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TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL II

AULA TEÓRICA
06/01/23

Os factos jurídicos - acontecimento humano ou natural que extingue, modifica ou inicia uma relação
jurídica………..são circsutancias que tenham relevância jurídicas.
Integramos dentro de uma norma jurídica.
Juízo jurídico, consequência jurídica

Facto ( acontecimento social a relevancia jurídica )

Facto jurídico relevante (para o direito)- todo e qualquer facto jurídico social é facto jurídico, pois toda a
atividade social interessa para o direito. Ou não relevante

Eficaz - aquele cujo ordenamento jurídico prevê a produção de efeitos jurídicos. Ou não eficaz, quando não
há essa previsão.
*Neste sentido o passeio seria, portanto, um facto jurídico relevante, mas não eficaz, enquanto o casamento
seria um facto jurídico relevante e eficaz.
Facto jurídico natural- em sentido estrito-acontecimento natural independentemente da vontade humana.

Facto jurídico humano - depende da vontade humana, produzindo efeitos.

Chamamos ao facto jurídico humano- ato jurídico - ato jurídico

Lícito- se for conforme a ordem jurídica e por ela consentidos

Ilícito - contrários a ordem jurídica e por ela reprovados

Ato jurídico em sentido stricto- gera efeitos jurídicos definidos pela lei (ex lege) não precisa de seguir a
intenção humana. Ex. reconhecimento de um filho
Negócio jurídico- onde os efeitos jurídicos são desejados pelas partes (ex voluntate) ex. contrato
Doutrina divide negócio jurídico em:
*Negócio jurídico unilateral- apenas umas declaração e vontade ex. testamento.
Negócio jurídico bilateral- pelo menos duas ou mais declarações de vontade ex. Contrato.

Ato-facto jurídico - ato humano (ação/omissão) nasce e gera efeitos jurídicos- vontade humana é irrelevante
para a existência do ato. A relevância esta na consequência do ato e não na vontade do agente.
Real/material - resultam de circunstâncias fáticas
Ex. pinto um quadro e adquiro a sua propriedade
Indemnizativo - decorre de uma ato humano, licita que como consequência gere um prejuízo a terceiro, a
quem fica no dever de indemnizar Ex. para me desviar na estrada de um pedestre, entro com o carro na
propriedade de outro individuo, fico no dever de indemnizar o dono do imóvel.
Caducificante - Extingue um direito Ex. uso-campeão, ato humano neste exemplo é uma omissão, pouco
importa o elemento volitivo (vontade de omitir) direito preocupasse com a consequência-extinção de um
direito- de um lado temos a extinção de um direito de propriedade, e do outro uma forma originaria de
aquisição da propriedade.

Art.° 217 a 294


Código civil não define o conceito "negócio jurídico" especificamente, mas- Declaração de vontade privada
que visa a produção de um efeito jurídico que se verifica conforme a ordem iurídica por ter sido requerido
pelas partes- vontade dirigida a um efeito jurídico e manifestada mediante uma declaração- facto jurídico
voluntário na qual as partes atuam com o reconhecimento devido pelo direito para o seu objetivo adjacente
sendo este a produção de efeitos jurídicos.
Ou seja, existem dois pressupostos- essenciais para que se possam produzir os efeitos jurídicos pretendidos
pelo negócio:
Em termos privados- uma vontade dirigida a produção de efeitos jurídicos manifestada numa declaracão
Em termos legais- a garantia da produção dos efeitos jurídicos pela ordem jurídica, pelo direito objetivo.
Os negócios jurídicos são atos jurídicos constituídos por uma ou mais declarações de vontade, dirigidas à
realização de certos efeitos práticos, com intenção de os alcançar sob tutela do direito, determinado o
ordenamento jurídico produção dos efeitos jurídicos conformes à intenção manifestada pelo declarante ou
declarantes.
A importância do negócio jurídico recorre de que este ser o meio para a auto ordenação das relações jurídicas
de cada sujeito de direito, estase perante o instrumento principal da realização do princípio da autonomia da
vontade autonomia privada. É um negócio voluntário e intencional, caracteriza-se pela liberdade de
estipulação.
Art.° 217
Declaração de vontade constitui-se por dois elementos:
Elemento objetivo/ externo - a declaração em si, manifestação

Elemento subjetivo/interno - a vontade


A declaração de vontade é um elemento essencial-inexistência do elemento subietivo- leva á inexistência do
elemento objetivo. Faltando a declaração de vontade o respetivo ato carece do elemento essencial, e
consequentemente é um negócio jurídico inexistente.
Pode existir duas formas de falta de declaração de vontade:
A inexistência desta - declaração não chegou a ser prestada, nada foi manifestado
Falta de caráter negocial na declaração- há uma declaração, mas a ela não subjaz nenhuma vontade destinada
a produção de efeitos jurídicos. Art.° 246
*Visando o negócio jurídico, a vontade orientada nesse sentido, implica sempre a consciência de criar uma
vinculação jurídica, da parte do declarante .
No negócio, tem de haver de ação, sem esta, o negócio é inexistente. O autor do ato tem de querer um certo
comportamento exterior por atos escritos ou por palavras.
Tem de ser de livre vontade, de outra maneira será inexistente (ex. coação física), tem de haver uma
declaração de vontade (exteriorização da vontade do agente), constitui um elemento de natureza subjectiva.
O comportamento não basta ser desejado em si mesmo, é necessário que ele seja utilizado pelo declarante
como meio apto a transmitir um certo conteúdo de comportamento.

Elementos do negócio jurídico


Elementos jurídicos essenciais- caracterizam o respetivo tipo negocial, escolhido pelas partes e admitido pela
lei, que o individualizam face aos outros. EX. contrato de compra e venda- o preço. Oposição á doação Art°
940.
Elementos naturais- regras da ordem jurídica que complementam a regulamentação encontrada pelas partes,
não resulta da vontade das partes, mas da lei. A lei estipula aquilo que as partes teriam requerido.
Elementos acidentais- estipulação das partes que não integram o respetivo tipo negocial, contem clausulas
acessórias ou suplementares.

Classificação dos negócios jurídicos


Relativamente as partes:
Negócios jurídicos unilaterais- apenas uma declaração de vontade de um lado ou várias paralelas do mesmo
lado Ex. A oj por ter sido querido pelas partes. Dois pressupostos : declaração de vontades e garantia.
testamento. Não dependem da aceitação ou concordância da outra parte, mas pode ser necessário que a outra
parte conheça o conteúdo da declaração, ou que esta chegue ao seu poder.
Receticios - tem de chegar ao poder ou tomada de conhecimento
Não Receticios- basta a mera emissão do da declaração, não havendo uma tomada de conhecimento do seu
conteúdo, por parte de um destinatário ou chegada da declaração negocial, uma vez que não há destinatário.

Sinalagmaticos

Art 219º e 363º das modalidades dos documentos.


1143 sem prejuízo. Contrato mutuo - empréstimo.

AULA TEÓRICA
13/02/23
Classificações dos dos negocios jurídicos
- unilaterais/ bilaterais - duas partes
- Consensuais / formais ( casamento , nao é exigida de uma forma formal )
- Inter virus - segurar em vida, adoçao / mortes causais
- Causais regra dos negocios…. A causa é essencial para o conteúdo do negocio
- obrigacionais ( compra
-
- Salário/ contrato prestação de serviços
Atos jurídicos e fatos jurídicos - com e sem relevancia jurídica.
Ex. Passear e o cão morde uma pessoa.

Ato- pratico ou nao pratico mas decorrem da lei- stricto sensu IVOLUNTARIOS ( factos da natureza ex
nascimento, morte) e lacto sensu- são aqueles que a vontade humano é o sustento ( pede divorcio, nubente
resolve não casar. A lei regula o cumprimento

Sao regulados essencialmente pela lei.

Facto jurídico - ato da vontade humana ( constituir, modificar ou extinguir relações jurídicas)
Ex. Casamento decorrem da lei. (é minha vontade casar ou não casar)

O facto jurídico pode comportar atos jurídicos.

Negocios jurídicos- atos da autonomia privada.


Del

Limites da autonomia privada


- Lei
- Natureza
- Ordem pública / moral Arts 405, 280, 294, 401 do CC
Clausulas do negócio jurídico.

Sao normas que a violarem a lei, são nulas ou

Ato declarativo

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