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Disponibilização :Soryu
Tradução: Mariana e Nathy
Revisão: Gislaine, Camila Alves
Revisão Final: Gislaine e Eva.M Carrie
Leitura Final e Formatação: Juuh Allves
Sinopse
Desde que soube da morte da sua amiga, Ashley, Pussy
vinha tentando fazer o que era certo para a gangue.
Gonzalez, a nova ameaça que os Skulls e a Chaos Bleeds
enfrentam, é pior do que qualquer um deles antecipou.
Gonzalez tem todas as cartas na mão, e está enviando os
membros da Chaos Bleeds para baixo, uma espiral que só
pode terminar em morte.
Cegada pelo seu padrasto, Sasha tem vivido em um mundo
de trevas há muito tempo, mas um encontro casual com o
Pussy muda sua vida, para sempre. Os poucos momentos
que passa em seus braços são os melhores da sua vida. Ele
lhe dá independência e a ajuda a ver o seu futuro de forma
mais clara.
No entanto, Gonzalez está forçando a Chaos Bleeds ao
ponto da ruptura. Quanto tempo levará até que todos eles
quebrem? No meio de todo esse perigo, Sasha, em sua
cegueira e inocência, é um risco para o futuro da gangue.
Como pode o Pussy escolher entre o amor pela sua gangue e
o amor pela sua mulher?
Prólogo
— Eu acho.
— Olha, eu sei que você não pode me ver e sinto muito por
isso, mas eu só precisava ver você.
— Eu sinto muito!
Shane riu. — Não, ela não era minha namorada. — Era uma
garota da gangue. — Não se preocupe, pequena. Você não tem
ideia do que está acontecendo. Só precisava falar com alguém, e
não sei por que pensei em vir até você.
Ela o ouviu se mover, e estendeu a mão, segurando o ar.
Rosnando em frustração, deu um passo para frente e tropeçou.
Sasha deixou escapar um pequeno grito pouco antes dele a
pegar. Seus braços envolveram seu corpo, segurando-a
firmemente.
— Esse não parece ser você. Será que isso tem a ver com a
Ashley? — Perguntou o Death.
— Não.
Ele não iria embora até que ajudasse o seu irmão. Curse
merecia ter sua mulher de volta, e se o Pussy pudesse ajudar,
ficaria mais do que feliz com isso.
Ela fez o que sua mãe pediu. Segundos depois, sua mãe a
tocou com as mãos trêmulas quando colocou suas palmas para
baixo, em ambos os lados da bandeja.
— Eles são bandidos, todos eles. Não deixe seu pai te ouvir
falar sobre eles.
— O quê?
Pussy riu. Judi via a Lexie e o Devil como pais dela. Ver
seus pais fazendo sexo perturbaria qualquer um.
Ele sabia o que ela queria dizer. — Devil sempre vai ser
assim em torno de você. Ele te ama, Lex. Você não pode deixar
que isso te chateie. Além disso, você sabe que ele vai te
proteger. Você é a mulher dele, a mãe dos seus filhos. Mesmo
depois de tudo o que você passou, você é gostosa.
— Você sabe, isso pode ser apenas alguma merda para nos
enfraquecer. Brigamos com o Tiny, eles lutam contra nós, e nós
nos matamos. Em seguida, o Frederick varre e tira o resto de
nós. Você já pensou sobre isso?
— Tenho pensado em tudo, Pussy. Não sei mais o que
pensar. — Devil parou de falar e fez o seu caminho para o andar
de cima.
— Pussy?
Kenneth?
— Seu padrasto não está aqui. Ele faz alguma merda com
você, e eu vou lidar com ele. Você quer ir comigo ou não?
— O quê?
Ela não sentia más vibrações vindo dele como sentia com o
Kenneth. Se ele quisesse machuca-la, já podia ter feito. Em vez
disso, ele a fez se sentir mais independente e a beijou, nas
poucas vezes que estiveram juntos. Ela estava perdendo a
cabeça quando dizia respeito a este homem. Mantendo os braços
ao redor dele, ficou ciente de quão duro e musculoso ele era.
— Por quê?
— Não é nada.
— Está tudo bem. Estou com você, Sasha. Não vou deixar
aquele filho da puta te machucar novamente.
Não havia nada que ele pudesse fazer, mas saber que ele
se importava significava muito para ela.
Ela baixou a cabeça. Isso foi um erro. Não devia ter vindo.
— Por quê?
Pussy abriu a boca para falar com ela, quando o som de seu
estômago roncando chamou sua atenção. — Você está com
fome?
— Não sei mais sobre o que falar com você. Odeio silêncio.
— Não importa. Você não devia ter que passar por algo
parecido. Não é certo.
Ela, realmente, desejava saber como ele era. Por ter ficado
ao seu lado, sabia que ele era alto. Era mais alto que o Kenneth?
Não sabia. Em sua mente, imaginou Pussy com o cabelo loiro,
bagunçado, que nunca escovava. Cabelo de quem acabou de
levantar da cama, acreditava que era assim que falavam. Ele
devia ter tatuagens. Todo motoqueiro tinha. Imaginou quais
imagens ou palavras ele tinha tatuado.
— Eu a deixo intrigada?
— Ele é enorme.
— Não vai ser a única coisa que você vai achar que é
enorme. — As palavras saíram como um murmúrio, mas ela as
pegou.
— Por quê?
— Nada disso faz qualquer sentido para mim. Não acho que
deveríamos estar falando sobre isso. Merda, não sei o que estou
fazendo.
— Ok.
— Pare de se preocupar.
Pussy riu.
— Obrigada.
Ela queria discutir, mas o que mais poderia dizer? Pussy era
o único no controle dessa conversa, não ela.
Capítulo Quatro
Olhando para o céu, Pussy sabia que precisava fazer uma
ligação para o Devil e seus irmãos. Olhando para trás, viu a
Sasha ainda no lugar onde ele a deixou para tomar seu milk-
shake. Fora do restaurante, dirigiu pela próxima hora para tentar
esfriar a cabeça. Com as pernas da Sasha envolvendo seu corpo,
ele não tinha sido capaz de pensar, absolutamente. Merda, o
Devil ia ficar completamente puto com ele.
— Sim.
— Porra, você está certo. Vou pedir para o Whizz olhar isso
tudo. Esta merda está realmente começando a me incomodar.
Fique fora da cidade esta noite e vamos lidar com a outra merda
amanhã de manhã. Certifique-se de sua mulher esteja a de
acordo com qualquer plano que você tenha.
— Ei, baby.
— Sim.
Ele estendeu a mão para tocar seu rosto. Ela não o afastou
ou ficou tensa. Pussy acariciou seu rosto pálido, e conteve um
gemido. Sua Sasha era suave ao toque.
— O que, baby?
— O que está acontecendo? Eu não sei o que está
acontecendo.
Que dedos.
Ela não sabia. Pussy não parecia um cara que saía do seu
caminho por uma menina. Todos eles estavam brincando com
ela?
— Eu sinto muito.
— Sim.
Deram vários passos para frente, e Pussy fez uma pausa. —
Degrau.
Pussy riu com ela. Ela queria compartilhar esse prazer com
ele.
Sasha parou para pensar sobre o que ele disse. Ele estava
certo. Kenneth a mantinha presa, com medo de se mover no
mundo exterior. O que ele ganharia, mantendo-a por perto?
— Sim, manteve.
— Baby, não se preocupe com ele. Ele nunca mais vai te
machucar.
Sua outra mão foi até o queixo dela, inclinando sua cabeça
para trás. Ela não sabia para onde estava olhando. Isso era o
que mais odiava, não saber onde seu olhar caía.
— Por favor, não pare. — Ela precisava dos seus lábios. Não
seria capaz de sobreviver sem o seu beijo.
Ela não o conhecia, mas seu corpo estava mais do que feliz
em tê-lo tocando-a.
— O quê? — Perguntou.
— Fale comigo durante todo o tempo. Eu odeio o silêncio,
ele me deixa nervosa.
— Sim.
— Sim, fariam.
— Posso sentir?
— O quê?
Ela riu, e não tinha, sequer, visto ele lhe dando uma
piscadela.
Tome-a.
— Deixe-me saber se eu estiver indo rápido demais para
você — disse ele.
— Você é linda. Seu sutiã não lhe faz justiça, mas não
importa. — Tocou o contorno, em seguida, correu as pontas dos
dedos sobre o peito até o topo dos seus seios. — Estou honrado
por você ter me escolhido. — Deslizou a alça do seu sutiã para
baixo do braço.
Pussy riu.
— Claro.
— Ok!
— Bom.
Levante-se e saia.
Não queria. Sasha queria saber o que ele podia fazer com
ela.
— Não, não estou tentando fazer nada. Só estou sendo um
idiota. — Segurou seu rosto. — Sou novo nisso.
— Novo no quê?
— A quê?
— Como o quê?
Vá com calma.
— Em nada.
— Sim, não queria nada além disso, com ela. Não sou do
tipo ciumento. No entanto, quando se tratava dela, se recusava
a compartilhar.
— Deve ser bom não ter que se preocupar com a sua vida
— disse ela.
Pussy franziu a testa. Ele terminou com a sua boceta e a
limpou. — Como é que você nunca teve um cachorro?
— O quê?
— Sim.
Por que está dando a ela uma razão para parar, esta noite?
— Falarei.
— Pussy?
— Tão bonita.
Tudo o que ele fazia com seu corpo era para lhe dar prazer.
— Pussy?
— Eu sei, querida. Relaxe, se solte, e estarei aqui para te
pegar. Não vou deixar nada acontecer com você.
Ela riu. Seu bom humor era uma das coisas que amava
nele.
Não diga mais amor. Ele não faz amor. Não correria o risco
de não o ver, novamente, por aí.
— Dói.
— Me chame de Shane.
Parecia espantado.
Sua mão saiu do quadril dela, para segurar sua mão. Pussy
bateu no fundo, uma e outra vez. Sentiu a pressão do seu pau
através dos músculos da vagina. Apertando-se sobre ele, ela
perdeu todos os seus sentidos quando o prazer assumiu.
— Acho que estou apaixonada por você. Sei que isso não
significa nada para você, e é apenas um caso de uma noite só.
Mas preciso que você saiba como eu me sinto.
— Eu faço.
— Sim, tenho.
— Não quero nada. Eu lhe disse para não pirar sobre isso.
Não estou pedindo nada.
— Você não vai voltar para casa. Você vai ficar comigo, e
eu vou te limpar.
Ela me ama.
— Você sabe o quão louco isso soa? Meu padrasto não tem
nada planejado. Ele está feliz fazendo suas ofertas e tratando a
minha mãe como uma merda. Não está acontecendo nada. —
Não tentou afastá-lo.
— Pussy?
Seus dedos correram sobre sua pele. Será que ela tinha
alguma ideia do que seu toque estava fazendo com o corpo dele?
Pussy não conseguia se concentrar quando ela o tocava.
— Shane?
— Sim.
— Hein?
Você tem que cuidar dela, agora. Ela vai depender de você.
— Eu amo você, Sasha. — Sussurrou as palavras quando
teve certeza que ela estava dormindo. Não sabia por que
esperou, apenas o fez.
— Por que ele deveria calar a boca? Ele está certo. Você
não vai chegar perto de mim hoje à noite.
— Não, você não sente. Não dou a mínima para o que esse
cara, Gonzalez, está fazendo. Você é melhor do que ele e, ainda
assim, está se comportando como um cretino. — Lex soltou um
grunhido. — Ele deixou você e o Tiny dilacerados. Parem de se
comportar como crianças em um playground e comecem a ver
isso como homens. Eu não vou criar os meus filhos, sozinha.
— Sim.
— Devil?
— Não, Pussy. A Judi pode atirar, a Lex pode lutar, e a Mia,
certamente, pode cuidar de si mesma. Ninguém tem a menor
chance contra a Phoebe. Ela mataria, em um piscar de olhos, se
fosse ameaçada. Sua mulher não pode fazer nada.
— Pussy?
Faria isso por ela e, ainda assim, não a amava? Não fazia
sentido. Nenhum homem viraria as costas para o mundo que
amava, por uma mulher com a qual não se importasse.
— Eu não fui sempre cega — disse ela, na esperança de
evitar o conflito. Não havia possibilidade de sair dessa luta ilesa.
Não podia se desviar dos socos, quando não sabia de onde
estavam vindo.
Silêncio foi sua resposta. Ela saltou quando ele agarrou seu
cotovelo.
— Tudo bem, você quer aceitar esse desafio, então vamos
ficar ao seu lado.
— Faça isso, Lex. Faça com que ele chupe o próprio pênis e
filme-o. Vai ser incrível de se ver — disse Pussy, sua provocação
de volta no lugar.
— Sim. Quer dizer, acho que sou a sua mulher. Ele não vai
me deixar voltar para a casa dos meus pais, ou pelo menos para
a minha mãe. É um pouco confuso. — Ela parou de falar.
— Não sei. A Lexie está bem? Acho que ela foi ferida por
um tijolo, mas não posso ter certeza.
— Não, Ashley era uma mulher que me foi dada para foder.
Passou a se vender por encontros.
— Você não pode fazer isso, Penny. Você não precisa ficar
com ela.
— Eu sei que tenho, querida. Você acha que não sei disso?
— Ouviu sua mãe chorar. — Quando as coisas começaram a ficar
tão ruins? Quando eu baguncei tudo?
— Vamos lá, então. Não tenho o dia todo para ouvir isso –
disse o Devil. — Minha mulher está na cama por causa do seu
maldito marido.
— Sim, é ruim. Tenho que ir e lidar com isso. Sua mãe vai
cuidar de você. Tome um banho, relaxe, aproveite, e voltarei
quando estiver tudo acabado. — Pussy abriu a porta, levando-a
para dentro.
— Eu o amo, mãe.
— Por quê?
— Porque o Gonzalez nunca teve qualquer intenção de
manter a Ashley viva. Eu devia ter visto isso. No entanto, estava
tentando fazer com que o nosso clube ficasse vivo, por tempo
suficiente, para lidar com ele. Ele levantou a aposta sobre as
nossas vidas. Não vou permitir que ele assuma a nossa cidade,
arruíne meu clube, e fira a minha mulher. Nós vamos lutar,
mesmo que seja a última coisa que eu faça por esta gangue.
— Já tomei um banho.
— Agora, você vai tomar outro banho, pois quero ver o seu
corpo nu. Já faz muito tempo desde que vi os seus peitos.
Ela era tudo o que ele esperava que fosse, e não ia deixa-la
partir.
Ele abriu suas coxas e, então, ela gritou quando atacou seu
clitóris, sugando o broto em sua boca.
— Pussy, pare.
— Por quê?
— Eu já gozei.
Não sabia como era possível, mas, com apenas mais alguns
movimentos da língua e ela se lançou em outro orgasmo que foi
muito melhor do que o último. Seus dedos eram nada em
comparação com a língua talentosa.
— E não o fiz até que conheci você. Acho que você me fez
mudar de ideia. — Seus dedos brincaram com a pele na parte
superior da vagina.
Nunca tinha dado a ela uma razão para duvidar, mas não
confiava em sua mudança repentina. Por que ele ia mudar de
ideia tão rapidamente?
Ele não disse mais nada. Ela sorriu. Por fim, sabia como
era, finalmente, ser desejada por um homem. Nada mais poderia
prejudica-la ou machuca-la, com Pussy na sua vida.
Capítulo Dez
Pussy deu um tempo para que a Sasha permitisse que suas
palavras a penetrassem. Ele não a deixaria ir, e não apenas por
causa do Kenneth. Desde o primeiro momento em que a viu,
ficou impressionado com a sua beleza. Kenneth tinha estado
machucando-a, em seguida, bem, mostrando seu poder sobre
ela, com todo mundo olhando. Cada chance que o bastardo
tinha, a deixava mais e mais dependente. Pussy não ia deixa-la
sentir-se vulnerável. Tinha toda a intenção de lhe mostrar como
podia ser poderosa, sem depender de todos.
— Está tudo bem, baby. Tudo que eu fizer, você vai adorar.
Confie em mim.
— Obrigada.
Era o Ripper.
— Vou pedir para a Lexie vir ficar com você. Tem que parar
de se preocupar, caso contrário, vai enlouquecer. — Se inclinou,
beijando sua têmpora. — Por favor, pare de se preocupar. Vou
encontrar a sua mãe. Você não gostaria que qualquer um deles
atendesse o celular, enquanto estão pilotando suas motos,
gostaria? — Perguntou.
— Claro.
— E a minha mãe?
Ela engasgou.
— Por favor!
— Sim.
— Shane.
— Boa menina.
Ele não parou e golpeou dentro dela. Ela agarrou suas mãos
com força, enquanto ele montava seu corpo, mais do que nunca.
A profundidade a chocou, mas ela queria mais. Pussy tomou
posse dos seus lábios, deslizando a língua dentro e fora da sua
boca.
— Eu te amo.
— Eu te amo.
Devil saiu do clube, indo direto para sua moto. Alguns dos
membros da gangue ficariam para trás, para manter um olho
sobre o clube e as mulheres.
Subindo em sua moto, Pussy olhou para a sua mulher,
quando a Judi a levou para fora. Ela parecia tão bonita, embora
ela estivesse fora de lugar.
Com o rosto dela sendo a última coisa que viu, Pussy saiu
do estacionamento e seguiu o resto da gangue. Hoje, ia obter
sua vingança e a gangue ia voltar a ser quem deveria ser.
— Nada.
— Eu vou arruiná-lo.
Pussy olhou para o seu chefe. Ele parecia maior, mais alto,
e muito mais poderoso do que o Frederick.
— Você me deve.
Fim