O documento discute as pessoas naturais no direito civil brasileiro. Apresenta definições de pessoa e personalidade, tratando da aquisição e fim da personalidade civil. Aborda a capacidade de exercício, distinguindo incapazes absolutas e relativas, além dos representantes legais dos incapazes. Por fim, menciona o Estatuto da Pessoa com Deficiência.
O documento discute as pessoas naturais no direito civil brasileiro. Apresenta definições de pessoa e personalidade, tratando da aquisição e fim da personalidade civil. Aborda a capacidade de exercício, distinguindo incapazes absolutas e relativas, além dos representantes legais dos incapazes. Por fim, menciona o Estatuto da Pessoa com Deficiência.
O documento discute as pessoas naturais no direito civil brasileiro. Apresenta definições de pessoa e personalidade, tratando da aquisição e fim da personalidade civil. Aborda a capacidade de exercício, distinguindo incapazes absolutas e relativas, além dos representantes legais dos incapazes. Por fim, menciona o Estatuto da Pessoa com Deficiência.
1) Pessoa e personalidade: Pontes de Miranda: “pessoa é titular de direitos, o sujeito de direito”; Maria Helena Diniz: “sujeito de direito é aquele que é sujeito de um dever jurídico, de uma pretensão ou personalidade jurídica, que é o poder de fazer valer, através de uma ação, o não cumprimento do dever jurídico, ou melhor, o poder de intervir na produção de decisão judicial”; Personalidade jurídica é a aptidão genérica para se adquirir direitos e deveres. 2) Personalidade civil: Art. 2º: “A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei não põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro” Nascituro: é um ser humano concebido, mas ainda não nascido. Há grande debate acerca de personalidade civil relacionada ao nascituro. Fim da personalidade civil: Art. 6º: “A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva” – sujeito deixa de ter direitos e obrigações.
Art. 7º trata da morte presumida: “Pode ser declarada a morte
presumida, sem decretação de ausência: I) se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; II) se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos,
somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento. Art. 8º trata da comoriência: Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos. 3) Capacidade de exercício (de fato): Absolutamente incapaz – menores de 16 anos – art. 3º: “São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 anos”; Relativamente incapaz – art. 4º: “São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: I) os maiores de 16 anos e menores de 18 anos; II) os ébrios habituais e os viciados em tóxicos; III) aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; IV) os pródigos”; Representação do incapaz e sua proteção: proteção dada aos incapazes se dá através da assistência. O incapaz para exercer seus direitos terá que ser representado. Pais, tutores e curados são os representantes legais, pois recebem da lei a investidura que os credenciam a representarem os incapazes em todos os atos da vida social. Maioridade – art. 5º: “A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil”; Outras causas de cessação de incapacidade, parágrafo único: “Cessará, para os menores, a incapacidade: I) pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; II) pelo casamento; III) pelo exercício de emprego público efetivo; IV) pela colação de grau em curso de ensino superior; V) pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos, tenha economia própria”. 4) Estatuto da pessoa com deficiência – estatuto da inclusão (lei 13.146): Objetivo deste estatuto era a inclusão, gerando plena capacidade para os atos da vida civil; Estatuto acabou por não reconhecer casos extremos, onde não há possibilidade de se exprimir as vontades; Definição de curatela limita as suas ações: encargo que é conferido a uma pessoa para que, segundo os limites determinados juridicamente, fundados em lei, cuide dos interesses de alguém que não posso licitamente administrá-los; Processo de interdição: Art. 4º e seus parágrafos; Ato nulo é assim classificado quando a pessoa incapaz a prática; Procuração com poderes amplos: só vale se for declarada a capacidade, se provar que estava incapaz no momento da outorga da procuração, caso haja interdição, a procuração em vista não vale.