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1.1. Generalidade
1.1.1. Noção geral
2. RECURSOS ORDINÁRIOS
O recurso visa alterar uma decisão sobre a qual se não concorda, ainda que
exclusivamente no interesse do arguido.3
O Ministério Público de acordo com o artº 2º do seu Estatuto e a CRPM está sujeito a
critérios de legalidade (deve cumprir e fazer cumprir a lei), objectividade (deve olhar a
realidade judiciária sem “paixões, crenças ou ideologias”) e isenção (não deve tomar
partido e o seu partido deve ser a Justiça).
1
EIRAS, Henriques, Processo penal elementar, 5a edição, sociedade editora, Lisboa, Lisboa Outubro
2004, Pág.42.
2
Idem. 165-166.
3
. Justiça criminal em Moçambique-notas essenciais. Centro de Estudo, jurisdicao penal, Julho 2017.
Pag. 2
Assim deve recorrer sempre que entenda que não foi realizada justiça por violação de
normas processuais ou substantivas ou deficiente análise da realidade da vida que
constitui o objecto daquele processo. Compreende-se, pois, que o Ministério Público
não tenha o estatuto de “parte”, mas de fiscal da legalidade e promotor da justiça.
a) Moldura penal: sempre que sejam aplicadas as penas maiores previstas no artº 61 do
C. Penal; b) Situações em que está em causa a independência do Tribunal – artº 110 do
CPP; c) Ofensas no exercício de funções ou por causa delas – artº 116 do CPP; d) Por
determinação hierárquica; e) Por violação de jurisprudência obrigatória – artº 670 do
CPP. 4
Como é de sua natureza e função processual, o recurso não pode ter como objecto a
decisão de questões novas, constituindo apenas um remédio processual que permite a
reapreciação, em outra instância, de decisões expressas sobre matérias e questões já
submetidas e objecto de decisão do tribunal de que se recorre. Em fórmula impressiva,
no recurso não se decide, em rigor, uma causa, mas apenas questões específicas e
delimitadas que tenham já sido objecto de decisão anterior pelo tribunal recorrido e que
um interessado pretende ver reapreciadas.
Por sua vez, nos termos art.º 646, não é admissível recurso:
Nos termos do art. 647, só pode recorrer quem tiver interesse em agir, nomeadamente:
6
MIGUEL, João Manuel da Silva, GUERRA, Paulo Alexandre Pereira, justiça criminal em Moçambique
-notas essenciais, centro de estudo judiciário, jurisdição penal, Julho 2017. Pag. 230.
7
EIRAS, Henriques, Processo penal elementar, 5a edição, sociedade editora, Lisboa, Outubro 2004, Pág.
166.
Decisão impugnada desfavorável para o recorrente em valor superior a metade da
alçada.
Se foi interposto recurso da 1a instância para relação com o fim de resolver divergência
sobre questão interlocutória, resolvida esta o processo a baixo à 1 a instância e prossegue
a sua tramitação. Do acórdão daquela não há recurso, a decisão não é recorrível para o
Supremo Tribunal de Justiça.
Se for aplicável pena superior a oito anos de prisão há uma 2a via do recurso. Há
também 2a via de recurso dos acórdãos condenatórios que apliquem pena compreendida
entre cinco a oito anos de prisão, se não confirmarem a decisão da 1a instancia.
O recurso pode abranger toda a decisão ou parte dela se o recorrente não limitar objecto,
o recurso abrange a totalidade da decisão. Para que o recorrente possa limitar o objecto
é necessário que a aparte recorrida separável da parte não recorrida de modo que seja
possível uma apreciação e uma decisão automática.8
8
EIRAS, Henriques, Processo penal elementar, 5a edição, sociedade editora, Lisboa, Outubro 2004, Pág.
167.
9
PINTO, Antonio Augodto tolda. Novo código processual penal. 2 edicao, editora rei dos livros. Lisboa.
Pag. 503.
2.2.3. Prazo de interposição do recuso
O prazo de interposição de qualquer recurso é de cinco dias, a contar daquele em que foi
publicado o despacho, sentença ou acórdão, salvo se o recorrente não tiver assistido à
publicação e a leio ordenar que seja notificado, porque, neste caso, o prazo começara a
correr desde a notificação, (Cfr. Art. 651 do CPP).10
Excepções:
Em processo sumário terá de ser em acta e a seguir à leitura da sentença ( artº 561 e §
Único do artº 651; b) Quando a lei estabelece que os recursos sobem com determinada
decisão final, caso dos despachos de pronúncia e do que rejeita a instrução.11
O regime de subida integra a questão de saber como sobe o recurso, quando sobe e
com que efeito. 14
10
Cfr.651. do Código de Processo Penal DE Moçambique. 2 a Edição, 2018.
11
Justiça criminal em Moçambique -notas essenciais. Centro de Estudo, jurisdição penal, Julho 2017.
Pag. 2
12
EIRAS, Henriques, processo elementar, 5a Edição Sociedade editora, Lisboa 2004. Pag172-173.
13
Justiça criminal em Moçambique -notas essenciais. Centro de Estudo, jurisdição penal, Julho 2017.
14
MIGUEL, João Manuel da Silva, GUERRA, Paulo Alexandre Pereira, justiça criminal em Moçambique
-notas essenciais, centro de estudo judiciário, jurisdição penal, Julho 2017. Pag.233.
Subida nos próprios autos – sobem nos próprios autos os recursos interpostos de
decisões que ponham termo à causa (ou seja, as sentenças, que conhecem a final do
objecto do processo ou os despachos que ponham termo ao processo) e os que com eles
devam subir (cfr. art. 661 do CPP), bem como os que suspendam o andamento do
processo. 15
Subida em separado – os recursos que, não sendo interpostos de decisões que ponham
termo à causa ou que com estes devam subir, devam subir imediatamente.
O da decisão que ponha termo à causa e das que forem proferidas depois
desta;16
O da decisão que aplicar ou mantiver a prisão preventiva;
O da decisão do juiz que condenar no pagamento de qualquer importância,
nos termos deste código;
O do despacho em que o juiz se não reconheça impedido;
O do despacho de alteração da acusação previsto no artº 351;
O do despacho sobre a legitimidade do Mº Pº e da admissão da parte
acusadora;
O dos despachos que não admita a prestação de caução ou ordenem a sua
quebra ou a declarem inidónea e fixarem o seu quantitativo;
O da decisão que determine a prisão de qualquer pessoa por crime de
desobediência a mandado de justiça;
O do despacho que indeferir exame médico de arguido suspeito de alienação
mental e do despacho que ordenar o seu internamento e a sua cessação;
O do despacho que prolongue o prazo da prisão em consequência da não
separação de processos de arguidos não notificados – artº 581; o Das
decisões finais sobre as excepções;
O do despacho sobre a prova nos processos de difamação e injúria do artº
590;
O do despacho que não admitir instrução;
15
MIGUEL, João Manuel da Silva, GUERRA, Paulo Alexandre Pereira, justiça criminal em Moçambique
-notas essenciais, centro de estudo judiciário, jurisdição penal, Julho 2017. Pag.233.
16
Idem. Pag.234.
O de Todos os recursos cuja retenção os tornaria absolutamente inúteis (por
aplicação dos princípios do regime do agravo);
O das decisões posteriores à decisão final.
2.5.1.Sobem diferidamente
A subida diferida dos recursos assenta numa exigência de celeridade processual, que em
processo penal é um valor relevante. Assim, fazendo a lei processual penal subir
imediatamente apenas alguns recursos, obvia-se a que a tramitação normal do processo
seja afectada por constantes envios do processo à segunda instância para apreciação de
decisões interlocutórias e, por outro lado, pode vir a evitar o conhecimento de muitos
destes recursos que podem ficar prejudicados no seu conhecimento pelo sentido da
decisão final.
Nos processos de transgressões e sumários todos os recursos subirão com o que for
interposto da decisão final – art. 657 do CPP.
O recurso tem efeitos suspensivo, sem prejuízo de os actos urgentes serem praticados
pelo juiz visado, se tal for indispensável. O problema que coloca-se quanto a eficácia
suspensiva da decisão condenatória porquanto, tendo o recurso interposto o efeito
suspensivo, podia gerar-se, como consequência desse efeito, a inexequibilidade total da
decisão, já que o réu poderia furtar-se ao seu encolhimento, caso a mesma fosse
confirmada pelo tribunal.18
17
MIGUEL, João Manuel da Silva, GUERRA, Paulo Alexandre Pereira, justiça criminal em Moçambique
-notas essenciais, centro de estudo judiciário, jurisdição penal, Julho 2017.
18
BARREIROS, José António, processo penal-1, editora Almedina Coimbra. Pag415.
19
Cfr. No artigo 658 do Código de Processo Penal DE Moçambique. 2 a Edição, 2018.
Os recursos interpostos das sentenças ou acórdão finais condenatórios, sem
prejuízo do disposto nos arts. 295o 300o e seguintes;
O recurso do despacho de pronúncia;
O recurso do despacho que designar dia para o julgamento em processo de
polícia correccional, quando subir logo ao tribunal superior;
O recurso dos despachos a que se referem os artigos 350o e 351o;
O recurso do despacho a que se refere artigo 590o.
Os recursos não mencionados nos artigos 658 e 659 têm efeitos meramente
devolutivos, sem prejuízo do disposto no parágrafo único do artigo 300 e no artigo
301. 20
Se tiverem decorrido mais de trinta dias depois da prisão de alguns dos réus, se
terem sido presos ou caucionados os outros, o recurso da pronúncia dos que
estiverem presos subirão logo nos próprios autos, ficando porém em 1a instância o
translado das peças do processo que o ministério público indicar, alem do despacho
de pronúncia, para servirem de base ao interrogatório dos indiciados que ainda não
tenha sido presos nem tenha prestado caução.
Se, no caso do parágrafo anterior, réus que não tenha sido preso nem prestado
caução vierem a recorrer da pronúncia quando presos ou caucionados, serão
apensados ao processo principal os respectivos traslados, se chegarem á Relação
antes do julgamento do recurso que tiver subido nos próprios autos, e serão em todo
o caso julgados pelos mesmos juízes.
20
Cfr. No artigo 660 do Código de Processo Penal DE Moçambique. 2 a Edição, 2018.
21
Idem. Cfr. Artigo 662.
Os dispostos nestes parágrafos são aplicáveis em processo de polícia correccional.
Quando houver réus presos.
Se responderem diversos réus e for interposto recurso da decisão final, ainda que
relativamente a alguns deles, o tribunal de recurso conhecera da causa em relação a
todos22. Os não recorrentes não serão, em caso algum, condenados em imposto de
justiça. O mesmo se observará nos recursos interpostos dos despachos de pronúncia
ou equivalente. Se houver diversos recursos interpostos de despachos de pronúncia,
não pronúncia e não forem julgados conjuntamente, o tribunal que conhecer dos
recursos posterior julgá-los-á livremente, quaisquer que sejam as decisões
anteriores. Se, porem, as decisões forem inconciliáveis, o M.P, a aparte acusadora e
quaisquer e qualquer dos réus poderão recorrer para o Supremo Tribunal de Justiça,
que decidirá em tribunal pleno, independentemente de vistos, e quanto a todos os
réus.
22
GONSALVES, Manuel Lopes Maia. Código de Processo Penal Anotado e Comentado, 2 a Edição, Editora
Almedina. Pag. 690.
23
Cfr. Artigo 663 do Código de Processo Penal DE Moçambique. 2 a Edição , 2018.
24
MIGUEL, João Manuel da Silva, GUERRA, Paulo Alexandre Pereira, justiça criminal em Moçambique
-notas essenciais, centro de estudo judiciário, jurisdição penal, Julho 2017. Pag.235.
Este instituto encontra-se previsto no art. 667, impondo logo no seu n.º 1 que, quando
for interposto recurso ordinário da decisão final:
Pelo suspeito; − Pelo Ministério Público; − Pelo Ministério Público e pelo suspeito – no
interesse exclusivo da defesa.
25
Esta proibição não se verifica quando:
No caso do nº 1, mesmo que o recuso seja interposto pelo arguido ou pelo Ministério
Público no interesse da defesa, o tribunal superior pode aplicar sanção diversa da
decisão recorrida – mais grave em espécie ou medida -, quando operar uma qualificação
diversa dos factos - quer quanto às normas incriminadoras, quer em relação a
circunstâncias modificativas.
4.1.Resposta ao recurso
9 Cfr. GERMANO MARQUES DA SILVA, (Curso de Processo Penal, III, 2.ª edição,
p. 351); «As conclusões do recurso são, logicamente, um resumo dos fundamentos por
que se pede o seu provimento, tendo como finalidade que elas se tornem fácil e
rapidamente apreensíveis pelo tribunal ad quem»
Nos termos do art. 665 do CPP os Tribunais de recurso que julguem, quer matéria de
facto quer matéria de direito, baseiam-se nos documentos e quaisquer elementos de
prova que constem do processo e, no caso de decisões de tribunal colectivo ou de júri,
na resposta aos quesitos. 27
26
MIGUEL, João Manuel da Silva, GUERRA, Paulo Alexandre Pereira, justiça criminal em Moçambique
-notas essenciais, centro de estudo judiciário, jurisdição penal, Julho 2017. Pag 237.
27
Idem. 238.
Daí que se deva ter especial atenção à forma como os quesitos são formulados e à
reclamação a que já se fez referência pois esse é o momento em que verdadeiramente se
discute a matéria de facto.
5. RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS
Exemplo: nos termos do artº 127 do CP um Tribunal decretou que a pena atendível para
efeitos de aplicação deste artigo é a pena concretamente aplicada e outro Tribunal
declarou que o critério atendível é a pena abstracta.
Terceiro capítulo
31
EIRAS, Henriques, Processo penal elementar, 5a edição, sociedade editora, Lisboa, Outubro 2004,
Pág100.
32
Cfr, o no2 do artigo 59 da constituição da Republica, actualizada pela Lei n 1/2018, de 12 de Julho.
33
Fundamento do Processo Penal. Pag.1.
PRM e a garantia constitucional da presunção de inocência
Ericino de Salema
12 h · Editado ·
PRM e a garantia constitucional da presunção de inocência
A Polícia da República de Moçambique (PRM) voltou
ontem, através do seu Comando Geral, a chamar a
imprensa para exibir alguns indivíduos que ela diz serem
sequestradores. Estou particularmente preocupado com a
criminalidade, sobretudo com a violenta, mas não acho
acertado que a PRM pretenda combater um mal sem
obedecer escrupulosamente os comandos constitucionais
relevantes ao seu trabalho.
Nos termos da norma contida no número 2 do artigo 59 da
Constituição da República de Moçambique (CRM), “Os
arguidos gozam da presunção de inocência até condenação
judicial definitiva”. Além de ser uma garantia processual,
nos termos do Código de Processo Penal (CPP), a
presunção de inocência, para sua relevância num Estado
de Direito Democrático, é, igualmente e acima de tudo,
uma garantia constitucional.
O comando constitucional (artigo 254, mais precisamente
o seu número 1) que se ocupa da definição dos atributos
da PRM é esclarecedor: “A Polícia da República de
Moçambique, em colaboração com outras instituições do
Estado, tem como função garantira lei e a ordem, a
salvaguarda da segurança de pessoas e bens, a
tranquilidade pública, o respeito pelo Estado de Direito
Democrático e a observância estrita dos direitos e
liberdades fundamentais dos cidadãos”.
Estará, a nossa PRM, a aplicar, nas suas acções, a
“Constituição” de uma “região autónoma” há muito
“chancelada” pelo Parlamento, antes mesmo de ser
referida nas notícias? A quem ajuda a táctica de mostrar
serviço atropelando a CRM e a lei?
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71 pessoas gostam disto.
2 partilhas
Donaldo Chongo Não é só a PRM que viola o princípio
de presunção de inocência. A imprensa também alinha no
mesmo diapasão.
11 h · 9
Ericino de Salema Caro Donaldo Chongo, sim! Estas
coberto de razao! Eh uma "associacao" PRM-imprensa...
11 h · 9
Ariel Sonto Eh para mostrar trabalho.
11 h
João Carlos Trindade Além da violação dos princípios
constitucionais referidos, essa prática reiterada da PRM -
numa clara tentativa de "mostrar serviço" perante a
opinião pública, seja a que preço for - é um inaceitável,
ilegítimo e ilegal factor de pressão e condicionamento
sobre os órgãos do poder judicial. Se o Ministério Público
ou o tribunal - respeitado o princípio (igualmente
fundamental) do contraditório - entenderem não haver
prova suficiente para declarar os agora suspeitos como
autores dos crimes que lhes estão sendo imputados, a
Polícia montará a farsa habitual, declarando-se vítima do
boicote de magistrados corruptos ou sem sentido patriótico
(sim, porque o patriotismo neste país tem patente registada
a favor de uma certa categoria de cidadãos...) e fazendo
passar a velha mensagem de que "a Polícia prende os
bandidos e o tribunal solta-os sem qualquer fundamento"...
11 h · 23
Arsenio Manhice Uma das minhas preocupações prende-
se com a atitude de alguns jornalistas que pouco
questionam a policia e ás cegas apresentam imagens dos
supostos criminosos. É preciso rever este aspecto.
11 h · 7
Mebanze Joao nota zero tambem para a nossa imprensa k
nao tapou as caras dos suspeitos como acontece em outos
cantos do globo.
11 h · 1
Torres Lameque Remigio Mais incrivel ainda foi ver um
braço dum corpo que a camera nao mostrou nao sei se de
um polícia ou jornalista a esticar a pra baixo a camisete de
um dos indiciados que tapava a sua cara com o propósito
de que fosse melhor filmado e visto pela opinião publica.
Este conluio deve acabar
10 h · 1
Torres Lameque Remigio ...a esticar pra baixo
10 h · 1
Jr Chauque Ouvi ontem na Stv na entrevista aos
suspeitos um deles: Levei tanta porrada que acabei
aceitando o que nem sei o que é.
10 h
Adérito Guilande Coisas interessantes que vemos quando
a polícia exibe recém capturados fruto de “UM
APURADO TRABALHO OPERATIVO”!
Em Maputo, principalmente “... mas não só” (não sei se
precisava colocar esta nota!), o comando geral da PRM faz
questão de exibir os PRESUMÍVEIS malfeitores que
quase sempre ... FAZEM PARTE DE UMA PERIGOSA
QUADRILHA e a polícia estava já no seu encalço a
BASTANTE TEMPO...
Esta semana, salvo o lapso, a mesma PRM em Tete
anunciou a prisão do PRESUMÍVEL culpado do caso
“Phombe” e aqui... “NÃO FOI AUTORIZADA A
CAPTAÇÃO DE IMAGENS PORQUE O INDIVÍDUO
GOZA DE PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA...”
COMO FICAMOS PRM?
10 h · 1
King Vasquinho King Parece telepatia eu acabei
contestando ontem o facto da PRM vender a imagem de
terror encarnada por um camponês de Chitima julgando
que ele terá morto as 75 vitimas de Phombe e a prova
sugerida é" que mudou de residência habitual no dia da
tragédia..." so um Juiz débil pode aceitar esta prova
Mesmo sem saber até hoje o tipo ds veneno e as provas
concludentes da causa de morte, qual é a pressa ds apontar
culpado sem provas? Mostrar serviço?
Porque nao mostra serviço na investigação do laudo, na
perícia, no móbil e na mudança do comportamento?
Neste caso o senhor acusado já está julgado e foi
"assassinado o seu carácter" antes dele se defender, a sua
inocência esta posta em causa e até vai atrapalhar a
investigação.
Obrigado Dr.João Carlos Trindade e Ercilio Ericino de
Salema por nos iluminar com temas do judiciário
10 h · 2
Jr Chauque King Vasquinho, eu já não falo nada de nada
pk dizem k sou contra ou da oposição, como vão prender
um suspeito k estão à espera de resultados laboratoriais
para resultados? Pk gastaram dinheiro e ainda diz MISAU
k não tem laboratórios especializados em Tete enquanto
existem especialista em faro e ouvir dizers?
O dia k algo acontecer no meu bairro e por coincidência
eu desaparecer sou eu o suspeito . E se por acaso os
laboratórios não acharem venenos ou matéria que pode-se
ser mortífero ? Quem vai pagar aquele papa?
E se também existir substâncias venenosas prontos já o
suspeito vira culpado bandido será k basta só pk fugiu já
são provas?
A justiça num distrito é 1000 vezes pior k nas cidades.
10 h · Editado · 1
Dinis Tivane Meu caro Ericino de Salema. Parabéns pelo
flagrante aos atropelos à CRM e aos Direitos do Cidadão
no geral. Contudo, não acho que o seu texto esteja no
timming certo. Creio que, face à onda de sequestros e a
violência que tende a generalizar-se em Moçambique,
outros temas podiam ser mais apropriados debater neste
momento e não sobre PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA ou
ainda POPULISMO DA PRM. Por exemplo, temas como:
Declaração de Proveniência de Dinheiro e Bens; Melhoria
da Segurança Publica; O que Fazer com o Mercado Estrela
Vermelha; As Bebedeiras e Acidentes de Viação entre
outros temas que acho eu ajudariam até a animar o debate
e trabalho de todos os agentes da Lei e Ordem neste
momento particular de medo generalizado. Não lhe tiro o
mérito, mas acho que não é esse o caminho neste
momento. Em cerca de 24 meses já perdi (eu e minha
esposa) mais de 4 telemóveis entre assaltos à nossa casa e
viatura e não acho particularmente grave a Demagogia da
Polícia contra a Arrogância Viva dos Malfeitores...
10 h · Editado · 1
Gulumba D. Mutemba Boa observaçao mano Salema,a
PRM e a imprensa,adoram sujar a imagem das pessoas.
Enquanto a pessoa gozar da presunçao da inocência,Estes
dois órgaos deviam evitar fazer exibiçoes descabidas,até
que se prove o contrário.
A nossa policia tem que também evitar o chamboco como
forma de investigar actos criminais.
Uma daquelas pessoas que Coram gratuitamente
exibidas,terá dito que "só vieram me levar em casa,só
bateram,aínda nao me disseram porque estou detido.
E como a imprensa é cúmplice, fez de contas que nao
ouviu. Em quase todos os casos,os detido,Sao sempre
torturados para confessar os seus crimes.
Moz. tem que assumir logo,que é "Rei" na vilaçao dos
direitos humanos.
2 h · Editado
Josue Matsinhe Uma NOVA POLICIA precisa-se no
meu Mocambique!!!
10 h
Torres Lameque Remigio Os procedimentos á
Guantanamo por parte da nossa policia para obter por
vezes confissoes falsas dos indiciados sao antigos e nem
as reformas legais alguma vez feitas aqui e ali foram
suficientes pra debelar este mal. O que me a mim me
indigna é ter um jornalista (que era suposto conhecer as
leis elementares de Direito) mas que por desconhecimento
ou tentaviva de mostrar serviço alinha nos atropelos da
nossa policia e apresenta simples indiciados como se
fossem reus julgados e condenados. A imprensa jamais
deverá acasalar se a policia pra cercearem e violarem as
liberdades garantias e direitos fundamentais do homem
10 h · 2
Arnaldo Tembe QUEM POE GUIZO AO GATO, CARO
JOSUE MATSINHE? FICA O SENHOR O
COMANDANTE GERAL DA TAL NOVA POLICIA?
Eh caso para se dizer:" preso por ter e nao ter".
Nhandaheyooo!!!
9 h · 1
Ericino de Salema Mano Dinis Tivane, eu e os meus
tambem temos estado a sofer danos tais. Alias, uma das
vezes ate fui assaltado em casa, aa mao armada, por
agentes da PRM. Quanto tentavam assaltar a casa do
vizinho dias depois, neutralizamo-los e os levamos aa
esquadra, onde o oficial de permanencia logo disse "estes
dois sao nossos colegas". Quando tentei seguir o caso, um
quadro da tal esquadra me disse: "mano, melhor desistires,
pois estes tipos vao-te matar". Sabes qual foi a sancao para
os dois? Transferencia para uma outra esquadra, tambem
da Matola. Tudo isto para dizer o seguinte: fora as
situacoes expressamente previstas na propria Constituicao,
nao devemos permitir que ela seja violada. Isto me parece
basico e central!
8 h · 4
Carlos V. Mavuie Nao vi a Reportagem, mas noutras os
suspeitos ou arguidos tem tido oportunidade de se
defenderem das acusacoes, respondendo as perguntas dos
Jornalistas. O negativo eh, talvez expo-los ao julgamento
publico, onde muitas vezes as pessoas tiram conclusoes
sem saberem do detalhe do sucedido, sobretudo se nao
houver materia suficiente, ou nao terem sido detido em
flagrante. Nao entendo nada da constituicao, mas acho
muito positivo mostrar as caras de gente criminosa,
sobretudo se houver materia suficente para incriminar.
Isso motiva a propria corporacao e desmotiva a pratica de
crime.
8 h · Editado
Custódio Mugabe Interessante esta reflexao Ericino de
Salema. A mesma PRM nega apresentar o rosto do
suspeito da tragégia de Chitima já detido, alegando a tal
presunção de inocencia. Onde ficamos afinal?
8 h · 3
Ericino de Salema Da mesma forma, mano Custódio
Mugabe, que nao nos mostra o "esconderijo" no qual o Sr.
MBS "foi resgatado"...
8 h · 1
Edú Sanculane Ilustres!isso não acontece so em
moz"segundo a PRM disseram que outros acusados foram
encontrado a transportar as vitimas!agora que inocencia
vão esperar provar?deve ser assim quando ha prova para
desencorajar outros.ja virou moda n nosso país criticar
tudo!eu não sou especialista nenhum mais gostaria que os
academicos debate se assuntos construtivo.
7h
Harildo Tivass Tivass Sinceramente, me surpreendo mais
com o dia a dia. Parece que tudo que tive sorte de
apreender esta sendo desmentido pela PRM. Mas enfim já
tinha dito um dos docentes de criminalística que no dia a
dia veremos tudo ao contrario.
7 h · Editado
Josue Matsinhe Insigne Arnaldo Tembe, nao ataque o
homem, ataque antes a sua ideia. Eu nao tenho perfil para
ser membro da PRM e muitissimo menos me qualifico
para seu comandante. Agora, acha que isso me tira o
merito de criticar o que vai mal? De Almejar uma nova
roupagem para a nossa policia? De desejar que ela seja
mais profissional do que espectaculosa? De querer que ela
respeite os cidadaos, a Constituicao e as leis? De exigir
que ela seja mais cientifica do que empirica? Se a policia
fizer bem o seu trabalho, nao precisara' de espectaculo
para exibir meros indiciados como se condenados fossem!
Pois tera' provas irrefutaveis que nenhum procurador ou
juiz se atrevera' a ignorar. Mas essas tais provas nao se
conseguem com empirismos do tipo seguir pegadas. Os
criminosos se sofisticaram, a nossa policia DEVE fazer o
mesmo e se modernizar, sob pena de continuarmos nesse
circo de entretenimento para o povo sonecar e se desviar
do foco, do real problema de quase ausencia de
investigacao e de ignorancia na busca, recolha e
tratamento de provas incriminatorias. Cumprimentos e um
abraco `a diferenca de ideias!
7 h · 1
King Vasquinho King Custódio Mugabe leia acima o
meu comentário sobre Chitima muito triste pegar um
Camponês qualquer e fazer de contas?
Sobre os raptos a polícia apresentou 10 cidadãos mas
bateu com a língua ao afirmar que meus senhores as
vossas camaras têm Memória para ver que estas caras são
constantes nos vossos files da TV mas que.foram libertos
na Barra.Quis dizer que pedem nos resultados e nos PRM
trazemos os mesmos de ontem.
Devo felicitar a PRM por trazer os concidadãos3 raptados
incluindo a ultima nossa mãe que ai também foi um
vexame a nossa dignidade humana; será que a famosa
tecnologia de rastreio de comunicações ja está a
funcionar? Vide o Post de MMosse.
7 h · 1
Régulo Urbano Drd Caro Dr. Ericino de Salema, tenho
um entendimento tendencialmente contrário ao seu e
generalidade dos comentaristas do seu post. O n. º 2 do
artigo 59 da Constituição da República de Moçambique,
por si já citado, deve ser interpretado com a devida
conveniência: “os arguidos gozam da presunção de
inocência até decisão judicial definitiva”. Encontramos
ínsito o princípio da obrigatoriedade de decisão do
julgador penal o que de certo modo liga o princípio da
presunção de inocência ao do in dubio pro reo. Ou seja, a
partir do momento que se considerar que a instrução
preparatória foi desencadeada a pessoa sobre qual recaiem
os indícios ou suspeitas da prática de um crime deve-se
PRESUMIR INOCENTE até a prolatação da setença final
definitiva (irrecorrível). Ora, aqui reside a primeira
questão: o que é presunção? Pelo que eu saiba o único
instrumento legal que nos oferece uma definição do que é
presunção é o Código Civil no seu artigo 349 "presunções
são as ilações que a lei ou o julgador tira de um facto
conhecido para firmar um facto desconhecido". Para
facilitar a compreensão entendamos melhor o que é uma
ilação: de acordo com o Dicionário Priberam da Lingua
portuguesa ilação "é aquilo que se deduz de certos factos".
Mas o que é dedução? Nada mais, nada menos que partir
das causas para os efeitos. Ora, retomando à definição
legal de presunção diriamos sumariamente que é partir de
certos factos (daí que quando se desencadeia uma
instrução preparatória é porque há um certo facto
criminoso - o que efectivamente aconteceu) que a lei (para
o caso da presunção de inocência é a Constituição da
República de Moçambique e o Código de Processo Penal)
ou o julgador (nesse caso desde o Ministério Público e o
respectivo coadjuvante - Polícia de Investigação Criminal
até ao Juiz, quiça os serviços da penitenciária quando o
arguido encontre-se em prisão preventiva) tira de um facto
conhecido (facto criminoso e o que liga directa ou
inderectamente a pessoa àquele facto) para firmar (apoiar,
«as»segurar, ratificar) um facto que não se conhece
(QUEM COMETEU O CRIME E EM QUE
CIRCUNSTÂNCIAS). Ora, escalpelada a definição de
presunção retomemos ao nosso princípio de presunção de
inocência constitucionalmente consagrado. A Polícia ao
apresentar à imprensa pessoas alegando serem raptores
estará ou não a violar uma garantia constitucional do
arguido? A resposta a essa questão não é pacífica como
pode ressaltar à primeira vista e isso decorre do sentido e
alcance que deva ser dado ao princípio da presunção da
inocência. Aliás, Gomes Canotilho e Vital Moreira
(GOMES CANOTILHO E VITAL MOREIRA,
Constituição da República Portuguesa - Anotada, 3.ª
edição, Coimbra, Coimbra Editora, 1993, p. 203)
reconhecem que "não é fácil determinar o sentido do
princípio da presunção de inocência do arguido". Mas
tentemos, humildemente. O sentido que nos parece
conveniente e acertado tendo em conta o exercício pré-
interpretativo supra encetado é de que no âmbito do
processo penal que inicia com a notícia do crime que
maior parte das vezes é simultânea ao desencadeamento da
instrução preparatória todos os sujeitos processuais
(Ministério Público, Polícia, Juiz, maxime) devem, tendo
em conta a ligação (precária ou arreigada) que o arguido
tem com o facto criminoso firmar que o mesmo é
inocente. Ora, chegados neste ponto creio que, tendo em
conta a questão da exibição dos presumíveis raptores à
imprensa, a inocência (presunção) do arguido digladia-se
com um direito fundamentalíssimo e comunitário que é o
da INFORMAÇÃO. Será que a Polícia ao informar a
comunidade que deteve pessoas que presumem-se autores
de crimes de raptos que estão a flagelar a sociedade estará
a violar a inocência presumida dos tais arguidos? Creio
que a balança de interesses em jogo deve ser convocada e
creio que penderá para o DIREITO À INFORMAÇÃO se
a mesma for devidamente veiculada. À guisa do que me
refiro está o seguinte aspecto: "a presunção de inocência
em processo penal tem por função impor que a contenção,
a suspenção e a negação de direitos do arguido sejam o
mais limitadas possível de forma a assegurar que, uma vez
que a decisão é alcançada neste sentido da inocência do
arguido, aquela contenção, suspensão ou negação que ao
longo do processo fazem sofrer o arguido se possam
considerar toleráveis, nesta ordem jurídica assente na
dignidade da pessoa humana e em princípios de liberdade
e democracia". Ou seja, o arguido num determinado
processo penal nunca sairá incólume porque a própria
suspeita da prática de uma infracção criminosa pressupõe
um entorse ao princípio da presunção de inocência do
arguido. Chancela esta minha ideia o Souto Mouro (JOSÉ
SOUTO DE MOURA, «A questão da presunção de
inocência do arguido», in RMP, ano 11.o, n. º 42, p. 35)
quando diz que: "...a justiça humana é de tal modo
precária, que não só faz sofrer as pessoas depois de
condenadas, como as faz sofrer para se saber se hão-de ser
condenadas. Ora, é em face desta realidade inelutável, mas
nem por isso menos lamentável, que o princípio da
presunção de inocência ganha nova luz. Até à decisão
final, é sempre possível admitir a hipótese de absolvição.
E se a absolvição ocorre por força de se ter afirmado a
inocência do arguido, este tê-lo-ia sido sempre, antes do
processo e durante o processo. Ora, os actos gravosos
cometidos durante o processo contra o arguido, que se
verificou depois estar inocente, surgirão como
inadmissíveis, já que produziram uma lesão de interesses
imerecida e irreversível. Lesão sofrida por alguém que em
nada contribui para criar a situação de que foi vítima. Este
pensamento parece ser suficiente para o tratamento
preferível durante o processo seja de inocência e não de
culpabilidade". Como facilmente se pode depreender, o
próprio SOUTO MOURA, reconhece a inelutabilidade de
fazer sofrer as pessoas depois e antes de serem
condenadas. Isto dá entender que decisivamente a
presunção de inocência é uma questão da prova. Mas
como satisfazer a opinião pública assegurando o direito à
informação numa fase do processo que já não está em
segredo de justiça não veiculando informações acerca de
presumíveis autores de crimes partindo do pressuposto que
a prova é realizada durante todo o desenrolar do processo
penal? Esta é a questão do fundo: até onde vai o princípio
de presunção de inocência quando confrontado com o
direito à informação? Será que a Polícia, algumas vezes,
não está sendo mal interpretada quando pretende com base
no Direito à informação que a societas dispõe ao
reafirmar, com a exibição na imprensa de presumíveis
autores de crime, defender e reitegrar a comunidade ético-
jurídica? Não sejamos tão levianos em atacar sem apelo
nem agravo a nossa Polícia!
4 h · Editado · 1
Marcelo Mosse E que dizer dos jornais e TVs que
mostram essas imagens...nao serao eles "cumplices" dessa
violacao policial?...sera que os editores desconhecem
esses principios?. Duvido.
5 h · Editado · 3
King Vasquinho King Os Jornais e as TV fazem parte da
mediocridade informativa e também carecem de princípios
éticos. Formação de Polícias e Jornalistas precisa se
urgentemente
5 h · 2
Manuel Bude A polícia precisa responder à pressão
popular.
5h
Marcelo Mosse Essa do campones de Chitima eh uma
fuga para frente, uma mentira grosseira.
5 h · 2
Douglas Harris Se os orgãos judiciais os inocentar,
aparecerão mortos em qualquer esquina e acusados de
tentativa de fuga e por essa razão a polícia teve que abaté-
los.... e assim vai-se mais testemunhas do crime
organizado!!!
4 h · 3
Ericino de Salema Regulo Régulo Urbano Drd, bom que
existam interpretações diversas. Isso alimenta a ciência.
Entretanto, uma questão bem simples: acha que o Direito
aa Informação se acharia condicionado se a Policia tivesse
partilhado a informação com os media sem exibir os
supostos seqüestradores? A resposta eh nao! Ou seja,
cuidado com o aparente. Se nao fosse possível partilhar
informação sem exibir os suspeitos, ali sim! Aquilo, como
explanou atras o juiz Jubilado JCTrindade, pode gerar
outro tipo de problemas, mormente quando os
procuradores e juizes chegam aa conclusão de que "nao há
materialmente nada"!
3 h · 1
Régulo Urbano Drd Decerto Caro Dr. Ericino de Salema!
Eu parto do pressuposto que a exibição nunca deve ser
condicionada a não ser quando se trata de mostrar a face
do indivíduo! Mas o post quando lido sem que se tenha
visto as imagens pode induzir o leitor a concluir que o que
explana é que a polícia não deva exibir pessoas quando se
refira a presumíveis raptores. Como creio que entendeu
em nenhum momento disse que o princípio da presunção
de inocência deva ser vilpendiado! Contudo, não creio que
haja necessidade de se mostrar a face. Mas esse já é o
problema da imprensa e não da polícia!!!!
3 h · 1
Ericino de Salema A imprensa tem sim as suas
responsabilidades! Sem publicidade talvez nao houvesse o
tal esvaziamento da sobredita garantia...
3 h · 2
Lionel Magul Meu caro Ericinio de Salema, em outras
palavras deveria-se esperar pela Sentenca e ai chamar-se a
Imprensa para a respectiva publicacao e consequente
conhecimento de todos nos.
1h
Pedro Miguel O que faz a PGR como fiscal da
legalidade?
https://ambicanos.blogspot.com/2015/02/prm-e-garantia-constitucional-da.html
https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/9721/1/O%20Princ%C3%ADpio%20da
%20Presun%C3%A7%C3%A3o%20de%20Inoc%C3%AAncia%20em%20sede%20de%20Media
%C3%A7%C3%A3o%20Penal.pdf