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RELAÇÃO JURÍDICA - ELEMENTOS

1. Elemento Subjetivo – Sujeitos:


A – Ativo – Titular do Direito:
B – Passivo – Dever contraposto. Pode ser singular ou coletivo, identificado ou
universal / indeterminado (erga omnes).
 Pessoas para o Direito podem ser naturais (físicas), jurídicas (entes
artificiais), ou até sujeitos de direito não personificados.

2. Elemento objetivo – Objeto. No Direito privado de ordinário pode ser um


DAR, FAZER ou NÃO FAZER - circulação de riquezas: bens e serviços.

3. Elemento Abstrato: vínculo jurídico - incidência e consequências das normas


jurídicas [incidência de normas sobre a relação] (cria, modifica e/ou extingue
direitos e deveres). Conjunto de regras que vão atuar sobre o vínculo social.

OBS: Mudando o objeto mudam-se os personagens. Os sujeitos também podem ser


substituídos ao longo do desenvolvimento da relação. NÃO É ESTÁTICO.

OBS: O objeto pode ser a entrega de um bem ou um serviço.

PESSOAS – SUJEITOS DO DIREITO

 Sujeitos de direito personificados – tem personalidade jurídica plena, ou seja,


podem figurar / atuar em qualquer relação jurídica, dotados de autonomia.
***São dotados de personalidade jurídica.
 Ter personalidade jurídica significa que pode atuar em relações jurídicas em
geral, como sujeito passivo ou ativo.
- Sujeitos não personificados atuam em somete algumas poucas relações
jurídicas definidas por leis. Possuem uma capacidade de direitos definidos na
lei

1. Entes despersonalizados ou pessoas formais ou entes com personalidade


judiciária
 Exemplos: espólio. Durante o período transitório, o espólio aparece como
sujeito, uma entidade.
Atua em poucas relações definidas em lei

2. Animais sencientes (animais capazes de sentir e transmitir emoções,


sentimentos) - POLÊMICO!
Atuam como sujeito apenas em algumas situações, tendo apenas ALGUNS direitos
(restritos por lei), não possuem direitos gerais.

3. Nascituro, embrião não nascido - POLÊMICO

TEORIAS DO INÍCIO DA PERSONALIDADE

1. Concepcionalista – pessoa humana ter personalidade desde a concepção.


2. Natalista – personalidade a partir do nascimento com vida. (não recusa o
direito dos embriões, apenas defende que tem que ser com vida, consolidado
quando tem vida, respira separado da mãe, não possuem personalidade até
nascer com vida)
3. Personalidade condicionada / natalista moderada - já existe personalidade,
mas os direitos são condicionados

 Na atualidade, passou da nidação, o embrião já possui direitos. Possui


subjetividade.

***pensão alimentícia 11.804/2008


Ter direitos o embrião já tem, sendo a maiorias in fiere
***Diferença no conceito de personalidade jurídica entre os natalistas e natalistas
moderados.

FIM DA PERSONALIDADE DA PESSOA NATURAL – 3 FORMAS

1. Óbito/morte
- É considerado morto quando há morte encefálica (LDO, 3º, L 9434/97)
***presunção de morte. Morte de ambos no mesmo evento. Se presume que
morreram no mesmo tempo, aí a herança é dividida meio a meio. Só aí a ocorrência
é aplicada (herança meio a meio).

2. Morte presumida sem decretação de ausência


Quando não tem partes do corpo suficientes para fazer o reconhecimento.

 Requisitos: cessadas as buscas oficiais e após o reconhecimento do fato por


decisão judicial levada a registro

I- Ato de guerra: a pessoa despareceu na guerra e após 2 anos do encerramento da


dela.
II-

3. Morte presumida com decretação de ausência - Processo trifásico


***O procedimento é prolongado para ver se a pessoa volta e recupera a patrimônio
dela.
 Transmissão da posse para:
Herdeiros necessários: pais, filhos, cônjuge / companheiro.
Herdeiros: colaterais.
(aqui se o cara voltar, ele pega tudo de volta)
 Na sucessão definita, se o cara voltar ele tem direito a o que ainda está
comigo, não tudo.

***Se o corpo ou partes suficientes forem encontradas, vira um processo de óbito


normal.
***Se o desaparecido não tem herdeiro (herança jacente), o patrimônio vai para o
poder público

CONSEQUENCIAS DO FIM DA PERSONALIDADE

 As dívidas são encerradas. Dívidas não se herdam.


As duas exceções são pensão alimentícia (aplicação do princípio da solidariedade
familiar) [má redação do texto constitucional].

 Dívida condominial é relacionado ao objeto. Obrigação propter rem. Dívida da


coisa, você recebe o objeto com a dívida.

Direitos: são mantidos os direitos da personalidade (sentido objetivo), defendidos


pelos parentes próximos por legitimidade extraordinária.

PERSOONALIDADE E CAPACIDADE – CONCEITOS

1. SUBJETIVO, atributo jurídico, aptidão para ser titular de direitos e estar


submetido a deveres, figurar (olhar slide)
2.
Capacidade de ter direitos qualquer sujeito de direito tem, seja personificado ou
despersonificado

INCAPAZES – incapacidade de fato

1. Incapacidade absoluta -

2. Incapacidade relativa -

Ato nulo quase não tem exceção


Ato anulável já tem
Curatela valia até 2015

Prodigo é aquele que não tem controle de patrimônio


Incapacidade relativa só para patrimônio

A pessoa ser idosa não é


O procedimento de intervenção serve como proteção da pessoa que está sendo
interditada de perder, acabar com seu patrimônio.

Comoriência é uma situação de morte

Ter personalidade é requisito para ter os direitos da personalidade, não são


sinônimos
Personalidade objetiva direito a ter personalidade. Só personalidade é subjetivo,
personalidade de direito é objetivo
Capacidade de ter direitos

Incapacidade absoluta = ato nulo. Não se invalida


Relativa = pode-se invalidar

EPD reconhece situações em que a pessoa mesmo após ser interditada continua
tendo direitos (olhar gravação para completar)

REGISTRO DA PESSOA NATURAL

3 modalidades:
- Registros / certidões, atos principais da nossa vida
- Averbações, atos secundários, informação levada ao cartório que será
colocada na margem do livro de certidão
- Anotações (não está no CC, só na LRP), atos principais após o registro em
livro próprio, certidões, devem ser anotados nos eventuais registros que lhe
precedem no tempo. Um ato principal da nossa vida, além de ser anotado em
livro próprio, será anotado nos livros que o precederam.

O registro civil é regido pelo princípio as continuidade ou imutabilidade, mas pode


sofrer alterações.

1. Nascimento
 Documento prévio requisitado para fazer a certidão de nascimento (DNV,
declaração de nascido vivo)
DNV pode ser médica ou cartorária
 Gratuito para todos os cidadãos

PRAZO PARA FAZER A CERTIDÃO

- 15 dias
Exceção:
- Nascer a 30km de um cartório, em um lugar que é absoluto mato kkkk
- Outros que não os pais, 45 dias
- Se perder o prazo tem que pagar a multa e dependendo da situação o
funcionário do cartório pode botar em suspeição, necessitando, assim, de
uma decisão judicial para liberar para evitar a “adoção à brasileira”

Casos especiais:
- Exposto (criança abandonada). Registro restritivo, registro descrevendo os
fatos em que a criança foi encontrada.
- Gêmeos: para não botar o mesmo nome nos dois filhos, se é exigido nome
composto.
- Embarcar grávida: Precisa de autorização para embarcar, em muitos casos.
Se nascer no barco/aeronave, é anotado no livro de bordo e depois tem que
transladar o documento para o cartório.
- Em caso de guerra é quase igual ao de cima. É anotado no livro de registro
da guerra e depois translada o documento
2. CASAMENTO

 Fase prévia: habilitação / proclamas do cartório com participação do MP.


Verificação da documentação civil, dentre outras.
 Celebração do casamento, tem 90 dias para isso, precisa do certificado de
habilitação, passada a fase prévia.
Casamento religioso com efeito civil: precisa da fase prévia e faz a coleta dos
padrinhos no livro do cartório. Prazo de 90 dias.
Casamento civil tem o prazo de 30 dias para registro

 APENAS a celebração é gratuita, é resto é tudo pago, ou seja, tem que pagar
tudo kkk. Apenas para pessoas com declaração de hipossuficiência tem a
gratuidade total.

CASOS ESPECIAS:
- Putativo
- Nuncupativo ou in extremis (quando um dos cônjuges está na beira da
morte). É dispensada a burocracia e o procedimento é diferente.
- Por procuração: é quando um dos cônjuges não vai na cerimônia, e outra
pessoa é chamada no lugar do que faltou, por meio de uma procuração.
- União estável: requisitos - relação duradoura, sem impedimento matrimonial,
estável (namoro é considerado) e que não é noivado “convivência com
expectativa de construir família no futuro...”
Para o código civil atual não ter diferença entre namoro e união estável
- União homoafetiva: equiparada ao relacionamento por união estável. CNJ
estabeleceu o casamento no cartório.

3. MORTE

 Documento prévio: atestado médico de óbito


 Gratuidade: para todo cidadão
 Prazo: 24 horas ou 90 dias se morrer 30km do cartório mais próximo, fora do
prazo é colocado em suspeição

ESPECIAIS:
- Indigente (paralelo com o nascimento da criança encontrada que tem a
descrição da situação)
- À bordo (paralelo com o de nascimento)
- Menor até 1 ano de idade
- Funeral por cremação. Liberado quando tem declaração previa, autorização
judicial, e não pode estar sob investigação policial.
- Interno sob custódia do estado: só após terminada as investigações policiais

DOMICÍLIO
Nos identifica na qualificação jurídica.
Temos apenas um local oficial.
Podemos ter apenas UM domicílio, diferente da residência
Para ser considerado domicílio: tem que morar no local (moradia habitual), intenção
de ser aquele o local oficial.

- Conturbação: Pessoa que a intenção do local oficial não está clara, tem dois
ou mais domicílios. Vale onde encontrar a pessoa.
- Domicílio profissional: o que tem ligação com o trabalho pode usar domicílio
profissional. Não pode fazer cobrança civil, administrativa, sobre domicílio
profissional.
- Sem domicílio fixo: vale onde for encontrado.
- Mudança de domicílio: oficialmente, é definido pela intenção. (endereço que o
cara colocou pra chegar correspondência, imposto de renda, por isso mostra
a intenção)
- Domicílio necessário: da pessoa jurídica, o que vale é a sede de governo, o
pedido deve ser encaminhado para a sede. O da pessoa jurídica privado não
é tão necessário assim, tem várias alternativas, é “necessário”.
- Domicílio necessário para a pessoa natural:
a. Incapazes: domicílio necessário é o domicílio do responsável legal
b. Portador de necessidade (também é incapaz): domicílio do responsável legal
c. Servidor público civil: repartição pública (local de trabalho dele) (pode ser
demandando por coisas que não tem nenhuma relação com seu trabalho)
d. Servidor público militar:
Exército: local onde estiver servindo.
Marinha: sede de comando.
Aeronáutica: sede de comando.
e. Marinha mercantil (marinheiro civil): local de matrícula da embarcação
Se o navio aguentar mais de 100 ton./arq.= tem que registrar no tribunal marítimo
Embarcação de cabotagem, pequena: registro na capitania dos portos (é regional)
Plataforma petrolífera é considerada embarcação
f. Diplomata: ultimo local em que ele fez o último serviço (não funciona). O que
funciona é a sede (palácio Itamarati)
g. Domicílio contratual / foro de eleição: jurisdição escolhida dentro do contrato
para aquele contrato em específico. Serve para as lides judiciais daquele
contrato em específico. foro de eleição não vale para tudo, não vale para
contrato de consumo

DIREITOS DA PERSONAIDADE
Dividido em 3 grupos
- Grupo da integridade física: trata da integridade física
- Moral: trata da integridade moral
- Intelectual: trata das criações do gene humano

Direitos da personalidade são intransmissíveis (não se pode vender, passar para


outro), irrenunciáveis (abrir mão do direito como um todo), indisponível (não pode
sofrer limitação voluntária, reduzir sua vinculação, alterar o conceito. Ex:
privacidade: não cabe minha interpretação do que seja minha privacidade),
imprescritíveis (não tem prazo de validade, dura enquanto durar a pessoa),
oponíveis erga omnes (todos devem respeitar esses direitos), inatos ou originários
(não dependem de um ato do sujeito para surgir, a pessoa existe, existe esse
direito), impenhoráveis (por mais que a pessoa esteja devendo, não se pode
executar judicialmente), grupo de direitos previstos de maneira aberta / não taxativa
(podem criar ao longo do tempo novos direitos da personalidade)
OBS: HÁ EXCEÇÕES.

NÃO EXISTE NUNHUM DIREITO ABSOLUTO!!!

PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE


1. Preventiva – direito está sendo ameaçado, lesão ainda não se concretizou.
Multa cominatória tem finalidade coercitiva e não reparatória. É para garantir a
efetividade do que foi sentenciado
2. Cominatória - ação pedindo para fazer (mandatória) ou deixar de fazer algo
(inibitória). Se dá quando a lesão ocorre de maneira continuada, prolonga no
tempo. A finalidade da multa também é garantir a efetividade da sentença.
3. Reparatória - para os danos já ocorridos. Reparação dos danos materiais e
morais

DIREITOS DA PERSONALIDADE EM CONCRETO


Integridade física
1. Direito à vida: aparece no caput do art. 5°.
Direito à vida não é absoluta! Não existem direitos absolutos. Se aplicam pela
técnica da ponderação no caso concreto.
Atualmente no brasil, na discussão entre direito à vida x morte digna: eutanásia é
proibida em qualquer situação (ação que leva a morte da pessoa); ortotanásia é
permitida e regulamenta (omissão do socorro).
Distanásia: prolongamento da vida em sofrimento. Não tem criminalização, mas é
eticamente condenável.

2. Direito à integridade corporal


Abrange próteses e órteses também são abrangidas.
 Admite 3 exceções:
- Fim terapêutico: pode-se abrir mão de parte do corpo justificado finalidade de
bem estar físico ou psíquico.
Tem que assinar termo de consentimento médico (quase sempre necessário). Não
necessita em casos em que a pessoa está desacordada, quando a pessoa é
incapaz (assinado pelo responsável) ou justificativa do choque emocional.
Caso do transgênero: é finalidade terapêutica.
- Fim altruístico: para doação de órgãos ou tecidos humanos conforme
protocolo legal.
Doador vivo: a regra é que não pode haver doação que não seja gratuita. Só pode
doar em vida órgão dúplice ou regenerativo. Não pode causar redução grave de
função humana. Exigido consentimento informado e revogável a qualquer hora.
Decisão soberana do doador ou responsável legal.
Doador morto: sempre gratuito e só pode fazer se a pessoa morta for identificada
civilmente.
- Fim científico: para doação do corpo de falecido como peça de anatomia ou
cessão do próprio corpo como cobaia de nova técnica ou substância
medicamentosa se obedecido o prazo legal.
Peça de anatomia (após a morte): sempre gratuita e revogável, indigente não
identificado que não tenha o corpo reclamado no prazo de 30 dias será cedido para
faculdades mesmo sem ato de vontade prévio.
Cobaia humana (vivo): tem que ser gratuito. Tem que ser testado previamente em
animais quando exigido e possível (em alguns casos é dispensado). Prova do
benefício direto (tem que provar que quem está servindo de cobaia vai ser
beneficiada de forma direta pelo tratamento), tem que assumir o risco do duplo cego
com risco do placebo (Não pode receber nenhum outro tratamento de forma
paralela enquanto submetido à pesquisa). Revogável a qualquer tempo.

Embora a pessoa não possa receber dinheiro, ela recebe um benefício do


medicamento ao final da pesquisa (ganha o remédio de graça), em caso dele ser
aprovado.

INTEGRIDADE MORAL
Direito ao nome
1. Elementos que compõem o nome:
a. Prenome ou nome de batismo
b. Sobrenome ou apelido de família (outro nome para “sobrenome”)
c. Agnome, eventual em caso de outro membro da família tiver o mesmo nome
e sobrenome.
d. Pseudônimo ou apelido público e notório (não substitui o nome ou
sobrenome, é apenas adicionado)

2. Proteção:
Proteção contra uso ofensivo
Pessoa de fama pública, em caráter de informação pública, pode ter o nome
divulgado
Nome de menor de idade tem uma proteção maior ainda, que criminaliza quem
divulgar o nome de da criança ou adolescente em qualquer que seja a relação
envolvida.

3. Alteração do nome:
- É exceção, tem que ter procedimento justificando alteração.
a. Retificação, erro ortográfico do próprio cartório;
b. Tomada de abreviatura, excesso de sobrenomes, no próprio cartório faz a
alteração;
c. Exposição ao ridículo. Motivo comum de alteração.
d. Adoção de pseudônimo notório e para fim lícito
e. Proteção à testemunha de crime, único caso em que não se averba o novo
nome (se dá apenas a informação de que foi alterado o nome)

6. Adoção
7. Reconhecimento de filiação, pode ser paterno ou materno. Determina o
sobrenome do pai ou da mae no registro da pessoa.
8. padrasto ou madrasta. O sobrenome do padatro ou madrasta pode ser incluído
no nome mediante expressa concordância do homenageado e procedimento
judicial.
9. Casamento. Atualmente, a alteração do sobrenome é facultativa e recíproca
(tanto um quanto o outro pode alterar o nome colocando o sobrenome do outro).
Antigamente só a mulher alterava.
10. União estável. O casal deve comparecer ao cartório para a iclusão do nome.
11. Divórcio, não é obrigatório mudar, so se o conjuge exigir

4. DIRETITO À PRIVACIDADE / INTIMIDADE


Privacidade - informações da pessoa em sua vida em relação. Amizade, amores,
sexo, tração, fofoca, tudo isso é privacidade.
Intimidade - informações que tratam apenas da própria pessoa. Manias,
idiossincrasias, medos, gostos, constrangimentos, isso tudo é intimidade.

 Proteção não é absoluta. Pessoas de fama pública podem ter algo da


atividade profissional, atividade pública, divulgado. Questão da vida privada
não pode ser divulgada, mesmo dessas pessoas.
 Privacidade genética: não pode ser divulgado qualquer informação genética
para evitar preconceitos e possíveis dificuldades.
 Privacidade digital: conjunto de informações colhidas por portais (bigdata). As
informações colhidas da vida da pessoa não podem ser divulgadas.

OBS: a mídia comum, uma reportagem ou uma foto que voce não quer que seja
divulgada, pode entrar com uma ação contra o autor e o editor. Na mídia digital não
existe controle editorial prévio, a publicação é massiva, dessa forma, pode-se
processar apenas o autor da divulgação.
Após a notificação, e a plataforma não tirar do ar a publicação, aí ela se torna
responsável. Antes disso ela não tem responsabilidade.
5. DIREITO A HONRA
Tipos:
- A honra subjetiva: é o que nós pensamos de nós mesmos (a pessoa te
chama de feio, mas voce se acha bonito, ataca a honra subjetiva)
- A honra objetiva: ataque a fama pública (uma pessoa te chama de corrupto)

 Proteção: pessoa de fama pública pode ter divulgado atos da sua vida
pública pode ser “ridicularizado” (charges, caricaturas, etc) por ser saudável à
democracia. Vale lembrar que atos da vida privada não podem ser expostos.

 Pessoas Jurídicas não tem direitos da personalidade, As PJs tem proteção á


direitos equivalentes, devem ser semelhantes em vias judiciais, às pessoas
naturais.
Existe uma reparação de danos “morais”, mas não por ter personalidade.

6. DIREITO À IMAGEM
 Tipos:
- Imagem foto: reprodução de foto ou filme;
- Imagem som: reprodução de gravação / áudio;
- Imagem atributo: reprodução de traços, gestuais ou até o modo de falar que
permitam identificar perfeitamente a pessoa retratada;

 Proteção: igual aos demais direitos da personalidade recebe temperamento e


ponderações quando estão em conflitos com outros direitos fundamentais,
sobretudo liberdade de expressão e informação pública. Pessoa de fama
pública uma maior flexibilização na divulgação, mas também possuem
proteção.
 Também se considera não lesivo o uso de imagem de pessoa sem
individualização, difundido em uma massa de pessoas ou com uso de
técnicas digitais de embaçamento.
 No caso de criança não existe regra especial de proteção mais rígida contra o
uso do nome, até mesmo das inicias, ou imagem mesmo que em caso de ato
judicial ou policial infracional.

7. DIREITO AO ESQUECIMENTO
 Polissêmico: tem vários usos
 Não é só o direito do criminoso para sua reabilitação/ ressocialização, mas
também serve para a família como forma de evitar o sofrimento.

 Efeito Streissand: quando uma tentativa de censurar ou remover algum tipo


de informação se volta contra o censor e acaba aumentando a replicação da
informação, é mais divulgada ainda.

 Direito à memória. Também se fala em direito à memória na sucessão digital.

INTEGRIDADE INTELECTUAL

CONCEITOS: Os direitos da personalidade da integridade intelectual tratam da


proteção das criações do espírito, gênio humano.

- LPI protege marca, desenho industrial, patente de invento.


- LDA protege obras artística: filmes, obras de arte, etc;
- Cultivares e OGM’s: protege elemento da flora ou fauna alterado ou
organismo geneticamente modificado da fauna / flora (pode ser por seleção
artificial);
- Lei de software, que trata da proteção de aplicativos e programas.

 Proteção: tem dois aspectos

- O aspecto econômico da obra. É tratado pelo regime dos direitos reais, e,


portanto, são transmissíveis e disponível onerosa ou gratuitamente, a título
permanente ou transitório. Não pode ser explorado depois de um tempo, cai
em domínio público
- O aspecto moral tata da identificação autoral, direito de escolha de
divulgação, direito à integridade. Esse não cai em domínio público. É
intransmissível...

▫ Domínio público, prazos:


▫ LDA

(olhar slide)
▫ “quebra de patente” / licença compulsória
▫ Comida e bebida. Em regra, não se registra recita autoral. Em grande escala,
pode-se registrar ex: fórmula secreta da coca-cola, mas preferem não
registrar para manter o sigilo.

PESSOA JURÍDICA

O INÍCIO DA PERONALIDADE SE DEFINE A PARTIR DE UMA ATO


BUROCRATICO
- Início da personalidade da PJ pública: lei
- Início da personalidade da PJ privada: 1º atos constitutivos (informar onde
será a sede etc), 2º regular registro (aí que se dá início, ganha vida a PJ
privada), 3º autorização (eventual), 4º averbação de alterações, 5º pode ser
anulado / desfeito o registro em até 3 anos (isso ocorre se houver algum
equívoco no registro, por exemplo, se já existir uma empresa com o mesmo
nome da que você registra a sua).

ATENÇÂO!!! Não se deve confundir personalidade jurídica (atuar em relações


jurídicas em geral) com personalidade judiciária. (determinados entes artificiais,
embora não tenham personalidade geral, podem atuar de forma específica a
defender algum direito)

 Fim da personalidade da PJ de direito privado:


1. Assembleia de deliberação pelo fim da PJ;
2. Liquidação (não está associada à falência, o motivo mais comum é briga
entre sócios). Após a liquidação deve-se tirar certidão negativa de dívida;
3. Baixa / cancelamento do registro (aqui que se dá fim à personalidade da PJ);

Nem sempre a PJ privada é lucrativa, ex: sindicatos.

 PJ de direito público:

- Interno
a. Direta: (administração pública nacional direta) (união, estado, município e DF)
(as repartições podem ter no máximo personalidade judiciária). Entes
federativos.
b. Indireta: PJs de direito público, mas com estrutura de direito privado (realiza
muitas vezes atividade econômica). Não realizam função pública direta,
estabelecida na constituição, igual as diretas. Possui um regime jurídico
misto.

- Externo:
Administração pública de um estado estrangeiro ou organizações internacionais.
Religião católica (Santa sé). Poque é um estado (Vaticano)

 PJ de direito privado:

- Sociedades – tem fim lucrativo


a. Civis / simples: atividade fim desenvolvida pelos próprios sócios. (escritórios,
consultórios, etc.)
b. Comerciais / empresariais: maior complexidade.

- Associações - sem fim lucrativo


União de pessoas para um fim comum, que pode ser interesse privado delas. Ex:
sindicato, clube.
Partido político também é associação

- Fundações - sem fim lucrativo


Organizadas por meio de uma afetação / atribuição de patrimônio para fim social,
por ato de doação (ato inter vivos) ou testamento (causa mortis). O patrimônio pode
vir de uma pessoa física ou PJ.
Institutos e ONG”s são fundações.
A maioria das instituições de ensino adotam o modelo de fundação (FDV é uma
fundação)
Organização religiosa também é fundação

 Associações e Fundações podem ter atividade econômica (vender produtos


e serviços) desde que o dinheiro se volte para o fim social. Só não pode ter
lucro!
MEDIDAS DE PROTEÇÃO DO CRÉDITO

 Desconsideração da personalidade jurídica da PJ.


Quebra da autonomia econômica e jurídica da PJ
a. Teoria objetiva: se a dívida é tributária, vai se aplicar a CTN, o mero fato de a
PJ não ter pago a dívida já é justificativa para avançar sobre o patrimônio dos
sócios.
b. Teoria subjetiva menor: menos exigente, tem que provar o inadimplemento
(fato objetivo) e que ouve algum motivo de desvio de patrimônio que levou a
PJ a ficar endividada. Dívida de consumo.
c. Teoria subjetiva maior: mais exigente. Tem que provar inadimplemento,
desvio de finalidade / patrimônio e identidade de quem cometeu o fato / erro.
Todas as dívidas menos as de consumo.

 Desconsideração da personalidade jurídica inversa:


Quando o devedor é a pessoa por trás da PJ e passa seu patrimônio para a PJ para
blindá-lo. Aí cobra-se a dívida na PJ.
Executa a pessoa física, não encontra patrimônio (inadimplemento) e se verificou
que foi transferido para dentro da Pj (confusão patrimonial). Tem um limite na
execução do patrimônio da PJ, só pode ser executado sobre o que o devedor
transferiu para ela.

 Execução de grupo econômico:


Quando a família ou sócios são donos de várias empresas. Uma PJ controladora
holding controla várias outras PJ’s e divide o patrimônio de uma PJ que está
endividada entre as demais JP’s. A cobrança então é executada sobre as PJ’s para
quais foram divididos ou patrimônios daquela PJ. Dívida trabalhista tem que provar
o inadimplemento, a culpa e identificar quem foi.

BENS - CLASSIFICAÇÃO

- Objeto da relação jurídica, mas não são os únicos.


Vão ser classificados em dicotomias, oposição de ideias. As demais classificações
não se ligam.
1. Coisa x Bens: Bens são objeto que podem ser apropriados, e coisa não é
passível de apropriação. Tal classificação pode mudar com inovação técnica,
passa de coisa para bem. Coisa não interessa ao Direito.

2. Bens corpóreos x incorpóreos: incorpóreos são os bens imateriais, já os


corpóreos são materializados. EX: música é incorpóreo, NFT também.

3. Bens móveis x imóveis: imóveis - transmissão de propriedade é formal e


exige registro (formalidade maior). Móveis - patrimônio que não precisa de
registro para transmitir a propriedade, basta a mera tradição, a mera entrega
já te faz o proprietário.

3.1 imóveis: O que está dentro da estrutura imóvel de forma aderida também é
imóvel, por ex, porta, ar-condicionado parafusado na parede. Já cadeira, ar-
condicionado que é apoiado são móveis. Quando separado da estrutura, mas com
intenção de reintegra-lo, continua imóvel, ex da porta que sai para conserto e volta.
Para ser imóvel não precisa ser necessariamente aderido ao solo, objetos que não
existe matéria corpóreo também pode ser imóvel (incorpóreos, porém imóveis por
determinação legal) direitos reais e ações sobre imóveis, e direito a sucessão
aberta.
3.2 móveis: bens não aderidos, no máximo apoiados, que podem ser removidos
sem a perda de função e estrutura (móveis em geral) e que se movem por força
própria (bichos). Energia com valor econômico é considerado bem móvel (gato furto
de bem alheio).
Tirando direitos reais e ações sobre imóveis, e direito a sucessão aberta, o resto é
tudo móvel.
“demolição” = retirada definitiva do objeto. Objeto imóvel retirado definitivamente
vira bem móvel.

O BEM EM SÍ NÃO DEFINE SUA CLASSIFICAÇÃO, MAS SIM A SUA


DESTINAÇÃO.

4. Fungíveis x infungíveis: infungível é aquele que é insubstituível


Infungíveis - por natureza (obra de arte, ultimo animal de uma espécie em extinção)
|
Por lei (imóveis (casa), que são sempre infungíveis)
Infungíveis por convenção (seu cachorro, se alguém o matar e quiser de dar um
outro da mesma raça não irá substituir o seu).

5. Não consumíveis x consumíveis:


Consumível por natureza - Bem que ao utilizado em sua finalidade ele vai se
consumir (combustível, lenha, cigarro, bebida)
Consumível por definição legal – bem móvel posto à venda (roupa, cadeira,
computador), portanto, sujeito à consumo enquanto compra
Não consumível é o oposto

Imóvel é considerado sempre não consumível e infungíveis pelo código civil

Para o CDC, tanto bens móveis quanto imóveis podem ser considerados bens de
consumo. A distinção é entre bens duráveis e não duráveis

6. Divisíveis x indivisíveis:
Divisível é todo bem que pode ser fragmentado sem perda da sua função
socioeconômica
O indivisível perde sua função socioeconômica ao ser fragmentado, dividido.
Não existe bem indivisível por natureza
Pode ser por função (exemplo do boi), convenção (imóvel recebido em condomínio
indivisível), determinação legal (lote ou imóvel urbano tem que ter no mínimo
125m2)
Dependendo da situação, comida pode ser indivisível por convenção (exemplo da
pizza que ele não divide por que está com muita fome)
7. Singulares x coletivos ou universalidades:
Coletivos são os bens agrupados, considerados dentro de um grupo maior
Bens de maiores valores econômicos normalmente são bens singulares (comprar
um caminhão, um por contrato, normalmente)
Bens de menor valor normalmente são coletivos (cigarro é vendido em maço)
Universalidade de fato: agrupamento de bens com mesmo titular e destinação
(caminhão de mudança, contrato de mudança)
Universalidade de direito: bens + direito (espólio: são passados os bens e os direitos
para o herdeiro, (direitos, por exemplo, direitos autorais das músicas, caso pai seja
músico, ou se o pai tiver uma casa alugada, o herdeiro ganha o direito de cobrar o
aluguel da casa que agora é sua)

8. Principais x Acessórios:
Depende da comparação entre dois bens. (roda em comparação ao carro é
acessório, e em comparação à calota é principal)
Princípio da gravitação jurídica (o acessório sempre segue o principal)
Acessório comum / parte integrante: já se pressupõe que acompanhará o principal
(ao comprar o carro já se pressupõe que vira com rodas, motor, etc)
Pertença: mesmo que a finalidade do bem esteja ligado à finalidade do principal,
não é pressuposto que irá acompanhar o principal (toca cd que não veio de fábrica)

Móveis por antecipação: parte integrada do principal que pode ser retirada (pode-se
vende saca de café antes de a colheita estar pronta), pode ser produto (são se
renova, vai diminuir a substância ou bem principal) ou fruto (se renova)
O fruto pode ser natural (se renova por força própria, café, ovo de galinha); industrial
(depende de ação humana, banana (tem que cortar para renovar o cacho); civil
(renovação por convenção jurídica, aluguel de apartamento, todo mês você cobra o
aluguel e ganha o dinheiro)

CLASSIFICAÇÃO DOS BENS

Frutos (quanto ao seu estado)


- Pendentes: ainda não vencido (café quando ainda não está no momento da
colheita) (aluguel, o cara mora e só paga ao final do mês)
- Percebido / colhido: vencido e cobrado
- Estantes: é o vencido, cobrado e armazenado
- Consumido: é o vencido, cobrado e consumido
- Percibiendo: (passou do ponto) venceu e não foi cobrado, indica um risco de
perda
- Colhido com antecipação: retirado antes do vencimento

Fruição
- tem direito aos frutos quem é dono do bem principal, mas eventualmente, há
ocasionem em que o bem se desdobra em dois proprietários (locação
imobiliária (posse))
- Posse sobre bem alheio pode ser de: boa-fé (o cara não sabia que estava
errado); má fé (sabe que está errado). O possuidor, ao saber que está
errado, sua boa-fé passa a ser considerada má-fé.
Obs: a posse pode ser irregular, mas de boa-fé. O que caracteriza a má-fé é a
ciência da irregularidade.

- Boa-fé tem direitos a todos os frutos, só não tem direito aos pendentes e
colhidos com antecedência, mas embora ele perca, ele tem o direito de
reparação ou custeio
- Má-fé não tem direito a nenhum fruto, e os percibiendos o possuidor deverá
pagar, mas ainda sim tem a reparação do custeio.

Benfeitorias:
- é o que se acrescenta ao bem principal já existente, com esforço físico ou
econômico
a. Voluptuárias: O que acrescenta ao bem com finalidade meramente recreativa
(piscina)
b. Úteis: finalidade de melhorar ou facilitar o uso do bem principal (adicionar
airbags ao carro)
c. Necessária: finalidade de conservar o bem principal (consertar motor do
carro, ou trocar pneu careca)

Na posse, o possuidor de boa-fé tem direito a reparação e retenção (enquanto não


for reparado) para as benfeitorias necessárias e úteis. Na voluptuária tem o direito-
dever do levantamento, que pode ser exigido pelo proprietário.
O possuidor de má-fé tem direito a reparação sem retenção, e nas benfeitorias
necessárias o proprietário escolhe se vai pagar o valor atual ou o da época.

Locação imobiliária: necessárias - direito a retenção e reparação, útil - direito a


reparação e retenção, mas com a condição de autorização prévia do proprietário.

9. Bens dentro x fora do comércio:


- Dentro: Bens que podem ser comercializados.
- Fora: não pode ser comercializado.
Fora do comércio em regra: bens públicos (menos os dominicais), direitos da
personalidade (direito de imagem pode ser comercializado)
A escolha do bem de família convencional torna o patrimônio impenhorável e
indisponível. O bem de família legal é apenas impenhorável.

Todo bem transmitido por doação também pode se escolher registrar um gravame,
uma restrição sobre o bem.
- Gravame de impenhorabilidade: quando transmite para alguém, blinda o bem
contra o credor, não pode executa-lo.
- Incomunicabilidade: o apartamento vai pra a pessoa, mas não pode virar
patrimônio comum do casal, por exemplo.
- Inalienabilidade: o apartamento doado não poderá ser comercializado. (ao
fazer esse, você ganha de brinde os outros dois gravames)

10. Privados x públicos:


Praia é pública sempre, mas algumas tem uma destinação específica, não podendo,
assim, ser utilizada pela coletividade.
Bem público dominical é o bem público de uso especial que perdeu sua finalidade
pública, ou o patrimônio de PJ de direito público com estrutura de direito privado
(Petrobrás).

REGRAS IMPORTANTES!!!
102 CC – qualquer bem público não pode sofrer usucapião
103 CC – o bem de uso comum do povo deve ser gratuito, mas em alguns casos,
deve pagar para usar (pedágio), uso retribuído (paga pelo uso e pela manutenção,
obra, ou serviço naquele bem público).

MATÉRIA DA PROVA VAI ATÉ AQUI

Unidade III : Fato, Ato e Negócio Jurídico

Classificação
Fatos sociais
1. Fato jurídico ato jurídico (ou latu sensu, é a vontade
humana) podendo:
 lícito (conforma a lei): Ato Unilateral;
Ato/Fato; Negócio Jurídico.
 ilícito (contra a lei): Contratual ou
extracontratual

2. fato natural (Ordinário; Extraordinário: Caso fortuito ou


força maior)

Objetivos: Criar, Modificar e extinguir: direito e deveres.

Negócio Jurídico
Escada do negócio Jurídico (Escada Ponteana)
1. Existência
- Vontades
- Partes .
- Objeto
- Forma

2. Validade
 Pressuposto gerais de validade (104-120, 166, 168-
184, CC): invalidade – anuláveis se puder ser corrigido;
nulos se não puder corrigir.
 1)Capacidade das Partes: incapaz – Absoluta: nulo
(166, CC); Relativa – Anulável (171, CC).
- a) Exceções:
 em se tratando de doação pura, se o
donatário (quem recebe) é incapaz, é
válido.
 Aos 16 anos já pode atuar como
representante civil de outa pessoa;
casar; fazer testamento...
 Se aos 16 já for emancipado, pode
realizar qualquer ato da vida civil. Art. 5
cc.

- b) Convalidação:
 Relativo – prazo – 178, III CC, 4 anos
 Relativo – ratificação ou confirmação
expressa ou tácita – 172+176+589, I
CC
 Má fé do incapaz com 16 anos ou
mais / 180+589, V cc
 Empréstimo para incapaz para fins
subsistênciais válido (589, II)
 Se o incapaz não teve proveito,
inválido. 181.
- 2) Legitimidade:
Subjetivos
 - Legitimidade – Poder de disposição:
direta/dono; indireta:representante
(legal/convencional) (115-120 + 932 cc)
- Teoria da Aparência – 116 + 1119 cc:
busca dinamizar as relações
contratuais. Ela depende das
circunstâncias do negócio feito.

 Legitimação:
- Compra e venda 496 cc: a depender
do caso, precisa de outorga de
possíveis detentores do bem.
- doação 544+549: demais
descendentes precisam outorgar
nulidade no caso de doação de
ascendente para descendente. É nula a
doação universal dos bens em que não
reserve o mínimo para subsistência.
Não pode haver doação para amante
550 cc.
Objetivos (nulos):

 Idoneidade do objetoqaqa

3. Eficácia

**** Estudar Benfeitorias. Prova até slide 57. Prova: pessoas e bens.

 Defeitos do Negócio Jurídico

- Os vícios de consentimento: parte interna/ falta: consciência ou


liberdade.
1- Erro 138 a 144 cc:
- Falsa percepção/engano;
- Substancial;
- Escusável/perdoável por qual pessoa comum cometeria o
erro.

o Substancial x Acidental (140) em caso de erro acidental não há


defeito, só há efeito em erro de caráter substancial.
o I Erro objetivo 139 cc: Objeto ou Tipo/Qual Negócio, diferença do
combinado.
o II Pessoa: erro quanto a pessoa.
o III De Direito x Desconhecer a lei? Sentido da Lei.

 Exceção. Correção: (142+143+1144 cc) Oferecida pelo


contratante

2- Dolo 145 ao 150 cc:


- Falsa Percepção/Engano;
- Substancial;
- Provocação/intenção (145);
- Não-Bilateral (150)
o Substancial x Acidental
- Anulável em 4 anos 171 II + 178 II cc
- 146 cc, gera direito de reparação parcial
o Por ação x Por Omissão/Reticência 147 cc.
o Contratante (145 cc) ou Representante (116 + 149 cc)
x 3° de Fora (148 cc); se o contratante sabia ou tinha
como saber, anula o contrato. No entanto, se não se
prova o conhecimento do contratante, não se anula,
mas pode-se pedir reparação contra a pessoa de fora.
o Dolus Malo ( mentira com intenção de prejudicar) x
Dolus Bonus/ Exagero Publicitário ( mentira sem
intenção de prejudicar) (37cdc)
3- Coação (151 cc)
o Ameaça real e grave
o Atual ou iminente
o Substancial
o Injusta ou ilícita

4- Estado de perigo
o Falta liberdade
o Danos à saúde ou vida
o Atual ou iminente
o Excessiva onerosidade (Aproveitamento da situação para
aumentar o valor do produto, fugir do padrão)
5- Lesão
o Falta de liberdade ou consciência
o Preemente necessidade
o Proveito de inexperiência (vulnerabilidade)
o Cobrança desproporcional
o Vulnerabilidade presumida

- Os vícios sociais: parte externa/ falta: licitude


6- Fraude contra credores
o Fatos danoso – Eventus Damni
o Intenção de prejudicar – Concilium Fraudis
o Devedor insolvável – Patrimônio Negativo atual ou eminente

Modalidades de Fraude:

o Ato de liberalidade: doação, fraude presumida 158 cc


o Recusa em aumento de patrimônio, por remissão de dívida
ou recusa de herança 385-388 cc
o Ato oneroso (fraude provada): diminuição patrimonial;
contratante tinha como saber (não é necessário provar
cumplicidade, agir culposo). É permitido ato oneroso por
parte do devedor, se o patrimônio for usado para
subsistência da família ou conservação do patrimônio.
 Uso da impenhorabilidade do bem de família Lei 8009/90.
Art. 4° da lei 8009/90
 Concurso de Credores (ordem de exucação)
1 – Alimentos
2 – Tributários
3 – Garantia Reais
...
Último lugar: Quirografários.
7- Simulação

Juros Moratórios:

Juros Compensatórios:
Juros Remuneratórios:

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