós já


votamos nele, e é unânime de que todo mundo acha que, apesar da
traição e tudo o que aconteceu, você colocou mais neste clube do que
você levou embora.

Santa merda. O clube estava oferecendo um lugar de volta na


mesa.

Shakes sentou-se, olhando para cada um dos homens que ele


ainda considerava irmãos. Isso não deveria estar acontecendo. Se eles o
aceitassem de volta após o que aconteceu, eles pareceriam fracos.
Outros clubes tentariam tomar o seu território. Qualquer clube que
tentasse trazer um cara de volta, depois do que Shakes tinha feito devia
ser desafiado.

—O que diabos está acontecendo aqui? —, Perguntou Shakes. —


Olha, se você quiser me matar, então vá em frente e faça.

—Isto não é sobre matar você.

—É por causa de Daniella e o que seu velho é? — Eles estavam


atrás dele para tentar trazer Zeke para uma emboscada? Foda-se, ele
não poderia fazer isso para eles também. Suas mãos estavam atadas.
Eles eram seus irmãos, mas Daniella era sua esposa.

—Nós pensamos sobre isso, mas não é por isso que quero você de
volta no clube—, disse o Demon. —Acredite ou não, esta foi uma
decisão unânime.

—O quê? — Shakes não poderia começar sua mente em torno


dele. Era totalmente fodido e louco.

—Todos nós pensamos sobre isso, e todos nós falamos,— Nerd


disse. —Os irmãos que não têm senhoras, nós não entendemos, mas
Demon, Steel, e Joker nos têm contado. Ter uma mulher para chamar
de sua, é grande, e é a porra de assustador. Eu entendo porque você fez
isso, cara.

Shakes sentou-se.

—Eu preciso pensar sobre isso.

Na verdade, ele tinha tido um longo dia de merda; tudo o que ele
queria fazer era ir para casa e se cercar de Dani. Ela era o seu prêmio, a
única mulher que ele iria mover céus e terra para amar e proteger.

—Nós não estamos pedindo nada. Nós queremos você de volta.

—Isso fará com que vocês pareçam fracos. Por que vocês fariam
isso?

Demon deu de ombros.

—Às vezes nós temos que aprender a nos colocar no lugar de


outros homens, Shakes. Você é um dos melhores rastreadores. Você
pode cheirar um informante a porra de uma milha de distância. Você
tem instintos que nenhum outro irmão possui; e eu quero esses
instintos trabalhando para o meu clube, ninguém mais.
—Eu não iria para outro clube, Demon. Se eu não sou um
soldado, eu não sou nada, e eu estou feliz em aceitar isso. —Soltando
um suspiro, ele olhou para todos os seus irmãos. —Eu deixei você
colocar tudo para baixo, mas eu não posso simplesmente pular de volta.
Eu tenho que tomar um tempo, conversar com Dani sobre isso, e merda,
eu não sei. Eu tenho que descobrir minha própria merda.

—Não tenha pressa. Estaremos esperando.

Balançando a cabeça, Shakes se levantou, fez o seu caminho para


fora da sala, e depois para fora do clube. Era bom estar de volta dentro
do clube, mas ele não acreditava que era certo. No momento em que ele
colocasse o clube em risco, tudo estava acabado para ele, como deveria
ter sido.

Seu celular começou a tocar, e ele rapidamente pegou seu


telefone para ver que era Dani.

—Hey, baby, o que foi?

—Nada. Eu estava preocupada com você. Você não ligou para


dizer que chegaria tarde. Meu pai disse que você tinha saído a uma
hora atrás mais ou menos.

Ele não gostava do som da preocupação em sua voz.

—Merda, baby, Demon ligou e eu parei no clube.

—Está tudo bem?

—Sim, eu vou te contar tudo sobre isso quando eu chegar em


casa.

—Ok, te amo, tchau.

Shakes desligou o telefone e sorriu. Era bom ter alguém se


preocupando com ele.
—Você foi chicoteado por uma boceta, você sabe disso, certo? —,
Disse Striker, vindo por trás dele.

—Você acertou.

—Você nunca vai me ver chicoteado por uma boceta, por um


pedaço de corte.

Shakes ficou tenso.

— Porra não me teste, e não insulte a porra da minha mulher. —


Ele olhou para o irmão na frente dele.

Striker tinha um pouco de reputação de ser um sádico filho da


puta. Gostava de deixar uma mulher implorando por sua marca nela.
Às vezes, essas marcas eram apenas com um pouco de profundidade.

—O que posso dizer? Eu não vejo a atração.

—Fale para Deanna essa merda, e veja o quão longe você


consegue ir. Na verdade, experimente com qualquer um dos homens
que tem senhoras. Vamos ver o que diabos acontece com você, então.

—Desculpe, cara—, disse Striker.

Era como se alguém tivesse virado um interruptor dentro de


Striker. Em um momento ele era um idiota, no momento seguinte, ele
não era.

—Eu tenho que chegar em casa. — Ele não estava com humor
para lidar com Striker. Subindo em sua moto, ele montou para fora do
estacionamento sem olhar para trás. Mesmo que tivesse sido muito bom
ver os caras, Shakes de repente percebeu que ele gostava muito de ir
para casa todas as noites para Dani.

A vida do clube tinha sido tudo o que ele tinha conhecido por um
longo tempo, mas agora, como ele estava se dirigindo a sua senhora, a
mãe de seu filho que ia nascer, ele não sentia falta da violência do clube.
Claro, ele adoraria estar lá, estar com a família,
com os irmãos, mas quanto mais pensava sobre
isso, ele não achava que ele poderia levá-los a
aceitar a sua oferta. Ainda assim, ele tinha que
falar com Dani sobre isso.

Merda, ele precisava estar com Dani. Ela era a única coisa em seu
mundo que realmente fazia qualquer tipo de sentido para ele. Ele se
concentrou em chegar em casa para sua mulher. Foi só quando ele
estava estacionando em sua garagem que ele percebeu que não tinha
contado a qualquer um dos caras que ela estava grávida de seu
primeiro filho.

—Onde está você, baby? —, Disse Shakes, entrando no quarto.


Ela gritou que ela estava no banho.

—Aqui. Eu estava esperando por você. —Dani olhou para seu


homem. Ela tinha ido para um banho após a sua chamada de telefone,
esperando ele pegá-la quando chegasse em casa. No momento em que a
viu, ele começou a se despir. Tinha sido um longo dia, e Daniella queria
terminá-lo com algo bom. Ela também queria um orgasmo, um grande
problema. —Você está bem, Shakes? —, Ela perguntou, preocupada
com ele.

Não era para ele ter esperado tanto tempo para telefonar para ela.

—Sim, eu estou bem. — Ele tirou a roupa e entrou na banheira


atrás dela, e ela descansou contra ele. O comprimento de seu pênis
duro pressionando contra suas costas; ela colocou a mão por trás dela e
começou a acariciá-lo.

—Fale comigo, Shakes.

—Porra, baby, eu não quero falar sobre merda quando sua mão
está no meu pau. — Ele deu um beijo em seu pescoço, e ela sorriu. —
Eu vou fazer você se sentir melhor, enquanto você está falando comigo,
eu prometo. — Ela correu o polegar sobre a ponta. Shakes segurou seus
seios, acariciando seus mamilos com as palmas das mãos. —Demon me
quer de volta no clube.

—Eu pensei que uma vez que você estivesse fora seria isso?

—Eles vão parecer fracos se eles me levarem de volta.

—Isto não tem nada a ver com meu pai, não é? —, Ela perguntou.
Zeke sempre gostou de interferir onde não deve.

—Ele pediu-lhes para me levar de volta, mas eu não acho que é


por isso que Demon aceitou.

Ela pensou sobre o que ele disse.

Finalmente, inclinando-se para trás para olhar em seus olhos, ela


sorriu.

—O que você quer? —, Perguntou ela. —Esqueça o clube, meu pai,


e até a mim. O que você quer fazer com sua vida, Shakes?

—Eu quero você.

—Isso é tudo?

—Sim, isso é tudo. Eu estava pensando sobre isso no caminho de


casa, e eu cheguei a uma solução.

—Vá em frente. — Ela fez uma pausa para que ela não o
distraísse, mesmo que realmente quisesse ser fodida e bem fodida.
—Voltar para o clube é uma má ideia. Isso vai fazê-los parecer
fracos, vulneráveis. Eu também não quero voltar. Eu amo minha vida
com você, e eu não quero que isso mude.

—Ok.

—Então, eu não vou voltar para o clube e eu não vou pegar meu
colete também.

—O que você vai fazer? —, Perguntou ela.

—Vou continuar próximo deles, um amigo. Eu vou ajudá-los se


eles precisarem de mim, mas voltar não é parte do meu passo seguinte.
Suas mãos se moveram de seus seios pousando em seu estômago. —
Nós temos um garoto a caminho. Eu não vou colocá-la, ou o nosso bebê,
em risco. Estamos nisso juntos.

—Eu só quero que você seja feliz, Shakes. Isso é tudo o que eu
quero.

—Quando eu estou com você, eu estou feliz. Você me faz feliz. —


Ele inclinou a cabeça para trás, tocando os lábios nos dela. —Agora, eu
tenho a sensação de que minha mulher precisa ser fodida.

Ela sorriu para ele.

—Você pensou certo. — Dani gemeu quando sua mão deslizou


entre suas coxas, tocando sua carne. Ela fechou os olhos, e abriu as
pernas mais amplo para que ele deslizasse mais fundo dentro dela. —
Eu preciso de você, Shakes.

—Oh, baby, você vai me ter. Veja, hoje foi muito estressante para
mim, e a única maneira que eu posso lidar com algo assim é fodendo.
Quero foder você. Eu vou passar toda a noite transando com você.

—Sim, eu quero isso. Eu preciso disso, por favor. —


Ele não a fez esperar muito tempo. Antes que eles tivessem
mesmo terminado de se lavar, ele a pegou, secou seu delicioso corpo
com uma toalha, e, em seguida, levou-a para fora do banheiro e para
dentro de seu quarto. Ele a colocou na beira da cama e deu um passo
para trás, passando os dedos ao redor de seu pênis.

—Eu quero seus lábios em mim agora—, disse ele.

Afundando até os joelhos, Dani foi mais do que feliz para a


obrigação.

Dani agarrou seu pau, e antes que pudesse sequer pensar em


linha reta, ela o teve em sua boca. Ela o chupou, acariciava-o com a
língua, e, em seguida, pegou suas bolas com a mão. Ele gemeu, estalou
com a boca fechada, e cerrou os dentes. Shakes observou-a escavar
suas bochechas e tirar mais dele em sua boca até que a cabeça de sua
ereção bateu a parte de trás de sua garganta.

Ambos estavam insanos de desejo, e ele não conseguia lidar com


isso agora. Ele não queria gozar em sua boca, mesmo se isso estivesse
quente para caralho. Ele a queria em sua cama e debaixo dele para que
ele pudesse adorá-la.

Ele a colocou em pé, tocou seus lábios nos dela, e espetou a


língua em sua boca. Por vários segundos, ele não fez nada mais que
foder sua boca com a dele.

—Eu tenho que ter você agora, Dani baby.

Ela respirava com dificuldade. Sua boca estava inchada, vermelha


por seus beijos e por chupar seu pênis e, finalmente, ela balançou a
cabeça.

—Bom, porque eu preciso de você, também.

Ele respirou profundamente, sentindo o aroma levemente floral de


seus cabelos, e fechou os olhos. Ele nunca pensou que ele iria
encontrar uma mulher que o fizesse se sentir assim, vivo. Só de estar
com Daniella tornava as coisas boas, melhores, e ele nunca vai deixá-la
ir.

Shakes costumava tomar o que ele queria, quando queria, mas


ele sempre tinha sido gentil com ela, e lhe mostraria cada segundo de
cada dia pelo resto de sua vida que ela significa muito para ele. Ela era
tudo para ele. Ele iria mostrar a ela que ela significava mais para ele do
que qualquer outra coisa no planeta.

Ela se afastou e olhou para ele, enquanto ele segurou o lado de


seu rosto, alisou o polegar ao longo de sua bochecha, e se deleitava com
o fato de que sua pele era suavemente amanteigada, que ela era
realmente sua. Ele se inclinou e beijou-a suave e devagar.

—Eu te quero tanto—, ela sussurrou contra sua boca. —Eu te


amo tanto.

Ele gemeu.

—Eu amo você, Dani. Porra eu te amo, baby. —Ele lhe deu um
beijo forte e longo.

Com as suas mãos sobre o peito dele, ele a sentiu escorregar para
baixo por seu abdômen até que ela pressionou os dedos contra sua
ereção. Ele gemeu quando ela o tocou, agarrou seu pau em sua mão
pequena.

Movendo a mão para trás de sua cabeça, ele a segurou, enquanto


ele aprofundava o beijo, e moveu a língua mais rápido e mais forte
contra a dela. Sua mente e corpo gritavam por mais, para ser mais
áspero, mais difícil, mas ele lutou contra esses impulsos, porque agora
ele precisava ser gentil com ela.

Quando ela gemeu contra ele, moveu suas mãos para agarrar a
bunda dela, e apertou suas nádegas.
Levantando-a do chão, ele amava que ela era toda curvas, tudo
seu. Ela enrolou as pernas em volta da sua cintura de imediato,
enterrando sua boceta em seu pênis, e ele grunhiu com o contato. O
comprimento do seu pau duro cutucou entre suas pernas. Com suas
bocas ainda fundidas, e suas pernas em volta dele com firmeza, ele os
moveu para a cama. Ele a deitou no colchão, deu um passo para trás, e
olhou o seu preenchimento para ela.

Ela respirava rápido, seus seios subindo e descendo com força. O


cabelo aparado que cobria a parte superior do seu monte acenou-lhe,
mas a visão dos lábios nus de sua boceta teve pré-gozo escorregando da
ponta do seu pau. A forma como as pernas estavam abertas, dando-lhe
a vista de sua molhada, inchada, boceta vermelha, o fez sentir-se feroz.
Ele agarrou seu eixo, começou a acariciar-se da raiz às pontas,
enquanto olhava para seu corpo melado, e gemeu.

Ela sentou-se e estendeu a mão para ele. Dani empurrou a mão


dele, e embora ele quisesse estar no controle, ele deixou-a liderar o
caminho. Ela foi quem começou a mover sua mão para cima e para
baixo no pau dele, agarrou suas bolas com a outra mão, e levou-o
próximo de gozar apenas com o movimento e pressão suave que ela o
torturava.

Mas ele estava excitado demais para as preliminares. Ele


empurrou-a de volta na cama até que estava deitado sobre ela, mais
uma vez, as pernas abertas, e seus lábios se separaram quando ela
exalou duramente com excitação.

Dani descansou contra o colchão e o assistiu. O som de sua


deglutição encheu o quarto muito quieto. Quando ele moveu suas mãos
até as pernas de novo, tudo que ele fez por um momento suspenso foi
olhar para onde suas mãos repousavam sobre suas coxas. Um aperto
começou na base de sua espinha quanto mais tempo ele olhava para
sua boceta.
—Por favor—, ela sussurrou na escuridão. —Eu preciso de você,
Shakes. Eu sempre vou precisar de você. —Ela fechou os olhos e deixou
cair a cabeça para trás quando ele moveu os dedos ao longo de suas
dobras de seda.

Ele precisava que fosse bom para ela, porque ela não merecia
nada menos.

—Olhe para mim quando estou tocando em você, baby—, ele


disse em uma voz dura. Ele tinha endurecido naturalmente a partir das
experiências que ele havia atravessado, mas ele estava tentando ser o
homem que ela merecia.

Ela levantou o olhar para ele, e durante vários segundos ele não
falou. Eles simplesmente olharam um para o outro enquanto ele
continuava a mantendo firme, ainda a segurando gentilmente em suas
coxas. Lentamente, ele tirou as mãos dela.

Deslizando as mãos por seu corpo, ele parou bem abaixo dos
seios. Shakes podia sentir o quão rápido e forte seu coração estava
batendo. Movendo-se de joelhos entre suas pernas, ele se inclinou para
a frente e passou a língua ao longo de sua fenda. Ele adorava come-la,
amava lamber o creme de sua boceta, ouvi-la gemer, e se deleitava com
o fato de que era por causa dele que ela sentia prazer.

Ela era doce e ligeiramente almiscarada, era suave sob seus


lábios, e ele sentiu-a apertando-o antes de tirar pela metade. Ele
começou a lamber e chupá-la, envolveu seus lábios ao redor do clitóris
até que ela estava puxando seu cabelo e gemendo. Ela moveu os
quadris para trás e para frente, para cima e para baixo, empurrou sua
boceta firmemente contra a sua boca, e então ele sentiu-a explodir em
torno dele quando ela gozou.

—Por favor, Shakes— ela sussurrou, implorou e suplicou para a


escuridão. —Eu preciso sentir você dentro de mim. — Ela levantou a
cabeça e olhou para ele.
—Você é tão bonita... assim minha, baby—, Shakes sussurrou. —
Você é minha, baby. Ninguém vai ter você, só eu. Sempre.

—Eu não quero mais ninguém.

Apesar de ser gentil com ela era mais natural do que jamais foi
em sua vida, Shakes ainda tinha que controlar seus impulsos. Ela
estava grávida de seu bebê, e ele precisava ser gentil com ela. Acariciou-
a em movimentos suaves de seus dedos, boca e língua, até formar
arrepios ao longo de sua pele.

—Cada parte de você é minha. — Ele moveu as mãos para cima


até que descansou sob seus seios. Ele não podia deixar de continuar a
dizer-lhe que ela era sua, de forma irrevogável, inegavelmente. —Olhe
para mim. — Ele esperou até que ela obedeceu, e então ele acariciou
seus seios, acariciou os mamilos, e adorava quando ela arqueava em
seu toque.

Ele se inclinou e tomou sua boca novamente, Shakes se perdeu


nas sensações dos seus lábios, línguas e mãos se movendo ao longo dos
outros órgãos.

Ele segurou seu queixo suavemente, esperou até que ela olhou
fixamente em seus olhos, e então ele falou.

—Isso, aqui, você e eu, é o que é certo. É bom porque você está
destinada a ser minha. — Ele olhou para o rosto dela.

—Shakes—, ela disse o nome dele suavemente.

E então ele a beijou duro e possessivo. Ele não estava prestes a


tomar isso como garantido. Ele nunca tomaria como certo. Ela era sua,
ele era dela, e esta vida com ela, estava exatamente onde deveria estar.
Shakes encarou Demon. Eles se encontraram em um bar na
periferia da cidade. Shakes sabia que eles poderiam ter feito isso na
sala de reunião, mas ele queria terreno neutro, queria ser capaz de
olhar para o seu ex-presidente, sem as memórias da vida do clube bem
na sua cara.

—Eu tenho um sentimento que você está me trazendo a este


pedaço de merda de bar para falar comigo sobre o que o clube ofereceu
e a coisa não está seguindo da maneira que esperávamos—, disse
Demon e recostou-se na cadeira. Este bar era um pedaço de merda. Ele
era sujo, tinha porcaria por todo o chão, e as pessoas atualmente
alinhados no bar já estavam mais bêbados do que merda, mesmo que
só fosse duas da tarde.

—Escute, eu quero dizer, antes de mais nada, que Daniella quer


que eu seja feliz, mesmo se isso signifique voltar para o clube.
Demon não disse nada, apenas balançou a cabeça.

—Mas o que eu não contei a vocês é que Daniella está grávida.

—Bem, merda, cara—, disse Demon e passou a mão no cabelo


dele. —Bem-vindo à paternidade—, disse ele e sorriu.

Shakes acenou com a cabeça, ao pensar em ser pai, e ele não


pôde deixar de sorrir.

—Escute, eu quero dizer, toda essa merda que aconteceu com


Zeke, embora eu não me arrependa de ficar com Daniella e fazer o que
eu fiz—, ele olhou para Demon, sabendo que isso precisava ser dito. —
Eu queria dizer que sinto muito por não dar a mínima para o fato de
que Zeke ameaçou Deanna e seu filho. Ele estava errado, errado para
caralho, e eu não estava pensando em ninguém além de mim.

Demon não disse nada, mas seu olhar era duro, quase pensativo.

—Mas por causa de toda a merda que passamos, o que eu fiz o


clube passar, eu não posso voltar para ele. Isso vai fazer o clube parecer
fraco, torná-los vulneráveis.

—O clube pode lidar com si mesmo. Podemos derrubar qualquer


um que chegar para nós, porra.

Shakes assentiu.

—Acredite em mim, eu sei porra, mas eu não posso fazer isso com
o clube novamente, você sabe disso.

Demon assentiu depois de alguns segundos.

—Sim, eu sei, cara.

—Eu tenho um filho a caminho, eu não quero colocá-los em


perigo, mas eu amo o clube, amo todos vocês. Vocês são a minha
família, a única família que eu já tive realmente.
—Nós nos sentimos da mesma maneira, irmão, mesmo da forma
que a merda aconteceu.

—É por isso que, embora eu não possa mais estar no clube, eu


quero ser capaz de ajudar vocês. Se você precisar de mim eu estarei lá.

Demon assentiu.

—Suficientemente justo, e mesmo o clube querendo você de volta


e você está declinando, saiba que você tem um lugar, não importa o que
aconteça.

Isso significava um inferno para Shakes, mas agora, no futuro


próximo, ele não poderia estar mais com o clube. Ele precisava se
concentrar em Dani e seu filho, isso era necessário para fazer as coisas
funcionarem da forma como sua vida era agora. Isso era o que era
importante. Sua mulher, seu filho, eles eram o que importava agora em
sua vida acima de tudo.

Zeke estava em sua parte isolada do clube Dominion. Ele olhou


através do lugar e sorriu quando viu Striker. Era sempre bom quando
ele estava certo sobre um cara. Desde o primeiro momento ele olhou
para Striker, ele reconheceu a escuridão dentro dele. Ele sentiu algo
dentro de si mesmo que sempre virava para o lado negro.

—Aqui está, Mestre—, disse Louise, entrando em seu lugar


isolado. Ela era uma das poucas mulheres que ele permitia em seu
domínio enquanto ele estava no Dominion. Ela também era a mulher
que ele estava fodendo em seu escritório quando Dani esperava por ele.
Foda-se, ele não queria nem pensar em sua filha ouvindo-o foder. Assim
como ele não queria pensar em sua filha transando com um homem, ou
simplesmente fodendo.

—Vá embora—, disse ele, tomando a bebida.

Ele tinha aprendido a tratar as mulheres que ele fodia, de


maneira que elas soubessem que só estavam recebendo o pau dele,
nada mais. Nenhuma cadela ficaria com mais alguma coisa dele. Ele
tinha parado com bocetas a longo prazo. A cadela da mãe de Daniella o
drenou fisicamente, mentalmente e financeiramente. Ela tinha sido
uma seca, azeda, corvo velho, que não tinha merecido um centavo do
que ele tinha dado a ela, mas ele tinha feito isso para mantê-la longe de
sua filha. Pelo menos a puta estava enterrada.

A porta se fechou e ele estava sozinho mais uma vez.

No instante seguinte, seu celular começou a tocar, e ele


amaldiçoou.

Paz nos dias de hoje era difícil passar por aqui.

—Zeke—, disse ele.

—É Demon. Eu perguntei a ele, mas eu não lhe perguntei porque


você queria que eu fizesse isso—, disse Demon.

Ele ficou surpreso ao ouvir de Demon, especialmente depois que


ele foi recusado com a sugestão para deixar Shakes voltar para o clube.

—O que ele disse?

—Ele tem uma criança a caminho e não quer fazer com que o
clube pareça vulnerável. Perdemos um bom irmão por sua causa. — A
ameaça na voz de Demon fez Zeke sorrir. Ele realmente ama uma boa
luta. Zeke admirava os Soldados da Fúria. Antes mesmo que ele se
aproximasse deles, ele já tinha feito sua pesquisa sobre todos eles. Eles
eram uns filhos da puta maus. —Se você não tivesse sido um durão
filho da puta, Shakes estaria aqui, e você não teria que se preocupar
com Dani.

Qualquer sorriso que ele tinha desapareceu.

—Você está ameaçando a minha filha?

—Não, mas eu não estou segurando Shakes. Se ambos decidirem,


eles podem ir embora, e nós não os veremos novamente.

O copo na mão de Zeke esmagou quando ele colocou muita


pressão em torno dele.

—Espero que o ajude a dormir à noite depois de tudo que você


fez—, disse Demon, desligando o telefone.

Zeke olhou para o sangue em sua mão antes de olhar para o copo
no chão. Ele apreciava a dor por alguns segundos, observando como
seu sangue começou a escorrer para o vidro quebrado. Ele devia sair e
cortar a garganta de Striker.

Demon estava apenas falando a verdade.

A confusão causada por causa de Shakes e Daniella tinha sido


tudo culpa dele. Ele odiava admitir que estava errado. A única coisa que
ele amava no mundo todo era sua filha. Dani significava o mundo para
ele, sempre foi, e sempre o seria. Ela era a filha que ele nunca pensou
que teria.

Foi por causa de seu amor por ela que ele temia por sua
segurança o tempo todo. Não passava um dia o qual ele não achasse
que seus inimigos poderiam chegar até ela. Mesmo agora, ele tinha três
de seus homens protegendo-a. Ele fez com que eles vivessem perto dela
e poderiam misturar-se sem ser detectado.
Ele observou Striker como o cara mudou-se de uma cena para
outra, observando cada macho como eles trabalharam as suas
mulheres.

Esta era a sua vida.

Saindo para fora de sua cadeira, ele deixou seu quarto.

—Limpe essa bagunça—, ele disse, passando por Louise no


caminho para fora da sala.

Ele estava em seu escritório principal em poucos segundos,


retirando os cacos de vidro com uma pinça. Depois que ele terminou de
limpar as feridas, ele enfaixou a mão. Sentando-se, Zeke esfregou os
olhos. Ele estava ficando muito velho para esta merda.

Apenas quando ele pensou que estava finalmente tendo um pouco


de paz, seu celular começou a tocar novamente.

—Foda-se! — Ele rosnou a palavra, respondendo a seu telefone.


—Zeke!

—Nós temos uma nova remessa de meninas para você vir olhar.
Elas querem trabalhar para você, e você disse que quer aprovar todas
as meninas novas.

Xingando, Zeke descansou a cabeça sobre a mesa. Zeke não


lidava com o tráfico de mulheres, ele odiava essa porra. No entanto, ele
sabia que algumas mulheres queriam trabalhar seus corpos para uma
boa renda, e é aí que ele entrava.

—Tudo bem, eu vou.—

A última coisa que ele queria era lidar com uma nova remessa de
mulheres que queriam foder para viver. Ele não sabia por que ele fazia o
que fazia, mas ele era o melhor no que fazia. Esfregando os olhos, Zeke
respirou fundo antes de levantar-se de sua cadeira do escritório.
Daniella terminou de colocar o molho sobre o frango quando
Shakes entrou em casa. Ela fez uma pausa, passando as mãos para
baixo do seu vestido assim que ele notou o ambiente romântico.

—O que está acontecendo? —, Perguntou.

—Bem, eu pensei que nós deveríamos comemorar—, disse ela.

Ele encostou-se no batente da porta e sorriu para ela.

—Sobre o quê?

—Há toda uma lista de coisas realmente. — Ela nunca tinha feito
nada parecido, e depois que ele saiu para ir ver Demon, ela queria fazer
algo especial para ele. —Zeke não vai matá-lo, o que eu acho que é
incrível. Nós vamos ter um bebê. — Ela apertou uma mão em seu
estômago. —Então há você e o clube.

—Eu disse a você ontem à noite, baby, não há eu e o clube. Eu


sempre estarei lá, se eles precisarem de mim, mas eu não vou morar
com eles.

—Eu sei o que você disse. — Ela colocou o cabelo atrás da orelha.
Seu coração estava batendo. —Eu não quero que você tome uma
decisão por minha causa. Eu te amo, Shakes. Você doou-se tanto por
mim. Eu não quero ser responsável por afastar o clube de você. —Dani
teve muito tempo para pensar. Ela não queria que eles se ressentissem
ou a odiassem no futuro por causa do que tinha acontecido agora. Se
ele queria fazer parte do clube, então ela ia apoiá-lo, assim como ela iria
apoiá-lo em qualquer coisa.

Ele entrou na cozinha, e deu um passo à direita próximo a ela,


segurando seu rosto entre as mãos grandes.

—Dani—, disse ele, suspirando.

—Eu te amo.

—Eu também te amo, baby. — Ele pressionou a testa contra a


dela, e ela se derreteu. O calor de Shakes a cercava, e ela se sentia
protegida e segura. —Eu disse a Demon o quanto eu amava o clube, e
eu não estaria de volta para ele. Eu não vou voltar, e eu não vou me
arrepender do que fiz.

—Você ama o clube.

—Eu te amo mais. Quando eu estava com os soldados, eu estava


apenas existindo. Você me deu uma razão para amar e viver o resto da
minha vida. — Ele deu um beijo em seus lábios. —Quando eu olho para
a minha tatuagem apagada, eu penso sobre o fato de que a minha vida
começou de novo.
Ela sorriu, pressionando um beijo no interior de seu pulso.

—Eu não quero que você se arrependa de nada comigo.

—Baby, a única coisa que eu já tinha me arrependido foi perder


você. — Ele pressionou outro beijo em seus lábios antes de ajoelhar-se
diante dela. —Agora, eu acho que seu pai e seu avô chegaram a uma
decisão, e nós não vamos tentar matar um ao outro ainda. — Ele
começou a falar sobre seu estômago, e Dani não pode deixar de rir dele.

—Você está sendo bobo—, disse ela.

—Você se importa? Estou tentando ter uma conversa com o nosso


bebê.

Ficou em silêncio, escutando.

—Agora, se você for um menino, eu vou ser muito feliz. Eu posso


ensiná-lo a jogar bola, e toda a merda que um pai deve ensinar a seu
filho. Eu vou até dar-lhe pornôs para você pôr sob a cama quando você
for um adolescente, sem sua mãe saber, é claro. Nunca, jamais use
suas meias para o divertimento, amigo. Isso é simplesmente nojento.

Daniella franziu o nariz, rindo.

—No entanto, se você for uma menina, eu vou precisar que você
seja extremamente boa. Você vai ser escondida até que você esteja com
quarenta, e eu vou até conseguir com o seu avô a contratação de um
homem para matar qualquer cara que sequer olhe para você se você for
sexy. — Ele olhou para ela. —Se você for qualquer coisa como sua mãe,
você vai ser uma mulher muito bonita.

As bochechas de Dani aqueceram. Ele sempre olhou para ela


como se ela fosse a única mulher no mundo dele.

—Nós também vamos falar de você se tornar uma freira.


Ela teve o suficiente, mas riu suavemente.

—Pare já. Está apenas cheio de duplos padrões. — Ela o puxou de


volta para cima, e Shakes passou os braços em volta dela. —Você é
realmente feliz?

—Estou com você. O que não há para ser feliz?

—Você não acha que esta vida é um pouco chata?

—Baby, eu tenho que voltar para casa para você, e você não pode
me dizer que sua boceta não está encharcada para mim.— Ele moveu
suas costas até que ela ficasse pressionada contra o freezer. Shakes
tomou as duas mãos e as prendeu acima de sua cabeça com uma das
suas. Ela não podia deixar de ficar mais molhada em sua presença
cheia de energia. Ele certamente sabia como chamar a sua atenção. Sua
mão livre se moveu de seu pescoço, acariciando seu corpo para baixo,
acariciando o mamilo. —Seu corpo sabe o que quer, e ele me quer. Eu
estou indo dar-lhe o meu pau, Dani.

—E a comida?

Ele soltou suas mãos, e com um puxão o vestido que ela estava
usando foi rasgado ao meio.

—Eu vou comer a minha comida com meu pau e bolas fodendo
profundamente em você—, disse ele. Segundos depois, ele levou seus
lábios até os dela, e Dani entregou-se ao prazer que ele estava criando.
Não havia nenhum ponto em combatê-lo. Ela o queria, ansiava por ele
com uma paixão que a assustava.

—Porra, baby, eu preciso estar dentro de você.

Ele rasgou o sutiã e calcinha de seu corpo até que ela ficou nua
diante dele.
—Vá e sente-se na cadeira, afaste as pernas bem abertas. Eu
quero ver como você está molhada para mim.

Ela adorava quando ele dava ordens. Tomando um assento na


cadeira, ela abriu as pernas bem abertas. A última coisa que importava
era a comida indo para o lixo. Ela o queria e tudo o que ele queria dar a
ela.

—Veja essa boceta suculenta. — Ele tirou as roupas rapidamente


e foi para entre as coxas, lambendo sua boceta.

Dani gemeu, inclinando-se para trás contra sua cadeira quando


Shakes brincou com sua boceta.

—Você é tão madura e suculenta. Eu vou preenchê-la com o meu


gozo, baby, e isso não importa, porque o seu corpo já sabe a quem ele
pertence. Ele pertence a mim, e eu não vou deixar você ir, nunca —

Ela podia ouvi-lo falar durante toda a noite. Era um alívio ser
possuída por um homem que a amava de verdade.

Afundando os dedos em seu cabelo, ela fechou os olhos, e se


deleitou com o prazer que sua língua estava criando.

Se Shakes lhe dissesse que ele estava feliz, ela iria acreditar nele.
Não havia nenhum ponto em tentar discutir com um homem que
conhecia sua própria mente, e Shakes já tinha decidido. Não havia nada
que pudesse fazer para mudar isso. Nada.

Zeke estava no beco do Dominion, um cigarro entre os lábios, as


luzes dos postes proporcionando um brilho sujo, pálido. A van escura
que estava vindo na direção dele tinha as mais novas aquisições de
Zeke.

Na van havia um grupo de prostitutas bonitas que gostavam de


pau e queriam fazer a vida chupando e fodendo.

Ele inalou seu cigarro novamente, desprezou a última parte, e


jogou para o lado.

A van parou alguns metros de onde ele e alguns de seus homens


estavam, e uma vez que os faróis foram apagados e o motor foi
desligado, um cara que parecia sujo para caralho saiu do banco da
frente. Outro cara, assim como esse ensebado, saiu do banco do
passageiro, e os dois, com seus cabelos penteados para trás e bigodes
finos, vieram até Zeke. Eles cheiravam a maconha e suor velho e pela
aparência de suas camisas cheias de buracos e manchas, ficou claro
que não haviam parado em sua viagem para que eu visse minha
mercadoria. Zeke olhou duro para eles, deixando-os ver que ele não
estava a ser fodido ao redor com apenas um olhar. Os caras olharam
um para o outro, começaram a andar em seus pés, e ficou claro que
eles finalmente perceberam quem estava no comando.

Um deles caminhou em direção à parte de trás da van. O veículo


estava estacionado em um ângulo que Zeke podia ver claramente a
lateral da van. Ele abriu as portas duplas, começou a dizer algo em voz
baixa para as mulheres presumivelmente na parte de trás do veículo, e,
em seguida, uma a uma, elas começaram a sair.

—Fila aqui—, um dos homens de Zeke disse e mudou-se para o


lado, apontando para o local onde ele queria as meninas. A sobrecarga
de luz iria deixá-lo ver cada uma perfeitamente e se certificar que não
haviam sido espancadas. As mulheres podem estar dispostas por um
pau de todas as formas, mas isso não significava que algum babaca
poderia foder com elas, se elas estavam muito drogadas ou bêbadas
sem saber, pois você não coloca a mão sobre uma mulher inocente ou
que não está a fim.

Zeke olhou para cada mulher, a partir da esquerda e foi se


movendo para baixo. Havia doze no total, todas pouco vestidas, todas
olhando para ele com os lábios franzidos, as suas mamas para fora, e
seus sorrisos largos. Sim, elas eram prostitutas, meninas que
provavelmente tiveram vidas das quais estavam fugindo, vidas que
provavelmente queriam esquecer. Fazia a coisa mais honrosa por ser
um cafetão em larga escala? Porra, não, mas fazia uma tonelada de
merda de dinheiro, e por causa disso, ele continuava fazendo o trabalho
sujo.

As meninas variavam em peso, altura e etnia. Elas tinham seios


grandes, pequenos, bundas exuberantes e algumas mal tinham uma.
Mas os homens gostavam de mulheres em todas as formas e tamanhos,
todas as cores de pele. Eles não dão a mínima, desde que sua boceta
possa espremer seu pau, e ela saiba o que diabos estava fazendo.

Elas pareciam boas, limpas, mas ele teria seu médico as visitando,
e certificando-se de que elas não estavam levando doenças o que
poderia ser passado para seus clientes e dar-lhe uma má reputação. Ele
era conhecido por ter as meninas mais limpas ao redor.

Ele parou na última garota da fila. Sua cabeça estava para baixo,
com as mãos atrás das costas, e ele podia dizer que havia algo errado.
Não só fez ela tremer um pouco, mas quando ele estendeu a mão com
um dedo sob o queixo para levantar a cabeça, ela se encolheu. Ele
levantou a cabeça de qualquer maneira, viu seus olhos se arregalarem,
o caminho de lágrimas pelo seu rosto, e ele viu vermelho quando notou
a maneira como o lábio estava todo fodido. Ela estava machucada por
todo o caminho até sua bochecha, arrebentada, inchada, com sangue
seco ao longo de sua boca e queixo.
Ele virou a cabeça para a esquerda, e depois para a direita, com
hematomas no outro lado de seu rosto também. Ela choramingou
quando ele gentilmente tocou seu rosto. Ela tinha os olhos mais azuis
que ele já tinha visto, e eles estavam atualmente olhando para ele
cheios de lágrimas. Ele virou o corpo, viu que ela tinha as mãos atadas,
bastante apertado. Ele podia ver a marca vermelha, marcas do material
de onde a corda cavou em sua pele. Ela se esforçou para sair deles,
estava claro.

Olhando para o rosto de novo, ele não fez nada, mas olhou para
ela por alguns segundos.

—Qual o seu nome?

Ela olhou ao redor, com apenas os olhos, não respondeu de


imediato, mas quando ele viu o movimento da garganta enquanto ela
engoliu em seco, e viu-a lamber os lábios, ele sabia que ela ia responder.

—Alessandria—, disse ela em um sussurro e estremeceu


enquanto ela falava. Ele sabia que tinha que ser doloroso para ela.

—Será que eles te machucaram? —, Ele disse em voz baixa,


portanto, apenas ela o ouviu. Ela olhou por cima do ombro para os
homens, olhou para Zeke, e finalmente balançou a cabeça.

—Não. Outros fizeram.

Ele acenou com a cabeça uma vez, soltou seu queixo, e se virou
para os dois filhos da puta.

—Por que ela está machucada? —, Perguntou Zeke, mantendo a


voz neutra.

Os caras olharam um para o outro e, finalmente, aquele que


estava dirigindo, falou.
—Nós a buscamos com as outras meninas. Ela já estava ferida
quando chegamos lá, mas ela começou a lutar. Nós tivemos que
mostrar a ela que não havia qualquer necessidade para isso.

—Então vocês colocaram suas mãos sobre ela também? —, Disse


Zeke, ainda se mantendo calmo quando ele deu um passo em direção a
eles. —Você tomou uma mulher relutante que já estava ferida e a
machucou mais? — Zeke estava no controle, mas estava enfurecido.

—Nós tivemos que começar o trabalho. Ela estava fazendo uma


cena.

Zeke enfiou a mão no paletó, pegou sua arma, e sem sequer


piscar, colocou uma bala na cabeça de cada um, bem entre os olhos.
Sangue espalhado em todo o concreto, e ele olhou para seus corpos sem
vida no chão sujo. Respirando fundo, ele colocou a arma de volta em
seu terno, virou-se para as mulheres, e viu que todas elas tinham os
olhos arregalados, mas por outro lado não se mexeram. Elas não
gritaram, não estavam parecendo que estavam com medo que ele fosse
matá-las em seguida.

Ele deu um passo perto delas novamente.

—Ninguém vai colocar as mãos em qualquer uma de vocês.


Quando você diz não, de qualquer forma, e um filho da puta pensar em
tirar de vocês o que vocês não estão dispostas a dar, saibam que
trabalhando para mim significa que vocês estarão protegidas.

As meninas visivelmente relaxaram.

—E eu só quero as mulheres que estão aqui porque querem estar


aqui. Eu não lido com tráfico de sexo, nem deixo minhas meninas
serem estupradas, e eu tenho a porra da certeza de não permitir que
elas sejam espancadas.
As meninas olharam para Alessandria, mas ele já estava olhando
para ela.

—Eu vou ter meu médico as avaliando em tudo. Depois vocês


podem se limpar, comer alguma coisa e descansar para o restante da
noite. Então eu vou ter as coisas explicadas a vocês. Eu trabalho aqui,
as coisas são do meu jeito, e quero que elas sejam feitas de uma
determinada maneira. — Zeke gesticulou para um dos caras para
mostrar as meninas o caminho. Os outros dois rapazes começaram a
carregar os cadáveres na parte de trás da van, e em seguida, eles
estavam dirigindo-se para longe do Dominion.

Quando Alessandria começou a fazer seu caminho em direção ao


clube, ele parou com uma mão em seu ombro. Ela estava tensa, com a
cabeça ainda abaixada.

—Olhe para mim—, disse ele, sua voz profunda. Havia algo sobre
ela, algo que teve seu corpo enrolado apertado. Não era porque ela tinha
sido ferida, mas havia algo, que quando ele olhou para ela, puxou o seu
lado protetor. Ele queria matar quem tinha tocado nela e colocado esse
medo em seus olhos.

—Quem tocou em você? Diga-me seus nomes.

Ela não respondeu de imediato, mas ele viu como sua garganta
trabalhou quando ela engoliu, praticamente podia sentir seu medo,
ouvir seu coração acelerado.

—Você está segura agora. — Ele chegou por trás dela, soltou as
mãos e, sem pensar, ele teve seus pulsos em suas mãos, esfregando a
pele. Ela estremeceu e ele suavizou seu toque.

Mas quanto mais tempo ela olhava para ele, mais ele sentia seu
instinto protetor querendo se certificar de que ela nunca fosse ferida
novamente. Ele também percebeu que ela não iria dizer-lhe qualquer
coisa. Mas Zeke iria tirá-lo dela. Ele descobriria
quem a machucou, quem a fez sentir-se assim.

—Vá e limpe-se, Alessandria. E não se


preocupe, eu vou descobrir quem diabos fez isso
com você.

Um de seus homens veio e ajudou-a a entrar, mas antes que ela


desaparecesse no Dominion, ela olhou por cima do ombro para ele. Seu
peito se apertou com o olhar de vulnerabilidade em seus olhos.

Ele estendeu a mão para seu celular, virou as costas para a porta
agora fechada, e chamou as pessoas que ele sabia que iriam descobrir o
que ele queria. Ele poderia ter homens sob seu polegar, que morreriam
para começar o trabalho, mas a verdade era que ele confiava nos
Soldados.

—Zeke, — Demon disse com uma voz branda.

—Eu preciso que os Soldados descubram algumas informações


para mim, e eu preciso que isso seja uma prioridade.

Shakes estava fazendo um milk-shake para sua mulher quando


seu celular tocou. Sua gravidez estava começando a afetar seu apetite;
ela já tinha os enjoos matinais e estava desejando certas coisas.
Naquela mesma manhã, ele havia sido acordado pelo som de vômito.
Apressando-se para fora da cama, ele segurou o cabelo para trás
enquanto ela jogou tudo para fora. Ele odiava isso e não poderia lidar
com o desamparo que veio sobre ele. Não havia nada que pudesse fazer
para ajudá-la, ou para tirar a sua dor, e ele odiava isso mais do que
qualquer outra coisa.

—Shakes aqui—, disse ele, derramando o shake no copo alto.

—Os irmãos precisam de você—, disse Demon.

—Uau, isso foi rápido.

—Bem, Zeke tem um trabalho para nós, e o único qualificado é


você. Eu não iria telefonar se nós não precisássemos de você.

—Qual é o trabalho?

—Uma menina foi levada contra a sua vontade, ele quer saber
quem a levou, de onde ela vem, tudo.

—Você não tem qualquer outra informação, uma simples


verificação de antecedentes? —, Perguntou Shakes, olhando do outro
lado da cozinha. Ele estava sozinho, e tudo o que ele queria fazer era
voltar lá para cima, e rastejar na cama ao lado de sua mulher grávida.

—Nós não queremos alertar quaisquer autoridades nesse caso


nós somos os únicos que acabamos maus.

—Sem ser notado.

—É a sua melhor qualidade.

—Tudo bem, vou começar amanhã, começo depois que eu tenha


tudo resolvido com Dani.

—Enjoos matinais? —, Perguntou Demon.

—Sim, é muito ruim. Será que Deanna sofre com isso? —,


Perguntou Shakes. Ele não esteve perto de mulheres grávidas vezes o
suficiente para saber o que esperar.
—Sim. Foi muito ruim. Eu me preocupei que ela ia acabar no
hospital; ficou muito ruim assim. Basta estar lá, esfregue suas costas, e
certifique-se que o seu cabelo está fora de seu rosto. Elas o odeiam se
você deixá-las vomitar em seus cabelos. É, isso as incomoda.

—Vou fazer isso. Vou relatar de volta logo que eu saiba alguma
coisa.

Eles terminaram a chamada, e Shakes fez o seu caminho no


andar de cima pensando em Zeke. Solicitar informações sobre uma
mulher não parecia com seu sogro. Ele se perguntou o que o bastardo
iria querer com essa informação.

Entrando em seu quarto, ele viu Dani lendo. Ela olhou por cima
do e-reader e sorriu para ele.

—Você me ama.

—Obviamente. Eu não vou e faço milk-shakes para qualquer um.

—A única razão que você fez isso é porque você não quer sair e
comprar-me um.

—Caralho, eu fui pego.

Ela colocou o e-reader para baixo antes de pegar o copo dele,


tomando um gole.

—Está delicioso.

—Veja, eu posso fazer alguma coisa com o meu tempo. — Ele


subiu na cama ao lado dela, passando a mão sobre o estômago. —Nosso
rapaz está lhe causando algum problema?

—Ele quer milk-shakes e anchovas, o que é estranho. Eu nem


gosto de anchovas, eww.

Shakes riu.
—Nós vamos ser pais surpreendentes.

—Você acha mesmo?

—Eu sei que sim. Nós vamos ser incríveis, e


nós vamos amar o nosso filho não importa o quê.

Dani sorriu, e a partir daquele único sorriso, Shakes sabia que ele
estava para ganhar uma boa foda hoje à noite.

Três semanas mais tarde

—Eu pareço gorda—, disse Dani, reclamando de sua bunda pela


centésima vez enquanto Shakes estacionava o carro no estacionamento
do clube dos Soldados da Fúria.

—Não, você não está. Você não está nem mesmo mostrando. —
Nas últimas semanas esteve ocupado localizando toda a merda que ele
precisava para dar a Demon. Não foi difícil de fazer, mas Zeke não
queria só saber de onde Alessandria veio, e os homens envolvidos. Ele
queria saber tudo.
Shakes não era um fazedor de milagres e ele precisava de tempo
para recolher tudo.

—Olha, Deanna tem mais tempo de gravidez, e ela não se queixa.

—Você não a viu ainda. Até onde você sabe, ela poderia estar
reclamando. — Ele soltou o cinto de segurança, saiu do carro, e rodeou
o veículo até o lado dela.

—Eu não me importo com ela, baby. Eu te amo, e eu estou lhe


dizendo, você está linda. — Ele pegou a mão dela, ajudando-a a sair do
seu carro. Antes que eles fizessem o seu caminho em direção ao grupo
de motociclistas, ele pegou o envelope com a informação. Ele poderia ter
ido direto para Zeke, mas ele não via o ponto. Demon pediu as
informações, e foi até ele para passá-lo para Zeke.

Envolvendo o braço em volta das costas de Dani, ele caminhou


com ela em direção aos homens que eram seus irmãos. Sua tatuagem
estavam às escuras, e ele não andava com eles, mas eles eram seus
irmãos. O que começou como pura necessidade egoísta de sua parte de
ter Dani, tinha de fato sido o maior e melhor ponto de mudança na sua
vida. Ele amava Dani, ele amava sua vida e, em breve, ele amaria seu
filho.

Demon e os caras se viraram para eles. Era a primeira vez que


Dani estava na sede do clube desde que haviam se casado.

—Daniella, bem-vinda à família—, disse Demon, dando-lhe um


abraço. Ambos foram acolhidos como amigos e familiares para o clube.

Ele não via como sua vida poderia ficar melhor do que isso.
Desfrute de um pouco sobre a Regra de Zeke, o
primeiro romance dark com saída da série Soldados em

Fúria, no próximo outono de 2015.

Sua respiração a deixou, seu coração disparou, e suas mãos


estavam suando. Ela não conseguia tirar os olhos de Zeke. Ele a
enojava, assustava, mas mesmo tudo isso não poderia parar a parte
doente, demente dela que achava o poder que ele emitia excitante. Ela
desviou o olhar, incapaz de ver o que ele estava fazendo para a mulher.

—Você vai me assistir, Alessandria, — ele pôs para fora,


parecendo sem fôlego. Isto não era sobre ele ou Bella, ela sabia disso,
tinha ouvido Zeke dizer isso vezes suficientes. Isso era sobre
Alessandria ... isto era para Alessandria.

—Eu não vou transar com ela, Alessandria. Você é minha agora, e
isso significa que eu possuo seu corpo, que você é a única que eu desejo.
—Ele estava respirando mais difícil. — Isto é para o seu prazer, para a
sua excitação.

Ele estava dando a Alessandria esse êxtase visual; ela sabia, com
cada parte de si mesma.

Alessandria balançou, as cadeiras chacoalhando, todo o seu


corpo sentindo como se tivesse uma mente própria. Ela levantou a
cabeça, olhou para Zeke, e viu o brilho sádico em seus olhos, a dor e o
prazer que veio dele bateu nela.

Ela queria estar aqui, queria ser acorrentada, à sua mercê. Ela
simplesmente não estava permitindo-se compreender plenamente,
aceitar plenamente. Ela iria embora.

Zeke voltou-se para encarar a mulher que ele estava chicoteando.


Ela estava acorrentada, com os braços acima da cabeça, seu corpo nu,
exceto para a pequena calcinha que ela usava. Suas coxas e costas
tinham marcas de chicote nelas, barras vermelhas, levantava vergões do
seu cinto.

—Você vê o quanto ela gosta disso—, disse Zeke. Ele trouxe o


cinturão para baixo nas costas da mulher acorrentada novamente, e ela
se arqueou, gemeu, e apertou suas coxas, como se tentando conter sua
excitação.
Zeke se virou e olhou Alessandria novamente, e sua respiração a
deixou, sua vagina se tornou mais úmida, mais sensível. Ele olhou para
ela um segundo, um sorriso de prazer sádico no rosto.

Zeke olhou para Bella mais uma vez, trouxe o cinto nas costas da
mulher de novo e de novo, tantas vezes que Bella se inclinou mais longe,
como se buscasse alívio, mas gemendo por mais. A ligação em seus
braços parou Alessandria de se mover mais do que um par de polegadas,
mas por alguma razão, não conteve o sentimento, o conhecimento de
que este homem, este monstro, a queria, da mesma forma, queria suas
marcas sobre ela, isso excitava Alessandria.

—Você vai ser presa aqui em breve, Alessandria. Você vai ser
coberta com minhas marcas, então você vai ser preenchida com o meu
gozo quando eu te foder, fazer você ser minha. — Zeke estava
respirando tão duro agora, seu foco sobre ela enquanto ele batia na
outra mulher. Ela baixou o olhar para sua virilha e viu que ele estava
muito duro. Ela teria pensado que a mulher que estava apanhando o
estava excitando, e, embora ela saiba que ele era um sadista, que
gostava de dar dor, porque lhe dava prazer, ela sabia agora, que ele
estava ficando excitado porque ela estava olhando para ele.

Lambendo os lábios, ela engasgou quando Zeke ergueu o cinto no


ar, em seguida, trouxe-o para baixo nas costas de Bella novamente.
Alessandria cruzou as pernas, enquanto observava, desejando algum
alívio. O homem à sua frente era um monstro, mas isso não a impediu
de o querer. Ele manteve Alessandria depois que ela foi entregue a ele
como um pedaço de carne. Mas mesmo que ele a tenha mantido assim,
ele a tratava bem, protegeu-a. Ele mesmo matou os homens que a
machucaram em primeiro lugar. Mas, apesar da gentileza que ele tinha
mostrado a ela, ela sabia que Zeke vivia em um mundo depravado, e
cometia atos hediondos.

Zeke era um homem mau, ele não tinha permitido que ela se
machucasse mais. Ele a trouxe de volta à sua casa depois de ela ter
sido deixada no clube. Mesmo que ela quisesse sair, e uma parte dela
não, tão doente como isso soou, Zeke a manteve aqui, continuando a
mostrar a ela que ele tinha partes de si mesmo que não eram de todo
mal.

Ele largou o cinto no chão, mas ela sabia que ele não estava perto
de terminar com Bella. A mulher amava dor, e este amor era fácil
perceber, com apenas uma olhada. Ele envolveu seu cabelo em torno de
seu punho, puxando para trás. Alessandria não conseguia desviar o
olhar; ela estava encantada com o seu duro toque brutal. Qual seria a
sensação de ter sua mão em seu cabelo, puxando-o? Ele era tão grande,
não havia nenhuma maneira que ele seria capaz de fazer qualquer coisa,
senão a dor.

Você quer isso.

Você quer o toque dele em seu corpo.

Era errado. Ele era um homem que vendia mulheres para o sexo,
mulheres dispostas sim, mas ele era essencialmente de alto preço -
cafetão muito perigoso. Ele era o homem, que até hoje, mesmo depois
de —salva-la—, a mantinha aqui contra a sua vontade.

Ele é realmente durão?

—Vamos ver o quanto ela gosta do que eu fiz, Alessandria—, disse


Zeke.

Ela viu a mão, hipnotizada, como o corpo de Bella deslizou para


baixo. O estômago da mulher apertou, mas ela não estava tentando
fugir do toque de Zeke; ela queria, ela o queria.

Sua mão mergulhou entre as coxas de Bella, e Alessandria ouviu


o som molhado enquanto ele brincava com sua boceta.

—Ah, bom e molhado, apenas como eu gosto. — Ele puxou seus


dedos fora da boceta de Bella, e a fez lambê-los.
Alessandra engasgou. Ela nunca tinha presenciado nada tão
erótico em sua vida.

De repente, ele virou a mulher, e ela deu uma boa olhada nas
costas da mulher. Ela estremeceu com a visão; costas da mulher estava
coberta de vergões vermelhos.

—Bonito, não é? —, Perguntou Zeke.

Ela não disse uma palavra.

—Eu não terminei ainda. Bella pode tirar a dor que eu gostaria de
dar, porque ela ama, anseia por isso. Você pode lidar com isso,
Alessandria? Em breve você vai ansiar meu cinto, também? —

Continua…

Você também pode gostar