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Teoria Geral do Direito Civil II

Leonor Castro 2022/2023

Questões de Exame:

1. Defina “terceiros” para efeitos de registo e “terceiros” para efeito da tutela pelo
artigo 291.º.
Um terceiro é definido, de forma geral, como sendo a pessoa ou entidade que não
participa diretamente num contrato, num ato jurídico ou negócio ou que, para além
das partes envolvidas, pode ter interesse num processo jurídico. Contudo, esta
definição vai sofrendo pequenas alterações mediante o tipo de situação em questão.
O registo predial, bem como a tutela ao abrigo do artigo 291.º são duas exceções ao
Princípio Nemo Plus Iuris, princípio caracterizador da aquisição de direitos derivada
que define que não se adquirem mais direitos do que aqueles que são entregues bem
como direitos alheios, uma vez que a extensão do direito do adquirente depende do
conteúdo do facto aquisitivo e, ao mesmo tempo, da amplitude do direito do
transmitente, não podendo ser, em regra, maior que a deste direito. Assim, mediante
as duas exceções a este princípio apresentadas, o conceito de terceiros irá sofrer
pequenas alterações.
O registo predial tem como objetivo conservar os direitos em causa, não pretendendo
assegurar a existência efetiva do direito da pessoa a favor de quem está registado o
bem, mas só a que ter ele existido ainda se conserva, ainda não ter sido transmitido a
outra pessoa pelo que, neste caso, os terceiros são considerados as pessoas que do
mesmo autor ou transmitente adquiram direitos incompatíveis sobre o mesmo bem. Já
para os efeitos de tutela pelo artigo 291.º, relativo à inoponibilidade da simulação a
terceiros de boa-fé, por força deste princípio, estabelece um regime de
inoponibilidade a terceiros de boa-fé, adquirentes a título oneroso, das nulidades ou
anulações de negócios respeitantes a imóveis ou móveis sujeitos a registo, desde que a
ação tendente à declaração da nulidade ou à anulação não seja proposta e registada
dentro dos três anos posteriores à conclusão do negócio. Para os efeitos deste artigo, é
considerado de boa-fé o terceiro aquirente que, no memento da aquisição,
desconhecia, sem culpa, o vício do negócio nulo ou anulável (artigo 291.º nº3).

2. Distinga negócio jurídico de simples ato jurídico e dê exemplos.


O negócio jurídico e o simples ato jurídico são ambos atos jurídicos pelo que são
responsáveis pela constituição de uma relação jurídica.
Os negócios jurídicos são os atos jurídicos constituídos por uma ou mais declarações
de vontade sendo estas dirigidas à realização de certos efeitos práticos com a intenção
de os alcançar sob a tutela do direito. Dentro destes pode ser realizada uma grande
distinção, dividindo os negócios jurídicos em negócios jurídicos unilaterais, nos quais
só se verifica uma declaração de vontade ou várias declarações, mas paralelas e que,
por isso, formam um só grupo, sendo um exemplo destes o testamento (artigo 2179.º);
e em negócios jurídicos bilaterais, também designados de contratos, nos quais existem
duas ou mais declarações de vontade de conteúdo oposto, mas convergente
ajustando-se num conceito que visa um resultado jurídico unitário, sendo um exemplo
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destes a compra e venda (artigo 874.º) – um contrato bilateral, na qual se verifica um
conjunto de obrigações e deveres para ambas as partes envolvidas no negócio.
Já os simples atos jurídicos veem os seus efeitos jurídicos por força da lei, estando
presentes no artigo 295.º, sendo caracterizados como realidades pré-jurídicas que
criam, modificam e extinguem as realidades jurídicas, isto é, os direitos e as
obrigações, sendo um exemplo destes, a caducidade – um efeito jurídico resultante do
passar do tempo, presente no artigo 298.º nº2 e 333.º.

3. Defina declaração negocial e justifique com base na lei a noção apresentada.


A declaração negocial está presente no artigo 217.º e é caracterizada como sendo o
comportamento que, exteriormente observado, cria a aparência de exteriorização de
um certo conteúdo de vontade negocial caracterizando, depois, a vontade negocial
como sendo a intenção de realizar certos efeitos práticos visando que estes sejam
juridicamente tutelados e vinculantes. Assim, a declaração negocial consiste num
elemento exterior – o comportamento declarativo, sendo por isso o instrumento de
exteriorização da vontade psicológica do declarante.
A declaração negocial é, assim, constituída por dois elementos principais: um
elemento externo - a declaração propriamente dita que consiste no comportamento
declarativo; e um elemento interno – a vontade, que consiste na realidade volitiva que
existirá e coincidirá, normalmente, com o sentido objeto da declaração (dentro desta
temos a vontade de ação, a vontade da declaração, e a vontade negocial).
Por fim, para terminar a definição da declaração negocial é necessário aludir aos dois
tipos de declaração negocial existente, podendo esta ser expressa, quando feita por
palavras, escrito ou quaisquer outros meios direitos, frontais e imediatos de expressão
de vontade; ou tácita, quando do seu conteúdo direito se infere um outro, ou seja,
quando se destina a um certo fim, mas implica e torna cognoscível um
autorregulamento sobre outro ponto (artigo 217.º nº1 e 2).

4. Distinga negócios jurídicos unilaterais de contratos unilaterais.


Os negócios jurídicos são atos jurídicos pelo que são responsáveis pela constituição de
uma relação jurídica. Caracterizam-se como sendo os atos jurídicos constituídos por
uma ou mais declarações de vontade, sendo estas dirigidas à realização de certos
efeitos práticos com a intenção de os alcançar sob a tutela do direito.
Dentro dos negócios jurídicos pode ser feita uma grande distinção, dividindo os
mesmos em dois grandes grupos: os negócios jurídicos unilaterais, nos quais se verifica
apenas uma declaração de vontade ou várias declarações paralelas e que, por isso,
formam apenas um grupo; e os negócios jurídicos bilaterais, também designados de
contratos, nos quais se verifica duas ou mais declarações de vontade, contrárias, mas
convergentes ajustando-se num conceito que visa um resultado jurídico unitário. Por
sua vez, dentro dos negócios jurídicos bilaterais – os contratos, existe ainda outra
subdivisão, que divide estes em contratos unilaterais, que geram obrigações apenas
para uma das partes, como é o caso da doação (artigo 940.º); e os contratos bilaterais,
que geram obrigações para ambas as partes envolvidas, como é o caso da compra e
venda (artigo 874.º).
A diferença entre os negócios jurídicos unilaterais dos contratos unilaterais é que, nos
primeiros, se verifica apenas uma declaração de vontade enquanto nos segundos estão
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presentes duas ou mais declarações de vontade que, por sua vez, implicam obrigações
para ambas as partes. Utilizando os exemplos referidos, enquanto na doação é
manifestada apenas uma declaração de vontade, por parte do doador, de doar
determinado bem ou objeto; num negócio de compra e venda, são manifestadas duas
declarações de vontades – a do vendedor, de vender determinado produto ou bem e a
do comprador, de comprar esse determinado produto ou bem.

5. Distinga a denúncia da resolução enquanto formas de cessação dos efeitos


negociais.

6. Diga qual é o princípio caracterizador da aquisição derivada e quais são as


exceções a esse princípio.
Os factos jurídicos desencadeiam determinados efeitos, consistindo estes,
fundamentalmente, numa aquisição, modificação ou extinção de relações jurídicas.
A aquisição de direitos consiste na ligação de um determinado direito a uma
determinada pessoa, podendo esta ser dividida em dois tipos principais: a aquisição
originária, na qual o direito adquirido não depende da existência ou da extensão de
um direito anterior; e a aquisição derivada, na qual o direito adquirido funda-se ou
filia-se na existência de um direito na titularidade de outra pessoa. Ademais, ainda
dentro da aquisição derivada podem ainda ser distinguidas três tipos da mesma: a
aquisição derivada translativa, na qual o direito adquirido é o mesmo que já pertencia
a um anterior titular (ex.: doação); a aquisição derivada constitutiva, na qual o direito
adquirido filia-se num direito, mais amplo, do anterior titular e forma-se à custa dele,
limitando-o ou comprimindo-o (ex.: o proprietário de um prédio construir uma
servidão, ou outro direito real de gozo ou de garantia a favor de outrem); e, por fim, a
aquisição derivada restitutiva, na qual o titular de um direito real limitado se demite
dele unilateralmente ou contratualmente (ex.: se a pessoa desistir da servidão por não
lhe ser mais útil ou por troca de dinheiro, assiste-se à restituição desse direito).
O princípio caracterizador da aquisição derivada consiste na ideia de que a extensão do
direito do adquirente depende do conteúdo do facto aquisitivo e, ao mesmo tempo,
da amplitude do direito do transmitente, não podendo ser, em regra, maior que a
deste direito: Princípio Nemo Plus Iuris, ou seja, não se adquirem mais direitos do que
aqueles que são entregues bem como direitos alheios. Contudo, tal como foi referido,
este princípio comporta determinadas exceções, sendo elas: os institutos de registo
predial; da inoponibilidade da simulação a terceiros de boa-fé, e da eventual
inoponibilidade das nulidades e anulabilidades a terceiros de boa-fé.
Os institutos de registo predial têm como objetivo conservar os direitos em causa, não
pretendendo assegurar a existência efetiva do direito da pessoa a favor de quem está
registado o bem, mas só a que ter ele existido ainda se conserva, ainda não ter sido
transmitido a outra pessoa pelo que, neste caso, os terceiros são considerados as
pessoas que do mesmo autor ou transmitente adquiram direitos incompatíveis sobre o
mesmo bem. Da inoponibilidade da simulação a terceiros de boa-fé, que protege o
terceiro numa situação em que, aquando da ocorrência de um negócio simulado, se o
simulado adquirente de um determinado bem vender ou doar, por ato verdadeiro,
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esse mesmo bem a um terceiro e este ignorar a simulação, o terceiro adquire
validamente esse objeto (artigo 243.º) uma vez que, o vendedor ou o doador tinha
adquirido o bem por ato simulado e, por isso, nulo, o terceiro adquire de quem não era
proprietário ao invés do que prescreve este princípio. Por fim, da inoponibilidade da
simulação a terceiros de boa-fé, o artigo 291.º nº1, por força deste princípio,
estabelece um regime de inoponibilidade a terceiros de boa-fé, adquirentes a título
oneroso, das nulidades ou anulações de negócios respeitantes a imóveis ou móveis
sujeitos a registo, desde que a ação tendente à declaração da nulidade ou à anulação
não seja proposta e registada dentro dos três anos posteriores à conclusão do negócio.
Para os efeitos deste artigo, é considerado de boa-fé o terceiro aquirente que, no
memento da aquisição, desconhecia, sem culpa, o vício do negócio nulo ou anulável
(artigo 291.º nº3).

7. Distinga as situações em que surge o problema da redução do negócio jurídico das


situações em que o problema é o da conversão do negócio jurídico e diga qual é a
solução que a lei consagra para estas situações.
O problema da redução dos negócios jurídicos consiste em saber, no caso de um
fundamento inválido ser relativo apenas a uma parte do conteúdo negocial, se o
negócio deve continuar a valer na sua parte restante ou se deve ser nulo ou anulável
na sua totalidade. A doutrina, face a este problema, propõe o Critério da Vontade
Hipotética ou Conjetural das Partes que se trata de averiguar aquilo que as partes
teriam querido, provavelmente, se soubessem que o negócio se opunha parcialmente
a alguma disposição legal e não pudessem realizá-lo em termos de ser válido na sua
integridade. A pesquisa da vontade hipotética das partes é uma operação que tem de
ter em conta as particularidades do caso concreto e pode, no processo, suscitar
algumas dúvidas pelo que existem duas soluções: uma favorável à redução,
propugnada pela doutrina tradicional em nome do princípio da conservação dos
negócios jurídicos; e outra favorável à invalidade total, com fundamento na ideia de
que a validade parcial do negócio exige sempre uma base volitiva, isto é, uma vontade
hipotética. Este problema é, no nosso Código Civil, no artigo 292.º determinando-se,
em princípio, a redução dos negócios jurídicos parcialmente nulos ou anuláveis tendo a
invalidade total apenas lugar se se provar que o negócio não teria sido concluído sem a
parte viciada. Assim, o contraente que pretender a declaração da invalidade total tem
o ónus de provar que a vontade hipotética das partes ou de uma delas, no momento
do negócio, era nesse sentido, ou seja, que as partes teriam preferido não o realizar.
Caso contrário, a invalidade parcial não implica a validade total. Contudo, existe
determinadas situações nas quais a redução deve ter lugar, mesmo que a vontade
hipotética fosse no sentido da invalidade total, são estas: quando a invalidade parcial
resultar da infração de uma norma destinada a proteger uma parte contra a outra,
sendo esta uma redução teleológica na medida em que é determinada pela
necessidade de alcançar plenamente as finalidades visadas pela norma imperativa
infringida (ex.: artigo 1146.º); quando, verificada a invalidade parcial, seja conforme à
boa-fé, numa apreciação atual, que o restante conteúdo do negócio se mantenha, a
inda que a vontade hipotética, reportada ao momento da conclusão do negócio, fosse
diversa sendo esta, hoje, fundada no artigo 239.º podendo ser também invocados os
artigos 762.º e 334.º; nos contratos de adesão, quando verificada a nulidade de certas
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cláusulas por violarem proibições legais, existindo neste caso um regime especial que
visa proteger o interesse do aderente, que pode optar pela manutenção do contrato
singular mas, se não o fizer, recorre-se ao regime da redução do negócio; e, por fim,
nos casos em que o consumidor pode optar pela manutenção do contrato que
celebrou quando algumas das suas cláusulas sejam nulas.
O problema da conversão do negócio jurídico consiste em saber se, declarado nulo ou
anulado totalmente um negócio, este não produzirá quaisquer efeitos negociais ou se,
dados certos requisitos, não poderá reconstituir-se, com os materiais do negócio
totalmente inválido, num outro negócio, cujo resultado económico-jurídico, embora
mais precário, se aproxime do tido em vista pelas partes aquando da celebração do
contrato totalmente inválido. A conversão é, assim, um meio adequado à realização,
embora de forma mais limitada, dos fins das partes e corresponde à avaliação de
interesse em que se basearam e é regulada, genericamente, pelo artigo 293.º
podendo, contudo, tendo como fundamento os artigos 239.º e 334.º, a conversão ter
lugar independentemente da vontade hipotética das partes, se a boa-fé assim o exigir.
Tal como foi referido anteriormente, a doutrina nacional, apesar de ser largamente
favorável à conversão dos negócios jurídicos, exige determinados requisitos de
admissibilidade, sendo estes: a necessidade que o negócio inválido contenha os
requisitos essenciais de forma e substância (capacidade, objeto e vontade) necessários
para a validade do negócio sucedâneo; a exigência que a vontade hipotética das partes
seja no sentido da conversão, só se verificando a mesma quando se imponha a
conclusão de que as partes teriam querido o negócio sucedâneo se, na hipótese de se
terem apercebido do vício do negócio principal, não pudessem tê-lo celebrado sem
essa deficiência; e, por fim, é frequentemente exigido que o negócio sucedâneo diga
respeito ao mesmo objeto material a que respeitava o negócio principal, sendo tal
exigência muito criticável pelo que, se diz então que a conversão deve manter-se
dentro do domínio negocial traçado pelas partes.

8. Defina e caracterize negócios jurídicos unilaterais e dê exemplos.


Os negócios jurídicos são atos jurídicos pelo que são responsáveis pela constituição de
uma determinada relação jurídica. Caracterizam-se como sendo atos jurídicos
constituídos por apenas uma declaração de vontade (ou várias mas paralelas, pelo que
se reúnem num só grupo), sendo estas dirigidas à realização de certos efeitos práticos
com a intenção de os alcançar sob a tutela do direito.
Neste tipo de negócios vigora o Princípio da Tipicidade, presente no artigo 457.º e
podem ser distinguidos entre negócios unilaterais recetícios, nos quais a declaração só
é eficaz se e quando foi dirigira e levada ao conhecimento de certa pessoa; e em não
recetícios, nos quais basta a emissão da declaração, não sendo por isso necessário
comunicá-la a quem quer que seja.
Um exemplo deste tipo de negócios é o testamento, presente no artigo 2179.º, que
abriga os negócios unilaterais não recetícios uma vez que não carece de ser dirigido e
levado ao conhecimento de certa pessoa.

9. Explique as condições gerais de relevância do erro-vício.


O erro vício é um dos vícios de vontade, sendo estes caracterizados como sendo
perturbações do processo formativo da vontade, operando de tal modo que esta,
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embora concorde com a declaração, é determinada por motivos anómalos e valorados,
pelo direito, como ilegítimos.
O erro-vício traduz-se numa representação inexata ou na ignorância de uma qualquer
circunstância de facto ou de direito que foi determinante na decisão de efetuar o
negócio tratando-se, assim, de um erro nos motivos determinantes da vontade, não
havendo divergência entre a vontade real e a declaração, mas sim entre a vontade real
e uma certa vontade hipotética (que não se teria tido se a representação não tivesse
sido inexata). Este erro pode ser sobre a pessoa do declaratório; sobre o objeto do
negócio jurídico; e sobre os motivos, não sendo neste caso referente à pessoa do
declaratório nem ao objeto do negócio.
Para que o erro-vício tenha relevância como motivo de anulabilidade é necessária a
reunião de determinadas condições, sendo estas: a essencialidade; propriedade;
escusabilidade e individualidade ou singularidade.
A essencialidade na medida em que só é relevante o erro essencial, ou seja, aquele
que levou o errante a concluir o negócio em si mesmo e não apenas nos termos em
que foi concluído tendo este erro sido a causa de celebração do negócio e não apenas
dos seus termos. Só o erro essencial é que irá produzir, desde logo, a anulabilidade do
negócio desde que se encontrem também os restantes requisitos gerais e especiais
preenchidos. A propriedade, sendo o erro próprio apenas quando incide sobre uma
circunstância que não seja a verificação de qualquer elemento legal da validade do
negócio. A escusabilidade, na medida em que a lei se contenta, quanto ao erro sobre a
pessoa do declaratório ou sobre o objeto, com a cognoscibilidade da essencialidade do
elemento sobre que incidiu o erro. E, por fim, a individualidade ou singularidade na
medida em que quando o erro for comum a uma generalidade de pessoas, é que mais
justificado se torna que o errante o possa invocar para anular o negócio. A existência
deste último requisito, uma vez que no atual Código Civil não existe, como existia no
Código de Seabra, um preceito que levasse a que à exigência da singularidade do erro
(artigo 644.º Código de Seabra), torna-se ainda mais indefensável.

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