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Segunda-feira, 30 de Novembro de 2020 I SÉRIE —

­ Número 229

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E. P. Compete a esta instituição, nos termos constitucionais, dirimir
conflitos emergentes das relações jurídico-administrativas, fiscais
e aduaneiras.
AVISO
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser remetida ARTIGO 2
em cópia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde (Atribuições e Competências)
conste, além das indicações necessárias para esse efeito, o averbamento
seguinte, assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim da As atribuições e competências do Tribunal Administrativo
República». constam da Lei n.º 24/2013, de 1 de Novembro, alterada
e republicada pela Lei n.º 7/2015, de 6 de Outubro, Lei Orgânica
da Jurisdição Administrativa.

SUMÁRIO ARTIGO 3
(Serviços de Apoio)
Tribunal Administrativo:
Despacho:
O Tribunal Administrativo, os Tribunais Administrativos
Provinciais e o Tribunal Administrativo da Cidade de Maputo,
Aprova o Regulamento Interno do Tribunal Administrativo, dispõem de Serviços de Apoio técnico-administrativo, com a
dos Tribunais Administrativos provinciais e do Tribunal organização e atribuições estabelecidas pelo Decreto n.º 13/2020,
Administrativo da Cidade de Maputo. de 6 de Abril.

SECÇÃO II

Serviços de Apoio do Tribunal Administrativo


TRIBUNAL ADMINISTRATIVO
ARTIGO 4
Despacho (Coordenação)

No uso das competências que me são conferidas por lei, 1. Os serviços de apoio ao Tribunal Administrativo são
nos termos do disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 23, da Lei coordenados pelo Secretário-Geral, competindo-lhe assegurar a
n.º 24/2013, de 1 de Novembro, alterada e republicada pela Lei organização e o funcionamento permanente e regular dos serviços
n.º 7/2015, de 6 de Outubro, e ainda do previsto no artigo 36 e garantir a administração adequada dos recursos humanos,
do Decreto n.º 13/2020, de 6 de Abril, determino: materiais, financeiros e patrimoniais do Tribunal.
2. No exercício das suas funções de coordenação, O Secretário-
Artigo 1. É aprovado o Regulamento Interno do Tribunal Geral é coadjuvado por um Chefe de Gabinete, um Assistente
Administrativo, dos Tribunais Administrativos provinciais e um Secretário Executivo, todos nomeados pelo Presidente
e do Tribunal Administrativo da Cidade de Maputo, em anexo, do Tribunal Administrativo.
o qual constitui parte integrante do presente despacho.
Art. 2. O presente despacho entra imediatamente em vigor. ARTIGO 5
Aprovado pela Presidente do Tribunal Administrativo, aos 12 (Estrutura)
de Novembro de 2020
1. Os Serviços de Apoio ao Tribunal Administrativo têm a
A Presidente, Lúcia Fernanda Buinga Maximiano do Amaral. seguinte estrutura:
a) Na área de apoio directo à actividade jurisdicional:
i. Contadoria da Conta Geral do Estado;
CAPITULO I
ii. Contadoria de Contas e Auditorias;
SECÇÃO I iii. Contadoria do Visto;
iv. Cartório do Plenário;
Disposições Gerais
v. Cartório da 1.ª Secção; e
ARTIGO 1 vi. Cartório da 2.ª Secção.
(Natureza) b) Na área de apoio geral:
A Constituição da República de Moçambique estabelece, no i. Direcção de Administração e Finanças;
artigo 227, que o Tribunal Administrativo é o órgão superior da ii. Direcção de Recursos Humanos;
hierarquia dos Tribunais Administrativos, Fiscais e Aduaneiros. iii. Direcção de Sistemas de Informação e Comunicação;
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iv. Direcção de Planificação e Cooperação; b) Coordenar com a Unidade de Protecção de Altas


v. Gabinete do Presidente; Individualidades afecta ao edifício do Tribunal, sobre
vi. Gabinete de Auditoria e Controlo Interno; a melhoria da segurança, no acesso e circulação
vii. Gabinete Jurídico e de Estudos; de pessoas e bens;
viii. Gabinete de Comunicação e Imagem; c) Elaborar as propostas de normas de acesso de veículos,
ix. Departamento de Gestão Documental; às áreas restritas;
x. Departamento das Aquisições; e d) Elaborar, em coordenação com a área de Administração
xi. Secretaria Geral. e Finanças, os procedimentos relativos à movimentação,
2. Os funcionários que exercem funções de direcção, chefia manuseio e armazenamento de bens da instituição;
e confiança, integrados nos Serviços de Apoio, são nomeados e) Proceder a investigações das ocorrências e/ou denúncias
pelo Presidente do Tribunal Administrativo. relativas a situações anómalas reportadas, e relacionadas
com questões de segurança;
CAPÍTULO II f) Analisar diariamente as condições de funcionamento e as
Funções e Estrutura das Unidades Orgânicas informações contidas em dispositivos de segurança do
Tribunal, como o CCTV, em coordenação com a área
SECÇÃO I
de gestão dos equipamentos informáticos;
ARTIGO 6 g) Proceder ao registro, no órgão policial competente,
dos acontecimentos e actos ilícitos ocorridos contra
(Gabinete do Presidente)
instalações, bens e funcionários do Tribunal, em
1. São funções do Gabinete do Presidente: serviço;
a) Assistir e apoiar técnica e administrativamente h) Criar outras medidas de segurança que forem convenientes
o Presidente; para o bom funcionamento do sistema de segurança
b) Garantir a realização do Conselho Judicial; do Tribunal, em coordenação com as forças de
c) Assegurar as funções de protocolo nas cerimónias e actos segurança existentes no edifício e em cumprimento
oficiais do Tribunal Administrativo; das orientações da direcção.
d) Assegurar a relação entre o Presidente e as diversas 2. Este Departamento é dirigido por um Chefe de Departamento
entidades e o público em geral; Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
e) Elaborar o programa de actividade diária do Presidente
e zelar pela sua execução; SECÇÃO II
f) Estabelecer a ligação entre o Presidente do Tribunal ARTIGO 8
e os Juízes Conselheiros, no domínio das actividades
de carácter não jurisdicional, em coordenação com (Contadoria da Conta Geral do Estado)
o Secretário-Geral; 1. São funções da Contadoria da Conta Geral do Estado:
g) Elaborar sínteses e actas das reuniões em que participa
a) Elaborar o projecto de relatório e parecer sobre a Conta
o Presidente do Tribunal;
Geral do Estado;
h) Organizar e preparar documentos para o despacho do
b) Elaborar a proposta de programa de auditorias e de outras
Presidente;
acções de controlo emitindo os respectivos relatórios;
i) Organizar a correspondência e arquivo de expediente
c) Proceder a estudos e elaborar pareceres relativos a
e documentos do Presidente;
j) Transmitir aos diversos sectores as orientações questões e dúvidas suscitadas em processos submetidos
e instruções definidas pelo Presidente; para efeitos de análise;
k) Assegurar, coordenar e controlar o apoio logístico d) Analisar o documento de resposta do Governo às questões
e protocolar ao Presidente; colocadas pelo Tribunal;
l) Garantir as relações de comunicação do Presidente com e) Analisar os relatórios trimestrais de execução orça-
o público e outras entidades; mental; e
m) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos f) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos
termos da lei e do presente Regulamento. termos da lei e do presente Regulamento.
2. O Gabinete do Presidente é dirigido por um Director 2. A Contadoria da Conta Geral do Estado é dirigida por um
Nacional nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. Contador Geral, coadjuvado por três Contadores Gerais Adjuntos
3. O Gabinete do Presidente é constituído por 10 (dez) nomeados pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
Assessores, 6 (Seis) Assistentes, um Secretário Particular, um 3. A Contadoria da Conta Geral do Estado é composta pelos
Secretário Executivo, e pelo Departamento de Segurança das seguintes Sectores:
Instalações, Pessoas e Bens, todos nomeados pelo Presidente a) Departamento de Estudos Económicos e Orçamentais;
do Tribunal Administrativo. b) Departamento de Fiscalização da Receita do Estado;
c) Departamento de Fiscalização da Despesa Pública;
ARTIGO 7 d) Departamento de Fiscalização dos Recursos Extra-
(Departamento de Segurança de Instalações, Pessoas e Bens) Orçamentais;
e) Departamento de Fiscalização de Operações Financeiras
1. São funções do Departamento de Segurança de Instalações, do Estado;
Pessoas e Bens: f) Departamento de Fiscalização do Património do Estado;
a) Assegurar o reforço da segurança do edifício, mormente g) Departamento de Controlo e Garantia de Qualidade; e
no tocante à circulação de pessoas e bens; h) Cartório da Contadoria da Conta Geral do Estado.
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ARTIGO 9 ARTIGO 11
(Departamento de Estudos Económicos e Orçamentais) (Departamento de Fiscalização da Despesa Pública)

1. São funções do Departamento de Estudos Económicos 1. São funções do Departamento de Fiscalização da Despesa
e Orçamentais: Pública:
a) Avaliar as projecções macroeconómicas previstas pelo a) Analisar todo o processo da realização da despesa
Governo e seu impacto no Orçamento do Estado do Estado, em atenção aos limites fixados na Lei
aprovado, no Plano Económico e Social (PES), no Orçamental, bem como a sua evolução, no período a
plano quinquenal do Governo e em outros instrumentos que a Conta se reporta;
b) Analisar a execução dos projectos de investimento, no
afins;
âmbito das transferências às comunidades das receitas
b) Analisar a receita e da despesa em consideração dos
de extracção mineira e petrolífera;
indicadores macroeconómicos (Produto Interno Bruto, c) Acompanhar a execução trimestral do orçamento dos
Inflação, Balança Comercial e outros); níveis central, provincial, distrital e autárquico;
c) Aferir se os objectivos plasmados nos instrumentos d) Analisar os processos relativos a pessoal, fornecimento
nacionais de planeamento de médio e longo prazo, bem de bens, prestação de serviços, empreitada de
como nos programas de âmbito regional, continental obras públicas, consultoria e arrendamento sujeitos
e internacional foram tidos em conta na elaboração à fiscalização prévia do Tribunal;
do Orçamento do Estado; e) Propor as actividades a serem desenvolvidas na área
d) Avaliar as instruções, normas e orientações emitidas para e efectuar o levantamento de necessidades de formação
a elaboração e execução do Orçamento do Estado; no âmbito da sua actuação;
e) Verificar se o processo de levantamento das necessidades, f) Redigir a proposta do capítulo inerente à área de actuação
inscritas no PES, obedeceu as metodologias plasmadas e submetê-la ao Contador Geral.
no Manual de Elaboração do PES e do Balanço do PES. 2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador
f) Verificar se as alterações orçamentais dos órgãos Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
e instituições públicas, no geral, registadas no
e-SISTAFE, foram fundamentadas por documentos ARTIGO 12
e preceitos legais exigidos sobre a matéria; (Departamento de Fiscalização dos Recursos Extra-Orçamentais)
g) Propor as actividades a serem desenvolvidas na área
1. São funções do Departamento de Fiscalização dos Recursos
e efectuar o levantamento de necessidades de formação
Extra-Orçamentais:
no âmbito da sua actuação;
h) Redigir a proposta do capítulo inerente a área de actuação a) Fazer a apreciação das operações extra-orçamentais
e submetê-la ao Contador Geral. efectuadas pela Tesouraria e seu registo no sistema
de contabilização da actividade financeira do Estado;
2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador b) Avaliar os fluxos financeiros da Conta Única do Tesouro
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. e o correspondente circuito documental;
c) Aferir os saldos da conta em referência e de outras contas
ARTIGO 10 do Tesouro e do Património do Estado;
(Departamento de Fiscalização da Receita do Estado) d) Avaliar a gestão dos recursos dos pensionistas;
e) Propor as actividades a serem desenvolvidas na área
1. São funções do Departamento de Fiscalização da Receita e efectuar o levantamento de necessidades de formação
do Estado: no âmbito da sua actuação;
a) Analisar a informação da receita arrecadada pelo Estado f) Redigir a proposta do capítulo inerente à área de actuação
com base nos instrumentos que regulam a matéria; e submetê-la ao Contador Geral.
b) Analisar comparativamente a receita prevista com a 2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador
efectivamente colectada, no exercício, e apresentar Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
a evolução histórica das receitas do Estado, no
ARTIGO 13
quinquénio, bem como os subsídios e benefícios fiscais
concedidos; (Departamento de Fiscalização de Operações Financeiras
c) Abordar os investimentos, os custos recuperáveis e as do Estado)
receitas da indústria do carvão, petróleo e gás, bem 1. São funções do Departamento de Fiscalização de Operações
como os aspectos de segurança e meio ambiente na Financeiras do Estado:
indústria extractiva; a) Analisar e fazer o acompanhamento da execução dos
d) Avaliar a execução das políticas e planos operacionais fundos no âmbito das operações financeiras do Estado,
no âmbito do conteúdo local; nomeadamente das suas participações em sociedades
e) Propor as actividades a serem desenvolvidas na área e e no processo de saneamento financeiro de empresas;
efectuar o levantamento de necessidades de formação b) Avaliar o desempenho financeiro e operacional dos
no âmbito da sua actuação; empreendimentos de Parcerias Públicas e Privadas;
f) Elaborar a proposta dos capítulos da Receita e da Indústria c) Analisar a efectividade dos programas ou projectos
Extractiva, no âmbito do Relatório e do Parecer sobre de investimento financiados pelos empréstimos por
acordos de retrocessão;
a Conta Geral do Estado.
d) Apreciar o processo de distribuição dos dividendos
2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador das Participações do Estado e alienação e saneamento
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. das empresas do Estado;
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e) Avaliar o processo da emissão das obrigações financeiras d) Assegurar o registo de entrada e saída de todos os
assumidas com entidades públicas e privadas, dentro processos atinentes à Conta Geral do Estado;
e fora do território nacional, pelo Estado, decorrentes e) Promover a movimentação dos processos em consonância
de leis contratos, acordos e realização de operações de com os despachos do juiz Relator, observando a lei
crédito contraídas pelo Estado; processual;
f) Propor as actividades a serem desenvolvidas na área f) Organizar, em articulação com o Cartório do Plenário,
e efectuar o levantamento de necessidades de formação
as sessões de apreciação dos projectos do Relatório
no âmbito da sua actuação;
e do Parecer sobre a Conta Geral do Estado;
g) Redigir à proposta do capítulo inerente a área de actuação
e submetê-la ao Contador Geral. g) Providenciar que sejam feitos os autos conclusos ao Juiz
Relator ou com vista ao Ministério Público;
2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador
h) Supervisionar, controlar ou proceder à contagem
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
e à liquidação de processos e documentos avulsos.
ARTIGO 14 2. Este Cartório é dirigido por um Secretário Judicial, nomeado
(Departamento de Fiscalização do Património do Estado) pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
1. São funções do Departamento de Fiscalização do Património SECÇÃO III
do Estado:
ARTIGO 17
a) Analisar a informação sobre o inventário do património
do Estado (Administração directa e indirecta), (Contadoria de Contas e Auditorias)
apresentada tanto na Conta Geral do Estado como
nas prestações de contas ao Tribunal Administrativo; 1. São funções da Contadoria de Contas e Auditorias:
b) Propor as actividades a serem desenvolvidas na área e a) Verificar internamente as contas prestadas ao Tribunal;
efectuar o levantamento de necessidades de formação b) Registar e assegurar a manutenção da base de dados de
em matérias do património do Estado; gestão de entidades e processos;
c) Redigir a proposta do capítulo inerente à área de actuação c) Assegurar a organização e actualização do arquivo
e submetê-la ao Contador Geral. das entidades;
2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador d) Elaborar os relatórios da verificação dos processos
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. de contas;
e) Proceder à divulgação das instruções do Tribunal relativas
ARTIGO 15
à apresentação das contas;
(Departamento de Controlo e Garantia de Qualidade) f) Assegurar o controlo de execução dos programas
1. São funções do Departamento de Garantia e Controlo de verificação das contas de gerência e execução
de Qualidade: das auditorias;
a) Assegurar o cumprimento das políticas da Contadoria g) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas
e do Tribunal; nos termos da lei e do presente Regulamento.
b) Propor as actividades a serem desenvolvidas na área 2. A Contadoria de Contas e Auditorias é dirigida por um
e efectuar o levantamento de necessidades de formação Contador Geral, coadjuvado por três Contadores Gerais Adjuntos,
no âmbito da sua actuação;
nomeados pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
c) Implementar critérios de supervisão para a aprovação
do Relatório e Parecer sobre a Conta Geral do Estado; 3. A Contadoria de Contas e Auditorias é composta pelos
d) Adoptar medidas internas e internacionais que assegurem seguintes Sectores:
a melhoria e a padronização de seus processos a) Departamento de Fiscalização dos Órgãos de Soberania;
de trabalho; b) Departamento de Fiscalização dos Órgãos de Justiça,
e) Participar em processos de estruturação da Contadoria e Defesa e Segurança;
do Relatório e Parecer sobre a Conta Geral do Estado; e
c) Departamento de Fiscalização dos Órgãos Económicos;
f) Propor a adopção de medidas que contribuam para
a celeridade processual. d) Departamento de Fiscalização dos Órgãos Sociais;
e) Departamento de Fiscalização do Sector Empresarial
2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. do Estado e demais entidades autónomas;
f) Departamento de Fiscalização das Autarquias Locais
ARTIGO 16 e Órgãos de Governação Descentralizada;
(Cartório da Contadoria da Conta Geral do Estado) g) Departamento de Fiscalização dos Órgãos Locais
do Estado;
1. São funções do Cartório da Contadoria da Conta Geral h) Departamento de Auditoria de Desempenho;
do Estado:
i) Departamento de Auditoria de Obras;
a) Servir de elo entre a Contadoria e os juízes, na tramitação j) Departamento de Verificação Interna de Contas;
dos processos de auditoria e do Relatório e Parecer
k) Departamento de Controlo e Garantia de Qualidade;
sobre a Conta Geral do Estado;
b) Garantir o apoio administrativo e processual inerente ao l) Departamento de Auditoria Ambiental;
funcionamento da Contadoria; m) Departamento de Auditoria aos Sistemas Informáticos;
c) Assegurar a organização e gestão do sistema integrado n) Departamento de Auditoria à Contratação Pública;
de arquivos da Contadoria, em articulação com o) Departamento de Inteligência e Inovação; e
o Departamento de Gestão Documental do Tribunal; p) Cartório da Contadoria de Contas e Auditoria.
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ARTIGO 18 ARTIGO 22
(Departamento de Fiscalização dos Órgãos de Soberania) (Departamento de Fiscalização do Sector Empresarial do Estado
e demais entidades autónomas)
1. Compete ao Departamento de Fiscalização dos Órgãos
de Soberania: 1. São funções do Departamento de Fiscalização do Sector
a) Analisar contas de gerência no âmbito da sua actuação; empresarial do Estado e demais entidades autónomas:
b) Realizar auditorias; a) Analisar Contas de Gerência no âmbito da sua actuação;
c) Instruir e tramitar processos relativos a fiscalização b) Realizar Auditorias;
no âmbito da sua actuação; c) Instruir e tramitar processos relativos a fiscalização
d) Pesquisar e organizar arquivos documentais e legislativos no âmbito da sua actuação;
dos órgãos de soberania, incluindo o Ministério dos d) Pesquisar e organizar arquivos documentais e legislativos
Negócios Estrangeiros e Cooperação, o Gabinete das Empresas Públicas, das Sociedades de Capitais
maioritariamente públicos, dos Institutos e dos Fundos
do Primeiro Ministro, as Instituições subordinadas
públicos, entre outras entidades com autonomia
ao Gabinete do Primeiro Ministro, as Missões
administrativa, financeira e patrimonial, incluindo as
Diplomáticas e Consulares de Moçambique no
Parcerias Público Privadas.
Estrangeiro e as Delegações representativas do Estado
no Exterior. 2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
2. Este Departamento é chefiado por um Contador Verificador
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. ARTIGO 23

ARTIGO 19 (Departamento de Fiscalização das Autarquias Locais e Órgãos


de Governação Descentralizada)
(Departamento de Fiscalização dos Órgãos de Justiça, Defesa
1. São funções do Departamento de Fiscalização das Autarquias
e Segurança)
Locais e órgãos de Governação Descentralizada:
1. Compete ao Departamento de Fiscalização dos órgãos a) Analisar Contas de Gerência no âmbito da sua actuação;
de Justiça, Defesa e Segurança, o seguinte: b) Realizar Auditorias;
a) Analisar Contas de Gerência no âmbito da sua actuação; c) Instruir e tramitar processos relativos a fiscalização no
b) Realizar Auditorias; âmbito da sua actuação;
c) Instruir e tramitar processos relativos à fiscalização no d) Pesquisar e organizar arquivos documentais e legislativos
âmbito da sua actuação; dos Órgãos Autárquicos, dos Órgãos de Governação
d) Pesquisar e organizar arquivos documentais e legislativos Descentralizada e do Ministério de Administração
dos órgãos do sector de Justiça, Defesa e Segurança. Estatal.
2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador 2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.

ARTIGO 20 ARTIGO 24
(Departamento de Fiscalização dos Órgãos Locais do Estado)
(Departamento de Fiscalização dos Órgãos Económicos)
1. São funções do Departamento de Fiscalização dos órgãos
1. São funções do Departamento de Fiscalização dos Órgãos Locais do Estado:
Económicos:
a) Analisar Contas de Gerência no âmbito da sua actuação;
a) Analisar Contas de Gerência no âmbito da sua actuação; b) Realizar Auditorias;
b) Realizar Auditorias; c) Instruir e tramitar processos relativos a fiscalização no
c) Instruir e tramitar processos relativos à fiscalização no âmbito da sua actuação;
âmbito da sua actuação; d) Pesquisar e organizar arquivos documentais e legislativos
d) Pesquisar e organizar arquivos documentais e legislativos dos órgãos do sector dos Órgãos locais representativos
dos órgãos do sector Económico do Estado. do Estado.
2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador 2. O Departamento é dirigido por um Contador Verificador
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.

ARTIGO 21 ARTIGO 25
(Departamento de Fiscalização dos Órgãos Sociais) (Departamento de Auditoria de Desempenho)

1. São funções do Departamento de Fiscalização dos Órgãos 1. São funções do Departamento de Auditoria de Desempenho:
Sociais: a) Realizar Auditorias de Desempenho;
a) Analisar Contas de Gerência no âmbito da sua actuação; b) Instruir e tramitar processos relativos a fiscalização no
b) Realizar Auditorias; âmbito das auditorias de desempenho realizadas;
c) Instruir e tramitar processos relativos à fiscalização no c) Acompanhar e avaliar a actividade governamental;
âmbito da sua actuação; d) Pesquisar e organizar arquivos documentais e legislativos
sobre as áreas de interesse;
d) Pesquisar e organizar arquivos documentais e legislativos
e) Analisar Contas de Gerência no âmbito da sua actuação; e
dos órgãos do sector social do Estado.
f) Realizar auditorias aos programas, projectos e em outras
2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador actividades públicas de gestão, plasmadas no plano
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. quinquenal do Governo.
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2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador ARTIGO 29


Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
(Departamento de Auditoria Ambiental)
ARTIGO 26 1. São funções do Departamento de Auditoria Ambiental:
(Departamento de Auditoria de Obras) a) Determinar, através da auditoria, se as actividades,
eventos, sistemas de gestão e condições ambientais
1. São funções do Departamento de Auditoria de Obras:
específicos ou as informações relacionadas a estes
a) Controlar a legalidade dos actos e contratos que resulte estão em conformidade com os critérios previstos na
a arrecadação da receita ou a realização da despesa no legislação ambiental;
âmbito das obras públicas; b) Efectuar a avaliação sistemática, documentada, periódica
b) Avaliar o cumprimento do programa de trabalho expresso e objectiva das informações relacionadas com a gestão
em termos monetários; ambiental, e colectar evidências através de métodos
c) Realizar Auditorias de Obras, no domínio das edificações, previamente definidos;
estradas e pontes; c) Realizar Auditoria Ambiental;
d) Analisar Contas de Gerência no âmbito da sua actuação; d) Instruir e tramitar processos relativos a fiscalização no
e) Instruir e tramitar processos relativos a fiscalização âmbito da sua actuação;
no âmbito da sua actuação; e) Analisar Contas de Gerência; e
f) Pesquisar e organizar arquivos documentais e legislação f) Pesquisar e organizar arquivos documentais e legislativos
sobre as áreas de interesse. sobre as áreas de interesse.
2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador 2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
ARTIGO 27 ARTIGO 30
(Departamento de Verificação Interna de Contas) (Departamento de Auditoria aos Sistemas Informáticos)
1. São funções do Departamento de Verificação Interna 1. São funções do Departamento de Auditoria aos Sistemas
de Contas: Informáticos:
a) Analisar Contas de Gerência; a) Avaliar de forma global o controlo e execução financeira
b) Realizar Auditorias; e determinar o grau de eficiência e eficácia dos sistemas
c) Instruir e tramitar processos relativos a fiscalização informáticos existentes;
no âmbito da sua actuação; b) Auditar a arquitectura física e lógica da informática usada
d) Pesquisar e organizar arquivos documentais e legislação para gestão financeira do Estado, compreendendo o
sobre as áreas de interesse; equipamento, software, comunicações e dados;
e) Encaminhar os relatórios de análise das contas quando c) Verificar se o sistema de informáticos de controlo e
apresentem irregularidades graves, ou constem do execução financeira existentes cumprem os normativos
plano de auditoria. legais aplicáveis a matéria;
2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador d) Realizar Auditorias aos Sistemas Informáticos de gestão
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. financeira e outros que se relacionem com o processo
financeiro;
ARTIGO 28 e) Instruir e tramitar processos relativos a fiscalização no
(Departamento de Controlo e Garantia de Qualidade) âmbito da sua actuação;
f) Analisar Contas de Gerência; e
1. São funções do Departamento de Controlo e Garantia g) Pesquisar e organizar arquivos documentais e legislativos
de Qualidade: sobre as áreas de interesse.
a) Avaliar a conformidade dos procedimentos de auditoria 2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador
com as normas estabelecidas; Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
b) Avaliar o nível de conhecimento e adesão aos métodos
empregados com os procedimentos estabelecidos; ARTIGO 31
c) Verificar e melhorar a eficácia do processo de auditoria
(Departamento de Auditoria à Contratação Pública)
e controlo de qualidade;
d) Monitorar o sistema de controlo de qualidade das 1. São funções do Departamento de Auditoria à Contratação
auditorias; Pública:
e) Assegurar a aplicação e o cumprimento das normas a) Realizar auditorias concomitantes e sucessivas nos
de auditorias constantes dos manuais aprovados processos de contratação pública;
em conformidade com as normas nacionais b) Proceder ao levantamento de informação relevante sobre
e internacionais; a celebração de contratos por partes das entidades
f) Realizar Auditorias; sujeitas à jurisdição do Tribunal Administrativo;
g) Controlar e garantir a qualidade dos processos de c) Avaliar o nível de risco, através dos sistemas relativos
auditoria tramitados pela Contadoria; e ao controlo da execução orçamental e contratação
h) Analisar Contas de Gerência; pública, e propor, com base na informação colhida,
i) Pesquisar e organizar arquivos documentais e legislação a realização de auditorias;
sobre as áreas de interesse. d) Estabelecer mecanismos e procedimentos que permitam
2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador avaliar os eventuais conflitos de interesse e indícios
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal administrativo. de corrupção em processos de contratação pública;
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e) Analisar Contas de Gerência no âmbito da sua actuação; i) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos
f) Instruir e tramitar processos relativos a fiscalização à termos da lei.
Contratação Pública; 2. Este Cartório é dirigido por um Secretário Judicial, nomeado
g) Pesquisar e organizar arquivos documentais e legislação pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
sobre as áreas de interesse.
2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador SECÇÃO IV
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. ARTIGO 34
ARTIGO 32 (Contadoria do Visto)

(Departamento de Inteligência e Inovação) 1. São funções da Contadoria do Visto:


1. São funções do Departamento de Inteligência e Inovação: a) Assegurar apoio técnico-operativo e processual às
actividades de fiscalização prévia aos Juízes da
a) Analisar e sistematizar dados oriundos do sistema de
Primeira Subsecção da Terceira Secção do Tribunal;
gestão financeira do Estado;
b) Assegurar a normalização e uniformização, em todos os
b) Controlar o índice de execução orçamental e os fluxos
tribunais administrativos dos procedimentos de análise
financeiros das instituições públicas;
da legalidade dos processos relativos a pessoal e não
c) Supervisionar o processo de prestação de contas ao
relativos a pessoal;
Tribunal;
c) Assegurar a verificação preliminar dos processos
d) Monitorar e avaliar o grau de cumprimento
submetidos para efeitos de fiscalização prévia, quanto
das decisões jurisdicionais emanadas pela Subsecção
à legalidade e cobertura orçamental, e a sua instrução
de Fiscalização Concomitante e Sucessiva da Secção
para apresentação ao Tribunal;
de Contas Públicas;
d) Elaborar o parecer resultante da análise da legalidade
e) Criar ou adoptar sistemas de alerta sobre variações
e conformidade dos processos, e submetê-lo ao Juiz
significativas no processo de gestão financeira
Relator;
do Estado;
e) Proceder a estudos e elaborar pareceres relativos a
f) Propor a adopção de medidas que contribuam para a
dúvidas suscitadas em processos submetidos para
celeridade processual;
efeitos de fiscalização prévia do Tribunal;
g) Auxiliar na definição dos temas objecto de fiscalização
f) Efectuar o cálculo de emolumentos nos processos a visar,
a partir da matriz de risco e colaborar na elaboração
de acordo com a legislação vigente;
do plano anual de auditoria;
g) Actualizar a base de dados e o arquivo sobre a situação
h) Garantir o cumprimento dos princípios éticos e da
dos processos recebidos para efeitos de fiscalização
integridade por parte dos auditores;
prévia; e
i) Analisar Contas de Gerência e propor melhorias
h) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos
ao processo;
termos da lei e do presente Regulamento.
j) Realizar Auditorias e propor melhorias ao processo; e
k) Pesquisar e organizar arquivos documentais e legislação 2. A Contadoria do Visto é dirigida por um Contador Geral,
sobre as áreas de actuação da Contadoria. coadjuvado por três Contadores Gerais Adjuntos nomeados
pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador
3. A Contadoria do Visto é composta pelos seguintes Sectores:
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
a) Departamento de Fiscalização de Processos Relativos
ARTIGO 33 a Pessoal;
b) Departamento de Fiscalização de Processos não Relativos
(Cartório da Contadoria de Contas e Auditorias)
a Pessoal;
1. São funções do Cartório da Contadoria de Contas c) Departamento de Fiscalização de Projectos de Grande
e Auditorias: Dimensão, Obras Públicas Complexas e Indústria
a) Tramitar os processos referentes a contas de gerências Extractiva;
e auditorias realizadas pelos Departamentos d) Departamento de Controlo e Garantia de Qualidade; e
da Contadoria; e) Cartório da Contadoria do Visto.
b) Assegurar o registo de entrada e saída de processos bem
como dos demais documentos avulsos; ARTIGO 35
c) Promover a movimentação de processos em consonância (Departamento de Fiscalização de Processos Relativos a Pessoal)
com os despachos, observando a lei processual;
d) Providenciar que sejam feitos, dentro dos prazos, os autos 1. São funções do Departamento de Fiscalização de Processos
conclusos ao Juiz ou com vista ao Ministério Público; Relativos a Pessoal:
e) Efectuar as citações e notificações, e providenciar a a) Assegurar a verificação preliminar dos processos
emissão de certidões e demais documentos que sejam submetidos para efeitos de fiscalização prévia, quanto
determinados pelos Juízes Conselheiros e assegurar à legalidade e cobertura orçamental, e a sua instrução
a sua correcta expedição;
para apresentação ao Tribunal;
f) Efectuar a notificação dos Acórdãos proferidos
pela Subsecção, segundo a determinação dos Juízes b) Elaborar o parecer resultante da análise da legalidade
Conselheiros; e conformidade dos processos relativos a pessoal,
g) Garantir as condições necessárias para a realização das e submetê-lo ao Juiz Relator;
sessões de discussão e julgamento; c) Proceder a estudos e elaborar pareceres relativos a
h) Elaborar e corrigir as actas das sessões de discussão dúvidas suscitadas em processos submetidos para
e julgamento; efeitos de fiscalização prévia do Tribunal;
2114 I SÉRIE — NÚMERO 229

d) Efectuar o cálculo de emolumentos nos processos a visar, c) Estudar a legislação sobre indústria extractiva e obras
de acordo com a legislação vigente; e públicas complexas;
e) Actualizar a base de dados e o arquivo sobre a situação d) Analisar e enquadrar cada tipo de processo segundo
dos processos recebidos para efeitos de fiscalização a legislação em vigor;
prévia. e) Identificar as necessidades de formação sobre as matérias;
2. O Departamento é dirigido por um Contador Verificador e
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. f) Elaborar planos e projectos que contribuam para a
melhoria do processo de fiscalização no âmbito da
ARTIGO 36 sua actuação.
(Departamento de Fiscalização de Processos Relativos 2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador
à Previdência Social e ao Gabinete do Presidente da República) Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
1. São funções do Departamento de Fiscalização de Processos ARTIGO 39
relativos a Previdência Social e ao Gabinete do Presidente
(Departamento de Controlo e Garantia de Qualidade)
da República:
a) Analisar os processos de fixação de pensões; 1. São funções do Departamento de Controlo e Garantia
b) Analisar os processos de concessão de vencimentos aos de Qualidade:
antigos dirigentes do Estado; a) Avaliar a qualidade da instrução de processos sujeitos
c) Analisar despachos emanados pelo Presidente a fiscalização prévia;
da República, submetidos ao Tribunal e sujeitos b) Efectuar estudos visando o aperfeiçoamento da instrução
a esta forma de fiscalização; dos processos relativos à fiscalização prévia;
d) Elaborar pareceres respeitantes à área de processos
c) Propor à direcção da Contadoria a adopção de medidas
relativos a previdência social;
que contribuam para a celeridade processual;
e) Identificar as necessidades de formação sobre matérias
de pensões. d) Pesquisar e organizar arquivos documentais e legislação,
relacionados com o âmbito de actuação da Contadoria;
2. O Departamento é dirigido por um Contador Verificador e) Assegurar a aplicação e o cumprimento das normas
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. ou instruções relativas à fiscalização prévia;
f) Monitorar e avaliar o grau de cumprimento das
ARTIGO 37
decisões jurisdicionais emanadas pela Subsecção
(Departamento de Fiscalização de Processos Não Relativos de Fiscalização Prévia da Secção de Contas Públicas;
ao Pessoal) g) Garantir o cumprimento dos princípios éticos
1. São funções do Departamento de Fiscalização de Processos e a integridade dos funcionários afectos à Contadoria
Não Relativos ao Pessoal: do Visto.
a) Assegurar a verificação preliminar dos processos 2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador
submetidos para efeitos de fiscalização prévia, quanto Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal administrativo.
à legalidade e cobertura orçamental, e a sua instrução
para apresentação ao Tribunal; ARTIGO 40
b) Elaborar pareceres resultantes da análise da legalidade (Cartório da Contadoria do Visto)
e conformidade dos processos não relativos a pessoal,
e submetê-lo ao Juiz Relator; 1. São funções do Cartório da Contadoria do Visto:
c) Proceder a estudos e elaborar pareceres relativos a) Servir de elo entre a Contadoria e os juízes, na tramitação
a dúvidas suscitadas em processos submetidos para dos processos relativos à fiscalização prévia;
efeitos de fiscalização prévia do Tribunal; b) Garantir o apoio administrativo e processual inerente
d) Efectuar o cálculo de emolumentos nos processos a visar, ao funcionamento da Contadoria;
de acordo com a legislação vigente; c) Assegurar a organização e gestão do sistema integrado
e) Actualizar a base de dados e o arquivo sobre a situação de arquivos da Contadoria, em articulação com
dos processos recebidos para efeitos de fiscalização o Departamento de Gestão Documental;
prévia; d) Assegurar o registo de entrada e saída de todos os
2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador processos atinentes à fiscalização prévia;
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. e) Promover a movimentação dos processos em consonância
com os despachos do juiz Relator, observando a lei
ARTIGO 38 processual;
(Departamento de Fiscalização de Projectos de Grande Dimensão, f) Efectuar as citações e notificações, e providenciar a
Obras Públicas Complexas e Indústria Extractiva) emissão de certidões e demais documentos que sejam
determinados pelos Juízes Conselheiros e assegurar a
1. São funções deste Departamento de Fiscalização
de Projectos de Grande Dimensão, Obras Públicas Complexas sua correcta expedição;
e Indústria Extractiva: g) Efectuar a notificação dos Acórdãos proferidos
pela Subsecção, segundo a determinação dos Juízes
a) Analisar os processos relativos a Projectos de Grande Conselheiros;
Dimensão, Obras Públicas Complexas e Indústria
h) Preparar as sessões de discussão e julgamento;
Extractiva;
i) Supervisionar, controlar ou proceder à contagem
b) Analisar, em coordenação com o Departamento
de Fiscalização à Contratação Pública, as fases e à liquidação de processos e documentos avulsos.
relativas a estudos e formação de contrato ou do acto 2. Este Cartório é dirigido por um Secretário Judicial, nomeado
de concessão; pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
30 DE NOVEMBRO DE 2020 2115

SECÇÃO V h) Efectuar a notificação dos Acórdãos proferidos


ARTIGO 41 pela Secção, segundo a determinação dos Juízes
Conselheiros;
(Cartório do Plenário) i) Prestar informação ao Juiz e ao Representante
1. São funções do Cartório do Plenário: do Ministério Público, relativamente a situação
dos processos e às acções praticadas em relação
a) Servir de elo entre os Juízes e os utentes dos serviços
aos mesmos;
do Cartório;
j) Supervisionar, controlar e proceder à contagem
b) Assegurar o Registo de entrada e saída de correspondência
e à liquidação de processo e documentos avulsos;
e demais documentos avulsos;
k) Assegurar a realização das sessões de discussão
c) Tramitar processos referentes a impugnação dos actos
praticados pelos órgãos de soberania ou seus titulares e julgamento;
e pelo Primeiro-Ministro, os recursos dos acórdãos da l) Elaborar e corrigir as actas das sessões de discussão
1.ª, 2.ª e 3.ª Secções do Tribunal e recursos emergentes e julgamento; e
de conflito de competências; m) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos
d) Assegurar a tramitação de recursos em cumprimento dos termos da lei e do presente Regulamento.
despachos, observando a lei processual; 2. O Cartório da Primeira Secção é dirigido por um Secretário
e) Providenciar a conclusão dos processos aos Juízes Judicial, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
Conselheiros Relatores, aos Juízes Substitutos e a vista
ao Ministério Público; SECÇÃO VII
f) Emitir citações, notificações, certidões, anúncios e demais ARTIGO 43
documentos determinados pelo Juiz Conselheiro
Relator e assegurar a sua correcta expedição; (Cartório da Segunda Secção)
g) Efectuar a notificação dos Acórdãos proferidos 1. São funções do Cartório da Segunda Secção:
pelo Plenário, segundo a determinação dos Juízes
Conselheiros; a) Servir de elo entre os Juízes e os utentes dos serviços
h) Prestar informação ao Presidente do Tribunal, Juízes do Cartório;
Relatores, Magistrados do Ministério Público, b) Tramitar os processos referentes aos recursos dos actos
Juízes Conselheiros e demais sujeitos processuais, respeitantes a questões fiscais e aduaneiras;
relativamente ao ponto da situação dos processos c) Receber e tramitar as acções, recursos, providências
e as acções neles praticados; cautelares e intimações;
i) Supervisionar, controlar o movimento processual d) Assegurar o registo de entradas e saídas de processos
e elaborar a respectiva estatística, tendo em conta bem como os demais documentos avulsos;
os processos distribuídos e julgados; e) Promover a movimentação de processos em consonância
j) Efectuar a cobrança de processos nos Gabinetes dos Juízes com os despachos, observando a lei processual;
Conselheiros e no Ministério Público; f) Providenciar que sejam feitos os autos conclusos ao Juiz
k) Preparar as sessões de discussão e julgamento; ou com vista ao Ministério Público;
l) Elaborar actas das sessões de discussão e julgamento; e g) Efectuar as citações e notificações, e providenciar a
m) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos emissão de certidões e demais documentos que sejam
termos da lei e do presente Regulamento; determinados pelos Juízes Conselheiros e assegurar a
n) O Cartório do Plenário é dirigido por um Secretário sua correcta expedição;
Judicial, nomeado pelo Presidente do Tribunal h) Efectuar a notificação dos Acórdãos proferidos
Administrativo. pela Secção, segundo a determinação dos Juízes
Conselheiros;
SECÇÃO VI i) Prestar informação ao Juiz e ao representante do Ministério
ARTIGO 42 Público, relativamente a situação dos processos
e as acções praticadas em relação aos mesmos;
(Cartório da Primeira Secção)
j) Supervisionar, controlar ou proceder à contagem
1. São funções do Cartório da Primeira Secção: e à liquidação de processo e documentos avulsos;
a) Servir de elo entre os Juízes e os utentes dos serviços k) Organizar as sessões de discussão e julgamento;
do Cartório; l) Elaborar e corrigir as actas das acções das sessões
de discussão e julgamento; e
b) Tramitar os processos referentes aos recursos dos
m) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos
actos administrativos praticados pelos órgãos
termos da lei e do presente Regulamento.
da Administração Pública;
c) Receber e tramitar as acções, recursos, providências 2. O Cartório da Segunda Secção é dirigido por um Secretário
cautelares e intimações; Judicial, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
d) Assegurar o registo de entrada e saída de processos bem
SECÇÃO VIII
como os demais documentos avulsos;
e) Promover a movimentação de processos em consonância ARTIGO 44
com os despachos, observando a lei processual; (Direcção de Administração e Finanças)
f) Providenciar que sejam feitos os autos conclusos ao Juiz
ou sigam com vista ao Ministério Público; 1. São funções da Direcção de Administração e Finanças:
g) Efectuar as citações e notificações, e providenciar a a) Assegurar a normalização e uniformização dos
emissão de certidões e demais documentos que sejam procedimentos em todos os tribunais administrativos,
determinados pelos Juízes Conselheiros e assegurar designadamente na gestão dos recursos patrimoniais
a sua correcta expedição; e financeiros;
2116 I SÉRIE — NÚMERO 229

b) Executar e gerir o orçamento de funcionamento d) Coordenar com o Ministério da Economia e Finanças


e de investimento; no âmbito do apuramento da receita arrecadada
c) Elaborar os relatórios de prestação de contas; pelo Tribunal Administrativo e Tribunais
d) Acompanhar e monitorar a execução financeira, de Administrativos de Primeira Instância;
acordo com as regras e procedimentos definidos por lei; e) Apresentar informação financeira consolidada da receita
e) Propor e emitir instruções internas sobre as actividades e da despesa que flui em contas bancárias.
de gestão patrimonial do Tribunal Administrativo, em 2. Esta Repartição é dirigida por um Chefe de Repartição
conformidade com as normas vigentes; Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
f) Elaborar o balanço anual sobre a execução do orçamento
e submeter ao Tribunal Administrativo; ARTIGO 47
g) Organizar e acompanhar as visitas oficiais efectuadas pelo
(Repartição de Planificação e Orçamento)
Presidente e pelos Juízes Conselheiros do Tribunal;
h) Proceder à tramitação do processo de emissão 1. São funções da Repartição de Planificação e Orçamento:
de passaportes diplomáticos e passaportes de a) Elaborar o Cenário Fiscal para a Magistratura Judicial
serviço, assim como dos vistos diplomáticos, oficiais Administrativa;
e de cortesia; b) Elaborar e digitalizar no e-SISTAFE, no respectivo
i) Assegurar, em coordenação com outras instituições do subsistema, a proposta do Orçamento do Estado
Estado, a formação e capacitação de quadros na área
de acordo com a previsão do orçamento autorizada
do Protocolo do Estado;
pela Direcção do Tribunal Administrativo;
j) Garantir o controlo dos bens patrimoniais do Tribunal;
k) Elaborar o balanço anual sobre a execução do orçamento c) Proceder à verificação das dotações iniciais aprovadas
e submeter ao Tribunal Administrativo; e no Orçamento do Estado e das correspondentes
l) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos movimentações a nível dos órgãos da Magistratura
termos da lei e do presente Regulamento. Judicial Administrativa;
d) Propor à direcção alterações orçamentais ao longo do
2. A Direcção de Administração e Finanças é dirigida por
exercício económico, a nível da Magistratura Judicial
um Director Nacional nomeado pelo Presidente do Tribunal
Administrativo. Administrativa; e
3. A Direcção de Administração e Finanças é composta pelos e) Controlar os recursos orçamentais.
seguintes Departamentos: 2. A Repartição de Planificação e Orçamento é dirigida por
a) Departamento Financeiro; um Chefe de Repartição Central, nomeado pelo Presidente
b) Departamento de Administração; e do Tribunal Administrativo.
c) Departamento de Protocolo.
ARTIGO 48
ARTIGO 45 (Repartição de Salários e Remunerações)

(Departamento Financeiro) 1. São funções da Repartição de Salários e Remunerações:


1. São funções do Departamento Financeiro: a) Processar e pagar os Salários e Remunerações de todos
a) Desenvolver todas as actividades relacionadas com os funcionários do Tribunal;
a gestão de todos os recursos financeiros postos b) Processar e pagar os Salários e Remunerações dos
à disposição do Tribunal Administrativo; Magistrados deste Tribunal;
b) Realizar actividades relacionadas com a planificação, c) Planificar os Recursos Financeiros necessários para
execução, monitoria e avaliação dos recursos o pagamento dos Salários e Remunerações aos
financeiros alocados ao Tribunal; funcionários e Magistrados deste Tribunal;
c) Efectuar despesas gerais, que compõem o orçamento de d) Planificar os Recursos Financeiros necessários para
funcionamento para custear as actividades normais a realização dos actos administrativos relativos a
para o pleno funcionamento do Tribunal; e desenvolvimento profissional da Magistratura;
d) Realizar despesas de investimento. e) Tramitar expedientes relativos aos descontos não
2. Este Departamento é dirigido por um Chefe de Departamento obrigatórios; e
Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. f) Elaborar os Balancetes de Execução desta componente;
3. O Departamento Financeiro é constituído pela Repartição 2. A Repartição de Salários e Remunerações é dirigida
de Receitas e Bancos, Repartição de Planificação e Orçamento por um Chefe de Repartição Central, nomeado pelo Presidente
e Repartição de Salários e Remunerações. do Tribunal Administrativo.

ARTIGO 46 ARTIGO 49
(Repartição de Receitas e Bancos) (Departamento de Administração)

1. São funções da Repartição de Receitas e Bancos: 1. São funções do Departamento de Administração:


a) Controlar a totalidade de receita arrecadada pelo Tribunal; a) Garantir a boa gestão de todos os recursos materiais
b) Gerir o registo, controlo e consolidação de todos os postos à disposição do Tribunal Administrativo;
movimentos que ocorrerem por vias das contas b) Zelar pelo Património institucional;
Bancárias; c) Garantir a boa gestão dos edifícios do Tribunal
c) Coordenar com os Cartórios da 1.ª, 2.ª, 3.ª Secções, Administrativo;
Plenário e Secretaria-Geral, no que tange à apresentação d) Preparar, em coordenação com o Departamento
de justificativos junto à Direcção de Administração do Protocolo, as deslocações em missão de serviço,
e Finanças de pagamentos de custas judicias/ dos Magistrados e funcionários do Tribunal;
emolumentos devidos; e) Garantir a boa gestão da frota automóvel da instituição.
30 DE NOVEMBRO DE 2020 2117

2. Este Departamento é dirigido por um Chefe de Departamento d) Garantir assistência protocolar ao Presidente do Tribunal
Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. e aos Juízes Conselheiros;
3. O Departamento de Administração é constituído pela e) Tramitar processos relativos a emissão de passaportes
Repartição de Património, Repartição de Administração do diplomáticos e passaportes de serviço, assim como dos
Edifício, Repartição de Logística e Repartição de Transportes. vistos diplomáticos, oficiais e de cortesia; e
f) Gerir o processo de deslocações, em missão de serviço,
ARTIGO 50 do Presidente do Tribunal, dos Juízes Conselheiros,
do Secretário Geral e demais funcionários.
(Repartição de Património)
2. O Departamento de Protocolo é dirigido por um Chefe
1. São funções da Repartição do Património: de Departamento Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal
a) Identificar as necessidades em bens patrimoniais; Administrativo.
b) Elaborar e/ou actualizar o inventário, o cadastro e tombo
SECÇÃO IX
dos bens sob sua responsabilidade;
c) Afixar, em lugar visível de cada compartimento, a relação ARTIGO 54
de bens neles existentes; (Direcção de Recursos Humanos)
d) Assegurar os bens de Estado, nos termos da legislação
específica; 1. São funções da Direcção de Recursos Humanos:
e) Participar às entidades seguradoras as ocorrências a) Assegurar o cumprimento do Estatuto Geral
cobertas por seguro; e dos Funcionários e Agentes do Estado e demais
f) Realizar quaisquer outras acções necessárias e pertinentes legislação aplicável aos funcionários e agentes do
no quadro das suas responsabilidades. Estado em serviço no Tribunal;
2. Esta Repartição é dirigida por um Chefe de Repartição b) Propor e implementar políticas de gestão de recursos
Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. humanos, em conformidade com as directrizes, normas
e planos do Tribunal e do Governo;
ARTIGO 51
c) Elaborar e gerir o quadro de pessoal;
(Repartição de Logística) d) Planificar, programar e executar as actividades
1. São funções da Repartição de Logística: de recrutamento, selecção e colocação de pessoal;
e) Implementar a política de desenvolvimento de recursos
a) Organizar, estruturar e planear de todas as etapas
humanos do Tribunal;
da deslocação.
b) Emitir passagens aéreas para dentro e fora de país; f) Planificar, coordenar e assegurar a execução de acções
c) Submeter as reservas de passagens aéreas internacionais, de formação dentro e fora do país;
ao sector de Protocolo para posterior submissão aos g) Gerir o sistema de remunerações e benefícios dos
Juízes Conselheiros, para efeitos de aprovação; funcionários e agentes do Estado afectos ao Tribunal;
d) Garantir a locação de viaturas para deslocação em missão h) Assegurar a realização da avaliação do desempenho dos
de serviço. funcionários e agentes do Estado afectos ao Tribunal;
2. A Repartição é dirigida por um Chefe de Repartição Central, i) Garantir a elaboração do Balanço Social do Tribunal
nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. Administrativo;
j) Organizar, controlar e manter actualizados os dados
ARTIGO 52 dos funcionários no Sistema Nacional de Gestão
(Repartição de Transporte) de Recursos Humanos do Estado (SNGRH)
no Tribunal, de acordo com as orientações e normas
1. São funções da Repartição de Transportes:
definidas pelos órgãos competentes;
a) Coordenar as actividades do sector de Transporte; k) Organizar e manter actualizados os Processos Individuais;
b) Gerir o transporte protocolar para os Magistrados; l) Coordenar a implementação das actividades no âmbito
c) Garantir o transporte de serviço para os funcionários;
das Estratégias do HIV/SIDA, do género e da pessoa
d) Garantir a gestão da frota de transporte;
e) Gerir a manutenção das viaturas; e portadora de deficiência na função pública;
f) Garantir a inscrição das viaturas no Registo de Automóvel. m) Promover e gerir as acções de assistência social
aos funcionários;
2. Esta Repartição é dirigida por um Chefe de Repartição
Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. n) Assegurar a participação do Tribunal na concepção da
política de recursos humanos do aparelho do Estado; e
ARTIGO 53 o) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos
(Departamento de Protocolo) termos da lei e do Regulamento.
2. A Direcção de Recursos Humanos é dirigida por um Director
1. São funções do Departamento de Protocolo:
Nacional nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
a) Assegurar que as práticas protocolares ao nível da 3. A Direcção de Recursos Humanos é composta pelos
instituição estejam de harmonia com as normas do
seguintes Sectores:
Protocolo do Estado e com a prática internacional;
b) Gerir eventos realizados no e sob auspícios do Tribunal a) Departamentos de Gestão Estratégica de Pessoal;
Administrativo; b) Departamento de Administração de Pessoal;
c) Participar na gestão de eventos realizados em conjunto c) Departamento de Normação; e
com os órgãos de Administração da Justiça; d) Departamento de Formação.
2118 I SÉRIE — NÚMERO 229

ARTIGO 55 b) Garantir o provimento de pessoal através da tramitação


de processos relativos a nomeação provisória
(Departamento de Gestão Estratégica de Pessoal)
e mobilidade de quadros;
1. São funções do Departamento de Gestão Estratégica c) Efectuar a listagem dos funcionários a beneficiar
de Pessoal: dos actos administrativos de desenvolvimento de
a) Garantir, em coordenação com os respectivos sectores, pessoal, durante o exercício económico e tramitar
que a actividade dos funcionários do Tribunal esteja os respectivos processos;
alinhada a estratégia da instituição; d) Garantir a actualização de todos os actos administrativos
b) Coordenar o processo de gestão funcional dos funcio- de desenvolvimento profissional que ocorram ao
nários; longo do exercício económico no Sistema Nacional
c) Elaborar, periodicamente, o Relatório da implementação de Gestão dos Recursos Humanos;
do Sistema de Gestão de Desempenho na Administração e) Elaborar o do Balanço Social do Tribunal;
Pública; f) Garantir o controlo efectivo da execução do Plano
d) Estabelecer e organizar serviços de aconselhamento de Férias;
e reorientação profissional dos funcionários; g) Efectuar o controlo da assiduidade e elaborar
e) Realizar estudos de clima organizacional; os respectivos Relatórios periódicos.
f) Servir de elo entre a Direcção de Recursos Humanos, 2. Este Departamento é dirigido por um Chefe de Departamento
o Fundo Social dos Trabalhadores, o Núcleo Interno Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
de Prevenção e Combate ao HIV/SIDA e o Grupo
Coral do Tribunal; ARTIGO 58
g) Propor medidas que contribuam para a melhoria da (Departamento de Normação)
qualidade de vida, a realização pessoal e social dos
funcionários, sem prejuízo para a saúde, integridade 1. São funções do Departamento de Normação:
física e mental; e a) Proceder à adequação e implementação das normas
h) Coordenar e organizar a celebração de datas gerais sobre recursos humanos, à definição dos
comemorativas, em articulação com o Departamento planos de funções, quadros de pessoal, estudo do
de Protocolo. desenvolvimento das carreiras profissionais e salários
2. Este Departamento é dirigido por um Chefe de Departamento do Tribunal;
Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. b) Elaborar e assegurar a aplicação uniforme das normas
3. O Departamento de Gestão Estratégica de Pessoal é que regem as relações de trabalho entre os funcionários
constituído pela Repartição de Gestão de Desempenho. e o Tribunal, conforme a legislação em vigor;
c) Coordenar os trabalhos inerentes à elaboração das
ARTIGO 56 propostas de qualificadores profissionais de carreiras
e categorias necessárias à actividade do Tribunal;
(Repartição de Gestão de Desempenho)
d) Participar na elaboração e ou revisão da legislação
1. São funções da Repartição de Gestão de Desempenho: atinente à organização e funcionamento do Sector
a) Distribuir, recolher e arquivar os Acordos de desempenho e do Tribunal Administrativo;
e planos Individuais de Actividades; e) Proceder à revisão permanente das normas específicas
b) Distribuir, recolher e analisar as avaliações periódicas do sector, sobre gestão de recursos humanos, sempre
e anuais; que se mostrar necessário;
c) Analisar o desempenho funcional dos funcionários f) Definir normas e critérios de avaliação de programas de
e propor acções para a sua melhoria; desenvolvimento de recursos humanos;
d) Propor a criação de um sistema de monitoria e Gestão g) Analisar e emitir pareceres sobre processos disciplinares
de Talentos; instaurados no Tribunal Administrativo; e
e) Elaborar o Relatório do Sistema de Gestão de Avaliação h) Compilar e divulgar a legislação sobre recursos humanos
de Desempenho; do Tribunal e da Função Pública.
f) Implementar medidas que contribuam para mensurar 2. Este Departamento é dirigido por um Chefe de Departamento
a Avaliação de Desempenho individual e por equipas Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
de trabalho;
g) Elaborar e fazer acompanhamento do processo de ARTIGO 59
distinção e premiação dos funcionários;
Departamento de Formação
h) Estudar o processo de avaliação de desempenho dos
funcionários e propor melhorias ao mesmo; e 1. São funções do Departamento de Formação:
i) Executar outras actividades por determinação superior a) Diagnosticar as necessidades de formação e aperfeiçoa-
ou legal. mento profissional nos diferentes sectores;
2. A Repartição de Gestão de Desempenho é dirigida por b) Garantir o levantamento das carências de formação
um Chefe de Repartição Central, nomeado pelo Presidente e aperfeiçoamento profissional nas classificações
do Tribunal Administrativo. anuais de serviço;
c) Implementar a política e estratégia de desenvolvimento
ARTIGO 57 de competências do Tribunal Administrativo;
(Departamento de Administração de Pessoal) d) Elaborar o Plano Anual de Formação;
e) Divulgar internamente o Plano Anual de Formação
1. São funções do Departamento de Administração de Pessoal: e aperfeiçoamento profissional;
a) Actualizar as necessidades de pessoal para o normal f) Realizar as acções de formação constantes do Plano anual
funcionamento do Tribunal; de Formação e aperfeiçoamento Profissional;
30 DE NOVEMBRO DE 2020 2119

g) Propor, em coordenação com o Departamento de 3. A Direcção de Sistemas de Informação e Comunicação


Normação, regulamentos pertinentes para a actividades é composta pelos seguintes Sectores:
de formação e aperfeiçoamento profissional; a) Departamento de Sistemas de Informação; e
h) Assegurar a preparação pedagógica dos formadores; b) Departamento de Infra-estrutura de Redes.
i) Gerir o processo de concessão de bolsas de estudo aos
funcionários para frequência do ensino superior; e ARTIGO 62
j) Acompanhar a progressão dos estudos dos funcionários. (Departamento de Sistemas de Informação)
2. O Departamento é dirigido por um Chefe de Departamento
1. São funções do Departamento de Sistemas de Informação:
Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
3. O Departamento é composto pela Repartição de Profissio- a) Desenvolver e administrar os sistemas de apoio;
nalização e Gestão de Competências. b) Gerir aplicações informáticas;
c) Garantir a manutenção da base de conhecimento do
ARTIGO 60 Departamento, incluindo os diagramas das Infra-
(Repartição de Profissionalização e Gestão de Competências) estruturas técnicas e o cadastro dos equipamentos; e
d) Elaborar pareceres, estudos e relatórios na sua área
1. São funções da Repartição de Profissionalização e Gestão de competência.
de Competências:
2. O Departamento é dirigido por um Chefe de Departamento
a) Efectuar o levantamento e actualização das competências Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
a serem desenvolvidas pelos funcionários do Tribunal 3. O Departamento é composto pela Repartição de Desenvol-
Administrativo;
vimento e Bases de Dados.
b) Servir de elo entre o Tribunal Administrativo e as insti-
tuições ligadas ao processo de profissionalização dos ARTIGO 63
funcionários;
c) Actualizar o cadastro das competências adquiridas pelos (Repartição de Desenvolvimento e Bases de Dados)
funcionários do Tribunal Administrativo; 1. São funções da Repartição de Desenvolvimento e Base
d) Manter actualizados os dados referentes aos formandos de Dados:
e formadores;
a) Assegurar o correcto funcionamento e a adequação
e) Remeter a informação sobre as competências adquiridas
pelos funcionários ao Departamento de Administração dos sistemas às regras de negócio e aos requisitos
de Pessoal para efeitos de desenvolvimento profissional; especificados;
f) Acompanhar os processos de avaliação e evolução dos b) Efectuar a manutenção dos sistemas informáticos
funcionários junto à instituição de profissionalização; e de acordo com as regras de negócio e os requisitos
g) Exercer outras actividades que resultem da determinação especificados, mantendo actualizada a documentação
superior ou da lei. pertinente;
c) Elaborar e/ou garantir a actualização das rotinas e da
2. A Repartição de Profissionalização e Gestão de Competências
documentação relativa aos sistemas informáticos
é dirigida por um Chefe de Repartição Central, nomeado
desenvolvidos;
pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
d) Implantar os Sistemas de Informação, prestar suporte
SECÇÃO X e capacitar os usuários no manuseio dos mesmos;
e) Prover a integração dos Sistemas de Informação; e
ARTIGO 61 f) Manter e assistir sistemas partilhados com os tribunais
(Direcção de Sistemas de Informação e Comunicação) da jurisdição.
1. São funções da Direcção de Sistemas de Informação 2. Esta Repartição é dirigida por um Chefe de Repartição
e Comunicação: Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
a) Propor, planificar, coordenar e executar a política ARTIGO 64
de informática;
(Departamento de Infra-Estrutura de Redes)
b) Administrar, manter e desenvolver a rede de computadores
do Tribunal; 1. São funções do Departamento de Infra-estrutura de Redes:
c) Orientar e propor a aquisição, expansão e substituição de a) Identificar, implementar e administrar soluções de
equipamentos de tratamento de informação; infra-estrutura de Tecnologia de Informação para o
d) Propor a definição de padrões de equipamento informático desenvolvimento do Tribunal;
hardware e software a adquirir para o Tribunal; b) Garantir a normalidade dos serviços de conectividade
e) Gerir e coordenar a informatização de todos os sistemas interna e de interligação com outras redes;
de informação do Tribunal; c) Orientar a operação das Infra-estruturas e serviços de
f) Participar na criação, manutenção e desenvolvimento comunicações unificadas;
de um banco de dados para o processamento de d) Gerir o centro de dados;
informação estatística; e) Gerir as Infra-estruturas de armazenamento;
g) Garantir assistência técnica aos equipamentos f) Gerir as operações do sistema;
informáticos e respectivos utilizadores; e g) Gerir o equipamento e do software da Infra-estrutura
h) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos tecnológica; e
termos da lei e do presente Regulamento. h) Manter e assistir a Infra-estrutura instalada nas províncias
2. Esta Direcção é dirigida por um Director Nacional, nomeado e os suportes aos sistemas partilhados com os tribunais
pelo Presidente do Tribunal Administrativo. da jurisdição.
2120 I SÉRIE — NÚMERO 229

2. Este Departamento é dirigido por um Chefe de Departamento gestão de relacionamentos com os clientes internos,
Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. nas vertentes relacionadas com o suporte funcional
3. O Departamento da Infra-estrutura de Redes é composto para as aplicações do Tribunal;
pelas Repartições de Segurança Electrónica de Informação, b) Gerir todas as solicitações acompanhando o processo
Repartição de Administração de Servidores e Operações de Redes de resolução dos problemas e criando um adequado
e Repartição de Serviços de Utilizadores. relacionamento de suporte para todas as aplicações;
c) Articular com os utilizadores a atribuição, o envio e
ARTIGO 65 a recepção de equipamentos informáticos, quer em
(Repartição da Segurança Electrónica de Informação) processos de distribuição, quer em processos de
reparação ou substituição;
1. São funções da Repartição da Segurança Electrónica d) Conservar e manter os documentos de suporte dos
de Informação: sistemas, manuais e documentos relacionados;
a) Administrar a Política de segurança; e) Auscultar as áreas em relação às necessidades funcionais
b) Gerir a Infra-estrutura de vídeo vigilância, em articulação do Tribunal;
com o Departamento de Segurança de Instalações, f) Manter e publicar o portefólio de serviços; e
Bens e Pessoas; g) Identificar necessidades de formação ou reciclagem em
c) Garantir a gestão da Infra-estrutura de controlo microinformática e realizar acções de formação no
de acessos; local de trabalho ou em sala de aulas.
d) Promover políticas, normas, directivas e processos
de segurança para os sistemas de comunicação 2. Esta Repartição é dirigida por um Chefe de Repartição
e informação sob sua responsabilidade; Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo
e) Efectuar periodicamente auditorias de segurança, SECÇÃO XI
avaliando o grau de utilização das políticas
e dos procedimentos definidos; e ARTIGO 68
f) Assegurar um serviço de resposta a incidentes
(Direcção de Planificação e Cooperação)
de segurança informática.
2. Esta Repartição é dirigida por um Chefe de Repartição 1. São funções da Direcção de Planificação e Cooperação:
Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. a) Assistir a gestão estratégica e operacional em matéria
de planificação, monitoria e avaliação de actividades;
ARTIGO 66 b) Recolher e tratar a informação necessária à elaboração dos
(Repartição de Administração de Servidores e Operações planos, programas de acção e relatórios institucionais,
de Redes) bem como, submeter as respectivas propostas à gestão
1. São funções da Repartição de Administração de Servidores estratégica;
e Operações de Redes: c) Estabelecer parâmetros de orçamentação de actividades,
em coordenação com a Direcção de Administração
a) Administrar e gerir o centro de dados;
e Finanças;
b) Garantir respostas a problemas técnicos nos servidores
d) Elaborar trimestralmente relatórios estatísticos,
e redes de dados e voz;
quantitativos e qualitativos sobre o desempenho
c) Assegurar que a infraestrutura de rede esteja disponível
do Tribunal e dos tribunais administrativos;
e operacional;
d) Analisar os logs dos sistemas e identificação de e) Estudar e participar na elaboração de convénios,
problemas ou riscos; acordos bilaterais ou multilaterais e memorandos
e) Realizar auditorias ou validações periódicas de sistemas de entendimento;
e softwares; f) Reunir deliberações proferidas por instituições congéneres
f) Aplicar as actualizações ou modificações de configuração e organismos internacionais que devam ser adoptadas
nos sistemas operativos; pelo Tribunal Administrativo;
g) Gerir a instalação e configuração de novos hardwares g) Gerir dossiers de cooperação com as instituições
e softwares; congéneres e organismos internacionais;
h) Efectuar a gestão de informações de conta de utilizadores h) Organizar e manter actualizado o acervo de convénios,
e senhas de acesso; tratados e acordos relevantes na área da Jurisdicção
i) Actualizar periodicamente a documentação da Administrativa;
configuração dos sistemas; e i) Assegurar o pagamento de quotas junto das organizações
j) Garantir a optimização dos serviços de forma a melhorar em que o Tribunal é membro; e
o desempenho dos sistemas. j) Preparar e assegurar a implementação, gestão e monitoria
do plano anual de deslocações oficiais ao exterior;
2. Esta Repartição é dirigida por um Chefe de Repartição
Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. 2. Esta Direcção é dirigida por um Director Nacional,
coadjuvado por um Director Nacional Adjunto, ambos nomeados
ARTIGO 67 pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
3. A Direcção de Planificação e Cooperação é composta pelos
(Repartição de Serviços de Utilizadores)
seguintes Sectores:
1. São funções da Repartição de Serviços de Utilizadores: a) Departamento de Planificação;
a) Garantir a assistência de primeira linha junto dos b) Departamento de Estatística;
utilizadores em todas as questões que possam ser c) Departamento de Cooperação Técnica; e
consideradas “informática local” incluindo toda a d) Departamento de Cooperação Financeira.
30 DE NOVEMBRO DE 2020 2121

ARTIGO 69 f) Gerir o correio electrónico institucional (email) no que


(Departamento de Planificação)
se refere à correspondência destinada ao Tribunal;
g) Organizar e manter actualizado o acervo de convénios,
1. São funções do Departamento de Planificação: tratados e acordos relevantes na área da Jurisdição
a) Elaborar Relatórios de Progresso e Financeiro, periódicos; Administrativa.
b) Gerir e elaborar o Plano de Actividades do Tribunal h) Assegurar o pagamento de quotas junto das organizações
Administrativo; em que o Tribunal é membro;
c) Garantir a elaboração da Proposta de Relatório da i) Prestar assistência às áreas no preenchimento de
Estratégia da Reforma e Desenvolvimento da Admi- questionários ou inquéritos conduzidos por
nistração Pública; organizações estrangeiras, no quadro da avaliação do
d) Elaborar a proposta do Plano Económico e Social desempenho do Tribunal;
e Orçamento do Estado para a jurisdição administrativa; j) Efectuar contactos com os organismos congéneres e
e) Elaborar a proposta do Cenário Fiscal de Médio Prazo; outros externos com vista à materialização do plano
f) Monitorar o Plano de actividades do Tribunal de deslocações oficiais ao exterior; e
Administrativo; k) Preparar a logística necessária, em articulação com
g) Efectuar o balanço das actividades da Estratégia
as áreas financeira e do protocolo, para assegurar a
da Reforma e Desenvolvimento da Administração
participação do Tribunal em eventos no exterior.
Publica;
h) Gerir o balanço do Plano Económico Social e Orçamento 2. Este Departamento é dirigido por um Chefe de Departamento
do Estado da jurisdição administrativa; e Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
i) Efectuar o balanço do Cenário Fiscal de Médio Prazo.
ARTIGO 72
2. Este Departamento é dirigido por um Chefe de Departamento
Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. (Departamento da Cooperação Financeira)

ARTIGO 70 1. São funções do Departamento da Cooperação Financeira:


a) Estudar e participar na elaboração de acordos, bilaterais
(Departamento de Estatística)
ou multilaterais, de financiamento ao Tribunal;
1. São funções do Departamento de Estatística: b) Reunir deliberações proferidas no quadro da cooperação
a) Planificar, organizar e realizar pesquisas e análises financeira e monitorá-las;
estatísticas dentro da jurisdição administrativa; c) Acompanhar as actividades no quadro do apoio
b) Garantir a realização das actividades relativas à recolha, dos parceiros à implementação dos planos estratégicos
tratamento, interpretação de dados estatísticos; e outros programas do Tribunal;
c) Preparar e analisar diversas técnicas de recolha e ou d) Proceder ao estudo e elaborar propostas de medidas
produção de dados estatísticos; destinadas a desenvolver a cooperação financeira
d) Organizar e providenciar a recepção, expedição, entre o Tribunal Administrativo e outras organizações
circulação, reprodução, registo e arquivo da ou países;
documentação estatística da jurisdição administrativa; e) Acompanhar e dar assistência às missões de trabalho
e) Programar e coordenar as fases do trabalho de colecta de que escalam o Tribunal, no quadro da cooperação
dados e organizar o cronograma para o cumprimento financeira;
de prazos; f) Gerir dossiers de cooperação financeira;
f) Planificar, orientar e executar tarefas de mapeamento de g) Organizar e manter actualizado o acervo de acordos de
dados estatísticos, codificação e concentração de dados
financiamento na área da Jurisdição Administrativa;
em quadros, gráficos e outras formas de exposição; e
h) Acompanhar a actividade da liderança da assistência
g) Garantir a elaboração do Anuário Estatístico.
técnica no quadro dos mecanismos de apoio financeiro
2. Este Departamento é dirigido por um Chefe de Departamento ao Tribunal; e
Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
i) Organizar reuniões, seminários, no quadro da cooperação
ARTIGO 71 financeira.
(Departamento da Cooperação Técnica)
2. Este Departamento é dirigido por um Chefe de Departamento
Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
1. São funções do Departamento da Cooperação Técnica:
a) Estudar e participar na elaboração de convénios e acordos SECÇÃO XII
de cooperação técnica; ARTIGO 73
b) Reunir deliberações proferidas por instituições
congéneres e organismos internacionais que devam (Gabinete de Auditoria e Controlo Interno)
ser adoptadas pelo Tribunal; 1. São funções do Gabinete de Auditoria e Controlo Interno:
c) Proceder ao estudo e elaborar propostas de medidas
destinadas a desenvolver relações entre o Tribunal a) Proceder a auditorias internas, inspecções, sindicâncias,
Administrativo e instituições congéneres; inquéritos ou processos de meras averiguações que
d) Acompanhar e dar assistência às missões de trabalho forem determinadas pelo Presidente do Tribunal;
que escalam o Tribunal Administrativo no quadro da b) Auditar as contas do Tribunal bem como aplicação
cooperação técnica; dos fundos disponibilizados aos serviços para
e) Elaborar instruções para as diversas áreas relativamente funcionamento corrente;
à aplicação de convénios ou acordos de que o Tribunal c) Assessorar o Presidente do Tribunal na emissão de
Administrativo seja parte; normas e procedimentos de controlo interno;
2122 I SÉRIE — NÚMERO 229

d) Examinar os actos de gestão com base nos registos c) Promover a boa imagem do Tribunal com uma ampla
contabilísticos e na documentação de prova das divulgação sobre as suas funções e actividades, através
operações; de meios de comunicação, cartazes publicitários e outras
e) Verificar o cumprimento das directrizes, normas e formas de marketing incluindo o acompanhamento do
orientações aprovadas pelo Presidente do Tribunal; desenvolvimento de publicações de natureza técnico-
f) Examinar os processos de aquisições relativos a bens e institucional;
serviços, empreitada de obras públicas e consultoria; d) Preparar comunicados de imprensa sobre questões
g) Analisar e avaliar os procedimentos de contabilidade e eventos realizados pelo Tribunal ou de que o mesmo
utilizados, com o objectivo de opinar sobre a qualidade, tome parte;
fidelidade e precisão das informações prestadas e sua e) Desenvolver e implementar procedimentos destinados
materialidade; a facilitar o relacionamento entre o Tribunal
h) Examinar e relatar sobre a Conta de Gerência do Tribunal; e os sujeitos objecto da sua função jurisdicional;
i) Realizar auditorias internas recorrentes obedecendo f) Produzir um Kit informativo, brochuras, revistas
ao programa de auditoria previamente elaborado e ou boletins, sobre as actividades do Tribunal;
aprovado; g) Assegurar que o Website do Tribunal seja informativo,
j) Elaborar Relatórios de Auditoria assinalando as eventuais formativo, dinâmico e interactivo;
incongruências, impropriedades ou irregularidades h) Zelar pela boa imagem do Tribunal;
detectadas, para fornecer ao Presidente subsídios i) Estabelecer um bom relacionamento entre o Tribunal
necessários à tomada de decisões; e e a sociedade civil, os órgãos do Estado e os órgãos
k) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos de comunicação social; e
termos da lei e do presente Regulamento. j) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos
2. O Gabinete de Auditoria e Controlo Interno é dirigido por termos da lei e do presente Regulamento.
um Director Nacional, nomeado pelo Presidente do Tribunal 2. Este Gabinete é dirigido por um Director Nacional
Administrativo. nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
SECÇÃO XIII
SECÇÃO XV
ARTIGO 74
ARTIGO 76
(Gabinete Jurídico e de Estudos)
(Departamento de Gestão Documental)
1. São funções do Gabinete Jurídico e de Estudos:
a) Garantir a elaboração de estudos, relatórios e pareceres 1. São funções do Departamento de Gestão Documental:
de natureza jurídica; a) Assegurar a organização e gestão do sistema integrado
b) Prestar apoio jurídico aos dirigentes e unidades orgânicas de arquivos do Tribunal;
do Tribunal, incluindo a emissão de pareceres sobre b) Garantir a correcta gestão da Biblioteca;
actos e contratos administrativos; c) Proceder ao tratamento arquivístico da documentação;
c) Elaborar, em coordenação com outras áreas do Tribunal, d) Assegurar o tratamento material e intelectual da
projectos de actos normativos; documentação da Biblioteca;
d) Elaborar, coordenar, dirigir estudos e emitir pareceres e) Assegurar os serviços de atendimento aos utilizadores
sobre o desenvolvimento e aperfeiçoamento do Arquivo e da Biblioteca;
do Tribunal; f) Propor directivas técnicas relativas à avaliação,
e) Intervir na preparação de projectos de instruções; tratamento, conservação e acesso a documentação
f) Elaborar comentários, notas explicativas e trabalhos para a e respectivos instrumentos de trabalho;
melhor compreensão e aplicação unitária da legislação g) Implementar o Sistema Nacional de Arquivos do Estado;
do Estado atinente às áreas de actuação do Tribunal; h) Promover a elaboração da colectânea de legislação
g) Promover a realização de palestras e seminários;
atinente ao Tribunal;
h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
i) Assegurar o acesso à informação de interesse para as
determinadas; e
actividades do Tribunal;
i) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos
termos da lei e do Regulamento. j) Preservar as espécies bibliográficas, documentais
e arquivísticas representativas da memória do Tribunal;
2. O Gabinete Jurídico e de Estudos é dirigido por um Director k) Coordenar o envio, para efeitos de publicação do Boletim
Nacional, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
da República, das decisões e outros instrumentos legais
SECÇÃO IVX e regulamentares do Tribunal; e
l) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos
ARTIGO 75 termos da lei e do presente Decreto.
(Gabinete de Comunicação e Imagem) 2. Este Departamento é dirigido por um Chefe de Departamento
1. São funções do Gabinete de Comunicação e Imagem: Central autónomo, nomeado pelo Presidente do Tribunal
Administrativo.
a) Elaborar a estratégia e o plano de comunicação e imagem
do Tribunal, e coordenar a sua execução; 3. O Departamento de Gestão Documental é um Departamento
b) Assegurar um serviço de atendimento público dinâmico autónomo, composto pelos seguintes Sectores:
e dotado de todo o tipo de informações úteis aos seus a) Repartição de Arquivo; e
usuários; b) Repartição de Documentação e Biblioteca.
30 DE NOVEMBRO DE 2020 2123

ARTIGO 77 k) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos


(Repartição de Documentação e Biblioteca)
termos da lei e do presente Regulamento.
2. Este Departamento é dirigido por um Chefe de Departamento
1. São funções da Repartição de Documentação e Biblioteca: Central autónomo nomeado pelo Presidente do Tribunal
a) Garantir a correcta gestão da Biblioteca; Administrativo.
b) Assegurar o tratamento físico e intelectual do acervo 3. O Departamento das Aquisições é composto pelos seguintes
bibliográfico; Sectores:
c) Assegurar os serviços de atendimento aos utilizadores
da Biblioteca; a) Repartição de Serviços;
d) Assegurar o acesso à informação de interesse para as b) Repartição de Bens; e
actividades do Tribunal: c) Repartição de Obras e Consultoria.
e) Preservar as espécies bibliográficas, documentais e
ARTIGO 80
arquivísticas representativas da memória do Tribunal; e
f) Coordenar o envio, para efeitos de publicação no Boletim (Repartição de Serviços)
da República e na página Web, das decisões e outros
1. São funções da Repartição de Serviços:
actos legais do Tribunal.
2. Esta Repartição é dirigida por um Chefe de Repartição a) Realizar o levantamento das necessidades de contratação
Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. anual em coordenação com as outras áreas da insti-
tuição;
ARTIGO 78 b) Elaborar o plano anual de contratações compilando a
(Repartição de Arquivo)
informação das necessidades das áreas;
c) Mapear as contratações concretizadas no exercício
1. São funções da Repartição de Arquivo: anterior;
a) Assegurar a organização e gestão do sistema integrado d) Alinhar o plano de contratações com o orçamento do
de arquivos do Tribunal; exercício económico;
b) Proceder ao tratamento arquivístico da documentação; e) Coordenar o estudo do mercado para prever o valor
c) Assegurar os serviços de atendimento aos utilizadores estimado das contratações;
do Arquivo; f) Submeter o plano de contratações para efeitos de apro-
d) Propor directivas técnicas relativas à avaliação, vação pela direcção do Tribunal;
tratamento, conservação e acesso à documentação g) Divulgar o plano de contratações ao nível do Tribunal;
e respectivos instrumentos de trabalho. h) Submeter o plano à Unidade Funcional de Supervisão
2. Esta Repartição é dirigida por um Chefe de Repartição das Aquisições;
Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. i) Acompanhar a instrução de todo o processo, de cada
objecto de contratação;
SECÇÃO XVI
j) Actualizar trimestralmente o plano de contratações; e
ARTIGO 79 k) Garantir a gestão dos contratos no SAP e MPE – Módulo
(Departamento das Aquisições)
de Património do Estado.
2. Esta Repartição é dirigida por um Chefe de Repartição
1. São funções do Departamento das Aquisições:
Central nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
a) Efectuar o levantamento das necessidades de contratação
do Tribunal; ARTIGO 81
b) Preparar e manter actualizado o plano de contratações (Repartição de Bens)
de cada exercício;
c) Apoiar e orientar as demais áreas do Tribunal na 1. São funções da Repartição de Bens:
elaboração do Catálogo contendo as especificações a) Assegurar a organização e gestão do arquivo do Depar-
técnicas e de outros documentos pertinentes tamento;
a contratação; b) Efectuar o levantamento dos contratos submetidos
d) Prestar assistência ao Júri e zelar pelo cumprimento de ao Visto do Tribunal Administrativo;
todos os procedimentos pertinentes; c) Acompanhar a instrução de todo o processo de cada
e) Submeter a documentação de contratação ao Tribunal; objecto de contratação;
f) Prestar a necessária colaboração aos órgãos de controlo d) Gerir o levantamento, distribuição e controle do
interno e externo, na realização de inspecções carregamento dos processos de despesas do MPE –
e auditorias; Módulo de Património do Estado;
g) Apoiar a Unidade Funcional de Supervisão das e) Garantir a gestão de contratos no SAP e MPE – Módulo
Aquisições em matérias técnicas Sectoriais da sua de Património do Estado;
competência; f) Gerir a inserção de actividades no SAP e MPE – Módulo
h) Administrar os contratos e zelar pelo cumprimento de Património do Estado;
de todos os procedimentos, incluindo os inerentes g) Inserir e processar as facturas para pagamento no SAP e
à recepção do objecto contratual; MPE – Módulo de Património do Estado;
i) Zelar pela adequada guarda de documentos de cada h) Elaborar os relatórios de actividades; e
contratação;
i) Elaborar o plano de formações da Repartição.
j) Apoiar a Unidade Funcional de Supervisão das Aquisições
no que for necessário ao cumprimento do Regulamento 2. Esta Repartição é dirigida por um Chefe de Repartição
de contratação pública; e Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
2124 I SÉRIE — NÚMERO 229

ARTIGO 82 ARTIGO 87
(Repartição de Obras e Consultoria) (Competências da Comissão de Recepção e Verificação)

1. São funções da Repartição de Obras e Consultoria: A matéria referente às competências da Comissão de Recepção
a) Fazer a gestão dos Termos de Referência e Relatórios e Verificação está prevista em legislação específica.
com os sectores de interesse;
b) Efectuar o levantamento e submissão dos Termos de ARTIGO 88
Referência para aprovação da direcção do Tribunal; (Competências do Presidente da Comissão)
c) Submeter os Relatórios de avaliação para a Direcção
do Tribunal; Ao Presidente da Comissão de Recepção e Verificação
d) Acompanhar a instrução de todo o processo de cada compete:
objecto de contratação; a) Convocar, presidir e dirigir as sessões da Comissão;
e) Garantir a gestão dos contratos no SAP e MPE – Módulo b) Proceder ao despacho das declarações recebidas
de Património do Estado; e pela Comissão;
f) Elaborar os relatórios de actividades. c) Presidir à distribuição dos processos para verificação
2. Esta Repartição é dirigida por um Chefe de Repartição das declarações;
Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. d) Assinar o expediente e ordenar a passagem de certidões
solicitadas;
SECÇÃO XVII e) Mandar proceder às diligências e notificações previstas
ARTIGO 83 na Lei;
f) Dirigir a elaboração da proposta dos relatórios periódicos
(Secretaria-Geral)
da Comissão;
1. São funções da Secretaria Geral: g) Realizar outras actividades por determinação superior.
a) Garantir o apoio administrativo e processual inerente ao
funcionamento do Tribunal; ARTIGO 89
b) Assegurar a recepção, conferência, registo, controlo e (Área de Recepção, Registo e Autuação)
tramitação dos processos que dão entrada no Tribunal;
c) Expedir a correspondência proveniente das diferentes À Área de Recepção, Registo e Autuação compete:
unidades orgânicas do Tribunal; a) Receber, registar e autuar as declarações;
d) Implementar o Sistema Nacional de Arquivo; b) Notificar os declarantes das decisões proferidas no âmbito
e) Realizar outras funções que lhe sejam superiormente da recepção;
determinadas; e c) Submeter, no prazo legal, os processos ao Presidente
f) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos da Comissão, para distribuição;
termos da lei e do presente Regulamento. d) Organizar os processos individuais dos declarantes;
2. A Secretária Geral é dirigida por um Secretário Judicial e) Realizar outras actividades por determinação superior.
nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
ARTIGO 90
CAPÍTULO III (Área de Verificação)
Comissões À Área de Verificação compete:
SECÇÃO I a) Proceder à verificação das declarações;
Comissão de Recepção e Verificação b) Extrair certidões solicitadas por entidades competentes;
c) Extrair conclusões sobre a verificação efectuada
ARTIGO 84
e formular recomendações à Comissão;
(Natureza) d) Submeter os processos ao Presidente para decisão;
A Comissão de Recepção e Verificação é um órgão que tem e) Proceder à notificação das decisões tomadas;
como função receber as declarações de bens e de proceder à f) Arquivar os processos verificados;
verificação da sua conformidade com as pertinentes disposições g) Realizar outras actividades por determinação superior.
nos termos da Lei. ARTIGO 91
ARTIGO 85 (Área de Controlo de Aplicação de Sanções)

(Composição) À Área de Controlo de Aplicação de Sanções compete:


A Comissão de Recepção e Verificação tem a seguinte a) Notificar os declarantes das decisões tomadas
composição: pela Comissão;
a) Presidente; e b) Remeter e receber o expediente necessário à entidade
b) Quatro Membros. competente que superintende pelo Ministério
das Finanças;
ARTIGO 86 c) Juntar ao processo, analisar o expediente proveniente
do Ministério que superintende a área das Finanças
(Direcção)
e preparar informação;
A Comissão de Recepção e Verificação é dirigida por um d) Submeter o processo à apreciação do Presidente;
Presidente designado pelo Presidente do Tribunal Administrativo, e) Arquivar os processos findos;
nos termos da lei. f) Realizar outras actividades por determinação superior.
30 DE NOVEMBRO DE 2020 2125

SECÇÃO II 2. As atribuições e competências dos Tribunais Administrativos


Comissão Local de Ética Pública
Provinciais e do Tribunal Administrativo da Cidade de Maputo,
constam da Lei n.º 24/2013, de 1 de Novembro, alterada e
ARTIGO 92 republicada pela Lei n.º 7/2015, de 6 de Outubro.
(Natureza)
ARTIGO 98
A Comissão Local de Ética Pública é um órgão do Tribunal
(Estrutura dos Serviços de Apoio)
Administrativo que tem como função, garantir e fiscalizar
a aplicação das normas do sistema de conflitos de interesse. 1. Os Serviços de Apoio aos Tribunais Administrativos
provinciais e ao Tribunal Administrativo da Cidade de Maputo
ARTIGO 93
tem a seguinte estrutura:
(Composição)
a) Na área de apoio à actividade jurisdicional:
A Comissão Local de Ética Pública tem a seguinte composição: i. Contadoria do Visto; e
a) Presidente; e ii. Cartório.
b) Dois Membros. b) Na área de apoio geral:
ARTIGO 94 i. Gabinete do Presidente;
ii. Departamento de Recursos Humanos;
(Direcção)
iii. Departamento de Administração e Finanças;
A Comissão Local de Ética Pública é dirigida por um iv. Departamento de Planificação, Estatística e Controlo
Presidente, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo, Interno;
nos termos da lei. v. Departamento de Gestão Documental;
vi. Departamento de Sistemas de Informação
ARTIGO 95 e Comunicação;
(Competências) vii. Departamento das Aquisições; e
viii. Secretaria.
À Comissão Local de Ética Pública compete:
2. Sempre que o volume, a complexidade do trabalho ou outras
a) Administrar o sistema de conflito de interesses; circunstâncias relevantes o justifiquem, pode ser criada uma
b) Estabelecer regras, procedimentos e mecanismos que Secretaria-Geral, a cargo de um Secretário Judicial, nomeado pelo
tenham em vista prevenir ou impedir eventuais Juiz Presidente do Tribunal Administrativo Provincial e Tribunal
conflitos de interesse;
Administrativo da Cidade de Maputo.
c) Avaliar e fiscalizar a ocorrência de situações que
configurem conflito de interesses e determinar medidas SECÇÃO II
apropriadas para a sua prevenção e eliminação;
d) Articular com a Comissão Central de Ética, Gabinete Funções e Estrutura das Unidades Orgânicas
Central de Combate à Corrupção sobre todas as ARTIGO 99
deliberações de casos confirmados de conflito
de interesse; (Contadoria do Visto)
e) Realizar outras actividades por determinação superior. 1. São funções da Contadoria do Visto:
ARTIGO 96 a) Assegurar apoio técnico-operativo e processual às
actividades de fiscalização prévia aos Juízes de Direito;
(Competências do Presidente da Comissão) b) Assegurar a verificação preliminar dos processos
a) Convocar, presidir e dirigir as sessões da Comissão; submetidos para efeitos de fiscalização prévia, quanto
b) Presidir a distribuição de pedidos da existência de a legalidade e cobertura orçamental, e a sua instrução
conflitos de interesse; para apresentação ao Tribunal;
c) Dirigir a preparação das propostas de plano de actividades c) Elaborar o parecer resultante da análise da legalidade
da Comissão; e conformidade dos processos, e submetê-lo ao Juiz
d) Dirigir a elaboração da proposta dos relatórios periódicos Relator;
da Comissão; d) Proceder a estudos e elaborar pareceres relativos a
e) Realizar outras actividades por determinação superior. dúvidas suscitadas em processos submetidos para
efeitos de fiscalização prévia do Tribunal;
CAPÍTULO IV e) Efectuar o cálculo de emolumentos nos processos a visar,
Serviços de Apoio aos Tribunais Administrativos Provinci- de acordo com a legislação vigente;
ais e do Tribunal Administrativo da Cidade de Maputo f) Actualizar a base de dados e o arquivo sobre a situação
SECÇÃO I
dos processos recebidos para efeitos de fiscalização
prévia; e
ARTIGO 97 g) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos
(Atribuições Competências) termos da lei e do presente Regulamento.
2. A Contadoria do Visto é dirigida por um Contador
1. Os Tribunais Administrativos Provinciais e o Tribunal
Verificador Chefe Provincial, nomeado pelo respectivo Juiz
Administrativo da Cidade de Maputo constituem órgãos de
jurisdição administrativa de primeira instância no âmbito do Presidente.
contencioso administrativo e fiscalização prévia, nos termos do 3. A Contadoria do Visto é composta pelos seguintes Sectores:
n.º 3 do artigo 3 da Lei n.º 24/2013, de 1 de Novembro, alterada a) Departamento de Fiscalização de Processos Relativos
e republicada pela Lei n.º 7/2015, de 6 de Outubro. a Pessoal; e
2126 I SÉRIE — NÚMERO 229

b) Departamento de Fiscalização de Processos Não ARTIGO 102


Relativos a Pessoal;
(Cartório)
ARTIGO 100
1. O Cartório assegura o serviço de apoio técnico e tem as
(Departamento de Fiscalização de Processos Relativos a Pessoal) seguintes funções:
1. São funções do Departamento de Fiscalização de Processos a) Servir de elo entre os Juízes de Direito e outras unidades
Relativos a Pessoal: orgânicas, bem como com o público em geral;
a) Assegurar a verificação preliminar dos processos b) Proceder ao registo dos processos no livro respectivo;
submetidos para efeitos de fiscalização prévia, quanto c) Organizar as tabelas dos feitos à entrar em julgamento;
a legalidade e cobertura orçamental, e a sua instrução d) Organizar as sessões de discussão e julgamento;
para apresentação ao Tribunal; e) Fazer a redacção das actas das sessões de discussão
b) Efectuar o cálculo de emolumentos nos processos a visar e julgamento;
e a anotar, de acordo com a legislação vigente; f) Garantir a passagem de certidões de peças dos
c) Actualizar a base de dados e o arquivo sobre a situação julgamentos;
dos processos recebidos para efeitos de fiscalização g) Organizar e manter actualizado o ficheiro de acórdãos;
prévia; h) Apresentar ao Juiz os documentos que dão entrada
d) Aferir sobre a qualidade da instrução de processos e aguardam despacho;
sujeitos a fiscalização prévia; i) Providenciar que sejam feitos os autos conclusos ao Juiz
e) Efectuar estudos visando o aperfeiçoamento da instrução ou com vista ao Ministério Público;
dos processos relativos a fiscalização prévia; j) Providenciar a emissão de notificações e demais
f) Propor a direcção do Tribunal a adopção de medidas que documentos que sejam determinados pelos juízes
contribuam para a celeridade processual; e assegurar que os mesmos sejam enviados a quem
g) Assegurar a aplicação e o cumprimento das normas de direito;
ou instruções relativas a fiscalização prévia; k) Prestar informação ao Juiz e ao representante
h) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos do Ministério Público, relativamente à situação dos
termos da lei e do presente Regulamento. processos e as acções praticadas em relação ao mesmo;
l) Supervisionar, controlar ou proceder à contagem e à
2. O Departamento de Fiscalização de Processos Relativos liquidação de processos e documentos avulsos;
a Pessoal é dirigido por um Chefe de Departamento Provincial, m) Calcular e emitir documentos respeitantes às custas; e
nomeado pelo respectivo Juiz Presidente. n) Desempenhar quaisquer outras funções conferidas por
ARTIGO 101 lei ou nos termos do presente Regulamento.
2. O Cartório é dirigido por um Escrivão-Chefe, nomeado pelo
(Departamento de Fiscalização de Processos Não Relativos
a Pessoal)
respectivo Juiz Presidente.

1. São funções do Departamento de Fiscalização de Processos ARTIGO 103


Não Relativos a Pessoal: (Gabinete do Presidente)
a) Assegurar a verificação preliminar dos processos 1. São funções do Gabinete do Presidente:
submetidos para efeitos de fiscalização prévia, quanto
a) Assistir e apoiar técnica e administrativamente
a legalidade e cobertura orçamental, e a sua instrução
o Presidente;
para apresentação ao Tribunal Assegurar a verificação
b) Assegurar as funções de protocolo nas cerimónias e actos
preliminar dos processos submetidos para efeitos de
oficiais do Tribunal Administrativo;
fiscalização prévia, quanto a legalidade e cobertura
c) Assegurar a relação entre o Presidente e as diversas
orçamental, e a sua instrução para apresentação
entidades e o público em geral;
ao Tribunal
b) Efectuar o cálculo de emolumentos nos processos a visar d) Elaborar o programa de actividade diária do Presidente
e a anotar, de acordo com a legislação vigente; e zelar pela sua execução;
c) Actualizar a base de dados e o arquivo sobre a situação e) Elaborar sínteses e actas das reuniões em que participa
dos processos recebidos para efeitos de fiscalização o Presidente do Tribunal.
prévia; 2. O Gabinete do Presidente é dirigido por um Chefe
d) Aferir sobre a qualidade da instrução de processos de Departamento Provincial, nomeado pelo respectivo
sujeitos à fiscalização prévia; Juiz Presidente.
e) Efectuar estudos visando o aperfeiçoamento da instrução
dos processos relativos a fiscalização prévia; ARTIGO 104
f) Propor à direcção do Tribunal a adopção de medidas que (Departamento de Recursos Humanos)
contribuam para a celeridade processual;
g) Assegurar a aplicação e o cumprimento das normas 1. São funções do Departamento de Recursos Humanos:
ou instruções relativas à fiscalização prévia; a) Planificar, controlar e implementar normas de gestão de
h) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos recursos humanos de acordo com as políticas e planos
termos da lei e do presente Regulamento. do Governo;
2. O Departamento de Fiscalização de Processos Não Relativos b) Zelar pela correcta aplicação das leis, regulamentos
a Pessoal é dirigido por um Chefe de Departamento Provincial, e instruções em vigor no Tribunal e na administração,
nomeado pelo respectivo Juiz Presidente. gestão e formação de recursos humanos;
30 DE NOVEMBRO DE 2020 2127

c) Promover o averbamento nos registos individuais, i) Elaborar a Conta de Gerência do exercício anterior;
relativamente ao tempo de serviço, funções j) Elaborar e encerrar os Processos de contas;
desempenhadas, os demais direitos e deveres, bem k) Escriturar livros obrigatórios;
como fornecer certidões solicitadas nos termos da lei; 2. A Repartição de Finanças é dirigida por um Chefe de
d) Organizar e manter actualizado o cadastro do pessoal Repartição Provincial, nomeado pelo respectivo Juiz Presidente.
do Tribunal;
e) Coordenar, promover e acompanhar o sistema ARTIGO 107
de avaliação de desempenho periódico do pessoal; (Repartição de Património e Transporte)
f) Elaborar, coordenar e gerir o cumprimento do plano de
férias dos funcionários do Tribunal; 1. São funções de Repartição de Património e Transporte:
g) Coordenar as actividades no âmbito das estratégias do a) Inventariar os bens da instituição e digitalizar no sistema
HIV/SIDA, género e pessoa portadora de deficiência; e e-Património;
h) Desempenhar outras funções conferidas por lei ou nos b) Controlar o estoque do material existente na instituição;
termos do presente Regulamento. c) Criar uma política interna de gestão do património;
2. O Departamento de Recursos Humanos é dirigido por um d) Registo, Catalogação, classificação e carimbagem
de Monografias;
Chefe de Departamento Provincial, nomeado pelo respectivo
e) Gerir e controlar a distribuição dos bens adquiridos para
Juiz Presidente.
o funcionamento do Tribunal;
ARTIGO 105 f) Emitir parecer sobre o processo de abate do equipamento
e outros bens patrimoniais do tribunal;
(Departamento de Administração e Finanças) g) Zelar pela segurança dos bens móveis e imóveis
1. São funções do Departamento de Administração e Finanças: do Tribunal;
h) Conservar sob sua responsabilidade as escrituras
a) Assegurar, a gestão e controlo financeiro do Tribunal; do património e mobiliário do Tribunal;
b) Elaborar a proposta do plano económico e orçamento i) Manter e zelar pela correcta escrituração das entradas
do Tribunal, de acordo com as regras e procedimentos e saídas dos bens do Tribunal;
do Sistema de Administração Financeira do Estado j) Inventariar e garantir a conservação dos bens patrimoniais
(SISTAFE); do Tribunal;
c) Executar e gerir o orçamento de funcionamento k) Controlar os gastos de manutenção e de combustíveis
e de investimento; das viaturas e outros bens de consumo do Tribunal;
d) Elaborar os relatórios periódicos sobre a execução dos l) Efectuar e manter actualizado o seguro, imposto sobre
orçamentos; veículos e inspecção dos veículos do Tribunal;
e) Escriturar os livros obrigatórios de Contabilidade; m) Arquivamento de documentos.
f) Elaborar e organizar os processos de prestação de contas 2. A Repartição de Património e Transporte é dirigida por um
sobre a execução do orçamento; Chefe de Repartição Provincial, nomeado pelo respectivo Juiz
g) Controlar os documentos contabilísticos e as contas Presidente.
bancárias do Tribunal; e
ARTIGO 108
h) Desempenhar outras funções conferidas por lei ou por
determinação superior. (Departamento de Planificação, Estatística e Controlo Interno)
2. O Departamento de Administração e Finanças é dirigido por 1. Compete ao Departamento de Planificação, Estatística
um Chefe de Departamento Provincial, nomeado pelo respectivo e Controlo Interno:
Juiz Presidente. a) Assistir a direção do Tribunal e aos serviços de apoio
3. O Departamento de Administração e Finanças tem a seguinte em matéria de planificação, monitoria e avaliação de
estrutura: Repartição de Finanças e Repartição de Património actividades;
e Transporte. b) Difundir, junto das áreas, as instruções emanadas pela
direção do Tribunal sobre a planificação de actividades
ARTIGO 106 e acompanhar a sua implementação;
(Repartição de Finanças) c) Recolher e tratar a informação necessária à elaboração dos
planos, programas de acção e relatórios institucionais;
1. São funções de Repartição de Finanças: d) Proceder as auditorias internas, inspecções, sindicâncias,
a) Analisar os limites orçamentais e elaborar a Tabela Tipo inquéritos ou processos de meras averiguações que
Despesa da instituição; forem determinadas pelo Presidente do Tribunal;
b) Controlar a Execução orçamental; e) Elaborar trimestralmente relatórios estatísticos,
c) Solicitar as propostas das actividades e necessidades de quantitativos e qualitativos sobre o desempenho
recursos financeiros e materiais de todos os sectores; do Tribunal;
d) Avaliar os documentos contabilísticos emitidos pelos f) Auditar as contas do Tribunal bem como fiscalizar a
fornecedores para efeito de pagamento e coordenar aplicação dos fundos disponibilizados aos serviços
com os mesmos para que os documentos sejam para funcionamento corrente;
emitidos em tempo útil; g) Examinar os processos de aquisições relativos a bens e
e) Pagamento de salários; serviços, empreitada de obras públicas e consultoria;
f) Requisitar fundos para o pagamento das despesas h) Examinar e relatar sobre a Conta de Gerência do Tribunal.
autorizadas; 2. O Departamento de Planificação, Estatística e Controlo
g) Operar no sistema e-Sistafe; Interno é dirigido por um Chefe de Departamento provincial,
h) Redistribuir a Tabela Tipo Despesa do Sector; nomeado pelo respectivo Juiz Presidente.
2128 I SÉRIE — NÚMERO 229

ARTIGO 109 2. O Departamento das Aquisições é dirigido por um Chefe


(Departamento de Gestão Documental)
de Departamento Provincial nomeado pelo respectivo Juiz
Presidente.
1. São funções do Departamento de Gestão Documental:
a) Implementar o Sistema Nacional de Arquivo do Estado; ARTIGO 112
b) Criar condições de avaliação de Documentos nos termos (Secretaria)
previstos na lei e garantir a capacitação técnica dos seus
membros e demais Funcionários e Agentes do Estado 1. São funções da Secretaria:
responsáveis pela gestão de documentos e arquivos; a) Executar todas as tarefas relativas à recepção e expedição
c) Organizar e gerir arquivos correntes e intermediários de correspondência;
de acordo com as normas e procedimentos em vigor; b) Arquivar todos os documentos oficiais recebidos e cópia
d) Avaliar regularmente os documentos de arquivo e dar dos expedidos, controlando-lhes a numeração com
o devido destino; e igual procedimento para correspondência pertinente
e) Garantir a circulação eficiente do expediente, o tratamento ao tribunal;
da correspondência, o registo e arquivo da mesma. c) Manter actualizado os quadros de aviso;
2. O Departamento é dirigido por um Chefe de Departamento d) Assegurar a recepção do expediente e sua tramitação;
Provincial, nomeado pelo respectivo Juiz Presidente. e) Coordenar o envio, para efeitos de publicação no Boletim
da República, das decisões e outros instrumentos legais
ARTIGO 110 do Tribunal;
f) Zelar pela informação classificada e segredo do Estado;
(Departamento de Tecnologia de Informação e Comunicação)
g) Organizar e conservar o arquivo permanente do tribunal;
1. São funções do Departamento de Tecnologia de Informação h) Executar todas as tarefas relativas à recepção e expedição
e Comunicação: de correspondência;
a) Planificar e desenvolver uma estratégia integrada de i) Organizar e manter actualizado o ficheiro de sentenças; e
comunicação e imagem do Tribunal; j) Desempenhar quaisquer outras funções conferidas por lei
b) Contribuir para o esclarecimento da opinião pública; ou determinação superior.
c) Administrar, manter e desenvolver a rede de computadores 2. A Secretaria é dirigida por um Escrivão Chefe, nomeado
do Tribunal; pelo respectivo Juiz Presidente.
d) Orientar e propor a aquisição, expansão e substituição de
equipamentos de tratamento de informação; CAPITULO V
e) Propor a definição de padrões de equipamento informático
Sistema Orgânico
hardware e software a adquirir para o Tribunal;
f) Gerir e coordenar a informatização de todos os sistemas SECÇÃO I
de informação do Tribunal; Tribunal Administrativo
g) Participar na criação, manutenção e desenvolvimento
de um banco de dados para o processamento de ARTIGO 113
informação estatística; (Órgãos)
h) Fazer assistência técnica aos equipamentos informáticos
e respectivos utilizadores; e No Tribunal Administrativo funcionam os seguintes órgãos:
i) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos a) Conselho Consultivo; e
termos da lei e do presente Regulamento. b) Conselho Técnico.
2. O Departamento de Tecnologia de Informação e Comunicação
é dirigido por um Chefe de Departamento Provincial, nomeado ARTIGO 114
pelo respectivo Juiz Presidente. (Conselho Consultivo)

ARTIGO 111 1. O Conselho Consultivo é um órgão dirigido pelo Presidente


do Tribunal Administrativo, competindo-lhe nomeadamente:
(Departamento das Aquisições)
a) Analisar o plano de actividades e o orçamento do Tribunal;
1. São funções do Departamento das Aquisições: b) Analisar a implementação das políticas e estratégias do
a) Proceder à gestão e execução de processos de aquisições Tribunal e propor acções que conduzam a melhoria
de bens, prestação de serviços de empreitadas em todas das mesmas;
as fases do ciclo de contratação, desde a planificação c) Acompanhar a implementação das deliberações
até a execução pontual do contrato; do Conselho Judicial;
b) Organizar o cadastro dos fornecedores; d) Pronunciar-se sobre projectos de diplomas legais
c) Preparar e executar o plano de aprovisionamento de bens
e directivas do Presidente do Tribunal;
ou serviços;
e) Avaliar a organização e o desempenho das unidades
d) Preparar os concursos de aquisição de bens e serviços;
orgânicas do Tribunal.
e) Efectuar a compra e recepção dos materiais;
f) Providenciar e controlar o atendimento dos pedidos de 2. O Conselho Consultivo tem a seguinte composição:
execução de manutenção, reparação e serviços de a) Presidente;
assistência técnica dos bens e móveis e imóveis; e b) Juízes Conselheiros;
g) Desempenhar outras funções conferidas por lei c) Secretário-Geral;
ou determinação superior. d) Assessores do Presidente;
30 DE NOVEMBRO DE 2020 2129

e) Contadores Gerais; SECÇÃO II


f) Contadores Gerais Adjuntos; Tribunais Administrativos Provinciais e da Cidade de Maputo
g) Directores Nacionais;
ARTIGO 116
h) Director Nacional Adjunto; e
i) Chefes de Departamentos Centrais autónomos. (Órgãos)

3. O Presidente do Tribunal Administrativo pode convidar 1. Nos Tribunais Administrativos Provinciais e da Cidade
outros técnicos para participar nas sessões do Conselho de Maputo existe o Colectivo de Direcção.
Consultivo. 2. O Colectivo de Direcção é o órgão com função de analisar e
emitir parecer sobre matérias inerentes ao Tribunal Administrativo
4. O Conselho Consultivo reúne-se ordinariamente de quinze Provincial e da Cidade de Maputo e é dirigido pelos respectivos
em quinze dias e, extraordinariamente, sempre que convocado. Juízes Presidentes.
3. O Colectivo de Direcção reúne-se ordinariamente
ARTIGO 115 trimestralmente e extraordinariamente sempre que as necessidades
(Conselho Técnico) de serviço o exigirem.
4. Fazem parte do Colectivo de Direcção do Tribunal
1. O Conselho Técnico é dirigido pelo Secretário-Geral, Administrativo Provincial:
resguardada a prerrogativa do Presidente do Tribunal sempre que a) Juiz Presidente;
entender dirigi-lo pessoalmente, competindo-lhe nomeadamente: b) Juízes de Direito;
a) Analisar e dar parecer sobre as actividades de preparação, c) Secretário Judicial;
d) Contador Verificador Chefe Provincial;
execução e controlo do plano, programa e orçamento
e) Escrivão de Direito Provincial-Chefe; e
do Tribunal; f) Chefes de Departamentos Provincial.
b) Estudar as decisões e deliberações dos órgãos do Estado
5. Podem ser convidados a participar no Colectivo de Direcção
e dos demais órgãos relacionados com o direito, em função da matéria, técnicos, especialistas e parceiros do sector.
a justiça e a legalidade, com vista a sua correcta
implementação; e CAPITULO V
c) Efectuar o balanço das actividades desenvolvidas. Disposições Finais
2. O Conselho Técnico tem a seguinte composição: ARTIGO 117
a) Secretário-Geral; (Dúvidas e Omissões)
b) Assessores do Presidente;
c) Contadores Gerais; Todas as dúvidas e omissões resultantes da aplicação e
interpretação do presente Regulamento serão resolvidas por
d) Contadores Gerais Adjuntos;
despacho do Presidente do Tribunal Administrativo.
e) Directores Nacionais;
f) Director Nacional Adjunto; ARTIGO 118
g) Secretários Judiciais autónomos; e
(Disposição final)
h) Chefes de Departamento Centrais autónomos.
1. O presente Regulamento aplica-se ao Tribunal
3. O Secretário-Geral pode convidar outras entidades e técnicos
Administrativo, aos Tribunais Administrativos Provinciais e ao
para participar nas sessões do Conselho Técnico. Tribunal Administrativo da Cidade de Maputo.
4. O Conselho Técnico reúne-se ordinariamente uma vez por 2. Os Tribunais Fiscais e Aduaneiros de nível Provincial e da
semana e, extraordinariamente, sempre que convocado. Cidade de Maputo regem-se por Regulamento Interno próprio.
Preço — 120,00 MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P.

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