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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Departamento de Ciências Sociais e Humanas

Curso de Licenciatura em Direito

A DECLARAÇÃO NEGOCIAL

Geraldo Albino Mucelo

Quelimane, Agosto de 2021


Índice

1. Introdução ...................................................................................................................................... 3

2. Negócio jurídico .............................................................................................................................. 4

2.1. Da eficácia do negócio jurídico processual ............................................................................. 6

2.1.1. Princípio do respeito ao autorregramento da vontade no processo .............................. 7

3. Momento em que devem ser celebrados os negócios jurídicos processuais ................................ 8

4. Manifestação de vontade ............................................................................................................. 10

5. Conclusão ..................................................................................................................................... 12

6. Referências bibliográficas ............................................................................................................. 13


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1. Introdução

Nos fatos jurídicos em sentido estrito, revela-se ausente o ato humano voluntário. Os
atos jurídicos, propriamente ditos, revelam a manifestação da vontade humana
visando um fim específico. E nesse ponto, Wambier e Talamini (2016, p. 482)
revelam uma subdivisão, qual seja, no ato jurídico em sentido estrito, há
manifestação de vontade que busca a produção de uma consequência jurídica,
previamente delineada no ordenamento jurídico, como por exemplo, na hipótese do
contribuinte declarar imposto de renda e escolher o modelo de declaração
simplificado ou modelo completo, sendo uma escolha, há portanto, um ato de
vontade. Apesar dessa possibilidade de escolha, não é possível formatar o modelo
de declaração.

Essa pesquisa tem como tema: Declaração Negocial, visa conhecer a Declaração
negocial.

As relações jurídicas podem ocorrer quando apenas uma das partes manifesta
vontade ou quando há manifestação de vontade de ambas as partes. Como exemplo
de relação jurídica cuja manifestação de vontade é de apenas uma das partes,
pode-se mencionar a relação jurídica tributária.
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2. Negócio jurídico

Negócio jurídico é uma subcategoria da modalidade relação jurídica. Relação


jurídica, por sua vez, "consiste em um vínculo entre dois ou mais sujeitos de direito,
segundo formas que são previstas pelo ordenamento jurídico e geram direitos e/ou
obrigações para as partes".

As relações jurídicas podem ocorrer quando apenas uma das partes manifesta
vontade ou quando há manifestação de vontade de ambas as partes. Como exemplo
de relação jurídica cuja manifestação de vontade é de apenas uma das partes,
pode-se mencionar a relação jurídica tributária. A imposição e cobrança do tributo
não dependem da anuência do contribuinte, mas apenas da atuação do Fisco.
Tendo isso em vista, não é difícil perceber que o negócio jurídico é a espécie de
relação jurídica que depende de declaração de vontade de todas as partes
envolvidas.

Portanto, o negócio jurídico "define-se como qualquer estipulação de consequências


jurídicas, realizada por sujeitos de direito no âmbito do exercício da autonomia da
vontade. Seu fundamento é a manifestação de vontade das partes, isto é, dos
sujeitos de uma relação jurídica". Acrescente-se ao exposto a críticas no sentido de
que essa declaração de vontade não é totalmente livre, visto que a própria ordem
jurídica impõe limites às formas contratuais e aos objetivos que se pretendem
produzir.

O negócio jurídico para tomar sua forma exige o cumprimento de requisitos mínimos,
sendo uma exigência o cumprimento de todos eles, por óbvio, caso contrária padece
o ato de força e de legalidade. Portanto, deve ser bem observado todos os requisitos
legais, para tanto. Não há como definir o tema sem citar Antônio Junqueira de
Azevedo, o qual esgota o tema em questão, com sabedoria, o qual assim
estabelece:

A classificação que fazemos dos elementos do negócio jurídico é: a)


elementos gerais, isto é, comuns a todos os negócios; b) elementos
categoriais, isto é, próprios de cada tipo de negócio; c) elementos
particulares, isto é, aqueles que existem em um negócio determinado,
sem serem comuns a todos os negócios ou a certos tipos de negócio.
Os elementos gerais são aqueles indispensáveis à existência de todo
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e qualquer negócio. Quais são eles exatamente? A rigor, tomada a


palavra elemento, em seu significado já definido, somente aquilo que
efetivamente constitui o negócio é que poderia ser considerado
elemento, ou seja: a forma, que a declaração toma, isto é, o tipo de
manifestação que veste a declaração (escrita, oral, mímica, através do
silêncio etc.), o objeto, isto é, o seu conteúdo (as diversas cláusulas de
um contrato, as disposições testamentárias, o fim que se manifesta na
própria declaração etc.) e, finalmente, as circunstâncias negociais, ou
seja, o que fica da declaração de vontade, despida da forma e do
objeto, isto é, aquele quid, irredutível à expressão e ao conteúdo, que
faz com que uma manifestação de vontade seja vista socialmente
como destinada à produção de efeitos jurídicos

Pela leitura da definição trazida acima, os elementos de existência estão evidentes.


Mesmo assim, pontuando, são elementos essências: (1) a manifestação de vontade
das partes, feita dentro dos parâmetros da contratação realizada; (2) o conteúdo por
trás do negócio, tomando sua forma e (3) o contexto negocial da manifestação,
sendo que dentro deste contexto, evidencia-se a necessidade de existir um agente,
local e data para que os tramites de externalização da vontade se concretizem e
venham ao mundo jurídico.

Passada a etapa de explanação dos requisitos de existência do negócio, faz-se


necessária uma análise prática e de validade dos negócios jurídicos. Não é porque o
negócio jurídico possui os requisitos de existência elencados no tópico anterior que,
automaticamente, o negócio surtirá efeitos e a sua validade será plena. Para tanto, é
exigido uma análise contextual de como os requisitos de existência foram feitos, se
cumpridos a lei, se expostos sem vícios, etc.

Aqui vale citar um exemplo hipotético para elucidar a importância das etapas
essenciais que o negócio jurídico deve cumprir. Duas pessoas podem de livre e
espontânea vontade13 firmar um contrato de compra e venda de entorpecentes, de
fato, a contratação existe, entretanto, já no campo da validade esta negociação não
terá qualquer reflexo legal, em caso de discussões sobre regras, prazos, qualidade,
pontualidade, ou qualquer outra negociação feita. O negócio jurídico, então, se limita
até a etapa de existência, não sendo um negócio jurídico perfeito, posto que na
esfera de validade ele não preencha os requisitos legais.
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2.1. Da eficácia do negócio jurídico processual

Agora, passando para a etapa de eficácia do negócio jurídico, o qual define sobre
como os efeitos dos resultados queridos pelas partes e como o que foi negociado
surtirá no campo da prática, podendo ocorrer aqui casos de fixação nos negócios
condição suspensiva (sujeito a um evento futuro e certo), encargo (quando há um
ônus a ser cumprido pelo beneficiário), termo (sujeito a um evento certo e futuro).
Com o nome deste requisito propriamente reflete, refere-se aos efeitos e a sua
efetiva externalização no mundo real e no mundo jurídico.

Tais situações que impedem que o negócio jurídico surta seus efeitos, de imediato,
são a exceção, a situação especial a ser estipulada na negociação. A regra, é clara,
se o negócio tem os requisitos de existência e validade, interpreta-se como negócio
jurídico eficaz e perfeito. Aqui, no plano de existência, também temos que ponderar:

O terceiro e último plano em que a mente humana deve projetar o


negócio jurídico para examiná-lo é o plano da eficácia. Nesse plano,
não se trata, naturalmente, de toda e qualquer possível eficácia prática
do negócio, mas sim, tão só, da sua eficácia jurídica e, especialmente,
da sua eficácia própria ou típica, isto é, da eficácia referente aos
efeitos manifestados como queridos. Feita essa advertência preliminar,
e antes de tratarmos da situação normal, que é a da eficácia dos atos
válidos, lembramos duas situações excepcionais: a eficácia do nulo e
a ineficácia do válido. Ambas são, a nosso ver, provas cabais de que
não se pode confundir válido com eficaz e nulo com ineficaz; não só
há o ato válido ineficaz como, também, o nulo eficaz

Não iremos adentrar neste trabalho nas hipóteses refletivas por Antônio Junqueira
de Azevedo, não enfrentando como desnecessária, mas sim porque não é o foco
deste trabalho.

O tema de validade, ineficaz e nulidade do que já surtiu efeitos no mundo jurídico


deve ter espaço e detalhamento em outra pesquisa, com a devida atenção e
destaque merecidos. Ou seja, quando analisando um negócio jurídico (processual
ou não, já que a conclusão se aplica aos dois) devemos nos atentar para as
situações que sustam os seus efeitos na prática, por determinado tempo, ou muitas
vezes podendo impedir os efeitos do negócio acordado.

Segundo Júnior (1998), É na fase de análise patológica do negócio jurídico é que


enfrentamos os elementos acidentais colocados pelas partes em uma determinada
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negociação, por diversos motivos que fazem os efeitos dependerem de algo. Assim,
são, pois, as convenções que impõem limites à vontade das partes, havendo, claro,
limites legais para o seu uso e fixação nas negociações.

2.1.1. Princípio do respeito ao autorregramento da vontade no processo

Quando aplicado no âmbito processual, o princípio da liberdade dá ensejo ao


princípio do respeito ao autorregramento da vontade das partes no processo, isto é,
o direito que as partes possuem de autorregular-se, no âmbito processual, sem
restrições que sejam injustificadas ou não razoáveis.

Didier Júnior (2015, p. 74) defende a existência, no NCPC, de um princípio implícito


que denomina de autorregramento da vontade no processo. Seria decorrente do
princípio constitucional da liberdade e encontra vasto campo para se enraizar na
ideologia do novo diploma legal ao estimular composição das partes e ao prever os
acordos sobre regras de procedimento.

O respeito à liberdade das partes deve conviver com os poderes do órgão


jurisdicional e se faz preponderante esclarecer que o autorregramento da vontade no
processo não é ilimitado. Segundo Didier Júnior (2015, p. 22), “o processo
cooperativo nem é processo que ignora a vontade das partes, nem é processo em
que o juiz é um mero espectador de pedra”.

A mediação legislativa é indispensável para limitar a extensão da vontade. Refere o


referido doutrinador Didier Júnior (2015, p. 133), que as limitações ao exercício do
poder de autorregramento no processo serão estudadas à medida que os temas a
ela relacionados apareçam.

Assim, o respeito ao autorregramento da vontade no processo objetiva, acima de


tudo, propiciar a obtenção de um ambiente processual que permita o direito
fundamental de autorregulação, sem barreiras injustificadas impostas pela cultura
até então predominante.

O conjunto de normas, subprincípios ou regras existentes e permeabilizadas em


todo o Novo Código de processo civil disciplinam juridicamente as condutas
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processuais e servem como parâmetros e limitações. O eminente doutrinador refere


que existe um verdadeiro microssistema do exercício livre da vontade no processo.

3. Momento em que devem ser celebrados os negócios jurídicos processuais

Como sabido, os negócios jurídicos processuais podem versar sobre o procedimento


ou sobre os ônus, deveres e faculdades. Essas disposições podem ser negociadas
antes do ajuizamento da ação, ou seja, pode ser uma cláusula contratual. Pode ser
referente a um processo que por ventura já estava em vias de existir, por tratar de
um problema específico, ou sobre a relação geral entre duas partes que não
pretendem processar uma a outra, contudo, na existência de qualquer divergência,
já definem os termos em que ocorrerá a disputa.

Contudo, nessas hipóteses de se versar sobre um eventual processo futuro, não


falaremos em negócios jurídicos processuais, mas sim em negócios jurídicos sobre o
processo. O motivo disso é que só pode ser processual um negócio a que haja um
procedimento como base, é uma relação intrínseca.

Os negócios jurídicos sobre o processo também estarão sob a égide do art. 190 do
CPC62 , assim como os negócios jurídicos processuais. Pela leitura do referido
artigo, podemos entender que o regime é aplicável nos dois casos. Sobre isso,
Câmara (2017), lecciona

O negócio jurídico processual pode ser celebrado no curso do


processo, mas pode também ser realizado em caráter pré-processual.
Imagine-se, por exemplo, um contrato celebrado entre duas empresas
no qual se insira uma cláusula em que se prevê que na eventualidade
de se instaurar um processo judicial entre os contratantes, para dirimir
o litígio que venha a surgir entre as partes em razão do aludido
contrato, todos os prazos processuais serão computados em dobro.
Estabelece a lei que os negócios jurídicos celebrados pelas partes
podem versar sobre „seu ônus, poderes, faculdades e deveres
processuais‟. Têm as partes, então, autorização da lei para dispor
sobre suas próprias posições processuais, não podendo o negócio
alcançar as posições do juiz. Assim, por exemplo, é lícito celebrar
negócio jurídico processual que retire das partes a faculdade de
recorrer (pacto de não recorrer), mas não é lícito às partes proibir o
juiz de controlar de ofício o valor dado à causa nos casos que este
seja estabelecido por um critério prefixado em lei (art. 292).

O juiz, as partes e os conciliadores, podem, em qualquer tempo, sugerir a


celebração de negócios processuais, sobretudo em audiências, visando um melhor
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aproveitamento do processo, a economia, a celeridade. A audiência de conciliação


inicial prevista no art. 334 do CPC é sugerida como um ótimo momento processual
para que os serventuários de justiça possam aconselhar as partes sobre
determinado procedimento. Contudo, as partes podem celebrar também negócios
processuais sem a presença de qualquer membro do Judiciário, somente levando a
conhecimento após feitos os entendimentos.

O primeiro destes, o mundo prático nos dá como exemplo as petições, proposições,


produção de provas, afirmações, entre outros. O segundo, sua aplicação se dá em
declarações unilaterais de vontade, convênios processuais, participações de
conhecimento, entre outros.

Os atos das partes são percebidos como situações que criam, alteram ou dão fim a
uma situação jurídica processual, ou seja, trabalham sua concepção desde a base
até a sua conclusão. Esses atos das partes podem ser subdivididos em atos de
postulação e atos constitutivos. Os atos de postulação são atos que possuem como
finalidade a obtenção de determinado provimento judicial através da análise do caso
por um juiz. Os atos constitutivos são residuais, ou seja, são todos os atos não
englobados na categoria anterior. Essa é uma classificação genérica, mas muito
prática sob o ponto de vista da praticidade.

Apesar de sua característica residual, esses atos possuem objetivo em comum com
os atos de postulação, quais sejam, o de buscar como fim o provimento judicial. São
exemplos a desistência de recurso, desistência do processo.

Superada a parte que trata dos atos das partes, Goldschmidt esmiúça o que
entende pelos atos dos juízes. Cabe aqui nesse momento somente tentar resumir
seu pensamento. Nesse sentido, o autor diz que os principais atos processuais dos
juízes são as decisões (ou resoluções), que por sua vez são manifestações de
vontade visando determinar o que seja justo, de acordo com a lei.

Cita-se também os atos residuais do juiz, que são as comunicações (citação e


intimação), as quais seriam atos de causação, e os atos reais, a exemplo da juntada
de carta precatória nos autos. Esses atos mesmo que praticados por serventuários
de justiça, não perdem sua capacidade, por ainda estariam investidos de jurisdição.
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4. Manifestação de vontade

Os contratos podem ser definidos como um acordo de vontade que tem por objetivo
a criação, modificação ou extinção de direitos. Tratam-se, pois, de um modelo de
negócio jurídico bilateral.

A manifestação de vontade, por sua vez, consiste no primeiro e, talvez, mais


importante elemento, essencial, para existência do negócio jurídico. A vontade se
processa, num primeiro momento, na mente da pessoa – momento subjetivo,
psicológico, da sua formação. A partir do momento em que a vontade é exteriorizada
– fase objetiva –, por meio de uma declaração, esta se torna apta a produzir efeitos,
na medida em que se torna conhecida.

Assim, pode-se dizer que não é a vontade propriamente dita que consiste em um
requisito de existência dos negócios jurídicos, mas a sua manifestação.

Abordando a questão, Hermann Isay menciona como exemplo explicativo o caso de


um leilão de vinhos, em que, segundo o costume local, um simples levantar da mão
representava um lance majorando o anterior em 100 marcos. Um forasteiro,
distraidamente, saúda um conhecido levantando a mão. No entanto, o pregoeiro
interpreta o ato como uma oferta e adjudica-lhe o bem em leilão.

Não há dúvidas, pois, de que inexistiu, na hipótese, qualquer consciência na


declaração emitida pelo forasteiro. Não havia, no caso, qualquer vontade em se
oferecer um lance maior do que o anterior. Assim é que, de acordo com
o Codex Civil português, esta declaração não produz qualquer efeito.

Não obstante, a legislação, no intuito de tornar o instituto praticável e garantir uma


proteção da confiança de terceiros, impõe a seguinte restrição: Caso a ausência de
consciência do declarante decorra de culpa, ele ficará obrigado à indenizar o
declaratário por eventuais prejuízos.

Por fim, é de se notar que é preciso que a falta de consciência da declaração seja
relevante, isto é, perceptível no próprio ambiente negocial em que se coloque. Em
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outras palavras, a falta de consciência da declaração deve poder ser percebida pelo
declaratário normal e, além disso, deve ter como pressuposto um declarante
discernindo, capaz de entender o sentido da declaração, mas que, simplesmente
não tem consciência de que a está emitindo. Nesse sentido, veja-se o entendimento
da jurisprudência: “I – A falta de consciência da declaração negocial, que previne o
artigo 246º do Código Civil, é aquela que supõe um declarante discernido, capaz de
entender o sentido dela mas que, todavia, se não apercebe (não tem a consciência)
de que a está a emitir.
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5. Conclusão

Portanto, o negócio jurídico é uma subcategoria da modalidade relação jurídica.


Relação jurídica, por sua vez, "consiste em um vínculo entre dois ou mais sujeitos de
direito, segundo formas que são previstas pelo ordenamento jurídico e geram
direitos e/ou obrigações para as partes".

As relações jurídicas podem ocorrer quando apenas uma das partes manifesta
vontade ou quando há manifestação de vontade de ambas as partes. Como exemplo
de relação jurídica cuja manifestação de vontade é de apenas uma das partes,
pode-se mencionar a relação jurídica tributária. A imposição e cobrança do tributo
não dependem da anuência do contribuinte, mas apenas da atuação do Fisco.
Tendo isso em vista, não é difícil perceber que o negócio jurídico é a espécie de
relação jurídica que depende de declaração de vontade de todas as partes
envolvidas.

O conjunto de normas, subprincípios ou regras existentes e permeabilizadas em


todo o Novo Código de processo civil disciplinam juridicamente as condutas
processuais e servem como parâmetros e limitações. O eminente doutrinador refere
que existe um verdadeiro microssistema do exercício livre da vontade no processo.
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6. Referências bibliográficas

AMARAL, Guilherme Rizzo. Comentários às alterações do novo CPC. 2° Edição. São Paulo:
Editora RT, 2016

AZEVEDO, Antonio Junqueira. Negócio jurídico: existência, validade e eficácia. São Paulo:
Saraiva. 2002.

CÂMARA, Alexandre Freitas. O novo processo civil brasileiro. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, 2017,
p. 127.

DIDIER JÚNIOR, F. Curso de direito processual civil: introdução ao direito processual civil,
parte geral e processo de conhecimento, v. 1, 17. ed. Salvador: Podivm, 2015.

DIDIER JÚNIOR, F. Princípio do respeito ao autorregramento da vontade no processo civil.


Revista Páginas de Direito, Porto Alegre, v. 15, n. 1250, 01 de junho de 2015.
Disponível em: . Acesso em: 02 Jun. 2017.

JUNIOR, Humberto Theodoro. Dos efeitos do negócio jurídico no novo Código Civil. Revista
da Faculdade de Direito da Universidade de Minas Gerais, 2001.

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