Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou
pelos bons costumes.
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as
circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do
indispensável para a remoção do perigo.
Os atos ilícitos (que desrespeitam a lei) não são considerados atos jurídicos pela
doutrina vigente. Isso ocorre porque eles vão contra o dispositivo normativo, enquanto
os atos lícitos conformam-se à norma.
O ato jurídico stricto sensu, ou de senso estrito, é toda ação humana, voluntária e
consciente que acarreta consequências jurídicas pré-determinadas por lei. O efeito
jurídico, pois, é automático e inevitável, não podendo o indivíduo evadir-se dele. Por
exemplo: se um pai reconhece legalmente um filho, ele não pode excluir as
consequências legais de tal ato, tal qual a tipificação do filho como um de seus herdeiros
necessários. O ato jurídico de sentido estrito, portanto, tem efeitos decididos por força
legal, não por vontade do indivíduo.
4.2.
Negócio jurídico bilateral; O negócio jurídico só se perfaz com duas manifestações de
vontade, coincidentes sobre o objeto. Este objeto pode ser:
Por fim, o negócio jurídico pode ser plurilateral, ou seja, envolve mais de duas partes,
como acontece com os consórcios de veículos, por exemplo.
4.3.
4.4. Negócio jurídico plurilateral.
7.
8. Conceitue os elementos eficácias a seguir listados:
8.1. Termo inicial ou a quo;
8.2. Termo final ou ad quem;
8.3. Condição suspensiva; Já na condição suspensiva, o negócio jurídico não produzirá
efeitos (estará suspenso) enquanto não verificada a ocorrência de um evento futuro e
incerto. Sobre esse assunto, o art. 125 do Código Civil nos diz que: “subordinando-se a
eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto está se não verificar, não
se terá adquirido o direito, a que ele visa” (BRASIL, 2002). Aqui, o negócio jurídico não
produzirá efeitos até ocorrer a condição.
8.4. Condição resolutiva; Em condição resolutiva, as partes agregam ao negócio um
fator de eficácia segundo o qual, se ocorrer um evento futuro e incerto, o negócio
será resolvido (encerrado/terminado). O art. 127 do Código Civil é claro ao dizer que
“se for resolutiva a condição, enquanto está se não realizar, vigorará o negócio
jurídico, podendo exercesse desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido”
(BRASIL, 2002). Ou seja, o negócio jurídico produzirá efeitos até ocorrer a condição
resolutiva
8.5. Encargo. O encargo pode ser entendido como uma obrigação imposta a uma das
partes, sujeitando o início dos efeitos do negócio ao cumprimento dessa obrigação.
Algo interessante sobre o encargo e que o diferencia da condição, é o disposto no art.
136 do Código Civil que diz que “o encargo não suspende a aquisição nem o exercício
do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, U1 - Do fato ao
negócio jurídico 49 pelo disponente, como condição suspensiva” (BRASIL, 2002). Ou
seja, o encargo, salvo quando houver previsão expressa em contrário, não suspenderá
a aquisição e nem o exercício do direito. Mas, o que isso quer dizer? Significa que o
encargo é uma obrigação a ser cumprida, e, se não for, a parte perderá o direito,
apenas.