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Número 229
IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E. P. Compete a esta instituição, nos termos constitucionais, dirimir
conflitos emergentes das relações jurídico-administrativas, fiscais
e aduaneiras.
AVISO
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser remetida ARTIGO 2
em cópia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde (Atribuições e Competências)
conste, além das indicações necessárias para esse efeito, o averbamento
seguinte, assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim da As atribuições e competências do Tribunal Administrativo
República». constam da Lei n.º 24/2013, de 1 de Novembro, alterada
e republicada pela Lei n.º 7/2015, de 6 de Outubro, Lei Orgânica
da Jurisdição Administrativa.
SUMÁRIO ARTIGO 3
(Serviços de Apoio)
Tribunal Administrativo:
Despacho:
O Tribunal Administrativo, os Tribunais Administrativos
Provinciais e o Tribunal Administrativo da Cidade de Maputo,
Aprova o Regulamento Interno do Tribunal Administrativo, dispõem de Serviços de Apoio técnico-administrativo, com a
dos Tribunais Administrativos provinciais e do Tribunal organização e atribuições estabelecidas pelo Decreto n.º 13/2020,
Administrativo da Cidade de Maputo. de 6 de Abril.
SECÇÃO II
No uso das competências que me são conferidas por lei, 1. Os serviços de apoio ao Tribunal Administrativo são
nos termos do disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 23, da Lei coordenados pelo Secretário-Geral, competindo-lhe assegurar a
n.º 24/2013, de 1 de Novembro, alterada e republicada pela Lei organização e o funcionamento permanente e regular dos serviços
n.º 7/2015, de 6 de Outubro, e ainda do previsto no artigo 36 e garantir a administração adequada dos recursos humanos,
do Decreto n.º 13/2020, de 6 de Abril, determino: materiais, financeiros e patrimoniais do Tribunal.
2. No exercício das suas funções de coordenação, O Secretário-
Artigo 1. É aprovado o Regulamento Interno do Tribunal Geral é coadjuvado por um Chefe de Gabinete, um Assistente
Administrativo, dos Tribunais Administrativos provinciais e um Secretário Executivo, todos nomeados pelo Presidente
e do Tribunal Administrativo da Cidade de Maputo, em anexo, do Tribunal Administrativo.
o qual constitui parte integrante do presente despacho.
Art. 2. O presente despacho entra imediatamente em vigor. ARTIGO 5
Aprovado pela Presidente do Tribunal Administrativo, aos 12 (Estrutura)
de Novembro de 2020
1. Os Serviços de Apoio ao Tribunal Administrativo têm a
A Presidente, Lúcia Fernanda Buinga Maximiano do Amaral. seguinte estrutura:
a) Na área de apoio directo à actividade jurisdicional:
i. Contadoria da Conta Geral do Estado;
CAPITULO I
ii. Contadoria de Contas e Auditorias;
SECÇÃO I iii. Contadoria do Visto;
iv. Cartório do Plenário;
Disposições Gerais
v. Cartório da 1.ª Secção; e
ARTIGO 1 vi. Cartório da 2.ª Secção.
(Natureza) b) Na área de apoio geral:
A Constituição da República de Moçambique estabelece, no i. Direcção de Administração e Finanças;
artigo 227, que o Tribunal Administrativo é o órgão superior da ii. Direcção de Recursos Humanos;
hierarquia dos Tribunais Administrativos, Fiscais e Aduaneiros. iii. Direcção de Sistemas de Informação e Comunicação;
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ARTIGO 9 ARTIGO 11
(Departamento de Estudos Económicos e Orçamentais) (Departamento de Fiscalização da Despesa Pública)
1. São funções do Departamento de Estudos Económicos 1. São funções do Departamento de Fiscalização da Despesa
e Orçamentais: Pública:
a) Avaliar as projecções macroeconómicas previstas pelo a) Analisar todo o processo da realização da despesa
Governo e seu impacto no Orçamento do Estado do Estado, em atenção aos limites fixados na Lei
aprovado, no Plano Económico e Social (PES), no Orçamental, bem como a sua evolução, no período a
plano quinquenal do Governo e em outros instrumentos que a Conta se reporta;
b) Analisar a execução dos projectos de investimento, no
afins;
âmbito das transferências às comunidades das receitas
b) Analisar a receita e da despesa em consideração dos
de extracção mineira e petrolífera;
indicadores macroeconómicos (Produto Interno Bruto, c) Acompanhar a execução trimestral do orçamento dos
Inflação, Balança Comercial e outros); níveis central, provincial, distrital e autárquico;
c) Aferir se os objectivos plasmados nos instrumentos d) Analisar os processos relativos a pessoal, fornecimento
nacionais de planeamento de médio e longo prazo, bem de bens, prestação de serviços, empreitada de
como nos programas de âmbito regional, continental obras públicas, consultoria e arrendamento sujeitos
e internacional foram tidos em conta na elaboração à fiscalização prévia do Tribunal;
do Orçamento do Estado; e) Propor as actividades a serem desenvolvidas na área
d) Avaliar as instruções, normas e orientações emitidas para e efectuar o levantamento de necessidades de formação
a elaboração e execução do Orçamento do Estado; no âmbito da sua actuação;
e) Verificar se o processo de levantamento das necessidades, f) Redigir a proposta do capítulo inerente à área de actuação
inscritas no PES, obedeceu as metodologias plasmadas e submetê-la ao Contador Geral.
no Manual de Elaboração do PES e do Balanço do PES. 2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador
f) Verificar se as alterações orçamentais dos órgãos Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
e instituições públicas, no geral, registadas no
e-SISTAFE, foram fundamentadas por documentos ARTIGO 12
e preceitos legais exigidos sobre a matéria; (Departamento de Fiscalização dos Recursos Extra-Orçamentais)
g) Propor as actividades a serem desenvolvidas na área
1. São funções do Departamento de Fiscalização dos Recursos
e efectuar o levantamento de necessidades de formação
Extra-Orçamentais:
no âmbito da sua actuação;
h) Redigir a proposta do capítulo inerente a área de actuação a) Fazer a apreciação das operações extra-orçamentais
e submetê-la ao Contador Geral. efectuadas pela Tesouraria e seu registo no sistema
de contabilização da actividade financeira do Estado;
2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador b) Avaliar os fluxos financeiros da Conta Única do Tesouro
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. e o correspondente circuito documental;
c) Aferir os saldos da conta em referência e de outras contas
ARTIGO 10 do Tesouro e do Património do Estado;
(Departamento de Fiscalização da Receita do Estado) d) Avaliar a gestão dos recursos dos pensionistas;
e) Propor as actividades a serem desenvolvidas na área
1. São funções do Departamento de Fiscalização da Receita e efectuar o levantamento de necessidades de formação
do Estado: no âmbito da sua actuação;
a) Analisar a informação da receita arrecadada pelo Estado f) Redigir a proposta do capítulo inerente à área de actuação
com base nos instrumentos que regulam a matéria; e submetê-la ao Contador Geral.
b) Analisar comparativamente a receita prevista com a 2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador
efectivamente colectada, no exercício, e apresentar Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
a evolução histórica das receitas do Estado, no
ARTIGO 13
quinquénio, bem como os subsídios e benefícios fiscais
concedidos; (Departamento de Fiscalização de Operações Financeiras
c) Abordar os investimentos, os custos recuperáveis e as do Estado)
receitas da indústria do carvão, petróleo e gás, bem 1. São funções do Departamento de Fiscalização de Operações
como os aspectos de segurança e meio ambiente na Financeiras do Estado:
indústria extractiva; a) Analisar e fazer o acompanhamento da execução dos
d) Avaliar a execução das políticas e planos operacionais fundos no âmbito das operações financeiras do Estado,
no âmbito do conteúdo local; nomeadamente das suas participações em sociedades
e) Propor as actividades a serem desenvolvidas na área e e no processo de saneamento financeiro de empresas;
efectuar o levantamento de necessidades de formação b) Avaliar o desempenho financeiro e operacional dos
no âmbito da sua actuação; empreendimentos de Parcerias Públicas e Privadas;
f) Elaborar a proposta dos capítulos da Receita e da Indústria c) Analisar a efectividade dos programas ou projectos
Extractiva, no âmbito do Relatório e do Parecer sobre de investimento financiados pelos empréstimos por
acordos de retrocessão;
a Conta Geral do Estado.
d) Apreciar o processo de distribuição dos dividendos
2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador das Participações do Estado e alienação e saneamento
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. das empresas do Estado;
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e) Avaliar o processo da emissão das obrigações financeiras d) Assegurar o registo de entrada e saída de todos os
assumidas com entidades públicas e privadas, dentro processos atinentes à Conta Geral do Estado;
e fora do território nacional, pelo Estado, decorrentes e) Promover a movimentação dos processos em consonância
de leis contratos, acordos e realização de operações de com os despachos do juiz Relator, observando a lei
crédito contraídas pelo Estado; processual;
f) Propor as actividades a serem desenvolvidas na área f) Organizar, em articulação com o Cartório do Plenário,
e efectuar o levantamento de necessidades de formação
as sessões de apreciação dos projectos do Relatório
no âmbito da sua actuação;
e do Parecer sobre a Conta Geral do Estado;
g) Redigir à proposta do capítulo inerente a área de actuação
e submetê-la ao Contador Geral. g) Providenciar que sejam feitos os autos conclusos ao Juiz
Relator ou com vista ao Ministério Público;
2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador
h) Supervisionar, controlar ou proceder à contagem
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
e à liquidação de processos e documentos avulsos.
ARTIGO 14 2. Este Cartório é dirigido por um Secretário Judicial, nomeado
(Departamento de Fiscalização do Património do Estado) pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
1. São funções do Departamento de Fiscalização do Património SECÇÃO III
do Estado:
ARTIGO 17
a) Analisar a informação sobre o inventário do património
do Estado (Administração directa e indirecta), (Contadoria de Contas e Auditorias)
apresentada tanto na Conta Geral do Estado como
nas prestações de contas ao Tribunal Administrativo; 1. São funções da Contadoria de Contas e Auditorias:
b) Propor as actividades a serem desenvolvidas na área e a) Verificar internamente as contas prestadas ao Tribunal;
efectuar o levantamento de necessidades de formação b) Registar e assegurar a manutenção da base de dados de
em matérias do património do Estado; gestão de entidades e processos;
c) Redigir a proposta do capítulo inerente à área de actuação c) Assegurar a organização e actualização do arquivo
e submetê-la ao Contador Geral. das entidades;
2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador d) Elaborar os relatórios da verificação dos processos
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. de contas;
e) Proceder à divulgação das instruções do Tribunal relativas
ARTIGO 15
à apresentação das contas;
(Departamento de Controlo e Garantia de Qualidade) f) Assegurar o controlo de execução dos programas
1. São funções do Departamento de Garantia e Controlo de verificação das contas de gerência e execução
de Qualidade: das auditorias;
a) Assegurar o cumprimento das políticas da Contadoria g) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas
e do Tribunal; nos termos da lei e do presente Regulamento.
b) Propor as actividades a serem desenvolvidas na área 2. A Contadoria de Contas e Auditorias é dirigida por um
e efectuar o levantamento de necessidades de formação Contador Geral, coadjuvado por três Contadores Gerais Adjuntos,
no âmbito da sua actuação;
nomeados pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
c) Implementar critérios de supervisão para a aprovação
do Relatório e Parecer sobre a Conta Geral do Estado; 3. A Contadoria de Contas e Auditorias é composta pelos
d) Adoptar medidas internas e internacionais que assegurem seguintes Sectores:
a melhoria e a padronização de seus processos a) Departamento de Fiscalização dos Órgãos de Soberania;
de trabalho; b) Departamento de Fiscalização dos Órgãos de Justiça,
e) Participar em processos de estruturação da Contadoria e Defesa e Segurança;
do Relatório e Parecer sobre a Conta Geral do Estado; e
c) Departamento de Fiscalização dos Órgãos Económicos;
f) Propor a adopção de medidas que contribuam para
a celeridade processual. d) Departamento de Fiscalização dos Órgãos Sociais;
e) Departamento de Fiscalização do Sector Empresarial
2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. do Estado e demais entidades autónomas;
f) Departamento de Fiscalização das Autarquias Locais
ARTIGO 16 e Órgãos de Governação Descentralizada;
(Cartório da Contadoria da Conta Geral do Estado) g) Departamento de Fiscalização dos Órgãos Locais
do Estado;
1. São funções do Cartório da Contadoria da Conta Geral h) Departamento de Auditoria de Desempenho;
do Estado:
i) Departamento de Auditoria de Obras;
a) Servir de elo entre a Contadoria e os juízes, na tramitação j) Departamento de Verificação Interna de Contas;
dos processos de auditoria e do Relatório e Parecer
k) Departamento de Controlo e Garantia de Qualidade;
sobre a Conta Geral do Estado;
b) Garantir o apoio administrativo e processual inerente ao l) Departamento de Auditoria Ambiental;
funcionamento da Contadoria; m) Departamento de Auditoria aos Sistemas Informáticos;
c) Assegurar a organização e gestão do sistema integrado n) Departamento de Auditoria à Contratação Pública;
de arquivos da Contadoria, em articulação com o) Departamento de Inteligência e Inovação; e
o Departamento de Gestão Documental do Tribunal; p) Cartório da Contadoria de Contas e Auditoria.
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ARTIGO 18 ARTIGO 22
(Departamento de Fiscalização dos Órgãos de Soberania) (Departamento de Fiscalização do Sector Empresarial do Estado
e demais entidades autónomas)
1. Compete ao Departamento de Fiscalização dos Órgãos
de Soberania: 1. São funções do Departamento de Fiscalização do Sector
a) Analisar contas de gerência no âmbito da sua actuação; empresarial do Estado e demais entidades autónomas:
b) Realizar auditorias; a) Analisar Contas de Gerência no âmbito da sua actuação;
c) Instruir e tramitar processos relativos a fiscalização b) Realizar Auditorias;
no âmbito da sua actuação; c) Instruir e tramitar processos relativos a fiscalização
d) Pesquisar e organizar arquivos documentais e legislativos no âmbito da sua actuação;
dos órgãos de soberania, incluindo o Ministério dos d) Pesquisar e organizar arquivos documentais e legislativos
Negócios Estrangeiros e Cooperação, o Gabinete das Empresas Públicas, das Sociedades de Capitais
maioritariamente públicos, dos Institutos e dos Fundos
do Primeiro Ministro, as Instituições subordinadas
públicos, entre outras entidades com autonomia
ao Gabinete do Primeiro Ministro, as Missões
administrativa, financeira e patrimonial, incluindo as
Diplomáticas e Consulares de Moçambique no
Parcerias Público Privadas.
Estrangeiro e as Delegações representativas do Estado
no Exterior. 2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
2. Este Departamento é chefiado por um Contador Verificador
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. ARTIGO 23
ARTIGO 20 ARTIGO 24
(Departamento de Fiscalização dos Órgãos Locais do Estado)
(Departamento de Fiscalização dos Órgãos Económicos)
1. São funções do Departamento de Fiscalização dos órgãos
1. São funções do Departamento de Fiscalização dos Órgãos Locais do Estado:
Económicos:
a) Analisar Contas de Gerência no âmbito da sua actuação;
a) Analisar Contas de Gerência no âmbito da sua actuação; b) Realizar Auditorias;
b) Realizar Auditorias; c) Instruir e tramitar processos relativos a fiscalização no
c) Instruir e tramitar processos relativos à fiscalização no âmbito da sua actuação;
âmbito da sua actuação; d) Pesquisar e organizar arquivos documentais e legislativos
d) Pesquisar e organizar arquivos documentais e legislativos dos órgãos do sector dos Órgãos locais representativos
dos órgãos do sector Económico do Estado. do Estado.
2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador 2. O Departamento é dirigido por um Contador Verificador
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
ARTIGO 21 ARTIGO 25
(Departamento de Fiscalização dos Órgãos Sociais) (Departamento de Auditoria de Desempenho)
1. São funções do Departamento de Fiscalização dos Órgãos 1. São funções do Departamento de Auditoria de Desempenho:
Sociais: a) Realizar Auditorias de Desempenho;
a) Analisar Contas de Gerência no âmbito da sua actuação; b) Instruir e tramitar processos relativos a fiscalização no
b) Realizar Auditorias; âmbito das auditorias de desempenho realizadas;
c) Instruir e tramitar processos relativos à fiscalização no c) Acompanhar e avaliar a actividade governamental;
âmbito da sua actuação; d) Pesquisar e organizar arquivos documentais e legislativos
sobre as áreas de interesse;
d) Pesquisar e organizar arquivos documentais e legislativos
e) Analisar Contas de Gerência no âmbito da sua actuação; e
dos órgãos do sector social do Estado.
f) Realizar auditorias aos programas, projectos e em outras
2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador actividades públicas de gestão, plasmadas no plano
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. quinquenal do Governo.
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e) Analisar Contas de Gerência no âmbito da sua actuação; i) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos
f) Instruir e tramitar processos relativos a fiscalização à termos da lei.
Contratação Pública; 2. Este Cartório é dirigido por um Secretário Judicial, nomeado
g) Pesquisar e organizar arquivos documentais e legislação pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
sobre as áreas de interesse.
2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador SECÇÃO IV
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. ARTIGO 34
ARTIGO 32 (Contadoria do Visto)
d) Efectuar o cálculo de emolumentos nos processos a visar, c) Estudar a legislação sobre indústria extractiva e obras
de acordo com a legislação vigente; e públicas complexas;
e) Actualizar a base de dados e o arquivo sobre a situação d) Analisar e enquadrar cada tipo de processo segundo
dos processos recebidos para efeitos de fiscalização a legislação em vigor;
prévia. e) Identificar as necessidades de formação sobre as matérias;
2. O Departamento é dirigido por um Contador Verificador e
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. f) Elaborar planos e projectos que contribuam para a
melhoria do processo de fiscalização no âmbito da
ARTIGO 36 sua actuação.
(Departamento de Fiscalização de Processos Relativos 2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador
à Previdência Social e ao Gabinete do Presidente da República) Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
1. São funções do Departamento de Fiscalização de Processos ARTIGO 39
relativos a Previdência Social e ao Gabinete do Presidente
(Departamento de Controlo e Garantia de Qualidade)
da República:
a) Analisar os processos de fixação de pensões; 1. São funções do Departamento de Controlo e Garantia
b) Analisar os processos de concessão de vencimentos aos de Qualidade:
antigos dirigentes do Estado; a) Avaliar a qualidade da instrução de processos sujeitos
c) Analisar despachos emanados pelo Presidente a fiscalização prévia;
da República, submetidos ao Tribunal e sujeitos b) Efectuar estudos visando o aperfeiçoamento da instrução
a esta forma de fiscalização; dos processos relativos à fiscalização prévia;
d) Elaborar pareceres respeitantes à área de processos
c) Propor à direcção da Contadoria a adopção de medidas
relativos a previdência social;
que contribuam para a celeridade processual;
e) Identificar as necessidades de formação sobre matérias
de pensões. d) Pesquisar e organizar arquivos documentais e legislação,
relacionados com o âmbito de actuação da Contadoria;
2. O Departamento é dirigido por um Contador Verificador e) Assegurar a aplicação e o cumprimento das normas
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. ou instruções relativas à fiscalização prévia;
f) Monitorar e avaliar o grau de cumprimento das
ARTIGO 37
decisões jurisdicionais emanadas pela Subsecção
(Departamento de Fiscalização de Processos Não Relativos de Fiscalização Prévia da Secção de Contas Públicas;
ao Pessoal) g) Garantir o cumprimento dos princípios éticos
1. São funções do Departamento de Fiscalização de Processos e a integridade dos funcionários afectos à Contadoria
Não Relativos ao Pessoal: do Visto.
a) Assegurar a verificação preliminar dos processos 2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador
submetidos para efeitos de fiscalização prévia, quanto Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal administrativo.
à legalidade e cobertura orçamental, e a sua instrução
para apresentação ao Tribunal; ARTIGO 40
b) Elaborar pareceres resultantes da análise da legalidade (Cartório da Contadoria do Visto)
e conformidade dos processos não relativos a pessoal,
e submetê-lo ao Juiz Relator; 1. São funções do Cartório da Contadoria do Visto:
c) Proceder a estudos e elaborar pareceres relativos a) Servir de elo entre a Contadoria e os juízes, na tramitação
a dúvidas suscitadas em processos submetidos para dos processos relativos à fiscalização prévia;
efeitos de fiscalização prévia do Tribunal; b) Garantir o apoio administrativo e processual inerente
d) Efectuar o cálculo de emolumentos nos processos a visar, ao funcionamento da Contadoria;
de acordo com a legislação vigente; c) Assegurar a organização e gestão do sistema integrado
e) Actualizar a base de dados e o arquivo sobre a situação de arquivos da Contadoria, em articulação com
dos processos recebidos para efeitos de fiscalização o Departamento de Gestão Documental;
prévia; d) Assegurar o registo de entrada e saída de todos os
2. Este Departamento é dirigido por um Contador Verificador processos atinentes à fiscalização prévia;
Chefe, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. e) Promover a movimentação dos processos em consonância
com os despachos do juiz Relator, observando a lei
ARTIGO 38 processual;
(Departamento de Fiscalização de Projectos de Grande Dimensão, f) Efectuar as citações e notificações, e providenciar a
Obras Públicas Complexas e Indústria Extractiva) emissão de certidões e demais documentos que sejam
determinados pelos Juízes Conselheiros e assegurar a
1. São funções deste Departamento de Fiscalização
de Projectos de Grande Dimensão, Obras Públicas Complexas sua correcta expedição;
e Indústria Extractiva: g) Efectuar a notificação dos Acórdãos proferidos
pela Subsecção, segundo a determinação dos Juízes
a) Analisar os processos relativos a Projectos de Grande Conselheiros;
Dimensão, Obras Públicas Complexas e Indústria
h) Preparar as sessões de discussão e julgamento;
Extractiva;
i) Supervisionar, controlar ou proceder à contagem
b) Analisar, em coordenação com o Departamento
de Fiscalização à Contratação Pública, as fases e à liquidação de processos e documentos avulsos.
relativas a estudos e formação de contrato ou do acto 2. Este Cartório é dirigido por um Secretário Judicial, nomeado
de concessão; pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
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ARTIGO 46 ARTIGO 49
(Repartição de Receitas e Bancos) (Departamento de Administração)
2. Este Departamento é dirigido por um Chefe de Departamento d) Garantir assistência protocolar ao Presidente do Tribunal
Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. e aos Juízes Conselheiros;
3. O Departamento de Administração é constituído pela e) Tramitar processos relativos a emissão de passaportes
Repartição de Património, Repartição de Administração do diplomáticos e passaportes de serviço, assim como dos
Edifício, Repartição de Logística e Repartição de Transportes. vistos diplomáticos, oficiais e de cortesia; e
f) Gerir o processo de deslocações, em missão de serviço,
ARTIGO 50 do Presidente do Tribunal, dos Juízes Conselheiros,
do Secretário Geral e demais funcionários.
(Repartição de Património)
2. O Departamento de Protocolo é dirigido por um Chefe
1. São funções da Repartição do Património: de Departamento Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal
a) Identificar as necessidades em bens patrimoniais; Administrativo.
b) Elaborar e/ou actualizar o inventário, o cadastro e tombo
SECÇÃO IX
dos bens sob sua responsabilidade;
c) Afixar, em lugar visível de cada compartimento, a relação ARTIGO 54
de bens neles existentes; (Direcção de Recursos Humanos)
d) Assegurar os bens de Estado, nos termos da legislação
específica; 1. São funções da Direcção de Recursos Humanos:
e) Participar às entidades seguradoras as ocorrências a) Assegurar o cumprimento do Estatuto Geral
cobertas por seguro; e dos Funcionários e Agentes do Estado e demais
f) Realizar quaisquer outras acções necessárias e pertinentes legislação aplicável aos funcionários e agentes do
no quadro das suas responsabilidades. Estado em serviço no Tribunal;
2. Esta Repartição é dirigida por um Chefe de Repartição b) Propor e implementar políticas de gestão de recursos
Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. humanos, em conformidade com as directrizes, normas
e planos do Tribunal e do Governo;
ARTIGO 51
c) Elaborar e gerir o quadro de pessoal;
(Repartição de Logística) d) Planificar, programar e executar as actividades
1. São funções da Repartição de Logística: de recrutamento, selecção e colocação de pessoal;
e) Implementar a política de desenvolvimento de recursos
a) Organizar, estruturar e planear de todas as etapas
humanos do Tribunal;
da deslocação.
b) Emitir passagens aéreas para dentro e fora de país; f) Planificar, coordenar e assegurar a execução de acções
c) Submeter as reservas de passagens aéreas internacionais, de formação dentro e fora do país;
ao sector de Protocolo para posterior submissão aos g) Gerir o sistema de remunerações e benefícios dos
Juízes Conselheiros, para efeitos de aprovação; funcionários e agentes do Estado afectos ao Tribunal;
d) Garantir a locação de viaturas para deslocação em missão h) Assegurar a realização da avaliação do desempenho dos
de serviço. funcionários e agentes do Estado afectos ao Tribunal;
2. A Repartição é dirigida por um Chefe de Repartição Central, i) Garantir a elaboração do Balanço Social do Tribunal
nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. Administrativo;
j) Organizar, controlar e manter actualizados os dados
ARTIGO 52 dos funcionários no Sistema Nacional de Gestão
(Repartição de Transporte) de Recursos Humanos do Estado (SNGRH)
no Tribunal, de acordo com as orientações e normas
1. São funções da Repartição de Transportes:
definidas pelos órgãos competentes;
a) Coordenar as actividades do sector de Transporte; k) Organizar e manter actualizados os Processos Individuais;
b) Gerir o transporte protocolar para os Magistrados; l) Coordenar a implementação das actividades no âmbito
c) Garantir o transporte de serviço para os funcionários;
das Estratégias do HIV/SIDA, do género e da pessoa
d) Garantir a gestão da frota de transporte;
e) Gerir a manutenção das viaturas; e portadora de deficiência na função pública;
f) Garantir a inscrição das viaturas no Registo de Automóvel. m) Promover e gerir as acções de assistência social
aos funcionários;
2. Esta Repartição é dirigida por um Chefe de Repartição
Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. n) Assegurar a participação do Tribunal na concepção da
política de recursos humanos do aparelho do Estado; e
ARTIGO 53 o) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos
(Departamento de Protocolo) termos da lei e do Regulamento.
2. A Direcção de Recursos Humanos é dirigida por um Director
1. São funções do Departamento de Protocolo:
Nacional nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
a) Assegurar que as práticas protocolares ao nível da 3. A Direcção de Recursos Humanos é composta pelos
instituição estejam de harmonia com as normas do
seguintes Sectores:
Protocolo do Estado e com a prática internacional;
b) Gerir eventos realizados no e sob auspícios do Tribunal a) Departamentos de Gestão Estratégica de Pessoal;
Administrativo; b) Departamento de Administração de Pessoal;
c) Participar na gestão de eventos realizados em conjunto c) Departamento de Normação; e
com os órgãos de Administração da Justiça; d) Departamento de Formação.
2118 I SÉRIE — NÚMERO 229
2. Este Departamento é dirigido por um Chefe de Departamento gestão de relacionamentos com os clientes internos,
Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. nas vertentes relacionadas com o suporte funcional
3. O Departamento da Infra-estrutura de Redes é composto para as aplicações do Tribunal;
pelas Repartições de Segurança Electrónica de Informação, b) Gerir todas as solicitações acompanhando o processo
Repartição de Administração de Servidores e Operações de Redes de resolução dos problemas e criando um adequado
e Repartição de Serviços de Utilizadores. relacionamento de suporte para todas as aplicações;
c) Articular com os utilizadores a atribuição, o envio e
ARTIGO 65 a recepção de equipamentos informáticos, quer em
(Repartição da Segurança Electrónica de Informação) processos de distribuição, quer em processos de
reparação ou substituição;
1. São funções da Repartição da Segurança Electrónica d) Conservar e manter os documentos de suporte dos
de Informação: sistemas, manuais e documentos relacionados;
a) Administrar a Política de segurança; e) Auscultar as áreas em relação às necessidades funcionais
b) Gerir a Infra-estrutura de vídeo vigilância, em articulação do Tribunal;
com o Departamento de Segurança de Instalações, f) Manter e publicar o portefólio de serviços; e
Bens e Pessoas; g) Identificar necessidades de formação ou reciclagem em
c) Garantir a gestão da Infra-estrutura de controlo microinformática e realizar acções de formação no
de acessos; local de trabalho ou em sala de aulas.
d) Promover políticas, normas, directivas e processos
de segurança para os sistemas de comunicação 2. Esta Repartição é dirigida por um Chefe de Repartição
e informação sob sua responsabilidade; Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo
e) Efectuar periodicamente auditorias de segurança, SECÇÃO XI
avaliando o grau de utilização das políticas
e dos procedimentos definidos; e ARTIGO 68
f) Assegurar um serviço de resposta a incidentes
(Direcção de Planificação e Cooperação)
de segurança informática.
2. Esta Repartição é dirigida por um Chefe de Repartição 1. São funções da Direcção de Planificação e Cooperação:
Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. a) Assistir a gestão estratégica e operacional em matéria
de planificação, monitoria e avaliação de actividades;
ARTIGO 66 b) Recolher e tratar a informação necessária à elaboração dos
(Repartição de Administração de Servidores e Operações planos, programas de acção e relatórios institucionais,
de Redes) bem como, submeter as respectivas propostas à gestão
1. São funções da Repartição de Administração de Servidores estratégica;
e Operações de Redes: c) Estabelecer parâmetros de orçamentação de actividades,
em coordenação com a Direcção de Administração
a) Administrar e gerir o centro de dados;
e Finanças;
b) Garantir respostas a problemas técnicos nos servidores
d) Elaborar trimestralmente relatórios estatísticos,
e redes de dados e voz;
quantitativos e qualitativos sobre o desempenho
c) Assegurar que a infraestrutura de rede esteja disponível
do Tribunal e dos tribunais administrativos;
e operacional;
d) Analisar os logs dos sistemas e identificação de e) Estudar e participar na elaboração de convénios,
problemas ou riscos; acordos bilaterais ou multilaterais e memorandos
e) Realizar auditorias ou validações periódicas de sistemas de entendimento;
e softwares; f) Reunir deliberações proferidas por instituições congéneres
f) Aplicar as actualizações ou modificações de configuração e organismos internacionais que devam ser adoptadas
nos sistemas operativos; pelo Tribunal Administrativo;
g) Gerir a instalação e configuração de novos hardwares g) Gerir dossiers de cooperação com as instituições
e softwares; congéneres e organismos internacionais;
h) Efectuar a gestão de informações de conta de utilizadores h) Organizar e manter actualizado o acervo de convénios,
e senhas de acesso; tratados e acordos relevantes na área da Jurisdicção
i) Actualizar periodicamente a documentação da Administrativa;
configuração dos sistemas; e i) Assegurar o pagamento de quotas junto das organizações
j) Garantir a optimização dos serviços de forma a melhorar em que o Tribunal é membro; e
o desempenho dos sistemas. j) Preparar e assegurar a implementação, gestão e monitoria
do plano anual de deslocações oficiais ao exterior;
2. Esta Repartição é dirigida por um Chefe de Repartição
Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. 2. Esta Direcção é dirigida por um Director Nacional,
coadjuvado por um Director Nacional Adjunto, ambos nomeados
ARTIGO 67 pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
3. A Direcção de Planificação e Cooperação é composta pelos
(Repartição de Serviços de Utilizadores)
seguintes Sectores:
1. São funções da Repartição de Serviços de Utilizadores: a) Departamento de Planificação;
a) Garantir a assistência de primeira linha junto dos b) Departamento de Estatística;
utilizadores em todas as questões que possam ser c) Departamento de Cooperação Técnica; e
consideradas “informática local” incluindo toda a d) Departamento de Cooperação Financeira.
30 DE NOVEMBRO DE 2020 2121
d) Examinar os actos de gestão com base nos registos c) Promover a boa imagem do Tribunal com uma ampla
contabilísticos e na documentação de prova das divulgação sobre as suas funções e actividades, através
operações; de meios de comunicação, cartazes publicitários e outras
e) Verificar o cumprimento das directrizes, normas e formas de marketing incluindo o acompanhamento do
orientações aprovadas pelo Presidente do Tribunal; desenvolvimento de publicações de natureza técnico-
f) Examinar os processos de aquisições relativos a bens e institucional;
serviços, empreitada de obras públicas e consultoria; d) Preparar comunicados de imprensa sobre questões
g) Analisar e avaliar os procedimentos de contabilidade e eventos realizados pelo Tribunal ou de que o mesmo
utilizados, com o objectivo de opinar sobre a qualidade, tome parte;
fidelidade e precisão das informações prestadas e sua e) Desenvolver e implementar procedimentos destinados
materialidade; a facilitar o relacionamento entre o Tribunal
h) Examinar e relatar sobre a Conta de Gerência do Tribunal; e os sujeitos objecto da sua função jurisdicional;
i) Realizar auditorias internas recorrentes obedecendo f) Produzir um Kit informativo, brochuras, revistas
ao programa de auditoria previamente elaborado e ou boletins, sobre as actividades do Tribunal;
aprovado; g) Assegurar que o Website do Tribunal seja informativo,
j) Elaborar Relatórios de Auditoria assinalando as eventuais formativo, dinâmico e interactivo;
incongruências, impropriedades ou irregularidades h) Zelar pela boa imagem do Tribunal;
detectadas, para fornecer ao Presidente subsídios i) Estabelecer um bom relacionamento entre o Tribunal
necessários à tomada de decisões; e e a sociedade civil, os órgãos do Estado e os órgãos
k) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos de comunicação social; e
termos da lei e do presente Regulamento. j) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos
2. O Gabinete de Auditoria e Controlo Interno é dirigido por termos da lei e do presente Regulamento.
um Director Nacional, nomeado pelo Presidente do Tribunal 2. Este Gabinete é dirigido por um Director Nacional
Administrativo. nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
SECÇÃO XIII
SECÇÃO XV
ARTIGO 74
ARTIGO 76
(Gabinete Jurídico e de Estudos)
(Departamento de Gestão Documental)
1. São funções do Gabinete Jurídico e de Estudos:
a) Garantir a elaboração de estudos, relatórios e pareceres 1. São funções do Departamento de Gestão Documental:
de natureza jurídica; a) Assegurar a organização e gestão do sistema integrado
b) Prestar apoio jurídico aos dirigentes e unidades orgânicas de arquivos do Tribunal;
do Tribunal, incluindo a emissão de pareceres sobre b) Garantir a correcta gestão da Biblioteca;
actos e contratos administrativos; c) Proceder ao tratamento arquivístico da documentação;
c) Elaborar, em coordenação com outras áreas do Tribunal, d) Assegurar o tratamento material e intelectual da
projectos de actos normativos; documentação da Biblioteca;
d) Elaborar, coordenar, dirigir estudos e emitir pareceres e) Assegurar os serviços de atendimento aos utilizadores
sobre o desenvolvimento e aperfeiçoamento do Arquivo e da Biblioteca;
do Tribunal; f) Propor directivas técnicas relativas à avaliação,
e) Intervir na preparação de projectos de instruções; tratamento, conservação e acesso a documentação
f) Elaborar comentários, notas explicativas e trabalhos para a e respectivos instrumentos de trabalho;
melhor compreensão e aplicação unitária da legislação g) Implementar o Sistema Nacional de Arquivos do Estado;
do Estado atinente às áreas de actuação do Tribunal; h) Promover a elaboração da colectânea de legislação
g) Promover a realização de palestras e seminários;
atinente ao Tribunal;
h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
i) Assegurar o acesso à informação de interesse para as
determinadas; e
actividades do Tribunal;
i) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos
termos da lei e do Regulamento. j) Preservar as espécies bibliográficas, documentais
e arquivísticas representativas da memória do Tribunal;
2. O Gabinete Jurídico e de Estudos é dirigido por um Director k) Coordenar o envio, para efeitos de publicação do Boletim
Nacional, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
da República, das decisões e outros instrumentos legais
SECÇÃO IVX e regulamentares do Tribunal; e
l) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos
ARTIGO 75 termos da lei e do presente Decreto.
(Gabinete de Comunicação e Imagem) 2. Este Departamento é dirigido por um Chefe de Departamento
1. São funções do Gabinete de Comunicação e Imagem: Central autónomo, nomeado pelo Presidente do Tribunal
Administrativo.
a) Elaborar a estratégia e o plano de comunicação e imagem
do Tribunal, e coordenar a sua execução; 3. O Departamento de Gestão Documental é um Departamento
b) Assegurar um serviço de atendimento público dinâmico autónomo, composto pelos seguintes Sectores:
e dotado de todo o tipo de informações úteis aos seus a) Repartição de Arquivo; e
usuários; b) Repartição de Documentação e Biblioteca.
30 DE NOVEMBRO DE 2020 2123
ARTIGO 82 ARTIGO 87
(Repartição de Obras e Consultoria) (Competências da Comissão de Recepção e Verificação)
1. São funções da Repartição de Obras e Consultoria: A matéria referente às competências da Comissão de Recepção
a) Fazer a gestão dos Termos de Referência e Relatórios e Verificação está prevista em legislação específica.
com os sectores de interesse;
b) Efectuar o levantamento e submissão dos Termos de ARTIGO 88
Referência para aprovação da direcção do Tribunal; (Competências do Presidente da Comissão)
c) Submeter os Relatórios de avaliação para a Direcção
do Tribunal; Ao Presidente da Comissão de Recepção e Verificação
d) Acompanhar a instrução de todo o processo de cada compete:
objecto de contratação; a) Convocar, presidir e dirigir as sessões da Comissão;
e) Garantir a gestão dos contratos no SAP e MPE – Módulo b) Proceder ao despacho das declarações recebidas
de Património do Estado; e pela Comissão;
f) Elaborar os relatórios de actividades. c) Presidir à distribuição dos processos para verificação
2. Esta Repartição é dirigida por um Chefe de Repartição das declarações;
Central, nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo. d) Assinar o expediente e ordenar a passagem de certidões
solicitadas;
SECÇÃO XVII e) Mandar proceder às diligências e notificações previstas
ARTIGO 83 na Lei;
f) Dirigir a elaboração da proposta dos relatórios periódicos
(Secretaria-Geral)
da Comissão;
1. São funções da Secretaria Geral: g) Realizar outras actividades por determinação superior.
a) Garantir o apoio administrativo e processual inerente ao
funcionamento do Tribunal; ARTIGO 89
b) Assegurar a recepção, conferência, registo, controlo e (Área de Recepção, Registo e Autuação)
tramitação dos processos que dão entrada no Tribunal;
c) Expedir a correspondência proveniente das diferentes À Área de Recepção, Registo e Autuação compete:
unidades orgânicas do Tribunal; a) Receber, registar e autuar as declarações;
d) Implementar o Sistema Nacional de Arquivo; b) Notificar os declarantes das decisões proferidas no âmbito
e) Realizar outras funções que lhe sejam superiormente da recepção;
determinadas; e c) Submeter, no prazo legal, os processos ao Presidente
f) Exercer outras actividades que lhe sejam conferidas nos da Comissão, para distribuição;
termos da lei e do presente Regulamento. d) Organizar os processos individuais dos declarantes;
2. A Secretária Geral é dirigida por um Secretário Judicial e) Realizar outras actividades por determinação superior.
nomeado pelo Presidente do Tribunal Administrativo.
ARTIGO 90
CAPÍTULO III (Área de Verificação)
Comissões À Área de Verificação compete:
SECÇÃO I a) Proceder à verificação das declarações;
Comissão de Recepção e Verificação b) Extrair certidões solicitadas por entidades competentes;
c) Extrair conclusões sobre a verificação efectuada
ARTIGO 84
e formular recomendações à Comissão;
(Natureza) d) Submeter os processos ao Presidente para decisão;
A Comissão de Recepção e Verificação é um órgão que tem e) Proceder à notificação das decisões tomadas;
como função receber as declarações de bens e de proceder à f) Arquivar os processos verificados;
verificação da sua conformidade com as pertinentes disposições g) Realizar outras actividades por determinação superior.
nos termos da Lei. ARTIGO 91
ARTIGO 85 (Área de Controlo de Aplicação de Sanções)
c) Promover o averbamento nos registos individuais, i) Elaborar a Conta de Gerência do exercício anterior;
relativamente ao tempo de serviço, funções j) Elaborar e encerrar os Processos de contas;
desempenhadas, os demais direitos e deveres, bem k) Escriturar livros obrigatórios;
como fornecer certidões solicitadas nos termos da lei; 2. A Repartição de Finanças é dirigida por um Chefe de
d) Organizar e manter actualizado o cadastro do pessoal Repartição Provincial, nomeado pelo respectivo Juiz Presidente.
do Tribunal;
e) Coordenar, promover e acompanhar o sistema ARTIGO 107
de avaliação de desempenho periódico do pessoal; (Repartição de Património e Transporte)
f) Elaborar, coordenar e gerir o cumprimento do plano de
férias dos funcionários do Tribunal; 1. São funções de Repartição de Património e Transporte:
g) Coordenar as actividades no âmbito das estratégias do a) Inventariar os bens da instituição e digitalizar no sistema
HIV/SIDA, género e pessoa portadora de deficiência; e e-Património;
h) Desempenhar outras funções conferidas por lei ou nos b) Controlar o estoque do material existente na instituição;
termos do presente Regulamento. c) Criar uma política interna de gestão do património;
2. O Departamento de Recursos Humanos é dirigido por um d) Registo, Catalogação, classificação e carimbagem
de Monografias;
Chefe de Departamento Provincial, nomeado pelo respectivo
e) Gerir e controlar a distribuição dos bens adquiridos para
Juiz Presidente.
o funcionamento do Tribunal;
ARTIGO 105 f) Emitir parecer sobre o processo de abate do equipamento
e outros bens patrimoniais do tribunal;
(Departamento de Administração e Finanças) g) Zelar pela segurança dos bens móveis e imóveis
1. São funções do Departamento de Administração e Finanças: do Tribunal;
h) Conservar sob sua responsabilidade as escrituras
a) Assegurar, a gestão e controlo financeiro do Tribunal; do património e mobiliário do Tribunal;
b) Elaborar a proposta do plano económico e orçamento i) Manter e zelar pela correcta escrituração das entradas
do Tribunal, de acordo com as regras e procedimentos e saídas dos bens do Tribunal;
do Sistema de Administração Financeira do Estado j) Inventariar e garantir a conservação dos bens patrimoniais
(SISTAFE); do Tribunal;
c) Executar e gerir o orçamento de funcionamento k) Controlar os gastos de manutenção e de combustíveis
e de investimento; das viaturas e outros bens de consumo do Tribunal;
d) Elaborar os relatórios periódicos sobre a execução dos l) Efectuar e manter actualizado o seguro, imposto sobre
orçamentos; veículos e inspecção dos veículos do Tribunal;
e) Escriturar os livros obrigatórios de Contabilidade; m) Arquivamento de documentos.
f) Elaborar e organizar os processos de prestação de contas 2. A Repartição de Património e Transporte é dirigida por um
sobre a execução do orçamento; Chefe de Repartição Provincial, nomeado pelo respectivo Juiz
g) Controlar os documentos contabilísticos e as contas Presidente.
bancárias do Tribunal; e
ARTIGO 108
h) Desempenhar outras funções conferidas por lei ou por
determinação superior. (Departamento de Planificação, Estatística e Controlo Interno)
2. O Departamento de Administração e Finanças é dirigido por 1. Compete ao Departamento de Planificação, Estatística
um Chefe de Departamento Provincial, nomeado pelo respectivo e Controlo Interno:
Juiz Presidente. a) Assistir a direção do Tribunal e aos serviços de apoio
3. O Departamento de Administração e Finanças tem a seguinte em matéria de planificação, monitoria e avaliação de
estrutura: Repartição de Finanças e Repartição de Património actividades;
e Transporte. b) Difundir, junto das áreas, as instruções emanadas pela
direção do Tribunal sobre a planificação de actividades
ARTIGO 106 e acompanhar a sua implementação;
(Repartição de Finanças) c) Recolher e tratar a informação necessária à elaboração dos
planos, programas de acção e relatórios institucionais;
1. São funções de Repartição de Finanças: d) Proceder as auditorias internas, inspecções, sindicâncias,
a) Analisar os limites orçamentais e elaborar a Tabela Tipo inquéritos ou processos de meras averiguações que
Despesa da instituição; forem determinadas pelo Presidente do Tribunal;
b) Controlar a Execução orçamental; e) Elaborar trimestralmente relatórios estatísticos,
c) Solicitar as propostas das actividades e necessidades de quantitativos e qualitativos sobre o desempenho
recursos financeiros e materiais de todos os sectores; do Tribunal;
d) Avaliar os documentos contabilísticos emitidos pelos f) Auditar as contas do Tribunal bem como fiscalizar a
fornecedores para efeito de pagamento e coordenar aplicação dos fundos disponibilizados aos serviços
com os mesmos para que os documentos sejam para funcionamento corrente;
emitidos em tempo útil; g) Examinar os processos de aquisições relativos a bens e
e) Pagamento de salários; serviços, empreitada de obras públicas e consultoria;
f) Requisitar fundos para o pagamento das despesas h) Examinar e relatar sobre a Conta de Gerência do Tribunal.
autorizadas; 2. O Departamento de Planificação, Estatística e Controlo
g) Operar no sistema e-Sistafe; Interno é dirigido por um Chefe de Departamento provincial,
h) Redistribuir a Tabela Tipo Despesa do Sector; nomeado pelo respectivo Juiz Presidente.
2128 I SÉRIE — NÚMERO 229
3. O Presidente do Tribunal Administrativo pode convidar 1. Nos Tribunais Administrativos Provinciais e da Cidade
outros técnicos para participar nas sessões do Conselho de Maputo existe o Colectivo de Direcção.
Consultivo. 2. O Colectivo de Direcção é o órgão com função de analisar e
emitir parecer sobre matérias inerentes ao Tribunal Administrativo
4. O Conselho Consultivo reúne-se ordinariamente de quinze Provincial e da Cidade de Maputo e é dirigido pelos respectivos
em quinze dias e, extraordinariamente, sempre que convocado. Juízes Presidentes.
3. O Colectivo de Direcção reúne-se ordinariamente
ARTIGO 115 trimestralmente e extraordinariamente sempre que as necessidades
(Conselho Técnico) de serviço o exigirem.
4. Fazem parte do Colectivo de Direcção do Tribunal
1. O Conselho Técnico é dirigido pelo Secretário-Geral, Administrativo Provincial:
resguardada a prerrogativa do Presidente do Tribunal sempre que a) Juiz Presidente;
entender dirigi-lo pessoalmente, competindo-lhe nomeadamente: b) Juízes de Direito;
a) Analisar e dar parecer sobre as actividades de preparação, c) Secretário Judicial;
d) Contador Verificador Chefe Provincial;
execução e controlo do plano, programa e orçamento
e) Escrivão de Direito Provincial-Chefe; e
do Tribunal; f) Chefes de Departamentos Provincial.
b) Estudar as decisões e deliberações dos órgãos do Estado
5. Podem ser convidados a participar no Colectivo de Direcção
e dos demais órgãos relacionados com o direito, em função da matéria, técnicos, especialistas e parceiros do sector.
a justiça e a legalidade, com vista a sua correcta
implementação; e CAPITULO V
c) Efectuar o balanço das actividades desenvolvidas. Disposições Finais
2. O Conselho Técnico tem a seguinte composição: ARTIGO 117
a) Secretário-Geral; (Dúvidas e Omissões)
b) Assessores do Presidente;
c) Contadores Gerais; Todas as dúvidas e omissões resultantes da aplicação e
interpretação do presente Regulamento serão resolvidas por
d) Contadores Gerais Adjuntos;
despacho do Presidente do Tribunal Administrativo.
e) Directores Nacionais;
f) Director Nacional Adjunto; ARTIGO 118
g) Secretários Judiciais autónomos; e
(Disposição final)
h) Chefes de Departamento Centrais autónomos.
1. O presente Regulamento aplica-se ao Tribunal
3. O Secretário-Geral pode convidar outras entidades e técnicos
Administrativo, aos Tribunais Administrativos Provinciais e ao
para participar nas sessões do Conselho Técnico. Tribunal Administrativo da Cidade de Maputo.
4. O Conselho Técnico reúne-se ordinariamente uma vez por 2. Os Tribunais Fiscais e Aduaneiros de nível Provincial e da
semana e, extraordinariamente, sempre que convocado. Cidade de Maputo regem-se por Regulamento Interno próprio.
Preço — 120,00 MT