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12/02 AULA TEÓRICA

REGIME DO NEGOCIO JURÍDICO art.º217 ao 333

Factos jurídicos -ato humano/natural que produz efeitos jurídicos, modificação, extinção de
situações jurídicas, eventos aos quais a norma jurídica atribuis formas jurídicas correspondem
a acções humanas pq o
Dependem sempre de uma determinada ação, ação «voluntaria ou involuntária humana, ou
até de uma omissão aos quais a ordem jurídica reconhece determinados feitos jurídicos
Todos os factos voluntários praticados por ação do homem aos quais são determinados certos
Os factos jurídicos podem ser:
 Naturais: não tem interferência da ação humana, são limitados a eventos ada
natureza, as normas jurídicas atribuem efeitos jurídicos, o decurso do tempo-é um
facto natural, é também ele um facto jurídico em determinadas circunstancias
 Humanos: factos voluntários. Há sempre uma vontade dirigida a determinado fim que
é pretendido pela pessoa e a lei atribui determinados efeitos a esses factos. Há factos
voluntários humanos que podem ser lícitos ou ilícitos, ou seja, de acordo cm a lei ou
contra a lei. O mais relevante é o negocio jurídico-acto voluntario humano ilícito mais
relevante da nossa ordem jurídica

O negócio jurídico pode ser classificado: Quanto à sua estrutura-pode ser um negócio
Conceito: Declaração de vontade privada que visa a produção de um efeito jurídico e que se
verifica conforme a ordem jurídica, e também consoante as partes ou parte que a pessoa
pretendeu que ocorresse
A pessoa que praticou os factos quis a consequências se realizasse, os fins são queridos por
parte de quem pratica o negócio jurídico

Declaração de vontade-
Os pressupostos para que um negócio produza os seus efeitos:
 Vontade dirigida à produção de efeitos produzida pela declaração de vontade

Declaração de vontade-Exige a existência de uma declaração de vontade por parte da pessoa


Declaração negocial- Exteriorização que segundo a intenção da pessoa pode existir ou não.
Traduz-se por 2 elementos:
 Vontade- elemento interno, subjetivo-antes de expressar algo tenho a vontade de algo
 Expressar a vontade-elemento externo, objetivo-, tem que ser transmitida, declaração
negocial que tem por objetivo expressar efeitos jurídicos

A expressão da vontade Esta ligada ao negócio jurídico que é necessariamente uma


manifestação de um princípio da autonomia da vontade que se expressa na celebração de
negócios jurídicos. Revela-se através do princípio da liberdade contratual art.º405.
Principio da autonomia da vontade expressa-se por 4 princípios
 Liberdade de negociação: são livres de negociar com quem entenderem
 Liberdade de criação, de criar negócios jurídicos que não estão tipificados pela lei
 Liberdade de estipulação: as partes estipulam o que querem nos contratos
 Liberdades de vinculação: as partes não são obrigadas a vincular-se a negócios
jurídicos

Na nossa sociedade há inúmeras situações em que há limites à liberdade e À autonomia da


vontade, Ex: liberdade contratual-contrato de luz e água não se pode negociar o conteúdo do
contrato, somos obrigados a vincularmo-nos a esses contratos. A nossa autonomia, a nossa li
berdade está de facto limitada. A liberdade de vinculação- a liberdade de me vincular por
exemplo a contratos de adesão
A par destas situações criou-se o regime jurídico de cláusulas contratuais gerais- proteger as
partes mais fraca do negócio jurídico.
Limitações da liberdade de estipulação- Ex: contratos que são estipulados, as taxas de juros, a
autonomia da vontade ficam limitados nestas situações.
No negócio jurídico a voluntariedade é a máxima expressão da liberdade do voluntário, a
importância que a o.j dá à liberdade manifestada
Elementos do negócio jurídico
 Elementos essenciais- aqueles que caracterizam o tipo negocial celebrado, o tipo que
as partes escolheram celebrar, são requisitos da validade do próprio negócio jurídico
que as partes quiseram celebrar ex: compra e venda art.º874 transmissão da
propriedade de uma coisa consoante o preço
 Elementos naturais: regras supletivas que as partes podem não colocar no contrato.
Ex: art.º 878
 Elementos acidentais: aqueles que nada tem a ver com o negócio em si mas que as
partes normalmente colocam.

Intervenientes do negócio jurídico


Os intervenientes são as partes que nele acordam. Uma parte no negócio não tem que ser uma
pessoa. Podemos ter uma parte em que a parte é composta por uma pessoa que são uma
única parte.
Os intervenientes, as pessoas que compõem a parte do negócio têm que ter personalidade e
capacidade jurídica. O objeto do negócio tem que ser um objeto idóneo (objeto que cumpra os
requisitos previstos no art.º280)
A RETER: Ato de autonomia da vontade e autonomia da vontade é um dos pilares da nossa o.j.
um negocio jurídico é sempre autonomia da vontade, é um ato em que a vontade da pessoa
foi expressa de uma forma clara e perceptível e ela quis os efeitos e consequências que a o.j
atribui a esse negocio jurídico.
Classificações dos negócios jurídicos
 Negócios jurídicos unilaterais: só existe uma parte, a promessa unilateral é um
negócio jurídico em que só uma das partes promete algo. Há apenas uma declaração
de vontade por 1 das partes. São eficazes independentemente de as partes ou a parte
a que se dirige aceitar ou não, são validos e produzem efeitos. É desnecessária
aceitação da outra parte, a sua eficácia esta dependente da outra parte conhece ou
não conhecer esse negócio jurídico. Ex: doação, testamento
 Negócios jurídicos bilaterais: têm mais que 1 parte no contrato; produzem efeitos
para ambas as partes, são contratos de natureza sinalagmática, conferem dtos e
obrigações para ambas as parte. Ex: contratos
 Negócios jurídicos onerosos: ex: compra e venda
 Negócios jurídicos gratuitos
 Negócios entre vivos: produzem efeitos jurídicos durante a vida das pessoas que o
celebram
 Negócios mortis causa: só produzem efeitos apos a morte da pessoa que o celebrou, a
morte é a condição de eficácia deste negócio jurídico ex: testamento
 Negócios solenes formais: aqueles em que a lei exige uma forma especial
 Negócios não solenes e não formais:
 Negócios consensuais: aqueles em que o contrato fica feito pelo mero acordo das
partes
 Negócios reais: só se tornam eficazes cm a entrega da coisa, para além do acordo das
partes tem que haver uma entrega da coisa
 Negócios obrigacionais: tem por objetos dtos pessoais
 Negócios patrimoniais:
 Negócios pessoais: negocio que envolve pessoas ex: casamento

Art.º 217
Para haver negócio jurídico tem que haver declaração de vontade e essa vontade têm que ser
manifestada, declarada de forma expressa ou tácita (comportamentos que a pessoa pratica e
que revelam manifestação de vontade).
Declaração negocial-exteriorização de uma vontade que a pessoa ou a parte tem, pode ser
expressa ou tácita. Manifestação de vontade que produz efeitos jurídicos. Comportamento por
meio do qual a pessoa comunica a determinada vontade a que o dto atribui consequências
jurídicas que são queridas por parte da pessoa que manifestou por parte da declaração
negocial. Apresenta dois elementos: Elemento interno vontade externo manifestação dessa
vontade através da declaração da vontade.
Quando os factos praticados por uma pessoa para quem esta a observar revelam uma
manifestação de vontade
Art.º 218 – o silêncio só vale de declaração negocial, só produz efeitos quando a lei atribui esse
efeito. Não há manifestação de vontade. Ex: art.º1163
Art.º 219 a declaração negocial não depende da forma
Exigências de forma
19/02 AULA TEÓRICA
PERFEIÇAO DA DECLARAÇAO NEGOCIAL ART.224.º E SS

Declaração negocial: Expressa uma vontade do declarante em celebrar um negocio jurídico,


tem que haver uma vontade por parte do declare-te e uma manifestação da vontade que tem.
Esse declarante além de ter vontade e querer manifesta-la tem que querer os efeitos jurídicos
que a vontade vai exigir.
Para a declaração negocial ser perfeita tem que ter as três componentes vontade de ação de
declaração e vontade funcional-
Tem também de ter Eficácia.

Relevância dos efeitos da declaração

A declaração torna-se eficaz quando obedece a três aspetos :

 Esclarecer se a declaração foi oportunamente emitida


 Qual a parte que arca cm o risco da transmissão errada da declaração negocial; em
determinados contar-tos há uma parte que arca/suporta com o risco
 Momento em que o declarante fica vinculado à declaração que emitiu (importante
para saber quando se emitiu a declaração)

Momentos sequenciais de uma declaração


 Exteriorização da vontade: quando a declaração é manifestada
1
 Expedição: quando a declaração dps de exteriorizada é enviada
 Receção: existe quando a vontade manifestada chega ao poder do destinatário aqui o
2 declarante exprimiu a declaração da vontade.
 Conhecimento: por parte do destinatário da declaração

1. Respeitam aos destinatários da declaração negocial 2. Pertencem ao declarante


Podem ocorrer em fases diferentes
Nem todas as declarações têm estas 4 partes

Temos que distinguir:


 Declarações recetícias: só são eficazes se chegarem ao destinatário. Destinam-se a um
determinado destinatário
 Declarações não recetícias tornam.se eficazes independentemente de chegarem ou
não ao destinatário

Quando é que a declaração negocial se torna eficaz/produz efeitos jurídicos


4 Teorias:
 Teoria da exteriorização: basta a manifestação da vontade para que se torne eficaz e
produza todos os seus efeitos jurídicos
 Teoria da expedição: Não basta manifestar uma declaração de vontade, temos que
expedir essa soma eficaz no momento em que sai do poder de quem a declara.
 Teoria da receção: Só produz efeitos quando recebida pelo destinatário
 Teoria do conhecimento: São conhecidas pelo destinatário
A vontade do declaratório justifica a existência de uma competência do recebimento; é
necessário que o destinatário tenha condições para receber a declaração, a concretizar os
negócios.
Art.º 226 : A declaração após emitida tem existência mas pode ainda não ser eficaz . Podem
ocorrer acontecimentos que ponham em causa a declaração
n.º2
Conclusão do contrato
Art 232.º interpretação à contrario: o contrato fica concluído quando as partes houverem
acordado com todas as cláusulas.
Art. 232.º conjugado art. 406.º O mutuo consentimento das partes leva a que um contrato
seja concluído
O facto de as partes terem acordado em todas as clausulas não significa que o contrato que
celebraram não seja correto, justo, se o conteúdo seja contrario à norma legal esse contrato
não é legal.
As partes parem chegarem a cordo significa que há uma aceitação
ACEITAÇAO E PROSPOSTA CONTARTUAL
Acordo de vontade é ambas as partes, uma manifestar um declaração negoicia e outra aceitar
essa declaração , so ai é concluido.
Convite a contratar: não é nenhuma declaração negocial, manifestação de um poder de vir a
celebrar um determinado contrato, convite a futuramente vir a celebrar um contrato. Constitui
uma espécie de incentivo a futuramente celebrar um contrato. Não está previsto na lei.
Declaração negocial quando dirigida ao destinatário é fundamental que seja clara,
determinada. Tem que ser completa, tem que constar todos os elementos. Tem que mostrar
uma vontade clara e livre em celebrar o contrato com o destinatário da declaração.
Art. 230.º- n.1: a propostas contratual quando feita pode enunciar que seja revogável.
art.231.º Principio da irrevogabilidade das proposta contratual: o contrato se conclui sempre
que mostra que não é a vontade de quem emitiu a declaração.
Art.234.º situação de aceitação tácita

Art 228.º: o tempo durante o qual a proposta contratual se mantem valia

Condições normais-tem a ver com o meio utilizado com o declarante

23/02 AULA PRÁTICA


FACTO JURIDICO
Todos os factos que levam à produção de atos humanos
Factos que têm relevância para o drt

Diferença de facto jurídico natural/involuntário e ato jurídico


Ato é agir, é um comportamento a que o legislador associa comportamento humano e no facto
não existe uma manifestação humana, é um ato involuntário.
Nascimento- facto jurídico natural/involuntário
Suicídio- ato jurídico
Podem ser lícitos ou ilícitos
p.222 horster

Simples ato jurídico- associa uma determinada consequência jurídica que não é o efeito
pretendido pelo autor da declaração; Os efeitos produzem-se por força da lei( ex lege )
Pode ser:
 Quase negócio jurídico (ato quase negocial) - o autor da declaração ao exteriorizar
essa vontade o autor
 Operações jurídicas ( ou atos materiais, ou atos reais, ou ato exterior) não há uma
declaração dirigida a alguém.

Negócio jurídico: exteriorização de uma ou mais vontades destintas à produção de certos


efeitos práticos. há uma concordância pelos efeitos jurídicos pelos autores ( ex voluntare).
 Unilaterais: para que tenham eficácia não carecem de aceitação

Podem ser:
Recetícios- pode a lei exigir que tenham que ser reconhecidos por alguém, tem que ter um
destinatário
Não recetícios: casos em que a lei diz que a declaração para produzir efeitos não precisa de ter
destinatários, não precisa de ser reconhecido.
Contratos- acordo de vontades; exteriorização de duas ou mais vontades Podem ser:

Unilateral: Só geram obrigações por uma das partes ex: doação


Bilateral (sinalagmático): os contraentes têm um vínculo de reciprocidade, pos dois
têm uma obrigação ex: contrato de compra e venda( vendedor-obrigação de entrega
da coisa comprador-obrigação da entrega do valor pela coisa )
Caso 1
O Rui encontra no ecoponto uma base de candeeiro muito bonita que foi lá colocada por uma
moradora desse prédio.
Quid iuris? Qual o facto jurídico presente?
Tem relevância para o dto?
R: Sim, é uma ato material o rui passa a ser

CASO 2

António viajou para Berlim num voo da LUFTHANSA

R: É um facto jurídico voluntário, é um negócio jurídico bilateral, contrato

CASO 3

Martim nasceu. Por ter nascido o seu avô deixou em testamento como legado um quadro da
pintora Paula Rego.
R: Facto jurídico involuntário- nascimento de Martim

Testamento -Negócio jurídico unilateral não recetício

CASO 4

Uma queda de granizo intensa partiu os vidros de carro de Madalena

R: Facto jurídico involuntário

CASO 5

Hans, motorista holandês passava ferias em lagos descobriu um tumulo fenício

R: Ato jurídico real

CASO 6

Gabriela contacta com o seu devedor Gustavo para que ele lhe pague uma divida de 10.000€

R: Simples atos jurídico, quase negócio jurídico.

CASO 7

Leonardo inventou um dispositivo que reduz em 70% as emissões de Co2.

R: Mera operação jurídica

CASO 8

Um velejador português teve furo no barco e naufragou.

R: Facto jurídico involuntário

CASO 9

Godofredo doa uma quinta ao seu afilhado Hugo, mas ficando este obrigado a plantar apenas
árvores mediterrânicas na quinta.
R: Contrato jurídico bilateral
Produção de efeitos jurídicos:
 Aquisições de dtos

Originária: o dto que a pessoa adquire não depende do dto da mesma coisa na esfera jurídica
de outra pessoa
Derivada: o dto que a pessoa adquire é um dto que já existe na esfera jurídica de outra.

AULA TEÓRICA 26/02

PERFEIÇÃO DE UMA DECLARAÇÃO NEGOCIAL (CONT.)


Art.229.ºn.1-parte em que não aceito n.º2 aceitação do declarante pela receção tardia e o
negócio fica concluído
Art.233.º -quando isto acontece não há uma aceitaçao da proposta negocial feita
Art.234.º- não há propriamente uma dispensa de declaração de aceitação ; é uma aceitação
tácita
Art.230.º:nº1 Durante o período em que o declarante se encontra vionculado , naom pode
revogar o contrato. Mas pode acontecer que durante esse período ele a queira revogar mas so
o pode fazer antes de chegar ao destinatário.
Art.235.º
A proposta emitida pelo declarante deixa de ser vinculativa :
 Quando a proposta se extingue quando termina o prazo art. 228.º
 Quando a proposta é rejeitada pelo declaratário
 Quando a proposta se torna ineficaz art 226.º nº2

Deixa de ser vinculativa no preponente quando caduca


A aceitação deve obedecer a três requisitos:
 Conformidade: a proposta tem que ser de tal forma clara e que mostre uma total
adesão à proposta que foi feita
 Tempestividade: a aceitação deve chegar ao declarante dentro do prazo vinculado
 Suficiência formal: se o negócio estiver sujeito a uma determinada forma, a aceitação
deve seguir a forma legal exigida

CULPA NA FORMAÇÃO DE CONTRATOS

Ambas devem comportar-se de forma leal nas declarações feitas

Art.227.º- se houver uma violação culposa nestes deveres

Os danos são os danos que possam resultar do comportamento censurável da parte que violou
os deveres e obrigações da boa fé .
n.º1 Este artigo pressupõem que haja culpa por parte da pessoa que causa danos.
Art.408.º-
Principio da consensualidade

EFEITOS DA CONCLUSÃO DO CONTRATO

Tranferencia de dtos sobre o objeto do negocio

INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS ART.336.º E SS

Interpretação: Tentar fixar qual o sentido que as partes quiseram ao celebrar aquele negocio.
De acordo c
m as declarações emitidas qual o sentido, o alcance que as parte quiseram.
Há duas teorias que devem ser seguidas para a interpretação:
 Teorias subjectivistas: defendem que o intérprete de um negócio deve sempre
procurara a vontade real do declarante, aquilo que ele realmente quis, quando emitiu
a declaração negocial.
 • Teorias objectivistas: defendem que aquilo que deve procura-se quando se
interpreta um negócio o sentido que o declarante observou através da exteriorização
da sua vontade. A interpretação deve ser então objectiva e não de natureza
psicológica do declarante

Dentro destas teorias destaca-se a teoria da impressão do destinatário: a declaração negocial


deve valer como sentido que um destinatário colocado na posição do declaratário real lhe
atribuiria-Art 236.º n.º1 a declaração deve procurar estar em sintonia com os interesses do
declarante e do declaratário.
Objeto da interpretação da declaração é a manifestação da vontade
O fim da interpretação é o conteúdo exteriorizado da declaração.
O sentido da declaração emitida não pode deixar de estar em sintonia com o negocio que se
esta a celebrar.
Art.236.º n.º2- falsa demonstratio: Prende-se cm declarações que são emitidas e que um
declaratário não percebe o que o declarante pretende, mas conhece a vontade real do
declarante. Pode haver situações em que os destinatários da declaração percebem o que é
dito mas que o destinatário não percebe. Podem ser em resultado da ignorância do
declarante. Pode também decorrer de uma linguagem desleixada. Pode ser de forma
propositada, no caso de linguagem estabelecidas em determinados negócios.
Art.237.º Quando não for possível interpretar uma declaração
Art.238.º Aqueles em que a lei exige uma forma especial. Não pode haver discrepância entre o
contrato e o negócio declarado.
Art.239.º- existe integração quando o negócio celebrado tem alguma lacuna. E se existir tem
que estar em harmonia de ambas as partes
AULA PRÁTICA 02/03

O efeito de um facto jurídico pode ser a aquisição de um dto

Aquisição originaria- para situações onde não há um titular de um bem

Factos jurídicos involuntários

Aquisição de um bem por “uso campeão “- o decurso do prazo leva a que esse bem seja

Aquisição derivada: fenómeno de compra e venda . com a venda o propreietario da venda


transfere o dto tal como tinha planeado . o dto se adquire por via do facto mantem i
Aquisição derivada constitutiva :
Dto de propriedade: Constituido pelo poder de usar ou fruir da coisa. Pode contarir,restringir
puderes e terminado
Modificação do dto pode ser objectiva ou subjectiva
Extinções de dto
 Subjectiva- extingue-se na esfera jurídica de outra pessoa a mas mantem-se na esfera
de outra
 Objectiva – dá-se quendo um dto é exercido ex: prescrição extintiva

Negócio jurídico

Declaração de uma ou mais vontade

É necessário haver uma manifestação de vontade e tem que ser exteriorizada.

A faltar alguns elementos não existe negocio jurídico.

Elementos essenciais dos negócios jurídicos:capacidade das partes

Elementos essenciais típicos: caracterizam o fim negocial

Classificação dos negócios jurídicos : 479


 Unilaterais : há apenas uma declaração de vontade de um lado ou de varias
declarações para um só lado
 Bilaterais:
 Execução instantânea: quando o negócio é celebrado na hora, o contrato é cumprido
na hora. Compra de um relógio a pronto
 Execução continuada: quando o negocio é feito ex: pagamento de própria, contrato de
trabalho
 Onerosos: há atribuições para ambas as partes segundo o nexo de corresponbilidade.
Devem receber partes iguais
 Gratuitos: existe um sacrifício patrimonial de uma das partes ex: doação
 Aleatórios: as partes tem possibilidade de ganhar ou perder. So uma prestação é certa
ex:
 Comutativos: as prestações são certas, estão determinadas. Ex: compra e venda ;
empreitada
 Parciários: sub-especia de contrato oneroso .
 Intervivos
 Mostis causa
 Solenes
 Não solenes
 Negócios aleatórios
 Negócios de mera administração
 Negocio de disposição

Caso 1
Liliana foi nomeada tutora de Marta com puderes de mera administração.
No exercício do cargo mandou reparar o telhado de casa marta 1*e pintar as paredes do seu
interior de verde agua com o dinheiro que a mesma tinha no banco 2*
Devido à má produção vinícola do ano, cedeu o terreno de marta para exploração de pedras aí
existente recebendo por isso marta um avultado pagamento 3*. Com esta quantia mandou
construir uma piscina nessa propriedade.4*
Marta discorda da atua da tutora e pretende anular os negócios jurídicos realizados.
AULA PRÁTICA 09/03

CLASSIFICAÇÃO DOS NEGÓCIOS JURIDICOS

CASO 1

1. Negócio de mera administração- conservação do património administrado


2. Negócio de disposição- afeta o património de marta
3. Negócio de mera administração-frutificação de um património, rentabilizou o
património de marta
4. Negócio de disposição

R: Marta não pode anular os negócios j.

CASO 2

Leontino, emigrante em frança, regressou a Portugal num voo da AIR FRANCE.1*

Enquanto por cá permaneceu, comprou e mobilou uma vivenda na sua terra natal e fez um
seguro do recheio da casa.3*
Acordou com Joviano que este passaria a cuidar da sua casa e jardim abrangente.4* Constitui
com o seu amigo de longa data Inácio uma sociedade comercial 5*contarto de sociedade
comercial, contrato intervivos , a “Radas Seguras LDA” dedicada ao transporte escolar.
6*Revogou o mandato do seu antigo procurador Emanuel.7*negocio jurídico unilateral
receticio
Precisando de regressar a França para tratar de negócios ainda pendentes e por ter medo de
andar de avião, leontino resolveu fazer o seu testamento.8* Em agradecimento pela gentileza
da sobrinha custódia em tê-lo acompanhado ao aeroporto, Leontino comprou um bilhete de
lotaria 9* e ofereceu-lhe.10*
1. Contarto de prestação de serviços de transporte
2.
3.
4. Negocio jurídico bilateral-contrato bilateral negocio oneroso aleaório
5. negocio intervivos, negocio de disposiçao
6. Negócio jurídico plurilateral patrimonial
7. Negocio jurídico unilateral receticio
8.
9. Negócio jurídico aleatório
10. Doção

Declaração negocial
Sem declaração negocial não há negócio jurídico.
Integrada pela vontade (elemento volitivo) e pela exteriorização da vontade(elemento
declarativo).
Elemento externo: consiste no comportamento declarativo;
Elemento interno: consiste no querer, na realidade que normalmente existirá e coincidirá com
o sentido objetivo da declaração.
Nem sempre são feitas de forma ”limpa”
Art.217.º - declaração tácita
Ex: quando estaciono um carro no parque pago
Caso 1

Leopoldino acordou com o livreiro Umbelino em como este lhe enviaria um exemplar das
primeiras edições de autores portugueses, ficando Leopoldino com essas obras caso não as
recusasse no prazo de 10 dias. No dia 5 de Abril de 2020 Leopoldino recebeu um livro de
Umbelino, encomenda que não chegou a abrir em virtude de afazeres profissionais no dia 16
desse mesmo mês Leopoldino foi vítima de um grave acidente de viação que o deixou em
coma durante 15 dias precisamente nesse período Leopoldino recebeu mais 1 exemplar.
Totalmente recuperado e já em casa Leopoldino abre a encomenda e descobre que a primeira
é uma obra que já possui, por lhe ter sido oferecida pelo amigo. A segunda é de um autor
português que Leopoldino não aprecia.
Leopoldino contacta o livreiro e diz-lhe que não quer ficar com essas duas obras a que o
livreiro se opõe.
Eficácia da declaração negocial ; interpretação e integração dos n.j
AULA TEÓRICA 12/03
Matéria até ao art.246.º CC
Simulação mais importante.

Simulação de negócios formais prende-se com a simulação relativa


Art.247.º Erro na declaração divergência entre a vontade real e a vontade declarada. É a
situação em que há uma divergência não intencional entre a vontade do declarante e a
vontade que ele declara. A parte do declaratório é a que tem que ser protegida.
Há um dever por parte do declarante em tomar conhecimento de todos os elementos
essenciais para não induzir em erro.
Dá-se muitas vezes por um lapso, a pessoa assume uma realidade que não corresponde á sua
vontade real.
Para haver um erro na declaração é necessário:
 Que o declarante diga uma coisa diferente daquela que ele queria realmente dizer.
Nesta situação temos um erro na própria declaração que é expressa, emitida
 Que o declarante diga o que realmente queria dizer mas atribui às palavras um sentido
ou significado diferente ao que queria dizer. Há um erro sobre o conteúdo da
declaração.

Nos termos da 2.º parte do art.247.º a declaração negocial o elemento sobre qual incide o erro
é essencial para o declarante. A anulabilidade da declaração negocial resulta apenas à situação
em o elemento essencial incide sobre o erro.
A anulação por parte do declarante pode levar a que o declaratário seja indemnizado.
Art 248.º pode haver uma situação de erro na declaração de vontade se o declaratório aceitar
o negocio do declarante.
Art.250.º situação em que a transmissão da vontade do declarante para o declaratário é feita
por um 3.º que transmite de forma errada. Nesta situação o erro é imputável ao declarante.
Quando o intermediário transmite a declaração por dolo , para declaração ser anulada.
Culpa inteligente – é imputável ao declarante a pessoa que transmitiu a vontade.
A formação da vontade do declarante tem que ser bases concretas, esclarecidas, se a vontade
se formou de uma forma viciada dá origem à declaração de uma vontade divergente da
realidade.
Situações em que não existe divergência entre a vontade real e a vontade declarada , mas a
vontade é formada viciadamente , a vontade foi formada tem com base em algo que não
existe- deformação do processo da declaração de vontade. A declaração que é expressa é
convergente com a vontade real.
Art.252.º-erro sobre os motivos: representação intelectual que o declarante faz de uma
determinada realidade que é determinante para a formação da vontade de contratar. Traduz-
se numa ideia inexacta, numa representação inexacta sobre a existência, subsistência, ou
sobre uma circunstância presente ou actual que era determinante para a vontade do
declarante. Situação em que a vontade real e a vontade declaração são divergentes. O
processo de formação dessa vontade baseou-se em situações que são inexistentes. Este erro
incide sobre o lado subjectivo do processo da vontade do declarante, esse erro vai recair sobre
os elementos essenciais da formação da sua vontade.
Só é causa de anulação as partes tiverem reconhecido as causas. O erro que incida sobre
motivos que as partes tiverem reconhecido como essenciais ao negócio, este pode ser
anulado. Estes motivos têm que ser parte integrante do negócio jurídico.
O regime aplicado ao erro sobre as circunstâncias remete para o art. 437.º
As situações de erro requerem para elementos próprios de negócios
Condutas omissivas: consistem em não esclarecer ao seu declarante o seu erro. Se o dolo
resultar de uma conduta positiva o dolo diz-se comissivo ou positivo, se resultar de uma
condutra negativa diz-se negativo, omissivo, consciência ou má fé.
Art.251.º dolo
Art.253.º-dolos malus situações, condutas positivas ou negativas que levam a induzir ou
manter o dolo . dolos bónus- dolo irrelevante juridicamente, não tem consequências jurídicas
DOLOS MALUS Para o dolo ser relevante tem que ter dupla causalidade. ´e quando o dolo Cusa
um erro e esse erro em que a pessoa causa a vontade é determinante para a declaração de
vontade. Se não tivesse sido induzido em erro a pessoa não teria celebrado o negócio. Só há
dolo relevante quando o declarante tenha caído em erro … art.253.º/1
AULA PRÁTICA 23/03

Art.230.º vem criar uma doutrina polémica que se prende com o n.º2

Nº1-Regra geral quanto ao momento de eficácia das declarações negociais

Nº2-Possibilidade da revogação da proposta

A emite uma declaração a B e depois arrepende-se e envia uma comunicação ao B e só chega


ao poder do sujeito B depois da proposta.
Prof. Horster Se suceder este cenário que é o destinatário embora tendo recebido a revogação
dps de ter recebido a proposta quer tendo aberto o as duas ao mesmo tempo este artigo não
se aplica. O destinatário se só abriu a proposto ao mesmo tempo não chegou a criar
espectativa.
Interpretação e integração dos negócios jurídicos
Art.236.º o legislador dá importância ao elemento declarativo do que a vontade. Ele quer
perceber o sentido normal da declaração.
n.1º Uma declaração negocial deve ter o sentido que o declaratário normal teria interpretado
salvo
Criados
n.2º Afasta-se da teoria da impressão do destinatário e rende-se ao subjectivismo. Reconhece
para a
o que é evidente.
generalida
de dos n.j. Posição objectivista- a declaração negocial vale com o sentido retirado pelo declaratário

Art.237.º- o legislador diz que se tivermos perante um negócio oneroso…

Usado em caso que o art.236.º não dissiparam a dúvida


Art.238.º Nos negócios formais o legislador chama a atenção para o elemento “texto”

Art.239.º

3 critérios sequenciais para integrar lacunas nos n.j:

1.º Na falta de disposição especial”-na falta de norma supletivas

2.º Recurso à vontade hipotética ou conjectural das partes

3.º “ou de acordo com os ditames da boa fé, quando outra seja a solução por eles imposta. “-
deixar para o legislador tomar a decisão

Art.240.º Simulação subjectiva - envolve pessoas


Art.241.º Simulação relativa -Tem que ver com os negócios celebrados

O A quer doar um bem a C mas existe um impedimento legal, como forma de contornar essa
legalidade A doa a B e B doa a C.
A compra imóvel a b vende imediatamente a C .
Quanto à natureza do negócio ou valor

Joao tinha duas namoradas, catia e rita, o que so lhe causavas probkemas.
Ofereceu a catia 1 apartamento, mas para que rita não soubesse outorgou em escritura
publica onde ficou a contar
Passados uns dias catia vendeu a
AULA TEÓRICA 26/03

Art.224.º nº1 Teoria da receção, emissão e do conhecimento

Modalidades de simulação: absoluta e relativa/ inocente e fraudulenta

DOLO

A relevância do dolo prende-se com a existência do nexo de causalidade. Enganar o


declarante.
Se a formação do dolo não provocar um erro na declaração não existe dolo.
Art.254.º/2 “terceiro”- todo aquele que é alheio ao n.j, no entanto tem um papel
influenciador na sua atitude ao induzir em erro o declarante.
COAÇÃO
Art.255.º- há uma vontade do declarante mas essa vontade foi forçada a existir.
Medo –vicio na formação da vontade. Determina essa formação da vontade. A liberdade de
deliberação por parte do declarante é afetada, não consegues apresentar a vontade de forma
livre. consiste na intervenção de um fator ( receio de um mal) que determina Vontade não-
livre, viciada.
Causas do medo: o mal que o declarante receia que aconteça representa mentalmente
uma situação criada por um ser humano. O mal tem que decorrer de uma ação humana.

Qualquer negócio com origem numa vontade deformada, uma vontade não-livre é um negocio
anulável art.256.º.
Na ação humana há que distinguir 2 situações: alguém que ameaça o declarante com o mal
provocando receio ou medo levando a que emita a declaração negocial. A ameaça leva ao
declarante emitir a declaração negocial. Alguém coloca o declarante na necessidade de
celebrar o negócio. Objetivo é fazer com que a pessoa não emita a declaração.
Elementos necessários para uma situação de coação moral:
1. Ameaça de um mal- situação do coator ; existe quando há o desencadear do mal;
situação em que ainda não ocorreu ou está a ocorrer ;
2. Ilicitude da ameaça- tem que existir a prática de um ato ilícito. Seja de natureza civil
ou criminal. O mal praticado é um mal ilícito.
3. Intencionalidade da ameaça- tem que ter por fim que o declarante emita a declaraçao
negocial.

Tem que existir um nexo de causalidade: se a pessoa ameaçada profere uma declaração
negocial mas já a queria fazer. Entre a ameaça feita e a vontade declarada. E a causa dessa
vontade é o medo.
A coação moral não se distingue da coação física pelo meio utilizados. Na coação física há
limitação física do declarante. A diferença consiste em saber se perturbam ou limitam a
formação de vontade do coagido. A coação física impede a formação da vontade, há completa
limitação da vontade do declarante, ele não consegue exprimir a vontade que é formada pelo
medo.
Interpretação à contrário: Constitui coação a ameaça de um exercício anormal de um dto.
A declaração negocial que o declarante tem que emitir numa coação moral tem que ser a que
o declaratário queria emitir..
A declaração emitida pelo declarante por força do medo não é um causar do prejuizo.

Art.255.º/3- o simples temor reverencial não é uma situação de coação moral.

Temor reverencial-receio de desagradar a pessoa de que se é dependente.

Há situações em que o temor reverencial é considerado coação moral nas situações em que
por parte de quem não queremos desagradar existe um abuso de poder.
Estado de necessidade: situação em que o declarante esta em situação de perigo em o
declaratário se aproveita disso
Art.257.º Incapacidade acidental situação em que a pessoa é incapaz de entender a declaração
mas de forma temporária. Caso o declaratário não note a capacidade o negocio é válido mas
caso contrario se for notório é anulado o n.j
Art.282.º a 284.º- fim de proteger pessoas afectadas por situações de inferioridade
Art.282.º/1-

Elementos caracterizadores de usura

1. Situação de inferioridade do declarante- pode resultar de multiplicidade de causas


que fazem com que a usura faça parte dos vícios de vontade do declarante
2. Utilização de benefícios excessivos ou injustificados – para que se verifique é
necessário que entre a prestação do declarante e a contra pestaçao do beneficiário,
tem que haver um desiquilibrio.
3. Intenção ou consciência do usurário - o declaratário tem que estar consciente que o
declarante se encontra numa situação de inferioridade e que o benefício que esta a
obter é excessivo injustificado, se não for não estamos perante um negócio usurário

Coaçao moral implica uma ameaça feita pelo declaratário


AULA PRÁTICA 13/04
1º negocio- venda de um apartamento que na realidade foi uma doação que fez a uma das
namoradas .
Existe a simulação
Tipo de vício- vícios na formulação da vontade
Pressupostos da simulação art.240.º

Estamos em presença de uma simulação relativa- há um negocio fingido-compra e venda e um


negocio verdadeiro- doação.
Simulação relativa objectiva- finge-se um negocio e faz outra coisa. Finge-se uma venda e faz-
se uma doação
Simulação inocente feita cm intuito de enganar
Negocio simulado art.240.º/2
Quer a venda quer a doação são negócios formais
Doação -Art.940.º

R: Compre e venda negócio simulado nulo; doação é nula por vicio de forma

2.º Negócio- venda do apartamento a 3.º

O 3.º estava de boa fé pois não sabia do acontecimento anterior

Pode ser invocada a nulidade por 3.º ou por outro interessado. Não se aplica o art 243.º/1 mas
si o art.291.º
3.º Negócio venda do colar
Simulação pq foi feita uma venda simulada por documento escrito e fingiu-se, na realidade fez-
se uma doação art.9
Artigo associado em casos de simulação art.394.º
Nº2-impede que seja aplicada a prova testemunhal quando invocada pelo simulador
Simulação reserva mntal resenva física erro na trasmissai
Hipótese prática

O locutor da radio comunicou que quem nesse dia se deslocasse de Lisboa-Porto em menos de
2h:30m ganharia um mercedes.
Joana apanhou um avião no aeroporto de lisboa e chegou ao porto dentrp das horas
anunciadas, reclamando o premio
Foi informada pela administração da estação de radio que se tratava de uma graça inserida na
campanha da regionalização.
Joana que só foi ao porto por causa da promessa pretende uma indemnização
Quid júris ?
Art.245.º/2
Declaração não seria .

Estamos perante uma figura entre a vontade real e a vontade declarada: divergência
intencional não enganosa
Uma declaração não seria nunca produzirá efeitos.
indemnização art.227.º

Hipótese 2
Em Janeiro de 2020 Leonildo , proprietário de um automóvel de gama alta foi espancado por
Óscar até aceitar assinar um documento no qual declarava doar o automóvel a este.
Leonildo pretende agora recuperar o veículo que, entretanto, foi vendido por Óscar a Vitorino.
Em Fevereiro seguinte, num leilão, Leonildo faz uma saudação a Filomena com quem tinha
combinado encontrar-se. O leiloeiro entendeu que Leonildo estava a rematar uma escultura
por 30.000 €. Leonildo argumenta que estava apenas a cumprimentar Filomena. A empresa
leiloeira alega que, sendo Leonildo frequentador assíduo de leiloes conhecia o significado
desse gesto num leilão
Aprecie numa perspetiva jurídica as situações protagonizadas por Leonildo.

A doação do automóvel- coação moral art 255.º

Falta de consciência na ação de Leonildo com Filomena art. 246.º declaração negocial nula.
haverá nulidade do negocio
Se for provada a culpa do declaratário o declarante ser indemnizado art.227.º
Na coação física há ausência da vontade. A pessoa do coagido é uma pessoa que fica
Na coação moral tem um expeto maior, pode envolver coação física.o coagido poe decidir
fazer ou não o que se pede que faça. A sua liberdade decisória não esta suprimida mas não
condicionada.
Hipótese 3
A tem uma amiga especial e pretende doar-lhe em ap. Em Vilamoura mas para contrariar a
proibição do art 2…. Aplicada por força do 953.º/1
A resolve combinar cm B fingir doar-lhe o ap em Vilamoura para que B faça a doação a C
Simulação relativa

AULA TEORICA 16/04

NEGOCIOS USURÁRIOS

Regime jurídico:art.282.º

Art.283.º-Juízos de equidade implicam sempre a associação a uma decisão judicial . colocar as


partes numa situação de igual sem que uma seja mais prejudicada que a outra
Deixa apenas à disponibilidade da parte lesada o dto. de requerer a modificação do negocio. A
nulidade do negocio pode ser requerida pelo usario e pelo autor da usura
Nº1-Confere apenas ao lesado o poder de anular o negocio-
O nº2 não exige que a modificação seja feita por juízos de equidade
Art.284.º A usura constitui um crime . ligação ao art.226.º do cp
o regime da usura surge como forma de protecção dos mais fracos.
REPRESENTAÇÃO
Podem não ser o declarante e o declaratário a manifestar a vontade. Pode ser feito pela
representação. Alguém que vai representar um dos 2.
Art.258.º o representante aparece no tráfico jurídico não em nome próprio mas em
representação. Todos os efeitos jurídicos que o representante prática produzem efeitos na
esfera do representado. o representante substitui o representado no agir, no negociar, na
receção … mas não na titularidade e não na parte contratual da relação jurídica.
A representação mais não é uma manifestação do principio da autonomia privada.
A representação voluntária depende de um ato de vontade, livre e autónomo do
representado.
Há representação quando uma possoa pode fundadamente agir em nome de outra e no
interesse dessa pessoa. O que age em nome da pessoa é o representante e o outro é o
representado
Elementos da representação
 Atuação em nome de outrem- quando alguém age em nome e no interesse de outra
pessoa deve informar a outra parte com quem esta a negociar. É sempre importante
que quem age como representante diga em que parte é que está a atuar.
 Atuação no interesse de outrem- é no próprio interesse da outra pessoa que se esta a
agir
 Poder representativo- existe a necessidade de a atuação do representante ser
fundada juridicamente num qualquer instrumento legal que lhe confira estes poderes
de representação

Se algum destes elementos estiver em falta não existe representação

Art.258.º

Efeitos de representação

1.º Pressuposto- haver negocio jurídico

2.º Pressuposto- Realizado pelo representante em nome do representado

3.º Pressuposto- Nos limites do poder que lhe competem


Só assim o n.j. produz efeitos na esfera jurídica do representado.
Os ato praticados pelo representante têm que estar dentro dos seus limites.
Art.261.º
na representação o representante tem que agir no interesse do representado daí que não
possa celebrar um negocio consigo próprio neste caso o negocio seria anulado a não ser que o
representado tenham consentido esse negocio.
Um negocio consigo mesmo se o representado tiver especificamente consentido nessa
possibilidade, também se o negocio excluir pela sua natureza a possibilidade de um conflito de
interesses
Representação voluntaria – somos nos quem temos a autonomia de escolher quem nos
represemta . manifesta-se através de uma procuração(art.262.º) que é o ato através do qual o
representado atribui poderes ao representante
Procuração vs. Mandato
O mandato é um contarto típico (art.1057.º e ss)
Procuração -Ato através do qual o representado confere podes ao representante
Mandato- Contrato pelo qual uma das partes obriga a outra a conferir poderes jurídicos
Procuração -n.j unilateral. O procurador não tem o dever de exercer os poderes da procuração
mas tem o poder de cumprir os poderes. Limita-se a dar poder de representação.
Não precisa de aceitação do procurador para produzir efeito. Ela torna-se emediatamente
eficaz, válida.
Art.265.º
A procuração é livremente revogável pelo representado
AULA TEORICA 23/04
REPRESENTAÇÃO
Irrevogabilidade da procuração- compreende-se na medida em que existe um principio da
confiança.
Extinção da procuração(art.265º)
Procuração extingue-se com a morte do procurador ou do representado.
Renuncia à procuração por parte do procurador. Ele é livre de renunciar a procuração a
qualquer momento
Cessão da relação jurídica subjacente. Ex: contrato de trabalho
O representante(procurador) tem que ter uma certa autonomia na forma de agir. Quando são
dados poderes, estes devem ser especificados. Ex: Dou poderes a A para em meu nome e
representação comprar um carro. O representante tem que ter autonomia pra escolher o
carro, negociar o preço…
Núncio- alguém que emite opinião do representado. Não tem autonomia. É como se fosse o
próprio representado a falar.
Procurador tem autonomia

Protecção de terceiros Art.266.º


N.1º Principio da tutela da confiança
Dependendo do caso concreto é que se consegue averiguar se o terceiro tinha conhecimento
N.º2- Que tem que provar que a contraparte que interagiu com o representante agiu com o
sem culpa é o representado

Revogação do representante tem que ser a presentada ao procurador.


Procuração tem o prazo de 1 ano, apos esse prazo revoga ou caduca.

art.268.º
AULA PRÁTICA 27/04/2021
Casos práticos
ERRO DO VÍCIO
Gisela comprou a Filomena um terreno, convencida de que ai poderia edificar uma vivenda. A
vendedora ignorava se era ou não autorizada a construção, mas sabia que Gisela só comprava
o terreno por estar convicta da autorização para construir a casa. *erro sobre objeto do
negócio art.251.º-vicio negocial (Erro sobre o objeto imediato- a pessoa esta em erro sobre a
natureza do negócio). Constatando que afinal não podia construir o quer que fosse, Gisela
vendeu o terreno a Isaías assegurando-lhe, contra a verdade por si sabida que aí poderia
edificar uma vivenda.-* Dolo art.253.º Dolo proveniente do declaratário dolo positivo: leva a
intenção de enganar através de uma atitude positiva.- Induziu Isaías em erro, provocou o erro.
Dolus malus: –tem finalidade de prejudicar para beneficio próprio.. Dolo fraudulento- há
intenção de enganar com consciência de causar prejuízo; dolo incidental-influi nos termos do
n.j
Isaías, verificando que teria sido enganado disse a Gisela que ou ele declarava dever-lhe
50.000 € ou lhe dava um tiro.
Com medo da ameaça, Gisela assinou uma folha de papel onde declarou dever a referida
importância a Isaías. -coação moral art.225.º
Gisela, pretende que não tenha validade a declaração de divida e que seja anulado o negócio
celebrado com Isaías . *pode anular- negócios celebrados cm dolo são anuláveis- 253.º 247.º
287.º
Isaías pretende que Gisela lhe devolva o dinheiro que pagou pelo terreno e ainda ficar com o
50.000 a título de uma indemnização.* Gisela agiu em má fé, Isaías pode pedir indemnização
por dano de confiança. art.227º
Filomena defende nada ter a ver com essa confusão toda.

Erro sobre objeto do negócio


 Erro sobre objeto mediato- incide sobre duas vertentes- erro sobre a identidade do
objeto ou sobre a qualidade do bj
 Erro sobre o objeto imediato- a pessoa está em erro sobre a natureza do negócio
Coação
Coação moral-modalidade do vício na formação da vontade; o coagido tem liberdade de
escolha. A ameaça tem que ser de um mal, tem que ser ilícita, tem que que ser suficiente para
gerar receio e esse receio faz com que se emita a declaração. Coação física/absoluta/ablativa-
modalidade de divergência entre vontade real e vontade declarada – o coator consegue
suprimir uma vontade do coagido

AULA PRÁTICA 04/05


Caso 1
Em 10 de agosto de 2020, Maurício fez uma proposta a César de compra do seu automóvel
topo de gama por preço bastante abaixo do valor comercial. César recusou no dia seguinte,
Baltazar, a mando de Maurício, abordou César à saída da residência quando este se preparava
para ir jantar com amigos e espancou-o violentamente até César aceitar assinar o documento
de venda do aludido veículo por baixo preço.*vicio na formação da vontade – coação moral
art.255.º, coação proveniente de terceiro, o coator é um 3.º
Dias depois, César exarou escritura notarial em que declara “ quinta das libelinhas”. Chegado
ao local, verifica não ser essa a quinta pretendida mas sim a quinta próxima que afinal, se
chama “ Quinta das Joaninhas”, designação que tinha confundido com a anterior.*erro na
declaração art.247.º ou erro sobre objeto do negócio na modalidade de erro no objeto
mediato art.251.º. a declaração negocial é anulável, desde que o declaratário conhecesse ou
não devesse ignorar a essencialidade, para o declarante, do elemento sobre que incidiu o
erro, deste modo o negócio será anulável
Cesar pretende hoje recuperar o automóvel que, entretanto, Maurício havia oferecido ao seu
afilhado João e tornar ineficaz a compra da quinta.* o negocio é anulável, 3.º de má fé , por
fora do efeito de escape art.289.º trata-se de uma situação que destrói os n.j; Se o João
estivesse de boa fé aplica-se o regime do art.291.º mas não se aplicaria pois não cumpre os
pressupostos necessários, estamos perante uma doação um negocio gratuito
Aprecie, do ponto de vista civilístico a viabilidade destas pretensões de César.
Cesar pode anular o negócio com Maurício por coação moral e pode ser anulável art.256.º
remissão ao art.287.º. Na coação relativa ou moral, quando há opção a quem foi coagido,
torna anulável o negócio jurídico

Caso 2
Carl, turista alemão a passar férias no algarve, pretendia alugar um barco pertencente a
Bernardo, português. Em virtude de desconhecer a língua portuguesa, Carl começou por
escrever um projecto de proposta em alemão e depois deslocou-se ao escritório de Ernst,
tradutor profissional pedindo-lhe que traduzisse esse texto para português.
Sucede que, devido a uma tradução inexacta por parte de Ernst a carta que Carl enviou por
correio a Bernardo falava em compra e não em aluguer, tendo bernardo respondido: aceito.
a) Imagine que Bernardo ignorava a inexactidão da tradução. Quid júris? *divergência não
intencional -Erro na transmissão da declaração art.250.º para que o negocio ser anulável
teria que se verificar os pressupostos do n.1º
b) Imagine que Bernardo tinha subornado Ernst para que este fizesse uma tradução inexacta.
Art.250.º/2 existe dolo logo é anulável o negocio

Caso 3
Estando previsto que as marchas populares passariam na avenida da república, João contratou
com isaura a cedência de uma varanda da casa desta para ele e a família poderem assistir ao
desfile, pagando por isso 750€.
As marchas populares seguiram outro percurso e João pretende que lhe seja devolvida a
importância que pagou. Isaura admite restituir-lhe só metade da quantia recebida. Quid júris.
*Erro sobre os motivos art.252.º *
Ou a alteração já teria sido feita antes de se celebrar o negócio
Ou a alteração foi feita depois de se celebrar o negócio: alteração superveniente das
circunstâncias; não havia situação de engano nem por um nem por outro.
Celebraram o negócio com o percurso alterado e ambos não sabiam: *Erro sobre a base do
negócio: o erro tem que ser bilateral alteração posterior à celebração do n.j: alteração
superveniente das circunstâncias art.437.º
Caso 3
José caminha apressadamente para casa. é tarde e ainda está perturbado pelo sobressalto que
teve ao cruzar-se com um vulto desconhecida na entrada da rua. O candeeiro em frente À
porta da sua casa continua sem luz. Tenta encontra as chaves e estas caem-lhe no chão e ,
quando se curva para as apanhar parece-lhe divisar o vulto a caminhar na mesma direcção. Já
não tem dúvidas de que está a ser seguido. Ouve distintamente os passos atras de si. Com a
mão trémula não consegue abrir a porta. O vulto esta mais perto e José leva a mão ao bolso
vira-se e diz:
-Toma, é o dinheiro que tenho, mas noa me faça mal! *Existe uma declaração negocial-
doação (negócio gratuito)
- Senhor José por quem me toma? Sou Ambrósio o guarda-nocturno.
Existe uma falsa representação da realidade jose estava numa situação de erro-vicio, vicio na
formação da vontade, erro sobre a pessoa do destinatário art.251.º

AULA PRÁTICA 11/05/2021


Representação voluntaria(manife3stação da autonomia da vontade )
O representante age em nome do representado
A representação age em interesse próprio do representante.
Art.265.º/3
Assume variantes
 Representação ativa: emite
 Representação própria
 Representação impropria

O representante tem possibilidade de atuação, o representado não lhe diz o que deve ou não
fazer, deixa uma pequena liberdade de atução
No núncio, o representante apenas se limita a dizer/fazer o que o representado manda.
Mandato art.1157.º-situação negocial , o mandatário esta investido de +poderes
representativas
Procuração negocio jurídico unilateral não carece de autorização
Art.265.º/2

Representação sem poderes- representante apena tem poder para celebrar certo tipo de n.j
Abuso de representação o representante pratica o tipo negocial que o representado , o
representação ignora restrições apresentadas pelo representado
Em ambas as situações o negócio torna-se ineficaz relativamente ao representado
Caso o 3.º não conheça o caso de abuso de rep. O negocio é valido . art.268.º
Negocio consigo mesmo art.261.º
Rep.plural geram conflitos de interesses
Diferença entre condição e termo: Os negócios jurídicos têm termo, ou para começar ou para
acabar. Difere da condição porque é um acontecimento futuro mas certo enquanto que a
condição é incerto.
Regimes especiais de situçoes impostas a certos negócios jurídicos em que o legislador não
aplica o art.271.º/1
Doações. Art.927.º
Testamentos
Condições positivas ou negativas: Na condição positiva o evento condicionante traduz-se na
alteração dum estado de coisas anterior. Na condição negativa o facto condicionante consiste
na não alteração duma situação preexistente.

Caso 1
Em Março de 2020, Rufino vendeu a Osvaldo um automóvel de luxo por baixo preço para
evitar que este divulgasse a sua relação extraconjugal com benedita.
Osvaldo doou este automóvel em Maio de 2020 a Elias, que registou a aquisição no dia
seguinte com total desconhecimento das circunstâncias em que tinha ocorrido a primeira
transacção, contudo em Junho de 2020 a mulher de Rufino descobriu o adultério.
Quid iuris?
Vicio na formação da vontade Coação moral art.255.º- ameaça da divulgação de um ato da
vida intima. Ameaça ilícita de um mal, exercida com o fim de obter uma declaração negocial,
incide sobre a honra do coagido, a ameaça suscitou um receio daí ser emitida a declaração
negocial. O negócio poderia ser anulado art.287.º
Caso 2
Bárbara não consegue libertar-se da sua toxicodependência. Precisando de dinheiro entrou
novamente na ourivesaria de Alcinda em Abril de 2020 para, desta vez, lhe vender uma valiosa
pregadeira de ouro de esmeraldas herdada pela sua avó. Alcinda doou-a por
Lurdes vizinha de Alcinda e que soube do negócio ameaça Alcinda de divulgar uma relação de
adultério caso lhe não venda a pregadeira por 100€
Temendo essa divulgação Alcinda vende-lhe a jóia pelo preço que a Lurdes pretendia.
Poderão ser anulados os negócios?
Vicio na formação da vontade – usura art.282.º -Haver um lucro excessivo (requisito
objectivo); Haver da outra parte um sinal de inexperiência, fraqueza, dependência e o
aproveitamento dessa situação (requisito subjectivo). Um negócio realizado com usura é
anulável
AULA TEORICA 21/05
PRESCRIÇAO E CADUCIUDADE-CAUSAS DE EXTINÇAO DE SITUAÇOES JURIDICAS POR EFEITO
DO TEMPO
Prescrição-art.300.º e ss
Prescrição é a extinção de dtos. Por efeito do seu não exercício dentro do prazo estabelecido
por lei.
O fundamento último encontra-se na negligência do titular do dto. O titular por negligência,
esquecimento, o dto considera que o credor por não se importar com a situação considera que
já não tem legitimidade para exercer esse dto. O facto de não exercer o dto por um tempo
determinado por lei faz com que já não tem legitimidade para exerce-lo. O dto extingue-se,
prescreveu.
Pode-se dizer que o decurso de tempo fixado por lei em função de natureza de um dto
acarreta varias consequências:
 Inércia num exercício de um dto: inercia de um titular leva a crer que o credor não
esta capaz de exercer aquele direito; credor deixa de merecer a tutela do dto, a lei
deixa de conceder a tutela de um dto.
Art.300.º- tudo que tenha a ver com prazos de prescrição são normas imperativas não podem
ser alteradas pelas partes, se o fizerem os negócios são nulos
Art.301.º os incapazes através dos representantes legais podem invocar a prescrição
Art.302.º enquanto estiver a decorrer o prazo prescricional (20 anos) não se pode renunciar,
mas passados esses 20 anos pode-se o fazer.
A prescrição é prescrita na lei para beneficiar quem a quer renunciar.
Art.303.º A prescrição não é de conhecimento oficioso, a tem que ser provado pela parte que
aproveita
O tribunal não pode conhecer por ele próprio a prescrição
Pra ser eficaz
Art.304.º
Art.306.º- o prazo só começa quando o dto. é exercido
Modalidades de prescrição
 Prescrição ordinária-
 Prescrição presuntiva art.312.º e ss : mera presunção de cumprimento de uma
obrigação, decorrido determinado tempo presume-se que o devedor cumpriu a sua
obrigação. o credor não passa recibo e o devedor não consegue fazer prova de que
pagou Esta presunção protege o devedor dos riscos/dificuldades em fazer provar de
que consegue pagar o seu credor nesta situação faz-se um ónus da prova art.342.º/2)
a lei tenta proteger uma das partes do contrato. Ex: agua, luz, gás, telecomunicações
Art.309.º a maioria das situações de cumprimento de obrigações caem num prazo de 20 anos
(prazo geral) a fim destes 20 anos o credor não te, direito de cobrar essa divida
Art.310.º
Çlei 23/96
Art.317.º- norma de dto comercial
CADUCIDADE

AULA PRÁTICA 25/05


Princípio do aproveitamento dos n.j- art.291.º e 293.º (manifestação da autonomia da
vontade)
O legislador atende à aquilo que as parte que negoceiam queiram, elas é que sabem o que
querem no contrato
Art.292.º- o legislador diz que as partes podem entender que a questão que viciou o n.j pode
não ser grave para anular o negocio, por haver uma invalidade não quer dizer que o negocio
cesse, basta as partes quererem
Art.293.º-
Art.1643.º
Caso 1
Mordino comprou um quadro na galeia ARTIS, tendo o dono desta garantido contra a verdade
por si sabida que se tratava de um esboço de Picasso ,*Vicio na formação da vontade negocial
Dolo. Existem os pressupostos do dolo. Existe um erro provocado; dolo positivo, proveniente
do declaratário, dolus malus, dolo fraudulento e essencial pois se não mentisse não venderia
o quadro na semana seguinte Mordino vendeu o quadro a alicina estando ambos convencidos
de que o quadro era autentico. * sabemos que mordino estava enganado e naop indiziu
alicina em erro, ela ao julgar que era um picasso quis comprar o quadro, erro sobre os
motivo art. 252.º, erro sobre a base do negocio ambos estão equivocados perante o negocio
e com base neste equívoco é que celebraram o negocio.
Micaela directora de Alicida e grande coleccionadora fez saber a esta que desejaria muito que
lhe vende-se o quadro. Com receio de ofender a directora Alicinda vendeu-lhe o
quadro.*coação moral art.255.º/3 o negocio jurídico é valido temor reverencial ela agiu com
medo de perder o trabalho
Quando um mês depois se veio a apurar que esboço era uma falsificação Mordino e Alicinda
pretendem que os negócios por eles efectuados fiquem sem efeito.
Caso 2
Em agosto de 2020 A doou por escrito um valioso tapete de persa a B, tendo ficado estipulado
no contrato qie este so começaria a produzir efeitos “quando o rei D.sebastião regressasse de
Alcácer Quibir”. Apesar de o rei “ainda não ter regressado”, B exige a entrega do valioso tapete
afirmando que este lhe pertence, mas A alega que o tapete continua a ser seu.
R: A desejou colocar uma clausula acessória no negocio
Caso 3
É uma condição suspensiva
A decidiu pregar uma partida a seu colega de trabalho B dizendo-lhe que tinha ganho a lotaria
e que queria doar-lhe 3 mil euros oferta essa que B aceitou
Apos ter entregue o dinheiro a B e perante a alegria deste A confessou que tudo não tinha
passado de uma brincadeira e pediu o dinheiro de volta mas B recusou-se a devolver o
dinheiro alegando que adquiriu validamente.
R: declaração não seria parece ser mas na realidade é uma graça malévola
Reserva mental

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