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Tereza Baptista
(Licenciatura em Direito)
Universidade Rovuma
Lichinga
2021
Milena Bunaia Sualeia
Tereza Baptista
(Licenciatura em Direito)
Universidade Rovuma
Lichinga
2021
Índice
Introducao..................................................................................................................................3
Objectivos Do Trabalho.........................................................................................................3
Metodologia de pesquisa........................................................................................................3
3.Objecto da Alienação..............................................................................................................4
5.Efeitos da Alienação...............................................................................................................6
6.Direito de Preferência.............................................................................................................6
9.Cabeça de Casal......................................................................................................................7
11.Testamenteira........................................................................................................................9
11.1.Noção..............................................................................................................................9
11.2.Caracterização................................................................................................................9
14.Coclusao..............................................................................................................................12
15.Bibliografia.........................................................................................................................13
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Introducao
O presente trabalho é referente a cadeira de Direio das Sucessoes e tem com tema:
Alienacao da Heranca e Admnistracao da Heranca.
Pretende-se descutir neste trabalho, se portanto pode ocorrer alienacao da heranca para
terceiros, uma vez que apos o herdeiro aceitar a heranca passa a deter total direito sobre
ela e como se procede administracao da heranca ora quando aberta.
Assim os aspectos aqui tratados, sao inerentes ao ordenamento juridico vigente, sem
porem exclusao da possibilidade de recorrer aos outros direitos para fins meramente de
estudo comparado.
Objectivos Do Trabalho
Objectivo Geral
Objectivos especificos
Metodologia de pesquisa
Para a realizacao dos objectivos acima tracados, recorreu-se ao metodo bibliografico,
este que consistira, na recolha de informacao constante nos diversos manuais, revistas e
ligislacao correspondete.
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É por essa razão que o artigo 109 da lei das sucessões estabelece que “a alienação da
herança ou de quinhão hereditário está sujeita às disposições reguladoras do negocio
jurídico que lhe der causa, salvo o preceituado nos artigos seguintes”.
Mas deve se ter em conta que, procede-se à alienação da herança observados dois
pressupostos: a abertura da sucessão nos termos do artigo 7 e herdeiro aceitar a herança
nos termos do artigo 33.
De facto, a alienação pode ter por causa dos jurídicos onerosos, designadamente, a
compra e venda (art. 874 do C.Civil), a doação em pagamento (art. 837 do C. Civil), a
troca ou outras formas onerosas de alienação (art. 939 do C. Civil), SACRAMENTO &
AMARAL (1997, por. 224).
3.Objecto da Alienação
Como se referiu anteriormente, a alienação pode abranger, tanto a herança no seu todo,
como uma quota-parte da herança já partilhada, bem como o direito a um quinhão
hereditário, em herança ainda indivisa.
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E para saber (como se mostra importante até agora), quais são os direitos e obrigações
que, de facto, são susceptíveis de se integrar no acto de alienação, convém trazer aqui as
lições de SACRAMENTO & AMARAL (1997, por. 225):
Esta questão que se encontra tratada no artigo 110 da lei das sucessões, o qual
estabelece três presunções, e que são:
E nos casos em que a herança a alienar não se existem bens cuja a transmissão não
exige escritura pública? O artigo 111, nº2 responde essa questão de forma clara e
cuidadosa, estabelecendo que em casos de ocorrer tal situação deverá obedecer à forma
de documento particular.
1
SACRAMENTO, Luís Filipe & AMARAL, Aires J. Mota, Direito das Sucessões,2ª edição, Livraria
Universitária, UEM, Maputo, 1997, pp.226
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Saliente-se que, quando a alienação está sujeita a forma especial, o seu não
cumprimento determina a aplicação da sanção prevista no artigo 220 do C. Civil, ou
seja, a nulidade do respectivo negócio jurídico, porquanto se trata de um requisito
essencial da sua validade (Sacramento & Amaral, 1997, pp. 226).
5.Efeitos da Alienação
Pretende se saber aqui, o que ocorre depois de feita a alienação ou então quais são as
consequências da alienação da herança, isto dito em outro modo.
Então, importa referir que os efeitos da herança obedecem geralmente as mesmas regras
aplicáveis aos negócios jurídicos, que lhe são subjacentes.
Mas, dada a especificidade e especialidade que este tipo de transação apresenta, a lei das
sucessões tratou de apresentar algumas particularidades, como ocorre em relação à
alienação de coisas alheias (art. 112), sucessão nos encargos (art.113) e ao direito das
sucessões (art. 114).
No que diz respeito à sucessão por encargos estamos então diante do exposto do artigo
113 da lei das suceções pode aqui entender se que o adquirente sucedem nos encargos
que incidiram sobre a elas ou sobre quem é o taram alienado.
6.Direito de Preferência
Já falamos sobre o direito de preferência quando nos referimos a relação à natureza
jurídica da herança.
Discemos que o direito de preferência constitui exclusivo dos co-herdeiros e não dos co-
legatarios, enquanto sucessíveis.
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Assim conforme o nº1 do artigo 115 da leis da inscrições importa aqui refer que o
princípio de que os co-herdeiros só gozam de direito de preferência quando seja
alienado um quinhão hereditário, a título oneroso ou dado é um complemento a
terceiros, estranhos à herança.
Importa por último realçar que, o direito de preferências em conformidade com o que
resulta do nº 1 do artigo 115 da lei das sucessões, não abrange aos os legatários. Mesma
linha no entanto é necessário, ter em atenção que os legatários estão excluídos daquele
direito somente enquanto sucessíveis, que também sao.
Por outro lado, no próprio testamento o autor da sucessão pode estipular a existência de
um outro órgão ‘‘ o testamenteiro’’encarregado de controlar o cumprimento das suas
disposições testamentárias.
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9.Cabeça de Casal
Sacramento e Amaral argumentam que ‘‘o cabeça-de- casal’’ é um administrador da
herança no seu todo, enquanto o testamenteiro é um controlador do cumprimento das
disposições testamentárias e um executor destas testador não pode indicar ou afastar o
cabeça-de-casal, na medida em que, no artigo 64 nº 1 alínea a) da lei 23/2019 de 23 de
Dezembro, a lei estabelece a hierarquia a que se tem de obedecer para o deferimento do
cargo.
De acordo com Sacramento e Amaral, convirá classificar devidamente quais são os bens
que estão sujeitos à sua administração. Assim desta prescreve que “O cabeça-de-casal
administra todos os bens hereditários e ainda os bens comuns do falecido, se o cônjuge
meeiro se escusou ou foi removido do cargo”.
Que quando o cabeça-de- casal for outra pessoa, que não o cônjuge sobrevivo, caber-
lhe-á administrar, não só os bens próprios do falecido, mas também a globalidade dos
bens comuns do casal.
Desta feita note-se que esta situação se verifica quando o cônjuge meeiro tiver pedido
escusa, por uma das razoes indicadas no nº1 do artigo 68º da Lei 23/2019 de 23 de
Dezembro, ou quando tiver sido removido do cargo, em resultado de uma das causas
enumeradas no nº1 do artigo 69 e 230 da Lei 23/2019 de 23 de Dezembro.
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11.Testamenteira
11.1.Noção
De acordo com Sacramento e Amaral, “ o testamenteiria tem as atribuições que o
testado lhe conferir”. Mas, note-se que tais atribuições têm de estar sempre contidas nos
limites da lei,já tivemos oportunidade de ver que, a par do cabeça-de-casal, pode surgir
como órgão de administração da herança, o testamenteiro.
Ao testamenteiro, por via de regras, não lhe são cometidas atribuições relativas à
administração dos bens da herança.
11.2.Caracterização
A testamentária é uma instituição que pode surgir quando a vocação opera por forca de
testamento. O autor da sucessão pode nomear uma ou mais pessoas que fiquem
encarregadas de vigiar o cumprimento do seu testamento ou de o executar, no todo ou
em parte.sSe o testamenteiro aceitar o cargo é necessário saber como se conjuga a sua
posição com as do cabeça-de-casal e dos herdeiros.
Deve-se entender que o testamento é um acto voluntário que, isto é, depende da conduta
humana, em que um certo sujeito decide unilateralmente transferir seus bens depois da
sua morte para a esfera doutro cidadão, por sua livre e espontânea vontade, e desta
maneira podemos afirmar que etender que o testamento é a forma segura de proceder a
última vontade.
O testamento caracteriza-se:
Pela solenidade para ser válido, tem de revestir uma determinada forma escita.
14.Coclusao
Trazida a fundamentacao teorica referente a este trabalho, que tem como tema:
Alienacao da Heranca e Administracao da Heranca importa agora tecer alguns
comentarios em forma de conclusao.
Assim, deve logo ficar assente a ideia de que a alienacao ocorre apos abertura da
sucessao e apos feita o chamameno da sucessao e conquetemente ter aceite o
chamamento.
Por outro lado, coube-nos tambem abordar sobre a administracao da heranca, que logo
deve claro que a administracao da heranca cabe ao cabeca de casal a quem desde logo
atribui a administração da herança até a sua liquidação e partilha.
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15.Bibliografia
Doutrina
Legislacao
Codigo Civil
Lei das Sucessoes