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Instituto Federal do Sul de Minas

Licenciatura em Geografia
Economia Política
Professor : Flávio Calheiros
Aluno : Thauan Reis

Fichamento Economia Política: uma introdução crítica – NETTO, José Paulo e BRAZ,
Marcelo

A Economia Política Clássica


Tem origem do grego, aparece pela primeira vez em 1615 com o Tratado de Economia Política de
Antoine Montchrétien.
Ao longo dos séc XVII e XVIII desenvolveu-se e acumulou o estoque de conhecimentos que
haveria de estruturar a Economia Política.
Principais respresentantes são Smithe e Ricardo.
Principais características : Não se trata de uma disciplina particular, um recorte social específico e
analisado de forma autônoma.
Se importava em compreender o conjunto das relações sociais que estavam surgindo na crise do
Antigo Regime.
Seus principais autores trataram as instituições econômicas(dinheiro, capital, lucro, salário,
mercado, propriedade privada, etc…) como categorias e instituições naturais, que uma vez
descobertas pela razão humana e instauradas na vida social, permaneceriam eternas e invariáveis na
sua estrutura fundamental.

A crise da Economia Política Clássica


Se iniciou entre 1825 e 1848.
Alterou a relação da burguesia com a cultura ilustrada, que seria o Programa da Modernidade no
plano das idéias.
Por não conduzir ao Reino da Liberdade, a busguesia criou uma ordem social mais livre.
Burguesia é convertida em classe dominante e conservadora.
Foi desenvolvida a teoria do valor-trabalho, por pesquisar a vida social e conômica a partir da
produção de bens materiais e não da sua distribuição

A crítica da Economia Política


Marx acreditava que o êxito do protagonismo revolucionário dependia do cnhecimento rigoroso da
realidade social.
Para Marx a verdade e a objetividade do conhecimento teórico não são perturbadas ou prejudicadas
pelos interesses de classe do proletariado.
Sua teoria foi elaborada a partir da cultura ilustrada.
A crítica marxiana não foi uma negação teórica dos clássicos e sim sua superação e descontrução de
equívocos.

Cap. 1: Trabalho, sociedade e valor


1.1 Trabalho: transformação da natureza e constituição do ser social;
A sociedade transforma matérias naturais em produtosd que atendem às suas necessidades, através
de uma atividade denominada trabalho.
O trabalho rompeu com o padrao natural.
O trabalho não se realiza cumprindo funções genéticas, as habilidades necessárias são atingidas por
repetição e experimentação.

1.2 Trabalho, natureza e ser social;


A sociedade não pode existir sem a natureza, pois a natureza, transformada pelo trabalho propicia as
manutenções da vida dos membros da sociedade.
Toda e qualquer sociedade humana tem sua existência hipotecada à existência da natureza.
O avanço do processo de humanização pode ser compreendido, pois como a diferenciação e a
complexificação das objetiaçoes do ser social.
O ser social se revela não coom uma forma eterna e atemporal a-histórica, mas como uma estrutura
que resulta da auto-atividade dos homens e permanece aberta a novas possibilidades.

1.3 - Práxis, ser social e subjetividade;


O trabalho é constitúido do ser social, mas o ser social não se reduz ou esgotas no trabalho.
O desenvolvimento do ser social implica o surgimento de uma racionalidadesobre a base necessária
ao trabalho.
Na sua amplitude, a categoria de práxis revela o homem como ser criativo e autoprodutivo: ser da
práxis, o homem é o produto e criação da sua auto-atividade, ele é o que fez e faz.
Quanto mais rica em suas objetivações é uma sociedade, maiores são as exigências para a
sociabilização dos seus membros.

1.4 - Trabalho, valor e “fim da sociedade do trabalho”.


A argumentação desenvolvida nesse capítulo transcende os limites da Econompia Política, mas é
necessária para que não se perca a histoticidade, sem a qual o pensamento pode ser vitimado pela
naturilização das relações sociais.
A teoria do valor-trabalho foi abandonada há muito pelo pensamento que se contenta com a análise
superficial da dinâmica econômico-social da nossa sociedade.
A bredução da demanda de trabalhadores para a produção de bens materiais e o desemprego
crescente são compreensíveis quando se considera a dinâmica essencial da sociedade capitalista e,
não autorizam a desconsideração da centralidade do trabalho.

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