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Não existe ninguém no mundo que não ame Scarlet. Ela é jovem, linda, e
tem a alma de um anjo... Então é um choque quando o seu amante
prometido se revela o impetuoso e cruel Alfa-Rei.
Temido por todos - e com razão-ele retornou depois de sete anos para
retomar o que é seu. Será que Scarlet poderá fazê-lo abaixar a guarda, ou
vai acabar implorando por piedade?
Classificação etária: 18+
Autor: Não informado no Livro
Quando voltei para casa, estava em péssimo estado. Lágrimas que não
paravam de cair, meu nariz escorrendo e olheiras.
Tudo sobre mim gritava que eu estava uma bagunça.
Suspirando, saí do carro e abri a porta da minha casa. Estava quieto,
ninguém dizia nada.
— Mãe? — Eu gritei.
Não houve resposta.
Onde eles poderiam ter ido? Certamente, eles estavam me esperando de
volta, não é?
Eu andei pela minha casa, mas não havia ninguém lá. Eu estava
sonhando?
Suspirando, comecei a subir as escadas quando a campainha tocou.
Era mamãe? Ela esqueceu suas chaves?
Corri em direção à porta e abri com um sorriso enorme no rosto.
Um guarda estava lá; sua expressão séria fez meu sorriso desaparecer.
— Senhorita, estou aqui para levá-la de volta ao palácio assim que
terminar de fazer as malas.
— O quê? Quem disse? Eu vou ficar aqui! — Eu balancei minha
cabeça em descrença.
— Receio que não, senhorita. O rei disse que você deve voltar depois
de terminar de fazer as malas. — O guarda não parecia simpático, parecia
sério.
— Sim, bem, ele pode se foder, — eu murmurei baixinho.
— O que disse, senhorita? — Perguntou o guarda.
— Tudo bem. Deixe-me ir fazer as malas. Você fica aqui. — Corri
escada acima, xingando baixinho.
Que coragem a dele! Enviando um guarda para me buscar como se eu
estivesse pensando em voltar para aquele inferno, ele deve pensar que sou
estúpida.
Na minha raiva, liguei para Aria, que atendeu no primeiro toque.
— Não vou voltar com o guarda; diga ao seu primo que ele pode se
foder! — Eu gritei, não deixando Aria sequer dizer 'alô’.
— Por que você mesma não conta a ele? — A voz profunda de Dylan
disse.
Merda. Onde estava Ana? Aposto que esse idiota esperava que eu
tivesse medo dele.
— Ótimo. Tire seu guarda e caia fora. Me deixe em paz! — Eu gritei.
— Você está testando minha paciência, — ele rosnou.
— Bem, você merece, — eu zombei.
— Você vai voltar com aquele guarda, caso contrário, ele vai te
arrastar de volta. — A voz de Dylan parecia perigosa.
— Arrastar-me de volta? Eu não sou sua prisioneira. Suas ações
deixaram claro que você não quer uma companheira. Estou facilitando
sua vida. — Minha voz se elevou.
Um rosnado profundo enviou arrepios na minha espinha.
— Você é minha companheira e você vai voltar. — Dylan não aceitava
não como resposta.
Sorrindo para mim mesma, respondi: — Não vou voltar e realmente
duvido que você queira que seu guarda me toque para me trazer de volta.
— Eu vi a maneira como ele olhou para mim. A menos que você
venha pessoalmente, não vou sair da minha casa.
Eu não esperei ele responder para desligar, com um sorriso de
satisfação no meu rosto. Nenhum companheiro queria que outro
homem tocasse em sua companheira.
Tudo bem, posso ter inventado a história sobre o guarda, mas fiz o
que tinha que fazer.
O guarda de Dylan não me arrastaria de volta e eu poderia ficar em
casa.
Eu desabei na minha cama e suspirei. Minha vida virou de cabeça
para baixo em vinte e quatro horas e eu não tinha ideia do que fazer.
Dylan era meu companheiro, mas o que ele fez comigo ontem não
foram exatamente as ações de alguém que deseja uma companheira. Mas
hoje ele me queria de volta e não aceitava não como resposta.
Qual era o problema dele?
Claro, agora eu tinha um problema muito maior em minhas mãos.
Devo ficar ou sair?
Eu poderia ir e ficar com minha tia, talvez algum tempo tenha sido
me fizesse algum bem. Toda essa situação já estava bagunçando meu
cérebro e minha loba não ajudava em nada.
Ela estava constantemente reclamando, querendo voltar para Dylan.
Eu estava tão perdida em meus pensamentos que nem ouvi a porta da
frente se abrindo. Não ouvi aqueles passos pesados, mas ouvi a porta do
meu quarto se abrir.
Eu pulei e esfreguei meus olhos. Era isso...?
— Você não guardou nada. — A voz de Dylan encheu meus ouvidos.
Puta merda. Ele estava realmente aqui!
— O que... por que... eu... — Lutei até mesmo para formar uma frase
adequada.
Seus olhos brilharam brevemente com diversão antes de serem
substituídos por seu olhar inexpressivo.
Acho que esse era o look favorito dele.
— O que diabos você está fazendo aqui? — Finalmente encontrei a
capacidade de falar.
Dylan olhou para mim como se eu fosse louca. — Você disse que só
voltaria ao palácio se eu fosse buscá-la. Além disso, eu não queria que
aquele guarda tocasse em você.
Oh, merda. Eu disse isso. Droga, eu deveria apenas ter deixado o
guarda me encarando. Xingando baixinho, eu forcei a cabeça procurando
alguma desculpa, mas não consegui nada.
— Ou você começa a fazer as malas ou eu irei. — A paciência de
Dylan estava se esgotando.
Não havia nenhuma maneira de deixá-lo tocar nas minhas coisas.
Rapidamente, levantei-me e peguei uma mala.
Eu astutamente tentei embalar meus sutiãs e calcinhas entre minhas
roupas. Eu não queria que ele os visse.
— Eu pensei que você não queria uma companheira. Então, por que
você está tão inflexível sobre eu voltar? — Eu questionei.
Dylan não respondeu. Ele apenas olhou para mim com expectativa.
Resmungando baixinho, coloquei roupas e outros itens que queria.
Assim que terminei uma mala, Dylan a tirou de mim e desceu as escadas.
Na quarta e última mala, meu quarto parecia vazio e as lágrimas
ameaçavam cair. Era bobo porque eu estava muito perto de casa e não
estava indo para um lugar desconhecido.
No entanto, uma parte de mim sabia que meu tempo em casa havia
chegado ao fim.
Outro capítulo da minha vida acabou.
— Eu preciso ligar para os meus pais. Não os vi o dia todo, — eu disse.
Dylan acenou com a cabeça e pegou a última mala.
Suspirando, segurei o celular perto do ouvido.
— Scarlet, alô? — A voz da minha mãe veio.
— Oh, mãe, onde você está? — Eu perguntei, tentando conter minhas
lágrimas.
— Querida, estou fora. De propósito. Eu sabia que você voltaria, mas
sabia que, se a visse, não seria capaz de deixá-la ir, — mamãe fungou.
— Eu precisei de você. — Uma lágrima escapou.
— Querida, eu sinto muito. Eu sei que você gostaria que eu te
mantivesse em casa, longe de seu companheiro. Eu estava indo buscá-la
esta manhã, mas seu pai me impediu, — ela admitiu.
— Pai? Por quê? — Fiquei chocado.
— Ele disse que viu algo nos olhos do rei. Algo que o tranquilizou de
que sua filha estaria segura e feliz.
— Não será fácil para você, mas no final valerá a pena. Isso eu posso
prometer a você, — mamãe me disse.
— Eu não quero ir embora. — Eu me sentia como uma criança no
primeiro dia de aula.
— Escute-me. Eu não criei uma loba fraca. Eu criei a loba mais forte
que não deixa ninguém pisar nela.
— Você vai ao palácio e se certifique de que seu companheiro saiba
como você espera ser tratada. Não o deixe pisar em você, mas algo me diz
que ele não o fará. — A conversa de incentivo da mamãe terminou.
— Ok, mãe. Eu vou. — Tentei parecer corajosa, embora não me
sentisse assim.
— Eu te amo, querida, muito. Seu pai também. Lembre-se, você pode
voltar quando quiser. ' Mamãe suspirou.
Nos despedimos e eu enxuguei as lágrimas que caíram. Respirando
fundo, saí do meu quarto e desci as escadas. Dylan estava esperando do
lado de fora, e as palavras de mamãe ecoaram em meu cérebro.
Eu me pergunto o que papai viu em seus olhos?
Não houve tempo para refletir porque Dylan me tirou do meu torpor.
— Esta pronta?
Eu apenas balancei a cabeça e fizemos nosso caminho para o carro.
Ele esperou até que eu estivesse pronta antes de ligar o motor e partir.
Silenciosamente, observei minha casa ficar cada vez menor.
Novamente, algumas lágrimas caíram. Eu não acho que Dylan percebeu,
mas ele me surpreendeu quando seu polegar pegou uma lágrima.
Os choques elétricos encheram meu corpo de calor. Eu me virei para
ele enquanto ele segurava minha lágrima em seu polegar.
— Você não é uma prisioneira. Você está livre para ir para casa, livre
para sair, mas tudo que eu peço é que você fique no palácio. Eu preciso de
você lá.
Seu rosto pode não ter mostrado nenhuma emoção, mas não perdi o
desespero em sua voz.
Dylan estava escondendo algo, e eu estava determinada a descobrir o
que era.
Capítulo 6
MEDINDO FORÇAS
SCARLET
Aria: Não! Fique aí. Por favor, Scarlet, ouça desta vez.
Fiel à minha palavra, fiquei lá em cima, mas deixe-me dizer, não foi
fácil. Muitas vezes eu me levantei e abri a porta, mas a fechei novamente.
Eu me senti como um fracasso de companheira, mas a mensagem de
Ana me impediu de pensar isso. Algo sério tinha que estar acontecendo e
eu confiava em Ana.
Andei de um lado para o outro no meu quarto pelo que pareceram
horas. Deitei na cama, até tomei banho, mas não ouvi nada. Devo enviar
uma mensagem de texto para Aria? E se ela estivesse realmente ocupada?
Oh, cara, eu odiava isso. Eu só queria saber o que estava acontecendo.
Eventualmente, ouvi passos se aproximando e pulei da cama. Sem
pensar, abri a porta e disse: — Finalmente, você sabe há quanto tempo
estou esperando por você?
Mas é claro, não era minha melhor amiga parada ali, era meu
companheiro. Meu companheiro, que tinha um olhar tão zangado em
seu rosto bonito, que parecia que iria despedaçar qualquer um que
entrasse em seu caminho.
Simplesmente maravilhoso.
Meus olhos encontraram os dele com raiva e eu congelei. — Oh... eu...
hum... — De repente, eu não conseguia falar.
O que me surpreendeu não foi o fato de eu não conseguir dizer nada,
o que parecia acontecer regularmente agora, mas o fato de que a raiva de
Dylan havia desaparecido. Ele olhou para mim com diversão em seus
olhos. Diversão!
Fico feliz em ver que ele me acha engraçada.
— Você não estava me esperando? — Dylan parecia estar gostando do
meu desconforto.
— Não... eu pensei que você fosse Ana, — eu consegui dizer.
— Como você pode ver, eu não sou ela, mas sou alguém muito
melhor. — Ele se aproximou de mim.
O beijo se repetiu em minha mente e eu me senti ficando quente.
Meu corpo ansiava por outro toque, outro beijo do homem que deveria
ser meu tudo.
Por mais que eu tentasse parar esse sentimento, eu estava impotente
para a força que era o vínculo de companheiro.
Dylan podia sentir o que estava acontecendo, a turbulência interna
era clara para ver. Agora seus olhos estavam cheios de fome e luxúria.
Oh, não. Isso não estava indo bem para mim.
— Alguém parece estar ficando excitada. Eu me pergunto quem, —
Dylan sussurrou em meu ouvido, enviando choques até meus dedos dos
pés.
Recusei-me a responder. Em vez disso, me virei e tentei fechar a porta
na cara dele. Não foi uma boa ideia.
A mão de Dylan impediu a porta de fechar e ele entrou no meu
quarto enquanto resmungava.
— Alguém tem sido uma garota má.
Senti minha calcinha ficar cada vez mais molhada a cada segundo.
Meu corpo inteiro parecia estar reagindo a cada movimento e a cada
palavra que Dylan fazia ou dizia.
Observei enquanto ele fechava a porta, girava a fechadura e vinha em
minha direção como se eu fosse sua presa.
— Eu posso sentir o cheiro do seu desejo, — ele rosnou, respirando
fundo o meu cheiro e me fazendo tremer.
— Eu me pergunto, você está molhada? — Ele sussurrou enquanto
sua mão viajava mais e mais.
Percebendo o que estava acontecendo, parei sua mão quando ela se
aproximou da minha calcinha muito molhada.
— Não, não estou. Nem tente olhar. — Eu olhei para ele.
— É mesmo? Eu não acredito em você. — O sorriso malicioso de
Dylan estava de volta.
— Olhe. Estou com tesão porque não faço sexo há algumas semanas.
Eu anseio por sexo, não você, — eu deixei escapar.
Mentiras. Todas mentiras horrendas. Eu não tinha feito sexo algumas
semanas atrás. Eu só queria tirar Dylan de cima de mim, mas a julgar
pelo olhar escuro e perigoso em seus olhos, eu diria que meu plano
fracassou. Parte dele, ao menos.
— E mesmo? Você deseja sexo? Quantos homens tiveram seus paus
dentro de você? Quantos te fizeram gozar? — Dylan puxou meu cabelo
com força para que eu ficasse de frente para ele, e não havia chance de
escapar.
— Quantos homens viram o que está por baixo da sua calcinha? —
Ele perguntou.
Claro, eu só fiquei lá como uma idiota porque tinha caído em sua
armadilha. Uma armadilha que eu mesmo estava adorando.
— Vou apagar qualquer pensamento de qualquer homem dentro de
você porque o único homem cujo pau estará dentro de você é o meu.
— Os únicos dedos que vão fazer você gozar são os meus e a única
língua para te lamber é a minha. Entendeu? — Dylan puxou meu lábio
inferior.
Não gosto de sexo violento, mas ao ouvir essas palavras de Dylan,
senti minha calcinha inundar. Ele parecia tão sexy que eu estava disposta
a deixá-lo fazer o que quisesse com meu corpo.
Eu só queria senti-lo dentro de mim.
Havia apenas um pequeno problema com isso. Eu era virgem e Dylan
não tinha ideia porque eu disse a ele que fiz sexo pela última vez há
algumas semanas.
Como eu disse, meu plano saiu totalmente pela culatra.
— Eu estava mentindo. Não houve nenhum outro cara, — eu soltei
em meu estado de nervosismo.
Dylan pareceu surpreso por um momento antes de repetir: —
Nenhum cara?
Eu concordei. — Nenhum cara. Nunca.
Ele me olhou confuso. — Por que você mentiu?
— Hum... porque você estava chegando perto da minha calcinha. —
Tentei desviar o olhar, mas não tive sucesso.
— Então, você está dizendo que se eu colocar minha mão em sua
calcinha, ela vai ficar molhada? — Seu sorriso estava de volta.
— Não. Eu não disse isso, — eu zombei.
Desta vez eu estava indefesa quando os dedos de Dylan percorriam
meu corpo e sob o meu jeans antes de parar na minha calcinha
extremamente molhada.
Dylan gemeu, — Você está encharcada apenas por eu dizer algumas
coisas.
Senti minhas bochechas corarem, mas estava presa. Eu não conseguia
dizer nada, olhei para Dylan enquanto seus dedos lentamente passavam
pela minha calcinha.
— Porra. Tão molhado e só para mim. — Dylan mordeu minha
orelha.
Minhas pernas de repente pareciam geleia, eu nunca senti tanto
prazer na minha vida.
Assim que os dedos de Dylan separaram minhas dobras, uma voz me
tirou da minha névoa cheia de desejo.
— Scar? Você está aí? — A voz de Ana se aproximou.
Foi como se um feitiço tivesse sido quebrado. Dylan rapidamente
puxou seus dedos e se afastou de mim. Seus olhos cheios de luxúria
foram agora substituídos por apatia. O Dylan que me provocava muito
desapareceu.
— Não se atreva a dizer nada a ninguém. — Sua voz parecia perigosa.
Revirei os olhos, — Eu não sei por que eu esperava nada diferente de
mim. Por favor, você não está me fazendo nenhum favor ao ficar.
Eu destranquei a porta e fiz sinal para fora. Dylan deu alguns passos
em minha direção, mas eu recuei. — A porta está ali. — Eu apontei.
Dylan parecia querer dizer algo, mas decidiu contra isso. Eu o
observei sair antes de desabar na minha cama.
Não demorou muito para que Ana entrasse.
— Ei, isso foi...? — Ela parou.
Meus olhos estavam cheios de lágrimas e Aria suspirou, — O que meu
primo idiota fez desta vez?
Capítulo 10
PROCESSANDO TUDO
SCARLET
Eu não sabia há quanto tempo estava dormindo, mas fui acordada por
uma mão movendo o cabelo atrás da minha orelha.
— Sinto muito, — uma voz profunda sussurrou em meu ouvido.
Antes que eu pudesse me parar, eu agarrei a mão, pegando-o de
surpresa.
Dylan olhou para mim em estado de choque, mas eu não iria deixá-lo
ir. Minha loba precisava dele, e eu não tinha dúvidas de que seu lobo
precisava de mim também.
— Fique, — eu sussurrei.
Dylan parecia dividido, como se tudo o que ele quisesse fosse ficar,
mas algo o estava segurando.
— Por favor. — Eu tentei de novo.
Dylan suspirou e assentiu. Ele tirou os sapatos e as meias. Quando
suas mãos alcançaram sua blusa, eu engasguei.
— O que você está fazendo?
Ele se virou para mim e sorriu. — Bem, eu durmo sem camisa. Algum
problema?
Não confiando em minha voz, eu apenas balancei minha cabeça,
fazendo Dylan rir.
Não consegui tirar meu olhar dele enquanto ele tirava a camisa. Puta
merda. Eu sabia que ele era gostoso, mas vê-lo sem camisa no meu
quarto estava afetando meu corpo.
Dylan gemeu: — Não me provoque.
— Eu... eu... como é? — Eu engoli em seco.
Dylan não perdeu mais tempo para ficar na minha cama. Esperei o
constrangimento, mas ele nunca veio. Parecia natural, normal.
Dylan me puxou em direção a ele, com minha cabeça descansando
em seu peito. Seus braços apertados em torno de mim enquanto ele
respirava o meu cheiro. Como eu disse, ele precisava disso mais do que
eu.
Eu deixei meus olhos fecharem ao som de seus batimentos cardíacos,
com um sorriso enorme no meu rosto...
Série
Capítulo 11
CONTRA O TEMPO
SCARLET
Meu cérebro estava lutando para aceitar que este era meu
companheiro. Aquele que me jogou por cima do ombro como se eu não
fosse nada. Aquele que me trancou em um quarto na primeira vez que
nos encontramos.
Esse cara não era nada parecido com aquele outro cara. Dylan olhou
para mim como se eu fosse o seu ar. Ele precisava de mim, mas
simplesmente não queria admitir.
— Eu posso? — Eu questionei.
— Pode, — respondeu Dylan.
Engoli em seco antes de Dylan dizer: — Sentir minha companheira
olhando para mim vai me acalmar em qualquer situação.
Dylan estava me dizendo isso para uma referência futura? Caso ele
precisasse se acalmar? Resolvi me lembrar do que ele me disse, só para
garantir.
— Funciona nos dois sentidos. Isso me faz sentir querida por você, —
eu admiti.
— Querida? Eu anseio por sua atenção a cada segundo de cada dia, —
Dylan deixou escapar.
Meus olhos se arregalaram em choque com sua admissão antes de
responder: — Se for esse o caso, por que você é assim comigo? Por que
não somos como companheiros normais?
— Normal é superestimado, — Dylan murmurou.
— Você não vai me dizer o motivo, não é? — Suspirei.
— Às vezes, é melhor manter essas coisas em segredo. Eu nunca vou
me perdoar se eu arrastar você para uma confusão, — Dylan respondeu.
— Mas essa não é minha escolha? — Eu perguntei.
— Scarlet, você pode não entender meu raciocínio ou pode não
concordar com isso, mas faço o que faço para mantê-la segura. Essa é
minha principal prioridade, — Dylan
suspirou.
De repente tudo fez sentido. Dylan me afastou deliberadamente, ele
foi rude comigo intencionalmente. Algo ou alguém o estava ameaçando e
a melhor maneira de chegar até ele era por mim.
Se ele me quisesse segura, ele teria que provar para a pessoa que ele
não tinha fraquezas.
Mas quem foi? Quem estava ameaçando Dylan? Eles tinham que ser
uma grande ameaça, com muitas conexões, para ele levar isso tão a sério.
Talvez fosse alguém de uma matilha de renegados, embora eles não
fossem tão comuns como costumavam ser. A maioria dos renegados
formava suas próprias matilhas, então não eram mais consideradas
renegados.
Não me incomodei em responder a Dylan, apenas balancei a cabeça.
— Você está com raiva? — Ele perguntou.
— Não. Na verdade, estou satisfeita e feliz. Tivemos uma conversa
que não envolveu gritos ou berros e que ajudou a nos conhecer. Para
mim, isso é incrível, — respondi.
Dylan acenou com a cabeça lentamente. — Eu sei tudo sobre você.
Eu zombei, — Isso é dos seus arquivos ou da verificação de
antecedentes que você pediu sobre mim. Mas esses papéis não têm tudo.
Finalmente aprendi algumas coisas interessantes sobre meu
companheiro, então, para mim, isso é uma vitória.
Dylan acenou com a cabeça. — Eu nunca pensei sobre isso dessa
forma. Acho que você está certa.
— Eu estou sempre certa. — Eu pisquei, fazendo Dylan rir.
Depois de nossa conversa, comemos o resto de nossa comida em
silêncio. Eu peguei o olhar de Dylan em mim mais de uma vez e me vi
querendo olhar para ele também. Quero dizer, ele era muito bonito!
Assim que terminamos e limpamos, ambos nos preparamos para
dormir. Eu não sabia se devíamos dormir juntos ou separados.
— Você está assustada? — A voz de Dylan me tirou de meus
pensamentos.
— Assustada? Com o quê? — Eu perguntei.
— Com o fato de dormir na mesma cama? — Ele perguntou.
Eu zombei, — Não, nós dormimos na mesma cama antes. Eu só não
queria tornar isso estranho.
Dylan sorriu, — Bem, você não vai. Mal posso esperar para ter você
dormindo na minha cama. Isso significa que posso simplesmente
estender a mão e puxar você para mim sempre que eu quiser.
Decidi não dizer nada sobre isso. Caso contrário, eu teria feito papel
de idiota. Em vez disso, revirei os olhos e fui para a cama. Dylan fez o
mesmo e me puxou para ele.
Quando meus olhos se fecharam, ele sussurrou: — Não me deixe
afogar.
***
Foram duas semanas agitadas. Dylan conversou com sucesso com seu
povo, disse a eles o que eles precisavam saber e como ele queria que essas
pessoas parassem.
Eu poderia dizer que a espera o estava matando. Ele não sabia se as
pessoas o apoiariam depois disso ou não. Não foi um choque para mim
que eles aceitaram. Pessoas de todos os grupos apoiaram Dylan.
Os Alfas também deram seu apoio e disseram que respeitavam Dylan
por ser tão honesto.
Todos eles se comprometeram a enviar lobos quando necessário para
ajudar Dylan. Eu poderia dizer que Dylan estava se sentindo
sobrecarregado com o apoio que estava recebendo de todos.
Após o discurso, todas as notícias sobre a família de Dylan
desapareceram. Parecia que eles haviam se escondido. Dylan estava
furioso, ele queria que eles fossem encontrados, mas as patrulhas
simplesmente não conseguiam sentir um cheiro claro.
Dylan sabia que se baixasse a guarda por uma fração de segundo, algo
ruim aconteceria.
Agora havia guardas por toda parte, controles de fronteira mais
rígidos e um treinamento vigoroso. Depois de minha sessão de
treinamento fracassada, treinei apenas com Dylan.
Era importante para mim treinar porque eu sabia que era fraca e não
queria ser o ponto fraco de Dylan. Eu tive que me defender.
Percebi minha força melhorando à medida que continuava a me
esforçar dia após dia. Dylan ficou muito satisfeito com meu progresso, o
que fez todos os músculos doloridos valerem a pena.
Contra a vontade de Dylan, Harry voltaria em uma semana para dar
uma mão. Ele estava com raiva porque Dylan não quis dizer a ele por
causa de suas viagens.
Harry disse a Dylan que a família sempre vinha em primeiro lugar e
se ele pudesse ajudar, ele o faria.
Ela queria treinar e queria se envolver, mas todos nós, Chris, Dylan e
eu dissemos não.
Sob o olhar estrito de Chris, ela treinava apenas em poucas horas.
Dylan a avisou que se as coisas derem errado, ela deve ir para a sala do
pânico. Ana argumentou, mas acabou cedendo aos desejos de seu primo.
Dylan era um desgraçado teimoso quando precisava ser.
Embora não houvesse sinal da família maluca de Dylan, também não
havia cartas ou presentes ameaçadores. De acordo com Dylan, isso
significa que eles estão se preparando para a guerra.
Dylan pensou que seu discurso deve tê-los feito perceber que eles só
poderiam obter o trono pela guerra.
Dylan e eu não tivemos muitas chances de passar muito tempo
juntos.
Se não estivéssemos treinando juntos, então Dylan estaria em seu
escritório ou nos campos de treinamento, certificando-se de que
estávamos prontos para o que quer que acontecesse.
Quanto a mim, estava do outro lado das coisas. Garantia que todas as
mulheres e crianças soubessem onde fica o quarto do pânico designado.
Garantia que todos os quartos do pânico estivessem abastecidos e
funcionando, e tranquilizava qualquer um que estivesse preocupado.
Quando nos encontramos em nosso quarto, estávamos tão exaustos
que desmaiamos. Não era o melhor, mas não parava de me lembrar que
era tudo temporário.
Assim que tirarmos a família louca de cena, Dylan e eu poderíamos
passar o tempo que quisermos juntos.
Agora mesmo, eu estava confortando uma mãe grávida que estava
preocupada em entrar em trabalho de parto durante a batalha.
Aria apareceu e me arrastou para longe depois que eu resolvi o
problema.
— Eu sei que você e Dylan estão muito ocupados, mas acho que vocês
têm que passar algum tempo juntos, — Aria mencionou enquanto
caminhávamos.
Suspirei: — E claro que eu também quero, mas nós dois estamos
muito ocupados.
— Um sinal de unidade será o que o povo também precisará. Ver o rei
e a rainha juntos pode dar alguma esperança ao povo, — disse Ana.
— Esperança? — Eu perguntei.
— Espero que tudo fique bem. Eu sei que Dylan tem o apoio de todos
os Alfas e das pessoas, mas por dentro eles ainda estão preocupados. Ver
vocês dois juntos vai garantir a eles que vocês dois estão trabalhando
juntos, e nós sairemos disso vivos. — Ana me contou.
— Eu... bem, nunca pensei nisso assim. — Eu ri.
— Não, mas eu ouvi alguém dizendo que vocês dois não são vistos
juntos há algum tempo. As pessoas estão ficando preocupadas, — Ana
suspirou.
— E melhor eu consertar isso então. — Eu sorri.
— Sinceramente, eu gostaria de não estar grávida para poder ajudar
mais. Em vez de apenas ouvir fofocas e reportar de volta. — Ana fez uma
careta.
— Esse bebê é uma bênção para você e Chris. Não importa o que
aconteça, você precisa se lembrar de que há uma vida dentro de você,
uma vida que você precisa proteger. — Eu apertei a mão de Aria.
Aria sorriu antes de responder: — Vim aqui para lhe dar um conselho
e, em vez disso, você me ensinou uma lição importante.
— Tudo isso em um dia de trabalho. — Eu pisquei.
— Vá encontrar o seu homem. — Aria me empurrou antes de rir.
Balançando minha cabeça com a diversão, eu segui o cheiro de Dylan
para fora de onde ele estava supervisionando o treinamento.
Meus olhos se arregalaram quando observei a sessão de treinamento
em andamento. Eu pensava que o meu era intenso...
— Scarlet. — Um rosnado baixo me tirou dos meus pensamentos.
Virei-me para ver meu companheiro com raiva, olhando para mim.
— O quê? — Eu perguntei.
— Por que você tem que olhar para os
homens? — Dylan rosnou.
Eu estava? Ops.
— Dylan, não seja bobo. Eu estava pensando em como o treinamento
deles é intenso em comparação ao meu. De qualquer forma, vim aqui
para te encontrar, — respondi.
Sua raiva enfraqueceu e foi substituída por preocupação. — Está tudo
bem?
Eu coloquei minha mão em seu peito para acalmá-lo antes de dizer,
— Calma, grandalhão. Nada está errado, eu só senti sua falta.
Imediatamente fui puxado para seu abraço caloroso.
— Sinceramente, eu senti muito sua falta. Sinto falta de nossas
conversas pela manhã e de tudo o mais que fazíamos na cama.
Minhas bochechas esquentaram quando o empurrei. — Dylan!
Ele riu, antes de me puxar de volta e beijar meus lábios suavemente.
Eu gemi; fazia muito tempo que não tínhamos um momento como
este.
— Scarlet, agora não é a hora. Eu deveria estar me concentrando no
treinamento, — Dylan suspirou.
Eu olhei para cima para ver Chris ainda gritando ordens.
— Chris! — Eu gritei.
Sua cabeça girou e eu disse: — Você pode cuidar das coisas daqui?
Chris sorriu e acenou com a cabeça. — Certo.
— Boa. — Eu sorri.
Antes que Dylan pudesse protestar, eu o arrastei para longe e para o
nosso quarto. Eu observei os rostos das pessoas acendendo quando
passamos, de mãos dadas. Ana estava certa.
Chegamos ao nosso quarto e fechei a porta.
— Este é nosso momento agora, — eu disse.
Dylan parecia chocado antes de sorrir.
— Nosso momento, hein?
— Eu tenho que admitir, você parecia sexy me arrastando para longe.
Revirei os olhos antes de dizer — obrigada.
— Já que é o nosso momento, por que não o usamos com sabedoria?
— Dylan caminhou em minha direção, me levantou e me jogou na cama.
Oh, sim, eu definitivamente iria gostar disso.
Capítulo 25
GUERRA
SCARLET
Fique calma, disse a mim mesma. Se este homem perceber o que está
acontecendo, meus esforços serão em vão.
Eu peguei o olhar preocupado de Dylan e tentei não transmitir o
quanto eu estava preocupada.
Dylan olhou para a lâmina e depois para mim antes de se voltar para
seu tio.
— Eu vou te matar com minhas próprias mãos. Eu juro.
O foco de seu tio estava em Dylan, e, por essa razão, eu dei um
suspiro de alívio. Foi por muito pouco. Owen pareceu pensar assim
quando ouvi o pequeno suspiro de alívio dele também.
— Dê-me seu trono e eu deixarei você e sua companheira viverem em
paz, — disse seu tio.
Dylan zombou: — Você realmente acha que sou burro? Eu sei que isso
nunca vai deixar isso acontecer. Você vai nos matar assim que eu lhe der
o trono.
O tio de Dylan sorriu, provando que Dylan estava certo. O tempo era
curto, eu tinha que agir agora.
— Owen, por favor, preciso de sua ajuda, — implorei a ele.
— O que eu posso fazer? Se meu pai descobrir, ele vai matar minha
companheira, — Owen suspirou.
— Eu sei, eu entendo que você está com medo, mas me escute. Dylan
pode facilmente dominar aqueles homens que o estão segurando e matar
seu pai. Você sabe disso. Mas ele não vai arriscar se souber que vou
morrer.
— O inimigo aqui não sou eu ou Dylan, é o seu pai. Ele é aquele que
está tão obcecado com o poder que está mantendo sua companheira
presa. Faça a coisa certa, — expliquei.
— Você tem razão. Mas como alertamos, Dylan? Como ele vai saber
que eu não vou te matar? — Owen perguntou.
— Deixe comigo, isso significa que você não vai me matar? — Eu tive
que confirmar.
— Acho que nunca poderia ter ido em frente com isso de qualquer
maneira, mas não, não vou te matar, — Owen confirmou, dando-me
certa paz de espírito.
Agora eu sei que estava segura; tinha que alertar Dylan e contar a ele.
— Assim que Dylan olhar para este lado, afrouxe a lâmina para que
ele saiba, — disse Owen.
Ele não respondeu, mas eu sabia que ele entendia. Ok, agora para
chamar a atenção de Dylan. Tanto o sobrinho quanto o tio estavam se
encarando.
Droga, isso pode ser mais difícil do que eu pensava.
Pense, Scarlet, pense...
Certo! Dylan vai olhar para mim se sentir minhas emoções intensificadas.
Minha mente pensou em Dylan morrendo, fazendo com que minhas
emoções ficassem descontroladas. O olhar de Dylan se conectou com o
meu imediatamente e eu quase sorri em triunfo.
Eu olhei para ele e gesticulei com meus olhos. Seus olhos traçaram
até a lâmina que se afrouxou consideravelmente quando Dylan olhou
para ela.
Sim! As coisas estavam indo como planejado.
O olhar de Dylan rapidamente voltou para o meu, com alívio evidente
neles. Eu sutilmente balancei a cabeça e Dylan sorriu.
Estávamos de volta no jogo. Sem hesitar, Dylan matou os dois
homens que o seguravam e se levantou para enfrentar seu tio.
Seu tio suspirou dramaticamente: — Oh, sobrinho. Você acabou de
assinar a sentença de morte da sua companheira.
Eu vi o brilho nos olhos daquele desgraçado. Ele teria o que merecia.
Ele se virou para Owen e sorriu. — Mate a rainha.
Prendi a respiração enquanto Owen pressionava a faca contra meu
pescoço antes de soltá-la e gritar: — Não!
— Como você ousa? Sua companheira vai morrer! — O tio de Dylan
gritou.
— Você não tem o direito de decidir se a companheira de seu filho
morre. — Dylan avançou sobre seu tio e o chutou no peito.
O caos estourou enquanto homens e lobos lutavam. Assim que
souberam que eu estava segura, eles estavam prontos para ajudar seu rei.
Owen me puxou para o lado enquanto abordava dois homens vindo
em minha direção. Essa foi uma decisão difícil. Eu precisava prestar mais
atenção.
’'Scarlet, você precisa ir até Dylan! — Owen gritou.
Eu balancei a cabeça e peguei minha lança e apunhalei o lobo que se
lançou contra mim. Owen correu ao meu lado, matando os lobos e
homens que eu não conseguia alcançar.
Atravessamos a multidão em alta velocidade antes de chegarmos a
Dylan e seu tio.
Dylan era mais rápido, mais forte e mais jovem do que seu tio. Ele
facilmente se esquivou dos socos patéticos que seu tio tentou acertar.
Parecia que Dylan estava farto do jogo, ele agarrou seu tio pela
garganta e o ergueu.
Seu tio lutou, agarrando o braço de Dylan, mas Dylan não se mexeu,
olhando para seu tio com ódio.
Mais uma vez, o silêncio tomou conta do campo. Eu vi o alívio nos
rostos de nossos homens quando eles pensaram o que eu pensei. A
guerra estava prestes a terminar.
— Isso está demorando muito. A morte dos meus pais e todos os
erros que você cometeu serão vingados hoje, — anunciou Dylan.
Observei Dylan deixar seu tio cair no chão e colocar o pé em seu
peito.
— Ninguém mais morrerá pelas suas mãos. Acabou pra você. —
Dylan olhou para seu tio.
Em um movimento preciso, Dylan arrancou a cabeça de seu tio. O
sangue espirrou por toda parte e os gritos de dor dos lobos inimigos
restantes foram ouvidos.
Dylan ergueu a cabeça do tio. — Deixe isso ser uma lição para vocês.
Não mexam comigo ou com meu povo.
Ele acenou para seus homens que imediatamente começaram a
trabalhar, matando os lobos restantes. Meu olhar encontrou Owen. Ele
estava olhando para o corpo de seu pai.
Quem quer que fosse esse monstro, ele ainda era o pai de Owen e
uma parte dele deve estar triste. Eu coloquei minha mão em seu ombro e
seu olhar se conectou com o meu.
Não houve tristeza como pensei. Em vez disso, houve alívio e
felicidade.
Eu retiro tudo. Aquele homem deve ter feito coisas horríveis para que
seu próprio filho sentisse felicidade com sua morte.
Deixando Owen sozinho, caminhei até meu companheiro que estava
lá me olhando. Assim que eu estava ao alcance dos braços, ele me puxou
para seu abraço e respirou meu cheiro.
— Você não sabe o quão preocupado eu fiquei, vendo você lá com
aquela lâmina na sua garganta.
— Ei, está tudo bem. Estou bem. Owen é um cara bom, não o
castigue. Ele estava fazendo isso para salvar sua companheira e seu filho
que está para nascer, — eu disse.
— Confio em você para se preocupar apenas com os outros e não com
você mesma. Mas não vou. Ele não te machucou, ele te ajudou, — Dylan
respondeu.
— Eu te amo, — eu deixei escapar.
Dylan ficou chocado antes de um sorriso aparecer em seu rosto
bonito. — Eu também te amo, minha linda companheira.
Ficamos ali presos em nosso abraço, respirando um suspiro de alívio
por tudo finalmente ter acabado.
Capítulo 30
GLÓRIA
SCARLET