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Tribunal Supremo
Tribunais Superiores de Recurso
Tribunais Judiciais de Província
Tribunais Judiciais de Distrito (de 1ª e 2ª classes)
Foram criados dois tribunais de competência especializada, o tribunal de menores e o tribunal de polícia
(estes existem apenas um de cada e funcionam na capital do país). O maior tribunal judicial é o Tribunal
Judicial da Cidade de Maputo e localiza-se na Capital, Maputo.
Na Cidade de Maputo todos os tribunais distritais são de 1ª Classe, com competência para, em matéria
criminal, julgar as infrações criminais que correspondam a pena não superior a 12 anos de prisão maior,
e, em matéria cível, julgar ações cujo valor não exceda cem vezes o salário mínimo nacional.
O Tribunal Administrativo tem uma secção de contas. Assim, não existe em Moçambique um tribunal
de contas.
Nos termos do artigo 224º da Constituição República de Moçambique, os tribunais militares só poderão
ser criados durante a vigência do estado de guerra, com competência para o julgamento de crimes de
natureza estritamente militar.
Em relação aos tribunais administrativos existe apenas uma única instância de recurso que é tribunal
administrativo em funcionamento na capital do país, e tem as seguintes competências:
Tribunal Supremo;
O Conselho Superior da Magistratura Judicial é composto por 20 membros (art. 129º, da Lei nº 7/2009,
de 11 de março):
Presidente do Tribunal Supremo;
Vice-Presidente do Tribunal Supremo;
Duas personalidades designadas pelo Presidente da República;
Cinco personalidades eleitas pela Assembleia da República, segundo o critério de representação
proporcional;
Sete magistrados judiciais das diversas categorias, todos eleitos pelos seus pares, sendo um juiz
conselheiro, dois juízes desembargadores, três juízes de direito A ou B e dois juízes de direito C
ou D;
Quatro oficiais de justiça, com intervenção restrita à discussão e votação das matérias relativas à
apreciação do mérito profissional e ao exercício da função disciplinar sobre os oficiais de justiça.
Dos membros do Conselho Superior da Magistratura Judicial, dois são por inerência de funções
(Presidente e Vice-Presidente do Tribunal Supremo), 11, sete juízes (conselheiros, juízes
desembargadores, juízes de direito A, B, C e D) e 4 oficiais de justiça, são eleitos pelos seus pares e dois
são designados pelo Presidente da República, cinco são eleitos pela Assembleia da República, segundo o
critério de representação proporcional.
É o Conselho Superior da Magistratura Judicial que tem competência para tratar das questões do estatuto
profissional dos juízes (carreira, disciplina/deontologia e demais questões estatutárias)
Existem estatísticas da justiça, mas não tenho acesso, pois embora sejam referidos nos discursos de
abertura o ano judicial, não são colocados à disposição dos juízes. São dados elaborados pelo Tribunal
Supremo e cabe a este órgão cudar da sua publicação.
As profissões da justiça
O recrutamento de juízes é feito por concurso público, seguido de um curso específico de ingresso (o
candidato deverá ter aproveitamento). Cabe ao Centro de Formação Jurídica e Judiciária, tutelado pelo
Ministério da Justiça, abrir o concurso público, que no momento são duas vezes por ano, uma a meio do
ano e a outra no fim.
O ingresso na magistratura judicial é por concurso público, precedido de formação inicial numa escola
de Formação, reconhecida pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial.
A maior parte dos juízes em Moçambique foram formados pelo Centro de Formação Jurídica e
Judiciária (CFJJ).
A escola existente designa-se por Centro de Formação Jurídica e Judiciária e é tutelado pelo Ministério
da Justiça.
A formação de magistrados em país estrangeiro existe apenas em relação a formação inicial no Centro
de Estudos Judiciários, em Portugal.
Não existe possibilidade de permutas entre as carreiras de juiz e de magistrado do Ministério Público.
Independência e inamovibilidade
Os deveres estatutários dos juízes vêm previstos no art. 39º, nº 2 do Estatuto dos Magistrados Judiciais e
estes são:
Segundo o último censo populacional realizado em 2007, Moçambique tem 20,2 milhões de habitantes.
Moçambique tem 271 magistrados judiciais, dos quais 187 são homens e 84 mulheres; 202 são
licenciados em direito (128 homens e 73 mulheres) e 2 mestres (1 homem e 1 mulher).
Nos tribunais distritais existem 87 juízes (48 homens e 39 mulheres), dos quais 66 são licenciados (57
homens e 9 mulheres).
Existe um sistema de formação contínua dos juízes, mas a seleção não obedece a critérios claros, pois
nem sempre é de acordo com a área de atuação e há uns que frequentam mais cursos do que outros. Essa
formação tem carácter obrigatório
Os órgãos:
Assembleia-geral
Bastonário
Conselho jurisdicional
Conselho nacional
Assembleias provinciais
Conselhos provinciais
Delegados
Em cada fase apresenta-se um relatório com o parecer do patrono que é entregue à Ordem.
1. “os tribunais têm como objetivo garantir e reforçar a legalidade como fator da estabilidade jurídica,
garantir o respeito pelas leis, assegurar os direitos e liberdades dos cidadãos, assim como os interesses
jurídicos dos diferentes órgãos e entidades com existência legal.
1. “No exercício das suas funções, os juízes são independentes e apenas devem
obediência à lei.
Processo legislativo
Aos deputados
Às bancadas parlamentares
Às comissões da Assembleia da República
Ao Presidente da República
Ao Governo
O país possui dezenas de formações políticas sendo, contudo, as principais a FRELIMO (Frente de
Libertação de Moçambique - no poder), a RENAMO (Resistência Nacional de Moçambique) e, o
recente, o MDM (Movimento Democrático de Moçambique), surgido no fim do 1◦ semestre de 2009. O
sistema de governação é presidencialista tendo o Presidente da República como Chefe do Estado, do
Governo e Comandante em Chefe das Forças Armadas.
O Presidente de Moçambique, de acordo com a constituição, é eleito por sufrágio direto e universal.
O Governo é formado e dirigido pelo Presidente da República, com a ajuda de um Primeiro ministro,
também por ele nomeado.
O poder legislativo é exercido pela Assembleia da República composto por 250 deputados, eleitos por
sufrágio directo e universal. A duração dos mandatos, tanto do Presidente da República como da
Assembleia da República é de cinco (5) anos.
Papel do Governo
Existem códigos para regulamentar os aspetos fundamentais dos negócios jurídicos e da matéria
criminal/penal, só não existem códigos para regulamentarem matéria administrativa.
Temos uma jurisprudência escassa e guiamo-nos mais pela jurisprudência portuguesa (do período
colonial).
moçambicana é a portuguesa um Dos país dos membros da UIJLP, Moçambique tem mais relações de
cooperação internacional com Angola, Brasil, Portugal e Timor Leste.