Você está na página 1de 18

Quinta-feira, 20 de Outubro de 2022 II SÉRIE —

­ Número 202

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P. do Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, para
exercer o cargo de Presidente do Conselho Administrativo do Cofre
AVISO Geral dos Registos e Notariado, em regime especial de substituição.
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser remetida em Maputo, 22 de Abril de 2021. — A Ministra da Justiça, Assuntos
cópia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, além Constitucionais e Religiosos, Helena Mateus Kida.
das indicações necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, (Visado pelo Tribunal Administrativo a 12 de Novembro de 2021.)
assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim da República».
No uso das competências que me são conferidas pelas disposições
combinadas do artigo 3 do Regulamento do Cofre Geral dos Registos
SUMÁRIO e Notariado, aprovado pelo Decreto n.º 23/89, de 5 de Agosto,
Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais n.º 1 do artigo 27 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do
e Religiosos: Estado, aprovado pela Lei n.º 10/2017, de 1 de Agosto, e artigo 22 do
Regulamento do referido Estatuto, aprovado pelo Decreto n.º 5/2018,
Despachos.
de 26 de Fevereiro, designo Arafat Nadime de Almeida Juma Zamila,
Ministério Público: enquadrado na carreira de conservador e notário superior, classe C,
Deliberação. escalão 3, titular do NUIT 105423454, exercendo, em comissão de
serviço, a função de Director Nacional dos Registos e Notariado, no
Governo do Distrito de Moma: Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, para
Serviço Distrital de Saúde, Mulher e Acção Social: exercer o cargo de Primeiro Vogal do Conselho Administrativo do
Aviso. Cofre Geral dos Registos e Notariado, em regime de acumulação de
funções.
Maputo, 30 de Junho de 2021. — A Ministra da Justiça, Assuntos
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, ASSUNTOS Constitucionais e Religiosos, Helena Mateus Kida.
CONSTITUCIONAIS E RELIGIOSOS (Visado pelo Tribunal Administrativo a 25 de Janeiro de 2022.)
Despachos No uso das competências que me são conferidas pelas disposições
combinadas do artigo 3 do Regulamento do Cofre Geral dos Registos
No uso das competências que me são conferidas pelas disposições
e Notariado, aprovado pelo Decreto n.º 23/89, de 5 de Agosto,
combinadas do artigo 3 do Regulamento do Cofre Geral dos Registos
n.º 1 do artigo 27 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do
e Notariado, aprovado pelo Decreto n.º 23/89, de 5 de Agosto, Estado, aprovado pela Lei n.º 10/2017, de 1 de Agosto, e artigo 22 do
n.º 1 do artigo 27 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Regulamento do referido Estatuto, aprovado pelo Decreto n.º 5/2018,
Estado, aprovado pela Lei n.º 10/2017, de 1 de Agosto, e artigo 22 do de 26 de Fevereiro, designo Fátima Juma Achá Baronet, enquadrada na
Regulamento do referido Estatuto, aprovado pelo Decreto n.º 5/2018, carreira de conservador e notário superior, classe B, escalão 2, titular
de 26 de Fevereiro, designo Nilton Olívio Paulito Matias Iombaiomba, do NUIT 100270201, exercendo, em comissão de serviço, a função de
Director Nacional de Administração e Finanças do Ministério da Director Nacional Adjunto dos Registos e Notariado, no Ministério da
Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, para exercer o cargo
Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, para exercer o cargo de
de Segundo Vogal do Conselho Administrativo do Cofre Geral dos
Presidente do Conselho Administrativo do Cofre Geral dos Registos e Registos e Notariado, em regime de acumulação de funções.
Notariado, em regime especial de acumulação de funções.
Maputo, 30 de Junho de 2021. — A Ministra da Justiça, Assuntos
Maputo, 21 de Outubro de 2020. — A Ministra da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Helena Mateus Kida.
Constitucionais e Religiosos, Helena Mateus Kida. (Visado pelo Tribunal Administrativo a 25 de Janeiro de 2022.)
(Visado pelo Tribunal Administrativo a 12 de Novembro de 2021.)

No uso das competências que me são conferidas pelas disposições


combinadas do artigo 3 do Regulamento do Cofre Geral dos Registos
MINISTÉRIO PÚBLICO
e Notariado, aprovado pelo Decreto n.º 23/89, de 5 de Agosto,
n.º 1 do artigo 26 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Deliberação
Estado, aprovado pela Lei n.º 10/2017, de 1 de Agosto, e n.ºs 1 e 4
Havendo necessidade de actualização do Regulamento Interno
do artigo 21 do Regulamento do referido Estatuto, aprovado pelo de Organização e Funcionamento dos Serviços Internos do Gabinete
Decreto n.º 5/2018, de 26 de Fevereiro, designo Nilton Olívio Paulito Provincial de Combate à Corrupção, nos termos da alínea c) do artigo 3,
Matias Iombaiomba, Director Nacional de Administração e Finanças alínea f) do n.º 1 do artigo 9, conjugado com o n.º 1 do artigo 89 da Lei
1140 II SÉRIE — NÚMERO 202

n.º 1/2022, de 12 de Janeiro, que aprova a Lei Orgânica do Ministério b) Departamentos Técnicos;
Público e o Estatuto dos Magistrados do Ministério Público, o Conselho c) Serviços Administrativos;
Coordenador do Ministério Público delibera: d) Inspecção Administrativa;
Artigo 1. É aprovado o Regulamento da Organização e e) Cartório.
Funcionamento dos Órgãos Internos do Gabinete Provincial de
Combate à Corrupção, anexo ao presente despacho, e dele faz parte ARTIGO 6
integrante.
(Competências)
Artigo 2. É revogado o Regulamento da Organização e
Funcionamento dos Órgãos Internos do Gabinete Provincial de 1. Compete ao Gabinete Provincial de Combate à Corrupção
Combate à Corrupção, aprovado pelo despacho datado de 15 de prevenir e combater os crimes de corrupção, peculato, concussão,
Outubro de 2018, da Procuradora-Geral da República e publicado no participação económica ilícita, tráfico de influências, enriquecimento
Boletim da República número 1, II Série, de 2 de Janeiro de 2019. ilícito, abuso de cargo ou função, aceitação de oferecimento ou
promessa, actividade ilícita de recepção de depósitos e outros fundos
Artigo 3. As dúvidas e omissões resultantes da aplicação deste
reembolsáveis, administração danosa, agiotagem, burla relativa a
Regulamento serão resolvidas pelo Conselho Coordenador.
investimentos financeiros, circulação não autorizada de moedas, desvio
Artigo 4. O presente Regulamento entra em vigor na data da sua de aplicação, branqueamento de capitais e outros conexos.
publicação.
2. Compete, ainda, ao Gabinete Provincial de Combate à Corrupção:
Maputo, 23 de Setembro de 2022. — A Presidente do Conselho
a) Coordenar as actividades de prevenção e repressão dos crimes
Coordenador do Ministério Público, Beatriz da Consolação Mateus
de corrupção, peculato, concussão, participação económica
Buchili.
ilícita, tráfico de influências, enriquecimento ilícito, abuso
Regulamento Interno da Organização e Funcionamento de cargo ou função, aceitação de oferecimento ou promessa,
do Gabinete Provincial de Combate à Corrupção actividade ilícita de recepção de depósitos e outros fundos
reembolsáveis, administração danosa, agiotagem, burla
CAPÍTULO I relativa a investimentos financeiros, circulação não
SECÇÃO I autorizada de moedas, desvio de aplicação, branqueamento
de capitais, e outros conexos;
Disposição Geral
b) Participar, com outros órgãos locais do Estado, na implementação
ARTIGO 1 das estratégias de prevenção e repressão dos crimes de
(Objecto) corrupção, peculato e concussão;
c) Articular com outros órgãos locais do Estado na recolha de
O presente Regulamento tem como objecto estabelecer a organização dados que constituam indícios da prática dos crimes de
e funcionamento dos órgãos internos do Gabinete Provincial de corrupção, peculato e concussão;
Combate à Corrupção.
d) Exercer a acção penal e dirigir as actividades de investigação e
SECÇÃO II instrução preparatória dos processos respeitantes aos crimes
da sua competência;
ARTIGO 2 e) Exercer outras funções definidas por lei.
(Natureza)
CAPÍTULO II
O Gabinete Provincial de Combate à Corrupção é o órgão local
especializado na prevenção e no combate aos crimes de corrupção, Director
peculato, concussão, participação económica ilícita, tráfico de SECÇÃO I
influências, enriquecimento ilícito, abuso de cargo ou função,
(Direcção e Competências do Director)
aceitação de oferecimento ou promessa, actividade ilícita de recepção
de depósitos e outros fundos reembolsáveis, administração danosa, ARTIGO 7
agiotagem, burla relativa a investimentos financeiros, circulação não (Direcção)
autorizada de moedas, desvio de aplicação, branqueamento de capitais
e outros conexos. 1. O Gabinete Provincial de Combate à Corrupção é dirigido por
um Director com a categoria de Procurador da República Principal,
ARTIGO 3 nomeado pelo Procurador-Geral da República.
(Âmbito) 2. O Director do Gabinete Provincial de Combate à Corrupção
subordina-se ao Director do Gabinete Central de Combate à Corrupção.
O Gabinete Provincial de Combate à Corrupção é de âmbito
3. Nas suas ausências e impedimentos, o Director do Gabinete
provincial.
Provincial de Combate à Corrupção é substituído pelo magistrado do
ARTIGO 4 Ministério Público mais graduado e, dentre estes, pelo mais antigo
na respectiva categoria que exerça funções de chefe de departamento
(Sede) técnico.
O Gabinete Provincial de Combate à Corrupção tem a sua sede na
ARTIGO 8
cidade capital da respectiva província.
(Competências)
ARTIGO 5
Compete ao Director do Gabinete Provincial de Combate à
(Estrutura) Corrupção:
O Gabinete Provincial de Combate à Corrupção tem a seguinte a) Dirigir as actividades do Gabinete;
estrutura: b) Cumprir e fazer cumprir as ordens, directivas e instruções dos
a) Director; órgãos superiores do Ministério Público;
20 DE OUTUBRO DE 2022 1141

c) Proceder à distribuição de trabalho entre os Magistrados do c) Preparar e acompanhar a execução do calendário de actividades
Ministério Público subordinados e zelar pela sua execução do Director;
dentro dos prazos; d) Assegurar a comunicação com o público, as relações com outras
d ) Solicitar às entidades públicas e privadas informações entidades e serviços públicos e de protocolo.
necessárias à investigação de processos dos crimes de
corrupção, peculato e concussão; ARTIGO 10
e) Supervisionar as actividades de investigação e da instrução (Composição)
preparatória;
O Gabinete do Director do Gabinete Provincial de Combate à
f ) Solicitar às entidades públicas e privadas informações
Corrupção tem a seguinte composição:
necessárias à investigação e instrução de processos dos
crimes da sua competência, nos termos da lei; a) Director;
g) Supervisionar a gestão do património e do orçamento adstrito b) Chefe do Gabinete;
ao Gabinete; c) Assistente;
h) Conferir posse aos funcionários afectos ao Gabinete; d) Secretário Executivo;
i) Supervisionar a gestão dos funcionários do Gabinete no que se e) Pessoal técnico administrativo.
refere a licenças, dispensas e ao procedimento disciplinar;
j) Aplicar sanções de advertência, repreensão pública e multa aos ARTIGO 11
funcionários sobre quem exerça poder disciplinar; (Chefe do Gabinete do Director)
k) Apresentar o relatório anual ao Conselho Coordenador do
1. O Gabinete do Director do Gabinete Provincial de Combate
Ministério Público sobre as actividades do Gabinete que
à Corrupção é dirigido por um chefe do Gabinete, nomeado pelo
dirige.
Procurador-Geral da República, sob proposta do Director.
2. Compete, ainda, ao Director do Gabinete Provincial de Combate
à Corrupção: 2. Em caso de ausências ou impedimentos, o chefe do Gabinete do
Director é substituído por um funcionário indicado pelo Director.
a) Anular, mediante fundamentação, as decisões dos magistrados
subordinados, sem prejuízo destes reclamarem da anulação 3. Ao chefe do Gabinete do Director compete:
ao Director do Gabinete Central de Combate à Corrupção, a) Coordenar e supervisionar as actividades do Gabinete do
nos termos da lei; Director;
b) Apreciar as reclamações dos despachos de abstenção proferidos b) Tramitar, acompanhar e articular com as demais unidades
pelos magistrados subordinados; orgânicas na execução das orientações, instruções e decisões
c ) Solicitar aos órgãos locais da Administração Pública do Director;
a realização de inquéritos, sindicâncias, inspecções, c) Assistir os Colectivos de Direcção e Técnico;
auditorias e outras diligências que se mostrem necessárias d) Articular funcionalmente com o Secretário Executivo na
à averiguação da conformidade de determinados actos ou execução das actividades;
procedimentos administrativos, no âmbito das relações entre e) Organizar os arquivos do Gabinete do Director;
a Administração Pública e as entidades privadas;
f) Assistir o Director nas actividades de direcção;
d) Informar ao superior hierárquico do funcionário ou agente do
g) Elaborar propostas de ofícios, cartas e outros documentos para
Estado de que contra este foi instaurado um processo-crime,
instituições públicas e privadas, no contexto das actividades
quando haja indícios bastantes da prática da infracção, para
da direcção;
prevenir a continuação da actividade criminosa, descrevendo
sucintamente os factos, sem prejuízo do segredo de justiça; h) Garantir o encaminhamento dos despachos do Director para os
diversos sectores do Gabinete e outras instituições;
e) Informar ao superior hierárquico do funcionário ou agente do
Estado, nos casos em que contra determinado funcionário i ) Articular com o Secretário Executivo na tramitação de
tiver sido deduzida acusação por crime da sua competência; expediente da Direcção;
f) Avocar processos distribuídos aos magistrados do Gabinete, j) Alertar ao Director sobre o incumprimento dos prazos na
quando constate alguma ilegalidade, mediante denúncia ou realização de várias acções pelos magistrados e outros
reclamação; funcionários do GPCC;
g) Homologar, decorrido o prazo legal para reclamação, os k) Realizar outras actividades por determinação superior.
despachos de abstenção dos magistrados afectos ao Gabinete;
ARTIGO 12
h) Exercer outras funções definidas por lei.
(Assistente)
ARTIGO 9
São funções do Assistente:
(Definição e funções do Gabinete do Director)
a) Assistir o Director em todos os assuntos por ele solicitados;
1. O Gabinete do Director do Gabinete Provincial de Combate à b) Elaborar pareceres e informações para uma melhor compreensão
Corrupção é uma unidade orgânica encarregue de secretariar, prestar e aplicação da política do sector e da legislação do Estado;
apoio e assistência técnica e administrativa. c) Assistir o dirigente na análise e interpretação de documentos
2. São funções do Gabinete do Director: de carácter diverso;
a) Programar as actividades do Director; d) Acompanhar a execução das decisões do dirigente, através
b) Dirigir o serviço de expediente, nomeadamente, receber, do contacto permanente com os responsáveis das unidades
distribuir, expedir e assinar correspondência geral que o orgânicas; e
Director determinar; e) Realizar outras actividades por determinação superior.
1142 II SÉRIE — NÚMERO 202

ARTIGO 13 d) Avaliar o grau de execução dos planos de actividades e de


(Secretário Executivo)
orçamento do Gabinete Provincial de Combate à Corrupção;
e) Recomendar a adopção de medidas e mecanismos de articulação
O Secretário Executivo tem as seguintes funções: com outras instituições;
a) Preparar e controlar os documentos a serem remetidos ao f) Apreciar outras matérias relevantes.
Director;
b) Preparar e organizar a agenda do Director; ARTIGO 18
c) Marcar e controlar os pedidos de audiência; (Funcionamento)
d) Organizar os arquivos do Director;
1. O Colectivo de Direcção reúne-se, semanalmente, em sessões
e) Realizar outras actividades por determinação superior.
ordinárias, e, extraordinariamente, sempre que o Director o convocar.
ARTIGO 14 2. O Colectivo de Direcção é convocado pelo Director.
(Pessoal Técnico e Administrativo) 3. O Procurador-Geral da República, o Director do Gabinete Central
de Combate à Corrupção, por sua iniciativa ou a pedido do Director,
Subordinam-se ao chefe do Gabinete do Director e apoiam-no nas
podem reunir o Colectivo de Direcção e, neste caso, presidem a sessão.
actividades do Gabinete.
ARTIGO 19
CAPÍTULO III
(Secretariado do Colectivo de Direcção)
Colectivos de Direcção e Técnico do Gabinete Provincial
de Combate à Corrupção 1. Junto do Colectivo de Direcção funciona um Secretariado que
SECÇÃO I tem como função prestar apoio administrativo.

Colectivo de Direcção 2. O Secretariado de Direcção subordina-se ao chefe de Serviço


Provincial do Ministério Público.
ARTIGO 15
3. Ao Secretariado do Colectivo de Direcção compete:
(Definição)
a) Elaborar a agenda das sessões e garantir a sua distribuição
O Colectivo de Direcção é o órgão de gestão do Gabinete Provincial atempada;
de Combate à Corrupção, dirigido pelo Director, com o objectivo de b) Distribuir documentos e legislação pertinente;
analisar e emitir pareceres sobre questões fundamentais relativas ao
c) Proceder à necessária coordenação da actividade de apoio
funcionamento do GPCC.
administrativo;
ARTIGO 16 d) Elaborar as sínteses das sessões;
e) Elaborar a matriz das recomendações do Colectivo de Direcção
(Composição)
e apresentar o grau do cumprimento;
1. O Colectivo de Direcção tem a seguinte composição: f) Assegurar o correcto funcionamento do Colectivo de Direcção;
a) Director; g) Realizar outras actividades por determinação superior.
b) Chefes de Departamentos Técnicos;
c) Chefe de Serviço Provincial do Ministério Público; ARTIGO 20
d) Inspector Administrativo-Chefe; (Competências do Secretariado do Colectivo de Direcção)
e) Chefe do Gabinete do Director; Compete ao Pessoal de Apoio do Colectivo de Direcção:
f) Chefe do Cartório;
a) Elaborar a agenda das sessões e garantir a sua distribuição
g) Chefes de Departamentos Provincias;
atempada;
h) Chefes de Repartições Provinciais;
b) Distribuir documentos e legislação pertinente,
i) Chefe da Secretaria Provincial.
c) Proceder à necessária coordenação da actividade de apoio
2. O Director pode convidar outros funcionários para participarem
administrativo;
nas sessões do Colectivo de Direcção.
d) Elaborar as sínteses das sessões;
ARTIGO 17 e) Elaborar a matriz das recomendações do Colectivo de Direcção
e apresentar o grau de cumprimento;
(Competências)
f) Assegurar o correcto funcionamento do Colectivo de Direcção;
Ao Colectivo de Direcção compete: g) Realizar outras actividades por determinação superior.
a) Apreciar e aprovar a proposta do plano de actividades e de
orçamento; SECÇÃO II
b) Pronunciar-se e recomendar medidas tendentes ao correcto Colectivo Técnico
funcionamento do Gabinete Provincial de Combate à
ARTIGO 21
Corrupção;
c) Analisar o grau de implementação das deliberações do Conselho (Definição e Composição)
Coordenador do Ministério Público e do Conselho Superior
1. O Colectivo Técnico é o órgão de estudo de matérias técnico-
da Magistratura do Ministério Público, assim como as
jurídicas suscitadas no âmbito das actividades preventiva e repressiva
instruções, circulares e despachos do Procurador-Geral da
do Gabinete Provincial de Combate à Corrupção.
República, do Director do Gabinete Central do Combate à
Corrupção e do Secretário-Geral da Procuradoria-Geral da 2. O Colectivo Técnico tem a seguinte composição:
República; a) Director;
20 DE OUTUBRO DE 2022 1143

b) Magistrados do Ministério Público em função no Gabinete ARTIGO 26


Provincial de Combate à Corrupção;
(Estrutura)
3. O Director pode convidar outros funcionários para participar das
sessões. Os Departamentos Técnicos do Gabinete Provincial de Combate à
Corrupção têm a seguinte composição:
ARTIGO 22
a) Departamento Técnico de Prevenção;
(Competências) b) Departamento Técnico de Análise e Tratamento de Informação
Ao Colectivo Técnico Compete: e Legislação;
a ) Debater questões técnicas e jurídicas suscitadas pelos c) Departamento Técnico de Investigação, Instrução e Acção
magistrados dos Gabinetes de Combate à Corrupção; Penal.
b) Harmonizar a actuação dos magistrados, oficiais e assistentes
de oficiais de justiça e técnicos do Gabinete Provincial de ARTIGO 27
Combate à Corrupção, na actividade processual; (Composição)
c) Apreciar os pareceres emitidos pelos diversos sectores do
Gabinete Provincial de Combate à Corrupção; 1. Os Departamentos Técnicos do Gabinete Provincial de Combate
à Corrupção têm a seguinte composição:
d) Debruçar-se sobre as propostas a apresentar ao Procurador-
Geral da República e ao Director do Gabinete Central de a) Chefe de Departamento Técnico;
Combate à Corrupção referente às medidas a adoptar para b) Chefe de Secção;
prevenção e combate à corrupção; c) Pessoal Técnico Administrativo.
e) Pronunciar-se sobre as propostas e projectos de lei respeitantes 2. O Departamento de Investigação, Instrução e Acção Penal integra
a matérias de prevenção e combate à corrupção.
ainda membros do Serviço Nacional de Investigação Criminal.
ARTIGO 23
ARTIGO 28
(Funcionamento)
(Departamento Técnico de Prevenção)
1. O Colectivo Técnico reúne-se quinzenalmente em sessões
ordinárias e, extraordinariamente, mediante a convocatória do Director. 1. Compete ao Departamento Técnico de Prevenção:

2. O Colectivo Técnico é convocado pelo Director com antecedência a) Participar na criação da Política de Prevenção e Combate à
mínima de dois dias devendo indicar a data e o local da realização, bem Corrupção e demais crimes da competência do Gabinete
como a respectiva agenda. Provincial de Combate à Corrupção;
b) Propor medidas para prevenir e combater à corrupção e demais
ARTIGO 24 crimes da competência do Gabinete Provincial de Combate
(Secretariado do Colectivo Técnico) à Corrupção;
1. Junto do Colectivo Técnico funciona um Secretariado que tem a c) Articular e coordenar as actividades de prevenção dos crimes
função de prestar apoio administrativo. da sua esfera de competências, nos termos da lei, junto das
instituições da administração pública, do sector privado,
2. O Secretariado subordina-se ao chefe de Serviço Provincial do
Ministério Público. organizações da sociedade civil e comunidades;

3. Ao Secretariado do Colectivo Técnico compete: d ) Estabelecer parcerias com as demais instituições da


administração pública, do sector privado, organizações da
a) Elaborar a agenda das sessões e garantir a sua distribuição
sociedade civil e comunidades, com vista à prevenção dos
atempada;
crimes da sua esfera de competências, nos termos da lei;
b) Distribuir os pareceres, documentação e legislação pelos
membros; e) Assegurar a implementação de actividades decorrentes dos
Memorandos de Trabalho celebrados pela PGR e/ou GCCC
c) Manter o arquivo e assegurar o serviço de consulta de pareceres;
com instituições da administração pública, do sector privado,
d) Elaborar sínteses das sessões;
organizações da sociedade civil e comunidades;
e) Elaborar os relatórios de actividades trimestral, semestral e
anual; f) Propor matérias para emissão de instruções ou circulares do
f) Assegurar o correcto funcionamento do Colectivo Técnico, e Procurador-Geral da República, do Director do Gabinete
Central de Combate à Corrupção no que tange à prevenção
g) Realizar outras actividades por determinação superior.
e combate aos crimes da sua esfera de competências, nos
CAPÍTULO IV termos da lei;
Departamentos Técnicos g) Elaborar plano e relatórios sectoriais das actividades do
SECÇÃO I Departamento;
h) Assegurar a educação do público em matérias ligadas aos crimes
Disposições gerais
da sua esfera de competências, nos termos da lei;
ARTIGO 25
i) Orientar técnica e metodologicamente os Pontos Focais das
(Definição) Procuradorias Provinciais da República, no que respeita às
Os Departamentos Técnicos são unidades orgânicas que têm como acções ligadas à actividade preventiva;
função a execução de actividades que visam a prevenção e combate à j) Realizar outras actividades por determinação superior.
corrupção, promoção de uma cultura de transparência, integridade e 2. Para efeitos do disposto no n.º 1, alínea b) do presente artigo,
boa governação. o Departamento Técnico de Prevenção, relativamente aos crimes de
1144 II SÉRIE — NÚMERO 202

corrupção e demais crimes da esfera de actuação do Gabinete Central c) Efectuar o controlo dos prazos de prisão preventiva, assim
de Combate à Corrupção, deve: como os de instrução;
a) Identificar oportunidades da sua ocorrência na Administração d) Garantir a apresentação dos detidos ao poder judicial, dentro
Directa e Indirecta do Estado e outros organismos dos prazos legais;
públicos, nas diversas áreas do sector privado, incluso e) Realizar a instrução de processos-crime referentes aos crimes
o desportivo, associativo e das organizações sem fins da sua esfera de competências, nos termos da lei;
lucrativos, examinando políticas, planos e procedimentos e
f) Deduzir despacho de acusação, de arquivamento ou relativo à
recomendando as necessárias medidas correctivas;
suspensão pelos crimes da sua esfera de competências, nos
b) Verificar a aplicação efectiva de planos e estratégias nos termos da lei;
procedimentos e demais intervenções dentro do processo de
funcionamento dos organismos do sector público e privado; g) Emitir e cumprir Cartas Precatórias;
c) Realizar ou promover estudos de risco, junto de diversas h ) Propor ao Director o impulso para a emissão de cartas
instituições ou sectores; rogatórias, no âmbito da assistência mútua legal em matéria
d) Promover e contribuir na elaboração da Avaliação Nacional penal e cumprir as que hajam sido recebidas pelo Gabinete
de Risco, estratégias e planos de acção delas decorrentes; Provincial de Combate à Corrupção;
e) Promover a elaboração de planos de gestão de riscos ou de i) Propor ao Director a intervenção do Gabinete de Recuperação
prevenção, junto das instituições públicas e privadas. de Activos, quando existam activos a serem recuperados nos
3. O Departamento Técnico de Prevenção compreende, na sua processos-crime em tramitação no Gabinete Provincial de
estrutura, a Secção de Técnica de Educação Cívica. Combate à Corrupção e em conformidade com o Manual de
4. O Departamento Técnico de Prevenção é dirigido por um chefe, Procedimentos e Directivas sobre a matéria.
enquadrado na carreira da magistratura do Ministério Publico ou nas 2. Compete ainda ao Departamento de Investigação, Instrução e
Carreiras de Regime Geral, obedecendo aos requisitos definidos no Acção Penal:
Qualificador Profissional de Funções. a) Estabelecer mecanismos de articulação com os demais órgãos do
Ministério Público e tribunais, no que respeita à tramitação
ARTIGO 29
dos processos submetidos pelo Gabinete Provincial de
(Secção Técnica de Educação Cívica) Combate à Corrupção àquelas entidades;
1. À Secção Técnica de Educação Cívica, compete: b) Propor ao Director o desencadeamento de expediente para
a ) Promover e realizar palestras, formação e capacitação alertar ao Procurador-Geral da República do incumprimento
em matéria de prevenção e combate à corrupção na dos prazos para o julgamento de determinado processo-crime
administração pública, no sector privado, organizações da tramitado pelo Gabinete Provincial de Combate à Corrupção;
sociedade civil e comunidades; c ) Identificar deficiências da actuação dos magistrados e
b) Promover e realizar palestras, formação e capacitação em investigadores em sede da instrução e propor medidas de
matéria de prevenção e combate ao crime de branqueamento melhoria;
de capitais e demais infracções da competência do Gabinete d) Propor matérias para emissão de instruções ou circulares do
Provincial de Combate à Corrupção junto às instituições da Procurador-Geral da República, no que tange à instrução
administração pública, do sector privado, organizações da dos processos;
sociedade civil e comunidades;
e) Elaborar o plano e relatórios de actividades do Departamento;
c) Divulgar a legislação sobre a prevenção e combate à corrupção
e demais crimes da competência do Gabinete Provincial de
f) Proceder ao registo nos livros de controlo existentes no
Combate à Corrupção; Departamento;
d) Propor acções a realizar conjuntamente com instituições da g) Prestar informação sobre a produtividade processual dos
administração pública, do sector privado, organizações da investigadores e dos magistrados;
sociedade civil e comunidades; h) Elaborar os planos e relatório de actividade do Departamento;
e) Apresentar propostas para a produção de materiais para a i) Realizar outras actividades por determinação superior.
educação cívica, designadamente, cartazes, panfletos, spots 3. O Departamento de Investigação, Instrução e Acção Penal
publicitários, entre outros; é dirigido por um chefe, enquadrado na carreira da Magistratura do
f) Manter o arquivo sobre as palestras, acções de formação e outras Ministério Público, obedecendo aos requisitos definidos no qualificador
actividades realizadas no sector; profissional de funções.
g) Elaborar informação mensal relativa às actividades da Secção,
devendo submeter, até ao dia 3 do mês seguinte a que ARTIGO 31
respeita, ao chefe do Departamento de Prevenção;
(Estrutura)
h) Realizar outras actividades por determinação superior;
2. A Secção Técnica de Educação Cívica é dirigida por um chefe 1. O Departamento Técnico de Investigação, Instrução e Acção
enquadrado na carreira da Magistratura do Ministério Público, Penal integra, na sua estrutura, 4 (quatro) Secções Técnicas, as quais
obedecendo aos requisitos definidos no Qualificador Profissional de competem realizar actividades nos domínios da investigação, instrução
Funções. e acção penal, designadamente:

ARTIGO 30 a) Secção Técnica de Investigação;


b) 1.ª Secção Técnica de Instrução e Acção e Penal;
(Departamento Técnico de Investigação, Instrução e Acção Penal)
c) 2,ª Secção Técnica de Instrução e Acção Penal;
1. Compete ao Departamento de Investigação, Instrução e Acção d) 3,ª Secção Técnica de Instrução e Acção Penal;
Penal: 2. No Departamento Técnico de Investigação, Instrução e Acção
a) Exercer a Acção Penal; Penal actuam Magistrados do Ministério Público e membros de Serviço
b) Lavrar os autos de notícia e registar as denúncias; Nacional de Investigação Criminal.
20 DE OUTUBRO DE 2022 1145

3. Junto ao Departamento de Investigação, Instrução e Acção Penal d ) Elaborar informação mensal relativa às actividades da
funcionam profissionais de diferentes áreas de saber, a quem compete Secção, devendo submeter, até ao dia 3 do mês seguinte a
auxiliar os magistrados do Ministério Público e investigadores na que respeita, ao chefe do Departamento de Investigação,
realização das diligências de investigação e de instrução preparatória Instrução e Acção Penal.
dos processos-crime. 2. A 1.ª Secção Técnica de Instrução e Acção Penal é dirigida por um
chefe, enquadrado na carreira da Magistratura do Ministério Público,
ARTIGO 32
obedecendo aos requisitos definidos no Qualificador Profissional de
(Secção Técnica de Investigação) Funções.

1. Compete à Secção Técnica de Investigação: ARTIGO 34


a) Coordenar e dirigir a investigação dos crimes de corrupção e (2.ª Secção Técnica de Instrução e Acção Penal)
conexos;
1. À 2.ª Secção Técnica de Instrução e Acção Penal compete,
b) Coordenar e dirigir a investigação dos crimes de branqueamento
relativamente aos crimes de peculato, branqueamento de capitais,
de capitais e outros da competência do Gabinete Provincial
administração danosa, desvio de aplicação e conexos, realizar as
de Combate à Corrupção;
seguintes actividades:
c) Prestar assistência técnica necessária aos magistrados na
investigação; a) Exercer a acção penal;
d) Analisar informações susceptíveis de configurar crimes de b) Realizar a instrução preparatória;
corrupção e outros crimes da esfera de competência do c) Deduzir acusação, despacho de arquivamento ou suspensão,
Gabinete Provincial de Combate à Corrupção; em conformidade com a lei;
e) Intervir nas situações de ocorrência de prática de corrupção d ) Elaborar informação mensal relativa às actividades da
e outros crimes da esfera de competência do Gabinete Secção, devendo submeter, até ao dia 3 do mês seguinte a
que respeita, ao chefe do Departamento de Investigação,
Provincial de Combate à Corrupção, incluindo nas vias
Instrução e Acção Penal.
públicas;
2. A 2.ª Secção Técnica de Instrução e Acção Penal é dirigida por um
f) Propor, com base nos casos investigados nos quais se apure
chefe, enquadrado na carreira da Magistratura do Ministério Público,
evidências de violação de lei referentes a determinadas
obedecendo aos requisitos definidos no Qualificador Profissional de
instituições e ou entidades, recomendações para a redução
Funções.
dos crimes de corrupção e conexos;
g) Contribuir para a definição de estratégia de prevenção e combate ARTIGO 35
à corrupção e outros crimes da competência do Gabinete
(3.ª Secção Técnica de Instrução e Acção Penal)
Provincial de Combate à Corrupção;
h ) Exercer a vigilância e fiscalização de locais suspeitos 1. À 3ª Secção Técnica de Instrução e Acção Penal compete,
ou propensos a preparação ou execução de crimes da relativamente aos crimes da actividade ilícita de recepção de depósitos e
competência do Gabinete Provincial de Combate à outros fundos reembolsáveis, agiotagem, burla relativa a investimentos
Corrupção, bem como a utilização dos resultados dessa financeiros, circulação não autorizada de moedas e conexos, realizar as
vigilância e fiscalização; seguintes actividades:
i) Receber e registar as denúncias efectuadas nas linhas verdes do a) Exercer a acção penal;
Gabinete Provincial de Combate à Corrupção; b) Realizar a instrução preparatória;
j) Proceder ao registo das chamadas recebidas em livro próprio e c) Deduzir acusação, despacho de arquivamento ou suspensão,
elaborar a respectiva estatística; em conformidade com a lei;
k ) Elaborar informação mensal relativa às actividades da d ) Elaborar informação mensal relativa às actividades da
Secção, devendo submeter, até ao dia 3 do mês seguinte a Secção, devendo submeter, até ao dia 3 do mês seguinte a
que respeita, ao chefe do Departamento de Investigação, que respeita, ao chefe do Departamento de Investigação,
Instrução e Acção Penal; Instrução e Acção Penal.
l) Elaborar os planos e relatório de actividade da Secção; 2. A 3.ª Secção Técnica de Instrução e Acção Penal é dirigida por um
m) Realizar outras actividades por determinação superior. chefe, enquadrado na carreira da Magistratura do Ministério Público,
obedecendo aos requisitos definidos no qualificador profissional de
2. A Secção Técnica de Investigação é dirigida por um chefe,
funções.
enquadrado na carreira de investigação criminal, obedecendo aos
requisitos definidos no qualificador profissional de funções. ARTIGO 36
ARTIGO 33 (Departamento Técnico de Análise e Tratamento
de Informação e Legislação)
(1.ª Secção Técnica de Instrução e Acção Penal)
1. Compete ao Departamento de Análise e Tratamento de Informação
1. À 1.ª Secção Técnica de Instrução e Acção Penal compete,
e Legislação:
relativamente aos crimes de corrupção, participação económica ilícita,
abuso de cargo ou função, tráfico de influências, concussão, aceitação a) Emitir pareceres de conformidade dos instrumentos normativos
de oferecimento ou promessas, enriquecimento ilícito e conexos, nacionais com os instrumentos internacionais ratificados pelo
país e propor medidas a adoptar;
realizar as seguintes actividades:
b) Alertar o Director da aprovação de novas Resoluções emanadas
a) Exercer a acção penal;
em sede da implementação da Convenção das Nações
b) Realizar a instrução preparatória; Unidas e demais instrumentos legais internacionais contra
c) Deduzir acusação, despacho de arquivamento ou suspensão, a corrupção e demais infracções da esfera de competência
em conformidade com a lei; do Gabinete Provincial de Combate à Corrupção;
1146 II SÉRIE — NÚMERO 202

c) Emitir pareceres sobre a legislação anti-corrupção e outros 4. A Secção Técnica de Análise e Tratamento de Informação
instrumentos legais que versem sobre crimes da esfera é dirigida por um chefe, enquadrado na carreira da Magistratura do
de competência do Gabinete Provincial de Combate à Ministério Público ou nas Carreiras de Regime Geral, obedecendo aos
Corrupção, designadamente, no caso de verificação de
requisitos definidos no Qualificador Profissional de Funções.
lacunas ou dissonâncias;
d) Emitir pareceres sobre deliberações, informação bancária, CAPÍTULO V
acórdãos, relatórios de auditoria ou similares e outros
documentos que contenham informação sobre matérias Cartório
da competência do Gabinete Provincial de Combate à ARTIGO 38
Corrupção;
e) Pronunciar-se sobre as propostas de lei, políticas e estratégias (Definição)
referentes aos crimes de corrupção e outras infracções da
O Cartório do Gabinete Provincial de Combate à Corrupção é o
esfera do Gabinete Provincial de Combate à Corrupção;
serviço responsável pela tramitação processual.
f) Organizar e manter actualizado o acervo da legislação anti-
corrupção e outros relevantes para a natureza das actividades ARTIGO 39
do Gabinete Provincial de Combate à Corrupção;
g) Contribuir para a definição de estratégias de prevenção e (Estrutura)
combate à corrupção, branqueamento de capitais e de
O Cartório do Gabinete Provincial de Combate à Corrupção tem a
outras infracções da competência do Gabinete Provincial
de Combate à Corrupção; seguinte estrutura:
h) Elaborar os planos e relatórios de actividade; a) Secção de Investigação;
i) Realizar outras actividades por determinação superior. b) 1.ª Secção Técnica de Instrução e Acção Penal;
2. O Departamento de Análise e Tratamento de Informação e c) 2.ª Secção Técnica de Instrução e Acção Penal;
Legislação compreende, na sua estrutura, a Secção de Análise e
d) 3.ª Secção Técnica de Instrução e Acção Penal.
Tratamento de Informação.
3. No Departamento Técnico de Análise e Tratamento de ARTIGO 40
Informação e Legislação actuam Magistrados do Ministério Público e
quadros formados em outras áreas relevantes às suas actividades, com (Funções)
destaque para Direito, Economia, Administração Pública, Relações
1. São funções do Cartório:
Internacionais e Contabilidade e Auditoria.
4. O Departamento Técnico de Análise e Tratamento de Informação a) Coordenar a organização, gestão e tramitação processual;
e Legislação é dirigido por um chefe, enquadrado na carreira da b) Praticar actos processuais inerentes à instrução dos processos-
Magistratura do Ministério Público ou nas Carreiras de Regime Geral, crime;
obedecendo aos requisitos definidos no Qualificador Profissional de c) Fazer o acompanhamento dos processos remetidos aos tribunais;
Funções.
d) Realizar termos e actos processuais;
ARTIGO 37 e) Guardar os instrumentos de crime;
(Secção Técnica de Análise e Tratamento de Informação) f) Escriturar os respectivos livros;
1. Compete à Secção Técnica de Análise e Tratamento de g) Efectuar o controlo e a fiscalização do movimento processual;
Informação analisar e emitir pareceres relativamente a documentos e h) Emitir e cumprir cartas precatórias e rogatórias;
informações que não respeitem a casos que já estejam autuados em i) Controlar e cumprir os prazos e os despachos proferidos nos
instrução preparatória, designadamente:
autos;
a) Relatórios de Informação Financeira (RIF);
j) Proceder ao registo de entrada, tramitação e saída de processos
b) Deliberações da Comissão Central de Ética Pública;
e expediente processual;
c) Relatórios de auditoria e inspecções;
k) Proceder ao levantamento físico e periódico dos processos;
d) Informações bancárias, fiscal, contabilística e financeira;
e) Acórdãos do Tribunal Administrativo; l) Participar em diligências processuais;
f) Demais informações ou documentos, por determinação superior. m) Fornecer informação periódica sobre o movimento processual;
2. Decorrente da análise e parecer nos termos do número anterior, n) Elaborar os planos de actividades e relatórios periódicos do
o Director do Gabinete Provincial de Combate à Corrupção pode sector;
determinar o seu arquivamento, a solicitação de demais informação
o) Prestar informação mensal sobre as cartas rogatórias e o
e/ou documentos, ou ainda que se actue em processo de instrução
expediente processual e tramitação e registo de cartas
preparatória.
precatórias;
3. Sendo posteriormente autuado em processo de instrução
preparatória, a análise e solicitação de informação e documentos p) Articular com Departamento Central de Informação Estatística
relacionados com a matéria, dentre outras diligências conexas, no processo de tratamento de dados estatísticos;
competirá aos Magistrados do Ministério Público, membros do q) Proceder à recolha e tratamento de dados estatísticos;
Serviço Nacional de Investigação Criminal e outros profissionais de
r) Proceder ao preenchimento dos modelos estatísticos e remeter
diferentes áreas afectos ao Departamento de Investigação, Instrução
e Acção Penal, sem prejuízo da colaboração ou articulação com os ao Departamento Central de Informação Estatística; e,
demais quadros afectos ao Departamento de Análise e Tratamento de s) Realizar outras actividades compatíveis com o sector ou por
Informação e Legislação. determinação superior.
20 DE OUTUBRO DE 2022 1147

2. Cartório do Gabinete Provincial de Combate à Corrupção é 2. O Departamento é dirigido por um chefe de Departamento
dirigido por um Escrivão de Direito Provincial-chefe que, nas suas Provincial Autónomo.
ausências e impedimentos, é substituído por um Escrivão de Direito CAPÍTULO VII
Provincial mais antigo.
Serviços Administrativos
ARTIGO 41
SECÇÃO I
(Composição)
(Definição e Organização)
O Cartório é composto por:
ARTIGO 44
a) Escrivão de Direito de 1.ª;
(Definição)
b) Ajudante de Escrivão de Direito de 1.ª;
c) Escriturário Judicial de 1.ª; Os Serviços Administrativos são órgãos permanentes de direcção e
d) Oficial de Diligências de 1.ª. execução das funções técnico-administrativas do Gabinete Provincial
de Combate à Corrupção.
CAPÍTULO VI
ARTIGO 45
Departamento Autónomo
(Estrutura)
SECÇÃO I
a) Chefe de Serviço Provincial do Ministério Público;
Departamento Provincial de Comunicação e Imagem
b) Inspector Administrativo;
ARTIGO 42 c) Departamento Provincial de Planificação;
(Definição) d) Departamento Provincial de Administração e Finanças;
O Departamento Provincial de Comunicação e Imagem é uma e) Departamento Provincial de Recursos Humanos;
unidade orgânica autónoma do Gabinete Provincial de Combate f) Departamento Provincial de Informação Estatística;
à Corrupção responsável por propor, manter e difundir a imagem g) Departamento Provincial de Aquisições;
institucional, bem como gerir as relações entre a instituição e o público. h) Departamento Provincial de Tecnologias de Informação e
Comunicação;
ARTIGO 43 i) Repartição Provincial de Protocolo;
(Competências) j) Repartição Provincial de Documentação e Arquivo e;
1. Ao Departamento Provincial de Comunicação e Imagem compete:
k) Secretaria-Geral.
a ) Divulgar, dentro e fora da instituição, as actividades SECÇÃO II
desenvolvidas pelo Gabinete Provincial de Combate à
Colectivo de Serviços Administrativos
Corrupção aos órgãos de comunicação social e à sociedade
civil; ARTIGO 46
b) Promover a imagem institucional; (Definição)
c) Garantir a produção, edição, publicação e distribuição dos O Colectivo de Serviços Administrativos é um órgão permanente de
materiais e informações institucionais para conhecimento
direcção e execução das funções técnico-administrativas do Gabinete
público; Provincial de Combate à Corrupção.
d) Produzir conteúdos para o site da internet;
e) Propor a criação de símbolos e materiais de identidade visual; ARTIGO 47
f) Garantir a relação com os órgãos de comunicação social; (Funcionamento)
g) Garantir e coordenar a cobertura pelos órgãos de comunicação
O Colectivo de Serviços Administrativos reúne-se semanalmente
social de cerimónias oficiais e outros eventos da instituição;
em sessões ordinárias e extraordinárias convocadas pelo chefe de
h) Preparar e acompanhar o porta-voz nos pronunciamentos Serviço Provincial do Ministério Público e por este dirigido.
públicos;
i) Preparar e remeter convites aos órgãos de comunicação social ARTIGO 48
para entrevistas e cobertura de eventos; (Composição)
j ) Produzir e canalizar aos órgãos de comunicação social
1. O Colectivo de Serviços Administrativos é composto por:
comunicados de imprensa;
k ) Emitir pareceres sobre pedidos de entrevistas e outras a) Chefe de Serviço Provincial do Ministério Público;
informações solicitadas; b) Inspector Administrativo;
l) Recolher informação e publicações nos órgãos de comunicação c) Chefe de Cartório;
social relacionadas com o Gabinete Provincial de Combate d) Chefe de Departamento Provincial;
à Corrupção e dar o devido encaminhamento; e) Chefe de Repartição Provincial;
m) Elaborar os planos e relatório de actividade trimestral, semestral f) Chefe de Secretaria-Geral.
e anual; e 2. O chefe de Serviço Provincial do Ministério Público pode
n) Desempenhar outras funções que lhe forem atribuídas por lei convidar outros técnicos para participarem das sessões do Colectivo de
ou por determinação superior. Serviços Administrativos.
1148 II SÉRIE — NÚMERO 202

SUBSECÇÃO I g) Garantir a implementação dos manuais de indução de novos


funcionários, guião de técnicas de avaliação e selecção
Colectivo Técnico Administrativo
de candidatos e manual de indução de funcionários pós-
ARTIGO 49 formação e outros que venham a ser aprovados;
(Definição) h) Autorizar a apresentação à junta de saúde dos funcionários e
agentes do Estado do Regime de Carreira Geral;
1.O Colectivo Técnico Administrativo é o órgão de coordenação
i) Autorizar a realização de despesas inscritas no orçamento
das actividades relacionadas com as funções técnico-administrativas do
atribuído ao Gabinete Provincial de Combate à Corrupção; e
Gabinete Provincial de Combate à Corrupção.
j) Realizar outras actividades por determinação superior.
2.O Colectivo Técnico Administrativo é dirigido pelo chefe de
3. O chefe de Serviço do Ministério Público é assistido por um
Serviço Provincial do Ministério Público.
técnico.
ARTIGO 50 SECÇÃO IV
(Composição)
Inspecção Administrativa
1. O Colectivo Técnico Administrativo é composto por: ARTIGO 53
a) Chefe de Serviço Provincial do Ministério Público; (Natureza)
b) Inspector Administrativo-chefe;
1. A Inspecção Administrativa do Gabinete Provincial de Combate
c) Chefe do Cartório;
à Corrupção é uma unidade orgânica que tem como função realizar o
d) Chefes dos Departamentos Provinciais; controlo interno no respectivo órgão.
e) Chefes de Repartição Provincial; 2. A Inspecção Administrativa é dirigida por um Inspector
f) Chefe da Secretaria Geral. Administrativo Provincial-chefe, nomeado pelo Procurador-Geral da
2.O chefe de Serviço Provincial do Ministério Público pode República.
convidar outros técnicos para participarem nas sessões do Colectivo
Técnico Administrativo. ARTIGO 54
(Competências)
ARTIGO 51
1. À Inspecção Administrativa do Gabinete Provincial de Combate
(Funcionamento)
à Corrupção compete:
O Colectivo Técnico Administrativo reúne-se semanalmente em a) Exercer o controlo interno nos domínios administrativo,
sessões ordinárias, e extraordinárias, sempre que convocado pelo chefe financeiro, patrimonial e de recursos humanos;
de Serviço Provincial do Ministério Público. b) Emitir pareceres sobre as contas de gerências;
SECÇÃO III
c) Produzir recomendações específicas visando melhoria no
cumprimento das leis e normas estabelecidas;
Chefe de Serviço Provincial do Ministério Público d) Elaborar os planos e relatórios de inspecção;
ARTIGO 52 e) Avaliar o sistema de controlo interno;
(Competências) f) Realizar inquéritos e sindicâncias;
g) Articular com a Inspecção da Procuradoria-Geral da República
1. Compete ao chefe de Serviço: e Gabinete Central de Combate à Corrupção;
a) Executar o plano de actividades aprovado; h) Efectuar o registo de acções de auditoria e inspecções realizadas
b) Administrar os recursos humanos, materiais e financeiros; a nível do Sistema Integrado de Gestão de Recomendações
c) Ordenar e garantir a gestão da informação e estatística; de Auditoria.
d) Apreciar o mérito profissional, em geral, de todos os actos CAPÍTULO VIII
relacionados com a gestão de recursos humanos dos
funcionários do Regime Geral, nos termos da legislação Departamentos Administrativos
aplicável; e SECÇÃO I
e) Superintender os cartórios. Departamento Provincial de Planificação
2. Compete, ainda, ao chefe de Serviço:
ARTIGO 55
a) Proceder à abertura e encerramento de livros em uso no
Gabinete Provincial de Combate à Corrupção; (Natureza e Direcção)

b) Autorizar a continuação de estudo e formação profissional ao 1. O Departamento de Planificação é uma unidade orgânica do
pessoal de Carreira de Regime Geral; Gabinete Provincial de Combate à Corrupção que tem como função
c) Atribuir bolsa de estudos aos funcionários e agentes do Estado; planificação, acompanhamento das execuções das actividades e
d) Aplicar as sanções disciplinares de advertência, repreensão elaboração de relatórios institucionais.
pública, multa e despromoção aos funcionários do Regime 2. O Departamento é dirigido por um chefe de Departamento
Geral; Provincial.
e) Relevar a justificação de faltas apresentadas pelos funcionários 3. Ao Departamento Central de Planificação, compete:
e agentes do Estado; a) Elaborar o Cenário Fiscal de Médio Prazo (CFMP) do Gabinete
f) Autorizar deslocações, dentro do país, dos funcionários e agentes Provincial de Combate à Criminalidade Organizada e
do Estado do Regime de Carreira Geral; Transnacional;
20 DE OUTUBRO DE 2022 1149

b) Elaborar a proposta do Plano Económico e Social e o Orçamento e) Coordenar a planificação, gestão e inventariação de bens
do Estado (PESOE); patrimoniais da instituição;
c) Elaborar o plano anual de actividades; f) Assegurar o investimento;
d) Proceder à análise técnica dos planos dos outros departamentos; g) Fazer análise financeira, preparar os relatórios, informações e
e) Fazer a programação orçamental dos planos e projectos; propostas necessárias para a tomada de decisão e correcta
aplicação dos procedimentos na execução das despesas de
f) Prestar apoio técnico no domínio de planificação, monitoria e funcionamento;
avaliação;
h) Escriturar os livros regulamentares relativamente aos fundos
g ) Recolher e fazer cumprir as orientações do sistema de que não são executados através do e-SISTAFE;
planificação; i) Assegurar a aquisição, construção, manutenção e reabilitação
h) Elaborar e colaborar no desenho dos planos estratégicos e de edifícios;
operacionais da instituição; j) Assegurar a aquisição e manutenção de meios circulantes;
i) Identificar e propor necessidades de formação em matéria de k) Apoiar e dar assistência em matéria de gestão financeira e
planificação e outros domínios; patrimonial da instituição;
j) Realizar a monitoria e avaliação dos resultados dos planos de l) Elaborar os planos e relatórios de actividades trimestral,
actividade; semestral e anual, e
k ) Elaborar linhas estratégicas para o desenvolvimento m) Realizar outras actividades compatíveis com a natureza do
institucional; sector ou por determinação superior.
l) Elaborar pareceres técnicos sobre planos e orçamentos em SUBSECÇÃO II
coordenação com o sector de Planificação da Procuradoria-
Geral da República; Repartição Provincial de Contabilidade e Orçamento
m) Dar assistência técnica aos diferentes níveis no âmbito da ARTIGO 59
planificação; (Funções)
n) Elaborar planos e relatório de actividades trimestral, semestral
e anual; e 1. São funções da Repartição Provincial de Contabilidade e
Orçamento:
o) Realizar outras actividades compatíveis com a natureza do
sector ou por determinação superior. a) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos e demais
instruções, no âmbito da programação, gestão e execução
SECÇÃO II do Orçamento do Estado;
b) Participar na elaboração da proposta de Orçamento do Estado do
Departamento Provincial de Administração e Finanças Gabinete Provincial de Combate à Corrupção a ser submetido
SUBSECÇÃO I ao Ministério que superintende a área do plano e orçamento;
c ) Solicitar autorização e comunicar todas as alterações
Definição, Direcção, Estrutura e Competências
orçamentais feitas à Direcção Nacional do Orçamento;
ARTIGO 56 d) Garantir a correcta operação do e-SISTAFE no processo de
(Definição e direcção) elaboração e execução do orçamento do Estado;
e) Propor as medidas que tenham por objectivo melhorar o
1. O Departamento Provincial de Administração e Finanças é uma desenvolvimento qualitativo da instituição;
unidade orgânica do Gabinete Provincial de Combate à Corrupção que f) Escriturar os livros regulamentares sobre a execução orçamental
tem como objectivo a gestão e execução dos recursos financeiros e e elaborar os balancetes mensais;
patrimoniais. g) Elaborar plano de tesouraria;
2. O Departamento é dirigido por um chefe de Departamento h) Elaborar relatório de contas;
Provincial. i) Arquivar todos os processos de despesas de acordo com o
regulamento;
ARTIGO 57
j ) Manter actualizada a base de dados das dívidas e dos
(Estrutura) fornecedores;
k) Receber e registar os pedidos aprovados de libertação de fundos;
O Departamento Provincial de Administração e Finanças tem a
seguinte estrutura:
l) Elaborar os planos e relatórios de actividades trimestral,
semestral e anual, e
a) Repartição Provincial de Contabilidade e Orçamento; e m) Realizar outras actividades compatíveis com a natureza do
b) Repartição Provincial de Património. sector ou por determinação superior.
2. A Repartição Central de Contabilidade é dirigida por um chefe de
ARTIGO 58
Repartição Provincial.
(Competências)
SUBSECÇÃO III
Ao Departamento Provincial de Administração e Finanças, compete:
Repartição Provincial de Património
a) Elaborar a proposta de orçamento do Gabinete Provincial de
ARTIGO 60
Combate à Corrupção;
b) Garantir o aprovisionamento dos bens duradouros e não (Funções)
duradouros; 1. São funções da Repartição Provincial de Património:
c) Garantir a prestação de contas mediante apresentação de a) Gerir e zelar pela conservação dos bens patrimoniais;
relatórios periódicos e da conta de gerência; b) Garantir o aprovisionamento dos bens duradouros e não
d) Assegurar a execução orçamental e gestão patrimonial; duradouros;
1150 II SÉRIE — NÚMERO 202

c) Planificar e monitorar a utilização racional de combustíveis e e) Garantir a organização e manter actualizado o sistema de
lubrificantes; informação de recursos humanos;
d) Dirigir, controlar e executar os processos de recepção e f) Assegurar a implementação do plano de desenvolvimento de
armazenamento dos bens; recursos humanos;
e) Actualizar o inventário classificado dos bens; g) Garantir a avaliação de desempenho dos funcionários e agentes
f) Verificar a ociosidade dos bens, propor a declaração da sua do Estado;
depreciação e organizar os processos de abate dos mesmos; h) Promover acções de motivação, reconhecimento e distinção
g) Elaborar o cadastro, inventário e tombo dos bens; do pessoal afecto ao Gabinete Provincial de Combate à
h) Executar as tarefas do agente de património no sistema Corrupção;
e-SISTAFE;
i) Garantir a elaboração do plano e relatórios periódicos das
i ) Manter actualizados os registos e livros obrigatórios de actividades desenvolvidas;
património;
j) Garantir a implementação de actividades relativas às acções
j) Assegurar o uso racional de meios circulantes da instituição;
transversais; e
k) Controlar e distribuir combustíveis e lubrificantes;
k) Realizar outras actividades compatíveis com a natureza do
l) Garantir a implementação das normas de uso das instalações
sector ou por determinação superior.
e sua boa gestão;
2. O Departamento é dirigido por um chefe de Departamento
m) Monitorar os trabalhos desenvolvidos pelas empresas de
Provincial.
prestação de serviços de electricidade, água, sistema de frio,
limpeza e manutenção do sistema de segurança do edifício; SUBSECÇÃO II
n) Controlar o uso dos equipamentos;
o) Elaborar os planos e relatórios de actividades trimestral, Repartição Provincial de Administração de Pessoal
semestral e anual; e ARTIGO 64
p) Realizar outras actividades compatíveis com a natureza do (Funções)
sector ou por determinação superior.
2. A Repartição Central de Património é dirigida por um chefe de 1. São funções da Repartição Provincial de Administração de
Repartição Provincial. Pessoal:
a) Instruir e gerir os processos de concursos de nomeação,
SECÇÃO III
promoção, progressão, mudança de carreira e transferência
Departamento Provincial de Recursos Humanos do pessoal afecto ao Gabinete Provincial de Combate à
SUBSECÇÃO I Corrupção;
Definição, Direcção, Estrutura e Competências
b) Preparar e executar os actos administrativos relativos ao pessoal,
no concernente ao provimento, promoção, progressão,
ARTIGO 61
mudança de carreira e transferência dos funcionários e
(Definição e direcção) agentes do Estado;
1. O Departamento Provincial de Recursos de Humanos é uma c) Participar na actualização do quadro de pessoal;
unidade orgânica que tem como objectivo a gestão de recursos humanos d) Planificar e controlar as actividades de selecção e colocação
do Gabinete Provincial de Combate à Corrupção. de recursos humanos;
2. O Departamento é dirigido por um chefe de Departamento e) Participar na elaboração e actualização dos qualificadores
Provincial. profissionais;
f) Cadastrar os novos funcionários e Agentes de Estado no e-CAF
ARTIGO 62
e manter o cadastro actualizado;
(Estrutura) g) Processar o salário e instruir processos de fixação de salário e
O Departamento de Recursos Humanos tem a seguinte estrutura: dos suplementos;
a) Repartição Provincial de Administração de Pessoal; e h) Actualizar a base de dados relativa à vida profissional e
b) Repartição Provincial de Formação e Normação. académica dos funcionários e emitir os respectivos relatórios;
i) Organizar e manter actualizado o sistema de informação de
ARTIGO 63 recursos humanos;
(Competências) j) Emitir relatórios sobre a evolução quantitativa e qualitativa dos
recursos humanos;
1. Ao Departamento Provincial de Recursos Humanos, compete:
k) Elaborar o impacto orçamental de quadros de pessoal e sobre
a) Fazer cumprir as disposições constantes do Estatuto Geral
direitos e regalias de funcionários e agentes do Estado;
dos Funcionários e Agentes do Estado e demais legislação,
bem como as directrizes e normas do sistema de gestão de l) Organizar e actualizar os processos individuais dos funcionários
recursos humanos; da Carreira do Regime Geral e Especial;
b ) Garantir a implementação dos direitos e deveres dos m ) Elaborar propostas para o pagamento das nomeações,
funcionários e agentes do Estado; promoções, progressões e mudanças de carreira dos
c) Garantir a instrução de processos de nomeação, promoção, funcionários e agentes do Estado;
progressão, mudança de carreiras, transferências, entre n ) Elaborar propostas de transferência, colocações e de
outros; mobilidades nos quadros dos funcionários e agentes do
d) Garantir a actualização do quadro de pessoal; Estado e respectivos despachos;
20 DE OUTUBRO DE 2022 1151

o) Organizar e apoiar a elaboração do expediente relativo à tomada SECÇÃO IV


de posse e termos de início de funções dos funcionários e
Departamento Provincial de Informação Estatística
agentes do Estado;
ARTIGO 66
p) Elaborar os planos e relatório de actividades trimestral,
semestral e anual; e (Definição e direcção)
q) Realizar outras actividades compatíveis com a natureza do 1. O Departamento Provincial de Informação Estatística é uma
sector ou por determinação superior.
unidade orgânica do Gabinete Provincial de Combate à Corrupção que
2. A Repartição é dirigida por um chefe de Repartição Provincial. tem como objectivo a recolha de informação e elaboração de relatório
relativo à informação estatística e gestão da base de dados.
SUBSECÇÃO III
2. O Departamento é dirigido por um chefe de Departamento
Repartição Provincial de Formação e Normação
Provincial.
ARTIGO 65
ARTIGO 67
(Funções)
(Competências)
1. São funções da Repartição Provincial de Formação e Normação:
a) Zelar pelas normas de funcionamento da Administração Ao Departamento Provincial de Informação Estatística compete:
Pública; a) Assegurar a recolha, tratamento e análise da informação
b) Realizar o levantamento regular das necessidades de formação estatística do movimento processual;
e capacitação; b) Assegurar, em coordenação com o Cartório, na recolha eficiente
c) Instruir processos de atribuição de subsídios técnicos; e eficaz de dados estatísticos e seu tratamento;
d) Fazer o acompanhamento da formação dos funcionários e c) Implementar a metodologia e documentos técnicos auxiliares
agentes do Estado; relativos à actividade estatística;
e) Articular com as instituições vocacionadas à formação dos d) Preparar relatórios períodos, resumos, monografias e outras
funcionários e agentes do Estado; formas de documentação que possibilitem a consulta
f) Organizar o arquivo de documentos normativos para a formação; de informação estatística produzida, assim como o seu
g ) Articular com as instituições nacionais e estrangeiras arquivamento;
vocacionadas à formação; e) Elaborar plano e relatórios de actividades desenvolvidas ao
h) Elaborar e divulgar os critérios e indicadores para avaliação da longo do exercício económico;
eficácia e eficiência das formações ministradas; f) Propor e garantir o cumprimento dos prazos de remessa de
i) Realizar o levantamento regular das necessidades de continuação informação estatística;
de estudos; g) Elaborar, periodicamente, relatórios analíticos do movimento
j) Emitir pareceres de pedidos de continuação de estudos; processual;
k) Gerir as bolsas de estudo; h) Conceber, elaborar e harmonizar a metodologia e documentos
l) Promover formações no local de trabalho; técnicos para a realização da actividade estatística;
m) Acompanhar os processos de estudo colectivo de legislação; i) Proceder, periodicamente, à recolha, harmonização, tratamento,
n) Acompanhar os processos de integração pós-formação e emitir análise e interpretação de dados estatísticos da actividade
os respectivos pareceres ou relatórios; processual;
o) Emitir pareceres sobre processos disciplinares e assegurar a j) Criar e manter actualizadas as bases de dados estatísticos;
gestão destes; k) Prestar, periodicamente, informação estatística à Procuradoria-
p) Aconselhar e orientar os funcionários e agentes do Estado sobre Geral da República;
as normas de ética e deontologia profissional; l ) Prestar informação estatística em conformidade com as
q) Gerir os planos e pedidos de férias e licenças; metodologias e instruções de trabalho estabelecidas;
r) Gerir os procedimentos da avaliação do desempenho dos m) Elaborar o plano de actividades, matriz e o relatório de
funcionários e agentes do Estado; prestação de contas semanal, mensal, trimestral, semestral
s) Controlar a efectividade e elaborar os respectivos mapas e anual;
mensais e anuais; n) Elaborar o anuário estatístico sobre o movimento processual;
t) Emitir cartões de identificação de funcionários e agente do o) Realizar outras actividades compatíveis com a natureza do
Estado, assistência médica e medicamentosa; sector ou por determinação superior.
u) Coordenar com os pontos focais a realização de actividades
SECÇÃO V
relativas às acções transversais;
v) Instruir e controlar os processos de pensões, aposentação e Departamento Provincial das Aquisições
contagem de tempo; ARTIGO 68
w) Elaborar os planos e relatórios de actividades trimestral,
(Definição)
semestral e anual; e
x) Realizar outras actividades compatíveis com a natureza do O Departamento Provincial das Aquisições é uma unidade orgânica
sector ou por determinação superior. subordinada ao chefe de Serviços Provincial do Ministério Público
2. A Repartição Central de Formação e Normação é dirigida por um que tem como objectivo planificar, preparar e gerir os processos de
chefe de Repartição Provincial. contratação, bem como assegurar a execução dos contratos.
1152 II SÉRIE — NÚMERO 202

ARTIGO 69 do Ministério Público que tem como objectivo executar todas as


actividades relativas às tecnologias de informação e comunicação do
(Funções)
Gabinete Provincial de Combate à Corrupção.
1. São funções do Departamento Provincial das Aquisições:
ARTIGO 71
a) Efectuar o levantamento das necessidades de contratação;
b) Elaborar, realizar e manter actualizado o plano de contratações (Funções)
de cada exercício económico; 1. São funções do Departamento Provincial de Tecnologia de
c) Elaborar os documentos de concurso; Informação e Comunicação:
d) Prover a planificação, gestão e execução dos processos de a) Coordenar, supervisionar e executar toda a estratégia das
contratação e comunicar à Unidade Funcional de Supervisão tecnologias de informação e comunicação;
das Aquisições (UFSA); b) Participar na planificação e desenvolvimento das tecnologias
e) Receber e processar as reclamações e os recursos interpostos e de informação e comunicação;
zelar pelo cumprimento dos procedimentos de contratação; c) Assegurar o funcionamento da página de internet;
f) Informar à Unidade Funcional de Supervisão das Aquisições das d) Assegurar o controlo do sistema de segurança instalado;
reclamações e recursos interpostos na contratação pública; e) Definir as regras de acesso e utilização dos meios informáticos
g) Assegurar a preparação, gestão e execução dos contratos até à internos da instituição;
recepção de obras, bens ou serviços; f) Apoiar tecnicamente os programas e operadores dos sistemas
h) Apoiar e orientar as demais áreas da entidade contratante baseados em tecnologias de informação e comunicação;
na elaboração e utilização do Catálogo contendo as g) Conceber medidas adequadas à manutenção, protecção e
especificações técnicas e outros documentos pertinentes da conservação de meios e sistemas informáticos da instituição;
contratação pública; h) Disseminar as tecnologias de informação e comunicação;
i) Prestar assistência ao júri e zelar pelo cumprimento de todos os i) Elaborar planos de informatização;
procedimentos da contratação pública; j) Garantir a actualização de licenças instaladas no equipamento;
j) Prestar a necessária colaboração aos órgãos de controlo interno k ) Garantir suporte e assistência técnica aos utilizadores
e externo na realização de inspeções e auditorias; (helpdesk);
k) Apoiar a Unidade Funcional de Supervisão das Aquisições em l) Garantir o correcto funcionamento das bases de dados e os
matérias técnicas sectoriais; respectivos sistemas;
l) Administrar os contratos e zelar pelo cumprimento de todos os m) Garantir, periodicamente, cópia de segurança (backup) da
procedimentos, incluindo os inerentes à recepção do objecto informação crítica e relevante da instituição;
do contrato; n ) Coordenar a manutenção e reparação de equipamento
informático;
m) Propor à Unidade Funcional de Supervisão das Aquisições a
realização de acções de formação; o) Propor o abate e aquisição de novos equipamentos;
n) Propor à Unidade Funcional de Supervisão das Aquisições a p) Fazer a manutenção e o correcto funcionamento da rede
de dados, voz e vídeo, bem como suporte da rede de
emissão ou actualização de manuais de procedimentos e
computadores;
normas de contratação pública;
q) Desenhar e propor a implementação de políticas de segurança
o) Alertar a entidade competente sobre situações ocorridas de
contra-ataques internos e externos a rede de dados;
práticas anti-éticas e actos ilícitos ocorridos;
r) Coordenar o funcionamento da rede de computadores do
p) Encaminhar à Unidade Funcional de Supervisão das Aquisições Gabinete Provincial de Combate à Corrupção;
os dados e informações necessárias à constituição,
s) Gerir os equipamentos, programas e ambientes informáticos,
manutenção e actualização de estudos estatísticos sobre
redes, banco de dados, dispositivos e aplicativos de
contratação pública; comunicação e segurança, de modo a garantir o funcionamento
q) Manter adequada a informação sobre o cumprimento de ininterrupto dos recursos de tecnologias de informação e
contratos bem como actuação da entidade contratada e comunicação imprescindíveis ao funcionamento do Gabinete
informar a Unidade Funcional de Supervisão das Aquisições Provincial de Combate à Corrupção;
no que for necessário; t) Elaborar os planos e relatórios de actividades trimestral,
r) Propor à Unidade Funcional de Supervisão das Aquisições a semestral e anual, e
inclusão no cadastro de impedidos de contratar com o Estado; u) Exercer outras actividades compatíveis com a natureza do sector
s) Elaborar os planos e relatórios de actividades trimestral, ou por determinação superior.
semestral e anual; e 2. O Departamento é dirigido por um chefe de Departamento
t) Exercer outras actividades compatíveis com a natureza do sector Provincial.
ou por determinação superior.
CAPÍTULO IX
2. O Departamento é dirigido por um chefe de Departamento
Provincial. Repartições Autónomas
SECÇÃO I
SECÇÃO VI
Repartição Provincial de Protocolo
Departamento Provincial de Tecnologia de Informação e Comunicação
ARTIGO 72
ARTIGO 70
(Definição)
(Definição)
A Repartição Central de Protocolo é uma unidade orgânica do
O Departamento Provincial de Tecnologia de Informação e Gabinete Provincial de Combate à Corrupção que tem como objectivo
Comunicação é uma unidade orgânica subordinada ao chefe de Serviço velar pela observância e aplicação das normas do Protocolo do Estado.
20 DE OUTUBRO DE 2022 1153

ARTIGO 73 n) Realizar outras actividades compatíveis com a natureza do


(Funções)
sector ou por determinação superior.
2. A Repartição de Documentação e Arquivo é dirigida por um
1. São funções da Repartição Provincial do Protocolo:
chefe de Repartição Provincial.
a) Assegurar a implementação das normas do Protocolo do Estado;
b) Organizar as cerimónias do GPCC; CAPÍTULO X
c) Preparar a lista protocolar institucional e assegurar a sua Secretaria-Geral
actualização regular;
ARTIGO 76
d) Promover a formação e capacitação de quadros na área do
Protocolo em coordenação com o Protocolo da Procuradoria- (Definição)
Geral da República e do Governo;
A Secretaria-Geral é uma unidade orgânica do Gabinete Provincial
e) Assegurar o apoio protocolar aos dirigentes e aos seus hóspedes;
de Combate à Corrupção que tem como objectivo a recepção,
f) Assegurar a participação de dirigentes e demais funcionários e
tramitação, encaminhamento de expediente, atendimento ao cidadão e
agentes do Estado do nas cerimónias oficiais;
gestão do acervo documental e bibliográfico.
g) Proceder à tramitação dos pedidos de emissão de passaportes
diplomáticos e de serviço; ARTIGO 77
h) Proceder à tramitação dos pedidos de vistos diplomáticos,
oficiais e de cortesia; (Funções)

i) Elaborar o plano, matriz e relatórios das actividades, semanal, 1. São funções da Secretaria-Geral:
mensal, trimestral, semestral e anual do sector; e
a) Proceder ao atendimento ao cidadão;
j) Realizar outras actividades compatíveis com a natureza do sector
ou por determinação superior.
b) Receber e encaminhar expediente;
2. A Repartição de Protocolo é dirigida por um chefe de Repartição c) Proceder ao tratamento de expedientes interno e externo;
Provincial. d) Proceder ao reconhecimento das assinaturas dos requerimentos
e exposições dos cidadãos;
SECÇÃO II
e) Assegurar a recepção e emissão de chamadas telefónicas
Repartição de Documentação e Arquivo internas e externas;
ARTIGO 74 f) Fazer registo, distribuição e expedição de correspondência e
demais documentação;
(Definição)
g) Elaborar o plano e relatórios periódicos das actividades
A Repartição Provincial de Documentação e Arquivo é uma unidade desenvolvidas pelo sector;
orgânica do Gabinete Provincial de Combate à Corrupção que tem
h) Garantir o acesso de documentos solicitados no âmbito da Lei
como objectivo gerir o acervo documental e bibliográfico.
do Direito à Informação;
ARTIGO 75 i) Receber e levar à parecer os pedidos formulados pelos cidadão
ou entidades públicas e privadas, no âmbito da Lei do Direito
(Funções)
à Informação; e
1. São funções da Repartição de Documentação e Arquivo: j) Realizar outras actividades por determinação superior.
a) Garantir a recolha, manutenção, conservação, actualização 2. A Secretaria-Geral é dirigida por um chefe da Secretaria que, nas
e guarda de documentos no arquivo e cadastro geral da suas ausências ou impedimentos, é substituído por um funcionário de
documentação da instituição;
carreira mais elevada.
b) Promover e orientar técnica e metodologicamente o processo
de manutenção e gestão do arquivo; ARTIGO 78
c) Participar na avaliação, selecção, classificação e destinação
(Estrutura)
de documentos nos arquivos correntes, intermediários e
permanente de acordo com o Sistema Nacional de Arquivos A Secretaria-Geral do Gabinete Provincial de Combate à Corrupção
do Estado (SNAE); tem a seguinte estrutura:
d) Zelar pela fixação na vitrina ou no jornal público de documentos a) Recepção;
de interesse público e não classificados;
b) PABX;
e) Proceder à gestão do arquivo intermediário;
f) Catalogar e classificar o material destinado ao acervo; c) Secretaria Comum; e
g) Manter o intercâmbio de informações com bibliotecas, similares d) Secretaria de Informação Classificada.
e centros de documentação nacionais e estrangeiros;
CAPÍTULO XI
h) Instruir os usuários no acesso e uso do acervo da biblioteca,
quanto às fontes e métodos de referência; Comissão de Ética Pública
i) Coordenar o serviço de empréstimo de obras; ARTIGO 79
j) Imprimir cópias e encadernar documentos;
(Natureza)
k) Manter actualizado e organizado o acervo da biblioteca, bem
como zelar pela sua conservação; No Gabinete Provincial de Combate à Corrupção existe uma
l) Zelar pela conservação dos bens da reprografia; Comissão de Ética Pública, que é um órgão que garante e fiscaliza a
m) Elaborar plano de actividades periódico; aplicação das normas do Sistema de Conflito de Interesses.
1154 II SÉRIE — NÚMERO 202

ARTIGO 80 3. A Central de Denúncias é gerida pelo Departamento de


Comunicação e Imagem.
(Atribuições)

A Comissão de Ética Pública tem, entre outras previstas na lei, as ARTIGO 87


seguintes atribuições: (Linha verde)
a) Administrar o sistema de conflito de interesses no Gabinete
A Linha verde é uma plataforma telefónica grátis, aberta 24 horas
Central de Combate à Corrupção;
por dia, através da qual os cidadãos podem apresentar denúncias.
b) Estabelecer regras, procedimentos e mecanismos que tenham em
vista prevenir ou impedir eventuais conflitos de interesses; e ARTIGO 88
c) Avaliar e fiscalizar a ocorrência de situações que configurem
(Sistema de denúncia digital)
conflito de interesses e determinar medidas apropriadas para
a sua prevenção e eliminação, incluindo a apresentação de O Sistema de denúncia digital é uma plataforma através da qual o
queixas ou participação criminal ao Ministério Público. Gabinete Provincial de Combate à Corrupção recebe denúncias com
recurso a meios electrónicos e informáticos.
ARTIGO 81
CAPÍTULO XIV
(Composição)
Disposições Finais
A Comissão de Ética Pública tem a seguinte composição:
ARTIGO 89
a) Presidente; e
b) Membros. (Audiências)

ARTIGO 82 1. O Director do Gabinete Provincial de Combate à Corrupção e o


chefe de Serviço Provincial do Ministério Público recebem o público
(Direcção) em audiência.
A Comissão de Ética Pública é dirigida por um Presidente designado 2. Os pedidos de audiência são registados em livro próprio.
pelo Director do Gabinete Provincial de Combate à Corrupção. 3. Cabe ao Secretário Executivo fazer o controlo mensal de todas as
audiências solicitadas e concedidas.
ARTIGO 83
(Competências do Presidente) ARTIGO 90

Ao Presidente da Comissão de Ética Pública compete: (Porta-voz)

a) Convocar, presidir e dirigir as sessões da Comissão; 1. O porta-voz do Gabinete Provincial de Combate à Corrupção é
b) Presidir a distribuição de pedidos de confirmação de existência indicado pelo Director por um período de 2 anos.
de conflitos de interesse; 2. Na ausência do porta-voz, o Director do Gabinete Provincial de
c) Dirigir a preparação das propostas de Plano de Actividades Combate à Corrupção indica um substituto.
da Comissão;
ARTIGO 89
d) Propor ao Director a emissão de circulares, instruções ou outras
informações aos funcionários do GPCC; (Regulamentos e protocolos específicos)
e) Dirigir a elaboração da proposta dos relatórios periódicos da Sempre que se justificar, em determinadas áreas e matérias
Comissão; e
específicas do Gabinete Provincial de Combate à Corrupção, poderão
f) Realizar outras actividades por determinação superior. ser criados regulamentos ou protocolos próprios de funcionamento,
para tornar eficiente e eficaz a actuação.
ARTIGO 84
(Serviços de Apoio) ARTIGO 91

A Comissão é assistida e apoiada por técnicos indicados pelo chefe (Dúvidas e Omissões)
de Serviços Provincial do Ministério Público. As dúvidas e omissões resultantes da aplicação e interpretação do
presente Regulamento serão resolvidas por despacho do Procurador-
ARTIGO 85
Geral da República.
(Eficácia das deliberações)

As deliberações emanadas da Reunião Nacional podem ser


traduzidas em instruções, directivas e ordens de serviço com carácter
de obrigatoriedade.

CAPÍTULO XIII Governo do Distrito de Moma


Central de Denúncias Serviço Distrital de Saúde, Mulher e Acção Social
ARTIGO 86 Aviso
(Definição e gestão) Nos termos do n.º 1 do artigo 51 da Lei n.º 4/2022, de 11 de Fevereiro,
1. A Central de Denúncias do Gabinete Provincial de Combate que aprova o Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado,
à Corrupção é uma plataforma de recepção de denúncias através de conjugado com o n.º 2 do artigo 3 do Diploma Ministerial n.º 61/2000,
tecnologias de informação e comunicação de todos os factos de de 5 de Julho, publica-se a lista definitiva de classificação final dos
interesse. concorrentes ao concurso de ingresso n.º 2 do SDSMAS/2022, para o
2. A Central de Denúncias compreende as Linhas Verdes e o Sistema quadro do pessoal do Distrito de Moma, a que se refere o aviso afixado
de Denúncia Digital. no Serviço Distrital de Saúde, Mulher e Acção Social de Moma, a 10 de
20 DE OUTUBRO DE 2022 1155

Julho de 2022, devidamente homologado por despacho de 4 de Março Reprovados/ Faltaram à entrevista profissional: Valores
de 2022, do Administrador do Distrito, e publicado no Jornal Diário de
1. Manuel Joaquim Inácio................................................................ 7,0
Moçambique, de Sábado, 9 de Julho de 2022, n.º 63794240247078695,
2. Vânia Irocema Simão Chone....................................................... 6,5
lista devidamente homologada pelo Administrador do Distrito a 16 de
Setembro de 2022. 3. Nazir Hermínio Joaquim.............................................................. 6,0
Carreira de médico de clínica geral: 4. Nacir Américo.............................................................................. 5,5
Ocupação/ categoria de médico de clínica geral de 2.ª: 5. Maite Sipanela Saide Caetano..................................................... 5,5
6. Augusto Benjamim...................................................................... 5,0
Aprovados: Valores
1. João Vasco Saize.......................................................................... 12,0 Moma, 5 de Setembro de 2022. — O Presidente do Júri, Vanoilton
2. Simões António............................................................................ 11,0 Suares Acuna.
Preço — 90,00MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P.

Você também pode gostar