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1ª AVALIAÇÃO
BREVE HISTÓRICO
★ O código civil de 1916 era muito individualista, patriarcal,
hierarquizado e patrimonialista (só se importava com bens e
patrimônios), fruto de inspiração nas lutas burguesas francesas.
★ O direito civil de hoje (2002) é constitucionalista, onde todas as
normas precisam passar pelo filtro da Constituição Federal. Hoje,
podemos dizer que o código pilariza-se no indivíduo.
Podemos dizer que o código civil permeia toda a nossa vida, desde o
nascimento (nascituro) até a morte (sucessões)
No que tange às nomenclaturas, varia de acordo com a área do direito:
1. Pessoa humana: Constitucional
2. Pessoa natural: Civil
3. Pessoa física: Tributário
O CÓDIGO CIVIL
O maior código do nosso ordenamento é o código civil, possuindo mais de
2 mil artigos. É dividido em duas grandes partes:
Andressa Gois
Direito Civil I 2019.1 - Professora Paloma
PERSONALIDADE CIVIL
Condição de ser pessoa
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CAPAZ ≠ CAPAZ
Ps. Eu posso ser capaz de direito, mas não capaz de fato, mas não o
contrário. Ex: Sou pessoa viva, portanto com personalidade civil, logo, sou
capaz de direito, porém tenho 15 anos, então não sou capaz de fato. O
mesmo vale para bebês, tecnicamente eles não deveriam ter obrigações,
mas alguns têm, como os herdeiros, por exemplo. E então possuem
capacidade de direito, mas não de fato.
INCAPACIDADE CIVIL
Não possuir maturidade ou discernimento
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Relativamente In
capazes são A ssistidos
Absolutamente I n capazes são R epresentados
EMANCIPAÇÃO
Antecipação dos efeitos da maioridade
(Só existe emancipação de menores de idade, não existe emancipação de
deficiente, pródigo, etc.)
Art. 5o: A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa
fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Ps. No Código Civil de 1921 a maioridade era apenas aos 21 anos, e não aos
18 como hoje.
● TIPOS
- Emancipação Voluntária: Pais (ou apenas um deles na
falta do outro por morte ou impossibilidade jurídica) vão
voluntariamente ao cartório de tabelionato de notas
emancipar o adolescente.
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● E AS SUCESSÕES?
Em caso de sumiço sem deixar vestígios (ausência),
sucede-se etapas para o início das sucessões (heranças).
Inicialmente, um juiz decreta a ausência e nomeia um
curador para cuidar dos bens (cônjuges, pais,
descendentes.), em seguida, 1 ou 3 anos depois, 1 em
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DIREITOS DA PERSONALIDADE
Toda pessoa é dotada de personalidade e, direito a personalidade
São os direitos característicos relativos às características próprias das
pessoas, tais como integridade física (vida, corpo, partes do corpo),
integridade intelectual (liberdade de expressão, autorias científicas e
artísticas), integridade moral (intimidade, vida privada, honra, imagem e
nome). Direitos da personalidade são ILIMITADOS, mesmo os
não-expressos na lei, podem utilizar-se das sanções aplicadas ao ferir os
outros.
Ps. Nascituros são protegidos em alguns direitos da personalidade, tal
como a vida.
➢ CARACTERÍSTICAS
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➢ CLASSIFICAÇÃO
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Art. 15º: Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida,
a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.
Art. 17º: O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em
publicações ou representações que a exponham ao desprezo público,
ainda quando não haja intenção difamatória.
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2ª AVALIAÇÃO
PESSOA JURÍDICA
Ficção jurídica titular de direitos e obrigações próprios, independente
dos de quem a criou.
Ps. Nem tudo que tem CNPJ é pessoa jurídica. Ex: MEI -
Microempreendedor individual. O MEI não tem obrigações e patrimônios
separados ao de seu microempreendedor, ou seja, não tem personalidade
jurídica própria.
Ps. A união é uma pessoa jurídica, seria como uma grande empresa ou um
grande corpo humano, que vai se ramificando em órgãos e repartições
(ministérios, etc), estes (órgãos e repartições) não são pessoas jurídicas.
Essas autarquias e demais entidades de caráter público são
desmembramentos da administração pública direta, tornando-se
administração pública indireta a fim de melhor exercer suas funções.
Estas possuem pessoa jurídica ex: INSS, Transalvador, UFBA etc.
Além de autarquias e entidades públicas, há também outras
representantes da administração pública indireta. As para fins econômicos
são: empresa pública (capital puramente público, tais como caixa
econômica e correios) e empresa mista (com capital misto entre público e
privado, mas com maioria de público, tais como petrobrás e banco do
brasil).
Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados
estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito
internacional público
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III - as fundações.
IV - as organizações religiosas;
V - os partidos políticos.
VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada
Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado
com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida,
quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo,
averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato
constitutivo.
Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das
pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado
o prazo da publicação de sua inscrição no registro.
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ASSOCIAÇÕES
As associações são pessoas jurídicas constituídas pela união de
pessoas com um objetivo comum e não-econômico. (Art. 53)
Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos. Todavia,
todos os associados têm vínculo com a associação (mas não são obrigados
a se associarem ou permanecerem associados. Para exclusão, há trâmites
específicos legais, tais como direito a contraditório).
Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá
instituir categorias com vantagens especiais. Ex: associados do Bahia. Em
geral todos têm os mesmos direitos, mas há algumas vantagens para
quem paga mais caro.
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FUNDAÇÕES
São pessoas jurídicas com base no patrimônio, pautadas em
finalidades sociais e sem fins lucrativos. Ou seja, a composição
institucional de um esforço, coletivo ou individual em prol do
desenvolvimento de atividade comunitária.
Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura
pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o
fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Podem ser constituídas INTER VIVOS ou CAUSA MORTIS, isto é, por vivos
mediante escritura pública, ou pós morte, em caso de testamento. Nesse
sentido, se o valor disposto para a instituição da fundação não for
suficiente, este será direcionado a outra fundação ou entidade com fim
semelhante.
Fundações não tem donos, são em tese, puramente patrimônio. Por conta
disso, elas são fiscalizadas pelo Ministério Público do estado em que estão
situadas. As empresas são fiscalizadas pelos sócios e as associações por
seus associados. Aqui, cabe ao MP garantir que os gestores usem os
recursos de forma adequada.
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DOMICÍLIO
Mais amplo que o conceito de residência. Refere-se ao lugar onde a
pessoa desenvolve suas atividades habituais e/ou onde vive com ânimo
definitivo, isto é, vontade de permanecer.
Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência
habitual, o lugar onde for encontrada.
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Este artigo trata do foro de eleição, em que nos contratos pode-se escolher
outro lugar, que não o seu domicílio, para que se corram procedimentos
jurídicos. Se essa cláusula de foro não for estabelecida, será onde o réu
estiver domiciliado.
BENS
Todas as coisas com conteúdo/potencial econômico para um
patrimônio, podendo estas serem tangíveis, físicas, tais como carros,
casas, ou mesmo num plano intangível, como patentes, direitos
autorais…
Ps. Não existe herança de pessoa viva (apesar de que ela pode ser
adiantada. Na prática, funciona como uma doação, e o filho deve prestar
contas após o falecimento). Assim, não se pode negociar herança de
pessoa viva. Antes da morte, o que existe é a expectativa de direito.
Ps.² Caso só haja um herdeiro, não se trata de partilha, mas adjudicação.
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Ou seja, tudo aquilo que se mexe e/ou possa ser removido. Nesse sentido,
animais passaram a ser bens móveis.
Penhor é
o direito real sobre bens móveis.
Art. 92. Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente;
acessório, aquele cuja existência supõe a do principal.
Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se
destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento
de outro.
Art. 94. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não
abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da
manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso.
Benfeitorias
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Bens públicos
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