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1°)No dia 27 de novembro de 2019, o rapper paulistano Emicida se apresentou no tradicional

Theatro Municipal de São Paulo. Recortes do show AmarElo foram utilizados no documentário
homônimo lançado em dezembro de 2020 pela plataforma de streaming Netflix. Veja algumas
imagens a seguir..

AmarElo – trailer oficial:


https://youtu.be/FQ9hCN0ZYSg
- A partir do vídeo e das imagens apresentadas, selecione a alternativa mais
pertinente:
A) Cenário-personagem do documentário AmarElo, o Theatro Municipal de São Paulo foi
projetado pelo escritório Ramos Azevedo e inaugurado em 1911, atendendo às aspirações da
alta sociedade paulistana ligada à economia cafeeira.

B) Ao ocupar um espaço tradicionalmente ligado às elites brancas, enaltecendo culturas e


sujeitos historicamente violentados, Emicida contribui no processo de construção de uma nova
narrativa da história do Brasil

C) Das escadarias, em 1978, para o interior do “Municipal”, em 2019, os três homens e a


mulher que aparecem em destaque numa das imagens fizeram parte do desenvolvimento do
Movimento Negro Unificado (MNU).

D) Ainda que Emicida não tenha sido a primeira pessoa negra a se apresentar no palco do
“Municipal”, as primeiras performances de pessoas não-brancas datam apenas de 1988,
coincidindo com o período da redemocratização.

2°) Leia a letra da canção:


Brasil
Quero ver quem paga
Não me convidaram
Pra gente ficar assim
Pra essa festa pobre
Brasil
Que os homens armaram pra me convencer
Qual é o teu negócio?
A pagar sem ver
O nome do teu sócio?
Toda essa droga
Confia em mim
Que já vem malhada antes de eu nascer
Não me convidaram
Não me ofereceram
Pra essa festa pobre
Nem um cigarro
Que os homens armaram pra me convencer
Fiquei na porta estacionando os carros
A pagar sem ver
Não me elegeram
Toda essa droga
Chefe de nada
Que já vem malhada antes de eu nascer
O meu cartão de crédito é uma navalha
Não me sortearam
Brasil

Mostra tua cara


A garota do Fantástico
Brasil,
Não me subornaram
qual é o teu negócio?
Será que é o meu fim
O nome do teu sócio?
Ver TV a cores
Confia em mim
Na taba de um índio
Grande pátria desimportante
Programada pra só dizer sim, sim
Em nenhum instante
Brasil
Eu vou te trair
Mostra a tua cara
Não, não vou te trair
Quero ver quem paga

Pra gente ficar assim

-A canção:

A) chama a atenção para a corrupção presente na sociedade brasileira identificada em ideias


como a da existência de um “jeitinho brasileiro” de levar vantagem em tudo.

B) demonstra o apoio ao governo de José Sarney e aos planos econômicos para tentar acabar
com a crise, ao afirmar que não trairá nunca a nação apesar de sua “desimportância”.

C) apresenta uma imagem de um país em que as desigualdades sociais e econômicas são


visíveis e aponta a TV como veículo utilizado para a propagação e manutenção da alienação.

D) faz uma crítica ao Brasil dos primeiros anos da redemocratização, que vivia uma intensa
crise econômica em seu primeiro governo civil após os anos de ditadura civil militar.
4°) Observe o documento e escolha uma das alternativas:

7 de outubro de 1963 ... o Massacre de Ipatinga... 7 de outubro de 1984 ... o


Massacre Continua
A) O Massacre de Ipatinga, que oficialmente acarretou a morte de oito pessoas, ocorreu em 7
de outubro de 1963, quando operários da Usiminas, em manifestação contra as condições de
trabalho oferecidas pela empresa, foram surpreendidos pela truculência da Polícia Militar.

B) . O documento é um folheto que convida, em 1984, a população do Vale do Aço, interior de


Minas Gerais, a participar de um ato promovido por entidades populares em Ipatinga a ocorrer
numa igreja católica daquela cidade, ocasião em que também se lançaria um livro sobre o
massacre.
C) As péssimas condições de segurança relacionadas à Construção da usina, o Massacre de
1963 e o seu silenciamento, somados ao sucateamento das condições de trabalho e de salários
expressam um projeto de modernidade que trata algumas vidas de maneira descartável
enquanto enaltece o progresso.
D) A ilustração presente no documento - que compara dois contextos interligados pela
constante política de opressão aos trabalhadores - faz alusão ao Massacre de Ipatinga (1963) e
à crise econômica dos anos 1980, sendo esta representada pela caricatura do então
presidente, João Figueiredo.

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