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Outubro de 2023
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DISCIPLINA: TEORIA GERAL DO
DIREITO CIVIL
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SUMÁRIO
1. CONCEITO………………………………………………………………………. 4
REFERÊNCIAS........................................................................................... 11
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CONCEITO DE NEGÓCIO JURÍDICO.
Quando falamos de negócio jurídico, nos referimos a um ato que tem por
finalidade a aquisição, modificação ou extinção do direito. Ele forma uma
conduta de auto regramento de conduta das partes, com a intenção de
satisfazer seus interesses.
É a declaração de vontade emitida em obediência aos seus pressupostos de
existência, validade e eficácia, cujo propósito deve ser o de
produzir efeitos lícitos.
De maneira geral, trata-se de fatos jurídicos dependentes da vontade
humana, tanto para sua formação quanto para produção de efeitos, como, por
exemplo, os contratos de maneira geral ou os testamentos.
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REQUISITOS: CAPACIDADE DO AGENTE, OBJETO LÍCITO,
PREVISÃO NORMATIVA, CAUSA.
Como para quase todas as coisas, o negócio jurídico também
exige alguns requisitos, tais como:
(art. 104, CC/2002)
1. Capacidade do agente: O ideal é que haja um agente
capaz, porém, quando houver um agente
absolutamente incapaz, ele deverá ser representado
por seu representante legal. Já quando o agente for
relativamente incapaz, ele deverá ser assistido ao
celebrar o negócio.
2. Objeto lícito: Deve-se estar em conformidade com
a norma jurídica e também respeitar a moral e os
bons costumes
3. Previsão Normativa (ou não proibida por lei): É
simplesmente a liberdade das formas limitadas pela
lei. Que é o acordo de vontades a respeito do
negócio que se celebra, como citado no início do
artigo.
4. Causa: Se trata do motivo pelo qual as partes
celebraram o negócio, devendo sempre ter
a finalidade lícita.
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PLANOS DE EXISTÊNCIA, VALIDADE E DE EFICÁCIA
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O consentimento pode ser expresso ou tácito. Nesse sentido rege o art. 111 do
Código Civil que o silêncio importa em anuência, quando as circunstâncias ou
os usos autorizarem e a declaração de vontade expressa não seja necessária.
2º ELEMENTO: O agente emissor da vontade deve ser capaz e legitimado
para o negócio. Na ausência de capacidade plena para conferir validade ao
negócio celebrado, deverá o agente ser devidamente representado ou
assistido.
Não obstante goze de plena capacidade, é necessário que a parte não esteja
circunstancialmente impedida de celebrar o ato, é preciso ter também
legitimidade.
Nesse sentido já afirmara Beviláqua que além da capacidade geral, exige-se a
capacidade especial para o negócio de que se trata.
3º ELEMENTO: Referir-se à licitude do objeto significa dizer que seu conteúdo
é lícito, não contrário aos bons costumes, à ordem pública, à boa-fé e à função
social ou econômica de um instituto.
4º ELEMENTO: A forma é o meio pelo qual a declaração de vontade se
exterioriza. Nessa linha de raciocínio não há que se confundir forma como
elemento existencial do negócio, com a forma legalmente prescrita –
pressuposto de validade do ato negocial. A inobservância deste atinge o plano
de validade e não o de existência.
O art. 107 CC consagra o Princípio da liberdade das formas e como regra a
validade da declaração não depende de forma, salvo quando a lei
expressamente a exigir.
c) Plano da eficácia
Ainda que um negócio jurídico existente seja considerado válido, ou seja,
perfeito para o sistema que o concebeu, isto não importa em produção imediata
de efeitos, pois estes podem estar limitados por elementos acidentais da
declaração.
A premissa é que, existente e válido um negócio jurídico, deve ele produzir
efeitos imediatamente. Todavia, a sua eficácia poderá ser delimitada pelos
seguintes elementos acidentais:
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EFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO
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CLASSIFICAÇÃO DO NEGOCIO JURIDICO: UNILATERAL, BILATERAL,
PLURILATERAL
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REFERÊNCIAS:
https://jus.com.br/artigos/32132/o-plano-da-existencia-validade-e-eficacia-do-
negocio-juridico-os-defeitos-do-negocio-juridico-prescricao-e-decadencia
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/os-planos-do-negocio-juridico/560275288
TARTUCE, Flávio. Manual de Direito Civil. Vol. Único. São Paulo: Editora
Método;
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GRUPO:
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